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Tasha & Tracie, Lia Clark e MC
energia está mais diversificada. Só pouco mais da metade da energia gerada no Brasil, hoje, vem das hidrelétricas. Você sabia que a energia eólica, a dos ventos, já compreende mais de 13% da nossa matriz energética?
- Só? Tem tanto vento lá pro nordeste. E energia solar? É mais?
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- Não… Parece que ainda não chegou a 4%, mas tende a aumentar rápido, já que todo mundo pode instalar o sistema em casa e produzir energia.
- Então, vamos instalar aqui, pra não faltar mais energia.
- Não é bem assim… A energia gerada vai para a rede de distribuição e vira crédito, mas o custo para armazenar e usaraquimesmoéproibitivo.
- Aí não adianta.
- Adiantar, adianta. O sistema tende a se pagar em alguns anos.
- Mas se der problema na rede… a gente fica sem fogão, liquidificador, freezer, micro-ondas…
- Fica. O ideal é que as empresas que fazem a distribuição estejam sempre renovando e investindo em melhorias, para garantir o fornecimento.
- E por que não acontece?
- Bom... Todo sistema está sujeito a falhas… Uma sobrecarga, um cortenaslinhas…Oproblema é quando as falhas são frequentes. Sinal de que algo está mal feito. Em parte, culpa das privatizações. Empresas privadas visam o lucro e investem menos em melhorias.
- Pra quê foram privatizar?
- É… Isso é um agravante. Se o governo pode não dar conta de solucionar as falhas, a iniciativa privada talvez não esteja disposta a pagar pela solução.
- E a gente é que sofre.
- Ou não, né? De tanta coisa congelada, foi pegar justo lasanha, em plena terça-feira!?
- Mas é tãããão booomm!
- O sofrimento agora vai ser na academia…
- E haja energia.
Contato: nenamedeiros.com
Brasília recebe o Max Fashion Tour pela 2ª vez
Luanna no lineup do Favela Sounds
Divulgação
Tasha & Tracie ganharam destaque global ao utilizar suas vozes e imagens para fortalecer a autoestima de mulheres negras - Kendrick Lamar que o diga! As gêmeas paulistanas estão confirmadas no lineup da 7ª edição do Favela Sounds ao lado de outras minas pesadas do rap e trap nacional como a mineira Clara Lima e a carioca Slipmami. A grande matriarca do funk brasileiro, Deize Tigrona, também está neste lineup pautado pela predominância e o protagonismo de artistas mulheres.
Entre 28 de agosto e 2 de setembro, a programação de shows, oficinas e debates ocupa mais uma vez o Museu Nacional e diversas Regiões Administrativas do DF com atividades gratuitas pensadas para estimular a inclusão produtiva da juventude da favela e provocar encontros entre diferentes gerações e regiões periféricas do Brasil. São esperadas 50 mil pessoas. Sua etapa mais conhecida, O Baile, acontece nos dias 1 e 2 de setembro, na área externa do Museu Nacional da República. Representantes de comunidades periféricas de norte a sul, se reúnem para fazer ecoar as vozes e beats que apontam para o futuro da música brasileira. No palco, Deize Tigrona puxa o funk, onde também marcam presença os DJs Mu540 (leia-se Muzão), Eva do Santo Amaro, Barbie Plus Size e Anderson do Paraíso, quatro representantes do funk e suas vertentes. O pop está bem representado por Lia Clark, assim como o afrobeat, presente nos sets das/os DJs V4ne MRQS, UMiranda, Ketlen e Cxxju, e nos acordes da banda canadense TRP.P, que marca presença em Brasília pela segun- da vez. O samba traz um de seus grandes representantes, Toninho Geraes, para participação em show da banda Filhos de Dona Maria, em uma homenagem à tradição do estilo no Distrito Federal.
Informações:
Depois de 3 anos sem luz, mutirão de artistas limpa e organiza o Teatro Dulcina
Após uma mobilização pelas redes sociais, artistas, professores, seguidores de redes sociais e incentivadores do Teatro Dulcina compareceram a uma ação histórica. O prédio não recebia visita do público desde o início da pandemia, quando as atividades foram pausadas. Com o corte da energia elétrica, o local ficou sem luz por três anos. Ainda assim, voluntários das áreas de pesquisa teatral, da moda e da museologia estão há mais de um ano trabalhando no escuro no intuito de terminar o inventário do rico acervo cultural da atriz Dulcina de Moraes e de suas companhias teatrais.
O prédio tombado acumulava dívidas com a Neoenergia, chegando ao valor de R$ 480 mil. Negociações com a distribuidora permitiram reduzir os débitos e ganhar prazo para o pagamento. As negociações fazem parte da estratégia adotada pela atual gestão da fundação, que precisou mapear os problemas de administrações passadas para reconquistar a confiança dos órgãos do DF e dar sequência às atividades culturais no espaço. A estimativa é agora tentar parcerias para que, em um ano, o teatro possa voltar a ser acessível ao público. Será necessário um trabalho rigoroso para reabertura do espaço.
Ligar a luz é o primeiro passo para que a equipe possa tentar resolver outros problemas acumulados pelas antigas gestões com o passar dos anos. Somente com esse mapeamento, as dívidas trabalhistas e as articulações acadêmicas da Faculdade, que ocupa o mesmo prédio do teatro, poderão ser resolvidas, caso a caso.
Após sucesso na edição anterior, a maior seletiva de novos modelos do país, Max Fashion Tour, desembarca em Brasília, capital federal, pela segunda vez, e promete transformar a cidade na capital brasileira da moda nos dias 18, 19 e 20 de agosto. O evento, organizado pela agência de modelos Max Fama, tem como objetivo encontrar novos talentos da moda escondidos no nosso país, acontece no Monumental Espaço para eventos, localizado no ST. De Clube Esportivos Sul Trecho 2, com inscrições gratuitas. “Estamos muito felizes em poder retornar à cidade. Na edição anterior encontramos muitos talentos que hoje já fazem trabalhos incríveis pela agência de modelos Max Fama”, relata o coordenador do evento, Alex Silva. “Atendendo a pedidos, estamos de volta e muito empolgados em seguir nossa missão, que é tornar novos talentos da moda conhecidos no mundo. Certamente vamos encontrá-los na cidade”, finaliza. O Max Fashion Tour acontece no Monumental Espaço para Eventos, localizado no ST. De Clube Esportivos Sul
MÚSICA
Música no Jardim do Conjunto
O projeto Música no Jardim traz diversos nomes para shows no Jardim Urbano. Gizelly Di Sousa se apresenta na sexta-feira (18) às 17h30. Complementando as atrações musicais do fim de semana, o Duo Carvalho Braga formado pelo guitarrista, violonista e compositor brasiliense, Eudes Carvalho, ao lado do contrabaixista, Eudimar de Carvalho Braga, se apresenta no próximo sábado (19) às 12h30. Os artistas, que têm inspiração nos duos como os formados por artistas como Charlie Haden, Pat Metheny e Jim Hall, nos discos “Beyond the Missouri Sky” e “Impulse”, para esta apresentação trazem um repertório com standards de jazz e da música brasileira, bem como composições de Eudes Carvalho presentes em seu primeiro trabalho solo.