JMG 2456

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ornal Marinha J da

Director: António José Ferreira

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GRANDE

Quinta-feira 21 de Abril de 2011

ANO XLVII - Nº 2456 Preço: 1,10€ (IVA inc.)

Barros Duarte acusa PCP de o ter saneado e líder local de “comportamento miserável”

Porte Pago

Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

Sinistralidade

Acidente grave na A8 faz um morto Um homem perdeu a vida sexta-feira

João Barros Duarte assina, nesta edição, um longo artigo de opinião onde tece duras críticas ao PCP, designadamente ao líder local dos comunistas. O antigo presidente da autarquia acusa Filipe Andrade de “pequenez moral, incompetência política e aprendiz de feiticeiro da política” |Págs. 6 e 7|

na sequência de um brutal acidente, na A8, perto da saída para a Marinha Grande. A vítima tinha 25 anos e era o condutor de um veículo pesado, que

Câmara “fecha os olhos” a obra ilegal

acabou por arder |Pág. 5|

Ensino

Calazans Duarte entrega prémios de mérito A Escola Calazans Duarte distinguiu os melhores alunos do ano lectivo 2009/2010. Numa noite de festa, com várias surpresas, o mérito foi reconhecido... com aplausos. Conheça os melhores |Pág. 4|

Marinha Grande recorda revolução de Abril |Pág. 10| Futebol

A autarquia marinhense permitiu que o proprietário da habitação anexa ao edifício camarário fizesse obras sem a respectiva licença. A acusação é feita pelos vereadores da CDU.

AC Marinhense goleia e cimenta liderança

pág. 17

O Marinhense goleou o Gândara, por 6-0, e garantiu praticamente a manutenção na III Divisão. A seis jornadas do termo da prova o ACM está 10 pontos acima da linha de água |Pág. 15|


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Jornal da Marinha :: 21 de Abril de 2011

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Meteorologia

quinta

Períodos de céu muito nublado. Aguaceiros, por vezes fortes. Condições favoráveis à ocorrência de trovoada. Vento fraco a moderado do quadrante sul. Nas terras altas, o vento soprará moderado a forte do quadrante sul.

sexta

Períodos de céu muito nublado. Aguaceiros, por vezes fortes, durante a tarde. Condições favoráveis à ocorrência de trovoada. Vento fraco a moderado do quadrante oeste. Pequena descida da temperatura máxima.

“Zangam-se as comadres...

Foto da semana

editorial

António José Ferreira* “Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades”. O ditado é antigo mas aplica-se na perfeição à carta que publicamos nesta edição, assinada por João Barros Duarte. O antigo presidente da Câmara da Marinha Grande, entre 2005 e 2007, vem a público responder a Filipe Andrade, líder local do PCP, que em entrevista ao JMG acusou Barros Duarte de “faltar à palavra dada” e ser um homem do passado. Inconformado, o antigo autarca puxa dos galões e dispara em todas as direcções, tendo como alvo central Filipe Andrade, um dos homens que “convidou” Barros Duarte a passar o testemunho a Alberto Cascalho na autarquia. Quando pensámos que o diferen-

do entre partido e ex-autarca tinha serenado, eis que surge mais um episódio contundente, que poderá assumir outros contornos mais gravosos, devido aos excessos de linguagem utilizados por Barros Duarte. Com a publicação da carta do antigo presidente da autarquia marinhense os leitores do JMG ficarão elucidados sobre os meandros da política local. É por estas e por outras que os eleitores, cada vez mais, se mostram indisponíveis para exercer o direito de voto. O executivo camarário terá sabido da existência de obras aparentemente ilegais na moradia localizada nas traseiras do edifício dos Paços do Concelho. Fechou os olhos e não agiu em conformidade, ou seja, embargar a obra, exigir um processo de licenciamento e emitir uma coima. Para além de ter sido incompetente na sua acção de fiscalização, a autarquia deu um presente ao proprietário infractor: 390 mil euros, a pagar em rendas mensais de 3.250 euros nos próximos dez anos. O Jornal da Marinha Grande teve o cuidado de contactar vários me-

Armando Constâncio regressa à vida pública... em boa forma!

(R)Humor diadores imobiliários e todos foram unâmimes: o imóvel não vale os 390 mil euros e até a renda é acima dos valores de mercado. Numa altura em que o país enfrenta uma das piores crises da sua história, é controverso que uma autarquia local faça negócios desta natureza. O dinheiro dos contribuintes é um bem escasso e deve ser utilizado com a maior ponderação. Não foi o caso. Esta noite, Marques Júnior vem à Marinha Grande falar sobre os desafios que a democracia trouxe aos portugueses. O “Capitão de Abril” recordará a revolução dos cravos, as vantagens que trouxe ao país e as consequências que daí advieram. O deputado socialista responderá a questões tão diversas como uma hipotética refundação do país, a suspensão temporária da democracia e o futuro que nos espera. Temas da maior actualidade em debate esta noite no Operário, a partir das 21h, com entrada livre.

Olha, Filipe Andrade diz que João Barros Duarte “faltou à palavra dada”...

Na política não sei bem se esse é um defeito ou uma virtude...

Rufino Fininha Se eu apanho esses marotos levam uma ferradela...

Rufia

(Cão rafeiro... que morde velhinhos)

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Conferências JMG/SOM

Marques Júnior fala hoje sobre os desafios de Abril O próximo convidado das Conferências Jornal da Marinha Grande/Sport Operário Marinhense será um dos “Capitães de Abril”, que abordará o derrube do fascismo em Portugal, a instauração da democracia e os desafios que se colocam ao país, 37 anos depois

Marques Júnior aceitou participar na próxima Conferência do JMG/SOM. A iniciativa decorrerá esta noite (quintafeira), pelas 21h, na sala de exposições do Operário, com entrada gratuita. O 25 de Abril de 1974 trouxe a liberdade aos portugueses, após várias décadas de ditadura. Mas, volvidos 37 anos, o país vive dias difíceis com o Estado e as famílias endividadas, a economia em recessão, perspectivas de cortes

nos salários dos funcionários públicos, desemprego e o fim de algumas regalias sociais. O “Capitão de Abril” virá à Marinha Grande abordar não só as consequências positivas do 25 de Abril de 74 mas também os desafios que a democracia trouxe aos portugueses. Numa altura em que se ouvem vozes que clamam por uma suspensão temporária da democracia e se apela à abstenção nas próximas Legislativas, impõe-se ouvir a opinião de um dos homens que lutou pelo fim da ditadura. Será necessária uma refundação do país? Têm os nossos parceiros comunitários a obrigação de nos ajudar? Estarão os políticos portugueses à altura das responsabilidades? Estas e outras questões estarão em foco na Conferência do dia 21 de Abril (quinta-feira). A não perder! ß

na primeira pessoa… por iNês santos

Que obra gostaria de ver realizada na Marinha Grande e porquê?

Opinião

Crise directiva na SBR 1º Janeiro Caros associados e associadas, é com bastante mágoa e um vazio enorme que sinto e julgo todos sentirão, ao passar pela colectividade e a mesma se encontrar encerrada. Os rostos desta crise somos todos nós, associados, mas em meu entender mais aqueles que não trocam o conforto de suas casas para participarem nas Assembleias e na vida activa da colectividade, pois com a participação de todos não teríamos estas crises directivas que já se tornam repetitivas nos últimos anos. Estamos a muito curto prazo, se as coisas assim continuarem, de fechar definitivamente a colectividade. Assim sendo tudo acaba, actividades desportivas, culturais e participações em eventos como as marchas, que esta colectividade com a dedicação e carolice de alguns associados, brilhantemente tem sabido representar o lugar da Ordem. Não quero acreditar que seja intenção dos associados, o fim desta colectividade, o mesmo seria uma perda irrecuperável para a Cidade e em especial para o lugar e gentes da Ordem. Por ser uma situação tão gravosa e preocupante para o futuro da colectividade, a mim, como Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, só me resta através dos meios de comunicação local, sensibilizar e convocar todas e todos os associados para estarem presentes massivamente na próxima Assembleia-Geral Extraordinária a realizar no dia 26 de Abril de 2011, pois todos juntos por uma causa será mais fácil chegar a bom porto. Certo de que este apelo chegará a todos, fico na esperança que dia 26 todos juntos, iremos encontrar uma solução directiva e mostrar o nosso crer para que a colectividade dê continuidade ao trabalho, esforço e dedicação dos seus fundadores.

O Presidente da Mesa da Assembleia, António Manuel Fonseca Gomes

Sérgio Bento 73 anos Relaxoterapeuta

Paula Espinha 38 anos Cabeleireira

Joaquim Jesus 38 anos Empresário

A maior urgência em termos de obras na nossa cidade não é o mercado, ao contrário do que muitos pensam, mas sim uma sala de espectáculos. Com a falta de locais onde dinamizar a cultura, esta parece estar a “fugir” da nossa cidade. Para tal, é necessária uma grande sala de espectáculos para dar grandes concertos e receber grandes espectáculos e não apenas um pequeno cinema. Só assim é que os nossos habitantes poderão ter conhecimento da vasta cultura local e nacional.

A Marinha Grande tem grandes carências ao nível de infraestruturas de animação, principalmente para os jovens. Para tal, os autarcas devem apostar em obras que façam com que os jovens obtenham entretenimento e acesso à cultura local e nacional na sua própria cidade sem terem de se deslocar, nomeadamente para Leiria, como tem vindo a ser hábito. Estas obras passariam pela construção de uma sala de espectáculos onde os jovens pudessem ter acesso a cinema, teatro, música, etc., perto de sua casa.

Existem ainda várias falhas ao nível de acessibilidades e estradas, contudo esse aspecto tem vindo a ser melhorado pelo que já não se pode considerar uma prioridade. Esta seria, sim, a construção de um cinema. A nossa cidade tem ainda uma grande carência a nível de equipamentos culturais e o primeiro passo para a resolver seria a construção de uma sala de espectáculos. Além do défice cultural, também os jovens têm falta de espaços onde conviver uns com os outros, para além dos bares e das discotecas, pelo que a ideia da reabilitação da Fábrica da Resinagem deveria ser tomada como exemplo para a construção de outros espaços, quer exteriores quer interiores, que possam oferecer aos jovens entretenimento.

Ambiente

Alunos do 1º Ciclo “descobrem” Rio Lis No âmbito do projecto educativo “À Descoberta das 4 Cidades”, subordinado este ano ao tema “Bicharada, Ervas & Companhia”, teve lugar no passado dia 6 de Abril uma acção de sensibilização ambiental, junto à Foz do Rio Lis

Esta actividade teve como público-alvo os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, nomeadamente duas turmas da EB da Praia da Vieira, integradas no referido projecto, que envolve ainda escolas dos municípios geminados de Marinha Grande, Fundão, Montemor-o-Novo e Vila Real de Santo António. Dar a conhecer a fauna e flora do local foi o grande objectivo da acção, guiada por António Roldão, da OIKOS - Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região de Leiria. O ambientalista, que foi convidado pela autarquia para dinamizar a iniciativa, deu exemplos de flora existente no local, explicou a importância das dunas e a função do paredão construído na foz, entre outros aspectos. ß


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Jornal da Marinha :: 21 de Abril de 2011

Prémios Calazans

Não imagine… leia!

No passado dia 8 de Abril, a Escola Calazans Duarte engalanou-se para protagonizar a VI sessão dos Prémios Calazans. Ao assistir a este evento ímpar perguntamo-nos: afinal, o que move uma escola? A necessidade, a competência, os alunos, os ideais. E o que move a Calazans? A imaginação…

Imagine uma escola que valoriza o saber colectivo, onde não se pensa que o respeito à diversidade é uma questão de tolerância. Imagine uma escola onde as pessoas têm direito à diferença, onde essas diferenças não constituem barreiras, mas mais-valias, uma escola real onde as pessoas têm sentimentos, são perfeitas, imperfeitas, bonitas ou feias, egoístas e altruístas, razoáveis e impulsivas. Imagine uma escola onde o aluno é a prioridade, onde a partilha de experiências é garante de entendimento e de aprendizagem. Agora não imagine, esse cenário não é utópico, é real e é o desejo profundo que move a Calazans. Foi nesse contexto que decorreu mais uma cerimónia que visou homenagear os vários alunos que, no ano lectivo 2009/2010, se distinguiram numa das categorias do concurso (ver caixas em anexo). Com a lotação esgotada, o grande auditório revelou-se insuficiente para acolher as cerca de quatro centenas de pais, alunos, encarregados de

educação e docentes que acederam ao convite e quiseram prestigiar os jovens estudantes galardoados. No discurso de abertura, o Director, Cesário Silva, salientou a importância da realização de eventos como este para promover uma efectiva interacção com a comunidade. Fez ainda questão de realçar o trabalho de bastidores que antecedeu o reconhecimento público do mérito dos alunos. A seguir, teve a palavra a Directora Regional de Educação do Centro, Helena Libório, que congratulou a escola pelo seu carácter dinâmico e pela diversidade de actividades resultantes da ampla oferta educativa e formativa. Realçou a importância que revestem iniciativas como esta para a integração e promoção da cidadania junto dos nossos jovens. A cerimónia foi pródiga em talentos. Brilharam os laureados e os artistas convidados! Destacaram-se talentos escondidos em áreas como a dança através do Grupo de Dança do SOM, da representação, tão bem levada a cabo pelo Grupo de Teatro da Calazans e da música nas vozes de Gonçalo Coutinho e André Couceiro que cantaram o já conhecido “Rap da Escola”, Rui Grenha, antigo aluno da escola, que se elevou com a sua viola, Beatriz Bárbara, Bernardo Sampainho, João Carvalho que nos encantaram com as suas vozes, o Quarteto Saxofone do Orfeão de Leiria que, com o músico João Moreira, aluno do Curso

MÉRITO ARTISTICO - Gonçalo Miguel Guerra Pereira Coutinho – Obteve o 1º lugar no evento artístico “Palco de Talentos” organizado pela Associação de Estudantes – Turma 12º E - Beatriz Maria Duarte Bárbara – Obteve o 1º lugar no evento artístico “Palco de Talentos” organizado pela Associação de Estudantes – Turma 11º C MÉRITO CIENTÍFICO - João Tiago Gomes Fortunato – Participou na Final Nacional das Olimpíadas do Ambiente (Açores) – Turma 12º B - Ana Filipa Paisana Pereira – Recebeu a 1ª Menção honrosa no Concurso nacional “A Matemática e os têxteis” organizado pela Universidade da Beira Interior e Sociedade Portuguesa da Matemática, com o trabalho intitulado “O problema das quatro cores” – Turma 12º F - Dora Marlene da Silva Oliveira – Recebeu a 1ª Menção honrosa no Concurso nacional “A Matemática e os têxteis” organizado pela Universidade da Beira Interior e Sociedade Portuguesa da Matemática, com o trabalho intitulado “O problema das quatro cores” – Turma 12ºF - Rafaela Henriques Pereira – Recebeu a 1ª Menção honrosa no Concurso nacional “A Matemática e os têxteis” organizado pela Universidade da Beira Interior e Sociedade Portuguesa da Matemática, com o trabalho intitulado “O problema das quatro cores” – 12º G - Sharon Kupferschmid– Recebeu a 1ª Menção honrosa no Concurso nacional “A Matemática e os têxteis” organizado pela Universidade da Beira Interior e Sociedade Portuguesa da

Profissional Técnico Instrumentista de Sopro e Percussão, nos deram um sopro de talento, o Tocándar que com os seus bombos, gaitas de foles e pauliteiros fez a festa e o próprio Director, Cesário Silva, fez questão de revelar ao mundo o seu “engenho”, surpreendendo tudo e (quase) todos com os seus dotes vocais! No final do serão, o Director fez ainda questão de expressar publicamente o seu agradecimento aos directores de curso, directores de turma, professores, funcionários, alunos, pais e entidades locais que participaram neste evento e que contribuíram para o reconhecimento do mérito dos jovens estudantes. Para além dos artistas já mencionados, destacou também o precioso contributo da Calazans TV, da Equipa PTE, dos alunos do Curso de Secretariado, dos alunos Mariana Moura e Maria Miguel Silva e dos Assistentes Operacionais pela disponibilidade e apoio prestado. No final da noite subiram ainda ao palco os professores e funcionários que nos últimos dois anos se aposentaram e que mereceram o reconhecimento e aplauso de toda a plateia. O espectáculo foi do agrado geral pelo alto nível de profissionalismo e de entrega de todos os envolvidos, a fasquia para o próximo ano lectivo colocase assim num patamar de excelência!

Sofia Fazendeiro

Matemática, com o trabalho intitulado “O problema das quatro cores”. - João Pedro Gama Marranita – Obteve o 10º lugar na Categoria Júnior (10º e 11º anos) no Concurso Internacional Canguru Matemático sem fronteiras 2010, num total de 3395 participantes – Turma 12º C MÉRITO CÍVICO - Inês de Belém Simões Costa – Participou na Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens Básico – Turma 9º A - Carolina Neves do Nascimento – Participou na Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens Básico – Turma 10º A - André Roque Cabral – Participou na Sessão nacional do Parlamento dos Jovens Secundário, após o apuramento na Sessão distrital – Turma 12º E - Íris Alexandre Rodrigues Gomes – Participou na Sessão nacional do Parlamento dos Jovens Secundário, após o apuramento na Sessão distrital – Turma 12ºA - Inês Franco Santos – Vencedora da Sessão nacional do Programa “Euroscola” a nível nacional – Turma 12º E - Gonçalo Miguel Guerra Pereira Coutinho – Vencedor da Sessão nacional do Programa “Euroscola” a nível nacional – Turma 12ºE - Oficina de Percussão Tocándar – Pelo trabalho desenvolvido ao nível da promoção da cidadania dos jovens.


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Saúde

Toxicodependentes com apoio assegurado

Moradores exigem respostas à Câmara

A Equipa de Tratamento (ET) do Centro de Respostas Integradas (CRI) da Marinha Grande, antigamente denominado CAT – Centro de Atendimento a Toxicodependentes, não está, para já, em risco

A garantia foi dada ao Jornal da Marinha Grande por Cristina Barroso, directora do CRI de Leiria, no qual está inserida a unidade da Marinha Grande. A responsável assegura que não existem indicações superiores no sentido de reduzir os dias de atendimento da ET da Marinha Grande, que continua a funcionar, como sempre, de segunda a sextafeira, das 9h às 13h e das 14h às 19h. Segundo Cristina Barroso trata-se de uma equipa multidisciplinar, constituída por dois psicólogos, dois enfermeiros, um técnico de serviço social e dois administrativos, em permanência. De acordo com a responsável, no

Embra

Os moradores da Rua Vila Real de Santo António, na Embra, e nas vias circundantes, que subscreveram um abaixo-assinado pedindo “mais segurança e higiene”, continuam sem respostas da autarquia, três meses após a entrega do documento

final de 2010 ao CRI da Marinha Grande recorriam cerca de 400 utentes, na sua maioria em programas de substituição com metadona. A directora adiantou ao JMG que sentiu necessidade de fazer este esclarecimento uma vez que se trata de “uma população bastante fragilizada”,

e na sequência de notícias que vieram recentemente a lume dando conta que as equipas de tratamento iam passar a funcionar apenas dois dias por semana. Cristina Barroso assegura que “não sabemos o que nos espera, mas certamente que haverá sempre a garantia de acompanhamento dos utentes”. ß

Ocorrências

Jovem morre carbonizado em acidente de viação No passado dia 15, Gonçalo Gomes dos Santos, de 25 anos, morreu na sequência de um despiste ao quilómetro 121,3 da A8, entre os nós de Pataias e Marinha Grande. O jovem empresário conduzia um camião que transportava madeira. O veículo despistou-se, colidiu com o pilar do viaduto da auto-estrada, saiu da faixa de rodagem e seguiu pela valeta, incendiando-se. Os Bombeiros Voluntários da Marinha Grande foram chamados a prestar auxílio a outros bombeiros já presentes no local. Contudo, os 52 homens de cinco corporações de Bombeiros do distrito, não foram suficientes para salvar a vida ao habitante de S. Jorge, Marinha das Ondas, que ficou encarcerado na cabine e acabou carbonizado. O cunhado da vítima, que seguia atrás num outro veículo, teve de ser apoiado, juntamente com os restantes familiares próximos, por psicólogos do INEM especialmente enviados para o local. No dia seguinte, sábado, um ferido grave teve de ser socorrido por três Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, após um atropelamento por um veículo ligeiro. O acidente teve lugar em Casal de Malta, pelas 23 horas, tendo-se deslocado ao local a viatura médica de emergência e reanimação de Leiria e uma ambulância dos

bombeiros locais, que posteriormente transportou a vítima até ao Hospital de Leiria. Foram registados também na última semana três acidentes de trabalho. O primeiro teve lugar no dia 11, pela 1h30, em Casal dos Ossos, e provocou um ferido ligeiro que teve de ser transportado para o Hospital de Leiria por uma viatura dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande. Os outros dois registaram-se no dia 14, quinta-feira. O primeiro teve lugar nas Cumeiras, às 17h, e o segundo na Zona industrial, às 19h40. Ambos fizeram um ferido ligeiro que foi transportado para o hospital distrital.ß

O abaixo-assinado, que reúne mais de 60 assinaturas, foi entregue à autarquia marinhense no decorrer do mês de Janeiro, exigindo a reposição da segurança e higiene da referida rua, bem como a tomada “de medidas urgentes dado o clima violento, desrespeitador e moralmente condenável” dos moradores do nº 11 (famílias de etnia cigana). No documento, pode ler-se que “os vizinhos não podem sair à rua e conversar, pois são logo provocados e ameaçados, por vezes, de morte”, e que, “ao longo de mais de dois anos de ocupação do referido prédio, foram reportados à polícia imensos incidentes, desde barulhos desproporcionados, tanto de dia e principalmente de noite, não deixando descansar os moradores, suas crianças, idosos e doentes”. No abaixo-assinado, os subscritores dão conta “das constantes destruições e ligações telefónicas, televisão e internet, as ligações ilegais de água e electricidade são constantes e repetitivas, fazendo com que os técnicos já tenham medo de ir arranjar as linhas naquele sítio, pois são também ameaçados”. O documento faz ainda referência aos terrenos próximos que “estão minados de dejectos humanos, que originam cheiros nauseabundos e que podem originar doenças transportadas pelos imensos mosquitos que aparecem nos dias de maior calor”, e ao facto de serem “constantemente atirados objectos, desde berlindes, paus e pedras, para as casas e quintais dos vizinhos, não se podendo em nenhuma circunstância abrir um estore”. Os signatários referem também que “sempre se viveu naquela zona de uma forma tranquila e saudável”, mas que agora “as pessoas vivem com medo de sair de casa”, pelo que exigem da Câmara Municipal a reposição da higiene daquela zona, da segurança das casas, bens, pessoas e carros que circulam nos passeios e na via pública, a tomada de “medidas urgentes dado o clima violento, desrespeitador e moralmente condenável pelos moradores do referido prédio”. O JMG solicitou à autarquia uma posição face às pretensões dos subscritores do abaixo-assinado, mas até ao fecho desta edição não nos foi dada qualquer resposta. ß

Cosmética automóvel

Sociedade

Rotary Club comemora 10º aniversário Na próxima segunda-feira, dia 25, o Rotary Club da Marinha Grande comemora o seu 10º aniversário. Para assinalar a data, vai ser realizado um almoço convívio no Hotel Mar e Sol, em S. Pedro de Moel, pelas 13 horas.

O evento vai contar com a presença do Governador do distrito 1970, Armindo Carolino, e de todos aqueles que por gosto queiram participar naquela que se prevê uma “agradável tarde de confraternização e compa-

nheirismo”. O convívio terminará com um passeio pela orla costeira até ao Penedo da Saudade. As inscrições podem ser feitas até sábado, através do número de telemóvel 966 024 550. ß

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Opinião

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João Barros Duarte Exmos. Senhores, no Jornal editado no dia 7 de Abril, titulam uma entrevista dada pelo madeirense Sr. Filipe Andrade, actual responsável local do PCP com: “BARROS DUARTE FALTOU À PALAVRA DADA, É PASSADO.” E no final da entrevista mimoseiame com a provocadora prosa: “BARROS DUARTE É... alguém que tendo dado um contributo, optou por faltar à palavra dada, rasgar os compromissos assumidos, rompendo com os princípios mais básicos de funcionamento colectivo e de lealdade do PCP e por isso saiu pela porta pequena. É passado!” Como nesta bazófia de baixíssima política me injuria e mente a respeito de situações passadas comigo, obriga-me a solicitar-vos, em defesa da minha honra e do meu bom-nome, que esclareça os factos e reponha as verdades, que com a mais descarada maledicência são aviltadas. Só alguém politicamente formado na cultura política do caudilho madeirense, bem conhecida e repudiada por todos os portugueses de bem, foi capaz de se atrever, na qualidade de chefe político local, dar à estampa tão imbecis como irresponsáveis e provocadoras inverdades a meu respeito. Duvido que algum marinhense, especialmente os comunistas, subscrevam as difamatórias calúnias que me endereçou na sua entrevista política. Evidenciam bem a sua pequenez moral, a sua falta de civismo, a sua incultura comunista, o seu analfabetismo ideológico e a sua incompetência política e de liderança. O nomeado chefe político dos comunistas na Marinha Grande, exportado para esta terra de gente séria e progressista, pela judiaria madeirense, governada pelo caudilho mais reaccionário do Regime pós 25 de Abril, de quem pelos vistos bebeu os ensinamentos das suas prédicas políticas, entrou na comuna marinhense pela porta das traseiras e com o comportamento miserável que tem tido, vai sair atirado pela janela, porque nem já há porta pequena por onde possa sair. É imbuído deste caldo de cultura moral e política que o Sr. madeirense, nomeado chefe local da comuna, mente na sua prédica de entrevistado como líder político, porque:1. Nunca faltei à palavra dada; 2. Nunca rasguei quaisquer compromissos que

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Direito de Resposta

“Filipe andrade é um apren alguma vez tenha assumido; 3. Mente também quando afirma que rompi com os princípios mais básicos do funcionamento colectivo. E, 4. De lealdade do PCP. São quatro mentiras, autênticos tiques do “jardineirismo” que só se usam e abusam na política madeirense, mas que no continente e muito em especial na Marinha Grande, não têm hipótese de constituírem trampolim populista a políticos medíocres, mais a mais de aviário. O Sr. entrevistado, aprendiz de feiticeiro da política, fala do que não sabe, ou é mal intencionado e usa a mentira para injuriar e denegrir a minha imagem pública e o meu bomnome, que alcancei pelo trabalho cívico e honradez que desenvolvi na minha militância política e pelo comportamento sócio-profissional que pratiquei ao longo de décadas. Convido-o a retratar-se destas blasfémias que esborrataram a entrevista que deu ao JMG, pois não existe nenhum facto que as sustente. E, esclareço-o de que: Em relação à porta por que saí, foi aquela que escolhi, ninguém ma impôs; E o eleitorado marinhense já lhe deu resposta a esta questão. Se não soube tirar as devidas ilações meta explicador. Saí porque quis e quando achei que o núcleo local do partido estava a guinar à direita, dirigido como qualquer partido burguês, incapaz de inovar e desenvolver iniciativas credíveis de esquerda. Aliás, outros militantes comunistas concluíram o mesmo, só não tiveram foi coragem de o tornarem público, mas distanciaram-se do partido e abrandaram a sua militância. Verificaram com tristeza, de que está a ser dirigido por gente de fraca formação ideológica, que se deixou aburguesar e não oferece garantias de uma política e prática de esquerda consequentes, como era esperado acontecesse em todo o lado e, em especial, na Marinha Grande. Contrariamente ao que sempre acontece no PCP, aqui a sua equipa dirigente local é constituída por gente com pouca experiência de trabalho e alguns conhecidos até por nunca a ele se terem habituado. Além de manifesta falta de bom senso político e de princípios morais. Por isso não surpreende que tenham dos problemas sociais ideias desajustadas e das outras pessoas e do seu trabalho cívico julgamentos deformados. Ainda por cima apoiam-se em opiniões e pareceres de técnicos ideologicamente sem grande formação, nem perspectivas de esquerda, integrados e defensores de grupos de interesses de direita. Situação que chegou a ser objecto de chacota local, porque enquanto o Secretáriogeral do Partido e os comunistas com

cargos políticos mais destacados, todos os dias criticavam e, bem, o Governo, por nacionalizar os prejuízos dos BPN e BPP. Um destes técnicos apoiante da liderança PCP local e destacado autarca da CDU, escrevia artigos no jornal da urbe vidreira a concordar com estas medidas do Governo de meter dinheiro nestes Bancos, que todos nós temos de pagar. Com estes dirigentes de práticas e hábitos burgueses, o clima de trabalho político que se estabeleceu foi de despeito, intriga e inveja uns dos outros, com desconsiderações à mistura e traições pelo meio. Criaram assim um ambiente que desgostou muitos militantes e os levou a afastarem-se, descrentes de que estes actuais responsáveis locais do partido sejam capazes de o conduzirem pelo caminho da esquerda e a bons resultados. Por mim, vítima de infame utilização e traição por parte destes responsáveis locais do partido, depois de concluir do que estava a acontecer. E, de que não existiam condições de trabalho político sério, de acordo com os princípios ideológicos e as práticas políticas de esquerda, só me restava abandonar para não sair enlameado pela podridão que campeia neste núcleo do partido. Não fui eu, Sr. entrevistado, que rompi “com os princípios mais básicos de funcionamento colectivo e de lealdade do PCP”. Foram vocês é que romperam esses princípios. Então eu sou nomeado por escolha do partido para cabeça-delista ao Executivo da Câmara e eleito pelo eleitorado e vocês saneiam-me sem me ouvirem nem aos militantes de base e têm o desplante de virem dizer que fui eu que violei os princípios de funcionamento colectivo? Bem! É mesmo ah.... Caudilho de formação da escola do “Jardineirismo” da pérola do oceano. Então vocês foram-me buscar a Lisboa para eu fazer um mandato na Câmara, assumiram para comigo esse compromisso. E, sem me dizerem nada, decidem nas minhas costas, nas dos militantes de base, e das dos eleitores, afastarem-me, apresentando-me o caso como decidido e têm a desfaçatez de vir dizer que fui eu que rasguei os compromissos assumidos? E com mais atrevimento vêm ainda dizer que fui eu que faltei à palavra dada? Digam quando e onde. Sejam sérios, esclareçam com verdade os militantes comunistas e o eleitorado marinhense. Não é preciso terem mais atrevimento para virem dizer que fui eu que mandei vir o terramoto acontecido no Japão. Ou que sou eu o responsável pelo descalabro da crise económico-financeira e social que vive o país. E com o maior descaramento do

mundo, vêm com a infamante calúnia de eu ter “rompido com os princípios mais básicos de lealdade do PCP”. Pois fique sabendo Sr. intrujão entrevistado, de que me honro de ter sido sempre, ao longo dos meus cinquenta e tal anos de militante, de uma lealdade exemplar, tanto para com o partido, como para os milhares de camaradas com quem trabalhei politicamente. Mesmo nas horas de maior adversidade em que foi preciso fazê-lo com risco da própria vida. E total desprezo pelas atractivas tentativas de corrupção de que fui alvo para trair esse princípio ético, que sempre me foi e é muito caro. Mesmo em tais circunstâncias assegurei sempre a lealdade ao partido, aos camaradas e aos ideais comunistas. E olhe que para isso, já com dois filhos, perdi o emprego e durante muito tempo, o Poder político de então desfazia-me os empregos que eu conseguia arranjar, com ameaças aos empregadores. Salvou-me no caso o escritor José Saramago, que resistiu às ameaças e me recrutou para chefe de escritório da Editora onde era director-geral que acumulava com a de director literário. Andava a estudar à noite e por vingança dessa minha resistência a trair esse valor da lealdade, fui proibido de o fazer e de me matricular em qualquer escola. E a pressão foi ao ponto de me cortarem o passaporte para que eu sentisse que para manter a lealdade aos ideais e Instituições que defendia, tinha de abdicar de liberdades e direitos que como cidadão me eram devidos. Nem com essas privações a que me sujeitaram abdiquei de praticar a lealdade, que de resto nunca ninguém ousou acusar-me de a ter traído. Foi preciso vir para a minha terra um compatrício de um dos políticos mais rascas deste país, para me caluniar com o labéu de “ter rompido com os princípios mais básicos de lealdade do PCP”. Nem na sua Madeira, onde trabalhei e dei exemplos de lealdade durante dois anos, alguém se atreveu a tamanha calúnia, apesar de todos os camaradas de trabalho serem adversários políticos e eu ter assumido e defendido entre eles, os meus ideais de esquerda. Saiba Sr. entrevistado quanto distante da verdade está este seu embuste a meu respeito, porque mesmo depois de me desligar do partido continuei e contínuo a honrar a lealdade. Foi por isso que, aquando das últimas eleições autárquicas, procurado insistentemente por uma jornalista da SIC para me entrevistar, me recusei a aparecerlhe, por concluir que o que procurava era fazer anticomunismo, o que é contra os meus ideais e a meu ver aí

sim, constituía uma deslealdade. Em questão de defesa e prática de princípios e valores morais, só se for com desonestidade que me possam acusar. Sempre tive horror em trabalhar com incompetentes e mentirosos, fosse na política ou em qualquer outra actividade, mas com gente desleal e traidores é que não sou mesmo capaz de viver. Bem! Sr. entrevistado, com tão indecoroso comportamento por parte da liderança local e da vossa miserável traição para comigo, eu saía de pé de vocês, nem que fosse pelo buraco da sanita, e tanto melhor, mesmo que seja pela porta pequena. Se acham que é isso que é justo e correcto politicamente, que tenham a coragem de o defender e discutir com os militantes de base, coisa que não fizeram para decidirem o meu afastamento de presidente da Câmara, cargo para que tinha sido eleito. E isso sim, é que era terem uma prática de sãos princípios de funcionamento colectivo, que vocês pelos vistos conhecem a teoria, mas não praticam. Alguma vez vocês discutiram colectivamente com os militantes de base a solução para o campo da Portela, que à socapa deles e da população em geral negociaram sem meu conhecimento, com um dos lobbies do marinhense e com o Leclerc? NÃO! Mas andaram meses a pressionarem-me e a exigirem-me que eu desse o meu voto para aprovação desse projecto que era contrário ao interesse urbanístico da terra. E até, em minha opinião, do interesse do Marinhense e do desporto local. Quando afinal o interesse era apenas de alguns do grupo de pressão do Marinhense, que ligados aos líderes do partido e seus mentores, se constituíram em lobbie. E, tanto assim era, que esse lobbie se recusou a aprofundar com um outro grupo financeiro que se propunha pagar ao Marinhense o mesmo que o Leclerc, mas com um projecto que melhor servia a cidade e os marinhenses. Só que não pagava quaisquer comissões a ninguém. Ao que é do meu conhecimento, reuniram uma vez com eles, mas não me informaram do que é que se passou e o que concluíram, o que não me pareceu natural, uma vez que esse grupo se havia dirigido à Câmara e tinha sido eu a encaminhálos para o lobbie marinhense que estava ligado ao PCP e a alguns dos autarcas do partido e independentes da CDU. Passado pouco tempo sou surpreendido e confrontado com inclusão na agenda de uma das reuniões de Câmara, com a proposta de discussão e aprovação do processo/ projecto do Leclerc para a Portela.


Opinião

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endiz de feiticeiro da política” Votei contra, coerente com os valores de seriedade, correcção e até de lealdade, mesmo neste caso, em que era demais evidente, estava a ser vítima de deslealdade. Todos os vereadores de então podem testemunhar da minha lealdade no caso. A partir daí, abrandaram as pressões sobre este caso, mas uma militante do partido informou-me ter sabido que: um dos membros do lobbie, autarca dos mais influentes da CDU e dos mais próximos dos líderes locais do PCP, havia apresentado uma carta chantagem a pedir a demissão do cargo, aborrecido e em vingança de não ter sido aprovado o projecto. O que se passou depois, que não é do conhecimento público, não é contável. Sabido é que a carta foi retirada, tendo sido prometido ao seu subscritor, pelos líderes locais do PCP a que estava ligado, que eu seria afastado de presidente da Câmara logo após as férias. E como é sabido e público, isto são factos que aconteceram de responsabilidade, não de qualquer patrão mal formado, mas de líderes do PCP desta terra, que não actuaram de conformidade com os princípios mais básicos de funcionamento colectivo e de lealdade, que não praticam, mas pelos vistos conhecem teoricamente. Bem, Sr. entrevistado, creio que basta para ficar demonstrado que não fui eu que violei os princípios de que me acusa e que, por isso, cometeu uma calúnia. Mas foi você e os demais líderes políticos locais, que sem qualquer dimensão para o exercício dos cargos, me traíram a mim, aos militantes de base e aos eleitores marinhenses e se comportaram para comigo com o que há de mais vil. Usaram e abusaram de deslealdade, de desvergonha quanto baste, de crueldade vingativa, de desonestidade com objectivos deliberadamente assumidos de me destruírem aos olhos dos camaradas e da população em geral. Vocês foram para mim uns trauliteiros que me seviciaram política e psicologicamente, me tentaram destruir publicamente, depois de me haverem eliminado como militante de bem, e afastado do convívio dos militantes de base insinuando junto deles que eu tinha lepra de classe. Passando revista ao passado recente da política local é fácil encontrar factos comprovativos deste vosso miserável comportamento e nem um vocês encontram que sustente as calúnias que me dirigiram na vossa entrevista. Não vou esmiuçar aqui mais desses factos, mas admito que em altura mais apropriada os possa dissecar publicamente. Alguns são provas exemplares do vosso desvio ideológico e democrático à direita, são evidências dos

tiques da vossa inveja e autoritarismo pequeno burguês, denunciam o complexo de inferioridade que afecta a vossa actuação e evidenciam o cinismo com que praticavam a deslealdade para comigo. E para não me alongar muito, relembro-vos apenas alguns dos factos exemplificativos desses vossos comportamentos: 1. A traição que me fizeram ao gravarem sem meu conhecimento algumas das minhas intervenções em reuniões de militantes do PCP e velhacamente as entregarem ao director do JMG para com elas potenciar a campanha de “mobbing” que vinha fazendo a denegrir o meu trabalho de autarca e a minha imagem pública; 2. O vosso veto à minha ida a Cuba a convite do Sr. Embaixador daquele país com quem vinha tratando de negociar um protocolo para ida de doentes do nosso concelho para serem assistidos e operados nos seus serviços clínicos; 3. A exclusão do meu nome dos convidados para o jantar de aniversário do PCP na Sede da Ordem, acontecido pouco tempo depois do meu voto desfavorável ao projecto do Leclerc; 4. A constituição da Comissão de reivindicação da manutenção do Centro de Saúde, de que me mantiveram completamente marginalizado, sabendo que as Entidades oficiais quando queriam tratar ou dar qualquer resposta respeitante a esse assunto era ao presidente da Câmara que se dirigiam; 5. Afastaram-me das reuniões do Partido a nível central e substituíram-me sem meu conhecimento por outro camarada, onde a agenda era a política da educação, quando depois era eu que era convocado pela Associação Nacional de Municípios para discutir com os demais presidentes de Câmara essa matéria e dar o meu contributo de acordo com a política definida para a questão pelo partido; 6. Desincentivaram o recrutamento do camarada que eu queria recrutar para chefe de Gabinete e trouxeram-me outro; 7. Agendavam nas reuniões da Comissão concelhia do partido assuntos respeitantes à autarquia e a negócios do concelho de que me marginalizaram sempre; 8. Desapoiaram e criticaram a minha posição no caso da TUMG, não porque não estivesse correcta e melhor defendesse os interesses do concelho e dos munícipes. Mas tão só, porque foi publicada uma Lei que obriga as Câmaras que têm empresas municipais a recrutarem dois revisores de contas. Um, para a empresa e outro para a Câmara, sendo este dispensado se deixar de existir a empresa municipal. E então, estes lugares eram motivo de cobiça por eleitos membros da AM, ligados às lideranças partidárias.

O que, dada a influência e cumplicidade que dispunham e os interesses pessoais que os movia na matéria, defendiam posições diferentes da minha no caso TUMG. Até aqui nada de mal, mas o pior é que, estes interessados na matéria, pelas relações de amizade e influência que desfrutam junto dos líderes locais partidários, induziram-nos a uns, por amiguismo, outros por ignorância na matéria e outros por defesa de interesses de classe, a defenderem militantemente a manutenção da TUMG. Porque assim ficava aberta a possibilidade de virem a ser recrutados para a prestação de tais serviços de revisores de contas, ou para esses lugares indicarem colegas de profissão, que por sua vez, os recomendariam para Câmaras de outros concelhos. Foi por isso que não venceu a minha posição no caso, obrigando a Câmara ao desnecessário custo dos honorários destes revisores de contas, que só vão à Câmara para os receberem. E agora os custos aumentaram porque o PS resolveu colocar na presidência da Administração da TUMG um dos seus “boys” com um ordenado de príncipe para todos nós contribuintes pagarmos. Os transportes públicos funcionavam na mesma, com custos muitíssimo mais reduzidos se a sua exploração fosse adjudicada, como era intenção, a uma empresa privada do sector de transportes, como acontece noutras Câmaras. Isto porque nem a Câmara, nem a TUMG têm vocação para a prestação de serviços do género, que prevêem os estatutos da empresa municipal e não tem técnicos habilitados para gerirem convenientemente esta actividade. E, além disso, a legislação não favorece as empresas deste tipo, uma exploração nas melhores condições económicas. Com esta arrogante incompetência, para não chamar a esta acção de gestão pelo verdadeiro nome, prejudicou-se a Câmara e, consequentemente, a população em centenas de milhar de euros, prejuízos que todos os meses aumentam. Mas os prejuízos não ficam por aqui, porque com a constituição da TUMG transferiram-se para lá todos os veículos pesados e demais material e equipamento de obras, de custo na ordem também de centenas de milhar de euros, que eram propriedade da Autarquia. E, a maior parte já apodreceram a um canto nos estaleiros e outro do material continua a apodrecer porque a TUMG não utiliza esse material, nem lhe faz manutenção. E como os Serviços de Obras da Câmara foram desmantelados e os operários, técnicos distribuídos por outros serviços, pela TUMG e, os melhores, foram de imediato recru-

tados pelos Empreiteiros que trabalham para a Autarquia. Deste modo qualquer obra que a Câmara necessite mesmo de pequeno porte, tem de ser posta a concurso e adjudicada, o que implica muito maiores custos não só da obra em si, como de controlo administrativo. Assim ficou o pelouro das obras não só com custos acrescidos, mas também com maiores dificuldades de gestão em as resolver, particularmente as de pequeno porte. A TUMG que, segundo os seus mentores e instaladores, ia executar em condições técnicas e económicas mais vantajosas e até prestar serviços a privados, nunca conseguiu pôr em funcionamento esta parte dos Serviços, nem nunca utilizou as máquinas e equipamentos que como acima se diz estão a apodrecer. A TUMG, para poder executar obras para a Câmara tem, segundo a legislação em vigor, de concorrer aos concursos de adjudicação em igualdade de condições das demais empresas do sector. E aí, nessa concorrência, a TUMG está em desvantagem, porque as privadas além de estarem muito mais bem apetrechadas de melhores técnicos e material, têm muito mais experiência da matéria e a legislação é-lhe mais vantajosa. Estas são algumas das principais razões porque, depois destes anos todos de vida, a TUMG ainda não arrancou com o sector de obras e nunca utilizou as máquinas para lá transferidas para esse efeito, que acabaram por se deteriorar com evidente prejuízo para a população. População que é quem tem de pagar todos estes desvarios da incompetente gestão dos autarcas que idealizaram e executaram o projecto da TUMG e a administraram sem nunca terem sido capazes de a porem a funcionar. Os políticos e eleitos autarcas autores, executores e gestores do projecto TUMG, ao concebê-lo e pôlo em marcha, tiveram maior preocupação em criarem tachos para si e/ ou para os amigos, do que rentabilizarem o património técnico (pessoal e de máquinas e equipamentos) que já existia e que deixaram de utilizar e apodrecer por gestão danosa. Só que, pouco tempo depois da constituição da TUMG, sai uma Lei a proibir a acumulação de vencimentos, impedindo que os vereadores, simultaneamente dirigentes da TUMG, pudessem receber ordenados de uma e outra Instituição. E então aí, à inabilidade e pouca transparência na gestão deste património autárquico, adveio o desinteresse pela criança TUMG, o que agravou os problemas e conduziu a crescentes prejuízos que todos os dias vão crescendo a empobrecer a

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população do concelho, que é quem tem de os pagar. Mas, entretanto, veio a Lei a criar os tachos para os revisores de contas neste tipo de empresas e, então, surgem outros actores interessados na oportunidade de a utilizarem em proveito próprio. Que os políticos afectos aos partidos que defendem o liberalismo económico se envolvam ou não denunciem situações destas, nem se estranha. Agora que os políticos e autarcas do PCP concordem e se envolvam na defesa de uma situação como esta é que é incompreensível, Sr. entrevistado. Os líderes locais do PCP e os vossos assessores técnicos na matéria, criticaram a minha posição neste caso, o que só por si, não tem nada de mal, o que é lamentável é a forma desleal como o fizeram. E, como técnica e moralmente não têm razão, praticaram um acto político incorrecto e assumiram responsabilidade num acto danoso de gestão autárquica que acarreta elevados prejuízos para a população deste concelho. Como técnico com experiência de muitos anos e provas dadas, exautarca responsável e homem de esquerda, continuo a defender que a minha posição neste caso é que é a correcta e a única que salvaguarda os interesses da população. Até porque ia repor postos de trabalho de operários especializados que foram dispensados, que prestavam óptimos serviços e continuam a ser necessários. O quadro da Câmara pode estar “gordo” como alguns líricos clamam, mas garanto que de certeza não é de operários técnicos e de gente de trabalho. Sr. entrevistado, no caso TUMG, vocês sabotaram o meu projecto de solução para o problema dos elevados prejuízos que a empresa municipal está a dar, mas ou eu me engano muito, ou esta solução vai ter de ser implementada muito em breve. Porque a corrupção a que estas empresas municipais se prestam, já teve melhores dias. Sr. líder local do PCP, as calúnias que me dirigiu na sua entrevista, ficaram aqui desmascaradas com os factos. Além disso, tanto no caso Leclerc, como na TUMG, que dão como exemplos de minhas posições a justificarem a campanha que fizeram contra mim e as deslealdades com que me visaram, torna-vos cúmplices de uma gestão autárquica danosa, que prejudica o concelho e a população. Mas, há mais tristes exemplos a provarem que foram vocês a praticarem as deslealdades, e a violarem os princípios e não fui eu, como me caluniam na entrevista. Mas por ora fico por aqui, se insistirem alongá-los-ei. ß


Local

Jornal da Marinha :: 21 de Abril de 2011

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Calazans

Carta ao Director

Reposição da verdade O vosso Jornal, na edição de 17/03/2011, publicou um artigo do Senhor Presidente da Concelhia do PS da Marinha Grande, onde não informa com verdade os leitores quando refere: “O Executivo Comunista que liderou a Autarquia até 2009 impediu sempre as crianças até aos 12 anos, dos clubes mais pequenos, de utilizarem os relvados municipais”. Ora isto não é verdade, porque: Os Executivos comunistas nunca impediram as crianças de utilizarem os relvados municipais; Aliás, quando este último Executivo comunista tomou posse, no que a tal respeita, seguiu exactamente as mesmas regras que vinham vigorando dos 12 anos anteriores dos Executivos PS que nos antecederam; De resto, não podiam os Executivos autárquicos impedir a utilização de um equipamento (campo de futebol sintético) que na altura ainda não existia; E mais, durante este último mandato comunista, tanto o encarregado como o director do Departamento responsáveis pela política de utilização e manutenção dos relvados municipais eram, e são, socialistas e nunca então propuseram ao Executivo alteração dessa política; Bem pelo contrário, sempre defenderam que a relva natural, (e na altura não existia a sintética), dos campos de futebol da zona desportiva, não poderia ter a utilização intensiva que por vezes tinha, porque se deteriorava como aconteceu algumas vezes; E isso implicava sobrecarregar a população do concelho com mais custos de manutenção dos relvados, já de si elevadíssimos; E obrigava a paragens absolutas da sua utilização por largos espaços de tempo, mesmo durante os períodos de campeonatos oficiais, para que a relva não ficasse definitivamente inutilizada; Esta é a verdade que o senhor responsável do PS demagogicamente procura esconder neste seu escrito; E a demagogia propaganda de cariz PS, ao serviço da conquista de um lugar de boy, alonga-se a todo o escrito. Mas com isso nada temos a ver, sabemos de que o carreirismo e o facciosismo são infinitamente mais fascinantes do que a seriedade no que se pretende dizer; Apenas o modo como depreciativamente se referiu ao trabalho dos comunistas na Autarquia, nos leva a presumir com licitude, que não sabe, e é bom que saiba, que a zona desportiva e os equipamentos que dispõe são obra feita, quase na sua totalidade, durante os mandatos em que os comunistas dirigiram a autarquia. No respeito pela verdade e pelos leitores do Jornal, venho, na qualidade de ex-autarca e comunista, atingido pela inexactidão da referida informação, solicitar a publicação da presente.

João Barros Duarte

Aluno nas Olimpíadas do Ambiente Filipe Teodósio, estudante do 9º A, na Escola Secundária Calazans Duarte, foi apurado para a Final Nacional das Olimpíadas do Ambiente, que decorre entre 28 de Abril e 1 de Maio, em Faro

As XVI Olimpíadas do Ambiente são organizadas por uma equipa multidisciplinar composta por elementos da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza e do Zoomarine. Esta iniciativa pretende não só sensibilizar para a temática ambiental, como também despertar a criatividade de cada aluno apresentando vários desafios e três formatos de participação. O projecto tem uma larga abrangência na comunidade escolar, sendo destinado a alunos do 3º ciclo do Ensino Básico e a alunos do Ensino Secundário das escolas nacionais. Após duas eliminatórias, foram apurados 100 alunos que conquistaram o privilégio de estar presentes na Grande Final Nacional que decorrerá entre os dias 28 de Abril e 1 de Maio, em Faro, no Algarve. Entre eles, conta-se um aluno da Escola Secundária Acácio Cala-

zans Duarte, Filipe Teodósio, do 9º A. O aluno irá disputar o título dos melhores entre os melhores na categoria Júnior, no que se refere ao conhecimento ambiental. O programa da Final Nacional incluirá: provas (escrita e oral); experiências; percursos interpretativos; trabalho voluntário por uma causa ambiental; apresentação de projectos escolares;

mostra de trabalhos de arte gráfica; debates e atribuição de prémios. De referir ainda que a turma do 10º E é uma das 10 finalistas das Olimpíadas do Ambiente, na modalidade de Ambiente e Arte. O concurso visa seleccionar o melhor cartaz para divulgar a próxima edição das Olimpíadas. Os alunos concorreram com o apoio do professor José Nobre. ß

Ensino

Jornadas da EPAMG com “balanço positivo” Terminou com um balanço “francamente positivo” a primeira edição das Jornadas Culturais de Ensino e Qualificação que a Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG), promoveu nas suas instalações, de 6 a 8 de Abril

Ao longo do certame, os visitantes, na sua maioria alunos do 3º Ciclo das escolas do concelho, tiveram à sua disposição vários ateliers de acordo com a área de formação dos cursos leccionados na EPAMG. Os alunos do curso Técnico de Desenho de Construções Mecânicas exemplificaram como se desenhava o molde de uma peça plástica e fizeram planificações de cubos ou pirâmides. Já os estudantes do curso Técnico de Gestão dinamizaram diversas actividades lúdicas e pedagógicas, entre as quais se destaca um espaço designado por “Gabinete de IRS”. O curso Técnico de Turismo apresentou, no seu atelier, alguma oferta turística nacional e internacional, cedida pelas agências de viagens da região e pelas Regiões de Turismo do Oeste e Leiria-Fátima. O curso Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente demonstrou alguns equipamentos utilizados no curso, assim como as saídas profissionais. Os alunos do curso Técnico de Transformação de Polímeros, por sua vez, deram a conhecer alguns exemplos de matéria-prima e artigos em plástico, enquanto os estudantes do curso Técnico de Electrónica

dinamizaram uma exposição de equipamentos e fizeram pequenas instalações eléctricas e electrónicas. O curso Técnico de Apoio Psicossocial procurou reflectir a sua actuação ao nível do desenvolvimento psicossocial de grupos e comunidades, sobretudo nos domínios dos cuidados sociais e de saúde e da intervenção social e comunitária. O curso Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade, disponibilizou-se para realizar uma sessão fotográfica e um pequeno “book” aos visitantes. Já os alunos dos cursos Técnico de Restauração e de Educação e Formação de Empregado de Mesa promoveram vários espaços onde os visitantes usufruíram de batidos, crepes, canapés e demonstração de laminação e decoração de frutas e legumes. ß


Cultura

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Marinha Grande

câmara municipal cria percursos na Mata

A cultura e o turismo das cidades de Marinha Grande e Leiria estiveram em foco no colóquio “Be-Cultural”, promovido no início do mês por um grupo de estudantes da Secundária Calazans Duarte. A iniciativa contou com a presença da vereadora Cidália Ferreira, que anunciou os projectos da autarquia neste âmbito ÂÂCarla Fragoso

A conferência, organizada pelos alunos Diogo Cunha, Eduardo Filipe, Filipe João, Íris Gomes e Joana Garrido, do 12º ano, decorreu no âmbito da disciplina de Área de Projecto. A iniciativa, que visou a discussão em torno da cultura e do turismo, teve como oradores o presidente da Entidade Regional de Turismo Leiria-Fátima, David Catarino, o vereador da Cultura da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, a presidente da Junta de Freguesia de Leiria, Laura Esperança, a vereadora da Cultura da Câmara da Marinha Grande, Cidália Ferreira, e o presidente da Junta de Freguesia da Marinha Grande, Francisco Duarte. A vereadora Cidália Ferreira, após fazer um breve enquadramento geográfico do concelho, apresentou as potencialidades existentes, das quais se destacam os dois terços de área ocupados pela mata nacional do Pinhal do Rei, as praias de

São Pedro de Moel e Vieira de Leiria e o Ribeiro de S. Pedro. Na sua intervenção, a autarca realçou que para além da natureza, o concelho oferece “óptimas condições para a prática desportiva” e dispõe “de património cultural e arquitectónico muito rico”, de que são exemplos os Museus do Vidro e Joaquim Correia. Cidália Ferreira enalteceu também o vasto leque de colectividades e associações culturais e desportivas existentes, distinguindo, em seguida, três eixos fundamentais para o progresso do concelho: competitividade económica; desenvolvimento social; e qualidade ambiental. Marinha Grande vai ter “Bike Station”

A vereadora enumerou depois “o leque de obras previstas para o concelho”, desde as intervenções na antiga Resinagem, no Museu do Vidro e no Teatro Stephens, que passará a Casa da Cultura, a criação de dois percursos turísticos na mata com áudio guias, a implementação do projecto “Bike Station” e o programa de animação cultural do centro tradicional da cidade. Segundo Cidália Ferreira o que se pretende é que as pessoas aluguem uma bicicleta no centro da cidade, onde têm acesso aos áudio guias que os levarão em direcção aos percursos que estão a ser desenvolvidos no Pinhal do Rei. O objectivo passa por potenciar a

prática de desporto e actividade física ao mesmo tempo que se proporciona conhecimento sobre a fauna e a flora do concelho. Quanto às praias, Cidália Ferreira referiu que a Câmara está a ultimar o “Guia da Natureza” de São Pedro de Moel, o Roteiro Museológico da CasaMuseu Afonso Lopes Vieira, e no que respeita à praia da Vieira, a vereadora congratulou-se pela reabilitação do Estuário do Rio Lis, cujas obras estão em curso. A terminar a sua intervenção, a autarca deu ainda a conhecer o futuro Museu Nacional da Floresta, que considerou “pioneiro”, e falou sobre os pratos típicos da região que são candidatos às “7 Maravilhas da Gastronomia”. “Faltam jovens às nossas associações”

Francisco Duarte, por sua vez, mencionou a sua experiência pessoal no campo da cultura, dizendo que está ligado a esta área desde os seus 10 anos de idade. Para o presidente da Junta de Freguesia da Marinha Grande, que esteve durante três décadas envolvido com o teatro na colectividade da Ordem, “as associações sempre tiveram uma forte actividade no concelho, com um papel muito importante na formação de alguns quadros”. Contudo, para o autarca, as colectividades “continuam a ter dificuldade em atrair jovens para enriquecer a sua actividade cultural, mas é uma batalha que se tem desenvolvido e que está muito longe de estar ganha”. Francisco Duarte aproveitou a ocasião para referir que “as Juntas de Freguesia continuam a ser os parentes pobres do Governo, porque os orçamentos são muito reduzidos”. Mesmo assim, a Junta de Freguesia ainda consegue dar apoio à Orquestra Ligeira Juvenil da Marinha Grande, bem como realizar o Concurso de Poetas Populares, o Encontro de Coleccionadores, e recriar anualmente na Feira de Artesanato e Gastronomia algumas das mais antigas tradições locais. ß

Arco-Íris

JMG/RCM recebe visita O Jornal da Marinha Grande e a Rádio Clube Marinhense receberam, na manhã do passado dia 13 de Abril, a visita de 19 meninos e meninas do Jardim-de-Infância Arco-Íris acompanhados pelas respectivas educadoras

Os pequenos visitantes, com idades entre os 5 e os 6 anos, mostraram bastante curiosidade acerca do diaa-dia num jornal, de que forma se escrevem as notícias e como é que elas aparecem depois no papel. No que respeita à rádio, além de perceberem como funciona,

as crianças tiveram a possibilidade de participar, em directo, no programa “Manhãs da Rádio”, da RCM, onde cantaram algumas das canções que aprenderam no Jardim-de-Infância. Quem sabe se um dia destes não teremos novos jornalistas ou locutores de rádio? ß

SEMANA SANTA NA PARÓQUIA DE MARINHA GRANDE

Programa da Semana Santa Quinta-feira, dia 21, às 19h na Igreja Paroquial Celebração da Ceia do Senhor. Sexta-feira, dia 22, às 9h canto de Laudes, às 15h ViaSacra e Celebração da Paixão Sábado, dia 23, às 22h Solene Vigília Pascal Domingo de Páscoa, dia 24, missas: 9h na Amieira, 9h30 em Picassinos e Albergaria, às 10h na Garcia, às 11h na Igreja Paroquial e no Pilado, às 12h30 em S. Pedro e às 19h na Igreja Paroquial. Visita Pascal A partir das 14h30 faz-se visita pascal. São sacerdotes, religiosas e outros membros da comunidade paroquial enviados em nome da mesma comunidade para visitar as famílias, anunciar Cristo Ressuscitado, fonte de Esperança e de vida, rezar com a família e pela família e fazer a Bênção da mesma aspergindo-a com água benta. Para receber esta visita é preciso fazer inscrição prévia em qualquer das igrejas da paróquia. Se não fizerem a inscrição, deverão estar atentos à passagem do grupo de pessoas e pedir-lhes que façam a visita à família ou colocar um pequeno tapete verdura que seja visível da estrada e que encaminhe até à porta da casa da família a ser visitada. Porque se trata de visita à família é bom que estejam presentes todos os seus membros. Pede-se que em cada casa a visitar a família tenha preparado na sala um pequeno altar onde esteja uma vela acesa e o crucifixo da família. Será este que a família beijará no momento próprio da bênção. Esta visita faz-se nos dias e segundo os horários e itinerários habituais: DOMINGO DE PÁSCOA • Santos Barosa, Comeira, até à Via-férrea (nascente) • Santos Barosa, Rua em direcção à Igreja • Santos Barosa, Estrada Sede, • Lameira de Picassinos, Rua de Diu, Andorinhas, Pedrulheira, Rua da Cerca • Embra • Panificadora, Brejo, Lameiro • Fagundo e Albergaria • Trutas, Matos Verdes, Pero Neto, Marinha Pequena • Casal Galego • Bico, Cartaxo, Sítias e Pedreanes • Figueiras, Bairro Paixão, Boavista, Almoinhas • Amieira SEGUNDA - FEIRA DE PÁSCOA • Escoura e Pilado (de manhã) • S. Pedro (de tarde) II DOMINGO DA PÁSCOA • Arala Pinto e Bairros • Inf. D. Henrique, Virgílio Morais, Portas Verdes, Finanças, Guarda Nova, Estrada de S. Pedro e Ordem de Baixo, José Vareda, Estrada da Nazaré, Praceta Calazans Duarte, Prof. Nery e Capucho • Outeirinhos, Forno da Telha, Colmeias, Salgueiro, Bairro Sta Isabel, Casal da Formiga, D. João Pereira Venâncio e Nespereiras (Duas equipas) • Cidade da Marinha Grande. (Duas equipas) • 25 de Abril, Vergieiras, Vítor Galo • Gaeiras, Várzea, Portela, Aquilino Ribeiro, Camilo Castelo Branco. (Duas equipas) • Estrada da Estação, Matos, Casal dos Ossos, Estação e Benta • Garcia • Pedra e Fonte Santa, Ruas do Lameirão, Rua 7 e Amieirinha • Ordem de Cima, Camarnal


Local

Jornal da Marinha :: 21 de Abril de 2011

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Ensino superior

ISDOM recebe fórum de recursos humanos

Economia

TJ Moldes completa 25 anos A TJ Moldes, empresa marinhense que se dedica à produção de moldes para plásticos, acaba de completar 25 anos de existência. Situada na Embra, a firma produz um variado leque de moldes de injecção de precisão para componentes como grelhas de automóveis, caixas para iluminação, electrodomésticos, embalagens e produtos de jardinagem. Fundada em 1985, a empresa, liderada por João Faustino, conta com mais de uma centena de colaboradores especializados, que desenham, fabricam e testam moldes altamente sofisticados. A TJ Moldes tem como principais clientes empresas que laboram nas áreas do ar condicionado, brinquedos, construção civil, electrónica, embalagem, telecomunicações e electrodomésticos, entre outras. Em nota de imprensa, a empresa adianta que “a flexibilidade associada à responsabilidade, serão a tónica dos próximos anos”, acrescentando que “a estratégia da TJ, nos últimos anos, foi no investimento em tecnologia, robotização, automatização, flexibilidade de processos e formação, adquirindo para o efeito uma série alargada de equipamentos capazes de enfrentar novos desafios”. Para assinalar o aniversário a empresa resolveu modernizar a sua identidade, tendo sido criada uma nova imagem corporativa, que visa “afirmarmo-nos de forma positiva e estratégica” e “realçar valores de integridade e contemporaneidade”. ß

37º Aniversário

Autarquia assinala 25 de Abril O concelho da Marinha Grande assiste este fim-desemana ao ponto alto das comemorações do 37º aniversário do 25 de Abril de 1974. A Câmara Municipal promoveu um vasto leque de actividades, organizadas em parceria com algumas colectividades concelhias. Destaque para a noite do dia 24 de Abril, domingo, para a qual está prevista uma arruada na Praça Stephens com o grupo de percussão Tocándar, a partir das 23h30, sendo que à meia-noite serão lançados morteiros, e será escutada “Grândola Vila Morena” e o Hino Nacional. Haverá ainda oportunidade para ouvir o discurso de Álvaro Pereira, que falará aos marinhenses a partir da varanda dos Paços do Concelho. As comemorações prosseguem depois no Parque da Cerca, onde actuarão as bandas “Casal do Leste”, “Pedro: Diana” e “Punk Moda Funk”. ß

Depósito Legal Nº 80254/94 Registo no ICS Nº 100103 Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números (6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado Fundador José Martins Pereira da Silva Director António José Ferreira ajferreira@jornaldamarinha.pt Redacção António José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André Colunistas Osvaldo Sarmento e Castro, António Santos,

O Instituto Superior D. Dinis da Marinha Grande recebeu, na última quinta-feira, dia 14, o 1º Fórum de Gestão de Recursos Humanos da Marinha Grande

N

um anfiteatro repleto, a Mestre Ana Brito abriu os trabalhos do Fórum, destacando a importância do Ensino Superior no mundo moderno, cada vez mais aberto aos trabalhadores estudantes. Agradeceu a presença de alunos, professores e dos oradores convidados, o Mestre Ercílio Mendes, Director do ISDOM, o Dr. António José Ferreira, licenciado pelo ISDOM e Director do Jornal da Marinha Grande e da Rádio Clube Marinhense, o Dr. Noel Vinagre, a Dra. Sandra Martins, professora no ISDOM, e o Dr. Joaquim Sobreiro Duarte. Ercílio Mendes abordou a evolução e os melhoramentos do ISDOM no decurso dos 20 anos de ensino superior na Marinha Grande.

Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Mário Nuno Francisco, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, Telmo Neto, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva Composição e paginação Ileve - geral@ileve.com.pt Serviços Comerciais e Publicidade Mónica Matias (244 502 628) Serviços Administrativos e Assinaturas Mónica Matias monica@jornaldamarinha.pt Apartado 102, 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628 Fax: 244 569 093 E-mail: jmg@jornaldamarinha.pt Proprietário Jornal da Marinha Grande, Lda. Contribuinte 502 963 905

Coube em seguida a António José Ferreira abrir o Fórum à temática em debate, numa exposição clara, precisa e concisa, que convidou a assistência a seguir o seu estudo sobre “Motivação no Contexto Organizacional”. Com o apoio de muitos exemplos que apresentou à assistência, António José Ferreira logrou provar que, de facto, a motivação é o motor de qualquer organização estruturada, insistindo também que o trabalho em equipa é fundamental, como a busca incessante do aperfeiçoamento que devem estar sempre presentes. Seguiu-se a exposição de Noel Vinagre, que de uma forma vivíssima demonstrou que nem sempre as organizações estão bem informadas e convictas das necessidades formativas, embora recorram à formação dos recursos humanos. Sandra Martins abordou o tema dos direitos e obrigações do empregador

Capital Social 24.939,90 euros Detentores de mais de 10% do capital social António José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz Gerência António José Lopes Ferreira Sede Travessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande Impressão FIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra • Os artigos e as cartas ao director, ao abrigo do artigo 31, nº 4 e 5, não vinculam o director, o editor ou a entidade proprietária do jornal, sendo da única e exclusiva responsabilidade do seu autor • O dia de saída do jornal é à quinta-feira, excepto quando coincida com um feriado, passando para o dia imediatamente seguinte.

Este jornal está à venda nos seguintes locais: Marinha Grande: Jornaleiro, Jornalinho, Tabacaria “Pierrot”, “VCM”, Papelaria Grani, Repsol, Café Cantinho do Engenho, Tabacaria do Cristal Atrium, Eunice Pereira, Gasogagest, Intermarché, Petrosalsa, Pedroso & Gonçalves, M. Cristina Serra, Papelaria Rumo, Modelo da Marinha Grande Garcia: Loja da Cláudia Vieira de Leiria: Quiosque Júlia Leal e Papelaria Horizonte Albergaria: Posto da Repsol Moita: Mini-Mercado Novo Martingança: Maria Cidália da Silva S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano) Maceira: Papelaria Balinha, Loja 3 - Intermarché Pataias: Papelaria Central

perante a formação profissional, clarificando uma matéria muito específica e desconhecida dos empregadores e empregados como são os direitos à formação. A docente afirmou que, na maior parte dos casos, nem os empregadores nem os empregados estão a par dos seus direitos e dos benefícios da formação profissional. Joaquim Sobreiro Duarte abordou o impacto da formação no desenvolvimento das organizações, demonstrando que, mesmo onde ela não era esperada, a maioria destas, após ser implementado um estudo dos recursos humanos, encontram melhorias notórias. O Fórum encerrou com Ana Brito a agradecer as prestações dos oradores e do público assegurando que o ISDOM se comprometeria reiteradamente na formação superior como um factor de progresso.

Sérgio Bento Este jornal é membro da API

Tiragem média mês: 14.000 exemplares

ESTE JORNAL É IMPRESSO NA FIG Tel.: 239 499 922 Fax: 239 499 981 e-mail: fig@fig.pt


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Livros

Jornal da Marinha :: 21 de Abril de 2011

12 Livros

Na sombra do desejo Na sombra do desejo J. R. Ward

Butch O’Neal é um guerreiro por natureza. Um ex-polícia da brigada de homicídios que leva uma vida dura, é o único humano a quem foi permitido aceder ao círculo íntimo da Irmandade da Adaga Negra. E quer submergir-se ainda mais profundamente no mundo dos vampiros… quer alistar-se na guerra territorial contra os minguantes. O seu coração pertence a uma fêmea vampira, uma beldade aristocrática que está muito acima do seu nível. Se não pode ter Marissa, então ao menos pode lutar lado a lado com os irmãos… O destino amaldiçoa-o outorgando-lhe o que deseja. Quando Butch se sacrifica para salvar dos assassinos um vampiro da população civil, torna-se presa da mais escura força da guerra. Moribundo, é encontrado graças a um milagre, e a Irmandade pede a Marissa que tente trazê-lo de volta. Mas talvez nem sequer o seu amor seja suficiente para salvá-lo… Vento Suão Rosa Lobato de Faria

Vento Suão, o último romance de

Rosa Lobato de Faria, relata em paralelo as histórias de vida de duas amigas de infância, tendo como pano de fundo o problema da violência doméstica. Este é o livro que a autora não pôde acabar. Apesar disso, a obra tem o desenvolvimento suficiente para se deixar ler como um todo com sentido. Aqui fica, pois, o romance tal e qual como Rosa o deixou quando faleceu a 2 de Fevereiro de 2010. Por favor cuida da mamã Kyung-Sook Shin

Chegada de uma pequena aldeia do interior à movimentada Seul, Park So-nyo, de 69 anos, é separada do marido pela multidão, numa estação de metro, e desaparece sem deixar rasto. A família inicia então uma busca frenética e desesperada por toda a cidade. Enquanto discutem sobre a recompensa a oferecer a quem a encontrar, apercebem-se de que não possuem uma fotografia recente dela. Mas logo emerge uma questão muito mais importante: até que ponto conhecem essa mulher a quem chamam «mãe»?

Narrado por quatro vozes distintas (a filha, uma escritora que se interroga pela primeira vez se a mãe seria feliz; o filho, que teme não ter correspondido às suas expectativas; o marido, que se culpa por a ter deixado para trás; e, num final tocante, a própria mãe, uma mulher com segredos e desejos ocultos), “Por Favor Cuida da Mamã” é uma poderosa evocação da vida familiar e da fragilidade dos seus laços, um retrato da sociedade coreana contemporânea e uma história universal do amor que une uma família. As Primeiras-Damas Alberta Marques Fernandes

Quatro mulheres, quatro primeiras-damas do pós-25 de Abril, reunidas pela primeira vez. Manuela Eanes, Maria Barroso, Maria José Ritta e Maria Cavaco Silva, todas elas hóspedes em tempos passados de um palácio que conhecem bem. Na fotografia sente-se a falta de Maria Helena Spínola, mulher do primeiro presidente da República pós-revolução, general António de Spínola e Maria Estela Costa Gomes, mulher do marechal Francisco

Costa Gomes, o homem que sucedeu a Spínola. Se estivessem presentes, o retrato das primeiras-damas da democracia estaria completo. Se as duas primeiras damas, donas de casa exemplares, preferiram permanecer

na sombra dos seus maridos, todas as outras, com carreiras profissionais próprias, viram nas suas novas funções uma oportunidade única de estender a mão a quem mais precisava. De intervir na sociedade ao lado dos seus maridos. ß

Letras e Livros Livraria, Lda. Indignai-vos! Stéphane Hessel Objectiva 5,90 Euros

Por favor cuida da mamã

Vento Suão

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Artur Agostinho – 50 perguntas

A noite das mulheres cantoras

Kyung-Sook Shin

Rosa Lobato de Faria

Adélio Amaro

Lídia Jorge

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Folheto Edições

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16,60 Euros

15, 90 Euros

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A empresa das Índias

O Diário de um Banana – Um dia de cão

Ecologia – Jogos de tabuleiro

Um acampamento nas cataratas do Niágara

Erik Orsenna

Jeff Kinney

Madeleine Deny

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Jornal da Marinha :: 21 de Abril de 2011

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a rádio de todos os dias

Futebol

Futebol

acm obtém goleada à moda antiga Os jogadores do AC Marinhense entraram em campo determinados em vencer o Gândara e assim garantir, praticamente, a manutenção no Campeonato Nacional da III Divisão – Série D. Não só venceram como golearam, por 6-0

Este foi um jogo fácil para a equipa liderada por Marco Aurélio, que entrou no jogo determinada em arrumar cedo com as aspirações do adversário, lanterna vermelha da competição.

Após duas soberanas oportunidades, desperdiçadas, TD deu vantagem ao AC Marinhense, decorria o minuto 13. O Gândara tentou reagir à desvantagem mas não conseguiu criar dificuldades ao último reduto vidreiro. Pelo contrário, foi o ACM a estar mais perto do segundo golo, que concretizou aos 35 minutos, numa subida do lateral esquerdo Pipo. No segundo período manteve a supremacia dos da casa, que golo após golo construíram um resultado que não deixa margem para quaisquer dúvidas:

ACM quer trazer taça de Aveiro

Nelson, Gonçalo, Fábio Reis e Dady fixaram o resultado final. SL Marinha perde em Alvaiázere

O SL Marinha voltou a não ser feliz na Divisão de Honra. A equipa de Vítor Duarte deslocou-se a Alvaiázere e perdeu por 2-1, comprometendo as possibilidades de manutenção. Contudo, continua tudo em aberto, pois faltam disputar quatro jornadas. Recordese que descem os três últimos. O SL Marinha está a seis pontos da primeira equipa acima da linha de água. ß

A equipa de 2001 do AC Marinhense vai participar nos próximos dias 21, 22 e 23 de Abril no Gimas Cup em Aveiro, neste que é um dos principais torneios a nível nacional deste escalão. Apesar das excelentes equipas portuguesas e espanholas participantes, o treinador Pedro Rosário acredita no valor dos seus pupilos e espera trazer a taça para a Marinha Grande. ß

Torneio

AC Marinhense conquista 3º lugar

Futsal

Torneio da função pública

A equipa do AC Marinhense, constituída por atletas nascidos em 2002, dirigida por Mário Biscaia e Nuno Carvalho, participaram no passado fim-de-semana, no “Lagoinha Park”, na 3ª edição do Torneio “Hotel Mar & Sol”

O AC Marinhense teve uma magnífica participação ao obter o 3º lugar entre várias equipas de renome. O ACM conquistou também o troféu de melhor guardaredes do torneio, através do Afonso Roque, que tem um futuro brilhante à sua frente. A classificação final foi a seguinte: 1º Sporting; 2º Atlético Madrid; 3º AC Marinhense; 4º lugar CD Fátima; 5º

A Câmara Municipal da Marinha Grande promove o Torneio da Função Pública em futsal, de 26 de Abril a 7 de Junho, no Pavilhão Gimnodesportivo da Marinha Grande, junto à Escola Nery Capucho

O Torneio da Função Pública conta com a participação de entidades públicas ou de serviço público. Este ano, as equipas são: Bombeiros Voluntários da Marinha Grande (BVMG), Câmara Municipal da Marinha Grande (CMMG), CTT, EDP, Escolas (professores de várias escolas), Guarda Nacional Republicana (GNR) e Polícia de Segurança Pública (PSP). As equipas são formadas por elementos que desempenhem funções profissionais na ou para a própria entidade que representam. O Torneio disputar-se-á no sistema em que todas as equipas se defrontam entre si (todos contra todos). Haverá distribuição de prémios no encerramento do Torneio: Taça para as quatro primeiras equipas; Troféu para o melhor marcador; Troféu para o guarda-redes menos batido; Troféu de disciplina; Medalhas para as três primeiras equipas. ß

Scuola Calcio Milan; 6º U. Leiria; 7º Academia Sporting Marinha Grande; 8º Sporting Braga. ß

Hipismo

Casa do Benfica organiza festival A Casa do Benfica da Moita e Marinha Grande irá, pelo 2º ano consecutivo, organizar um Festival Hípico, que terá lugar no dia 15 de Maio, na Zona Desportiva da Marinha Grande,

junto aos campos de Ténis. A competição terá início às 10 horas com Gincana de condução e decorrerá durante todo o dia, terminando com a prova de obstáculos de 1,10 metros. Todos os

Pedroguense..................3-4............. Figueiró Vinhos Divisão de Honra Pos. Equipa Pontos J V E D GD Alvaiázere.................2-1....................SL Marinha

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Alcobaça Beneditense Portomosense GRAP GD Alvaiázere Guiense Pataiense Nazarenos Leiria e Marrazes Alqueidão Serra Pedroguense Biblioteca Figueiró Vinhos C.C. Ansião SL Marinha Gaeirense

59 53 46 43 43 41 40 38 34 33 32 26 26 24 20 8

26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26

18 5 3 Gaeirense.......................0-5.............Alqueidão Serra 16 5 5 Nazarenos......................0-1.............................GRAP 14 4 8 Pataiense.......................1-0.......................Biblioteca 12 7 7 Portomosense................1-3........... Leiria e Marrazes 12 7 7 C.C. Ansião....................1-2......................... Guiense 10 11 5 Beneditense...................1-0........................Alcobaça 11 7 8 9 11 6 JORNADA 27 9 7 10 Alcobaça......................01/05................Pedroguense 8 9 9 Figueiró Vinhos...........01/05.............. GD Alvaiázere 7 11 8 SL Marinha..................01/05.....................Gaeirense 6 8 12 Alqueidão Serra...........01/05....................Nazarenos 6 8 12 GRAP...........................01/05.....................Pataiense 6 6 14 Biblioteca.....................01/05..............Portomosense 4 8 14 Leiria e Marrazes..........01/05................. C.C. Ansião 2 2 22 Guiense........................01/05.................Beneditense

participantes terão direito a um almoço marcado para as 13 horas. O evento contará este ano com a presença da Benfica TV. Para mais informações contactar o 244 542 600. ß

U. Tomar........................0-3...............................CAC Nacional de Juniores da II Divisão Pos. Equipa Pontos J V E D Loures............................6-1.....................Sertanense 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Alverca Odivelas CAC Loures Marinhense Benf. C. Branco Ac. Santarém U. Tomar Sertanense

35 30 27 23 21 19 19 12 1

6 6 5 5 5 5 5 6 5

5 2 4 3 2 2 1 2 0

0 2 1 1 1 1 0 0 0

1 2 0 1 2 2 4 4 5

Marinhense....................1-2...........................Alverca Odivelas.........................3-3..............Benf. C. Branco

JORNADA 7 Benf. C. Branco............30/04......................U. Tomar CAC.............................30/04......................... Loures Sertanense...................30/04..................Marinhense Alverca.........................30/04............... Ac. Santarém

Marinhense....................6-0.........................Gândara Campeonato Nacional da III Divisão Pos. Equipa Pontos J V E D Águias do Moradal.........0-0.............................Tocha 1

Marinhense

24

4 2

2

0

2

Tocha

21

4 2

2

0

3

Benf. C. Branco

21

4 2

0

4

Vigor Mocidade

14

4 1

1

5

Águias do Moradal

14

4 0

2

6

Gândara

6

4 1

1

Benf. C. Branco..............1-0.............Vigor Mocidade

JORNADA 5 2 Gândara.......................24/04...... Águias do Moradal 2 Tocha...........................24/04............Benf. C. Branco 2 Vigor Mocidade...........24/04..................Marinhense 2

www.jor naldamarinha.pt


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Capoeira

Grupo marinhense sobe ao pódio

Jornal da Marinha :: 21 de Abril de 2011

Andebol

SIR 1º de Maio/Imosonho empata em Coimbra Num jogo nem sempre bem jogado de parte a parte, a equipa marinhense acabou por deixar fugir a vitória nos minutos finais da partida, fruto de uma arbitragem com clara influência no resultado final

A SIR 1º de Maio/Imosonho começou bem a partida, atingindo o meio da 1ª parte a vencer por 3 golos de diferença (4-7). No entanto, um período em que pareceu abstrair-se do jogo, permitiu à Académica de Coimbra um parcial de 7-1, com a equipa da casa a passar a vencer por 11-8 a 10 minutos

A cidade de Aveiro acolheu, no passado dia 3 de Abril, a realização do Campeonato Interno do Grupo Muzenza de Capoeira, organizado pelo professor Gesso, com as categorias 1ª, 2ª, 3ª e 4ª graduação, e avançados, em jogos mistos. Estiveram presentes na prova 67 atletas do Grupo Muzenza de Capoeira da região centro. O grupo de alunos da Marinha Grande e o seu professor, Thiago Benedetti (“Graduado Patolino”), que treinam habitualmente no pavilhão da Escola Nery Capucho, trouxerem algumas medalhas. Na categoria 1ª e 2ª graduação, Beatriz Pires (“Ventinho”) obteve o 1º lugar, Filipa Gonçalves (“Cuca”) alcançou o 2º posto e Maria da Glória (“Cevada”) ficou na 3ª posição. Na categoria 3ª e 4ª graduação, Sandra Almeida (“Preguiça”) obteve o 4º lugar e na categoria de avançados, Thiago Benedetti (“Patolino”), obteve o 2º lugar. No próximo dia 12 de Maio, sete alunos do grupo da Marinha Grande vão viajar até Paris, na França, para disputar o Campeonato Europeu de Capoeira. Em declarações ao JMG Thiago Benedetti mostrou-se “confiante” nos seus atletas, embora reconheça “o elevado nível de preparação dos restantes atletas”, uma vez que se trata de uma prova de âmbito europeu. ß

Marinha Grande

Central Auto promove 1º Passeio TT A Central Auto promove no próximo dia 14 de Maio o 1º Passeio TT “Rota da Pinhoca” na Marinha Grande. A prova tem concentração marcada para as 8h30 na Citroën e Peugeot, estando previsto um almoço convívio no parque das merendas do Samouco. As inscrições, limitadas a 50 jipes, são gratuitas e podem ser efectuadas via correio electrónico: jorge-esteves@ mecanica.pt ou por telefone 967 631 276. De referir que a Central Auto foi recentemente criada e engloba as empresas Mecânica de Automóveis Central Marinhense e Auto Martins e Louro. ß

do final do primeiro tempo, que acabaria por terminar empatado a 13 golos, com o parcial de 3-0 nos minutos finais favorável à equipa de Picassinos. No segundo tempo, a equipa da casa começaria na frente, mas sem nunca se distanciar, permitindo que a SIR 1º de Maio/Imosonho passasse para a frente a 10 minutos do final da partida (21-22) e chegasse a 2 minutos e meio do final da partida a vencer por três golos de diferença (25-28). No entanto, uma série de decisões polémicas da equipa de arbitragem nos minutos finais e alguma desconcentração a permitir a recuperação da Académica de

Coimbra que acabaria por empatar a 15 segundos do final, a 28 golos. Pela SIR 1º de Maio/Imosonho jogaram e marcaram João Sousa (guardaredes), Carlos Arrimar (6 golos, 2 de 7m), Filipe Nunes (6), Hugo Sousa (2), Bruno Nunes (1), João Monteiro, Bruno Figueiredo (5), Fábio Rodrigues (7), Paulo Oliveira, Pedro Gomes (1), Eduardo Ferreira. Apesar do resultado menos positivo deste fim-de-semana, a SIR 1º de Maio/Imosonho mantém-se invicta nesta fase da competição, liderando isolada com três pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Académico de Viseu. ß

Atletismo

Esteves vence no Louriçal Jorge Esteves do ID Vieirense venceu o 8º Grande Prémio do Louriçal, prova na distância de 7 quilómetros realizada no dia 16

Colectivamente, a vitória coube ao IDV, que conseguiu classificar cinco atletas nos dez primeiros lugares: Jorge Esteves (1º), José Figueira (4º), Vítor Dinis (5º), Licínio Pereira (6º) e Artur Lopes (8º). Nos escalões mais jovens, o IDV obteve o 2º lugar por equipas, subindo ao pódio várias vezes. A equipa esteve representada pelos seguintes atletas:

Jorge Esteves (1º sénior), Vítor Dinis (4º sénior), José Figueira (1º Veterano), Licínio Pereira (2º Veteranos), Artur Lopes (4º Veteranos), Carlos Pinto (5º Veteranos), Celestino Marques, Nuno Lorvão, Mário Pedro, Paulino Sousa, Luís Esteves, Mário Barreiros e Luís Pedrosa. Escalões jovens

Nency Domingues (1ª Juvenil), Bárbara Coelho (2ª Iniciada), Nicole Sena (4ª Iniciada), Alexandra (5ª Iniciada), Carina Costa (1ª Infantil), Mariana Marcelino (2ª Infantil) e Adriana Coelho (3ª Infantil). ß

Atletismo

CAMG/Imosonho domina colectivamente O 2º Corta Mato das Pedreiras foi dominado pelos atletas do Clube Atletismo de Marinha Grande, na manhã do passado domingo, que viram essa participação reconhecida com o prémio de equipa mais numerosa (25 atletas) a participar

Individualmente, o destaque foi para Sandrina Sousa, que venceu o escalão de Juvenis. Carolina Esteves foi 2ª nas Infantis, Maria Carlos foi a melhor Iniciada da Marinha Grande com o 4º lugar e Diogo Mendes o 5º nos Benjamins A. Outros resultados: Camélia Terentiy foi 7ª Benjamim A, nas Benjamins B feminino Maria Esteves conquistou o 7º lugar, Carolina Nunes foi 8ª, Joana Matos 11ª, Soraia Cardeira 17ª, Juliana Vicente 21ª. Nos Benjamins B masculino, o estreante e promissor João Andrade foi 6º, Rodrigo Borges 11º, Tomás Rocha 14º e Alexandre Gregório 18º. No escalão de Infantis feminino, Mariana Bento foi 8ª e Liliana Domingues 9ª, no sector mascu-

lino Tiago Silva 9º e Leonardo Espinha 11º. Nos Iniciados Daniel Rodrigues foi o 12º e nos Juvenis Oleh Palamarchuk 6º, Diogo Duarte 7º, Vasco Rato 8º, Ricardo Silva 9º e David Vicente 10º. Marcha atlética: CAMG/Imosonho corre em Mira

O Clube Atletismo de Marinha Grande esteve na Vila de Mira, no passado sábado, participando no 2º Grande Prémio de Marcha Atlética de Mira e mais uma vez a prestação nos atletas

marinhenses foi de grande relevo, com presença de todos os atletas no pódio. Colectivamente obteve o 3º lugar, mesmo com a condicionante de nem todas as atletas que praticam a disciplina de Marcha Atlética poderem estar presentes. As vitórias foram para Daniela Rodrigues (Infantis), Vasco Santos (Infantis) e Marisa Paulino (Iniciadas). Joana Florência obteve o 3º lugar no escalão infantil.

Luís Espinha


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A piscina da Vieira Dia 12 de Abril fez 10 anos que a Piscina Municipal de Vieira de Leiria foi inaugurada. Faz 10 anos que o IDV gere a concessão deste equipamento. Em breve será também o 10º aniversário da secção de natação, que criada pelo IDV, com o apoio da actual presidente e o trabalho de Célia Fernandes, tem mostrado bons resultados, do ponto de vista desportivo, mas também pelo facto de durante todos estes anos passarem pela piscina centenas de jovens. Tem sido com um trabalho de equipa, que vai desde a organização à direcção técnica, aos monitores, o atendimento, o tratamento e fiscalização da água e limpeza, que o IDV tem conseguido,

com algum êxito, levar a bom porto esta tarefa. Parabéns, por isso, ao IDV. Estão longe os responsáveis de conhecer os muitos momentos difíceis por que passámos. Para que não faltasse o banho aos utentes, trabalhámos duramente em condições adversas. Desde a inauguração que o Vieirense alertou a autarquia, através da engenheira responsável, do que estava mal naquela obra. Muitas das coisas até hoje não foram resolvidas pelo empreiteiro, que supostamente era responsável pela obra durante 10 anos. O Vieirense ia resolvendo muitas situações para que a piscina não fechasse.

Não tenho dúvida que a autarquia escolheu um óptimo parceiro na Vieira. Pessoalmente tenho dado o meu melhor na ajuda ao Vieirense: são 10 anos, todos os dias de manhã, quando não é necessário voltar lá no mesmo dia, mais de 3.500 viagens à piscina, mais de 15.000 km percorridos, por carolice, para a comunidade. Está na hora de ser substituído. Que um dos miseráveis críticos à minha pessoa faça ao menos 1/5 do que já fiz só nesta tarefa. Vieira de Leiria precisa de carolice mas não pode calhar sempre aos mesmos.

Afonso Henriques

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Vereadores da CDU: oposição atenta Na semana em que se comemora a Liberdade em Portugal, os vereadores da CDU (Coligação Democrática Unitária) eleitos na Câmara Municipal da Marinha Grande, vêm a público contestar a inércia da gestão socialista e alertar os munícipes para as lacunas e mentiras divulgadas pela propaganda da autarquia. Alberto Cascalho, Vítor Pereira e Fernando Esperança mostram-se preocupados com esta nova interrupção no caminho do desenvolvimento que o concelho está a sentir, provocada pelo Partido Socialista, à semelhança do que aconteceu nos mandatos de Álvaro Órfão. Em termos estruturantes, a Câmara nada faz que permita o desenvolvimento económico do concelho, nomeadamente: O alargamento da Zona Industrial e a revisão do PDM que está completamente parada. O pouco que faz ou que diz ir fazer não está assente em qualquer ideia estratégica de desenvolvimento. São ideias avulsas, ideias do momento, muitas delas para disfarçar o marasmo e a incompetência, limitando-se a dar seguimento a algumas das obras para as quais a CDU garantiu o financiamento, como a recuperação do património Stephens no centro da cidade ou a Rua da Indústria em Vieira de Leiria. Também a postura pouco ética da autarquia é relevada pelos vereadores da CDU, que acusam de fazer uso da mentira duma forma sistemática. Como são exemplos o caso em que o aumento das receitas era fruto dos processos de contra-ordenação que tinham sido retirados da gaveta, e mais recentemente, o caso do anúncio de obras dadas como concluídas mas que nem passaram ainda do papel, lembrando o saneamento da Fonte Santa. O fruto desta falta de empenho para intervir e investir nas prioridades dos marinhenses são, por exemplo, as constantes rupturas nas canalizações públicas nas Trutas e na Amieira Ao mesmo tempo, o PS, no pouco que decide fazer, faz mal e de forma lesiva para os cofres da autarquia. Negócios que revelam uma total falta de capacidade de gestão. Inclui-se aqui o caso do aluguer do imóvel ao lado da Câmara Municipal para albergar a milionária administração da TUMG, pelo valor de 3.250 € mensais, durante dez anos (390.000,00 €), o que supera em muito o actual valor da aquisição desse património. Negócio agravado pelo desprezo no cumprimento das mais elementares regras da legalidade. Nesse mesmo edifício deixaram-se passar sem licenciamento as obras efectuadas pelo particular, dono da

obra, quando as alterações constatadas em obra exigiam o respectivo projecto e necessária deliberação de Câmara. Confrontado pelos vereadores da CDU na última reunião de Câmara, o presidente da autarquia reconheceu essas ilegalidades, dizendo que “agora temos de legalizar isso”. Outra preocupação da população da Marinha Grande prende-se com a saúde e a não tomada de medidas claras sobre os seguintes aspectos: a) Terminar com as escabrosas filas nocturnas no Centro de Saúde. b) Evitar a anunciada morte lenta da delegação do IDT (antigo CAT - Centro de Apoio aos Toxicodependentes). O tema da saúde está também na ordem do dia na Moita, já que a situação do posto médico local se agrava de dia para dia. Os utentes nunca sabem se têm médico porque não está ninguém destacado para a Moita, ficando assim os moitenses dependentes da disponibilidade dos médicos do Centro de Saúde da sede do concelho, ou pior, de uma empresa de prestação de serviços que, segundo os utentes, não garante os padrões de qualidade exigidos no acesso aos cuidados médicos. Os vereadores da CDU notam com mágoa que a Freguesia da Moita está votada ao abandono. Nada foi feito desde as importantes obras de saneamento que a CDU realizou em resposta aos anseios e necessidades da população, mas que quase 2 anos depois, ainda estão por concluir. E o mesmo se pode dizer da rede viária e da iluminação pública. Já na freguesia de Vieira de Leiria as poucas obras que se têm feito são as que a CDU deixou financiadas e adjudicadas, mas avançam lentamente e com grandes atrasos. Não foram dados quaisquer passos relativamente ao saneamento básico ou aos arruamentos. Para a CDU as obras de embelezamento não são as prioritárias. Mas essa continua a ser a prioridade socialista para o concelho, é a definição de desenvolvimento da Câmara PS, a de tapar o sol com a peneira. A situação agrava-se também no plano social ao nível dos idosos, onde os cuidados de saúde são precários e até já motivaram a criação de uma comissão ao nível da freguesia, mas que não obtêm respostas satisfatórias dos serviços de saúde e, pior, nem qualquer apoio da gestão PS quer na Junta de Freguesia da Vieira quer na Câmara Municipal.

Os Vereadores da CDU

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«Queria de ti um País» Hoje o futuro é especialmente incerto. Dizem os que passaram por períodos semelhantes que “sobreviveram”. Diz-se que os que mais sofreram foram os mais carenciados; talvez pela sua persistente maioria, que justifica o argumento do “sacrifício de todos” ou talvez pela Micael Jorge sua crónica fragilidade. Mas fala-se igualmente que os períodos de crise são também de oportunidade. Ponham-se à parte o carácter ideológico, a violência e o radicalismo desse que foi o Maio de 68, e atendam-se às causas primeiras - às genuínas vontades que moveram homens e mulheres dessa década. Pense-se na rua e lembrem-se os ecos em ressonância nas paredes dos prédios, pelas avenidas do Mundo, as marchas de liberdade. A inocência de reivindicar o direito de sonhar. A pura vontade humana a ebulir-se dos corpos. Seja nossa a sua inocência. Sejam nossas as suas vontades. Mais do que interpretar o presente e desenhar o futuro, a política deve honrar o passado; cabe-lhe a ela escrever a História. Lembremo-nos do motivo de sermos e façamos de desígnios individuais o início da reconstrução de um projecto nacional. Recomecemos Portugal. Sejamos, desta vez. Seguem-se tempos difíceis, que imagino em teoria, mas que, na verdade, nunca senti na pele. Mas continuo sonhando; continuo querendo de Portugal um País. Encaremos a ajuda como um recomeço, e não um “fim”, e que desta vez seja a sério. Que desta vez, valha a pena! «Sejam realistas, peçam o impossível.» ß

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Jornal da Marinha :: 21 de Abril de 2011

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Opinião

Carta ao Director

Quem nos (des)governa… Os partidos foram sempre perturbadores da vida da Nação e do progresso do País. Às vezes até da vida das famílias. Nunca trouxeram tranquilidade. No reinado de D. João VI formaram-se os partidos absolutistas e liberais que sempre se guerrearam ferozmente. Foram as revoltas da Vilafrancada em 27 de Maio de 1823 e da Abrilada em 30 de Abril de 1824, foi a dissolução do Parlamento em Março de 1828, foi o combate naval da Vila da Praia com a vitória dos liberais, foi a resistência da Ilha Terceira, a ocupação do Porto por um exército liberal de 7.500 homens vindo dos Açores comandado por D. Pedro, foi a batalha naval em 1833 perto do Cabo de São Vicente com a vitória dos liberais e foi a Guerra Civil com as batalhas terrestres de Almoster em Fevereiro de 1834 ganha pelos liberais comandados pelo Marechal Saldanha logo seguida, em Maio do mesmo ano, pela derrota dos absolutistas na batalha da Asseiceira ganha pelo Duque da Terceira e o desassossego continua até ao criminoso assassínio de D. Carlos. Mataram D. Carlos para implantarem a República. O resultado tem-se visto. Na 1ª República os republicanos dividiram-se em partidos que se guerreavam sem descanso e mantinham a Nação num estado de revoluções permanentes perturbando a vida do País, impedindo o progresso endividando a Nação como agora depois de Abril neste sistema de socialismos e tretas, Estado de Direito torto e Democracia mentirosa que nada tem a ver com a Revolução de Abril e que condenou Portugal à pobreza eterna com uma dívida que nunca pagará. Portugal não estaria assim se estivessem no Parlamento representantes da agricultura, do ensino, dos sindicatos, dos desempregados e de quem trabalha.

Duarte Militão

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“Os Vidreiros” recordam Velhinha O Grupo Desportivo “Os Vidreiros” manifesta, desta forma, os seus sinceros sentimentos pela partida prematura de um grande e insubstituível amigo. Armando “Velhinha” permanecerá eternamente no coração de todos os que com ele tiveram o prazer de conviver e aprender.

A Direcção do GD “Os Vidreiros”

Carta aberta ao presidente da Câmara da Marinha Grande Senhor presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande: PÁRE, ESCUTE e OLHE! Não, não se trata de uma passagem de nível, mas sim de uma passagem pela nossa cidade. PÁRE! E pense no Centro Histórico e no que o rodeia, como era e como presentemente está. Feio, velho e triste, não existe movimento, nem qualquer atractivo que motive os marinhenses e outros a visitá-lo. Quando a Câmara a que o senhor preside alertou os marinhenses que o Mercado Municipal tinha que ser encerrado, por ordem da ASAE, pois não reunia as condições higiénicas necessárias, pensámos que o mesmo ia ser requalificado. Qual o espanto! Gasta-se uma pipa de massa em arruamentos, no terreno que pertence à Zona Desportiva, para se verem umas barracas que mais parecem um mercado medieval. Isto é mesmo para rir e perguntar: será que nestas barracas há mais higiene? Creio bem que não, até é lugar para a bicharada, cães, gatos, ratos, etc. Onde anda a ASAE que fechou o nosso mercado e que com ele morreu todo o movimento que existia em seu redor?

ESCUTE! Será que o senhor não conhece as Ruas Vieira de Leiria, Rua da Alegria, Rua dos Pires e Travessa Vieira de Leiria? Conhece sim, o senhor é natural da Marinha Grande, viveu e brincou e passa todos os dias por elas, mas de carro. Peço-lhe, faça-o a pé e OLHE bem a tristeza que nelas existe. A velha fábrica J. Ferreira Custódio, onde por motivos de segurança foram deitados abaixo pedaços do muro, que foram, porém, tapados com uma rede verde. Por infelicidade, há cerca de três meses, teve que ser tudo rebentado, para ser retirado de lá um cadáver e assim ficou até hoje. Será que não restaram alguns pedaços de tela que puseram nas Ruas Machado Santos e Alexandre Herculano para tapar esta miséria? Se este muro estivesse nas traseiras do Museu Joaquim Correia já tinha sido reparado e com toda a rapidez, creio que os habitantes destas ruas merecem um pouco de atenção. Quando leio o nosso jornal, de que sou assinante, fico perplexa com certas decisões da Câmara. Vai-se fazer um novo mercado, um quartel para os nossos bombeiros e uma piscina, mas os

locais ainda não estão decididos. Não existem verbas para outras obras de maior carência, e para sonhos já existem? Vamos acabar com gastos supérfluos! O mercado volta para o sítio de onde não devia ter saído, os nossos bombeiros ficam onde estão e a piscina fica para quando houver disponibilidade económica, não esqueçamos a crise de que tanto se fala na imprensa. Senhor presidente, governe como cidadão e não como político, para que a Marinha Grande pareça uma cidade e não uma aldeia! Teria muito mais para dizer, mas não posso ocupar todo o jornal. Termino como comecei: PÁRE, ESCUTE, OLHE!

Leitora devidamente identificada P.S.: O cabeçalho do JMG do dia 7 de Abril alegrou os habitantes da Rua Vieira de Leiria, mas depressa se percebeu que a Câmara ia gastar um milhão de euros numa rua de Vieira de Leiria. Será que esta está em pior estado que a nossa? Dou os parabéns aos políticos que olham pela sua terra.

Opinião

Tocou o sino da nossa igreja O uso do sino é imemorial e sendo um instrumento de metal com forma de uma taça invertida, quando toca produz uma linguagem de grande significado e de profundidade marcante. Sim, os sinos falam, e mesmo se tivermos em conta a sua evolução, mecânica, electrónica e tecnológica, João E. Cruz eles mantêm a sua pujança. Em tempos corridos e em muitas localidades, foram o principal meio de comunicação para bons e maus fins. Hoje continuam úteis à comunidade informando horas do dia, celebrações das missas, homenagem aos santos, actos fúnebres, com repiques de festas religiosas e romarias. Se situarmos a utilidade do sino no seu tempo, constatamos que na semana corrida, a comunidade ouviu uma notável e especial comunicação. Confesso que não contava com tal estrondosa oportunidade de significado. Tenho pena que se tenha perdido muito do seu sentido; muitos até o consideram de uso desmesurado e que faz muito barulho. Para surpresa da comunidade, surge-nos um Sineiro, o Hermínio Nunes, homem dedicado e respeitável pela

sua entrega às coisas da cultura, da história e que neste caso particular, nos mostrou saber tirar partido do sino da torre da nossa igreja, oferecendo o seu talento, dedicação, sua força de braços e resistência para estar firme na torre, dando ritmo e compasso cadenciado ao som do sino, informando-nos do momento da verdade, triste e alegre da vida, para homenagear um homem, cuja morte e enterro o sino com o seu balanço, pancada e dobres, cujo som assinalava já no exterior da igreja o compasso do acto fúnebre, marcado com muito silêncio dos presentes, a avivar os sentimentos que nos convidavam à reflexão de meditação sobre aquele homem que foi um grande amigo dos marinhenses; o Armando (o Velhinha) jogador/ treinador, que ajudou a dar nome à nossa terra, a quem os marinhenses se habituaram a respeitar por dever de gratidão, pelo seu valor, dedicação e honestidade, pelo seu empenho ao serviço do desporto da nossa terra, que soube ganhar quando teve que o fazer e lhe foi possível, tendo sempre como objecto de estudo o comportamento do indivíduo. Quando estava em interacção era controverso e aparentemente redundante, como se diz, porque o homem é mesmo assim, por natureza é um animal social. - Adeus Armando: Nós não nos esqueceremos de ti. Mas também sabemos que só Deus sabe, quando o sino baterá também, funebremente, por cada um de nós. ß


Saúde

w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t Saúde

emagrecer até um quilo e meio por semana Desintoxicantes, repletos de nutrientes e deliciosos ao paladar... Os sumos (naturais) de frutas não só não devem faltar na sua alimentação como podem converter-se em aliados da sua silhueta. Pode perder até 1,5 quilos numa semana

As temperaturas quentes propiciam o consumo de alimentos mais ligeiros e refrescantes, como os sumos. No entanto, com a chegada do tempo frio parece que nos esquecemos dos benefícios destas deliciosas bebidas. O nosso conselho? Não perca o hábito de beber sumos de fruta, durante todo o ano, pois esse pode vir a converter-se no seu melhor aliado para emagrecer. Com esta dieta poderá perder os quilos que tem em excesso, fornecendo ao seu organismo potentes antioxidantes. Que sejam naturais

A fruta constitui um alimento imprescindível em qualquer dieta equilibrada e, de acordo com as recomendações da nova pirâmide alimentar, devemos consumir três porções diárias. Mas como nem sempre conseguimos cumprir este objectivo, os sumos representam uma excelente alternativa, já que são muito fáceis de tomar e os seus nutrientes são melhor e mais rapidamente assimilados. É, contudo, fundamental que sejam

Ementa para 7 dias Segunda-feira

Pequeno-almoço: 1/2 pão de mistura com fiambre de perú + 1 copo de leite magro Meio da manhã: 1 pêssego + 1 tosta Almoço: Sopa de legumes + 150 g de pescada cozida + legumes cozidos + 1/2 batata Lanche: 1 sumo de laranja natural + 1/2 torrada com pouca manteiga Jantar: Sopa de legumes + espinafres + 50 g de requeijão

Terça-feira

Pequeno-almoço: 1/2 torrada + 1 iogurte magro Meio da manhã: 1 maçã assada + 2 bolachas tipo Maria ou torrada Almoço: Sopa de legumes + 150 g de bife de vitela grelhado + puré de cenoura, batata e nabo + salada de alface Lanche: 1 copo de sumo de melancia + 1/2 pão de mistura com queijo fresco Jantar: Sopa de legumes + 2 ovos mexidos com cogumelos + infusão

Quarta-feira

Pequeno-almoço: 4 colheres de sopa de cereais sem açúcar + 1 copo de leite magro

preparados mesmo antes de os beber, para que não percam nutrientes essenciais, como a vitamina C, que se degrada em contacto com o oxigénio. «E nunca lhes adicione açúcar nem utilize mais que uma peça de fruta por sumo (pode usar diferentes frutas: meia maçã + meia pêra, por exemplo), caso contrário, estará a comprometer os resultados da dieta», alerta a dietista Marisa Costa. Os menos calóricos

Se escolhermos acertadamente o tipo de fruta e não lhe adicionarmos açúcar (pode substituir por adoçante) estamos a desfrutar de um alimento saudável, natural e baixo em calorias. Quais são os sumos que fornecem menos calorias? Os de morango, quivi, maçã, melancia, papaia, pêra e pêssego. Também pode optar pelas frutas que contêm altas concentrações de fibra, ideais pelo seu efeito saciante. Tal situação ajuda a diminuir o apetite e, por conseguinte, a comer menos assim como a melhorar o trânsito intestinal e a facilitar a digestão. Os mais ricos em fibra são: a framboesa (6,7 g por 100 g) e a manga (2,9 g). Mas lembre-se de que o sumo, para fornecer todos os benefícios da fruta, deve incluir também a polpa e a casca (quando esta é comestível). Sós ou bem acompanhados?

A dieta que lhe propomos é inspirada Meio da manhã: 1 pêra + 2 bolachas torradas Almoço: Sopa de legumes + lentilhas estufadas com frango Lanche: 1 copo de sumo de maçã e cenoura Jantar: Sopa de legumes + feijão verde cozido (refogado em azeite e alho) + 150 g de fiambre de frango ou perú + 1 infusão

Quinta-feira

Pequeno-almoço: 1/2 torrada com requeijão + 1 copo de leite magro Meio da manhã: 1 nectarina + 1 tosta simples Almoço: Sopa de legumes + salada de espargos brancos c/ alface, tomate, maçã e arroz branco + 1 hambúrguer caseiro grelhado Lanche: 1 iogurte magro + 4 bolachas tipo Maria ou torrada Jantar: Sopa de legumes + couve-flor cozida (refogada em azeite e alho) + 2 ovos mexidos

Sexta-feira

Pequeno-almoço: 4 colheres de sopa de cereais sem açúcar + 1 copo de leite magro Meio da manhã: 1 laranja + 2 bolachas tipo Maria ou torrada Almoço: Sopa de alho francês + 2 chocos médios grelhados + 1/2 batata + salada de pimento e tomate Lanche: 1 sumo de pêssego + 1/2 torrada

LOZANO LOPES NEUROCIRURGIÃO

(Chefe de Serviço do CHC - Hospital Covões)

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nos sumos de fruta, mas para que seja equilibrada deve, evidentemente, ser complementada com outros alimentos. O melhor é beber os sumos fora das refeições ou combiná-los com um só grupo de alimentos para evitar que o organismo tenha de digerir a comida a diferentes velocidades. Os sumos podem ser combinados com verduras, farináceos (pão, bolachas...), lacticínios, carne e peixe. Outra sugestão muito saudável proposta pela sumodieta é passar um dia por semana a comer só sumos de fruta e verdura. Para além de ajudá-la a eliminar as toxinas acumuladas no organismo, poderá perder um quilo durante essas 24 horas. Mas não se esqueça que não deve prolongar este jejum durante mais tempo, para evitar diversas carências nutricionais. Quem pode seguir a dieta dos sumos?

A dieta dos sumos é uma boa opção para todas as pessoas que gozem de boa saúde. Não é aconselhável, contudo, para pessoas que padeçam de retenção de líquidos, doentes renais e diabéticos, sob pena de poder agravar ainda mais o problema. Se é o seu caso, é preferível consultar um especialista em nutrição para definir um plano de emagrecimento adaptado às suas necessidades específicas. ß Jantar: Sopa de legumes + cogumelos com presunto e alho + 75 g de queijo fresco + 1 infusão

Sábado

Pequeno-almoço: 2 rodelas de ananás natural + 1 iogurte magro Meio da manhã: 1/2 sanduíche de mistura + 1 sumo de manga Almoço: Sopa de legumes + salada mista com delícias do mar e queijo fresco Lanche: 1 sumo de quivi + 1/2 torrada Jantar: Sopa de legumes + beringelas assadas + 150 g de fiambre de perú ou frango + 1 infusão

Domingo

Pequeno-almoço: 1/2 torrada + 1 copo de leite magro Meio da manhã: 1 quivi + 1 tosta Almoço: Sopa de legumes + 1 colh.de sopa de arroz xau-xau (com muitos legumes) + 150 g de bife de vitela grelhado Lanche: 1 copo de sumo de pêra + 1/2 sanduíche Jantar: Sopa de legumes + couve de Bruxelas (cozidas e refogadas em azeite e alho) + 150 g de linguado grelhado + 1 infusão

A responsabilidade editorial e científica desta informação é da revista “Prevenir”

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21

2ª publicação na edição nº 2456 do JMG de 21 de Abril de 2011

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Marinha Grande

1ª publicação na edição nº 2456 do JMG de 21 de Abril de 2011

Leiria

Totoloto 27 - 34 - 38 - 45 - 47 + *2

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244 503 024

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244 687 127

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Sáb. Santa Isabel 244 575 349

Sáb. Avenida

244 833 168

17 - 18 - 38 - 42 - 44 + *11

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244 502 208

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carneiro 21.03 > 20.04

Poderá passar neste período por momentos de grande inquietação e ansiedade. As emoções são vividas com grande intensidade e é possível que a sua afirmação pessoal esteja ligada à expressão da sua sexualidade. No entanto, também poderá contar com um sentido crítico e uma capacidade de estratégia muito desenvolvidos. TOURO 21.04 > 20.05

Neste momento, tente transmitir aos outros de que maneira eles podem ser mais importantes na sua vida. Tente explicar-lhes que também precisa de receber. Pode mesmo perceber que estas mudanças de atitude lhe podem trazer uma nova vitalidade nas relações em geral. GÉMEOS 21.05 > 21.06

Podem surgir conflitos legais à sua volta, dando-lhe razões para se preocupar e provocando em si comportamentos inadequados. A sua tendência para a preguiça e para a extravagância não resolverá nada. Poderá ter de despender mais dinheiro que aquele que pretendia gastar, principalmente com as suas férias, em negócios com instituições e com aqueles de quem gosta. CARANGUEJO 22.06 > 22.07

Este pode ser para si um momento de pessimismo. Não estranhe que coisas ligeiras o deprimam, e que lhe pareça que só vê hipóteses negativas à sua volta. É um momento transitório, como o é a escuridão da lua nova. Mas, como sempre, a luz reaparecerá, até atingir o seu plenilúnio. Saiba aguardar por melhor disposição e confiança.

VIRGEM 23.08 > 22.09

A sua energia mental vai pedir-lhe uma constante procura de diversidade, que não o deixará saborear, calmamente, aquilo que possui no momento. Sentirá um maior medo da rotina, da repetição das coisas e das situações. O seu sentido de liberdade e independência estará também mais acentuado. BALANÇA 23.09 > 22.10

Durante esta altura vai sentir uma maior intensidade nas suas emoções as quais se irão reflectir nas pessoas e situações à sua volta. As relações afectivas tenderão a ser também mais intensas e transformadoras. Novos caminhos e imaginação no campo sexual poderão mudar a rotina dos últimos tempos em vivências apetecidas. ESCORPIÃO 22.10 > 21.11

Este momento é bom para fomentar o entendimento. Pode planear e organizar diversos acontecimentos. As actividades profissionais e comerciais estão favorecidas, desde que se relacionem com viagens ou com qualquer trabalho intelectual. Não negligencie os pormenores. É um momento de muito entusiasmo, portanto tente usá-lo de uma maneira positiva.

5. Rio Ave - Naval............................ 1

Lotaria Clássica

7. Aves - Freamunde....................... 1

1º Prémio.............................. 46003

8. Estoril - Santa Clara.................... 2

1º Prémio.............................. 64726 2º Prémio.............................. 45331 3º Prémio.............................. 86839 4º Prémio.............................. 83153

A idade, pela vivência de situações múltiplas, faz acumular experiências diversas. Pense que o problema que agora o preocupa, e que para si é inédito, será naturalmente para outros um dos habituais percalços do caminho. Confie, pois, a alguém mais experiente o apoio de que está a necessitar. Verá que uma sugestão recebida lhe poderá ser extremamente válida.

4. Olhanense - P. Ferreira............... X

6. Penafiel - Sp. Covilhã.................. X

Lotaria Popular

LEÃO 23.07 > 22.08

2. V.Guimarães - Marítimo.............. 1

4 - 6 - 21 - 39 - 41 + *2 *6

3º Prémio.............................. 36758

Telefone: 964 890 496

1. Benfica - Beira-Mar.................... 1

3. U. Leiria - Portimonense............. 2

2º Prémio.............................. 15753

Carros sem carta.

Totobola

9. Moreirense - Feirense................ 2 10. Oliveirense - Gil Vicente............ 2 11. Real Madrid - Barcelona........... X 12. Espanhol - At. Madrid............... X 13. Arsenal - Liverpool.................... X

SAGITÁRIO 22.11 > 20.12

Pode sentir algum incómodo devido aos comportamentos incorrectos e confusos que se geram à sua volta. Pode ter problemas devido aos actos enganosos de outros. Possivelmente, divulgar-se-ão segredos (involuntariamente), sejam os seus ou os de outra pessoa. Alguma informação velada poderá alterar o ambiente em casa, no emprego ou no meio dos amigos. CAPRICÓRNIO 21.12 > 19.01

Esta é um boa altura para viajar, para visitar países estrangeiros ou para se candidatar à universidade. Escrever, ensinar e discursar são acções favorecidas. Comece agora a escrever, pois virá a ter sucesso. Publique aquilo que faz ou então divulgue-o você mesmo. Tem tendência para beneficiar durante muito tempo da assinatura de contratos ou dos compromissos tomados nesta altura. AQUÁRIO 20.01 > 18.02

Neste momento estará influenciado para exagerar o valor ou significado de eventos que, na realidade, não saem da normalidade. Passado este trânsito planetário, essa excessiva sensibilidade tende a desaparecer, pelo que se aconselha que reexamine qualquer decisão tomada, para uma possível correcção do que considerar desajustado. PEIXES 19.02 > 20.03

Este momento não é bom para assinar contratos ou acordos. As comunicações em geral são confusas; pelo que podem surgir com facilidade mal-entendidos. Ainda assim, este momento é bom para estudar questões relacionadas com o misticismo mas, por questões de segurança, certifique-se de que não perde o contacto com a realidade.


Diversos

Jornal da Marinha :: 21 de Abril de 2011

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Fica a saudade do cunhado e amigo Vítor Carreira Cada vez vamos ficando mais pobres. Os nossos familiares e amigos vão partindo de repente e nem sequer se despedem de nós para lhes dizer adeus. Deixaste a saudade e a dor, a mágoa e o vazio dentro de nós. Tu que ainda tinhas tanto para dar, fazer e amar. Nesta hora de homenagem só te podemos dizer que irás continuar sempre vivo e presente junto de nós. Até sempre, Vítor! Teus cunhados, Maria Isabel e José Manuel André, e sobrinhos, Tânia e Carlos

Jardineiro

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Agradecimento

Arrenda-se

Vítor Manuel Carreira

T3 na Avenida 1º de Maio

Falecido em 10/04/2011 Residia na Amieira – Marinha Grande

Sua esposa, Ana Paula Silva, filhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que os acarinharam neste momento de dor e tristeza ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar pela perda do seu ente querido. A todos, muito obrigado!

Bar Nocturno Aceita colaboradoras. Boas comissões e transporte. Telefone: 91 500 65 41

BARRACÃO Arrendo. A-dos-Pretos. Telefone: 914 705 242

com 2 WC’s e grande terraço. Contacto: 915 345 920

SECRETÁRIA (M/F) Escritório de advogado precisa de funcionária/o, com experiência em secretariado, processador de texto Word, arquivo. Regime de part-time, das 17h30 às 19h30, dois dias por semana. Solicita-se currículo profissional manuscrito. Resposta ao nº 7777 deste jornal

Agradecimento Maria Elisa Tomé Pereira Alfaiate

6º Ano de Eterna Saudade

27/03/1951 a 15/04/2011

Maria Aurolina Marques Santos Vargas

Seu marido, filhas, genro e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que os acarinharam neste momento de dor e tristeza ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. A família, reconhecida, agradece todas as demonstrações de solidariedade, pela perda do seu familiar. A todos, muito obrigado!

Residia na Marinha Grande Falecida a 26/04/2005

Seu marido e filha recordam-na com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 26/04/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tribunal Judicial da Marinha Grande 1º Juízo Anúncio

Tratou a Agência Funerária Pedro, Lda. – Vieira de Leiria

1º Ano de Eterna Saudade Leonor de Jesus

2º Ano de Eterna Saudade Maria Manuela Ascenso Pereira

Residia na Ordem Falecida a 24/04/2010

41 anos Residia na Marinha Grande Falecida a 27/04/2009

Informa-se que será celebrada missa por intenção de sua alma, dia 24/04/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Agradecendo, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

Seus pais, marido, filha, genro, neta e restante família recordam-na com eterna saudade mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 27/04/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Avó! Não existem palavras para transcrever Os momentos que contigo passei Tivemos uma dor profunda, cada uma à sua maneira Uma vida que nos deixou e que tudo fizeste para a manter Nunca te esquecendo dela através de nós Sabendo que nunca a podíamos substituir Mas tu, com o teu carinho e amor Conseguiste ser Avó e Mãe sem nada pedir Não posso nem consigo, jamais te esquecer Desejo que continues a olhar por nós Como sempre o fizeste e que a tua caminhada Ao longo da estrada com a tua bengala Seja tranquila e repleta de luz. Desta tua neta que te ama

2º Ano de Eterna Saudade Fernando de Jesus Silva Residia em Picassinos Falecido a 23/04/2009

Sua esposa, filhos, sogra e restante família, recordam-no com eterna saudade.

Processo 1735/10.5TBMGR Despejo (Sumário) N/ Referência: 2908239 Data: 06-04-2011 Autor: Adelino Dionísio Clara da Silva e outro(s)… Réu: Amado e Ferreira – Representações, Lda. e outro(s)… Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando Réu: Luís Manuel Rodrigues Ferreira, NIF – 143146939, domicílio: Av. Marginal, Lote 1, R/C Dto., Praia da Vieira, 2430-694 Vieira de Leiria e, na qualidade de legal representante de Amado e Ferreira – Representações, Lda., NIF – 503963690, domicílio: Loureiro, 3040-000 Cernache. Réu: Margarida Maria Amado de Jesus Rodrigues, estado civil: Casado, NIF 143146920, BI – 4419755, domicílio: Av. Marginal, Lote 1, R/C Dto., Praia da Vieira, 2430-694 Vieira de Leiria. Com última residência conhecida na morada indicada para no prazo de 20 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pelo autor, podendo no mesmo prazo deduzir em reconvenção o seu direito a indemnização e/ou benfeitorias, e que em substância o pedido consiste, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando. Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial. A Juiz de Direito, Dra. Carla Rafael A Oficial de Justiça, Graça Sousa Notas: Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento. A apresentação de contestação, implica o pagamento de taxa de justiça autoliquidada. Sendo requerido nos Serviços de Segurança Social benefício de apoio judiciário na modalidade de nomeação de patrono, deverá o citando, juntar aos presentes autos, no prazo da contestação, documento comprovativo da apresentação do referido requerimento, para que o prazo em curso se interrompa até notificação da decisão do apoio judiciário. As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de Domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 16 de Julho a 31 de Agosto. Nos termos do artº 32º do CPC é obrigatória a constituição de advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recurso ordinário, nas causas em que seja admissível recurso, independentemente do valor, nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores. 2ª publicação na edição 2456 do JMG de 21 de Abril de 2011

Agradecimento

Agradecimento

Agradecimento

Fernando Calado

Maria Arminda Pimenta

Emília Rosa

83 anos Residia em Brejo d’Água - Moita Falecido a 13/04/2011

97 anos Residia em Picassinos Falecida a 13/04/2011

91 anos Residia na Amieira Falecida a 13/04/2011

Sua esposa, filhos, noras, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Seus filhos, genro, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Seus filhos, genros, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

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MAIS E MENOS... DA SEMANA

Armando Constâncio O antigo vice-presidente da Câmara esteve numa cerimónia pública onde falou da estratégia que tinha para o desporto local... e que continua actual.

Álvaro Pereira O presidente da autarquia marinhense ignorou as obras ilegais numa moradia particular anexa à Câmara, nova sede da TUMG. Inadmissível!

ps - Legislativas 2011

Basílio Horta lidera lista por Leiria O Partido Socialista já anunciou as listas de candidatos às próximas Eleições Legislativas, marcadas para dia 5 de Junho. O independente Basílio Horta, presidente da AICEP, será o cabeça-de-lista pelo Círculo Eleitoral de Leiria, lugar que nas últimas eleições coube ao actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado. No segundo posto da lista está o marinhense João Paulo Pedrosa, seguindo-se Odete João e Jorge Gonçalves. A lista de candidatos a deputados foi aprovada na noite de sexta-feira, 15 de Abril, pela Comissão Política Distrital de Leiria, com 33

votos a favor, 12 brancos e um contra, segundo fez saber o líder da distrital do PS de Leiria, João Paulo Pedrosa. A Federação Distrital do PS de Leiria congratula-se com a escolha do presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal para liderar a lista e entende “que esta reconhecida personalidade política independente é uma grande mais-valia para o distrito de Leiria”. O também marinhense Osvaldo de Castro surge na sétima posição na lista de candidatos a deputados do PS pelo distrito de Setúbal. ß

Legislativas

Ana Rita Carvalhais lidera lista comunista por Leiria Overlive

Festival termina com saldo “positivo”

A professora e dirigente sindical Ana Rita Carvalhais é a cabeça-de-lista da Coligação Democrática Unitária (CDU) pelo Círculo Eleitoral de Leiria às próximas eleições legislativas. A candidata, que foi apresentada sábado à tarde na Praça Rodrigues Lobo, em Leiria, apelou ao voto “em políticas e políticos que executem os desígnios de Abril”. Membro da Direcção do Sindicato dos Professores da Região Centro, do Conselho Nacional da CGTP e da DORLEI do PCP, Ana Rita Carvalhais volta a ser a candidata da CDU, depois de ter encabeçado a lista de Leiria nas eleições de 2009. Para a candidata, estas eleições são disputadas num

quadro de grave crise económica, financeira e social com “importância acrescida pelo facto de nas costas do país estar a ser consumada uma inaceitável ingerência do FMI em Portugal com consequências insondáveis para o futuro do país e para a vida dos portugueses”. Na ocasião foi também apresentado o marinhense José Luís de Sousa, como mandatário distrital da candidatura comunista, que reafirmou a necessidade da eleição da deputada “para que o distrito tenha uma voz da CDU, que puxe para cima os interesses regionais e o distrito seja colocado no lugar a que tem direito no plano do desenvolvimento económico e do progresso social”. ß

Desporto De acordo com Mário Rui Nicolau, presidente da Associação Cisco, a edição deste ano do Overlive, decorrida na última sexta-feira e sábado, contou com a presença de cerca de 1.100 pessoas. Um número que ultrapassou as expectativas da organização e que levou até às imediações da EPAMG mais de 450 pessoas na primeira noite, para assistir aos concertos de Guta Naki, A Caruma e Peixe:Avião, e cerca de 600, no sábado, para ver os Monomonkey, Born a Lion e Linda Martini. Em declarações ao JMG Mário Rui Nicolau explicou que inicialmente o festival estava agendado para a Sala do Forno da Escola Profissional e Artística, uma vez que o evento contou com o apoio da Câmara Municipal, no âmbito do Programa de Parcerias do QREN, pelo que teria de ser realizado no Centro Tradicional da cidade. “Presentemente no que respeita ao centro da Marinha Grande não temos muitas alternativas, daí que tenhamos escolhido a Sala do Forno, mas sempre com a perspectiva de que se estivesse bom tempo o Overlive se realizaria ao ar livre”. E assim foi, nas duas noites de festival o palco foi montado na rua, junto ao edifício que acolhe as Reservas Museológicas do Museu do Vidro, que especialmente na noite de sábado se tornou pequeno para acolher o muito público que lá se deslocou. A organização já está a pensar na edição do próximo ano, “que terá um novo formato, mais intimista e, possivelmente, com mais bandas”. ß

José Valada apresenta “Visão Periférica” um desafio. A vós, que me inspiraram a escrever estas linhas. A todos os outros, que assistiram como eu, a autênticas manifestações de brio e orgulho marinhense ao longo destes anos”.

José Valada, antigo jornalista do Jornal da Marinha Grande, apresentou no final da tarde de sábado, no Operário, o seu primeiro livro, “Visão Periférica”, que resume um conjunto de artigos de opinião e textos jornalísticos que escreveu no semanário marinhense

Na emocionada intervenção que fez aos presentes, entre os quais familiares e amigos, José Valada referiu que “a súmula daquelas que entendi serem as mais pertinentes crónicas por mim escritas, cujo timbre torna indeléveis alguns dos factos mais significativos da primeira década do século XXI no desporto e sociedade marinhense, pode por fim ver a luz do dia, infelizmente não a tempo de uma das suas principais personagens ter o prazer de a apreciar”. O jornalista falava de Quim Zé, “um dos atletas fundamentais deste conjunto de crónicas, um futebolista vieirense que há cerca de 4 anos nos deixou e a quem dedico a este trabalho enunciador do esforço e dedicação dos atletas marinhenses”. O autor sublinhou ainda que “dificilmente estaríamos aqui hoje, sem que

Constâncio assina prefácio

a outra personalidade a quem dedico particularmente este livro, não tivesse feito parte da minha vida. Refiro-me em concreto ao meu tio-avô António Júlio Valverde, filho de um dos fundadores do Atlético Clube Marinhense, ele próprio atleta-campeão do clube na mítica modalidade de ténis de mesa nos anos 50. Foi ele quem me levou pela mão, pela primeira vez ao campo da Portela. Recordo-me como se fosse hoje…”. À margem da edição do livro, o jornalista olhou ainda para a realidade local e que “o amorfismo a que votaram a nossa Marinha Grande não é algo em que nos possamos rever. Queremos mais. Merecemos mais. E teremos mais. Porque considero que todos juntos poderemos ser realmente fortes, deixo-vos

O antigo vice-presidente da Câmara da Marinha Grande, Armando Constâncio, amigo pessoal de José Valada, esteve presente na cerimónia de lançamento da “Visão Periférica”. Na intervenção que fez aos presentes destacou as qualidades do autor da obra, mas não esqueceu os tempos em que liderou o pelouro do desporto, apresentando um conjunto de soluções que, entre 1993 e 1997, defendia para o concelho. Na cerimónia participou ainda o Director o Jornal da Marinha Grande. António José Ferreira começou a sua intervenção por evocar a memória de Armando “Velhinha”, recentemente falecido, felicitou José Valada pelo trabalho que desenvolveu no JMG e pelo “arrojo” em editar um livro e defendeu que o concelho necessita de repensar a política desportiva e, com base nessa reflexão, adaptar os critérios de atribuição de subsídios camarários. ß


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