ANO CXX EDIÇÃO 47 DOMINGO, 21.11.2021
R$ 3.20 ISSN 1679-0189 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA
FUNDADO EM 1901
Dia da Educação Teológica terceiro domingo de novembro
Coluna Dicas da Igreja Legal
Missões Nacionais
Notícias do Brasil Batista
Missões Mundiais
Ministério diaconal
Um sonho chamado Brasil 10° Congresso Nacional
Ore por Roma
Coluna traz informações para realização de concílio diaconal
Missões Nacionais promove conferência pela transformação do país
ADBB reúne diáconos e diaconisas na Bahia para Congresso
Missionário relata desafios espirituais na capital italiana
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REFLEXÃO
O JORNAL BATISTA Domingo, 21/11/21
EDITORIAL
Dia da Educação Teológica Mais um domingo de celebração para o povo Batista brasileiro. Este, que é o terceiro do mês, traz a comemoração do Dia da Educação Teológica, área importantíssima para a nossa denominação e para as Igrejas Batistas de todo o Brasil. Pensando na qualidade do ensino teológico temos a Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico, a ABIBET, que existe desde 1970 para: • Estimular a cooperação mútua entre as instituições filiadas; • Promover a realização de confe-
rências, simpósios e outros tipos de reunião em que estudem temas relacionados com a educação teológica; • Manter as instituições filiadas informadas a respeito da situação da educação teológica no Brasil e no mundo; • Informar as instituições filiadas quanto a concessão de bolsas de estudos para professores e alunos; - Estabelecer padrões de hierarquização e reconhecimento e fornecer certificados às instituições reconhecidas; • Promover estatísticas do trabalho de educação teológica Batista no Brasil;
• Promover a produção de literatura teológica. Somos gratos a Deus pelo trabalho e legado de nossos três seminários: Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), fundado em 1902 (primeiro seminário Batista do Brasil); Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB), organizado em 1908; e o Seminário Teológico Batista Equatorial (STBE), inaugurado em 1955. Não nos esquecemos também dos diversos seminários e faculdades Batistas em todo o país, que fazem um trabalho de excelência na capacitação de vocacionados.
Nesta edição trazemos um artigo do pastor Benildo Veloso da Costa, diretor do STBE; pastor Fernando Brandão, diretor executivo da Junta de Missões Nacionais (JMN) e do Seminário do Sul; e do Claiton André Kunz, presidente da ABIBET. Que nossas casas de ensino sejam, cada vez mais, fortes e abençoadoras. n Estevão Júlio
jornalista no Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira
( ) Impresso - 120,00 ( ) Digital - 50,00
O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901
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Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Folha Dirigida
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DICAS DA IGREJA LEGAL
A arte de examinar candidatos ao ministério diaconal Jonatas Nascimento A propósito do Dia do Diácono Batista, celebrado nacionalmente no último domingo (segundo domingo do mês de novembro), achei por bem partilhar com os leitores deste conceituado órgão de comunicação, algumas reflexões em torno de algo que julgo relevante para as Igrejas locais e também para a nossa denominação Batista e, ao final, dar algumas sugestões. É pacífico o entendimento de que o ministério diaconal é bíblico, como vemos em Atos 6. 1 a 6: “Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento. (2) Por isso os Doze reuniram todos os discípulos e disseram: “Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas. (3) Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa (4) e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra”. (5) Tal proposta agradou a todos. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, além de Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau, um convertido ao judaísmo, proveniente de Antioquia. (6) Apresentaram esses homens aos apóstolos, os quais oraram e lhes impuseram as mãos”. Há, ainda, outros textos bíblicos que corroboram com tal entendimento, ficando claro que não se trata de um tema extrabíblico ou muito menos antibíblico. A pergunta que faço é: Como e onde teria surgido o modelo de exame de diáconos que utilizamos atualmente? É condição sine qua non para o ingresso de alguém no serviço diaconal? É necessário? É eficaz? Ainda é utilizado amplamente pelas Igrejas Batistas filiadas à Convenção Batista Brasileira? Um candidato que não detenha uma capacidade intelectual privilegiada pode ser diácono? Em outras palavras, seria justo reprovar um candidato que apesar de longos anos de genuína vida cristã não conseguiu assimilar as doutrinas bíblicas defendidas pela denominação Batista, tais como Bibliologia, Angelologia, Cristologia, Teologia sistemática, dogmática ou contemporânea, Soteriologia, Hamartiologia, Eclesiologia, Escatologia, Pneumatologia, e Antropologia? Antes que alguém pense que sou
contra, eu quero dizer que sou a favor do processo de escolha, fase probatória, exame e consagração, mas não da forma rígida como cresci vendo. Feito este pano de fundo, passemos para o tema propriamente dito, valendo ressaltar que as reflexões são minhas e, portanto, não têm que ser adotadas por futuros examinadores: Como eu cresci vendo: o concílio para exame e consagração de diáconos idêntico ao de pastores. O passo a passo sempre foi o mesmo, conforme nossos Documentos Batistas disponíveis em livrarias e também na internet: a) Identificação e escolha do candidato pela Igreja interessada; b) Publicidade (Convocação por todos os meios possíveis de divulgação perante a denominação Batista, com um tempo razoável para que as Igrejas possam se fazer representar); c) Quem pode compor o concílio diaconal? Pastores e diáconos presentes; d) Quem pode estar presente? Sem restrição. e) Composição da mesa diretora (presidente - normalmente o pastor titular da Igreja promotora do concílio; secretário (algum pastor ou diácono habilidoso); examinador ou examinadores (pode ser mais de um. Neste caso, são eleitos para aferir conhecimentos do candidato acerca de diferentes áreas, tais como: a) Experiência de conversão do candidato; b) Identificação do candidato com a denominação Batista, bem como com as suas práticas e costumes; c) Conceito e fundamentos do ministério diaconal; d) Conhecimentos sobre a Ceia do Senhor; e) Conhecimentos básicos sobre as doutrinas Batistas (Bíblia, Trindade, Homem, Pecado, Salvação, Eleição, Reino de Deus, Igreja, Batismo, Ceia do Senhor, Dia do Senhor, Ministério da Palavra, Mordomia, Evangelização e Missões, Educação Religiosa, Liberdade Religiosa, Ordem Social, Família, Morte Justos e Ímpios); e f) A ética do diácono vista sob vários aspectos. Após esta etapa de exame (sabatina), os membros do concílio se retiravam para um ambiente restrito, onde de modo breve acontecia a avaliação do desempenho do candidato, que era relatada à Congregação e podia ser de aprovação, com ou sem ressalvas. Uma vez vencida esta etapa, eram eleitos dentre os presentes: a) o mensageiro ocasional; b) o orador da oração de consagração; c) a entrega a Bíblia ao novel diácono.
Quem pode ser examinador?
Postura do examinador
Como antigamente, qualquer diáNão me refiro à postura física, mas falo cono ou pastor presente, desde que de gentileza, urbanidade, civilidade, educanão seja neófito e esteja devidamente ção, discrição, espírito cristão, espiritualidapreparado. de. Precisa ser benévolo com o candidato e ético com a Congregação. É inadmissível Como se apresentar? que o examinador corrija o candidato quando esse não der uma resposta satisfatória. O examinador pode, eventualmen- Isto é papel dos membros do concílio, que te e de forma sucinta, se apresentar estarão muito atentos às perguntas e resaos presentes, se é que ninguém o postas e terão oportunidade de avaliar o fez anteriormente. Pode falar da sua candidato em ambiente reservado, no moexperiência positiva como diácono mento oportuno. O papel do examinador é consagrado. Deve ser cuidadoso o fazer as perguntas de forma direcionada tempo inteiro com o seu o linguajar. ou para o grupo. Antes de iniciar a fase de perguntas, O examinador é alguém que pode é importante que o examinador iden- enriquecer ou estragar o concílio. Eu tifique a família e os convidados do diria que ele é o elemento-chave do candidato e, em seguida, ore ou peça concílio. Pode, inicialmente, fazer peralguém para orar buscando o favor guntas mais simples e, ao longo do do Senhor pelos candidatos, que não exame, à medida que for percebendo raras vezes ficam emocionalmente o grau de conhecimento e desenvoltura instáveis. de cada candidato, poderá transformar Quanto à indumentária, é importan- a ocasião em um momento agradável te que o examinador esteja no mínimo de crescimento para todos os presendentro de um traje esporte fino (o terno tes. Em todos as ocasiões precisamos está cada vez mais fora de cogitação enxergar uma intencionalidade. não somente por questões climáticas, mas também por mudança de costuCuidado com o exibicionismo mes). Não sou a favor de traje despojado… É raro, mas pode acontecer de o examinador ser confrontado pelo próprio O que perguntar? candidato, pelo pastor presidente da Igreja ou por outro membro do concílio. Há quem entenda que o exami- Portanto, muito preparo e nenhum exinador deve fazer todas as perguntas bicionismo. Nunca faça perguntas que contidas na apostila de estudos, exa- você mesmo não saberia responder. tamente naquela ordem. Ledo engano. É importante que o candidato se Posicionamento do candidato prepare com afinco, mas não vejo a menor necessidade disso. Portanto, O examinador deve sugerir que os o examinador pode selecionar algu- candidatos escolham ficar de pé ou mas perguntas de cada tópico para sentados. É preciso saber que o candiaferir os conhecimentos do candidato dato eventualmente estará sob tensão e devolver a palavra ao presidente, de- e por isso ele precisa estar confortável. clarando-se satisfeito ou, do contrário, É importante que ele tenha água para dizendo que não tem mais perguntas tomar durante o exame. a fazer (neste caso, isto pode soar como uma senha para não dizer que Conclusão não gostou das respostas). Por certo, este tema não se esgota com tão poucas palavras, mas creio Como perguntar? ser um bom começo para reinventarO examinador precisa ter discerni- mos ou corrigirmos eventuais falhas mento para entender que o candidato é no modo como temos agido. escolhido pela Igreja local para o serviPara tanto, que o Senhor nos ilumine ço, e não para o ministério da Palavra. e nos abençoe. n Logo, salvo exceções, pressupõe-se que os seus conhecimentos podem não Empresário contábil, diácono batista ser tão amplos. O examinador deve, e autor da obra antes de tudo, evitar perguntas cons“Cartilha da Igreja Legal” trangedoras. E-mail: jonatasnascimento@hotmail.com WhatsApp: (21) 99247-1227
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Olavo Feijó
pastor & professor de Psicologia
O ensino do Espírito Santo
Educação teológica, realidade e desafios Benildo Veloso da Costa1,
pastor, diretor Geral da Faculdade Teológica Batista Equatorial, educador, teólogo e psicólogo
A educação teológica superior no Brasil manteve-se, desde o seu início até há pouco tempo, restrito às instituições religiosas, tendo um caráter confessional, separado das outras áreas do saber. Até 1999, os cursos teológicos no nível de graduação eram denominados cursos livres, sem qualquer reconhecimento formal por parte do Ministério da Educação do Brasil. No dia 15 de março de 1999, a Câmara de Educação Superior aprovou o Parecer CES 241/992 autorizando oficialmente a criação do bacharelado em Teologia, resgatando da marginalidade acadêmica de quase um século uma área do conhecimento humano. No dia primeiro de julho do mesmo ano, o referido parecer foi homologado pelo Ministro da Educação, doutor Paulo Renato Souza, e publicado no Diário Oficial da União. Essa mudança trouxe incertezas e desestruturações, onde os estudos sobre educação revelam “desafios consideráveis para a compreensão das tessituras das relações no ensinar e no aprender, na heterogeneidade contextual em que essas tessituras se fazem” (GATTI, 2005, p. 606)3. 1 O pastor Benildo Veloso da Costa é pastor batista, filiado à OPBB (Nº 139), diretor-geral da Faculdade Teológica Batista Equatorial. É educador, teólogo e psicólogo. 2 Parecer CES 241/99 que delibera sobre a oficialização dos cursos de Teologia. 3 GATTI, Bernardete A. Pesquisa, educação e pós-modernidade: confronto e dilemas. Fundação Carlos Chagas, São Paulo, nº 126, vol 35, set/dez. 2005. p. 595-608.
Nessa nova fase há exigências legais para a oficialização dos cursos e instituições teológicas perante o Ministério da Educação e Cultura (MEC), que demandam sérias e custosas providências: espaço físico adequado para toda a estrutura escolar, a qualificação da biblioteca e do corpo docente, a organização de documentação nas secretarias acadêmicas, o aperfeiçoamento de métodos e práticas gerenciais especializadas, como também adaptações políticas e organizativas com a elaboração do projeto de curso e projeto de desenvolvimento institucional. Além disso, cumprir as exigências dos formulários de Avaliação Institucional, segundo os órgãos reguladores do Ensino superior no Brasil, para poder ingressar no Sistema Federal de ensino4. A Educação Teológica Batista vive um momento de transição, transformação e reestruturação a partir da oficialização do ensino teológico no Brasil, pois algumas instituições buscaram e estão buscando o credenciamento no MEC, inserindo-se no contexto das Instituições de Ensino Superior (IES). Muitas destas instituições teológicas apresentam dificuldade em cobrir suas despesas com pessoal e os encargos sociais, situação que se torna um impedimento para que faça investimentos necessários nas melhorias do patrimônio, biblioteca, infraestrutura tecnológica e no aperfeiçoamento do corpo docente, refletindo na qualidade do ensino (CBB/ 4 A instituição que ainda não se adaptou ou não desejar adaptar-se, não poderá mais oferecer ‘cursos superiores de Teologia’ em formato livre, visto que há uma legislação, se assim o fizer estará agindo na ilegalidade.
“Tenho-vos dito isto, estando cador: foi o caso da intervenção de convosco” (Jo 14.25). Filipe, quando o Espírito mandou que ele explicasse as Escrituras para um A promessa do Espírito Santo, “alto funcionário… da rainha da Etióbem como Sua obra, foi revelada por pia… Começando coma explicação da Jesus Cristo: “O Auxiliador, o Espí- profecia de Isaías, Filipe anunciou ao rito Santo, que o Pai vai enviar em funcionário a boa notícia a respeito Meu nome, ensinará a vocês todas de Jesus e, após a sua declaração as coisas e fará com que lembrem de fé em Jesus, Filipe o batizou” (At de tudo o que Eu disse a vocês” (Jo 8.37-38). 14.25-26). “Vocês, mesmo sendo O Espírito Santo continua sua obra maus, sabem dar coisas boas aos de conduzir seres humanos para Jeseus filhos. Quanto mais o Pai que sus (Atos 9.15-16). E, por causa da está no céu, dará o Espírito Santo aos “grande comissão”, decretada pelo que Lhe pedirem” (Lc 11.13). Senhor, todos nós hoje em dia, tamSem a obra reveladora do Espírito bém recebemos a mensagem da vida Santo, o ensino bíblico ficaria incom- eterna (Marcos 16.15-16). preensível para o nosso coração peDER, 2017, p. 8)5. Porém é necessário qualidade acadêmico-organizacional, excelência pedagógica, corpo docente preparado e equilibrado, discentes motivados e um ambiente escolar estruturado, de modo a propiciar um ensino e um preparo ministerial qualitativo e de excelência, além de um comprometimento e contextualização com uma educação de excelência, no sentido de garantir uma formação de líderes pautada na Bíblia e no que há de mais moderno no processo de educar. A Educação Teológica não é mero academicismo reprodutivista e superficial, nem apenas um teologismo ou secularismo teológico, é necessário um modelo integral que contemple todas as dimensões dos educandos, articulando ensino, pesquisa, extensão, bem como atividades complementares à formação dos alunos, contribuindo com o avanço conceitual do ensino teológico, tomando como princípio a formação integral do ser humano, em bases bíblico-cristãs, científicas e ético-políticas, entendendo que o exercício das atividades humanas espiritual-religiosas reflete imediatamente nas dimensões sociais, políticas, culturais e ecológicas. O saber teológico é essencial para o avanço da teologia na direção não somente da academia, mas do debate dos grandes problemas que envolvem a Igreja e a sociedade. As instituições de ensino teológico 5 CBB/DER, Departamento de Educação Religiosa. Projeto pedagógico de educação teológica da Convenção Batista Brasileira. Rio de Janeiro: Convicção Editora, 2017.
são ferramentas onde os pastores obterão conhecimento bíblico e teológico, visando entendimento e vivência em Cristo, formando líderes intelectuais que encarnem o amor de Deus e busquem cultivar a sabedoria para o bom manuseio da Bíblia Sagrada. Deve haver diálogo entre teologia e ministério pastoral, pois teologia não é apenas para acadêmicos que ensinam e escrevem teologia, ela está entrelaçada ao ministério pastoral que cuida, exorta e guia uma comunidade. Ela não existe simplesmente para discussões intelectuais, mas para ser vivida e causar impacto transformando vidas e sociedades, procurando simplificar e explicar a fé, possibilitando assim, que o Evangelho alcance todas as pessoas, sejam elas simples ou intelectuais, devendo estar alicerçada em três PILARES: 1 A EXISTÊNCIA de Deus. 2 A REVELAÇÃO de Deus (Bíblia, Palavra de Deus). 3 COMPREENSÃO humana dos axiomas anteriores. É a partir dessa tríade que se pode pensar em educação teológica. Sem Educação Teológica, teremos pastores despreparados e Igrejas sendo levadas e seduzidas por todo e qualquer vento de doutrina (Efésios 4.14), cumprindo o que vaticinou o profeta Oséias, o meu povo peca por falta conhecimento (Oséias 4.6). Pois onde não há sábia direção o povo peca (Provérbios 11.14). Comemore nesse terceiro domingo de novembro o Dia de Educação Teológica no meio Batista. Soli Deo gloria. n
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O teólogo é um servo da Palavra Fernando Brandão
diretor executivo da Junta de Missões Nacionais e do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil
No dia 17 de abril de 1521, um teólogo enfrentou um imperador. O Imperador era Carlos V, o homem mais poderoso do mundo. Ele acabara de assumir o Império Romano Germânico, e já era Senhor da Áustria, rei da Lombardia, rei da Sicília, dono da coroa espanhola e todas as suas possessões na américa espanhola, desde o México até as fronteiras com as posses de Portugal. Ele era praticamente o senhor da Europa e da América. Do outro lado, o teólogo Martinho Lutero. Ele foi chamado à presença de
todos os príncipes alemães e do Imperador para dar satisfação pelas palavras que escrevera em alguns livros em que defendia a salvação pela fé. O Imperador ordenou duas coisas para Martinho sair vivo daquela reunião: confirmar se os livros eram realmente dele; negar tudo o que escrevera. Martinho disse sim para a primeira pergunta, e não para a segunda. Por fim, ainda completou com a célebre frase: “capta conscientia in verbis Dei” (Minha mente é serva da Palavra de Deus). O teólogo lutou contra o Imperador e venceu, sem empunhar uma espada. Sua arma: a Palavra. No final de sua vida, escreveu: “Eu não fiz nada, pois a Palavra fez tudo”. É uma referência
à sua confiança na providência divina, mas também uma declaração apropriada para indicar a principal arma de um teólogo. Um teólogo é um homem da palavra. Ele trabalha com a Palavra. Ele a prega e ensina. A caneta nas mãos de teólogo é uma arma poderosa. Pregar alguns sermões por semana, lecionar não sei quantas aulas, escrever inúmeros editoriais, sem contar os opúsculos e livros que podem sair de sua pena, darão, no fim da sua carreira, centenas de volumes. Martinho Lutero pregará, lecionará e escreverá até seus momentos finais. Encerrou sua última aula na Universidade de Wittenberg três meses antes de falecer. Pregou seu último sermão três
dias antes de morrer. Um dia atrás, escrevera sua última obra, uma carta para sua esposa. Mas isso não se parece com tantas histórias de pastores e teólogos? É fácil lembrar de obreiros que pregaram sentados porque não conseguiam mais ficar de pé. Enquanto a mente funcionar, eles serão agentes da Palavra, porque é isso que escolheram fazer de suas vidas. Por isso, eu tenho a convicção que não há nada melhor para fazer na vida do que servir à Palavra. Assim, a celebração do Dia da Educação Teológica é, na prática, um dia para lembrarmos o que nos motiva e move no ministério da Palavra. Portanto, vamos avançar e proclamar a Palavra em tempo e fora de tempo! n
Celebrando o Reino através da oração e cânticos Levir Perea Merlo
pastor, colaborador de OJB
“Pela meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, enquanto os presos os escutavam” (At 16.25). Teologia e música sempre andaram juntas. Nosso Deus é o Deus da música e o ser humano sabe muito bem. Por essa razão, o salmista assim se manifesta: “Bom é render graças ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo” (Sl 92.1). O mês de novembro traz várias datas especiais para celebrarmos com todo o fervor dos nossos corações: Na primeira segunda-feira do mês, que em 2021 foi o dia 01, celebramos o Dia Batista de Oração Mundial; isso não
significa que vamos orar apenas nesse dia, mas oraremos como nos ensina a Palavra neotestamentária em I Tessalonicenses 5.17: “Orai sem cessar”. No dia 14 celebramos o Dia do Diácono Batista, no 2º domingo. Esse importante ofício bíblico deve sempre ser lembrado em oração e gratidão, pois são homens e mulheres que aceitaram o desafio de servir e ser uma ajuda muito importante num ministério pastoral, sendo servo com grande desejo de ajudar na obra do Reino. O terceiro domingo, no dia 21, celebramos o Dia da Educação Teológica. Num passado recente, não era claro para a Igreja a importância da Teologia. Na verdade, uma Igreja bem fundamentada na Teologia, que é o estudo bíblico, tem mais possibilidades de se desen-
volver melhor para o Reino. Teologia tem tudo a ver com missões, evangelismo, oração, música, fidelidade aos ensinos do Mestre e compromisso com a obra através de um testemunho sólido; torna-se, pela graça, uma Igreja de ação, comunhão e alegria no Espírito Santo, e por isso prossegue na sua missão! No dia 25, temos o dia Nacional de Ação de Graças, que muitas vezes é esquecido ou passa despercebido, mas como é saudável e sublime dar graças ao Senhor, alias, é isso que Ele deseja de todos nós, gratidão. E finalmente o dia 28, dia do Ministro de Música Batista, no quarto domingo. Louvamos ao Senhor por todos que assim, como os levitas do Antigo Testamento, desenvolviam com maestria
essa função tão nobre de proclamar o nome do Senhor através de cânticos e instrumentos para levar o povo de Deus à adoração e o louvor. E o nosso texto? Tem tudo a ver, mostra o apóstolo Paulo e Silas (Silvano) na prisão por causa da fidelidade ao testemunho de Cristo. Em meio ao sofrimento físico, eles tinham espírito positivo: cantavam e oravam no meio da noite. Deus honra essa postura, de gratidão e louvor e sinceridade mesmo em meio as adversidades. E qual o resultado prático para todos que agem assim? O Senhor envia livramentos, e mais ainda, isso também gera conversão, fruto do coração que celebra o Reino com oração, gratidão e cânticos. Que este mês de novembro seja de muita gratidão, alegria e vitória no Espírito do Senhor. n
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O JORNAL BATISTA Domingo, 21/11/21 VIDA EM FAMÍLIA
Abuso sexual e o papel da Igreja na prevenção Falar, ouvir ou escrever sobre a problemática do abuso sexual à criança e ao adolescente é uma tarefa espinhosa. E a Igreja, o que tem feito para proteger as crianças e adolescentes do abuso sexual dentro do seu próprio ambiente? Como a Igreja pode se transformar num espaço seguro para as crianças? Algumas sugestões: 1. Aceite a ideia de que este problema pode, com grandes possibilidades, fazer parte da Igreja. O primeiro passo para agirmos neste campo de batalha é aceitar que, possivelmente, há pessoas e famílias que estejam lutando, silenciosamente, com este problema. Isto não deveria nos surpreender, pois vivemos numa sociedade, e as famílias fazem parte dela, é decaída e marcada pelo pecado.
Muitos livros, seculares e cristãos, estão disponíveis no mercado. Artigos científicos estão disponíveis na internet. Urge os pastores e líderes de crianças e adolescentes, especialmente, conhecerem os aspectos que envolvem a questão. 3. Leve os líderes de sua Igreja a se capacitarem a respeito do tema. Pastores e líderes precisam ser capacitados sobre o tema. Psicólogos, policiais podem ser chamados para falarem aos líderes sobre o tema.
4. Procure saber mais sobre como a Igreja e a família podem ser um lugar de proteção. A Igreja precisa tornar suas dependências um lugar seguro para crian2. Procure conhecer, através da ças e adolescentes. Abusos sexuais literatura, mais sobre a problemática podem acontecer nas suas dependo abuso sexual. dências. Para que isto não aconte-
José Manuel Monteiro Jr. pastor, colaborador de OJB
Paulo condena de forma veemente o estilo de vida degradante dos coríntios. Ele teceu duras críticas à Igreja de Corinto, por não tomar nenhuma atitude disciplinar com o jovem que mantinha relações incestuosas com a madrasta. Também vemos o apóstolo tecer comentários contundentes contra a imoralidade sexual. Alguns irmãos de Corinto buscam do veterano apóstolo um esclarecimento acerca das questões matrimoniais (I Coríntios 7.1). A expressão “quanto ao que me escrevestes” retrata o fato de que eles queriam obter orientações sobre o casamento. O comentarista Warren Wiersbie diz que “ao estudar I Coríntios 7, deve-se ter sempre em mente que Paulo está respondendo a perguntas específicas, não desenvolvendo uma “teologia do casamento” completa em um só capítulo”. Quando lemos os versos iniciais do capítulo sete de I Coríntios encontramos Paulo fazendo ponderações importantes
acerca desta matéria tão importante que é casamento. Em primeiro lugar, alguns pensavam que o sexo é pecado, mesmo no casamento (I Coríntios 7.1). Como entender esta parte final do verso primeiro? Na Igreja em Corinto havia um grupo extremista que defendia o celibato e, na visão deles, essa prática era um estado superior ao casamento. Esses acreditavam que o sexo é pecado mesmo dentro do contexto do casamento. Isso fica meridianamente claro quando vemos a expressão “tocar em mulher” - que é um eufemismo não para o casamento, mas para o ato sexual. Muitos problemas no casamento decorrem do fato de alguns olharem para o sexo como algo sujo, pernicioso, pecaminoso. O sexo não é tudo no casamento, mas tudo pode ser afetado quando não há realização sexual. É bom deixar claro que não foi o diabo quem criou o sexo, a sexualidade e, sim, o nosso Deus. O pastor e terapeuta familiar Josué Gonçalves diz: “O sexo é a música do matrimônio, quanto mais os músicos tocarem, mais habilidosos ficarão”.
ça é preciso formular um código de 7. Faça da sua Igreja uma bênção condutas de segurança para evitar nesta área. o abuso. Deus tem levantado pessoas e instituições para serem uma resposta ao de5. Ajude as famílias na questão da safio do abuso sexual. Peça ajuda às orprevenção. ganizações que trabalham com famílias Abuso sexual pode ser evitado. para ajudarem a pensar sobre o tema. Brasileiros geralmente não valorizam, como deveriam, os aspectos preventi8. Esteja atento e conheça os lívos. Esclareça aos pais sobre temas deres que trabalham com crianças e que envolvem o abuso sexual. Crianças adolescentes. e adolescentes que frequentam nossas Não é paranoia, mas um cuidado. Igrejas precisam se ouvir e serem ouvi- Procure conhecer o perfil psicológico das neste sentido. dos líderes que trabalham com crianças e adolescentes para que não tenha 6. Faça da Igreja um lugar de cura, surpresas nesta área. n um espaço terapêutico. Em nossas Igrejas há pessoas (víPor: Gilson Bifano timas e abusadores) que precisam ser Preletor, escritor na tratados com a graça curativa de Jeárea de família e casamento. sus Cristo. O abuso sexual é, em sua Siga-me no Instagram e no gênesis, uma consequência da queda Twitter: @gilsonbifano. humana (Gênesis 3). Facebook: facebook/gilsonbifano E-mail: oikos@ministeriooikos.org.br
Ponderações acerca do casamento
Em segundo lugar, Paulo descarta a poligamia e a união homossexual (I Coríntios 7.2). Paulo, em seu argumento, declara que tanto a poligamia como a poliandria (a mulher ter mais de um marido) estão em desacordo com o ensino das Escrituras. Ao dizer que cada um deve ter seu próprio cônjuge, o apóstolo deixa clara a ideia de uma relação heterossexual. Na época em que Paulo escreveu a primeira epístola aos Coríntios, era comum a relação homossexual, mas a despeito disso, o apóstolo classifica esta relação como uma paixão infame. Hernandes Dias Lopes diz: “A relação homossexual pode chegar a ser aprovada pelas leis dos homens, por causa da corrupção dos costumes, mas jamais será chancelada pelas leis de Deus”. Em terceiro lugar, a ênfase a igualdade dos dois sexos na intimidade conjugal (I Coríntios 7.3-4). Paulo quebra o paradigma de uma sociedade profundamente marcada pela influência machista, ao estabelecer a igualdade de dos direitos conjugais. Na visão do apóstolo, não somente o homem tem
o direito de sentir prazer, a mulher tem o mesmo direito de se sentir amada, desejada e ter prazer. Com respeito à sexualidade de marido e mulher, há completa igualdade. Em último lugar, a ausência da relação sexual no casamento é perigosa (I Coríntios 7.5). A expressão “não vos priveis um ao outro” traz a conotação de que a prática sexual no contexto do casamento é estimulada pelo apóstolo Paulo. Dentro do casamento, a relação sexual precisa existir. A ausência de sexo no casamento constitui-se em um pecado e é extremamente perigoso, porque Satanás pode usar isso para estimular todo e qualquer tipo de fantasia na mente dos cônjuges que pode desaguar em uma prática sexual condenável. Termino com as palavras do terapeuta familiar Josué Gonçalves “quando o marido e a esposa saem de casa com as necessidades da alma, inclusive sexual, satisfeitas, fica bem mais fácil resistir todas as possíveis tentações do maligno”. Que o Senhor abençoe os casais! n
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Nós temos Um Sonho Chamado Brasil! Renata Lopes e Thatiana Cordeiro
Gerência de Comunicação de Missões Nacionais
A Conferência Nacional Um Sonho Chamado Brasil aconteceu nos dias 11 e 12 de novembro de 2021, transmitida online pelo Facebook e pelo Youtube de Missões Nacionais, e pela Rede 3.16. O objetivo era alcançar o maior número de pessoas que também sonham com um Brasil transformado pelo poder de Deus. O primeiro dia já mostrou como seria toda a conferência: uma bênção! E assim aconteceu. Foram dois dias de muito aprendizado, de crescimento e de oração pela obra missionária, sempre com o foco de sonhar com a expansão do evangelho em todos os estados da nossa nação. Deus tem sustentado o trabalho missionário no Brasil, por meio do envolvimento de muitas Igrejas e de parceiros da obra. Foi assim que muitos sonhos já foram realizados, como a Carreta do Sertão, que já está servindo ao povo sertanejo com ações de compaixão e graça, e levando a mensagem de que “Jesus Cristo é a única esperança”. Agora, um novo sonho arde no coração dos Batistas Brasileiros: 1000 Radicais ao redor do país. A Junta de Missões Nacionais desenvolveu o Projeto Radical Brasil, para treinar jovens e adultos que desejam trabalhar em um dos nossos campos missionários. Os alunos recebem um treinamento completo. Eles contam com a mentoria de um missionário experiente; estudam
uma Formação Teológica consistente, com forte ênfase missionária, e atuam na prática ministerial. São muitas as oportunidades de atuação, desde projetos para transformação social, os quais são denominados Projetos de Compaixão e Graça, até projetos para a criação e fortalecimen-
to de Igrejas Batistas, denominados Projetos de Plantação de Igreja. Atualmente, é possível atuar na Cristolândia e no Viver, na Amazônia, no Sertão, no Sul, no Pantanal, no Cerrado, em centros urbanos e entre os Surdos. Cada avanço na obra missionária começou sendo um sonho comparti-
lhado entre missionários em campo e apoiadores do trabalho, que estão por todo o Brasil. Envolva-se na obra missionária. Vamos levar o evangelho para os quatro cantos do nosso país! Vamos continuar sonhando juntos? n
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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
O JORNAL BATISTA Domingo, 21/11/21
Igreja Batista do Paiva, em São Gonçalo - RJ, promove culto de gratidão por 57 anos de existência Celebração aconteceu no início de outubro.
Membros da Igreja e moradores da localidade são gratos pelas atividades realizadas José Manuel Monteiro Jr.
pastor da Igreja Batista do Paiva, em São Gonçalo - RJ; colaborador de OJB
No dia 03 de outubro, a Igreja Batista do Paiva, localizada em São Gonçalo-RJ, celebrou a Deus culto de gratidão de 57 anos de existência. A Igreja é ministrada pelo pastor e colaborador de O Jornal Batista, José Manuel Monteiro Jr. Os membros e a região local do templo são gratos a Deus pelas vitórias alcançadas por todos estes anos. O
pastor Gerson Moreira, da Igreja Batista Central de Trindade, também em São Gonçalo-RJ, foi o orador da noite. O texto bíblico base no livro de Salmos 126. A referência bíblica escolhida elenca os motivos que evidenciam as conquistas da organização. Primeiro motivo de louvar a Deus: quando Deus torna os sonhos em realidade (Salmos 126.1). Segundo motivo de agradecimento ao Senhor: quando o testemunho do Salvador é reconhecido diante dos homens (Salmos 12.2).
Terceiro motivo de exaltar Seu nome: quando Deus faz milagres no meio de Seu povo (Salmos 126.3). Quarto e último lugar para glorificar Sua presença: quando a colheita é abundante, embora haja lágrimas na semeadura (Salmos 126.4-5). O coral da Igreja, sob a regência da maestrina Sara Barreto, entoou dois belos hinos de gratidão a Deus. A fidelidade de Deus é sentida de forma poderosa e profunda aos membros desta Igreja. É uma gratidão ao Senhor, os obreiros (pastores) que passaram
por esta casa e exerceram o ministério de forma significativa: pastor Ageu de Oliveira Pinto, Assuer Antunes Crelier, José Maria de Mattos Tougeiro, Leonardo Peixoto Legentil. Desde fevereiro de 2010, o Senhor me concede ser o ministro desta Congregação para as minhas ovelhas. Sou profundamente agradecido a Deus por esta oportunidade, porque, a Igreja Batista do Paiva é mais do que uma Igreja, é uma família que serve ao nosso Deus. n
Igreja Batista Sião de Cuiabá - MT realiza batismos Batismos realizados são fruto de discipulado da Igreja. Júlio Cruz
pastor titular da Igreja Batista Sião de Cuiabá - MT
Na noite de domingo, 10 de outubro, a Igreja Batista Sião de Cuiabá realizou batismos de vinte novos irmãos que entregaram suas vidas a Jesus Cristo. Foi um momento de muita alegria, louvor e adoração, pois houve testemunhos impactantes de conversão e cada batizando deu sua pública profissão de fé, enaltecendo o nome do Senhor Jesus, reafirmando sua certeza de salvação. Mesmo com o período de distanciamento social provocado pela pandemia, a Igreja Batista Sião de Cuiabá-MT vem mantendo o discipulado, o que resultou nos 20 batismos ora realizados. A mensagem bíblica foi pregada pelo pastor Samuel Lopes, diretor executivo da Convenção Batista de Mato Grosso (CBMT), que externou sua alegria pelo momento festivo em que no-
Igreja batizou 20 novos irmãos vos irmãos eram adicionados no rol de membros da Igreja, demonstrando claramente a expansão do reino de Deus na região onde está localizado o templo da Igreja Batista Sião de Cuiabá. A Deus toda honra, glória, louvor e
adoração, pois seguiremos avançando na expansão do Evangelho, no discipulado e conduzindo os novos decididos ao cumprimento desta ordenança, o batismo, porque Jesus Cristo é a Única Esperança para Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e mundo. n
Pr. Samuel Lopes, diretor executivo da Convenção Batista de Mato Grosso, foi o preletor
NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
O JORNAL BATISTA Domingo, 21/11/21
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Associação dos Diáconos Batistas do Brasil promove seu 10° Congresso Nacional Cidade de Salvador - BA recebeu diáconos e diaconisas de todo o país; evento também foi online. Fábio De La Plata
presidente da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil
Para as comemorações e atividades relacionadas ao Mês do Diácono Batista, quando no segundo domingo é comemorado o Dia do Diácono Batista, o Conselho Geral decidiu realizar o 10º Congresso Nacional de Diáconos e Diaconisas, nos dias 5 e 6 de novembro, na Igreja Batista Monte Gerizim em Salvador-BA, respeitando todas as condições impostas pelos órgãos governamentais para realização de congressos de acordo com legislação municipal. O tema desenvolvido foi “Compartilhemos Graça e Misericórdia” d o texto bíblico em II João 1.3: “Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, serão convosco em verdade e amor”. Para esse evento recebemos, presencialmente, 150 irmãos de Igrejas da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe, Paraíba, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e do Distrito Federal. Além da participação de irmãos de todas as regiões brasileiras através da Internet, todas as sessões foram transmitidas pelo YouTube. O evento contou com a presença do pastor Anderson Carlos Guimarães Cavalcanti como orador oficial. Ele é pastor titular da Segunda Igreja Batista de São Luís-MA, diretor do Seminário Teológico Batista em São Luís-MA e diretor executivo da Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico (ABIBET). Tivemos também a participação do pastor Wellington Santos, pastor Conselheiro da Associação dos Diáconos Batista do Brasil (ADBB) em 2021 e da diaconisa Wanda Faleiros, membro da Primeira Igreja Batista em Corumbá-MS, que apresentou o projeto do Centro de Convivência para terceira idade que está sendo desenvolvido em parceria com a ADBB. Na oportunidade os presentes puderam ouvir o presidente da ADBB, diacono Fábio De La Plata, falar sobre a parceria desenvolvida com a Ordem de Pastores Batistas do Brasil (OPBB) para criação do OPBBPrev, entidade que vai cuidar da previdência complementar dos pastores Batistas e suas famílias. Diácono Fábio de La Plata mostrou a importância da preocupação dos diáconos no cuidado com a aposentadoria dos pastores e da necessidade de serem porta-vozes junto a suas Igrejas desse benefício, que vai impactar a vida de milhares de pastores e suas famílias.
Agradecemos o primoroso trabalho do pastor Riédson Filho, pastor presidente da Igreja Batista Monte Gerizim, em Salvador-BA, e toda sua equipe, irmãos que se capacitaram para os
tempos de programações online. Destacamos também a participação de todos os Coordenadores Regionais de nossa ADBB, responsáveis pelo sucesso da programação, que em todos os
momentos foi voltada para capacitação e edificação dos diáconos presentes, exaltando e proclamando o nome do nosso Deus. n
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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
O JORNAL BATISTA Domingo, 21/11/21
Convenção Batista Sergipana comemora jubileu Sandra Natividade
membro do conselho editorial de OJB
Celebração do Jubileu de Diamante, comemorou a denominação Batista sergipana, no último mês de setembro de 2021. São 75 anos acolhendo e vivendo pela e para cooperação das Igrejas e Congregações do campo. A história registra que a denominação chegou em terras sergipanas pela instrumentalidade da Igreja Batista de Penedo, essa fundada em 1901, que enviou alguns fiéis com o objetivo de organizar, em Aracaju-SE, uma Igreja da denominação. Esses irmãos foram os responsáveis pela fundação da Primeira Igreja Batista de Aracaju-SE (1913) e formaram, desta forma, mais um campo aos cuidados de Pernambuco. A novel Igreja, instalada em Sergipe, é bem verdade com parcos recursos, trabalhava incessantemente, era participativa e isto lhe projetava. Na Convenção Batista Bahiana de 1917, realizada em Santo Antônio de Jesus, o campo sergipano esteve presente e, apesar de unido ao campo pernambucano, resolveu cooperar com a Bahia, ação seguida pelas Igrejas de Penedo-AL, Petrolina-PE e Corrente-PI. Para abrigar a nova estrutura composta pelos estados irmãos, a Convenção mudou a designação para Convenção Batista Interestadual, fato benéfico para Sergipe e demais ingressantes. O estado recebeu, em 1919, o doutor Charles Franklin Stapp, primeiro missionário designado pela Junta de Richmond; o norte-americano orientava os obreiros locais de perto e o campo experimentou bons momentos construindo novas casas de cultos sob a chancela financeira da Comissão Predial do Norte. A história seguia seu curso normal, as bênçãos para o Estado eram sequenciadas, régias mesmo. Em 1920, o missionário John Mein, da Junta de Richmond, recebeu designação para atender os campos Alagoas e Sergipe. Mais uma vez, a Primeira Igreja Batista sergipana, naturalmente foi galardoada fazendo parte da Associação das Igrejas ali arroladas. O campo sergipano que compunha com a Convenção Batista Interestadual da Bahia a partir dali passou informalmente a receber influência de Alagoas, realidade que somava esforços de qualidade para um melhor desenvolvimento e avanço do Reino de Deus por estas regiões. Em 1924, pastor Djalma Cunha assumiu a Primeira Igreja Batista de Aracaju; à época, cogitou-se organizar uma convenção genuinamente sergipana, intento concretizado em 29 de abril de 1924, durante realização de Instituto Bíblico no templo da Igreja pastoreada por Cunha, arrolando as Igrejas: PIB
Líderes das Igrejas Batistas do Nordeste unem a Convenção Batista Sergipana de Aracaju, Igreja Batista de Propriá, Villa Nova, Salgado e a Primeira Igreja Batista de Penedo-AL elegendo, inclusive uma diretoria. Entretanto, não suportando as dificuldades, a incipiente convenção não prosperou. Em 1931, o trabalho Batista sergipano uniu-se oficialmente a Convenção Batista Alagoana; o missionário Leslie Leônidas Johnson, daquela convenção, ajudou como pode a Sergipe, porém, quando o missionário deixou o campo alagoano, a colaboração cessou. Os Batistas sergipanos eram incansáveis, implantavam novos templos, estavam fortalecidos doutrinariamente, então desligaram-se do campo alagoano, visando mais uma vez instalar sua própria convenção. Nos anos 1939/1940, doutor John Mein, responsável por organizar a Convenção Batista Alagoana (1921) serviu aos Batistas sergipanos como seu missionário, todavia, não ousou organizar trabalho idêntico em Sergipe, certamente a missão estaria com seu filho, que mais adiante chegaria ao campo e faria o esperado pela denominação em Sergipe. Tempos graciosos estavam chegando e com eles um novo missionário. Estava se aproximando o momento adequado para organização da própria convenção sergipana. Em 1946 chegou a Sergipe novo missionário da Junta norte-americana, doutor David Mein, e sua esposa, Lou Demie Mein. O campo contava com 11 Igrejas organizadas: Primeira Igreja Batista de Aracaju, Primeira Igreja Batista de Propriá, Igreja Batista de Neópolis, Primeira Igreja Batista Brasileira de Aracaju, Igreja Batista de Maruim, Primeira Igreja Batista em Nossa Senhora das Dores, Igreja Batista de Itabaianinha, Segunda Igreja Batista de Aracaju, Igreja Batista de Boquim, Igreja Batista de São Cristóvão e Primeira Igreja
Batista de Estância; acrescendo-se ao número indicado a Primeira Igreja Batista de Penedo-AL. As instituições refletiam o trabalho dispendido pelos ainda poucos líderes locais e a vontade férrea do jovem missionário. As conversas que concretizariam a Convenção que representasse Sergipe estavam adiantadas. Assim, em razão das tratativas com a liderança do campo sergipano e a Igreja de Penedo houve, em 18 de abril de 1946, a organização provisória da Convenção Batista Sergipana. A vida institucional seguiu seu trajeto, obreiros trabalhavam com o objetivo de realizar a primeira assembleia convencional e presenciaram a nomeação da comissão para elaborar o programa, contando apenas com membros das Igrejas da Capital: pastor Hercílio Arandas, professora, Hilda Sobral de Faria, Wilson Carlos do Amaral, Corália Campelo, pastor José Bernardo de Oliveira, Waldemar Quirino dos Santos, Anthero Alves Cunha, Jesuíno Freire de Oliveira, seminarista Benilton Carlos Bezerra e Nicanor José Santos. A primeira Assembleia Convencional aconteceu com representantes das 11 Igrejas filiadas, nos dias 6 e 7 de setembro de 1946, no santuário da Primeira Igreja da capital sergipana. Depois dessa Assembleia Convencional e diante da boa estrutura vivenciada, representantes do campo reunidos na Rua Boquim, 76, residência do doutor David Mein e sob sua liderança, organizaram oficialmente, em 18 de setembro de 1946, sua Convenção sob a designação Junta Evangelizadora da Convenção Batista Sergipana, elegendo diretoria com participantes das Igrejas do Estado: Wandir Lôbo Bomfim – presidente; professora Hilda Sobral de Faria – secretária; José Raimundo de Lucena, missionário David Mein, dou-
David Mein, missionário e fundador da CBS tor Osvaldo Barreto Dantas, Nicanor José dos Santos, Anthero Alves Cunha membros. O missionário David Mein secretário da Junta, foi indicado relator da Comissão de Elaboração do Anteprojeto do Regimento Interno informando que o Estatuto da novel Convenção teve por base o Estatuto da Junta Evangelizadora de Pernambuco. Mesmo com a organização oficial da Convenção sergipana, a Igreja de Penedo continuou arrolada a Sergipe, saindo tão somente para reintegrar-se ao campo alagoano em 1952, por ocasião da 33ª Assembleia anual da Convenção Batista de Alagoas, realizada na Igreja Batista em União dos Palmares. Missionário David Mein apesar da pouca idade (26 anos) quando assumiu o campo sergipano fez uma notável administração, além de organizar a Convenção Batista Sergipana (CBS), na área da Ação Social, criou uma Clínica Ambulatorial, sob a responsabilidade da missionária Maria Clementina Lima; David Mein ainda interagiu decisivamente com a organização do noticioso denominacional jornal O Batista Sergipano. Nesta caminhada septuagenária, a Convenção Batista Sergipana (CBS), administrada por obreiros fiéis a doutrina marcha impoluta realizando uma obra que somente a eternidade revelará a extensão. Diariamente, a sede da Convenção é visitada por obreiros que fazem o campo seguir divulgando o Evangelho da graça. Naquela organização de 1946, apenas 11 Igrejas marcaram presença; atualmente, o campo arrola na capital e interior do Estado 84 Igrejas e mais de uma centena de Congregações. É fato perceber uma multidão faminta por salvação, mas divisamos outra multidão que anuncia, promovendo ações para o real avanço da denominação Batista em Sergipe. n
MISSÕES MUNDIAIS
O JORNAL BATISTA Domingo, 21/11/21
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Bênção estendida Carmen Lígia
coordenadora continental do PEPE Américas
Loide ensinou a sua filha, Eunice, que ensinou o seu filho, Timóteo, que se transformou em um grande pastor de total confiança do grande missionário Paulo. Timóteo significa “aquele que teme a Deus”, e esse foi o verdadeiro legado que recebeu da sua avó e da sua mãe, e que logo passou adiante em seu ministério. A bênção de Deus sobre uma família passa de geração em geração através dos mais velhos, ou, em muitos casos, através das crianças. É o que tem acontecido nas unidades do PEPE da Venezuela. Na última semana de outubro, os pais de 11 crianças se casaram e logo foram batizados. Essas crianças, nossos pequenos “timóteos”, levaram Jesus para dentro de suas casas, começando assim a transformação de gerações. Entre elas, sete estavam com a saúde nutricional muito abalada por
causa da falta de um alimento saudável, por isso, estavam dentro do nosso programa Há Fome no Mundo, recebendo a FE (Farinha Enriquecida). Os pais viram os seus filhos receberem amor e cuidados no PEPE e quiseram
também experimentar e viver esse amor. “Lembro-me de sua fé sincera, como era a de sua avó, Loide, e de sua mãe, Eunice, e sei que em você essa mesma fé continua firme” (II Tm 1.5).
Timóteo fez bagunça, chorou, fez pirraça? Creio que sim, porque foi igual a qualquer outra criança. Mas o investimento da avó e da mãe, com amor, fez dele um grande homem de Deus. As crianças aprendem com os adultos não somente com palavras, mas imitando o que eles vivem no dia a dia, dentro e fora de casa. Deixemos a criança ser criança! Elas têm o direito de brincar, correr, rir, estudar, comer, ser amadas, respeitadas, compreendidas, valorizadas e ouvidas. Temos no mundo, milhares de crianças que ainda sofrem com a exploração sexual, trabalho escravo, falta de alimento, abuso emocional e físico. Muitas delas estão bem perto de nós. O que podemos fazer? Nos transformarmos em canais de Deus para ajudar as crianças a viverem como crianças onde quer que estejam, porque esse é o verdadeiro direto delas. Seja uma bênção estendida para todas as crianças que estão perto ou longe de você! n
Ore por Roma Fábio Pegas Pisa
missionário na Itália
No dia 15 de outubro, uma escultura satânica de Auguste Rodin foi exposta no Quirinale, sede do governo italiano, outrora residência dos papas. Com essa escultura foi colocada uma coleção de outras “obras de arte” que figuram o inferno e seus demônios. Se trata de uma obra conhecida come a “Porta do Inferno”. Isso traz consigo profundos significados no mundo espiritual. Nós sabemos que para que Satanás tenha poder de atuação, ele precisa que alguém faça um pacto, direto ou indireto, ou então entre em posse de um objeto consagrado. Isso dá a ele e aos seus demônios legalidade. Mas quem foi Auguste Rodin e porque fez essa famosa escultura “Porta do Inferno”? Ele era um homem que se interessava por esoterismo e era muito próximo a Aleister Crowley, um dos mais conhecidos satanistas do mundo que amava ser chamado de “A Besta”. Se diz que muitos ritos satânicos tenham sido feitos em presença desse objeto. E porque ela foi exposta justamente no mês de outubro? Segundo uma crença antiga, até mesmo precedente ao cristianismo, literalmente durante esse período do ano, as portas do inferno se abriam e os espíritos da escuridão podiam ter contato com os moradores da terra. Por esse motivo, no dia 31 de
outubro de cada ano é que se festeja em muitos países, a festa pagã Halloween. Mas essa não é a primeira vez que objetos satânicos foram colocados em posição de destaque na capital italiana. A mais recente é a estátua de Moloch, uma divindade que exigia o sacrifício de crianças foi exposta no Coliseu, no coração de Roma. E, surpreendentemente a mesma estátua foi colocada na porta de entrada de um dos parques de diversão mais famosos da cidade. Moloch, a divindade pagã que exigia o sacrifício de crianças, as recebe de braços abertos na entrada principal de
um parque popular e famoso. Tudo isso seria coincidência? Claro que não! Diante disso, eu e alguns irmãos de nossa Igreja fomos até o Quirinale onde a “Porta do Inferno” foi exposta, debaixo do temor de Deus, cobertos com o sangue de Jesus e na autoridade do Espírito Santo, para orar e repreender toda intenção do mal. Fizemos como Josué e o povo de Deus ao redor de Jericó. Por sete vezes marchamos ao redor do prédio orando e louvando a Jesus, declarando-o como Senhor da Itália. Entre as pessoas com quem con-
seguimos falar de Jesus, dois belos testemunhos merecem destaque: um padre católico e um policial. Todos os dois estavam ali para ver a exposição. O padre, dom Maurizio, depois de ouvir o nosso testemunho desistiu de entrar e muito emocionado nos agradeceu por termos falado com ele e o exortado. O policial fazia a guarda do Quirinale. Se aproximou e perguntou o que estávamos fazendo. Diante disso, pudemos em poucos minutos falar de Jesus para ele. Na verdade, isso foi algo que Deus fez, pois o pessoal da segurança não pode interagir com os passantes. Contudo, o Senhor tem nos abençoado e o nosso ministério de plantação de Igreja que se apoia em dois pilares, evangelização e discipulado, tem avançado a cada dia. Roma é um grande desafio. Geralmente os romanos são divididos em dois blocos: o primeiro é o dos religiosos católicos praticantes ou os não-praticantes, mas que defendem a Igreja católica. E o segundo é daqueles contrários a qualquer forma de cristianismo por causa do mal testemunho do Vaticano. Diante disso, a evangelização do romano é um grande desafio. A nossa oração é que o Senhor toque a mente deles, tirando o véu que os impede de conhecer a verdade. Contamos com suas orações por nossas vidas, nosso ministério e pela plantação de uma Igreja forte em uma terra tão difícil como é a cidade de Roma. n
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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
O JORNAL BATISTA Domingo, 21/11/21
Primeira Igreja Batista em Vila Canaã, em Goiânia - GO, comemora 50° aniversário Igreja conta a sua história e fala da celebração de 50 anos.
Isabel Rocha Gonzaga
professora de EBD na Primeira Igreja Batista em Vila Canaã, em Goiânia - GO
A Primeira Igreja Batista em Vila Canaã, em Goiânia - GO, completou 50 anos de organização no dia 09 de outubro de 2021. A celebração pelo seu jubileu de ouro começou em janeiro deste ano. A cada mês, foi realizado um Culto do Cinquentenário com o tema “Até aqui o Senhor nos tem ajudado”, baseado em I Samuel 7.12. Nesses cultos, contamos com a participação de preletores, apresentações musicais e homenagens. A história desta Igreja começa em março de 1970, com uma iniciativa do pastor Marcelino e Souza Cardoso, membro da Igreja Batista em Vila União. Ao se mudar para o recente bairro de Vila Nova Canaã, o pastor, impulsionado por um ardor missionário, dedicou-se a realizar cultos em frente à sua casa, com os cristãos que conheceu na vizinhança. Posteriormente, os cultos passaram a ser realizados à sombra das paredes de uma escola recentemente construída. Pouco tempo depois iniciou-se a construção do templo sob a supervisão do pastor Robert Hensley, cuja inaugu-
Coral PIB Canaã, pastores e famílias ração se deu no dia 17 de abril de 1971. O templo construído funcionou como congregação durante seis meses e, no dia 9 de outubro às 19h30, foi organizada pela Igreja Batista em Vila União, sob a liderança do pastor Valdomiro Rodrigues. Nessa ocasião, o pastor norte-americano George Bagby Cowsert foi nomeado o primeiro pastor da nova Igreja que, naquele momento, contava com 35 membros fundadores. Destes, ainda estão conosco as irmãs Helenita Batista, Itacy Ferreira e Pedrita Oliveira. Desde então, a Igreja Batista em Vila Canaã foi liderada por nove pastores. Durante o ministério do pastor Antônio Gonzaga (1976 - 1987), a Igreja abriu diversos pontos de pregação, organizou
uma Igreja no Bairro Goyá e duas congregações: uma no Parque Oeste Industrial e outra na cidade de Guapó. Hoje, a Igreja conta com um trabalho missionário na cidade de Aragoiânia, com o apoio da irmã Sálua Regina Souza. Após 50 anos desde a sua organização, a Igreja aniversariante realizou um culto de gratidão a Deus no dia 9 de outubro de 2021 (sábado) às 19h, que contou com a presença do pastor David Pereira, pastor titular da Igreja Memorial Batista em Brasília-DF e sua esposa Adriana. Nessa noite, o pastor trouxe uma mensagem bíblica com o tema “A Igreja Extraordinária”, baseada em Atos 2:42-47. Contamos ainda com apresentações musicais da terceira ida-
de e do coral da Igreja local. No dia seguinte (domingo) às 19h, a Igreja prosseguiu com as programações. O pastor David expôs uma mensagem bíblica baseada no texto de Apocalipse 7:9-15 com o tema “A Igreja Vitoriosa e Triunfante”. Tivemos também participações musicais da juventude, do quarteto masculino e do coral PIB Canaã. Devido à pandemia de COVID-19, realizamos a transmissão do culto ao vivo no canal do YouTube para os convidados que não puderam estar presentes. Hoje, sob a liderança do pastor Ebenézer Lopes Gonzaga, a Igreja tem vivido um tempo de Realinhamento da Missão: “Caminhando em direção a uma Igreja Centenária, o nosso foco é discipular as pessoas de tal forma que elas estejam preparadas para enfrentar crises futuras sem perder a fé no Senhor Jesus Cristo. É um grande desafio, mas é também simples e glorioso”, afirma o pastor. Nesta data histórica, a PIB em Vila Canaã reafirma o seu compromisso de ser e fazer discípulos de Cristo dando graças a Deus pelos 50 anos vividos, mas também olhando em direção ao futuro a fim de cumprir sua missão em Vila Canaã. n
Organizada pela PIB de Balneário Camboriu SC, Congregação Batista d’Armação completa 1 ano
Cultos nos lares, online, serviço social e outras atividades foram realizadas pela Congregação nesse período. Ed Simão
membro da Congregação Batista d’Armação - SC
Nos dias 2 e 3 de outubro de 2021, a Congregação Batista d’Armação-SC comemorou seu aniversário de 1 ano. No dia 2 de outubro, Ciro Borges dos Santos, da Igreja Batista Central de Balneário Camboriú-SC, ministrou o sermão. No domingo, 3 de outubro, a Palavra foi ministrada por Silas Timóteo Leepkaln, da Primeira Igreja Batista de Balneário Camboriú-SC. Há mais de cinco anos, o Espírito Santo orientou a Primeira Igreja Batista de Balneário Camboriú-SC a plantar uma Igreja em Armação. Desde o início, a Congregação ministrou os cultos nas residências, pela internet, o Serviço Social, os Evangelismos Pessoais, os Relacionamentos Discipuladores e as visitas aos irmãos e aos moradores, com muito amor! A Congregação Batista d’Armação é autóctone, vivendo plenamente o Evangelho, respeitando a cultura local, sendo
Congregação Batista d’Armação Governador Celso Ramos - SC perfeitamente compatível com este lugar, onde consegue crescer e prosperar! É um tempo de muita alegria, porque grandes coisas têm feito o Senhor por nós! Nós somos um pequeno grupo de discípulos amando, servindo e fazendo discípulos! Nós, Congregação Batista d’Armação, caminhamos lado a lado, com vida na vida, vivendo o Evangelho, em relacionamento discipulador, transbordando amor, conforme Mateus 22.36-39 e
Marcos 12.28-31. A Congregação Batista d’Armação tem se desenvolvido com a consciência de que Cristo é a sua razão; da insuficiência humana perante Deus; da condenação eterna pelo pecado. Mas, principalmente, com a consciência da salvação eterna pela Graça de Deus, através do sacrifício perfeito de Jesus Cristo na cruz do Calvário! Com a consciência de que a cruz é o símbolo da nossa liberdade espiritual e da nossa salvação eterna! Nós, enquanto comunidade bíblica local, somos apenas uma pequena planta, o início muito singelo, simples, de uma Igreja local. Entretanto, já compreendemos e praticamos alguns princípios básicos dos discípulos de Cristo em toda a Terra! A Bíblia, a Palavra de Deus, nos ensina que, porque fomos salvos por Cristo, resgatados por alto preço, frutificamos! Individualmente e coletivamente, a fim de sermos relevantes e eficazes a nós mesmos, aos nossos lares, às nossas profissões, à nossa Congregação local, e à nossa socie-
dade! Somos servos do próximo enquanto indivíduos e enquanto congregação, tendo como base o fruto do Espírito! Nós aceitamos a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira (CBB). Enquanto Congregação, estamos praticando, em fase inicial, pelo poder do Espírito Santo, os Princípios Batistas, que norteiam nosso caminhar! Nós amamos a nossa Igreja mãe, a Primeira Igreja Batista de Balneário Camboriú; a Convenção Batista Catarinense, a CBB; a União Batista Latino Americana; a Aliança Batista Mundial! Entretanto, sobretudo, muitíssimo mais, nós amamos o Amado das nossas almas, o Maravilhoso Conselheiro, o Deus Forte, o Pai da Eternidade, o Príncipe da Paz, o nosso Glorioso Salvador, o nosso Senhor Jesus, o Cristo! Porque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, à Ele eternamente. Amém. Eis o nosso brado de celebração neste tempo de alegria: “pela cruz e pelo Cordeiro!” n
NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
O JORNAL BATISTA Domingo, 21/11/21
Primeira Igreja Batista em Caruaru - PE celebra 98 anos pregando as boas-novas
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Trabalho na região foi reconhecido pela Assembleia Legislativa de Pernambuco. Foto: Viliane Gomes
Jénerson Alves
Divulgação
jornalista, membro da Primeira Igreja Batista em Caruaru - PE
Localizada a cerca de 130 quilômetros do Recife-PE, a cidade de Caruaru é conhecida como ‘Capital do Agreste’. A cidade é conhecida pela sua vocação mercantil, com sua decantada feira. E é nas proximidades da Feira da Sulanca onde se situa o templo da Primeira Igreja Batista em Caruaru, mais precisamente na Rua Marcílio Dias, nº 95. Atualmente, a Igreja é pastoreada por Paulo Dantas. No mesmo endereço, funciona a Policlínica Batista, fundada no ano de 1999, com o intuito de prestar assistência a comunidades carentes do município. Em 2004, foi inaugurada a Escola Batista de Caruaru, cuja proposta é embasada em uma educação por princípios. Assim, a Igreja oferece serviços de apoio espiritual, de saúde e de educação, contribuindo na formação integral de milhares de pessoas. Essa realidade tem uma bela his-
PIB Caruaru - PE
Celebração de 98 anos da PIB Caruaru - PE tória. A Igreja completou 98 anos em 2021. Sua fundação remete aos anos 1920, um período em que o Brasil passava por grandes transformações. No dia 07 de outubro de 1923, com apenas sete membros, foi fundada a então nominada Igreja Batista de Caruaru, sob a liderança do pastor Leslie Leônidas Johnson, o qual foi um dos pioneiros no trabalho Batista no interior do Nordeste. Não foram sementes plantadas
apenas por homens, mas foram direcionadas pelo Espírito Santo. Ao longo de sua história, a PIB Caruaru funcionou em templos localizados em logradouros distintos. Pastores como Gerson Perruci, Fernando Rocha, Nazareno Cerqueira, Alécio Lisbôa e Manoel Nascimento marcaram a trajetória da instituição. A PIB também formou Congregações que se tornaram Igrejas e seguem expandindo o Reino de Deus na terra.
O bonito trabalho da instituição religiosa recebeu reconhecimento na Assembleia Legislativa de Pernambuco, através de voto de aplauso originário do requerimento nº 3460/2021. O ato representa o sentimento de gratidão da sociedade aos benefícios que a presença Batista representa em uma localidade. Que o Senhor Deus permaneça abençoando esta obra, que irradia o Evangelho por todo o Agreste pernambucano. n
Primeira Igreja Batista celebra seus 100 anos de existência e contribuição na cidade de Caxias – MA Igreja comemorou com dois dias de celebração ao Senhor.
Ana Júlia Fernandes Guimarães
líder da equipe de Redação do Ministério Influence de Comunicação da Primeira Igreja Batista de Caxias - MA
Como uma semente, que se desenvolve até se tornar uma grande árvore e gerar bons frutos, durante um século a Primeira Igreja Batista vem semeando na cidade de Caxias-MA o evangelho de Cristo, cumprindo a missão que Ele deu à Igreja e, desde sua fundação, contribuindo para que vidas fossem alcançadas. Em comemoração ao seu 100º aniversário, nos dias 30 e 31 de outubro, (2021) os atuais pastores da congregação, pastor Raimundo Gomes e pastor Anísio Almeida, com os membros da Igreja celebraram três grandes cultos em gratidão a Deus, contando com momentos de louvor, palavra, oração e participações especiais de congregações locais. Para os dois dias de festa, a Primeira Igreja Batista convidou o pastor Gilvan Barbosa Sobrinho, atualmente pastoreando na Primeira Igreja Batista de Teresina-PI, que ministrou sobre o tema: A Razão de Ser da Igreja do Senhor Jesus. No primeiro momento de celebra-
Pr. Gilvan Sobrinho, orador oficial, recebeu presente da Igreja ção (30), o louvor ficou responsável pela Banda Zoe de percussão, grupo musical da cidade de Presidente Dutra-MA, e o vocal Vozes para Cristo, da Assembleia de Deus central da cidade de Caxias-MA. No segundo e terceiro momento de celebração (31), o Ministério de Louvor da Igreja anfitriã comandou manhã e noite de muita adoração. Toda a Igreja celebrou o privilégio de fazer parte da geração que comemora o centenário. Para eles, o Senhor se manifestou com promessas que talvez serão vistas por seus filhos e netos ou até mesmo por seus próprios olhos mais à frente. A Primeira Igreja Batista de Caxias é a extensão do que começou lá atrás e por meio dela outras gerações
Celebração do centenário no sábado à noite
virão perpetuar o legado da Igreja do Senhor, aprendendo no futuro com o que hoje ainda é novidade. A gratidão está, em primeiro lugar, a Deus que por Sua infinita graça e misericórdia sustentou a obra e permitiu que durante todo esse tempo desenvolvessem ações sociais, buscando ser instrumento da bondade dEle para com a comunidade. Além disso, foi dito um imenso obrigado àqueles que prestigiaram os líderes e os irmãos Batistas com sua presença e àqueles que fizeram parte dos bastidores deste grande evento, colaborando para a sua realização. Por fim, todos aprenderam que a razão de ser da Igreja do Senhor Jesus
não está em promover arrepios aos domingos, mas participar de transformações verdadeiras, de encontros sinceros com o Pai, compartilhar da alegria de um pecador que se arrepende e da festa celestial quando alguém entrega sua vida a Deus. É estar no centro da vontade dEle, e esta razão vive em cada alma salva. A festa deixará saudades, mas aquilo que foi semeado em cada coração ficará para sempre. Toda Igreja encerra dizendo Ebenézer, pois até aqui o Senhor os ajudou! Primeira Igreja Batista de Caxias, uma árvore com raiz, ramos e frutos, há 100 anos anunciando o evangelho de Jesus. n
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PONTO DE VISTA
O JORNAL BATISTA Domingo, 21/11/21
A importância da Educação Teológica e Ministerial Claiton André Kunz
pastor, presidente da Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico
Todos os anos, no mês de novembro, as Igrejas Batistas têm a oportunidade de celebrar o mês da Educação Teológica e Ministerial. É tempo de refletir sobre o chamado para o ministério no Reino de Deus, de orar para que o Senhor mande trabalhadores para a sua Seara (Mateus 9.38), de incentivar vocacionados e recomendá-los para que se preparem teologicamente e, também, tempo de investir para que estes vocacionados tenham uma formação adequada. A formação teológica e ministerial é extremamente importante e deve fazer parte da visão estratégica da denominação. Obviamente, os membros e os líderes de nossas Igrejas têm expectativas em relação a esta formação, entre as quais podemos citar: 1) Expansão / Crescimento: há uma expectativa das Igrejas e da denominação em relação à expansão e ao crescimento. Quando no passado, a Convenção Batista Brasileira, bem como as convenções estaduais, tiveram a visão de criar casas de formação, estavam pensando em prover novos líderes para
as novas Igrejas e para os campos missionários. Muitas vezes perdemos isso de vista enquanto ensinamos nossos vocacionados. É provável que se espere das Juntas missionárias (mundiais, nacionais, locais) a expansão... Mas é verdade também que o material humano dos projetos de expansão passam (ou deveriam passar) por nossas casas de formação. 2) Formação de Lideranças: obviamente, espera-se que as instituições teológicas preparem líderes. Num rápido exercício de reflexão poderíamos lembrar dos líderes da CBB, das convenções estaduais, das associações, das Igrejas, da Ordem dos Pastores, sejam eles presidentes, executivos, membros de diretoria ou membros de junta/comitê/conselho que administra alguma instituição. Quantos deles passaram por alguma casa de formação Batista? Com certeza, a grande maioria deles. Se avaliarmos estes líderes: seus pontos fortes e seus pontos fracos; seus acertos e seus erros; suas potencialidades e suas limitações; suas ações visionárias e sua falta de visão… Querendo ou não, esses líderes são resultados da formação que tiveram nos nossos seminários. É claro que as variantes dessa equação são muitas (perfil individual, diferentes oportunidades
de crescimento, mentoria no ministério etc). Mas, de alguma forma, os líderes atuais são produto/resultado da formação que lhes foi dada nas instituições Batistas (sejam boas, sejam ruins). 3) Identidade Doutrinária: a denominação (Igrejas e membros) espera que as instituições teológicas zelem pela doutrina. É nas casas de formação ministerial que isso deve ser fortalecido. Não raras vezes chega para nós a pergunta: “o que o pessoal do seminário diz sobre isso?” Nos veem como “guardadores da sã doutrina”. 4) Práticas Eclesiásticas: da mesma forma como no tema da identidade doutrinária, a denominação (Igrejas e membros) espera que as instituições teológicas deem o ritmo de como deveriam ser as práticas eclesiásticas. Afinal de contas, é lá que os pastores “aprendem como se faz”… Tudo isso mostra que a responsabilidade das casas de formação é muito grande. Os gestores e docentes dos seminários e faculdades Batistas têm em suas mãos esse grande privilégio e essa grande responsabilidade de preparar os pastores, missionários, plantadores de Igrejas, líderes denominacionais, entre outros. Investir nas instituições que pre-
param obreiros para as Igrejas da nossa Convenção e também para os nossos campos missionários, é investir no Reino de Deus. Alguns podem até se perguntar: por que precisamos investir neste seminarista, se depois ele acaba indo para outro lugar? Se você pensa desta forma, gostaria de sugerir um exercício bastante simples: procure analisar o quanto a sua Igreja investiu na formação do seu atual pastor. Na maioria dos casos, muito provavelmente a sua Igreja nem conhecia o seu atual pastor na época em que ele estava se preparando. Isso significa que outras pessoas e outras Igrejas investiram para que hoje ele fosse o seu pastor. Da mesma forma, hoje podemos investir em pessoas que estão se preparando para diversos ministérios mundo a fora, investindo assim no Reino de Deus. Assim, neste mês de novembro, leve a sua Igreja a orar por novos vocacionados, a interceder pelas instituições teológicas, pela responsabilidade que temos de preparar com excelência cada um dos novos obreiros, e a investir financeiramente neste projeto. Levantem uma oferta em prol das necessidades das casas de formação de pastores e missionários. Lembre: juntos, fazemos mais e melhor! n
JBB
O JORNAL BATISTA Domingo, 21/11/21
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