2 minute read

Aprendendo a viver em um novo mundo de virtualidades e tecnologia: para que serve a luz que não acende?

Daniel Carvalho coordenador da Juventude Batista

Unida do Ceará; membro da Igreja Batista El Shadai - CE, onde serve como líder de jovens, Pequenos Grupos Multiplicadores, Ministério de Evangelismo, professor de EBD e vice moderador; seminarista

Advertisement

Texto inspirativo: Mateus 5.13-16; Filipenses 4.5-9

Devido à tecnologia, nunca tivemos uma geração com tanta capacidade de influenciar a sociedade como essa. Estamos inseridos em um mundo de virtualidades, onde a velocidade das informações e as infinitas possibilidades nos fazem refletir sobre um novo estilo de vida. Temos aprendido a viver em um lugar repleto de inovações, com alcance indefinido e assustador, as quais nos proporcionam ferramentas que potencializam o impacto que podemos gerar na sociedade. Quanta responsabilidade!

Somando-se a isso, percebemos que a capacidade de transformação está relacionada à criação e aplicação de conhecimento, e o fruto disso é um aglomerado de conteúdo disponível em um único toque. Essa realidade nos motiva a passar bastante tempo no mundo virtual, a ponto de nos tornar, muitas vezes, escravos cibernéticos, e, assim, acabamos sendo dominados, porque é muito fácil se deslumbrar com a sua ilusão. Se passar por algo que não é, ou demonstrar aquilo que não vive, são apenas algumas características desse domínio. Virtualidade é aquilo que não é real e, nesse sentido, é fantasia e, como toda fantasia, é atraente, apaixonante e viciante.

O virtual é capaz de transformar o imaginário em real, em verdade. A proliferação de informações que vemos nas redes sociais, por exemplo, além de ganhar extrema notoriedade, se torna a verdade para a sociedade.

Uma simples opinião passa a ser uma verdade (relativa), que influencia a muitos a ponto de lutarem por ela. Tudo isso pode nos intimidar e acabar fazendo com que passemos em silêncio no meio desse ruído secular, mas não fomos chamados para isso. Fomos chamados para ser sal e luz em todo lugar.

Hoje, nossas ações, bem como testemunho, se estendem à virtualidade. Não há distinção entre o que vivemos no mundo real e o que expomos no virtual (pelo menos não deveria ter), pois somos o que somos: cristãos. Por isso, devemos aprender a viver com essa nova realidade na qual estamos inseridos, fundamentados na Palavra eterna e imutável de Deus, buscando sempre pensar no que é verdadeiro, honesto, justo, puro, de boa fama, no que há virtude e louvor (Filipenses 4.8). Examinando tudo e retendo o bem (I Tessalonicenses 5.21). Dessa forma, poderemos aproveitar esse novo mun- do de modo mais eficaz, produzindo relevância na vida daqueles que o acessam de alguma maneira.

Apesar da tecnologia apresentar inovações diárias, para Deus nada é novo. Nada O surpreende. Confiar em um Deus que sabe de todas as coisas nos traz conforto, e nos encoraja a encarar o novo com a certeza que Ele estará (e está) conosco em cada passo, em cada aprendizado.

Que possamos ser exemplos no procedimento (I Timóteo 4.12) e resplandecer a luz de Cristo diante dos homens. E se esses homens estiverem no mundo virtual, lá também estaremos, mas com um propósito: ser sal e luz. Pois, para que serve a luz que não acende e que não ilumina a escuridão?

Motivo de oração: para que, ao navegarmos, Jesus esteja conosco no barco.

Colocando em prática: criar algum conteúdo (texto, imagem etc) para postar e abençoar a vida de alguém. n

This article is from: