JMG 2444

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Director: António José Ferreira

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GRANDE

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Quinta-feira 27 de Janeiro de 2011

ANO XLVII - Nº 2444 Preço: 1,10€ (IVA inc.)

Roubo de maço de tabaco gera agressões e detenções

Porte Pago

Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

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Jornal + Revista grátis O JMG inclui, nesta edição para assinantes, a revista Ponto & Vírgula. Trata-se de uma publicação que integra anualmente o nosso jornal com algumas das actividades desenvolvidas pela Escola Secundária Acácio Calazans Duarte.

Três indivíduos furtaram um maço de tabaco a um homem de 59 anos, que acabaria por ser agredido pelos sujeitos. A PSP da Marinha Grande interveio de imediato e deteve os infractores, que estão agora a contas com a justiça |Pág. 10|

Paulo Vicente garante piscina até ao final do mandato

Presidenciais

Cavaco Silva vence no concelho Cavaco Silva foi o candidato mais votado no concelho da Marinha Grande, nas eleições Presidenciais do último domingo, ao obter 5.186 votos, contra 3.299 de Manuel Alegre, 2.554 de Fernando Nobre, 2.428 de Francisco Lopes, 483 de José Manuel Coelho e 202 de Defensor Moura |Pág. 3|

Cesário Silva fala hoje no Operário |Pág. 7| Futebol

ACM perde em casa e cai na tabela

O vereador das obras públicas na Câmara da Marinha Grande assegura que a nova piscina municipal será construída até 2013. Paulo Vicente, em entrevista ao JMG, fala ainda do futuro mercado e dos temas mais “quentes” dos seus pelouros. pág. 4

O AC Marinhense continua a pautar pela irregularidade a sua participação no Campeonato Nacional da III Divisão. Sábado perdeu em casa e caiu um lugar na classificação |Pág. 15|


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Meteorologia

quinta

Continuação de tempo frio com céu em geral muito nublado. Aguaceiros a partir da tarde. Vento fraco, tornando-se moderado do quadrante oeste no litoral a sul do Cabo Carvoeiro e nas terras altas.

sexta

Céu em geral muito nublado. Aguaceiros, que serão de neve acima dos 600 metros. Vento fraco a moderado do quadrante oeste. Pequena subida da temperatura mínima nas regiões do Centro e Sul.

Foto da semana

editorial

As eleições presidenciais no concelho Cavaco Silva venceu as eleições presidenciais no concelho da Marinha Grande, como se esperava. O presidente eleito obteve mais de cinco mil votos, deixando o segundo candidato mais votado, Manuel Alegre, a pouco menos de dois mil votos. Fernando Nobre e Francisco Lopes ficaram-se por cerca de dois mil e quinhentos votos numa eleição em que José Manuel Coelho e Defensor Moura tiveram votações pouco significativas. Tal como sucedeu em todo o país, a abstenção foi elevada. Os resultados eleitorais no concelho não surpreenderam, pelo contrário. Mas também não se podem fazer grandes extrapolações para a realidade autárquica, uma vez que são sufrágios eleitorais muito centrados nos candidatos e não tanto nos partidos que o(s) apoiam. Contudo, a votação em Francisco Lopes revela-nos que a base de apoio do PCP na Marinha Grande, na ordem dos 2.500 votos, cumpriu a sua habitual missão indo às urnas. O mesmo não se poderá dizer da votação dos socialistas do concelho,

que se fraccionaram entre as candidaturas de Manuel Alegre e Fernando Nobre. Cavaco Silva conseguiu, na Marinha Grande, fidelizar os votos dos social-democratas e dos centristas, garantindo ainda a simpatia dos marinhenses, vieirenses e moitenses que votam em função do candidato e não tanto dos partidos. Poderão, a partir destes resultados, retirar-se conclusões para as autárquicas de 2013? Obviamente que não. É natural que o actual presidente da autarquia, Álvaro Pereira, parta em vantagem, tal como sucede com todos os líderes de câmara eleitos. Se não fizer muitas asneiras e se apresentar obra tem a reeleição praticamente garantida, a não ser que o PCP tire um “coelho da cartola”, como por exemplo Francisco Duarte ou Cesário Silva. Pelo PSD, o actual vereador António Santos saberá se a “cooperação estratégica” que tem assumido com o seu amigo Álvaro Pereira se traduzirá em votos ou numa decepcionante noite eleitoral.

Bom gosto a partir de tenra idade!

Entrevista. Paulo Vicente concede, nesta edição do JMG, uma extensa entrevista na qual aborda os temas mais “quentes” dos seus pelouros. Goste-se ou não, o autarca de Vieira de Leiria, antigo presidente da Junta local, está a ser uma agradável surpresa, pela positiva. O homem arregaçou mesmo as mangas e, até ao momento, tem excedido todas as espectativas. Honra lhe seja feita... Mas as conclusões tiram-se no final dos mandatos, não no final do primeiro ano. Conferência. O JMG, em parceria com o Sport Operário Marinhense, promove esta noite mais uma Conferência, pelas 21h, na sala de exposições do SOM. O convidado será o Prof. Cesário Silva, Director da Escola Acácio Calazans Duarte, que abordará o tema “A escola no contexto local”. O docente responderá a um questionário sobre ensino e política local, sendo depois interpelado pelo público presente, a quem será dada a palavra na segunda parte da iniciativa, que tem entrada gratuita.

(R)Humor Olha, a Junta de Freguesia parece que vai para a Rua das Portas Verdes...

Não sei se vai... Se fosse para a Rua das Portas Vermelhas ainda acreditava nisso!

Rufino Fininha Olha, e se fizessem o Canil Municipal

Rufia

no Atrium?

(Cão rafeiro da CMMG... que morde velhinhos)

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Presidenciais

Cavaco Silva vence no concelho Cavaco Silva foi reeleito Presidente da República no último domingo, 23 de Janeiro, com 53% dos votos, seguido de Manuel Alegre com 20%. Fernando Nobre, candidato independente, conseguiu 14% e Francisco Lopes ficou-se pelos 7%. Seguiu-se José Coelho, que obteve 4,5% e Defensor Moura com 1,5% dos votos. A nível nacional a abstenção registada foi de 53 por cento. Quanto ao concelho da Marinha Grande, Cavaco Silva foi o grande vencedor com 36,6, Manuel Alegre obteve 23,3 por cento e Fernando Nobre conseguiu 18%, mais um ponto percentual que o candidato comunista, Francisco Lopes. José Coelho recebeu 3,4% dos votos e Defensor Moura apenas 1,4. No concelho da Marinha Grande registaram-se ainda 5,7% de votos em branco e 2,3 nulos. A abstenção, tal como no panorama nacional, foi de 53 por cento. Analisando os da-

23,38% 2.634 votos 18,45% 2.078 votos

35,56% 4.005 votos

17,6% 1.983 votos

F. Nobre

F. Lopes

Cavaco Silva

Manuel Alegre

3,58% 403 votos

1,43% 161 votos

J. Coelho

D. Mo u

Freguesia da Marinha Grande Inscritos: 26.062 · Votantes: 12.235 Votantes: 46,95% · Abstenção: 53,05%

22,23% 506 votos

42,66% 971 votos

20,87% 475 votos

dos, verificamos que o candidato apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP, Cavaco Silva, foi o vencedor nas três freguesias do concelho, seguido de Manuel Alegre e Francisco Lopes na Marinha Grande e na Moita, e de Alegre e Fernando Nobre, em Vieira de Leiria. ß

2,5% 57 votos

1,27% 29 votos

F. Lopes

F. Nobre

Manuel Alegre

3,41% 483 votos

NULOS 2,51% 63 votos

ra

Freguesia de Vieira de Leiria Inscritos: 5.464 · Votantes: 2.509 Votantes: 45,92% · Abstenção: 54,08%

18,3% 112 votos

15,69% 96 votos

F. Nobre

F. Lopes

Manuel Alegre

Cavaco Silva

17,16% 18,05% 2.554 votos 2.428 votos

EM BRANCO 6,78% 170 votos

J. Coelho D. Mo u

25,98% 159 votos

34,31% 210 votos

F. Lopes

F. Nobre

Cavaco Silva

Manuel Alegre

10,46% 238 votos

23,31% 3.299 votos

Cavaco Silva

NULOS 2,35% 288 votos

ra

3,76% 23 votos

36,64% 5.186 votos

EM BRANCO 5,58% 683 votos

1,96% 12 votos

EM BRANCO 5,64% 37 votos

J. Coelho

D. Mo u

Freguesia da Moita

ra

Inscritos: 1.245 · Votantes: 656 Votantes: 52,69% · Abstenção: 47,31%

1,43% 202 votos

EM BRANCO 5,78% 890 votos

J. Coelho

D. Mo u

ra

Concelho da Marinha Grande

NULOS 2,32% 358 votos

Inscritos: 32.771 · Votantes: 15.400 Votantes: 46,99% · Abstenção: 53,01%

A partir do próximo mês de Fevereiro, o Jornal da Marinha Grande vai ter uma nova rubrica:

Você sugere, nós vamos!!! A ideia é simples: envie-nos um e-mail para jmg@jornaldamarinha.pt ou cnocalazans.alicemarques@gmail.com e sugira-nos uma reportagem. Mensalmente escolheremos um tema e a jornalista Alice Marques irá ao seu encontro, esteja você onde estiver.

JMG: sempre a inovar!

NULOS 1,07% 7 votos


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Jornal da Marinha :: 27 de Janeiro de 2011

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O vereador das obras públicas da Câmara da Marinha Grande acredita que o novo mercado municipal, na Rua das Portas Verdes, que nunca foi inaugurado, poderá vir a dar uma “nova centralidade” com a instalação de diversos serviços. Paulo Vicente explica a diferença entre a liderança de uma Junta e a vereação camarária e relata, nesta entrevista, o dia-a-dia de um autarca com as diversas responsabilidades que tem desde que foi eleito, há pouco mais de um ano Que balanço faz do primeiro ano na Câmara Municipal?

Bastante positivo. Foi um ano muito intenso em termos de trabalho com enormes dificuldades e vicissitudes várias. Foi um ano de tal intensidade, que só me parece que passou um mês desde a tomada de posse. Posso mesmo dizer que este é um sentimento comum a todo o executivo permanente. Confrontamo-nos diariamente com obstáculos e tentamos saber ultrapassá-los sempre. É um enorme reconforto resolver problemas, uns inevitáveis, outros nem por isso. O cansaço acumulado é francamente recompensado pelo sentido do dever e do objectivo alcançado. Preparamos e planificamos todo um conjunto de projectos estruturantes para o desenvolvimento do nosso Concelho. Os próximos 3 anos serão a materialização do ano que agora terminou onde, efectivamente, e para além da total e completa reorganização de todos os serviços camarários se pensou o Concelho como um todo, de forma a potenciar as suas maiores valências, aprovados os projectos fundamentais com anos e anos de gaveta. Os munícipes, todos eles sem excepção, merecem sempre o melhor de nós e nesse aspecto penso muito sinceramente que há muito que a Marinha Grande merecia uma equipa destas, inteligente, trabalhadora, determinada e dinâmica. Tem sido para mim um enorme orgulho fazer parte deste projecto moderno e desta equipa de total entrega ao serviço de toda a comunidade, sem partidarites nem questiúnculas menores. Só tenho uma mágoa e uma mágoa grande, que se prende exactamente com isso – menoridades, pequenas falácias e algumas intrigas medíocres e estéreis, vindas de fora, que se inventam e se ampliam na tentativa de desestabilizar esta equipa coesa, em detrimento da

Nome: Paulo Jorge Campos Vicente Naturalidade: Vieira de Leiria Idade: 55 anos Estado civil: Solteiro Habilitações literárias: 12º ano de escolaridade Profissão: Chefe de Serviços de Administração Escolar Citação favorita: “Não guardes para amanhã o que podes fazer hoje” Viagem de sonho: A que nunca fiz constatação do que tem sido sucessivamente alcançado. A política para mim, sempre o disse, é a actividade mais nobre entre todas, porque se resume na nossa capacidade de pensar os outros e servi-los. Neste contexto tem-me entristecido verificar que a intriga e a demagogia invadem algumas cabeças pensantes, que se congratulam em menorizar e diminuir um projecto sério, útil, moderno e necessário. Lido muito bem com a crítica séria, frontal e honesta, não somos infalíveis nem imunes à crítica, mas a má-língua, a invenção de factos e sua ampliação entristecem-me profundamente. O

Orçamento

da Câmara é, este ano, verdadeiro ou continua a não ser rigoroso?

Que diferenças existem entre estas duas vertentes?

Existem as diferenças evidentes que decorrem da dimensão, dos meios disponíveis e competências, como é óbvio. O grau de exigência e rigor, para mim, mantém-se exactamente o mesmo, o que varia é a dimensão e complexidade dos problemas. De resto, existe um ponto comum entre os dois órgãos autárquicos e os seus actores imediatos, isto é, o desejo de servir toda a comunidade onde nos inserimos. Assim, estar na Câmara Municipal como vereador, não é mais do que

natural, mas desde a minha tomada de posse tem sido mais ou menos este o meu horário. Só agora, arrumada a casa, estamos finalmente em condições de começar a ver o resultado de um ano intenso de luta constante contra a burocracia, resistência à mudança e dificuldade de meios humanos, técnicos e financeiros. Mas, como costumo frequentemente dizer, os bons autarcas revelam-se na escassez e não na abundância. Penso modestamente que constituímos uma equipa de excelentes autarcas, dentro destas circunstâncias que nos têm dificultado e condicionado amplamente a nossa acção. Não sou, nem nunca fui, apenas um homem de gabinete, sendo bastante frequente muitas idas a obras, locais em intervenção camarária e reuniões diversas com entidades associadas aos pelouros que me foram atribuídos. Faço questão de receber todos os que me solicitam, seja para apresentarem pequenas melhorias que anseiam, seja para me sugerirem alterações de maior amplitude. Neste sentido e na sequência de todas estas solicitações, faço questão de confirmar “in loco” os problemas que me são descritos e posteriormente a sua execução e conclusão.

Há muito que a Marinha Grande merecia uma equipa destas, inteligente, trabalhadora, determinada e dinâmica.

É um orçamento de enorme rigor e transparência, onde a capacidade financeira da Câmara se apresenta com total e completo respeito pela verdade. Os números permitem sempre empolar receitas e despesas, como tem sido prática corrente em anteriores orçamentos. Foi nosso propósito apresentar a realidade económica e financeira do município em completo respeito pela legalidade. É, pois, um orçamento de verdade, rigor e total transparência. Nem sempre foi assim, como sabe, nos últimos anos. E é pena. A diferença que procuramos imprimir neste executivo também passa por aqui, obviamente. Foi presidente de Junta, hoje integra o executivo camarário.

ampliar responsabilidades, porque o número de pessoas que actualmente procuro servir é francamente superior aos limites de uma freguesia, assim como a quantidade de problemas e complexidade de projectos, alguns estruturantes, que irão condicionar francamente todo o futuro de um Concelho. A minha forma de estar e de agir é sempre a mesma, estar perto das pessoas e contribuir para a resolução dos seus problemas e dar resposta aos seus anseios.

De entre os vários pelouros que Como é o dia-a-dia de um ve-

lhe foram atribuídos enquanto ve-

reador?

reador, qual é o que lhe dá mais

Durmo 6 horas, restando-me apenas 18 para o trabalho diário, salvo a hora de almoço. Há dias mais intensos que outros como é

“trabalho”?

Todos por igual. As infra-estruturas que não existem ou estão deterioradas. Saneamento, rede de

água, vias de comunicação fazem parte das minhas preocupações diárias, que tenho sempre procurado transmitir a toda a equipa camarária com a qual trabalho, seja os funcionários responsáveis pelas águas ou saneamento ou mesmo reparação das vias, limpeza urbana, estado do mobiliário urbano, manutenção dos espaços verdes, etc. A qualidade de vida do cidadão marinhense passa por todas estas preocupações e implica uma atenção permanente por parte daqueles que têm essa responsabilidade e obrigação. Sendo eu vereador com estes pelouros, sou o primeiro responsável, para o bem e para o mal. Neste sentido tenho tentado exortar os colaboradores da Câmara, dos quais dependem estes bons serviços, que tenham sempre presente que a sua obrigação primeira é atender todas as solicitações que sejam manifestamente justificadas. É assim que sempre entendi “a coisa pública”. São estes e sempre foram estes os meus princípios: Res-pública – servir a causa pública. Neste âmbito e atendendo ao que disse, quero também destacar o trabalho desenvolvido por todos os Presidentes das nossas Juntas, até porque, por definição de funções, encontram-se muito mais próximos dos problemas das suas freguesias e têm-mos sabido transmitir. Alguns, cuja resolução imediata escapa às suas competências. É também, e eu sei por experiência própria, uma das funções essenciais de um Presidente de Junta. Aproveito para agradecer e destacar todo o contributo que me têm dado esses autarcas ao longo do último ano.


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Paulo Vicente

“rua das portas verdes vai dar uma nova dinâmica à cidade” Muitos munícipes afirmam que

Junta de Freguesia ou Câ-

“A Marinha Grande só tem bura-

mara?

cos”. Que medidas pretende im-

Nunca se deve voltar a um lugar onde se foi feliz.

plementar para minimizar o estado actual das estradas e passeios do concelho?

A par das obras que se encontram em fase de conclusão e em curso, como sejam a Rua do Repouso, Rua António Maria da Silva, Rua Miguel Torga/Rua Natália Correia (antiga Rua 4), a estrada paralela à Estrada dos Guilhermes que vai beneficiar uma das principais entradas da cidade, entre outras. Igualmente nas outras freguesias do concelho, como seja a Rua da Indústria e a estrada Vieira-Praia, na freguesia da Vieira, também na freguesia da Moita em diversas beneficiações de arruamentos protocolados com a Junta de Freguesia e inscritos no orçamento municipal estamos e pretendemos intervir. É evidente que os serviços estão atentos e vão realizando pontualmente obras de reparação e conservação das vias existentes. Não basta apenas espalhar alcatrão, por ventura isso será o mais fácil, ao intervirmos em determinados arruamentos temos de acautelar a remodelação e/ou instalação das infra-estruturas necessárias, redes de saneamento básico e pluvial bem como a remodelação da rede de abastecimento de águas, e é nesse sentido que estão a ser elaborados vários projectos de execução. Antes de vencer as eleições, o Presidente da Câmara anunciou

Escritório ou rua?

Rua. No contacto directo com os munícipes, com o intuito de resolver os seus mais diversos problemas. Embora as grandes decisões sejam tomadas em gabinete. Praia ou campo?

Depende do tempo que fizer. Cigarro ou charuto?

Cigarro todos os dias (é o meu único defeito). Charuto nas vitórias. Como deve calcular, já tenho fumado vários. Álvaro (Pereira) ou Alvari-

nada. Resulta de diversas auscultações de alguns actores envolvidos. Ainda não foi chegado o tempo de discussões mais ampliadas atendendo a que o ante-projecto se encontra em fase de elaboração. Pensamos, como é óbvio, ouvir atentamente todas as sugestões e melhorias. Mas isso acontecerá no tempo oportuno. É, pois, prematuro neste momento ouvir todos os interessados. Quando o projecto estiver na fase de apresentação, aí sim chamaremos todos os que de uma forma directa ou indirecta se encontrarão abrangidos por esta nova e importante infra-estrutura.

que o mercado municipal não ficaria no Atrium e que iria haver uma

A piscina avança mesmo este

discussão pública para se decidir o

ano ou não haverá condições fi-

local ideal para a sua construção.

nanceiras para o fazer? De que

Contudo, um ano depois, foi anun-

tipo de piscina precisa a Marinha

ciado em Assembleia Municipal

Grande?

que, afinal, o novo mercado será

Esta infra-estrutura desportiva de enorme importância para a população do Concelho e que tem uma década de atraso será uma realidade até ao fim do actual mandato. O concurso para a elaboração do projecto de concepção e execução já se encontra em andamento. Obviamente que a decisão acerca da sua localização, que tão debatida foi nos meios de comunicação social, com os devidos exageros e ampliações de falsas verdades, mais não passaram do que pretender desviar as atenções para a real necessidade que a Marinha Gran-

construído no local onde funcionam os actuais estaleiros, sendo que não houve qualquer discussão pública para chegar a essa conclusão. Que comentário faz relativamente a esta situação?

Atrium: assunto encerrado nas últimas eleições. Estamos à procura de soluções que maximizem aquelas excelentes instalações que podem potenciar uma centralidade alternativa com a instalação de diversos serviços públicos. Relativamente à localização do novo mercado, ela não surge do

de tinha desta piscina municipal. Evidentemente que me refiro ao local estipulado para a sua construção, no complexo desportivo, conforme o plano de pormenor da zona desportiva. Não temos a pretensão de dotar a Marinha Grande de um equipamento megalómano, sem qualquer tipo de sustentabilidade futura, atendendo ao respeito por todas as condicionantes financeiras que o país atravessa, não sendo o nosso município excepção. Assim, dotaremos os marinhenses de uma piscina de que obviamente necessitam, enquadrada em todas as valências a implementar nessa infraestrutura, mas sempre circunstanciadas no respeito pelas limitações orçamentais actuais e futuras. Não coleccionamos projectos, iremos realizar obra e sustentada por um índice de utilização que se prevê seja enorme. Ou seja, satisfaremos as necessidades da população sem megalomanias, só próprias dos deslumbrados e das mentes provincianas, que nada têm e tudo querem.

como sabe não tem as condições próprias e, ainda assim, movimenta milhares de consumidores e muitas dezenas de comerciantes). Esta questão da necessidade da construção de uma área de mercado revela, no meu entender, falta de conhecimento da realidade do Concelho. Por outro lado evidencia também desconhecimento das necessidades e hábitos seculares das nossas populações que desde sempre, e apesar da proliferação das grandes superfícies, não apresentou redução nos seus utentes. Falar-se na revitalização e dinamização do comércio tradicional e desenquadrá-la da concepção do novo mercado municipal é, a meu ver, uma forma falaciosa de pretender resolver este problema. Um e outro encontram-se em manifesta cumplicidade, sendo o sucesso de um determinante para o sucesso do outro.

já se arrasta há alguns anos tem a ver com a construção de um novo canil. Tendo em conta que existem dos, de que espera a Câmara para

ver um mercado municipal no con-

levar este projecto a bom porto?

celho, tendo em conta que existe

As obras do canil/gatil, cuja localização será na antiga ETAR da Garcia, avançarão este ano, estando a ultimar-se os projectos complementares e o processo de concurso público para a sua execu-

uma grande quantidade de superfícies comerciais e não está em causa o abastecimento público?

Sim, basta ver o índice de utilização do actual mercado (que

Para beber, Alvarinho, já para trabalhar prefiro o Álvaro. Peixe ou carne?

Carne embora não dispense um bom peixe da nossa praia. ção. Pensamos que se trata de um projecto moderno e que será autosustentável em termos energéticos e ambientais, que pretende, ao mesmo tempo, sensibilizar toda a população marinhense para a problemática do respeito pelos animais nas suas mais variadas vertentes. A requalificação da ponte das Tercenas junto ao Rio Lis nunca mais avança, continuando a condicionar o trânsito, o que dificulta a vida dos automobilistas que por ali passam. O que é que falta para que as obras possam arrancar?

Um outro projecto municipal que

cada vez mais animais abandonaAcha que ainda faz sentido ha-

nho (vinho)?

A necessidade daquela infra-estrutura, sendo da responsabilidade da Administração Central (INAG), permitiu estabelecer uma parceria com o Município. Após o “chumbo” de uma anterior candidatura a fundos comunitários, renegociámos todos os acordos anteriormente estabelecidos com o INAG, no sentido de aumentar a abrangência de todo o projecto. Desta forma, conseguiu-se incluir a conclusão da Estrada Atlântica até ao limite Norte


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Jornal da Marinha :: 27 de Janeiro de 2011

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“precisamos de mais política e menos politiquice” do Concelho, requalificando ainda as zonas envolventes, nomeadamente o parque de merendas incluindo a construção de percursos pedonais e cicláveis, que permitem a observação directa da fauna e flora existentes. Pensamos, pois, que se conseguiu melhorar amplamente o projecto anterior, sendo de realçar que a nossa preocupação em contenção orçamental de todas as obras públicas a que nos associamos directamente tem permitido reduzir sempre os montantes financeiros envolvidos, ou seja, poupar dinheiros públicos. Este é mais um exemplo disso mesmo. A candidatura conjunta com o INAG já foi submetida aguardando-se a sua aprovação. Deste modo, desde que tudo decorra conforme as nossas expectativas, pensamos que as obras terão início em Setembro deste ano. Estima-se que a sua conclusão total ocorra no início de 2013. Aproveito para referir outra parceria com a ARH Centro, no que respeita à requalificação das margens do Rio Lis, junto à Foz, cuja obra se encontra já em execução, estando prevista a sua conclusão para o início da próxima Época Balnear. Esta obra

de terra, este Concelho encontra-se já muitos pontos à frente do resto do país. Basta constatar as estatísticas e a caracterização da nossa “balança comercial”. Somos um concelho eminentemente exportador de produtos de elevado valor acrescentado com uma componente de modernidade tecnológica assinalável. Se pudesse ser Presidente de Câmara por um dia, quais seriam as suas decisões imediatas?

insere-se na nossa perspectiva de maximização das nossas potencialidades turísticas e ambientais, melhorando significativamente a nossa qualidade de oferta turística, neste caso em perfeito respeito pelo ambiente. De acordo com a actual conjuntura, Portugal vive tempos difíceis. Acha que os marinhenses estão pre-

parados para ultrapassar esta fase menos boa que o país atravessa?

Tal como em anteriores e difíceis momentos (alguns não muito longínquos), os marinhenses, como pessoas de grande determinação e capacidade de resistência, estarão mais uma vez à altura das enormes dificuldades que se avizinham. Penso até que atendendo ao perfil económico e industrial desta gran-

Não sou nem nunca fui candidato a Presidente de Câmara. Ficou claro durante a campanha eleitoral que elegeu o actual executivo, que eu seria candidato a vereador, também clarifiquei em diversas ocasiões, que “jamais usurparia o lugar para que não fui eleito”. As decisões do actual Presidente da Câmara são obviamente as minhas e as da Vereadora Cidália Ferreira, porque antes de serem tomadas são exaustivamente discutidas e consensualizadas entre todo o executivo permanente. Na sua opinião, o que é que falta à cidade para ser perfeita?

Sendo uma cidade de média

dimensão, já com um perfil industrial francamente moderno e exportador, penso que tudo aquilo que for realizado no sentido de melhorar a qualidade de vida dos seus munícipes, seja no aspecto ambiental, conclusão e melhoria das infra-estruturas de saneamento e rede de abastecimento de águas, bem como melhoramento substantivo na rede viária, além dos equipamentos culturais e desportivos que estão já em adiantada fase de execução, o melhoramento e modernização do comércio e serviços, recuperação e dinamização integral do centro tradicional respeitando a arquitectura existente, serão uma óptima contribuição para o desenvolvimento de uma terra onde, de facto, seja um prazer viver e trabalhar. Já não estamos tão longe deste cenário. Mas para alcançarmos estes objectivos precisamos de mais política e menos politiquice. Quanto a nós, autarcas, não é mais que isto que desejamos para a nossa terra: melhorar o que é possível, modernizar e dinamizar e criar as infra-estruturas necessárias à criação de uma pequena cidade de sonho. ß


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Marinha Grande

Mata nacional certificada

Conferências JMG/SOM

Cesário Silva fala sobre ensino foto de arquivo

A venda de madeira da Mata Nacional de Leiria rendeu, em média, 1 milhão e 800 mil euros por ano, na última década. Para “dar o exemplo aos privados” e aumentar a competitividade nos mercados internacionais, o Estado português vai agora iniciar o processo de certificação florestal

Rui Barreiro, secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, esteve na semana passada na Marinha Grande, para uma jornada de trabalho na Mata Nacional de Leiria, promovida pela Autoridade Florestal Nacional. Na ocasião, o responsável anunciou que se vai dar início ao processo de certificação florestal da Mata de Lei-

ria, que poderá ser a primeira mata de pinheiro bravo do país a receber a certificação. Até ao final do ano, o Governo pretende ver certificados cerca de 30.000 hectares de área florestal pública, e alcançar o meio milhar de hectares até 2013. Para Rui Barreiro, “os apoios à certificação florestal são importantes para acrescentar valor à madeira e incentivar a reflorestação”, referindo que grande parte da floresta nacional é do domínio privado e que deve ser o Estado “a dar o exemplo”. O responsável falou ainda do trabalho desenvolvido pela Autoridade Florestal Nacional (AFN) no âmbito da gestão florestal e de silvicultura preventiva. Segundo Rui Rosmaninho, chefe de

divisão da Unidade de Gestão Florestal do Centro Litoral, são retirados, todos os anos, cerca de 40.000 m³ de madeira da Mata de Leiria, que rendem uma média de 1,8 milhões de euros por ano. A madeira destina-se, sobretudo, ao mercado nacional, mas também ao internacional, sendo utilizada para a produção de mobiliário, indústria de celulose e energias renováveis. Quanto à resinagem, a receita é bastante inferior, na ordem dos 277 mil euros, na última década, uma vez que é utilizado o sistema de “resinagem à morte”, que consiste na exploração da resina nos três últimos anos de vida, de modo a não deteriorar a qualidade da madeira nem o estado sanitário dos pinheiros. ß

Opinião

A política do futuro Reelegemos o Presidente da República para um mandato de mais 5 anos. Estou seguro que exercerá uma magistratura actuante para ajudar Portugal a encontrar um rumo para o futuro adoptando uma linha de acção baseada na confiança, na estabilidade e na solidariedade, sendo deste Jorge Santos* modo o presidente de todos os portugueses. Esperamos agora que apoie o governo, na implementação das soluções adequadas que nos permitam sair da situação difícil e insustentável em que nos encontramos, promovendo o desenvolvimento económico, a credibilidade dos sistemas financeiro e de justiça, a excelência do ensino e a inclusão social só possível com um sistema de saúde eficaz e com uma segurança social sustentada e eficiente. Assistimos a uma campanha eleitoral pouco digna de

uma democracia adulta e consolidada. Lendo os resultados podemos concluir que o povo português está descrente na forma como se faz política em Portugal. Um número crescente de portugueses demonstrou indisponibilidade para participar em actos eleitorais com campanhas pouco esclarecedoras, distantes da realidade do país e dos seus problemas, onde não sejam apontados os caminhos realistas e coerentes para o futuro. Espera-se que a classe política retire as devidas ilações. Que este exemplo dê espaço para que em próximos actos eleitorais, nacionais e locais, se assista a uma verdadeira renovação das pessoas e da forma de fazer política, aparecendo nova gente com outra dinâmica, que não utilize estratégias baseadas em dogmas e ataques pessoais. Espera-se que tenham uma abordagem focalizada na procura de soluções para o futuro em vez da postura tradicional de enfatização dos problemas ou dos erros do passado.

*Gestor

O próximo convidado das Conferências promovidas pelo JMG e SOM será Cesário Silva. O director da Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte abordará a temática “A escola no contexto local”. A iniciativa terá lugar esta noite, pelas 21h, na sala de exposições do Operário, com entrada livre

Cesário Silva vai ser o senhor que se segue no âmbito das Conferências promovidas em parceria pelo Jornal da Marinha Grande e Sport Operário Marinhense. O director da Calazans Duarte será confrontado com um conjunto de questões relacionadas com o sistema de ensino e os novos problemas da(s) Escola(s). A iniciativa visa ainda abordar a problemática do diálogo entre os estabelecimentos de ensino e as empresas e, consequentemente, o ensino profissional, para além da abertura à comunidade e, claro, as recentes obras na Calazans, que não foram naturalmente fáceis de articular com a realização de aulas. Cesário Silva será ainda confrontado com a disponibilidade para intervir no debate político local e, neste sentido, apresentará aos presentes os contributos que tem para o concelho da Marinha Grande. Na segunda parte da iniciativa será dada a palavra ao público presente, que interagirá com Cesário Silva, no âmbito da problemática “A escola no contexto local”, tema desta primeira Conferência de 2011. A participação é gratuita, estando aberta a toda a população. ß

Procuro dono “Esta menina foi encontrada no início do ano em Picassinos desorientada. É uma cadela nova de médio porte com bom temperamento e estava estimada. Procuramos o seu dono ou um novo dono que a estime e tenha condições para a ter”

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Local

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Festival da Canção

Jovem marinhense participa no concurso

“Deixa o meu lugar” é o título da canção que a marinhense Inês Bernardo apresentou à 47ª edição do Festival da Canção, promovido pela RTP. O tema foi escrito por Joana Ferraz e musicado por Leonel Monteiro. A jovem da Marinha Grande viu o seu tema ficar entre os 24 escolhidos pelo júri de um total de mais de 400 músicas submetidas ao concurso. Nos últimos dias tem estado a decorrer uma votação via Internet para escolher os 12 melhores temas, que serão cantados ao vivo num programa que a televisão pública vai transmitir dia 5 de Março. A votação termina hoje, dia 27 de Janeiro, última oportunidade para votar na Inês Bernardo, que na terça-feira estava entre as 12 mais votadas (http://videos.sapo.pt/festivalcancao2011). A jovem da Marinha Grande, que despertou cedo para a música, tendo participado em inúmeros concursos de karaoke, integrou o projecto “Inês e os XL Ant”. ß

Associativismo

Sp. Marinhense festeja aniversário O Sporting Clube Marinhense vai comemorar o 72º aniversário no próximo dia 29 de Janeiro, com um jantar a decorrer no Restaurante “O João”, na Embra, pelas 20h. Durante o jantar vão ser entregues os emblemas de prata aos sócios com 25 e 50 anos de filiação. Também, como habitualmente, serão entregues os troféus aos atletas das diversas modalidades que mais se distinguiram na época 2009/2010. ß

www.jornaldamarinha.pt

Jornal da Marinha :: 27 de Janeiro de 2011

Associativismo

Pero Neto inaugura sintético Uma manhã de bastante frio não impediu que a festa e o convívio se realizassem na colectividade do Pero Neto, com a inauguração do novo piso sintético para a prática desportiva. A cerimónia, que decorreu no último domingo, 23 de Janeiro, teve início com um grupo de jovens que, após cortarem a fita que delimitava o campo, deram início aos jogos de futebol. Também as formações masculinas e femininas de adultos tiveram a oportunidade de pisar o novo sintético, que antecedeu a realização de um almoço convívio, que juntou à mesa dezenas de associados do clube do Pero Neto. Com este novo piso sintético, ficará assim aberto mais um espaço desportivo para todos aqueles que queiram praticar a referida modalidade,

contribuindo para o enriquecimento e angariação de fundos para futuros me-

lhoramentos no clube.

José Manuel André

Aniversário

José Júnior completa 100 anos A 20 de Janeiro de 1911, cerca das 7 horas, nascia na Marinha Grande José da Silva Cristóvão Júnior. 100 anos depois, a sua família reuniu-se no Lar da Santa Casa da Misericórdia, nas Vergieiras, para comemorar o seu aniversário

O JMG esteve lá e falou com os filhos do aniversariante: Irondina, Rui, Ilda e Rogério, cuja média de idades ronda os 68 anos. Por ser um dia de semana nem todos os familiares de José Júnior puderam estar presentes, mas ficou a garantia de que no domingo, dia 23, haveria um almoço convívio para celebrar a data. Além dos quatro filhos, José Júnior tem ainda cinco netos, com idades entre os 31 e os 51 anos, e outros tantos bisnetos, o mais novo com apenas cinco anos, sendo que o bisneto mais velho já conta 32 anos. Viúvo há cerca de três décadas, José Júnior começou a trabalhar no vidro, na empresa Santos Barosa, com apenas 6 anos, altura em que deveria estar a entrar para a escola. Até aos 62 trabalhou no vidro, ocupando os tempos

livres em casa, no quintal, onde praticava agricultura de subsistência. Dos inúmeros episódios caricatos que viveu, os filhos de José Júnior lembram o 18 de Janeiro de 1934, dia em que o pai foi preso e passou uma noite no posto da Guarda sem ter tido qualquer intervenção na revolta operária. O JMG endereça a José Júnior votos de muitos parabéns! ß

Ocorrências

Três feridos em acidentes de viação Três pessoas ficaram ligeiramente feridas na sequência de acidentes de viação ocorridos nos últimos dias nas estradas da Marinha Grande, de acordo com dados dos Bombeiros Voluntários. A primeira situação ocorreu no dia 17 de Janeiro, pelas 9h10, no centro da cidade, e tratou-se da colisão entre dois automóveis, da qual resultou um ferido sem gravidade. No local estiveram seis efectivos apoiados por duas viaturas, bem como a viatura médica

de emergência e reanimação de Leiria. Os feridos foram transportados para o hospital distrital. No mesmo dia, cerca das 18h15, registou-se um incêndio industrial numa empresa desactivada, situada na Zona Industrial da Marinha Grande. Combateram as chamas cinco bombeiros com o apoio de um veículo. Na última sexta-feira, 21 de Janeiro, pelas 16h25, do despiste de um veículo de duas rodas, ocorrido na Garcia, resultaram dois feridos ligeiros. No lo-

cal estiveram quatro bombeiros apoiados por duas viaturas, tendo os feridos sido socorridos no Hospital de Santo André, em Leiria. No passado domingo, dia 23, pelas 8h05, registou-se um incêndio urbano em Picassinos, para onde foram mobilizados três bombeiros com uma viatura, não tendo sido necessária, no entanto, a sua intervenção. No mesmo dia, cerca das 14h50, os bombeiros combateram um fogo em detritos no centro da cidade. ß


Local

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casal galego

CONFRARIA da sopa VAI TER SEDE

que a Confraria merece o interesse da Câmara, pelo trabalho que vem desenvolvendo na divulgação dos valores culturais da Marinha Grande e do Concelho. Referiu também que a deci-

são de ceder o espaço se prende com o facto de a Casa Museu ser melhor aproveitada com actividades promovidas pela Confraria e ligadas à história da indústria vidreira. ß

18 de Janeiro em exposição Assinalar e homenagear os operários vidreiros que desencadearam o levantamento revolucionário armado, na Marinha Grande, em 18 de Janeiro de 1934, é a finalidade da mostra que estará patente até ao próximo domingo, dia 30, na Galeria Municipal

“Exposição de Vídeo e Fotografia alusivos ao 18 de Janeiro de 1934” é como se intitula a mostra, organizada em parceria pela Câmara Municipal da Marinha Grande e pela Escola Secundária Acácio Calazans Duarte. No total são cerca de duas dezenas de fotografias e três vídeos que retratam a visão contemporânea de alunos do 12º ano daquele estabelecimento de ensino, sobre os factos ocorridos na data histórica. Os vídeos realizados pelos estudantes dão a conhecer a Casa-Museu alusiva à efeméride, mostram entrevistas de rua e dão uma visão genérica dos acontecimentos. A exposição foi inaugurada no passado dia 15, altu-

ra em que foi apresentado o espectáculo “Retratando o 18 de Janeiro de 1934”, pelo Grupo de Teatro do Sport Operário Marinhense. ß

Marinha Grande

JOC cantou as Janeiras A exemplo do ano anterior, em que iniciou a tradição honrando os habitantes nortenhos que escolheram a Marinha Grande para viver, a JOC bateu porta a porta e aguardou que os moradores

abrissem e consentissem o canto de duas ou três músicas alusivas às Janeiras. A recepção e a simpatia foram extraordinárias! A JOC foi convidada a entrar nas casas e a saborear algo quentinho e doce, sempre apetecível nas noites frias… não esquecendo a oferta de um contributo monetário destinado ao movimento.

Natal

Valorlis premeia presépios reciclados A Valorlis premiou, pelo quarto ano consecutivo, os Presépios Reciclados construídos pelos utentes de lares de idosos e centros de dia dos municípios da sua área de influência, Leiria, Batalha, Porto de Mós, Pombal, Marinha Grande e Ourém. Participaram dez instituições e o vencedor foi o Vila Centro – Lar de Idosos, de Vila Cã, em Pombal

Galeria Municipal

Nos dias 7 e 8 de Janeiro, a JOC da Marinha Grande saiu para as ruas da cidade e cantou as Janeiras

Biblioteca incentiva leitura em família “Pegue e Leve” e “Pack Família” é como se intitulam os projectos de leitura em família que a Biblioteca Municipal da Marinha Grande se encontra a promover. Incentivar a criação de hábitos de leitura em casa, junto das crianças e seus familiares são os objectivos a alcançar. O projecto “Pegue e Leve…” consiste na disponibilização de sacos temáticos com livros para leitura personalizada, com temas definidos todos os meses com base na realidade envolvente. Dirige-se a crianças dos 3 aos 6 anos e a leitores dos 7 aos 10 anos. Já o projecto “Pack Família” consta em assegurar o empréstimo de um saco com um conjunto misto, pré-seleccionado, direccionado à leitura de todos os membros da família, constituído por livros e publicações periódicas. ß

A Confraria da Sopa do Vidreiro, que desde a sua fundação se debate com o problema de ter uma sede onde possa reunir a sua Chancelaria, promover encontros com os seus Confrades e realizar outros eventos culturais, vai ver o seu sonho realizado dentro em breve. O anúncio desta aspiração foi feito pelo seu Grão-Mestre, Luís Guerra Marques, no decorrer do almoço anual da Confraria, no passado dia 18

A sede da Confraria vai ficar instalada na Casa Museu 18 de Janeiro, em Casal Galego, cedida pela Câmara Municipal, estando a elaborar-se o respectivo protocolo de cedência. Álvaro Pereira, presidente da Câmara Municipal, presente no almoço, confirmou a notícia, acrescentando

Cultura

Nestas duas noites, a JOC nem deu pelo frio! O convívio e a alegria aqueceram o coração de todos os participantes. A Juventude Operária Católica agradece publicamente a todas as pessoas que abriram as suas portas e lamenta não ter conseguido responder a todas as solicitações. ß

Neste concurso, idealizado com o objectivo de sensibilizar a população para a reciclagem e reaproveitamento de materiais, além da forte componente social e recreativa de ocupação de tempos livres, todos os presépios são construídos com materiais reutilizáveis, como papel, cartão, vidro ou plástico, entre outros. Todos os trabalhos estiveram em exposição na sede da Valorlis, e foram vistos por dezenas de pessoas, entre utentes das instituições e público em geral. A cerimónia de entrega do prémio ao lar vencedor, que se realizou no passado dia 14 de Janeiro, contou com a presença de Miguel Aranda da Silva, administrador-delegado da Valorlis, que agradeceu a participação de todos e ofereceu o prémio pelo trabalho realizado: uma máquina de secar roupa. Este prémio “foi identificado como uma das mais urgentes necessidades da instituição, daí a sua escolha”, explica Miguel Aranda da Silva. “Esta iniciativa insere-se numa política de proximidade que a empresa tem desde sempre com os munícipes que serve, e sempre procurando desempenhar um papel educativo e social relevante”, refere o administrador-delegado, acrescentando que “o nosso objectivo é também deixar ideias, incentivar práticas e criar momentos diferentes para estas pessoas, e o concurso começa até a ser uma tradição em que muitas delas gostam de participar”. ß


Diversos

Jornal da Marinha :: 27 de Janeiro de 2011

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margem do lis

Marinha Grande

PSP deteve três cidadãos por roubo e agressões No dia 23 de Janeiro, pelas 15h, a Polícia de Segurança Pública procedeu à identificação e constituição de arguido de três indivíduos com idades compreendidas entre os 25 e os 28 anos, em virtude de nessa noite, pelas 4h, terem agredido um cidadão com 59 anos e roubado o seu veículo ligeiro de mercadorias, numa artéria da cidade. Após conhecimento dos factos e na posse das características físicas dos agressores, a PSP efectuou diligências que levaram à recuperação do automóvel, que se encontrava abandonado na cidade e à identificação dos agressores. De referir que a contenda começou quando os agressores pediram à vítima um cigarro e de seguida retiraram-lhe o maço de tabaco, fugindo para parte incerta. De regresso à sua residência, o lesado visualizou os autores criminais noutra artéria daquela cidade e parou a sua viatura no intuito de reaver os cigarros, transportando na sua mão um pequeno martelo, quando foi cercado pelos mesmos que o agrediram com diversos pontapés e murros, deixando-o inanimado e caído no solo, levando o seu veículo. Das agressões sofridas a vítima teve necessidade de receber tratamento hospitalar, no Hospital Santo André de Leiria e avaliou o roubo em cerca de três mil e quinhentos euros. Os autos serão enviados para a entidade judiciária competente, continuando a PSP com as necessárias diligências e investigações. ß

requalificação custa Um milhão

Dez meses e cerca de um milhão de euros são os ingredientes necessários para requalificar a margem esquerda do Sistema Estuarino do Rio Lis, entre a ponte das Tercenas e o mar, na Praia da Vieira

De acordo com informações prestadas pela Câmara Municipal da Marinha Grande, os trabalhos, que já arrancaram, são da responsabilidade da

Administração Regional Hidrográfica do Centro e da autarquia. A obra resulta de uma parceria que estipula a cooperação técnica e financeira entre as duas entidades. Orçada em cerca de um milhão de euros, e com um prazo de execução de 10 meses, a obra é co-financiada pelo Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro. Os trabalhos em curso contemplam a reabilitação da galeria ripícola na margem esquerda, a conso-

lidação da mancha vegetal arbórea na margem direita, a criação de parques de estacionamento, a consolidação de caminhos pedonais e cicláveis e a construção de sanitários públicos. A reabilitação do Sistema Estuarino do Rio Lis será complementada com outras três acções, nomeadamente a requalificação da Ponte das Tercenas, a conclusão da Estrada Atlântica e a beneficiação do Parque de Campismo da Praia da Vieira. ß

Água e saneamento

ACIMG

Formação para empresários

Câmara facilita pagamento de facturas

A Associação Comercial e Industrial da Marinha Grande (ACIMG) prepara-se para levar a cabo um Programa de Formação destinado a empresários. Desenvolver e reforçar as competências dos líderes de micro, pequenas e médias empresas, através da realização de acções de formação, com vista ao aumento da competitividade, modernização e capacidade de inovação, é o grande objectivo do programa. A iniciativa destina-se a empresários do sector industrial, dos serviços à indústria e dos clusters prioritários para o Centro de Portugal cujas empresas empreguem um número de trabalhadores igual ou inferior a 100. A Associação Comercial vai realizar no próximo dia 2 de Fevereiro, quarta-feira, pelas 18 horas, nas suas instalações, uma sessão de esclarecimento acerca deste programa de formação para empresários. Para mais informações ligar o 244 560 112. ß

“Facilitar o pagamento do débito ao Município, evitando deslocações desnecessárias aos Serviços, com os inerentes transtornos causados aos munícipes”, é o grande objectivo da Câmara Municipal da Marinha Grande, que acaba de implementar novas modalidades de pagamento da factura de água e saneamento. Para facilitar o pagamento destes serviços e evitar deslocações à autarquia, será possível, a partir de agora, liquidar a factura da água no multibanco até cinco dias após a data limite de pagamento. Para maior comodidade, o pagamento atempado das facturas pode ainda ser feito através de transferência bancária; nos balcões dos CTT; por cheque, vales de correio e sistema Payshop, existente em vários estabelecimentos comerciais da cidade (Supermercado Dora, Cafetaria Modelo Hipermercado, Papelarias “O Jornalinho”, Rumo

Depósito Legal Nº 80254/94 Registo no ICS Nº 100103 Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números (6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado Fundador José Martins Pereira da Silva Director António José Ferreira ajferreira@jornaldamarinha.pt Redacção António José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André Colunistas Osvaldo Sarmento e Castro, António Santos,

Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Mário Nuno Francisco, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, Telmo Neto, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva Composição e paginação Ileve - geral@ileve.com.pt Serviços Comerciais e Publicidade Mónica Matias (244 502 628) Serviços Administrativos e Assinaturas Mónica Matias monica@jornaldamarinha.pt Apartado 102, 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628 Fax: 244 569 093 E-mail: jmg@jornaldamarinha.pt Proprietário Jornal da Marinha Grande, Lda. Contribuinte 502 963 905

Capital Social 24.939,90 euros Detentores de mais de 10% do capital social António José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz Gerência António José Lopes Ferreira Sede Travessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande Impressão FIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra • Os artigos e as cartas ao director, ao abrigo do artigo 31, nº 4 e 5, não vinculam o director, o editor ou a entidade proprietária do jornal, sendo da única e exclusiva responsabilidade do seu autor • O dia de saída do jornal é à quinta-feira, excepto quando coincida com um feriado, passando para o dia imediatamente seguinte.

e Grani, Café Ligeiro, Loja da Cláudia, DPRI Informática, Europreço e Drogaria Mira). ß

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Marinha Grande: Jornaleiro, Jornalinho, Tabacaria “Pierrot”, “VCM”, Papelaria Grani, Repsol, Café Cantinho do Engenho, Tabacaria do Cristal Atrium, Eunice Pereira, Gasogagest, Intermarché, Petrosalsa, Papelaria Coisas e Tal (G. Horizonte), Pedroso & Gonçalves, M. Cristina Serra, Papelaria Rumo, 5000 Super, Tons Mesclados, Loja da Açucena-Casal Galego

Tiragem média mês: 14.000 exemplares

Garcia: Loja da Cláudia Vieira de Leiria: Quiosque Júlia Leal e Papelaria Horizonte Albergaria: Posto da Repsol Moita: Mini-Mercado Novo Martingança: Maria Cidália da Silva S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano) Maceira: Papelaria Balinha, Loja 3 - Intermarché Pataias: Papelaria Central

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Opinião

Jornal da Marinha :: 27 de Janeiro de 2011

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Opinião

Marinhense, história por contar O Atlético Clube Marinhense, ao longo dos seus 87 anos, conquistou por direito próprio um lugar significativo no panorama desportivo da Marinha Grande, com relevância especial no futebol regional e nacional. Inclusivamente é um dos quatro clubes fundadores da Associação de Futebol de Leiria. Com um historial vasto e rico, ainda hoje é o clube desportivo mais representativo, futebolisticamente falando, desta nobre e obreira cidade. O clube é dos seus sócios e, por isso, são estes que em todas as circunstâncias deverão ter a última palavra em todos os actos que sejam considerados de maior relevância para o bom funcionamento da instituição, sendo que as direções eleitas dirigem o clube, mas têm acima de si uma AssembleiaGeral que numa Instituição de Utilidade Pública, como é o caso do ACM, deverá ter sempre a última e soberana palavra. Este introito tem por objectivo e perante as grandes dúvidas que surgiram nos últimos tempos no seio da família Marinhense, tentar clarificar e informar todos aqueles que se interessam pelo ACM ou até mesmos todos os outros que se resguardando em vis anonimatos, mais não fazem do que tentar destruir tudo aquilo que grandes homens ao longo de décadas construíram com esforço e dedicação. Assim passaremos a enunciar os factos de todo um processo que teve início em Janeiro de 2010. - Nos primeiros dias de Janeiro de 2010, o Sr. Juventino Fernandes, na qualidade de sócio e contribuinte do ACM, contactou o Presidente do Marinhense, Sr. Hélder Fernandes, com o intuito de ser informado acerca de um boato que circulava consistentemente, dando conta de que caso o negócio da venda dos terrenos da Portela ao E.Leclerc se viesse a concretizar haveriam três pessoas que receberiam comissões sobre a dita venda, no valor de 1% + 1% + 1%. O Sr. Hélder Fernandes confirmou o facto dizendo que efectivamente assim seria, informando ainda que uma das ditas pessoas passaria recibo, mas as outras duas receberiam a sua comissão sem passar recibo sendo que seria o Marinhense a suportar o pagamento do IVA correspondente a esta transação. Indignado, o Sr. Juventino participou ao Sr. Presidente que seria oportuno que o mesmo convocasse uma reunião prévia com algumas

figuras gradas do clube para clarificação de todo este processo, o que não seria de todo descabido, já que em anteriores AssembleiasGerais teria ficado deliberado que um negócio desta envergadura passaria pela auscultação de uma comissão na altura nomeada. Em alternativa foi-lhe proposto a realização de uma Assembleia-Geral. O Presidente do ACM retorquiu que, na sua qualidade de Presidente, não convocaria nenhuma reunião ou Assembleia-Geral, assim como não tinha satisfações a dar a ninguém. Perante esta intransigência, o Sr. Juventino informou o Sr. Presidente que, caso o mesmo não tomasse nenhuma posição, seria ele próprio corroborado por um grupo de sócios que tomariam a iniciativa com base nos Estatutos de convocar uma Assembleia-Geral, o que veio a acontecer. Após a recolha das respectivas assinaturas para que a AssembleiaGeral se viesse a realizar, a mesma foi marcada pelo Sr. Presidente da A. G., para o dia 24 de Fevereiro. Insolitamente e inexplicavelmente, o Sr. Hélder Fernandes solicita a marcação de outra A. G., para o mesmo dia, mesmo local e mesma hora. A dupla Assembleia-Geral realizou-se num ambiente hostil e apesar dos ataques absolutamente injustificáveis que foram feitos aos promotores da primeira A. G., por proposta do Sr. Hélder Fernandes foram nomeadas duas comissões, compostas por elementos da Comissão de Sócios, para coadjuvar a Direcção, no negócio do E. Leclerc, assim como do lítigio entre o ACM e a firma Medeiros & Mancelos, que entretanto reclamava uma indemnização por hipotético incumprimento de um contrato. Embora tivesse uma reunião marcada para o dia seguinte, com mandatados do E. Leclerc, o Sr. Hélder Fernandes sonegou essa informação, tendo feito essa reunião sem a presença dos elementos entretanto nomeados. Na referida reunião tomou-se conhecimento de que o E. Leclerc participou que desistiria do referido negócio e, como tal, se propunha negociar com o ACM as indemnizações correspondentes. Ao tomar conhecimento desta nova situação, a Comissão de Sócios, através de contactos sucessivos por telefone, fax e outros meios e porque constava que o E. Leclerc quereria negociar muito abaixo do valor do sinal (um milhão e qui-

nhentos mil euros) que se encontrava depositado nos bancos à ordem do ACM, foi consecutivamente relembrando o Sr. Hélder Fernandes que havia uma comissão nomeada para acompanhar estas negociações e que não se aceitaria qualquer negócio abaixo do valor do sinal depositado. Sem que nada o justificasse, o Sr. Presidente continuou a fazer reuniões, que culminaram com a aceitação danosa e dolosa para com os superiores interesses do clube numa indemnização de 800.000 euros (oitocentos mil euros ). Antevendo tão danoso negócio, o Sr. Jorge Martins, em última instância, chegou a participar ao Sr. Hélder Fernandes que por aquele valor seria ele próprio a assumir os valores em causa, para que assim o ACM pudesse vir a receber o total do sinal (1.500.000 euros), assim como uma verba de 350.000 euros (trezentos e cinquenta mil euros) que conforme estava estabelecido no contrato, o ACM teria direito a título de subsídio durante sete anos, para a sua formação de atletas. Entretanto, simultaneamente, no dia 9 de Março, os elementos da Comissão de Sócios foram convocados por carta, para participar numa reunião com uma delegação da empresa Medeiros & Mancelos para resolução do litígio. De realçar que nesta situação o Sr. Hélder Fernandes já considerou esta Comissão como existente e enviou uma carta à firma Medeiros & Mancelos (pasme-se), que se encontra arquivada, participando que a reunião seria feita entre os próprios e esta Comissão, que assim substituía a sua Direcção, o que se afigura absolutamente ilegal. Esta reunião realizou-se no dia 7 de Abril, sendo que ao contrário do que transmitiu na convocatória da mesma o Presidente desta vez, fez-se acompanhar de mais quatro elementos da sua Direcção, o que se afigurava desnecessário, visto o próprio ter declarado que estaria presente só na qualidade de observador, o que veio a acontecer, pois tanto o Presidente como também os outros elementos da sua Direcção tiveram uma atitude inexplicavelmente passiva, mais parecendo que se encontravam a defender os interesses da parte contrária. Perante os factos, a Comissão de Sócios sem base legal para poder intervir e atendendo à obstinada recusa do Presidente em aceitar outros intervenientes nas negociações com o E. Leclerc, o que não

deixa de ser no mínimo bastante estranho, já que foi o próprio que em várias ocasiões declarou que se encontrava sozinho e que precisaria da ajuda de outras pessoas, resolveu aguardar pelos acontecimentos. Posteriormente, realizou-se mais uma Assembleia-Geral extraordinária, que decorreu num clima de picardia constante, em que foi nítida a tentativa por parte de alguns sócios, que mais pareceram um grupo organizado, de denegrir e hostilizar o grupo de sócios que mais não pretendiam do que clarificar ao assuntos que estavam em questão. Surpreendentemente, por proposta do associado Sr. Luís Guerra Marques, numa clara tentativa de branquear uma situação bastante cinzenta, foi proposto que se votasse uma moção de aprovação ao ruinoso negócio feito pelo presidente com o E. Leclerc, moção essa que veio a ser aprovada por maioria, apesar de ser ilegal, por não fazer parte da ordem de trabalhos. Resta acrescentar que nem o presidente nem o tesoureiro ou alguém da Direcção disponibilizou qualquer documento perante a Assembleia-Geral que comprovasse o negócio feito. De realçar que todas estas negociações se realizaram debaixo do maior sigilo e foram consumadas de forma ilegal, já que contrariaram decisão anterior que em Assembleia-Geral deliberou que todos os assuntos relacionados com o património do Clube deveriam ter a aprovação da Assembleia-Geral. O Presidente do ACM, conforme entrevista dada ao Jornal da Marinha Grande, considerava então que este negócio era um acto de mera gestão e como tal não teria que se submeter nem a nada nem a ninguém. Após todas estas peripécias, é feita pela Direcção do ACM uma convocatória para uma Assembleia-Geral, marcada para o dia 11 de Novembro, a qual teve no seu contexto duas situações no mínimo caricatas. A primeira foi o facto de na mesma ser inserido um texto preambular, em que era feito um liminar auto-elogio à Direcção e ao seu Presidente. A segunda, diz respeito ao facto de só alguns sócios terem sido convocados por carta, como foi o caso da Comissão de Sócios. Nesta Assembleia-Geral, o Presidente do ACM começou por propor que o primeiro ponto da ordem

de trabalhos, que era designado por Informações, fosse anulado, justificando que o mesmo se inseria no mesmo contexto do ponto três, o que veio a acontecer, apesar da oposição de alguns sócios, que efectivamente queriam ser informados. Sublinhe-se que a ordem de trabalhos, como é óbvio, tinha sido feita pela própria direcção e seu Presidente. Esta A. G. iniciou-se com discussões acesas, entre vários associados, gerando troca de opiniões sucessivas, que originaram o abandono da A. G. dos sócios Juventino Fernandes e Cristiano Chanoca, devido ao facto do sócio Luís Guerra Marques ter ameaçado abandonar a A. G. caso se continuasse a discutir todos os assuntos em questão ou não houvesse convergência de opiniões, o que se afigura lapidar. Perante isto entende a Comissão de Sócios que tem obrigação moral de dar uma satisfação a todos os sócios, simpatizantes, assim como a todos os Marinhenses, para que a verdade não seja adulterada. Como tal fica aqui expresso que nunca esteve na mente de qualquer elemento da Comissão de Sócios, destituir o Presidente do ACM, para ocupar o seu lugar. A única e exclusiva razão que levou este grupo de sócios a intervir, conforme os factos atrás relatados, foi somente a vontade de que houvesse transparência, legalidade e o escrupuloso cumprimento dos Estatutos do ACM na sua qualidade de Instituição de Utilidade Pública. Pelo que atrás fica descrito, poderemos depreender que houve uma tentativa de não permitir que tudo funcionasse de acordo com as regras legais estabelecidas numa clara obstrução à legítima informação. Como tal impõe-se colocar à direcção do ACM e ao seu Presidente, uma sequência de perguntas para as quais se espera que tenham respostas concretas para completa elucidação e esclarecimento de todos aqueles que, esses sim, são os verdadeiros donos do ACM, os seus associados. 1º Porque é que o Presidente não se disponibilizou para fazer uma reunião ou uma A. G. para explicar as tais comissões de 1% + 1% + 1% em relação ao negócio com o E. Leclerc, o que aliás ainda hoje não foi esclarecido? 2º Porque é que o Presidente não aceitou, apesar de terem sido nomeados em A. G., que elementos da Comissão participassem nas


Opinião

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negociações com o E. Leclerc em relação ao valor da indemnização, por estes a pagar? 3º Quem é que esteve presente nestas negociações e porque é que foi aceite receber 800.000 euros, quando o valor seria de 1.500.000 euros (um milhão e quinhentos mil euros), conforme estava no contrato, e mais 375.000 euros para formação, tudo isto depois do Sr. Fernando Gaio, membro dos corpos directivos, ter declarado em plena A. G., que com o seu aval o Marinhense nunca receberia menos do que os valores acima descritos? 4º Porque é que o Presidente, conforme declarações feitas ao JMG, considerou estas negociações um acto de mera gestão? Após duas A. G. ainda não foi mostrado nenhum documento comprovativo deste negócio. 5º Antes do negócio consumado o Presidente declarou em A. G., que não teria mexido em um cêntimo que fosse, do dinheiro que estava depositado como sinal do Eleclerc. É verdade, ou não, que pelo contrário já teria levantado 100.000 euros e mais 50.000 das duas contas conforme comprovam registos bancários? 6º Se, como afirmou o Presidente, recebeu 800.000 euros e pagou 613.000 euros, mais 15.000 euros de compromissos bancários,

para que serviram os restantes 172.000 euros e porque é que declarou que, além disto, ainda haveria uma dívida de 150.000 euros? 7º Porque é que o Presidente não aceitou, ou até nem respostas deu, aos vários faxes e mails que lhe foram enviados e dos quais há registos, assim como chamadas telefónicas que se encontram devidamente gravadas, em que lhe foi repetidamente dito pelo Sr. Jorge Martins, em nome da Comissão nomeada, que não seriam aceites valores inferiores aos contratados, assim como pelos valores que se falava a Comissão assumiria a responsabilidade do negócio em causa? 8º O Presidente tem afirmado repetidamente que foi pressionado para fazer o negócio nos moldes em que foi feito. Por quem? Por quê? 9º Se o Marinhense tinha a sua dívida com a Banca, porque não colocou essa mesma Banca a negociar directamente com o E. Leclerc, já que era essa Banca que tinha nos seus cofres o sinal de 1.500.000 euros, o que talvez viesse a facilitar as negociações, com os correspondentes direitos do Marinhense a serem salvaguardados. 10º Porque é que o Presidente e a sua direcção, continua passivamente a ignorar a Comissão eleita em A. G. para tratar o assunto de li-

tígio com a firma Medeiros & Mancelos, deixando arrastar um assunto que requer tomada de posição por parte do Marinhense com a urgência devida. Estas são algumas das muitas perguntas que requerem respostas concisas e concretas, a bem da transparência e da verdade a que quem aceita desempenhar cargos públicos, independente do seu cariz, está obrigado. Nunca esteve na mente de qualquer um dos elementos da Comissão, ascender ou

usurpar qualquer lugar ou até mesmo gerir os destinos ou os dinheiros do Marinhense. Os seus elementos, sócios do clube, no exercício dos seus plenos direitos, quiseram e querem que lhes sejam dadas respostas convincentes e concretas sobre a vida do ACM, continuando a não aceitar, que em Assembleias Gerais controladas, manipuladas e onde sucessivamente são cometidas as maiores ilegalidades, nada fique esclarecido como deveria.

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Os sócios do Marinhense têm o direito e, agora mais que nunca, de saber como é que o seu clube está a ser gerido, ou no mínimo ter a certeza de que o seu património não será delapidado em actos de mera gestão. Tudo o que atrás se descreve está devidamente documentado ou gravado pelo que poderá ser sempre que solicitado, apresentado em sede própria.

Comissão de Sócios do ACM


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Jornal da Marinha :: 27 de Janeiro de 2011


Despor to

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a rádio de todos os dias

Futebol

Veteranos

AC Marinhense infeliz

IDV visita Bombarral

No passado dia 15 de Janeiro, os veteranos do Industrial Desportivo Vieirense deslocaram-se ao Bombarral para defrontar a equipa local

Por força do acto eleitoral para a Presidência da República, o Atlético Clube Marinhense teve de realizar, no passado sábado, os jogos das suas formações júnior e sénior

A faltarem três jornadas para o final da 1ª fase do Campeonato Nacional de Juniores da II Divisão, o Atlético recebeu o Benfica de Castelo Branco em jogo de vital importância para os seus objectivos. Numa tarde fria e muito ventosa no Estádio Municipal da Marinha Grande, os jovens atletas do Marinhense entraram em campo algo apáticos e desconcentrados para a tarefa que os esperava e que não se adivinhava fácil, pois o adversário também necessitava de fazer um resultado positivo. A primeira parte foi jogada contra o

Pela formação do Industrial Desportivo Vieirense jogaram Sérgio, Raul, José Madeira, Carlos Neto, António, Júlio Neto, Manuel Maria, Luís Cordeiro, William, Charéu, Lúcio, Chalana, Chavinha, Fernando, Adelino, Fernando (Outeiro) e Lelo. Ao intervalo, o ID Vieirense já ganhava por três golos, resultado esse que permaneceu até ao apito final do árbitro. Este foi um jogo que se pautou por um futebol agradável, com bons passes, apesar de lento, pois os jogadores já não têm a velocidade de há uns anos atrás. As duas equipas mostraram o verdadeiro espírito das “velhas-guardas” (amizade e respeito), que se traduziu na chamada terceira parte (jantar). ß

onze inicial um dos reforços de Inverno, Pedro Rodrigues. Após vinte minutos de enquadramento táctico, o jogo tornou-se equilibrado, com lances de boa qualidade para os dois lados, embora o Monsanto tivesse alguns lances de maior perigo que a defesa do ACM. Por volta da meia hora de jogo, numa jogada ofensiva da formação do Monsanto e após uma defesa de Pedro Duarte, num remate de execução defeituosa, a bola entra na baliza do Atlético. No segundo tempo o jogo foi disputado a bom ritmo e com alguma qualidade, dando a possibilidade de verificar que esta equipa do Atlético, embora jovem, tem valor. O técnico Marco Aurélio ainda mexeu na equipa, mas o resultado manteve-se. ß

vento, o que por si só não justifica a má prestação da equipa da casa, pois nos primeiros 45 minutos não criaram uma única ocasião de perigo. E embora o Castelo Branco também nada tenha feito para perturbar o guarda-redes André, mesmo assim foi a equipa que mais atacou. Após o intervalo, depois de um valente puxão de orelhas por parte do treinador Tiago Vicente, o Atlético apareceu em campo com outro espírito de luta. O resultado final de 0-0 demonstra bem a tarde pouco inspirada de alguns atletas do clube da casa, nomeadamente o seu capitão André Cruz e o avançado André Amaro. Seniores perdem

Num estádio com pouca assistência e muito frio, o Atlético apresentou no

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Benf. C. Branco..............0-1....................... Ac. Viseu III Divisão - Série D Pos. Equipa Pontos J V E D Gândara.........................1-2.............AD Nogueirense

Sertanense.....................0-2........................U. Tomar Nacional de Juniores - Série C Pos. Equipa Pontos J V E D Sacavenense..................2-0...............................CAC

Caranguejeira.................1-1......................Nazarenos Campeonato Distrital Juniores - Honra Pos. Equipa Pontos J V E D Leiria e Marrazes............7-2....................SL Marinha

JORNADA 16 AD Nogueirense...........30/01..................... Ac. Viseu Oliv. Bairro...................30/01.......................Gândara Sourense......................30/01...... Águias do Moradal Monsanto.....................30/01...........Vigor Mocidade At. Riachense...............30/01..................Marinhense Tocha...........................30/01..............Benf.C.Branco

JORNADA 21 Sertanense...................29/01...................... Casa Pia U. Tomar......................29/01................Sacavenense CAC.............................29/01..................Marinhense Benf. C. Branco............29/01.....................Torreense Odivelas.......................29/01.........................Alverca Ac. Santarém................29/01......................... Loures

JORNADA 13 GD Atouguiense...........05/02.............. Caranguejeira Nazarenos....................05/02......... Leiria e Marrazes SL Marinha..................05/02..................Sp. Pombal Peniche........................05/02....Ginásio de Alcobaça Vieirense......................05/02..............Portomosense Caldas..........................05/02...........................GRAP

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

AD Nogueirense At. Riachense Monsanto Ac. Viseu Oliv. Bairro Sourense Águias do Moradal Marinhense Benf. C. Branco Vigor Mocidade Tocha Gândara

32 31 29 27 24 22 18 18 17 16 15 3

15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15

9 9 9 8 7 6 5 5 4 5 4 1

5 1 4 2 2 4 3 4 3 5 4 5 3 7 3 7 5 6 1 9 3 8 0 14

Águias do Moradal.........2-1.....................Oliv. Bairro Vigor Mocidade.............2-0....................... Sourense Marinhense....................0-1...................... Monsanto Tocha.............................0-1.................At. Riachense

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Casa Pia Odivelas Sacavenense Torreense Alverca CAC Ac. Santarém Loures Benf. C. Branco Marinhense U. Tomar Sertanense

42 40 40 38 35 28 27 25 24 22 12 2

20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

13 12 12 11 9 8 8 8 6 6 2 0

3 4 4 5 8 4 3 1 6 4 6 2

4 4 4 4 3 8 9 11 8 10 12 18

Marinhense....................0-0..............Benf. C. Branco Torreense.......................4-2.........................Odivelas Alverca...........................7-0................. Ac. Santarém Loures............................0-4........................ Casa Pia

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Leiria e Marrazes GD Atouguiense Ginásio de Alcobaça Caldas GRAP Sp. Pombal Nazarenos SL Marinha Vieirense Peniche Caranguejeira Portomosense

36 25 25 24 20 20 14 12 11 9 5 2

12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

12 8 8 7 6 6 4 3 2 2 1 0

0 0 1 3 1 3 3 2 2 4 2 4 2 6 3 6 5 5 3 7 2 9 2 10

Sp. Pombal....................4-0..........................Peniche Ginásio de Alcobaça......3-0........................Vieirense Portomosense................0-3........................... Caldas GRAP.............................3-5.............GD Atouguiense

C.C. Ansião....................0-1......................Nazarenos Campeonato Distrital Iniciados - Honra Pos. Equipa Pontos J V E D Portomosense................1-1........................Alcobaça

Caldas............................1-1.........................U. Leiria Nacional de Iniciados - Série D Pos. Equipa Pontos J V E D Académica.....................5-2.......................Marialvas

Caldas............................0-1......................U. Leiria B Campeonato Distrital Juvenis - Honra Pos. Equipa Pontos J V E D Vieirense........................3-0........................Alcobaça

JORNADA 13 U. Leiria.......................30/01................. C.C. Ansião Nazarenos....................30/01..............Portomosense Alcobaça......................30/01........................Peniche SL Marinha..................30/01......................Vieirense Caranguejeira...............30/01.................Beneditense GRAP...........................30/01....................... Guiense

JORNADA 20 Marialvas ....................30/01...................... U. Leiria Ac. Santarém . .............30/01.................. Académica AAC-SF . .....................30/01.......................... Naval Leiria e Marrazes . .......30/01......................... Fátima Sp. Pombal .................30/01.......................... CADE Marinhense . ...............30/01........................ Caldas

JORNADA 13 Bombarralense.............05/02......................... Caldas U. Leiria.......................05/02......................Vieirense Alcobaça......................05/02........................Peniche Sp. Pombal..................05/02..................SL Marinha Marinhense..................05/02.................Beneditense Caranguejeira...............05/02....................Nazarenos

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Nazarenos GRAP SL Marinha Peniche U. Leiria B Vieirense Alcobaça Guiense Beneditense Caranguejeira Portomosense C.C. Ansião

32 26 21 21 20 19 17 16 13 8 6 0

12 12 12 12 11 12 11 12 12 12 12 12

10 8 6 7 6 5 5 4 4 1 1 0

2 0 2 2 3 3 0 5 2 3 4 3 2 4 4 4 1 7 5 6 3 8 0 12

Peniche..........................2-0....................SL Marinha Vieirense........................0-0................ Caranguejeira Beneditense...................1-2.............................GRAP Guiense..........................1-1......................U. Leiria B

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Académica U. Leiria Marinhense Caldas Naval CADE Sp. Pombal AAC-SF Fátima Leiria e Marrazes Ac. Santarém Marialvas

53 40 39 33 28 27 23 23 22 22 11 3

19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19

17 12 12 10 8 8 7 6 6 7 2 1

2 4 3 3 4 3 2 5 4 1 5 0

0 3 4 6 7 8 10 8 9 11 12 18

Naval..............................6-0................. Ac. Santarém Fátima............................1-1......................... AAC-SF CADE.............................3-0........... Leiria e Marrazes Marinhense....................4-0....................Sp. Pombal

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Sp. Pombal Marinhense U. Leiria B Caldas Beneditense Vieirense Caranguejeira Peniche SL Marinha Nazarenos Alcobaça Bombarralense

29 25 24 24 23 22 12 12 11 9 5 4

12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

9 8 7 7 7 6 3 3 2 2 1 1

2 1 1 3 3 2 3 2 2 3 4 2 3 6 3 6 5 5 3 7 2 9 1 10

Peniche..........................1-3....................Sp. Pombal SL Marinha....................1-2....................Marinhense Beneditense...................5-1................ Caranguejeira Nazarenos......................3-1...............Bombarralense


Despor to

Jornal da Marinha :: 27 de Janeiro de 2011

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Karaté

Treino de instrutores

Iniciados

Marinhense bate Pombal Resultado justo pelo empenho dos jovens marinhenses que não deram hipótese ao seu adversário, contudo, devido às inúmeras oportunidades de golo existentes, pode até considerar-se “magro” o resultado obtido. Entrando muito bem no início do encontro, desde cedo se notou a superioridade dos jovens marinhenses que obrigaram no primeiro período do encontro a excelentes intervenções do guarda-redes Gomes, negando a violação da sua baliza nas oportunidades que Sérgio Pinto, Beato e Rique tiveram. Na segunda parte tudo foi diferente, com os pupilos de Luciano Silva a não desperdiçarem as oportunidades de golo. Os iniciados do AC Marinhense conquistaram, assim, uma vitória justa e com destaque para o bom futebol praticado ao longo de todo o encontro. Boa arbitragem.

José Manuel André

No passado dia 15 de Janeiro, disputou-se o II Treino de Instrutores Anual da Associação Shotokan Karate-do de Portugal (ASKP), com a presença de mais de trinta instrutores de todo o país

O treino, que durou cerca de três horas, foi focado no ensino do karaté para as

crianças com idade compreendida entre os 3 e os 5 anos de idade, para a componente didáctica, sendo que cada vez mais estas idades surgem com mais frequência nos locais de ensino desta arte marcial. A última hora de treino foi dedicada a Kata’s. Os instrutores apresentaram a de sua preferência para posterior correcção dos instrutores presentes.

O treino realizou-se no Hoitsugan Dojo, em Lisboa, sede e Dojo principal da ASKP. Leiria e Marinha Grande estiveram representados pelos instrutores José Jordão, João Rosa e Edgar Calvete. De lembrar que dia 19 de Fevereiro vai decorrer na Marinha Grande mais um estágio de karaté, com a presença dos mais graduados instrutores da ASKP. ß

Natação

Selecção Nacional

Atleta da SIR 1º Maio em estágio

A atleta Patrícia Mendes da SIR 1º Maio está convocada e vai representar o clube no estágio para a equipa da Selecção Nacional de Andebol Juniores B Femininos. O estágio decorre de 25 a 30 de Janeiro, em Ansião. ß

Cadetes vencem Torneio em Alcobaça Os cadetes do Desportivo Náutico da Marinha Grande (DNMG) venceram, pelo 4º ano consecutivo, o Torneio Junta de Freguesia de Alcobaça, que vai já na sua 14ª edição. Na prova, disputada na última sexta-feira, dia 21 de Janeiro, os jovens marinhenses obtiveram ainda, para além do 1º lugar colectivo, 11 primeiros, dois segundos e quatro terceiros lugares, a título individual. Os nadadores do DNMG conseguiram também 18 novos recordes pessoais, sob a orientação técnica de José Pedroso. Foram obtidos os seguintes resultados:

Giovana Vargas: 1ª nos 400m livres e nos 200m estilos; André Ruivo: 1º nos 100m mariposa e nos 200m es-

tilos; Alice Sousa: 1ª nos 50m mariposa; Tomás Oliveira: 1º nos 400m livres e nos 100m estilos; Margarida Marques: 1ª nos 100m bruços; Mónica Domingues: 1ª nos 100m mariposa e 2ª nos 100m costas; Ema Gonçalves: 2ª nos 100m livres; Rui Brito: 3ª nos 100m livres e nos 100m costas; Lara Jordão: 3ª nos 200m livres; Bernardo Carvalho: 6º nos 50m mariposa; Estafeta 4x50m livres: 1º lugar por Catarina Afonso, Ema Gonçalves, Lara Jordão e Lara Martins; Estafeta 4x100m estilos: 1º lugar por Giovana Vargas, Margarida Marques, Alice Sousa e Mónica Domingues; Estafeta 4x50m livres: 2º lugar por Francisco Pereira, Pedro Duarte, André Pereira e Ruben Rodrigues. ß

Atletismo

ID Vieirense em competição A equipa de atletismo do ID Vieirense participou em três competições no dia 16 de Fevereiro, entre elas o Campeonato Nacional de Estrada, com os seguintes atletas: Jorge Esteves, 59º sénior; Licínio Pereira, 8º M50; Carlos Pinto, 28º M40. No Campeonato Distrital Corta Mato, destinado aos escalões de Benjamins, Infantis e Iniciados, Carina Costa foi 2ª Infantil (vicecampeã distrital), Nency Domingues obteve o 2º lugar no escalão de juvenis e Sónia Barreiros ganhou o escalão de seniores. No Cross da Laminha, na Cumeira Juncal, o IDV participou com uma equipa de veteranos, obtendo o 21º lugar colectivo, contribuindo para esse resultado Celestino Marques, Luís Esteves, Acácio Lavos e Eduardo Pires. ß

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Basquetebol

APD Leiria vence Braga A equipa da APD Leiria recebeu a equipa da APD Braga no passado fim-de-semana em mais um jogo a contar para o Campeonato Nacional de Basquetebol em Cadeira de Rodas. As duas equipas, que lutam pelo título nacional, apresentaram um jogo tranquilo

Tratou-se de um jogo equilibrado com a vantagem no marcador a alterar-se por diversas vezes. A equipa leiriense teve um início de partida nervoso o que levou a um parcial no 1º período de 9-13 a favor da equipa forasteira. Após a paragem para o 2º período a equipa da APD Leiria acalmou e recuperou a liderança tendo no final deste período recuperado para

um parcial de 16-07. Nos últimos dois períodos do encontro manteve o equilíbrio tendo sido divididos novamente os parciais 11-14 e 15-08. No final do jogo a vitória sorriu à equipa leiriense por 51-42. Jogaram pela APD Leiria Luís Ramos (2), Marco Francisco (18), Aníbal Costa

(24), Patrícia Pereira, Iderlindo Gomes, Manuel Sousa, Valter Mendes (7), Martinho Santos e Sérgio Gomes. Após este encontro a APD Leiria prepara já a recepção ao CBQ Tubarões, de Quarteira, que se jogará no próximo sábado, dia 29 de Janeiro, pelas 15h, no Pavilhão da Maceira. ß


Diversos

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Corta-Mato

Inscrições abertas Andebol

E

stão abertas até dia 9 do próximo mês, as inscrições para o Corta-Mato Escolar 2011, que terá lugar a 26 de Fevereiro, pelas 10h30, no Parque da Cerca. A iniciativa, que vai já na 27ª edição, tem prevista a participação de cerca de 600 crianças das escolas básicas dos 1º e 2º ciclos do concelho. A prova de atletismo destina-se a todos os alunos do ensino básico, nas categorias de Minis Masculinos e Femininos, para nascidos em 2002/2003, que vão percorrer 600 metros, Infantis A Masculinos e Femininos, para nascidos em 2000/2001, para um percurso de 1.000 metros, e Infantis B Masculinos e Femininos, para crianças nascidas nos anos 1998/1999,

foto de arquivo

Infantis invictas no nacional No passado sábado, o CA Batalha visitou o pavilhão da SIR 1º de Maio, na última jornada da primeira fase do Campeonato Nacional de Infantis Femininos. A equipa vidreira venceu com facilidade por 17-10

que vão correr 1.500 metros. O Corta-Mato Escolar é organizado pelo Sector de Desporto da Câma-

ra Municipal e conta com o apoio do Centro de Saúde e dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande. ß

Natação

DNMG no pódio de Alcobaça A Piscina Municipal de Alcobaça acolheu, no último sábado, 22 de Janeiro, a realização do XV Torneio Cidade de Alcobaça, que contou com a participação de 14 clubes, oriundos de vários pontos do país. O Desportivo Náutico da Marinha Grande (DNMG) marcou presença na competição com 15 atletas, que obtiveram, a título individual, o pódio em juvenis femininos

por Filipa Ruivo, e a título colectivo, o 8º lugar. Participaram na prova os jovens Adriana Alves, Cátia Clara, Margarida Duarte, Ana Eloi, José Fonseca, Antero Martins, Filipe Norte, Pedro Oliveira, Filipa Ruivo, Diogo Silva, João Silva, Maria Silva, Nuno Valério, Daniel Sousa e Bárbara Teodósio. A orientação técnica esteve a cargo de Pedro Lopes e Solange Sousa. ß

Com um início de partida em bom estilo, as meninas da Marinha Grande demonstraram a razão de ainda estarem invictas na presente temporada, chegando com relativa facilidade aos 7-0, altura em que o CA Batalha visou, pela primeira vez com sucesso, a baliza de Isabel Cardoso, feito que na primeira parte só repetiu por mais uma vez, chegando o intervalo com o resultado de 12-2. O CAB entrou muito melhor no segundo tempo, com maior eficácia ofensiva e mantendo a sua baliza impenetrável por largos períodos, mas apenas conseguindo vencer o parcial do segundo tempo já que a vitória local jamais esteve em causa. No próximo sábado, as meninas do SIR deslocamse até ao pavilhão Correia Mateus, em Leiria, para se baterem com um adversário ainda por designar, iniciando uma nova fase da competição. Jogaram e marcaram pelo SIR 1º de Maio Marta Santos (3), Inês Pereira, Diana Norte, Marta Oliveira, Jéssica Cordeiro (3), Rita Carlos, Soraia Barros, Vânia Barros, Carolina Cintra (4), Isabel Cardoso (4), Madalena Pires (3) e Bruna Nunes. ß

Opinião

Câmara responde ao proprietário da Plastijorge A actual Zona Industrial da Marinha Grande situa-se no extremo sul da cidade da Marinha Grande integrando-se num espaço designado por Pinhal de Casal da Lebre. Esta Zona Industrial da Marinha Grande (ZIMG) resultou da concretização de um plano de pormenor aprovado em Assembleia Municipal em 4 de Julho de 1991 e ratificado pelo SEALOT em 14.10.91 - DR nº 84 IIª Série 8.04.92, abrange uma área de 62,2 hectares dos quais 57,55 ha consolidam os 59 lotes existentes. Desses, 57 destinam-se à implantação de unidades industriais sendo que os restantes dois se encontram ocupados por equipamentos (um lote tem uma ETAR para tratamento das águas residuais provenientes das indústrias instaladas, sendo o outro lote ocupado por um pólo de conhecimento e inovação que concentra a OPEN – Oportunidades Específicas de Negócio, que, com o lema “Empreender Inovando” materializou a incubadora de empresas de base tecnológica, o CRISFORM – Centro de Formação Profissional para o Sector da Cristalaria e o Centro Empresarial).

De facto na actual ZIMG, apesar da existência de lotes desocupados, eles na realidade não se encontram livres. Referimo-nos por exemplo a empresas que encerraram ou que faliram mas que possuem donos ou credores em que a alienação não é feita pela Câmara. A Câmara tem isso sim de ser ouvida no processo de compra e venda de lotes na ZIMG como promotora daquele espaço. Ou noutras situações de lotes que se encontram em contencioso jurídico pelo facto de não terem sido cumpridos os prazos estabelecidos pelo plano para início de laboração da empresa que adquiriu o lote. Razão pela qual, não existindo lotes na actual ZIMG, não podendo desse modo ser alienados ou permutados pela Câmara, a Câmara sensível ao problema de todos os empresários com necessidade de lotes em zonas industriais determinou em reunião de Câmara de 11.04.02 a elaboração do Plano de Pormenor da Expansão da Zona Industrial da Marinha Grande. Pretende-se com a elaboração deste plano de pormenor constituir um instrumento de

planeamento e gestão actual, dinâmico e capaz de concretizar na sede do concelho mais um espaço ordenado e vocacionado para a localização industrial, atraindo investidores e permitindo a expansão e modernização das instalações industriais existentes. O plano vem dar resposta aos inúmeros pedidos para instalação de novas unidades industriais, à transferência de indústrias instaladas na malha urbana e ainda evitar a migração de indústrias que sem condições de expansão e relocalização se vêem obrigadas a procurar outras soluções, fora do concelho. Apesar dos esforços desenvolvidos pela Autarquia desde 2001, no sentido de desbloquear os prédios necessários à expansão da actual Zona Industrial, uma vez que estes são do Estado – Pinhal do Casal de Lebre, esta situação continua a constituir um problema sem solução. O Município tem-se confrontado ao longo dos últimos anos com um conjunto de dificuldades que se traduzem em significativos constrangimentos à possibilidade de

crescimento e desenvolvimento do tecido económico local. Este que é um concelho reconhecidamente industrial, onde predominam exemplos de empreendedorismo, inovação e tecnologia de ponta, confronta-se actualmente com a ausência de espaços devidamente ordenados e vocacionados para a implantação de unidades industriais e serviços de apoio. Obviamente que a dinâmica das empresas e dos investimentos não se compadece com a burocracia que caracteriza este processo, com tudo o que isso acarreta de negativo para o futuro deste concelho. Dados sobre a empresa resultantes do Levantamento das Actividades Económicas - LAE 2000 - elaborado pela CMMG (DOPU) em 2000 e actualizado anualmente: a empresa PLASTIJORGE – Recuperação e Comércio de Materiais Plásticos e Sucatas Lda., localiza-se na Rua da Covinha, 36, na Comeira, de acordo com os dados referidos no inquérito entregue pela empresa em 2001 – possui 5 trabalhadores e 800 m2 de área de construção (num terreno com área total de 2.430m2). ß


Opinião

Jornal da Marinha :: 27 de Janeiro de 2011

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Carta ao Director

Deveres só para alguns…

Poema

Aumentos brutais Na campanha eleitoral Era tudo muito banal Com o PS a prometer Ao fim dum ano e tal Aumentou a água em geral E pôs o povo a ferver. O povo desta cidade Sente uma crueldade Que tão cedo não esquece Com os aumentos brutais O povo não pode mais E decerto que enlouquece. Pagamos a água a mais Lixos, saneamentos e águas residuais Que é um abuso de poder Com esta fraudulenta despesa É menos que se põe na mesa E assim o povo vai sofrer.

Exmo. Sr. Director do JMG, aproveito para felicitá-lo pela maneira frontal como dirige este jornal. Li o artigo com o título “Carta à Assembleia Municipal”, que me deixou alguma indignação. Nele, a autora chama a atenção para os direitos das famílias de etnia cigana, esquecendo-se dos deveres de cidadania e de responsabilidade civil que a cada um compete. A senhora deve ter chegado de outro planeta e não vê o rasto de destruição deixado por onde esta gente passa. As casas ocupadas por estas famílias em pouco tempo praticamente destruídas, as capoeiras devassadas por três ou quatro cães, se os seus donos já

têm dificuldades em alimento, os cães pior. Os cafés onde por vezes entram, comem, bebem, não pagam e ainda fazem ameaças. Os supermercados, que por causa desta gente reforçam a segurança, os casos de polícia conhecidos são tão tristes que nem merecem comentários. Fala também na formação profissional. Esta dá vontade de rir. Lembro só um exemplo ouvido numa rádio nacional: um senhor de etnia cigana, ao ser-lhe perguntado se tinha ocupação respondeu que andara em formação profissional (vários cursos durante cerca de quatro anos), e à pergunta sobre se trabalhava, disse que já tinha experi-

mentado mas não se adaptava. Mas, afinal, trabalhar para quê? Trabalhem os senhores da Assembleia Municipal para que sejam garantidos os nossos direitos. Aos marinhenses que ao longo dos tempos receberam de braços abertos gente ordeira e trabalhadora (quase metade da população actual da Marinha), e não se lhes conhecem atitudes anti-sociais! Sejamos honestos e realistas, existem na Marinha Grande pessoas que trabalham uma vida inteira, sem apoios e por motivos vários estão em situação muito difícil, desses ninguém se lembra.

António Mendes

Opinião

Com este aumento da água Sente-se ainda mais mágoa De votar nos socialistas E assim estamos asfixiados Por actos disparatados Dum partido algo egoísta.

Homenagem às vitórias do meu irmão Raul Soares

Poema

Dia sim, dia não Sem saber o nome dela, Avistava-a da janela, Quando ia comprar o pão. E com boas intenções, Acalentei ilusões, Dia sim, dia não. Por isso, na minha mente, Lentamente, lentamente, Foi crescendo uma afeição Insensata e persistente, Que me punha impaciente Dia sim, dia não. Certo dia, de mansinho, Apanhei-a no caminho E fiz-lhe uma confissão: Que, ao vê-la, ficava louco E que me sabia a pouco, Dia sim, dia não. P’ra contornar o problema, Inventámos um sistema, Que agrada a ela e a mim: Eu dou-lhe beijos a ela, E ela dá-me os beijos dela, Dia sim, dia sim…

Manuel Domingues

não mostrar ressentimentos nas relações. Não Hoje, se os nossos pais fossem vivos, ao te tornaste submisso a tudo e a todos e souverem seus filhos vivendo harmoniosamente, beste ser feliz. Mostraste capacidade para enseria motivo de felicidade, de quanto se recontrar o teu próprio valor e dar-lhe o melhor veste este ambiente de relações fraternais, de rumo. Não te vergaste perante as vicissitudes carinho, gestos de amor, companheirismo ou da vida. Entendeste o mundo, as pessoas, venmanifestações de união. Mas porque sabeceste tudo o que havia para vencer. Bem-haja mos que nem tudo foram rosas, as relações a tua coragem, de saberes buscar os motivos entre irmãos, por vezes, são permeadas de dos nossos problemas, a origem dos nossos rivalidades e competições; felizmente se as João E. Cruz conflitos, as soluções que utilizaste por conta e houve foram muito ténues. Quer queiramos ou risco só porque querias vencer. Não nos cabe não, é na família que o sujeito experimenta aqui ficar teorizando e trazendo explicações minuciosas todo o tipo de sentimento, tanto os de afeição como os sobre o que é a vida, mas é impossível não enxergar tande hostilidade. O vínculo, por vezes, é ainda marcado tas manifestações do que realmente somos no meio, e de por uma série de circunstâncias em que sobressai também tudo o que nos trouxe até hoje. o ódio, ciúme, inveja, onde se identificam a partilha de Reviveste com todos os derivados da criatividade, o referências, espaços e aprendizados, o que no teu caso, desejo de te desenvolveres, enfim, tudo aquilo que possinosso caso, escasseou. bilita a motivação da energia humana para a busca da A atenção dos pais, relativamente aos filhos, é vê-los auto conservação e da auto afirmação necessária, mas gostar, perceber que cada um disputa a exclusividade, não foste o único dono da tua vida. O ramalhete que isto é, o seu pai, a sua mãe, e perceber o quanto o amor construíste composto com uma rosa ao centro culminou infantil é ilimitado, exige a posse exclusiva, e nós tivemos com a felicidade de poderes completar o ramalhete, com dificuldade em perceber isso. É certo que nem todos têm as tuas filhas. de tudo. As fantasias que surgem durante a nossa exisA tua obra vai ficar para a história da família. Emtência de criança que fomos, nunca foram discutidas, embora não sendo uma obra poética ou de literatura, ela preendidas e debatidas entre os nossos pais, por forma é um rosário de amor de lembranças que achaste inteos sentimentos de carinho e respeito pudessem ser moldaressante oferecer aos amigos e familiares. A mim, que dos e partilhados de igual modo. As brigas, os ciúmes, surpreendeste por me explicares e ensinares muita coisa; a inveja e desentendimentos não nos marcaram; mas tu como venceste as dificuldades, o medo, o desamparo, explicas bem. a inferioridade, a dor, o frio, a desilusão, a timidez, os Uma pessoa que durante a sua vida foi desvalorizasentimentos negativos, a insegurança, as derrotas, tudo da e humilhada no seu meio e que nunca regateou dediisto te personalizou e fez de ti íntegro, humano, bom pai, car o respeito, a cortesia, mesmo pelos que te trataram marido, e responsável. com indiferença, isto é, revelaste saber também utilizar Um abraço do teu irmão João Cruz. ß os obstáculos que venceste como grandes lições. Sabias

No JMG privilegiamos a sua opinião. Escreva, nós publicamos.


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Como tratar o colesterol?

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colesterol em excesso deposita-se nas paredes arteriais, constituindo placas que reduzem o calibre dos vasos, dificultando o afluxo de sangue aos órgãos e tecidos do organismo. Quando o sangue oxigenado não chega em quantidade suficiente ao músculo cardíaco pode ocorrer uma dor no peito, a chamada angina. Se a obstrução da artéria coronária for completa pode desencadear-se um enfarte do miocárdio. Como reduzir o colesterol e o

risco de doença cardiovascular?

Algumas pequenas medidas são muito úteis: - Reduzir o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e colesterol. Estamos a falar em produtos animais, nomeadamente na carne vermelha e nos produtos lácteos não desnatados; - Praticar regularmente exercício. A actividade física aumenta o colesterol das HDL, para além de ajudar a controlar o peso, a diabetes e a pressão arterial, factores de risco importantes de doença cardiovascular; - Deixar de fumar. Para além de toda uma série de malefícios para a saúde, o tabagismo desce o colesterol das HDL. Felizmente, ao deixar de fumar as HDL, voltam a subir; - Tomar a medicação prescrita pelo seu médico.

Como tratar o colesterol alto?

O objectivo do tratamento é o de diminuir o risco de doença cardiovascular, através da redução do colesterol das LDL e subida das HDL. É importante referir que o controlo dos níveis de colesterol deve assentar numa dieta saudável rica em fibra vegetal e pobre em gorduras saturadas, colesterol e ácidos gordos trans. Estes são essencialmente produtos manufacturados a partir de óleos vegetais, tais como algumas margarinas sólidas à temperatura ambiente

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e óleos utilizados para fritar. O controlo do peso, a actividade física regular e não fumar são companheiros indispensáveis da dieta. O recurso a medicamentos, quando necessários, deve ser decidido e acompanhado pelo médico assistente, que leva em conta, não só os valores do colesterol, como também o risco global, determinado com base na idade do doente, no sexo, na pressão arterial, na HDL e no tabagismo.

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Operador: de máquinas de moldes de matérias plásticas, experiência durante 3 anos em injecção de plástico, em manutenção e afinação de maquinas de injecção e troca de moldes : IEFP M. Grande: 587742494 Operador: de CNC na área dos moldes com experiência : IEFP M. Grande: 587742907 Desenhador modelista: industrial, com experiência mínima de 2 anos na função e conhecimentos de 2D e 3D, autocad e topsolid: IEFP Mª Grande: 587743025 Serralheiro mecânico: experiência de 2 a 5 anos na função de montagem e acabamento de moldes; formação técnica relacionada com os moldes: IEFP Mª Grande: 587743570 Outros trabalhadores: não qualificados da indústria, para fazer a manutenção de extintores com ou sem experiência : IEFP Mª Grande: 587743591 Electromecânico: para a área de máquinas de injecção de plásticos: IEFP Mª Grande: 587743598 Desenhador projectista: conhecimento de desenho de moldes : IEFP Mª Grande: 587743885 Carpinteiro de tosco: carpinteiro com experiência : IEFP Mª Grande: 587743941

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Jornal da Marinha :: 27 de Janeiro de 2011

Agradecimento

Agradecimento

Maria de Assunção

Rosa da Cruz

94 anos Residia na Cumeira Falecida a 24/01/2011

89 anos Residia na Amieirinha Falecida a 18/01/2011

Seus filhos, noras, genros, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, e informam que será celebrada missa de 7º dia no próximo dia 30/01/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Seus filhos, genros, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Tratou a Funerária Vareda, Lda.

Tratou a Agência Funerária Nogueira & Pina, Lda.

Dedicatória

Adelino de Sousa Neto

Rosa Ferreira dos Reis

78 anos Residia na Escoura Falecido a 25/01/2011

79 anos Residia na Pedra de Cima Falecida a 17/01/2011

Sua esposa, filhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 31/01/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

A lembrar a tua falta Todos nós somos capazes Deixas um lugar aberto Pela falta que cá fazes

Agradecimento Maria Ernestina Fernandes da Costa “Tina do Poço” 59 anos Residia em Miranda do Corvo

Seus filhos, genros, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 30/01/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

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Agradecimento

Tratou a Funerária Vareda, Lda.

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“Aflita se viu a Virgem Maria aos pés da cruz, aflita/o me vejo. Valei-me Mãe de Jesus. Confio em Deus com todas as minhas forças. Por isso, peço que ilumine os meus caminhos, concedendo-me a Graça que tanto desejo. Ámen” Fazer três pedidos, um impossível e dois difíceis. Rezar durante três dias uma Avé-maria, um Pai-nosso e uma Glória ao Pai. Publicar no terceiro dia e veja o que acontece no quarto dia.

Eras mulher de trabalho Não eras flor mimosa Acabou-se para todos O nome da avó Rosa E sempre o fim da vida É frase que magoa É este o nosso destino Porque o tempo não perdoa Ainda somos do tempo De namorar à janela Como o tempo não perdoa Mazela atrás de mazela. Também quero deixar em jeito de agradecimento, a todos quantos tiveram a amabilidade de manifestarem o seu amor e carinho, pela oferta de flores que tiveram a dignidade de oferecer à minha Rosa. António de Oliveira Dinis (Contínuo do Operário)

Tratou a Agência Funerária Nogueira & Pina, Lda.

Agradecimento

Agradecimento

Joaquim da Silva Roque

Maria Adelina Ferreira Vicente

83 anos Residia na Marinha Grande Falecido a 24/01/2011

83 Anos Residia nos Outeirinhos Falecida a 23/01/2011

Sua esposa, filho, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 30/01/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Seus filhos, nora, genro, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, e Informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 30/01/2011, pelas 19 horas na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a Funerária Vareda, Lda.

Tratou a Agência Funerária Nogueira & Pina, Lda.

Eterna Saudade

Agradecimento

Maria Joaquina Feteira

Maria Adelina Ferreira Vicente

e

Falecida a 23/01/2011

Paulo Feteira Machado Seus familiares recordam-nos com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 28/01/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Os seus familiares vêm por este meio agradecer à Direcção, Funcionários e amigos residentes do Lar da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande, todo o carinho, empenho e dedicação com que sempre trataram a sua ente querida.

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Seus familiares continuam agradecidos a todos os que os têm acompanhado nesta perda.

Agradecimento António Paiva de Oliveira

73 anos Nascido: 05.10.1937 · Falecido: 21.01.2011 Natural de Ribeirão - Braga, Residente em Marinha Grande

Sua esposa, filhos, genro, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que, que os acarinharam neste momento de dor e tristeza, ou de outra forma, manifestaram o seu pesar. A família, reconhecida, agradece todas as demonstrações de solidariedade pela perda do seu ente querido. A todos, muito obrigado! Tratou a Funerária Nacional – Cerfuni, Lda.

Agradecimento António Paiva de Oliveira 73 anos Nascido: 05.10.1937 · Falecido: 21.01.2011 Natural de Ribeirão - Braga, Residente em Marinha Grande

A empresa Paiva & Filhos, Lda. agradece a presença de todas as pessoas, nomeadamente clientes e fornecedores, que se associaram às cerimónias fúnebres do seu fundador, Sr. António Paiva de Oliveira e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 29/01/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

3º Ano de Eterna Saudade Maria Emília Freitas Cachulo Falecida a 2/02/2008

Meu amor, foi há três anos que partiste e ainda não acredito muito bem. Estás sempre no meu pensamento e coração, recordo-te com carinho todos os momentos da minha vida! Apetece-me gritar bem alto para te ouvir! Amo-te, amo-te, amo-te sempre! O teu marido.


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Morte na sala de espera Adelino Neto, de 78 anos, faleceu na passada terçafeira, 25 de Janeiro, de manhã, na sala de espera da Extensão de Saúde da Garcia. Segundo o JMG apurou, o idoso, residente na Escoura, tinha um longo historial de problemas cardíacos e encontrava-se no posto médico onde aguardava por receitas e credenciais para a esposa. Os bombeiros foram chamados mas já nada havia a fazer, tendo o óbito sido declarado no local. ß

MAIS E MENOS... DA SEMANA

Crisform

Paulo Vicente O vereador das obras públicas na Câmara da Marinha Grande é uma agradável surpresa. Trabalhador, dedicado, sério, leal... Parabéns!

Hélder Fernandes Para além da difícil situação directiva e financeira, o AC Marinhense vive agora uma crise desportiva, com duas derrotas nos últimos dois jogos.

IEFP garante postos de trabalho Na sequência da notícia publicada pelo nosso jornal na semana passada, onde demos conta, em primeira mão, da intenção de extinguir o Crisform, a Câmara Municipal da Marinha Grande emitiu um comunicado a informar do resultado de uma reunião entre o presidente da autarquia e o responsável máximo pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, Francisco Madelino. Recorde-se que na notícia publicada pelo JMG fizemos referência ao facto da autarquia ter uma palavra a dizer nesta matéria, uma vez que assinou um protocolo de cedência por um período de 50 anos das instalações onde funciona o Centro de Formação para o Sector

da Cristalaria. Na reunião de trabalho entre Álvaro Pereira e Francisco Madelino, que decorreu na passada quinta-feira, dia 20 de Janeiro, em Lisboa, “foi possível obter a garantia do não encerramento de tal Centro de Formação, dada a sua importância num sector cujo contributo para a balança comercial do concelho e do país tem sido fundamental”. A informação prestada no comunicado da autarquia vai de encontro ao que havíamos avançado na última semana: “A entidade Crisform será extinta, mas deverá ser encontrada uma solução que garanta a prossecução da entidade enquanto estrutura de formação profissional”.

No comunicado da Câmara Municipal pode ler-se ainda que “está, de facto, em curso um processo de avaliação e reconstrução do modelo de funcionamento e do plano de formação do Crisform, mas importa esclarecer que tais desenvolvimentos, que procuram as melhores respostas para os desafios que se colocam hoje ao vidro e à cristalaria, não colocam em risco o funcionamento futuro do Centro nem nenhum dos seus postos de trabalho”, tal como já havíamos dito: “Fonte contactada pelo JMG assegura que os trabalhadores do Crisform que estejam no quadro de pessoal deverão transitar para a nova entidade gestora”. ß

Carta ao Director

Tropelias no cemitério Exmo. Senhor Director do Jornal da Marinha Grande, venho por este meio dar a conhecer às entidades competentes e à população em geral, o que de insólito está a acontecer no cemitério desta cidade. Quando esta senhora faleceu em Junho de 2008, eu pensei que iria descansar em paz, mas infelizmente enganei-me... Eis que aparece um ser que de humano não tem nada e começa a roubar e destruir arranjos florais, que com regularidade são colocados nas sepulturas dos meus entes queridos com todo o amor e carinho. Depois, seguiu-se o roubo de taças, copos, santos e a destruição das flores das jarras que começaram a aparecer todas danificadas e com aspecto de terem sido pisadas. Com o passar do tempo, essa espécie de ser humano lembrou-se de colocar em prática outra táctica ainda mais triste e absurda. Começou a sujar a fotografia da senhora, com barro apanhado do chão do cemitério, tal como os leitores podem ver na imagem anexa a esta carta. Para mim, o cemitério é um local sagrado e quem aí se desloca deveria ter consciência disso. Quem rouba, danifica e suja as mãos para fazer este tipo de maldade, só pode ser alguém sem escrúpulos e sem

um pingo de vergonha. Sendo que o objectivo é fazer mal, acho que o deverá fazer a quem se possa defender, e não a quem supostamente deveria estar a descansar em paz. Achei que tinha o dever de divulgar todos estes acontecimentos, e posso garantir que mais tarde ou mais cedo, o autor de tais actos irá pagar pelo que anda a fazer...

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