Edição nº 229

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Pais Mutirão do Into pretende realizar 120 operações de joelho

Indicadores / Câmbio Compra

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Dolar Comercial

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Dólar turismo

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ibovespa

►PÁGINA 2 Fechamento: 22 de SetemBRo de 2014

Ano 6 ● nº 229 www.jornalcapital.jor.br Duque de Caxias, Baixada e Capital

MERCADO & NEGÓCIOS R$1

Capital EMpRESa JORNalÍStiCa ltDa ● ►23 a 29 de SeTeMBRO de 2014

Caxias terá grande parque logístico Marcelo Cunha

Balança tem déicit de US$ 42 milhões na terceira semana de setembro

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igante do setor de logística mundial, a Global Logistic Properties (GLP) irá se instalar em Duque de Caxias. O anúncio foi feito pelo presidente do grupo no Brasil, Mauro Dias, juntamente com o prefeito Alexandre Cardoso (foto), durante solenidade na sede da prefeitura na última quinta-feira (18). O parque logístico da GLP será construído em uma área de 350 mil m2 em Xerém, no quarto distrito. Segundo o empresário, a obra terá início em meados do próximo ano e deverá estar concluída em 12 meses. ►PÁGINA 3

balança comercial brasileira teve déficit (menos exportações que importações) de US$ 42 milhões na terceira semana deste mês. O valor resulta de US$ 4,545 bilhões em exportações e US$ 4,587 bilhões em importações. No mês, o resultado está deficitário em US$ 756 milhões e, no acumulado do ano, negativo em US$ 507 milhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (22) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A média diária das exportações até a terceira semana de setembro somou US$ 884,5 milhões, 10,9% inferior à registrada no mesmo mês de 2013. Nas compras do Brasil no exterior, a média está em US$ 934,9 milhões, 4,1% acima do mesmo mês do ano passado. A média diária corresponde ao volume financeiro negociado por dia útil.

Xerém de cara nova Dilma defende royalties Marcelo Cunha

Pedida decretação de calamidade pública no RJ por falta d’água ►PÁGINA 4

Governo terá que pagar indenização bilionária à Vasp ►PÁGINA 2

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Distrito de Xerém, abalado pelas fortes chuvas em janeiro do ano passado, aos poucos volta a viver dias melhores. O Capital retornou à região e conversou com empresários, para avaliar o impacto do pacote de obras entregue pela prefeitura no último dia 14. ►PÁGINA 5

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andidata à reeleição, a presidenta Dilma Rousseff (PT) defendeu sexta-feira (19), na Praça do Pacificador, em Duque de Caxias, a manutenção dos contratos dos royalties do petróleo. Ela estava acompanhada de Marcelo Crivela (PRB), que disputa o governo do Estado. ►PÁGINA 7

FIRJAN realiza encontro de empresários em Caxias

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Representação Regional da FIRJAN na Baixada Fluminense II promoverá no próximo dia 30, o Encontro de Relacionamento Empresarial. O evento é gratuito e será realizado em parceria com o Centro Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ), instituição que faz parte do Sistema FIRJAN. O objetivo é reunir empresários e executivos de diferentes segmentos para debater, trocar informações, negociar e firmar novas parcerias. Inscrições pelos telefones 0800-0231231 ou 4004-0231.

Marcelo Cunha

Pirataria e contrabando causam prejuízo de R$ 30 bilhões para a indústria ►PÁGINA 8

Justiça aceita denúncia contra Eike Batista por uso de informações privilegiadas ►PÁGINA 2

Venda da GVT pode prejudicar assinantes ►PÁGINA 87 ►PÁGINA


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MERCADO & NEGÓCIOS

►23 a 29 de Setembro de 2014

Duque de Caxias, Baixada e Capital

Governo terá que pagar indenização bilionária à Vasp A

Justiça aceita denúncia contra Eike Batista

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Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu no último dia 18 que a União deve indenizar a antiga companhia Vasp pelo congelamento dos preços das passagens aéreas entre 1980 e 1990, época da vigência do Plano Cruzado. A maioria dos ministros da Primeira Turma do Tribunal entendeu que a indenização é devida, pois o plano causou prejuízos a todas as empresas. Os ad-

Banco de Imagens

vogados da Vasp calculam que o valor da indenização é R$ 3,5 bilhões. A decisão não é deinitiva, pois cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF). O STJ julgou um recurso da companhia aérea contra decisão do Tribunal Regio-

nal Federal da 1ª Região (TRF-1), que não reconheceu o pagamento. Em março, o Supremo decidiu que a União deve pagar indenização a outra companhia aérea: a antiga Varig. No julgamento, os ministros decidiram que

o congelamento de preços das passagens aéreas, imposto pelo governo para conter a inlação no período de 1985 a 1992, causou prejuízos à Varig. De acordo com o entendimento irmado, a União é responsável pelo desequilíbrio econômico e inanceiro causado pelo controle dos preços dos bilhetes. O valor da indenização pode passar de R$ 3,05 bilhões. (Agência Brasil)

Ponto de Observação Trabalho infantil, uma chaga abominável

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erca de 14% das meninas de 6 a 14 anos airmam trabalhar ou já ter trabalhado para terceiros, revela pesquisa contratada pela organização não governamental (ONG) inglesa Plan International, que atua no Brasil desde 1997. O resultado das entrevistas com 1.771 meninas de cinco capitais - Belém, São Luís, São Paulo, Cuiabá e Porto Alegre - e mais 16 cidades das cinco regiões do país foi divulgado no último dia 10, em Brasília. A margem de erro da pesquisa é 2,5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade de Brasília (UnB). Essa pesquisa vem a público a três semanas do 1º turno das eleições presidenciais, mas o combate ao trabalho infantil não está incluído nos programas de governo debatidos no horário eleitoral gratuito e entrevistas e discursos. Mais de 37% das entrevistadas prestam serviço na casa de outras pessoas, cuidando das crianças, fazendo faxina e outras atividades domésticas. Nada

menos que 16,5% trabalham em estabelecimentos comerciais; 7% em atividades relacionadas à agropecuária ou à pesca e 6% em fábricas. Cerca de 5% das entrevistadas revelaram que trabalham nas ruas vendendo coisas, recolhendo material reciclável, vigiando ou limpando carros e em outras atividades informais. “É um dado assustador, que aponta para a total violação dos direitos das crianças, especiicamente das meninas”, diz o gerente técnico de Monitoramento, Avaliação e Relatório da Plan International, Luca Sinesi. Ele lembrou que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) proíbe o trabalho de crianças com menos de 16 anos, salvo na condição de menor aprendiz, a partir dos 14 anos e com o devido acompanhamento. As crianças paulistas entrevistadas lideram o ranking das que airmaram trabalhar no comércio, na indústria e em atividades ligadas à agropecuária e à pesca. Além disso, das 149 quilombolas entrevistadas, 15,4% disseram que trabalham. O percentual é duas vezes maior que os 7,1% registrados entre as demais

entrevistadas (1.622). O percentual de meninas que responderam já ter trabalhado também foi maior entre as entrevistadas quilombolas (8,7%) do que entre as demais (6,6%). Uma em cada três de todas as meninas entrevistadas (e não apenas das que trabalham ou já trabalharam) disse não ter tempo suiciente para brincar e estudar. Para parte delas, isso ocorre porque são obrigadas pelos pais a exercer atividades domésticas que, normalmente, não são cobradas dos meninos. De acordo com os pesquisadores, tal situação revela a manutenção da desigualdade de gênero entre as famílias, com relexos sobre a construção do imaginário feminino. Outro dado da pesquisa diz respeito à familiaridade dessas meninas com a violência infantil, mesmo que a partir do relato de amigos e amigas. Uma em cada cinco entrevistadas disse conhecer garotas que já sofreram violência. O maior índice de respostas airmativas, 26,4%, foi registrado no Pará. O menor, 13,3%, no Maranhão. O percentual de meninas que airmaram conhecer outra garota vítima de violência também foi me-

nor entre as entrevistadas quilombolas. De maneira geral, as entrevistadas disseram gostar de ser meninas e ver nos estudos e na vida saudável os meios para serem felizes. Em um universo de entrevistadas pardas (53%), brancas (39%), negras (6%), amarelas (1,2%) e indígenas (0,3%), 71% das garotas disseram que se consideram bonitas e quase todas (94,8%), a cor de sua pele é bonita. Presente à apresentação dos resultados da pesquisa, a ministra de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, destacou que as informações obtidas revelam um olhar diferenciado para a condição das meninas brasileiras. "Há diferenças no tratamento [dispensado a homens e mulheres] e de papéis sociais a serem desempenhados, que vão se cristalizando desde muito cedo, a partir de casa, de detalhes como a diferenciação na atribuição de afazeres domésticos. É muito importante conhecermos essa realidade para que possamos pensar políticas públicas cada vez mais inclusivas”, airmou a ministra.

tendo, como contrapartida, recebido o montante de R$ 197.247.497,00, gerando um lucro indevido para si no montante compreendido entre R$ 123.790.497 e R$ 126.323.497”. Segundo o magistrado, em agosto e setembro de 2013, por intermédio do mesmo fundo, Eike teria promovido a venda de 227 milhões de ações de emissão da OGX, “o que lhe teria rendido, como contrapartida, a quantia de R$ 111.183.328”. Por im, a denúncia do MPF, de acordo com a decisão do magistrado, indicou que as alienações mencionadas foram efetivadas após publicação de fatos relevantes ao mercado, referentes à informação divulgada de comercialidade das acumulações petrolíferas Pipeline, Fuji e Ilimani, informando que os campos tinham entre 521 e 1,339 milhão de volume de óleo in situ. O advogado Raphael Mattos, que defende o empresário, disse que, na resposta, será apresentada uma contra-argumentação para uma possível reanálise do recebimento da denúncia. “O juiz não deveria aceitar a denúncia, porque não há descrição de fato ilícito. Há uma falha de interpretação dos fatos”, disse o advogado. (Agência Brasil)

Indicadores / Câmbio Moeda Dolar Comercial Dólar turismo Moeda Coroa Dinamarca Dólar austrália Dólar Canadá Euro Franco Suíça iene Japão libra Esterlina inglaterra peso Chile peso Colômbia peso livre argentina peso México peso Uruguai

ibovespa IBX Dow Jones Merval Unidade barril onça troy onça troy onça troy onça troy

Petróleo - Brent Ouro prata platina paládio poupança tR Juros Selic meta Salário Mínimo (Federal)

(*) Fechamento: 22 de SetemBRo de 2014 Cambio Compra (R$) Venda (R$) Variação % 2,398 2,399 1,32 2,340 2,490 1,22 Compra (U$) Venda (U$) Variação % 5,792 5,793 0,17 0,887 0,887 0,62 1,103 1,103 0,62 1,284 1,285 0,16 0,939 0,940 0,11 108,720 108,760 0,29 1,636 1,637 0,50 600,860 601,860 0,93 1.995,800 1.997,000 1,26 8,350 8,450 0,00 13,274 13,279 0,50 24,320 24,420 0,04 Bolsa Valor Variação % 56.818,11 1,68 23.324,96 1,66 17.172,68 0,62 12.118,87 4,65 Commodities Compra US$ Venda US$ Variação % 95,110 95,130 0,00 1.214,900 1.215,900 0,02 17,720 17,780 0,17 1.324,990 1.332,500 0,09 800,000 806,000 0,03 indicadores 0,588 24/09 22/09 0,06 ao ano 11,00 724,00

MERCADO & NEGÓCIOS Capital Empresa Jornalística ltda Av. Governador Leonel de Moura Brizola (antiga Presidente Kennedy), 1995 - Sala 804 Edifício Sul América - Centro, CEP 25.020-002 - Duque de Caxias, Rio de Janeiro Telefax: (21) 2671-6611 - CNPJ 11.244.751/0001-70 Na internet:

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alberto marques

Justiça Federal no Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Eike Batista, por uso de informações privilegiadas, o que teria gerado lucro indevido para o empresário. A prática teria incorrido na Lei 6.385/76, que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários. O juiz titular da 3ª Vara Federal Criminal, Flavio Roberto de Souza, decidiu citar o réu para apresentar resposta por escrito, no prazo de dez dias, com sua defesa, incluindo documentos e testemunhas. A decisão, com data do último dia 15, cita a denúncia do MPF, de que Eike teria se utilizado, "por duas vezes, de informações relevantes, ainda não divulgadas ao mercado, de que tinha conhecimento, propiciando para si vantagem indevida mediante a negociação, em nome próprio, com valores mobiliários”. O juiz escreveu ainda, baseado na denúncia, que o empresário usou as informações em maio e junho do ano passado, “período no qual o acusado, através de fundo inanceiro de sua propriedade (Centennial Asset Mining Fund LLC), teria alienado 126.650.500 ações de emissão da empresa OGX,

Departamento Comercial: (21) 2671-6611 / 8400-0441 / 7854-7256 ID 8*21653 Diretor Geral: Marcelo Cunha Diretor de Redação: Josué Cardoso Colaboradores: Alberto Marques, Arthur Salomão, Aureo Lídio, Carlos Erbs, Dilma Rousseff, Geiza Rocha, Moreira Franco, Roberto Daiub e Rodrigo de Castro. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.


Duque de Caxias, Baixada e Capital MERCADO & NEGÓCIOS

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Grupo chinês vai instalar parque logístico em Caxias m dos gigantes do setor de logística do mundo, a Global Logistic Properties (GLP), irá se instalar em Duque de Caxias. O anúncio foi feito à imprensa pelo presidente do grupo no Brasil, Mauro Dias, durante solenidade na sede da prefeitura na última quinta-feira (18). A GLP é uma empresa chinesa com sede em Cingapura, gerencia um portfólio de US19.6 bilhões e conta com um total de área de logística de 26,9 milhões de metros quadrados. Atua também no Japão e no Brasil. O parque logístico da GLP será instalado em uma área de 350 mil m2 em Xerém, no quarto distrito, devendo estar pronto para funcionar até meados de 2016. O início das obras deverá ocorrer em junho de 2015. Segundo Dias, a escolha de Duque de Caxias para sediar o parque logístico, que será o segundo maior do grupo no país, levou em consideração vários fatores como

PMDC/Ralff Santos

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o proissionalismo da administração municipal ao longo de todo o processo, a facilidade de acesso a portos, aeroportos e rodovias, a proximidade com o Rio de Janeiro, principal mercado do grupo. “Estamos muito satisfeitos por poder consolidar a presença da GLP em um dos mercados mais importantes para nós. Encontramos as condições favoráveis para o investimento, que terá duas etapas de obras. A nossa meta é começar a obra em 2015

e no meio de 2016 deverá estar pronta a primeira etapa. O parque logístico tem capacidade para abrigar, depois de pronto, entre 10 a 15 empresas”. O prefeito Alexandre Cardoso destacou a importância da chegada do grupo ao município, airmando que a prefeitura tem investido em atrair cada vez mais novas empresas, possibilitando a geração de empregos. “O parque logístico receberá investimento de mais de

R$ 500 milhões e poderá gerar cerca de quatro mil empregos. Por isso, precisamos mais qualiicação proissional para o morador da cidade, o que permitirá que o caxiense ocupe os melhores lugares e não ver pessoas de fora ocupar estas vagas”, disse. “A escolha de Caxias por parte da GLP mostra a importância do município que tem a proximidade de um aeroporto internacional, ligações viárias em direção ao Norte e Sul

do país. A prefeitura terá que investir em mobilidade, como a ligação entre o bairro do Gramacho e a Ilha do Governador, BRT, ciclovias. A implantação de mais empresas também exigirá recursos para setores como a saúde e abastecimento de água. Com a arrecadação que teremos com as empresas, a prefeitura contará com recursos para investir nestas áreas”, explicou o prefeito. O secretário municipal de Planejamento, Habi-

tação e Urbanismo, Luiz Edmundo Costa, explicou que a implantação do empreendimento em Caxias, contou com a participação de várias secretarias para dar suporte técnico abrangendo desde a documentação necessária, licenças entre outras ações. Já o secretário de Governo, Luiz Fernando Couto, ressaltou a transparência da prefeitura na relação com os empresários. “Estamos abertos a todas as parcerias, mas tudo dentro da transparência e ética e com o compromisso de desenvolvimento”. Estiveram ainda presentes à solenidade a primeira-dama e secretária de Ações Institucionais e Comunicação, Tatyane Lima; a diretora de Desenvolvimento e Novos Negócios da GLP, Clarisse Etcheverry; e o vice-presidente da Câmara Marcus Vinicius de Moraes Guimarães (Boquinha), além de empresários, secretários municipais e vereadores.

Belford Roxo convoca 164 educadores para o Projovem Urbano

O prefeito Dennis Dauttmam fez a sudação aos formandos do Programa Projovem Trabalhador, durante solenidade no bairro Bom Pastor, na última sexta-feira (19)

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Prefeitura de Belford Roxo está com inscrições abertas até esta quarta-feira (24), para o Processo Seletivo Simpliicado que visa a contratação de educadores e outros proissionais para o Programa Nacional de Inclusão de Jovens, o Projovem Urbano. São 58 vagas para início imediato, outras 106 para cadastro de reserva e 5% do total destinado à portadores de deiciência. As remunerações variam de acordo com os cargos e vão de R$ 800 a R$ 2.500. As vagas abertas são para assistente administrativo, assistente pedagógico, proissionais de acolhimento (darão suporte aos ilhos dos alunos

matriculados), agentes de matrícula, preparadores de lanche, formadores, intérprete de libras, e educadores de ensino fundamental, de participação cidadã e qualiicação proissional. A carga horária varia de acordo com a função. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas na Secretaria Municipal de Educação, que ica na Rua Manicoré n° 125, São Bernardo. O programa terá duração de 18 meses. Os telefones para informações são (21) 2761-7285 ou 26620865. O processo seletivo compreende duas etapas: análise de currículo e entrevista. Para participar, os candidatos deverão atentar

para as normas descritas no edital de n°03/2014, publicado no Diário Oicial de 20/09/2014, que regulamenta a convocação. Os currículos serão submetidos a uma análise da Comissão composta por servidores da Semed, que analisarão os critérios de títulos e experiência proissional. Para a convocação, serão utilizados como critérios de desempate a maior titulação, idade e o número de pontos acumulados na entrevista. FORMATURA - A Prefeitura de Belford Roxo promoveu na última sexta-feira (19) a formatura de 898 alunos do Programa Projovem Trabalhador. Em

apenas um ano, o projeto, realizado em convênio com o Governo Federal, já garantiu qualiicação proissional para 2.238 jovens. A cerimônia, realizada no bairro Bom Pastor, contou com a presença do Prefeito Dennis Dauttmam. Todos os formandos receberam certiicados de conclusão de curso. Iniciado em outubro de 2013, com polos em nove bairros, o Projovem Urbano de Belford Roxo, ofereceu cursos em diversas áreas, tais como: administração, serviços pessoais (beleza e estética), turismo e hospitalidade, telemática, construção e reparos. Os es-

tudantes tiveram uma bolsa auxílio de R$ 600. A iniciativa visa tirar jovens de situação de vulnerabilidade social, assegurando melhores condições de ensino e preparando-os para o mercado de trabalho. Desta forma e comprovando a eicácia do projeto, dos mais de dois mil jovens formados, pelo menos 700 já estão inseridos nos mercados de trabalho formal ou informal, e outros tantos já atuam de modo autônomo. O prefeito fez questão de ressaltar a importância do Projovem para quem quer se capacitar e iniciar uma carreira proissional.

“Esta é uma ferramenta de grande importância para aqueles que querem ter uma proissão. É uma grande conquista trazer para Belford Roxo iniciativas como o Projovem e ver o sonho de cada um se tornando realidade. Chegar com esse projeto na fase de conclusão é resultado da nossa dedicação para garantir um futuro melhor para vocês. Em muitas cidades isso não acontece e tudo para na metade. Em Belford Roxo é diferente! Aqui os projetos são realidade e nossa educação está melhorando cada vez mais”, disse.

R$ 600,00

PMBR/Leonardo Hortêncio


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MERCADO & NEGÓCIOS

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Duque de Caxias, Baixada e Capital

Bairro do Pilar recebe seis áreas de lazer reformadas s moradores do bairro do Pilar, segundo distrito de Duque de Caxias, ganharam na noite da última quinta-feira (18), seis áreas de lazer totalmente reformadas pela prefeitura. A obra faz parte do programa Bairro Legal que desde o início do ano beneiciou várias localidades do município, através de recapeamento de ruas, limpeza de galerias, troca de lâmpadas queimadas entre outros serviços. O programa recuperou seis praças do bairro: Nossa Senhora do Pilar; Mangue Seco; Santa Isabel; Hilda de Jesus, Coqueiral e a do Gerador. Também foram contempladas com a operação Tapa Buracos ruas das localidades de Jardim Flores, Cidade dos Meninos, Santa Isabel, Berra Boi, Vila Feliz, Parque Jurema e Dom Bosco. Na abertura das inaugurações, na Praça Nossa Senhora do Pilar, o prefeito Alexandre Cardoso explicou aos moradores daquela região que a prefeitura tem priorizado os investimentos nas áreas da Saúde e da Educação. “Temos feito um governo de transparência investindo prioritariamente

PMDC/Ralff Santos

O

na Saúde e na Educação. Agora, estou recuperando estes espaços de lazer nos bairros. Quero que o jovem pratique esportes, o pessoal da terceira idade cuidando da saúde, ao se exercitar nas academias ao ar livre”, airmou. “Quero resolver o problema da Igreja do Pilar. Independente de qualquer crença religiosa, a igreja faz parte da história do país, não podemos deixar que este patrimônio continue abandonado. Tive algumas reuniões com o pessoal do IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e pretendo organizar um outro encontro com representantes do

órgão para buscar meios de reformar a igreja. Não podemos deixar a Igreja de Nossa Senhora do Pilar abandonada, ela faz parte da história de Caxias e do Brasil”, destacou. A praça do Pilar foi totalmente reformada, ganhando academia de ginástica, playground, quiosque de convivência para idosos, mesas de concreto com tampa para jogo de damas, e um novo campo de futebol com grama sintética. O serviço de reforma de praças e áreas de esporte levou em conta as características de cada uma delas, incluindo equipamentos adequados a tamanho e espaço que

oferece aos moradores de cada localidade. A última praça entregue à população foi a do Gerador, que além de contar com um novo campo de futebol, academia de ginástica, brinquedos para crianças e espaço destinado aos idosos, conta também com uma pista de skate. “Quero que cada morador cuide da praça com o mesmo cuidado como faz em sua casa. Este espaço pertence a todos”, concluiu. Durante as inaugurações o prefeito estava acompanhado da primeira-dama e secretária de Ações Institucionais e Comunicação, Tatyane Lima, e do vice-prefeito Laury Villar,

Casa do Trabalhador começa a funcionar na Vila Cruzeiro A

Casa do Trabalhador chega à Vila Cruzeiro, na Penha. O espaço de cidadania da Secretaria de Trabalho e Renda (Programa Estadual. Lei 6611/13 de autoria da deputada estadual Claise Maria), começou a funcionar na última terça-feira (16). A nova unidade possui salas para atendimento à população, salas de cursos e oicinas e auditório. Os moradores da comunidade e do entorno terão acesso a aulas de artesanato, beleza, webdesign, noções de administração de empresas, cozinha sem desperdício, entre outros. A capacidade de atendimento será de até 30 vagas por curso. Os projetos de capacitação em audiovisual e designer gráico são em parceria com a Red Zero (rede

Divulgação

de escolas de computação gráica). A Unisuan ministrará cursos de administração e recursos humanos. Já as oicinas de artesanato e beleza serão oferecidos por ‘oicineiros’ formados pela Casa do Trabalhador de Manguinhos. Além das capacitações, a unidade vai oferecer seleção para o Programa Jovem Aprendiz em parceria com o CIEE (Centro de Integração Em-

presa-Escola) encaminhando jovens para o mercado de trabalho. No novo espaço também feito atendimento jurídico de acordo com a demanda de interesses da comunidade. A documentação necessária para a inscrição nos cursos e programas são carteira de identidade, CPF, declaração escolar, comprovante de residência e duas fotos. Com a Casa do Traba-

lhador da Vila Cruzeiro, serão cinco os espaços que têm por objetivo aproximar a população do mercado de trabalho. Só a primeira delas, aberta em julho do ano passado, a Casa do Trabalhador de Manguinhos, qualiicou 20 mil pessoas e encaminhou 15 mil para postos efetivos no mercado. “A Casa do Trabalhador consolida a ocupação social, com oferta de serviços e infraestrutura de atendimento. As populações locais encontram ali não só a perspectiva de ampliar sua formação, mas também uma mediação social em aspectos plurais da cidadania. Esse é o objetivo que perseguimos desde o início”, airma o secretário estadual de Trabalho e Renda, Sérgio Romay.

Pedida decretação de calamidade pública no RJ por falta d’água

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á falta água no Rio de Janeiro. A cidade de São João da Barra é o primeiro município luminense prejudicado pelo acordo celebrado entre a União e os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que resultou na diminuição do volume de água que chega ao Rio de Janeiro. Diante da situação de calamidade, o Ministério Público Federal (MPF) em Campos dos Goytacazes (RJ) move nova ação civil pública contra a Resolução n° 1309/14 da Agência Nacional de Águas (ANA) que autorizou essa redução de vazão (volume) e pede a decretação de estado de calamidade pública na região banhada pelo rio Paraíba do Sul pelos próximos dois anos. - O acordo é uma artimanha para mascarar a transposição do rio Paraíba do Sul, que já vem ocorrendo, pois com a desculpa de impacto local, São Paulo já está desviando água da bacia hidrográica e afetando a quantidade de água que chega ao Rio de Janeiro e região metropolitana, bem como o Norte Fluminense. Na prática, com a resolução, é como se tivessem dado autorização para a transposição sem as formalidades legais e estudos técnicos. Queremos, por-

tanto, a nulidade do acordo e que volte a vazão anterior, devolvendo a mesma quantidade de água para o Rio de Janeiro - alerta o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, autor da ação. ACORDO - A Resolução ANA 1.309, de 29 de agosto, é resultado de acordo celebrado entre a União e os três estados do Sudeste afetados pelo problema de falta de água: SP, MG e RJ. O documento autorizou a redução temporária da vazão mínima aluente à barragem de Santa Cecília, no rio Paraíba do Sul, sob argumento de uso prioritário dos recursos hídricos para o consumo humano e a dessedentação de animais. No entanto, ao possibilitar que São Paulo reduza a vazão do rio Jaguari, o estado do Rio de Janeiro começa a sofrer com a falta de água. A ANA determinou a redução de 5 mil litros por segundo (5m3/s), na vazão do Rio Paraíba do Sul, destinada ao Estado do Rio de Janeiro. Além da nulidade da resolução, o MPF quer ainda que a ANA tome as medidas necessárias para assegurar o uso prioritário das águas do rio Paraíba do Sul, evitando-se o agravamento do desabastecimento de populações ao longo de sua calha luvial.

Festival de cinema brasileiro chega a Alemanha pela terceira vez

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festival de cinema Uranium Film, que exibe produções com a temática nuclear, será realizado pelo terceiro ano seguido na Alemanha. A iniciativa tem apoio institucional da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e integra uma das atividades da Agenda 21 da Rede. Mais de 30 ilmes de 14 países serão apresentados, entre os dias 29 de setembro e 03 de outubro, em Berlim, capital alemã. O evento é organizado pela professora Márcia Gomes, representante da Agenda 21 da Diretoria de Desenvolvimento da Educação (DDE) da Faetec, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia. Segundo ela, o projeto, que surgiu em

2010, visa estimular a formação de novas gerações de estudantes e interessados na tecnologia nuclear e no tratamento do lixo radioativo. Além da Alemanha, o Uranium Film Festival já foi exibido nos Estados Unidos, Portugal, Índia e em vários estados do Brasil, como São Paulo, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. A Agenda 21 da Faetec é um instrumento pedagógico para pensar e elaborar planos de ação e projetos de intervenções ambientais, desenvolvendo nas escolas a temática ambiental por meio de seus professores e alunos e disseminando os fundamentos de uma educação voltada para a proteção do meio ambiente.


Duque de Caxias, Baixada e Capital

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Empresários de Xerém voltam a acreditar em um futuro melhor MERCADO & NEGÓCIOS

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Distrito de Xerém, abalado pelas fortes chuvas em janeiro do ano passado, aos poucos volta a viver dias melhores. No último dia 14, a prefeitura promoveu a inauguração de várias obras de importância para a região, entre elas a reforma da Praça dos Aposentados, o recapeamento da Rua Venâncio, a construção de duas passarelas e da Ponte do Café Torrado, sobre o Rio João Pinto, bem como obras no seu entorno, entre elas uma academia de ginástica para a terceira idade, playground, área de lazer e um campo de futebol, além de pavimentação e contenção de várias ruas. O custo total chega a R$ 12 milhões. O Capital fez nova visita à região na última terça-feira

(16) e conversou com alguns comerciantes. A reportagem encontrou a praça ocupada pelas crianças que saiam das escolas, assim como o campo de futebol de grama sintética. Um vendedor que trabalha na casa de materiais de construção JF da Silva, em frente à nova ponte, informou que o proprietário estava viajando e somente ele poderia dar mais informações. Comentou, no entanto, que o movimento voltou a melhorar nos últimos meses após a abertura da nova ponte e elogiou as obras feitas no local. Em uma loja vizinha, a demonstração da coniança pôde ser constatada em um estabelecimento recém inaugurado, o Aviário da Ponte. A balconista Maria José, de 39 anos,

disse não poder traçar um paralelo entre o movimento na época da tragédia e os dias atuais, pois a loja foi aberta há apenas quatro meses. Ressaltou que o movimento está melhorando a cada dia. Ela também fez elogios às obras inauguradas e enfatizou a importância dos moradores preservarem as melhorias, no sentido de evitar pichações e depredações e manter a limpeza dos locais. “Isso é importante, ainal vivemos aqui e temos que cuidar bem”, observou a atendente, que reside no local há 12 anos. Ela acrescentou que na época da enchente, sua residência no bairro 51 foi inundada, mas o imóvel não foi condenado pela Defesa Civil. Fotos: Marcelo Cunha

Comerciante faz sugestão para implementar o turismo J

osé David Raimundo, de 56 anos, é proprietário da drogaria Duque Pharma, que funciona há quatro anos na Avenida Venâncio. O comerciante reside na região há mais de 20 anos e disse que a tragédia do ano passado afetou bastante sua atividade. “Eu estava aqui no dia e acabei ajudando a salvar algumas pessoas. Muitas delas perderam documentos. O comércio caiu muito, iquei dez dias de porta fechada e sem telefone e consequentemente sem poder fazer venda com cartão. Muita gente saiu daqui e foi para outros locais”. E continuou falando sobre a tragédia, que deixou dois mortos: “Tudo aconteceu muito rápido, o prefeito esteve na minha loja e comentou que a ponte agravou a tragédia, a água veio de uma vez só, foi uma coisa terrível”, lembrou, acrescentando que a água chegou a entrar na loja, mas os medicamentos não foram perdidos, pois estavam em prateleiras altas. Passado todo esse tempo, o movimento ainda não voltou ao que era na época. “Agora, tivemos essas obras e estão sendo feitas novas casas e acredito que muitos moradores vão voltar, o movimento vai melhorar”. - Eu lamento que tudo [as novas obras] tenha sido feito depois da tragédia. Poderia ter sido feito antes, ainal esta região é área turística e pode melhorar muito - comentou. O comerciante acredita que o abandono da região contribuiu para a tragédia. “Nós tivemos prefeito que morava aqui. Xerém icou um pouco abandonada pelo poder público nos últimos governos. A iscalização não existe. Tinha pessoas que faziam colunas dentro do rio para aumentar o espaço de suas casas. Tivemos um fenômeno natural mas acredito que se não houvessem essas agressões os danos seriam muito menores”.

Marcelo Cunha

Ao ser indagado sobre um projeto de turismo que está nos planos da prefeitura, manifestou grande interesse. “Eu tenho uma ideia que gostaria que chegasse ao prefeito, que é a construção de um teleférico”, anunciou, acrescentando que esta era a primeira vez que abordava o assunto. José David aponta para a antiga Igreja de Santa Rita, de onde poderia partir o teleférico. “Ele poderia passar por outro local de altura mediana e terminaria em outro mais alto”, apontando para o lado montanhoso da região. “Aquela [aponta para o repórter] é a Pedra da Congonha. Pode construir um hotel lá em cima, um restaurante panorâmico. Dá para imaginar como a região seria valorizada e o empreendimento traria mais divisas para o município?”, comentou entusiasmado. A esse projeto, segundo ele, poderia ser agregado também um outro, de canalização do esgoto da região e aproveitamento da abundância da água para a construção de poços para banhos no curso do rio, o que, além de uma nova opção para moradores e visitantes, evitaria o luxo de veículos ao interior da mata, de modo a preservá-la.

Prefeitura quer implantar pólo de turismo na região

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urante uma visita que fez a Xerém em janeiro último, acompanhado da reportagem do Capital, o prefeito Alexandre Cardoso anunciou com exclusividade a elaboração de um plano para que o distrito pudesse disputar o mercado turístico com Itaipava e que faria articulações de parcerias com a iniciativa privada. Antes, porém, o prefeito assinalou a importância da realização de obras de infra-estrutura, a maioria delas que foram entregues no último dia 14. Nos projetos constam ainda a implantação de um DPO, uma clínica da família e uma creche. O pacote prevê ainda arruamento novo

na região e um conjunto de pousadas na cachoeira. - Vamos fazer um programa para desenvolver e incentivar o turismo, de geração de empregos para os moradores. Nós querermos investir e criar pousadas e hotéis e disputar o mercado de turismo com qualidade. Vamos trabalhar junto com o Inea nesse sentido. Por que é que o morador de Caxias tem que ir para Teresópolis, Itaipava ou pro Rio de Janeiro? Nós temos que fazer o morador de Caxias ter essas opções aqui mesmo. Logicamente que não é um negócio que se faz em um ou dois anos. Mas estamos trabalhando nisso - antecipou o prefeito. Marcelo Cunha

O prefeito falou do projeto ao Capital durante vistoria das obras em janeiro último


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MERCADO & NEGÓCIOS

►23 a 29 de Setembro de 2014

Duque de Caxias, Baixada e Capital

Atualidade Rio inaugura delegacia especializada em desaparecidos tos, para investigação de casos ocorridos na capital luminense. A DDPA contará com 35 policiais e vai funcionar 24 horas. Além de receber denúncias pelo Disque-Desaparecidos 197, a delegacia vai contar com assistentes sociais, psicólogos e outros núcleos técnicos. Segundo le-

vantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP), de 2007 a 2014, foram registrados 41.711 desaparecimentos no estado. O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, disse que a DDPA vai minimizar a angústia das famílias de desaparecidos e evitar que

as pessoas passem por uma peregrinação sem rumo e sem informações razoáveis. De acordo com a delegada titular da DDPA, Ellen Souto, a iniciativa representa um marco no tratamento de desaparecidos no estado do Rio. Ela lembra que não existe prazo mínimo para regis-

trar queixas de desaparecimento. O cidadão pode se dirigir a qualquer delegacia distrital para fazer o registro e o diferencial da nova unidade, é que o registro feito em qualquer delegacia distrital chega imediatamente à DDPA, por um serviço online. A delegacia também

fará um levantamento e mapeamento de cemitérios clandestinos, pois a delegada acredita que muitos desaparecidos podem estar nesses cemitérios e o objetivo da polícia é localiza-los. (Agência Brasil)

País

Internacional

Mutirão do Into fará 120 operações de joelho

Serra Leoa descobre 150 novos casos de ebola

m mutirão de médicos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), no Rio de Janeiro, vai operar, até a próxima sexta-feira (26), 120 pacientes que necessitam de procedimentos de média e alta complexidade no joelho, como artrose, artrites, lesões e deformidades que

U

CNPJ Candidato: 20.545.346/0001-82 R$ 600,00

comprometem a função normal do joelho. Dentre as cirurgias já conirmadas estão as de artroplastia, osteotomia e de reconstrução de ligamentos. Este é o 19º mutirão de cirurgia do Into, desde o ano passado, para tentar diminuir a ila de cirurgias de cerca de 14 mil pessoas em todo o país. O vice-diretor do Into e especialista em joelho, Naasson Cavanellas, explicou que

as cirurgias de joelho são as mais procuradas. “Hoje a maior ila é a de artroplastia de joelho [que substitui articulações com artrose por uma prótese]. São cerca de 2 mil pessoas", explicou. De janeiro de 2013 até agosto deste ano foram feitas 13.987 cirurgias pela equipe do Into - 5,2 mil só neste ano. (Agência Brasil)

S

erra Leoa descobriu 70 corpos e 150 novos casos de ebola durante o toque de recolher obrigatório de três dias para ajudar a conter a propagação do vírus, que terminou nesse domingo (21), anunciaram nesta segunda-feira (22) as autoridades. A maioria dos 6 milhões de habitantes de Serra Leoa esteve coninada

em suas casas desde sexta-feira (19) e durante 72 horas, enquanto cerca de 30 mil voluntários andaram de casa em casa para identiicar os doentes e informar sobre as medidas para prevenir a doença. - Temos um excesso de cadáveres para enterrar, mas isso é habitual desde o início da epidemia. Agora temos pelo menos 150 novos casos - declarou Steven Gaojia, chefe do Centro de

Operações de Emergência. Gaojia disse que os 70 cadáveres foram descobertos em Freetown e nos arredores da capital. Os agentes envolvidos na operação conseguiram visitar 80% das casas e considerou a iniciativa um sucesso. “Aprendemos muitas coisas durante esta operação. É possível que ela seja retomada”, disse. (Agência Lusa)

R$ 600,00

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Polícia Civil do Rio de Janeiro inaugurou nesta segunda-feira (22), na Cidade da Polícia, a Delegacia de Paradeiro de Desaparecidos (DDPA), com dois núcleos: o de crianças e adolescentes desaparecidos e o de adul-


Duque de Caxias, Baixada e Capital MERCADO & NEGÓCIOS

►23 a 29 de Setembro de 2014

Dilma faz campanha em Caxias e defende royalties do petróleo

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Pezão faz caminhada na Mangueirinha

Marcelo Cunha

Pezão (PMDB). A presidenta airmou que “tem gente dizendo que não é estratégico para o país explorar o pré-sal”. Ela enumerou as realizações do governo relacionadas à indústria naval e a projetos sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. “Em 2003, eu estive aqui no Rio visitando restos de estaleiros. Aí você olhava para o chão e era um estaleiro sucateado. Porque acabaram com a indústria naval no Estado. Aqui tinha sido a segunda maior indústria naval do mundo. Então, só tinha grama [no estaleiro visitado em 2003]. Vocês sabem que, em lugar que passa gente, não tem grama. Tinham só três mil empregos. Hoje, essa indústria ressuscitou. Hoje, nós vamos ter 100 mil empregos no ano que vem. Dilma fez muitos elogios a Crivella e se dirigiu a ele como “companheiro de fé” e que o conhece desde o tempo em que Lula era presidente. Segundo ela, o senador “esteve ao seu lado durante todas as lutas pelo

Rio de Janeiro”. Crivella, por sua vez, lembrou da Petrobras ao falar sobre a possibilidade da instalação de indústrias de navipeças no estado. Em outro momento, sem dizer o nome da estatal, o candidato voltou a defender Dilma sobre as suspeitas de casos de corrupção na empresa, como já izera na sabatina realizada pelo GLOBO nesta quinta-feira. Segundo ele, a presidente se tratava de um câncer na época e não sabia das supostas irregularidades. Dilma chegou à Praça do Paciicador às 17h50m, quase uma hora depois do previsto. A presidente cumprimentou eleitores que a aguardavam nas cercanias da praça e segurou uma criança no colo. Dilma foi recebida pelo prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso (sem partido), um dos coordenadores da campanha da presidente no Rio. Ele, que apoia a reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), não subiu no palanque com a petista.

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m caminhada na comunidade da Mangueirinha, em Duque de Caxias, no último domingo (21), o candidato à reeleição ao governo do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse que só com investimentos em Segurança Pública será possível ampliar ainda mais as realizações para os moradores da Baixada Fluminense. Acompanhado pelo prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, Pezão esteve onde o governo marcou conquistas, como asfalto nas ruas, que só foram possíveis após a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no local. “Assumi o compromisso de manter as conquistas e ampliá-las. Essa semana, nós colocamos mais 400 policiais na Baixada. Até o final do ano serão mais 1.600. Nós vamos construir mais batalhões. Estamos atentos ao problema da Segurança. A gente vê o que a paz

representa. Eu me lembro quando, no passado, estivemos aqui e tentamos subir o morro, mas houve um tiroteio e não conseguimos. Agora voltamos, oito anos depois, e somos bem recebidos. Todo mundo quer a paz”, disse Pezão. No próximo mandato de Pezão, se ele for reeleito, Duque de Caxias ganhará mais quatro UPPs. Em todo o estado, a meta é chegar a 90 Unidades. Haverá investimentos também, no efetivo da Polícia Militar, com previsão de um total de 60 mil policiais. O batalhão de Caxias, 15º BPM, acabou de receber mais 200 PMs e 50 viaturas. “A população está vendo como é difícil dominar territórios que estavam há mais de 30, 40 anos, conflagrados. O quanto é duro tirar o crime organizado. Eu me proponho a enfrentar isso. A usar a parceria com a presidente Dilma para combater a violência”, afirmou Pezão. O

asfalto nas ruas da comunidade e no bairro vizinho, Parque Centenário, evidencia a chegada dos serviços públicos após a pacificação. O programa Bairro Novo já urbanizou 75 ruas de Duque de Caxias e mais 201 estão em fase de conclusão. Na Baixada Fluminense, foram mais de 600 ruas asfaltadas em 12 municípios. Para o prefeito Alexandre Cardoso, a eleição de Pezão dará continuidade às parcerias com os governos municipais para garantir investimentos em todo o estado. “O Pezão é o melhor candidato. A gente sabe da importância dele para a recuperação da Mangueirinha. Foi o primeiro governador que deu a mão às prefeituras para a realização de obras, dos nossos sonhos. E vai ganhar a eleição porque Deus viu sua humildade e competência. Pezão é o homem da verdade, do trabalho”, afirmou. R$ 600,00

andidata à reeleição, a presidenta Dilma Rousseff (PT) defendeu sexta-feira (19), na Praça do Paciicador, em Duque de Caxias, a manutenção dos contratos em vigor no estado na questão dos royalties do petróleo. “Quando eu falo do Rio de Janeiro não posso esquecer dos royalties do petróleo. Não posso me esquecer da riqueza do pré-sal. Por que não posso esquecer? Porque os royalties do petróleo são devidos ao Rio porque assim nós repetimos há anos. Quando alguém quer mudar, não pode mudar para trás. Se quiser mudar, muda para frente, mas para trás não pode mudar”. Dilma chegou à Praça do Paciicador faltando poucos minutos para as 18h. Cumprimentou eleitores que a aguardavam nas proximidades e segurou uma criança no colo. Ela foi recebida pelo prefeito Alexandre Cardoso (sem partido), um dos coordenadores da campanha da presidente no Rio e que apoia a reeleição do governador Luiz Fernando

R$ 600,00

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Lucas Figueiredo/Divulgação


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MERCADO & NEGÓCIOS

►23 a 29 de Setembro de 2014

Pirataria causa prejuízo de R$ 30 bi para a indústria A

indústria brasileira deixou de vender pelo menos R$ 30 bilhões em 2013 devido ao comércio de produtos piratas e de contrabando, segundo levantamento divulgado hoje (16) pelo Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). Como o estudo abrange apenas 13 setores, é bastante provável que os valores sejam ainda maiores. “A cada ano, R$ 20 bilhões em produtos contrabandeados entram no

Brasil, vindos só do Paraguai. Isso equivale [ao que seria] à 17ª maior indústria do país em vendas líquidas”, disse o presidente do FNCP, Edson Luiz Vismona. “É um dinheiro que não resulta em impostos e, ainda, pode colocar em risco a saúde dos consumidores”, acrescentou, referindo-se também a cigarros e a medicamentos contrabandeados ou comercializados ilegalmente no Brasil. O mercado ilegal de ci-

garros movimentou R$ 4,88 bilhões em 2012. No mesmo ano, o de perfumes ilegais movimentou R$ 2,45 bilhões; o de óculos, R$ 8 bilhões; e o de produtos de beleza, R$ 2,24 bilhões. As ligações piratas de TV por assinatura movimentaram mais R$ 1,8 bilhão. Naquele ano, o total movimentado ilegalmente nos 13 setores pesquisados pela entidade foi R$ 24 bilhões. Esses e outros ilícitos, como sonegação de impostos, com-

põem a chamada “economia subterrânea” - termo que se refere à produção de bens não reportada ao governo e que, portanto, ica à margem do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. “Essa economia subterrânea movimentou mais de R$ 782 bilhões em 2013. Seria o quarto maior PIB da América Latina”, informou o presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), Evandro Guimarães. (Agência Brasil)

Venda da GVT para a Telefónica poderá provocar queda da qualidade dos serviços

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venda da GVT para a espanhola Telefónica acendeu o sinal de alerta de órgãos reguladores e especialistas de mercado. O que preocupa a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em relação ao acordo de € 7,2 bilhões (cerca de R$ 22 bilhões) assinado semana passada, é a participação de 7,4% que a francesa Vivendi, dona da GVT, passa a ter na Telefônica Brasil, dona da Vivo, e de 8,3% na Telecom Italia,

que controla a TIM. “Temos que saber quais os poderes da Vivendi. É sobre isso que a Anatel e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) devem se debruçar”, airmou uma fonte da Anatel. Atualmente, a Telefónica é acionista da Telecom Italia, participação da qual a companhia tem que se desfazer, por determinação do Cade. O cerne da questão é se a participação cruzada do grupo espanhol

em duas empresas - Vivo e TIM - encerra-se com o acordo com a Vivendi ou se o problema simplesmente está sendo transferido para a companhia francesa. Do ponto de vista concorrencial, no entanto, não há preocupação, segundo a fonte, já que a GVT não atua no segmento de telefonia móvel e as áreas de oferta de serviços se sobrepõem à da Telefônica apenas em São Paulo. - O cliente da GVT foi o

grande perdedor dessa história - airma André Leite, sócio-gestor da TAG investimentos. Ele considera que a tendência é que os serviços da GVT piorem, uma vez que a Telefônica é menos eiciente. “É uma pena que a GVT saia do mercado”, ressalta um especialista que pediu para não ser identiicado. Uma fonte da GVT disse que a expectativa é que a qualidade dos serviços seja preservada.

Duque de Caxias, Baixada e Capital


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