Especial 46 anos JM

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Especial

Caderno

Jornal da Manhã

uBEraBa, quarta-FEIra, 25 dE março dE 2018

A

s páginas de um jornal contam a História e muitas histórias. Mudam vidas, ajudam a construir o futuro, convidam os leitores à reflexão, aproximam vendedores e compradores, informam fatos relevantes do cotidiano das pessoas. O JORNAL DA MANHÃ nasceu em 25 de julho de 1972, na última metade dos chamados Anos de Chumbo no Brasil. Desde então, testemunhou e noticiou grandes transformações no Brasil e no mundo, mas sem perder o foco no cotidiano de Uberaba e do Triângulo Mineiro, de modo especial. Nessas quase cinco décadas de existência, o JM defendeu a democracia e a liberdade de expressão, sem jamais abrir mão da inovação e da pluralidade de ideias e opiniões manifestadas em suas páginas. Ao completar 46 anos, o JORNAL DA MANHÃ renova seu compromisso com a qualidade da informação, com a defesa intransigente do desenvolvimento de Uberaba e com a liberdade de expressão, na certeza de que muitas páginas ainda virão, multiplicadas pelos milhões de cliques no seu conteúdo digital. Todos os dias, todos os leitores do jornal de papel e do jornal virtual motivam o JORNAL DA MANHÃ a se renovar, bem como a acompanhar e a se antecipar às transformações do nosso tempo. Assim tem sido e assim continuará sendo, hoje e sempre.


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O DESAFIO DE COLOCAR O LEITOR NOS FATOS Márcio Gennari

É atribuída a Jef Mallett a frase “escrever bem significa nunca ter que dizer eu acho que você precisaria estar lá”. E este é o desafio diário proposto em cada página de um jornal: transpor a realidade ao alcance dos dedos de

quem não se fez presente na definição dos fatos, mas será impactada por eles. E, assim, o Jornal da Manhã vem, ao longo dos 47 anos de circulação, levando a realidade dos fatos e seus impactos nos mais diversos setores da sociedade aos leitores. Há sete anos como editor de um dos mais importantes jornais do interior de Minas Gerais, para mim cada dia é um grande desafio, ainda mais considerando que Uberaba, cidade com quase 400 mil habitantes, tem uma população educada acima da média nacional e é mais crítica e, por tradição, leitora de jornal impresso. E mais, por aqui a diversidade de posicionamentos diferentes, natural em uma sociedade plural, parece ser mais acentuada. Das 7h, quando iniciamos o JM News 1ª Edição, na Rádio JM – outro veículo do Grupo JM de Comunicação –, às 5h, quando, no dia seguinte, os jornais estão sendo entregues, quase duas centenas de pessoas trabalham para propor o convite ao leitor para sair de sua individualidade e desbravar o que acontece em cada rua e avenida, salas, entidades e órgãos públicos da cidade. O repórter é a figura que busca a notícia. Para isso, precisa contar com uma rede de fontes e ser perspicaz a ponto de saber o nível de interesse de cada informação. Normalmente, ele toma todos os cuidados para manter postura isenta na hora de escrever, sempre comprometida com a boa informação. O repórter trabalha em conjunto com os fotógra-

fos, os responsáveis por levar ao leitor do jornal a imagem que complementa a informação e torna a publicação mais agradável. Elaborado o texto, ele segue do repórter para o editor-chefe, que cuida da primeira revisão, focada nas informações; define a página onde será publicado, coloca o título e a legenda de foto, quando é o caso. A partir daí, segue para mais uma revisão, aí focada na ortografia. O passo seguinte é a diagramação, onde é dado o formato. Antes de seguir para impressão, cada página é novamente revisada. Costumo dizer que o fechamento da capa, diariamente, é o momento de maior solidão do editor-chefe. Apesar de consultar os colegas sobre as notícias e as imagens que “merecem” ir na primeira página do Jornal, ainda assim é um grande desafio definir, principalmente, a manchete da publicação. Neste momento, precisamos considerar se a notícia é atrativa e qual a importância dela para o leitor. É aqui também que consideramos os compromissos do veículo com a construção de uma sociedade melhor, mais justa e desenvolvida. Por isso, buscamos sempre avaliar os desdobramentos que cada manchete poderá proporcionar, pois se trata da parte mais lida do Jornal e, portanto, é preciso muita responsabilidade ao defini-la. Fechada a primeira página, o jornal segue para a impressão e distribuição. Márcio Gennari editor-chefe do Jornal da manhã e âncora no programa JM News 1ª Edição, da Rádio JM

JM estreia se Estar bem informado o dia todo acaba de ficar mais gostoso. Para comemorar os 46 anos de informação com credibilidade, o Jornal da Manhã presenteia o leitor com o lançamento de reformulação completa do portal, o JM Online, mais moderno e dinâmico, com notícias o dia todo. Com o projeto gráfico assinado pela uberabense Companhia da Mídia, o novo JM Online é mais confortável à leitura, abrindo também uma nova gama de possibilidades a quem não abre mão de ficar sabendo tudo o que acontece em uma fonte confiável e com credibilidade. O JM Online surgiu em 1994, evidenciando o pioneirismo do Jornal da Manhã, rompendo as limitações do papel para levar a informação com qualidade à infinita internet. Era o pontapé inicial à revolução digital que se seguiria. Há mais de 24 anos, o JM Online é a principal referência dos uberabenses. E as novidades não param! Criar conteúdo multiplataforma é o maior desafio da imprensa compromissada e com o JM não seria diferente. Sempre à frente, o JM tem como marca a disruptura digital*, com jornalismo profissional de destaque, uma vez que o ambiente atual exige postura ativa nas inovações tecnológicas. Informar-se parece tão fácil e simples, mas como confiar no que se lê?! É esse o grande motor que gera conteúdo com qualidade e credibilidade no JM Online,, atualizado o dia todo com aquilo que você quer saber. Tomando como referência os grandes jornais e portais noticiosos do país e do mundo, o novo JM Online foi concebido com o que há de mais moderno para que o leitor não caia em ciladas de fake news em uma modernidade tão líquida como a que vivemos hoje, distanciando-se cada vez mais da falsa impressão de estar bem informado e se alimentando com notícias de verdade. Somente a informação é capaz de mover mudanças. É pensando nisso que o Grupo JM de Comunicação apresenta o novo JM Online: quem lê confia! Moderninho, ele, hein? O JM Online

foi apenas o ponta do Grupo JM de mília crescer no an to do aplicativo da moderno este ano, noticioso e stream WhatsApp JM (fa Em 2018 surge tam conteúdo em imag se conectado, fique

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Em tempo real: O JM Online tem cerca de 300 internautas simultâneos por minuto.

Oportunidades: A seção mais acessada é de classificados, seguida pelas editorias de Polícia, Geral e Cidade, e, por fim, as colunas completam o Top 5 de leitura. O dia todo, todo dia: Somente em 2018, mais de 8,5 milhões de páginas já foram visualizadas no JM Online. Além disso, são mais de 1,5 milhão de usuários navegando pelo portal, sendo que cerca de 75% dessa audiência é fidelizada. Por dia, são cerca de 25 mil usuários que acessam o JM Online. Nós todos: Em linhas gerais, cerca de 60% da audiência do JM Online é composta por homens; a faixa entre 25-44 anos é a que mais acessa o portal. Além disso, cerca de 40% dos leitores acessa o JM Online de plataformas móveis (smartphones e tablets). Ser visto: A média de impressões de anúncios no JM Online é de 330 mil por dia. Isso significa que cada peça publicitária é vista cerca de 330 mil vezes todos os dias. A voz do povo: As enquetes do JM Online recebem, em média, 1.000

votos todas as semanas. Sem fronteiras: Além do Brasil, o JM Online alcança vários outros países. Na liderança entre os gringos estão os Estados Unidos, seguidos por Peru, França e Portugal. No Brasil, a capital mineira, Belo Horizonte, é a segunda cidade que mais acessa o JM Online, seguida pela vizinha Uberlândia. Fora de Minas, a cidade onde mais internautas acessam o portal é São Paulo, seguida por Rio de Janeiro, Brasília e Goiânia. Curti: A Fan Page do JM no Facebook foi criada nas comemorações dos 39 anos do JM, em 2011. De lá para cá, a página alcançou 250 mil curtidas, todas de forma orgânica (sem mecanismos de referência). O JM está também no Twitter, Instagram e YouTube.

Pegando fogo: Em 2018, a cobertura dos incêndios provocados por facção criminosa na cidade e região ganharam destaque nas publicações do JM Online e foram as campeãs de acesso. O pico ocorreu na segunda-feira, dia 4 de junho, o dia seguinte ao início dos ataques. Com relação à publicação única com maior volume de acessos, o destaque foi o duplo homicídio no Parque das Gameleiras, ocorrido no dia 15 de janeiro, quando um homem de 51 anos executou a ex e a filha dela. Outra notícia em destaque foi o fechamento de empresa de embalagens, com a demissão de 50 funcionários, publicada no dia 17 de fevereiro. Por fim, outra notícia que deu o que falar foi a lista de postos abastecidos quando a greve dos caminhoneiros estava chegando ao fim, publicada no dia 29 de maio.


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LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DEMOCRACIA

Recentemente uma pessoa muito amiga e querida disse-me, a respeito do tema, que ele “parece surrado, mas nunca perde a atualidade. E sempre precisa ser lembrado para que as pessoas não percam o foco”. Concordo plenamente com essa afirmação. Daí fiquei pensando o que escrever sobre um tema surrado. Afinal, se é surrado, o pressuposto é o de que a maioria das pessoas o conheça de trás pra frente. Quem não sabe amarrar os cadarços dos próprios sapatos, de olhos fechados, não é? Esta é a lógica, não? Pois é, não. Não é a lógica que vemos todos os dias, nas mais estapafúrdias manifestações políticas, em todos os meios de comunicação. Especialmente na internet, nas redes sociais. “Que voltem os militares”, “que venha a ditadura”, “que seja fechado o parlamento”, “que acabe com o Supremo Tribunal Federal”, são algumas das palavras de ordem colhidas facilmente na mídia. Além, claro, das agressões feitas contra pessoas, sob o manto do anonimato que a internet propicia. Será que os defensores desses temas sabem o mínimo sobre o assunto Democracia e Liberdade de Expressão? Penso que têm pouco conhecimento. Pois bem, pensei cá com meus botões, o que vou falar para esta turma sobre o tema surrado? Começarei abordando o Iluminismo (palavrão para alguns), falarei sobre Voltaire, Kant, Rousseau ou Adam Smith para explicar a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, na Inglaterra? Voltarei a Platão e Aristóteles, com o conceito de democracia na Grécia Antiga? Seria pesado demais, longo demais. Não, não será por aí. Então, resolvi falar do nosso

cotidiano e de história de uma forma singela. Por que aquelas palavras de ordem acima mencionadas podem ser ditas, escritas e faladas na mídia? Por que as pessoas que defendem tais ideias não são presas ou acusadas de ilegalidade? A resposta é muito simples: porque vivemos em um país onde reinam a democracia e a liberdade de expressão. Há até uma contradição no que dizem. Pedem uma ditadura, um regime forte, em nome de combate à corrupção ou outras justificativas. A questão que não entendem e é a negação de suas propostas: e quando houver corrupção ou se repetirem algumas daquelas justificativas dentro deste novo sistema de governo (militar, ditatorial)? Quem vai poder denunciar? Qual mídia vai poder publicar? Toda ditadura traz consequências funestas para um país e seu povo. Ela pode ser de direita ou de esquerda, no fundo o resultado será o mesmo. Durante a ditadura Stalinista da União Soviética (de esquerda, portanto), mais de 20 milhões da população daquela nação foi morta, assassinada. Existia um Estado de Terror constante, onde filhos denunciavam pais e irmãos denunciavam irmãos. Se alguém era ofendido por outro, ele não podia contar com amigos para fazer imperar a justiça. Com Hitler (ditadura de direita), em geral, as pessoas conhecem melhor o que aconteceu. Igualmente, milhões de pessoas assassinadas, genocídio de judeus, pais denunciados por filhos, inexistia solidariedade entre as pessoas, cada um esta-

va preocupado consigo próprio. Em qualquer ditadura o resultado sempre foi o mesmo: impera o individualismo. Desaparecem as relações que não tenham como substrato o desejo de se salvar, de se esconder de problemas que afetem as relações sociais. Nas ditaduras não existe liberdade de expressão nem regime democrático. Exemplo? Muito fácil e abundante até os dias de hoje, basta ver o que acontece em

censores) de não permitir a veiculação de notícias que não fossem do interesse do comando militar. E tal censura atingia a tudo e a todos: jornais, rádios, televisões, reuniões acadêmicas e todas as manifestações culturais, como livros, composições musicais, teatro, cinema ou um discurso que alguém quisesse pronunciar. E mais, tudo era feito ao gosto do censor da hora, do seu humor, de sua visão subjetiva do mundo ou do objeto da censura em exame.

muitos países, como na Coreia do Norte, na Venezuela, em Angola, na Arábia Saudita (onde as mulheres não têm qualquer direito e até o mês passado nem poderiam dirigir um carro) e tantos outros. E o que dizer de um Estado comandado pelo grupamento terrorista Estado Islâmico? No Brasil mesmo, durante a última ditadura militar (1964 a 1985), havia uma prática dos administradores do país chamada censura. Existiam pessoas encarregadas (os

O tema é surrado, mas não pode ser esquecido, não podemos perder o foco. Democracia é diferente, podemos dar nossa opinião livremente, podemos até pedir a volta da ditadura. Daqui a poucos dias teremos eleições no Brasil. Poderemos escolher quem vai gerenciar nosso país, além de deputados, senadores e governadores. E este ato pode ser comparado a uma escolha do síndico de nosso prédio. Diferente dos

regimes totalitários, vamos votar naquela pessoa que a nosso ver está mais capacitada para administrar nosso prédio. Não é a construtora do edifício quem escolhe o síndico, quem escolhe somos nós, por votação da maioria. Na ditadura, nosso país (nosso prédio) é gerenciado por quem os ditadores impõem. Se nos rebelarmos, estaremos sujeitos à mão pesada do poder que não escolhemos. A imprensa, a mídia em geral, não poderá falar o que quiser, ainda que seja para denunciar um corrupto. É assim que funcionam as coisas quando deixamos de defender a liberdade de expressão, a troca de ideias, a criatividade em todos os campos, inclusive no do desenvolvimento da tecnologia. É assim que funcionam as coisas quando deixamos de defender o único sistema de gerenciamento de um país, a Democracia Representativa, que deu certo no mundo. O sistema democrático usa o voto do povo como forma de escolha dos seus gerentes, igualzinho na eleição do síndico do prédio. Não é bacana assim? Se vê, portanto, que a liberdade de expressão e a democracia representativa andam de mãos dadas. São irmãs siamesas. Uma não sobrevive sem a outra. Por ser um produto da inteligência humana, a organização para o convívio harmonioso das pessoas em comunidade, com objetivos específicos em busca do bem-estar e a sobrevivência

de todos, a democracia e a liberdade de expressão trazem em seu seio defeitos que precisam ser corrigidos. A correção desses defeitos é obrigação de todos nós e podemos cumprir essa tarefa de um modo civilizado, com desprendimento e amor, por meio das discussões que podem ser travadas em todos os meios de comunicação, com respeito às opiniões divergentes. Com respeito a cada um e a todos. Esta possibilidade será cumprida através de nossos votos. Se elegermos pessoas inescrupulosas, sem ética, autoritárias, sem honra, o que poderemos esperar do resultado de seu gerenciamento? Como será administrado nosso prédio, nosso país? Sabemos que as leis, o sistema político, os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário não são perfeitos e estão em constante aperfeiçoamento. O Brasil é um país muito novo. Nossas instituições são muito novas. Na Europa existe um monte de marcas de cerveja séculos mais velhas que nosso querido Brasil. Eu acredito no ser humano e em nosso país. Execro qualquer tipo de ditadura. Acredito na paz e no amor. Acredito na conciliação vencendo o destempero. Acredito na Democracia e na Liberdade de Expressão. Nota: Este despretensioso texto foi escrito para homenagear o Jornal da Manhã, em seu aniversário de 46 anos na defesa da Liberdade de Expressão e da Democracia. Parabéns, JM, tim-tim!

Gilberto M. Vasconcelos Advogado


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A HISTÓRIA DE UBERABA NAS PÁGINAS DO JM Ao contrário do que “os profetas do Apocalipse” anunciam, nunca se leu tanto jornal como atualmente, somandose o impresso e o digital. Para se ter uma ideia, 43 milhões de brasileiros leem jornais no papel ou na internet, segundo revela pesquisa recente do Ibope. Já a agência Reuters aponta, também com base em pesquisa recente, que o Brasil é o país onde mais se acessam conteúdos jornalísticos pelas redes sociais. Quem procura informação confiável sabe onde encontrá-la: nas páginas de jornais. Nesses 46 anos de vida, o Jornal da Manhã publicou centenas de milhares de informações sobre os mais diversos temas. Registrou fatos marcantes para a história de Uberaba, como a inauguração da maior indústria de fertilizantes da América Latina, a Valefértil; acompanhou passo a passo o demorado processo de transformação da Faculdade Federal de Medicina do Triângulo Mineiro em Universidade; publicou dezenas de imagens dramáticas causadas por enchentes no centro da cidade, assim como de queimadas que se multiplicam a cada estação de seca. Noticiou o drama vivido pela população, em 2003, a partir do descarrilamento de vagões da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) que provocou a contaminação das águas do Córrego da Alegria, afluente do Rio Uberaba, ocasionando a suspensão do abastecimento à população. Do buraco na rua às suspeitas de desvios de recursos públicos, o Jornal da Manhã sempre se postou corajosamente ao lado do leitor. Aqui você vai reviver um pouco dos muitos fatos que marcaram esses 46 anos de jornalismo de verdade.

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Moda&Estilo

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Cristina Vasques

Oscar Wilde sempre dizia que podia resistir a tudo, menos às tentações… eu também, sabe, Oscar? Não resisti à tentação de vir para o Jornal da Manhã, através de um convite da diretora, Lídia Prata Ciabotti, para escrever sobre o que quisesse, há vinte anos. Estreamos em julho de 1998, com caderno colorido de variedades, com diagramação de Dô di Cândido e direcionado para pessoas especiais, aquelas que têm como meta de suas vidas o fazer, o criar, o tentar, o abrir, o descobrir, o aprender e crescer! No início, o caderno era diário e tinha assuntos especíificos. A semana começava com Beleza, dicas e novidades, na terça; Decoração, onde mostrávamos as casas mais lindas da cidade, na quarta-feira; Turismo apresentava sempre um lugar inesquecível para conhecer, na quinta-feira; Moda e tendências chegavam na sexta-feira, com lances fashion do que rolava no planeta fashion; Culinária trazia sempre uma receita deliciosa, preparada por pessoas experts no assunto, no sábado, e aos domingos, o assunto era Cultura, abrangendo cinema, música, dança e tudo que acontecia em relação à arte na cidade e no mundo. Foi assim durante alguns anos, até tudo se resumir no caderno Moda & Estilo, de domingo, direcionado para Moda, onde apresenta todo o glamour que rola nas melhores passarelas do mundo e nas festas da cidade, trazendo ainda algo sobre decoração, com dicas de como compor um ambiente ou uma mesa; turismo, onde mostra os viajantes e seus destinos preferidos, e, também, joias, atualidades, comportamento, red carpet, lifestyle e muito mais. Estar aqui durante todos esses anos me faz sentir feliz em poder transmitir para as pessoas a beleza, o glamour e o charme da vida. Um presente que ganhei da minha amiga Lídia Prata Ciabotti, a quem serei eternamente grata!

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JM, UM VENDEDO Quem nunca ouviu dizer que a “propaganda é a alma do negócio”? Mas, além da função de operar o “milagre” de impulsionar as vendas, a propaganda tem várias outras funções. A primeira delas, a de informar, seja sobre promoções, ou lançamentos, ou fatos de interesse de quem informa a quem deve ser informado. As mensagens publicitárias, porém, expressam valores, estilos de vida e todo um imaginário cultural do contexto em que são produzidas e veiculadas. Momentos históricos, econômicos e sociais da vida da cidade, do país e do mundo são retratados nos anúncios, assim como os hábitos de consumo, as mudanças nas relações de mercado, as inovações, sejam elas fruto da tecnologia ou reflexo dos chamados “novos tempos”. Ao longo dos últimos 46 anos, o Jornal da Manhã estampou em suas páginas propagandas dos mais variados segmentos, desde lançamentos do mercado de automóveis até imóveis colocados à venda ou locação, passando por filmes em cartaz nos cinemas da cidade, eventos culturais, móveis, moda, gastronomia e muito mais. Em cada época é possível observar os hábitos e costumes dos uberabenses, assim como as mudanças operadas a cada década. Alguns desses hábitos permanecem intocados, como a tradicional feijoa-

d b O t e v a g m e r q p t v t v e d n q J m r d r q d p e a a E m n

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Jornal da Manhã

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*O supermercado se reserva o direito

da aos sábados nos principais bares e restaurantes da cidade. Outras, como a ExpoZebu, retratam os avanços da genética e da tecnologia no campo, através das inovações introduzidas ano após ano na maior feira de gado zebu do mundo. Da mesma forma, os automóveis que embalavam os sonhos dos uberabenses na década de 1970, quando o JM circulou pela primeira vez, já foram substituídos por possantes mais velozes, cheios de estilo e de tecnologia embarcada. Os novos tempos, os novos sonhos e os novos objetos de desejo desfilam diariamente nas páginas do JM. Isso porque nessas quase cinco décadas de vida, o Jornal da Manhã tem aproximado vendedores e compradores, de forma eficiente, tornando mais céleres e confiáveis as relações de consumo. Mais do que qualquer outra plataforma de informação, é o jornal impresso que projeta no presente e perpetua a propaganda para a posteridade, conferindo-lhe a indispensável credibilidade. E o Jornal da Manhã tem-se mostrado competente também no exercício desse papel. Esta página é um convite para os leitores viajarem no tempo, saboreando uma seleção de alguns dos milhares de anúncios publicados pelo Jornal da Manhã que ajudaram a alavancar a economia de Uberaba e a fazer o gosto único dos leitores uberabenses, desde 1972.

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JORNAL DA MANHÃ E SUA LIGAÇÃO COM O ESPORTE Tulio Micheli

Após 29 anos da última conquista da Taça Minas, Balduino levantou o troféu de campeão pelo USC

Nesses 46 anos de incessante trabalho voltado para a informação séria e comprometida com a verdade, o Jornal da Manhã esteve presente em todos os grandes momentos que marcaram o esporte uberabense e mundial.

Quase sempre, as reportagens do JM arrancaram lágrimas do seu leitor, tenham sido elas de alegria ou de tristeza. Porém, o uberabense nunca deixou de conhecer e ficar por dentro de tudo aquilo que envolveu o desporto da nossa cidade. E essa forte ligação do Jornal da Manhã com o esporte já começou logo no ano

de sua fundação. Em 1972, ano em que a cidade ganhava um novo conceito de jornalismo, também éramos agraciados com a inauguração do majestoso Estádio Municipal Engenheiro João Guido – Uberabão. Jamais ficará apagado, também, das páginas do JM o massacre de Munique, onde nossas maté-

rias contaram tudo sobre o atentado contra a delegação de Israel nos Jogos Olímpicos de Munique de 72. E quem se esqueceria da vitória de Emerson Fittipaldi no GP da Itália, quando o “professor das pistas” se tornou o primeiro brasileiro a vencer o Campeonato Mundial de Fórmula 1.

Perdas que custaram caro ao torcedor ESPORTE ESPECIALIZADO

No ano de 2010, o USC conquistou o bicampeonato da Taça Minas Gerais, em pleno estádio Parque do Sabiá, derrotando o arquirrival Uberlândia

Nesses 46 anos, enquanto acompanhamos a sucessão de acontecimentos, mostrando a progressão do nosso esporte, cada lembrança permanece em

um compartimento especial. No Campeonato Brasileiro de 1981, por muito pouco o Uberaba Sport Club não mostrou a força de um Colorado determinado para um dos clubes

mais ricos do Brasil. No dia 1º de abril, e não era mentira, o USC enfrentou o Flamengo, em pleno estádio Maracanã. Quantas lembranças! Vencendo por 2x0, com gols de Serginho

Ganhamos uma taça, porém perdemos um ídolo

Em 2009, depois de campanha impecável, o Uberaba Sport conquistou o título da Taça Minas Gerais, com um show de Danilo e companhia

O ano de 1994 foi uma verdadeira miscelânea de sentimentos. Vinte e quatro anos depois do último título mundial da Seleção Brasileira, o Jornal da Manhã registrava em sua capa o títu-

lo É tetra, é tetra, é tetra. O mundo estava feliz com a vitória do Brasil, no Mundial dos Estados Unidos, porém o choro também marcava a perda do grande mestre Ayrton Senna, do Brasil.

Um Colorado com fulgente história O Jornal da Manhã promoveu especiais inesquecíveis sobre o Uberaba Sport Club, principalmente quando o clube trilhava o Módulo I, ao lado de Cruzeiro e Atlético-MG. Todos voltados para as conquistas do Colorado mais querido do interior. Em todas, o JM estava presente, como nos títulos das Taças

Minas Gerais de 1980, 2009 e 2010. Os títulos de campeão mineiro de 2003 (Módulo II) e 2015 (Segunda Divisão) também trouxeram matérias fantásticas nas páginas do JM. Por conta das conquistas das Taças MG de 2009 e 2010, o Colorado ainda enfrentou Fluminense e Palmeiras, pela Copa do Brasil. Os jogos foram simplesmente inesquecíveis.

Superada a despedida do maior ídolo do esporte mundial, aquele do capacete amarelo e que balançava a Bandeira do nosso país a cada vitória em grandes prêmios, os brasileiros voltaram a sorrir em 2002, quando o pentacampeonato mundial passou a fazer parte da nossa jornada em ser brasileiro, com muito orgulho, com muito amor.

e Paulo Luciano, a torcida acreditava que o Zebu calaria o Maraca, porém, na volta do intervalo, Nunes, Marinho e Tita viraram o jogo para o Rubro Negro e deixaram um nó na garganta do torcedor uberabense. Fim de jogo, Flamengo 4x2 Uberaba Sport. Outro momento que fez sangrar o coração do torcedor do USC foi a perda do estádio Boulanger Pucci. Em 2009, pouco tempo depois de conquistar a Taça Minas Gerais e ter garantido o direito de disputar a Copa do Brasil, o Uberaba Sport foi despejado do lendário Estádio Boulanger Pucci. Na capa, o Jornal da Manhã mostrou o sofrimento de dirigentes, jogadores e, principalmente, torcedores.

mais forte do que nunca

Falcão e outros astros da seleção brilharam na conquista do Grand Prix de Futsal em 2015

A história recente é, também, recheada de orgulho para o uberabense. O Jornal da Manhã esteve presente em parceria com todos os campeonatos internacionais que a cidade abrigou nos últimos anos. No Mundial de

Handebol, Grand Prix de Futsal, Sul-Americano de Seleções, Desafio do Futsal e Liga Nacional de Vôlei, lá estava o JM, trazendo em suas capas as grandes conquistas dos brasileiros nas terras de Major Eustáquio.

Naça é raça, ...o resto é pirraça O Nacional também não passou despercebido nas páginas do Jornal da Manhã. Os campeonatos conquistados pelo Naça em 1963, 1978 e 1982 (Módulo II) renderam um jornalismo mais que alvinegro na cidade. Isso sem falar nas participações no Campeonato Mineiro da 1ª Divisão, enfrentando Atlético-MG, Cruzeiro e América, e da conquista da Segunda Divisão em 2013.

Com um gol aos 49 do segundo tempo, o Naça foi campeão mineiro de 2013

Amadorão: ousadia e destaque fora dos gramados

Thais Donadoni foi a última Musa do Amadorão eleita pelo Grupo JM

Quem se arriscaria em organizar uma competição de beleza, com lindas mulheres, em plena cobertura de um campeonato que reunia 20 clubes amadores? Certa a resposta... O Jornal da Manhã!!! Em parceria com a Liga Uberabense de Futebol, o JM emplacou, por dois anos seguidos, o Concurso Musa do Amadorão. Além da cobertura diária dos jogos e bastidores das equipes, a beleza das candidatas deu um toque especial nas manhãs de domingo.

O DESEJO DE SEMPRE QUERER MUITO MAIS

Uberaba Sport encarou o Palmeiras de Felipão e Valdívia, em pleno Uberabão, pela Copa do Brasil de 2011

Para descrever a história do esporte uberabense e sua relação com o Jornal da Manhã, seria necessário um caminhão de papel. Por isso, trouxemos neste espaço apenas alguns detalhes marcantes dessa história de sucesso. Claro que o JM deseja sempre mais, muito mais. Que venha o hexa; que o Uberaba Sport e Nacional consigam se reerguer e alcancem a 1ª Divisão; que o Amadorão continue sendo brilhante, e que a nossa cidade continue sendo, como sempre foi, referência no esporte nacional. Viva o esporte, viva o Jornal da Manhã!


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CRÍTICA E IRREVERÊNCIA NAS CHARG

Na corrida eleitoral de 2004, os candidatos a prefeito divulgavam diariamente suas agendas de campanha, com compromissos políticos diversos. Todavia, na agenda do então candidato Adriano Espíndula apareciam apenas almoços e jantares com seus correligionários, o que resultou na charge ao lado. Irritado com a charge em que aparecia se refestelando à mesa, o candidato Adriano Espíndula recorreu ao Judiciário, na tentativa de impedir novas sátiras semelhantes. Foi então que o chargista Toninho passou a retratá-lo com a cabeça coberta por um saco de pão.

Bom humor, irreverência, criatividade, ironia... Quem não se diverte com as charges? Porém, mais do que divertir o leitor, as charges transmitem uma visão crítica, por meio de uma ilustração que retrata as mais diversas situações do cotidiano relacionadas com a política e a sociedade. Por isso, para entender a mensagem transmitida pela charge, é preciso estar bem informado sobre os fatos que acontecem ao seu redor. De origem francesa, a palavra charge significa carga, tendo como característica principal o exagero. Geralmente, as charges usam do exagero e da irreverência para demonstrar sua indignação com determinado fato que está sendo criticado, mostrando de forma não convencional, por exemplo, os temas que são normalmente tratados com seriedade. A charge é considerada, ainda, um agente transformador da realidade, demonstrando com humor os problemas do cotidiano, com o objetivo de gerar discussões e debates. Nos anos 2000, o Jornal da Manhã publicou centenas de charges sobre diversos fatos, especialmente políticos, que fizeram um grande sucesso na época e até hoje arrancam boas risadas nos leitores. Confira.

Pesquisa divulgad vésperas carnaval mostrava popularid prefeito A Adauto e em queda dos cresc problema pela popu Apesar d o prefeito para a pr optando p prestigiar files das de samba

O carnaval de 2005 acabou, mas o prefeito não retornou ao trabalho em Uberaba, esticando seu recesso na praia por mais dias.

a repaginação No final de 2004, o então vereador Tony Carlos submeteu-se JM. no charge ndo inspira visual, estética, passando a adotar novo

Liderando as pesquisas de intenção de votos na época, o então candidato Fahim Sawan reclamava à imprensa o que ficou conhecido por Big Brother da eleição. As suspeitas de “grampo” telefônico e espionagem não se confirmaram oficialmente.

As enchen ram tema r te nas pági Jornal da M nesses 46 Além de cr falta de me para conte das enxurra área centra passou o re também, a das charge esta de 20 época em e prefeito o m Odo Adão.


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RGES QUE MARCARAM ÉPOCA NO JM

a da às s do de 2005 a que a dade do Anderson estava a, diante centes as vividos ulação. desse fato, o viajou raia, por não r os desescolas a.

ntes forecorreninas do Manhã anos. riticar a edidas er a fúria radas na al, o JM ecado, através es, como 004, era médico

A epidemia de dengue era a grande preocupação dos uberabenses em 2006, causando superlotação nos hospitais e mortes de pacientes. Prefeito na época, Anderson Adauto não escapou da doença, causada pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Servidores, pensionistas e aposentados ficaram a ver navios quando o Banco Central decretou a intervenção no Banco Santos. Na época, o Ipserv, Instituto de Previdência dos Servidores Municipais, tinha R$ 1 milhão 750 mil depositados na instituição financeira.

Promessas e soluções para problemas e desafios de Uberaba inspiraram a charge de 2004, no início da propaganda eleitoral na televisão. Os quatro candidatos da época foram retratados como super heróis.

Buracos e mais buracos nas ruas de Uberaba desafiavam a paciência dos motoristas e faziam a alegria das oficinas mecânicas em 2005. Recapeamento asfáltico deixava muito a desejar naquela época.

Debate entre os candidatos Adriano Espíndula, Eclair Gonçalves, Anderson Adauto e Fahim Sawan foi satirizado de acordo com o comportamento de cada qual na TV

Após se submeter a cirurgia bariátrica, Fahim Sawan apareceu com um visual totalmente diferente nas páginas do JM.

O então vereador Massuó propôs a criação de uma praia artificial em Uberaba. Projeto virou chacota na Câmara Municipal, ganhando grande repercussão na cidade. Na guerra pelo voto, Anderson Adauto derrotou seus três adversários, alcançando 103.036 votos nas urnas. Elegeu-se prefeito de Uberaba, na sucessão de Marcos Montes e Odo Adão.


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