Jornal do Baixo Guadiana - Edição Janeiro 2011

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JORNAL DO BAIXO GUADIANA | JANEIRO 2011 |

JORNAL DO

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Baixo

Guadiana Director: Carlos Luis Figueira Propriedade da Associação ODIANA Fundado pela Associação Alcance em 2000

Jornal Mensal

JANEIRO 2011

Ano 10 - Nº128

PREÇO: 0,85 EUROS

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Autorizado a circular em invólucro fechado de plástico ou papel Pode abrir-se para verificação postal

ALCOUTIM

Estão a ser feitas análises clínicas ao domicílio. Uma clínica privada em parceria com autarquia apoia famílias na serra e até os resultados são levados a casa. > P 11

CASTRO MARIM A freguesia de Odeleite vai ter um «Centro de Intervenção, Desenvolvimento e Apoio». As obras do CIDAFO deverão arrancar ainda em 2011.

> P 22

VRSA

A iniciativa «VRSA a Sorrir» ajudou já 115 pessoas. A Saúde oral custa 300 mil euros anuais e o «Pingo Doce» contribuiu com 150 mil. > P 10

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JORNAL DO BAIXO GUADIANA |JANEIRO 2011

EDI TORIA L

JBG

Jornal do Baixo Guadiana Director: Carlos Luis Figueira Sub-Director: Vítor Madeira Chefe de Redacção: Susana de Sousa Redacção: Antónia-Maria, Carlos Brito, Joana Germano, Victoria Cassinello Colaboradores da Edição: Ana Brás Ana Lúcia Gonçalves Eusébio Costa Humberto Fernandes João Raimundo Osório Santos Rui Rosa Susana Correia Associação Alcance Associação Guadi e Associação Odiana Departamento Comercial: baixoguadiana@gmail.com Sede: Rua 25 de Abril, N.º 1 Apartado 21 8950-909 Castro Marim Tel: 281 531 171 Fax: 281 531 080 Redacção: Rua 25 de Abril, N.º 1 Apartado 21, 8950-909 CASTRO MARIM 281 531 171 966 902 856 baixoguadiana@gmail.com Propriedade: Associação Odiana Rua 25 de Abril, N.º 1 Apartado 21, 8950-909 CASTRO MARIM Tel: 281 531 171 Fax: 281 531 080 geral@odiana.pt Pessoa Colectiva: 504 408 755 Direcção Executiva: Associação Odiana Design: Daniela Vaz Laura Silva Rui Rosa

Em Tempo de Balanço O sentimento de incerteza quanto ao que nos pode oferecer este ano 2011, ou os próximos, é talvez aquele que mais generalizadamente é sentido pela maioria dos portugueses. Há múltiplas razões para que tal aconteça. O ano que findou não deixou gratas recordações. Foram bastantes os que perderam emprego e viram de supetão degradar-se as condições de vida. A economia não arrancou como se esperava e se não andámos para trás também não se assinalam sinais significativos de progresso sustentado. E, sendo certo que a crise é global, permanece a sensação que fizemos pouco para nos defendermos do apertado cerco que nos impõem. Pressente-se que não há rumo a não ser para penalizar os mais fracos. No Algarve, região irresponsavelmente retirada de zona prioritária, com todas as consequências negativas que de tal decisão já sentimos, designadamente quanto ao acesso a fontes mais alargadas de fundos comunitários, no ano que passou, marcámos passo. Com o sector imobiliário em recessão e quebras na operação turística, assistimos ao encerramento temporário de hotéis, num percurso que se imaginava não poder repetir-se. A operação de promoção externa dos recursos turísticos sofre nova alteração num processo cujo rumo não se entende, com a ERTA (Entidade Regional de Turismo do Algarve) a figurar como um fantasma no seio de uma tempestade que pulveriza recursos e atomiza estruturas. As obras públicas assinaladas como prioritárias não arrancaram. Casos, entre outros, da remodela-

ção da EN 125, da construção do novo hospital central ou do desassoreamento da barra do Guadiana.. A desertificação do Interior acentua-se e não se vislumbra que novo paradigma se pretende criar para inverter tal situação. Avoluma-se a divida publica ao sector empresarial, colocando pequenas e médias empresas numa situação perto da insolvência. O recurso ao crédito (a não ser para estimular a compra do supérfluo) é mais caro e de difícil acesso. A abrupta quebra das receitas fiscais cobradas pelos municípios conduziu à inevitabilidade de refazer orçamentos, a condicionar o ritmo de execução de obra já planeada, optando-se em muitas circunstâncias, antes demais, por garantir recursos para responder às crescentes necessidades que se assinalam no apoio social. O associativismo inter-municipal não tem expressão institucional e as estruturas associativas patronais não demonstram capacidade para ir mais longe do que reivindicar subsídios ao Estado e reclamar alterações nas leis laborais de forma a obterem maiores vantagens. Os organismos desconcentrados do poder central sobrevivem no marasmo a que o reforço do centralismo os obrigou. Alargou-se o número de desempregados a valores que competem com regiões onde os efeitos da crise se faziam sentir de forma mais aguda. Cresceu o número daqueles que procuram ajuda junto das diversas estruturas de apoio social para garantirem um mínimo de sobrevivência. Estamos de facto a atravessar tempos dos mais difíceis das últi-

mas décadas. Complexa situação esta na qual a ausência de uma alargada e mais interveniente movimentação social, a par da magreza de propostas que se apresentam para enfrentar os problemas que temos, deixa nesse vazio, campo para o protesto irreflectido ou para a violência. Os exemplos que nos chegam de fora (Inglaterra, Grécia e mesmo Itália ) são bem elucidativos quanto a tais consequências. O aumento de casos de criminalidade violenta na nossa região não está separado das dificuldades que a situação presente nos tem imposto. Há um sentimento de incerteza e pessimismo que atravessa a sociedade, traduzida num baixar de braços, atitude que facilmente conduz à desistência. Não é caminho que se possa fazer porque a nada conduz. Temos também de saber olhar para onde se manifestam sinais de resistência, traduzidos em formas diversas, em torno

de novos projectos, de recomposição de economias e modelos de vida, sinalizando possibilidades para as quais é necessário colhermos exemplos do que é possível fazer para resistir. É neste complexo contexto que no dealbar do novo ano o povo português vai em breve ser chamado a pronunciar-se sobre quem deve ocupar o lugar na Presidência da República. Na expressão livre de cada um, quanto à simpatia que pode nutrir por qualquer dos candidatos que a tal cargo se apresentam a sufrágio, importante será que os portugueses respondam votando em massa, num exercício de cidadania que nos cumpre exercer a bem da nossa democracia, porque só em liberdade se encontrarão outras portas de saída para o impasse a que fomos conduzidos. Carlos Luis Figueira cluisfigueira@sapo.pt

Vox Pop O que espera do ano de 2011 acabadinho de começar?

Paginação: Daniela Vaz Rui Rosa Impressão: Postal do Algarve, Lda Rua Dr. Silvestre Falcão, nº 13 C 8800-412 TAVIRA Tel: 281 320 900 Tiragem desta edição: 4.000 exemplares Registo no ICS: n.º 123554 Depósito legal: n.º 150617/00

Nome: Virgina Reis Profissão: Finalista Animação

Socio-Cultural

R: Desejo um ano bom, com menos crise, e que isso signifique mais emprego. Estou a finalizar o curso no 12.º ano e espero arranjar trabalho para ajudar a pagar os meus estudos, senão de outra forma é mais difícil ingressar na Universidade. Está difícil para todos...

Nome: Severo Martins Profissão: Reformado R: Já passei por muitas crises. Lembro-me aos 10 anos de ir para a escola descalço e em jejum... Acredito que Portugal este ano vai melhorar um pouco, mas que para melhorar ainda temos de passar muito porque é uma crise muito complexa.

Nome: Sandra Pinto

Profissão: Empresária Restauração

R: 2011 vai ser pior que 2010. Não espero outra coisa. Em 2009 ainda foi mais-ou-menos, mas as coisas só têm vindo a piorar. Para aguentar a crise temos de ter força, preserverança, mas não podemos fazer mais do que já fazemos.

Nome: Joaquim Manuel Profissão: Reformado

R: Isto não vai haver melhoras. Esta crise é mais complicada porque não há dinheiro a circular. Fui criado na ditadura, mas tinhamos para comer. Desde que surgiu o Euro que o dinheiro perdeu o valor.


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CRÓNICAS

Vítor Madeira

Carlos Brito

O insubmisso

O Nordeste Algarvio, em particular o concelho de Alcoutim e o interior de Castro Marim, foram, desde sempre, considerados espaços deprimidos, com solos xistosos onde, maioritariamente, predomina uma agricultura de subsistência, situação que se tem mantido até quase aos dias de hoje, resultando daí, consequências muito gravosas para a desertificação e despovoamento desta parcela do território. Apesar dos investimentos realizados pelo poder local, no sentido de garantir melhores condições de vida às pessoas que aqui habitam, a grande transformação da paisagem do Baixo Guadiana deu-se com a construção do Sistema Hidráulico Odeleite/Beliche. A construção destas duas albufeiras surge da necessidade de aproveitar as águas superficiais, fundamentalmente para a rega e abastecimento urbano. Inicialmente, nos anos 80, foi construída a barragem de Beliche e mais tarde, já em 1996, é concluída a de Odeleite, sendo que este sistema hidráulico tem disponibilidade para garantir um fornecimento a habitantes em média 44.000.000 m3/ano, abastecendo actualmente os concelhos mais populosos do Algarve. Depois de mais de uma década após a construção do Sistema Hidráulico Odeleite/Beliche, importa perceber quais as transformações ocorridas no concelho de Castro Marim e quais as políticas integradas de protecção e promoção das freguesias do Azinhal e, particularmente, da freguesia de Odeleite.

O ano de todas as crises e o Novo Ano

Albufeiras de Beliche e Odeleite – factor de desenvolvimento do Baixo Guadiana

Formulada a pergunta, a resposta é esta: infelizmente, quase nenhumas. Incrédulo, o leitor perguntará como foi possível que uma terra como Odeleite, estando a paredes meias com o maior lago artificial do Sotavento, não tivesse água nas torneiras? Quando meio Algarve já estava a ser abastecido a partir daquela freguesia do concelho de Castro Marim, quando as pessoas de Odeleite foram expropriadas dos melhores terrenos agrícolas! Incúria e má fé dos políticos locais e regionais, que consentiram que tal maldade fosse infringida às gentes daquela terra. Vá-se lá saber porquê? Só em 2001, e depois de uma luta tenaz, a Câmara Municipal conseguiu que a «Águas do Algarve», empresa que faz a distribuição em alta, fizesse chegar água à população de Odeleite, acabando com a peregrinação dos auto-tanques do município, que levavam água àquela terra. Quanto ao regadio, e porque estamos em presença de solos com grande aptidão para a agricultura, quer em Odeleite quer no Beliche, os que ainda resistem em continuar a cultivar, ficam à mercê das descargas que são feitas nestas albufeiras para poder regar. Este dado é bem revelador do desrespeito e da desconsideração como o Governo e a Direcção Regional de

Agricultura tratam os agricultores desta sub-região. Se não quisermos acabar em definitivo com a agricultura nestas terras, é urgente tomar medidas para o surgimento de um plano de regadio com “pés e cabeça”, que vá ao encontro do potencial agrícola de que este concelho dispõe. Por último, e se existir vontade política para que a albufeira de Odeleite se afirme como um factor de desenvolvimento sustentado do Nordeste Algarvio, é essencial que o Plano de Ordenamento da Albufeira de Odeleite saia rapidamente do papel e seja executado. Só assim será possível materializar uma dinamização da freguesia, com projectos na área do turismo de Natureza, que contemplem a construção de alguns equipamentos como a instalação de uma praia fluvial, incluindo os desportos náuticos, a criação de passeios pedestres, de bicicleta e a cavalo, pesca e caça, tudo isto assente num modelo de turismo que seja compatível com a defesa intransigente dos valores ambientais em presença. Acredito que com todo o potencial turístico emergente no nosso território, a somar ao valioso património humano de que dispomos, podemos constituir-nos como âncora de um turismo de grande qualidade; aquele que o Algarve persegue.

Osório Santos

Portugal, o que se espera de ti? Será passível de se ter como futuro próximo uma Nação que exorta os mais notáveis feitos na conquista daquilo a que hoje apelidamos de «Globalização» e que, continuamente, submerge no marasmo e na incapacidade de se demarcar de políticas típicas de regimes terceiro mundistas? A verdade é que o futuro está a ser traçado nesse sentido! Daqui a cinco décadas estarão os alunos das disciplinas de História e Sociologia a estudar a História de Portugal contemporâneo, politicoinstitucional e económico-social e os

temas gerais não vão fugir ao que a seguir se apresenta: Aspectos da vida política: usurpação dos poderes confiados pelo sufrágio; manipulação do eleitorado que em grande número desconhece o acto eleitoral - o núcleo duro dos partidos políticos, faz-se eleger para a assembleia representativa, por círculos eleitorais diversos-; permissão para concorrer simultaneamente a diferentes cargos de representação politica; desaparecimento de deonto-

logia na execução dos cargos politicos; ausência de verdade na condução das directivas políticas; escândalos sucessivos, decorrentes de gestão danosa e aproveitamento do status social adquirido; proliferação de politicas de inverdade; descrédito do povo na vida politica e consequente abstenção eleitoral; permissividade e promiscuidade (inexistência de supervisão) com a gestão da banca, denunciada apenas com o crash dos mercados internacionais; corrida às subvenções vitalícias,

Tem sido habitual dizer em relação aos últimos anos que passaram sem deixar saudades. Mas 2010 exagerou. Mais do que o «Ano Crise», como já lhe chamaram, parece mais adequado chamar-lhe o «Ano de todas as crises». Não há um só domínio da vida em sociedade que não esteja posto em causa. De repente, demo-nos conta, como se saíssemos de um sonho, que a vida nacional e internacional está cons truída sobre bases muito pouco consistentes. Percebemos como grandes conquistas civilizacionais, que pareciam adquiridas para todo o sempre, podem, afinal, regredir para estádios inimagináveis. Nem o direito à vida está suficientemente protegido. Contudo, o mais fragilizado de todos os grandes direitos é o direito ao trabalho, precisamente aquele em que se afirma em toda a dimensão a dignidade humana. O mais inquietante não é apenas a assustadora massa de desempregados que passou a caracterizar o mundo ocidental e que atinge no nosso país os máximos raramente registados; é sobretudo a ideia que os centros do poder fazem circular de que essa deve ser considerada a situação normal no futuro. É difícil imaginar mais clara con-

fissão do colapso do sistema capitalista! Em Portugal as regressões que nos ameaçam nesta viragem do ano atingem outros direitos nas áreas fundamentais da saúde, da segurança social, da escola pública, a par dos pacotes de austeridade com que se pretende provocar o empobrecimento forçado e rápido do nosso povo. Há, no ponto crítico a que chegámos, responsabilidades indeclináveis das políticas e dos políticos que nos têm governado nas últimas décadas. Há as pressões e imposições comunitárias e da agiotagem internacional. Mas há também as culpas de todos nós, do nosso próprio alheamento em relação à política. Felizmente o «Ano Novo» começa com uma campanha eleitoral que culminará com a eleição para a Presidência da República, a 23 de Janeiro. É uma oportunidade soberana para que todos participem activamente e procurem contribuir para mudar o rumo que as coisas levam. É preciso repelir os apelos à abstenção e ao voto em branco que visam marginalizar o povo da política e só favorecem as maquinações das cúpulas dos negócios. Só a mobilização popular pode evitar que o Ano Novo de 2011 continue e agrave o pior de 2010. Essa mobilização, a par de outras demonstrações, deve ter uma grande afirmação a 23 de Janeiro. Aí poderá começar o renascer da esperança e da determinação para vencer a crise.

brilhantemente criadas por políticos e para políticos. Aspectos da vida institucional: nomeações duvidosas para os diferentes cargos institucionais; aparecimento sucessivo de institutos e departamentos que ninguém percebe para que servem; envolvimento de dirigentes de diferentes instituições em escândalos sociais e em matérias de crime económico; desacreditação total da população na justiça, que teima em ser excessivamente burocrática, a par da desconfiança dos portugueses na forma como as leis se constituem demagógicas, permitindo interpretações sucessivas, gerando permanente impasse e demora na resolução das contendas; Aspectos da vida económica e social: flutuações permanentes nos mercados internacionais; especulação dos mercados; endividamento do Estado; incapacidade do Estado no controlo da dívida pública; investimentos sem capacidade estruturante; esmagamento da classe média, fruto dos sucessivos aumentos de impos-

tos directos e indirectos; aumento da pobreza e consequente exclusão social; descrédito nas instituições pilares do Estado. Com um cenário desta tipologia importa apontar responsabilidades. O que é a responsabilidade política, inúmeras vezes evocada? Onde pára a ética? Quem fala verdade? Será a política apenas um mundo de retórica que pouco ou nada contribui para a resolução efectiva dos problemas sociais? Quem acredita em altruísmo e sentido do dever? Com uma conjuntura tremendamente difícil, em que o descrédito é a nota dominante, quem poderá salvar esta nobre nação? É altura de devolver a democracia conquistada pelos militares! É altura de atribuir responsabilidades! Está na hora de incutir o espírito de dever. É tempo de olhar para dentro, é tempo de reformar efectivamente um Estado nobre, que se afirma continuamente como um Estado de direito, mas que tende a navegar rumo ao colapso!!! Até a natureza se revolta e repreende!


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EDUCAÇÃO  Colaboração do projecto «Escola Activa» de Castro Marim

Mais novos comemoraram «Dia do Não-Fumador» O 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de Castro Marim voltou mais uma vez a comemorar o «Dia do Não-Fumador». A novidade foi a actividade experimental «Os Perigos do Tabaco».

Actividades desenvolvidas pelos mais novos alertaram para os perigos do tabaco

Este ano não houve necessidade de recorrer ao «Plano B», ou seja, realização de actividades desportivas no Pavilhão Municipal de Castro Marim, no entanto a habitual marcha-passeio prevista pela zona envolvente de Castro Marim, não se realizou em virtude das más condições climatéricas. Das inúmeras actividades desenvolvidas no âmbito das comemorações do dia contra o tabagismo, a destacar a actividade experimental «Perigos do Tabaco», realizada na E.B1/JI de Altura e de Castro Marim, pelo Departamento de Matemática e Ciências Experimentais.

A cargo estiveram os professores Alexandre Ferreira e Maria Teresa Guilherme e os alunos da turma do 9ºA da E.B.2,3 de Castro Marim. Todas as actividades práticas desenvolvidas contaram com a colaboração do Projecto «Escola Activa» de Castro Marim. Além disso, houve também a participação da Equipa de Cinotécnia da GNR, com uma demonstração de exercícios de obediência. As actividades decorreram durante o período da manhã perante o entusiasmo de cerca de duzentas e cinquenta crianças. “O dia terminou com um lanche saudável oferecido pela autarquia e pelo Supermercado Corvo”, agradece a organização. Esta actividade contou também com a colaboração de várias entidades, nomeadamente da Direcção do Agrupamento de Escolas de Castro Marim, da GNR da turma do 6º A que colaborou na organização das actividades para os colegas do 1º ciclo.

O que mudou?!

Acordo Ortográfico nas escolas aplicado já este ano

- O alfabeto passa a ter 26 letras ao invés das convencionais 23, com acréscimo do «k», «w» e o «y». Exemplos: km (quilometro) e kg (quilograma).

O Parlamento já decidiu. O Novo Acordo Ortográfico será adoptado de forma permanente a partir de 1 de Janeiro de 2012. Quanto às escolas é mais cedo; já no próximo ano lectivo de 2011/2012. De acordo com a resolução do Conselho de Ministros de 9 de Dezembro de 2010, a adopção do acordo nas escolas entra em vigor no próximo ano lectivo, ou seja, em Setembro de 2011. Também

três meses mais tarde, ou seja, a partir de 1 de Janeiro de 2012, as novas regras ortográficas serão também aplicadas a toda a actividade do Governo e serviços que dele dependem.

Já começaram desde o passado dia 1 a ser lançadas campanhas de sensibilização e informação para os cidadãos e outras específicas para os funcionários públicos, com o objectivo de esclarecer as impli-

cações do novo Acordo Ortográfico. Além disso, a resolução do Conselho de Ministros adopta o novo Vocabulário Ortográfico do Português derivado do acordo, e o conversor Lince [um software específico de conversão de texto desenvolvido pela Fundação da Ciência e Tecnologia e disponibilizado gratuitamente]; ambos acessíveis gratuitamente em www. portaldalinguaportuguesa.org.

O acordo da língua portuguesa entra em vigor nas escolas apartir de 2011

Na imprensa, desde o início de 2010, que se tornou visível a adopção do novo acordo ortográfico, mas para muitos continua a ser uma mudança polémica, tendo sido afirmado até que “se passará a escrever mal”. Vamos então conhecer as alterações mais significativas:

Recorde-se que o Acordo Ortográfico, que será adoptado pelos oito Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, foi aprovado pelo Parlamento português em 2008. Entrou em vigor em Janeiro de 2010, no entanto foi definido um período transitório de seis anos para a sua adaptação e aplicação progressiva. Segundo o Governo o Acordo “visa contribuir para a expansão e afirmação da língua portuguesa, através da consolidação do seu papel como meio de comunicação e difusão do conhecimento, como suporte de discurso científico, como expressão literária, cultural e artística e, ainda, para o estreitamento dos laços culturais”.

-Minúsculas: nome dos dias da semana, meses e pontos cardeais passam a escrever-se com minúscula. -Nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas escolares não necessitam ser com maiúsculas, pode-se optar também pelas minúsculas (por exemplo matemática). -O que não se pronuncia não se escreve; desaparecem as consoantes mudas integrantes de: cc (colecionador), cç (ação), ct (ato), pc (dececionante – com excepção em núpcias), pç (adoção, com excepção em opção), pt (batismo, com excepção em adepto). Existem no entanto admissões de dupla grafia em «carácter» ou «caráter». -Supressão dos acentos gráficos: nos verbos da 2ª conjugação, 3ª pessoa plural do presente do indicativo ou do conjuntivo «creem» ou «deem»; nas palavras com ditongo «oi», como heroico; do acento grave em palavras homógrafas: para (verbo parar) e para (preposição). -Supressão do hífen: antirreligioso e autoestrada; excepções: micro-ondas e feijão-verde. Saiba mais em: http://aeiou.visao. pt/guia-pratico-para-perceber-oacordo-ortografico


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JUVENTUDE  Angariação de «Geração Solidária» superou expectativas

200 euros, brinquedos e roupas para «Mão Amiga» A IPSS «Mão Amiga», de Vila Real de Santo António, foi a instituição de solidariedade social a receber o apoio do projecto «Geração Solidária» dos «Jotas» laranja. A Juventude Social Democrata (JSD) de Vila Real de Santo António está a cumprir o programa eleitoral, no qual a responsabilização social “merece destaque”, como faz questão de salientar o líder dos jovens sociais-democratas vilarealenses André Oliveira. Levaram a cabo o projecto «Geração Solidária» que teve como grande objectivo angariar dinheiro, brinquedos e roupa para a Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) «Mão Amiga». O saldo “superou as melhores expectativas”, afirmou em balanço o responsável. A iniciativa prolongou-se por um fim-de-semana com recolha de roupas e brinquedos pelas três freguesias do concelho e por um jantar de beneficiência. Neste jantar foram angariados 200 euros que se juntaram a muitos brinquedos e roupas que resultaram

da generosidade dos cidadãos que aderiram à «Geração Solidária». A verba angariada tem como fim a compra de bens alimentares. Não houve abundância “pois nunca é demais e porque há muita falta”, como salientou em jeito de agradecimento Lídia Machado, presidente da «Mão Amiga».

«As jotas não servem para criar monstrinhos»

30 caixas com brinquedos e roupas mais 200 euros tornaram o Natal da «Mão Amiga» mais quente

André Oliveira fez questão de dizer aos jornalistas que o trabalho dos «Jotas» não passa apenas pela militância de partidos políticos. “Há muito trabalho para fazer em prol de uma cidadania activa”. A Juventude Social Democrata promete ir para a rua. “Aliás já o fizemos

CPCJ de Alcoutim lança plano de actividades para 2011

 Quadra natalícia foi mais feliz

«Gente Pequena» conta com a amizade da PSP O corpo do «Programa Integrado de Polícia de Proximidade» (PIPP) de Vila Real de Santo António levou até ao Centro de Acolhimento Temporário (CAT) da Santa Casa da Misericórdia de VRSA uma tarde natalícia especial para as crianças e jovens.

Agentes adquiriram prendas personalizadas para 20 crianças e jovens Já no ano passado, mas há bem pouco tempo, a Polícia de Proximidade da PSP de Vila Real de Santo António proporcionou às crianças e jovens do Centro de Acolhimento Temporário (CAT) «Gente Pequena» da Santa Casa da Misericórdia de

Vila Real de Santo António uma tarde de Natal muito festiva. As 20 crianças, então no CAT, receberam uma prenda personalizada e a efusividade foi enorme. A tarde que antecedeu o Natal contou com vários participantes,

entre eles o “Pai Natal” da companhia de teatro «Fech’Ó Pano» e a magia de Ambrósio. Muita animação num momento que se tornou especial para toda aquela casa que dia-a-dia trabalha para dar “a melhor qualidade de vida às crianças e jovens”, como nos disse à margem da festa o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real de Santo António. Este responsável lembrou que “a PSP não passa só multas, não nos proporciona só segurança, dá também aconchego às nossas crianças e aos nossos idosos”, referindo-se também a uma tarde de fados que a PSP tinha organizado na semana anterior no lar daquela instituição. São iniciativas que se revestem de um enorme valor para quem as recebe numa sociedade que tantas vezes é retratada de uma forma fria. Calor humano, amizade e aconchego foram oferecidos também para além dos prendas bem ao gosto das crian-

diversas vezes, nomeadamente através dos conselhos de opinião”. Ao frisar a importância do papel de uma cidadania activa André Oliveira deixa a garantia que o trabalho da JSD que dirige vai focar-se nas bases da responsabilização social, informação e sensibilização para uma vida saudável. Na prática estes jovens militantes do Partido Social Democrata acreditam que podem oferecer boas práticas junto da comunidade juvenil, “sem que haja um discurso partidário”. Acreditando que há espaço de manobra por explorar prometem batalhar também por uma juventude mais esclarecida e bem formada. “Temos de mostrar que as jotas não servem para criar monstrinhos”, referiu, reconhecendo a actual cepticidade dos jovens no que concerne à política. A JSD promete estar atenta à comunidade envolvente “e próxima dela para conhecer os seus reais problemas”.

ças e jovens daquele centro.

Proximidade ao cidadão Todos os anos nas épocas festivas a PSP leva avante os dois objectivos crassos: diminuir a sinistralidade e reduzir os furtos na cidade. Mas em 2010 esse momento contou com um objectivo adicional que passou pela solidariedade para com crianças e jovens carenciadas e/ou maltratadas. Para o sub-comissário da PSP de VRSA “o programa de proximidade que é levado a cabo é isto mesmo; estar perto e ajudar o próximo”. A recolha dos presentes foi feita através de parcerias com os comerciantes, chegando até alguns elementos da PSP a adquirir pessoalmente as prendas para oferecer. Apesar da crise a adesão “foi óptima” e “a PSP está grata”. No que toca a segurança “VRSA é uma cidade calma e pacata”, disse o sub-comissário, apesar de na altura da entrevista ser confrontado com um assalto em plena baixa comercial da cidade, no espaço comercial «Madeira», no entanto “não há caso para alarme», garantiu.

A CPCJ (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em risco) de Alcoutim definiu, em reunião de 13 de Dezembro, o plano de actividades para 2011. Criada em 2008, constituindo a 11ª Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Algarve, a CPCJ de Alcoutim tem como pilar a promoção e protecção dos direitos das crianças e jovens do concelho até aos 21 anos. No plano de actividades para 2011, destacam-se a formação dos técnicos da CPCJ, na área da protecção de menores, a realização de palestras e conferências sobre temáticas como maus-tratos infantis e consumo de drogas, a promoção de sessões formativas com pais e filhos e a organização de uma semana de actividades, no período das férias de Verão, que vai proporcionar às crianças a interacção com outras realidade e novas experiências. Para além do referido, a CPCJ vai continuar a efectuar o levantamento das problemáticas no concelho e a acompanhá-las e a sensibilizar a comunidade local para o trabalho desenvolvido pela comissão.


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LOCA L | EL ANDEVALO SUR-OCCIDENTAL *

ESPANHA por Antónia-Maria

Lacimurga: la villa romana a orillas del Guadiana

Las ruinas de la ciudad romana de Lacimurga junto al Guadiana

En el cerro de Cogolludo en la orilla derecha del Guadiana, situada en el término municipal de Herrera del Duque, los romanos construyeron esta villa sobre un asentamiento celta ya existente. Con una situación estratégica bien calculada, ya que domina los vados del Guadiana, permitiendo una fácil comunicación con la Meseta. En sucesivas excavaciones resalta un edificio de baños públicos, donde se conservan las tres termas: agua fría, templada y caliente. También encontramos edificios de índole administrativos, hornos y necrópolis. Abundantes sistemas de canalización, y presas de agua que prueban la importancia de la villa y de su floreciente agricultura. Estas fértiles vegas del Guadiana, ocupadas, actualmente, por el embalse de Orellana es una zona muy rica en yacimientos romanos. A pocos kilómetros distantes se encuentran: la villa romana de Santa María, la de la Sevillana, la de Peñaflor, la de Majada Fría… En 1990 apareció un fragmento de inscripción catastral, en bronce, señalando los límites de esta villa de Lacimurga y Anas.

La ruta del contrabandista en la sierra noroeste de Huelva

Los senderistas del club de Encinasola haciendo la ruta Encinasola, pueblo fronterizo de la provincia de Huelva, situado en la Raya con Portugal, vivió aislado durante toda su historia del resto de Andalucía, teniendo mas vínculos con sus vecinos extremeños y portugueses que con su propia provincia. Su nombre proviene de una encina aislada donde se reunían los contrabandistas de la región Sus habitantes son llamados “marochos” por su particular forma de hablar. Se cree que procede del portugués

“maroto”ya que, por su proximidad a la frontera, su medio de vida fue tradicionalmente el contrabando. La tradición también recoge que el caudilloViriato recorrió estos parajes. El club de senderismo “Los Cabriles” de este pueblo realiza, regularmente, una actividad para los amantes de la Naturaleza, descubriendo los muchos encantos y antiguas rutas, trochas y veredas de la región entre las que se encuentra la “antigua ruta del contrabando”.

Esta ruta de un total de 19 Kms, une el pueblo español de Encinasola con la localidad portuguesa de Barrancos. Se inicia tomando el camino de la Contienda entre Encinasola y Aroche pasando por la fuentes de la Cobijá y continua por la del Pilar. Mas tarde se pasa por la ermita de Rocamador y, tras perderla de vista, se sigue por el barranco del Chorro, el puerto de los Señoritos para llegar al puente de los Cabriles, puente medieval - siglo XV- sobre la rivera del Múrtiga, que se ha conservado con todo su esplendor gracias al aislamiento de esta región. Én este lugar privilegiado hay que hacer parada obligatoria para poder observar en los cursos de agua las nutrias, las cigüeñas negras, garzas reales, el martín pescador… Vienen a seguir las agrestes tierras de la Contienda, entre los municipios de Encinasola, Aroche y Barrancos- escenario de antiguas guerras y reyertas entre España y Portugal, se pasará por la casa del guarda de la Contienda y el antiguo cuartel de carabineros de las Flores en Picorotoremodelado, actualmente, para un aula de la Naturaleza y, al final, de esta sugestiva ruta divisaremos, a lo lejos, el blanco caserío de Barrancos, en el país vecino dando por finalizada esta pintoresca ruta.

Poema para la Navidad En Navidad nos acordamos de las personas de quien regularmente nos olvidamos durante todo el año y enviamos tarjetas de felicitación ahora bajo la forma de rápidos e-mails (algunos hasta con música) y de sucintos SMS en abreviaturas. Papa Noel llega con bastante antecedencia para montar el negocio con tiempo. Diseminadas por todos lados e ahí sus veneradas figuraciones como alpinista a escalar los pisos agarrado a una cuerda ¿o será como un bombero? ¡O tal vez como asaltante! Estaría mas de acuerdo con la crisis y con el paisaje urbano. Confieso mi aldeana “saudade” por los belenes de mi infancia en que recreaba el mundo… Antes poníamos el zapatito en la noche de Navidad con el corazón a saltar pero teníamos que esperar por los regalos la noche entera porque sólo a la mañana siguiente los podíamos ir a buscar. Era sobretodo la espera que los hacia preciosos. Ahora es todo dicho y hecho no hay tiempo para esperar. Teresa Rita-Lopes

Mercadillo tradicional de Natal en Cacela En el mercadillo tradicional de Natal en Cacela también participaron las Asociaciones de Animales, de un lado y otro de la frontera, con una mesa informativa y productos de venta a favor de los animales.

Estos voluntarios y su abnegada labor nos recuerdan que, nuestros animales, también tienen derechos reconocidos que la sociedad en que vivimos, casi nunca respeta o ignora.

En el mercadillo también participaron las Asociaciones de Animales


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LOCAL  Vai ter hotéis e zona residencial

Ponta da Areia terá Plano aprovado até Março Presidente da câmara municipal garantiu que o Plano de Pormenor (PP) vai sair “após quatro anos de trabalho”. Depois de “muita espera e paciência” parece que finalmente vai sair o Plano de Pormenor (PP) para a requalificação da zona da Ponta da Areia, na cidade de Vila Real de Santo António. O edil vilarealense, Luís Gomes garantiu que “até ao final do primeiro trimestre estará aprovado todo o plano”, recordando que “é um plano de extrema importância face a esta zona importante ao nível turístico”. O executivo levanta a ponta do véu e explica que vão surgir hóteis e uma zona residencial, embora sem adiantar datas para o início das obras, uma vez que ainda não está definido como será levada a cabo a execução, “se na totalidade, se por fases”; vai ser lançado, primeiramente um concurso. “Estamos a chegar ao fim e, finalmente, VRSA pode estar preparada para um novo paradigma do turismo e do urbanismo também”. Luís Gomes garantiu que o projecto

a ser levado a cabo vai ter como bases a protecção ambiental e paisagística.

Frente Ribeirinha em stand by Toda a frente ribeirinha da cidade de VRSA [desde a DocaPesca até ao Pontão] vai ser alvo de um plano de intervenção, expectando-se que ali surja um conjunto de serviços e lazer “que prometem revolucionar o paradigma do turismo local”. O edil salienta que “os nossos melhores activos; que consituem a beleza natural, ao serviço do turismo”, vão ser colocados ao serviço. Apesar da restante zona ribeirinha não necessitar de Plano de Pormenor está dependente de um acordo de gestão com o Instituto Portuário dos Transportes Marítimos (IPTM) do Sul.

Importante zona fabril vai dar lugar a espaço para hotelaria e residência

 Ao fim de quatro anos oficializou-se geminação

VRSA quer crescer com La Baule, a nova cidade-irmã Trata-se da mais recente geminação no Baixo Guadiana. La Baule poderá oferecer a VRSA muita sabedoria ao nível do turismo. Já estão previstos intercâmbios vários também ao nível do desporto e cultura. “Numa Europa tão frágil, e dentro das incertezas financeiras, não nos podemos manter inactivos”, afirmou o presidente da câmara de La Baule, Yves Métaireau. O juramento de geminação aconteceu ainda em Dezembro último numa cerimónia que teve lugar no salão nobre da câmara municipal de Vila Real de Santo António. Sendo esta a mais importante estância turística do norte de França, por cá o executivo municipal vilarealense espera conseguir atingir um nível de contacto que permita «importar» boas práticas de impulsionamento ao turismo. Luís Gomes, edil local, frisou mesmo que a geminação vai permitir “trocar experiências de gestão e de paradigmas de desenvolvimento” face aos cons-

trangimentos da crise económicofinanceira actual.

Não há “mesquinhez” “Há quem tenha uma ideia mesquinha sobre as geminações, mas para Vila Real de Santo António é sinal de trabalho”, garantiu o edil. Apesar do turismo ser o elo forte de ligação entre as duas cidades, para já, no que toca a esta, que é a mais recente geminação do Baixo Guadiana, outras matérias estão em cima da mesa. Desde intercâmbios ao nível do desporto, cultura e prática social. “A base é de trabalho e de iniciativas concretas, muito mais do que uma assinatura”. Os dois executivos vão encontrar-se uma vez por ano,

mas ficou assente que o objectivo é ao longo dos doze meses realizarem-se intercâmbios para que a dinâmica de «cidades-irmãs» se evidencie.

«Nova» La Baule “La Baulle também se está a modernizar: um novo mercado, um palácio de congressos renovado, um novo centro da cidade com 300 apartamentos e um projecto de renovação de 7 km de avenida; tudo isto vai acontecer nos próximos 4 anos”, anunciou o presidente francês. Para assinalar geminação a estrada da Ponta da Areia, em Vila Real de Santo António, recebeu em dia de cerimónia o nome: «Avenida Ville de La Baule».

O ponto alto do juramento de geminação foi a inauguração da «Avenida Ville de La Baule»


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G RA ND E R EPO R TAGEM

Balanço e Futuro

Susana de Sousa

O ano de 2010 já passou e não deixa saudades. São muitos os lamentos. Para os governantes é mais difícil governar quando não há o dinheiro suficiente para cumprir objectivos. As câmaras municipais viram reduzidas as verbas da administração central, as Juntas de Freguesia viram reduzidos os orçamentos que já são modestos e, no limite, as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s), que são vistas cada vez mais como uma “tábua de salvação” para muitas famílias, não estão a salvo. Dizem as piores previsões - ou melhor, todas na generalidade - que o ano que agora se iniciou “será pior que 2010”. Com que «linhas nos poderemos coser»? No que nos podemos fiar? Estarão os nossos direitos e deveres devidamente assegurados? E como se sentem aqueles que lideram? Perante tamanha fragilidade há ideias seguras, alternativas definidas e, acima de tudo, vontade de continuar. Como?...

C

om a saída do Algarve do «Objectivo 1» [regiões menos desenvolvidas no quadro da União Europeia], houve um grande rombo nos cofres das autarquias, sendo que deixou de beneficar do regime máximo

de apoios comunitários. Alcoutim vai receber menos 600 mil euros que em 2010; “verbas que serviriam para obras muito importantes, claro”. Francisco Amaral, presidente da câmara municipal de Alcoutim, acredita que apesar das adversidades vai conseguir cumprir o «Plano de

Investimentos de 2011» com um orçamento que não ultrapassa os 15 milhões de euros. “Já apertávamos o cinto, agora vamos apertar ainda mais!”, garante “porque na serra a população nunca deixou de viver em crise”. Fazer face aos tempos difíceis é, no entanto, manter todos os apoios sociais

“porque as famílias não podem ser abandonadas”. Este ano o edil promete incrementar o apoio domiciliário pois quer que os seus “velhotes”, como diz carinhosamente, fiquem na comodidade da sua casa em segurança. Desta forma evita também o maior despovoamento dos imensos montes

no concelho. Mas também vão surgir cortes. O edil referiu em particular quebras na ordem dos 20% a 25% no apoio às associações e clubes. Francisco Amaral não teme alarmismos, chegando a reconhecer o lado negativo de “ser tudo à borla em Alcoutim”. Acima de tudo assegura que tudo fará para continuar a proeza de ser “a câmara de todo o Algarve que melhor paga aos fornecedores”. Com os olhos postos no ano que agora começou releva algumas obras que acredita que vão ser uma realidade durante o ano de 2011. São elas: o Lar de Balurcos; o alcatroamento da estrada de Martinlongo vai ser terminado; cais acostáveis em Guerreiros do Rio, Álamo e Laranjeiras; açudes em Bentos, Galachos, Várzea, Fernandilho e Alcaria Cova; Parque de Merendas e Caravanismo em Alcoutim; auditório para 200 lugares em Alcoutim; novo edificio da GNR; ampliação da câmara municipal; melhoramentos no castelo; ampliação de parque de estacionamento da sede de concelho e sistemas de saneamento básico de Farelos e Clarines. Frustrações de 2010 De 2010 lembra como frustrações três momentos. O primeiro passou pela recusa da autarquia das camas turísticas atribuídas. “Quando foi feita a atribuição considerei que de facto era uma excelente notícia, mas o investimento que tem de ser feito é demasiado alto pelo que considero que agora os investidores, e em tempo de crise, estejam a analisar como as coisas evoluem antes de avançar”. O edil lamenta tais limitações e admite que apenas em Faro e Tavira se esteja a prosseguir com investimentos no âmbito do novo Plano Regional do Ordenamento do Território [PROT]. “ Na próxima reunião da AMAL [Associação de Municípios do Algarve], vamos exigir que o presidente e vice-presidente da CCDR estejam presentes para se discutir uma matéria que é de tamanha importância”, afirma. A reprovação da candidatura do Lar de Martinlongo foi também uma frustração do ano de 2010. “Ainda por cima por causa da falta de um documento”, lembra, afirmando, no entanto, que a autarquia estará do lado da IPSS responsável pelo projecto caso esta queira avançar. O terceiro momento menos feliz do ano passado foram as declarações “insultuosas e treslouca-


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GR AN D E R EP O R TAGEM

das de Miguel Freitas que disse que com a construção da Ponte de Alcoutim-Sanlucar os alcoutenejos mudavam-se todos para Espanha…”. “Agora é tempo de se avançar”, diz o edil alcoutenejo. VRSA: 2011 vai ser ano de poupança “2010 foi um ano completamente anacrónico e inesperado”. Luís Gomes, presidente da câmara municipal de Vila Real de Santo António já em 2010 iniciou uma gestão mais controlada da despesa. Poupar começou a ser palavra de ordem há um ano atrás; mas agora vai ter de poupar ainda mais. De entre as medidas tornadas públicas a fusão das empresas municipais foi das mais mediatizadas. Entretanto, foi aprovada em Assembleia Municipal uma reorganização da câmara que previsionalmente aponta para uma redução anual de 150 mil euros de despesa. O objectivo é ser-se mais justo e dar um exemplo de poupança “a começar pelo presidente”, frisa o edil. O JBG ficou a saber que este «Plano B» prevê cortes na comunicação e na aquisição de serviços externos. “É um desafio para nós”, admite Luís Gomes que está “certo que VRSA vai seguir pelo melhor caminho”. Em 2011 tem um Orçamento para gerir na ordem dos 54 milhões de euros. O corte orçamental em relação a 2010 ascende aos 5%. Quanto ao passivo de cerca de 110 milhões que o Partido Socialista de VRSA denunciou no final do ano passado o presidente da câmara nega peremptoriamente.”Não sei como num ano o passivo aumenta dos 50 milhões para os 111 milhões. Mas não perco tempo...”, garante, lamentando que “ao PS o que interessa é que a câmara entre em colapso financeiro”, acusando a secção concelhia socialista liderada por Jovita Ladeira de ser “profeta da desgraça”. Pede “confiança no executivo” e avança que a câmara municipal de VRSA passou de um património de 9 milhões para 180 milhões de euros, “porque havia muito terreno que não estava registado, não havia política do património, havia muitos terrenos baldios”, explica. Os cortes necessários Também em VRSA vão haver cortes. Os protocolos com clubes, associações e juntas de freguesia estão ainda a ser celebrados em início de novo ano. Mas, em contrapartida, o apoio às famílias vai aumentar; nomeadamente,

vão crescer as verbas para os cartões sociais. No que respeita à habitação social a autarquia está a aguardar a resposta do Governo para aquisição de mais 100 casas; “está ser delineada uma parceria com uma instituição bancária para esse efeito”, garantiu o autarca que pede “paciência a todos para se chegar à solução dos problemas que há que enfrentar nos dias difíceis que correm”. Luís Gomes afirma-se “um homem de concretizações, mais do que de grandes expectativas” e espera dos 12 próximos meses “tempos difíceis” de enfrentar. “Há investimentos privados”, adiantou sem querer revelar quais, e de Cuba vão surgir novidades. Enigmático quanto baste o autarca explica que “há muitas coisas que estão a ser preparadas, mas, porque ainda não estão finalizadas não as adianta para não cair na demagogia”. Menos obra e mais apoio social A estratégia de 2010 “foi retirar o que era obra física e apenas terminar as que estavam em curso para canalizar os poucos recursos que tinham para a política social” e em 2011 não vai ser diferente. “Temos uma grande obra em que foram dados importantes passos do ponto de vista processual, como a requalificação da frente de mar de Monte Gordo; lançámos o concurso, tivemos o visto do Tribunal de Contas e estamos a negociar as condições de financiamento do consórcio para se começar efectivamente a construção”, lembra. Questionado se ainda durante a actual legislatura o país viver novas eleições, e tiver oportunidade de integrar um Governo laranja, Luís Gomes deixa o recado: “o meu projecto é VRSA e é aos vilarealenses que eu me dedico, sobretudo nesta fase difícil. Há quem tenha saído de VRSA ao mínimo aceno e por um prato de lentilhas. Eu não saí de VRSA nunca, sempre fui fiel ao meu povo e à minha terra. Foi aqui que eu nasci, cresci, me fiz homem e estarei sempre com o meu povo nestas alturas difíceis. Não sacrfifico a relação com o meu povo em benefício de ambições pessoais”. Nota de redacção: Pedimos entrevista com o edil de Castro Marim, mas até à data de fecho de edição não foi possível. Tivemos também oportunidade de entrevistar presidentes de Junta de Freguesia no território, mas devido ao facto de haver autarquias que na altura de fecho de edição ainda não tinham definido protocolo, optamos por reportar essas entrevistas para a próxima edição.

É preciso dar resposta a mais pedidos de ajuda A lista das famílias apoiadas pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) está a engrossar. No Baixo Guadiana a Cruz Vermelha em VRSA, as Santas Casa da Misericórdia nos três concelhos e demais IPSS’s distribuídas pelo território, não têm mãos a medir para ajudar quem mais precisa. A verdade é que também elas estão a passar dificuldades. Fizemos um percurso desde Vila Real de Santo António até Castro Marim, passando pelo concelho de Alcoutim, e do contacto com as diversas IPSS’s registamos a entrevista de três destas, acreditando que, à parte das especificidades de cada uma, traduzem o retrato fiel do apoio que levam a cabo no quotidiano. «Mão Amiga» Lídia Machado, presidente da direcção executiva da Instituição Particular de Solidariedade Social «Mão Amiga» em Vila Real de Santo António, diz que o balanço mostralhe um 2010 que em média “não foi mau de todo”, no que toca à actuação da entidade. No entanto, “a partir de Outubro aumentou o número de pessoas a pedir ajuda”. A responsável realça assim, um final de ano que acentuou as dificuldades das famílias. Depois do verão, em que vai havendo trabalho, o Inverno é rigoroso e a sazonalidade em tempos críticos mostra-se severa. “Não podemos esquecer que também os casos dos que viram terminar o acesso aos subsídios de desemprego, ou os que perderam com a alteração das regras do Rendimento Social de Insersão (RSI)”. Lídia Machado relata casos de cidadãos carenciados a receberem antes cerca de 200 euros e passaram a ter direito apenas a 20 euros mensais atribuídos pela Segurança Social. “Para quem precisa faz muita diferença”, diz a responsável. A «tábua de salvação» desta IPSS “é a câmara municipal”. Lídia Machado está convicta que da parte desta entidade não vai haver cortes”. “Conhecendo o senhor presidente e senhora veradora Conceição Cabrita como conheço, tenho a certeza que não vamos ser alvo de cortes alguns nos apoios anuais que nos dão”. Também da Segurança Social não estão previstos cortes apesar de “o apoio ser pouco face às necessidades que temos”. Se a actuação da «Mão Amiga» foi conseguindo contornar os maiores obstáculos, já no que diz respeito às dificuldades sociais o ano de 2010

“foi um ano muito negativo e 2011 não será melhor”. Lídia Machado enaltece, porém, a atitude “altamente cívica” de quem se tem solidarizado com a IPSS que dirige. Frisa a recente iniciativa «Geração Solidária» da JSD de VRSA que angariou dinheiro, roupas e brinquedos para a instituição (ver peça pág.5) e também a iniciativa do «Pingo Doce» que passou a doar as refeições que sobram diariamente do Take Away do espaço comercial inaugurado no final do ano passado. Actualmente a «Mão Amiga» apoia cerca de 250 pessoas nas valências de refeitório social e apoio domiciliário.

ABESFA- Associação de Bem-Estar Social da Freguesia do Azinhal No concelho de Castro Marim a ABESFA garante que “as dificuldades são muitas” e que as têm conseguido superar “graças ao empenho de todos os colaboradores que são muito voluntários”. Fernando Pereira, Presidente desta IPSS lamenta que no passado mês de Dezembro não tenha conseguido fazer valer todos os direitos dos trabalhadores, nomeadamente ao não pagar o 13.º mês. São 26 os trabalhadores que apesar disso “não se poupam em esforços para fazer o trabalho o melhor possível”. Já os utentes são 80, de três das quatro freguesia do concelho (Azinhal, Odeleite e Castro Marim). “Com muita luta” vão avançando e ”não estão previstos despedimentos”. O ano que agora começou traz muitas sombras mas, para esta

Associação será ao mesmo tempo um virar de página pois entre Janeiro e Fevereiro deverão iniciar-se as obras da Unidade de Cuidados Continuados (UCC) com capacidade para 30 camas. A obra deverá demorar ano e meio.

Associação Humanitária de Alcoutim No concelho de Alcoutim a Associação Humanitária de Bombeiros local viu há dois meses atrás ser cortado, por parte da Segurança Social, o subsídio de ATL. Mesmo assim esta entidade continua a prestar o serviço. Dos pais recebem uma verba fixa de 6 euros mensais, com excepção das crianças que tomam refeição, sendo que estas pagam o dobro. “Mas não chega, claramente”. José Tiago Faustino, o presidente da instituição, é “uma pessoa optimista por natureza”, mas considera também que as incertezas são muitas. A consicência de “missão cumprida” existe e esta Associação humanitária chegou ao final do ano de 2010 com todos os pagamentos liquidados. “graças a uma boa gestão e por não termos entrado em correrias”, disse o responsável. Os 350 euros por utente que a Segurança Social paga “é pouco” e a instituição encabeça a gestão de um Lar com Centro de Dia, os Bombeiros Voluntários, um Infantário, Apoio Domiciliário e dois pólos do Centro do Dia (Pereiro e Giões). O orçamento para 2010 é de 1 milhão e 200 mil euros. A câmara municipal local é neste caso também uma grande ajuda.


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LOCA L  Com pouco mais de um ano de existência

«VRSA a Sorrir» já ajudou saúde oral de 115 pessoas A cadeia de supermercados «Pingo Doce» entregou em Dezembro um cheque no valor de 150 mil euros para apoio à iniciativa «VRSA a Sorrir». O protocolo de apoio já tinha sido assinado em Julho. No dia de inauguração da renovada e ampliada loja o «Pingo Doce», na localidade das Hortas, em Vila Real de Santo António, decidiu marcar o momento com a entrega de um cheque no valor de 150 mil euros que havia prometido em Julho passado, ao assinar o protocolo com a câmara municipal de Vila Real de Santo António. A atribuição de verba para apoio ao financiamento do programa de medicina dentária ao abrigo do mecenato “surge em muito boa altura”, agradeceu Luís Gomes, presidente da câmara municipal local que contabiliza já cerca de 115 municípes abrangidos pela

medida social de protecção da saúde oral. A verba destina-se a ajudar os mais carenciados que estão em lista de espera na iniciativa «VRSA a Sorrir» em vigor há cerca de um ano, sendo esta a primeira vez que a cadeia de supermercados em causa apoia um projecto na área da saúde oral.

Seis clínicas aderentes O projecto «VRSA a Sorrir» baseiase num protocolo com seis clínicas dentárias e médicos dentistas do concelho, para alargamento do apoio concedido aos beneficiários

do programa do Serviço Nacional de Saúde, bem como para facultar o acesso a tratamentos de munícipes carenciados não abrangidos pelo mesmo. Para Luís Gomes, Presidente da câmara municipal, “este tipo de iniciativas permite apoiar mais munícipes carenciados, sendo um exemplo de apoio e mecenato a seguir. “Podemos assim continuar a nossa aposta em melhorar a qualidade de vida dos vila-realenses através da disponibilização de cada vez mais e melhores cuidados de saúde para os que mais precisam”.

Cadeia de supermercados juntou-se à iniciativa doando 150 mil euros Pingo Doce cria 70 novos postos de trabalho Em Vila Real de Santo António o

renovado «Pingo Doce» nesta nova fase de expansão deu lugar a 70 novos empregados.

Convívio e Saúde promovidos em Alcoutim Decorreu em Alcoutim no fim do ano passado, uma das marchascorrida integrada no calendário regional. Esta foi organizada pela Junta de Freguesia de Alcoutim e contou com o apoio de todos os funcionários, do Instituto de Desporto de Portugal – Delegação do Algarve, da câmara municipal de Alcoutim, da Guarda Nacional Republicana, da Associação Huma-

nitária de Bombeiros Voluntários e dos Escutas de Alcoutim. A marcha-corrida teve início às 10h com cerca de 200 marchantes e terminou pelas 12h. Os percursos privilegiaram a paisagem natural da vila banhada pelo Rio Guadiana através dos quais os marchantes puderam desfrutar de ar puro e uma vista linda característica. A Junta de Freguesia de Alcoutim

teve na altura oportunidade de agradecer a todos os colaboradores; funcionários que dispuseram do feriado para colaborar na realização desta actividade; aos participantes a nível regional e à população local que realizou esta marcha-corrida “com muita motivação e sem receio de prováveis alterações climáticas”.

Requalificação do cais de Guerreiros do Rio já começou

Take Away dá comida a IPSS A Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) «Mão Amiga», de Vila Real de Santo António, passou a receber diariamente comida para o refeitório social, onde são servidas cerca de 45 refeições. Comida essa que é transferida directamente do Take Away do Pingo Doce VRSA. “Caso haja comida suficiente vamos também distribuir no nosso serviço ao domicílio”, adiantou ao «Jornal do Baixo Guadiana» Lídia Machado, directora-executiva da IPSS. Recorde-se que actualmente são apoiadas pela «Mão Amiga» cerca de 250 pessoas, mas “são cada vez mais a pedir ajuda, todos os dias...”, salientou a responsável.

«O Desporto faz bem à alma e ao coração: mexam-se pela vossa saúde»

Reservatório de água vai chegar ao Pessegueiro A localidade do Pessegueiro, freguesia de Martinlongo, vai ter um reservatório de água, que garantirá o abastecimento regular de água à aldeia. A construção do reservatório, com capacidade para 150m3, já teve início e os cerca de 140 habitantes do Pessegueiro vão ver resolvida a irregularidade do abastecimento de água, decorrentes dos cortes de electricidade. A obra vai custar à câmara municipal de Alcoutim cerca de Reservatório regularizará abastecimento 35 mil euros.

Já começou a obra de requalificação do cais de Guerreiros do Rio, integrada no projecto de requalificação das margens do Guadiana em Alcoutim, que prevê ainda a intervenção nas zonas ribeirinhas do Álamo e Laranjeiras. As obras, iniciadas em Guerreiros do Rio, vão transformar o velho cais num espaço mais agradável, demonstrando a evolução e o crescimento que a localidade tem sofrido nos últimos anos, desde a abertura do Museu e do Hotel de Guerreiros do Rio. A infra-estrutura será completamente integrada no espaço e na paisagem arquitectónica existente. Do novo espaço do cais vão constar um quiosque, instalações sanitárias, parque de merendas equipado com fogareiros, e uma bancada para a assistência de

eventuais eventos. A obra foi adjudicada por cerca de 114 mil euros e deverá estar concluída até Março de 2011.

O espaço requalificado vai contemplar serviços e lazer


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LO CAL  Não vai haver encerramentos

Pólos de saúde de Azinhal e Odeleite restabelecidos Apesar de muita polémica em torno de um possível encerramento dos pólos de Azinhal e Odeleite a calma está novamente restabelecida em ambas as freguesias. Quanto à transição para o pólo de Altura por «conselho» dos médicos não é frequente, mas existem casos. aposentação. No espaço de algumas semanas o problema resolveu-se com a entrada de duas equipas multidisciplinares constituídas por médico, enfermeiro e administrativo, sendo que o sistema de contratação destes médicos fá-los trabalhar em horas extra nestas extensões. Não há encerramentos

A garantia está dada: pólos de saúde de Odeleite e Azinhal não vão encerrar Os utentes das freguesias de Odeleite e Azinhal ficaram em sobressalto e estavam desprevenidos quando em Julho de 2010 a médica que servia ambos os pólos de saúde se aposentou. A polémica instalou-se e muito se tem falado de um possível encerramento dos pólos, no entanto também

o Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) do Sotavento Algarvio estava desprevenido. Apesar do pedido da médica ter entrado em Dezembro de 2009 e o ACES do Sotavento ter conhecimento, a resposta da Caixa Geral de Aposentações só aconteceu em vésperas da entrada em vigor da

Actualmente a situação está calma. O JBG contactou as juntas de freguesia de Odeleite e Azinhal que esclareceu estarmos perante uma situação «completamente esclarecida». “Tivemos uma reunião com o ACES Sotavento em que nos foi dito que não há qualquer intenção de encerramento, caso contrário seriamos os primeiros a saber”, afiança Baltazar Martins, presidente da junta de freguesia do Azinhal. Também o médico João Paulo, Presidente do Conselho Clínico do ACES corroborou a informação. “Não há qualquer intenção de encerrar esses pólos, sabemos das dificuldades e sabemos avaliar as necessidades das pessoas e se tal não fosse não teríamos a fazer o esforço de ter equipas a trabalhar

horas a mais”, frisou. Transição para pólo de Altura Apesar da conjuntura ser de acalmia, há no entanto alguns relatos de transição para o pólo de Altura por sugestão dos profissionais de saúde. Manuel Gomes é residente em Odeleite, contudo ao invés de se estabelecer no pólo de saúde da freguesia optou pelo de Altura. “Em Odeleite há muita confusão e não há computador para ter acesso ao historial clínico dos utentes”, contounos, adiantando ainda que foi “aconselhado” pelos profissionais de saúde a transitar para Altura onde diz ter encontrado maior organização. “Em Altura existe um melhor atendimento, maior organização e dentro das dificuldades sentidas existe método”. Explica este utente que acusa, no entanto, a “visível sobrecarga” dos médicos que que trabalham em horas extra nestas extensões. Recorde-se que na edição de Setembro do JBG a directora do ACES, Lurdes Guerreiro negou qualquer orientação para transição para o pólo de Altura. “Sei que existem famílias que transitaram para Altura, mas por decisão sua, ninguém os obrigou”, explicou a coordenadora que garantiu

ser um cenário comum; “as pessoas por vezes preferem ir para pólos que tenham mais disponibilidade horária”. Na opinião do director clínico do ACES a justificação para tal pode ser simples. “Talvez seja mais confortável para os utentes serem atendidos por médicos que trabalham directamente em Altura ou Castro Marim”, defende. Problemas na rede Quanto a sistema informático ligado em rede até ao momento não existe; existem os computadores, porém não dispõem de uma ligação à rede para aceder ao historial clínico dos utentes; ou seja continua a não ser possível marcar uma consulta de especialidade para o Hospital de Faro através de ambos os pólos; o que vem contradizer a filosofia criada pelas Unidades de Saúde Familiar (USF’s). Para muitos utentes sem transporte isso significa transtorno já que têm de se deslocar a outros centros saúde para o efeito. Mas, recorde-se que ainda em entrevista na edição de Setembro ao JBG a directora deixou a garantia que “essa marcação é feita directamente pelos médicos”. No final do Verão a expectativa para resolução do problema seria até final do ano, no entanto até à data o sistema de ligação à rede ainda não está a funcionar.

 Serviço Gratuito

Colheita de Sangue em VRSA

Análises clínicas ao domicílio em Alcoutim Começou a funcionar em Dezembro em Alcoutim um serviço de análises clínicas ao domicílio. A iniciativa é do «Laboratório de Análises Clínicas Dr.ª Maria de Lurdes Rufino Ferreira, Lda»., que quer, desta forma, responder a uma necessidade da população alcouteneja, isolada nos montes e com dificuldades de deslocação até às aldeias. A dirigir o projecto estão Maria e António André. Maria André é natural dos Castelhanos, da freguesia de Martim Longo. Depois de uma vida feita em Lisboa resolveu regressar à terra natal com o marido e, com 30 anos de experiência em análises clínicas e conhecimento

da realidade concelhia pretende contribuir para a melhoria de vida da população alcouteneja. As colheitas ao domicílio são realizadas entre as 07.30h e as 11.00h, à segunda-feira, mediante marcação e sem qualquer custo acrescido. A entrega dos resultados também é feita ao domicílio. A par deste serviço domiciliário, o laboratório trabalha com um posto em Martinlongo e uma extensão do mesmo em Alcoutim. O presidente da câmara municipal de Alcoutim, Francisco Amaral, já louvou esta iniciativa que se integra na política de cuidados ao domicílio que o Município promove e estimula.

Iniciativa começou a funcionar em Dezembro de 2010

O Serviço de Imuno-Hemoterapia do Hospital de Faro vai realizar uma Colheita de Sangue no próximo dia 15 de Janeiro, Sábado, a partir das 09h e até às 14h. A colheita vai realizarse na Sede da Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) de Vila Real de Santo António, que se situa na Avenida Ministro Duarte Pacheco. Para mais informações está disponível o contacto da CVP de VRSA: 281541827 e o Serviço de Imuno-Hemoterapia do Hospital de Faro:289891275


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Vila Real de Santo António, onde a arquitectura pombalina convive harmoniosamente com a natureza. Onde o manto verde da Mata Nacional se funde no azul-turquesa das águas quentes do Atlântico.

uma visita que marca...

www.cm-vrsa.pt


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Expectativas Balanço 2010

O JBG agradece a disponibilidade de todos os que teceram as suas considerações neste «caderno de balanços e expectativas». Não conseguindo reunir mais vozes, pela falta de espaço, temos, porém, a certeza que o vamos fazer em próxima oportunidade.

ACTA Luís Vicente, director artístico No plano artístico, portanto, no que respeita às nossas capacidades e competências, o ano de 2010 correu-nos muitíssimo bem. Foi um ano em que conseguimos conjugar, quase na perfeição, o discurso da irreverência com o da maturidade. A nossa Companhia, no seu conjunto, começa a respirar sabedoria. E isto é muito importante. Tenho a perfeita consciência que este fenómeno não se encontra com frequência, o da unidade do discurso face à diversidade das problemáticas. Isto acontece porque temos um olhar

científico sobre o nosso trabalho. Somos artistas mas ao mesmo tempo somos também investigadores da natureza humana e da sociedade. Portanto, por este lado sinto-me muito satisfeito com o que nos aconteceu em 2010 ( Já agora, recordemo-nos que foi o ano em que nos foi atribuído o mais prestigiado prémio nacional da área da Educação – o Prémio Gulbenkian). Em matéria prosaica, isto é, financeiramente, é que as coisas não podiam ter corrido pior. Pela primeira vez em 12 anos tivemos deslizes temporais no paga-

mento de honorários aos nossos trabalhadores superiores a 1 mês. Somos confrontados com grandes dificuldades: nossas, dos nossos parceiros e do público. Há uma retracção sintomática da degradação das condições sociais e do interesse pelas coisas do espírito. E, como é do geral conhecimento, espera-se que 2011 ainda seja pior. Mas enfim: vamos continuar a dar o nosso melhor, sempre na expectativa de que o Poder comece a olhar para a Cultura com um outro olhar.

Opus Gay

António Serzedelo, presidente da associação «Opus Gay»

2010-Ano difícil para os Portugueses e para as Instituições representativas do Estado. Pela 1ª vez se começou a ter consciência , embora vaga, da crise económica ,social financeira, politica e cultural em que o país estava mergulhado, fruto também da mundialização sem se conseguir atinar com um rumo definitório. Temos um país dividido entre oposições de bota abaixo, e um

Governo entediado em contradições, com medo de falar verdade aos cidadãos, muito acusado, sem nada ter ficado provado, mas com visível desgaste, de estar envolvido em corrupção, uma das mais graves doenças da nossa sociedade. As mudanças estruturais que o país precisa, para enfrentar a globalização, que é um desafio a todo o Ocidente, e que o Governo deve empreender, têm sido adiadas, ou amaciadas, por razões de conveniência eleitoral. Agora é

confrontado com exigências que vêm do exterior, BCE e FMI, e que as oposições aproveitam, em coligações negativas, com o fito exclusivo de aumentar o seu score eleitoral. Nas autonomias regionais as motivações não são melhores Na Madeira, depois do desastre do temporal, a que o país acorreu solidário, Alberto Jardim, continua no seu despesismo populista, com atitudes ameaçadoras que lembram o ditador da Bielo-Rússia.

Os Açores mais comedidos, também são acusados de falta de solidariedade. Um país com pouca participação cidadã, sem cultura nem instrução, com patronato e sindicatos desconfiados da modernidade está prestes a encerrar um ciclo em que a única alternativa, por ainda não se ter criado uma consciência à esquerda, tal como na Europa, são as soluções da direita, que não são as necessárias. O problema vai ser colocado logo depois das presidências, com uma eventual moção de censura. Avizinha–se um 2011 muito duro, recessivo, com perigo de grandes rupturas e confrontações sociais.

AMAL

José Macário Correia, presidente do Conselho Executivo

Um ano positivo para o Algarve 2010 foi o ano do acentuar da crise económico-financeira que tem afectado a maior parte dos países europeus. Portugal tem sido fortemente atingido por este difícil contexto e a região do Algarve não é excepção. Houve um agravamento das condições de vida de muitos algarvios, sendo o aumento do desemprego o factor mais preocupante.

A conjuntura económica em que nos encontramos, implicou um grande trabalho, esforço e dedicação por parte dos autarcas algarvios, com o objectivo de equilibrar as contas, cortar nas despesas e manter uma gestão rigorosa dos recursos que se tornaram mais escassos. No sentido de atenuar as dificuldades sociais sentidas pela população, os Municípios reforçaram e introduziram medidas na área da acção social.

Sendo certo que se vive um contexto de acentuada crise, da qual já resultou uma quebra nas receitas transferidas do Estado para os municípios, torna-se necessário, agora mais do que nunca, o reforço da união dos principais actores públicos e privados da região, no sentido de aumentar a capacidade de atracção de investimento, turistas e de desenvolvimento autosustentado da região. É neste contexto que os Municípios do Algarve, através da AMAL,

vão agir, participar e contribuir para a realização de projectos estratégicos e actividades comuns, que vão ao encontro das necessidades da região do Algarve.


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Expectativas Balanço2010

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Canil&Gatil

Centro de Recolha de Animais VRSA/CM A Direcção da Guadi- Centro de animais, actualmente responsável pela gestão do Centro de Recolha de Animais (denominação actualizada) dos concelhos de Vila Real de Santo António/Castro Marim, entendeu proceder à elaboração deste relatório referente ao ano que agora termina, porque entende ser seu dever prestar alguns esclarecimentos às povoações destes concelhos e de forma muito particular a todos os que de maneira directa apoiam os animais e

nomeadamente este Centro. Importa pois, saber que, neste momento, temos 256 cães e 120 gatos sob a nossa protecção. Como, infelizmente, a crise que se instalou no nosso país não perdoa nenhum sector da sociedade, estamos obrigados a olhar para esta realidade com compreensão dado que não podem ser os animais a sofrer os nossos erros e muita vez o desamor com que os tratamos. Os voluntários têm sido extraordinários no apoio e carinho

que dedicam a estes nossos “amiguinhos”, os sócios e colaboradores começam a fomentar actividades(feiras, rifas e peditórios e com os seus donativos tentam atenuar algumas das muitas carências que temos. Para o próximo ano iremos proceder a uma campanha de esterilização de animais, actividade que se insere numa medida a nível nacional. Com muito esforço temos, em termos de instalações, procurado dar alguma dignidade ao Centro de Recolha de Animais, com melhoramentos nas instalações e nos espaços exteriores, ajardinamento e aquisição de material de saúde, camas, trelas, etc. Apesar das dificuldades, conscientes que a melhor solução para

estas animais é a adopção, temos tentado incentivar as pessoas a fazê-lo, e tem sido possível encontrar lar para muitos deles. Cabe, ainda, o reconhecimento pelo esforço económico da Câmara de Vila Real para que os nossos animais tenham um tecto e alimentação. Na esperança que todos entendam que esta situação não é só um problema de alguns Citamos um dos maiores filósofos e humanistas do Séc. XX GANDI que disse” O Homem só atingirá a verdadeira civilização quando respeitar os animais que com ele compartem este planeta”

De salientar ainda que, apesar dos constrangimentos financeiros que afectam a economia mundial, também o turismo do Algarve registou um crescimento relativamente ao ano anterior, confirmando assim a excelência de um sector que tem vindo a apostar fortemente numa oferta de alta qualidade. Assegurar a continuidade do trabalho desenvolvido em 2010 e criar novas metas no sentido de garantir cada vez mais e melhores condições para a afirmação do Algarve enquanto região de

excelência em todas as suas áreas estratégicas, constituem as perspectivas para o próximo ano, o qual, acredito, poderá ser um tempo de progresso. Porque, apesar das dificuldades, os cidadãos do Algarve distinguem-se pela força e coragem, características próprias dos verdadeiros vencedores.

Governo Civil

Isilda Varges Gomes, Governadora Civil do distrito de Faro Posso considerar 2010 como um ano bastante positivo, sobretudo no que diz respeito à Segurança e à Protecção Civil, áreas que assumo como prioritárias desde o meu primeiro mandato. Para além de uma diminuição da criminalidade geral, especialmente a criminalidade violenta, a região contou com novo reforço de meios, de que é exemplo o programa Algarve Seguro, bem como com a melhoria e abertura de novas instalações destinadas às Forças de Segurança, aumentando assim a sua eficácia e capa-

AHETA

Elidérico Viegas, Presidente

A Associação dos Hoteleiros e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) está a ultimar a apresentação detalhada do balanço do ano de 2010 e perspectivas para 2011. No entanto, o presidente Elidérico Viegas, avançou ao nosso jornal no âmbito deste caderno especial de balanços que “2010 registou os piores resultados dos últimos 15 anos e os empresários do sector estimam que 2011 vá ter ainda piores resultados”.

cidade de resposta operacional. Também na área da Protecção Civil, o Algarve registou uma importante evolução, com a criação de instrumentos como o Plano Especial de Emergência para o Risco Sísmico e de Tsunamis, o Plano Operacional de Protecção Civil e o Plano Distrital de Defesa da Floresta Contra Incêndios, contribuindo este último para reduzir de forma bastante significativa o número de ignições na área florestal. Este foi o melhor dos últimos dez anos no que diz respeito a esta problemática.

ANJE

Algarve

Paulo Bernardo, Director - Executivo Balanço de 2010? A titulo de balanço poderei dizer que 2010 foi um ano terrível onde nada aconteceu e a Região e o Pais ficaram reféns da crise externa e da consequente crise e instabilidade interna. Poderei ainda considerar que a pior coisa que aconteceu para a nossa região foi a decisão de colocar portagem na via do infante . Coisas boas não aconteceram apenas poderei dizer que é um ano para recordar durante muitos anos para que se não voltem a

cometer os mesmos erros. Perspectivas para 2011? Ao contrario de todas as expectativas julgo que vai ser o ano de começar a ver alguma luz ao fundo do túnel. Pois que conseguiu sobreviver até 2011 vai estar preparado para tudo.


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~ Suplemento Bimensal

Director: Carlos Luis Figueira Propriedade da Associação ODIANA

JANEIRO 2011 Este suplemento não pode ser vendido separadamente

Ano 1 - Nº4

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s a l a a , d ortug » n e dr em P ce s l i a f h d C a que entiva apaze e g v r l a revel e s o r o o p Sch MS), pação artida n i (O eocu ntrap ur o e i d v ha e Saú ior pr m co e B a d h , e o. l t m l e a i a d a d da o risc He Mun m um i « l a o u d d a o x Estu nizaçã resent os à se itação p a Org rigas a ssociad ior ace a rapa iscos a uma m r aos sentam apre

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No teu «Papel de Parede» fica a saber mais sobre «2011 – Ano Europeu do Voluntariado»

ALCOUTIM

Estudantes criam cocktails inovadores

Com apoio de:

CASTRO MARIM «Sons Coloridos» cumpriu II Edição

VRSA

Alunos juntaram-se num «Abraço» especial


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 Num dia especial para crianças especiais

«Todos Diferentes, Todos Iguais» No dia 3 de Dezembro de 2010 comemorou-se o «Dia da Deficiência». Mais um pretexto para a sensibilização de miúdos e graúdos e um alerta para um mundo ainda egoísta e pouco informado relativamente às deficiências. Em Castro Marim mobilizou-se a comunidade para a problemática da deficiência com a participação de alunos do pré-escolar e 1º e 2º ciclos; o objectivo foi claro e assumido: sensibilizar para a máxima «Todos diferentes, no entanto, todos iguais ao nível dos direitos». A E.B.2.3 local albergou todo um conjunto de iniciativas que pretendeu a consciencialização. A ideia surgiu do grupo de Educação Especial do concelho castromarinense, onde existe há Em Castro Marim foram muitas as actividades na comemoração do «Dia do Deficiente» quase 4 anos a «Sala de Ensino Estruturado» [também designada nada que consistiu numa visita a «Sala TEACCH»] para crianças VRSA reforça a intervenção pombalina em 2008 a «Sala de Desenvolvimento», uma iniciativa Castro Marim com alunos do 1º e jovens com perturbações do terapêutica no concelho na altura pioneira no Algarve e 2 º ciclos de modo a analisar as espectro do autismo. “A ideia é onde se alargou a intervenção acessibilidades da vila. “É imporsensibilizar para a questão da Em VRSA a comemoração do terapêutica junto das crianças tante sensibilizá-los e ver como deficiência e porque as pessoas, dia da deficiência “faz-se todos os escolarizadas através do apoio de é que uma pessoa portadora de nos dias que correm, são cada dias” através das inúmeras valênprofissionais de psicologia, terapia deficiência motora, e tenha nomevez mais egoístas, não têm tempo cias que têm surgido nos últimos ocupacional e terapia da fala. Posadamente de andar de cadeira de para partilhar nada com o outro, anos. O Agrupamento de Escolas teriormente, em 2009, e também rodas, se consegue deslocar em este dia é mesmo isso; dar algo de VRSA (Escola Secundária de Castro Marim”, explicou a respone apoiar uma pessoa diferente”, VRSA e Escola Infante D. Fernando com o apoio da câmara municipal, o mesmo agrupamento criou a confirma a professora de Educação sável que alertou que a zona mais - Vila Nova de Cacela) acolhe «Sala de Ensino Estruturado»; um nova da vila denota preocupação Especial, Anabela Martins, que alunos portadores de deficiência espaço destinado a crianças do a este nível; já a zona antiga nem pelo segundo ano consecutivo e com «Necessidades Educativas ensino pré-escolar e 1º ciclo que tanto. “No centro histórico depatrabalha na Sala em causa. Especiais». De acordo com os sofrem de perturbações do especramo-nos com mais problemas, O dia foi em cheio, desde técnicos envolvidos “o objectivo é tro do Autismo. desde passeios estreitos, altos e workshops, histórias, exposição de a inclusão” e para tal exisA autarquia, em declarações ao alguns sítios inacessíveis”, alerta. trabalhos e fotografias, atelier de tem estruturas como JBG, garantiu que durante Neste dia tão especial esteve pinturas e um teatro de fantoos «Gabieste mês de Janeiro de presente a recém-formada delegaches. Neste dia especial ficou 2011 o alargação de Castro Marim da Associação famoso o «Elmer» - a história do mento a todo «Pais em Rede» . “Esta é uma exceelefante que não era cinzento o concelho lente iniciativa e há que começar como os outros; era sim às cores da intervenção pelas escolas para educar para e a sua importância para o grupo nesta área. O uma mentalidade mais aberta e era tamanha a ponto de ter sido projecto de implementado o dia em que todos justa para com estas crianças, bem apoio como a sua envolvência na socieos animais se vestiriam às cores dade”, enalteceu um dos membros em homenagem ao simpático da associação. O JBG encontrou «Elmer». A história foi contada também Julieta, a avó de Jaime, por professores e alunos e repreum menino autista que se encontra sentada através de fantoches. A história pretendeu consciencializar na «Sala de Ensino Estruturado» em Castro Marim. “Isto é muito “e é muito importante começarimportante e até devia ser lá fora, mos pelos mais pequenos que têm para que toda a comunidade uma mente muito mais aberta; já A Sala de Desenvolvimento de VRSA pretende alargar a intervenção tivesse conhecimento”, diz esta no que diz respeito aos adultos é terapêutica junto das crianças com necessidades educativas especiais dedicada avó, emocionada ao mais difícil”, lamenta a professora mesmo tempo que salienta haver que acusa a sociedade de viver muito desconhecimento sobre “muito para si e de ser ainda concelhio tem sede na antiga netes de Apoio ao Aluno» em artias problemáticas da deficiência. muito discriminatória”. Neste dia E.B.I S. Cristóvão e o objectivo é culação com a Equipa de Saúde especial houve também lugar para “As pessoas ainda continuam a reforçar e alargar a intervenção Escolar do Centro de Saúde local, discriminar e sinto isso com o meu contando com técnicos das áreas o workshop dos sentidos, onde terapêutica no concelho para todas neto em especial”, diz, confessando de enfermagem, higiene oral, foram despertos os cinco sentias crianças em idade pré-escolar e alguma desmotivação face aos dos de cada um - toque, olfacto, 1º ciclo com alterações no desendietética, terapia da fala e ainda o reduzidos apoios existentes nas audição, visão e paladar. Também volvimento infantil (dificuldades apoio de psicólogos clínicos. escolas e, sobretudo, ao nível de patente esteve uma exposição de aprendizagem, alterações no Já no Agrupamento de Escolas comparticipação de terapias. relativa à mobilidade condiciocomportamento, alterações globais D. José I foi criada pela autarquia

no desenvolvimento, perturbações na fala/linguagem, dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita). Esta, a par de outras medidas, como o transporte para alunos portadores de deficiência que frequentam instituições, os protocolos no âmbito da terapia da fala e sessões de hidroterapia para crianças portadoras de deficiência mental, motora ou doença crónica, constituem um leque de apoios que a câmara pretende reforçar continuamente. Alcoutim quer formar professores para as necessidades educativas especiais No concelho de Alcoutim existem quatro alunos portadores de deficiência nas EBI de Alcoutim e Martinlongo que usufruem de apoio directo, e indirecto, com uma docente de educação especial. Porém, e de forma a colmatar um défice ao nível dos recursos e psicologia nas escolas do concelho, foi celebrado entre estas e a autarquia um «Acordo de Colaboração para implementação do Serviço de Apoio Psicossocial». “Este serviço vai ao encontro das competências dos Serviços de Psicologia e Orientação do Ministério da Educação, pressupondo um apoio psicopedagógico a alunos, docentes, técnicos, encarregados de educação, a promoção de acções de Orientação Escolar e Profissional e o encaminhamento para os Serviços de Acção Social da câmara, em situações que o requeiram”, diz Sofia Matilde, psicóloga da câmara que relembra que o acordo foi formalizado no passado ano lectivo, no entanto o serviço tem vindo a ser desenvolvido desde 2004. Em Alcoutim uma profissional de psicologia desloca-se semanalmente às escolas para avaliação e acompanhamento de alunos com necessidades educativas especiais e dificuldades de aprendizagem. Na educação especial existe uma equipa especializada que integra uma psicóloga, uma professora de ensino especial e técnicos do centro de saúde. Em Alcoutim a experiência é ainda reduzida, visto que é o 3º ano lectivo em que é colocado um professor de educação especial no concelho. Também aqui existe um protocolo celebrado com a Fundação Irene Rolo na frequência de cursos de formação profissional e na intervenção precoce (até aos 6 anos de idade). Em 2009 na escola de Martinlongo o serviço de apoio psicossocial foi enquadrado no âmbito do «Gabinete de Apoio à Família e ao Aluno». E foi também esta escola que se candidatou a um Projecto de Educação especial da Fundação Calouste Gulbenkian. O objectivo é a formação de professores no âmbito da diferenciação pedagógica e aquisição de material específico. “A meta é contribuir não só para uma intervenção junto dos alunos com necessidades educativas especiais, mas também daqueles com dificuldades de aprendizagem”, refere a escola.


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Alunos de Curso Profissional em Alcoutim criam cocktail «Almareado»

nais – «Almareado», «Pazes de Alcoutim», “Alcoutenejo” e «Algarviano». O «Almareado» acabou por se destacar. Feito com mel, laranja, aguardente de figo e amarguinha, e vai começar a ser confeccionado nos cafés e bares do concelho e associado à «marca» Alcoutim. O edil local, Francisco Amaral, sublinhou a importância deste cursos e referiu, a propósito da formação profissional, que “é o caminho para contrariar o despovoamento do concelho; ensina aos nossos jovens novas formas de investir e rentabilizar os nossos produtos”. O lançamento destes quatro cocktails passa por dar a conhecer à comunidade o trabalho desenvolvido no curso e, sobreO «Almareado» acabou por se destacar. Feito com mel, laranja, aguardente de figo e amarguinha tudo, sugerir aos comerciantes locais que rentabilizem turisticaDecorreu a 14 de Dezembro, taurante/Bar, da Escola Básica final, deixando aos comercian- mente as novas bebidas, criadas na Casa dos Condes de AlcouIntegrada de Alcoutim. tes locais a sugestão de rentabi- a partir de produtos locais e tim, o lançamento de quatro O curso, de três anos, com lizar as novas bebidas, do ponto regionais. cocktails inspirados no conceEste curso foi proposto pela equivalência ao 12º ano e com de vista turístico. lho. Os protagonistas do evento qualificação profissional de EBI de Alcoutim e aprovado Foram quatro os cocktails, foram os cinco alunos do curso pela Direcção Regional de Edunível III, apresentou à comunitodos confeccionados a partir de Restauração, variante Rescação do Algarve (DREAlg). dade alcouteneja o seu trabalho de produtos locais e regio-

Festa «Sons Coloridos II» Decorreu na noite de 16 de Dezembro, na E.B. 2,3 de Castro Marim, a festa «Sons Coloridos II». Uma festa aberta a toda a comunidade que assinalou o final do primeiro período e o início da época natalícia. Para além da festa, a biblioteca escolar abriu as suas portas com a feira do livro e a exposição da Liga dos Amigos da Galeria Manuel Cabanas. Nos «Sons Coloridos» todas as turmas de Educação Musical apresentaram canções (ao todo foram vinte e três apresentações). Durante as pausas musicais foram entregues prémios dos concursos organizados na escola durante o primeiro período: Conto Fantástico (ganho por Cândida Correia, do 5ºC); Poema de Natal (ganho por Mariana Santos, do 7ºA) e Carta de Natal (ganho por Alexandre Jerónimo, do 3ºD, e Cristiana Silva, do 7ºA). O Agrupamento de Escolas de Castro Marim também

homenageou alunos que se destacaram no ano lectivo anterior em concursos nacionais. Esses alunos promoveram o nome da escola e do concelho com vitórias e lugares de honra no Entre Palavras, Olimpíadas da Química, Concurso Nacional de Leitura, Mostra de Teatro Escolar, Concurso Literário da DREALG, Concurso Literário Ellos e Concurso Europa no Mundo. Houve ainda espaço para a declamação de poemas de Natal, por alunos do 7ºB, e para a estreia do Clube de Dança. O espaço onde se realizou a festa esteve lotado, numa noite onde alunos, professores, funcionários, familiares e/ou amigos marcaram presença. Perante esta adesão tão grande da comunidade e de tantas apresentações realizadas, os responsáveis desta actividade já pensam na festa «Sons Coloridos II» para o Natal de 2011.

Não há Natal sem um «Abraço de Natal». Em Vila Real de Santo António, mais propriamente no Centro Cultural António Aleixo a

tradição já tem três anos e marca mais um momento especial para os alunos da escola E.B. 2,3 de Monte Gordo. No final do ano o «Abraço de Natal», que já vai na terceira edição, os alunos tiveram a oportunidade de demonstrar os seus talentos. Muita música e animação abrilhantaram a festa que contou com a prática musical, a representação e o canto.

Eu inscrevi-me na «TeaTroTeca», grupo de teatro escolar, quando estava no 6º ano. A minha primeira apresentação foi «Bruna e Sam», baseada no livro «O rapaz do pijama às riscas». A «TeaTroTeca» tem mais de 30 alunos inscritos, divididos por vários grupos, e ensaiamos todas as sextas-feiras no auditório da nossa escola, na biblioteca escolar ou no auditório da biblioteca municipal de Castro Marim, depende do tipo de ensaio que vamos fazer. Em Março vamos apresentar «Auto da Curandeira e a República», uma adaptação inspirada na obra de António Aleixo «Auto do Curandeiro». Nesta peça a personagem que vou fazer é uma jornalista. Quando represento sinto que sou outra pessoa. Esqueço, durante um pouco, os meus problemas. É também uma forma de alimentar a minha curiosidade. Gosto de estar em palco e de representar. Vejo como é o mundo. Entro na pele de outra pessoa. É verdade que no início de cada actuação sinto-me nervosa. Depois passa e no fim já está tudo na «descontra». Às vezes até tenho a sensação que me vou enganar! O teatro escolar também é importante para desenvolver a união entre todos. Quando apresentamos um trabalho todos temos que ser responsáveis, porque se um falha todos falhamos. Vanessa Pereira, 7ºA, Agrupamento de Escolas de Castro Marim

Ao todo foram vinte e três apresentações dos alunos

Alunos num «Abraço de Natal» Evento marcou demonstração anual de Natal dos alunos da escola E.B. 2,3 de Monte Gordo.

As mensagens dos nossos leitores devem ser enviadas para: olhocriticojbg@gmail.com

A comunidade escolar de Monte Gordo juntou-se num abraço especial


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Alcoutim

Tertúlia «Alimentação Saudável» com JBG

+ no facebook

Castro Marim

Aulas de Hip-Hop da UTL

VRSA

Audição do Conservatório Local

2011 é o «Ano Europeu do Voluntariado». O objectivo passa por incentivar e apoiar os esforços desenvolvidos pela Comunidade, pelos Estados-Membros e pelas autoridades locais e regionais nacriação de condições na sociedade civil propícias ao voluntariado. Pretende-se também aumentar a visibilidade das actividades de voluntariado nesta

comunidade, para além de incrementart os meios para aumentar o voluntariado. Cada Estado-Membro designou o organismo responsável pela organização da sua participação no Ano Europeu, sendo o Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV) o designado para Portugal.

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Expectativas Balanço2010

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IDT

Paula Marujo, delegada Regional do Algarve do IDT (Instituto da Droga e da Toxicodependência)

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Balanço 2010 e Perspectivas para 2011 Em termos operacionais, creio que Lei Orgânica do Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P (IDT, IP), Decreto-Lei nº 221/2007, de 29 de Maio, estabelece-lhe como Missão “Promover a redução do consumo de drogas lícitas e ilícitas, bem como a diminuição das toxicodependências”. Durante o ano de 2011, pretende-se continuar a operacionalizar as orientações político-governamentais em matéria

de drogas, álcool e toxicodependências, veiculadas quer em termos do que se encontra preconizado nos objectivos estratégicos do Plano Nacional Contra a Droga e as Toxicodependências (PNCDT) – 2005-2012, no correspondente Plano de Acção 2009-2012 (PA 2009-2012) e no Plano Nacional para a Redução dos Problemas Ligados ao Álcool (PNRPLA), quer em termos do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) de 2011.

Em 2011 continuaremos a apostar no desenvolvimento dos projectos iniciados em anos anteriores, procurando sempre a consolidação e certificação da qualidade da actividade do IDT, IP e a obtenção de ganhos em saúde. Destaca-se a aposta na continuação da implementação do PNRPLA, com vista a reduzir de forma significativa o consumo nocivo do álcool entre a população e diminuir os seus efeitos perniciosos, em termos sociais e de saúde, numa perspectiva integradora das diversas áreas de intervenção do IDT, IP e de outros organismos. Neste âmbito, releva-se a operacionalização, conjuntamente

CLAII VRSA

Rita Prieto, Coordenadora do Centro Local de Apoio à Integração de Imigrantes de VRSA (CLAII), valência Delegação da CVP de VRSA.

O Centro Local de Apoio à Integração de Imigrantes, valência da Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de VRSA, faz um balanço bastante positivo no que concerne ao acolhimento e integração dos imigrantes. Desde a sua abertura, a filosofia do CLAII tem sido procurar integrar os imigrantes na comunidade vilarealense, através das actividades sócio-culturais que tem vindo a realizar, nomeadamente: Festa Entreculturas, que já decorre há 3 anos; Festa de Ano Novo Das Crianças Imigrantes, que decorre a 30 de Dezembro, também já pela vez; o Convívio Intercultural que pela primeira vez se irá realizar no Dia das Migrações, a 18 de Dezembro; a acção de formação em Acompanhamento de Crianças e as sessões de orientação profis-

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sional e de incentivo à criação de micro-empresas, que se realizaram com o apoio do Centro de Emprego de VRSA; o encaminhamento, a orientação profissional bem como o apoio à inserção no mercado de trabalho, através de outra das nossas valências, o Gabinete de Inserção Profissional; o Programa de rádio Viver Aqui, a participação da comunidade imigrante noutros convívios e festas regionais e acções de sensibilização nas escolas sobre a temática da imigração, entre outras actividades. Enquanto coordenadora do CLAII, avalio o ano de 2010 como tendo sido um ano difícil para a comunidade imigrante, dado que é a primeira a ser afectada com a crise económica. O aumento do desemprego e a consequente

falta de poder económico, fez com que muitos imigrantes tenham procurado outros países, nomeadamente a França e a Bélgica. Verifica-se já, em alguns casos desta comunidade, situações de pobreza envergonhada. No que se refere ao número de atendimentos registados no Centro Local de Apoio à Integração de Imigrantes, verifica-se uma situação bastante semelhante há do ano anterior, em que se registam maior número de incidência de casos. São situações de regularização de documentação e de apoio social e pedidos de apoio para a aquisição da nacionalidade portuguesa. Gostaria, por último, de salientar que tem sido possível realizar todas as actividades graças ao apoio incondicional de parceiros como a Autarquia de VRSA, o Pro-

com a Administração Regional da Saúde do Algarve, da rede de referenciação para o tratamento dos problemas ligados ao álcool. A nossa missão é um desafio permanente, especialmente se considerarmos que estamos sempre a ser confrontados com novos consumidores, novos padrões de consumo e novas substâncias. O nosso principal objectivo para 2011 é continuar a proporcionar uma resposta célere e adequada aos nossos utentes e manter um conjunto de respostas integradas, em articulação com os nossos parceiros, que sejam abrangentes, coerentes e simultaneamente capazes de lidar com a complexidade e transversalidade da problemática das drogas e toxicodependências.

grama Feinpt-ACIDI, o Centro de Emprego de VRSA, a Escola Secundária de VRSA, a Companhia de Teatro Fech’ó Pano, a Companhia de Dança Splash, o grupo Coração da Cidade, os Cafés Delta, a Editora Guadiana, a Rádio Guadiana, a Junta de Freguesia de VRSA, o Jornal do Baixo Guadiana, o Jornal do Algarve, associações de imigrantes regionais e toda a comunidade imigrante que tem participado nas acções. Para todos, os nossos agradecimentos. Penso que, dada a situação económica que o país atravessa, a comunidade imigrante irá encontrar no ano de 2011, grandes obstáculos e desafios. Julgo que a saída de imigrantes para outros países europeus irá aumentar, dado os inúmeros pedidos de apoio à aquisição da nacionalidade portuguesa. Será um ano em que todos nós iremos sentir a verdadeira crise que o país está a atravessar e o CLAII, certamente, irá receber mais pedidos de apoio social.

Bombeiros Voluntários de VRSA Comandante Paulo Simões

Em termos operacionais, creio que o Corpo de Bombeiros esteve à sua altura, dando resposta adequada não só na sua área de actuação, como também nos diversos locais da Região, sempre que foram solicitados a intervir, demonstrando claramente que está preparado para responder adequadamente em todas as áreas. Fomos palco de um grande evento a nível nacional, aliás o

primeiro do género, estou a falar do Iº Encontro Nacional de Infantes e Cadetes, que se realizou nesta cidade e que teve o êxito e objectivos pretendidos. Levou-se a cabo uma Escola de Estagiários, futuros Bombeiros, que se irá concluir com a promoção dos mesmos no dia 15 de Janeiro de 2011, durante o aniversário do Corpo de Bombeiros, prevendo-se que concluam com êxito, 12 novos Bombeiros.

Face às circunstâncias e apesar de tudo, será um ano de intenso trabalho e com grandes projectos a serem executados ao longo do ano, sendo que um dos principais objectivos serão: - Avaliação contínua e anual de todos os Bombeiros Voluntários do Corpo de Bombeiros, para progressão na carreira de Bombeiro; - Restruturação de todos os sectores do Corpo de Bombeiros; - Aprerfeiçoamento técnico,

através de formação exterior, de todos os Bombeiros; - Aquisição de meios para reforço e substituição de alguns com alguns anos de vida, quer em veículos quer em material de protecção individual dos Bombeiros, através dos fundos comunitários do QREN, com o apoio de todas as Autarquias da Região do Algarve.


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2011 subscritores, solicitando aos partidos políticos esse compromisso perante os portugueses. Tornou-se mais clara a intenção de cada qual. Infelizmente, o balanço de 2010 veio a saldar-se num quase nada, com sabor a pouco, mas, apesar de tudo, com alguns sinais ténues de esperança de que o assunto possa retomar alguma luminosidade em 2011, como vela acesa no meio de um vendaval. É necessário ser realista. Um novo referendo à Regionalização só terá hipóteses de sucesso, se tiver um largo consenso político na sua

base, com o PS e o PSD à cabeça. Será a condição necessária. E o progresso registado no maior partido da oposição, com a proposta que apresentou, abrindo a porta à implementação faseada, através da instituição “de uma ou mais regiões-piloto”, foi um dado novo, positivo, que se espera não venha a ser liquidado primariamente na Comissão de Revisão Constitucional. Mas existe uma condição suficiente. E essa é a de fazer a demonstração cabal, perante o povo português, de que a Regionalização reduzirá efectivamente as despesas do Estado e o número de cargos políticos. Neste sentido, defendemos, ainda no final de 2009, a criação de uma comissão parlamentar eventual para a análise integrada das soluções inerentes ao processo de regionalização administrativa. Depois das presidenciais, e se não houver crise política logo a seguir, talvez se faça o segundo livro branco da Regionalização, com o máximo denominador de consensualidade. Mas, convenhamos, é um talvez do tamanho do buraco de uma agulha.

«AGENDA Pais em Rede» 2011. Recuando ao dia 30 de Janeiro de 2010, abertura do Núcleo Distrital do Algarve, muito se avançou em termos de contactos com diversas Instituições: Governo Civil, Presidente da Câmara Municipal de Faro, Presidente da Câmara Municipal de Loulé (estando a coordenação a trabalhar com a Rede Social de Faro e de Loulé), Presidentes das Juntas de Freguesia, Centros de Saúde, Escolas, Associações e Fundações, no sentido de estabelecerem várias parcerias. Os «Pais em Rede» estiveram ainda

presentes em vários eventos, como feiras de stocks, mercadinho de Outono e bibliotecas municipais. Procuraram transmitir uma nova atitude face à deficiência, trabalhando em equipa, envolvendo todos os parceiros na discussão dos graves problemas existentes, nomeadamente na intervenção precoce, na escola inclusiva e na vida activa dos dos deficientes, que ao saírem da escola e dos cursos de formação, voltam para casa, regredindo de novo e entrando a maior parte das vezes em depressões profundas, o que obriga muitos familiares a deixar de trabalhar, para poderem auxiliar os seus filhos, uma vez que não existem locais preparados para receberem estes jovens, nem cooperação de empresas públicas e privadas, no sentido de os fazerem sentir úteis à Sociedade. O desgaste e isolamento destes pais é enorme, mas só com a união e envolvimento destas famílias se podem mudar mentalidades, para termos visi-

bilidade e tomarmos consciência da nossa força. Contando já com o Núcleo de Castro Marim, que tem feito um trabalho extraordinário na elaboração de diagnósticos, apoio a famílias isoladas, com idades muito avançadas (60/90 anos) e ainda a tomar conta de filhos com graves deficiências (40/ 50 anos), pois não existem Instituições para o fazerem, a Coordenação Distrital pretende abrir em 2011 novos Núcleos em Portimão, Silves, Albufeira e efectuar protocolos com Universidades e Autarquias, apostando fortemente nas «Oficinas de Pais», fortalecendo deste modo a Cidadania Activa na coresponsabilização de todos. Pais e familiares, consciencializemse de que são a voz activa dos vossos filhos. Todos juntos lutaremos por uma Sociedade mais justa e aberta e a PLENA INCLUSÃO DOS NOSSOS FILHOS SERÁ UMA REALIDADE! Um enorme bem hajam.

E aqui impõe-se uma primeira nota: o nosso país continua nos últimos lugares de importantes rankings económicos e sociais na União Europeia, apesar de ter melhorado muito nos últimos anos. Um segundo dado é que Portugal tem uma crise estrutural profunda que deriva do modelo de desenvolvimento errado das últimas décadas que destruiu importantes áreas produtivas (agricultura, pescas, etc.) e privilegiou sobretudo as actividades não exportadoras (construção, obras públicas,) em vez de apoiar com continuidade actividades produtoras de bens e serviços exportáveis (como o Turismo) e capazes de responder também às exigências do mercado interno, evitando importações. É daqui que resultam todos os nossos défices.

Mais: o desemprego, o encerramento de empresas e a falta de perspectivas para os jovens. O meu «ponto de vista» sobre o que se passou em 2010, também subjectivo e «interessado», é claro: Portugal, o Algarve e as outras regiões do país, têm graves problemas estruturais que vêm de trás; Estado, empresas e famílias endividaram-se de mais; a crise financeira internacional, que deu os primeiros sinais em 2007… e que não se quis ver, só os veio pôr a nu e fazer explodir de forma dramática! Assim, para 2011, o meu «ponto de vista» é também responsavelmente assumido: se nada mudar vamos oscilar, dia sim dia não, entre um optimismo superficial de um qualquer dado positivo da Comissão Europeia

e o pessimismo da FMI ou do BCE, ou de uma qualquer agência e rating! Isto é, mais do mesmo num país mais pobre. Vivendo o dia a dia, como dá jeito aos interesses políticos e económicos instalados, sem perspectiva de caminhar na direcção certa com segurança, lançando Portugal e o Algarve na via do crescimento sustentado capaz de melhorar a vida dos portugueses. Que fazer, então? Continuar a lutar com optimismo sereno contra a demagogia e o oportunismo. Pela transparência. Com dignidade. Apresentar para o país e para o Algarve, propostas alternativas, programas sérios, lideranças desinteressadas e coerentes que ganhem a confiança dos cidadãos.

Regionalização: entre o pouco e o talvez Mendes Bota, Presidente do Movimento Cívico «Regiões, Sim!» Em matéria de Regionalização, o ano político de 2010 tinha alguns ingredientes para alimentar esperanças de progresso. Veio a revelar-se um quase nada, com sabor a pouco e a desilusão, levada na enxurrada das crises, na instabilidade política e neste alerta de tsunami social com que se anuncia a vinda do novo ano. Efectivamente, pela primeira vez na Terceira República, todos os partidos com representação no parlamento, assumiram nas eleições de Setembro de 2009 compromissos com o processo

de regionalização. Desde a esquerda, no seu conjunto, ao PSD que pugnou pela realização de um novo referendo, até ao CDS-PP, que admitiu discutir a questão, num quadro global de reforma da administração pública em geral, e das autarquias locais em particular, todas as forças políticas deixaram uma porta aberta para a recolocação deste tema na mesa do debate político da nova legislatura. O Movimento Cívico “Regiões, Sim!” bateu-se por isso, quando promoveu uma Petição com cerca de 8 mil

O movimento «Pais em Rede»

Coordenação dos «Pais em Rede» do Distrito do Algarve «Pais em Rede» é um movimento nacional de famílias e amigos das pessoas com deficiência, que se uniram para serem a voz activa dos seus filhos, visando a sua inclusão na sociedade e ajudando-os a construir o seu projecto de vida. No dia 12 de Dezembro, os Pais em Rede do Distrito do Algarve reuniramse numa pequena festinha de Natal, onde partilharam experiências, trocaram presentes, cantaram e houve até um contador de histórias, que maravilhou os mais pequeninos. Aproveitaram ainda, para fazer o lançamento da

NERA

Vítor Neto, Presidente do Nera Em primeiro lugar porque não há opiniões dissociadas de visões políticas, culturais e ideológicas, ou de interesses de diversa natureza. É assim que podemos entender que para alguns, 2010 em Portugal, no Algarve ou na nossa aldeia, apesar de ter sido «mau», foi melhor que noutros lugares; que tudo o que se passou veio de fora e foi, sobretudo, da responsabilidade da «crise financeira internacional». Ou que para outros, ao contrário, as dificuldades resultam sobretudo das responsabilidades do governo.


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ALFA – Associação Livre de Fotógrafos do Algarve Raul Coelho

Fomentar o gosto pela fotografia é um dos objectivos da ALFA que começou a reunir cada vez mais os amantes por esta arte. Foi esta a razão que levou a que 2010 fosse mais um ano dourado para esta associação sem fins lucrativos que reuniu inúmeras vezes as duas centenas de sócios que participaram em diversas iniciativas. O mercado de Portimão foi uma das primeiras actividades de 2010 em que os alfistas puderam realizar o seu gosto de premir o botão e prender aqueles momentos que espelham o nosso povo e a nossa forma de viver. São momentos como este que nos dão vontade de partilhar com as outras pessoas o fruto do nosso trabalho que tem sido recolhido por toda a região.

Já voltando à capital algarvia, em Maio foi possível fotografar modelos que se expuseram às objectivas dos fotógrafos que desta forma realizaram um sonho para muitos de nós que ainda não tinham tido a oportunidade de experimentar capturar a beleza dos manequins. Iniciativas deste tipo aconteceram diversas vezes pelo Algarve podendo apontar a cobertura de eventos como a Concentração de Motos, em Faro, o Festival do Marisco, em Olhão, Dias Medievais de Castro Marim e outros mais pontuais como o espectáculo musical e artístico, La Fura Dels Baus, peça de teatro experimental, em Lagos que juntaram sempre grupos de dezenas de fotógrafos da ALFA. Ao mesmo tempo que decor-

riam estes passeios fotográficos foram também realizados encontros que deram formação aos fotógrafos iniciantes. Exemplo disso decorreu em Julho, na Biblioteca Municipal de Tavira que desta forma aprofundou os conhecimentos dos que participaram. Rumando ao futuro, 2011 será um ano especial pois está prevista a abertura da sede da ALFA, a partir de Março na Cidade Velha de Faro onde irão decorrer diversas actividades desde tertúlias, workshops, exposições e passeios fotográficos que desta forma simbolizarão aquele espaço. O Pictures Style / Estilos de Cor será a primeira iniciativa, em meados de Janeiro na Sociedade Recreativa Olhanense, a que se seguirá a descoberta dos

Entidade Regional de Turimo do Algarve Nuno Aires, Presidente da ERTA

O balanço turístico do ano que terminou é francamente positivo e superou as expectativas iniciais. Neste momento são conhecidos resultados das dormidas e receitas hoteleiras até Outubro de 2010 e ambos os indicadores apresentam números animadores para o Algarve. As dormidas aumentaram 3,2 por cento e as receitas globais subiram 5,8 por cento. A tendência estende-se ao movimento de passageiros no aeroporto de Faro, que até Novembro chegou perto

dos 5, 2 milhões de passageiros e avançou seis por cento. O tráfego low-cost continuou a suportar estes resultados positivos, que têm certamente em conta a inauguração da base da Ryanair em Faro. Merece igual destaque a boa resposta dada pelo mercado interno no Verão passado, que espero venha a manter-se em 2011. Quanto ao ano que agora começa, creio que trará os maiores desafios à actuação do Turismo do Algarve. Pelo

momento económico, que se afigura desfavorável à actividade turística, sendo expectável alguma retracção por parte dos principais mercados emissores para a região. Mas também pelo comportamento do mercado interno, que perante o clima de incerteza poderá voltar a ser decisivo, reforçando a importância das competências de actuação do Turismo do Algarve neste espaço geográfico. Ou ainda pelas componentes de valorização da oferta turística e de

Vinhos do Algarve no âmbito do Ano Internacional da Química, depois as Cooking Sessions _ Aprender, Fotografar e Degustar e uma exposição dedicada ao Banco Alimentar, em Março. Fotografar os bastidores de corrida no Autódromo Internacional do Algarve e uma Sessão sobre Direitos de autor e Imagem em Portimão, são os momentos altos, em Maio. Esta é uma breve ideia geral das actividades da ALFA que se tem enriquecido desde a sua fundação em 2008 brilhando cada vez mais com os seus flashes que fotografam os dias algarvios. Por último, convém recordar que para se associar na ALFA basta ter uma câmara convencional, compacta ou SLR digital, dispor de algum tempo livre ao fim de semana e estar disposto a pagar a quota mensal no valor de euro por mês.

estruturação de novos produtos, atribuições assumidas pelo Turismo do Algarve e que se revestem de particular importância quando se pretendem criar elementos diferenciadores no produto turístico. Numa tentativa de responder afirmativamente a este repto, 2011 marcará a continuidade na parceria estratégica com a Associação Turismo do Algarve (ATA); o Allgarve brilhará na agenda de animação da região; a comunicação do destino será pontuada pela campanha «Algarve: o segredo mais famoso da Europa»; o merchandising e as vendas realizadas nos postos de turismo ganharão novo impulso; e será desenvolvida uma plataforma digital de Costumer Relationship Management (CRM) para conhecer as preferências e o perfil dos clientes. Porém, a actividade do Turismo do Algarve em 2011 não se esgotará nestas acções e conto, ao longo do ano, comunicar boas notícias do maior destino de férias nacional!


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LOCA L  Já este ano de 2011

Odeleite vai ter «Centro de Intervenção, Desenvolvimento e Apoio» Este projecto impulsionado pela Junta de Freguesia de Odeleite vai ser gerido pela Associação Social da Freguesia de Odeleite e os outros parceiros são: Paróquia da Igreja de Nossa Senhora da Visitação, Associação Odiana e Câmara Municipal de Castro Marim. Este «Centro de Intervenção, Desenvolvimento e Apoio» que vai nascer em Odeleite está já a avançar e estimase que as obras se iniciem “durante este ano”. A iniciativa, que à cabeça tem como promotora a Associação Social da Freguesia de Odeleite, tem como principais objectivos: prestar apoio social e outros aos munícipes da Freguesia de Odeleite; desenvolver acções de apoio e desenvolvimento social; acompanhar e intervir na resolução de problemas sociais; estabelecer parcerias de colaboração no combate a problemas sociais; combater a desertificação e despovoamento da Freguesia; apoiar os idosos, crianças e famílias da Freguesia e apoiar a educação, segurança e saúde dos munícipes da freguesia.

riais e imateriais, que no seu conjunto possibilitaram uma resposta social mais coordenada e eficaz no combate aos problemas sociais identificados na freguesia”, lê-se na memória descritiva do projecto a que o JBG teve acesso.

Financiamento A candidatura do projecto vai ser feita ao PRODER, Programa de Desenvolvimento Rural, e deverá ser submetido entre Março e Abril de 2011. Num valor de execução na ordem dos 220 mil euros a promotora vai contar com apoio financeiro

também da edilidade e junta de freguesia local. O CIDAFO vai nascer em frente à Igreja de Odeleite, na «Casa da Paróquia», que foi cedida por contrato de comodato por 15 anos. “Se tudo correr dentro dos objectivos traçados a obra deverá ter início ainda em 2011”, estima a instituição. A parceira ODIANA vai apoiar este projecto na execução da candidatura para obtenção de apoios; na colaboração no processo de implementação e gestão da loja social e na troca de informação e de bens entre a loja social de Castro Marim (gerida pela Odiana) e a loja social de Odeleite.

Verdelago avança Ao que o JBG conseguiu apurar as previsões para a execução do Resort «Verdelago», na Praia Verde, concelho de Castro Marim, mantêm-se e a obra deverá estar concluída em 2012, mantendo-se também a previsão da sua abertura em Abril de 2013. Recorde-se que se trata de um resort integrado, com um hotel de cinco estrelas e um aldeamento turístico com apartamentos, townhouses e villas. Vão surgir desde SPA, piscina interior, centro de congressos e reuniões, Campo de Golfe, Clube de Golf, Driving Range, Aldeia das Crianças, Piscinas, Ginásio, Restaurantes, Lojas. A Verdelago fala de “uma localização privilegiada, a dois passos da praia, enquadrado na natureza, entre parques naturais”. O «Verdelago» é um Projecto de Interesse Nacional [PIN] e representa um investimento na ordem dos 250 milhões de euros.

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Maior proximidade Este equipamento social vai permitir desenvolver mecanismos de acção social mais activa e próxima da população da Freguesia de Odeleite. “Através de uma intervenção dinâmica, activa e continuada, o CIDAFO irá prestar essencialmente um serviço de apoio e desenvolvimento social à população da freguesia de Odeleite, através de implementação de um conjunto diversificado de acções mate-

Qual vai ser a actuação prática do «CIDAFO»?

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Reabilitação da “Casa da Paróquia” de Odeleite, localizada em frente à Igreja Matriz, para instalação do CIDAFO (será mantida a traça arquitectónica existente); Criação e instalação de uma loja Social, nas instalações do CIDAFO; Criação e instilação de um balcão de atendimento, informação e apoio social nas instalações do CIDAFO; Identificação e registo dos problemas e necessidades da Freguesia de Odeleite; Criação de uma sala polivalente nas instalações do CIDAFO, para realização de convívios, exposições, reuniões, encontros temáticos e outras iniciativas de âmbito sócio-cultural; Apoio de obras de adaptação de acessos a habitações de pessoas com mobilidade reduzida e apoio na aquisição de equipamentos tais como: Cadeiras de rodas, andarilhos, canadianas, etc Colaboração no Programa de “Melhoria das condições habitacionais de Munícipes Economicamente Carenciados” já implementado pela Câmara Municipal de castro Marim; Comparticipações Especiais para Apoio na Deficiência; Realização de eventos no âmbito das comemorações do dia Mundial do idoso, da família, da criança, da juventude, etc. Realização de Passeios e Convívios para Beneficiários de 3.ª Idade a fim de promover o relacionamento interpessoal e o convívio entre os munícipes da Freguesia de Odeleite; Animação sócio-cultural junto dos principais núcleos urbanos da Freguesia; Realização de excursões e apoio às excursões realizadas pela Câmara Municipal de Castro Marim; Desenvolvimento de Acções de Formação e de ocupação de tempos livres; Realização de acções de prevenção e sensibilização nas áreas da Saúde, Segurança e Educação; Apoio à educação e família: Continuação da Medida de apoio “Enxoval do Bebé” (medida de apoio e incentivo à taxa de natalidade na freguesia); Comparticipações Escolares (manuais escolares e material escolar); Aquisição de material didáctico; Apoio psico-social.

O projecto de arquitectura do CIDAFO já está em elaboração

IRHU favorável ao Segurança da cidade é Centro Histórico de VRSA tema de debate público A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António recebeu um parecer favorável do Instituto da Habitação e da Reabilitação (IHRU) relativamente à delimitação de uma Área de Reabilitação Urbana e ao respectivo Programa Estratégico de Reabilitação Urbana. O núcleo histórico pombalino da cidade de Vila Real de Santo António, é assim a primeira Área de Reabilitação Urbana sistemática (abrange todo o conjunto urbanístico), a merecer o parecer favorável do IHRU. Sendo uma das primeiras Áreas de Reabilitação Urbana constituídas em Portugal ao abrigo da nova lei da Reabilitação Urbana, a gestão do projecto estará a cargo da empresa municipal SGU – Sociedade de Gestão Urbana. Constituída por três unidades de intervenção, a operação de interven-

ção urbana prevista prevê a revitalização e regeneração urbana integral do Núcleo Pombalino, bem como uma melhoria significativa do nível de infra-estruturação e da qualidade urbanística. De acordo com Luis Gomes, Presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, este projecto “para além das melhorias a nível estético que acarreta, é mais um passo dado na reabilitação urbanística do concelho, que permitirá melhorar significativamente as condições de habitabilidade de muitos munícipes e, consequentemente, a sua qualidade de vida. Gostaria ainda de realçar a importância deste processo do ponto de vista da requalificação do património urbanístico do núcleo pombalino, dando continuidade às acções que, neste domínio, têm vindo a ser levadas a efeito.”

Na última semana do ano de 2010, mais precisamente a 27 de Dezembro, foram recuperados 10 televisores roubados da Loja «Manuel Domingos Cavaco & Filhos Lda», no coração da cidade de Vila Real de Santo António. O alarme da loja soou na esquadra da PSP de VRSA por volta das 03h40 da manhã e os quatro assaltantes oriundos do leste da Europa foram apanhados durante a fuga, à entrada da A22. Ao que tudo indica, e segundo fonte da PSP, os quatro homens, com idades entre os 20 e os 30 anos, seguiriam para Espanha e deslocavam-se numa viatura com matrícula espanhola. Foram interceptados por uma viatura da PSP que já tinha sido alertada para a fuga. O material roubado ascendia aos 10 mil euros. Face ao modus operandi utilizado no assalto, e ainda de acordo com fonte policial,este quatro homens

poderão ter sido responsáveis por assaltos recentes tanto na cidade de Vila Real de Santo António como na localidade turística de Monte Gordo. Confrontada com últimos assaltos PSP diz que “são casos pontuais e não há razão para alarme”, e salienta a actuação que deteve os quatro «amigos do alheio». Entretanto, o PS de VRSA já exigiu que o município “coloque em prática o «Contrato Local de Segurança». Luís Gomes à data de fecho de edição não se pronunciou sobre a matéria. José Lança, gestor da Associação de Desenvolvimento da Baixa de VRSA elogia “excelente trabalho da Polícia de Proximidade”, mas alerta que “é preciso aumentar o patrulhamento nocturno” para restabelecer o sentimento de segurança dos comerciantes.


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D ESEN VO LVIMEN TO  Parceira em projectos internacionais

Odiana abraça energias renováveis

Projectos de Energias Renováveis vão ser importados para o território do Baixo Guadiana

 No projecto PIDETRANS

Documento Estratégico para desenvolvimento empresarial Identificar estratégias para o desenvolvimento empresarial transfronteiriço é o objectivo primordial. No âmbito do projecto PIDETRANS (Plano Integral para o Desenvolvimento Empresarial Transfronteiriço), Portugal e Espanha, vão apresentar um «Documento Estratégico» para a região transfronteiriça Baixo Guadiana-Huelva. Um estudo que surge devido à necessidade de uma análise actual do território e de uma estratégia conjunta de intervenção que beneficie ambas as regiões, nomeadamente no crescimento das economias locais. O estudo pretende definir os actores chave para o desenvolvimento do território nos sectores do turismo-comércio-serviços, identificar actividades estratégicas e de intervenção para a região e delinear oportunidades de desenvolvimento no território e apoios /programas de financiamento existentes em ambos os lados da fronteira. A apresentação oficial do documento será em Espanha, nomeadamente em Sevilha, na «Conferência de Desenvolvimento Local», no qual vai ser também apresentado o site do projecto PIDETRANS, no mês de Janeiro ainda em data a designar. Recorde-se que o projecto tem

A Associação Odiana é parceira no RURALAND, um programa europeu no qual vai fazer importações de projectos na área das energias renováveis. A associação de desenvolvimento do território do Baixo Guadiana seleccionou duas boas práticas relativamente à Inclusão das novas tecnologias e fontes de energias renováveis nas Pequenas e Médias Empresas rurais. Entre os projectos a trazer para Portugal constam a sensibilização e cursos de gestores energéticos de Andaluzia e o sistema córsego de produção de Biomassa. Os mesmos vêm no seguimento da imensa potencialidade do Algarve ao nível das energias renováveis, como alter-

www.ruraland.eu

«Turismo Activo» impulsiona relação transfronteiriça Mergulho, montanhismo e bunjing jumping foram algumas das actividades abordadas num dia de turismo activo em Ayamonte. O turismo activo é um sector em expansão e com enormes potencialidades, tanto em Espanha como Portugal, e neste sentido, no âmbito do projecto TAG (Turismo Activo no Guadiana), desenvolvido por entidades portuguesas e espanholas, foi elaborado um programa no dia 2 de Dezembro a pensar nos mais aventureiros; desde apresentações de empresas no ramo até uma exposição de actividades e circuitos de aventura. Na primeira parte de um aventureiro dia chamaram-se ao palco exemplos de promotores de um turismo activo no território, constando casos de grande sucesso como a «Aragon Aventura», uma empresa no norte de Espanha pioneira e especializada em turismo de montanha. Aqui ficaram bem patente as potencialidades deste sector. “O fundamental é ter espí-

Sai favorecido o desenvolvimento empresarial entre países vizinhos como chefe de Fila a Odiana e incide na promoção territorial do Baixo Guadiana com um investimento na ordem dos dois milhões de euros. Entretanto o site já está on line no endereço www.pidetrans. com .

nativas viáveis e sustentáveis à electricidade. O projecto RURALAND (INTERREG IVC integrado nos fundos estruturais para o período de 2007-2013) incide no desenvolvimento rural europeu no qual participam dez regiões de países como Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica, Bulgária, Roménia e também o norte da Europa representada pela Suécia e Finlândia. O objectivo principal é o reforço da eficácia e inovação das políticas regionais de desenvolvimento regional através da cooperação regional europeia. Para conhecer o projecto consulte:

Actividades Outdoor trouxeram curiosos e aventureiros a Ayamonte

rito de iniciativa, gostar de aventura e ter uma equipa especializada que possa providenciar aos clientes todas as experiências que procuram de forma segura e diversificada”, refere Javier Garrido Velasco, promotor da «Aragon Aventura» que adiantou, “é vital não esquecer que há que complementar as iniciativas com actividades dinâmicas que nos permitam cativar e fidelizar grandes grupos de clientes”. De acordo com dados de 2009 a «Aragon» já detém uma carteira de 7.500 clientes, sobretudo na área de actividades outdoor e montanhismo.

Exposição de empresas e actividades de aventura

«Perto

da

Europa»

Agenda Digital: Plano de acção para a administração pública electrónica vai facilitar o acesso aos serviços públicos em toda a UE A Comissão Europeia delineou um programa ambicioso de trabalho com as autoridades públicas dos EstadosMembros para expandir e melhorar os serviços que estes oferecem através da Internet. O novo plano de acção para a administração pública em linha prevê a adopção de 40 medidas específicas nos próximos cinco anos para que os cidadãos e as empresas possam utilizar recursos em linha a fim de, por exemplo, registarem uma empresa, apresentarem pedidos e beneficiarem dos serviços de segurança social e de saúde, efectuarem a sua inscrição numa universidade ou apresentarem propostas de bens e serviços no âmbito de concursos públicos. A promoção da administração pública em linha pode contribuir para o aumento da competitividade da Europa e permitir que as autoridades públicas ofereçam serviços melhores e mais económicos, num período de restrições orçamentais. Por estes motivos, a administração pública em linha é uma componente fundamental da Agenda Digital para a Europa, que visa aumentar, até 2015, a utilização dos serviços públicos em linha pelos cidadãos para 50% e pelas empresas para 80%. O novo plano de acção baseia-se na experiência adquirida com o plano de acção europeu para a administração pública em linha de 2006. Acesso e utilização da internet em 2010: na UE, 80% dos jovens internautas utilizam as redes sociais e a percentagem de famílias com ligação à banda larga duplicou desde 2006 Na UE, 70% das famílias tinham acesso à internet no primeiro trimestre de 2010 em comparação com 49% no primeiro trimestre de 2006. A percentagem de famílias com ligação à internet de banda larga duplicou, passando de 30% em 2006 para 61% em 2010. O presente estudo do Eurostat abrange igualmente outros indicadores como as compras on-line os serviços públicos on-line, a segurança na internet e os serviços avançados de comunicação e informação.

Terminada a apresentação das empresas modelo no sector seguiuse a parte prática da grande jornada; as actividades aventura. Para além de uma exposição de empresas de passeios e turismo activo, no qual Portugal esteve representado com a «Inland» e a «Mega Sport», as atenções recaíram para as actividades mais radicais. Desde um globo aerostático, parede de escalada, slide, tiro com arco, matraquilhos humanos e Centro de Informação Europe Direct do Algarve Comissão de Coordenação e Desenvolvimento ciclokarts, entre outras. A reter da organização ficou a Regional - CCDR Algarve Rua do Lethes nº 32, 8000-387 Faro potencialidade e a cada vez mais forte afirmação económica das actitel: (+351) 289 895 272 vidades turísticas como um forte fax: (+351) 289 895 279 meio de desenvolvimento do sector europedirect@ccdr-alg.pt turístico e de maior diversidade de www.ccdr-alg.pt/europedirect público-alvo.


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DES ENVOLVI ME N TO

Governo falha promessa de salário mínimo e traça mais austeridade O Governo aprovou o aumento do salário mínimo para 500 euros até final do ano, tal como foi determinado em reunião de Concertação Social, mas que contradisse uma promessa de Sócrates que vislumbrava esse aumento já para este início de ano. O decreto-lei aprovado actualiza o valor da Retribuição Mínima Nacional Garantida (RMMG), para o ano de 2011, de forma faseada desde já em 485 euros, com efeitos a 1 de Janeiro de 2011. Vão depois ocorrer duas fases de avaliação, nos meses de Maio e de Setembro, com o objectivo de ser atingido o montante de 500 euros após o segundo momento de avaliação, sendo que “o Governo legislará nesse sentido imediatamente a seguir”. O salário mínimo vai assim aumentar 33,4%, em termos nominais, face ao valor registado em 2005, o que representa uma

subida de 125 euros no espaço de seis anos. “Desta forma, o Governo prossegue a melhoria das condições remuneratórias dos trabalhadores portugueses adequando-a à situação da nossa economia e às perspectivas do desenvolvimento do emprego em Portugal”, referiu em vésperas de Natal a nota do Conselho de Ministros. Redução de indmenizações O Governo quer reduzir os tectos, ou seja, os máximos, às compensações e indemnizações em caso de cessação de contrato para os trabalhadores que entrem no mercado do trabalho. “Queremos fixar tectos máximos relativamente ao valor das compensações e indemnizações aos trabalhadores”, disse Helena André após a reunião do conselho

de. Os critérios da atribuição das indemnizações também deverão ser revistos, acrescentou. A ministra assegurou que estas “medidas não implicam alterações à lei dos despedimentos”. Simplex para exportações O Governo anunciou também a criação de um programa Simplex para as exportações fora da União Europeia e a criação de uma «Via Rápida» para pequenos investimentos, recuperando a matriz dos Projetos de Interesse Nacional (PIN). A criação de um Progama Taxa Zero para a Inovação foi outra das medidas apresentadas pelo governante, que vão ser aplicadas a “empresas de novos empreendedores com forte potencial inovador”. Teixeira dos Santos, ministro das Finanças afirmou que os dirigentes de serviços públicos que entrem em

Deverão ser fixados tectos máximos nas indemnizações incumprimento das metas de redução da despesa poderão ser alvo de processos disciplinares e de cortes ao nível das transferências do Estado. medidas apresentadas pelo governante, que vão ser aplicadas

 Para pediatrias de Faro e Portimão

«Fundação do Gil» procura voluntários Criado mecanismo de ajuda permanente na Europa Os chefes de Estado e de Governo chegaram a acordo para criar um mecanismo permanente que garanta a estabilidade do euro. Esse mecanismo, que substituirá a partir de Janeiro de 2013 o actual Fundo Europeu de Estabilização Financeira, exigiu uma alteração ao texto do Tratado de Lisboa. A Bloomberg avançou a notícia, citando fonte europeia, que os governantes reunidos em Conselho Europeu já chegaram a acordo e que o novo parágrafo a ser acrescentado ao Tratado é o seguinte: “Os Estados Membros cuja divisa é o euro estabelecem um mecanismo de estabilização a ser activado no caso de ser indispensável para salvaguardar a estabilidade da zona euro como um todo.”

A fundação lança o apelo «Se queres contar histórias, se tocas algum instrumento musical, se queres dar um pouco de ti, junta-te a esta onda mágica!». Todos os interessados em fazer parte deste projecto participarão numa acção de formação agendada para o dia 29 de Janeiro de 2011, das 10h às 20h em Faro. A «Fundação do Gil» chegou ao Algarve há cerca de um ano e caminha, desde então, semanalmente para as pediatrias dos hospitais de Faro e Portimão, com a Hora do Conto, a Hora da Música e a Hora da Descoberta. O Dia do Gil é o nome deste projecto que abre semanalmente aos meninos internados uma janela para o mundo exterior. Neste momento a Fundação está à procura de voluntários que se disponibilizem

para assegurar algumas das sessões. Cada voluntário dará o máximo de uma hora por mês, de dois em dois mese, ou até mesmo uma vez por ano, conforme disponibilidade. A «Fundação do Gil» é uma instituição de solidariedade social e tem como fins principais contribuir para o bem-estar, a valorização pessoal e a plena integração social das crianças e dos jovens que, por razões de natureza diversa, se encontrem internados, por períodos prolongados, em unidades hospitalares, prisionais ou outras. Todos os interessados em associarse a esta causa poderão solicitar mais informações através dos contactos 968203814/916907471 ou consultar o website: www.fundacaodogil.pt.

a “empresas de novos empreendedonível das transferências do Estado.

 Organizado pelo CLDS

«Encontro de Consumo» em Castro Marim e Alcoutim

A jurista Susana Correia deu dicas de poupança Alcoutim e Castro Marim receberam a meados do mês de Dezembro um «Encontro de Consumo» da DECO (Defesa do Consumidor). Susana Correia, jurista, explica que são sessões de consumo cujo o objectivo passa pela sensibilização da população para conceitos específicos relacionados com a gestão do orçamento familiar. Dar dicas e ensinar as famílias como se devem fazer essa gestão é a grande missão. A responsável garante que no Baixo Guadiana encontrou grupos motivados e interessados. “Há conceitos que são dados e que não são praticados e a poupança começa com ospequenos gestos do dia-a-dia”, lembrou. A maioria das pessoas saem destes encontros

a dizer que vão põr em prática o que aprenderam. Razões para o sobreendividamento Há um crescimento do sobreendividamento das famílias em Portugal. A DECO identifica três tipos de situações que são causa: o desemprego, a doença e o divórcio. “Mas às vezes a deficiente gestão orçamental é também uma causa preponderante”, afirma Susana Correia. Uma das queixas dos participantes nestas sessões é a dificuldade em lidar com a moeda actual, sendo que ainda se encontra uma “grande reportação do Escudo para o Euro”.


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C ULTUR A Do orçamento autárquico A companhia profissional de teatro «Fech’Ó Pano», de Vila Real de Santo António, vai levar a cabo o «Festival da Crise!». Quem o garante é Pedro Santos, director artístico da companhia que, entretanto, apresentou no final do ano a quase totalidade do elenco para a próxima produção «Cabaret». Ficou a garantia de que a companhia não vai travar aquela organização “que tem levado ao teatro milhares de pessoas a apreciar produções locais, nacionais e internacionais”. Mas, em tempo de cortes, e não sabendo o que os espera, a companhia está “expectante”, sempre com os olhos postos na criatividade para colocar a organização a mexer “sem perder a qualidade”. Os cortes “serão justos”, acredita o responsável que faz a leitura da crise, mas acredita também que o trabalho da companhia “vai ser analisado com bom senso”.

Festival Internacional de Teatro enfrenta cortes de 2011 Apesar de à data de fecho da edição do JBG ainda não se saber qual o impacto da redução de verbas do contrato-programa com a «Fech’Ó Pano» o director artístico garantia «Festival da crise!».

«Cabaret» no Festival Este ano, mais precisamente em Março (há a hipótese de ser no Festival de teatro), vai estrear a produção «Cabaret». A equipa tem vindo a crescer e pretende-se que o produto final seja “grande”. Está quase garantida a produção de Paulo Martins, sendo que este espectáculo vai ter “uma intensiva produção televisiva”, garante Pedro Santos. A tourné está já a ser definida e o

Parte da equipa pousou para a fotografia numa antevisão do «Cabaret» «Cabaret» vai ser levado, pelos contactos que estão a ser feitos, até às comunidades portuguesas em França, Brasil, Coimbra, «Teatro Municipal de

São João» no Porto e a Aveiro. Mas a produção vai também correr casinos em Portugal, “porque este espectáculo pede isso mesmo”. Entretanto,

está em curso um casting aberto a todos os interessados para se chegar à «voz» deste espectáculo.

3000 horas de formação Em 2010 a companhia chegou mais perto de cerca de 14 mil pessoas, “sem contabilizar os espectáculos de rua”. Desses 14 mil cerca de um terço são relativos à formação, na companhia ou até nas escolas. Na questão do ensino a companhia orgulha-se de ter levado a cabo no ano passado de 2010 perto de 30 mil horas de formação. A Formação é necessária, alerta o director-artístico perante uma sociedade onde reconhece muito amadorismo. “Há por vezes quem se auto-intitule actor e é actante, outros encenadores quando não passam de curiosos que gostam de meter textos mexidos em cima de um palco; são coisas diferentes”. A crítica, que pretende ser construtiva, serve também de mote para Pedro Santos frisar que a formação de artistas e de públicos “é para continuar até porque o surgimento desta companhia aconteceudentro desta perspectiva”.

«Dia das Migrações» juntou culturas “Vicente Campinas - O Homem e o Escritor - 100 anos” Vai estar patente até ao próximo dia 31 de Janeiro na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, em VRSA, a exposição "Vicente Campinas - O Homem e o Escritor - 100 anos". Trata-se de uma homenagem ao homem que marca a história do concelho pelo seu saber e por uma personalidade pragmática. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta das 09h30 às 18h30 e aos sábados das 14h às 18h30.

A Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de VRSA, no passado mês de Dezembro de 2010, organizou na sede da Companhia de Teatro «Fech’ó Pano» um convívio intercultural que teve como objectivo comemorar o «Dia das Migrações». Esta festa contou com a presença da companhia de dança «Splash», do grupo de alunas do curso de animação sócio-cultural da Escola secundária de VRSA, do grupo «Kosatchka» de Faro e do Músico Igor. A Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa agradeceu “a todos os grupos de música e dança que participaram, à Escola Secundária de VRSA e à Companhia de Teatro Fech’ó pano que nos cedeu o espaço para realizarmos a festa”.

O Grupo Kosatchka, de Faro marcaram presença nesta festa

Concerto de Natal em Alcoutim começa a ganhar tradição No passado dia 22 de Dezembro de 2010, pelas 21h30m, realizouse um Concerto de Natal na Igreja Matriz de Alcoutim (Igreja de S. Salvador) que contou com a presença do Coral Ideias do Levante (Lagoa, Algarve) dirigido pelo Professor Francisco Brazão. Este concerto iniciou-se com uma breve homenagem póstuma ao conhecido residente britânico em Alcoutim, Mr. Peter, que um ano antes assistira ao Concerto de Natal, decorrido na mesma Igreja. A homenagem contou com palavras de Maria Luísa Francisco e com uma interpretação do tema «Joy to the World» de George F. Handel, numa adaptação e arranjo, para coro, de Lowell Manson. O concerto teve este ano a particularidade de contar com o acompanhamento, ao piano, de Silvia Smeman, pianista holandesa, que tornou as cinco últimas músicas do concerto verdadeiramente apoteóticas para além de um Maestro que também foi intérprete, em algumas músicas, com a sua surpreendente voz de barítono. O Presidente da Direcção da Associação Cultural de Lagoa - Ideias do Levante no final dirigiu-se ao público agradecendo o acolhimento feito ao Coral e entregou uma lembrança a Carlos Brito, Vice-Presidente da Associação ATAS, organizadora do evento e deixou também uma lembrança para o Presidente da Câmara de Alcoutim. No final todos (público e grupo coral) reuniram-se, apesar do frio, no adro da Igreja em pleno espírito natalício com a presença de Padre Atalívio, pároco de Alcoutim, para tomar um vinho especial e saborear Bolo-Rei e filhós tradicionais de Alcoutim.


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C U LTURA & TR ADI Ç ÃO

Tradição entrou por «Janeiro-a-dentro» ... Até ao passar dos Reis é Natal! E é o momento oportuno para se falar de presépios. Na região do Baixo Guadiana a variedade é muito elevada e cada vez mais rica. A tradição recupera-se através de um pretexto que reúne a comunidade; une quer na sua elaboração, quer outros na admiração do trabalho. A verdade é que são cada vez mais os que se tornam adeptos de uma visita ao presépio, e se for comunitário tanto melhor. Ficam aqui (apesar de a preto-ebranco), algumas imagens dos presépios espalhados desde Alcoutim até Vila Real de Santo António.

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1.Presépio Gigante de VRSA é promovido pela autarquia 2.Presépio em cerâmica do Azinhal promovido pela Junta de Freguesia 3.Presépio em Odeleite promovido pela CCDR e executado pela Junta de Freguesia 4.Presépio de Castro Marim promovido pela Junta de Freguesia 5.Presépio em Alcoutim promovido pela autarquia

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POR CÁ ACONTECE

EV ENTOS Alcoutim Noite de Reis 5 Janeiro Sanlúcar de Guadiana Org. CM Alcoutim Exposição dos trabalhos do Concurso de Presépios Até 06 Janeiro Casa dos Condes Exposição de Aguarelas «A Perdiz» de Carlos Luz 06 a 29 Janeiro Casa dos Condes Org. CM Alcoutim

«Os Sapatinhos Vermelhos» -Teatro/Dança 6 Janeiro, 10h às 14h: alunos 4º ano 7 de Janeiro, 21h: público em geral Centro Cultural António Aleixo

Exposição «Alcoutim, Terra de Fronteira Exposição exterior no centro de Alcoutim Org: Rede Museus Algarve e CM Alcoutim

Castro Marim Presépio Aldeia Odeleite Até 6 Janeiro Exposição Exterior Org. Ass. Social Freg. e JF Odeleite

Guia «Um dia na Biblioteca» Criação Guia em BD da Biblioteca Janeiro e Fevereiro Biblioteca Castro Marim Exposição «Castro Marim Baluarte Defensivo do Algarve» Exposição exterior: Castelo, Forte, Revelim, Cerca Seiscentista, Bateria de Registo Org: Rede Museus Algarve e CM Castro Marim

VATe «Vamos Apanhar o Teatro» 17 Janeiro, Martinlongo 18 Janeiro, Alcoutim

Bailes Populares 8, 22 e 29 Janeiro Campesino Recreativo Futebol Clube Monte Francisco Presépio em Cerâmica Até 9 Janeiro, 10h às 18h Centro Multiusos Azinhal Org. Rancho Folclórico Azinhal Cantares de Janeiras 9 Janeiro, 16h Centro Multiusos Azinhal Org. JF Azinhal e CM Castro Marim

VRSA «Sábados na Biblioteca» Crianças De 1 a 31 de Janeiro Sábado às 15h Criações plásticas; História Virtual; História em Power Point; Filme Presépio Gigante Até 6 Janeiro Centro Cultural António Aleixo

Clube de Leitura «Livros Mexidos» Tema da sessão: «Literatura a Oriente» 7 Janeiro, 21h30 Biblioteca Municipal Vicente Campinas | VRSA

Apresentação de livro «No país das Porcas – Saras» de Fernando Évora 28 Janeiro, 14h30 29 de Janeiro, 16h30 Biblioteca Municipal Vicente Campinas Exposição «Vicente Campinas – O Homem e o Escritor – 100 Anos» Até 31 Janeiro Biblioteca Municipal Vicente Campinas

Comemoração do Centenário do Nascimento de António Vicente Campinas 8 Janeiro, 16h Biblioteca Municipal Vicente Campinas V Concurso de Fado Amador 1.ª Eliminatória - Dia 22 -21h30 Centro Cultural António Aleixo 2.ª Eliminatória - Dia 29 -21h30 Casa do Avô de Monte Gordo 3.ª Eliminatória – Dia 5 de Fevereiro -21h30 Sociedade Recreativa Cacelense -Vila Nova de Cacela FINAL –12 de Fevereiro , 21h30 Centro Cultural António Aleixo Org. CM VRSA


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C ULTUR A Nova forma de descobrir o património

Percursos Disponíveis

Walking Poetry em Vila Real de Santo António e Cacela Velha

Descobrir o património é agora mais fácil através do «Walking Poetry»

A câmara municipal de Vila Real de Santo António implementou no concelho o «Walking Poetry». Trata-se de uma nova forma de descobrir o património e a história de Vila Real de Santo António e de Cacela Velha, porém de uma forma inovadora. Tal como o próprio nome indica, «Walking Poetry» consiste em percursos culturais que conjugam a descrição de pontos de interesse, neste caso em Vila Real de Santo António e Cacela Velha, ligados à sua história e património, com textos literários e poéticos, recorrendo a um mapa e a um leitor MP4. Os conteúdos podem ser descarregados directamente da Internet para os equipamentos dos utilizadores (MP3, MP4 ou telemóveis), permitindo uma utilização ainda mais autónoma. Os percursos disponíveis incluem cerca de uma dezena de pontos de

paragem que podem ser percorridos ao ritmo de cada participante, desfrutando em simultâneo do conhecimento transmitido pelos textos históricos e literários escolhidos; estão disponíveis em três línguas (português, castelhano e inglês). Para fazer esta viagem, os interessados podem dirigir-se, em Vila Real de Santo António, à câmara municipal, ao Centro Cultural António Aleixo ou ao Puro Café, e em Cacela Velha na sede da ADRIP. “Esta iniciativa responde aos interesses dos visitantes pelo património histórico-cultural do concelho, apresentando-se como uma oferta inovadora no âmbito do turismo cultural. Para a comunidade local será certamente uma forma diferente de percorrer as ruas de todos os dias e reconhecer o seu património, ligando-o ao universo da literatura e poesia”, diz a autarquia em comunicado.

Em Vila Real de Santo António, o percurso tem início, em termos temporais, em pleno século das Luzes – o século XVIII – propondo a descodificação do urbanismo iluminista da cidade, com pontos de paragem em lugares como a Praça, o Obelisco, a Igreja, a Casa da Câmara, a Alfândega, o Centro Cultural António Aleixo, os largos Lutegarda Guimarães de Caires e António Aleixo. De períodos mais recentes, o percurso passa pelo Hotel Guadiana, o cais da Alfandega e a estação de caminhos-deferro. No final de cada ponto, os utilizadores ouvem textos poéticos e literários de Carlos Brito, Álvaro de Campos, Vicente Campinas, Lutegarda Caires, Tóssan, Gastão Cruz, António Aleixo, Teresa Rita Lopes e Nuno Júdice. Em Cacela Velha, o percurso mergulha nas suas origens islâmicas, passando pela Fortaleza, pela Igreja, pela Casa do Pároco, pelas casas da câmara e pelo cemitério antigo. Neste percurso pode ser apreciada a obra de poetas que escreveram sobre Cacela Velha ou aí viveram: Ibn Darraj, Abû al‘Abdarî, Sophia de Mello Breyner Andresen, Eugénio de Andrade, Teresa Rita Lopes e Adolfo C. Gago.

Magazine «Em Linha»

Expressão Dramática e Teatro espalham-se em Alcoutim A formação em Expressão Dramática e Teatro, ministrada pelo actor/encenador Francisco Brás em Alcoutim, criou interesse e gosto pela área em mais povoações do concelho. Agora mais três novos cursos foram abertos em Balurcos, Pereiro e Giões. Já se inscreveram nos novos cursos inscreveram-se cerca de trinta formandos. As formações, com duração de 90 horas devem terminar em Junho, altura em que cada grupo vai apresentar uma estreia. A iniciativa é da câmara municipal de Alcoutim que, apostando na formação, garante a dinamização da vida cultural do concelho e minora o isolamento da população dos montes mais isolados.

Depois de Alcoutim, surgem agora novos alunos em Balurcos, Pereiro e Giões

Passou a estar disponível na Internet em http://www.guadianadigital.com um novo site que alberga o magazine «Em Linha» (on-line) Baixo de Obril. Este nome é o do mais famoso banco geográfico da barra do Guadiana. O objectivo deste site é colocar à disposição do público em geral e dos órgãos de comunicação, em especial, um repositório de documentos que fazem parte da história das instituições de Vila Real de Santo António, muitos, do Algarve e do País, alguns. Estes documentos foram recolhidos pelo jornalista e escritor vilarealense José Estêvão Cruz ao longo dos anos, pela sua “paixão ao jornalismo e à escrita, contando que seriam sempre úteis à comunidade onde vivo”. Estão já disponíveis alguns deles e o trabalho de digitalização prossegue agora em ritmo diário, de acordo com as disponibilidades do autor do site. Em complemento, respigará algu-

mas notícias de produção pessoal ou recolhidas de fontes em língua estrangeira e ainda outras com incidência na área (Local, Algarve e Andaluzia), “de acordo com um critério próprio de selecção, mas sempre de forma abrangente e plural, no devido respeito pelas fontes”. Este site, dedicouo seu primeiro destaque a António Vicente Campinas, cujo centenário de nascimento começou a ser celebrado no passado dia 28 de Dezembro com a abertura de uma exposição itinerante da sua obra, na Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António. “Trata-se de uma iniciativa pessoal, a expensas próprias, na qual procurarei colocar todo o conhecimento que me foi possível arrecadar e que dedico a todos os meus amigos e jornalistas com quem privei ao longo da vida”, diz José Cruz que esclarece que “a publicidade angariada destina-se a amortizar os custos de produção deste site, que não tem quaisquer fins lucrativos.


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C OLA BORADO R E S

A amazona do mar Em frente Altura, À beira-mar; Mulher madura Que nos faz sonhar!

Diante do mar bravio Ela sorri, acha graça, Aceita o desafio E monta a onda que passa.

Os pesadelos tristonhos, Despreza-os, para seu regalo, Leva um alforge de sonhos Na garupa do cavalo.

As forças da natureza Uniram-se enfurecidas, E fazem desta grandeza Um cemitério de vidas.

Está só, e à deriva Lutando para se salvar, Exausta, mas ainda viva Naquele inferno do mar.

Quando desce até à praia Sem o traje de montar A dama aconchega a saia Não vá o mar abusar.

Monta o cavalo zangado E sobre a cela atarraxada, Faz-se ao mar encapelado, Mete esporas à montada.

Acossado pelo vento Seu cavalo aparelhado, Investe mar adentro, Leito de morte talhado.

Pela borrasca apanhado, Este fogoso animal, Fica no mar sepultado, Não resiste ao temporal.

A lua cheia arredonda E dá o agoirento sinal; Cavalga a crista da onda, Desmonta no areal. Esse mar que a areia malha, Desfez-se em espuma, amainou, Seu cavalo de batalha, Que tantas vezes montou!

Cavaleira experimentada Na arte de cavalgar, Cavalga qualquer montada Esta amazona do mar.

Manuel Palma

Catequese e Aulas de Educação Moral e Religiosa Católica A Catequese é o ensino da Religião a todo e qualquer baptizado. Normalmente associamos «catequese» com infância, partindo do pressuposto que as crianças são baptizadas com semanas de vida e que os pais querem dar-lhe algo mais. Mas também se dá o caso das crianças não serem baptizadas tão cedo, por motivos que vão desde a falta de fé, até outros motivos invocados para tamanho desleixo: falta de dinheiro para comprar a roupa luxuosa e para a boda, espera de uma pessoa de família que é emigrante e querem esperar que regresse definitivamente para assistir à cerimónia, falta de instabilidade doméstica, quando mãe e pai trabalham fora do lugar de residência e quase não há tempo para se organizarem, porque muitas vezes as férias são desencontradas, etc. Alguns destes argumentos são válidos e compreensíveis, mas nada que se devia sobrepor ao desejo de fazer dos filhos, os Filhos de Deus. O que infelizmente acontece com muita frequência é que as crianças andam na Catequese até fazer a Primeira Comunhão, que para muitas é a última, e depois ficam-se por aí, como analfabetas no domínio religioso. E isto quando a Catequese é bem dada, pois há casos, cada vez menos, graças a Deus, em que quem ministra a Catequese, precisava de ser catequisado/a. Esta Catequese costuma equivaler à entrada no Primeiro Ciclo do Ensino e a atenção dos pais para esta vertente profana, mas indispensável, costuma ser mais forte que a que dedicam ao ensino religioso. A Catequese deve continuar e acompanhar as fases do crescimento, para não acontecer o que aconteceu a um professor universitário a quem perguntaram em que ano nasceu Santo Agostinho e ele depois de pensar um pouco, respondeu: século XVII ou XVIII! Mas também há bons exemplos. Um menino chinês vai ao catecismo dado na Missão, não sabendo que o Sacerdote tinha sido preso pelos comunistas. Uns agentes fizeram-no parar e perguntaram: Onde vais? À Catequese. Não há Catequese. Então vou visitar o Senhor Padre. Não há Padre. Então vou à igreja. Não há igreja. Então o menino indignado responde: Eu sou baptizado… Eu sou Igreja. Este menino tinha aproveitado bem o que lhe ensinaram.

Entrando as crianças no Primeiro Ciclo do Ensino, é-lhe dada a possibilidade de frequentar, sem abandonar a catequese ligada à paróquia, as aulas e EMRC. Mas para isso é preciso pedir, porque a disciplina é de opção. E então, para “facilitar” mais a frequência dessas aulas, há quem, ao fazer os horários, as ponha no início dos tempos lectivos (convidando a ficar mais uma hora na cama), ou no fim do tempo lectivo (convidando a arranjar licença para sair uma hora mais cedo), isto partindo do princípio que os Encarregados de Educação perante tal cenário optem por não querer matricular os filhos. E assim vamos caminhando alegremente para uma descristianização, nós que já fomos um povo de missionários. Maria Fernanda Barroca

CARO ASSINANTE

Foi efectuada uma transferência para validação de assinatura anual do Jornal do Baixo Guadiana cujo jornal desconhece a identidade do assinante. Agradecemos ao visado que contacte o JBG de modo a proceder à actualização e facturação da respectiva assinatura. Transferência Bancária 25 Dezembro 2010 [TRANSF IB 003502010000010444504 - 20,00€, em nome de Regina Santos] baixoguadiana@gmail.com 281 531 171


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PASSATEMP O S & LAZ ER

Autor: João Raimundo

Quadratim - n.º79

Jogo da Paciência n.º 85

O salário mínimo nacional é de apenas 475 euros, na moeda antiga apenas 95.000 escudos mensais ilíquidos. Em sede de concertação social foi decidido que em Janeiro de 2011 este valor seria de 500 euros (em escudos, 100.000) um pequeno bolo de 25 euros, ou seja, 83 cêntimos diários. Uns parcos óbolos que não podem ser considerados aumentos de ordenados devido ao seu reduzido valor que agora os empresários contestam. Esquecem-se que a economia só pode florescer com a «compra/venda», mas para isso é preciso produção, competitividade e uma boa gestão de marketing na prospecção de mercados para a colocação dos produtos; mas também é necessário haver melhoria no valor remuneratório de quem trabalha para que a economia cresça e não é com salários reduzidos que se permite o crescimento da economia. É necessário estimular e motivar os trabalhadores – os produtores de riqueza e da economia, e estes com os empresários são um binómio que tem de funcionar estimulando uma união saudável para solucionar o estado de precariedade do emprego e da subsistência das famílias. Não são 25 euros, mais os encargos sociais, que vão reduzir a sustentabilidade das empresas. Há empresas que podem suportar este pequeno óbolo, Mas e os que não puderem? Só terá de haver diálogo construtivo entre trabalhadores e empresários, e com tal binómio todos ficam a ganhar: o país, os trabalhadores, os empresários, a economia.

Pelo caminho correcto do Quadratim vá ao encontro dos 500 euros!

“Vestuário e acessórios”

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Nos termos do art.° 100, n.° 1, do Código do Notariado, certifico que no dia dez de Dezembro de dois mil e dez foi lavrada neste Cartório, de folhas oitenta e três a folhas oitenta e quatro verso do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Catorze - A, uma escritura de justificação, na qual compareceram: Manuel Joaquim Romeira Pereira e mulher, Emília Martins Teixeira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Vaqueiros, concelho de Alcoutim, ela da freguesia de Infesta, concelho de Celorico de Basto, residentes em Cabaços, Vaqueiros, Alcoutim, portadores dos bilhetes de identidade números 7912760 e 7262915, ambos emitidos a 1 de Fevereiro de 2006, pêlos Serviços de Identificação Civil de Faro, contribuintes fiscais números 156 737 884 e 212 679 031, e pelo outorgante marido foi dito, ser dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio urbano sito em Cabaços de Cima, na freguesia de Vaqueiros, concelho de Alcoutim, não descrito na Conservatória do Registo Predial daquele concelho, que é composto por edifício térreo, destinado a habitação, com vários compartimentos e logradouro, com a área de cento e quinze metros quadrados, dos quais oitenta são de área coberta, a confrontar a Norte com Custódio Pereira, a Sul e Nascente com via pública e a Poente com caminho, matriz sob o artigo 855, com o valor patrimonial tributável de cento e quarenta e cinco euros e três cêntimos, igual ao atribuído. Que o referido prédio lhe pertence, por o ter adquirido por compra verbal e nunca reduzida a escrito, no estado de solteiro, maior, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e seis, feita a Igualdina Rita, solteira, maior, residente que foi na Rua Dr. José Neves Júnior, Lote 12, 2° frente, em Faro, actualmente já falecida. E que, sem qualquer interrupção no tempo, desde então, portanto há mais de vinte anos, tem estado o justificante na posse do referido prédio, cuidando da sua manutenção, enfim usufruindo-o no gozo pleno de todas as utilidades por ele proporcionadas, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, posse essa exercida de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, de modo público, porque com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pacífica, porque sem violência, e contínua, pelo que o justificante adquiriu o referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, títulos extrajudiciais normais capazes de provar o seu direito. Está conforme o original. Castro Marim, 10 de Dezembro de 2010. A Colaboradora, (Ana Rita Guerreiro Rodrigues)

Colaboradora administrativa deste Cartório, no uso dos poderes de delegação conferidos nos termos do n°1 do artigo 8.° do Decreto de

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umas linhas para a alma... “Utilizo frequentemente os serviços online do meu banco. Que cuidados devo ter e o que é o phishing?”

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DECO informa

Actualmente são cada vez mais os consumidores que utilizam o serviço telefónico ou o netbanking para acederem às suas contas bancárias. Regra geral, estes serviços são mais rápidos e permitem, muitas vezes, preços mais vantajosos em ordens de Bolsa, transferências ou até taxas de juro mais elevadas em depósitos. O uso do netbanking é seguro, desde que o consumidor tenha alguns cuidados: - alterar com frequência a palavra-chave; - ter um programa de antivírus actualizado; - não aceder ao sítio do banco através de links enviados em e-mails; - não enviar por e-mail o nome de utilizador ou código de acesso; - utilizar um computador cujo acesso e utilização seja restrito para aceder a informação reservada. No entanto, estes serviços online têm sido alvo de phishing, ou seja, têm sido alvo de acções fraudulentas, as quais recorrem ao uso de mensagens de e-mail que aparentam ter origem no banco, para conseguir dados confidenciais. Por exemplo, alguém envia um e-mail, fazendo-se passar pelo banco onde está domiciliada a conta bancária a informar que ocorreu um problema. O consumidor é assim impelido a clicar sobre o endereço fornecido e acede a uma página parecida com a do seu banco, mas falsa. Posteriormente pedem ao consumidor para introduzir os seus dados, que serão depois utilizados para fazer transferências ou compras em seu nome. Assim, o consumidor deve desconfiar se receber um e-mail deste tipo, uma vez que estes meios de comunicação não fazem parte do procedimento usual de um banco. Por fim, aconselhamos os consumidores a terem alguma precaução perante produtos de investimento com taxas de juro bastante altas que sejam publicitados na Internet. Quando as ofertas apresentam juros bastante altos, podemos estar perante publicidade enganosa ou, pior, uma fraude. Por isso, se o consumidor pretender contratar um produto comercializado na Internet, deve testar os meios de contacto indicados e pedir uma descrição detalhada dos serviços e documentação escrita antes de investir o seu dinheiro.

Lei n.° 26/2004 de 4 de Fevereiro Conta registada sob o nº 20/12 Factura / Recibo nº 1823

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Soluções Jogo da Paciência - n.º84

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CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTRO MARIM A CARGO DA NOTÁRIA MARIA DO CARMO CORREIA CONCEIÇÃO

13) Pulseiras 14) Anéis 15) Malas 16) Sapatos 17) Sandálias 18) Lenços 19) Chinelos 20) Sobretudos

5) Calças 6) Meias 7) Gravatas 8) Saias 9) Gabardinas 10) Cachecol 11) Luvas 12) Cintos

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1) Casacos 2) Camisas 3) Blusas 4) Camisolas

Susana Correia

jurista

a GUADI apela Há cerca de 5 anos, da vontade de algumas pessoas preocupadas em defender e ajudar os animais abandonados ou maltratados no nosso concelho, nasceu a GUADI, Associação, sem fins lucrativos, legalmente constituída em Dezembro de 2005, com o NIF 507534328. Necessidades: - Mantas, cobertores, tudo o que sirva para mante-los quentinhos. - Camas - Comedouros - Casotas - Ração, tanto para gato como para cão - Leite de amamentação - Material de limpeza, (lixívia, vassouras, pás, baldes, esfregonas, etc,) - Materiais de construção, (redes para vedações, cimento, tinta, tijolos) - Material cirúrgico, (compressas esterilizadas, luvas esterilizadas, adesivo castanho, seringas, agulhas), bem como alopurinol, álcool, betadine espuma, água oxigenada e pomadas oftalmológicas. Quer associar-se a esta causa! Não temos quota fixa, por isso esteja à vontade em escolher a sua dentro das possibilidades. Ficha de Inscrição: http://viewer.zoho.com/docs/aFKde É só copiar o link acima, fazer o download e imprimir, e enviar para: Associação Guadi Rua D. Pedro V, nº 38, 2º 8900 - 283 Vila Real de Santo António Para ajudas monetárias: NIB: 0035 0234 0000 6692 13002 Contactos: Email: guadivrsa@gmail.com D.Júlia: 964773101 Sr. Lúcio: 968079025 Faça parte desta Causa! Ajude a Ajuda-los!


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JORNAL DO BAIXO GUADIANA |JANEIRO 2011

PUBLICIDADE CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO A CARGO DA LIC. MARIA DO CARMO CORREIA CONCEIÇÃO, NOTÁRIA EM SUBSTITUIÇÃO DESIGNADA POR DESPACHO DA ORDEM DOS NOTÁRIOS, POR A RESPECTIVA LICENÇA SE ENCONTRAR VAGA Nos termos do art.° 100, n.° 1, do Código do Notariado, certifico que no dia vinte e seis de Novembro de dois mii e dez foi lavrada neste Cartório, de folhas quarenta e oito a folhas quarenta e nove verso do Livro de Notas para Escrituras Diversas número três uma escritura de justificação, na qual compareceram: Ezequiel Madeira André e mulher, Noémia Maria Gonçalves Guerreiro André, casados sob o regime da comunhão de bens adquiridos, ele natural da freguesia de Vila Nova de Caceia, concelho de Vila Real de Santo António, ela natural da freguesia de Conceição, concelho de Tavira, residentes em Sesmarias, Vila Nova de Caceia, Vila Real de Santo António, contribuintes fiscais números 133 792 340 e 112 346 588, que declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano destinado a habitação, sito nas Sesmarias, na freguesia de Vila Nova de Caceia, concelho de Vila Real de Santo António, composto por três quartos, sala, cozinha, uma casa de banho e uma arrecadação, e logradouro, com a área total de duzentos e vinte e cinco metros quadrados, dos quais cento e dezassete vírgula cinquenta são de área coberta, a confrontar a Norte, Sul, Nascente e Poente com herdeiros de Manuel Fernandes Neto, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz urbana sob o artigo 7656, com o valor patrimonial tributável e atribuído de nove mil duzentos e setenta euros. Que o referido prédio entrou na posse dos primeiros outorgantes por partilha verbal, nunca reduzida a escrito, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, efectuada pelo primeiro outorgante marido, com os demais interessados, por óbito de seu pai, Custódio André, residente que foi em Sesmarias, na já referida freguesia de Vila Nova de Caceia, concelho de Vila Real de Santo António, casado que foi com Cremilde da Encarnação Madeira, sob o regime da comunhão geral de bens. E que, sem qualquer interrupção no tempo, desde então, portanto há mais de vinte anos, têm estado os justificantes na posse do referido prédio, cuidando da sua manutenção, pagando contribuições e impostos, enfim usufruindo-o no gozo pleno de todas as utilidades por ele proporcionadas, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, posse essa exercida de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, de modo público, porque com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pacífica, porque sem violência, e contínua, pelo que os justificantes adquiriram o referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, título extrajudicial normal capaz de provar o seu direito. Está conforme o original. Vila Real de Santo António, 26 de Novembro de 2010. [Lic. Maria do Carmo Correia Conceição]

A Notária,

Conta Registada sob o nº 95/11 Factura/Recibo nº 619

Jornal do Baixo Guadiana, 01 JANEIro 2011

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO A CARGO DA LIC. MARIA DO CARMO CORREIA CONCEIÇÃO, NOTÁRIA EM SUBSTITUIÇÃO DESIGNADA POR DESPACHO DA ORDEM DOS NOTÁRIOS, POR A RESPECTIVA LICENÇA SE ENCONTRAR VAGA Nos termos do art.° 100, n.°1, do Código do Notariado, certifico que no dia catorze de Dezembro de dois mil e dez foi lavrada neste Cartório, de folhas setenta e cinco a folhas setenta e seis verso do Livro de Notas para Escrituras Diversas número três uma escritura de justificação, na qual compareceram: a) Maria Catarina Neves da Conceição e marido, António Alberto Rosa Rufino, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Vila Nova de Caceia, concelho de Vila Real de Santo António, residentes na Rua Eça de Queirós, número 10, 2° direito, Póvoa de Santa Iria, portadores dos cartões de cidadão respectivamente números 01086994, válido até 29 de Setembro de 2015 e 01114754, válido até 29 de Janeiro de 2014, ambos emitidos pela República Portuguesa, contribuintes fiscais números 129 622 478 e 129 622 206; b) Maria da Encarnação Neves e marido, Joaquim Pedro, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais de Castro Marim, ele da freguesia de Altura, ela da freguesia de Castro Marim, residentes na Travessa dos Pedros, Rua da Alagoa, número 59, na Altura, portadores dos cartões de cidadão respectivamente números 02209800, válido até 15 de Dezembro de 2014 e 02213048, válido até 12 de Janeiro de 2015, ambos emitidos pela República Portuguesa, contribuintes fiscais números 113 452 705 e 162 870 396, e; c) Idalina da Encarnação Neves Laurindo, viúva, natural da freguesia e concelho de Castro Marim, residente na Rua da Alagoa, número 73, em Altura, portadora do bilhete de identidade número 2143230, emitido a 28 de Junho de 2007, pelos Serviços de Identificação Civil de Faro, contribuinte fiscal número 140 278 613. Pelos primeiros outorgantes foi dito: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, na proporção de metade para os identificados em a), um quarto a favor dos identificados em b) e o restante quarto a favor da identificada em c), do prédio rústico sito na Cerca do Rato, na freguesia e concelho de Castro Marim, composto por alfarrobeiras, amendoeiras, cultura arvense de sequeiro, figueiras, oliveiras e mato, com a área de vinte e cinco mil cento e vinte metros quadrados, a confrontar a Norte com António Carlos da Silva, a Sul com José Teixeira Neves e João Pereira Brás, a Nascente com António Carlos da Silva e Ake Cristim Witterneengne e a Poente com José de Sousa Neves, não descrito na Conservatória do Registo Predial daquele concelho, inscrito na respectiva matriz rústica sob o artigo 20 da secção AJ com o valor patrimonial tributável, calculado para efeitos de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis e de Imposto do Selo, de quatrocentos e noventa e seis euros e oito cêntimos, igual ao atribuído. Que o referido prédio entrou na posse dos primeiros outorgantes por doação verbal, nunca reduzida a escrito, feita em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e três, efectuada António Neves Teixeira, solteiro, maior, residente que foi no Sítio do Ribeiro Pisa Barro Cima, na freguesia e concelho de Castro Marim, entretanto já falecido. E que, sem qualquer interrupção no tempo, desde então, portanto há mais de vinte anos, têm estado os justificantes na posse do referido prédio, cuidando da sua manutenção, pagando contribuições e impostos, enfim usufruindo-o no gozo pleno de todas as utilidades por ele proporcionadas, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, posse essa exercida de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, de modo público, porque com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pacífica, porque sem violência, e contínua, pelo que os justificantes adquiriram o referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, título extrajudicial normal capaz de provar o seu direito. Está conforme o original. Vila Real de Santo António, 14 de Dezembro de 2010. A colaboradora da Notária, devidamente autorizada [Joana Isabel da Silva de Gouveia e Sousa] Conta registada sob o n.° 35/127 Factura/Recibo n.° 667

Jornal do Baixo Guadiana, 01 JANEIro 2011

CARTÓRIO NOTARIAL DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL DE AMÉLIA DE BRITO MOURA DA SILVA CERTIFICA, para efeitos de publicação, nos termos do disposto do artigo cem, número um do Código do Notariado, que no dia dezassete de Dezembro de dois mil e dez, a folhas quarenta e cinco e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número quinze deste Cartório, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, em que MANUEL MADEIRA CONSTÂNCIO e mulher ANAIR MARIA ANTUNES DAS NEVES MADEIRA CONSTÂNCIO, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Martim Longo e ela da freguesia de Vaqueiros, ambos do concelho de Alcoutim, onde residem no sítio de Barrada, contribuintes fiscais números 166.757.691 e 182.067.971 declararam que são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Vaqueiros, freguesia de Vaqueiros, concelho de Alcoutim, composto por terra de cultura com árvores, com a área de cento e sessenta metros quadrados, que confronta do norte com Rua São Pedro, do sul com Fátima Gago, do nascente com Rua da Ti Mestra e do poente com Joaquim Gato, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 59, Secção 038, com o valor patrimonial para efeitos de l.M.T. de doze euros e dezoito cêntimos, que é o atribuído, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Alcoutim. Que o mesmo prédio veio à sua posse em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por partilha meramente verbal feita com os demais interessados por óbito de Lino Antunes das Neves e mulher Custódia Maria, pais da outorgante mulher, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram no dito sítio de Vaqueiros, compra essa que não lhes foi nem é agora possível titular por escritura pública. Que desde essa data e sem qualquer interrupção, entraram na posse do referido prédio, pessoalmente e em nome próprio, tendo vindo desde então a gozar todas as utilidades por eles proporcionadas, nele praticando os actos materiais de fruição e conservação correspondentes ao exercício do direito de propriedade, nomeadamente cultivando e colhendo os frutos, pagando os impostos, procedendo assim, como seus donos e senhores, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pelo que exerceram uma posse pacífica, contínua e pública e isto, como se disse, por prazo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriram o dito prédio por USUCAPIÃO, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado pêlos meios extrajudiciais normais. Está conforme o original na parte transcrita. São Brás de Alportel, dezassete de Dezembro de dois mil e dez. A Notária, (Amélia de Brito Moura da Silva)

Conta registada sob o n. ° PAO 1378/ 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTRO MARIM A CARGO DA NOTÁRIA MARIA DO CARMO CORREIA CONCEIÇÃO Nos termos do art.º 100, n.º 1, do Código do Notariado, certifico que no dia vinte e três de Novembro de dois mil e dez foi lavrada neste Cartório, de folhas cinquenta e sete a folhas cinquenta e oito do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Catorze - A, uma escritura de justificação, na qual compareceu: Maria Benedita da Conceição, solteira, maior, natural de Moçambique, residente na Rua da Princesa, Edifício Avenida, Bloco B, 1º A, na cidade, freguesia e concelho de Vila Real de Santo António, portadora do bilhete de identidade número 1022595, emitido vitaliciamente a 24 de Maio de 2001, pelos Serviços de Identificação Civil de Lisboa, contribuinte fiscal número 102 066 280, e pela outorgante foi dito, ser dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio urbano sito nas Laranjeiras, na freguesia e concelho de Alcoutim, composto por edifício térreo destinado a arrecadação e arrumos, com uma divisão e logradouro, com a área total de cinquenta e dois metros quadrados, dos quais catorze são de área coberta, a confrontar a Norte com Custódia Maria, a Sul com Maria José Basílio, a Nascente com António Afonso Frederico e a Poente com Via Pública, não descrito na competente Conservatória do Registo Predial, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 1903, com o valor com o valor patrimonial tributável de seiscentos e trinta euros, igual ao atribuído. Que o referido prédio lhe pertence, por a primeira outorgante o ter adquirido por doação verbal, e nunca reduzida a escrito, em data imprecisa do ano de mil novecentos e cinquenta e um, feita por seu pai Vítor Manuel da Costa, viúvo, residente que foi no Sítio das Laranjeiras, freguesia e concelho de Alcoutim, já falecido. E que, sem qualquer interrupção no tempo, desde então, portanto há mais de vinte anos, tem estado a justificante na posse e fruição do referido prédio, cuidando da sua manutenção, pagando contribuições e impostos, suportando os encargos de obras de conservação, enfim usufruindo-o no gozo pleno de todas as utilidades por ele proporcionadas, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, posse essa exercida de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, de modo público, porque com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pacífica, porque sem violência, e contínua, pelo que a primeira outorgante adquiriu o prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, títulos extrajudiciais normais capazes de provar o seu direito. Está conforme o original. Castro Marim, 23 de Novembro de 2010. (Ana Rita Guerreiro Rodrigues) Colaboradora administrativa deste Cartório, no uso dos poderes de delegação conferidos nos termos do nº1 do artigo 8.º do Decreto de Lei n.º 26/2004 de 4 de Fevereiro Conta registada sob o n.º 65/11 Factura / Recibo n.º 1797

Jornal do Baixo Guadiana, 01 JANEIro 2011

Jornal do Baixo Guadiana, 01 JANEIro 2011

CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTRO MARIM A CARGO DA NOTÁRIA MARIA DO CARMO CORREIA CONCEIÇÃO Nos termos do art.° 100, n.° 1, do Código do Notariado, certifico que no dia catorze de Dezembro de dois mil e dez foi lavrada neste Cartório, de folhas oitenta e cinco a folhas oitenta e seis verso do Livro de Notas para Escrituras Diversas número catorze - A, uma escritura de justificação, na qual compareceu: Ana Maria Parente Vaz, viúva, natural da freguesia de Odeleite, concelho de Castro Martim, onde reside, no Vale do Pereiro, portadora do bilhete de identidade número 8283412, emitido vitaliciamente a 24 de Novembro de 1993, pêlos Serviços de Identificação Civil de Lisboa, contribuinte fiscal número 138 905 738, declarou ser dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio urbano sito no Vale do Pereiro, na freguesia de Odeleite, concelho de Castro Marim, composto por edifício térreo destinado a habitação, com três divisões, com a área total e de implantação de cinquenta e quatro vírgula setenta metros quadrados, a confrontar a Norte com rua, a Sul e Poente com José Silvestre e a Nascente com Ana Maria Parente Vaz, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 712, com o valor com o valor patrimonial tributável de quatro mil quinhentos e quarenta euros, igual ao atribuído. Que o referido prédio lhe pertence, por a outorgante o ter adquirido por doação verbal, e nunca reduzida a escrito, em data imprecisa do ano de mil novecentos e quarenta e um, no estado de solteira, menor, feita por seus avós Joaquim Vaz e Maria Francisca, casados que foram sob o regime da comunhão geral de bens, residente que foram no Vale do Pereiro, freguesia de Odeleite, concelho de Castro Marim, ambos já falecidos. E que, sem qualquer interrupção no tempo, desde então, portanto há mais de vinte anos, tem estado a justificante na posse e fruição do referido prédio, cuidando da sua manutenção, pagando contribuições e impostos, suportando os encargos de obras de conservação, enfim usufruindo-o no gozo pleno de todas as utilidades por ele proporcionadas, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, posse essa exercida de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, de modo público, porque com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pacífica, porque sem violência, e contínua, pelo que a primeira outorgante adquiriu o prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, títulos extrajudiciais normais capazes de provar o seu direito. Está conforme o original. Castro Marim, 14 de Dezembro de 2010. A Colaboradora, (Ana Rita Guerreiro Rodrigues) Colaboradora administrativa deste Cartório, no uso dos poderes de delegação conferidos nos termos do n°1 do artigo 8.° do Decreto de Lei n.° 26/2004 de 4 de Fevereiro

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO A CARGO DA LIC. MARIA DO CARMO CORREIA CONCEIÇÃO, NOTÁRIA EM SUBSTITUIÇÃO DESIGNADA POR DESPACHO DA ORDEM DOS NOTÁRIOS, POR A RESPECTIVA LICENÇA SE ENCONTRAR VAGA Nos termos do art.° 100, n.° 1, do Código do Notariado, certifico que no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e dez foi lavrada neste Cartório, de folhas cinquenta a folhas cinquenta e um verso do Livro de Notas para Escrituras Diversas número três uma escritura de justificação, na qual compareceram: Idália Manuela Guerreiro Cortegaça da Costa e marido, Pedro António Ramos Cortegaça da Costa, casados sob o regime da comunhão de bens adquiridos, ela natural da freguesia de Tavíra (Santiago), concelho de Tavira, ele natural da freguesia e concelho do Barreiro, residentes na Rua Santa Bárbara, número 4, em Aljustrel, contribuintes fiscais números 196 843 898 e 208 587 310. Pela primeira outorgante mulher foi dito: Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio urbano sito nas Sesmarias, na freguesia de Vila Nova de Caceia, concelho de Vila Real de Santo António, composto por arrecadação e arrumos, com a área total de duzentos e quarenta e oito vírgula cinquenta metros quadrados, dos quais cento e sessenta e oito vírgula cinquenta são de área coberta, a confrontar a Norte, Sul, Nascente e Poente com herdeiros de Manuel Fernandes Neto, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz urbana sob o artigo 7655, com o valor patrimonial tributável e atribuído de oito mil quatrocentos e oitenta euros. Que o referido prédio entrou na sua posse, ainda no estado de solteira, maior, por partilha verbal, nunca reduzida a escrito, em data imprecisa do mês de Outubro de mil novecentos e noventa, efectuada com os demais interessados, por óbito de seu avô, Custódio André, em representação de seu pai, pré-falecido Vítor Manuel Madeira André, residente que foi nas Sesmarias, na já referida freguesia de Vila Nova de Caceia, casado que foi com Cremilde da Encarnação Madeira, sob o regime da comunhão geral de bens. E que, sem qualquer interrupção no tempo, desde então, portanto há mais de vinte anos, tem estado a justificante na posse do referido prédio, cuidando da sua manutenção, pagando contribuições e impostos, enfim usufruindo-o no gozo pleno de todas as utilidades por ele proporcionadas, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, posse essa exercida de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, de modo público, porque com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pacífica, porque sem violência, e contínua, pelo que a justificante adquiriu o referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, título extrajudicial normal capaz de provar o seu direito. Pelo primeiro outorgante marido foi dito: Que confirma as declarações de sua mulher, integrando o referido bem a classe de bens próprios de sua cônjuge. Está conforme o original. Vila Real de Santo António, 26 de Novembro de 2010. A Notária, [Lic. Maria do Carmo Correia Conceição]

Conta registada sob o n.° 23/12 Factura / Recibo n.° 1825

Jornal do Baixo Guadiana, 01 JANEIro 2011

Conta Registada sob o nº 97/11 Factura/Recibo nº 620

JORNAL DO BAIXO Guadiana, 01 JANEIro 2011

CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTRO MARIM A CARGO DA NOTÁRIA MARIA DO CARMO CORREIA CONCEIÇÃO Nos termos do art.° 100, n.° 1, do Código do Notariado, certifico que no dia vinte de Dezembro de dois mil e dez foi lavrada neste Cartório, de folhas cento e cinco a folhas cento e seis do livro de notas para escrituras diversas número catorze-A, uma escritura de justificação, na qual Domingos Anastácio Cavaco e mulher, Maria Rita Viegas Afonso Cavaco, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Pereiro, concelho de Alcoutim, residentes em Tacões, Pereiro, contribuintes fiscais números 106 378 180 e 155 216 236, declararam ser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico sito no Penedo Branco, na freguesia de Pereiro, concelho de Alcoutim, composto por cultura arvense de sequeiro e mato, com a área de catorze mil e oitenta metros quadrados, a confrontar a Norte com Gualdino Ribeiro, a Sul com António Manuel José Rodrigues, a Nascente com Manuel Dias e a Poente com Manuel Afonso, não descrito na respectiva Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz sob o artigo 91, da secção 056. Que o referido prédio entrou na posse dos justificantes por compra verbal, e nunca reduzida a escrito, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e sete, feita a José Joaquim Dias e mulher, Joaquina Dias Romba, residentes que foram na Fonte Zambujo, na dita freguesia de Pereiro, concelho de Alcoutim, ele actualmente já falecido. E que, sem qualquer interrupção no tempo, desde então, portanto há mais de vinte anos, têm estado os justificantes na posse do referido prédio, cuidando da sua manutenção, colhendo os seus frutos, enfim usufruindo-o no gozo pleno de todas as utilidades por ele proporcionadas, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, posse essa exercida de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, de modo público, porque com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pacífica, porque sem violência, e contínua, pelo que os justificantes adquiriram o referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, títulos extrajudiciais normais capazes de provar o seu direito. Está conforme o original. Castro Marim, aos 20 de Dezembro de 2010.

Conta registada sob o n.° 65/12 Factura/Recibo n.° 1844

A Notária, [Lic. Maria do Carmo Correia Conceição]

Jornal do Baixo Guadiana, 01 JANEIro 2011


JORNAL DO BAIXO GUADIANA | JANEIRO 2011 |

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DESPORTO

Futebolândia crónica

 Ciclismo em destaque

Balanço e antevisão da época A edição deste mês do JBG foi ao encontro dos quatro ciclistas que representam o Baixo Guadiana e fez com eles um balanço da época que passou e uma antevisão da nova que em Fevereiro se inicia.

Olá a todos e bem-vindos a mais um «Futebolândia»! Aproveito para desejar um bom ano novo e que Sócrates saia do Governo para que se concretize o meu pedido! Nesta edição gostava de abordar o tema do tratador da águia Vitória, Juan Bernabé, que foi barrado na entrada do estádio do Benfica e tem sido uma novela mexicana tudo o que envolve a situação... Até a águia foi proibida de voar no “espaço aéreo” do estádio da Luz; por ali só aviões da Ryanair, (disse da Ryanair porque é de low cost e eu gosto de viajar barato!). Juan Bernabé diz que tem contrato até 2013 para tratar da águia e que tem bens pessoais dentro do estádio, ele alega que o responsável pela segurança do Benfica lhe tem feito a vida negra - secalhar é um daqueles seguranças de porta de discoteca; às vezes não é fácil lidar com eles porque estão a “fazer peito” e abrir os braços e o campo de visão fica de tal maneira reduzido que não conseguem ver com quem estão a falar - talvez esteja a confundir o tratador com outra pessoa. Na minha opinião os sócios, e aqueles que ainda têm coragem de ir ao estádio ver o Benfica, é que saem a perder, porque muitas vezes o ponto alto da noite é o voo da águia, muito mais emotivo que o próprio jogo, diga-se, em abono da verdade. Isto do futebol tem muito que se lhe diga, já nem deixam voar a águia, onde isto chegou... Até á próxima e um bom ano!

Eusébio Costa, radialista e estudante de ciências da comunicação eusebiocosta@live.com.pt

Os quatro atletas do Baixo Guadiana prevêem uma boa época no ciclismo Humberto Fernandes Para trás ficou mais uma época de ciclismo onde competiram, Ricardo Mestre, Samuel Caldeira, Amaro Antunes e Solezio Fernandes. Ricardo Mestre e Samuel Caldeira, ambos ciclistas profissionais da formação «Palmeiras Resort/Prio/

Tavira», em termos colectivos tiveram uma época em grande, tendo como ponto alto a vitória na «Volta a Portugal» através de David Blanco, prova onde ambos estiveram presentes. A nível pessoal Ricardo Mestre afirmou-se como um dos melhores ciclistas nacionais a actuar em Portugal, tendo ganho provas tão importantes como a «Volta ao Minho». Já o

natural da Manta Rota, Samuel Caldeira, também mostrou ser especialista nas provas a rolar ou de pouca montanha; ganhou este ano o «GP Costa Azul» e alguns dos circuitos pós Volta, conquistando a presença no Campeonato do Mundo realizado em Outubro na Austrália. Quanto a Amaro Antunes, o jovem residente nas Hortas, em Vila Real de Santo António, teve uma época agridoce; imprevistos afastaram-no de bons resultados em provas importantes ao serviço da sua equipa e da Selecção Nacional, com a qual fez o Tour de l’Avenir também conhecida como «Volta a França do Futuro». Já Solezio Fernandes teve uma época mais discreta, aproveitou para ganhar experiencia naquela que é a sua segunda época no escalão de sub-23. Com a nova época velocipédica à porta, os quatro ciclistas já tem o seu futuro quase assegurado. Ricardo Mestre e Samuel Caldeira mantêm-se ambos na formação tavirense, podendo vir a ter Solezio Fernandes como colega de equipa (seja para a equipa sub-23 ou na profissional). A equipa tavirense que este ano acusou a crise económica, tendo inú-

meras dificuldades para encontrar um patrocinador principal com as dimensões de anos anteriores, o que levou a que tivessem de reestruturar todo o seu projecto onde Mestre e Caldeira assumem papéis de líderes. “Sinto-me preparado para encarar este desafio e assumir os comandos da equipa, já o fiz noutras situações e penso que dei conta do recado” confessou-nos Ricardo Mestre. “Este ano vai ser um ano muito importante na minha carreira; o Cândido Barbosa em princípio já não está na equipa, por isso nas chegadas ao sprint terei de ser eu a dar a cara pela equipa e espero estar a altura” confessou Samuel Caldeira ao JBG. Solezio Fernandes, o jovem residente da Ribeira da Gafa, que até então corria pela formação amadora tavirense, vai em 2011 vestir as cores da formação Louletana de sub-23, fazendo parte assim de um novo projecto, numa colaboração entre a equipa tavirense e a equipa louletana. Por sua vez também Amaro Antunes conseguiu dar um salto importante na sua carreira, passando da formação amadora de Santa Maria da Feira para a equipa profissional «A Rota dos Móveis», aqui com uma oportunidade para mostrar o valor que realçou nas categorias de formação. “Espero que a época de 2011 me traga grandes momentos no ciclismo alcançados com muito trabalho e com a sorte de que todos necessitamos!”, confessou Amaro Antunes.

 Andebol - Clube Náutico do Guadiana

“Os Iniciados estão de parabéns!” No dia 4 de Dezembro realizou-se no Pavilhão Municipal de Vila Real de Santo António, o quinto jogo (penúltimo da 1ª fase), do Clube Náutico do Guadiana na categoria de Iniciados Masculinos, que participa na Época Desportiva de 2010/2011 no Campeonato Nacional da 2ª Divisão (Zona 9). Foi também a quinta vitória consecutiva dos jovens, contra a equipa do A.C. Lacobrigense de Lagos. Este jogo, foi um desafio bem disputado continuando os atletas a mostrar um grande empenho e “garra” em cada lance. Tratou-se de uma disputa equilibrada em alguns momentos do jogo, onde os índices técnicos foram novamente bastante elevados e decisivos, como o comportamento defensivo (3:3 que passava a 4:2/5:1 dinâmico) e

o aproveitamento ofensivo (baseado no contra ataque directo e ataque rápido). Este esquema táctico obrigou o adversário a constantes adaptações, obrigando-o a recorrer aos remates exteriores e a cometer diversas falhas técnicas. Assim sendo, o resultado foi-se avolumando, sendo no final de 46-29. A equipa opositora deu uma grande réplica, equilibrando a contenda durante a primeira parte, onde o Náutico saiu para o intervalo somente a ganhar por cinco golos de diferença (19-14). Com esta vitória, os pupilos garantiram desde já o primeiro lugar neste grupo, permitindo gerir o plantel no último jogo. A equipa de VRSA começa agora a preparar a segunda fase deste campeonato, que dá acesso à 1ª Divisão Nacional.

Sub-14 do JBC campeãs pelo terceiro ano O Juventude Basquetebol Clube (JBC) sagrou-se, por terceiro ano consecutivo, campeão do Algarve na categoria de Sub 14 Femininos, na Final Four disputada a 18 e 19 de Dezembro no Pavilhão da Escola Secundária de Vale de Pedras, em Albufeira. A equipa ganhou todos os jogos por grande margem, tendo inclusive ganho na final por 101 a 35 à equipa do Imortal de Albufeira. Na entrega da Taça foi ainda escolhido o «cinco ideal» do torneio. Da equipa do JBC foram escolhidas três jogadoras, Sónia

Santos, Margarida Araújo e Sara Carreiras. A jogadora Sónia Santos foi ainda eleita a melhor jogadora do torneio. Segue-se em Janeiro o nacional de Sub 14. O Juventude agradeceu todo apoio possível prestado pela Câmara Municipal de VRSA aos seus atletas e treinadores e a todos os pais, colaboradores e amigos pela sua dedicação e colaboração para com a equipa. Recorde-se que o clube vive momentos de incerteza face a baixa de apoio municipal e que actualmente está à procura de patrocinadores.


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JORNAL DO BAIXO GUADIANA |JANEIRO 2011

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«Palavra Sexta à Noite» ganha adesão em Alcoutim Para quem nunca participou esta iniciativa terá passado até agora «ao lado», no entanto, está a destacar-se em Alcoutim e a apaixonar os vizinhos de San Lúcar, mas não só. A «Palavra Sexta à Noite» está a merecer o destaque na cultura alcouteneja porque reúne a literatura, os seus amantes e a vontade de recuperar temas que completam a história local. São tertúlias que em média durante 2010 contaram com a parcticipação de 50 pessoas por cada encontro, sendo que, como pede o momento, conta com a intervenção da maioria. O ano terminou em cheio com a participação de um número bem redondo de cerca de 70 participantes onde as tradições de Natal estiveram em destaque. «Vamos cantar o Natal...» e cantou-se. Comemorou-se com bolo-rei e desejou-se uma quadra festiva com saúde e alegria. Nas anteriores sextas-feiras os temas variaram entre a tradição de São Martinho, os Maios, a Poesia, e muitos outros que juntaram a comunidade. A população imigrante residente em Alcoutim e San-Lúcar é uma das adeptas destes encontros e brindam os encontros com a sua cultura. A iniciativa é organizada pela «Casa dos Condes», a biblioteca municipal local, e conta com o apoio da câmara municipal de Alcoutim. Cristina Arhens e Carlos Barão são a cara deste evento. Da sua imaginação se projectam os temas e pela criatividade surge a decoração dos momentos. «Palavra Sexta à Noite» traduz-se num “convívio saudável e muito importante de Alcoutim”, afirmam despretenciosamente. Através de 281 540 500 conheça os próximos encontros deste ano de 2011.

Solidariedade A solidariedade está a ganhar cada vez mais forma. Várias entidades estão a promover o movimento. 2011 é «Ano Europeu do Voluntariado» As sub-14 do JBC de VRSA estão de parabéns. Pelo terceiro ano consecutivo são campeãs regionais. Façanha conseguida em momentos difíceis do clube

Afinal o Governo não vai cumprir o acordo que fixaria o salário mínimo em 500 € já a partir de Janeiro de 2011. Mas vai adiantando que até ao final do ano a meta será atingida... Sotavento Algarvio

Cartoon

ECOdica Uma torneira a pingar durante 24 horas, de 5 em 5 segundos, perde 3 litros de água, o que corresponde a mais 1000 litros de água por ano. Verifique as torneiras e repare as fugas de água. Para poupar água, não lave a loiça com água corrente, encha o lava-loiça. Quanto à máquina de lavar loiça ou roupa utilize-as apenas quando estiverem cheias ou se possuírem programas de meia-carga.


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