Edição Nº 122

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Indicadores / Câmbio

País

Compra

Corregedoria Nacional do MP faz inspeção no Rio de Janeiro

Dolar Comercial Dólar turismo ibovespa

2,014 1,950

Venda % 2,016 2,160 59.283,09

0,05 0,47 0,34

►PÁGINA 2 Fechamento: 20 de agosto de 2012

Ano 4 ● nº 122 www.jornalcapital.jor.br

MERCADO & NEGÓCIOS R$1

Capital EMpRESa JORNalÍStiCa ltDa ● ►21 A 27 DE AGOSTO DE 2012

Governo reduz a zero alíquotas de IPI de móveis O

governo reduziu a zero as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidentes sobre painéis de madeira, laminados de alta resistência e PVC para móveis. A medida beneiciando o setor moveleiro vale até 30 de setembro e o decreto foi publicado no Diário Oicial da União desta segunda-feira (20). Esses produtos não tinham sido contemplados com a desoneração para o setor moveleiro. De acordo com a Receita Federal, os itens foram incluídos

no benefício a pedido dos próprios fabricantes. A última prorrogação de benefícios iscais para o setor ocorreu em 29 de junho passado. De acordo com a Receita Federal, espera-se, com a medida, estimular os setores envolvidos na cadeia produtiva da fabricação de móveis, contribuindo, inclusive, na manutenção dos níveis de atividade econômica e de emprego e renda. A renúncia de receitas estimada decorrente da medida é estimada em R$ 116,12 milhões.

Desafio a bancos privados Antonio Cruz-ABr

S

egundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se as instituições financeiras do setor privado não adotarem “uma ação ousada” para oferecer mais crédito a juros cada vez menores, “vão comer poeira dos bancos públicos”. A afirmação foi feita durante um encontro nacional de superintendentes do Banco do Brasil, realizado em São Paulo. ►PÁGINA 3

TIM derruba sinal de Atraindo o olhar do mundo forma proposital, diz Anatel Banco de Imagens

S

egundo a Agência Nacional de Telecomunicações, o relatório aponta queda de chamadas tarifadas por ligação (plano pré-pago) quatro vezes superior ao dos demais usuários no plano Infinity, e que isso seria "proposital". ►PÁGINA 2

Pólo industrial de Caxias terá R$ 250 milhões

A

indústria naval do mundo inteiro e os fabricantes de equipamentos para o setor acompanham com interesse o mercado que mais tem se desenvolvido nos últimos anos, tanto na construção de navios como nas encomendas de sondas e plataformas para exploração marítima de petróleo, na camada pré-sal. ►PÁGINA 8

O

anúncio foi feito pelo secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno,

que participou de encontro do Conselho Empresarial da Representação Regional Baixada II do Sistema FIRJAN em Duque de Ca-

Apple, a empresa mais valiosa da História A

gigante da informática norte-americana Apple, alcançou nesta segunda-feira (20) o maior valor de mercado de todos os tempos nos Estados Unidos. A ação da empresa terminou o dia cotada a 665,15 dólares Valor da publicidade: R$ 600,00

►PÁGINA 4

xias, realizado no último dia 14. Uma área de quatro milhões de metros quadrados será destinada às novas empreas. ►PÁGINA 4

Estados poderão contrair mais dívidas ►PÁGINA 7

Caiu o endividamento das famílias ►PÁGINA 5


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MERCADO & NEGÓCIOS

►21 a 27 de Agosto de 2012

TIM derruba sinal de clientes de forma proposital, diz Anatel A

s várias irregularidades causadas nos serviços de telefonia móvel da empresa TIM apontadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contribuíram para que o Ministério Público do Paraná (MP-PR) entrasse que com uma ação de consumo, ajuizada no último dia 6. Entre os problemas, o relatório da ação aponta queda de chamadas tarifadas por ligação (plano pré-pago) quatro vezes superior ao dos demais usuários no plano Ininity, e que isso seria "proposital". Além disso, o cliente da TIM teria mais de 36% das tentativas de ligações frustradas por não

conseguir um canal de voz disponível em 14 estados brasileiros. Outra irregularidade apontada pelo relatório da Anatel é quanto à cobrança de chamadas não completadas pela operadora. Mais de 54 mil assinantes foram afetados por não terem a ligação efetivada. Eles logo depois receberam a mensagem de texto: "chame agora que já estou disponível". Segundo a TIM, as chamadas eram interceptadas, já que o usuário chamado estava ocupado, mas a Anatel comprovou que estas ligações não eram interrompidas e eram cobradas. De acordo com o tex-

to da ação, no período de 05/03/2012 a 25/05/2012 a Anatel realizou iscalização para veriicar se a prestadora “continua ‘derrubando’ de forma proposital as chamadas de usuários do plano Ininity". De acordo com a Anatel, no dia 8 de março de 2012, 1.091.288 pessoas foram afetadas com quedas de ligações no plano Ininity em todo o Paraná. Mais de dois milhões de ligações

do serviço de telefonia móvel foram desligadas, o que gerou um gasto para os consumidores no montante de cerca de R$ 549 mil por serviços não prestados na sua totalidade pela TIM. Em todo o Brasil, neste mesmo dia, o número de usuários afetados por desligamentos chegou a 8,1 milhões. E deste total, foram gastos pelos usuários, em um único dia, R$ 4.327.800,50.

Ponto de Observação O apagão da mão de obra no caminho do PAC alberto marques

O

déicit de proissionais brasileiros com conhecimento na área de ciência e tecnologia é o “calcanhar de Aquiles” do desenvolvimento do país, na avaliação de especialistas ouvidos quarta-feira (15) na abertura do 1º Congresso Internacional do Centro Celso Furtado, tendo como tema “A Crise e os Desaios para um Novo Ciclo do Desenvolvimento”, encerrado sexta-feira (17) com uma palestra da professora de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Maria da Conceição Tavares, que falou sobre “O Brasil frente à Crise”. De acordo com a professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Tânia Bacelar, a falta de proissionais qualiicados no mercado desaia a transição do Brasil para a sociedade do conhecimento. Principalmente, porque a migra-

ção implica mudanças no atual modelo industrial e de educação. "Essa mudança desaia, sobretudo, a fragilidade e a insuiciência do sistema de educação, ciência tecnologia".Convidado para a palestra inaugural, o economista e professor da Universidade Jawaharlal Nehru, de Nova Deli, na Índia, Deepak Nayyar, destacou que a grande diferença entre o desenvolvimento das nações asiáticas e as da América Latina é o investimento em tecnologia.Para o indiano, porém, além de investir nessa área, o Brasil precisa enfrentar a desigualdades de renda e a pobreza. Diante da crise econômica, a população (o mercado interno), na avaliação de Nayyar, é o grande ativo dos países em desenvolvimento. "Se estes alcançarem o estado de bem-estar social, o céu é o limite. Do contrário, o mundo será mais do mesmo". O diretor-presidente do Centro Celso Furtado e professor da Universidade de Brasília (UnB), Mar-

cos Formiga, reforçou que a tecnologia é a aposta da humanidade para alavancar o desenvolvimento, calcado em avanços sociais, como a qualidade educacional. "Conhecimento é a chave. Não há dúvida, é a tecnologia que molda o futuro". O “apagão da mão de obra” - na construção da Siderúrgica de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, o sinal amarelo já estava acesso, pois milhares de estrangeiros, principalmente asiáticos, tiveram que ser “importados” para que o alto forno fosse ligado. Em Pernambuco, um aluno do curso técnico de solda do SENAI - a nível de 2º Grau - ganha o equivalente a 10 proissionais de medicina em início de carreira. No caso, sobram médicos desempregados e faltam soldadores para a indústria de transformação do Nordeste. Esse é o imenso gargalo que nem os cofres do BNDES - de onde jorram bilhões para inanciar projetos industrias - será

capaz de superar. Se, por exemplo, o ex presidente Lula batesse às portas da GM pedindo um emprego de torneiro mecânico, seria barrado no portaria por falta de requisitos mínimos, a começar pelo diploma de conclusão do Ensino Médio e sólidos conhecimentos sobre informática e robótica, o BE-A-BÁ do ensino técnico de nível médio exigido por 99,9% das empresas brasileiras. Atualmente, para conduzir um caminhão fabricado no País, é preciso muito mais do que uma carteira de motorista proissional, pois a cabine do caminhão é muito semelhante à de um Boeing, pois a informática embarcada é de última geração. Não é por outro motivo que das 6.000 vagas de nível médio com conhecimentos na área de tecnologia gerados no primeiro semestres, cerca de 5.000 continuam em aberto em todo o País.

Proibição da Anatel reletiu nas vendas de celulares em julho

O

número de linhas de telefone celular no Brasil chegou a 256,4 milhões em julho, com 279,79 mil novas habilitações. O crescimento do setor foi menor que nos meses anteriores, por causa da proibição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) às operadoras TIM, Claro e Oi de vender novas linhas entre os dias 23 de julho e 2 de agosto. Em julho, o aumento foi 0,11% no total de linhas em operação no país em relação a junho, quando superou o mês de maio em 0,46%. Maio apresentou aumento de 0,78% em relação a abril. Do total de acessos em operação no país em ju-

lho, 208,95 milhões eram pré-pagos (81,49%) e 47,46 milhões pós-pagos (18,51%). Os terminais 3G (banda larga móvel) totalizaram 53,95 milhões de acessos. A Vivo continua com a maior fatia do mercado, com participação de 29,71%, seguida pela TIM, com 26,78%, Claro, com 24,60%, Oi, com 18,59%, CTBC, com 0,29% e a Sercomtel, com 0,03%. A empresa Porto Seguro começou a operar em julho como autorizada da rede virtual, e registrou 2 mil habilitações. O número de clientes das operadoras TIM e Oi apresentou redução em julho, em comparação com o mês anterior.

Cambio

(*) Fechamento: 20 de agosto de 2012

Moeda

Compra (R$)

Dolar Comercial

2,014

2,016

0,05

Dólar turismo

1,950

2,160

0,47

Moeda

Compra (U$)

Venda (R$)

Venda (U$)

Variação %

Variação % 0,13

Coroa Dinamarca

6,028

6,030

Dólar austrália

1,044

1,044

0,21

Dólar Canadá

0,988

0,988

0,00

Euro

1,234

1,235

0,10

0,972

0,972

0,15

79,420

79,460

0,16

Franco Suíça iene Japão

1,570

1,571

0,10

484,650

485,550

0,36

1.818,000

1.823,000

0,06

4,585

4,635

0,36

libra Esterlina inglaterra peso Chile peso Colômbia peso livre argentina peso México

13,100

13,118

0,02

peso Uruguai

21,200

21,400

0,23

Bolsa Valor

Variação %

ibovespa

59.283,09

0,34

iBX

21.233,69

0,06

Dow Jones

13.271,64

0,03

Nasdaq

3.076,21

0,01

Merval

2.459,95

0,95

Commodities Unidade petróleo - Brent

Compra US$

barril

Venda US$

Variação %

116,250

116,270

0,00

Ouro

onça troy

1.619,990

1.621,000

0,00

prata

onça troy

28,760

28,800

0,03

platina

onça troy

1.486,500

1.496,500

0,16

paládio

onça troy

603,900

610,900

0,01

21/08

0,500

20/08

0,000

ao ano

8,00

indicadores poupança tR Juros Selic meta

R$ 622,00

Salário Mínimo (Federal)

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►21 a 27 de Agosto de 2012

Mantega desaia bancos privados a concorrerem na redução de juros O

ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que, se as instituições inanceiras do setor privado não adotarem “uma ação ousada” para oferecer mais crédito a juros cada vez menores, “vão comer poeira dos bancos públicos”. O ministro participou dia 17, em São Paulo, de um encontro nacional de superintendentes do Banco do Brasil. Segundo o ministro, não vai faltar dinheiro público para estimular as operações de crédito destinadas a consumo e capital de giro. Ele disse que só o Banco do Brasil injetou no mercado R$ 35 bilhões de crédito no

segundo trimestre. Mantega ainda garantiu que tanto o BB quanto a Caixa Econômica Federal deverão continuar a aumentar o crédito para estimular o crescimento do país. Mantega informou ainda que o governo pretende reforçar a política de desoneração iscal com a previsão de abrir mão de um volume de R$ 45 bilhões em receitas, até o inal do ano, equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços gerados no país. De outro lado, garantiu que haverá rigor na iscalização sobre a contrapartida, que é

a manutenção do emprego como fator de geração e de renda. O ministro da Fazenda, no entanto, disse que o governo não se deiniu sobre a prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e eletrodomésticos da linha branca - benefício que se encerra no dia 31 de agosto. Mantega disse que a questão ainda está sendo avaliada. A previsão do ministro é que a economia cresça 4% no quatro trimestre do ano. Na sua avaliação, com a tendência de continuidade na redução da taxa básica de juros, a Selic, o país de-

verá desestimular a entrada de capital especulativo e abrir espaço para o crescimento maior do capital para investimento direto. Entre as novas modalidades de investimento no mercado de capitais, Mantega prevê estímulo aos investidores em debêntures um tipo de títulos privado. “Vamos ter um luxo de capital externo principalmente em debêntures e outras aplicações que hoje estão perdendo dinheiro nos Estados Unidos e Europa. Aqui, as oportunidades são de conseguir taxas entre 6, 7 ou até 8%, o que não se encontra em lugar nenhum”.

Empresário da indústria está mais otimista, mostra pesquisa da CNI P

esquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), no último dia 16, mostra que a coniança do empresário do setor cresceu 1,2 ponto em agosto sobre o mês anterior, atingindo 54,5 pontos, após forte queda em julho em relação a junho. Mesmo com esse aumento, o otimismo dos industriais neste mês está 1,8 ponto abaixo do registrado em agosto do ano passado. As informações são do Índice de Coniança do Empresário Industrial (Icei), cujos indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam condição melhor ou expectativa otimista, e abaixo, falta de coniança. O levantamento foi feito entre os dias 1º e 13 de agosto com 2.363 empresas. Dessas, 843 são de pequeno porte, 920 são médias e 600 são grandes. O aumento do otimismo dos empresários de

Fabio Rodrigues Pozzebom

um mês para o outro, registrado em agosto, não assegura mudança na trajetória de queda do índice, que vem ocorrendo desde o início de 2010, segundo os analistas de economia da CNI. A pesquisa mostra a percepção dos empresários sobre as condições atuais e para os próximos seis meses da economia e da própria empresa. O Icei contém informações por setores de atividade (indústrias extrativa, da construção e de transformação), por região e pelo

tamanho da empresa. A coniança do setor em agosto, em relação a julho, subiu para os industriais de todos os portes de empresas e praticamente de todas as regiões, com exceção do Nordeste, cujo indicador icou estável em 57,7 pontos, o mais elevado na comparação regional. Entre os segmentos industriais, de acordo com os dados levantados pela CNI com as indústrias do país, houve alta no Icei para a de transformação e a

de construção. Já o índice da indústria extrativa caiu 3 pontos em agosto ante julho, registrando 54,1 pontos. Dos 28 setores da indústria de transformação pesquisados para o Icei, o madeireiro e o de manutenção e reparação registraram falta de coniança, com índices abaixo de 50 pontos. Sobre as condições atuais da economia e da empresa, os industriais brasileiros continuam pessimistas, de acordo com o Icei. O índice registrou 46 pontos em agosto e se mantém abaixo da linha dos 50 pontos. Em contrapartida, as expectativas dos empresários sobre os meses seguintes continuam positivas. O componente do Icei que capta as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses teve alta de 0,7 ponto sobre julho, registrando, neste mês, 58,7 pontos.

Novo modelo de tributação do setor automotivo poderá sair ainda esta semana

A

regulamentação do novo regime automotivo pode sair ainda esta semana, disse o vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan. Ele participou de reunião com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, no último dia 17, para discutir o detalhamento do novo modelo de tributação para o setor. Segundo Moan, apesar de as montadoras e o governo ainda não terem chegado a um consenso, as dis-

cussões estão avançando. “O processo só pode ser acordado quando o pacote inteiro estiver concluído. Estamos caminhando para um consenso, mas não dá para aprovar [o detalhamento] do novo regime por partes”, declarou. No encontro, informou Moan, a Anfavea continuou a negociar com o governo como serão avaliados os critérios de eiciência energética que permitirão o desconto de até dois pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O vice-presidente da entida-

de disse que as metas deverão levar em conta o tipo de veículo que cada empresa vende, mas não podem seguir o modelo europeu, onde 40% dos veículos são movidos a diesel. Para Moan, as metas de eiciência devem se basear na matriz energética brasileira, em que a maioria dos veículos de passeio usa motor lex e a utilização do diesel está restrita a veículos de carga e de transporte coletivo. “Não basta trazer os limites da Europa para o Brasil. Os cálculos estão sendo feitos. Esse é um dos principais motivos por

que a eiciência energética está sendo discutida em várias reuniões”, disse. Sobre uma possível prorrogação do IPI reduzido para os veículos, que acaba no im do mês, Moan negou que a entidade tenha pedido ao Ministério da Fazenda que estenda o benefício. “Esse assunto não foi debatido hoje. Temos mais 13 dias de vendas e estamos nos iando na palavra do ministro, que disse que não pensa em prorrogar. Até o momento, não pedimos, nem pensamos nisso”, destacou.

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Conta de luz: TCU pede devolução de R$ 7 bilhões Economista prevê melhora no segundo semestre + conteúdo no site

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Conversa com a Presidenta encaminhe perguntas para a Presidenta dILma RoUsseFF: redacao@jornalcapital.jor.br ou redacao.capitalmercado@gmail.com

MARIA FRANCISCA DA SILVA, 64 anos, professora aposentada de Recife (PE) - Sempre vi crianças pobres longe da escola. O governo tem condições de cuidar das crianças brasileiras, para que tenham educação e um futuro pela frente? Presidenta Dilma - Maria Francisca, cuidar das crianças e garantir acesso à educação de qualidade é prioridade para meu governo. Para as crianças de 0 a 6 anos, temos duas ações muito importantes. Para as que estão em extrema pobreza, temos o Brasil Carinhoso, que eleva a renda per capita de suas famílias para, no mínimo, R$ 70, e amplia as vagas em creches públicas e em conveniadas para que estas crianças possam ser cuidadas e estimuladas. Para isto, aumentamos em 50% os recursos repassados às prefeituras para cada vaga criada para essas crianças e em 66% os recursos para a alimentação escolar. A outra ação faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2): vamos construir, com as prefeituras, 6 mil escolas de educação infantil até 2014, das quais 3.019 unidades já foram aprovadas. O Bolsa Família também nos ajuda nesta tarefa, pois todas as crianças cujas famílias recebem o benefício têm que estar na escola. Caso não estejam, a família é excluída. Cerca de 18,1 milhões de crianças de 6 a 17 anos têm sua frequência escolar acompanhada, e no bimestre abril-maio, 95% delas cumpriram a frequência mínima exigida. Com o programa Mais Educação asseguramos ensino em tempo integral em quase 33 mil escolas, de todos os estados, e cerca de 18 mil delas aderiram ao programa neste ano. Essas políticas são alguns exemplos, Maria Francisca, do que estamos fazendo para cuidar, no presente, de nossas crianças e dos adolescentes, que são o futuro do Brasil. CRISTINA FERNANDES, 39 anos, dona de casa em Dourados (MS) - Presidenta, o governo federal tem algum mecanismo para que eu possa reclamar de serviços? Eu já conheço o Procon, mas queria saber se existe outra ferramenta. Presidenta Dilma - Tem sim, Cristina. São as ouvidorias públicas federais, que existem nos órgãos públicos, e para as quais os cidadãos podem encaminhar suas sugestões, críticas e outras manifestações sobre serviços públicos. São cerca de 170 ouvidorias preparadas para atender aos cidadãos, instaladas principalmente nos órgãos com maior interação com o público, como o Ministério da Previdência Social e o Ministério da Saúde. E se o assunto não for resolvido no órgão para o qual foi encaminhado ou a pessoa não icar satisfeita com o atendimento, a reclamação também pode ser encaminhada à Ouvidoria-Geral da União, órgão que integra a Controladoria-Geral da União (CGU), por carta ou preenchendo o formulário eletrônico disponível no site http://www.cgu.gov. br/. As ouvidorias, Cristina, ajudam os cidadãos a resolverem seus problemas e, ao mesmo tempo, ajudam a administração federal a aprimorar os serviços prestados à sociedade. Portanto, é fundamental que os cidadãos se manifestem às ouvidorias sempre que julgarem necessário. RILDO JUCÁ BRAGA, 32 anos, motorista de Teresina (PI) - Presidenta, os investimentos do governo em mobilidade urbana são exclusivos para as cidades que irão receber os jogos da Copa? Presidenta Dilma - Rildo, estamos fazendo investimentos em mobilidade urbana em todo o país, além dos previstos para a Copa do Mundo de 2014, e sua cidade é uma das contempladas. Com o programa Mobilidade Grandes Cidades, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) vamos investir, em conjunto com Estados e municípios, R$ 32,7 bilhões em municípios acima de 700 mil habitantes. Já foram selecionados 43 projetos de 22 municípios, que irão beneiciar 53 milhões de brasileiros. Em Teresina, vamos investir R$ 234 milhões em dois projetos: melhoria e ampliação do transporte ferroviário (construção de estações, ponte ferroviária sobre o rio Poti e compra de Veículos Leves sobre Trilhos – VLT); e a melhoria do transporte rodoviário (faixas exclusivas para ônibus em 36,5 km de vias, implantação de 8,8 km de vias estruturantes, construção de duas estações e oito terminais e construção da Ponte Av. Gil Martins). Iniciamos, em julho, o processo de seleção dos projetos que serão apoiados pelo PAC 2 Mobilidade Médias Cidades, que vai investir R$ 7 bilhões em 75 municípios com população entre 250 mil e 700 mil habitantes. Com essas ações, Rildo, o governo federal ajuda as prefeituras e os governos estaduais a melhorar as condições de mobilidade em nossas cidades, beneiciando milhões de brasileiras e brasileiros em todo o país.


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MERCADO & NEGÓCIOS

►21 a 27 de Agosto de 2012

Deputada Claise Maria indica mais duas novas UPA’s para Caxias D

uque de Caxias poderá receber duas novas Unidades de Pronto Atendimento 24 horas, sendo uma no bairro Parque Fluminense e outra na Vila São Luis. A boa notícia foi dada em primeira mão ao Capital pela deputada estadual Claise Maria Zito (PSD). A parlamentar revelou que as negociações com a Secretaria Estadual de Saúde começaram no início de julho, quando ela participou, representando a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), da inauguração da UPA de Mesquita, considerada a mais moderna do estado. - Na inauguração pude ver que o governo do Estado vem investindo em tecnologia e aprimorando a qualiicação do atendimento médico para nossa população e as UPA’s são a melhor solução para desafogar as emergências dos hospitais em todo o estado e em especial, na Baixada Fluminense. Por isso, iniciei ali com o secretário Sérgio Côrtes as conversas e contamos com o apoio do

Divulgação

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ueremos resultados rápidos, excelência, ouro. Retorno para um investimento que, segundo dados do Ministério dos Esportes, chegou a R$ 2 bilhões. Mas esquecemos que esporte é construção, demanda tempo, e deveria começar na escola, com o professor de educação física. Para se chegar ao topo da pirâmide (o esporte de alto rendimento), precisamos investir na base, no esporte escolar e no esporte participação, aquele que todos gostamos de fazer nos clubes, condomínios, praças, parques e espaços das cidades que oferecem a oportunidade de iniciação da prática esportiva para crianças e jovens e de lazer para adultos. Já passaram a bandeira para nós. Daqui a quatro anos, não seremos só telespectadores. Seremos anitriões de uma festa que tem como objetivo incutir nas gerações os valores olímpicos e paralímpicos (é, sediaremos também as Paralimpíadas, mas pouco se fala disso), que são respeito, amizade, excelência, coragem, determinação, inspiração e igualdade. Os atletas que disputarão 2016 já estão deinidos. Só cabe a eles treinar mais. Mas deveríamos ter metas mais ousadas. Trabalhar a base. Mas se não mudarmos nossa perspectiva, esta que atua sempre no curto prazo, diicilmente teremos um legado que vá além das mudanças na infraestrutura. O esporte precisa de investimento? Os atletas tem que ter patrocínio? Sim! Mas não podemos fazer isso apenas de quatro em quatro anos. As Olimpíadas tem um potencial enorme de inspirar novas gerações de atletas. E isso só se faz se olharmos para a escola, valorizarmos o proissional de Educação Física, investirmos em infraestrutura das escolas e em centros de treinamento. É preciso tornar este processo sustentável. Alimentá-lo. Mas se não formarmos uma geração que tenha o esporte como parte importante das suas vidas, diicilmente iguraremos entre os campeões.

Q

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que também participou da inauguração. Já iz a indicação ao Governador Sérgio Cabral e vamos continuar trabalhando para este projeto se concretizar o quanto antes - disse a parlamentar. Duque de Caxias possui uma população de quase um milhão de habitantes, existindo assim, uma grande demanda na área de saúde, principalmente no que tange o atendimento emergencial. Além disso, pacientes de municípios

vizinhos utilizam-se dos serviços oferecidos pela rede de saúde da cidade, especialmente o Hospital Infantil Ismélia da Silveira e do Hospital Municipal Moacyr do Carmo. Por isso, a deputada Claise Maria justiica a necessidade imadiata da criação das duas unidades. “Os hospitais municipais devem atender prioritariamente os casos mais graves e de média e alta complexidade. Assim, a implantação das UPA´s nestas duas regiões além de favorecer a popu-

lação, possibilita uma contribuição para melhorar o atendimento nos hospitais de Duque de Caxias. A Vila São Luis é um bairro de localização estratégica para diminuir o luxo de pacientes no Moacyr do Carmo e o segundo distrito necessita de uma unidade para melhorar o atendimento a população e por isso, indicamos o Parque Fluminense. Estamos trabalhando para melhorar as condições de saúde da população da nossa cidade”, inalizou a deputada.

tos para estaleiros. O projeto prevê cerca de R$ 250 milhões de investimentos do governo estadual para uma área de quatro milhões de metros quadrados em Duque de Caxias, que será destinada a novas empresas. A expectativa é de que o polo atraia investimentos de R$ 1,5 bilhão e gere cerca de cinco mil empregos diretos assim que começarem as obras, entre 2013 e 2015. O documento autorizando a criação do polo foi assinado durante o II Balanço da Indústria Naval e Offshore realizado pelo Sistema FIRJAN. Outros importantes in-

Divulgação

Caixa lança produtos para empresas exportadoras

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vestimentos para o Município foram citados pelo secretário. A Coca-Cola vai investir em uma nova fábrica no estado e no centro de distribuição de Duque de Caxias, um total de R$ 700 milhões. O distrito de Xerém

terá investimentos na ordem de R$ 30 milhões distribuídos pelas empresas Bagaggio e Di Santinni (vestuário e acessórios), ATRAC (inspeções e testes de cargas), EMAN (engenharia) e Intermelt (Alumínio).

Apple, a mais valiosa da História gigante da informática norte-americana Apple, alcançou nesta segunda-feira (20) o maior valor de mercado de todos os tempos nos Estados Unidos, superando a máxima anterior alcançada pela Microsoft em 1999 e chegando a U$ 623,520 bilhões. A ação da empresa californiana terminou o dia cotada a U$ 665,15, em alta de 2,63%. A Microsoft havia alcançado U$ 620,580

geIZa Rocha é jornalista e secretária-geral do Fórum Permanente de desenvolvimento estratégico do estado do Rio de Janeiro ornalista Roberto marinho. www querodiscutiromeuestado.rj.gov.br

Dá trabalho

Pólo industrial de Caxias terá investimentos de R$ 250 milhões Representação Regional Baixada II do Sistema FIRJAN em Duque de Caxias realizou a reunião do seu Conselho Empresarial no último dia 14 e teve como convidado o secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno, que falou sobre os investimentos previstos para o Estado e para Duque de Caxias. O secretário abordou os grandes investimentos públicos e privados no Estado, destacando os empreendimentos previstos para o Município, como o Polo de Navipeças, que deverá atrair empresas fornecedoras de equipamen-

Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado Jornalista Roberto Marinho

bilhões no 30 dia de dezembro de 1999, segundo estatísticas da agência classificadora Standard and Poor's. Desde então, seu valor caiu substancialmente, a U$ 258,290 bilhões. Howard Sil-

verblatt, da SP's Dow Jones Indices, recorda que se for levada em conta a inlação, o valor ajustado da Microsoft em sua máxima histórica seria hoje de 850 bi-

lhões de dólares e a Apple teria que alcançar 910 dólares por papel para superar esta cifra. As ações da Apple têm sido impulsionadas por especulações sobre o lançamento de novos telefones multifuncionais, como o iPhone e o iPad, assim como uma "iTV", além de uma maior penetração no mercado chinês, disse Michael James, analista da Wedbush Morgan Securities.

á está disponível nas agências da Caixa Econômica Federal uma nova oferta de produtos com taxas competitivas para Pessoa Jurídica interessada em realizar operações de comércio exterior. São as linhas de crédito Adiantamento Sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento Sobre Cambiais Entregues (ACE) e os serviços Carta de Crédito de Exportação e Cobrança Documentária de Exportação. O ACC permite a contratação antes do embarque das mercadorias para o exterior. Assim o cliente recebe o

crédito para poder produzir. Já no ACE, o inanciamento é concedido após o embarque. Ambos têm alíquota zero de IOF, inanciam 100% do valor do contrato em câmbio futuro e garantem agilidade na aprovação do crédito. Segundo o diretor executivo de Pessoa Jurídica da Caixa, Roberto Derziê, “a ampliação do nosso portfólio tem como objetivo estratégico apoiar as empresas exportadoras, em especial as micros e pequenas, que a cada ano buscam novos mercados e aumentam a participação no PIB brasileiro”.


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MERCADO & NEGÓCIOS

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Com menor pressão Endividamento das dos alimentos, inlação famílias caiu para pelo IPC-S ica estável

43,9% em julho

Banco de Imagens

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O tomate e a cenoura estão entre os itens que mais provocaram impacto no IPC-S

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Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,39%, na segunda apuração de agosto. A taxa indica ligeiro decréscimo de 0,01 ponto percentual sobre a primeira prévia do mês (0,4%). Três dos oito grupos pesquisados apresentaram taxas menores do que as da pesquisa anterior, entre eles o de alimentação, cujo índice passou de 1,62% para 1,27%. Entre os destaques estão as hortaliças e os legumes, que subiram 19,17% ante 26,26%. No grupo comunicação, a taxa icou em 0,19% ante 0,29%, inluenciada pela tarifa de telefone (de 0,87%

para 0,61%). Em despesas diversas, o índice diminuiu de 0,42% para 0,24%, com o reajuste menor da tarifa postal (de 2,68% para 0,72%). Já em vestuário, há sinais de que está chegando ao im a temporada de descontos da liquidação da moda outono/inverno. Os preços ainda estão em queda (-0,49%), mas em taxa inferior à da primeira prévia (-0,66%). O mesmo movimento foi veriicado em transportes, cujo índice chegou a -0,34%, ante -0,48%, com destaque para os automóveis usados (de -3,13% para -2,5%). Nos demais grupos, as taxas são superiores às da pesquisa passada. Em educação, leitura e recreação, o índice passou de 0,4% para 0,71%, resultado

atribuído, principalmente, ao aumento dos pacotes de viagens e passeios (de 1,82% para 3,55%). No grupo habitação, a taxa aumentou de 0,14% para 0,2%, sob o efeito da conta de luz (de -0,49% para -0,36%). Em saúde e cuidados pessoais, o índice atingiu 0,46% ante 0,38%, pressionado pelos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,26% para 0,66%). Os cinco itens que mais provocaram impacto no IPC-S no período são: tomate (de 68,15% para 48,05%); cenoura (de 31,33% para 26,37%); plano e seguro de saúde (de 0,58% para 0,59%); excursão e tour (de 1,82% para 3,55%) e sanduíches (de 1,77% para 1,47%).

Governo pode aplicar até R$ 330 milhões para garantir preço mínimo do trigo

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omo medida preventiva em caso de possíveis quedas no preço do trigo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou que pode aplicar até R$ 330 milhões em leilões públicos de equalização de preços do produto. A portaria interministerial nº 766, que detalha o instrumento de apoio aos produtores, foi publicada dia 17 no Diário Oicial da União. Caso

o preço de mercado ique abaixo do preço mínimo estabelecido pelo governo, os leilões serão operacionalizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) até a quantidade de 2,5 milhões de toneladas. Segundo o Mapa, serão beneiciados produtores rurais e suas cooperativas. De acordo com o último levantamento de grãos da Conab, anunciado na sema-

“Sem o Bilhete Único eu não poderia morar em São Gonçalo, estudar em Niterói e continuar trabalhando no Rio.”

O Rio de Janeiro mudou. A vida da Danielle mudou junto.

na passada, os produtores brasileiros devem colher 5,3 milhões de toneladas de trigo na safra 2012/2013. A safra é a menor desde o ciclo 2009/2010, quando foram produzidos 5 milhões de toneladas. O consumo do país é mais do que o dobro dessa quantidade: 10,4 milhões de toneladas. O Brasil importa trigo para complementar a demanda interna principalmente da Argentina.

A vida da Danielle da Conceição Barroso não é fácil. Ela mora no Pacheco, São Gonçalo, estuda Biblioteconomia e Documentação na Universidade Federal Fluminense, em Niterói, e faz estágio na Fundação Biblioteca Nacional, no Centro do Rio. Com o Bilhete Único Intermunicipal, do Governo do Rio de Janeiro, ela economiza tempo e dinheiro, e se não fosse por ele não poderia continuar no estágio. Como ela mesma diz:sem o Bilhete Único, eu gastaria uma fortuna só de passagem. Com o que a Danielle economiza em transporte ela compra material de estudo, se alimenta, vai a um cinema de vez em quando e sai pra se divertir com as amigas.

evantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) indica que o nível de endividamento das famílias brasileiras vem caindo no país. Entre junho e julho, a pesquisa mostra que passou de 46,6% para 43,9% o percentual de entrevistados com dívidas. Em julho de 2011, o índice de endividados era 47,9% das famílias. Os dados compõem o Índice de Expectativa das Famílias, que mede a percepção dos brasileiros sobre a economia e caiu de 68,5 pontos, em junho, para 68,2 pontos, em julho. Os indicadores foram apurados em pesquisa mensal do Ipea com 3,8 mil domicílios em 200 municípios do país . O levantamento também aponta mudanças no peril de endividados no país com a diminuição do percentual de famílias muito endividadas, de 9,1% para 7,1%, entre junho e julho. O índice tinha chegado a 9,7% em agosto de 2011, depois de marcar 9,2% em julho daquele ano. Os mais ou menos endividados em julho deste ano somam 18,8% e os poucos endividados, 18%

Segundo a presidenta do Ipea, Vanessa Petrelli Corrêa, a série mostra uma virada da situação econômica das famílias, com dívidas caindo e aumento da capacidade de pagamento. Segundo ela, os números reletem "estabilidade no emprego e o fato de que famílias estão pagando um ciclo de endividamento". Vanessa acrescenta, porém, que só uma trajetória mais longa pode comprovar a guinada. O levantamento mostra ainda aumento de 14,5% para 17,9% das famílias que airmam ter condições de pagar totalmente suas dívidas, entre junho e julho, e queda do percentual das que dizem poder pagar

somente parte das dívidas ( de 51,2% para 46,8%). O número das que não têm condições de pagar o saldo de débitos, por outro lado, subiu de 33% para 33,3% no período. O Ipea não calculou a relação entre comprometimento da renda domiciliar com as dívidas, que são R$ 4, 5 mil por família, em média, descontando o inanciamento da casa própria. A maioria das famílias consultadas na pesquisa disse não ter dívidas (55,8%) e, entre aquelas com saldo de débitos, 17,9% disseram que têm condições de quitá-los completamente, embora uma em cada três famílias entrevistadas não tenham condições de fazer o mesmo.


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MERCADO & NEGÓCIOS

Atualidade Caixa lança produtos para empresas exportadoras

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á está disponível nas agências da Caixa Econômica Federal uma nova oferta de produtos com taxas competitivas para Pessoa Jurídica interessada em realizar operações de comércio exterior. São as linhas de crédito Adiantamento Sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento Sobre Cambiais Entregues (ACE) e os serviços Carta de Crédito de Exportação e Cobrança Documentária de Exportação. O ACC permite a contratação antes do embarque das

mercadorias para o exterior. Já no ACE, o inanciamento é concedido após o embarque. Ambos têm alíquota zero de IOF, inanciam 100% do valor do contrato em câmbio futuro e garantem agilidade na aprovação do crédito. Segundo o diretor executivo de Pessoa Jurídica da Caixa, Roberto Derziê, “a ampliação do nosso portfólio tem como objetivo estratégico apoiar as empresas exportadoras, em especial as micros e pequenas, que a cada ano buscam novos mercados e aumentam a participação no PIB brasileiro”.

País Governo oferece reajuste a mais três categorias

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s três reuniões do Ministério do Planejamento com servidores em greve, na manhã desta segunda-feira (20), terminaram com o governo oferecendo reajuste de 15,8% às diferentes categorias e com o agendamento de novos encontros, para que a pasta faça ajustes solicitados pelos sindicalistas e para que as lideranças tenham tempo de levar as propostas às suas bases.

Os dirigentes foram unânimes em considerar baixo o percentual ofertado, que deve ser aplicado aos vencimentos ao longo de três anos. No entanto, todos concordaram em levar a proposta para ser votada. No sábado (18), o secretário de Relações do Trabalho do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse em entrevista que o patamar servirá de parâmetro em todas as negociações e será o máximo oferecido pelo governo.

Internacional

Concurso de Fotograias de Duque de Caxias vai anunciar vencedores no sábado

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Superintendência de Turismo da Secretaria de Cultura e Turismo de Duque de Caxias vai anunciar no próximo dia 25 os vencedores do 2° Concurso de Fotograia - Um Olhar Sobre Duque de Caxias. O resultado será divulgado durante a abertura da exposição com trabalhos selecionados entre os concorrentes, que será aberta na Biblioteca Pública Governador Leonel Brizola, às 17h, pelo Secretário de Cultura e Turismo Gutemberg Cardoso. Os três primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro (R$ 1.500 para o primeiro lugar, R$ 1.000 para o segundo e R$ 600

R

epresentantes de associações de paraguaios que vivem em oito países anunciaram que estão preparando atos em favor do ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo, destituído do poder em junho. As manifestações devem ocorrer no Brasil, na Argentina, nos Estados Unidos, na França, na Espanha, na Suécia, na Alemanha e na Bélgica. Para essas associações, a destitui-

ção de Lugo foi um golpe de Estado. O então presidente foi submetido a um processo de impeachment na Câmara e no Senado do Paraguai e, em menos de 24 horas, retirado do governo. Os representantes das associações disseram ter enviado mensagens a organizações internacionais sobre como avaliam a destituição de Lugo. Eles pedem ainda justiça social e reforma agrária – principal pauta política no Paraguai.

para o terceiro). A exposição icará aberta ao público até 30 de setembro, com entrada franca. O concurso, cujo tema foi livre, recebeu 44 trabalhos de moradores de Duque de Caxias e da cidade do Rio de Janeiro. Cada inscrito pôde apresentar até cinco imagens, retratando, obrigatoriamente, o cotidiano, monumentos históricos e equipamentos culturais, e a integração do

homem com o meio ambiente - rios, lagos, praças, jardins, plantas e animais. A seleção das fotos inscritas, que será feita por proissionais qualiicados indicados pela Secretaria de Cultura e Turismo, obedecerá a critérios técnicos, estéticos e artísticos (a mensagem transmitida pelo fotógrafo, aspectos da composição, cores da fotograia, ineditismo, plástica, etc).

Para o Superintendente de Turismo Daniel Eugênio, o concurso, além de ampliar o banco de imagens da cidade, tem ainda como objetivo lançar outros olhares sobre o município e promover o intercâmbio com seus habitantes. O 1º concurso, denominado “Caxias em Flash”, foi realizado pela Secretaria em setembro de 2002, nas categorias Natureza, Cotidiano, Patrimônio Histórico-Cultural e Arquitetura, com premiação em dinheiro e menções honrosas. Cento e cinco trabalhos concorreram e seus autores receberam certiicados.

Corregedoria Nacional do Ministério Público faz inspeção no Rio de Janeiro

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Corregedoria Nacional do Ministério Público (MP) iniciou nesta segunda-feira (20) trabalho de inspeção no órgão estadual da instituição. A visita tem como objetivo veriicar as condições de trabalho dos servidores, o cumprimento de determinações legais do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e os aspectos relacionados à gestão das unidades, como contratos e licitações, entre outros itens. Nove estados receberam este ano a visita do grupo de trabalho da Corregedoria do Ministério Público. Para o segundo

semestre, estão previstas ainda inspeções na Bahia e em Santa Catarina. A inspeção no Rio de Janeiro prossegue até sexta-feira (24). Nesse período, a população também será ouvida sobre a prestação do serviço no estado. Segundo o corregedor nacional do MP, Jeferson Coelho, as visitas aos ministérios públicos estaduais servem para traçar um diagnóstico da instituição. “Pelas dimensões de nosso país, há questões de que não se têm ciência, que são muito peculiares a determinadas regiões. Quando se legisla para todo o Brasil, há necessidade de conhe-

cimento do país de norte a sul, para que as determinações sejam aplicadas a todos”, destacou. Coelho ressaltou os desaios que o grupo de analistas da corregedoria vai encontrar para trabalhar no Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), por se tratar de um dos maiores do país. O corregedor informou ainda que a atuação do grupo não vai se limitar ao órgão estadual da instituição. “Nós esperamos que seja muito positiva a visita, pois ela estará voltada para a sociedade. Qualquer cidadão pode ir ao corregedor e fazer um pleito, fazer um questionamen-

to do funcionamento do Ministério Público aqui no Rio de Janeiro”, disse o corregedor. A corregedoria estará atendendo ao público nesta terça-feira (21) e na quarta (22), no período da manhã e da tarde, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça do Rio de Janeiro, localizada nas dependências do MP-RJ, na região central da capital luminense. O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Cláudio Lopes, defendeu o trabalho de correição realizado nos estados.

Países do Brics criam Banco para inanciar infraestrutura e desenvolvimento sustentável s países que integram o grupo do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) efetuaram avanços, durante reunião de dois dias, no Rio de Janeiro, para construção de um banco de desenvolvimento comum. Já há consenso em relação a vários temas, disse dia 16 à Agência Brasil o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Márcio Bicalho Cozendey. Entre os consensos, está a decisão de que infraestrutura e desenvolvimento sustentável devem ser o foco principal dos empréstimos, Além disso, poderá haver um grau de abertura para a participa-

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Atos em vários países em favor de Lugo

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ção de outras nações nesse novo instrumento inanceiro. A criação do banco foi debatida por um grupo de trabalho formado por técnicos dos cinco países que se reuniu dia 15 na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e no dia seguinte na representação do Ministério da Fazenda no Rio. Um relatório sobre a viabilidade de constituição desse novo banco multilateral será apresentado pelo grupo técnico aos presidentes e primeiros-ministros na cúpula que ocorrerá em 2013, na África do Sul. Caso o projeto seja aprovado, terá início a segunda etapa de negociação

do convênio constitutivo. “Está claro que se quer um banco gerido de maneira eiciente e proissional, que tenha uma estrutura de capital com um bom rating [avaliação de risco], para poder captar [recursos] no mercado internacional de forma mais barata. Portanto, a gestão de risco tem de ser bem apurada. Esses elementos gerais do desenho já são mais ou menos convergentes”, disse o secretário. A nova instituição multilateral fará empréstimos a países em desenvolvimento, em especial nas áreas de infraestrutura, desenvolvimento sustentável e combate à mudança do clima. A proposta foi formulada

pela Índia, como presidente do grupo, durante cúpula realizada em março, em Nova Delhi. Depois disso, foram realizadas teleconferências sobre a questão entre representantes dos cinco países. A reunião no Rio marcou o primeiro encontro presencial para discutir as propostas preliminares de criação do banco de desenvolvimento, nos aspectos principais, que envolvem objetivos, mandato, quais países podem ser alvo dos empréstimos, se os membros icarão restritos ao Brics, qual será a estrutura de capital, entre outros.


MERCADO & NEGÓCIOS

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Estados poderão ampliar limite de endividamento A

Antonio Cruz-ABr

dessas unidades da Federação e é importante porque dará um impulso aos investimentos, principalmente, em infraestrutura, saneamento ambiental, habitação e mobilidade urbana. Mantega, que lembrou o momento vivido no mundo com a crise internacional, em um “cenário econômico complicado”, destacou também que o Brasil se distingue de vários países porque tem solidez nas contas públicas. LOGÍSTICA - Mantega disse que o governo deve avançar e fazer uma ação contracíclica neste momento em que a economia brasileira, apesar de sólida, também se ressente da cri-

se. E o principal efeito, segundo ele, é a retração dos investimentos por parte da iniciativa privada. “Ou seja, se o ciclo está para baixo, se há uma desaceleração econômica, o Estado deve agir para dar estímulos para que a economia possa acelerar, possa reagir e manter o nível de crescimento.” Ele lembrou que, na mesma linha de impulso ao investimento, o governo lançou dia 15 o Programa de Investimentos em Logística, para rodovias e ferrovias que envolve a aplicação de R$ 133 bilhões nos próximos 25 anos. “É muito importante a ação do governo federal e dos estados para que, neste Valor da publicidade R$ 600,00

ampliação da capacidade de endividamento de 17 estados, anunciada dia 16 pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, será estendida a outros estados e ao Distrito Federal. A inclusão das demais unidades está em fase de avaliação. Nesta primeira etapa, foram incluídos na revisão dos valores, que amplia a dívida em R$ 42,225 bilhões, os estados do Acre, de Alagoas, do Amazonas, da Bahia , do Ceará, Espírito Santo, Maranhão, de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, do Pará, da Paraíba, de Pernambuco, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Entrarão na segunda etapa, além do Distrito Federal, os estados de Goiás, Minas Gerais, do Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. - Outros virão na sequência. Os estados estarão recebendo, talvez, o maior espaço iscal que jamais foi concedido aos estados brasileiros. Os recursos são para ser usados em investimento - disse Mantega em solenidade no Ministério da Fazenda com governadores e representantes dos estados. O ministro destacou que a medida foi possível graças à solidez iscal

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momento de crise internacional, nós mostremos um sinal de que os investimentos irão continuar ocorrendo no Brasil”. O ministro acredita que as medidas recentes vão garantir que o país tenham uma taxa de crescimento compatível com as necessidades de geração de emprego e renda. “Sei que os governadores estão um pouco preocupados porque a arrecadação do ICMS não foi tão boa, pois a atividade econômica ainda estava desacelerada. Mas devo dizer aos senhores que, no segundo semestre, será melhor do que no primeiro. A atividade econômica começa a reagir”.

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Governo quer reduzir custo logístico da indústria, diz Dilma

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presidenta Dilma Rousseff disse que o governo está preocupado com o custo logístico da indústria nacional. Com isso, o governo estuda fórmulas para baratear a energia elétrica como forma de baixar custos de produção e aumentar a competitividade do produto brasileiro. A medida é uma continuidade do pacote que começou a ser anunciado no último dia 15 com a concessão de rodovias e ferrovias à iniciativa privada, e que irá incluir também portos e aeroportos. “Estamos muito preocupados no governo com a questão do custo e da competitividade, por isso estamos fazendo um programa que tem objetivo de reduzir o custo logístico no país e também iremos buscar reduzir o custo da energia elétrica praticada em nosso país”, disse ao discursar em cerimônia na cidade de Marechal Deodoro (AL). Na avaliação da presidenta, o Brasil tem reagido de forma mais signiicativa aos estímulos feitos pelo governo desde o ano passado, visando a garantir que o país siga criando empregos e com geração de renda para toda a população. Dilma acrescentou que é

grande a preocupação com a redução de tributos. “Temos tido um conjunto de iniciativas para chegar a essa redução de forma mais horizontal, esse é o objetivo que o país irá perseguir. Mas ainda temos um conjunto de desaios a encarar no momento que vemos o Brasil reagir de forma mais signiicativa aos estímulos que o governo vem fazendo desde o ano passado", explicou. A presidenta destacou a importância de haver no país empresários que continuam investindo, mesmo diante do atual cenário econômico internacional. Segundo ela, esse é um dos motivos pelos quais o Brasil terá maior crescimento. “Nosso país de fato adotou um modelo que é vencedor, que nos trouxe até aqui. Modelo com estabilidade macroeconômica, onde conseguimos controlar a inlação. Estamos com uma situação cambial que não é mais uma valorização artiicial do real praticada em anos anteriores”, disse Dilma. A presidenta participou da inauguração, no dia 17, da nova unidade industrial de PVC da Braskem, com capacidade produtiva de 200 mil toneladas anuais do produto.


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MERCADO & NEGÓCIOS

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Indústria naval brasileira desperta interesse mundial A

indústria naval do mundo inteiro e os fabricantes de equipamentos para o setor acompanham com interesse o mercado que mais tem se desenvolvido nos últimos anos, tanto na construção de navios como nas encomendas de sondas e plataformas para exploração marítima de petróleo, na camada pré-sal. "Todo o empresariado e comércio marítimo internacional estão de olho no Brasil, porque somos o mercado que mais cresce", disse à Agência Brasil o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e

Banco de Imagens

Offshore (Abenav), Augusto Mendonça. Segundo ele, “a construção naval do país está em franca expansão e vai ajudar na recuperação da indústria em geral”. Como exemplo, citou que na época áurea da indústria naval no país, na década

de 1970, os estaleiros empregavam 40 mil pessoas; atualmente, são 60 mil empregos diretos e “vamos ultrapassar 100 mil dentro de três anos, no máximo”, em razão, principalmente, da construção em andamento de mais sete estaleiros.

A frota brasileira contabiliza 397 embarcações (navios de longo curso, de cabotagem e de navegação interior), mas a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) estima demanda para mil embarcações até 2020. Necessidade, portanto, de mais 600 embarcações, principalmente para atender a exploração marítima de petróleo e gás. A demanda exige investimentos de aproximadamente R$ 55 bilhões nos próximos cinco anos, de acordo com estimativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

País tem a quarta maior frota do mundo s números da Antaq mostram que o Brasil tem hoje a quarta maior frota do mundo e é o terceiro mercado em produção, já como resultado da reativação possibilitada pela estabilidade inanceira e pela decisão política de recuperar a indústria naval. Setor que foi “duramente sacriicado” nas décadas de 1980 e 1990 por causa de problemas políticos e econômicos que determi-

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naram, inclusive, o im de uma das maiores empresas mundiais de navegação, a centenária Lloyd Brasileiro, lembra o oicial náutico da Vale do Rio Doce, Luiz Gustavo Cruz. Hoje, porém, os tempos são outros, e os estaleiros voltaram à ativa com mais investimentos e reativação da navegação de cabotagem (costeira), durante anos relegada ao abandono. O cenário de agora mostra

que “a indústria naval está preparada para crescer, porque existe mercado, temos incentivo governamental, apoio da Petrobras e participação do sistema inanceiro”, comemora Augusto Mendonça. Na opinião dele, o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), lançado em 2004 pela Transpetro, subsidiária da Petrobras, foi o grande responsável pela revitalização da indústria naval brasi-

leira, a partir da encomenda de 49 embarcações a estaleiros nacionais, com índice de nacionalização mínima de 65% e investimentos de R$ 10,8 bilhões até 2016. Cronograma reforçado há três meses, quando a Petrobras anunciou investimentos de US$ 180 bilhões, até 2020, para construção de 105 plataformas de produção e sondas de perfuração, 542 barcos de apoio e 139 petroleiros.

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