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“Trilho da Raposa” torna a Golpilheira mais pedonal

DR “Trilho da Raposa” Percursos pedestres avançam Golpilheira mais pedonal

A Junta de Freguesia da Golpilheira, em colaboração com a Câmara Municipal e a empresa “Momentos no Centro”, definiu o traçado do “Trilho da Raposa”, o primeiro de vários percursos pedestres que pretende promover na freguesia, em ordem a levar os amantes das caminhadas pela natureza a conhecer mais do património e das paisagens locais. Este primeiro trilho leva o nome que está ligado à própria designação da freguesia (Golpilheira = Raposeira, do latim vulpes, raposa) e parte do largo do Souteiro em direcção à igreja de Nossa Senhora de Fátima, cemitério, fonte do Casal Benzedor, Carrascal, ruínas do moinho de vento e paisagens das Hortas e Bico Sachos, igreja de São Bento, lavadouro da Cividade, largo de São Leonardo, lavadouro da Golpilheira, igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos e, depois, todo o magnífico vale do Lena, até ao regresso junto à colectividade.

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Segundo nota da Junta, “encontra-se agora a decorrer a fase de marcações do percurso com tinta de água em suportes existentes e, mais próximo da data de inauguração, será colocada a restante sinalética e efectuada a limpeza e reparação necessária em alguns trilhos”.

Os interessados já pode realizar este percurso, com ajuda de aplicações móveis como a “Alltrails” (foto), podendo usar o QR Code que publicamos para descarregar este traçado em concreto.

Percurso do Vale do Lena

Também em remodelação está o Percurso do Vale do Lena, desde a vila da Batalha até ao limite com Leiria, obra que estava em curso aquando das eleições autárquicas. Segundo o novo executivo, o projecto existente tinha diversas lacunas, sobretudo pelo facto de se resumir a marcações feitas no asfalto existente, sem condições de segurança suficiente para pedestres e veículos motorizados. Assim, está em estudo o alargamento da via para uma faixa exclusivamente pedestre. Para tal, foi já feita uma primeira reunião com os confinantes, em ordem à cedência de terrenos e os trabalhos deverão iniciar-se em breve.

LMF

Vale do Lena merece ser reserva natural

Depois de conhecer na nossa freguesia a implementação do recém-criado trajecto pedonal “Trilho da Raposa”, podemos pensar – porque não – na criação da “Reserva Natural do Vale do Lena”. Isto, numa altura em que despertamos para a preocupação generalizada de que é necessário mais do que nunca preservarmos o nosso ambiente natural e, talvez devido à fase que atravessamos de pandemia, nos leva a olhar de forma bem diferente, prestando a devida atenção e talvez até de forma mais consciente para a fauna e flora do nosso riquíssimo Vale do Lena. Creio que faria todo o sentido, tanto para a nossa freguesia da Golpilheira em particular, como para o nosso concelho da Batalha, que teriam muito a ganhar com esta medida.

Muitos de nós temos certamente pequenas “estórias” sobre o rio Lena. Ou porque lá aprendemos a nadar, a pescar ou até a caçar uns pássaros com armadilhas que eram feitas de forma artesanal para esse efeito. Já pensaram que os nossos filhos ou netos poderiam também ter a mesma oportunidade de usufruir desta mais-valia?

Ao acompanhar com muito interesse a actividade do grupo “Aves da Batalha”, que está na minha modesta opinião a desenvolver um trabalho notável, creio que faria todo o sentido e, a fim de dar sequência a este trabalho, criar esta reserva natural.

Adelino Rito

LMF Cada vez mais pessoas a caminhar pelo Vale do Lena

Comissão para o Senhor Bom Jesus dos Aflitos está constituída Esperamos o regresso das nossas festas...

Tudo indica que a pandemia de Covid-19 evolua, nos próximos meses, para endemia, isto é, uma doença como as outras que não estará erradicada, mas não será motivo de pânico ou de especiais preocupações em relação, por exemplo, a outro género de gripe.

Assim, há fortes perspectivas de podermos este ano voltar a realizar as nossas festas em condições (mais ou menos) normais. Nesse sentido, está agendada, por exemplo, a festa paroquial da Santíssima Trindade, para os dias 11 a 13 de Junho, organizada pelas pessoas da paróquia nascidas em 1970, 1971 e 1972.

Também na Golpilheira estão a mobilizar-se os “quarentões”, naturais ou residentes, nascidos em 1980, 1981 e 1982, em ordem começarem os preparativos para a grande festa, será, em princípio, nos dias 30 de Julho a 1 de Agosto. O motivo de se juntarem os 3 anos é porque, como se sabe, não houve possibilidade de realização nos últimos dois. Esta é uma experiência única, que todos desejam fazer, tendo sido esta a forma encontrada para harmonizar a participação de todos. Será, também esse, um sinal de união, de amizade, de bairrismo tão característico da nossa terra. Não sendo um grupo, mas três, será um belo sinal da nossa força enquanto comunidade, ver a circular pela festa e a trabalhar com alegria em conjunto as três camisolas dos três anos. As pessoas precisam dessa alegria, desse testemunho de que, passada a pandemia, “ficou tudo bem” e estamos prontos para a luta. Será, sem dúvida uma grande e histórica festa na nossa terra!

PS alcança maioria absoluta no Parlamento Batalha continua “laranja”

A noite eleitoral de 30 de Janeiro ditou a conquista da maioria absoluta pelo PS na Assembleia da República, com mais de 41,5% dos votos e 119 deputados eleitos.

O PSD foi o primeiro dos derrotados, ficando a rondar os 29% e com 78 deputados (já somando os resultados das coligações com CDS e PPM nas Ilhas). Regista-se uma grande subida dos dois partidos mais à direita: Chega (7,28% e 12 deputados) e Iniciativa Liberal (4,88% e 8 deputados), bem como uma quebra enorme nos dois maiores partidos de esquerda, BE (4,42% e 5 deputados) e PCP (4,29% e 6 deputados).

Com assento na Assembleia, com um deputado cada, ficam ainda PAN (1,64%) e Livre (1,29%).

Pela primeira vez desde 1974, o CDS não conseguiu os mínimos para eleger qualquer deputado (1,60%), ficando de fora do Parlamento.

Note-se que, à data do fecho da nossa edição, ainda não se conheciam os resultados definitivos dos votos dos emigrantes, dada a falha ocorrida no processo, que irá obrigar à repetição de algumas votações. Assim, poderá ainda haver ligeiras alterações a registar.

A tomada de posse do novo Governo está marcada para 29 de Março, sendo António Costa o primeiro ministro.

Batalha “laranja”

Todos os distritos do País registaram a vitória do PS, incluindo o de Leiria, um velho bastião do PSD. Mas não aconteceu em todos os concelhos, como foi o caso da Batalha, onde as cores “laranja” foram mais fortes. O mesmo aconteceu, aliás, em todas as suas quatro freguesias, sendo igual a ordem de preferência nos quatro partidos mais votados: PSD, PS, Chega e IL.

Na Golpilheira, o PSD conseguiu 41,55% (371 votos), seguido do PS, com 31,80% (284 votos). O Chega atingiu os 6,94% (62 votos) e a Iniciativa Liberal os 5,38% (48 votos). Todos os outros ficaram abaixo dos 5% e houve 4 sem um voto: ADN, MAS, PTP e VP.

Como sempre, destacamos a percentagem de votantes na nossa freguesia: 67,04% (893 votantes, num universo de 1332 inscritos). Ficámos acima da média nacional (52,19%), distrital (57,08%) e concelhia (61,90%), sendo a freguesia com melhores valores, acima da Batalha (61,26%), Reguengo do Fetal (60,85%) e São Mamede (61,89%). Confirma-se, assim, este bom índice de participação cívica, como tem sido habitual em todas as eleições nos últimos anos.

Deixamos os principais quadros, retirados do sítio legislativas2022. mai.gov.pt, para cada leitor poder fazer a sua leitura e análise.

Grupo Aves da Batalha

Caixa-ninho instalada no Vale do Lena

No passado dia 23 de Janeiro, o grupo Aves da Batalha meteu mãos à obra e instalou mais uma caixa-ninho, desta vez no Vale do Lena, tendo contado com o apoio da Junta de Freguesia da Golpilheira, nomeadamente do seu presidente, José Carlos Ferraz, que acompanhou o grupo e contactou o proprietário do terreno, a fim de se obter a devida autorização para a instalação. A actividade insere-se no projecto de instalação de caixas-ninho para coruja-das-torres (Tyto alba) e peneireiro-comum (Falco tinnunculus), espécies muito importantes para o equilíbrio ecológico, nomeadamente, no controlo de pragas nas áreas agrícolas.

O Vale do Lena foi a zona escolhida por reunir várias condições para o sucesso do projecto. Sendo uma zona agrícola, rica em campos férteis e abertos, constitui o habitat ideal para a coruja-das-torres, cuja presença foi já confirmada, quer pelas suas vocalizações muito peculiares quer por avistamentos nocturnos. No entanto, a condição principal para a fixação da espécie-alvo é a abundância de alimento. Sabe-se que, em média, uma só coruja adulta come 3 a 4 ratos por noite, enquanto uma cria consome 2 a 3 ratos. É, portanto, fácil de imaginar a quantidade de presas que uma ninhada de 3 a 5 crias precisa para se alimentar. Se a população destes micromamíferos for elevada, mais rapinas nocturnas proliferam e, deste modo, o projecto tem mais hipóteses de ser bem-sucedido. Pode até dar-se o caso de as corujas procriarem mais do que uma vez por ano.

Por esse motivo, as corujas-das-torres constituem um importante aliado no controlo de pragas, enquanto “raticida” natural, sendo uma excelente alternativa ao uso de venenos, que acabam por matar não apenas os ratos, mas todos os outros animais que se alimentam dos ratos envenenados. As corujas são, portanto, uma mais-valia para os agricultores, não apresentando qualquer impacto negativo para as suas culturas.

Com a Primavera à porta, significa que a época de reprodução começará em breve e, por isso, há que preparar o ninho e fazer figas para que tudo corra bem!

O grupo deseja que a caixa-ninho seja ocupada com sucesso e que mais agricultores batalhenses venham a aderir a esta iniciativa!

DR Equipa no terreno

DR Momento da instalação

Comércio grossista de flores e artigos de decoração Fabrico de artigos em vime

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Visite-nos neste novo espaço!

Rua D. Filipa de Lencastre, n.º 5, Batalha T. 244 766 569 | E. geral@ferragensdolena.pt

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P. Armindo Castelão Ferreira

Batalha e Reguengo do Fetal

armindo.ferreira3@gmail.com

O nosso bispo D. António Marto está de saída da Diocese

No ano de 2021, pediu ao Santo Padre que o dispensasse da missão episcopal na nossa diocese. Motivos de saúde sensibilizaram o Papa Francisco para a situação e agora nomeou para o substituir na missão episcopal da Diocese o até agora bispo de Setúbal e presidente da Conferência Episcopal, D. José Ornelas de Carvalho.

D. António Marto foi nomeado Bispo de Leiria-Fátima em 22 de Abril de 2006 e tomou posse em 25 de Junho do mesmo ano.

Desde o início da sua missão deu um grande sinal de afecto e carinho pelas crianças, a quem chamava “os meus amiguitos e amiguitas”. Aos seus “amiguitos” escreveu uma carta e em cada celebração não esquecia uma palavra de saudação e amizade a estes.

Na minha memória de padre e diocesano ficará essencialmente: 1 – A visita pastoral. Fez a todas as paróquias da Diocese. Fê-la com dedicação, interesse e espírito missionário. Reconheço que foi um momento em que se manifestou nas paróquias aquilo que o Papa Francisco com tanta insistência pede: “uma Igreja em saída”. Foram encontros com forças vivas das paróquias, tanto religiosas como civis.

Religiosas: cada comunidade à volta das igrejas, paroquiais e não paroquiais, com os seus movimentos e serviços. Encontro com crianças das catequeses, adolescentes, jovens e adultos.

Civis: autoridades civis, membros das autarquias, associações desportivas e culturais e com o mundo empresarial. Numa das assembleias da paróquia com autarcas e associações civis, dizia um presidente de junta da freguesia: “já era o tempo de estarmos de costas voltadas”…

Sendo tão exigentes para o Senhor D. António e para as comunidades, posso dizer que foram importantes para as comunidades religiosas: olharam para si mesmas, reconheceram o que eram para se darem a conhecer. Deram-se a conhecer ao seu pastor e melhor conheceram este.

Não sei se depois tiveram o devido reflexo nas vidas das paróquias e na relação destas com o Bispo e do Bispo com estas e com o seu clero. Mas a nós não são pedidos frutos, a nós é pedido que semeemos. E quando a sementeira é da Palavra, dará sempre fruto. Não sabemos quando, mas sabemos que a Palavra é “como a água da chuva: vem do céu à terra e não volta para o céu sem ter fecundado a terra”. 2 – Ficará no nosso espírito e para o futuro o empenho em dar orientação pastoral com os temas pastorais por biénios. Ao publicar em cada biénio um opúsculo sobre o tema, fez doutrina, animou os grupos de reflexão e estudo e oração. Sabemos que estes foram utilizados e estudados e seguidos, não só pelos diocesanos de Leiria-Fátima, mas também de muitas outras dioceses.

Mostrou que o caminho da evangelização era a Palavra. A sua preocupação era semear. Assim claramente o vemos nos temas de cada biénio e no estímulo ao Retiro Popular em cada Quaresma.

Estamos à espera de uma publicação dos seus escritos que nos darão possibilidade de estudar e tirar proveito do seu estudo, da sua sabedoria e da sua reflexão teológico-pastoral.

Que o Senhor Jesus o acompanhe com a sua Graça, o livre de todos os males. Possa viver a sua nova vida com ânimo, força e sobretudo com a paz interior e a consciência do dever cumprido.

Muito obrigado, Senhor D. António Marto, nosso querido bispo e amigo!

Quem vem suceder?

É o D. José de Ornelas Carvalho. Nasceu em 5 de Janeiro de 1954, em Porto da Cruz, Madeira, foi ordenado bispo em 25 de Outubro de 2015 em Setúbal, onde foi bispo até ao presente.

Pertence à Congregação do Sagrado Coração de Jesus, onde foi Superior-Geral.

Lema episcopal: “O Filho do Homem veio para servir e dar a vida”.

Livro: “Caminho de morte destino de vida: o projecto do Filho do Homem e dos seus discípulos à luz de Mc 8, 27 - 9, 1”.

Rezamos pelo nosso novo bispo, D. José Ornelas, e fazemos votos de que possa sentir-se sempre em família na nossa diocese e querido, amado e compreendido como nosso pastor e guia.

Missa e convívio na paróquia Seminário veio à Batalha

DR

No domingo 6 de Fevereiro, os alunos do 2.º ano do Seminário Maior de Cristo Rei-Olivais, do Patriarcado de Lisboa, esteve de visita à paróquia da Batalha. “Pudemos participar na missa dominical, aí tivemos a oportunidade de acolitar e integrar o coro, permitindo à comunidade conhecer melhor os seminaristas e perceber que Jesus continua a chamar rapazes para a missão na sua Igreja”, conta Miguel Francisco, seminarista da Diocese de Leiria-Fátima, que integra este grupo.

Após a Eucaristia, realizou-se um almoço com os padres Armindo e Tiago e os acólitos da paróquia, “onde pudemos, além de saciar a fome, escutar um breve testemunho de como é ser padre, tendo presente os desafios da actualidade e como foi o seu caminho até esse momento”. Por fim, guiados por Júlio Órfão, ex-director do Mosteiro, o grupo fez uma visita ao monumento. “Continuamos a rezar por esta paróquia, para que o Senhor continue a fortalecê-la e a guiá-la nos seus caminhos, pedindo ainda o dom das vocações sacerdotais que tanto precisamos”, refere no “Ecos” aquele seminarista.

Dias 11 a 13 de Junho de 2022 Festa da Santíssima Trindade

A paróquia da Batalha está a preparar o regresso da secular Festa da Santíssima Trindade, a ocorrer nos dias 11 e 12 de Junho deste ano. Espera-se que, por essa altura, sejam já poucas as restrições caudadas pela pandemia…

Para organização destes festejos, era habitual ultimamente convocar os paroquianos que completavam nesse ano os 50 anos de idade. Desta vez, como não houve festa em 2020 e 2021, o pároco está a convidar todos nascidos em 1970, 1971 e 1972. Já houve alguns encontros de preparação e o próximo será no dia 26 de Fevereiro, sábado, às 21h00. Todos os “cinquentões” destes três anos que queiram juntar-se serão bem-vindos.

LMF Esperamos voltar a ter esta imagem este ano...

Contributo Paroquial (Pensão Paroquial)

O Fundo Económico Paroquial da Batalha tem uma despesa mensal habitual de cerca de 2.500: nomeadamente com ordenados (sacerdotes, empregada doméstica, empregadas de limpeza), com água, luz, internet, telefone e manutenção dos imóveis. Para pagamento desta despesa conta só com o contributo dos paroquianos: pelo contributo paroquial das famílias, pelo folar por ocasião da Páscoa e pelas ofertas feitas por ocasião das celebrações. Nem o Estado Português, nem qualquer outra instituição oficial dá qualquer contributo.

As famílias que queiram dar o seu contributo poderão fazê-lo utilizando o envelope que se encontra à saída da igreja. Podem colocar no ofertório da missa ou entregar à comissão de qualquer das igrejas da paróquia.

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