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Exposição de Natal da Escola na Junta
.editorial.
Luís Miguel Ferraz
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Director
É Natal?
Põe máscara, tira máscara; mete álcool-gel, esquece o álcool-gel; afasta, aproxima; faz teste, toma vacina, repete o teste, reforça a vacina; volta ao café, evita o restaurante; já podes ir à discoteca sem medo, no jogo da bola só a mostrar certificado; aqui assim, ali assado… este pode ser o resumo deste ano de 2021 que agora finda, com o regresso à normalidade a ser anunciado e negado em sucessivas vagas de incerteza. A única certeza, no fundo, é que ninguém sabe muito bem o que fazer, excepto alguns fundamentalistas iluminados, de um lado e do outro da barricada, uns a decretar que é o fim do mundo e mais vale fechar-se em casa para sempre, outros a acusar o mundo de inventar uma doença que não existe só para nos chatear. Pelo meio, lá vamos andando e esperando, pelo menos, que isto corra mais ou menos (que vai ficar tudo bem, já sabemos que não).
Entretanto, é neste cenário que chega mais um Natal e passagem de ano. Jantar em família ou não? Juntar colegas e amigos ou deixar os encontros para a Primavera? Ir às igrejas celebrar o Menino ou apenas às catedrais do consumo carregar prendas para os meninos? Ninguém tem a resposta definitiva. Talvez o bom senso seja a única coisa que possamos evocar para cada um avaliar até onde quer arriscar ou proteger-se. O resto, seja o que Deus quiser.
Quanto a nós, aqui oferecemos mais uma edição natalícia, este ano com a colaboração especial dos meninos da nossa escola (procurem lá dentro umas caixinhas vermelhas com os contos e os desenhos que nos ofereceram!).
Deixamos, também, os votos de Santo Natal e feliz ano de 2022 aos assinantes, anunciantes e a todos os que nos lerem. Saúde, alegria e paz!
. caderno mensal .
José Travaços Santos
Etnógrafo e investigador
Mar que nos corre nas veias
Mar interior A que nenhum búzio dá voz. Carcereiro que nos subjuga encarcerado dentro de nós.
O Mar foi sempre a nossa estrada longa que nos libertou do aperto europeu, faixa estreita que somos, e da ameaça constante do norte da África. Descobrimo-lo onda a onda, desvendámo-lo em cada um dos seus segredos, muitos tenebrosos, abrimo-lo a toda a humanidade. Não bastará isto para evocar e enaltecer o destino de Portugal?
Corre-se hoje o perigo de tudo esquecer, se não de tudo condenar. À maioria do povo português a epopeia marítima dos seus antepassados passa despercebida, enquanto uma minoria tenta denegri-la, originando-se um impasse que se vai arrastando, se não agravando e obrigando a adiar a fundação do seu grande marco evocativo, que seria o Museu dos Descobrimentos, em que se explicasse o pioneirismo do Povo Português na descoberta dos segredos marítimos, na grande evolução da arte de navegar e de todas as ciências náuticas, da própria astronomia, do verdadeiro conhecimento da esfera terrestre, da ligação dos continentes, da visão correcta de outros povos.
Adiar este Museu, aliás como o da Língua Portuguesa, se é uma forma de lesar a História, é igualmente uma forma de apoucar um povo e de ferir gravemente a memória dos seus antepassados dos séculos XV e XVI.
DR
Na Junta de Freguesia da Golpilheira Exposição de Natal da “Escola do Paço”
Quando fizemos o convite à Escola do 1.º CEB da Golpilheira para colaborarem com textos e desenhos para esta edição, soubemos que os nossos meninos andavam atarefados com a elaboração de bonitas obras de arte sobre o Natal, feitas com materiais reciclados. Fizemos a proposta às professoras de que organizassem uma exposição desses trabalhos para toda a população poder apreciar e sugerimos o espaço da Junta de Freguesia.
As professoras acham boa ideia e contactaram a Junta de Freguesia, que logo abraçou o projecto e lançou mãos à obra. A exposição aí está e bem merece uma visita dos golpilheirenses, pois revela as habilidades das nossas crianças e ajuda a viver com mais beleza esta quadra natalícia. A visitar no horário normal de funcionamento da Junta: das 08h30 às 13h30 e das 14h30 às 16h30, de segunda a sexta-feira.
DR Pormenores da exposição
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