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no Natal

. palavradopároco .

P. Armindo Castelão Ferreira

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Pároco da Batalha e do Reguengo do Fetal

armindo.ferreira3@gmail.com

São José e o Dia do Pai

Se Deus quiser, no dia 19 de Março iremos celebrar o Dia do Pai. É o dia de São José, pai do Menino Jesus.

Este ano, a celebração tem algo de especial. Por proposta do Papa Francisco, desde o dia 8 de Dezembro do ano passado até ao dia 8 de Dezembro deste ano, celebramos o ano de São José.

Porquê esta celebração? Em 8 de Dezembro de 1870, o Papa Beato Pio IX declarou São José como “Padroeiro da Igreja Católica”.

Gostaria que neste ano o dia 19 de Março, Dia do Pai, fosse especial para São José. O que é que o poderia tornar especial?

Os filhos dão prendas aos seus pais. E se os pais dessem uma grande prenda ao pai do Menino Jesus?!

Vós, que sois pais, qual a melhor prenda que os vossos filhos vos poderiam dar?!

Eu não sou pai, mas, se o fosse, o que mais me alegraria o coração seria ouvir do meu filho: “tal pai, tal filho”.

Não será essa também a melhor prenda que vós, pais de cá da terra, podereis dar ao pai do Menino Jesus, nos 150 anos desta sua missão de padroeiro universal da Igreja?

O que é que ele tem que seja de imitar? O Papa Francisco, na Carta Apostólica Patris Corde, apresenta-nos sete pontos da vida de São José:

1. Pai amado

“A grandeza de São José consiste no facto de ter sido o esposo de Maria e o pai de Jesus. Como tal, afirma São João Crisóstomo, «colocou-se inteiramente ao serviço do plano salvífico»”.

2. Pai na ternura

“Dia após dia, José via Jesus crescer «em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens» (Lc 2, 52). Como o Senhor fez com Israel, assim ele ensinou Jesus a andar, segurando-O pela mão: era para Ele como o pai que levanta o filho contra o seu rosto, inclinava-se para Ele a fim de Lhe dar de comer”.

3. Pai na obediência

“José sente uma angústia imensa com a gravidez incompreensível de Maria: mas não quer «difamá-la», e decide «deixá-la secretamente» (Mt 1, 19). Diante da revelação do anjo: «Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo» (Mt 1, 24). Com a obediência, superou o seu drama e salvou Maria”.

4. Pai no acolhimento

“José acolhe Maria, sem colocar condições prévias. Confia nas palavras do anjo. «A nobreza do seu coração fá-lo subordinar à caridade aquilo que aprendera com a lei; e hoje, neste mundo onde é patente a violência psicológica, verbal e física contra a mulher, José apresenta-se como figura de homem respeitoso, delicado que, mesmo não dispondo de todas as informações, se decide pela honra, dignidade e vida de Maria»”.

5. Pai com coragem criativa

“Deus intervém por meio de acontecimentos e pessoas: José é o homem por meio de quem Deus cuida dos primórdios da história da redenção; é o verdadeiro «milagre», pelo qual Deus salva o Menino e sua mãe. O Céu intervém, confiando na coragem criativa deste homem que, tendo chegado a Belém e não encontrando alojamento onde Maria possa dar à luz, arranja um estábulo e prepara-o de modo a tornar-se o lugar mais acolhedor possível para o Filho de Deus, que vem ao mundo (cf. Lc 2, 6-7). Face ao perigo iminente de Herodes, que quer matar o Menino, de novo em sonhos José é alertado para O defender e, no coração da noite, organiza a fuga para o Egipto (cf. Mt 2, 13-14)”.

6. Pai trabalhador

“Um aspecto que caracteriza São José é a sua relação com o trabalho. São José era um carpinteiro que trabalhou honestamente para garantir o sustento da sua família. Com ele, Jesus aprendeu o valor, a dignidade e a alegria do que significa comer o pão fruto do próprio trabalho”

7. Pai na sombra

“O escritor polaco Jan Dobraczyński, no seu livro ‘A Sombra do Pai’, narrou a vida de São José em forma de romance. Com a sugestiva imagem da sombra, apresenta a figura de José, que é, para Jesus, a sombra na terra do Pai celeste: guarda-O, protege-O, segue os seus passos sem nunca se afastar d’Ele”.

Oração

Se imitar José é ser para ele “fonte de alegria”, pedir a sua intercessão é sinal de confiança. Como o Papa Francisco, confiemos a São José os nossos maiores problemas e dificuldades:

«Glorioso Patriarca São José, cujo poder consegue tornar possíveis as coisas impossíveis, vinde em minha ajuda nestes momentos de angústia e dificuldade. Tomai sob a vossa protecção as situações tão graves e difíceis que Vos confio, para que obtenham uma solução feliz. Meu amado Pai, toda a minha confiança está colocada em Vós. Que não se diga que eu Vos invoquei em vão, e dado que tudo podeis junto de Jesus e Maria, mostrai-me que a vossa bondade é tão grande como o vosso poder.

Ámen».

Escuteiros da Batalha Campanhas solidárias

DR Prendas prontas para entrega

Não havia melhor forma de entrar com o pé direito em 2021! Os caminheiros querem agradecer a todos os escuteiros do Agrupamento que abraçaram este desafio de melhorar o natal das meninas do Lar de Santa Isabel, em Leiria. Assim como os Reis Magos, 6 de Janeiro foi o dia de irmos até ao lar e entregar os presentes às meninas!

Obrigados a todos por deixarem o mundo melhor! Sempre alerta para servir!

Caminheiros do 194 Batalha

DR Juntaram-se vários caixotes

Nós, pioneiros do 194 Batalha, demos por terminado o ano de 2020, mas de coração cheio perante a adesão à iniciativa de solidariedade.

Num ano atípico como este, foi necessário algum isolamento individual e cada um de nós cresceu um pouco sozinho. Contudo, no final do ano, apercebemo-nos da imensidão de pessoas afectadas, a vários níveis, perante a pandemia, e, como a união faz a força, juntamo-nos para, como escuteiros, ajudar. Como tal, decidimos criar um projecto para ajudar uma instituição e dar um pouco de nós e do que temos.

No fim de alguns contactos, o Centro de Apoio a Deficientes João Paulo II, de Fátima, solicitou a nossa ajuda e listou as suas maiores necessidades, às quais tentámos responder da melhor forma. O principal donativo foi roupa quente individual e de cama. Cumprimos todas as normas de segurança e, consequentemente, não houve qualquer tipo de repercussão negativa no projecto. Houve, sim, um aumento do espírito natalício, bem como de grupo e uma enorme energia positiva que gostaríamos de voltar a alcançar.

Como dizia BP, “um escuteiro deve fazer uma boa acção por cortesia e boa vontade, sem aceitar recompensa”, no entanto, não há melhor recompensa do que a sensação de ser útil e prestável ao outro e esta não podemos negar.

Esperemos que este tenha sido o primeiro de muitos dos nossos projectos, porque juntos tornar-nos-emos arquitectos de um futuro melhor. Pioneiros do 194 Batalha

Campanha da catequese Golpilheira alegrou o Natal de 19 meninas da Casa de S. Miguel, em Fátima

Esta campanha surgiu na sequência de um apelo da Casa de São Miguel, do Centro de Acção Social do Santuário de Fátima, que acolhe meninas institucionalizadas, recebido no local de trabalho pela catequista Sílvia Pereira. A empresa onde trabalha já anteriormente tinha apoiado a instituição com roupas e calçado e, este ano, dada a pandemia e com receio de que pudessem não apoiar, decidiu ela mesma colocar mãos à obra.

Inicialmente, à semelhança do que havia já feito no ano anterior, em que apadrinhou com o marido 14 crianças de uma instituição de Torres Vedras, Sílvia pensou fazê-lo também a título individual. Assim, contactou a instituição para tentar aferir as reais necessidades da mesma e, face à resposta que teve e porque neste ano atípico as instituições estão a passar por necessidades acrescidas, pensou que precisava de ajuda: era necessário amplificar a campanha, dadas a necessidade de roupas, calçado, fraldas, produtos de higiene, etc. Assim, propôs a campanha às colegas de catequese da Golpilheira, que prontamente se dispuseram a ajudar no que pudessem.

Nesta instituição estão 19 meninas, a mais nova com 10 meses de idade e várias crianças pequenas, outras adolescentes e jovens até aos 23 anos. Como é Natal e todas as crianças gostam de receber presentes, especialmente as que se encontram em contexto de maior vulnerabilidade, pediu a cada sala que “apadrinhasse” uma ou duas delas, oferecendo uma prenda adequada à idade de cada uma das “afilhadas”.

Foi feito um folheto para divulgação que foi colocado na página de Facebook da Comunidade Cristã da Golpilheira e distribuído pelos locais onde está a ser dada catequese, para dar a conhecer aos pais o projeto. Quase todas as classes de catequese aderiram, gerando-se uma onda de amor e solidariedade gigante. Cada catequista ficou encarregue de, junto dos pais, organizar, se assim o entendesse, a recolha de donativos monetários para ajudar a custear o valor das prendas. Graças também a donativos de empresas e de tanta gente envolvida, cada criança/ jovem não recebeu um, nem dois, mas sim três presentes ou mais, sendo que dentro de cada um iam vários itens.

Dada a divulgação que foi feita, a ajuda foi chegando também de outros golpilheirenses, até residentes no estrangeiro, de onde foram recebidos 100 euros de Inglaterra e 150 euros da Suíça. Juntando a 30 euros de alguém residente na freguesia, esse dinheiro foi usado para adquirir produtos de higiene pessoal e roupa interior para todas as meninas.

Assim, concretizou-se uma linda campanha que uniu crianças, catequisas, pais e outras pessoas e empresas locais, como o Supermercado São Bento, que doou chocolates para todas, da Fátima Cruz, que doou inúmeros artigos, desde roupa, calçado, acessórios e bijuteria, da empresa Sepitra, que doou máscaras reutilizáveis, papel higiénico, gel de banho e detergentes vários, e da Junta de Freguesia da Golpilheira, que serviu como local para entrega de donativos.

Ao todo, juntaram-se 46 caixotes de roupa, calçado, brinquedos, livros e produtos de higiene pessoal: 26 desodorizantes em roll-on, 3 desodorizante em spray, 7 cremes de rosto, 1 creme de mãos, 3 cremes de corpo para bebé, 8 cremes de corpo adulto, 1 máscara para o cabelo, 3 perfumes, 11 embalagens de fraldas, 12 embalagens de toalhetes, 65 embalagens de pensos higiénicos, 6 embalagens de pensos diários, 2 caixas de tampões, 39 champôs, 4 amaciadores, 30 frascos de gel de banho, 36 pastas de dentes, 35 escovas de dentes, 1 gel íntimo e 3 sabonetes. Foram ainda entregues 72 rolos de papel higiénico industrial, 60 litros de detergente para o chão, 30 litros de detergente para os vidros, 12 embalagens de detergente multi-superfícies, 10 litros de desinfetante de superfícies, 10 litros de gel de banho e 250 máscaras reutilizáveis. Por fim, 5 caixotes com presentes, onde iam mais de 60 prendas e 1 caixote de chocolates.

As catequistas Sílvia Pereira e Lourdes Carvalho trataram de toda a logística de recolha, triagem, organização, acondicionamento, a partir de cada sala de catequese e também da entrega na instituição, que aconteceu no domingo 19 de dezembro.

A diretora da Casa de São Miguel, irmã Nanci Leite, ficou maravilhada com tanta coisa, à medida que iam sendo descarregados os caixotes. Com uma mão no rosto e outra no peito, ia dizendo: “Ai pensos, ai papel higiénico, ai tanta coisa!”, incrédula e grata com tão grande generosidade. Agradeceu de coração todo o amor e as contribuições de quantos, das mais variadas formas, se juntaram a esta causa.

No final, as catequistas organizadoras comentavam a sua felicidade por terem levado um pouco mais de alegria àquelas crianças e jovens e diziam que “seria bom que esta campanha se pudesse voltar a organizar e quem sabe pudesse servir de incentivo a outros centros de catequese, pois de que vale apregoar o amor ao próximo se nada fizermos para amenizar o seu sofrimento?”. A todos os que contribuíram deixam um agradecimento e votos de Feliz Natal!

Fotos: DR As catequistas Lourdes e Sílvia, com a irmã Nanci Leite (ao centro)

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