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BNDES investe R$ 43 bilhões em apoio a MPMEs no 1º semestre de 2023

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ALOBRASÍLIA

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) viabilizou R$ 43 bilhões em apoio a micro, pequenas e médias empresas (MPME) no 1º semestre de 2023, entre empréstimos, financiamentos e operações de garantias operacionalizadas por meio da rede de instituições financeiras.

Foram R$ 18,9 bilhões aprovados em empréstimos e financiamentos às MPMEs no semestre, crescimento de 53% em relação ao mesmo período do ano passado. Desse montante, R$ 12,7 bilhões foram destinados à aquisição de máquinas e equipamentos, R$ 2,8 bilhões a projetos de investimento, R$ 2,2 bilhões a capital de giro e R$ 1,2 bilhões a outras finalidades, alcançados por meio de 71,5 mil operações de crédito, realizadas por 46 instituições financeiras. “As micro, pequenas e médias empresas são fundamentais para a geração de emprego e renda no Brasil. Por isso, o BNDES está alavancando o apoio a essas empresas, seja por meio de empréstimos ou fornecendo garantias para outros bancos emprestarem”, explicou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Esse esforço, sem qualquer tipo de subsídio, permitiu o aumento de 53% do desembolso do BNDES para esse segmento, em relação ao mesmo período do ano passado”.

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A modalidade de apoio predominante para o público MPME é a indireta automática, em que os recursos do BNDES chegam às MPMEs por meio de agentes financeiros parceiros credenciados no Banco e autorizados a operarem suas soluções financeiras. Com agências de fomento, bancos de desenvolvimento regionais, bancos de montadoras, bancos comerciais privados e públicos, bancos e cooperativas de crédito, o modelo viabiliza tanto a desconcentração do crédito quanto a pulverização dos recursos do BNDES a empresários em todo Brasil. Outros R$ 24,1 bilhões foram apoiados em operações de crédito com soluções de garantia do BNDES, como o FGI PEAC, em mais de 77 mil operações.

O FGI PEAC possibilita aos agentes financeiros parceiros do BNDES, mesmo em cenários econômicos adversos, oferecer linhas com condições diferenciadas nas operações de crédito que contratam, beneficiando principalmente pequenos negócios, que permanecem com apetite por mais empréstimos garantidos pela iniciativa.

Para o 3º trimestre, foram disponibilizados recursos que permitem apoiar cerca de R$ 11 bilhões em créditos no FGI PEAC para as MPMEs, dos quais R$ 2,4 bilhões já foram viabilizados até a presente data.

Governo faz ajustes em programas de concessão de crédito rural

O baixo volume de vencimento de títulos fez a Dívida Pública Federal subir em junho. Segundo números divulgados pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 6,014 trilhões em maio para R$ 6,191 trilhões em junho, alta de 2,95%. Em maio, o indicador superou pela primeira vez a barreira de R$ 6 trilhões. O Tesouro prevê que a DPF subirá nos próximos meses. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de janeiro, o estoque da DPF deve encerrar 2023 entre R$ 6,4 trilhões e R$ 6,8 trilhões.

Maturidade digital

A transformação digital se tornou indispensável para a sobrevivência de organizações de todos os setores e tamanhos no mercado acelerado e altamente competitivo atual. Nesse contexto, a maturidade tecnológica das empresas é um indicador crucial de sua capacidade de adaptação a esse processo. Para se ter uma ideia, 98% das MPMEs em transformação digital reconhecem o impacto positivo da tecnologia nos negócios, de acordo com pesquisa da Microsoft. Portanto, é imprescindível uma análise criteriosa da estratégia da companhia para identificar maneiras de acelerar essa jornada.

O Ministério da Fazenda divulgou mudanças nas operações de crédito voltadas às atividades da agropecuária e agricultura familiar. As mudanças atingem o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e Proagro Mais. Entre as mudanças divulgadas está a proibição de concessão de crédito do Pronamp para aquisição de máquinas e equipamentos que possam ser financiadas pelo Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota). Nesse caso, produtores rurais e cooperativas agrícolas com renda bruta anual de até R$ 45 milhões permanecerão financiando tratores, pulverizadores, semeadeiras, colheitadeiras e equipamentos para beneficiamento agrícola pelo programa instituído pelo Banco Central desde 2002. Outra mudança, realizada no Manual de Crédito Rural (MCR) foi o estabelecimento de índices mínimos de nacionalização e potência máxima, nesse caso, 80 cavalos-vapor, para tratores e motocultivadores que venham a ser financiados pelo Pronaf, além da dispensa do Credenciamento de Fabricantes Informatizado (CFI) para financiamento de motores de embarcações, o que não ocorre para os demais equipamentos financiáveis. Também atribui ao Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) os critérios para enquadramento de empreendimento no Proagro e Proagro Mais, que tenham sistema de produção de base agroecológica, ou em transição. Na regra anterior, essa atribuição era estabelecida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Esses critérios garantem aos empreendimentos que se enquadrem nesse perfil a aplicação da alíquota básica de apenas 2% na participação dos programas.

Mas o que é maturidade digital? Segundo definição do Boston Consulting Group, trata-se da medida da capacidade de determinada organização de criar valor por meio do digital. Em vista disso, os data centers têm uma relação direta e importante com o avanço de uma empresa em sua jornada de evolução digital. Conforme as organizações avançam nessa transformação, a sua infraestrutura de TI também deve evoluir, já que o centro de processamento e armazenamento de dados é o coração por onde passam os incontáveis dados gerados. E, para avançar nesse processo, é necessário contar não apenas com um bom data center, com tecnologias digitais e profissionais altamente capacitadas. Mas, também, entender que a transformação digital implica em uma mudança cultural. Isso faz com que as equipes sejam desafiadas a questionar constantemente o status quo, experimentarem e se sentirem à vontade para lidar com possíveis falhas – desenvolvendo a capacidade de realizar ajustes ágeis e alcançar o sucesso. Já as organizações em um nível intermediário, já adotaram soluções digitais, mas ainda estão trabalhando para integrá-las em suas operações. Os desafios dessa fase incluem o gerenciamento de dados, cibersegurança e a necessidade de uma cultura digital. Por outro lado, há vantagens como uma melhor tomada de decisões, maior produtividade e capacidade de adaptação às mudanças nas condições do mercado.

Diretor Comercial da ODATA, uma empresa da Aligned Data Centers, aborda o tema e explica sobre os diferentes estágios da maturidade tecnológica nas empresas

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