JMG 2445

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ornal Marinha J da

Director: António José Ferreira

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GRANDE

Telefone: 244 502 628

Quinta-feira 3 de Fevereiro de 2011

ANO XLVII - Nº 2445 Preço: 1,10€ (IVA inc.)

Junta de Freguesia discute hoje se vai para as Portas Verdes

Porte Pago

Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

Política

Semana da Educação em risco Este ano poderá não se realizar a tradicional Semana da Educação, por falta de verbas no Orçamento da Câmara. Muitos professores “lamentam” esta decisão do executivo |Pág. 7|

O executivo da Junta de Freguesia da Marinha Grande reúne esta noite no Pilado para, entre outros assuntos, debater a oferta do Presidente da Câmara de um espaço no novo mercado, na Rua das Portas Verdes. Há uma novidade: Álvaro Pereira garante 200 m2 no rés-do-chão |Pág. 3|

Dois acidentes graves na estrada de S. Pedro de Moel

Empresas

Imosonho há 20 anos A imobiliária Imosonho, liderada por João Cordeiro, assinalou esta semana duas décadas de existência. Em entrevista ao JMG, o empresário falou dos projectos de uma pequena imobiliária que se transformou num grupo de empresas |Pág. 10|

Cesário Silva supera expectativas |Pág. 7| Embra

Sp. Marinhense pede ajuda à Câmara

Em apenas quatro dias (quinta-feira e domingo), a estrada que liga a cidade da Marinha Grande a S. Pedro de Moel foi palco de dois acidentes graves. Num dos casos registaram-se quatro feridos, um dos quais grave. No outro, um veículo ligeiro de passageiros capotou. pág. 6

a sua rádio de todos os dias

O Sp. Marinhense festejou o 72º aniversário, no sábado à noite. Na ocasião, o presidente do clube pediu à Câmara duas prendas: uma nova cobertura e obras nos balneários |Pág. 24|


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Meteorologia

quinta

Céu pouco nublado ou limpo. Vento fraco, soprando moderado de norte no litoral oeste durante a tarde. Formação de geada. Pequena subida da temperatura.

sexta

Céu pouco nublado ou limpo. Vento em geral fraco do quadrante leste. Formação de geada. Pequena subida da temperatura máxima.

Foto da semana

editorial A beleza da natureza... a dobrar!

Duarte entre a “espada e a parede”

António José Ferreira* O Presidente da Câmara da Marinha Grande, Álvaro Pereira, propôs à Junta de Freguesia a instalação dos seus serviços no edifício acoplado ao Cristal Atrium, na Rua das Portas Verdes. Recorde-se que esta obra resultou de uma parceria entre a autarquia liderada por Álvaro Órfão, do PS, e uma empresa privada, negócio fortemente criticado pelo PCP, que o considerou “ruinoso” para o concelho. Só por esta razão, Francisco Duarte, eleito pela CDU, terá grandes dificuldades em justificar perante os seus camaradas de partido a aceitação da proposta de Álvaro Pereira. O presidente da Junta já veio dizer que não troca um piso térreo por um primeiro andar e que não quer contribuir mais para a desertificação do centro. Argumentos, registe-se,

aceitáveis do ponto de vista político. Mas Álvaro Pereira acaba de fazer uma adenda à proposta. Cede pelo menos 200 metros quadrados no résdo-chão, mais o espaço necessário no primeiro andar. Mas não fica por aqui: paga metade das obras. A proposta vai ser analisada pelo executivo da Junta de Freguesia esta noite, no Pilado. A decisão está assim nas mãos de quatro comunistas e três social-democratas e a questão é se a proposta deve ir (ou não) à Assembleia de Freguesia. Se for, é bem possível que PS e PSD forcem a Junta a ir para o Atrium. Se não for, a decisão ficará apenas nas mãos do Executivo da Junta. Mais do que decidir se fica na Rua 25 de Abril ou nas Portas Verdes, o que deverá estar em cima da mesa, nesta altura, é se querem uma nova Junta de Freguesia já nos próximos meses ou se optam por uma solução cara para a carteira do município e muito provavelmente pior que a que a Câmara propõe… e sabe-se lá para quando! Francisco Duarte tem entre mãos um dilema: se aceitar a proposta de Álvaro Pereira fica em maus lençóis perante o partido, se rejeitar fica em maus lençóis perante os fregueses. A escolha é óbvia.

(R)Humor

Semana da Educação

A Semana da Educação poderá não se realizar este ano, por falta de dinheiro. Ou seja, o actual executivo socialista não pretende promover a iniciativa, ao que parece para poupar nas horas extraordinárias que são pagas aos funcionários da autarquia que asseguram o funcionamento do evento. Estes argumentos são uma falácia e vêm demonstrar três realidades. Em primeiro lugar que a vereadora da educação na Câmara da Marinha Grande, Cidália Ferreira, não tem peso político, pois se tivesse bater-se-ia por esta iniciativa. Em segundo lugar há outra constatação óbvia: a Semana da Educação tem inspiração comunista, logo não é uma prioridade para os políticos no activo, socialistas. Sobre as horas extraordinárias, é mais um argumento ridículo: digam quantas pessoas necessitam, que de uma hora para a outra aparecem dezenas de voluntários capazes de assegurar não uma, mas pelo menos dez Semanas da Educação.

*Director do JMG

CARTOON ALVARINHO FAZ EDUCADA COMUNICAÇÃO AO POVO MARINHENSE Marinhenses, uma grande decisão: este ano não teremos Semana da Educação!

Eu discordo, aliás, concordo! O Chefe do Gabinete sabe disso?

Eu é que daria um bom Presidente... ups, Director!

´

Olha, este ano a cidade da Marinha Grande não vai ter “Semana da Educação”...

Provavelmente porque não há nenhum casal do jet set que queira vir cá ganhar 90 mil euros!

Rufino Fininha

Que falta de educação!

Rufia

(Cão rafeiro da CMMG... que morde velhinhos)

natalidade

Laura junta-se à família do JMG A família do Jornal da Marinha Grande cresceu no último sábado, dia 29 de Janeiro, com o nascimento da Laura, filha do nosso colega Bruno Fonseca. A equipa do JMG ficou naturalmente feliz quando soube a boanova, sobretudo porque o parto decorreu como previsto. Aproveitamos para desejar uma rápida recuperação à Carla, mãe da pequena Laura. Parabéns igualmente à Mariana, que já tem a tão ansiada mana para brincar. ß


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w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

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Marinha Grande

Câmara oferece mais espaço à Junta Rua das Portas Verdes para servir como Mercado Municipal. Recorde-se que Álvaro Pereira propôs a Francisco Duarte a cedência à Junta de Freguesia de um espaço com cerca de 600m² no 1º andar. O JMG apurou que à proposta inicial, o presidente da Câmara adicionou agora mais 200m², no rés-do-chão, mostrando-se ainda disponível para pagar metade das obras de adaptação do espaço. Cai assim por terra um dos argumentos de Francisco Duarte, que referia a idade avançada da maioria dos utentes da Junta como um dos argumentos desfavoráveis à mudança. Está nas mãos do executivo da Junta, com quatro elementos da CDU e três do PSD, decidir a aceitação ou não da proposta camarária. O assunto poderá ainda ser levado à Assembleia de Freguesia. ß

A Junta de Freguesia da Marinha Grande tem em mãos uma importante questão para resolver: aceitar ou não a proposta da Câmara Municipal para ocupar as instalações do Mercado Municipal no Atrium. Este assunto deverá dominar a reunião do executivo agendada para esta noite

A Junta de Freguesia da Marinha Grande vai realizar esta quinta-feira, 3 de Fevereiro, mais uma reunião ordinária descentralizada do seu executivo. A colectividade do Pilado foi o local escolhido para acolher a iniciativa, cujo início está marcado para as 21 horas. No final, os fregueses que se tenham inscrito previamente poderão colocar as suas questões aos membros do executivo liderado por Francisco Duarte. Do vasto leque de assuntos que vão

ser discutidos pelos elementos do executivo, o JMG sabe que consta a proposta feita recentemente pelo presidente da Câmara Municipal à Junta de Freguesia, no sentido de este organismo ocupar o as instalações do edifício construído na

Protocolo

Câmara sede pavilhão ao Clube Automóvel O presidente da Câmara Municipal anunciou durante o almoço do Rotary Club, que decorreu no último sábado, 29 de Janeiro, em S. Pedro de Moel, a cedência de um pavilhão no Parque Municipal de Exposições ao Clube Automóvel da Marinha Grande (CAMG) ÂÂCarla Fragoso

De acordo com Álvaro Pereira, o protocolo foi aprovado por unanimidade na reunião do executivo da passada quinta-feira, 27 de Janeiro. A autarquia prepara-se assim para ceder por 8 anos, que podem ser renováveis por um período igual, o pavilhão número cinco do Parque de Exposições. O espaço, que será alvo de obras de requalificação, que vão ficar a cargo do Clube Automóvel, servirá, essencialmente, para armazenar os materiais utilizados nas

provas organizadas pelo CAMG. No local será ainda criado um auditório para a realização das assembleias-gerais e reuniões de direcção do Clube Automóvel, que vai manter a sua sede, situada no Salgueiro. Álvaro Pereira anunciou também que será criada uma “Escola de Trânsito” no local, dedicada às crianças do concelho. As negociações, que agora chegaram a bom porto, haviam já sido iniciadas no mandato autárquico anterior, liderado por Alberto Cascalho. Prosseguindo com as suas actividades, o Clube Automóvel da Marinha Grande organiza no próximo sábado, dia 5 de Fevereiro, o 11º Encontro de Clássicos e Desportivos. A concentração dos participantes está marcada para as 9h junto ao Estádio Municipal, sendo que a partida terá lugar meia hora mais tarde. Às 12h haverá uma prova de 400 metros, seguida de um almoço em S. Pedro de Moel. Para as 15h está agendada uma prova de perícia, junto ao Parque de Exposições. ß

C U P Ã O D E A S S I N AT U R A Aproveite as de ser

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Burlão fazia-se passar por inspector da ASAE Um homem de 28 anos, natural da Marinha Grande, foi preso na última quinta-feira, 27 de Janeiro, em Lisboa, pela autoria de crimes de burla qualificada e falsificação de documentos

A detenção foi levada a cabo pelo Departamento de Investigação Criminal de Leiria da Polícia Judiciária que trabalhou em estreita colaboração com a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE). O indivíduo fazia-se passar por inspector da ASAE e, por telefone, convencia proprietários de restaurantes e supermercados a transferirem dinheiro para a sua conta para não serem multados ou alvo de inspecção. Os valores das transferências variavam entre os 200 e os 300 euros. De acordo com as autoridades, os crimes terão sido cometidos na zona de Leiria e noutros locais da zona Centro do país, pelo suspeito, que já tem antecedentes pelo mesmo tipo de crime. ß

Este sábado

Sport Operário completa 88 anos O Sport Operário Marinhense (SOM) prepara-se para assinalar, no próximo sábado, dia 5 de Fevereiro, os seus 88 anos de existência. A data será comemorada com a realização de um jantar comemorativo, agendado para as 20h30, nas instalações do Operário. É esperada a presença de dezenas de sócios e amigos do clube marinhense, numa noite de grande convívio e animação. ß

Como anunciar no Jornal da Marinha Grande

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Para anúnciar no Jornal da Marinha Grande (JMG) informe-se através do nosso Departamento Comercial elo telefone 244 502 628, por e-mail (jmg@jornaldamarinha.pt) ou dirija-se pessoalmente às nossas instalações, na Travessa Vieira de Leiria, nº 9 (junto ao Tribunal da Marinha Grande). Os anúncios/conteúdos para publicação deverão ser fornecidos até dois dias úteis anteriores à data da publicação, ou seja, até às 18 horas de terça-feira.


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Solidariedade

Rotary recebe Governador

O Rotary Club da Marinha Grande viveu no último sábado, 29 de Janeiro, um dos seus pontos altos, com a visita do Governador do Distrito 1970, Armindo Carolino. Uma passagem pela Loja Social, uma reunião de trabalho e um almoço, constituíram as actividades do dia ÂÂCarla Fragoso

O

Governador do Distrito 1970 foi recebido pelas 10h30, nos Paços do Concelho da Marinha Grande, pelo presidente da Câmara, Álvaro Pereira. Na ocasião, Estanislau Alves Pereira, presidente do Rotary Club, lembrou o leque de iniciativas promovidas desde o início do ano rotário, com destaque para a exposição e conferências que assinalaram o Centenário da República. Já o presidente da Câmara referiu ser “crucial” para o município “o estreitamento de relações e o desenvolvimento de projectos e parcerias” com o clube rotário, constituído por “profissionais voluntários, com elevados padrões de ética”. Armindo Carolino, por sua vez, agradeceu “a honra” de ser recebido no salão nobre de um município “com tanta história e peso no país”. O representante do rotary internacional lembrou os quase 10 anos de existência do clube marinhense, que considerou de “muito jovem mas com vontade de ir mais além”. O Governador do Distrito 1970 congratulou-se pelo rol de parcerias estabelecidas pelo clube rotário local com as mais diversas entidades

e instituições, com um único objectivo: “servir bem aqueles a quem se destina. É assim que se fortalecem amizades e unem continentes”, frisou. Loja Social com nota positiva

Dos paços do concelho, a comitiva rumou à Loja Social, projecto de que o Rotary Club é uma das entidades parceiras. De acordo com a técnica responsável, da Associação Novo Olhar, entre Outubro (mês em que abriu portas) e Dezembro, recorreram à Loja Social 63 pessoas, num total de 126 considerando os agregados familiares, tendo sido ainda doadas, neste período, 304 peças de roupa. Para já, o espaço funciona de acordo com a disponibilidade de uma equipa de voluntários, coordenados pela associação ADESER II. Cidália Ferreira, vereadora da acção social da Câmara, explicou o funcionamento da Loja Social, onde é possível trocar, adquirir, doar ou

receber bens, desde vestuário, calçado, brinquedos, pequenos electrodomésticos e artigos de puericultura. As doações à Loja Social têm sido tantas que a autarquia teve de improvisar um espaço de armazém nas antigas instalações da GNR, a escassos metros. Rotary solidário

Após uma reunião de trabalho, o Rotary Club da Marinha Grande promoveu no Hotel Mar e Sol, em S. Pedro de Moel, um almoço que visou assinalar a visita do Governador do Distrito 1970, durante o qual foram assinadas adendas aos protocolos estabelecidos no ano passado com as três Juntas de Freguesia do Concelho. À Junta da Moita, o Rotary cedeu gratuitamente duas camas articuladas e duas fixas, além de cinco mesas-de-cabeceira; e às Juntas da Marinha Grande e Vieira de Leiria foram cedidas duas camas articuladas e uma fixa, bem como quatro

mesas-de-cabeceira. Todas as camas incluem colchão. Álvaro Martins, Francisco Duarte e Joaquim Vidal foram unânimes nos agradecimentos, lembrando a elevada importância do contributo do Rotary, e que todos os equipamentos vão ajudar a aumentar não só a qualidade de vida dos doentes mas também de quem lhes presta cuidados. A Loja Social também foi contemplada pelo Rotary, com a oferta de 348 fraldas para adulto, 1.456 para criança e 10 sacos de roupa. Durante o almoço, Alves Pereira referiu ainda as seis bolsas de estudo oferecidas a estudantes do concelho por membros do clube rotário marinhense. A sessão foi encerrada pelo Governador do Distrito 1970, que apelou aos companheiros rotários para que continuem a fazer doações, porque “sem financiamento não há projectos”. Depois de referir a diminuição de receitas em todo o mundo e de chamar a atenção para a necessidade de abrir o rotary à juventude, Armindo Carolino deixou palavras de incentivo e elogio ao trabalho desempenhado pelo clube marinhense, exaltando “o espírito de companheirismo, respeito e partilha” existente. ß

Câmara entrega edifício ao Girassol

Álvaro Pereira anunciou que a autarquia pretende adquirir, a curto prazo, alguns edifícios no centro da cidade, com vista “a requalificar e dinamizar o centro, trazendo um maior afluxo de pessoas”. Na forja está a aquisição das antigas instalações da GNR, nas traseiras da Caixa Geral de Depósitos, para acolher os serviços da TUMG. No espaço actualmente ocupado pela empresa municipal de transportes, a autarquia pretende colocar os funcionários que trabalham no antigo edifício da PSP. O objectivo passa por entregar definitivamente aquele espaço à ADESER II, para que o Centro de Acolhimento Temporário Girassol tenha melhores condições para as crianças e aumente a sua capacidade de resposta. Neste momento o Centro acolhe 13 menores, mas poderá vir a ter condições para receber o dobro das crianças, satisfazendo, desta forma, uma aspiração antiga da instituição.


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w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t Entrevista

Barbeiro: profissão em vias de extinção

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Marinha Grande

Furto do interior de estaleiro No dia 31 de Janeiro, a Polícia de Segurança Pública (PSP) elaborou auto de notícia por furto do interior de estaleiro, perpetrado no período compreendido entre as 1h40 e as 4h11, por desconhecidos. Do interior do estaleiro foram furtados três motosserras, um corta relva, um racha lenha e um gerador. Para a concretização dos seus intentos, os indivíduos penetraram no interior do estaleiro, através do arrombamento, por extracção da fechadura. O responsável avaliou o furto em cerca de 400.000 euros, desconhecendo de momento o valor dos danos causados. A PSP está a investigar. ß

Agenda Cultural

Instalado na Marinha Grande há mais de cinquenta anos, Manuel Ribeirinho é barbeiro de profissão. E é com alguma mágoa que admite que esta “é uma profissão em extinção”. O corte que era feito mensalmente, com um “caldinho” pelo meio, é agora realizado de quatro em quatro meses, o que acarreta menos trabalho Barbeiro é uma profissão em vias de extinção. Concorda?

Sim, claro. Ser barbeiro não é só cortar cabelos, é olhar para a cara da pessoa e saber como é que lhe fica bem o corte e a barba que se fazia antigamente. Todos os meses se dava um “caldinho” a meio do mês. Fazia-se a barba à quarta e ao sábado. Nós tínhamos de ter uma educação muito cuidada para os nossos clientes, quase que não falávamos abertamente para eles, e respondíamos só àquilo que nos perguntavam. Ao longo da minha vida profissional tive muitos problemas. Trabalhei no Porto durante algum tempo, e nos anos 60 vim passar um Carnaval à Marinha Grande. Gostei muito da cidade e recordo-me que quando passei no centro da Marinha Grande, pela Praça Stephens, vi uma Barbearia e disse para o meu tio: “Olha, gostava de vir trabalhar para aqui, é um sítio bonito”. O Carnaval foi em Fevereiro e no princípio de Abril já eu estava na Marinha Grande a trabalhar.

Começou a trabalhar nesta profissão aos 14 anos. Por que decidiu en-

para vermos se os clientes queriam o corte e a barba.

veredar por esta área e não por outra?

A vida na nossa terra era muito difícil. Eu trabalhei nas Quintas do Douro com o meu pai, mas não gostava muito de andar no campo. A minha arte preferida era alfaiate, mas como era preciso muito dinheiro para entrar na profissão, os meus pais deram-me a arte de barbeiro, de empurrão. Eles pagaram 250 escudos e então eu comecei a aprender, aos fins-de-semana. Durante a semana tinha de cavar à mesma nas terras! Foi quando surgiu uma proposta para trabalhar no Porto, no salão “Lusitano”, onde tirei o curso, carteira profissional e onde comecei a gostar mais desta profissão. Nessa altura, quantas vezes por

A tradição de ir ao barbeiro ainda existe ou já se perdeu?

Já se perdeu muito, as pessoas agora fazem a barba em casa e por vezes nós ainda fazemos a clientes conhecidos, muito conhecidos. Porque se lá chegar uma pessoa que queira cortar a barba e que nós não o conheçamos, já não fazemos. Porquê?

Por causa das doenças contagiosas, além de que tive de comprar um esterilizador que me custou 100 contos, naquela altura, para ter as minhas ferramentas de trabalho sempre esterilizadas.

No próximo sábado, dia 5, pelas 20h30, o Sport Operário Marinhense vai comemorar o seu 88º aniversário, com a realização de um jantar, que terá lugar nas instalações do clube. A animação musical estará a cargo dos alunos da Escola de Música do SOM. O Museu do Vidro da Marinha Grande prolonga até dia 27 de Março a Exposição de Vilma Libana, intitulada “Arte da Gravura em Vidro”. A entrada custa 1,50 euros. De 12 a 17 de Fevereiro a Galeria Municipal será palco de uma Exposição, denominada “Transcendência” - Vidro Artístico Contemporâneo. A mostra será inaugurada dia 12, pelas 15h30. ß

FH-HIGIENE

Em 50 anos de profissão certamente

mês se ia ao barbeiro?

já penteou diferentes gerações da mes-

Os homens cortavam o cabelo cerca de duas vezes por mês e pelo meio dava se um “caldinho”. Já a barba era feita duas vezes por semana.

ma família?

Sim, tenho muitos amigos que, infelizmente, já partiram, mas os filhos e os netos ainda vêm cá de vez em quando.

Mas o que é isso do “caldinho”?

O caldinho era o corte do cabelo que crescia nos primeiros 15 dias após o corte. Já havia preocupações com a aparência?

Sim e nós hesitávamos em fazer a barba, porque tínhamos o corte de cabelo a 5 escudos e a barba a 15 tostões. Então, o patrão pedia sempre

Que balanço faz da sua vida profissional?

Faço um balanço bastante positivo. Fiz um trabalho honesto e, principalmente, sei que o meu antigo estabelecimento está bem entregue, está nas mãos da minha filha, a quem ensinei esta arte.

Pedro Mateus

comercial@fialhotel.pt Dep. Comercial: 91 097 36 33/91 266 56 92


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Memórias

Estrada de S. Pedro

Colisão faz ferido grave

Seis feridos, dos dois quais em estado grave, foi o resultado de duas colisões entre veículos e um atropelamento, ocorridos nos últimos dias na Marinha Grande. Os Bombeiros Voluntários registaram ainda dois acidentes de trabalho com um ferido ligeiro cada

Uma colisão entre dois veículos ligeiros provocou no último domingo, pelas 17h, quatro feridos, um dos quais em estado grave, na EN 242-2, que liga S. Pedro à Marinha Grande. Os feridos foram transportados às urgências do Hospital de Leiria. No local estiveram 13 bombeiros das corporações da Marinha Grande e de Vieira de Leiria, com cinco viaturas, bem como a VMER de Leiria. Uma das vítimas teve de ser desencarcerada do automóvel. Na quinta-feira, pelas 13h, um veículo ligeiro despistou-se e capotou na estrada que liga a Marinha Grande a São Pedro de Moel. Não houve registo de feridos, apenas danos materiais na viatura. Um ferido grave foi o resultado da colisão entre um automóvel e um veículo de duas rodas, ocorrido no dia 26, pelas 18h15, no Pero Neto. Prestaram socorro dois bombeiros com um veículo, bem como a VMER. O ferido foi transportado para o Hospital de Santo André. Na última sexta-feira, cerca das 19h10, a Avenida Vítor Gallo foi palco de um atropelamento que provocou um ferido ligeiro, que foi assistido no hospital do distrito de Leiria. Na última semana, os bombeiros registaram dois acidentes de trabalho: o primeiro no dia 25, pelas 17h30, na Amieirinha, com um ferido ligeiro; e o segundo no dia 27, às 11h, na Zona Industrial, também com um ferido leve. Um dos trabalhadores recebeu tratamento médico no Centro de Saúde e o outro no Hospital de Leiria. Foram ainda registados dois incêndios, um dos quais urbano, no dia 24, às 7h40, na Pedrulheira, e um fogo em detritos, nos Outeirinhos, pelas 18h20 do passado dia 26. ß

A 3ª Invasão Francesa num poema de Gervásio da Silva Netto Gervásio da Silva Netto foi o autor do poema «Fragmento Histórico», que hoje aqui se transcreve, com as devidas vénias, ao autor e ao primeiro órgão de comunicação social da Marinha Grande, o jornal «Autonomia», que o publicou na sua edição Nº 74, de 8 de Março de 1891, assinalando o 80º aniversário do fim da 3ª Invasão Francesa. Gervásio da Silva Neto nasceu na Marinha Grande, a 18 de Março de 1849, filho de Thomaz Neto e de Maria do Céu Silva. Seu pai, Thomaz Neto, combateu nas lutas liberais, nas fileiras do Marechal Saldanha, tendo tomado parte no combate do Chão da Feira, como soldado do célebre “Batalhão dos Canecos”. Personalidade de elevada cultura, participante activo na movimentada vida cívica da Marinha Grande de finais do século XIX, esteve ainda ligado à vida associativa e à política. Dedicando-se ao comércio e indústria, juntamente com seu irmão Manuel da Silva Neto, fundou a empresa Neto & Irmão, que entre outras actividades participou no capital social da Empresa Fabril da Marinha Grande, uma fábrica de vidraça situada na Guarda Nova, que foi adquirida pela empresa da Fábrica Nacional em 1876. Esta empresa Neto & Irmão era ainda proprietária de uma fábrica de cerâmica nos Outeirinhos. Pertenceu à direcção da Caixa Económica da Sociedade Philomática Marinhense. Foi vereador da Câmara Municipal de Leiria. Em parceria com José Ferreira Custódio, fundou o jornal «Autonomia», primeiro jornal da Marinha Grande, que teve a sua primeira edição a 13 de Outubro de 1889, editado pela «Officina da Empreza Typographica da Marinha Grande», situada na actual Rua Alexandre Herculano, tendo como editor e gerente responsável, precisamente Gervásio da Silva Netto. O poema que nos legou, assente na narração de memórias escutadas a pessoas que viveram o horror da Inva-

“FRAGMENTO HISTÓRICO”

Hermínio Nunes

Quando era creança, ouvi muitas vezes Minha avó contar, que quando os francezes Invadiram o nosso Portugal, Chegando aqui, fugiram p’ró pinhal A maioria dos seus habitantes, Abandonando tudo aos assaltantes; Cheios de susto, cheios de terror, Como a caça fugindo ao caçador! Viam-se então dispersas na floresta, Tristes cabanas feitas de giesta; E errantes, como os povos d’outras eras, Andavam ali, confundidos co’as feras, Sem abrigo, sem pão, sem ter um lar! Houve por lá scenas d’arripiar!... Uma vez, um pobre pae, sobre a areia Sentado, junto ao rio que o valle serpeia, Tinha a seu lado uma filha querida, A quem amava mais que a própria vida! Absorto estava, pensando na sorte, Sem julgar, talvez, na próxima morte!... Quando, de repente, por entre a ramada, Surge um francez, de espingarda armada, Que apontando ao peito do pobre pae, Dispara, e o infeliz morto cae! A filha, coitada, fugiu espavorida Mas o soldado indo-lhe em seguida Conseguiu pelo cansaço alcançal-a E como um infame ladrão, raptál-a! Muito mais couzas contou minha avó, D’essa horda de bandidos de Junot!

são, e que ele terá conhecido pessoalmente, como refere logo no início, é uma preciosa adenda à escassa documentação da época. Aqui encontramos o sobressalto constante da população refugiada nos recantos mais recônditos do pinhal; o medo e a fome; os constantes assaltos do inimigo; os assassínios e as violações; uma odisseia de morte e terror difícil só de imaginar e que culminou em mais de um milhar de mortos na paróquia da Marinha Grande. Sumamente interessante a referencia a Junot, no final do poema. O General Junot comandou a primeira Invasão e participou na terceira, sob comando de Massena, pouco mais tendo feito além de asneiras militares e intrigas contra Massena. Gervásio da Silva Netto, ao referir Junot e não Massena, numa alusão directa a acontecimentos sem dúvidas vividos na terceira Invasão, poderá ter aqui sido vítima de uma confusão com factos ocorridos na primeira Invasão, em 1807. Com efeito, na primeira Invasão, comandada por Junot, este mandou encarcerar João Diogo Stephens, senhor da fábrica dos vidros, na sua qualidade de súbdito britânico, facto que perdurou na memória colectiva da Marinha Grande. Lembremos que Gervásio da Silva Netto escreveu o poema em 1891 e só duas décadas após, pelo centenário

Gervásio da Silva Netto, Jornal Autonomia, nº 74, edição de 8 de Março de 1891 das Invasões, é que foram publicados os primeiros estudos críticos sobre as Invasões Francesas. Confusão, ou uma questão de rima, não retira o brilho ao vate e primeiro jornalista da Marinha Grande que tenho a honra de recordar. ß

A partir do mês de Fevereiro, o Jornal da Marinha Grande vai ter uma nova rubrica:

Você sugere, nós vamos!!! A ideia é simples: envie-nos um e-mail para jmg@jornaldamarinha.pt ou cnocalazans.alicemarques@gmail.com e sugira-nos uma reportagem. Mensalmente escolheremos um tema e a jornalista Alice Marques irá ao seu encontro, esteja você onde estiver.


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Cesário Silva:

“A escola não é uma ilha” vamente com que tenha havido um balanço positivo no sucesso escolar. O empenho e preocupação de alunos e professores foram louvados pelo director da escola. Refirase, a título de exemplo que, no último ano lectivo, cinco estudantes da Calazans ingressaram no curso de Medicina.

A escola deve ser aberta à comunidade e estar em permanente interacção com ela. Esta foi uma das muitas ideias defendidas por Cesário Silva, director da Escola Calazans Duarte, na conferência ocorrida na última quinta-feira, dia 27 de Janeiro, no Operário

Oferta diversificada ÂÂSónia Santos

As temperaturas baixas que se fizeram sentir não impediram as pessoas de participar em mais uma iniciativa integrada no ciclo de conferências JMG/SOM. A sala de exposições do Sport Operário Marinhense esteve bastante composta por uma numerosa plateia. António José Ferreira, director do Jornal da Marinha Grande, colocou algumas questões ao docente relacionadas com o actual sistema de ensino, passando pelos novos problemas das escolas, sem esquecer a vertente do debate político local. Cesário Silva começou por referir que para ele não existem problemas, mas desafios. Nesse sentido, o grande desafio actual prende-se com a relação escola/família. Na sua opinião, pais e professores devem estar abertos ao diálogo e à discussão de ideias, pois daí dependerá também o sucesso dos

seus filhos/alunos. Ainda a este propósito, o docente afirmou que os pais de hoje são pessoas mais informadas, pelo que também exigem bastante da escola. A título de exemplo, se um pai é chamado à escola por causa de algo relacionado com o seu educando, não basta que lhe seja transmitido algo como: “O seu filho fez isto”; isto é, uma afirmação tem que ter sempre justificação e deverá sempre estar acompanhada por provas bem fundamentadas, contrariamente ao que acontecia há duas ou três décadas, em que os pais se contentavam apenas com

as afirmações dos professores sobre os seus filhos: aceitavam-nas e achavam que a escola tinha toda a razão. Hoje, as coisas são bem diferentes: os pais questionam, pedem justificações e, muitas vezes, estão em desacordo com a comunidade educativa. É por tudo isto que este continua a ser o grande desafio das escolas, que trabalham diariamente numa procura constante de melhorar esta situação. Obras com “saldo positivo”

O último ano lectivo foi bastante conturbado na Escola Secundária Calazans Duarte, de acordo com

o seu director. Com o objectivo de proporcionar cada vez melhores condições de ensino foram feitos melhoramentos em toda a escola, o que condicionou o curso normal das aulas. Contudo, Cesário Silva faz um balanço muito positivo deste período. Segundo o docente, alunos e professores foram sempre muito responsáveis, contribuindo bastante para que a rotina da escola se mantivesse sem grandes alterações. É importante ainda sublinhar que, mesmo com as obras a decorrer, os alunos não descuraram as suas tarefas, o que fez inclusi-

Este ano não há Semana da Educação Foram muitas e sobre assuntos diversos, as intervenções do público presente nesta conferência. Alberto Cascalho, ex-presidente da autarquia e professor na Calazans Duarte, lamentou o facto de este ano, ao contrário do que tem acontecido de dois em dois anos na Marinha Grande, não haver Semana da Educação. Ao que parece, a ausência desta iniciativa deve-se ao facto de a autarquia local não possuir verbas que a possam suportar. Cesário Silva também lamentou esta situação, afirmando que “a Semana da Educação é uma forma de mobilizar alunos e professores, para além de ser um importante pon-

to de encontro do saber”. O docente disse ainda que a vertente cultural no concelho está muito esquecida, pelo que aproveitou para apelar ao poder local para fazer algo que altere este panorama. ß

A par do ensino regular, a Escola Calazans Duarte acolhe uma série de cursos profissionais, para além de ter ainda um Centro de Novas Oportunidades e uma turma de adultos. Existem actualmente 9 turmas de cursos profissionais, espalhadas pelo 10º, 11º e 12º anos, contemplando áreas como Energias Renováveis, Música, Secretariado, Restauração e Contabilidade, entre outras. De acordo com Cesário Silva, a chave para o sucesso dos alunos que frequentam estes cursos é, para além do seu próprio empenho, o diálogo estabelecido entre a escola e as empresas, que têm um papel preponderante para que a escola possa dar resposta às várias vertentes profissionais que acolhe. Por outro lado, é necessário haver uma grande interacção e espírito de entreajuda entre a escola e as empresas, pois disso depende o sucesso dos actuais formandos e futuros trabalhadores. ß


Local

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Juventude

JSD reclama criação de Conselho Municipal

Legalmente prevista a sua criação desde 2009 (Lei 8/2009, de 18 de Fevereiro), os Conselhos Municipais de Juventude são já uma realidade em muitos dos concelhos do nosso país. Na Marinha Grande a realidade é distinta. Os Conselhos Municipais de Juventude, actuando enquanto estrutura consultiva, visam a compreensão das aspirações e dos anseios dos jovens de cada um dos concelhos, dando consequência ao reforço das habilitações da administração autárquica em responder ao que essa camada de população espera ver concretizada na política municipal. Nesta perspectiva, a Juventude Social-Democrata da Marinha Grande esteve reunida no passado dia 25 com a vereadora da Câmara Municipal da Marinha Grande, Cidália Ferreira, reivindicando a criação deste órgão. Como causa para o atraso na sua implementação, a vereação da Câmara alegou a existência de questões tidas em sede de inconstitucionalidade do diploma. Como tentativa de cooperação, e mostrando-se aberta para trabalhar com o executivo camarário, em prol dos jovens da Marinha Grande, a JSD apresentou um projecto estatutário, visando este incentivar e regular a criação e actuação do referido organismo. A Juventude Social-Democrata Marinhense pretende assim proporcionar aos jovens do concelho um verdadeiro espaço de participação e intervenção nos assuntos sobre as políticas que lhe são próximas.

JSD da Marinha Grande

Até domingo

Livros em saldo no Atrium O Centro Comercial Cristal Atrium acolhe até ao próximo domingo, dia 6 de Fevereiro, a 4ª Feira de Livros em Promoção do Atrium, com obras a partir de 70 cêntimos. Diariamente, das 10 às 22 horas, será possível adquirir algumas das melhores obras de autores nacionais e estrangeiros a preços de saldo. O certame encontra-se a funcionar desde a última semana no piso térreo do centro comercial, situado na Rua das Portas Verdes. ß

Jornal da Marinha :: 03 de Fevereiro de 2011

Educação

Quatro cidades reúnem em s. pedro

Cerca de trinta professores e técnicos dos municípios geminados de Marinha Grande, Fundão, Montemor-o-Novo e Vila Real de Santo António, participaram na reunião de avaliação intercalar do Projecto Educativo “À Descoberta das 4 Cidades”, que decorreu nos dias 27 e 28 de Janeiro, em São Pedro de Moel

O encontro, que contou também com a presença das vereadoras da Educação dos municípios de Marinha Grande, Fundão e Vila Real de Santo António, serviu para avaliar os materiais já produzidos no âmbito da acção “Bicharada, ervas e companhia” e aprovar o programa oficial das comemorações do aniversário de elevação à categoria de cidade que se celebra a 11 de Março e que, este ano, decorre na Marinha Grande. Projecto “À Descoberta das 4 Cidades”

O projecto “À Descoberta das 4

Cidades” tem assumido ano após ano um carácter de investigação, indo à procura daquilo que é desconhecido em cada uma das cidades irmãs, bem como da sua singularidade enquanto espaços diferenciados e, paralelamente, pesquisando elementos capazes de unir aspectos gastronómicos, de lazer, de património, sem descurar os aspectos da natureza que rodeiam cada uma das nossas cidades. O projecto tem como objectivos “fomentar o conhecimento sobre as cidades geminadas, recorrendo a visitas de estudo; Fazer novos amigos e reforçar laços de amizade já existentes; Promover o intercâmbio escrito entre as escolas envolvidas no projecto; Participar de forma activa nas comemorações do aniversário das 4 cidades, celebrado a 11 de Março, entre outros. “Bicharada, Ervas e Companhia”

“Bicharada, Ervas e Companhia – À descoberta da fauna e flora das 4 cidades” é a proposta que este projecto assumirá nos próximos três anos lectivos.

Contribuir para um conhecimento mais perfeito da região onde cada um vive, bem como das cidades ligadas por este projecto de geminação das 4 cidades, através do conhecimento da sua fauna, flora, dos sons que preenchem o dia-a-dia, é o maior desafio. Esta acção visará “identificar as áreas protegidas em cada concelho; identificar as principais espécies de fauna e flora; pesquisar habitats, descrição, hábitos; pesquisar usos humanos associados; pesquisar contos, provérbios, lengalengas, cantigas, versos com plantas, animais”. No presente ano lectivo, o primeiro ano do projecto conta com a participação das seguintes escolas básicas do 1º ciclo (EB1): João Beare (Marinha Grande), Peroviseu e Santa Teresinha (Fundão), São Mateus e nº 2 de Montemor-o-Novo (Montemor-o-Novo) e Santo António (Vila Real de Santo António). O terceiro ano do projecto integra as EB1 da Praia da Vieira (Marinha Grande), Atalaias (Fundão) e São Cristóvão (Montemor-o-Novo). ß

ensino

Câmara e SOM celebram protocolo A Câmara Municipal da Marinha Grande e o Sport Operário Marinhense vão assinar um protocolo para a utilização do pavilhão do clube, por um período de dez anos

A autarquia da Marinha Grande vai proporcionar às crianças da Escola João Beare, localizada na Embra, a prática desportiva “com condições”. As palavras foram proferidas por Álvaro Pereira, no decorrer do jantar de aniversário do Sporting Clube Marinhense, no passado sábado. O autarca anunciou o estabelecimento de um protocolo com o Operário para a utilização do seu pavilhão, por um período de dez anos, renováveis por iguais períodos.

No âmbito deste protocolo, o Operário passará a receber mensalmente 1.750 euros. ß


Local

w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t Vieira de Leiria

Bombeiros comemoram Aniversário

Condecorações e Louvores

É sempre o grande momento esperado por todos os bombeiros, especialmente por aqueles que vão ser galardoados pela sua dedicação à causa de servir a comunidade ao serviço da Associação. É, portanto, um acto solene e realizado com todo rigor, seguindo as regras protocolares estabelecidas. E foi bonito de ver os bombeiros a receberem as medalhas determinadas pelo Comando e a serem impostas pelos seus próprios filhos, alguns já a militar na Corporação.

20 anos: Bombeiro de 3ª Classe Sérgio Manuel Gonçalves Regueira; Medalha Quadro de Honra: Bombeiro de 3ª Classe Raul Botas Lavos. LOUVORES

Receberam louvores, lidos publicamente pelo Comandante, Chefe Dâmaso Manuel Miguel Silva e Bombeira de 2ª Classe Márcia Amaral Constantino. Desfile Apeado

A Praça da República foi o local escolhido para receber o desfile apeado de todo o Corpo Activo dos Bombeiros Voluntários da Vieira de Leiria e para onde se deslocaram todos os convidados. Garbosos e a marchar à cadência do rufar dos tambores, os Bombeiros desfilaram pela Pires Campos sob os aplausos da população orgulhosa dos seus soldados da paz, sempre prontos a acudir às aflições. Perfilaram-se frente à Igreja Matriz, onde o Pároco procedeu à bênção da nova moto de água, ofertada pelo sócio Armando José Coimbra e à qual foi dado o nome de sua mãe Nitá Coimbra e também ao novo sistema energético introduzido no carro de desencarceramento, fruto da angariação de fundos empreendida por um grupo de bombeiros. Sessão Solene

Condecorações

Medalha de Assiduidade Grau Cobre – 5 anos: Bombeiro de 3ª Classe André Alfaiate Pereira; Medalha de Assiduidade Grau Prata – 10 anos: Bombeiro de 3ª Classe Paulo Jorge Almeida Fonseca; Medalha de Assiduidade Grau Ouro – 15 anos: Comandante José Luis Tomé Parracho Brito; Bombeiro de 3ª Classe Belmiro Sousa Carqueijeiro; Bombeiro de 3ª Classe Adelino Sequeira Duarte; Medalha Assiduidade Grau Ouro -

Festival da Canção

Marinhense entre os 12 finalistas

Um almoço de confraternização foi o corolário do programa das comemorações do 64º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vieira de Leiria, que tiveram lugar no passado dia 30 de Janeiro e onde tomaram assento os membros dos seus Órgãos Sociais e de todo o seu Corpo Activo, bem como representantes de entidades civis, militares, convidados e familiares dos soldados da paz

A manhã de domingo acordou fria e ainda com algumas nuvens do tom cinzento claro a pintalgar o azul celeste, prenúncio de que a chuva não ia complicar os actos previstos no programa das comemorações, todos agendados para o ar livre, com excepção da Sessão Solene e do Almoço de Confraternização que ocorreram em recintos fechados. E, quando eram 9 horas da manhã, o hastear das Bandeiras, no Quartel, logo seguido da romagem ao Cemitério onde foram depostas flores nas campas dos bombeiros falecidos, deram o mote para os actos seguintes, cumpridos quase ao segundo, a demonstrar a boa organização e disciplina que são devidas aos Bombeiros, tal como o foi a recepção aos convidados e a passagem de revista ao Corpo de Bombeiros perfilado, pelo Governador Civil do Distrito, Paiva de Carvalho, que mais uma vez se aliou ao aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vieira de Leiria.

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A Sessão Solene, realizada no Salão de Festas e que antecedia o almoço de confraternização, decorreu com muita dignidade. Presidida pelo Governador Civil do Distrito, teve a ladeá-lo, do seu lado esquerdo, o Presidente da Assembleia-Geral da Associação, o Presidente do Município da Marinha Grande, o Presidente da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria, o Presidente do Conselho Fiscal da Associação e o Comandante dos Bombeiros. À sua direita sentaramse o representante distrital da Liga dos

Bombeiros, o Comandante Operacional Distrital, o representante da Federação dos Bombeiros do Distrito de Leiria e o Presidente da Direcção da Associação. Todos intervieram, com excepção do Presidente do Conselho Fiscal da Associação. E, das intervenções, ficámos a saber que as Associações Humanitárias em geral e a da Vieira em particular, travam lutas tremendas para se manterem no terreno: os seus Bombeiros Voluntários, pela luta que travam todos os dias contra as condições adversas causadas pelo fogo, pelos acidentes, pelas inundações, pelo socorro e transporte de feridos, que requerem uma soma grande de conhecimentos e formação, sempre com a máxima interiorizada de vida por vida. E ficámos a saber também das batalhas que as Direcções das Associações travam com os poderes instituídos, para conseguirem arranjar os meios e as ferramentas necessárias para que os soldados da paz levem a bom porto a sua missão voluntária de servir. Batalhas duras contra burocracias instaladas nos gabinetes das direcções regionais, nacionais, nas Secretarias de Estado e nos Ministérios. E também nas Câmaras Municipais. A sobrepor-se a tudo isto, a tenacidade e o sentido de responsabilidade dos homens e mulheres que abraçaram a missão de servir voluntariamente, tanto nas Direcções como no Corpo Activo. No decorrer da sessão foram galardoados sócios que completaram 50 anos de filiação, a saber: Albano Pedrosa Tomé Feteira, Manuel da Costa Xavier, Álvaro Guerra de Oliveira Santos e José Miguel Jorge e entregues pelos Presidentes do Conselho Fiscal e Assembleia-Geral da Associação, pelo Presidente do Município da Marinha Grande e pelo Governador Civil do Distrito, respectivamente. Parabéns aos Bombeiros! ß

Inês Bernardo, cantora marinhense, figura entre os 12 finalistas da 47ª edição do Festival RTP da Canção e dará o seu melhor para, quiçá, representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção, que este ano terá lugar na Alemanha

“Deixa o meu lugar” é o nome da canção interpretada por Inês Bernardo, com música de Leonel Moteiro e letra de Joana Ferraz. Em entrevista ao JMG/RCM 96fm, a jovem de 22 anos afirmou que concorrer ao Festival RTP da Canção aconteceu “por acaso”. A ideia nasceu de uma conversa entre o compositor Leonel Moteiro e Nuno Junqueira, um produtor bastante conhecido da região. O músico sabia que Leonel tinha composto aquele tema há algum tempo e desafiou-o a enviá-lo para a RTP. A princípio, o compositor ficou “um pouco apreensivo”, mas decidiu aceitar o desafio proposto pelo amigo. Convidou então duas amigas: Joana Ferraz, para escrever a letra, e Inês Bernardo, para a interpretar. Os três amigos nunca pensaram que a sua criação pudesse ir tão longe e pertencer ao leque das 21 canções a serem submetidas ao julgamento do público através do voto electrónico. Ao JMG, Leonel Moteiro e Inês Bernardo definiram a sua canção como “uma balada bem tranquila e arrojada. É habitual as baladas obterem sempre boas classificações e talvez isso possa ser um ponto a nosso favor”. Se Inês e Leonel estavam certos, isso não sabemos. O que é facto é que o público português rendeu-se a esta canção, colocando-a em 3º lugar no ranking das 21 canções a concurso, com mais de 14 mil votos. Inês Bernardo vive em Picassinos e, desde muito jovem, descobriu a sua queda para a música, participando em muitos concursos de karaoke. Foi ainda convidada para actuar na Gala dos 40 anos de carreira de Fernando Tordo e confessa que gostaria de ter um projecto musical ligado ao fado. Para já, o seu próximo grande desafio será a participação na gala da 47ª edição do Festival RTP da Canção, que terá lugar no próximo dia 5 de Março, no Teatro Camões e que será transmitida em directo pela RTP. ß


Economia

Jornal da Marinha :: 03 de Fevereiro de 2011

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Economia

Imosonho completa 20 anos

EPAMG

Alunos visitam Valorlis

“trabalhar no sentido de procurar sempre a melhor solução para cada cliente”. A Imosonho não esquece a sua responsabilidade social e apoia o desporto e a cultura no concelho. “É uma forma de devolvermos à cidade aquilo que dela recebemos”. Quanto às características dos clientes, João Cordeiro define-os como sendo, hoje em dia, “mais exigentes mas com menos capacidade de aforro comparativamente com os clientes de há 15 anos atrás, e, por esse motivo, com maiores dificuldades em recorrer a financiamento para a aquisição de um imóvel”.

A Imosonho – Sociedade de Mediação Imobiliária Sonho D’el Rei completou na última terçafeira, 1 de Fevereiro, duas décadas de existência. O JMG esteve à conversa com o proprietário, João Cordeiro, para saber o que mudou no sector imobiliário ÂÂCarla Fragoso

No passado dia 18 de Janeiro, os alunos do 3º ano do Curso de Técnico de Turismo e do 2º ano do Curso de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG) foram visitar a Valorlis, no âmbito das disciplinas de Área de Integração e de Ambiente e Métodos de Análise e Risco do Trabalho. Esta visita, guiada por uma técnica da Valorlis, teve como principal objectivo sensibilizar os alunos para a importância da reciclagem, demonstrando todo o trabalho e os diferentes sectores de separação dos resíduos recicláveis. Durante o percurso os alunos puderam também perceber o sistema de aproveitamento energético do Biogás do Aterro Sanitário pertencente a Leiria, que possibilita abastecer 1.900 famílias. Os jovens obtiveram informações pertinentes sobre a actividade desta empresa, designadamente que recebe o lixo produzido por aproximadamente 317.000 pessoas de seis municípios pertencentes ao distrito de Leiria. Foi ainda mencionado que para além da separação dos resíduos é também feita a sua limpeza e compactação, sendo vendidos posteriormente a empresas que lhe darão diferentes finalidades, designadamente vestuário e peças para o ramo automóvel. A visita foi “muito interessante” para todos os participantes, deixando claro que “cada vez mais é importante a reciclagem nas nossas vidas e nas nossas casas deixando um alerta aos impactos ambientais caso não se tenha cuidado redobrado na separação do lixo”. ß

Explicações Matemática 11º/12º Telefone: 244 566 848

Depósito Legal Nº 80254/94 Registo no ICS Nº 100103 Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números (6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado Fundador José Martins Pereira da Silva Director António José Ferreira ajferreira@jornaldamarinha.pt Redacção António José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André Colunistas Osvaldo Sarmento e Castro, António Santos,

Há 20 anos, quando resolveu investir no sector imobiliário, o marinhense João Cordeiro correu alguns riscos. Por um lado, o sector atravessava uma crise, por outro a mediação imobiliária era residual e os tempos de negociação com os bancos eram muito demorados. Duas décadas depois, em entrevista ao JMG, o responsável faz um balanço “extremamente positivo”, considerando que “valeu a pena a aposta”. “Quando começámos, em 1991, apenas existiam na Marinha Grande duas imobiliárias, ainda não havia muito o hábito de recorrer à mediação e havia uma dificuldade acrescida, que se prendia com o crédito predial, com timings elevados e plafons para as entidades bancárias”. Em 20 anos de actividade, a Imosonho atravessou “algumas crises”, com características distintas e que foram superadas devido “ao know-how e experiência adquirida pelos nossos profissionais no terreno”. A “primeira machadada” ocorreu, na opinião do empresário, com a extinção do crédito bonificado. “As crises preocupam-nos, é certo, mas não nos aterrorizam. Há que saber contornar as situações”. Para João Cordeiro, “esta crise, que dura há 3 ou 4 anos, tem sido a mais persistente mas não é a mais aguda, uma vez que já houve alturas em que a procura era quase inexistente”. Contudo, também houve ocasiões mais favoráveis para o sector imobiliário, sendo que, para João Cordeiro, a “época de ouro” decorreu entre 1998 e 2002, em boa parte graças a uma maior facilidade e rapidez na obtenção e aprovação de créditos bancários. Segundo João Cordeiro, uma das formas de sobreviver às crises passa pela adaptação ao mercado, sempre

Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Mário Nuno Francisco, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, Telmo Neto, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva Composição e paginação Ileve - geral@ileve.com.pt Serviços Comerciais e Publicidade Mónica Matias (244 502 628) Serviços Administrativos e Assinaturas Mónica Matias monica@jornaldamarinha.pt Apartado 102, 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628 Fax: 244 569 093 E-mail: jmg@jornaldamarinha.pt Proprietário Jornal da Marinha Grande, Lda. Contribuinte 502 963 905

Trabalho em equipa

dinâmico, através da procura e aposta em nichos de mercado, de que são exemplos o arrendamento e o trabalho para o Estado com os processos de contencioso. Relativamente ao mercado do arrendamento, João Cordeiro considera que: “enquanto a justiça não for célere não haverá um mercado dinâmico”, acrescentando que o mercado de arrendamento “é caro, porque os proprietários já estão a contar com eventuais prejuízos e problemas de cobrança”. Recursos humanos “são muito importantes”

A Imosonho alargou horizontes para lá dos limites do concelho da Marinha Grande e da própria região centro, trabalhando actualmente em todo o país, sobretudo no mercado residencial. De acordo com João Cordeiro, a Imosonho oferece uma série de maisvalias aos seus clientes, desde o knowhow, à formação teórica e prática dos seus colaboradores, à experiência de actuação no terreno, passando pelas parcerias estabelecidas com entidades bancárias, que permitem condições mais vantajosas, e pela venda de imóveis do Estado a preços muito competitivos. O empresário realça ainda a aposta nos seus profissionais, que pertencem aos quadros da empresa, e a quem a Imosonho oferece um conjunto de condições de trabalho que lhes permitem

Capital Social 24.939,90 euros Detentores de mais de 10% do capital social António José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz Gerência António José Lopes Ferreira Sede Travessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande Impressão FIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra • Os artigos e as cartas ao director, ao abrigo do artigo 31, nº 4 e 5, não vinculam o director, o editor ou a entidade proprietária do jornal, sendo da única e exclusiva responsabilidade do seu autor • O dia de saída do jornal é à quinta-feira, excepto quando coincida com um feriado, passando para o dia imediatamente seguinte.

na base do sucesso

João Cordeiro adiantou ao JMG que um dos segredos para o sucesso da Imosonho passa pelo “trabalho de equipa, não só dos profissionais que estão hoje connosco, mas de todos os que já por aqui passaram. Aproveito para agradecer a todos o contributo que têm dado para que a Imosonho seja hoje uma marca de confiança reconhecida”. Nos últimos anos, João Cordeiro formou ainda um número considerável de empresas que integram o Grupo Imosonho, que “criou alicerces próprios e que dá garantias de confiança a quem connosco trabalhar”. Para além da Imosonho, que se dedica à mediação imobiliária, o Grupo integra as firmas Troca de Sonhos e Cordeiro Silva e Cordeiro, ambas na área da construção civil, Divinos Sabores, no comércio, JC Seguros, e FC, que labora na área da promoção bancária. Quanto ao futuro, as perspectivas são as melhores, segundo João Cordeiro, tendo por base os resultados obtidos em 2010, em que a Imosonho facturou cerca de 300 mil euros e o Grupo perto de três milhões de euros. A curto prazo o Grupo Imosonho vai dar início à construção de um bloco de 12 apartamentos, na Rua da Azambuja, que serão dotados de “acabamentos contemporâneos de excelente qualidade, de grandes áreas, para um segmento exigente que quer viver no centro da cidade com as melhores condições”. ß

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Opinião

Adultos à força

Ana Medina Reis* A Associação para o Planeamento da Família (APF) considera que a maternidade em adolescentes tem consequências negativas aos níveis psicológico, biológico, social, educativo e económico sendo mais significativas em meios de pobreza, pelo que o “percurso para a inclusão social destas jovens e suas famílias é um desafio político e estratégico para o futuro e de cidadania no quotidiano”. A adolescência é um período de profundas transformações físicas e psi-

cológicas, as transformações do corpo e a auto afirmação pessoal constituem características desta fase profundamente marcante. Por um lado é um período de descoberta do mundo envolvente, dos amigos, da vida social, das aspirações e desejos para o futuro, fase fundamental para a formação do indivíduo. Por outro lado constitui uma fase fundamental para a aprendizagem de novos papéis sociais em que existe um desenvolvimento próprio da idade. Uma gravidez na adolescência pode interromper esse processo de desenvolvimento próprio da idade atribuindo responsabilidades e papéis de adulto antes do que se esperava. Em muitos casos os jovens têm dificuldade em dizer à família iniciando, assim, tardiamente o pré-natal que pode originar a ocorrência de complicações e aumento do risco de terem bebés pre-

Carta ao Director

maturos e de baixo peso. Verifica-se também que pode existir uma segunda gravidez indesejada na jovem mãe, daí a importância adicional do pré-natal como uma fonte segura de orientação. Cada vez existe uma maior informação e divulgação dos métodos anticoncepcionais, uma maior abertura social da abordagem da sexualidade e a preocupação crescente com o planeamento familiar. A análise desta temática não é simples nem objectiva, a gravidez na adolescência deve ser analisada tendo em conta certas condições sociais, históricas, económicas e pessoais pois não sendo um fenómeno homogéneo tem implicações diversas na vida dos jovens pais, que iniciam, assim, o papel de pais antes do que esperavam alterando profundamente as trajectórias de vida.

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Atlético Marinhense não vai morrer! Exmo. Sr. Director do JMG, Por muitos ataques externos e principalmente internos que o nosso clube tem vindo a sofrer; Com todas as faltas de transparência, seriedade e imparcialmente a que diariamente somos sujeitos; Apesar do bom nome que já existiu, estar a ser denegrido pela lama e podridão de alguns caprichos e interesses particulares; Por conta de toda a mesquinhez de alguns abutres que, diariamente retiram pouco a pouco o que resta desta carcaça já quase moribunda; Por esta razão e por tantas outras, é que o milhafre real que já fomos, que conseguia planar numa altitude só alcançada pelos melhores, e para onde todos já olhavam com extrema admiração, pouco a pouco deixou de voar, perdeu as penas, as garras, a visão, rastejando agora numa lama imunda de falsidade, hipocrisia e falta de princípios, que apesar de obscura continua a ser muito cómoda para alguns. Por isto nascemos, Por isso estamos aqui, Para levar este clube ao apogeu que merece, E no fim desta ilíada, irão todos gritar numa só voz… Força Marinha Grande, Força desporto dos nossos jovens, Força Atlético Clube Marinhense.

Movimento M


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Opinião

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Direito de Resposta

“saio já amanhã se for necessário”

Hélder Fernandes* Exmo. Sr. Director do JMG, A tolerância, quando passa dos limites, deixa de ser uma virtude, e a minha esgotou-se em face de tudo o que está a acontecer ultimamente em redor do Atlético Clube Marinhense. Eu sou daqueles que luta por aquilo em que acredita, portanto considero-me um homem livre. Apareceu no Jornal da Marinha Grande de 27 de Janeiro de 2011 - “Marinhense, história por contar”, assinada por Comissão de Sócios do ACM e sem querer dar protagonismo a dois ou três que o procuram, resolvi dizer: - Que Comissão é esta? Que legitimidade terá? Onde será a sua sede de campanha? Quem será o seu candidato? - Não acham que são comissões a mais? Ou será só por autointitulação? - Dizem estes senhores, que o objectivo é tentar clarificar e informar todos aqueles que se interessam pelo ACM. Será? Se grandes dúvidas surgiram nos últimos tempos no seio da família Marinhense! Não terão sido provocadas por eles próprios? - Falam estes senhores em indignação? - Quem é que deve estar indignado? Indignados estarão aqueles que, diariamente, se encontram envolvidos numa teia de inverdades e factos de pura criação irrealista da parte de alguns destes “profissionais da desgraça”. - Tentam influenciar os menos esclarecidos, trazendo para a

Praça Pública situações, argumentos e vontades próprias, que nas Assembleias-Gerais do ACM, não conseguiram fazer vingar, pela simples razão de não serem verdadeiras. - Mas esta tentativa não é de agora! Sempre que houve uma Assembleia-Geral do ACM, na semana seguinte logo vinha a público, no Jornal da Cidade, um artigo ou (des)informação do decorrer das mesmas, minado de inverdades ou factos invertidos das resoluções tomadas. Vamos lá saber, escrito por quem? - Falam em tanta coisa, as baralhações são tão grandes, que se chegam a contradizer hoje, perante o que disseram ontem. - Chamam danoso e ruinoso ao negócio com o E. Leclerc? Foi! Porque não se concretizou, portanto não houve negócio. Mas as conversações desenvolvidas, proporcionaram a esta Direcção pagar a dívida deixada na Banca e ficar com os terrenos da Portela livres de hipoteca e em posse do Atlético Clube Marinhense. Isto não chega? Não! Porque não foi obra destes amigos do Atlético? - Falam no litígio com a firma Medeiros & Mancelos, Lda. com esta Direcção, e até a Comissão de Sócios nomeada para o efeito se ter reunido com esta empresa, nunca houve qualquer litígio, houve sim muita ponderação na abordagem do assunto. Agora e após essa reunião, é que há litígio e vamos ver como acaba. Além do mais, o negócio com esta empresa é anterior a esta Direcção. - Falam em transparência, legalidade e o escrupuloso cumprimento dos Estatutos do ACM. Não sendo as pessoas mais isentas para o dizer, aqui estamos de acordo, pois tem sido sempre a linha mestra desta Direcção e se alguma vez assim não procedeu, o que não nos recorda, foi incons-

cientemente e com a convicção de estar a fazer o melhor para o Atlético Clube Marinhense. - Talvez por isso esta Direcção e nomeadamente o seu Presidente, não tivesse aceite reunir com dois ou três sócios em particular e sempre que houve reuniões foi com os órgãos sociais do clube devidamente eleitos, ou com os associados em Assembleia-Geral. - Falam em respostas concretas, elucidações e esclarecimentos, são coisas que esta Direcção e o seu Presidente têm feito e continuam abertos a fazê-lo, mas nem sempre algumas pessoas ficam esclarecidas. Principalmente aquelas que só têm uma declarada intenção: deturpar a realidade. - Não vou satisfazer o ego destes dois mais que identificados elementos da signatária Comissão, vou sim, voltar a lembrar com factos verdadeiros e devidamente tratados nos locais próprios os pontos questionados, que só têm um propósito: “Criar confusão, denegrir o nome de algumas pessoas e tentar aparecer como os Salvadores da Pátria, Pátria essa que tanto têm ajudado a desacreditar”. 1. Voltam com as comissões em relação ao negócio com o E. Leclerc. “Foi mais que esclarecido em Assembleia-Geral e não estejam tão ansiosos, pois com alguns vai ser esclarecido no local próprio - acção a decorrer em Tribunal”. 2. Intitulam-se comissão de acompanhamento! Consultem a acta da Assembleia-Geral e verifiquem, mais uma vez, se foi nomeada alguma comissão para participar nas negociações com o E. Leclerc em relação ao valor da indemnização. 3. Quem foram as pessoas presentes na reunião com o E. Leclerc, essas sim foram nomeadas em Assembleia-Geral do clube, para acompanhamento do possível negócio com o E. Leclerc, como se pode verificar em acta. Fizeram o que acharam ser o melhor para o Atlético. 4. Acusam o Presidente, era novidade se estes Senhores o estivessem a fazer pela primeira vez e caso único na minha pessoa. E aos outros Presidentes anteriores, que sempre caluniaram e puseram em causa diversas situações? Mas esquecem-se que uma Direcção quando é eleita é porque tem a confiança dos associados. A gestão do clube é da sua responsa-

bilidade, enquadrada nos termos obrigatórios dos Estatutos. Esta Direcção não alienou qualquer bem do clube. 5. Relativamente a este assunto, quando as informações são proferidas por pessoas sem escrúpulos e traidores infiltrados, temos consciência que algumas pessoas nem sempre conseguem perceber determinadas coisas, porque estão fixadas em certos objectivos (criticar, denegrir e armar confusão), existem documentos e dados contabilísticos comprovativos. 6. Atiram com números para o ar (euros), mas como se pode explicar a quem não quer compreender (“A liberdade consiste em se fazer tudo aquilo que não prejudica os outros” - Direitos do Homem) e estes mesmos Senhores não se preocupam em ser honestos e verdadeiros, o que eles querem é prejudicar quem não está do seu lado. 7. Faxes, e-mail’s registados e até chamadas telefónicas gravadas, é verdade que o Presidente da Direcção recebeu alguns e aqui pode-se voltar a dizer - “a unanimidade não se alcança pela intimidação daqueles que trabalham em prol de uma causa”. Pois havia sempre uma ameaça, e se estão gravados? Podem ser lidos e ouvidos. 8. Pressão no acordo foi muita, e a maior era o Banco a querer receber prestações em mora, juros a caírem todos os dias e avalistas a serem contactados pela entidade bancária, aliás como foi confirmado em Assembleia-Geral, por um dos avalistas, o Senhor Jorge Martins. 9. Pôr a Banca a negociar directamente com o E. Leclerc? E agora o Presidente e a Direcção estavam a ser acusados de quê? Esta ainda não tinha sido ouvida ou lida. 10. A Direcção e o Presidente não ignoram ninguém, a não ser aqueles que não sabem viver quando ignorados são. Relativamente ao litígio com a firma Medeiros & Mancelos, Lda. o assunto está neste momento entregue ao Vice-Presidente da área jurídica, tendo nós conhecimento que o assunto está ou irá ser analisado em conjunto com o sócio e membro da comissão eleita para o efeito, Senhor Jorge Martins, pessoa a par do exPresidente, Fernando Silva, que esta Direcção considera mais identificadas com o negócio.

A concisão e o concreto estão sempre sujeitos às mentes que os absorvem, a transparência e a verdade são coisas que são tão importantes como sabermos que somos seres humanos em relação uns com os outros, temos, por isso, de compreender o que significa viver com os outros em liberdade e comunidade. Pareceme que nesta comissão existem uma ou duas pessoas que o não sabem e para eles só os outros é que estão obrigados, porque as suas obrigações são envoltas em mentiras e desacreditação. Para a Direcção e para o seu Presidente, os sócios do AC Marinhense têm todo o direito de saber como é que o clube está ser gerido, por isso ao longo destes anos à frente dos seus destinos, foram feitas diversas AssembleiasGerais, onde se prestaram todos os esclarecimentos. Mas os sócios também têm o direito de saber quem são as pessoas que, não sendo de agora, sempre quiseram controlar o Atlético de fora para dentro e isso ao longo dos anos tem sido prejudicial ao engrandecimento deste clube. Não querem ascender ou usurpar qualquer lugar nos órgãos sociais do clube, mas isso é que deveria ser a atitude correcta de quem não está de acordo, ou até mesmo, dizem que não querem gerir os destinos (pudera, agora não é fácil) ou os dinheiros (e se o negócio do E. Leclerc se tem concretizado?) do Marinhense. Mas então, o que é que querem? “Chatear” os poucos que restam e que lutam diariamente com muito esforço e dedicação, para conseguirem aguentar este clube com um passado brilhante, um presente complicado e um futuro muito apreensivo. Eu, na qualidade de Presidente, faço um apelo: venham, apareçam, não digam só que fizeram, que deram, está na altura de provarem tudo isso, pois o clube neste momento precisa de estabilização e não desestabilização. Deixem de falar no Presidente do Marinhense, estou farto de protagonismo envenenado, eu saio já amanhã se for necessário, mas quando houver alguém para o meu lugar. Espero que na próxima Assembleia-Geral do Clube apareça uma pessoa credível para me substituir e assim os sócios o ratifiquem.

*Presidente do ACM


Despor to

w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

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a rádio de todos os dias

Futebol

Marinhense vence em todas as frentes Continuando a sua brilhante caminhada e com os olhos postos na segunda fase do Campeonato Nacional de Iniciados, o Atlético Clube Marinhense venceu por um concludente 6-1, o 4º classificado, Caldas Sport Clube

A

dois jogos para o final desta fase e apenas um ponto do 2º classificado, a União Desportiva de Leiria, os jovens atletas do ACM encararam este encontro como se de uma final se tratasse. O início de jogo foi equilibrado, com ligeiro ascendente do ACM, que lhes proporcionou ir para o intervalo a vencer por 2-1. Na segunda parte, assistiu-se a um Atlético imparável com o adversário rendido ao superior pendor atacante dos miúdos da Marinha Grande. Os golos foram aparecendo fruto da qualidade do jogo praticado e o resultado aumentado até ao apito final. Juniores vencem fora

A equipa de juniores deslocou-se, no sábado, ao reduto do Cultural da Pontinha e roubou os três pontos a um dos seus directos adversários na luta pela manutenção. Este foi um jogo de vital importância, pois a derrota implicaria o aumento do fosso relativamente às equipas da frente na tabela classificativa e, assim, tornar mais difícil a segunda fase da competição. Com um sistema táctico defensivo,

mas uma estratégia elástica nas transições de defesa ataque, os jovens marinhenses entraram no jogo com uma declarada vontade de amealhar os tês pontos. Tirando a formação da Pontinha partido do terreno de jogo de dimensões reduzidas, criaram algumas situações embaraçosas aos defesas do Atlético, que foram sendo resolvidas, ora pela boa prestação dos elementos do sector mais recuado, ou como já nos vem habituando, pelo guardaredes André, com defesas de grande qualidade. Uma bola para cada lado a embater na trave foram as situações de maior evidência na primeira parte, chegando o descanso com o resultado em 0-0. Na segunda metade do encontro, boa atitude dos atletas vidreiros, que foram sempre controlando uma maior velocidade e pressão adversária. Uma mexida táctica do treinador do AC Marinhense, fazendo entrar três atletas, dois deles com idade de juvenis, alterou o figurino do jogo, pois este ganhou outra dimensão atacante por parte do Atlético. O jovem Madruga, juvenil de 1º ano, tem nos pés três situações de golo, e acabou por marcar numa delas. Após o 0-1, os atletas da Pontinha não souberam aceitar a desvantagem no marcador, vindo a sofrer duas expulsões. O resultado final acabou por ser justo e merecido para a equipa que soube controlar o jogo.

AD Nogueirense.............2-1....................... Ac. Viseu III Divisão - Série D Pos. Equipa Pontos J V E D Oliv. Bairro.....................3-0.........................Gândara 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

AD Nogueirense Monsanto At. Riachense Oliv. Bairro Ac. Viseu Sourense Marinhense Benf.C.Branco Águias do Moradal Vigor Mocidade Tocha Gândara

35 32 31 27 27 25 21 20 18 16 15 3

16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16

10 10 9 8 8 7 6 5 5 5 4 1

5 1 Sourense........................2-1........ Águias do Moradal 2 4 Monsanto.......................3-2.............Vigor Mocidade 4 3 At. Riachense.................0-2....................Marinhense 3 5 Tocha.............................1-4..............Benf. C. Branco 3 5 4 5 JORNADA 17 3 7 Benf. C. Branco............06/02...........AD Nogueirense 5 6 Ac. Viseu......................06/02...................Oliv. Bairro 3 8 Gândara.......................06/02..................... Sourense 1 10 Águias do Moradal.......06/02.................... Monsanto 3 9 Vigor Mocidade...........06/02...............At. Riachense 0 15 Marinhense..................06/02...........................Tocha

Campeonato Distrital Iniciados - Honra Pos. Equipa Pontos J V E D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Nazarenos GRAP SL Marinha Peniche U. Leiria B Vieirense Alcobaça Guiense Beneditense Caranguejeira Portomosense C.C. Ansião

35 29 24 24 21 19 17 16 13 11 6 1

13 13 13 13 12 13 12 13 13 13 13 13

11 9 7 8 6 5 5 4 4 2 1 0

2 0 2 2 3 3 0 5 3 3 4 4 2 5 4 5 1 8 5 6 3 9 1 12

U. Leiria B......................1-1................... C.C. Ansião Nazarenos......................3-0................Portomosense Alcobaça........................1-2..........................Peniche SL Marinha....................1-0........................Vieirense Caranguejeira.................2-0...................Beneditense GRAP.............................4-1......................... Guiense JORNADA 14 Portomosense..............06/02................. C.C. Ansião Peniche........................06/02....................Nazarenos Vieirense......................06/02......................Alcobaça Beneditense.................06/02..................SL Marinha Guiense........................06/02.............. Caranguejeira GRAP...........................06/02....................U. Leiria B

Seniores vencem em Riachos

A equipa sénior deslocou-se ao campo do Riachense com algumas contrariedades na bagagem: lesões e castigos federativos. O técnico Marco Aurélio, que está a demonstrar ter sido uma boa aposta, não se deixou abater e armou um sistema táctico de modo a quebrar a invencibilidade do seu adversário, que já não sofria uma derrota no seu terreno há cerca de dois anos. Num campo difícil pelo ambiente criado pelos seus assistentes, entusiasmados pelo 2º lugar na classificação, o AC Marinhense não se deixou abater pelas duas derrotas consecutivas e acabou por vencer, com justiça. O conjunto marinhense entrou em campo com o propósito de obter um resultado positivo. Com uma primeira parte de grande qualidade, foi para os balneários a vencer por uma bola a zero, golo de Leandro, e a diferença não foi maior porque a equipa de arbitragem não sancionou uma mão na bola dentro da grande área adversária. Na segunda parte, o Riachense, como lhe competia, exerceu uma maior pressão e esteve perto de igualar o encontro, mas tal não sucedeu. Aos 80 minutos, Videira protagoniza o momento do jogo: fora da grande área, na zona frontal da baliza, desferiu um remate com pé esquerdo, levando a bola a entrar no canto superior direito da baliza adversária. Defesa impossível... e golo de levantar o estádio. ß

Sertanense.....................0-2........................ Casa Pia Nacional de Juniores - Série C Pos. Equipa Pontos J V E D U. Tomar........................0-6..................Sacavenense 4 4 4 4 3 9 9 11 10 9 13 19

CAC...............................0-1....................Marinhense Benf. C. Branco..............0-3.......................Torreense Odivelas.........................3-3...........................Alverca Ac. Santarém..................3-3........................... Loures

Nacional de Iniciados - Série D Pos. Equipa Pontos J V E D

Marialvas.......................0-3.........................U. Leiria Ac. Santarém..................1-1.....................Académica AAC-SF..........................1-8............................. Naval Leiria e Marrazes............3-2............................Fátima Sp. Pombal....................0-0.............................CADE Marinhense....................6-1........................... Caldas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Casa Pia Sacavenense Torreense Odivelas Alverca Ac. Santarém CAC Loures Marinhense Benf. C. Branco U. Tomar Sertanense

Académica U. Leiria Marinhense Caldas Naval CADE Leiria e Marrazes Sp. Pombal AAC-SF Fátima Ac. Santarém Marialvas

45 43 41 41 36 28 28 26 25 24 12 2

54 43 42 33 31 28 25 24 23 22 12 3

21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21

20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

14 13 12 12 9 8 8 8 7 6 2 0

17 13 13 10 9 8 8 7 6 6 2 1

3 4 5 5 9 4 4 2 4 6 6 2

3 4 3 3 4 4 1 3 5 4 6 0

0 3 4 7 7 8 11 10 9 10 12 19

JORNADA 22 Sacavenense................05/02...................Sertanense Marinhense..................05/02......................U. Tomar Torreense.....................05/02.............................CAC Alverca.........................05/02............Benf. C. Branco Loures..........................05/02.......................Odivelas Casa Pia.......................05/02............... Ac. Santarém

JORNADA 21 Marialvas.....................06/02......................... Caldas U. Leiria.......................06/02............... Ac. Santarém Académica...................06/02....................... AAC-SF Naval............................06/02......... Leiria e Marrazes Fátima..........................06/02..................Sp. Pombal CADE...........................06/02..................Marinhense

Andebol

Finalmente o passaporte As infantis femininas do SIR 1º de Maio, após terem completado a fase inicial invictas, tiveram no passado fim-de-semana uma nova etapa do Campeonato Nacional

No pavilhão Correia Mateus, em Leiria, encontraramse quatro equipas (todas oriundas da fase interior que englobou os distritos de Leiria, Castelo Branco e de Coimbra) na luta por três vagas. Frente a frente estiveram João de Barros, Juve, 1º de Maio e Batalha em substituição do Catarinense, que por não ter o número mínimo de atletas exigido pela Federação ficou excluído de lutar pelo direito que tinha alcançado em campo na fase inicial do Campeonato Nacional. O acasalamento determinou que inicialmente se defrontassem o João de Barros que, conforme previsto, facilmente goleou a Batalha, seguido pela grande meia-final entre a Juve e o SIR 1º de Maio. Em oposição à equipa de Leiria, que assenta o seu jogo nas suas duas laterais, que possuem grandes recursos individuais e na grande envergadura da sua guarda-redes, o SIR apresentou uma equipa mais homogénea. No início do jogo as defesas estiveram melhores que os ataques, de tal forma que cumprida metade do primeiro tempo o resultado fixava-se em 1-1 e ao intervalo o 4-4 figurava no mercador. No início do segundo tempo, as meninas do SIR entraram mais acutilantes nas transições ofensivas, perderam menos bolas e rapidamente foram mostrando a diferença entre ambas as equipas, fixando o resultado final em 7-15 para a formação marinhense. 1º de Maio vence João de Barros

Com ambas as equipas com o carimbo no passaporte, este duelo serviu para definir a melhor entre as melhores. Ao contrário do jogo anterior, o grande obstáculo do SIR não foram as individualidades do João Barros mas o jogo colectivo e, principalmente, a defesa subida das suas opositoras, que colocaram as atletas do 1º de Maio perante dificuldades para as quais não estavam habituadas. O João de Barros chegou ao intervalo a vencer por 9-7. O intervalo foi aproveitado pela técnica Ana Luísa para acertar alguns aspectos tácticos e, embora correndo atrás do prejuízo, a SIR manteve o jogo em aberto, conseguindo empatar perto do fim. Faltavam dois minutos para o fim do jogo quando o treinador do João de Barros, com a posse de bola, solicitou um tempo de desconto. Seguiram-se momentos extremamente intensos, ataque falhado do João de Barros, golo do SIR, golo João de Barros, golo do SIR a 24 segundos do fim, falta da defesa do SIR em simultâneo com o esgotar do tempo, não do jogo, que só acabou com a marcação do livre por parte do João de Barros para... fora. Enquanto aguardam o calendário para a fase seguinte do Nacional, no sábado, as infantis vão voltar a defrontar a Juve (que também segue para o Nacional), desta vez para o Campeonato Regional. ß GD Alvaiázere...............13/02.....................Gaeirense Divisão de Honra Pos. Equipa Pontos J V E D Pedroguense................13/02....................Nazarenos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Alcobaça Portomosense Nazarenos Beneditense GD Alvaiázere Pataiense Guiense Alqueidão Serra Leiria e Marrazes Pedroguense GRAP SL Marinha C.C. Ansião Biblioteca Figueiró Vinhos Gaeirense

33 29 27 27 26 22 21 21 20 19 19 16 15 12 11 7

15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15

10 9 7 8 7 6 5 5 5 4 5 4 4 2 2 2

3 2 2 4 6 2 3 4 5 3 4 5 6 4 6 4 5 5 7 4 4 6 4 7 3 8 6 7 5 8 1 12

Figueiró Vinhos...........13/02.....................Pataiense SL Marinha..................13/02..............Portomosense Alqueidão Serra...........13/02................. C.C. Ansião GRAP...........................13/02.................Beneditense Biblioteca.....................13/02....................... Guiense Leiria e Marrazes..........13/02......................Alcobaça JORNADA 16 Biblioteca.......................1-1........... Leiria e Marrazes GRAP.............................3-3......................... Guiense Alqueidão Serra.............0-1...................Beneditense SL Marinha....................1-2................... C.C. Ansião Figueiró Vinhos.............1-2................Portomosense Pedroguense..................3-0.......................Pataiense GD Alvaiázere.................1-1......................Nazarenos Gaeirense.......................1-1........................Alcobaça


Despor to

Jornal da Marinha :: 03 de Fevereiro de 2011

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Andebol

Atletismo

CAMG brilha na Nazaré O Clube de Atletismo da Marinha Grande participou na nona edição do Corta-Mato Nossa Sra. da Nazaré

Para além das duas vitórias e um 3º lugar colectivo no sector feminino (benjamins e infantis) e infantis masculino, respectivamente, o destaque vai para o regresso da Beatriz Domingues aos melhores resultados, obtendo a 3ª posição no escalão de infantis. Neste Corta-Mato, um dos mais difíceis do calendário distrital, disputou-se também o Campeonato Distrital de Juvenis, Juniores e longo Sénior. Classificações: Benjamins Femininos - Mariana Sousa 8ª, Soraia Cardeira 9ª, Maria Esteves 10ª, Joana Matos 11ª, Carolina Nunes 12ª, Luana Martinho 14ª, Juliana Vicente 16ª, Amélia Lameiras 20ª e Camélia Terentiy 21ª. Colectivamente: 1º lugar; Benjamins Masculinos Rodrigo Borges 15º, Diogo Mendes 16º, Pedro Lameiras 19º e Tomás Rocha 22º. Colectivamente: 4º lugar; Infantis Femininos - Beatriz Domingues 3ª, Daniela Rodrigues 6ª, Jéssica Domingues 8ª, Liliana Domingues 12ª e Joana Florência 16ª. Colectivamente: 1º lugar; Infantis Masculinos - Vasco Santos 9º, Tiago Silva 14º, Carlos Marques 18º e Leonardo Espinha 19º. Colectivamente: 3º lugar; Iniciados Femininos - Mariana Cordeiro 4ª, Maria Carlos 5ª e Marisa Paulino 6ª; Juvenis Femininos - Sandrina Sousa 7ª; Juvenis Masculinos - Diogo Duarte 5º e Vasco Rato 9º; Seniores Masculinos - Ricardo Henriques 12º e Emanuel Cardoso 13º. ß

Atletismo

CAMG/Imosonho no pódio nacional Ana Patrícia Silva e Ana Filipa Silva escreveram mais uma bela página na história do Clube Atletismo de Marinha Grande

Patrícia Silva obteve o 3º lugar no concurso do Triplo Salto (11,08 metros) e a Filipa Silva fez o mesmo mas no concurso do Salto com Vara (2,70 metros). O livro foi bordado a ouro com o 6º lugar colectivo no Nacional feminino, classificação nunca alcançada pelo clube neste escalão. Para este resultado colectivo contribuíram também as gémeas Silva com um 6º lugar na Vara, Patrícia Silva pelo 9º lugar no Triplo da Filipa e ainda Sara Espinha com o 9º lugar na Vara e Andreia Pinto, 12ª no Triplo. Andreia Pinto participou ainda nos 60 metros e foi 7ª na 3ª eliminatória. Para os mais distraídos lembramos que os cinco clubes que se classificaram à frente do CAMG foram o Benfica (1º), Sporting (2º), Juventude Vidigalense (3º) e Braga (4º). No sector masculino, o juvenil Gabriel Brito (19º no Triplo) cumpriu numa primeira presença ao mais alto nível onde os nervos o terão traído, inibindo-o de uma eventual melhor prestação. Porque estas coisas têm sempre o lado menos bom, lamenta-se o sempre inoportuno impedimento por razões de saúde, que desta vez tocou ao júnior Pedro Soares, que assim perdeu a primeira oportunidade de participar neste Campeonato Nacional de Juniores e até poderia dar mais um pódio. Dias 5 e 6 de Fevereiro disputa-se o Campeonato Nacional de Sub-23.

Luís Espinha

1º de Maio vence e persegue líderes A equipa marinhense venceu em casa, no passado sábado, o Albicastrense, a equipa mais experiente do seu campeonato, por dois golos de diferença

Num jogo que se antevia de elevada dificuldade, o equilíbrio foi a nota dominante durante os primeiros 18 minutos, expressos no empate que se verificava, então a 8 golos. Um período de menor acerto na finalização da equipa da casa, com 31 remates falhados em todo o jogo, permitiu à formação forasteira afastar-se no marcador, indo para intervalo a vencer por quatro golos de diferença (10-14).

No segundo tempo, a equipa marinhense, apesar de criar muitas situações claras de golo, que lhe poderiam ter permitido desde logo a aproximação no marcador, continuou com o desacerto na finalização, permitindo que o Albicastrense chegasse, aos 12 minutos da 2ª parte, a uma diferença máxima de seis golos (14-20). A partir deste momento, fruto de um ritmo elevado de jogo que a SIR 1º de Maio/Imosonho impôs, notouse uma quebra física no adversário e um maior acerto na finalização da equipa da casa, que permitiu uma recuperação espectacular, que colocaria o conjunto marinhense a vencer por 24-23, a 5 minutos do final, num jogo que terminaria

com o resultado de 27-25. Com este resultado, a SIR 1º de Maio/Imosonho manteve o 3º lugar na classificação geral, tendo no próximo fim-de-semana uma difícil deslocação a Samora Correia, equipa que se mantém na liderança do campeonato, apesar de ter perdido em Viseu no passado sábado, frente ao Académico. A SIR 1º de Maio/Imosonho jogou com Ricardo Gomes e João Sousa (GR), Carlos Arrimar (2 golos, 1 de 7m), Filipe Nunes (7), Tiago Almeida (1), Bruno Nunes (4), Bruno Figueiredo (4), André Ramos (6), João Mendes, João Monteiro (1), Fábio Rodrigues (2), Pedro Gomes e João Pimentel. ß

Fátima

Santuário acolhe IX Bênção aos Ciclistas Numa organização da União de Ciclismo de Leiria e pelo nono ano consecutivo, vai ter lugar no próximo domingo, dia 6 de Fevereiro, em Fátima, mais um encontro de milhares de ciclistas, que vêm de vários pontos do país, do Minho ao Algarve

O ponto de encontro será no parque nº 2 do Santuário de Fátima, pelas 10 horas, seguindo-se, em caravana, meia hora mais tarde, até aos Valinhos, onde terá lugar uma visita guiada aos monumentos religiosos ali existentes. Haverá ainda tempo para uma oração e reflexão no local. Após esta visita será realizada a bênção aos ciclistas, junto à Igreja da Santíssima Trindade, marcada para as 11h45. A cerimónia religiosa tem o início aprazado para as 12h30, na basílica do Santuário, pelo ex-bispo da Diocese de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva, que será depois homenageado pela Federação Portuguesa de Ci-

cloturismo e Utilizadores da Bicicleta. Esta concentração de fé visa, sobretudo, agradecer à Virgem Maria a protecção e amparo aos ciclistas de todo o mundo.

José Manuel André

Basquetebol

Ludovino e Maia despedem-se com vitória Apesar do frio cortante que se fazia sentir no Pavilhão da Embra, em dia de Eleições Presidenciais, o Sp. Marinhense venceu o Hiper-Activo Malveira, por 73-59

Esta não foi uma tarefa fácil para os “leões” da Embra, até porque a equipa forasteira queria vingar a derrota que sofreu no seu reduto na 1ª volta. O jogo começou com uma toada de ataque e resposta, mas com as defesas conseguiram superiorizarem-se. E se a equipa do Sp. Marinhense/PessoalForm arranjava soluções no ataque para concretizar, já a equipa visitante carregava no ressalto ofensivo marcando cestos fáceis. Nuno Cruz começou por apostar na juventude, até porque à priori serão o futuro da equi-

pa sénior. Mas à medida que o tempo passava, verificava-se que a equipa não conseguia “explodir”, não só para dilatar o marcador, como também para rodar a equipa. Fez então saltar do banco Sérgio Ludovino e José Maia, que não só fizeram mexer toda a equipa, como também disparam o marcador. Ao intervalo o Sp. Marinhense foi para o balneário com uma vantagem de 5 pontos. Na 2ª parte, manteve-se a mesma dinâmica de jogo, voltando a estar em evidência o colectivo

da Embra. A equipa da Malveira começou a ficar carregada de faltas e viu sair por exclusão os seus três jogadores mais influentes. Os “leões da Embra” conseguiram então, através de processos técnicotácticos, gerir a posse de bola, marcar quando tinham que marcar e sofrer quando tinham que sofrer. No final da partida, a equipa local conseguiu sair vitoriosa por 73-59. Destaque para as prestações de Geovanne Santos, que começa a dar cartas nas zonas perto do cesto, para Sérgio Ludovino (15 pontos), José Maia e Paulo Coelho, que com a sua experiência conseguiram tranquilizar a equipa. Uma ressalva final para Ludovino (na foto, à esquerda) e Zé Maia, que fizeram o seu último jogo na Embra uma vez que abandonarão a modalidade. ß


Opinião

w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

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Opinião

Precisam-se: vizinhos no Centro

Lúcio Gomes Se eu pretendesse colocar no mercado a minha casa, usaria, entre outros argumentos, o da localização sossegada. De facto, resido numa zona da Marinha Grande onde, a partir do final da tarde, passam poucos veículos e mal se vê viv’alma. E não, não moro na periferia da Cidade (na orla da Mata, por exemplo), mas em pleno Centro – histórico, tradicional ou como entendam chamar-lhe. Durante o dia, é certo, o estacionamento escasseia, o trânsito não pára e as pessoas também não. Das 19 horas em diante, com as pessoas a regressarem às suas casas, algures noutros sítios, instala-se a tranquilidade. Mais propriamente, o deserto.

O que atrai as pessoas ao Centro, durante um dia normal? Alguns bancos, estabelecimentos de restauração, um ou outro serviço público. Comércio, cada vez menos, como se sabe. Aos sábados e domingos, são sobretudo as actividades da Paróquia a movimentar a zona circunscrita à Igreja Matriz. Ironicamente, também os defuntos trazem vida a esta zona, por ocasião dos vários funerais diários. Um mapa que ilustrasse a densidade populacional da Marinha Grande teria um buraco precisamente aqui, no núcleo em torno do qual se formou a Cidade. Ou seja, faltam moradores. Mas quando e por que razão os marinhenses deixaram de viver no Centro? E o que poderia levá-los a interessarem-se novamente por esta zona? Há-de ter havido uma fase da história recente em que a oferta de habitação no núcleo da Cidade não seria abundante, o que obrigou a que os filhos, quando constituíam família, fossem morar para outras paragens, afastados dos pais. Quando estes desapareceram, as suas casas estavam

degradadas ou, pelo menos, não ofereciam os atractivos necessários para rivalizarem com a qualidade e quantidade das construções novas. Anos mais tarde, o crédito barato deu mais uma machadada no já pouco competitivo mercado de arrendamento. Alguns edifícios foram demolidos e deram lugar a outros, ajudando a fixar uma nova geração, mas sem a expressão numérica que assegurasse a renovação do tecido humano do Centro. A maior parte das casas, uma vez desabitadas, degrada-se a olhos vistos, a segurança das pessoas e bens fica posta em causa e as infraestruturas, o comércio, os serviços, instalaram-se nas novas zonas de expansão. As discussões acerca da desertificação dos centros urbanos focam-se, com frequência, no comércio e nos serviços. Mas essa é, de certa forma, uma questão de saber o que surgiu primeiro, se o ovo, se a galinha. Onde não moram pessoas, não há atracção para os negócios de porta aberta. Por outro lado, viver numa zona puramente residencial só vale a pena – lá está

– se se procurar sossego e nada mais. Os serviços públicos foram sendo relocalizados, porventura para proporcionarem melhores acessos e mais estacionamento aos seus utentes. Perderam-se, porém, as vantagens decorrentes da concentração física. Não será por acaso que se investe hoje nas Lojas do Cidadão. Este despovoamento do Centro não se inverte, obviamente, com uma abordagem de mera cosmética. Noutras cidades, apenas para a fotografia dos visitantes de passagem, melhorou-se o espaço público com novos pavimentos ou novo mobiliário urbano e embelezou-se as fachadas dos edifícios. Não se deteve, apenas se escondeu, a deterioração material e social. Além de que, cada vez mais, os turistas procuram autenticidade, não uma espécie de parque temático evocativo de um passado desaparecido, com vida apenas durante umas horas por dia. Um centro urbano sem pessoas soa a oco, a artificial. Por isso, qualquer verdadeira política de revitalização deve tomar como ponto de partida os residentes, ac-

tuais ou potenciais, as suas necessidades e expectativas. Não sendo este um desafio exclusivo da Marinha Grande, algumas soluções já testadas noutras cidades podem ser aqui aplicadas com razoáveis probabilidades de sucesso. Programas de reabilitação urbana que ajudem os proprietários a preservar o seu património, taxas diferenciadas para habitantes e comerciantes do Centro, uma gestão adequada dos fluxos de trânsito e dos parques de estacionamento, relocalização de serviços públicos, promoção de comércio de qualidade, acções de animação regulares, policiamento de proximidade – são vários os caminhos convergentes para que o coração da Marinha Grande volte a bater com a vida que já teve. Certamente que pessoas e entidades com competência na matéria já se debruçaram sobre esta questão e haverá projectos e propostas. Porém, o tempo passa e a desertificação agrava-se… Entretanto, os poucos residentes bem podem publicar anúncios: «Precisa-se: vizinhos no Centro da Cidade».

Opinião

Como vai a nossa Marinha Grande… As “boas” notícias que a imprensa nos faz chegar diariamente, ou aos mais atentos a cada instante, obrigam-nos, no mínimo, a tentar perceber como é possível que uma sociedade desenvolvida, na era da informação, seja tão complacente para quem exerce cargos de liderança. Quando, por um lado, se exige mais e melhor de cada um de nós, pois só assim podemos competir nesta aldeia global, por outro assistimos a um laxismo galopante de quem ocupa cargos públicos. A falta de responsabilização em decisões, por vezes, deliberadamente danosas, tem-nos tornado amorfos e coniventes. Penso que é já tempo de repensarmos os pilares morais e éticos em que assentam as nossas instituições e os seus agentes. Todos nós somos, em parte, responsáveis por esta apatia, por este desrespeito. Desde os mais altos cargos políticos e jurídicos nacionais, regionais e locais e até a quem apenas pode demonstrar o seu poder e descontentamento através do voto. Se cada um de nós for mais activo no exercício da cidadania e, como tal, mais exigente com os nossos representantes locais, certamente esse grau de exigência acabará por, de uma forma ou de outra, se transpor para o governo central. E quem sabe, talvez um dia, tenhamos não apenas políticos mas altos profissionais que se pre-

ocupam com quem lhes confiou tal cargo. Debrucemo-nos então sobre alguns dos problemas mais gritantes da nossa cidade. No nosso pequeno burgo temos um centro histórico não apenas esquecido pela autarquia e proprietários dos imóveis como também por quem dele depende, os comerciantes e sua associação. Um centro que se quer histórico e activo não se pode deixar ao abandono por qualquer uma das partes em cima mencionadas. Pelo que me lembro, nos últimos quinze/vinte anos, só se fizeram obras de vulto em dois edifícios, ambos quando mudaram radicalmente de ramo de actividade, no Mania e no antigo Vidraria. Para além destes exemplos pouco mais que uma pintura se fez, certamente este não é o caminho. No nosso pequeno burgo temos um mercado municipal “provisoriamente” instalado em tendas – esperemos apenas que este provisoriamente não se arraste pelo mesmo tempo que os antigos pavilhões da Escola Engenheiro Acácio Calazans Duarte. Paralelamente, no nosso pequeno burgo, temos um negócio, no mínimo ruinoso, de um suposto novo mercado municipal ou de novas instalações da Junta de Freguesia, ainda ninguém sabe ao certo. Certo é que os vieirenses só precisaram sonhar com um mercado novo que este foi prontamente erguido. No nosso pequeno burgo temos duas

magníficas piscinas municipais, uma para os fregueses de Vieira de Leiria, outra apenas no papel há mais de quinze anos para os restantes. Muito provavelmente a segunda será posta de lado, pois o melhor mesmo era que as piscinas municipais funcionassem no rés-do-chão do suposto novo mercado/Junta de Freguesia. É apenas uma ideia, estou certo que algum carola do PS, com um pouco de esforço, conseguirá convencer o resto dos fregueses que esta é a melhor solução. No nosso pequeno burgo temos um magnífico pavilhão multiusos municipal onde qualquer munícipe pode praticar o seu desporto, desde que esteja disposto a deslocarse doze quilómetros, imaginem onde. Certo. Vieira de Leiria. Quem não puder ou não estiver disposto a tal caminhada a receita é simples: duas voltas ao Parque da Cerca, em ritmo regular, três vezes por semana, é uma boa alternativa. No nosso pequeno burgo temos duas magníficas salas de cinema, e uma delas terá, brevemente, projecção digital. Pena é que tenhamos, igualmente, de nos deslocar doze quilómetros até à bela freguesia de Vieira de Leiria, para que possamos usufruir das mesmas. Mas não desesperem, pelo tempo que as obras no velhinho Teatro Stephens estão a demorar, quando este abrir as portas ao público, lá para o ano 2051 – para co-

memorar o fim do pagamento da dívida do TGV Lisboa-Madrid – vai deixar-nos de boca aberta, quanto mais não seja pelo tamanho da derrapagem orçamental, de um ou do outro, muito provavelmente... dos dois. Tendo em conta todas estas discrepâncias entre os fregueses do nosso pequeno burgo, e dirigindo-me especialmente a quem tem sido eleito para nos governar, será que, contrariamente ao habitual, se as eleições autárquicas não fossem decididas com os votos dos vieirenses eles teriam estas infra-estruturas enquanto a “capital” do concelho vê navios? Ou melhor ainda, e que tal deslocar os paços do concelho? Se analisarmos bem a questão ela não é tão descabida como pode parecer à primeira vista. Ainda sou do tempo em que, junto à Câmara Municipal se circulava de carro – embora houvessem mais bicicletas a circular que a totalidade de componentes dos carros. Na altura fecharam-se as estradas do centro para dinamizar o comércio local e, principalmente, para que os paços do concelho tivessem uma praça condigna. Hoje, o comércio no centro é uma miragem e a condignidade da praça pouco importa, veja-se o belo mamarracho que lá implantaram para servir uma espécie de rede de Transportes Urbanos da Marinha Grande.

Leitor devidamente identificado


Opinião

Jornal da Marinha :: 03 de Fevereiro de 2011

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Carta ao Director

Carta ao Director

O demónio disfarçado de anjo… Existe uma velhinha de 80 aninhos que habita perto do Intermarché da Marinha Grande, mais precisamente junto à famosa fábrica das velas, que à primeira vista é uma santa, disposta a auxiliar todas as pessoas que dela necessitam e que recolhe todos os animais feridos que encontra no seu caminho. São tantas as boas coisas que esta senhora faz que não sei como falar delas todas… Isto até era uma maravilha se fosse verdade tudo o que esta querida senhora supostamente faz! Infelizmente a verdade é outra e bem mais cruel do que se possa imaginar! Esta delicada senhora (e chamo-lhe senhora não pelo respeito que deveria ter por ela mas sim pela idade dela) faz crueldades para com os gatos que na rua dela habitam, gatos de rua que, pelo que sei, nada de mal fazem a quem por perto lá habita e que todos os dias comida lhes dão, incluindo também tratamentos veterinários. A dona J. consegue matar os animais indefesos só porque não gosta de animais! Vou aqui descrever algumas das crueldades que esta senhora muito debilitada (como assim aparenta) é capaz… Certo dia uma gata caiu no seu pátio e como estava dentro daquilo que era seu agarrou a pobre da gatinha, meteu-a dentro de um saco de plástico, despejou aguarrás dentro do saco, não ligando ao sofrimento do animal, e atou o saco. Quando os vizinhos conseguiram abrir o saco nada puderam fazer pois a gatinha já tinha morrido em agonia, calculo que numa agonia horrível! De outra vez apanhou um gato a dormir e com toda a frieza pegou num cabo de madeira da esfregona e espancou o gato até à morte para depois colocar o sangue na parede da vizinha... Acha que isto já é muito cruel? Infelizmente para os animais que com ela se cruzam, ainda não terminei... Um certo dia uma das senhoras que dão comida e água àqueles animais que não têm ninguém, nem um lar, deparou-se com veneno para ratos na água dos gatinhos. Claro que se descobriu quem era capaz de algo assim! Confrontada com a situação a única reacção desta belíssima senhora foi dizer que não se importava com o destino dos animais, ou seja, por ela poderiam morrer sem pensar que iriam morrer em sofrimento ou até que as crianças que moram lá perto ou com ela poderiam mexer. Para finalizar pergunto: as pessoas que como eu adoram animais, o que podem fazer quando nos deparamos com situações graves como estas? O que pensar quando o lobo se disfarça de cordeiro ou diabo de Deus? É horrível pensarmos que no século em que vivemos ainda existem pessoas assim, mas o mais engraçado de tudo isto é que se nos cruzarmos com esta senhora dá-nos vontade de perguntar se ela precisa de ajuda para alguma coisa e até acompanhá-la a casa para que nada de mal lhe aconteça. Nunca na minha vida imaginei que havia pessoas que fossem capazes de disfarçar o diabo que são e do que são capazes de fazer! A esta senhora que deve saber que é dela que falo tenho uma coisa a dizer: lá porque você não tem sentimentos os animais têm, sentem dor, agonia, e têm uma diferença de si, são inofensivos! As pessoas que a defendem e que estão do lado dela e que ainda dizem que não é possível ela fazer aquilo de que é acusada, tentem saber com as vizinhas as crueldades que aqui descrevi e se for mentira isto que aqui disse então defendam-na com todas as forças que um ser humano pode ter. Eu continuo a dizer que esta delicada senhora é o diabo disfarçada de anjo!

Alguém que adora animais

Alerta ao director do centro de saúde Gostaria de alertar a direcção do Centro de Saúde da Marinha Grande para uma situação da qual, espero eu, ainda não têm conhecimento. Eu espero realmente que não tenham conhecimento, porque se têm nada parece ainda ter sido feito. A situação em questão é o mau desempenho do Dr. Carlos Amado, médico de família do meu agregado familiar. Foi com esperança que recebi há uns anos a notícia de que a Dra. Rosa, de quem não tinha boa impressão, tinha sido substituída pelo Dr. Amado. A esperança depressa se desvaneceu quando decidi recorrer ao médico de família para uma consulta de acompanhamento do meu recém-nascido filho: aguardei pela consulta desde as 9 horas até pouco depois das 12 horas, altura em que o médico chegou, passando por nós sem sequer dizer um bom dia ou tentar justificar o seu atraso. Apesar de ser o primeiro na fila de espera, decidi vir embora sem ser consultado pois o médico tardava em iniciar as consultas e o meu filho já precisava de outra refeição. Na segunda tentativa, aguardei durante igual período de tempo sem que o médico aparecesse ou avisasse da sua não comparência, e acabei por vir novamente embora sem que o bebé fosse observado. Nesse dia preenchi, antes de sair, uma folha que coloquei na caixa de sugestões, onde descrevi a situação e sugeri que se fizesse um controlo da pontualidade e assiduidade dos médicos. Não voltei a tentar novamente pois, como uma enfermeira nos comentou, “se já estávamos a ser acompanhados por uma especialista em pediatria, não valia a pena irmos lá”. Desde essa altura ouço ocasionalmente a minha esposa transmitir-me o desagrado de pessoas que lhe comentam as suas experiências com o Dr. Amado. Aliás, a única pessoa que conheço que admite não ter grande razão de queixa deste médico é uma familiar minha que nos conta que já passou bastante tempo a conversar com ele durante consultas...

A minha esposa recorre anualmente aos serviços de uma ginecologista, que lhe prescreve quase sempre alguns exames de rotina para prevenção de doenças frequentes em adultas do sexo feminino. Por se tratar de análises normais, mas cujo custo é superior se forem feitas sem a apresentação de credenciais emitidas pelo médico de família, ela deslocou-se há dois anos, como habitual, ao Centro de Saúde para pedir ao Dr. Carlos Amado as ditas credenciais. Na altura, o procedimento normal era deixar os pedidos de credenciais à funcionária, para que o médico não despendesse uma consulta a emiti-las. Só foi possível levantar as credenciais passado cerca de duas semanas porque, segundo a funcionária, ela já lhe havia entregue os pedidos mas o médico não tinha conhecimento dos mesmos. Qual não foi depois a surpresa da minha esposa na clínica quando, despindo-se da cintura para cima para se preparar para o exame, lhe pediram que se despisse da cintura para baixo! Ora, não só o Dr. Amado tinha tardado em fazer as credenciais, como as tinha feito mal. E note-se que a palavra mal escrita não tinha qualquer semelhança fonética ou gráfica com a original. A minha esposa sofre de uma dor crónica numa articulação, devido a um pequeno acidente profissional que na altura em que se deu foi simplesmente ignorado. Por minha insistência, ela marcou uma consulta com o nosso médico de família para que este a examinasse e resolvesse o problema, ou a encaminhasse para o especialista mais indicado. Depois de ter aguardado mais de meia hora para que o médico atendesse o paciente que estava antes de si, foi “despachada” em menos de 10 minutos. Sem qualquer tipo de examinação física, limitou-se a prescrever-lhe um antiinflamatório e, antes mesmo que ela se pudesse levantar, já estava a mandar entrar o paciente seguinte. Recentemente, a minha esposa deslocou-se novamente ao posto médico para

pedir as credenciais para os seus exames anuais. Foi informada que o médico agora apenas passa as credenciais em horário específico e na presença do paciente. Embora a justificação que a funcionária deu não seja abonatória para o médico, achei que era uma boa atitude do Dr. Amado receber os pacientes para poder informar-se da sua situação, antes de emitir os documentos. Julguei mal. Após ter marcado hora para ser recebida pelo médico, a minha esposa apresentou-se no Centro de Saúde antes das 18 horas e só perto das 20 horas de lá saiu. Segundo os relatos de outros pacientes que também aguardavam na sala de espera parece ser habitual o médico prolongar-se um pouco nas consultas iniciais e apressar-se depois quando a hora começa a tardar. De facto, foi isso que a minha esposa pode constatar: foi recebida com uma expressão de desagrado, e desde o momento em que entrou no consultório até ao que saiu não lhe foi dirigida uma única vez a palavra; e como se tudo isto não bastasse, o Dr. Amado esqueceu-se de emitir uma das credenciais! Quem ler a descrição até aqui feita poderá pensar que apenas foram relatadas as situações em que a minha família teve problemas com o médico. Na verdade estas foram TODAS as ocasiões em que recorremos aos seus serviços desde que ele começou a exercer funções. Ainda assim, e quero que fique bem claro, estou a publicar esta carta sem o apoio de qualquer outra pessoa e contra a vontade da minha esposa, que apesar de ser a mais afectada por esta situação preferia resignar-se à mesma. Ao Centro de Saúde da Marinha Grande eu deixo duas questões: quais sãos os métodos e critérios de avaliação que aplicam aos profissionais que estão ao vosso serviço, e até quando terão os pacientes do Dr. Carlos Amado de tolerar este comportamento?

Sérgio Santos

Carta ao Director

Marinhense a precisar de ajuda Exmo. Sr. Director do Jornal da Marinha Grande. Há poucos dias, enquanto aguardava por uma consulta médica, na sala de espera onde mais utentes se encontravam estava uma mulher, de seu nome Graça, que chorava. Vi a senhora tão incomodada, que me dirigi a ela, e procurei saber o que a incomodava e se poderia ajudar. A senhora começou, então, por me contar os seus problemas e dificuldades. Fiquei a saber que tem uma incapacidade motora no lado direito do corpo, que já teve tudo e hoje não tem nada. Vive de uma pequena reforma, da qual ainda tem que pagar dívidas, e alguém, por caridade, lhe deu um pequeno abrigo para viver. Esta mulher foi abandonada pela

família! Hoje, sem nada, sente-se uma sem-abrigo. Percebi que é uma senhora com muitas vontades, mas a vida foi cruel. Ela pede, com os seus poucos recursos, uma casa velhinha ou uma garagem onde possa viver, mas só pode pagar um valor até 50 euros. Se algum marinhense, e eu sei que há muitas pessoas com boa vontade, tiver a caridade e a sensibilidade para com este caso, eu, em nome dela, agradeço desde já e deixo este apelo, dentro das minhas possibilidades. Veja, sr. Director, a que ponto nós chegámos. (Para ajudar a d. Graça, ligar 914 750 860.)

Isabel Alves


Saúde

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Pela sua saúde… leia o JMG!

PLAMEN NAIDENOV Ass. Hosp. IPOFG – Coimbra Especialista de Endocrinologia - Metabolismo e Diabetes - Doenças da Tiróide - Diabetes - Alterações Hormonais - Obesidade Av. Combatentes da Grande Guerra, 79, 1º E – Leiria Telefone: 244 824 612 / 244 827 564 /// Telemóvel: 968 933 002

saúde

Comer mal pode causar depressão A ingestão de gorduras trans e saturadas aumenta o risco de depressão e, por outro lado, o azeite protege contra esta doença mental, revela um estudo espanhol publicado na revista “PLoS ONE”

Investigadores das Universidades de Navarra e de Las Palmas de Gran Canaria, Espanha, chegaram a estes resultados depois de avaliarem, durante mais de seis anos, 12.059 voluntários do projecto SUN, sobre os quais tinham dados disponíveis da dieta, estilo de vida e condições de saúde, analisados no início, durante e no final do estudo. Da análise, os autores constataram que, apesar do facto de, no início do estudo, nenhum dos voluntários sofrer de depressão, no final, houve 657 novos casos. Em todos estes casos de depressão, os participantes com um consumo elevado de ácidos gordos trans (os que se encontram, sob forma artificial, nos produtos de panificação industrial e no fast food e, de forma natural, nalguns produtos lácteos) “apresentavam um risco de depressão mais elevado, até 48%, quando comparados com os participantes que não comem essas gorduras“, disse Almudena Sánchez-Villegas, da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria. Além disso, o estudo mostrou uma relação entre a dose e a resposta, isto significa que “quanto maior é o consu-

Lina Winckler pediatra

mo de gorduras trans, maior é o efeito negativo produzido nos voluntários”, assinalaram os autores. A equipa liderada por Miguel Angel Martínez-González, da Universidade de Navarra, também analisou a influência das gorduras polinsaturadas (abundantes nos óleos de peixe e legumes) e do azeite na depressão. “De facto, constatámos que essas gorduras saudáveis, juntamente com o azeite, estão associadas a um menor risco de depressão”, explicou Martínez-González. Os resultados do estudo corroboram a hipótese de uma maior incidência da doença nos países do norte da Europa, em relação aos países do sul, onde prevalecem padrões da dieta mediterrânica. No entanto, os especialistas indicam que a incidência da doença tem

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Fonte: Saúde no Sapo

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(Chefe de Serviço do CHC - Hospital Covões)

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CARTÓRIO NOTARIAL DA MARINHA GRANDE NOTÁRIA: Ana Luísa Cabral de Melo Pereira Guerreiro Certifico, para fins de publicação, que no Livro de Notas para escrituras diversas número 82 – A, deste Cartório, a folhas 139 e seguintes, foi lavrada escritura de Justificação Notarial, no dia vinte e sete de Janeiro de dois mil e onze, na qual MANUEL GRÁCIO FERREIRA e mulher DOLORES DE JESUS FAZENDEIRO, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia e concelho de Marinha Grande, onde residem em Rua Terreiro do Penisco, nº27, Pilado, NIF 145 398 684 e 145 398 676, declararam serem donos e legítimo possuidores dos seguintes imóveis, sitos na freguesia e concelho da Marinha Grande: Um: prédio rústico composto por terra de semeadura, com mil trezentos e setenta e dois metros quadrados, que confronta do norte com Silvério Moleiro Duarte, do sul Rua Terreiro do Penisco, do nascente com Vítor de Jesus Coelho e poente com Maria da Conceição Fazendeiro Ferreira, sito no Pilado – Terreiro do Penisco, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 11.321, com o valor patrimonial de 583,00 euros; Dois: prédio rústico composto por pinhal, com mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte com José Ferreira Júnior, do sul com Itália da Conceição Grácio Ferreira Júnior, do nascente com Caminho da Quinta e do poente com Joaquim Paula, sito Cavadas, Rua das Fontainhas, freguesia e concelho da Marinha Grande, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 11.322, com o valor patrimonial de 369,80 euros. Ambos os prédios não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial da Marinha Grande. Os referidos prédios vieram à posse deles justificantes por doação meramente verbal de seus sogros e pais Albino Francisco Fazendeiro e Maria de Jesus feita no ano de mil novecentos e noventa. Desde aquela data, possuem os referidos imóveis, há mais de vinte anos, cultivando-os, amanhandoos, limpando-os, plantando neles árvores, usufruindo do mesmo, posse que sempre foi exercida por eles de forma a considerarem tais imóveis como seus, sem interrupção, intromissão ou oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos, sempre na convicção de exercerem um direito próprio sobre coisa própria. Esta posse assim exercida deve - se reputar de pública, pacífica e contínua. Por tal motivo e muito embora não possam exibir o respectivo título de aquisição, o certo é que adquiriram o mencionado imóvel para seu património próprio por USUCAPIÃO, que aqui invocam, por não lhes ser possível provar pelos meios extrajudiciais normais. Os prédios não são nem provém do descrito na mesma Conservatória sob o número seis mil trezentos e oitenta e três da mesma freguesia da Marinha Grande. Está conforme. Marinha Grande, 27 de Janeiro de 2011 Emitido recibo nº: 314 A Notária, Ana Luísa Cabral de Melo Pereira Guerreiro

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Nos termos do disposto no art.º 27, nº 3 dos Estatutos, convoco a Assembleia-Geral a reunir em Sessão Ordinária no dia 18 de Fevereiro de 2011, pelas 21h30, nas instalações da COOPPOVO, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Apreciar e votar o Plano de Actividades e Orçamento Previsional, para o ano de 2011; 2. Assuntos de interesse para a Cooperativa. Nota: Se à hora marcada não se encontrarem presentes a maioria dos membros da Cooperativa, a Assembleia far-se-á 30 (trinta) minutos depois, com o número de elementos presentes.

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3. O anunciante deverá levantar todas as respostas na sede do Jornal da Marinha Grande. 4. O anúncio a publicar deverá ser entregue até ao final de cada Segunda-feira anterior à saída do Jornal da Marinha Grande. Para outras dimensões contacte-nos ou consulte a nossa tabela.

A nossa morada

Visite-nos na Martingança, junto à colectividade.

TELEFONE:

Como Preencher 1. Escrever o anúncio pretendido na quadricula. Cada letra deve ser escrita num dos quadrados, deixando um quadrado livre entre cada palavra.

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LOCALIDADE:

Travessa Vieira de Leiria, 9, Apt. 102 2431 - 902 Marinha Grande www.jornaldamarinha.pt E-mail: jmg@jornaldamarinha.pt Tel. 244 50 26 28 · Fax 244 56 90 93

Número de publicações:

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Poderá sentir um maior desejo de afirmar a sua individualidade através de romances e de actividades criativas ou culturais. Neste momento, poderá também sentir uma mais sublinhada capacidade de manifestação artística. Por que não dar largas a esta forma de afirmação? TOURO 21.04 > 20.05

Os seus sonhos e objectivos podem ser alterados. De momento são muito inconstantes mas estabilizar-se-ão mais tarde. Tente manter o sentido de direcção e a ordem nos assuntos diários, independentemente de toda a confusão. Tenha especial atenção às finanças, precavendo-se de desilusões, e evite o álcool, drogas, ou excesso de medicamentos. GÉMEOS 21.05 > 21.06

Se o seu espírito é particularmente rebelde, e ainda não entrou em conflito com a sociedade, o seu desejo de liberdade pode tornar-se frustrante; pode sentir que a sua acção está a ser reprimida. Possivelmente terá de responder pelas suas excentricidades e terá forçosamente de mudar. Pode ter pesadas responsabilidades no seio de grupos ou parcerias. CARANGUEJO 22.06 > 22.07

Neste momento Júpiter estará do seu lado. Este factor astrológico fará com que se sinta um pouco mais ousado, com maior necessidade de concretizar projectos de fundo. As relações com amigos e projectos serão, sem dúvida mais ampliadas. Reavive um contacto com o estrangeiro. A sua saúde estará numa altura positiva.

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LEÃO 23.07 > 22.08

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leiria,

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7. Penafiel - Naval.......................... 2

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grande

Este será um período muito propício para esclarecer os seus relacionamentos a todos os níveis. Irá sentir um aumento da sua capacidade de realização, melhor habilidade para conduzir as situações e ainda uma mais profunda confiança em si mesmo. Este trânsito planetário poderá também trazer-lhe algum convite, ou um projecto. VIRGEM 23.08 > 22.09

Evite que o seu trabalho seja tanto que se torne desgastante. Pode ser extravagante. Tente não levar as coisas a extremos. Seja condescendente e tente ver as coisas sob outro ponto de vista. Sentir-se-á, provavelmente, bastante bem. Evite o esbanjar de dinheiro ou o assumir de compromissos que não pode manter. BALANÇA 23.09 > 22.10

A harmonia entre o Sol e Neptuno faz com que nutra profundos sentimentos de simpatia por aqueles que o rodeiam. Pode bem vir a fazer o possível e o impossível para tentar descobrir o que é que aflige um amigo ou familiar. Esta é também a altura ideal para travar um melhor conhecimento com alguém que apenas conhece superficialmente. ESCORPIÃO 22.10 > 21.11

Talvez venha a sofrer devido a sentimentos de instabilidade, receios, incertezas e, por vezes, uma certa confusão em relação àquilo que é a verdadeira existência. Estará sob a influência de dois tipos distintos de realidade. Assegure-se de que separa ambos mentalmente. Se se sentir em baixo nesta altura, tente encontrar soluções honestas.

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SAGITÁRIO 22.11 > 20.12

Devido à sua impaciência corre um risco maior que o habitual de sofrer acidentes ou de atravessar dificuldades na sua relação. Ganhe coragem e dediquese a algo interessante, criativo e completamente novo. Não se deixe ficar num canto a sentir pena de si próprio, ou as discussões começarão a surgir umas atrás das outras. CAPRICÓRNIO 21.12 > 19.01

Poderá notar uma força mais empreendedora. Esta passagem planetária pode beneficiar por um longo momento a sua capacidade de realização, a confiança em si próprio, e ainda um mais fácil entendimento dos outros relativamente à sua imagem. Eles vão percebê-lo melhor. AQUÁRIO 20.01 > 18.02

Júpiter em harmonia com o Sol é um tempo marcado por experiências gratificantes com as pessoas que ama. A criatividade e a ambição de que dispõe neste momento atraem pessoas com uma mentalidade semelhante à sua. Esta passagem irá dar-lhe uma grande capacidade de realização, de empreendimento e de iniciativa. PEIXES 19.02 > 20.03

Um sexto sentido ajudá-lo-á, nesta época, a decifrar pormenores que não conseguia esclarecer, e como que a advinhar mesmo o que lhe querem esconder. Elabore e guarde para só para si alguns planos para uma nova vida para, se necessitar, não ser apanhado desprevenido. A discussão de ideias estará na ordem do dia, o que dará ao grupo uma nova dinâmica.

2ª publicação na edição nº 2445 do JMG de 3 de Fevereiro de 2011


Diversos

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2º Ano de Eterna Saudade Manuel da Fonseca “PSP Aposentado” Residia na Embra Falecido a 3/02/2009

Seus filhos, netos e restante família recordam-no com eterna saudade mandando celebrar missa por intenção de sua alma hoje, dia 3/02/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

Jornal da Marinha :: 03 de Fevereiro de 2011

Agradecimento Maria Lopes

91 anos Falecida a 26/01/2011 Residia na Embra

Seus filhos, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Informam ainda que será celebrada missa de 7º dia hoje, dia 3 de Fevereiro, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Tratou a Funerária Vareda, Lda.

Agradecimento

Agradecimento

Evangelino Francisco da Silva

Carlos Alberto Nunes de Oliveira

80 anos Falecido a 28/01/2011 Residia na Pedrulheira

Sua esposa, filho, nora, neto e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Informam ainda que será celebrada missa de 7º dia hoje, dia 3 de Fevereiro, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

60 anos Falecido a 25/01/2011 Residia na Embra

Sua esposa, filha e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Tratou a Funerária Vareda, Lda.

Tratou a Funerária Vareda, Lda.

Agradecimento Beatriz de Jesus Domingues das Neves 73 anos Falecida a 29/01/2011 Residia em Picassinos

Seus filhos, genros, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Informam ainda que será celebrada missa de 7º dia esta sexta-feira, 4 de Fevereiro, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Tratou a Funerária Vareda, Lda.

5º Ano de Eterna Saudade Manuel Feliciano Rodrigues Gomes Residia na Guarda Nova Falecido a 9/02/2006

Sua esposa recorda-o com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 9/02/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecimento Maria Guerra Salvador Mira 73 anos Falecida a 1/02/2011 Residia na Ordem

Seu marido, filhos, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Informam ainda que será celebrada missa de 7º dia no próximo dia 7 de Fevereiro, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Tratou a Funerária Vareda, Lda.

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Sp. Marinhense pede apoio O Sporting Clube Marinhense assinalou 72 anos de existência, no passado sábado, no Restaurante “O João”, com a presença de uma centena de meia de associados. O presidente do clube da Embra aproveitou a oportunidade para pedir ajuda ao presidente da Junta… e da Câmara

E ao que tudo indica, o Sp. Marinhense vai ter a ajuda dos dois órgãos. Francisco Duarte afirmou que a Junta de Freguesia, dentro das suas possibilidades, “vai estar atenta às necessidades deste clube, que muito tem feito pela juventude da Marinha Grande”. Por outro lado, o autarca sublinhou que a história desportiva do Sp. Marinhense “merece toda a atenção”, pois “forma homens”. Daí que tenha concluído que a Embra “tem um grande clube”. Na mesma linha de pensamento, Álvaro

Pereira considerou que o Sp. Marinhense “tem desempenhado um papel preponderante na vida desportiva do concelho”, sobretudo na área da formação, e é precisamente por esta razão que a autarquia considera “estratégico” ajudar a financiar a requalificação da cobertura do pavilhão e a melhoria dos

balneários. O compromisso de Álvaro Pereira ficou-se por uma “até ao final do mandato”, ou seja, até 2013. Rui Miranda, o presidente do clube, considera os apoios “determinantes” para a sobrevivência do Sp. Marinhense, afirmando que neste domínio será “persistente nos pedidos de apoio”. ß

SCM entrega emblemas a associados e troféus a atletas

Cidália Ferreira A Semana da Educação poderá não se realizar este ano, devido a questões financeiras. Uma decisão que fragiliza, e muito, a vereadora do pelouro.

Emblemas de ouro: Joaquim Carlos, Manuel Matias, Rui Graça Simões, José Nunes, José Santos, António Malpique, Artur Nogueira e João Malpique

Leões da Embra: Basquetebol sénior: Sérgio Ludovino; Basquetebol formação: Sérgio Nascimento; Hóquei sénior: João Rosa; Hóquei formação: Marco Fortunato Sócio dedicação: Alberto Maia

Emblemas de prata: Vítor Cruz e Nuno Cruz

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Folhas Verdes 2011 A lista telefónica do concelho da Marinha Grande.

Em Fevereiro, na sua caixa de Correio.

Sócio do ano: Cristóvão Júnior


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