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Lula demonstra, mais uma vez, insatisfação com juros

pom) tinha alguém para fazer crítica ao aumento da taxa de juros, a redução ou para falar bem.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a mostrar descontentamento com o atual nível da taxa de juros e disse que ninguém aguenta mais ficar a cada 45 dias vendo uma parte do país defendendo a taxa de juros alta e outra criticando o patamar. Na visão do pre- sidente, é preciso “encontrar caminhos para que a economia brasileira cresça para além daquela normalidade que todo mundo fala”. Lula lembrou que durante os seus mandatos na Presidência de 2003 a 2010 em toda reunião do Comitê de Política Monetária (Co-

“Eu digo todo dia, não tem explicação para nenhum ser humano no planeta terra a taxa de juros no Brasil estar a 13,75%. Não existe explicação, então, como presidente da República, eu não posso ficar discutindo cada relatório do Copom. Não posso. Eles paguem o preço pelo que estão fazendo. A história julgará cada um de nós. A única coisa que eu sei é que a economia brasileira tem que crescer. Nós precisamos gerar emprego. O emprego é a única coisa que garante tranquilidade. Se seu pai trabalha, sua mãe trabalha, se você trabalha, todo mundo ganha um pou- co, a economia volta a crescer. É esse país que eu quero construir e é esse país que vamos construir”, afirmou, após conhecer o submarino Humaitá, durante visita nesta quinta-feira (23) ao Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde estão sendo construídos os submarinos do Programa de Submarinos da Marinha (Prosub), considerado estratégico para a defesa nacional. O presidente disse que ao completar 100 dias de governo será apresentado um novo programa de desenvolvimento para oBrasil. “Quando a gente for anunciar o que aconteceu nos 100 dias, nós vamos apresentar um outro programa de desenvolvimento desse país. ”, afirmou.

Em pronunciamento em Plenário na quinta-feira (23), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) destacou decisão do Ministério Público Eleitoral do estado do Ceará pela posição adotada em favor da cassação do mandato de senador do ministro da Educação, Camilo Santana.

A posição foi defendida pelo MP em parecer sobre ação na qual Camilo e o governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas (PT), são acusados de abuso de poder político e econômico na campanha. Ação que, de acordo com o senador, influenciou diretamente no resultado do pleito.

— E um detalhe: quem denunciou foi alguém de dentro, que conviveu durante anos com o grupo político que usou a máquina — disse o senador.

Girão frisou que o trabalho realizado pelo Ministério Público foi comprovado, pois se valeu de dados oficiais extraídos do Portal Ceará Transparente, da Controladoria e Ouvidoria Geral do estado, em que foi identificada grande quantia de recursos públicos repassados às prefeituras.

Após uma queda de braço que se arrasta há mais de 50 dias entre senadores e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu, nesta quinta-feira (23), que a análise de medidas provisórias enviadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional voltará a seguir o rito previsto pela Constituição Federal.

Desde 2020, para dar agilidade ao trabalho dos parlamentares, que passaram a ter sessões remotas, por causa da pandemia da covid-19, um ato conjunto das mesas da Câmara e do

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Senado eliminou a necessidade de análise de MPs em comissões mistas. Assim, as medidas provisórias passaram a ser analisadas diretamente no plenário –primeiro na Câmara, por 90 dias, e depois no Senado, por 30 dias –, permitida emendas. Com a decisão do presidente do Senado, em respeito a um acordo anterior com o presidente da Câmara, Arthur Lira, as MPs que foram enviadas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ainda serão apreciadas pelo Congresso, seguirão o rito adotado durante a pandemia de votação direta nos plenários.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde são construídas embarcações do Programa de Submarinos da Marinha (Prosub), considerado estratégico. Para o presidente, os investimentos na área de defesa fazem parte de uma estratégia para fortalecer a economia brasileira e a geração de empregos e renda. Lula defendeu que não se pode pensar apenas no ponto de vista negativo, ao contrário, tem-se que acreditar no lado positivo, inclusive para a questão da falta de recursos financeiros. “Se não tem dinheiro no Orçamento para aplicar vamos arrumar

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Tel: 3223-3410 parcerias com a iniciativa privada para que se possa construir as PPPs [Parcerias Público-Privadas] e fazer os investimentos que o Brasil precisa”, disse. Segundo o assessor-chefe do Programa de Submarinos da Marinha, contra-almirante Luiz Roberto Cavalcanti Valicente, o acordo que deu origem ao Prosub foi assinado com a França em 2008, durante o segundo mandato de Lula.

“Eu, quando enxerguei a necessidade de desenvolver uma indústria de defesa no Brasil, é porque em todos os países a indústria de defesa contribui com a economia como um todo, além de preparar de forma mais sofisticada, com muito conhecimento científico”.

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Dados: 2023.03.24 09:23:45 -03'00'

— Um volume absurdo de dinheiro, destinado, sem qualquer sombra de dúvida, à compra de apoio político a prefeitos — dinheiro esse repassado aos municípios cearenses em forma de convênios de repasse de recursos para obras de pavimentação asfáltica e de construção e reforma de prédios e equipamentos públicos — afirmou.

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