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TCDF cobra distribuição de absorventes

A Secretaria de Saúde tem até o dia 28 deste mês para se manifestar a respeito do possível descumprimento da Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Lei 6.569/2020), que obriga o governo a disponibilizar absorventes higiênicos e coletores menstruais a mulheres em situação de vulnerabilidade. A cobrança é do Ministério Público junto ao TCDF (MPjTCDF). O Tribunal de Contas do Distrito Federal cobra da secretaria de Saúde do DF (SES) que cumpra a determinação. Embora o TCDF não tenha mencionado, também a lei 14.214/2021, em vigor desde março e que criou o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, determina que estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e presidiárias recebam, de forma gratuita, absorventes para sua higiene pessoal.

Questionada pelo MPjTCDF, a pasta da Saúde apontou pendências relativas a questões orçamentárias e à definição da competência para cumprimento da Política Pública. A SES dispõe de R$ 4,9 milhões na Lei Orçamentária de 2022 para a aquisição desses insumos.

Pela lei, a distribuição desses itens deve ocorrer em Unidades Básicas de Saúde e a logística para isso não seria difícil, pois a pasta já faz o mesmo trabalho com a distribuição de diversos outros itens em suas unidades.

Lingu@gente, novo livro de Gustavo Dourado, será lançado no dia 22 de outubro, das 17h às 21h, no estande da Academia Taguatinguense de Letras (ATL), na 5ª Bienal Internacional do Livro de Brasília, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, que acontece de 21 a 30 de outubro. Autor de dezenas de folhetos de cordel, Dourado retoma a sua outra vertente, a da poesia de verso livre, com uma carga significativa de irreverência, onde a ironia e a crítica social estão presentes.

Poesia na era da internet

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Bancários mantêm representação na Câmara Federal

EVANDO PEIXOTO (*)

A bancária da Caixa Econômica Federal Erika Kokay (PT) foi reeleita em 2 de outubro para o seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados com 146.092 votos (9,06% dos votos válidos), alcançando a terceira posição entre os oito federais eleitos pelo DF. “É uma grande vitória para todos nós bancários e bancárias. A companheira Erika tem sido nossa voz mais contundente no Congresso Nacional, com forte ressonância na sociedade”, comemorou o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais.

Para ele, a reeleição de Erika tem importância vital para as lutas da categoria, sobretudo para a defesa dos bancos públicos e seus trabalhadores. “Toda a classe trabalhadora brasileira comemora a continuidade de Erika na Câmara, com sua atuação marcante, firme e incansável. Aplaudem também todos aqueles que lutam em defesa dos direitos humanos e das causas populares”, ressalta Morais.

No Congresso, Erika Kokay se dedica diuturnamente às pautas da classe trabalhadora, ao combate às privatizações e ao desmonte do Estado, assim como ao combate às discriminações, às violações aos direitos humanos e às injustiças sociais. Está sempre a postos para denunciar e se contrapor a medidas e políticas que ameacem os bancos públicos como instituições voltadas ao desenvolvimento econômico e social do País e que atentem contra os direitos dos bancários e das bancárias. IMPORTÂNCIA DE LULA – A análise das eleições revela que o futuro Congresso Nacional será ainda mais predominante no ataque aos direitos dos trabalhadores e na proposta do Estado mínimo em relação à economia. Para Erika KoKay, “as ameaças que estão pela frente no Congresso, para a manutenção da Caixa, do BB, dos demais bancos públicos e das estatais em geral podem crescer ou ser amenizadas, ou mesmo dissipadas, a depender de quem esteja à frente do Executivo Federal a partir de 1º de janeiro.

Outro aspecto fundamental será em relação aos direitos dos trabalhadores – no caso dos bancários, a preservação da jornada legal de trabalho e a revisão de pontos da reforma trabalhista. A eleição de Lula no segundo turno, em 30 de outubro, é, portanto, fator decisivo. É preciso que nós, bancárias e bancários, tenhamos plena consciência disso e nos engajemos fortemente por mudança no comando do País”, enfatiza a deputada.

(*) Sindicato dos Bancários de Brasília

Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital

INFORME É possível ter um Brasil para a educação pública

As eleições de 2022 mostram que o estrago causado pelo golpe de 2016 foi grande e que o Brasil ainda levará um tempo para recompor os danos. A eleição de Bolsonaro em 2018 foi um produto direto do golpe, que se viabilizou junto à população a partir de discursos de deslegitimação da política e de ódio de classe.

Tais discursos seguem firmes até hoje e sustentam boa parte dos resultados que emergiram das urnas no domingo (2). Mas há um outro lado que mostra que há forças indispensáveis para recriar o que hoje se mostra triste, cruel, perverso e indecoroso.

No DF, a despeito da desastrosa gestão da pandemia de covid-19 e dos resultados lastimáveis de políticas como a militarização de escolas, Ibaneis Rocha foi reeleito em primeiro turno. Entretanto, ele vai encontrar uma Câmara Legislativa disposta a fazer os enfrentamentos necessários em defesa da educação pública e dos direitos de trabalhadores e trabalhadoras.

A ascensão de novas lideranças políticas no campo progressista é o ponto forte desse processo. A bancada do PT cresceu de dois para três deputados, sendo um deles o professor e ex-diretor do Sinpro Gabriel Magno; o reeleito Chico Vigilante e o retorno de Ricardo Vale. O PSOL, além de Fábio Félix agora tem Max Maciel. E ainda foi eleita Dayse Amarilio, do PSB.

Em sua primeira eleição, Rosilene Corrêa, ex-diretora do Sinpro, obteve mais de 350 mil votos na disputa para o Senado. Diante das campanhas de duas ex-ministras com o apoio da máquina estatal, o resultado é uma vitória. Rosilene conseguiu

BRASÍLIA CAPITAL

Bancada do PT na CLDF cresce com vitória do professor e ex-diretor do Sinpro Gabriel Magno

pautar com ênfase o tema da educação. Embora a eleição de Damares represente um grande retrocesso para o Senado e para o DF, é possível perceber que há um caminho aberto para a contraposição ao projeto que ela representa.

A representação do DF na Câmara dos Deputados manteve a correlação de forças da bancada anterior. Entre os oito federais eleitos, dois são comprometidos com a defesa da educação pública e os direitos dos trabalhadores: Érika Kokay e Reginaldo Veras.

Investimento e não gasto

O Brasil ainda sofre as consequências de um golpe que derrubou uma presidenta legítima para dar espaço ao programa que havia sido derrotado nas urnas. A superação definitiva do processo ali aberto passa necessariamente pela manutenção da luta de quem pensa, age e sonha como nós.

No primeiro turno, demos um passo importante. Precisamos agora dar continuidade a essa caminhada no segundo turno, quando dois projetos bem distintos estão em jogo para a presidência da República.

Façamos e refaçamos nossas análises. Comparemos o que foi feito nos dois governos dos candidatos que pleiteiam a principal cadeira do Executivo Federal. Lembremos como a educação pública e seus profissionais foram tratados, e de como esteve o Brasil nesses dois momentos.

Uma coisa é consenso: o Brasil que a gente quer é aquele que trata a educação como investimento e não como gasto; como direito e não como regalia; com respeito e não com criminalização.

Busquemos isso nas urnas.

Escola de Taguatinga promove Mostra Literária

A Sétima Mostra Literária da Escola Classe 12 de Taguatinga (EC 12) teve como tema a polinização das abelhas e trabalhou, metaforicamente, a relação entre “polinização” e “disseminação”. A partir da função de polinização executada pelas abelhas, a escola buscou mostrar aos alunos como funciona a disseminação de cultura, arte, literatura e conhecimento.

O evento ocorreu no dia 24 de setembro. Além da tradicional visita de um escritor, este ano o evento recebeu o ilustrador André Cerino. A Mostra Literária 2022 é a culminância de um projeto pedagógico interdisciplinar que trabalhou nas turmas da EC 12, sete escritores e suas obras literárias: “Dó, Ré, Mi, Dormir” (1º Ano), da autora Hozana Costa; “Tô fraca, tô fraca” (2º Ano), de Rose Costa; “Venha conhecer o Brasil” (3º Ano), de Álvaro Modernell; “Brasília e o sonho encantado” (4º Ano), de Alexandre Parente; O terror no Minecraft (5º Ano), de Alexandre Lobão e Cida Chagas; e “O pescador de histórias” (5º Ano), de Eraldo Miranda.

“Falamos de abelhas e polinização porque a gente acredita que escritores são como as abelhas, assim como os professores: disseminam o ‘pólen’ da ventura, do encantamento, da diversão, da fé, da esperança e do amor que alimenta os sonhos nos corações de nossas crianças”, afirmou a professora e supervisora Hozana Costa.

Para ela, o escritor e o professor acreditam no poder transformador da sociedade por meio da leitura, da educação e do encantamento. “Por isso que tratamos essa questão de polinizar, disseminar a cultura, a literatura, sobretudo, a arte”, completa Hozana.

A professora diz que a base é a Língua Portuguesa, mas há o envolvimento das demais disciplinas, de acordo com o tema. “Por exemplo, tivemos a obra “Tô fraca, Tô fraca”, de Rose Costa, que fala da história da galinha d’Angola. Por trás dessa história, as crianças puderam trabalhar a questão da escravidão. Na história, a autora diz que o ‘tô fraca’ é um grito de liberdade”.

A Mostra Literária é uma atividade pedagógica que envolve toda a escola, incluindo professores, estudantes, funcionários, pais, mães e responsáveis.

Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital

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