JMG 2482

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ornal Marinha J da

GRANDE

Quinta-feira 3 de Novembro de 2011

Director: António José Ferreira

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Telefone: 244 502 628

ANO XLVII - Nº 2482 Preço: 1,10€ (IVA inc.)

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Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

“Se deflagrar um incêndio no Edifício Horizonte a primeira coisa a fazer é rezar” A afirmação é do comandante dos Bombeiros da Marinha Grande, Vítor Graça | Pág. 5

Conferências de Design regressam em 2012

Conferência

Medina Carreira quer o país “a fazer coisas” Henrique Neto e Medina Carreira atraíram cerca de 300 pessoas ao Operário, na noite de quinta-feira, em mais uma Conferência JMG/ SOM |Pág. 4|

Cinema

Joana Belmonte de regresso aos filmes A actriz marinhense é uma das estrelas num novo filme para adultos |Pág. 9|

Terminaram as Conferências de Design, com “balanço positivo”. A iniciativa regressa no próximo ano. A garantia foi dada pelo presidente Álvaro Pereira. página 8

Futebol

SL Marinha em alta A equipa sénior do SL Marinha venceu no Pilado, por 0-2, e mantém-se na liderança da I Distrital - Zona Sul |Pág. 15|


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“As Conferências JMG/SOM editorial

António José Ferreira

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a noite da última quinta-feira, o Auditório José Vareda do Sport Operário Marinhense encheu para ouvir Henrique Neto e Henrique Medina Carreira. O empresário marinhense apresentou o livro “Uma estratégia para Portugal”, recentemente editado. Mais do que um livro, Henrique Neto define um rumo para o país, tal como o fez para as empresas que liderou. O empresário, que durante anos rumou contra a maré no interior do seu partido (o PS) e na Assembleia da República, onde foi deputado durante quatro anos, dá assim o seu contributo cívico, apresentando um caminho para Portugal. Quer se concorde ou não com a

estratégia, este é um contributo para o debate, que urge na sociedade portuguesa e não apenas nos partidos. Henrique Neto exulta o exemplo japonês de meados do século passado (décadas de 40 e 50), que definiu um caminho seguido nos anos seguintes, sem hesitações, e que tornariam o país oriental numa das principais economias mundiais. O empresário marinhense acredita que Portugal tem futuro, desde que defina já hoje, sem avanços e recuos, que rumo pretende seguir. A Marinha Grande recebeu também um dos homens que mais tem chamado a atenção para os desequilíbrios do país. No espaço de pouco mais de um ano, Medina Carreira esteve entre nós duas vezes. Primeiro na Conferência “Marinha Grande, que futuro?”, em Junho de 2010 (no aniversário do JMG), e agora para comentar o livro de Henrique Neto e, naturalmente, para fazer uma reflexão, sempre cáustica, sobre a forma como a classe política tem gerido o país nos últimos trinta anos. A Marinha Grande tem muito a ganhar com este tipo de iniciativas, sejam

elas promovidas pelo JMG, SOM ou outras entidades. O importante é que se façam com regularidade, não só com personalidades exteriores ao concelho, mas também com gente da terra. É esse o caminho que vamos continuar a seguir, contribuindo para o debate de ideias e, mais importante, sendo uma plataforma para formar opinião. É esse o nosso desígnio central. As Conferências Internacionais de Design terminaram no domingo. Antes de mais, parabéns à organização. Esta iniciativa é da maior importância para o concelho, mas pode melhorar bastante no futuro. Independentemente de quem a vai realizar nas próximas edições – achamos que as associações empresariais deverão assumir maior protagonismo – seria importante que o certame mostrasse à população o que de melhor se faz no concelho, fazendo com que todos sintamos orgulho do que é nosso. Mas para isso é necessário envolver o povo e não apenas as elites. ß

(R)Humor Olha, a vereadora da cultura não teve qualquer intervenção nas Conferências de Design...

A senhora deve andar muito ocupada a preparar a Bienal do próximo ano!

Rufino Fininha Mulher na política sofre...

Rufia

(Cão rafeiro... que morde velhinhos)


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Marinha Grande

Equipas de rua em risco Até ao fecho desta edição, na última segunda-feira, 31 de Outubro, a Associação Novo Olhar ainda não tinha a confirmação por parte do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT) quanto ao financiamento para os próximos dois meses, que garantam a manutenção das equipas de rua na Freguesia da Marinha Grande

Obras

Faz, desfaz e volta a fazer

ÂÂCarla Fragoso

que nenhuma farmácia tem este programa em curso”. Equipas trocam 23.500 seringas

Analisando os dados apresentados, respeitantes ao período entre 1 de Novembro de 2010 e 22 de Outubro deste ano, as equipas de rua no âmbito da minimização de danos e redução de riscos, apoiaram 269 utentes e efectuaram 2.156 atendimentos psicossociais. Distribuição de preservativos, produtos de higiene, roupas e snacks, primeiros-socorros, substituição de seringas de acordo com o programa de troca de seringas, acções de rastreio do VIH/Sida e encaminhamento de utentes, foram

apenas algumas das iniciativas desenvolvidas pelos técnicos. No período referido, as equipas trocaram 23.549 seringas e distribuíram 12.478 preservativos, entregaram 39 peças de roupa e 1.639 snacks. As equipas de rua encaminharam 177 utentes a diversos serviços, de que são exemplos hospitais, análises clínicas, centro de saúde e comunidade terapêutica. Dos cuidados de saúde prestados, 21 diziam respeito a cuidados de enfermagem, 22 a gestão da terapêutica medicamentosa, 20 a rastreios do HIV e dois a intervenções em situação de urgência. ß

Exames Gastroenterologia na Polidiagnostico mª grande

Acordo com SNS

Classificados é no

JMG

No ano passado, a Câmara da Marinha Grande fez obras na Rua das Piscinas, na Marinha Grande. Um ano depois, aquela via volta a ser alvo de uma intervenção, com vista a acautelar o devido escoamento das águas pluviais

Iniciaram-se na última semana as obras de repavimentação da Rua das Piscinas, junto à Escola Básica do 1º Ciclo João Beare, na Embra. Segundo o JMG apurou junto do vereador da autarquia com o pelouro das obras públicas, a obra visa permitir o escoamento das águas das chuvas. “No ano passado fizemos uma intervenção nessa rua, que foi alcatroada. Acontece que os moradores se queixaram que as águas da chuva ficavam estagnadas, e por isso resolvemos voltar a pavimentar a Rua das Piscinas, desta vez com paralelos de granito, que tornam o piso permeável e dessa forma favorável à absorção das águas”, explicou Paulo Vicente. Ainda de acordo com o autarca, a intervenção visa também o redimensionamento do estacionamento no local. A obra, com um prazo de duração de 45 dias, vai custar à Câmara Municipal cerca de 60.000 euros. ß

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A preocupação foi manifestada por Ana Patrícia Nobre, na passada quinta-feira, 27 de Outubro, aquando da acção “Equipas de rua – resultados de um ano de intervenção na Marinha Grande”, que decorreu no auditório da Biblioteca Municipal. Segundo a responsável, a Associação Novo Olhar gasta cerca de 4.000 euros por mês com as equipas de rua, tendo em conta os gastos com os técnicos, logística, cuidados de enfermagem e troca de seringas. “O projecto termina a 31 de Outubro e pedimos ao IDT que nos apoiasse até ao final do ano para depois abrirmos concurso”, explicou ao JMG Ana Patrícia Nobre, lembrando que “na Marinha Grande as equipas de rua são as únicas a fazer a troca de seringas, já

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Conferência

“Chegámos a uma crise fatal” dinheiro. A nossa sociedade que era rica está agora empobrecida”. Para o futuro, Medina Carreira perspectiva austeridade, ou seja, obrigar as pessoas a viver apenas com aquilo que têm e também colocar Portugal a exportar mais.

“Precisamos ter imaginação”. Esta é, entre outras, uma das ideias defendidas por Henrique Neto no seu livro “Uma estratégia para Portugal”, apresentado aos marinhenses em mais uma conferência JMG/SOM, ocorrida na última quinta-feira, 27 de Outubro

Estratégia Euro-Atlântica

ÂÂSónia Santos

O auditório José Vareda, no Sport Operário Marinhense (SOM), foi pequeno para receber as cerca de três centenas de pessoas que ali se deslocaram para ouvir os oradores da noite: Henrique Neto, conhecido empresário marinhense, que veio apresentar o seu livro “Uma estratégia para Portugal” editado pela Lua de Papel, e ainda o professor Medina Carreira, que não deixou de dar a sua opinião clara e objectiva relativamente à actual situação económica que o país atravessa. “Uma estratégia para Portugal” surge no contexto da crise que se instalou no território nacional. Aqui, Henrique Neto apresenta uma série de medidas que, segundo ele, seriam boas estratégias para mudar para melhor a economia portuguesa. O professor Medina Carreira foi o primeiro a usar da palavra, começando por apresentar, de forma resumida, algumas das ideias básicas da obra. “Chegámos a uma crise fatal, a um empobrecimento que nos vai deixar de rastos durante as próximas três décadas: os nossos filhos e netos ainda irão sofrer mais do que nós”. Foram estas as palavras que Medina Carreira usou para definir a conclusão a que Henrique Neto chegou nesta obra e apontou algumas motivações para isso. As empresas, por exemplo, que antigamente eram dirigidas por engenheiros, hoje são geridas por financeiros, com a finalidade de “fazer dinheiro mais depressa”. Por outro lado, as relações entre empresas públicas e privadas também foram uma forma de fazer dinheiro de uma maneira fácil. As empresas, por seu turno, começaram a gastar dinheiro desnecessário, na medida em que pediram colaborações exteriores para situações que, anteriormente, eram suportadas pela própria empresa. Medina Carreira salienta ainda um outro aspecto que se prende com a deslocalização das empresas, em que muitas se mudam para os países de Leste, e isso contribui para a diminuição do PIB. A “corrupção da verdade” foi

também um outro factor apontado. “Mentiu-se nos números, nas ideias... a verdade foi camuflada pelos nossos governantes e só percebemos tarde demais qual é, verdadeiramente, a situação actual do país”. A relação favorecida entre o poder político e o poder económico também é um ponto importante a ter em conta, sendo mais fácil a circulação de dinheiro e, “onde há dinheiro há poder”. Tendo em conta estes pressupostos, a estratégia que Henrique Neto propõe para sair da crise em que estamos assenta em algumas linhas fundamentais e que Medina Carreira define do seguinte modo: democratização dos partidos, honradez e verdade. “Os partidos são pouco democráticos: o poder do chefe do partido é decisivo, é ele que escolhe a sua equipa e toma as suas decisões; honradez e verdade, não há”, afirma. Obstáculos transformados em oportunidades

O debate sobre a situação actual do país e a reforma da administração pública são ainda dois pontos importantes a ter em conta. “Nós debatemos futebol, debatemos tanta coisa que não interessa... deveríamos falar sobre o que realmente nos preocupa: a situação real que o país atravessa”, avança Medina Carreira. Por fim, e não menos importante, Henrique Neto preconiza no seu livro algo a que dá o nome de “Estratégia Euro-Atlântica”, com a qual Medina Carreira está em completo desacordo. “A ideia passa por transformar Portugal num ponto de passagem de produtos e mercadorias, que depois seriam transportadas aos seus destinos”. Medina Carreira contrapõe esta perspectiva, dizendo que “o país precisa de fazer coisas: couves, batatas, nabos... produtos para po-

der subsistir. Não deve ser um mero ponto de transbordo de mercadorias”. A imaginação é ainda um outro aspecto a ter em conta para combater a crise. Medina Carreira completa esta ideia afirmando que “o país precisa de fazer coisas novas, de ser criativo e pioneiro e não ter a tentação de cair no erro de implantar coisas anteriormente feitas. É preciso ainda transformar os obstáculos em oportunidades”. Medina Carreira termina, acrescentando que ser empresário é “algo que não se aprende: nasce-se empresário”. Henrique Neto é partidário de conceitos como o empreendedorismo, mas Medina Carreira contrapõe e diz que “por muito que estude, nunca saberei o que isso é. Acho que isso é uma burla verbal para entreter a sociedade portuguesa”. Contudo, concorda com o autor de “Uma estratégia para Portugal”, quando ele diz que devemos ter relações privilegiadas com o Japão e os Estados Unidos ao nível da investigação e do desenvolvimento e defende ainda que a China serão os Estados Unidos do futuro. Medina e a crise

Para além de apresentar o livro

de Henrique Neto, foi pedido a Medina Carreira que tecesse breves considerações acerca do actual período de crise e das medidas de austeridade. A esse propósito, o professor é claro e objectivo: “Andámos durante anos a viver acima das nossas posses. O Estado, as empresas e nós próprios gastámos o dinheiro que não tínhamos e agora já ninguém nos empresta nada, porque estão convencidos que não iremos pagar o que devemos e essa desconfiança está instalada. Não ponhamos as culpas à Merkel ou ao Sarkozy; se caímos nisto, foi porque nos portámos mal”, afirma. Medina Carreira recorda que a entrada do euro em Portugal também foi um factor determinante para toda esta situação, uma vez que a desvalorização da moeda já não é possível. Por outro lado, a globalização também veio contribuir negativamente, dado que existe uma circulação livre de dinheiro, pessoas e serviços. O professor conclui esta reflexão, afirmando que “há cerca de 15 anos que estamos em crise, mas só no início da década passada começámos a abrir a nossa cova. A sociedade industrializada deu lugar aos serviços e, com isso, perdemos

Depois de Medina Carreira, foi a vez de Henrique Neto explicar as motivações para editar a obra que escreveu. O empresário começou por dizer que é preciso uma estratégia para as coisas funcionarem e deu o exemplo prático do Japão, que passou por grandes dificuldades, mas adoptou uma estratégia que o colocou entre as maiores potências mundiais. Relativamente a Portugal, Henrique Neto não tem dúvidas que teríamos uma estratégia natural, isto é, a posição geográfica do país. Defende que temos muitos recursos para poder ser o ponto de passagem para a entrada e saída de mercadorias para além do Atlântico. “A minha ideia seria a construção de um porto de águas profundas em Peniche, pois é uma cidade que tem fáceis acessos a auto-estradas e também a ferrovias. Logo, o transporte de mercadorias poderia fazerse utilizando esses recursos. Daí eu chamar-lhe estratégia Euro-Atlântica”, afirma. Para que esta visão estratégica funcione, Henrique Neto aponta três recursos essenciais: mão-de-obra qualificada, sistemas de informação e logística. Segundo o autor, no que diz respeito aos sistemas de informação “nem estamos muito mal e temos bons recursos a esse nível. No entanto, relativamente à mão-de-obra qualificada, falhámos muito, pois tivemos, no pós-25 de Abril, um ensino pouco exigente, com jovens a tirar cursos sem utilidade: desprezámos a Matemática e as Ciências”, acrescenta. Do ponto de vista logístico, Henrique Neto afirma que Portugal tem todas as condições para se transformar em algo a que ele chama “o hub da Europa”. “A nossa posição geográfica permite que possamos ser o ponto de ligação entre os vários continentes para transportar mercadorias. A partir do momento em que nós ganhássemos o hub do transporte marítimo, transformávamo-nos no local ideal para o investimento de empresas integradoras, cujos produtos se destinariam a outros continentes a partir do continente europeu. Esses produtos, sendo europeus, têm que ser valorizados”, acrescenta. ß


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Vítor Graça, comandante dos Bombeiros

“Se houver um incêndio no Edifício Horizonte a primeira coisa a fazer é rezar”

Por ocasião do 112º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande (AHBVMG), estivemos à conversa com o seu comandante, Vítor Graça, e com o presidente da Direção, António Guterres, com vista a perceber quais as principais necessidades da Corporação ÂÂCarla Fragoso

Que balanço faz da última época de incêndios?

Até à data, foi uma época excelente devido às poucas intervenções, e em que as registadas se resumiram a áreas ardidas de muito pouco significado.

zar meios em grande quantidade. O número de efectivos é suficiente no Verão ou precisam de mais?

Em termos de efetivos era desejável um número superior, visto que o dispositivo de combate a incêndios florestais (DECIF) é atribuído a cada Corpo de Bombeiros consoante a disponibilidade de meios destes, situação que se vai refletir na rápida e efetiva intervenção em caso de incêndio. Mas nestas questões de voluntariado e disponibilidade, existem sempre fatores que constrangem o ideal e até, por vezes, o mínimo desejável em questões de operacionalidade. E as viaturas de combate? Existem em número satisfatório?

Combateram mais fogos no concelho ou fora deste?

Combatemos mais fogos dentro do concelho. Desde o dia 1 de Janeiro de 2011, tivemos 40 intervenções no concelho e 18 fora dele. Como já referi, as situações no concelho ou foram casos pouco problemáticos ou em que a primeira intervenção foi rápida e eficaz, não sendo necessário mobili-

gente de uma viatura tanque (capacidade de 7.000 litros), para substituir uma problemática e obsoleta com 28 anos.

Existem em número satisfatório mas não em número efetivamente necessário. No caso de viaturas ligeiras (de capacidade aproximada de 600 litros de água), estamos muito bem servidos com três viaturas em ótimo estado e com poucos anos. Já nas viaturas pesadas, era necessária mais uma viatura florestal (capacidade aproximada de 3.200 litros), e a substituição ur-

Se ocorrer um incêndio no último piso do Edifício Horizonte qual é o procedimento a adotar?

Em jeito de brincadeira mas com uma dose grande de seriedade, poderei afirmar que o primeiro procedimento a adotar é rezar, pois aquele edifício apresenta um risco de incêndio enorme devido às deficientes condições de segurança existentes. É um edifício em grande altura, em que a escada de serviço é única e não tem portas de segurança corta-fogo, e que em caso de incêndio grave poderá ter consequências catastróficas. Aliás, este edifício já foi alvo de reuniões entre moradores responsáveis pelo condomínio, Bombeiros e Proteção Civil Municipal, onde foram discutidas essas condições de segurança deficientes e onde foram abordadas soluções e alternativas. A questão é posta como se o último andar fosse o mais problemático, mas não o é. Caso aconteça um incêndio nos pisos inferiores, e que

tome grandes proporções, as pessoas dos pisos superiores ver-se-ão impedidas de descer e evacuar em segurança. Pois terão toda a escada de serviço com gases da combustão e temperaturas elevadas, em que eventualmente a fuga possível será sempre para os andares de topo, e aí sim se torna problemática a sua possibilidade de evacuação pelo exterior. Deste modo, em qualquer intervenção naquele edifício, as suas consequências dependerão sempre da rapidez do alerta e da rápida intervenção, conjugado sempre com o fator do número do andar em que houver necessidade de intervenção. Admite-se num concelho de forte tradição industrial os Bombeiros terem de pedir uma auto-escada a um concelho vizinho sempre que há necessidade?

No meu entendimento admite-se essa solicitação, isto devido à conjugação de fatores que condicionam a sua existência neste Corpo de Bombeiros. Uma auto-escada na Marinha Grande é uma necessidade que nunca será uma prioridade devido aos fatores “custo” e

“manutenção”. Se os Bombeiros colocassem a sua aquisição como prioridade, a nossa realidade financeira levaria a que demorássemos uma eternidade a adquiri-la, pois poderá custar entre cerca de 400 mil euros até ao milhão de euros aproximadamente; e com isto implicando que não se adquirissem quaisquer outras viaturas. Com a agravante de que a sua existência implicaria uma despesa anual aproximada de cerca de 5 mil euros na sua manutenção, que são valores dificilmente sustentáveis na nossa realidade financeira. Como tal, a sua futura existência nunca dependerá dos Bombeiros da Marinha Grande, e estamos conscientes de que é uma necessidade, mas que só ganha relevo de prioridade quando se instala o mediatismo e a necessidade de protagonismos, causados pela necessidade da sua utilização. A Corporação está preparada para acudir às unidades industriais em caso de um incêndio de grandes proporções?

Esta preparação depende sempre da realidade do cenário na intervenção. As unidades industriais


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devem elas próprias criar mecanismos e equipas de primeira intervenção em caso de acidente. Cada empresa tem a sua especificidade e riscos associados à sua laboração, como tal deve preparar-se e formar-se internamente, para que sejam eles os primeiros a intervir e minimizar o acidente, de forma a que quando os Bombeiros chegarem com outro tipo de meios humanos e materiais o combate seja possível ou mais fácil. O passado mostra que mesmo com preparação, os meios humanos e materiais de uma só Corporação de Bombeiros são insuficientes quando lidamos com acidentes em empresas de risco elevado, e em que os acidentes tomam rapidamente grandes proporções, apenas uma atuação conjunta de Corpos de Bombeiros se torna realmente eficaz devido à quantidade de meios de intervenção necessários. As actuais instalações estão adequadas ao Corpo de Bombeiros e às suas necessidades?

É impossível em 2011 ter-se as instalações adequadas quando o quartel foi terminado em 1983 com um projeto que tinha mais de uma dezena de anos, e isso é perfeitamente visível para quem passa por fora e olha para dentro dos muros. Diversas viaturas parqueadas à chuva e ao sol, no pavilhão de viaturas estas estão quase encostadas de forma a caberem mais sob telha, a degradação do edifício é visível da rua com cimento em falta e o ferro já à mostra. A camarata feminina com sete camas é insuficiente já tendo obrigado a dormidas de pessoal nos sofás da sala de convívio ou até mesmo em colchões no chão; esta camarata por falta de espaço tem beliches tendo já acontecido várias quedas graves das camas superiores, pois de noite, quando acordados para uma emergência, os bombeiros nem se lembram que estão a dois metros do chão. A camarata masculina tem 19 lugares de dormida num único espaço com beliches, quando o telefone toca para um serviço acorda toda a gente, quando alguém chega ou sai para um serviço acorda toda a gente, em ambas as camaratas, masculina e feminina, de Inverno é um gelo e de Verão um forno; por falta de espaço os bombeiros têm que partilhar armários, tendo armários por vezes que dar para três bombeiros. Conclusão: as condições de ser-

viço são muito más e as condições humanas não são dignas de quem se voluntaria, protege e defende o concelho da Marinha Grande. Nas últimas e penúltimas eleições autárquicas falou-se na possibilidade de construir um novo quartel numa zona periférica da cidade. Concorda com esta obra?

É uma excelente possibilidade; a alternativa junto ao estádio Municipal é ótima pela localização estratégica, agora outras como já li e ouvi, só mesmo de pessoas sem conhecimento da realidade operacional necessária do dia-a-dia. Caso essa possibilidade, ou outra operacionalmente viável, seja a longo prazo, terá certamente que ser feito um investimento na melhoria das condições operacionais e humanas existentes, criando certamente um paradigma caso sejam criadas boas condições. Pois num país em que “o Rei vai nu”, os investimentos realizados deverão ser objetivos e aproveitados ao máximo, não me chocando em nada, que caso se realizem obras de fundo neste quartel atual, nos mantenhamos nele até que outra realidade e a necessidade se conjuguem para uma mudança. Mas uma coisa é certa, os bombeiros farão sempre parte da solução e nunca parte do problema, quando o assunto for a localização do atual ou futuro quartel.

A parte mais difícil, por incrível que pareça, não é a parte operacional, o combate aos incêndios, a emergência, o salvamento. A parte mais difícil é a componente humana, a sua gestão, agravada pela situação “voluntário”, pois neste voluntariado existe uma componente muito grande de obrigatoriedade e dever, o que acaba por ser um grande contrasenso e criar situações complicadas de gerir. Mas no fundo acaba por ser bastante gratificante, e enche-me de orgulho e satisfação saber que sob o meu comando estão homens e mulheres que de forma profissional e competente, desempenham a função que a sociedade em geral reconhece como sendo a mais nobre e valorosa que é a de ser Bombeiro. Aliás, este reconhecimento ainda há poucos dias nos chegou sob a forma de um voto de louvor aprovado em reunião de Câmara, pela autarquia de Nelas, em Viseu, relativamente ao nosso auxílio aos fogos nesse concelho. É sempre bom haver alguém a reconhecer o esforço e a competência existente nestes homens e mulheres que servem nesta Corporação de Bombeiros.

A vinda da União de Leiria para

Foi necessário investir em me-

o concelho representa para os

lhores condições ou em meios de

Bombeiros um grande desafio? Em

forma a responder às exigências

que medida?

da Liga Portuguesa de Futebol

Neste assunto temos que ser realistas e honestos, e afirmar que é um serviço que fazemos apenas porque é na nossa área de intervenção e de atuação e, como tal, é um dever e não um “prazer”. E o lucro que dali advém, só esperamos que pague o investimento realizado em material necessário para apoio aos jogos do União de Leiria. Mesmo sendo um serviço pago à Associação, e que a Associação paga aos bombeiros para o efetuarem, é um serviço para o qual poucos bombeiros estão recetivos, e que num Corpo de Bombeiros em que há necessidades humanas, conseguir canalizar cerca de 15 bombeiros para apoio a um jogo, é deveras complicado se associarmos toda a necessidade de pessoal para os restantes serviços. Por isto tudo era um serviço perfeitamente dispensável, que prende bastantes meios humanos durante cerca de quatro horas, em horário quase sempre inconveniente, em condições meteorológicas quase sempre adversas, mas que cumprimos conscientes dos deveres e obrigações a que estamos moralmente vinculados enquanto Corpo de Bombeiros.

Profissional?

ra em que iniciou as suas funções?

Sim, foi necessário, pois as exigências do escalão superior do futebol são diferentes dos inferiores a que estávamos ligeiramente familiarizados, para além da mudança legislativa introduzida com o Euro 2004, com novas exigências de segurança. Como tal, estas situações obrigaram a determinados investimentos em material e equipamentos indispensáveis, de forma a que a responsabilidade exclusiva na prestação do socorro e emergência, por parte dos Bombeiros, esteja assegurada, não substituindo nós outros intervenientes nas suas obrigações e assunção de responsabilidades nestas matérias.

Mudanças profundas e necessárias, essas não aconteceram. Os principais problemas que encontrei ao assumir este comando, já eram velhos e anteriores ao comando anterior. A dificuldade financeira, a falta de pessoal assalariado, as deficientes condições humanas e operacionais geradas pelo edificado, a necessidade de investimento no parque de viaturas, etc. É importante, porém, realçar o rejuvenescimento do voluntariado, em que a média de idades geral rondará os 30 anos, e em que o nível de escolaridade e formação aumentou grandemente, permitindo um maior desenvolvimento do conhecimento e competências no socorro e emergência. Em termos de mudanças, outras seriam desejáveis, mas posso afirmar com a certeza de que enquanto tudo se continuar a fazer competentemente com o esforço de todos os bombeiros, todas as lacunas existentes serão pouco visíveis; mas apenas até “um dia”, e nesse dia as lacunas dignas de realce e de ressalva, serão apenas as dos bombeiros.

Como é estar no Comando operacional desta corporação de bombeiros?

É uma mistura de sentimentos diários, onde existe alegria para passar rapidamente a tristeza, onde se chega à saturação, em que a impotência na resolução de determinados problemas cria deceção e frustração, onde o tempo não chega para tudo, onde as alegrias e vitórias operacionais são um novo fôlego e um estímulo no futuro.

O que mudou desde 2005, altu-

Nota: Este artigo foi escrito ao abrigo do Acordo Ortográfico


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António Guterres, presidente da Direção

“Vivemos todos os dias no fio da navalha” Muito rigor e dias vividos “no fio da navalha”, equilibrando atrasos nos pagamentos do Serviço Nacional de Saúde com as dívidas a fornecedores, é como António Guterres define a gestão criteriosa, essencial, na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande. Vale a ‘paciência’ de alguns fornecedores, que facilitam na hora de cobrar Quais são as principais dificuldades com que se deparam os

ta e justifica a existência de meios, humanos e viaturas, que de outra forma seria impossível manter.

munícipes que residem na Freguesia da Moita?

A Administração Regional de Saúde reconheceu já a especificidade dos utentes pertencentes à Freguesia da Moita, estabelecendo os valores a cobrar no transporte daqueles doentes, passando assim os procedimentos administrativos a ser processados como todos os outros.

Tem havido diminuição no número de serviços efectuados?

Até ao momento, e comparando períodos homólogos, de Janeiro a Outubro dos anos 2010 e 2011, constatamos uma diminuição da ordem dos 10 por cento no número de serviços prestados com transporte de doentes. Esta diminuição é especialmente sentida nos últimos meses, pelo que aquela percentagem tenderá a agravar-se.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande completou a 26 de Outubro 112 anos de existência. Qual seria o melhor presente que pode-

Bombeiros Voluntários da Marinha Grande?

Considera que as empresas deviam

contribuir

riam receber?

Os bombeiros estão a perder di-

A principal dificuldade é financeira. Esta é uma dificuldade sempre presente ao longo da, já centenária, vida desta Associação. Vivemos das receitas geradas com os serviços prestados, dos apoios camarários e estatais, da quotização dos nossos sócios e da boa vontade de alguns amigos e bem feitores, não conseguindo fazer face a um conjunto de necessidades de investimento.

financeiramente

para que os bombeiros tenham as melhores condições possíveis de

nheiro com o transporte de doentes não urgentes, tendo em conta os sucessivos aumentos do preço dos combustíveis?

As tabelas de preços de transportes impostos pela tutela, há muito que não refletem o preço real dos combustíveis. Só durante o corrente ano de 2011, os combustíveis aumentaram mais de 20 por cento, mantendo-se o valor pago por quilómetro inalterado desde Janeiro de 2010. Perdemos dinheiro, porque estes valores não cobrem as despesas com manutenção, reparação e substituição de viaturas.

trabalho?

Consideramos que era bom para a Marinha Grande que os bombeiros tivessem as melhores condições possíveis de trabalho. Na falta de melhor alternativa, o ideal seria que todas contribuíssem, em função da sua dimensão e grau de risco, permitindo-nos assim possuir os meios e equipamentos mais adequados aos riscos existentes no nosso tecido urbano e industrial. Registe-se, ainda assim, que algumas empresas do nosso concelho já o fazem regularmente, atribuindo-nos donativos anuais. Como se tem adaptado a AHBVMG às recentes alterações introduzidas no Serviço Nacional de Saúde, no que respeita ao transporte de doentes?

Ainda é cedo para avaliarmos as consequências, uma vez que o processo de alterações ainda agora começou. Como o Serviço Nacional de Saúde é o nosso maior cliente, temo-nos conseguido adaptar, conscientes de que o transporte de doentes é uma importante fonte de recei-

transportes solicitados por utentes, de modo a termos a garantia do respetivo pagamento. Como é que se consegue gerir uma associação de bombeiros voluntários com funcionários que dependem do seu ordenado para subsistir, tendo em conta a falta de

No caso de os Bombeiros transportarem um doente às urgências e se comprove que de facto não se tratava de uma situação considerada urgente, esse custo é imputado ao utente. Como têm reagido os marinhenses a esta realidade? Pagam a factura?

Infelizmente, são cada vez mais frequentes os transportes cujo custo acaba por ter de ser imputado ao utente, provocando-nos muitas situações desagradáveis que terminam, quase sempre, em incumprimento para com os bombeiros. Como em tudo, os marinhenses reagem, mas a grande maioria acaba por aceitar a situação. Ainda assim o incumprimento tem vindo a aumentar bastante com as novas regras, sendo que, se muitos não pagam por maldade, outros devem-nos pelo agravamento das suas condições económicas. Esta situação vai necessariamente obrigar-nos a, num futuro próximo, ter de adotar um critério bem mais rigoroso na aceitação de

apoios financeiros?

Não sei se conseguimos! Temos os salários em dia mas vivemos todos os dias no “fio da navalha”, equilibrando os permanentes e dilatados atrasos dos pagamentos do Serviço Nacional de Saúde, com as dívidas aos nossos fornecedores, o que só tem sido possível graças à tolerância e amizade destes para com a nossa Associação, nomeadamente da Gasogás, como fornecedor de combustíveis, para só citar o maior. Infelizmente estamos habituados a uma situação financeira que não liberta meios para novos investimentos, impedindo a aquisição de melhores equipamentos, e a tão necessária melhoria das instalações, nomeadamente da operacionalidade do nosso quartel e das condições de alojamento dos nossos bombeiros, há muito desadequadas da dimensão e responsabilidades atuais, que apenas conseguimos disfarçar com um ou outro melhoramento pontual.

Vivemos, assim, uma preocupação permanente mas tranquila, num ambiente cada vez mais austero mas, ainda assim, saudável, onde todos, para além dos seus compromissos profissionais, são igualmente voluntários. Só assim se consegue assegurar uma disponibilidade e prontidão permanentes, 24 horas por dia, durante 365 dias por ano. Com que montante vos apoia a Câmara Municipal da Marinha Grande e de que forma é empregue esse dinheiro?

O apoio concedido pela nossa Câmara Municipal é de 90 mil euros anuais, pagos em quatro prestações trimestrais e destina-se a despesas de funcionamento. Este montante é equivalente ao valor aprovado desde 2004, sendo que então era dividido em vários subsídios anuais dependentes de aprovação casuística, tendo a Câmara anterior negociado connosco a sua fusão através de um protocolo que estipulou aquele valor, o modo e as datas de pagamento. Este apoio tem como destino a sua própria finalidade, contribuindo para apoiar as nossas despesas de funcionamento. Como se processa administrativamente o socorro prestado aos

Vamos comemorar 112 anos. E vamos fazê-lo com a dignidade que a data justifica, mas de uma forma mais simples que o habitual, isto é, com uma festa bem mais íntima, com os bombeiros e órgãos sociais, mas sem convidados e sem o tradicional almoço para os bombeiros e familiares, adaptando-nos assim ao momento de crise que tão bem sentimos. Presentes!? …Teremos o apadrinhamento e bênção de uma nova ambulância de socorro, adquirida com a ajuda do povo da Marinha Grande através da venda de calendários promovida pelos nossos bombeiros e que esperamos acabar de pagar até ao final deste ano, com nova campanha de distribuição e venda de calendários de 2012, a iniciar em breve, e para a qual esperamos contar novamente com o apoio de toda a nossa comunidade! Durante o próximo ano esperamos também vir a possuir um novo e importante equipamento. Trata-se de um moderno e bem equipado veículo pesado de combate a incêndios, conforme decorre de candidatura entretanto apresentada aos fundos comunitários no âmbito do QREN, cuja aprovação nos foi, há poucos dias, comunicada. Anualmente, a população da Marinha Grande tem contado com a disponibilidade, dedicação, empenho e competência de todos os nossos bombeiros. Também neste aniversário são eles que estão de parabéns! Para nós, Direção, esse é o maior e melhor presente que queremos continuar a receber.

Nota: Este artigo foi escrito ao abrigo do Acordo Ortográfico


Local

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Resinagem

Obras obrigam a corte de trânsito

Jornal da Marinha :: 3 de Novembro de 2011

Design

Conferências com ‘pernas para andar’ As Conferências Internacionais de Design que decorreram no Parque Municipal de Exposições de 22 a 30 de Outubro, organizadas pela Câmara Municipal em parceria com Empresas, Institutos Superiores de Ensino, Associações Empresariais e de Designers, encerraram com saldo positivo e com “pernas para andar” ÂÂAdriano Paiva

Circular de carro na Rua Joaquim Carvalho de Oliveira, no centro da cidade, apenas é agora possível para moradores. Na última semana o trânsito foi cortado devido às obras de requalificação que já estão em curso no edifício da antiga Resinagem

A Rua Joaquim Carvalho de Oliveira, que liga o Largo Ilídio de Carvalho à Rua 18 de Janeiro, junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários, foi cortada ao trânsito automóvel na última semana. Segundo o nosso jornal apurou, na origem da decisão estão os trabalhos de requalificação da antiga Resinagem. Durante a obra, que deverá ficar concluída no final do próximo ano, aquela via apenas estará disponível para moradores. ß

Ordem

Moradores sem luz vários dias Os moradores na Rua da Sociedade de Beneficência e Recreio 1º de Janeiro, na Ordem, estiveram, na última semana, durante vários dias sem iluminação pública. Um dos residentes queixou-se ao JMG desta situação, mostrando-se “muito preocupado”, temendo que a falta de luz pudesse de alguma forma potenciar a ocorrência de assaltos. O nosso jornal contactou o vereador Paulo Vicente, que fez saber que assim que tomou conhecimento da situação, através de um morador, pediu ao técnico responsável pela electricidade “que reportasse a avaria à EDP, pois é esta entidade a responsável pela iluminação pública”. O autarca fez ainda saber que a EDP resolveria a avaria na tarde da última sexta-feira. Segundo o JMG confirmou, a avaria foi, de facto, reparada na passada sexta-feira, 28 de Outubro, pelo que a rua já se encontra devidamente iluminada durante a noite. ß

Durante oito dias, o pavilhão 1, onde decorreu em simultâneo uma mostra de produtos e projectos, realizados ou em desenvolvimento pelos parceiros, foi o palco das Conferências e por onde passaram centenas de técnicos, professores, empresários, alunos e profissionais de design. Por outro lado, realizaram-se visitas a empresas por parte dos alunos de design, para tomarem conhecimento com o mundo real da produção. Nomes sonantes e especialistas na área do design, tanto a nível nacional, como internacional, dissertaram sobre diversos temas e o debate, em algumas Conferências, chegou a ser aceso. As Conferências terminaram no sábado, 29, com uma sessão solene, seguida de um desfile de Moda, em que alguns estilistas mostraram também que na Moda é preciso talento e imaginação. No domingo realizaram-se diversos workshops e demonstrações de “Food-Design”, com larga participação do grande público. A Câmara Municipal, na nota final que enviou para a comunicação social, estimou em 9.000 o número de visitantes, entre conferencistas, público, alunos de escolas, tanto do Concelho, como de Concelhos limítrofes e de outros pontos do país. As Conferências eram abertas a toda a gente, porém, a sua especifica-

ção e os seus horários, pouco consentâneos com os da população laboral, impediram que mais gente tivesse acorrido aos pavilhões onde o evento teve lugar. Foi pena, porque teriam tomado conhecimento que na Marinha Grande e na Região se concebem e produzem produtos de alto valor acrescentado, dirigidos, na sua grande parte, para o exterior. Conferências já para o ano que vem

Como remate deste evento, ouvimos Álvaro Pereira, em curta entrevista, e na primeira pergunta que lhe colocámos sobre se os objectivos tinham sido atingidos, nos disse: “Como resultado global, penso que atingimos os objectivos pretendidos. Queríamos fazer uma divulgação de tudo aquilo que de bom se tem realizado no nosso concelho. E conseguimos. Felizmente a televisão também passou imagens e entrevistas com as pessoas. Estivemos cerca de 15 minutos no ar, no programa Portugal em Directo. Por outro lado, o nível das Conferências e das intervenções, segundo opiniões das pessoas, tanto nacionais, como internacionais, referem que foi bastante alto. E, portanto, aquilo que nós queríamos fazer, que era no fundo divulgar

aquilo que de bom se está a fazer e de alguma maneira contribuir para que os nossos designers tivessem contacto com realidades externas à Marinha Grande, foi conseguido”. Quando o questionámos sobre o futuro das Conferências, Álvaro Pereira disse: “Nós contamos, no próximo ano, voltar a realizar as Conferências, porque a Bienal, como o nome indica, é de dois em dois anos e, no próximo ano, faremos, em princípio tudo. Iremos fazer para que isso seja uma realidade: a Bienal de Artes Plásticas e, ao mesmo tempo, as II Conferências de Design, onde daremos oportunidade a outras empresas da Marinha Grande para poderem expor tudo aquilo que na altura estiverem a fazer de inovador. Porque é esse o nosso interesse e o nosso intuito: mostrar que na Marinha Grande há capacidade para realizar projectos. Ou são mostrados à população, ou então a maior parte das pessoas não tem conhecimento deles e pensa que aquilo que nós realizamos aqui na Marinha Grande, aquilo que projectamos e aquilo que inovamos, só é possível no estrangeiro e no mercado externo, quando, de facto, nós temos muito boas coisas das quais nos devemos orgulhar”. ß

Responsabilidade social

Moldes RP ajuda Escola da Amieira A empresa Moldes RP acaba de doar uma caixa de primeiros-socorros à Escola Básica do 1º Ciclo da Amieira. Segundo o JMG apurou, uma das funcionárias, Mónica Martins, cujo filho estuda naquela escola, apercebeuse que não havia forma de fazer pequenos curativos às crianças. Assim, a empresa resolveu apoiar as 23 crianças que frequentam aquele estabelecimento de ensino, oferecendo uma caixa de primeiros-socorros, bem como alguns medicamentos e um termómetro. Na última sexta-feira, 28 de Outubro, dia em que decorreu a entrega dos artigos, os responsáveis pela empresa aperceberam-se da falta de papel higiénico e toalhetes, pelo que vão agora tentar colmatar também esta lacuna.

A Moldes RP está situada na Zona Industrial das Comeiras, na Embra, e dedica-se à injecção de plásticos para diversos sectores económicos, entre os quais os moldes, automóvel, embalagem e electrodomésticos. ß


Local

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EPAMG

Segurança em discussão

“Segurança em Edifícios Escolares” foi o tema da conferência que a Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG) dinamizou no passado dia 25 de Outubro, na Biblioteca Municipal

S

egundo fez saber o director da escola, João Gomes, o evento, cuja organização esteve a cargo dos alunos do Curso de Higiene e Segurança no Trabalho, decorreu no âmbito da Campanha “Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis” da Semana Europeia da Segurança e Saúde no Trabalho.

Para o responsável a aposta neste tipo de iniciativas reveste-se de elevada importância, dado que “envolve directamente os alunos, motivando-os para a sua área de formação”. De acordo com o director da EPAMG, a conferência visou dar a conhecer as regras de segurança existentes, bem como debater a legislação em vigor para estabelecimentos escolares em matéria de segurança. João Gomes lembrou que a EPAMG funciona num edifício antigo, onde existe “uma grande preocupação com a segurança”, encontrando-se em curso “as devidas diligências para que a escola

Cinema

Joana Belmonte volta a brilhar

possa entrar em breve em obras de requalificação”. Acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida, toques diferenciados, simulacros, saídas de emergência e segurança nos laboratórios escolares são apenas alguns dos aspectos com que a direcção da EPAMG se preocupa. No colóquio foram ainda oradores Vítor Graça, Comandante dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, Artur Granja, Adjunto Distrital de Operações de Socorro do Comando Distrital de Leiria, e Ariana Ferreira, Técnica Superior de Higiene e Segurança no Trabalho. ß

Solidariedade

Festa de Natal com inscrições abertas Tem lugar no próximo dia 17 de Dezembro, no Parque Municipal de Exposições, a já tradicional festa de Natal a favor das crianças carenciadas do concelho, numa organização da Conferência de S. Vicente de Paulo

A iniciativa tem lugar todos os anos uma semana antes do Natal e pretende proporcionar às crianças mais desfavorecidas, não só um momento de convívio, mas também con-

Garcia

Feira de Artesanato e Comércio A Sociedade Desportiva e Recreativa Garciense vai acolher este fim-de-semana, dias 5 e 6 de Novembro, a 1ª Feira de Artesanato e Comércio da Garcia. A organização está a cargo de um conjunto de artesãos locais e de alguns comerciantes do lugar que vão poder expor e vender alguns dos seus artigos. Doçaria, pintura, bijutaria e artigos em lã são apenas alguns exemplos do vasto leque de opções que os visitantes vão ter à disposição. No sábado, o certame decorre entre as 14h e as 23h, sendo que a partir das 21h30 haverá “animação musical surpresa”. No domingo, a feira tem início à mesma hora mas encerra mais cedo, quando forem 21h. ß

tribuir para que elas tenham uma quadra festiva mais feliz. Roupas, calçado, brinquedos e alguns produtos alimentares são normalmente os bens distribuídos neste dia. A Conferência de S. Vicente de Paulo apela aos pais e a todas as pessoas que tenham conhecimento de crianças menos favorecidas com idades compreendidas entre os 0 e os 12 anos, que façam a respectiva inscrição às quintasfeiras, das 14h30 às 17h, nas suas instalações, até ao final do mês de Novembro. ß

S. Pedro de Moel

ab

riu

Contacto: 916 579 315

Associação Moher completa aniversário A Associação para o Desenvolvimento de São Pedro de Moel vai comemorar no próximo sábado, dia 5

A actriz marinhense Joana Belmonte está de regresso à sétima arte. Depois do enorme sucesso no filme de estreia, a jovem é uma das protagonistas na mais recente película da distribuidora nacional Hot Gold, filmada no sul do país. Com 120 minutos de duração, em português, o realizador White Wolf leva-nos ao Algarve, onde “há experiências que deixam marca”. E “debaixo de um sol abrasador, os corpos aquecem e a imaginação não tem limites”, pode ler-se no sítio promocional do filme. Além de Joana Belmonte, participam Bianca Casanova, Melissa Odara e Carol Sousa, que contracenam com os actores Alex Pinna, Bererdou e Maradona. ß

de Novembro, mais um aniversário. O jantar terá lugar a partir das 20 horas, no Hotel Miramar, em São Pedro. A

animação musical estará a cargo de “Arlindo e os Tachos”, que prometem uma noite bem divertida. ß

PRATOS TRADICIONAIS DA COZINHA PORTUGUESA MARISCOS · PEIXE FRESCO · GRELHADOS NA BRASA De terça-feira a domingo entre as 12h e as 15h e das 19h às 22h


Economia

Jornal da Marinha :: 3 de Novembro de 2011

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Trabalho

Praça do Vidreiro acolhe manifestação

Moldes

Segurança e Saúde em discussão

“Indústria de Moldes – aspectos relacionados com a segurança e saúde no trabalho” é o tema que vai estar em discussão na próxima terça-feira, dia 8 de Novembro, no auditório do Centro Empresarial da Marinha Grande, situado na Zona Industrial. A iniciativa, que está a ser dinamizada pela Polidiagnóstico e que decorrerá entre as 14h e as 17h30, destina-se a todos os que exerçam funções de chefia, nos mais variados sectores de actividade. Durante a sessão será apresentado um modelo de plano de vigilância e promoção da saúde que poderá ser implementado nas empresas. No colóquio será ainda abordada a temática da gestão de stress no trabalho. A entrada é livre, para mais informações contactar o 244 830 460. ß

Cerca de centena e meia de pessoas marcaram presença na manifestação agendada pela União de Sindicatos de Leiria e que decorreu no final de tarde da última quinta-feira, 27 de Outubro, na Praça do Vidreiro, na Marinha Grande

A concentração, integrada na Semana de Luta Nacional contra as medidas de austeridade implementadas pelo Governo, visou manifestar o desagrado dos

trabalhadores face “ao aumento do IVA sobre o consumo e os impostos sobre os rendimentos do trabalho”, “a diminuição dos apoios sociais”, “a privatização das empresas públicas” e contra “o alargamento do horário de trabalho”. Foram vários os oradores que subiram ao palco para lembrar as dificuldades crescentes dos trabalhadores, dos pensionistas e idosos, bem como os cortes nos subsídios de férias e de Natal e os cortes na saúde. O encerramento da linha do Oeste, entre as Caldas da

Rainha e a Figueira da Foz, e a manutenção do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) 24 horas do Centro de Saúde da Marinha Grande, foram outros dos assuntos abordados. Após os discursos, em que se apelou à mobilização dos trabalhadores e à necessidade de lutar por melhores condições de vida, os manifestantes marcharam em torno da rotunda do Vidreiro, exibindo faixas e cartazes onde podia ler-se, por exemplo: “queremos trabalho e pão, desemprego não”. ß

Economia

Business Angels apoiam empreendedores A Associação para Oportunidades Específicas de Negócio (OPEN) vai acolher na próxima segunda-feira, 7 de Novembro, pelas 17h30, o Dia OPEN, integrado na V Semana Nacional de Business Angels

A Semana Nacional de Business Angels consiste na realização de sessões diárias de

Depósito Legal Nº 80254/94 Registo no ICS Nº 100103 Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números (6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado Fundador José Martins Pereira da Silva Director António José Ferreira ajferreira@jornaldamarinha.pt Redacção António José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André Colunistas Osvaldo Sarmento e Castro, António Santos,

debate e esclarecimento sobre a actividade dos Business Angels. Sensibilizar investidores para que estes se afirmem como potenciais Business Angels, aumentar o número de Business Angels activos nos clubes regionais e sensibilizar os empreendedores para que considerem esta forma de financiamento como alternativa às tradicionais, são os principais objectivos a alcançar.

Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Mário Nuno Francisco, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, Telmo Neto, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva Composição e paginação Bruno Fonseca Serviços Comerciais e Publicidade Mónica Matias (244 502 628) Serviços Administrativos e Assinaturas Mónica Matias monica@jornaldamarinha.pt Apartado 102, 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628 E-mail: jmg@jornaldamarinha.pt Proprietário Jornal da Marinha Grande, Lda. Contribuinte 502 963 905

Este ano a edição da Semana Nacional de Business Angels decorre de 7 a 11 de Novembro em Cascais, Coimbra, Covilhã, Évora, Faro, Guimarães, Lisboa, Marinha Grande, Porto e Santarém. O programa que o OPEN Business Angels preparou compreende um conjunto de intervenções de pessoas ligadas a esta temática.

Capital Social 24.939,90 euros Detentores de mais de 10% do capital social António José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz Gerência António José Lopes Ferreira Sede Travessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande Impressão FIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra • Os artigos e as cartas ao director, ao abrigo do artigo 31, nº 4 e 5, não vinculam o director, o editor ou a entidade proprietária do jornal, sendo da única e exclusiva responsabilidade do seu autor • O dia de saída do jornal é à quinta-feira, excepto quando coincida com um feriado, passando para o dia imediatamente seguinte.

A sessão inicial será ainda palco da apresentação de alguns projectos inovadores e terminará num “espaço” de networking e troca de experiências entre os participantes. Em jeito de encerramento, decorrerá o 12º Jantar Vínico, que contará com a intervenção de Luís Filipe Costa, presidente do IAPMEI, e Jaime Antunes, que apresentará os Vinhos Graco, da Região do Alentejo. ß

Este jornal está à venda nos seguintes locais:

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Marinha Grande: Jornaleiro, Jornalinho, Tabacaria “Pierrot”, “VCM”, Papelaria Grani, Repsol, Café Cantinho do Engenho, Tabacaria do Cristal Atrium, Eunice Pereira, Gasogagest, Intermarché, Petrosalsa, Pedroso & Gonçalves, M. Cristina Serra, Papelaria Rumo, Continente da Marinha Grande, Academia RG Arte, Cantinho da Cátia

Tiragem média mês: 14.000 exemplares

Garcia: Loja da Cláudia Vieira de Leiria: Quiosque Júlia Leal e Papelaria Horizonte Albergaria: Posto da Repsol Moita: Mini-Mercado Novo, Petroibérica Martingança: Maria Cidália da Silva S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano) Maceira: Papelaria Balinha, Loja 3 - Intermarché Pataias: Papelaria Central

ESTE JORNAL É IMPRESSO NA FIG Tel.: 239 499 922 Fax: 239 499 981 e-mail: fig@fig.pt


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Jornal da Marinha :: 3 de Novembro de 2011

2ª publicação na edição nº 2482 do JMG de 3 de Novembro de 2011

2ª publicação na edição nº 2482 do JMG de 3 de Novembro de 2011

No JMG privilegiamos a sua opinião. Escreva, nós publicamos.


Social

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13 inovação

Conferências com design


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Jornal da Marinha :: 3 de Novembro de 2011

Em breve, na sua caixa de correio. AnĂşncios: 244 502 628


a rádio de todos os dias

Tocha ............................1-0....................Marinhense Camp. Nacional da III Divisão - Série D Pos. Equipa Pontos J V E D Benf.C.Branco . .............0-0......Ginásio de Alcobaça

Futebol

SLM vence no Pilado Esperava-se bastante deste derby concelhio, que opôs o 1º classificado, o SL Marinha, e o 4º da geral, Pilado e Escoura

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

completo o SL Marinha e levando a bola bastantes vezes à baliza de Nuno Salgueiro. João Pedro rematou com perigo aos 11 minutos, Azenha na marcação de um livre perigoso remata por cima da baliza, Nuno cabeceou ao lado aos 28 minutos… O Pilado esteve por largos períodos por cima do jogo muito por culpa das substituições. O segundo golo do desafio surgiu já no fim, na fase do tudo ou nada da equipa da casa. Ganha quem marca é certo, mas bater o pé a uma equipa com melhores valores individuais da maneira que o Pilado Escoura fez leva-nos a pensar que poderá fazer bastante melhor no

futuro. Quanto ao Lisboa e Marinha se tem a subida como mira então o futebol tem que ser outro. Opinião dos treinadores

Vítor Duarte (SL Marinha): Com excepção dos últimos vinte minutos fomos melhores. Merecemos a vitória pois marcámos dois golos a uma excelente equipa, o que acabou por valorizar o nosso triunfo. Carlos Parente (Pilado Escoura): O resultado premeia a eficácia do Lisboa e Marinha sendo por isso justo pois foram duas vezes à nossa baliza e marcaram. Excelente arbitragem. ß

Marinhense perde na Tocha O Atlético Clube Marinhense (ACM) perdeu na deslocação à Tocha. Um golo sem resposta foi suficiente para derrotar a equipa de Marco Aurélio

Após perder em casa com o Benfica de Castelo Branco (2-4), líder da prova, depois de estar a vencer por dois golos, o AC Marinhense jogou na Tocha, equipa que luta pela manutenção na prova. Admitia-se, à partida, que este seria um jogo equilibra-

do, entre duas formações com vontade de pontuar. A sorte acabou por sorrir à equipa da casa, que com um golo apenas levou a melhor e somou 3 pontos preciosos, que atiraram o Marinhense para a segunda metade da tabela classificativa. Na próxima jornada, o ACM recebe o Beneditense. Mais um jogo difícil em perspectiva dado que a formação da Benedita somou apenas uma derrota esta temporada (tem uma vitória e quatro empates). ß

Distritais

Vieirense empata em casa

Os campeonatos distritais de futebol estão em velocidade cruzeiro, com as equipas do concelho em destaque. O ID Vieirense é a única equipa da

14 13 11 11 8 8 7 7 5 5 2

7 6 6 6 7 7 6 7 6 6 6

4 4 3 3 2 1 1 2 1 0 0

2 1 2 2 2 5 4 1 2 5 2

1 1 1 1 3 1 1 4 3 1 4

Peniche . .......................1-1...............Bombarralense Sourense . .....................2-1....................Pampilhosa Beneditense ..................1-3....................Sp. Pombal

JORNADA 8 Marinhense . ..........06/11 15:00............Beneditense Alcobaça ...............06/11 15:00......................Tocha Bombarralense . .....06/11 15:00.........Benf.C.Branco Pampilhosa . ..........06/11 15:00..........At. Riachense Sp. Pombal ............06/11 15:00................ Sourense

Alqueidão Serra Pataiense Portomosense GD Alvaiázere Atouguiense Guiense Nazarenos Biblioteca Leiria e Marrazes GRAP Vieirense Avelarense Figueiró Vinhos Meirinhas Pedroguense C.C. Ansião

16 14 13 11 10 10 8 7 7 7 6 6 5 5 4 0

6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

5 4 4 3 3 3 2 1 1 2 1 1 1 1 1 0

1 2 1 2 1 1 2 4 4 1 3 3 2 2 1 0

0 0 1 1 2 2 2 1 1 3 2 2 3 3 4 6

Meirinhas . ....................0-0.......................Biblioteca Figueiró Vinhos ............2-0................... C.C. Ansião Nazarenos .....................0-0................ GD Alvaiázere Pedroguense . ...............1-5.............Alqueidão Serra Avelarense ....................3-1......................... Guiense Vieirense . .....................1-1........... Leiria e Marrazes JORNADA 7 Pataiense ...............06/11 15:00...............Nazarenos Alqueidão Serra .....06/11 15:00...... Figueiró Vinhos C.C. Ansião . ..........06/11 15:00............... Meirinhas GD Alvaiázere . .......06/11 15:00.............. Avelarense Marrazes ...............06/11 15:00......................GRAP Guiense . ................06/11 15:00.........Portomosense Vieirense . ..............06/11 15:00...........Pedroguense Biblioteca . ................... ADI...................Atouguiense

GD Praia Vieira .............2-1............GD Santo Amaro Campeonato Distrital da I Divisão Pos. Equipa Pontos J V E D Outeirense . ...................4-2.....................Nadadouro 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

SL Marinha 12 Gaeirense 9 Outeirense 7 ACR Maceirinha 7 URD Juncalense 6 Pilado Escoura 6 Os Vidreiros 3 GD Praia Vieira 3 Nadadouro 3 GD Santo Amaro 1 GDR Cultural Unidos 1

4 4 3 4 3 4 3 3 4 4 4

4 3 2 2 2 2 1 1 1 0 0

0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1

0 1 0 1 1 2 2 2 3 3 3

Pilado Escoura . ............0-2....................SL Marinha Gaeirense . ....................2-1...................Os Vidreiros ACR Maceirinha . ..........2-2.....GDR Cultural Unidos JORNADA 5 Nadadouro .............06/11 15:00.......GD Praia Vieira SL Marinha ............06/11 15:00.............. Outeirense Unidos ..................06/11 15:00........Pilado Escoura Os Vidreiros . .........06/11 15:00......ACR Maceirinha URD Juncalense . ...06/11 15:00................Gaeirense

D. Castelo Branco .........3-0............................Fátima Campeonato Nacional de Iniciados Pos. Equipa Pontos J V E D Sp. Covilhã ...................3-1........................U. Tomar 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Académica U. Leiria D. Castelo Branco Leiria e Marrazes Naval Marinhense Fátima CADE Sp. Covilhã U. Tomar Eirense Sp. Pombal

27 23 19 17 14 13 13 13 10 8 8 3

10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

9 7 5 5 4 3 4 3 3 2 2 1

0 2 4 2 2 4 1 4 1 2 2 0

1 1 1 3 4 3 5 3 6 6 6 9

Sp. Pombal ...................0-1...........................Eirense CADE ............................0-0....................Marinhense Leiria e Marrazes . .........1-6.....................Académica Naval . ...........................0-4.........................U. Leiria JORNADA 11 Fátima . ..................05/11 15:00.............Sp. Covilhã U. Leiria .................05/11 15:00....... Castelo Branco U. Tomar ................06/11 11:00.............Sp. Pombal Eirense . .................06/11 11:00......................CADE Marinhense . ..........06/11 11:00................ Marrazes Académica .............06/11 11:00...................... Naval

Beneditense ..................2-3....................Sp. Pombal Campeonato Distrital Juniores - Honra Pos. Equipa Pontos J V E D Atouguiense . ................4-0......................... Guiense

Futebol

O Vieirense não foi além de um empate a uma bola na recepção ao Leiria e Marrazes. Na I Distrital, o SLM domina. O emblema da Ordem está igualmente em destaque no escalão de iniciados

Benf.C.Branco Pampilhosa Sp. Pombal Sourense Tocha Peniche Beneditense Marinhense Ginásio de Alcobaça Bombarralense At. Riachense

Portomosense . .............0-1.............................GRAP Divisão de Honra - Seniores Pos. Equipa Pontos J V E D Atouguiense . ................1-3.......................Pataiense

ÂÂPaulo Bernardino

Com o começo da partida notou-se, desde logo, na equipa da casa uma total ausência do seu meio campo pois a bola passava da defesa para o ataque com lançamentos longos de que pouco resultava, salvo à passagem da meia hora de jogo, através do seu inconformado capitão e, por duas vezes (remate e cabeceamento), fez rondar o perigo na baliza de Nuno Salgueiro. Da parte do Sport Lisboa e Marinha, embora a bola fosse mais trabalhada a meio campo, na única vez que atirou com intencionalidade à baliza fez golo. JJ aproveitou uma bola sacudida para fora da área e rematou rasteiro sem hipótese de defesa para Tiago. Após uma primeira parte pobre com muitas faltas e alguns cartões, esperavase, como veio a acontecer, uma forte reacção da equipa da casa. A formação do Pilado e Escoura veio determinada a vender cara a derrota e tudo fez para merecer melhor sorte, apagando por

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Marinha Grande a disputar a Divisão de Honra. Domingo recebeu o Marrazes, um histórico do futebol distrital, e dividiu os pontos (1-1). Um resultado que permite à equipa de Bruno Ramusga somar 6 pontos e, assim, continuar acima da linha de água. Na I Distrital – Zona Sul, referência para o bom arranque do SL Marinha (ver peça), que lidera a classificação. Pior estão Pilado e “Os Vidreiros”, que não parecem ter

potencial para disputar a subida. Mas o campeonato ainda agora começou. Iniciados - Honra

No Campeonato Distrital de Iniciados – Divisão de Honra, o SL Marinha está em alta. Em quatro jogos somou outras tantas vitórias e lidera a classificação com 12 pontos. Até ao momento marcou 12 golos e não sofreu um único. Fantástico! ß

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Atouguiense 12 Nazarenos 9 Vieirense 8 Caldas 7 Sp. Pombal 6 Beneditense 6 SL Marinha 4 Marinhense 4 Ginásio de Alcobaça 4 GRAP 3 Guiense 3 Peniche 0

4 4 4 4 4 4 4 3 3 4 4 4

4 3 2 2 2 2 1 1 1 1 1 0

0 0 2 1 0 0 1 1 1 0 0 0

0 1 0 1 2 2 2 1 1 3 3 4

Vieirense . .....................2-1.............................GRAP Nazarenos .....................2-1....................SL Marinha Ginásio de Alcobaça .....2-1..........................Peniche Caldas . .........................2-0....................Marinhense JORNADA 5 SL Marinha .................05/11....Ginásio de Alcobaça Peniche . .....................05/11......................... Caldas Sp. Pombal .................05/11..................Marinhense Beneditense ................05/11.................Atouguiense Guiense . .....................05/11......................Vieirense GRAP ..........................05/11....................Nazarenos

Marinhense . .................3-0......................Nazarenos Campeonato Distrital Juvenis - Honra Pos. Equipa Pontos J V E D Peniche . .......................0-4........................... Caldas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Leiria e Marrazes GRAP U. Leiria B SL Marinha Vieirense Marinhense Caldas Nazarenos Caranguejeira Beneditense Guiense Peniche

12 9 9 7 7 6 6 4 3 2 2 1

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

4 3 3 2 2 2 2 1 1 0 0 0

0 0 0 1 1 0 0 1 0 2 2 1

0 1 1 1 1 2 2 2 3 2 2 3

SL Marinha ...................1-3........... Leiria e Marrazes U. Leiria B . ...................0-2........................Vieirense GRAP ............................3-1................ Caranguejeira Guiense . .......................0-0...................Beneditense

JORNADA 5 Marinhense . ..........05/11 15:30...................Peniche Caldas . ..................05/11 15:30.............SL Marinha Marrazes ...............05/11 15:30...............U. Leiria B Vieirense . ..............05/11 15:30......................GRAP Caranguejeira . .......05/11 15:30.................. Guiense Nazarenos ..............05/11 15:30............Beneditense

Ginásio de Alcobaça .....0-2....................SL Marinha Campeonato Distrital Iniciados - Honra Pos. Equipa Pontos J V E D União da Serra ..............3-2...................Beneditense 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

SL Marinha 12 Guiense 9 União da Serra 8 Ginásio de Alcobaça 7 GRAP 7 U. Leiria B 7 Peniche 6 Portomosense 4 Vieirense 3 UDB-UD Batalha 3 Beneditense 1 GD Monte Real 0

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

4 3 2 2 2 2 2 1 0 1 0 0

0 0 2 1 1 1 0 1 3 0 1 0

0 1 0 1 1 1 2 2 1 3 3 4

Portomosense . .............1-2......................U. Leiria B GRAP ............................3-0............UDB-UD Batalha Guiense . .......................3-1........................Vieirense Peniche . .......................8-0.............. GD Monte Real JORNADA 5 Alcobaça ....................06/11.............União da Serra Beneditense ................06/11..............Portomosense U. Leiria B . .................06/11...........................GRAP UDB-UD Batalha .........06/11....................... Guiense Vieirense . ...................06/11........................Peniche SL Marinha .................06/11............ GD Monte Real

www.jornaldamarinha.pt


Despor to

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Jornal da Marinha :: 3 de Novembro de 2011

Futsal

Maçãs “duras de roer”

Patinagem

Marinhenses participam no IV Encontro Indoor Promovido pela Associação de Patinagem de Lisboa, realizou-se no passado sábado, dia 29 de Outubro, no Pavilhão do Sport Grupo Sacavenense, o IV Encontro de Indoor de Perícias e Corridas em Patins, da modalidade de patinagem de velocidade

As provas destinaram-se a todos alunos de estabelecimentos de ensino oficiais e particulares, do 1º, 2º e 3º Ciclos e Ensino Secundário, que estivessem inscritos no desporto escolar como grupo/equipa da modalidade. O Agrupamento de Escolas de Guilherme Stephens, que já tinha participado nos três primeiros encontros, fez-se representar desta vez por sete alunos: Martim Silva do 1º CEB da Fonte Santa, Ângela Vaz do 1º CEB de Picassinos, Diana Mendes do 1º CEB da Várzea, Ariana Santos do 1º CEB da Amieirinha, Rafaela Vaz do 2º CEB da Nery Capucho e ainda por Daniel Constantin e Beatrice Constantin do 3º CEB da Guilherme Stephens. Terminada a série dos quatro encontros o Agrupamento de Escolas de Guilherme Stephens foi a Escola que mais pontuou a nível colectivo. Individualmente destacam-se os primeiros lugares de Mariana Jesus nos Infantis A Femininos, Beatrice Constantin nos Infantis B Femininos, Inês Lagoa nos Iniciados Femininos e Daniel Constantin nos Infantis A Masculinos. ß

Voleibol

Campeonato arranca sábado É já este sábado, dia 5 de Novembro, que o Sport Operário Marinhense (SOM) inicia a 1ª fase do Campeonato Nacional da 3ª Divisão, com a deslocação a Penafirme, em Torres Vedras

A equipa do SOM, que tem como dirigente Vítor João Oliveira, volta a contar este ano com o professor Cláudio Sousa no comando técnico, após um interregno de dois anos. O plantel para esta primeira fase do campeonato conta com os passadores Bruno Ramos, João Oliveira (ex- Académica de Coimbra) e Igor Coelho; com os centrais Mário Soares, Pedro Couto, André Almeida e José Luís Batalha (regresso após pausa de duas épocas desportivas); nas entradas ficam Bruno Sequeira, Rui Sequeira e Pedro Santos; nos opostos Nuno Graça (regresso após pausa de duas épocas desportivas), Pedro Santos (regresso após pausa de diversas épocas desportivas) e Denilson Monteiro (actualmente lesionado); finamente a libero o plantel conta com Bruno Cunha, que regressa após ter estado duas épocas ausente. Ainda no sábado, as seniores femininas, treinadas por Vítor Oliveira e João Esteves, deslocam-se a Lisboa para a 1ª jornada. A equipa masculina recebe na segunda jornada, a 12 de Novembro, a equipa de Albufeira. ß

O pavilhão de Vieira de Leiria recebeu o duelo entre o Casal D’Anja, que recebeu o 6º classificado, Maçãs D. Maria. Adivinhava-se um encontro difícil para a equipa da casa. E foi

Após um começo algo receoso das duas equipas, ambas bem arrumadas na defesa e não arriscando o ataque, notava-se uma clara aposta no remate de meia distância do qual nada resultava. Com tudo muito lento até aos 10 minutos de jogo numa perca de bola da equipa da casa e, através de um rápido contra-ataque, num 3 para 1, surgiu o primeiro golo da partida. A partir daqui nada mais foi igual: o jogo partiu-se por completo e os golos apareceram, deixou de haver preocupações defensivas e as oportunidades apareciam nas duas balizas em catadupa. O resultado ao intervalo (3-2) pareceu-nos inteiramente justo. Com o começo do 2º tempo notou-

se, desde logo, que a partida iria ser frenética. Aos 8 minutos, a equipa adversária empatou a partida e começou a notar-se também que tecnicamente a formação da Maçãs D. Maria era superior e só uma equipa bastante aguerrida poderia opor-se a esse poderio. Os guarda-redes foram mantendo o empate até perto do fim com dois jogadores do Casal D’Anja a brilhar, Samuel na baliza a negar aos 22 e 23 minutos o golo aos adversários, e Bruno com o seu jogo muito físico e poderoso remate obrigava igualmente o guarda-redes adversário a aplicar-se. Guardou-se para o fim a melhor parte do jogo com os últimos cinco minutos de alta voltagem acontecendo de tudo um pouco, expulsão, dois livres de 10 metros, dois golos. No final o placard registava uma igualdade a quatro golos. Excelente jogo de futsal, resultado justo com uma grande arbitragem. No final do jogo o treinador do Casal D’Anja afirmou: “Foi um empate

com sabor a derrota pois falhámos dois livres de 10 metros, consentimos o empate mesmo em cima da hora, tivemos o pássaro na mão...”. ß

FICHA DE JOGO Casal D’Anja 4 - Maçãs D. Maria 4 Jogo disputado no Pavilhão da Vieira Campeonato Distrital da I Divisão - Zona Norte Assistência: 50 espectadores Árbitros: Nuno Mendes e André Menezes Casal D’Anja: Ricardo, Daniel, David, Bruno e Pena Suplentes: Eduardo, Hélder, Diogo, Otelo (Cap.), Samuel e Cristiano Treinador: Sérgio Coelho Maçãs D. Maria: Bruno (Cap.), Pedro, David, Toni e Diogo Suplentes: Tiago, Luís, Paulo e Miguel Treinador: Miguel Lourenço Marcadores: 1-0, por Pena; 1-1, por David; 2-1, por Bruno; 3-1, por Bruno; 3-2, por Pena; 3-3, por Miguel; 4-3, por David; 4-4, por Miguel

Andebol

SIR 1º de Maio/Imosonho regressa às vitórias Depois de um período em que a equipa foi afectada por imensas lesões, em que teve três derrotas consecutivas para o Campeonato Nacional da III Divisão e apesar de ainda ter alguns atletas por recuperar, a SIR 1º de Maio/ Imosonho foi no passado sábado a Almeirim, vencer a equipa local por 25-32

Entrando bem na partida, a equipa marinhense rapidamente se distanciou no marcador, colocando-se a vencer por 1-5, no entanto algum deslumbramento com as facilidades iniciais a levar a uma descontracção dos atletas da SIR 1º de Maio/Imosonho que permitiram que a equipa da casa equilibrasse a partida e inclusivamente reduzisse para apenas um golo de diferença aos 19 minutos de jogo, 10-11, o que levou os atletas de Picassinos a

reagir, indo para intervalo a vencer por 13-17. No segundo tempo a equipa marinhense rapidamente impôs a sua maior valia, chegando aos 12 minutos a vencer por nove golos de diferença, 17-26, limitando-se a controlar a partida até ao final. Pela SIR 1º de Maio/Imosonho jogaram e marcaram: João Sousa e João Pêcego (guarda-redes), Carlos Arrimar (8 golos, 3 de 7m), André Ramos (4), Hugo Sousa (2), João Mendes (3), Vasco Santos (4), Bruno Nunes (1), João Pimentel (2), André Gomes (1), João Monteiro, Fábio Rodrigues (4) e Carlos Gabriel (3). A SIR 1º de Maio/Imosonho regressa à competição no próximo dia 12, pelas 18h30, com a recepção à Académica de Coimbra, equipa que se reforçou bastante para a presente época, prevendo-se um jogo emotivo até ao final da partida. ß


Opinião

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Carta Aberta ao Menino Jesus

As Conferências Internacionais

Adriano Paiva Meu Caro Menino Jesus, Eu não Te queria incomodar com as minhas preocupações, pois penso que preocupações não Te devem faltar, assim como não faltam à maioria dos portugueses, por causa da crise que o sistema financeiro lhes criou. Mas não resisti e como sei que és tolerante e paciente, aqui vai mais um desabafo. Como sabes, decorreram no Parque Municipal de Exposições da Marinha Grande, as Conferências Internacionais de Design, organizadas pela Câmara Municipal. Foram as primeiras, mas já está na forja a realização das segundas para o próximo ano, no decorrer da Bienal de Artes Plásticas. Mas adiante. Acompanhei o evento com a regularidade possível, com o intuito de depois expressar para a comunidade, através das páginas do Jornal da Marinha Grande, as minhas impressões sobre as mesmas. Tarefa difícil, já que não sou entendido na matéria, mas com a abertura suficiente para compreender que, nos tempos de hoje, o design é uma ferramenta importante para o desenvolvimento económico das empresas, da região e do país. No penúltimo dia da sua vida, estava agendado no programa que às 20h30 havia uma sessão de discursos oficiais, em que falariam o Presidente da Câmara e os parceiros do evento, seguindo-se um desfile de moda. Antes da hora marcada, já me encontrava no local e tomei assento nos lugares reservados à comunicação social (por acaso fui o único que me

sentei, sendo que os lugares colocados à disposição da comunicação social foram ocupados pelo público, convidado a fazê-lo, depois de retirados os papelinhos indicadores da reserva). Começada que foi a cerimónia e como a fotografia é importante para o desenvolvimento de uma notícia, peguei na máquina e dirigi-me para o centro da coxia, procurando o melhor ângulo para fazer os “bonecos”. Fiz isto em relação ao Presidente da Câmara e da Coordenadora do evento e, quando se perfilaram os parceiros, achei por bem que também os devia fotografar. Lá me levantei, fui ao centro e comecei a fotografar. Eis que, com o olho no visor da máquina, sou abordado por um segurança, que me disse que eu não podia estar naquele lugar. Ainda com o olho no visor e já um pouco irritado pelo insólito, disse-lhe que estava a trabalhar. Tornou a insistir e eu, mais que irritado, peguei no material de trabalho e abandonei o recinto. Já na porta de saída, vislumbro o segurança, que me disse que eu não estava no lugar reservado à comunicação social. Convidei-o a que me acompanhasse ao local, para lhe dizer onde me sentei, o que fez, mas insistiu que onde eu deveria estar era atrás do projector que iluminava o cenário. Perante isto a minha irritação subiu um pouco mais e é bem provável que tivesse agravado o incidente. Saí. Não sou jornalista encartado, pois não trabalho a tempo inteiro para o Jornal, nem recebo qualquer renumeração pelo serviço que presto. Já escrevo para os jornais desde 1955, portanto há 56 anos. Subi vezes sem conta os degraus do edifício da Censura, em Lisboa, algumas vezes de madrugada, para entregar textos para serem censurados, na vã esperança de que os censores, com sono, deixassem passar qualquer coisa. Lá, como cá, sofri com os cortes impostos, sempre a lápis azul que, muitas vezes, distorciam o texto e que correspondiam a cortar-me

a liberdade de me exprimir livremente. A mim e a todos aqueles que lutavam pela liberdade. Lá, como cá, tive de escrever nas “entre linhas”, técnica que era usada pelos jornalistas de então, para iludir a Censura. Já fui Director de dois Jornais, o que me daria a possibilidade de ter Carteira Profissional. Nunca quis. Mas nunca deixei de escrever e de comunicar. Embora não sendo encartado, cumpro com rigor as regras estabelecidas no Estatuto do Jornalista e do Código Deontológico dos Jornalistas. Defendi e defendo uma informação responsável. E assino sempre os trabalhos, com excepção das pequenas notícias a anunciar eventos, que por vezes me são dadas, para lhes conferir tratamento jornalístico. Foi a primeira vez que fui impedido de realizar um trabalho jornalístico. E, o que é mais curioso, um trabalho sobre uma ferramenta que é fundamental para o desenvolvimento da economia: o design. E fiquei a pensar que se o design é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento de um produto, a fotografia é também uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento de uma notícia. Não imputo responsabilidades ao segurança. É um profissional que recebe ordens e indicações que lhe são dadas e que as tem que cumprir rigorosamente, mesmo que pense que não são correctas. Imputo, isso sim, à pessoa ou pessoas que as transmitiram e que deram no que deram: um incidente que me envolveu. Durante as Conferências, nunca fui impedido de fotografar e sempre circulei pelo auditório, procurando incomodar o menos possível os participantes, que até já devem estar habituados a situações semelhantes. Para terminar este desabafo que estou a ter contigo e através desta carta, quero pedir desculpa ao público pelo incidente que involuntariamente causei e pela minha saída intempestiva do recinto. Sou assim por natureza! Até à próxima, meu Caro Menino Jesus. ß

Opinião

Humor Take Away Olá, li esta semana que os enfermeiros vão fazer as tarefas dos médicos nos centros de saúde. A pergunta é: as injecções vão ser dadas pelo senhor que enche a máquina dos snacks? Já que tem de lá ir frequentemente, rentabilizavase, não? Rúben Gomes Já viram o novo “look” do jogador do FC Porto, Hulk? Digam lá se ele com aquelas botas amarelas, equipamento azul e cabelo amarelo, não parece mesmo um cotonete depois de utilizado? Imaginem bem, não precisam de responder já! Mas, nem tudo é mau, para a semana o FC Porto pode jogar com o Roberto Leal no ataque, que ninguém vai dar por isso. Lá fora, no Zimbabwe, três irmãs foram detidas por violarem homens para roubar sémen. Não sei como funciona lá, cá só seriam detidas se fossem apanhadas em flagrante, não digo “apanhadas com a boca na botija”, para não parecer mal. Por falar em botijas, Sónia Brasão lançou o seu livro com o título “Não desisto”. Não desiste do quê? De arranjar uma bilha cheia? Já que falei em televisão, Carlos Cruz vai regressar. Pouco se sabe, tirando que será num canal de cabo. Resta saber se lhe farão uma recepção de boas-vindas e o colocam num canal entre o 5 e o 15 para ele se sentir em casa. Para concluir, devido à crise, Bon Jovi abriu um restaurante com o lema “paga como puderes”. Já estou a imaginar Strauss-Khan no final de uma refeição: “Traga o café e a empregada, se faz favor”. Adeus. ß

Opinião

Sobre o nosso Sistema de Informação Geográfico Hoje, os Sistemas de Informação Geográfica são um dos principais pilares na modernização administrativa das autarquias. Neste contexto, a Câmara Municipal da Marinha Grande deu início no corrente mês à exposição da implementação do Sistema de Informação Geográfica Municipal contribuindo desta forma para um melhor conhecimento e gestão do seu território e dotando o município da Marinha Grande de uma ferramenta SIG capaz de disponibilizar à comunidade Marinhense, Vieirense e Moitense o acesso a serviços electrónicos no domínio da informação territorial e da sua gestão municipal. Por este meio, os cidadãos passam hoje a usufruir de um instrumento in-

formático que permite, entre outras funcionalidades: consultar o PDM online num só departamento, obter e construir um roteiro digital de ruas, poder explorar fotografias aéreas, a cartografia do território, obter plantas de localização topográficas georreferenciadas em online devidamente integradas, vai permitir optimizar o processo de trabalho dos técnicos, garantir maior eficácia, clareza e justiça na avaliação dos processos, e saber da tramitação de cada operação urbanística, e na hora…, e agora, tal como o licenciamento zero e o balcão do empreendedor, o reflexo das taxas municipais, controlar o uso de solo, denuncia os locais com necessidade de arranjos paisagísticos e analisa os

atentados dos impactos ambientais. O Sistema Municipal de Informação Geográfica da Marinha Grande, que irá adoptar a designação de SIG Marinha Grande, é pois crucial para o objectivo de modernização a que a Câmara Municipal da Marinha Grande em antecipação ao documento verde e à Agenda XXI se propõe e assume-se como um meio de comunicação interna, transversal à autarquia e, por isso, potenciador de sinergias entre os diversos serviços municipais dispersos, o que se reflecte, em última instância, numa melhor prestação de serviço público ao cidadão.

João E. Cruz Ex-vereador

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Diversos

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Jornal da Marinha :: 3 de Novembro de 2011

Opinião

S. Pedro é de todos

Marinha Grande

Apreendidos 441 quilos de cobre em sucateira Victor dos Santos

A GNR, através do núcleo de Investigação Criminal do Comando Territorial de Leiria, procedeu na última segunda-feira, 31 de Outubro, a uma busca numa sucateira da Marinha Grande “suspeita de estar envolvida em actividades ilícitas relacionadas com o crime de receptação de metais”. O mandado de busca, executado entre as 8h15 e as 12h40, resultou na apreensão de diversos artigos, designadamente 441 kg de cobre nu, das linhas da PT Comunicações e da EDP, 80 kg de alumínio de cabo da EDP, 124 kg de alumínio, duas estatuetas religiosas em bronze, com o peso total de 16 kg, diverso material de corte utilizado na actividade e um veículo ligeiro de mercadorias. Segundo as autoridades, a investigação estava em curso há cerca de 11 meses com vista à “reunião de meios de prova, que permitissem aferir a continuidade da actividade, em particular na receptação de metais de cobre, provenientes de cabos das redes da PT Comunicações e da EDP”. Foi ainda possível a identificação de 19 suspeitos, todos de sexo masculino, com idades compreendidas entre os 22 e 42 anos, residentes em diversos concelhos do distrito de Leiria, sendo que a sua maioria possui antecedentes criminais, tal como os responsáveis da actividade comercial. ß

S. Pedro

Alunos exploram percursos pedestres Os alunos do 2º ano do curso de Técnico de Turismo da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande, encontram-se a explorar os três percursos pedestres assinalados em São Pedro de Moel

Esta actividade surge no âmbito da disciplina de Turismo, Informação e Animação Turística, no módulo 5, Património Local e Regional. Pretende-se que os alunos através de um trabalho de “campo” façam a exploração e dinamização dos percursos e das suas potencialidades turísticas. É também objectivo que estes identifiquem e contactem directamente com o património natural (fauna e flora) e cultural assim como os recursos turísticos daquele lugar. Amanhã, dia 4 de Novembro (sexta-feira), pretende-se que cada grupo de alunos da turma dinamize o percurso que explorou e sobre o qual fez o estudo. ß

Seguramente o facto de me encontrar a residir fora do país o ano inteiro e de regressar só de tempos a tempos, dá-me a possibilidade de olhar a minha terra de outra forma. E essa forma diferente de ver, suscita-me sempre alguns comentários. Gostaria de continuar aqui a expor as minhas impressões pessoais sobre a nossa praia de S. Pedro de Moel e também dar o merecido destaque à Associação Moher que, durante os seus três anos de existência, tem dado um grande contributo na vida da nossa praia. Antigamente viam-se muitos naturais de S. Pedro que depois do Verão passavam os dias um bocado tristes, pois a rotina diária era irem até à praça encostarem-se às grades e ver passar os carros. Depois regressavam a casa. Após a abertura da sede da associação, principalmente aos sábados e domingos, essas pessoas já têm onde passar as tardes ou conviverem entre eles ou jogarem. Esta convivialidade não existia. Era só “bom dia” ou “boa tarde”. Quero também dizer que para os mal dizentes, que quando há petiscos na sede da associação, são os próprios frequentadores que os trazem e que depois se juntam todos e toda a gente petisca e até mesmo os que não trouxeram nada também participam. Tenho pena que uma boa parte dos moradores actuais não frequente a associação. Isto leva a pensar que há discriminação entre uma certa população existente. Será porque a classe que

frequenta a associação não é digna de conviver com essa outra população? Habitam todos em S. Pedro e porque será que são só alguns a suar a camisa para que S. Pedro não morra? Com respeito aos que conheço e que criticam a associação, pude verificar que esses na altura das festas lá estavam encostados às grades na praça a gozarem dos espectáculos que se ofereciam. São os que dizem mal da associação, mas tiram o proveito do esforço benévolo duma equipa que merece o maior respeito. Quero dizer que dentro da equipa que arregaça as mangas pela associação, algumas pessoas no Inverno vêm de propósito da Marinha Grande para abrirem a sede e assim darem a possibilidade do convívio aos sócios. Esses críticos não calculam, por exemplo, o trabalho enorme que é necessário fazer para que as festas se realizem. Nem compreendem a quantidade do trabalho voluntário realizado. Por exemplo, no meu caso, fiz mais de 500 km com o meu carro pessoal, quer para propaganda sonora, quer para tratar de diversos assuntos e nada pedi. Foi a minha contribuição. Como outros contribuíram de diversas formas na organização e tiro-lhes o chapéu. Quero também dizer aos jovens que a associação é livre e a entrada é para todos e não o contrário, como alguém andou a espalhar em S. Pedro. Todas as pessoas estão convidadas a visitar a sede da associação. A sede da Moher tem excelentes condições para poder colaborar com as colectividades que organizam concursos de pesca ou outros eventos. Na altura da inauguração do novo parque junto ao lavadouro, houve alguém que, olhando para a praça, viu os tremoceiros e os outros vendedores e disse que tudo aquilo ia acabar. Essa pessoa politicamente tinha e tem um lugar no concelho. Estou convicto de que

durante o Inverno são esses vendedores que atraem pessoas à praça e os comerciantes também lucram com isso. No Verão, tem sido a Moher com as festas que tem atraído um grande número de pessoas para a praça. Havendo tanta gente inteligente em S. Pedro, porque é que essas pessoas não dão ideias para eventos mesmo no Inverno? Eu sei que a política da avestruz está muito aplicada em S. Pedro, isto é, uma grande parte quer aproveitar do trabalho dos outros e criticam os que fazem. Mas no momento certo lá estão eles a aproveitar sem terem participado em nada. Se estivéssemos a contar com essas pessoas, hoje só havia vida em três semanas de Verão e todo o resto morria. Gostava que todos pudessem conviver. Antigamente as sedes das associações estavam cheias de gente, convivia-se saudavelmente e até se faziam negócios. Juntava-se o útil ao agradável. Queria também referir-me à crise que todos estão a passar e que cada vez mais se está a agravar, concretamente no caso dos pequenos comerciantes. Gostava de vos contar a história de um amigo que encontrei e que me disse que ia às compras. Eu perguntei-lhe a que supermercado ia, ao que ele me respondeu que ia a uma mercearia nas Figueiras. Explicou-me que quando era pequeno era nessa mercearia que os pais compravam, mesmo quando não tinham dinheiro mas precisavam de comida em casa. Nesses casos, a loja vendia fiado. Lá ia mais uma parcela para o rol. Lembro-me que também os meus pais assim faziam quando não havia dinheiro. Iam ao Brito e ao Barroca. Depois pagavam quando podiam. Com esta história só quero chamar a atenção para o pequeno comércio, que tanta gente tem ajudado, mas que nós nem sempre ajudamos.ß

Carta ao Director

A fábrica nova Exmo. Sr. Director do JMG, Solicito que seja publicado no JMG este meu artigo. Muito obrigado. Sr. Adriano Paiva, queira receber os meus sinceros agradecimentos pelo seu artigo “Centro Tradicional: Morte ou ressurreição? Para quem como eu, nascido na Moita de Pataias e criado na Marinha Grande, onde fui (sou) residente até ir para a Alemanha e, como eu, tanto gosta de história, foi como se o Sr. me servisse uma boa torrada barrada com um bom mel. Muito obrigado! Só que há um pequeno lapso, que se me permite, desejo corrigir. Não se zangue, não!? Em 1893 não foi construída a ex-Ivima, mas sim a Companhia Industrial Portuguesa, também conhecida

como Fábrica Nova, visto a Fábrica (Real Fábrica de Vidros, conhecida como Fábrica Velha), já existir. Minha mãe, nascida nas Figueiras, foi operária, em 1914 com 17 anos de idade e eu, no dia 16 de Novembro de 1953, comecei a trabalhar na dita Companhia Industrial Portuguesa. Era gerente o Sr. João Reis. Em 1954/55 fui vendido, assim como todos os meus colegas de trabalho à IVIMA, fábrica de porcelanas da Vista Alegre. Já nesse tempo nós traduzimos a palavra IVIMA na seguinte frase: ISTO VAI INDO MAS ACABA-SE. Infelizmente, acabou-se mesmo!

Armindo Vinagre De momento em Espanha


Saúde

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Saúde

erros que comete ao comer Descubra os comportamentos e mitos dietéticos que estão a sabotar a sua alimentação e a sua saúde

O que deve fazer

Inclua diariamente fruta nas ementas de toda a família, sobretudo das crianças, já que a sobremesa dos almoços e dos jantares é o momento ideal para assegurar a dose diária recomendada. «Devemos comer diariamente até quatro peças de fruta. A fruta é um ótimo snack entre refeições, pois além de ter açúcar de baixo índice glicémico, tem fibra que promove a saciedade, mantendo o organismo estável e sem ataques de voracidade.

Nunca estivemos tão informados sobre os efeitos benéficos ou nocivos deste ou daquele alimento e, paralelamente, as diferentes teorias alimentares estão a viver um momento de glória no que à sua difusão diz respeito. Mas debaixo desta enxurrada de conhecimento nutricional encontra-se um estado de confusão, em certa medida suportado por determinadas atitudes do nosso dia a dia. A proliferação de algumas teorias nutricionais sem fundamento científico (mas que se tornam atraentes e originais) que circula por aí também não ajuda.Tudo isto fez-nos incorporar nos nossos hábitos, quase sem nos darmos conta, uma série de erros que, em alguns casos, podem representar graves consequências para a saúde. Estes são alguns dos mais comuns. Aprenda a identificá-los e a eliminá-los. Dizemos-lhe como! 1. Nunca tenho tempo para tomar o pequeno-almoço com calma O que faz

Sai de casa à pressa, levando no estômago, quanto muito, um café. Costuma acontecer consigo, não costuma?

3. Não bebo água durante as refeições porque me incha e engorda O que faz

Muitas pessoas engolem os alimentos a seco porque acreditam que beber água entre garfadas engorda. Porque está errado

O que deve fazer

Levante-se 15 minutos antes e prepare um pequeno-almoço com lacticínios ou substitutos, fruta ou sumo natural e cereais ou derivados. São nutrientes essenciais e que dão energia. 2. Fruta à sobremesa engorda. Por isso nunca a como...

Porque está errado

Falta de energia, cansaço, mau humor... Estes são sintomas que pode sentir ao longo da manhã. O organismo pode adaptar-se a um jejum de até 12 horas. A partir daí, as reservas de energia, armazenadas em forma de glicose, começam a desaparecer e o nosso rendimento piora, afetando particularmente as capacidades de memorização e/ou aprendizagem. Mas não é só isto. Quando saltamos o pequeno-almoço, privamo-nos de alimentos muito saudáveis, como o o leite e derivados, os cereais e a fruta. «Se beber apenas um café, mesmo sendo este um excitante, sentirá energia momentaneamente mas depressa cairá», adverte Magda Roma, nutricionista, responsável do Departamento de Investigação e Diagnóstico das Clínicas Persona.

O que faz

Acreditar que comer fruta depois de outros alimentos engorda é uma ideia falsa, uma vez que as calorias que lhe fornece são as mesmas. Mas há muitas pessoas que, enganadas pelo mito de que este hábito engorda, só a comem entre refeições (o que não é incorreto) ou, com medo de engordar retiraram-na completamente da sua alimentação, o que pode ser fatal, dado que a fruta é uma das melhores fontes de vitaminais e sais minerais essenciais. Porque está errado

A fruta engorda sempre da mesma maneira, antes, durante e depois das refeições. E, regra geral, é pouco, já que, apesar de conter açúcares simples, é rica em água e fibra.

As calorias que a água contém são sempre as mesmas, independentemente do momento em que a ingere. Zero! A água não engorda, portanto. «No entanto, ingerir líquidos à refeição provoca uma diluição do suco gástrico, podendo obrigar o estômago a produzir mais ácido do que é realmente necessário para realizar a digestão», refere a nutricionista. «Devemos mastigar bem os alimentos para potencializar uma diminuição da quantidade de ácido e facilitar a digestão. Ingerir uma grande quantidade de líquidos não beneficia a digestão nem sacia, para saciar precisa de estar associado à ingestão de fibras, por exemplo», sublinha ainda. Beber água às refeições é, por isso, permitido, desde que em quantidades moderadas.

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Opinião

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Opinião

Joaquim Carreira: a pura dedicação à luta dos trabalhadores Conheci o Joaquim Carreira na cadeia da PIDE de Caxias, na minha terceira prisão, em 1959. Nessa altura, as cadeias da PIDE estavam superlotadas pelas centenas de prisões efectuadas no rescaldo da campanha de Humberto Delgado e em consequência da repressão das greves políticas de protesto contra a burla eleitoral que roubou a vitória ao General. Na própria sala onde nos juntámos, a PIDE tinha concentrado mais de uma dezena de funcionários do PCP, contra tudo o que era habitual por causa do receio das fugas. Lembro-me que apesar de ali se encontrarem destacados dirigentes comunistas como José Magro e Rogério de Carvalho, a figura do jovem revolucionário louro, chamado Joaquim Carreira, dava nas vistas logo no primeiro contacto. Percebi que isso acontecia, porque não era homem para ficar calado, mesmo quando os mais velhos sentenciavam e, sobretudo, pela veemência com que se pronunciava. Apesar de haver entre nós uma certa diferença de idade, ele mais velho, éramos os dois dos mais novos da sala, embora já com bastante experiência e responsabilidades partidárias. Criámos com um outro camarada, também dos mais novos, um grupo de animação cultural e humorística que semanalmente arrancava com um serão em que depois todos participavam. Foi assim que além de camaradas nos tornámos amigos e partilhámos confidências. Nas falas dele, o filho Alberto vinha sempre à baila e um dia também veio o nome da mãe, Fernanda Tomaz, sua companheira e por quem estava visivelmente apaixonado. Foi então a minha vez de lhe dizer que a Fernanda tinha um imenso prestígio e deixou grandes saudades entre os estudantes de esquerda de

Lisboa, quando passou à clandestinidade, muito nova, no início dos anos cinquenta. O Joaquim Carreira também passou à clandestinidade muito novo, pouco mais do que adolescente, e fez um percurso especialmente duro nos quadros do PCP, passando pelas tipografias, incluindo como tipógrafo, e também na qualidade de funcionário de organização em zonas bastante tocadas pela PIDE. Mas ele falava com uma certa vaidade desta dureza que fazia parte daquilo que entendia ser a condição de revolucionário. Tinha esta condição entranhada no espírito, desde criança dizia, como verdadeiro filho do proletariado da Marinha Grande, pois assim se considerava e assim falava das lutas dos operários do vidro, comovendo-se até às lágrimas. Quando lhe nasceu o filho pôslhe, é claro, o nome de Alberto, que era o pseudónimo partidário de José Gregório, operário marinhense dos mais ilustres, participante do 18 de Janeiro, e que foi um dos principais dirigentes do PCP desde a reorganização do início dos anos quarenta até quase aos meados dos anos cinquenta, altura em que adoeceu gravemente. Joaquim Carreira foi preso em 1958, num momento em que a PIDE raivosa com o crescimento da oposição ao regime estava a aplicar a tortura do sono até ao limite da sobrevivência. Carreira foi submetido a este suplício extremo durante vários dias e noites e a PIDE tudo fez para o vergar. Não conhecia a têmpera do revolucionário que tinha pela frente, que tudo enfrentou com a maior coragem, recusando-se a fazer qualquer declaração. Em princípios de 1960, fizemos parte, ambos, do grupo de funcionários do Partido que a PIDE enviou para Peniche, mesmo sem estarmos

julgados, o que era anormal, para ocuparmos as celas deixadas vazias pela fuga de Álvaro Cunhal e dos outros dirigentes do PCP. Fomos submetidos durante anos a um regime de perseguição vingativa que se traduzia na frase que nos foi transmitida pelo chefe dos Guardas logo à chegada: «é proibido tudo aquilo que não for expressamente autorizado». Era proibida qualquer espécie de solidariedade entre os presos, sob o pretexto da liquidação da «comuna»; era proibido qualquer contacto com as camas desde os apitos da alvorada até aos apitos do recolher, a pretexto de os lençóis terem sido usados pelos fugitivos para fazer cordas; em regime celular de isolamento, éramos sujeitos a «convívios» em que era proibido falar; era proibida e entrada de livros que não fossem manuais escolares do ensino oficial, salvo autorização especial do director. A propósito destas autorizações, o Joaquim Carreira foi o protagonista de um episódio que refiro num dos meus livros. Fez um requerimento ao director para poder receber um livro da história da Grécia, que tratava do período do Helenismo. O director não autorizou. O Carreira reclamou e pediu-lhe uma entrevista. O director acedeu para lhe dar uma lição, dizendo: «Eu aprecio que os senhores se instruam para a futura reinserção na sociedade quando terminarem o vosso castigo. Mas não percebo que interesse tem para um operário um livro sobre o helenismo. Lá diz o evangelho: “não suba o sapateiro acima do chinelo». O Carreira respondeu-lhe: «Eu não sei se o senhor director lê jornais, mas se lê há-de reparar que no tempo das revoluções socialistas, que é o nosso, os operários têm um papel no mundo que nada tem a ver

com o sapateiro do evangelho». O director remoeu e passados uns dias autorizou o livro, talvez para mostrar que lia jornais. Mas nem sempre as coisas acabavam assim. De espírito naturalmente rebelde e independente, chocava-se permanentemente com a teia de proibições que nos cercava e lá vinham os gritos e as admoestações dos guardas e os castigos do chefe que lhe infernizavam a vida. Nunca, porém, virava a cara aos perigos. Como se sabe, em qualquer cadeia e fosse qual fosse o regime, os comunistas organizavam-se clandestinamente. Em Peniche funcionava uma organização prisional, com a sua direcção e organismos em todos os sectores prisionais, que os carcereiros queriam manter separados em compartimentos estanques. Uma das principais tarefas era a manutenção das ligações desta rede organizada, o que implicava imaginação e riscos. Pois o destemido Carreira queria sempre chamar a si esta tarefa. Enquanto estivemos juntos em Peniche constituímos os dois, com um terceiro camarada que foi alterando, o organismo partidário do nosso sector. Este além de dirigir a luta prisional no sector, em ligação com a direcção, tinha que pronunciar-se sobre quadros, apreciar informações sobre o porte na polícia, intervir na solução de problemas humanos dos camaradas sob o nosso controlo. Conheci por isso muito bem as concepções do Carreira. O que mais me surpreendia é que ele conciliava aquela maneira veemente e frontal de intervir, às vezes até um pouco rude, com uma enorme compreensão pelas dificuldades alheias, ausência de sectarismo e grande independência de opinião, o que obrigava a discussões demoradas e a que as decisões nunca fossem burocráticas.

C U P Ã O D E A S S I N AT U R A

Ele saiu da cadeia uns largos meses antes de eu próprio ser posto em liberdade. Quando saí, mal contactei os camaradas em Lisboa, foi-me transmitido o convite para um piquenique por ele organizado na Marinha Grande. Desrespeitando as normas da liberdade condicional em que me encontrava, não hesitei e lá fui. Realizou-se um dia de excelente e encorajadora confraternização de ex-presos políticos e outros camaradas. O melhor de tudo foi ver que o Carreira reorganizava a sua vida na companhia da Rosinda. Passado pouco tempo depois de libertado, eu passei de novo à clandestinidade e só nos voltámos a ver após o 25 de Abril. Na última vez que estive na Marinha Grande referiu-me com amargura as suas crescentes dificuldades com o Partido. Não me admirei, eu próprio também as tinha, mas pensei que, no caso do Carreira, o Partido levaria em conta a sua vida, que foi de pura dedicação à luta dos trabalhadores. Como conclusão deste testemunho, é preciso, no entanto, dizer mais: revolucionário desde menino, como ele próprio se considerava, Joaquim Carreira foi um comunista a vários títulos exemplar. Aliava a grande firmeza de convicções à larga abertura para as opiniões alheias; tinha inabaláveis certezas quanto ao futuro comunista da sociedade humana, mas não resistia a interrogar-se sobre as grandes etapas da marcha para esse futuro; entregou desde muito cedo a sua vida ao PCP, mas por isso mesmo tinha em relação a actividades deste uma permanente e salutar apreciação crítica e autocrítica; conservou até ao fim da vida uma lúcida independência de opinião, que é um valor revolucionário dos mais importantes.

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3º Ano de Eterna Saudade Mário Augusto André Leal Residia em Vieira de Leiria Nascido a 8/11/1952 Falecido a 8/11/2008

Sua esposa, filhos, irmãos e sogros recordam-no com eterna saudade, mandando celebrar missa pelo seu eterno descanso no próximo dia 10/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial de Vieira de Leiria. Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

Telefone: 961 301 878

Agradecimento Joaquim da Silva Júnior 84 anos Residia em Picassinos Falecido a 30/10/2011

Seus filhos, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 5/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

5º Ano de Eterna Saudade José de Oliveira Guerra Júnior Residia nas Cruzes Falecido a 2/11/2006

Sua esposa, filhas, genros, netos e bisnetos recordam-no com eterna saudade.

Tratou a Funerária Vareda, Lda.

Agradecimento

Agradecimento

Agradecimento

Artur Martins Fonseca

Manuel Gabriel

91 anos Residia na Marinha Grande Falecido a 31/10/2011

99 anos Residia no Rego da Garcia Falecido a 27/10/2011

Joaquina Pereira Fernandes (Palmira do Ervilha)

Sua esposa, filho e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia no próximo dia 7/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Seu filho, nora, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Tratou a Funerária Vareda, Lda.

92 anos Residia na Comeira Falecida a 29/10/2011

Seus filhos, genro, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 4/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Tratou a Funerária Vareda, Lda.

Tratou a Agência Funerária Nogueira e Pina, Lda.

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Joaquim Cavaleiro Moraes

Maria de Jesus Gonçalves dos Santos

José Fateixa

88 anos Residia na Comeira Falecido a 30/10/2011

64 anos Residia em Picassinos Falecida a 25/10/2011

85 anos Residia na Moita Falecido a 30/10/2011

Seus familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Seu marido, irmãos, cunhados, sobrinhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Seus filhos, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a Funerária Vareda, Lda.

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Agradecimento

5º Ano de Eterna Saudade

Tratou a Céu de Veludo – Agência Funerária, Lda.

3º Ano de Eterna Saudade Rogério Nunes Ferreira Pinhal Residia na Garcia Falecido a 7/11/2008

Sua esposa recorda-o com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma, no próximo dia 7/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

Licínio Diogo Coelho 81 anos Residia no Engenho Falecido a 30/10/2011

Sua esposa, filhos, genro, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia no próximo dia 5/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Tratou a Funerária Vareda, Lda.

Manuel António Condesso Meiavia Residia na Guarda-Nova Falecido a 7/11/2006

Sua esposa, filhos, noras e netos recordam-no com eterna saudade.


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1ª publicação na edição nº 2482 do JMG de 3 de Novembro de 2011

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1ª publicação na edição nº 2482 do JMG de 3 de Novembro de 2011


Meteorologia

Henrique Neto

Fátima Lopes

O empresário marinhense esteve em grande nível na apresentação do livro “Uma estratégia para Portugal”, no Auditório José Vareda, durante as Conferências JMG/SOM.

A estilista concordou participar nas Conferências Internacionais de Design, mas não apareceu, alegadamente devido a problemas pessoais. Uma atitude que se lamenta.

Foto da semana

quinta

SEXTA

Períodos de céu muito nublado. Ocorrência de chuva. Vento moderado sudoeste. Descida da temperatura. Céu muito nublado. Vento moderado. Períodos de chuva. Descida da temperatura mínima e máxima.

A sua opinião conta Álvaro Pereira faz bem em receber o Presidente do Benfica? Não....35,3% Sim....64,7% Inquérito disponível para votação no nosso site: As Conferências de Design são uma iniciativa a manter no futuro?

Questão realizada no site do JMG entre os dias 20/10 e 26/10 de 2011

Mais e Menos… da Semana

Política

Joaquim Carreira homenageado

Parque Mártires do Colonialismo Marinha Grande

Mau exemplo

A ganhar raízes…

O Na Rua da Indústria Vidreira existe um automóvel que se tivesse de pagar estacionamento levaria, com certeza, à falência o seu proprietário. Ironias à parte, até porque não se trata de uma rua abrangida pelo estacionamento pago, convém lembrar que a referida viatura se encontra há largos meses, senão mesmo, anos, estacionada no mesmo lugar. Além do mau aspecto que dá, já que se encontra degradada, prejudica os moradores na zona que dispõem de menos um lugar além de servir de casa a vários tipos de bicharada, ratos incluídos. A Câmara Municipal bem poderia agilizar os trabalhos nos terrenos que possui na Garcia, para onde se prevê que as viaturas abandonadas sejam recolhidas e lá depositadas. ß

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jantar de homenagem a Joaquim Augusto da Cruz Carreira, distinto militante comunista marinhense, que decorreu na noite da passada sexta-feira, dia 28 de Outubro, nas instalações do Sport Operário Marinhense, juntou 130 pessoas de diversos quadrantes políticos e que foram amigas do carismático lutador anti-fascista, defensor acérrimo dos trabalhadores, trinta e oito anos depois da sua última prisão por parte da PIDE, ocorrida na Praça Stephens.

Mensagem de Carlos Brito

Após o repasto, que foi volante, seguiu-se uma pequena cerimónia de homenagem a Joaquim Carreira com a presença dos filhos, companheira e familiares e que começou com a leitura do testemunho enviado por Carlos Brito, seu antigo companheiro de luta e de prisão, por Rodrigo Henriques, à qual se seguiram uma série de intervenções de amigos do “general”, como era conhecido na sua roda de amigos mais chegados, em que o seu espírito

militante e o seu amor às causas que abraçava foi vincado, mesmo por aqueles que foram seus adversários políticos depois do 25 de Abril. Durante esta pequena mas significativa cerimónia, cantou-se e foi oferecido à família um retrato do homenageado, desenhado pelo artista marinhense Gama Dinis. A animação cultural continuou no Bar do Operário, com a participação do Grupo Acqua e dos Apartirtudo & David Antunes. ß


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