JMG 2513

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Porte Pago

Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

Ò Ò Sumo

Ò Ò marinha grande

Carlos Neves no europeu

Dia da criança… mas pouco

O marinhense Carlos Neves vai representar Portugal no Campeonato da

Para poupar, a Câmara não promoveu as habituais ações » pág. 5

Europa de Sumo, na Hungria » pág. 14

Jornal da Marinha

Director: António J. Ferreira

www.jornaldamarinha.pt

Telefone: 244 502 628

SEX08JUN2012

ANO: XLIX - Nº 2513

GRANDE

Preço: 1,10 € (IVA inc.)

PSD escolhe líder

Ò Ò Nesta edição

Jornal + revista (grátis)

Ò Ò economia

Vipex aumenta volume de negócios Em 2011 a empresa da Marinha Grande registou 8 milhões de euros de vendas e, em cinco anos, quer chegar aos 15 milhões » pág. 10

Ò Ò Criminalidade

Detidos após roubo por esticão » pág. 5

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OFERTAS

Ò Ò Patinagem

marinhenses Campeões » pág. 17

DE TRABALHO NESTA EDIÇÃO

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* Mediante cotação do dia

O PSD da Marinha Grande vai ter uma nova comissão política concelhia. Dia 29 os militantes escolhem os dirigentes que vão liderar o partido no processo autárquico de 2013 » pág. 3

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NEGÓCIO CLARO, COM RIGOR E PROFISSIONALISMO


Local

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Jornal da Marinha Grande

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JORN AL DA M ARI N H A GR AN DE

António José Ferreira

Editorial

Um pequeno exemplo que vale por mil palavras A RCM propôs à Câmara Municipal da Marinha Grande promover a transmissão dos jogos de Portugal no Euro 2012 em ecrã gigante, na Praça Stephens. A iniciativa tinha pelo menos dois objetivos: levar gente ao centro desertificado e suscitar o encontro entre os marinhenses. A ideia ficou bem cedo de lado porque a autarquia não concordou com o local, devido à realização das obras na Resinagem – como se uma coisa implicasse a outra – e com receio de possíveis acidentes na estrada junto ao edifício camarário. Afastada esta possibilidade surgiu uma outra: o Parque Mártires do Colonialismo. Mas as dificuldades começaram rapidamente: com a luz do dia é impossível transmitir os jogos no ecrã que a Câmara possui. Mas não haverá uma solução técnica para esse problema?, questionámos. Pelos vistos havia e ficou então definido que iríamos transmitir, pelo menos, o Portugal-Alemanha no próximo sábado. No dia seguinte surgiu um outro problema: a autarquia não conseguia garantir o sinal de televisão. Feito um contacto, a RCM conseguiu garantir com um comerciante local, em 2 minutos, o sinal necessário. Tudo ficou então definido. O spot publicitário foi gravado, o anúncio de jornal começou a ser produzido, até que um chefe de divisão da autarquia nos contactou telefonicamente para nos informar que a Câmara não tinha recursos humanos disponíveis para garantir a montagem e desmontagem do equipamento. Este pequeno exemplo mostra várias coisas ao mesmo tempo. Desde logo, parece não existir liderança neste importante órgão político. Parece não,

não existe mesmo. Um presidente ou um executivo que não consegue mobilizar dois ou três funcionários para montar um ecrã no parque da cidade não reúne condições para gerir uma câmara. Perdoem-nos a sinceridade! Até podemos compreender que um funcionário da autarquia não queira fazer horas extraordinárias, mas se não tem disponibilidade para este tipo de iniciativa de interesse público está a mais, deve mudar de profissão. Finalmente um desabafo. Temos a certeza absoluta que se a mesma iniciativa fosse promovida por uma entidade externa ao concelho - a U. Leiria, por exemplo -, os mesmos funcionários estariam mais que disponíveis e pareceriam aqueles animais que andam atrás da cenoura, alguns de olhos vendados. Não sei se me fiz entender… Dois estabelecimentos comerciais promoveram, no sábado à noite, um desfile de moda e penteados no Parque Mártires do Colonialismo. Apesar do tempo não ter ajudado - caíram uns pingos arreliadores - a iniciativa fez-se e deve aplaudir-se com entusiasmo. Provou-se, mais uma vez, que é possível fazer coisas sem grandes meios. Basta vontade e algum trabalho. O resto acontece naturalmente. Parabéns aos responsáveis do Sonho da Moda e Tó-Zé Cabeleireiros. ß

RCM96fm , a sua rádio de todos os dias

Saul Fragata

opinião

Onde pára a nova ponte?

A ponte das Tercenas nasceu nos primeiros anos do Século XX, no lugar do mesmo nome, junto aos barracões e eiras da secagem e armazenamento do pinhão das matas nacionais, onde durante muitos anos se realizaram os tradicionais festejos da quinta-feira da Ascensão. A ponte, construída em madeira, foi a ligação do caminho das Eirinhas, com o caminho existente para a Praia do Pedrógão, e às casas florestais, dos guardas das matas, uma na margem direita do Rio Lis e a Luís Maria já perto do Pedrógão. Esta ponte foi de grande utilidade para as populações da Vieira e do Pedrógão, que a utilizaram durante décadas. Construída em madeira, com o passar dos anos, o seu estado foi-se degradando e acabou por “morrer” já no princípio dos anos 60. Nos finais da década de 60, foi construída a actual ponte, cerca de 400 metros a poente da antiga ponte das Tercenas que foi baptizada de ponte Eng.º Arantes de Oliveira, à data ministro das obras públicas, do governo de Marcelo Caetano. Decorridos cerca de 30 anos a ponte começou a dar sinais de degradação que se foi agravando a olhos vistos. Em 2006 o Executivo da Câmara da Marinha Grande, face a esta situação, decidiu contactar a Entidade nacional responsável pela Administração da Ponte, afim de se encontrar uma solução para o problema, com a celeridade que a gravidade do problema

exigia. Depois de longas e demoradas negociações, chegou-se à conclusão que a solução tinha que passar pela construção de uma nova ponte. Chegados a este ponto, foram encetadas novas negociações para se dar início ao necessário projecto da ponte. Alguns meses (ou anos?) depois, o dito projecto estava finalmente terminado, mas havia que determinar quem financiava e quem seria o responsável pela obra, disponibilizando-se a Câmara de maioria CDU a pagar 50% dos custos face à urgência em solucionar o problema quando a responsabilidade da obra era do poder central. Com todo este processo em marcha, eis que alguém se lembra que o projecto não serve, porque não prevê a construção de uma ciclovia, que desse continuidade à ciclovia da estrada atlântica. Novo atraso no processo, e há que fazer segundo projecto, esse com ciclovia inserido, o que levou a mais uns meses (ou anos?) de atraso, na já famosa novela da construção da ponte. Com todas estas situações, do anda mas não anda, passaram-se sete anos. Face a toda esta demora, o Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, que não tem nenhum deputado pelo círculo de Leiria, nem natural da Praia da Vieira, entendeu questionar por escrito a Senhora Ministra Cristas, responsável máxima por todo este processo, para saber de fonte limpa, porque demora tanto o início das obras. O gabinete da Sra.

Ministra Cristas respondeu, através do ofício nº 269/2012 de 09 de Fevereiro, que o financiamento no total de 1.217.700 euros já tinha sido obtido e que as obras iam finalmente ser iniciadas entre Março e Abril de 2012. Estamos no fim do mês de Maio, e de início de obras nada. A exemplo do que é habitual no governo, a Ministra Cristas mentiu, “desta vez por escrito”. E o Executivo da Câmara permanece “impávido e sereno” esquecendo-se o Presidente da Câmara que foi ele próprio que mandou encerrar a ponte. Pelo andar da carruagem, bem podem os vieirenses e os pedroguenses esperar sentados, até que haja uma nova ponte na foz do Lis. Até lá os mais de 10 milhões de euros pagos pelos cerca de 50 quilómetros da estrada atlântica não servem nem a Vieira nem a Praia do Pedrógão. E, já agora, quando “nascer” que seja baptizada com nome alusivo ao local. As tercenas ficam a cerca de 400 metros a montante e nada têm a ver com o local da ponte. Ficamos, pois, à espera da nova ponte da foz do rio Lis. Quiçá lá para 2015.Ou 2016? Até lá as populações da Praia da Vieira e da Praia do Pedrógão e particularmente os comerciantes, verão juntar-se crise à crise, ao mesmo tempo que os visitantes e turistas que por ali passem, vão ficar a saber que aquela estrada atlântica passa a ser… A ESTRADA DO VOLTA ATRÁS! ß

(R)Humor Olha, ninguém se candidatou à concelhia do PSD…

Não me digas! E eu a pensar que eles queriam ganhar a Câmara…

Câmara? Só se for de filmar!

Rufino

Fininha

*Cão rafeiro... que morde velhinhos, e não só!

Director

Rufia*


Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

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JORN AL DA M ARI N H A GR AN DE

Ò Ò V Concurso de Fotografia

Exposição revela vencedores Vai ser inaugurada este sábado, 9 de junho, pelas 15h, no Museu Joaquim Correia, a exposição relativa ao V Concurso de Fotografia do Concelho da Marinha Grande – Maratona Fotográfica 2012. Com organização conjunta da Câmara Municipal e do Instituto Superior D. Dinis, o concurso decorreu na modalidade de fotografia digital, subordinado ao tema “Olhar Dentro e Fora de Portas”. Promover a criatividade artística, a produção cultural e o conhecimento e divulgação do concelho foram os propósitos da iniciativa, que compreendeu quatro temas: Estatuária, Parques e Equipamentos de lazer, Património Religioso e Pessoas na paisagem. Na ocasião serão entregues os prémios aos três melhores conjuntos de fotografias. A mostra ficará patente até ao final do mês, podendo ser visitada de terça-feira a sábado, das 10h às 18h. ß

Ò Ò St. António

Albergaria em festa A localidade de Albergaria vai estar em festa este fim-de-semana, dias 9 e 10 de junho, em honra de St. António. Os festejos, que têm lugar no Largo do Lavadouro, arrancam pelas 17h de sábado, sendo que à noite haverá baile com o duo Simões e Soraia. Domingo, pelas 13h, decorrerá um almoço convívio com sopa da pedra, sardinha assada e muitos outros petiscos. A organização dos festejos está a cargo da Comissão de Festas da Capela de Albergaria, que pretende angariar verbas para o andor da Capela para a festa do próximo mês de julho. ß

Ò Ò Política

Ò Ò Vieira de Leiria

“O Quiosque” de portas abertas

PSD vai a votos

O PSD da Marinha Grande vai ter uma nova comissão política concelhia. Dia 29 os militantes do partido vão escolher os dirigentes que liderarão o PSD no processo autárquico de 2013. Uma coisa parece adquirida: o independente António Santos será, de novo, o candidato à presidência da autarquia O processo eleitoral no PSD da Marinha Grande está finalmente aberto. Depois de não ter surgido qualquer lista no ato eleitoral aprazado para o final do mês passado, começam a surgir vários nomes para liderar o partido. Rui Miranda parece ser aquele que se encontra melhor posicionado, desde logo porque é uma solução de continuidade. Tem sido ele a liderar o PSD nos últimos anos e admite-se como muito provável a sua continuidade. Motivos pessoais podem, contudo, abrir as portas a António Cabeço, representante do partido nos órgãos distri-

tais. O JMG sabe que o psiquiatra está disponível para encabeçar uma lista de consenso mas, para que tal cenário avance, é necessário que os militantes o desejem de forma expressiva. Não sendo possível António Cabeço, resta Pedro André. Seria o regresso a um lugar que já foi seu mas o nosso jornal apurou que o deputado municipal “não está disponível”. Assim sendo, restam Miranda e Cabeço, soluções que Manuel Teles defende. O presidente da mesa do plenário espera “criar consensos internos” que levem à constituição de uma

lista única, forte, capaz de liderar o processo autárquico. As listas poderão ser entregues até três dias antes do ato eleitoral, agendado para 29 de junho. ÒÒJoão Cruz disponível

Quem se mostra “totalmente disponível” para liderar o partido é João Encarnação Cruz. O antigo vereador diz estar “inquieto” ao ver o partido “inativo” e “sem dinâmica”. Neste contexto, “se não houver mais ninguém, vou tomar conta da casa”. João Cruz assegura que já tem o sim de cerca de uma dezena de militantes. Ideias é coisa que parece não faltar ao candidato: “vou chamar jovens e semi-jovens ao PSD”. Finalmente, Cruz dá um voto de confiança a António Santos. “Tem que continuar o trabalho desenvolvido, com diálogo”, defende. ß

Ò Ò Picassinos

Rancho organiza 31º Encontro de Folclore O Rancho Folclórico de Picassinos vai dinamizar já este sábado, 9 de junho, o 31º Encontro de Folclore, que trará à Marinha Grande grupos de vários pontos do país. O certame, que terá lugar nas instalações da Sociedade de Instrução e Recreio 1º de Maio, contará com a participação dos

Ranchos Folclóricos dos Loureiros (Amarante), da Lardosa (Castelo Branco), de Turquel (Alcobaça) e ainda do Grupo de Danças e Cantares de Cabanas de Viriato (Carregal do Sal). A receção dos grupos está marcada para as 16h, sendo que meia hora depois haverá desfile e

às 17h terá início o 31º Encontro de Folclore. Pelas 20h30, terá lugar um jantar convívio entre todos os ranchos participantes. A organização conta com vários apoios, entre os quais da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia da Marinha Grande. ß

Reabriu recentemente com nova gerência “O Quiosque”, situado no Largo da República, em Vieira de Leiria, depois de ter encerrado em dezembro do ano passado por motivos de saúde da proprietária Segundo adiantou ao JMG a nova responsável pelo espaço, Vera Braga, “considero muito importante que se mantenham as tradições da Vieira e este quiosque, que existe há mais de 70 anos, é uma delas”, acrescentando que, “além disso já se notava a falta de um sítio onde comprar revistas e jornais”. Para Vera Braga trata-se de um novo desafio, já que é a primeira vez que se aventura na gestão de um espaço próprio, e que a levou a deixar o emprego. “Sempre gostei muito do contacto com o público e quando surgiu a oportunidade de ficar com este espaço não a deixei fugir”, referiu ao nosso jornal. No quiosque, que mantém o nome original “como forma de preservar a sua identidade”, será ainda possível adquirir tabaco e gelados mas, muito em breve, poderá ganhar novos artigos. Vera Braga conta poder divulgar as tradições do concelho junto dos turistas através, por exemplo, da venda de artesanato em vidro. “O Quiosque” de Vieira de Leiria funciona de segunda-feira a sábado, entre as 8h e as 19h, e aos domingos, das 8h às 13h. ß

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Opinião

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»Opinião

Clube Desportivo da Garcia completa 50 anos ÒÒRúben Gomes »Opinião

Humor Take Away Olá! Vocês por acaso não viram por aí a selecção portuguesa, não? Eu confesso que no primeiro jogo em Leiria o empate com a Macedónia até não me preocupou muito. Até pensei! Será que o Keita roubou a pasta do Paulo Bento que tinha a táctica verdadeira? Depois destes dois jogos, espero que não façam com que a operadora móvel tenha que mudar o slogan para Vamos lá … mas voltamos já, já! Eu não sei o que se passa com os jogadores, mas na minha humilde opinião, são apenas como os bonecos da Playmobil, exterior de plástico, sim porque os equipamentos são feitos de tampas de plástico, e com possibilidade de troca de cabelos de um momento para o outro. Quanto ao jogo com a Turquia começou logo com uma coisa que eu não gostei. Então não é que o Miguel Veloso não cantou o hino? Não sabe? Se não sabe, até tem desculpa! Sempre me disseram que quem não sabe não inventa. Acho que neste momento falta a Portugal um despertador para o Paulo Bento acordar. Se bem que conseguiu fazer mudanças que mexeram no resultado. Já podemos dizer “Ricardo Costa resolve”? Mas estou confiante que vai correr tudo bem! Este sábado é o nosso primeiro jogo, com a Alemanha, a contar para o Euro 2012. Se a Alemanha obedecer tão bem à Merkel, como nós, nem vai acertar na baliza, vão ser só remates ao lado como a chanceler alemã aponta para a Rússia para indicar Berlim. Até para a semana. ß

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Começou por se chamar Sociedade Desportiva Garciense (SDG). Nasceu nos anos 60 do século passado (10 de Junho de 1962), formado por um grupo de jovens que jogavam à bola no Rossio da Garcia (assim se chama o largo que existe em frente da Capela). Foram acolhidos na Sociedade Desportiva e Recreativa Garciense. Como a direcção da colectividade na altura não gostava muito de futebol, houve necessidade de se arranjar um nome, nascendo assim a Sociedade Desportiva Garciense, nome que defendeu até perto dos anos 80. Sendo um grupo autónomo, desportiva e financeiramente, nada tinha a ver com a SDR Garciense. As direcções eram distintas, embora mantendo sempre uma relação próxima, que ainda hoje felizmente se mantém. A maioria dos sócios são comuns. ÒÒSaída da SDR Garciense

Os atletas da SDG equipavam-se no palco da colectividade, onde deixavam os seus equipamentos. Em 1979 (?) a direcção da SDR Garciense resolveu reactivar o seu grupo de teatro, necessitando do palco. Como consequência retiraram os equipamentos e puseram-nos no hall da colectividade. Foram então recolhidos no café do Sr. José Honório onde permaneceram cerca de 2 anos até à construção de uns pequenos balneários no campo, aos quais se deu o nome do dono do terreno a quem se pagava uma renda – Manuel Alegre. No entanto, a colectividade SDR Garciense continuou a facultar as suas instalações para aniversários e outros eventos da SD Garciense. Em 1981, em A. Geral os sócios da SD Garciense decidiram federar e inscrever a SDG na Associação de Futebol de Leiria (AFL), em futebol de 11, sagrando-se campeão nesse escalão na época 1987/88, conforme foto em anexo. Em 1986 concorreu com projecto aprovado pela CM da Marinha Grande e com a ajuda da AFL a um subsídio da então Direcção-Geral dos Desportos, sendo-lhe atribuídos na altura 600.000 escudos. Aquando da entrega do 1º cheque, de 50.000 escudos, foi o mesmo entregue na colectividade SDRG, pois era para lá que ia toda a correspondência. A sua direcção teve alguma dificuldade em reconhecer que

Ò Ò Equipa campeã 2ª Divisão distrital 1987/88 1ª Fila: Zé Manuel, Ilídio, João Sobreira, Fachadas, Eusébio, e Rui (G. Redes) 2ª Fila: Sérgio Silva, Hélder Guerra, Júlio Carreira, Paulo Sobreira, Dulcínio e Reinaldo 3ª Fila: Manuel José, Tó Martinho, Pedro (G. Redes), Luís, Zé Maria, Malveira (Treinador) e Tozé

o cheque era para a bola da SD Garciense. Para acabar com as confusões a AFL aconselhou a direcção da SDG a mudar o nome pois podíamos continuar a ter dificuldade em receber o restante do subsídio, e assim, nasceu o CLUBE DESPORTIVO DA GARCIA, legítimo herdeiro da SD Garciense, com Estatutos aprovados e publicados em Diário da República, em 27/07/1982. Como todos os clubes, tem tido os seus momentos de glória mas também algumas desilusões. As suas sucessivas direcções têm tido, ao longo dos anos, a noção do meio onde está inserido, não cometendo loucuras. Tem sabido gerir os parcos recursos, melhorando sempre as suas instalações, para que quem nos visita se possa sentir bem. Os seus balneários foram e são considerados por quem nos visita como dos melhores do distrito. Também foi o 1º Clube do concelho a ter futebol de 11 feminino inscrito na AFL, tendo conquistado duas Taças Distritais em 2004 e 2005 e uma Super Taça Distrital em 2005. O Clube já teve outras modalidades federadas como Atletismo, tendo organizado duas provas na Garcia e disputado outras em várias cidades do país. Ao fim de três anos acabou por falta de apoios, passando os nossos atletas a representar outros emblemas. Em 2003 inscreveu-se o clube na modalidade de Futsal, disputando o campeonato distrital, jogando no pavilhão da Vieira cedido pela Câmara. Por dificuldades económicas também esta modalidade se viu forçada a ter-

minar. Nos últimos 8 anos o Clube tem-se dedicado à formação, com algumas boas equipas, de que destacamos “Os Laranjinhas” que na época 2007/08 disputaram o campeonato distrital no escalão Sub-12 sem qualquer derrota (quer em jogos oficiais quer em particulares). Esses atletas estão hoje quase todos no SL Marinha, AC Marinhense e UD Leiria. Este ano tem cerca de 80 crianças a frequentar as suas instalações e a jogar no seu campo pelado. Uma palavra de louvor aos pais e mães que continuam a trazer os seus filhos às nossas instalações para que pratiquem desporto, mesmo em campo pelado. Uma palavra também aos principais responsáveis do clube, presidentes (12) e directores que ao longo destes 50 anos deram o seu melhor pelo Clube. A todos os atletas que nos representaram e nos representam o meu muito obrigado porque são eles a razão da nossa existência. No dia 9 de Junho vamos comemorar, com um jantar, o nosso 50º aniversário na FAE. Como seria bom juntarmo-nos todos para rever velhos amigos e colegas. A direcção faz o convite a todos os antigos atletas para se juntarem neste convívio e ouvir o que a direcção tem para dizer. ÒÒO sintético e o protocolo com a SAD da U. Leiria

A convite da Câmara Municipal, fui com a presidente do clube assistir à assinatura do protocolo, no ano passado, no auditório do Museu do Vidro, em representação do clube como entidade con-

templada no mesmo. A sensação com que ficámos na altura foi que dificilmente, por sermos os últimos, viríamos a ter a sorte de ter o tão prometido sintético, mas dado que os responsáveis camarários há anos que nos andam a prometer um sintético, podia ser que, com um pouco de sorte, se a bola não batesse muitas vezes nos ferros das balizas dos adversários da UD Leiria e o Leiria não descesse de divisão…. Tivemos azar e o Leiria desceu mesmo; e agora? O Clube está preparado para assumir a sua parte e vai aguardar pelos próximos capítulos desta novela com a SAD da UD Leiria e a Câmara Municipal. Se o Clube não for contemplado com o sintético, não é o Clube o maior perdedor. Perdedores serão os nossos meninos, perdedora é a localidade da Garcia. Como é costume, infelizmente. Durante a época que agora finda, muito se tem falado e escrito sobre o dito acordo. Eu nem sei como é que o Presidente da Câmara ainda vai resistindo com tantas boladas que tem levado. Ultimamente até tiros políticos lhe têm mandado por pôr o nome da sua terra nas televisões e rádios nacionais. Ou alguém tem dúvidas que se o Leiria não jogasse no Estádio da Marinha Grande alguma vez as televisões vinham à Marinha Grande tantas vezes como têm vindo? Só se houvesse vidreiros para fazer manifestações ou greves, mas infelizmente já nem vidreiros há! Só há uma coisa com que eu estou de acordo nos artigos publicados no Jornal da Marinha Grande – para quando a publicação pela Câmara dos custos que a mesma tem tido com as instalações camarárias que alguns clubes desfrutam e que ainda recebem milhares por ano e ainda vêm para os jornais pedir mais. ISTO É INCRÍVEL! Enquanto uns têm tudo e ainda choram, outros há que o que recebem da Câmara nem dá para comprar os medicamentos básicos para curar as mazelas que o pelado provoca. Tal como os outros clubes, também nós levamos o nome do nosso concelho por esse país fora. PARABÉNS AO CLUBE DESPORTIVO DA GARCIA PELOS SEUS 50 ANOS!

José Rosa da Silva Neto Sócio nº 5


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Ò Ò Ensino

Ò Ò Droga

Pinhal do Rei de portas abertas Ò Ò foto: J. Grilo

Ò Ò Moda

Parque Mártires acolheu desfile

A noite do último sábado, 2 de junho, levou ao Parque Mártires do Colonialismo mais de duas centenas de pessoas que assistiram ao Desfile de Moda “Hair & Fashion Show”, promovido por TóZé Cabeleireiros e pelo Sonho da Moda

Ò Ò foto: TZ Santos

Apesar dos chuviscos que ainda se fizeram sentir, ninguém arredou pé e o espetáculo continuou. Pelo palco improvisado junto à escadaria do parque passaram as jovens do grupo de dança Black Tigers, bem como os cantores João Barreiro e João Santos, tendo este último ainda brindado o público com um magnífico espetáculo de fogo. O certame, que visou dar a conhecer as propostas da coleção Primavera/Verão de marcas de roupa conceituadas, mostrou ainda as tendências em penteados e as novidades em vestidos de noiva de Fátima Faria. O desfile, apresentado por António José Ferreira e Carla Fragoso, do JMG/RCM 96fm, contou, entre outros, com o apoio da Câmara Municipal e da Associação Comercial e Industrial da Marinha Grande. ß

PSP apreende 40 pés de liamba A PSP da Marinha Grande apreendeu, no passado dia 30 de maio, pelas 15h30, no sótão e no terraço de uma habitação, 40 pés de liamba com o comprimento médio de 81 centímetros. Segundo as autoridades, as plantas foram apreendidas a um indivíduo de 54 anos de idade. Os autos seguiram para a autoridade judiciária competente. ÒÒDetido com excesso de álcool

A Escola Secundária Pinhal do Rei e a Associação de Pais e Encarregados de Educação vão promover, esta sexta-feira, 8 de junho, mais uma edição do Dia Aberto à Comunidade A escola estará de portas abertas a todos quantos queiram conhecer de perto a realidade, enquanto instituição de ensino básico e secundário, mostrando a oferta de cursos disponíveis, bem como os trabalhos desenvolvidos ao longo deste ano e os projetos finais dos alunos. Os visitantes são convidados a conhecer, experimentar e explorar a escola, através de experiências laboratoriais, jogos e exposições

de trabalhos no âmbito da Eco-Escola e de outros projetos, de maquetas de casas sustentáveis, de trabalhos e visitas de estudo, bancas de receitas rápidas de alimentação saudável, uma demonstração oficinal em ambiente de competição automobilística com a presença de um camião-oficina e de um automóvel de rali, uma feira de comércio justo, o mercadinho da bio-horta pedagógica, entre muitas outras atividades. Durante todo o dia se-

rão projetados filmes alusivos às atividades do ano letivo. Para as 18h está previsto um Sarau em que todas as turmas vão apresentar uma atividade musical, teatral, de poesia ou de dança. Haverá ainda entrega de prémios, divulgação de iniciativas de solidariedade e demonstrações de judo e de kickboxing e, por fim, a atuação de um agrupamento musical. Em paralelo vão estar a funcionar tasquinhas de sopas, bifanas, cachorros e doces. A festa culminará com a apresentação do Hino da Escola Secundária Pinhal do Rei. ß

Crianças celebram dia mundial

Embora a autarquia não tenha dinamizado as tradicionais atividades lúdicas, por questões de

restrição orçamental, os jardins-de-infância e escolas do 1º ciclo do ensino básico organizaram

Ò Ò Marinha Grande

Detidos após roubo por esticão

Ò Ò Marinha Grande

Centenas de crianças do concelho da Marinha Grande viveram, na última sexta-feira, 1 de junho, um dia especial, que lhes foi inteiramente dedicado

Um homem de 53 anos foi detido pela PSP da Marinha Grande no passado dia 31 de maio, cerca das 23h30, por se encontrar ao volante de um veículo ligeiro de passageiros, com uma taxa de álcool no sangue de 1,86gr/l. Será presente às autoridades judiciárias competentes. No mesmo dia, pela manhã, cerca das 10h15, a PSP identificou um indivíduo, de 30 anos, em virtude de ter sido surpreendido na posse de heroína, em quantidade suficiente para a confeção de 9 doses individuais que, de acordo com as autoridades, valeriam cerca de 47 euros. O produto estupefaciente foi apreendido, e os autos enviados para a Comissão de Dissuasão da Toxicodependência, para a respetiva promoção legal. ß

iniciativas próprias, dentro de portas. No jardim-de-infância da Boavista, por exemplo, a Associação de Pais e Encarregados de Educação, em parceria com as educadoras e auxiliares, colocou dois insufláveis no recinto escolar. Houve ainda oportunidade para fazer pinturas faciais. Segundo adiantou ao JMG a vereadora da autarquia com o pelouro da educação, Cidália Ferreira, foi dinamizado um torneio de futebol inter-escolas como forma de assinalar a efeméride, bem como uma série de passeios pedestres em São Pedro de Moel, que vêm decorrendo há várias semanas e vão continuar. ß

A PSP da Marinha Grande deteve na última segunda-feira, 4 de junho, pelas 20h25, dois jovens pelo furto de um fio em ouro, a uma mulher de 61 anos de idade. Segundo as autoridades, o furto, pelo método de esticão, terá ocorrido por volta das 20h, na Nazaré. Assim que tomou conhecimento do ocorrido, a PSP local “deslocou-se de imediato para locais estratégicos de modo a poder intercetar o veículo em que os mesmos se faziam transportar, caso estes tivessem logrado a fuga” para a Marinha Grande, o que viria a acontecer. O fio roubado foi apreendido e entregue à sua legítima proprietária, que o avaliou em cerca de 1.000 euros. Já os detidos, ambos de 23 anos, serão presentes às autoridades judiciárias competentes. ß


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Ò Ò Política

Ministro da Educação no Congresso da JSD

Ansião recebeu, no último sábado, 2 de junho, o I Congresso de Estudantes Social Democratas (ESD), que contou com a presença do Ministro da Educação, Nuno Crato

ÒÒGoverno extingue

Calazans Duarte continua a apo O Governo vai extinguir a iniciativa Novas Oportunidades (NO) e fazer uma restruturação nos centros que até hoje têm funcionado para esse efeito, alargando a sua missão formativa. Em entrevista ao JMG, Sofia Duarte, coordenadora do CNO da Escola Calazans Duarte, e Alice Marques, técnica de RVCC, deram conta das várias alterações deste novo modelo de ensino ÂÂSónia Santos

JMG - Tem sido noticiado o

A sessão de abertura contou com inúmeras intervenções, entre as quais da marinhense Margarida Balseiro Lopes, presidente da Regional da JSD de Leiria, do presidente da Câmara de Ansião, Rui Rocha, do presidente da JSD nacional, Duarte Marques e do Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato. Estiveram ainda presentes na iniciativa os deputados leirienses Paulo Batista e Pedro Pimpão. O Ministro destacou a importância que o Governo atribui à pasta da educação, elencando algumas das principais reformas que têm sido implementadas. Nuno Crato fez referência à alteração dos planos curriculares do ensino básico e secundário, à maior aposta na exigência, rigor e no combate ao facilitismo, bem como às alterações que figurarão no novo estatuto do aluno que, entre outras finalidades, pretendem evitar situações de indisciplina nas escolas. Falou também para os estudantes do ensino superior, referindo que este foi o ano com maior número de estudantes em Erasmus desde que este existe, pretendendo o Governo aumentar o apoio a este programa de mobilidade. Durante o congresso foram debatidos os diversos problemas do ensino em Portugal, bem como apresentadas medidas para aumentar a qualidade da educação. Foram ainda eleitos os membros da Coordenadora Nacional do Ensino Básico e Secundário, da Coordenadora Nacional do Ensino Superior e da Mesa do Plenário dos ESD. A Regional da JSD leiriense viu-se mais uma vez representada nos órgãos nacionais, pela eleição do jovem pombalense João Antunes Santos para a Coordenadora Nacional do Ensino Superior. ß

fim dos CNO, mas a situação não é exatamente essa. O que se passa, afinal?

Sofia Duarte - Há um ano atrás, em campanha eleitoral, pressentimos que as NO não iriam ter um desfecho muito simpático, porque quer o Primeiro-Ministro, quer outros políticos na altura em campanha associados ao PSD, denegriram muito a imagem do que foi feito nas NO. Desde que o Governo entrou em funções, percebemos que esta iniciativa, tal como estava concebida, iria sofrer modificações. E os primeiros sinais aconteceram na altura dos financiamentos, estes atrasaram-se, foram feitos já muito próximo do final do primeiro ciclo de financiamento que era em dezembro de 2011, e só muito tarde é que os centros tiveram noção se continuariam a ser financiados ou não. Isto trouxe uma grande asfixia económica para muitos CNO que tiveram de encerrar, ou seja, houve logo uma eliminação quase que natural de alguns centros por falta de financiamento. Depois houve outros que tiveram indicação expressa para encerrar, nomeadamente os ligados ao Instituto de Emprego e Formação Profissional e, desde fevereiro, houve mais uma quantidade de centros que foram recebendo notificação de que, ou o seu processo pedagógico ou o financiamento não tinham sido aprovados. Isto significa que, para um centro funcionar, deve ter dois tipos de aprovação: pedagógica (do seu plano de intervenção) e financeira. Só reunindo estas duas aprovações é que um centro tem efetivamente condições para fazer o seu trabalho. O que aconteceu é que houve alguns que até tinham aprovação da sua candidatura pedagógica, mas que não tinham financiamento. JMG - E por que razão é dado o financiamento a alguns cen-

Sofia Duarte - Essa é uma questão que, do ponto de vista dos centros, não está muito clara, nunca foram comunicados oficialmente quais eram os motivos que levavam ao não financiamento. Há entidades que alegam que até tinham resultados, que atingiam as metas, apesar de elas nunca conseguirem ser atingidas a 100%, mas que tinham uma taxa de execução muito favorável e nunca conseguimos perceber qual foi a estratégia para encerrar. Sabemos é que, até ao ano passado, havia cerca de 500 CNO a funcionar e neste momento haverá 250 a 300. JMG - E prevê-se que fechem mais até agosto...

Sofia Duarte - Exatamente, o que significa que fiquem a operar uns 150 centros, que vão deixar de se chamar CNO. JMG - E quanto aos CNO da Marinha Grande?

Sofia Duarte: Na Marinha Grande temos 3 centros: um ligado ao Cencal, outro ao Cenfim e o da Escola Calazans Duarte, que é onde trabalhamos. Relativamente aos outros dois centros não me posso pronunciar, mas nós temos uma enorme mais-valia que é o facto de a escola, para além de promover o reconhecimento de competências, promover também a educação e formação de adultos através de Cursos EFA e formações modelares. Aquilo que sabemos que vamos poder continuar a oferecer para o próximo ano são dois cursos EFA escolares, com vista à certificação do 12º ano que já tínhamos iniciado e que vamos concluir, e a abertura de dois novos cursos de dupla certificação que conferem o 12º ano e o nível 3 de formação profissional: um na área da cozinha e pastelaria e outro na área da eletrónica e automação. Estes cursos são destinados a adultos com 18 ou mais anos de idade, e vão funcionar em regime pós-laboral com uma duração de cerca de 2 anos e meio.

tros e a outros não, mesmo que a parte pedagógica seja aprovada?

JMG - Tem-se falado na restruturação dos CNO. Em que

moldes?

Sofia Duarte: Inicialmente havia a ideia de que os centros iriam terminar. No entanto, o que vai terminar é a iniciativa NO. O que, para mim, é coerente para este Governo. Ora, se disse tanto mal da forma como a iniciativa promoveu a certificação de adultos, é natural que queira acabar com ela, uma vez que se encontrava colada ao anterior Governo. Agora, o que não é normal é as pessoas, em vez de fazerem uma avaliação séria daquilo que foi feito anteriormente, denegrirem desta forma o modo como os adultos foram tendo as suas competências certificadas. A propósito disto, no dia 18 de maio no seminário sobre o sucesso educativo que teve lugar na Escola Superior de Música em Lisboa, o Ministério da Educação e da Ciência decidiu divulgar um estudo feito pelo próprio Ministério sobre a iniciativa NO. E, antes de falar deste estudo, gostava de referir que a iniciativa NO teve uma longa avaliação efetuada pela Universidade Católica que demorou cerca de dois anos a ficar concluída. Neste sentido, foram entrevistados, quer os adultos que foram submetidos ao reconhecimento de competências, quer os profissionais que trabalharam com eles, e essa avaliação revelava que esta iniciativa era um caso de sucesso e que podia ser considerada como uma marca de um serviço público. O que eu não entendo é que, passados cerca de dois anos, entra este Governo e encomenda um outro estudo que desdiz completamente o anterior. Estou, portanto, a referir-me ao estudo divulgado a 18 de maio, elaborado pela Universidade Técnica de Lisboa. Penso que tentaram associar a certificação de competências à empregabilidade, o que não me parece muito correto no contexto atual. Estamos num contexto em que o desemprego, infelizmente, aumenta diariamente e, mesmo as pessoas que têm emprego viram os seus ordenados a decrescer. Portanto, dizer que as pessoas que concluíram o 9º ou o 12º anos através das NO não têm mais emprego do que as outras, é

tapar o sol com a peneira, porque, se nem as pessoas licenciadas têm emprego, é natural que as outras com menos habilitações também não o tenham. Mas há uma questão inegável: o facto de se ter o 12º ano faz com que haja uma acessibilidade ao emprego, ou seja, pessoas que não têm o 12º ano nem podem concorrer à maioria dos empregos. E isto é muito importante referir. Ainda sobre o tal estudo, a iniciativa NO foi completamente arrasada e concluiu-se que o que seria mais adequado é a formação de dupla certificação, isto é uma formação escolar associada a uma formação profissional. O que sabemos é que o Governo está a apostar na formação de dupla certificação, que a formação escolar será entregue às escolas, que a formação profissional será entregue, eventualmente, ao IEFP e a entidades formadoras, que terá de haver um trabalho de parceria entre a escola e a entidade formadora, que a iniciativa NO vai mesmo terminar e que os centros vão ter as suas funções ampliadas, ou seja, não só irão encaminhar adultos para os seus processos de qualificação mas também irão encaminhar os jovens na sua formação profissional.


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N o va s Op o r t u n i d a d e s

ostar na formação de adultos bém o lado humano...

Daí também a mudança de nome, uma vez que passarão a chamar-se Centros de Qualificações e Ensino Profissional. JMG - A professora Alice Mar-

nica de diagnóstico as limitações e as dificuldades das pessoas que se apresentam no centro... Aquilo que faço depois é o acompanhamento nos processos de reconhecimento de competências desde

Mais de 2.500 inscritos Desde 1 de janeiro de 2007 até hoje, inscreveram-se no Centro de Novas Oportunidades da Escola Calazans Duarte 2551 alunos, distribuídos pelas vertentes de RVCC, Cursos EFA e Formações Modulares.

810 certificados 810 alunos foram certificados através de RVCC, 159 receberam certificação total através de Cursos EFA e 378 certificação parcial através das formações modulares.

18 a 79 O inscrito mais novo tem 18 anos e o mais velho 79. ques, enquanto técnica profissional de RVCC tem acompanhado muitos processos de formação de adultos. Que balanço faz deste trabalho?

Alice Marques: No que me diz respeito, tenho uma função de técnica profissional de RVCC, não sou eu propriamente que encaminho, embora isso seja um trabalho de equipa, porque nós, profissionais, conhecemos por via da téc-

o início até ao final do processo, que termina numa sessão de júri. Tem sido uma experiência incrível, porque é a minha oportunidade para fazer as pazes com o insucesso escolar (alguns dos adultos que me aparecem já me passaram pelas mãos e pelas minhas salas de aula... provavelmente fui também uma das pessoas que contribuiu para o insucesso deles, porque a responsabilidade nunca

é apenas e só dos alunos, mas também não é só da escola). Ao receber na escola adultos que não conseguiram sucesso escolar mas que, apesar de tudo, triunfaram na vida, cresceram, casaram, arranjaram emprego, contribuíram para o crescimento do país... e depois colocá-los numa situação “diga-me o que aprendeu na sua vida”, e muito dessa aprendizagem foi, de facto, na escola, porque sem as competências básicas adquiridas na escola também não poderiam desenvolver outras, tem sido espantoso. Na verdade, eu que já estou próxima da reforma, gostava de fazer este trabalho de reconciliação até ao fim da minha carreira. É um trabalho muito interessante, muito diferente, de presumirmos que sabemos tudo o que temos de lhes ensinar, porque os contextos em que as pessoas aprendem são muito diversos para além da própria escola e eu defendo com unhas e dentes a continuação deste processo, porque haverá sempre adultos que têm competências suficientes para ser reconhecidos e obter um certificado pelo processo de reconhecimento. JMG - Para além da componente pedagógica, temos tam-

Alice Marques: Dependendo das pessoas, das suas motivações, do seu envolvimento com as profissionais, a forma como os alunos encaram a demonstração das suas competências é muito diversificada, ou seja, depende de cada pessoa, de quem ela é, da sua personalidade. Por isso é que o reconhecimento de competências funciona cotejando o percurso de vida e as aprendizagens das pessoas com o referencial de competências e não propriamente com um programa escolar. E, de facto, do ponto de vista humano, é um privilégio poder acompanhar e enriquecer-me com a história delas, com a sua experiência de vida, para além das aprendizagens de natureza técnica e profissional que um trabalho destes permite, porque apanhamos todo o tipo de pessoas, desde empregados de escritório, empregados fabris, pessoas que estavam em casa, lidamos com vários tipos de profissões. Só daqui se percebe a quantidade enorme de riqueza de conhecimentos que essas pessoas trazem para enriquecer a própria equipa do CNO. JMG - Que opinião tem acerca da restruturação dos centros e também das opiniões dos partidos que afirmam que “as Novas Oportunidades são máquinas que passam certificados sem se preocupar com as aprendizagens”?

Alice Marques: Em relação à restruturação dos centros, que passam a ter outra designação mais difícil de interiorizar, haverá um alargamento da missão e existem aspetos que me parecem positivos, para além dos que já foram referidos. Acho, por exemplo, que a possibilidade de voltar a criar um processo escolarizado que se designa por Ensino Recorrente é muito interessante, porque vai ter muita procura, isto é, nós sentimos que há adultos que fazem o percurso de reconhecimento de competências, que sentem necessidade de um processo escolarizado, sobretudo aqueles que tencionam frequentar um curso superior e que gostariam de aprender disciplinas, não propriamente trabalhar com um referencial. Essa valência parece-me importante, porque considero que há procura para isso, embora não tenhamos a certeza

de podermos ter essa oferta. No entanto, ao longo dos anos que trabalho, sempre senti que havia adultos que gostariam de ter essa valência de aprendizagem disciplinar, que os preparasse para aceder a um curso superior. Relativamente à frase arrasadora que me colocou, acho que ela só pode ser dita por quem está por fora do que é o processo de acompanhamento dos adultos em reconhecimento de competências, porque, mesmo que as pessoas não estejam a receber aulas, são colocadas perante uma situação na qual nunca estiveram, ou seja, semana após semana, estarem em frente a um computador, escreverem, refletirem, procurar informação para enriquecer o seu portfólio… Se isto não é aprender, quem está por dentro daquilo que tem sido a evolução dos métodos pedagógicos mesmo no ensino regular percebe que hoje muita da aprendizagem tem que ser feita assim. O ensino já não é o mestre lá no alto da sua cátedra a dizer as coisas que sabe, porque sabe algumas coisas mas não sabe tudo. Quem sabe tudo é o “Dr. Google”, como eu costumo dizer. Pensar que os processos de reconhecimento de competências não são processos de aprendizagem demonstra um total desconhecimento de como é que as coisas se fazem no terreno e até um desconhecimento do que foi o lançamento do projeto e os guias que sempre puseram claro que estes são processos de aprendizagem. A pessoa está a escrever, nunca na vida escreveu mais do que uma carta e agora tem que escrever cerca de 40 ou 50 páginas, isto não é um processo de aprendizagem? Já agora, e para clarificar melhor todas estas mudanças, gostava de tranquilizar as pessoas e dizer-lhes que o que vai deixar de existir é uma iniciativa chamada NO. Os centros vão ampliar a sua missão, vão diversificar aquilo que têm a oferecer à população adulta, fisicamente não vão fechar, vão ser transformados e estaremos lá de portas abertas. Mesmo que o CNO da Calazans não se transforme em Centro de Qualificações e Ensino Profissional, garantidamente a escola continuará a ser uma referência e é a única escola no concelho a ter formação de adultos. ß


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Ò Ò Nery Capucho

Ano letivo termina em festa

A Escola Básica do 2º e 3º Ciclo Prof. Nery Capucho, na Marinha Grande, vai acolher no próximo dia 15 de junho, a partir das 18 horas, a sua festa de final de ano letivo, numa iniciativa do “Projeto Londres” Trata-se de um projeto que completa o seu segundo ano, num total de três anos, respeitantes ao percurso do 3º ciclo do ensino básico, e que culminará com o grupo de alunos envolvidos a visitar a cidade de Londres no final do próximo ano letivo. A festa de encerramento contará com a representação das lendas do Pinhal do Rei, pelos alunos de várias turmas de Oficina de Teatro. Os alunos envolvidos no “Projeto Londres”, assim como professores e encarregados de educação, prepararam várias atividades, que incluem uma feira de velharias, um mercado de frutas, legumes, hortaliças e animais, um concurso de doces tradicionais e ainda uma corrida das panquecas. Durante a iniciativa haverá porco no espeto, sopas variadas e serviço de bar. ß

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Ò Ò Euroscola

Alunos da Calazans voltam ao Parlamento Europeu João Bonifácio e Nadine Neves, alunos da Secundária Calazans Duarte, estiveram na Assembleia da República, no passado dia 28 de maio, para defenderem o seu trabalho no âmbito do Euroscola, este ano dedicado ao tema “Redes Sociais: participação e cidadania” Depois de há dois anos a Escola Secundária Eng.º Acácio Calazans Duarte ter sido uma das vencedoras do Euroscola, com a consequente deslocação de 25 alunos a Estrasburgo para, conjuntamente com outras escolas europeias, discutir diversos temas da construção europeia, foi este ano mais uma vez apurada para representar o distrito de Leiria na final realizada em Lisboa. O João e a Nadine com uma tese denominada “Uma Europa de todos e para todos!”, defenderam, perante o júri nacional, a necessidade de tornar o uso da internet acessível a qualquer cidadão europeu, como primeiro aspeto a garantir para assegurar a possibilidade de participação de todos, através das redes sociais. Conscientes que a disponibilidade de acesso, por si só, não generalizaria o uso das redes sociais,

propuseram ainda a implementação de programas que ajudassem a resolver os problemas de iliteracia digital que ainda persistem junto de algumas franjas da população. Uma proposta inovadora, apresentada pelos alunos da Calazans Duarte, foi a criação de uma rede social, entre escolas europeias dos diferentes níveis de ensino, que permitisse

o estabelecimento de relações entre os alunos/professores de diferentes países, a troca de experiências, a implementação de projetos comuns, o estabelecimento de parcerias e, em algumas situações, a realização de intercâmbios entre as escolas envolvidas em experiências comuns. Por último, o João e a Nadine propuseram ainda que o portal da

União Europeia fosse reformulado de forma a tornar-se mais intuitivo, na sua utilização, permitindo que cidadãos de diferentes países possam ter uma participação ativa, em tempo real, na discussão de diversos documentos de trabalho, para que se possam sentir cidadãos europeus de pleno direito. Foram estas as propostas apresentadas que permitiram que a Escola Calazans Duarte fosse, mais uma vez, uma das cinco escolas que todos os anos são eleitas no concurso Euroscola, para se deslocarem no ano letivo seguinte ao Parlamento Europeu, onde juntamente com escolas de outros países vão poder simular uma sessão parlamentar, com a discussão dos diferentes temas em comissão e posterior aprovação de várias medidas em plenário. Esperemos que depois de uma brilhante participação, há dois anos, em que os alunos da Calazans Duarte presidiram a três das seis comissões formadas, consigam desta vez, pelo menos, igualar o feito então realizado. ß

Ò Ò Restauração

EPAMG presta provas de excelência O Hotel Mar & Sol, em S. Pedro de Moel, recebeu nos dias 24 e 25 de maio, os alunos do 3º ano do curso de Técnico de Restauração variante Restaurante-Bar, da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG), que apresentaram as suas Provas de Aptidão Profissional As apresentações consistiram, numa primeira fase, numa avaliação teórica, pautada pela abordagem e desenvolvimento de temas tão diversos como “O Chocolate”, “Ervas Aromáticas e Plantas Condimentares”, “Jameson Whiskey” e “Chás e Infusões”. Seguiu-se uma avaliação prática, que consistiu na mise-en-place, cozi-

nha de sala e serviço de mesa. Perante o júri, constituído, entre outros, pelo Diretor da EPAMG, um representante do Hotel Resort Termas & Spa de Monte Real, um representante da Associação Comercial e Industrial da Marinha Grande e um representante do Hotel Mar & Sol, os alunos finalistas “tiveram um excelente desempenho e demonstraram todas

as competências adquiridas ao longo dos três anos de curso”. Os alunos terão, agora, oportunidade de colocar em prática, durante a Formação em Contexto de Traba-

lho, a excelência técnica adquirida. De acordo com a escola, o período de estágio terá lugar “em algumas das melhores e mais conceituadas unidades hoteleiras do Algarve”. ß

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Câmara incentivou limpeza “Vamos tratar do turismo” foi o título da ação de limpeza do areal entre o Ribeiro de Moel e as Pedras Negras, dinamizada pela Câmara Mu-

nicipal da Marinha Grande na manhã do último domingo, 3 de junho. Durante cerca de três horas e meia, dezenas de pessoas ajudaram na

limpeza do areal, removendo todo o tipo de detritos, que foram depois encaminhados para os respetivos recipientes com vista à sua valorização.

A jornada de limpeza terminou em festa com a realização de um piquenique, que teve lugar no Parque de Merendas da Praia Velha. ß


Cultura

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Ò Ò Calazans Duarte

Ò Ò Sopa do Vidreiro

III Sarau “A Mediateca Com… Vida”

Confraria reúne em Capítulo

Ò Ò Comeira

Associação elege nova direção A Associação Cultural e Recreativa (ACR) da Comeira realizou, a 11 de maio, uma Assembleia Geral que teve por objetivo a eleição de novos corpos gerentes para dirigir a coletividade no biénio 2012/2013. A nova direção já foi constituída e tomou posse 15 dias depois, nas instalações da ACR Comeira. Os órgãos sociais ficaram assim constituídos: ÒÒDireção

Presidente: Carlos Franco Vice-presidente: Luís Gonçalves Tesoureiro: Paulo Cardoso 1º Secretário: Carla Francisco 2º Secretário: Cristina Esperança Desporto: Vítor Ezequiel e Nuno Ribeiro Cultura e eventos: Virgínia Coelho, Rosa Cação e Helena Vital ÒÒConselho Fiscal

Presidente. David Rocha 1º Secretário: Rosa Cação 2º Secretário: Olga Silva ÒÒAssembleia-Geral

Presidente: António Baroseiro 1º Secretário: Armando Costa 2º Secretário: Artur Cardoso. ß

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A terminar mais um ano letivo, a Mediateca da Escola Secundária Eng.º Acácio Calazans Duarte convidou a comunidade a assistir a mais um sarau, provando que continua com vida e a desenvolver projetos com e para os alunos Como vem sendo hábito, o objetivo foi dar a conhecer as atividades que, ao longo do ano, decorrem da iniciativa da Mediateca e dos parceiros que com ela colaboram. Assim, na última sexta-feira, 1 de junho, pelas 21h30, num auditório com a lotação praticamente esgotada, o público assistiu a um espetáculo por onde desfilaram alguns dos representantes do que de melhor se fez este ano. Entusiasticamente apresentado pelos alunos Ana Ferreira e João Vasco, que também protagonizou hilariantes passos de magia, o sarau foi o momento escolhido para atribuir os prémios dos concursos do Passaporte de Leitura, de Ortografia, do Fala-Barato, do Cherub,

dos Marcadores de Livros e de Poesia, concursos que se realizaram em diferentes períodos do ano. Para além da entrega dos prémios, o sarau foi o momento escolhido para que os dotes artísticos de alguns alunos da escola subissem ao palco. Na música, Ana Rita David, Beatriz Bárbara, Bernardo Martins, Bernardo Sampainho, Joana Nogueira, João Maria, Tiago Martins e Tiago Matos deliciaram o público com as suas prestações. Com maior ou menor experiência de palco, estes jovens cativaram pela espontaneidade, pela simplicidade e pela alegria que imprimiram às suas atuações. A poesia também esteve presente com alguns dos elementos do Clube de Poesia da escola. Ana

Carolina Batista, Beatriz Orcinha, Carla de Jesus e Joana Antunes provaram que os jovens também gostam de poesia. E também gostam de teatro. Com efeito, o Clube de Teatro apresentou o resultado do trabalho desenvolvido este ano letivo: uma adaptação de Sandra José do texto “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna. Os alunos Ana Carolina, Beatriz, Carla, Daniel, Francisco, Nânci, Olekandr, Ruben, Sofia, Tatiana e Wilson estiveram, apesar do imenso nervosismo, à altura da ocasião e não defraudaram as expectativas. No final do sarau foram entregues os Certificados de Participação aos alunos envolvidos nestes dois clubes e ainda no Clube dos Amigos da Mediateca. E porque os jovens também gostam de ser solidários não poderiam ficar esquecidos os certificados entregues aos alunos que participaram no projeto Ler+ Contigo, atividade de voluntariado desenvolvida ao longo do ano letivo junto dos utentes do Lar D. Júlia Barosa, da Santa Casa da Misericórdia, pelos alunos Afonso, Alexandre, Ana Carolina, Ana Margarida, Ariana, Beatriz, Carla, Carolina, Diana, Fabiana, Filipe, Flávia, Hugo, Joana, Mariana, Pedro e Rosa. O espetáculo terminou em apoteose, com grande parte dos jovens em palco, numa demonstração do dinamismo e entusiasmo que colocam em tudo quanto fazem. ß

Ò Ò Pinhal do Rei

Moral é fixe! O objetivo da Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) é contribuir para a formação integral dos alunos, promover a descoberta de valores como a fraternidade, companheirismo, amizade e respeito pelos outros. Pretende incentivar a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários. A EMRC nas escolas é uma questão de primeira importância para cada aluno, para as famílias e para a sociedade civil, porque a educação integral do ser huma-

no não pode ignorar a dimensão religiosa e moral, constitutiva da pessoa e da sua plena dignidade. A dimensão transcendente conduz a pessoa ao mais profundo de si mesma. A sua busca permanente de liberdade, uma constante procura de sentido, reclamam a possibilidade de contemplar os valores religiosos, para satisfazer plenamente os anseios humanos. Neste sentido, convidamos-te a fazeres parte deste grupo, inscrevendo-te na disciplina. Na Escola

Secundária Pinhal do Rei acreditamos nesta disciplina e dizemos: “Moral é fixe”.

Joaquim Lourenço Professor

A Confraria da Sopa do Vidreiro vai reunir o seu VI Capítulo já no próximo dia 16, sábado. A cerimónia vai ter lugar no Museu Joaquim Correia e, no seu decorrer, vai ser prestada homenagem pública ao lapidário João “Carvalhito” Felipe Ferreira. O programa das cerimónias está assim elaborado: 10h00 – Recepção dos confrades e convidados; Mata-bicho; Visita ao Museu Joaquim Correia; Demonstração ao vivo de trabalho em vidro ao maçarico; 11h15 – Abertura das cerimónias com momento musical “Guitarra na Cidade”, por Ricardo Martins; 11h30 – Cerimónia de entronização de novos confrades; homenagem a João “Carvalhito” Felipe Ferreira; Exposição de obras lapidadas da autoria do homenageado; 13h00 – Almoço no Restaurante “Linita”, nas Trutas; Lembranças: entrega do frasco do vidreiro às Confrarias presentes. ß

Ò Ò Vieira de Leiria

Hoje é Dia do Agrupamento O Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria está a dinamizar, ao longo desta sexta-feira, 8 de junho, o Dia do Agrupamento. O evento, criado há seis anos, visa dar a conhecer à comunidade o trabalho realizado pelos alunos ao longo do ano letivo, além de criar uma oportunidade de convívio entre todos os parceiros do Agrupamento, com vista a fortalecer a coesão e o sentido de pertença à comunidade. O Dia do Agrupamento será celebrado, desta feita, em três vertentes, incluindo, no período da manhã, jogos, escalada, exposições e dinamização de salas e disciplinas específicas. Durante a tarde terá lugar um arraial, com “Tasquinhas”, petiscos e produtos variados. Junto às Tasquinhas não vai faltar animação, com recurso aos “talentos da casa”. Para as 21h está agendado o arranque do IV Sarau Desportivo do Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria. ß


Economia

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Ò Ò Economia

Ò Ò Profissões

Vipex, uma empresa “à medida” do cliente

Formando do CENFIM vence Campeonato

Alexis Fortes da Silva, formando do Núcleo do CENFIM da Marinha Grande, foi o grande vencedor do Campeonato Nacional das Profissões, decorrido de 7 a 10 de maio, em Faro, na profissão de Electromecânica Industrial Existe agora a possibilidade do jovem poder participar, em representação do país, no Campeonato da Europa das Profissões, que terá lugar em outubro, na Bélgica. De referir que o campeonato nacional reuniu 240 jovens de vários pontos do país, com reconhecida competência profissional e oriundos de diversas instituições de ensino e formação, que competiram num universo de 44 profissões. Para Carlos Manuel Silva, Diretor do CENFIM da Marinha Grande, o resultado obtido pelo formando é prova do seu empenho, mas também “de um trabalho continuado de mais de 26 anos de atividade do Núcleo e de todos aqueles que ao longo de todos estes anos têm colaborado e contribuído com o seu saber, disponibilidade e empenho durante todo o processo formativo dos jovens”. ß

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GRANDE

Depósito Legal Nº 80254/94 Registo no ICS Nº 100103 Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números (6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado Fundador José Martins Pereira da Silva Director António José Ferreira ajferreira@jornaldamarinha.pt Redacção António José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André Colunistas Osvaldo Sarmento e Castro, António

Como forma de potenciar a colaboração entre as pequenas e médias empresas da Rede e os Associados da COTEC, a Vipex, empresa de plásticos e serviços da Marinha Grande, abriu as suas portas na última quinta-feira, 31 de maio ÂÂCarla Fragoso

O

límpio Caseiro, presidente da empresa, lembrou as preocupações principais, relativas à sustentabilidade financeira, mas também à responsabilidade social, frisando o facto de poder contar com alguns colaboradores há vários anos. Jorge Santos, diretor-geral, salientou, por sua vez, a missão da Vipex ao “arquitetar a industrialização de produtos em plástico”, fornecendo ao cliente um serviço “chave na mão”, desde a ideia, à conceção do projeto e fabricação do respetivo produto. Krups, Galp, Sumol e Pyrex são apenas alguns exemplos de clientes da Vipex, que tem vindo a crescer cerca de 10 por cento ao Santos, Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva Composição e paginação Bruno Fonseca Serviços Comerciais e Publicidade Mónica Matias (244 502 628) Serviços Administrativos e Assinaturas Mónica Matias monica@jornaldamarinha.pt Apartado 102 - 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628 E-mail: jmg@jornaldamarinha.pt Proprietário Jornal da Marinha Grande, Lda. Contribuinte 502 963 905

ano a sua faturação desde o ano 2000. Jorge Santos referiu ainda que só em 2011 a empresa registou 8 milhões de euros de vendas, com uma cota de exportação na ordem dos 80 a 85 por cento. O responsável salientou a exigência dos clientes, mas também a qualidade e capacidades da

equipa que dirige ao fornecer soluções inovadoras. ÒÒFuturo passa pela inovação

Jorge Santos falou ainda da viragem na Vipex, quando os responsáveis pararam para analisar, não só a concorrência como também as suas mais-valias, tendo sur-

gido nessa ocasião a aposta nos serviços. Comunicação, preço, produtos de valor acrescentado e cumprir prazos continuam a ser elementos-chave para a empresa marinhense. A Vipex orgulha-se de prestar “um serviço à medida do cliente”, dando como exemplo o projeto desenvolvido recentemente em parceria com a Pyrex, e que consistiu na produção de tampas em dois tipos de material. Jorge Santos mostrou-se “orgulhoso” da “nova Vipex”, onde se “trabalha em equipa” e “à medida do cliente”. As expectativas são, portanto, as melhores e o responsável prevê em cinco anos alcançar os 15 milhões de euros de vendas e uma autonomia financeira na casa dos 50 por cento. A Vipex tem ainda os olhos postos no futuro e em produtos diferenciadores, estando neste momento envolvida num projeto com o Centro de Desenvolvimento Rápido e Sustentado de Produto do Politécnico de Leiria, com vista à injeção de plástico sobre vidro. ß

Aqui há responsabilidade social A Vipex mostra-se preocupada com a inclusão de pessoas com deficiência. Exemplo disso é ter estabelecido um protocolo com a APPACDM da Marinha Grande, que permite dar trabalho a um jovem utente da associação. Segundo Paula Caseiro, diretora financeira, este trabalhador, ligado à empresa há já 5 anos, realiza “com muita satisfação e empenho” um conjunto de funções que lhe foram atribuídas. A Vipex, atenta ainda às necessidades e competências dos seus trabalhadores, estabeleceu uma bolsa de formação para quem queira prosseguir os estudos, atribuindo também bolsas de

Capital Social 24.939,90 euros Detentores de mais de 10% do capital social António José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz Gerência António José Lopes Ferreira Sede Travessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande Impressão FIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra • Os artigos e as cartas ao director, ao abrigo do artigo 31, nº 4 e 5, não vinculam o diretor, o editor ou a entidade proprietária do jornal, sendo da única e exclusiva responsabilidade do seu autor • O dia de saída do jornal é à quinta-feira, excepto quando coincida com um feriado, passando para o dia imediatamente seguinte.

estudo aos filhos dos trabalhadores que frequentem o Ensino Superior. ß

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Marinha Grande: Jornaleiro, Jornalinho, Tabacaria “Pierrot”, “VCM”, Papelaria Grani, Repsol, Café Cantinho do Engenho, Tabacaria do Cristal Atrium, Eunice Pereira, Gasogagest, Intermarché, Petrosalsa, Pedroso & Gonçalves, M. Cristina Serra, Papelaria Rumo, Continente da Marinha Grande, Academia RG Arte, Cantinho da Cátia, Repsol - Amieirinha

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Garcia: Loja da Cláudia Vieira de Leiria: Quiosque Júlia Leal e Papelaria Horizonte Albergaria: Posto da Repsol Moita: Mini-Mercado Novo, Petroibérica Martingança: Maria Cidália da Silva S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano) Maceira: Papelaria Balinha, Loja 3 - Intermarché Pataias: Papelaria Central

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Opinião

Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

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JORN AL DA M ARI N H A GR AN DE

»Opinião

Viagem relâmpago à nossa terra

Opinião

Henrique Neto Empresário

Não Votar - Escolher a Mudança Acabei de receber no correio uma carta impressa em papel de qualidade e com a fotografia do candidato a convidar-me a votar na próxima eleição da Federação de Leiria do Partido Socialista. Decidi não votar e gostaria de explicar aos marinhenses e aos socialistas do distrito os motivos da decisão. Em primeiro lugar porque não acredito no candidato em questão e não conheço o outro candidato e as suas ideias para o partido, neste caso provavelmente por culpa minha, já que não me interessei pelo assunto em tempo útil. Em qualquer caso, a culpa maior vai para a prática política dos últimos anos do PS, onde não se discute nada que valha a pena e mesmo as poucas vezes em que há alguma reunião de militantes, trata-se habitualmente de uma missa para ouvir alguém a tentar posicionar-se para subir na vida. O debate de ideias e de soluções para Portugal, jamais. Aliás, a carta que recebi é disso um bom exemplo. Pela carta fiquei sem saber quais são as ideias ou as propostas do candidato, sejam para renovar o PS ou para os problemas do País. Em contrapartida, fiquei a conhecer que o candidato é apoiado por uma longa lista de pessoas importantes do PS, autarcas e dirigentes, e que o candidato retribuirá

o apoio nas próximas eleições autárquicas e, suponho, noutras. Os norte americanos têm uma expressão feliz para esta situação: coça-me as minhas costas que eu coço as tuas. Como disse antes não acredito no candidato em questão e, por isso, devo uma explicação aos leitores. A primeira razão é de que já votei nele uma vez e arrependi-me, principalmente porque constatei que o seu objectivo não era o engrandecimento e o prestígio do PS, ou o estudo de soluções para os problemas de Portugal e da nossa região, mas ser eleito deputado. Com o que até poderia coexistir, não se desse o caso de durante os últimos seis anos o deputado e presidente da Federação nunca se ter apercebido que os governos de José Sócrates estavam a conduzir Portugal para o maior desastre da sua história moderna. Acontece, por isso, que os marinhenses e os portugueses em geral estão agora a pagar com o desemprego, a fome, a perda de perspectivas de vida e de futuro para os seus filhos, os desmandos, as roubalheiras, a incompetência e a sede ignorante de poder que foram as marcas principais da política portuguesa da última década. Sem que o ora candidato tenha, repito, dado por isso e, pelo contrário, nomeadamente nos seus escritos, sem-

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pre tenha justificado o injustificável e se tenha mantido calado quando se precisaria de uma palavra de aviso ou de um grito de revolta. Como, aparentemente, também nunca se deu conta de que o descrédito da governação do PS e de muitas das medidas tresloucadas que conduziram ao saque das finanças públicas, estavam a aplanar o caminho para as políticas anti-sociais do actual Governo. A nossa região e Portugal precisam de políticos sérios, com a espinha direita e com ideias, bem como de líderes verdadeiramente dedicados aos interesses mais profundos de Portugal e dos portugueses. Não precisamos de mais carreirismo, de seguidores inconscientes e calados das oligarquias dirigentes dos partidos, ou de deputados incapazes de prestigiar a democracia portuguesa e de cumprir a sua função de fiscalização dos actos dos governos. É preciso recuperar o prestígio do PS, dotar o partido de ideias e de propostas que retirem Portugal do atoleiro em que o meteram. Não acredito que isso possa ser feito com este candidato e a melhor forma de o afirmar é não votar nele, como uma condição para a mudança e para a limpeza que o nosso sistema político necessita. ß

Ò Ò Ocorrências

Acidentes fazem quatro feridos Dois acidentes de trabalho e outros tantos de viação provocaram, na última semana, um total de quatro feridos, todos sem gravidade. De acordo com os Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, a primeira situação aconteceu no dia 28 de maio, pelas 13h10. Tratou-se do despiste de um veículo de duas rodas, na Escoura. No dia seguinte, às 10h35, um acidente de trabalho fez um ferido, na

Garcia. No dia 30, pelas 9h, na Zona Industrial, outro trabalhador sofreu ferimentos leves no decurso das suas funções. No último domingo, às 2h20, da colisão entre dois automóveis, na Rua D. João Pereira Venâncio, resultou um ferido sem gravidade. Todos os sinistrados foram transportados para o hospital distrital, onde receberam assistência médica. ß

Recentemente fiz uma viagem relâmpago de um dia à nossa Marinha Grande. A viagem foi realizada com um futuro cliente para algumas empresas, para assim tentar ajudar a dinamizar a economia do nosso concelho e relançar o emprego. Visitámos várias empresas. Depois de regressar dialoguei com o potencial cliente, que se manifestou impressionado com a forma de trabalhar dos assalariados e com o empenho e dedicação dos empresários visitados. Constatou que se trabalha seguindo normas rigorosas para a exportação. Durante a visita ficámos alojados no Hotel Miramar. Quero dar os parabéns ao Sr. Joaquim pelo investimento que fez no seu hotel e que mereceu fortes elogios do meu companheiro de viagem. Sabendo-se que em tempo de crise é preciso ser muito corajoso para investir desta forma, aqui fica o exemplo de alguém que quer acompanhar o progresso. Estou, no entanto, muito desiludido com as entidades das Estradas de Portugal. Constatei, mais uma vez, o desinteresse em relação à estrada de S. Pedro, que está péssima. Esses senhores deveriam lembrar-se que a estrada é utilizada pelos habitantes de S. Pedro de Moel e aos fins-de-semana e durante o verão é também utilizada pelos turistas e veraneantes que visitam a nossa bonita praia. Aquela estrada é uma fonte de acidentes e alguns poderão ser mortais. Fizeram no ano passado alguns remendos, mas neste momento está tudo praticamente na mesma. Quero lançar aqui um apelo à autarquia para fazer pressão junto da direção das Estradas de Por-

tugal para que resolva este problema. Passei também pela Associação Moher, mas de surpresa, às 22 horas. Lá estavam os dirigentes benévolos numa reunião de direção, com a preocupação de se realizarem alguns eventos, designadamente das Festas de S. Pedro de Moel. Mais um exemplo de pessoas modestas, que querem que S. Pedro de Moel não morra e que fazem tudo benevolamente para que os visitantes tenham animação e se sintam bem na nossa praia. S. Pedro de Moel é para todas as classes sociais e, no fundo, a economia é feita pelas pequenas e médias classes. As classes mais abastadas são fogo-de-vista, hipocrisia e egoísmo. Passando pela Marinha Grande, fomos a um hipermercado. O meu companheiro de viagem ficou surpreendido quando se apercebeu que a funcionária da caixa colocava também os produtos nos sacos, sugerindo que se trataria de uma fina forma de escravidão. Em França são os clientes que enchem os sacos, pois não são comodistas e pensam no trabalho das caixas. Portugal ainda tem muito que aprender para que o pessoal trabalhador esteja ao mesmo nível, tanto na forma de trabalhar, como nos salários. Aqui acabam as minhas impressões desta viagem relâmpago, continuando a lutar na descoberta de novos clientes para as nossas empresas. Para que a Marinha Grande cresça e aumente as exportações. Abraços aos compatriotas.

Victor dos Santos França

JMGTV

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Livros

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Jornal da Marinha Grande

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JORN AL DA M ARI N H A GR AN DE

Ò Ò Livros

À procura do amor ÒÒA história não acaba assim ÒÒMiguel Sousa Tavares

Depois de passar 25 anos a denunciar os atentados ao património e à economia deste país, a lutar por causas que se tornaram a sua bandeira, Miguel Sousa Tavares sintetiza os principais temas de reflexão que o acompanham há muito tempo. São 25 causas, quase todas perdidas, como admite no epílogo. E o que é incrível é que os sinais de fogo, apesar do céu limpo, ainda não foram atacados a tempo por todos aqueles que não os viram ou não quiseram ver. Estes escritos contam a história dos principais passos, decisões e interesses com que “alegremente” chegámos à nossa situação atual. Um legado obrigatório para o futuro. O país é retratado, os responsáveis nomeados e os traços da nossa personalidade vistos a olho nu. Sem dó nem piedade. Para além de alguns textos inéditos, “A História não acaba assim” reúne textos publicados nos jornais Público e Expresso nos

últimos sete anos – desde o início da governação de José Sócrates e dos socialistas ao primeiro ano de governo de Passos Coelho e do centro-direita.

do marido, Oliver Jones, um conhecido oceanógrafo de San Diego. Mas na sequência de uma acesa discussão, Jane parte com a filha adolescente, Rebecca, numa odisseia pelo país, orientada pelas cartas do irmão Joley, que as guia até ao seu pomar de macieiras em Massachusetts, onde a esperam algumas revelações surpreendentes sobre si própria. Oliver, especializado em seguir baleias-de-bossa pelos vastos oceanos, irá agora seguir a mulher através de um continente e descobrir uma nova forma de ver o mundo, a família e a si próprio: através dos olhos de Jane. ÒÒO teu rosto será o último ÒÒJoão Ricardo Pedro

ÒÒÀ procura do amor ÒÒJodi Picoult

Neste romance, Jodi Picoult entrelaça cinco vozes que contam uma história de amor, perda e autodescoberta. As vozes pertencem a uma mãe, à sua filha e a três homens muito diferentes. Durante anos, Jane Jones viveu na sombra

Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem aí. Parece, afinal, mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o tratou 40 anos antes,

quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte, que um dia andou de bicicleta todo nu. Através de episódios aparentemente autónomos - e tendo como ponto de partida a Revolução de 1974 -, este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial. Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nessas memórias alheias - muitas vezes traumáticas, muitas vezes obscuras - que formam uma espécie de trama onde um qualquer segredo se esconde. Dotado de enorme talento, pianista precoce e prodigioso, afigura-se como o elemento capaz de suscitar todas as esperanças. Mas terá a sua arte essa capacidade redentora, ou revelar-se-á, ela própria, lugar propício a novos e inesperados conflitos?

ÒÒOs anjos não têm asas ÒÒRuy de Carvalho

«Quando naquela tarde, no Conservatório, eu a vi, disse ao Armando Cortêz, vês aquela miúda, gostava que fosse a minha mulher, a mãe dos meus filhos… e foi! Ela escolheu-me. Estivemos casados 53 anos. Foi uma vida. Já estou na idade dos balanços, e por isso dou por mim a medir algumas das minhas acções. Às vezes, erramos por ingenuidade, por desconhecimento, e penso que disso não seremos culpados. Errar sem querer, não é errar, é por vezes, aprender.» Tem 85 anos e diz não estar arrependido de nada. Ruy de Carvalho faz, neste livro, uma viagem íntima pelas suas emoções e pelos grandes momentos da sua vida, como marido, pai, amigo e actor. Partilha com os leitores – com aqueles que quase sempre o viram através das personagens que interpretou – as suas mais importantes experiências e as lições de vida que fazem com que a própria existência, a de cada um de nós, faça realmente sentido. ß

Letras e Livros Livraria, Lda. A esmeralda do rei

A história não acaba assim

O teu rosto será o último

Paulo Pimentel

Mia Couto

João Ricardo Pedro

Edições Mahatma

Caminho

Leya

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13,30 euros

Os anjos não têm asas

Miguel Sousa Tavares

Ruy de Carvalho

Clube do Autor

Matéria-prima

18,50 euros

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Viver mais e melhor

A confissão da leoa

Star-Up

Filipa Vacondeus e Maria Vasconcelos

Reid Hoffman e Ben Casnocha

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17 euros

14,90 euros

Sushi em casa Anna Lins & Paulo Morais Matéria-prima 18,50 euros

Maydala Express Pierdomenico Baccalario e Davide Morosinotto Civilização Editora 10,99 euros

Levantar o Céu José Mattoso Círculo de Leitores 16,60 euros

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Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

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Desporto

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Jornal da Marinha Grande

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JORN AL DA M ARI N H A GR AN DE

Ò Ò Garcia

Clube Desportivo festeja 50 anos O Clube Desportivo da Garcia prepara-se para completar no próximo domingo, dia 10 de junho, meio século de existência. A festa das bodas de ouro terá lugar no sábado, com a realização de um jantar de aniversário, agendado para as 19h, no Parque Municipal de Exposições da Marinha Grande. Durante o jantar serão homenageados antigos e atuais atletas do clube, bem como os sócios com 25 ou mais anos de filiação e que ainda não tenham recebido a sua lembrança. ß

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Ò Ò Sumo

Carlos Neves luta na Hungria Carlos Neves vai representar Portugal no Campeonato da Europa de Sumo, que terá lugar em Budapeste, na Hungria, de 15 a 16 de junho O atleta marinhense vai disputar o campeonato nas categorias de +115kg e Open, sendo que nesta úl-

tima conseguiu um 4º lugar no Torneio Internacional de Milão, ocorrido em março. Tendo em conta “os parcos

apoios”, quer à Federação Portuguesa de Sumo como aos seus atletas, terá lugar na próxima segunda-feira, dia 11, na Danceteria Galla Dance, em Azóia – Leiria, uma festa de apoio à representação de Carlos Neves, que estará trajado a rigor, ou seja, como se estivesse

prestes a entrar no ringue. Além de representar o país enquanto atleta, Carlos Neves assume atualmente

as funções de vice-presidente da Federação Portuguesa de Sumo. ß

Ò Ò 1º Ciclo

Amieirinha vence Torneio Inter-Escolas A Escola Básica do 1º Ciclo da Amieirinha venceu o Torneio de Futebol Inter-Escolas 2012, cuja final decorreu no último sábado, 2 de junho, no campo sintético da Zona Desportiva da Marinha Grande. A iniciativa foi orga-

nizada pela Divisão de Educação, Desporto e Intervenção Social da Câmara Municipal, com vista a fomentar o convívio e o intercâmbio entre as escolas do concelho, bem como a prática de atividade física e contou com

a participação de 240 crianças. No final, todos levaram para casa uma medalha de participação. A classificação final foi a seguinte: 1º EB1 Amieirinha; 2º EB1 Casal de Malta; 3º EB1 Embra A; 4º EB1 Ordem A. ß

Troféu JMG Euro 2012 O Jornal da Marinha Grande, no âmbito do Campeonato da Europa de futebol, instituiu o Troféu JMG Euro 2012, no qual participam várias personalidades do concelho. Pretende-se identificar quem possui mais conhecimentos de futebol, através de palpites para os jogos de Portugal.

Os prognósticos dos participantes neste Troféu são os seguintes:

Álvaro Pereira Presidente CMMG Portugal-Alemanha 1-0 Portugal-Dinamarca 1-1 Portugal-Holanda 3-1

Portugal-Alemanha Portugal-Dinamarca Portugal-Holanda

Aurélio Ferreira Empresário 0-0 2-1 1-1

Jorge Martins Empresário 0-3 2-2 1-0

António Santos Vereador CMMG 1-1 2-1 1-1

Joaquim Vidal P. JF Vieira de Leiria 1-0 1-1 2-1

Hélder Serra Presidente SL Marinha 1-2 2-1 2-2

Gama Diniz Pintor 0-0 2-0 1-0

Cidália Ferreira Vereadora na CMMG 3-1 4-2 2-0

António J. Ferreira Diretor do JMG 0-0 1-0 1-1

Francisco Duarte P. JF Marinha Grande 1-2 0-0 0-3

Aires Rodrigues Empresário 2-1 1-0 1-1

Jorge Santos Empresário 0-0 2-0 3-1

Alice Marques Jornalista 2-2 1-2 2-2

Carla Fragoso Jornalista 1-1 2-0 1-0


Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

desporto

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Ò Ò Atletismo

IDV sobe ao pódio O Industrial Desportivo Vieirense (IDV) participou e obteve o 5º lugar por equipas na prova rainha de montanha do distrito de Leiria, organizada pela Câmara Municipal de Porto de Mós. Na competição, que liga a vila de Porto de Mós às grutas de Mira de Aire, numa distância de 17 quilómetros, participaram os atletas José Figueira, Joel Marcelino, Cristóvão Pereira, Vítor Dinis e Mário Pedro. ÒÒ3º lugar na Burinhosa…

Ò Ò Andebol

Iniciadas da SIR conquistam 3º lugar da I Divisão Nacional Voltou a escrever-se uma página dourada da história do desporto marinhense. A SIR 1º de Maio alcançou o 3º lugar na I Divisão Nacional de iniciados femininos em andebol A equipa de iniciados femininos da SIR 1º de Maio disputou a fase final do Campeonato Nacional da I Divisão em casa e conseguiu superiorizar-se às madeirenses do Bartolomeu Perestrelo (22-20), alcançando o 3º lugar na prova, atrás das campeãs JAC Alcanena e do Maiastars. Foi a conclusão de uma caminhada histórica e surpreendente ao longo da época, onde, passo a passo, a equipa de Carlos Arrimar foi crescendo e ultrapassando as adversidades, terminando a época entre as três melhores equipas do seu escalão a nível nacional. É obra! ÒÒ“O homem sonha e a obra nasce”

Nesta hora de glória para o desporto marinhense importa recordar que há mais de 18 anos alguém so-

nhou em aproveitar o pavilhão de Picassinos para desenvolver uma modalidade desportiva, alguém pensou em desenvolver o andebol na Marinha Grande, alguém criou um protocolo de desenvolvimento da modalidade, alguém aceitou liderar tecnicamente este proje-

to, depois alguém entendeu que a Marinha Grande tinha que ter um pavilhão gimnodesportivo municipal e alguém colocou “mãos à obra” para que fosse aprovada e construída em tempo record junto a uma escola dirigida por alguém que “arregaça as mangas”.

Para que este resultado fosse alcançado, foi fundamental a união em torno deste grupo de meninas maravilhosas, uns pais e amigos do clube dedicados e com uma capacidade de mobilização que nos faz reviver outros sucessos do desporto marinhense, noutras modalidades, mas desta vez com o acréscimo de se aliar a uma capacidade organizativa ímpar. Ficam os nomes das atletas que obtiveram o 3º lugar no Nacional da I Divisão de iniciados femininos para a SIR 1º de Maio: Carolina Pereira, Marta Santos, Tânia Marques, Letícia Cruz, Marta Simões, Alexandra Silva, Jéssica Cordeiro, Leonor Valinha, Ana Lopes, Rita Carlos, Carolina Cintra, Isabel Cardoso, Marta Oliveira, Vânia Santos, Bruna Simões e Iris Amaral. Joana Espinha, Francisca e Inês Pereira estiveram ausentes desta fase final. Os treinadores são Carlos Arrimar e Bruno Nunes. ß

O IDV obteve ainda o 3º lugar coletivo no 6º Grande Prémio da Burinhosa, na extensão de 14,5 quilómetros, que terminaram no Farol de S. Pedro Moel. Licínio Pereira obteve o 10º lugar da geral e o 1º lugar do seu escalão. O clube da Vieira fez-se ainda representar por José Figueira, Jorge Marce-

lino, Joel Marcelino, Artur Lopes, Cristóvão Pereira, Rui Dinis, Celestino Marques, Nuno Lorvão, Carlos Pinto, João Marcelino, Luís Pedrosa, Mário Pedro, Ricardo Vicente e Alberto Vinagre. ÒÒ… e 2º no Bombarral

Destaque ainda para o 2º lugar obtido pela equipa de atletismo do IDV no Grande Prémio da Pêra Rocha e do Vinho, realizado no Bombarral com organização dos Bombeiros Voluntários locais, e que se desenrolou ao longo de 7,5 quilómetros. Estiveram em evidência dois atletas, nomeadamente Licínio Pereira, em 4º lugar, e José Figueira que foi o 7º da classificação geral. Foram obtidas ainda as seguintes classificações: Licínio Pereira 1º M55, José Figueira 3º M35, Cristóvão Pereira 7º M35 e Artur Lopes 3º M45. ß

Ò Ò Natação

DNMG nada na Benedita O Desportivo Náutico da Marinha Grande (DNMG) esteve representado no I Torneio da Benedita, decorrido a 26 de maio, e que juntou 175 cadetes oriundos de 12 clubes Os nadadores marinhenses “estiveram em excelente plano, com técnica apurada, espírito competitivo e tempos extremamente bons, nestas idades”, segundo fez saber o clube. Participaram na prova

os jovens Catarina Afonso, Sofia André, Bárbara Barra, Bernardo Carvalho, Carolina Costa, Daniel Dias, Pedro Fernandes, Miguel Ferreira, Alexandre Gaiolas, Pedro Gaiolas, Mariana Lavos, Camila Loureiro, Tiago Moital, Alexandre Morgado, André Pereira, Inês Pereira, Rafael Pereira, David Relvas, Pedro V. Ruivo, Carolina Santos, Tiago Santos, Afonso Silva, Diana Silva, Miguel Silva, Rui Pires, Pedro Duarte, Gonçalo Marques e André V. Ruivo. A orientação técnica foi da responsabilidade de José Nuno e Orlando Abreu. ß

Grupo Desportivo “Os Vidreiros”

Convite

Caro Associado: Mantendo a tradição, o nosso Grupo Desportivo vai realizar no próximo dia 17 de Junho, mais um Aniversário com o seguinte programa:

09h30 – Missa na Igreja de Picassinos, pelos sócios já falecidos; 13h00 – Almoço do 73º Aniversário a realizar no Campo do Tojal. Dando continuidade ao realizado nos anos anteriores, durante o almoço irão ser atribuídos pin’s prateados aos sócios compreendidos entre o nº 260 e nº 309, inclusive. As inscrições para o almoço estarão afixadas nos locais habituais. Ficaremos honrados com a sua presença. A Direção


Desporto

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Jornal da Marinha Grande

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JORN AL DA M ARI N H A GR AN DE

Ò Ò Moita

Casa do Benfica promove passeio de motas A Casa do Benfica da Moita e Marinha Grande organiza já no próximo domingo, 10 de junho, o 2º Passeio de Motas de palheiro, vespas e outros veículos a motor Pelo 2º ano consecutivo, a Casa do Benfica vai levar a efeito mais um evento desportivo que, a exemplo do ano anterior, contará certamente com muitos amantes desta modalidade em que todos gostam de mostrar os seus velhos veículos de duas rodas. Segundo o programa, está marcada para as 9 horas a concentração dos participantes na sede da Casa do Benfica, sendo

que uma hora depois terá início o passeio que prevê a passagem por vários lugares do concelho, num percurso de cerca de 30km. A chegada está prevista para as 13 horas, altura em que terá início o almoço convívio e entrega de prémios aos proprietários dos veículos mais antigos e originais.

José Manuel André

Ò Ò Amigos dos Clássicos

Marinha Grande recebe 4º Encontro

Ò Ò Atletismo

Olímpico Jovem com saldo positivo Realizou-se no último fim-de-semana, dias 2 e 3 de junho, em Fátima, o 30º Olímpico Jovem Nacional. A prova, organizada pela Federação Portuguesa de Atletismo, reúne as seleções dos 20 distritos e regiões do país, que competem entre si

Numa organização de quatro amigos de carros clássicos, decorreu no último domingo e pelo 4º ano consecutivo, mais um passeio pelo concelho da Marinha Grande e distrito de Leiria, que contou com 57 viaturas e centena e meia de participantes O ponto de encontro teve lugar junto ao Estádio Municipal, pelas 9h, tendo o passeio arrancado meia hora depois, rumo a Leiria, Ortigosa e Monte Real, onde foi possível visitar as termas e almoçar. A caravana prosseguiu depois até Vieira de Leiria, Praia da Vieira, S. Pedro de Moel, Praia das Paredes e Naza-

ré. No final do passeio, o JMG falou com a organização, que se mostrou “satisfeita” pelo número de participantes, alguns oriundos de pontos mais distantes do distrito. Destaque para o convívio e amizade resultantes da iniciativa, que “não teve fins lucrativos”.

José Manuel André

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A

seleção de Leiria fez-se representar com uma comitiva de 33 atletas, quatro dos quais do Clube de Atletismo de Marinha Grande – Imosonho (CAMG): Oleksandr Lyashchenko,

Beatriz Domingues, Andreia Monteiro e Miguel Morais. De realçar a prestação do iniciado Oleksandr Lyashchenko, que além de ter vencido a sua prova, o lançamento do dardo, alcançou ainda um novo recorde distrital com 53,68m. Boas prestações ainda

para a iniciada Beatriz Domingues, que alcançou o 3º lugar na altura com 1,51m, e para a juvenil Andreia Monteiro que, apesar de no salto em altura ter ficado longe do seu recorde pessoal (1,54m) saltando apenas 1,43m, foi medalhada na estafeta 4x100 metros, em

que se classificou em 3º lugar. Em juvenis masculinos, Miguel Morais, que participou nos 100 metros percorridos em 11,49s (15º), fez ainda parte da estafeta 4x100 metros, que se classificou em 5º lugar. Estes jovens também contribuíram para que a seleção de Leiria pudesse voltar a subir ao pódio, desta vez em terceiro lugar. ß

Ò Ò Futebol

SLM perde torneio de iniciados Disputou-se no último domingo, 3 de junho, no Campo da Ordem, o Torneio de Iniciados do Sport Lisboa e Marinha (SLM), que contou com a presença do Estoril Praia, Naval 1º de Maio e Seleção Distrital Sub-14 de Leiria, além da equipa da casa. A Seleção Distrital Sub14 sagrou-se a grande vencedora após bater, no derradeiro jogo, o Estoril

por 4-0. O SLM venceu o jogo com a Naval 1º de Maio por 1-0 ficando em terceiro lugar. ÒÒClassificação:

1º Seleção Distrital Sub14 de Leiria 2º Estoril 3º SL Marinha 4º Naval 1º de Maio Melhor Marcador: Bruno Almeida, do Estoril, com 2

golos Melhor Defesa: Seleção

Distrital Sub-14 Leiria, que não sofreu golos. ß


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Desporto

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Ò Ò Patinagem de Velocidade

Marinhenses campeões O III Encontro Indoor Distrital da Associação de Patinagem de Lisboa realizou-se no último sábado, 2 de junho, no Pavilhão da Juventude Salesiana, no Estoril, tendo contado com a participação do Agrupamento de Escolas Guilherme Stephens, filiado na Associação de Patinagem de Leiria O pavilhão encheu-se de cores e movimento com mais de uma centena e meia de patinadores. O Agrupamento de Escolas Guilherme Stephens contou com a participação de 15 dos seus atletas - Benjamins: Maria João, Rita Lopes, Ângela Vaz, Martim Pires e Martim Silva; Escolares: Diana Mendes e Ana Pires; Infantis: Rafaela Vaz e Solange Castanheira, Inês Carajóinas e Eduardo Silva; Iniciados: Angélica Norte, Henrique Borda D’Água e

Daniel Constantin; Cadetes: Beatrice Constantin. Cada atleta realizou uma prova de perícia e destreza, bem como um circuito de velocidade. Os pontos obtidos nestas provas foram acumulados aos pontos obtidos nos dois primeiros encontros, realizados na Amadora a 10 de março e em Alverca a 28 de abril. Após o apuramento da pontuação de todos os atletas registaram-se os seguintes resultados: Benjamins Femininos: 1º

niel Constantin; Cadetes Femininos: 1º Beatrice Constantin (Campeã Distrital). ÒÒGuilherme Stephens acolhe prova

Com o final do ano letivo à porta, está a preparar-se a realização de mais um Grande Prémio do Jovem Patinador, que terá lugar no Pavilhão da Escola Guilher-

Rita Lopes (Campeã Distrital); 2º Ângela Vaz; 3º Maria João Legoinha; Benjamins Masculinos: 1º Martim Silva (Campeão Distrital); 4º Martim Pires; Escolares Femininos: 1º Diana Mendes (Campeã Distrital); 2º Ana Pires; Infantis Femininos: 1º Rafae-

me Stephens a 15 de junho, integrado nas festas de encerramento do ano letivo. Entretanto, os atletas mais velhos já estão a postos para participar no Campeonato Nacional de Pista Cadetes/ Seniores e no II Encontro Nacional de Iniciados, agendados para 30 de junho e 1 de julho, na Escola Internacional do Algarve, em Lagoa. ß

la Vaz (Campeã Distrital); 2º Inês Carajóinas; 3º Solange Castanheiro; Infantis Masculinos: 3º Eduardo Silva; Iniciados Femininos: 1º Angélica Norte (Campeã Distrital); Iniciados Masculinos: 1º Henrique Borda D’Água (Campeão Distrital); 2º DaÒ Ò Liga Zon Kids

Petizes da Garcia ficam pelo caminho Ò Ò Atletismo

A equipa de petizes do Clube Desportivo da Garcia disputou, no último domingo, 3 de junho, a final do torneio Liga Zon Kids, no Estádio do Dragão, no Porto. A equipa integrou os atletas Gonçalo Ribeiro, André Martinez, Gonçalo Alexandre, Hugo Almeida, Guilherme Franco,

CAMG no Meeting Jovem de Leiria O Clube de Atletismo de Marinha GrandeImosonho (CAMG) esteve presente no Meeting Jovem de Leiria com 32 atletas, nos escalões de benjamins, infantis, juvenis e iniciados A iniciada Mariana Bento fez a sua primeira prova de salto com vara e saltou 1,80mt, ficando em 4º lugar. Ainda na vara Pedro Daniel Soares saltou 3,10mt arrecadando o 1º posto no escalão de juvenis e seu recorde pessoal. Ainda em juvenis, no triplo salto Gabriel Brito ficou em 2º lugar com 13,28mt, Axel Teixeira em 3º com 12,77mt e Alexandre Lucas em 5º com 11,87mt. No dardo André Constâncio ficou na 2ª posição com 38,68mt e Ivo Sousa em 4º lugar com 33,38mt no escalão de juvenis. No escalão de infantis Carolina Esteves ficou em 4º lugar nos 600mt femininos e Ana Fernandes em 6º lugar, Daniel Constantim foi 5º nos 600mt masculinos.

Nos 150mt femininos Inês Lopes ficou em 4º lugar, Joana Florência em 11º e Marta Malato em 16º. Marta Malato, Inês Lopes, Joana Florência e Carolina Esteves competiram ainda na estafeta feminina 4x60mt ficando no 2º posto. Nos 150mt masculinos Luís Santos 9º lugar, João Andrade 11º, Leonardo Jorge 12º e Francisco Saraiva 14º lugar; Francisco Saraiva, Leonardo Jorge, Daniel Constantin e João Andrade participaram também na estafeta masculina 4x60mt ficando em 4º lugar. No escalão de benjamins Diogo Mendes ficou em 1º lugar nos 600mt masculinos. Nos 40mt masculinos competiram André Braz, Gustavo Gomes e André Rodrigues, passando à final

André Braz, que ficou na 7ª posição. Nos 40mt femininos Camélia Terenty ficou em 5º lugar. Nos 60mt masculinos competiram Tomás Rocha, Rodrigo Borges, Pedro Fernandes e Ricardo Gomes, passando à final Pedro Fernandes, 3º lugar e Tomás Rocha em 8º. Nos 60mt femininos estiveram presentes Maria Inês Teixeira, Joana Matos, Maria Rafaela Nunes, Mariana sousa, Maria João Esteves, tendo passado à final Maria Inês Teixeira 1º lugar, Maria João Esteves 3º, Joana Matos 4º e Maria Rafaela Nunes 7º. Maria Inês Teixeira, Maria João Esteves,

Mariana Sousa e Joana Matos ganharam a estafeta feminina 4x60mt. Destaque ainda para Tomás Rocha, Diogo Mendes, Pedro Fernandes e Rodrigo Borges, que ficaram em 2º lugar na estafeta 40x60mt. Nos saltos as provas também correram bem. No salto em altura Maria João Esteves foi 4ª, Joana Matos 5ª e Mariana Sousa 9ª. Nos masculinos Tomás Rocha foi 3º, Rodrigo Borges 5º e Pedro Fernandes 11º. No salto em comprimento Diogo Mendes foi 2º e Camélia Terentiy obteve o 5º lugar. ß

Dinis Franco, David Duarte e Rafael Martins. O dia foi de grandes emoções, contudo os petizes da Garcia não chegaram à grande final. Ainda assim, é de realçar a força e a garra da equipa que levou as cores do clube e do concelho da Marinha Grande, até ao Porto. ß

Ò Ò Amieirinha

CRA promove concurso de pesca O Clube Recreativo Amieirinhense (CRA) organizou no último domingo, 3 de junho, o 2º Concurso de Pesca Desportiva, cuja vitória sorriu a Cláudio Duarte. No 2º lugar do pódio ficou Pedro Acácio, e em 3º Délio Rato. Em femininos, a grande vencedora foi Maria Batista. Por equipas, em masculinos venceu a Plastisalsa e em femininos a Pescas Marinha. A Direção do CRA agradece a todos os colaboradores,

patrocinadores e pescadores por todo apoio dado à realização deste concurso. Quanto ao atletismo, mais um grande resultado para Luís Duarte que ficou em 2º lugar no Trail noturno realizado em Alvaiázere, na distância de 28km, integrado no AXtrail Series, disputado em três etapas. Já no Grande Prémio do Oriente, João Gomes alcançou o 5º lugar no escalão M50. ß


Opinião

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Jornal da Marinha Grande

www.jornaldamarinha.pt

JORN AL DA M ARI N H A GR AN DE

»Carta ao Diretor

Os assaltos em Albergaria Exmo. Sr. Director do Jornal da Marinha Grande, os assaltos publicados pelo vosso jornal vêm juntar-se a uma vaga de pelo menos mais de sete praticados entre Moinho de Cima e Albergaria, dos quais destaco a casa de um irmão meu emigrante em França que, durante três dias, destruíram uma casa de banho, uma câmara frigorífica, levaram máquinas, ferramentas, etc. Uma destruição total, onde nem escapou um sistema de rega (novo) do quintal. Pela segunda vez, ao ir fazer queixa à PSP, aconselharam-me a não ir porque não valia a pena e era tempo perdido mas, insisti, gosto de colaborar com as estatísticas. Quando fazia a descrição do material roubado ao ponto de indicar o possível local onde são feitas as transações, o desalento da autoridade policial foi notório. “Sabe, nós prendemo-los, mas são soltos logo de seguida!” Confesso que saí com mais medo e a convicção de um cidadão indefeso, e vinha pensando que temos forças policiais, anti motim, anti terroristas, forças armadas (8 milhões de euros na ida à Guiné, 20 milhões de euros/ano no Afeganistão) e ainda os tribunais, tudo isto em nome da defesa dos cidadãos. Que cidadãos? E que de defesa? Conheci a ditadura, com a liberdade sonhei um futuro melhor para este pobre País mas, a casta política, governantes e Assembleia da República, a única coisa que salvam são os seus próprios interesses, fazem e aprovam leis economicistas cujos resultados abrem espaço cada vez maior entre cidadãos de primeira e cidadãos de segunda e, estes, estão entregues aos bichos. A minha maior preocupação e mágoa é de que o desalento generalizado e constatado do que descrevo, juntando à conjuntura política, está a criar as condições ao aparecimento de um qualquer ditador. Não digam que eu não avisei. Nota: A PSP esteve no local dia 18/5 pelas 19h e a segunda queixa foi feita no dia 20/5 pelas 15h.

António Mendes

»Opinião

Finalmente a revisão do PDM! A CMMG abriu o processo de revisão do PDM e já não era sem tempo. Como o próprio nome diz, o PDM é um Plano feito para dirigir a política de ocupação do território municipal e definir os objetivos e estratégias para esse fim. A CMMG está a chamar a população para participar na definição dos objetivos e estratégias, partindo do princípio que é um assunto que interessa a todos e, de facto, tem havido alguma participação. O documento PDM tem um aspeto político e um aspeto técnico, e os dois estão indissociáveis embora nem sempre de forma muito clara. Não é porque alguém esteja a esconder alguma coisa, mas porque cada um tem o seu modelo de cidade ideal e essa ideia nem sempre é muito clara. Por vezes nem é possível propor algo mais, que a continuação do modelo vigente, depois de devidamente corrigido. Por outro lado, nem sempre temos a consciência que a relação entre as medidas a adotar e as opções políticas estão inter-relacionadas. E por isso é para mim muito importante diferenciar quais são as estratégias consensuais e quais são as estratégias partidárias, porque as

primeiras são estruturantes do território e as segundas são variáveis facultativas, ou seja, se amanhã outro partido ganhar as eleições, pode ter um projeto politico que as ponha em causa. É por causa disso que o atual PDM teve ao longo destes últimos 17 anos tantas interpretações quantos os executivos camarários. Como a política é o processo de gestão das expectativas, nunca nos devemos cansar de debater politicamente a cidade que queremos ter. E como existe uma relação entre a política e a técnica, é inevitável que a discussão do urbanismo é indissociável. Sob o ponto de vista político, o modelo preconizado para a cidade é muito simples: tem que ser democrática, laica e republicana. Ou seja, assente no primado da coisa pública sobre a coisa privada e legitimada pelo poder(zinho) popular. Mas os modelos urbanísticos são assunto também complexo. E neste campo também não há verdades de facto porque pessoas e território têm características únicas. E na atualidade há modelos que estão em voga e outros que estão em experimentação, e não podemos encher a boca a favor da inovação e da

Opinião

criatividade e depois não querer arriscar na experimentação. O que eu chamo modelos em voga são os que consistem na organização do território em zonas concêntricas, (modelo urbanístico pós 2ª guerra) e cada uma dessas zonas tem atribuído um valor económico à propriedade, que depende da capacidade construtiva atribuída ao anel. Mas os modelos de experimentação de que falo, vão desde a policentralidade (que é uma desconstrução dos anéis) até modelos de zonamento que são feitos não pelo valor económico da propriedade mas sim por necessidade de intervenção urbanística, sobretudo pública. Nesse âmbito parece-me que é preciso esclarecer: 1) o que vamos fazer com a cidade existente e seus múltiplos bairros, localidades e lugares, como nos propomos dinamizar o comércio em termos de intervenção urbanística, qual a política de licenciamento de grandes estabelecimentos comerciais e industriais, etc.; 2) o que vamos fazer com as áreas de crescimento, que índices, volumes, imagem urbana, perímetros urbanos, etc.; e 3) como regulamentar o crescimento nos espaços pré-existentes, nomeadamen-

te nos imensos vazios que existem dentro da malha urbana por supressão das fábricas em ruínas e outros. E longe de mim querer fazer uma lista exaustiva porque isso é trabalho de grupo. O que sei é que gostava de ver regras claras que simplificassem o nosso trabalho de projetistas e que nos tornassem competitivos no mercado global de projetos de arquitetura. E gostava também que o PDM não se limitasse a decalcar as normas que já vêm na Lei, como tem sido costume, porque isso é desnecessário e transitório. Temos que querer ser inovadores, acredito que temos interlocutores para isso e que esta é uma grande diferença! Por fim, acho que nós, arquitetos e empresas de arquitetura, que trabalhamos preferencialmente este território na Marinha Grande e que temos na prática de gerir o tal modelo que vier a ser consagrado em PDM, também devemos ter uma palavra a dizer, e estou certo que todos sabem que as nossas propostas ou intervenções são baseadas no conhecimento. Com alguma boa vontade talvez consigamos organizar-nos com essa ordem de trabalhos, em tempo útil.

Vítor Grenha

António Santos Vereador do PSD na CMMG

… ainda o Dia Nacional da Criança No passado dia 1 do corrente mês celebrou-se o Dia Nacional da Criança (DNC). Na maioria dos concelhos do País, as crianças tiveram um dia diferente, saíram à rua para participar em eventos promovidos principalmente pelas autarquias locais, dando largas à sua alegria, genuinamente sem maldade, com brilho nos olhos e a sede de descobrir. O DNC não é um dia qualquer. Deve ser um dia de reflexão. E porquê este dia? Tudo começou logo após a 2ª Guerra Mundial de 1945. Muitos países da Europa, do Médio Oriente e China entraram em crise porque as condições de vida se deterioraram, atingindo sobremaneira as crianças que não tinham comida. Os pais, aqueles que sobreviveram, estavam mais preocupados em repor a sua vida normal do que em dar educação aos filhos, pondo-os a trabalhar, alguns ainda de tenra idade, durante muitas

horas por dia. Para alertar este problema, infelizmente ainda hoje existente, em 1950 foi criado o 1º Dia Nacional da Criança. Um pouco por todo o lado houve iniciativas, eventos e festas que procuraram celebrar aqueles seres de coragem e nobreza aceitação da diferença e força que as deslocam para a frente destemidas. As crianças neste dia deviam ser tratadas como Reis e Rainhas, Príncipes e Princesas. Por razões profissionais desloco-me diariamente para Leiria. A meio da manhã, em pleno Centro Histórico, verifiquei que as crianças fluíam por tudo quanto era sítio, com bibes, chapéus, bonés, de mãos dadas, engalanando a cidade, com tanto sorriso e com tanta alegria a jorrar por aqueles pequenos rostos que inundavam os olhos de lágrimas dos adultos que as miravam emocionados ao vê-las tão felizes e radiantes. Sabe-se lá

porquê! Mas no nosso concelho elas foram lamentavelmente esquecidas, quebrando a tradição, como se não existissem e como se o DNC fosse um dia banal, como tantos outros. Gastaram-se e continuam a gastar-se milhões em obras, protocolos e eventos de duvidosa utilidade. Chama-se a isto, falta de estratégia e falta de visão. Tenho a certeza que o dinheiro que fosse canalizado para este evento, os munícipes que pagam os seus impostos e taxas, não faziam qualquer reparo, por ser para quem era… As nossas crianças mereciam mais. Não era preciso muito. Bastava um pequeno evento, num qualquer bonito parque que temos, com gastos de pouca monta, para que elas tivessem um dia diferente, como as dos outros concelhos. Mas não. Na nossa cidade, infelizmente, nada acontece, parou, estagnou…


Saúde

Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

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JORN AL DA M ARI N H A GR AN DE

Ò Ò Saúde

Excesso de peso afeta saúde mental

De acordo com um estudo recente divulgado na revista Scientific American, a saúde mental é comprovadamente afetada pela obesidade, uma vez que agrava as hipóteses de desenvolver depressão, doença de Alzheimer, disfunções na saúde sexual e reprodutiva e na qualidade de vida diária, sobretudo para os que estão a envelhecer A investigação analisou cerca de uma dúzia de estudos e concluiu que a obe-

sidade pode ser uma causa importante de depressão, possivelmente devido à com-

binação de fatores fisiológicos e do estigma social. Observou-se que os neurónios

da região do córtex cerebral se apresentavam atrofiados e com deformação. “Da mesma forma que o corpo influencia a mente, o contrário também é verdadeiro. A reprogramação do cérebro através da Programação Neurolinguística aplicada ao emagrecimento saudável, oferece ferramentas emocionais para o perfeito controlo das funções cognitivas, gerando um bem-estar físico, mental e como consequência o emagrecimento desejado”, explica a diretora do Instituto Internacional de Programação Neurolinguística (InPNL), Luzia Wittmann. Portugal faz parte do grupo de países com maior percentagem de jovens com excesso de peso ou que sofrem de obesidade. Num ranking de 39 estados europeus e da América do Norte, o nosso país aparece em 5º lugar. ß

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Idosos fazem ginástica 80 idosos, com idades entre os 70 e os 93 anos, tiveram no passado dia 30 de maio uma tarde bem diferente. Tratou-se do II Encontro “Ginástica para todos”, que teve lugar nas instalações do Lar Sossego do Avozinho, em Carvide Segundo explicou ao JMG Sofia Pedro, gerente do lar, a iniciativa surgiu na sequência “do esforço

mantido pelos lares de idosos privados do distrito de Leiria, por forma a incentivar o convívio entre todos

os idosos, com a realização de atividades de lazer”. E foi o que sucedeu. Sentados e consoante as suas

limitações, todos os idosos tiveram a possibilidade de se exercitar, com o apoio da educadora de ginástica psicomotora, Andreia Rodrigues. O encontro, que juntou idosos de vários lares do distrito, deverá ter continuidade. ß

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Tribunal Judicial da Marinha Grande 3º Juízo Anúncio Processo: 773/12.8TBMGR Interdição/ Inabilitação N/ Referência: 3365180 Data: 21/05/2012 Requerente: Serviços do Ministério Público Leiria Requerido: Filipa Alexandra Mota Neves Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/ Inabilitação em que é requerida, Filipa Alexandra Mota Neves, solteira, filha de José Joaquim Mota Neves e de Adosinda de Sousa Alexandre Mota Neves, nascida em 15/11/1986, natural da freguesia de Cedofeita, concelho do Porto, com residência em Rua das Laranjeiras, nº 85, Marinha Grande, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. A Juiz de Direito, Dra. Filipa Albuquerque Azevedo Araújo A Oficial de Justiça, Fátima Albino Publicação na Edição nº 2513 do JMG de 8 de Junho de 2012

CARTÓRIO NOTARIAL DA MARINHA GRANDE NOTÁRIA Ana Luísa Cabral de Melo Pereira Guerreiro EXTRATO PARA PUBLICAÇÃO Certifico, para fins de publicação, que no Livro de Notas para escrituras diversas número 95 – A, deste Cartório, a folhas 142 e seguintes, foi lavrada escritura de Justificação Notarial, no dia cinco de Junho de dois mil e doze, na qual TOMÁS CONSTÂNCIO, natural da freguesia e concelho de Marinha Grande, onde reside no Beco da Liberdade, nº 1, Casal do Malta, NIF 159 860 520, casado com Maria Alice de Jesus Nunes sob o regime da separação de bens (NIF 150 040 512), titular do cartão de cidadão 04150299 0 ZZ3, válido até 06/10/2016, emitido pelos serviços da República Portuguesa; e, JOSÉ PEDRO FELICIANO CONSTÂNCIO, divorciado, natural da freguesia e concelho de Marinha Grande, onde reside na Avenida Primeiro de Maio, nº 191, NIF 208 749 659, titular do cartão de cidadão 10495472 8 ZZ6, válido até 22/07/2015, emitido pelos serviços da República Portuguesa, declararam serem donos e legítimos possuidores Duas terças partes do prédio rústico, composto por talho de terra a pinhal, sito no lugar de Cortiços, freguesia e concelho da Marinha Grande, inscrito na matriz sob os artigos 2.462, 2.465 e 2.466, descrito na Conservatória do Registo Predial da Marinha Grande sob o número dezanove mil e quarenta e três/ Marinha Grande, encontrando-se registada uma terça parte definitivamente a favor do referido Álvaro de Sousa pela apresentação treze de seis de Outubro de mil novecentos e quarenta e cinco e uma terça parte a favor de Augusto Domingues da Silva pela apresentação dez de vinte e sete de Janeiro de mil novecentos e cinquenta e seis. artigo 2.462 tem dois mil cento e sessenta metros quadrados e cada um dos artigos 2.465 e 2.466 tem dois mil novecentos e vinte metros quadrados. Por escritura de habilitação de herdeiros lavrada em vinte de Setembro de mil novecentos e noventa e cinco, no então Cartório Notarial público da Marinha Grande, cujo arquivo se encontra atualmente à minha guarda, exarada a folhas cento e quarenta e quatro e seguintes, do competente Livro de Notas Vinte e Dois - G, no dia treze de Agosto de mil novecentos e oitenta e sete, faleceu intestada Celeste da Silva Rocha, no estado de casada em primeiras núpcias de ambos e sob o regime da comunhão geral com o ora primeiro outorgante indicado em a), tendo-lhe sobrevivido como únicos herdeiros o cônjuge sobrevivo e o filho: Fernando José Rocha Constâncio, natural da freguesia dita da Marinha Grande, casado com Maria Adelaide Guerra Feliciano sob o regime da comunhão geral, presentemente falecido. Posteriormente, aos catorze de Julho de dois mil e onze, faleceu intestada Maria Adelaide Guerra Feliciano, no estado de casada em únicas núpcias de ambos e sob o regime da comunhão geral com o já referido e identificado acima Fernando José Rocha Constâncio, o qual veio a falecer intestado aos vinte e um de Fevereiro de dois mil e doze no estado de viúvo daquela Maria Adelaide Guerra Feliciano, tendo-lhes sucedido como únicos herdeiros: à autora o cônjuge sobrevivo: Fernando José Rocha Constâncio e o filho José Pedro Feliciano Constâncio, aqui primeiro outorgante indicado em b) e ao autor sucedeu-lhe o mesmo filho, tudo conforme processo simplificado de habilitação de herdeiros e registos feito na Conservatória do Registo Civil da Marinha Grande sob o número seis de dois mil e doze. Assim, são os primeiros outorgantes donos e legítimos possuidores do referido bem imóvel ora justificado, que adquiriram por sucessão hereditária por morte do cônjuge do primeiro indicado em a), Celeste da Silva Rocha, fazendo este bem imóvel parte do acervo desta herança. Em mil novecentos e setenta, o dissolvido casal do primeiro outorgante indicado em a), Tomás Constâncio e Celeste da Silva Rocha adquiriram as duas terças partes por compra meramente verbal aos titulares inscritos do registo predial, Álvaro de Sousa e Augusto Domingues da Silva e respetivos cônjuges, todos já falecidos, residentes que foram na Marinha Grande. Desde aquele ano e até ao óbito de Celeste da Silva Rocha o casal vinha usufruindo deste imóvel, como legítimos possuidores, pacifica e publicamente, de boa fé e continuamente, na convicção de possuírem coisa própria e exclusiva, sendo que esta posse não foi interrompida, antes continuou na pessoa dos requerentes, com os óbitos da mulher do primeiro outorgante indicado em a) e depois do dos pais do primeiro outorgante indicado em b) É pois verdade que há mais de vinte anos o prédio existe na sua posse, cultivando-o, plantando-o, colhendo os seus frutos, usufruindo do mesmo, posse que sempre foi exercida por eles de forma a considerarem tal imóvel como seu, sem interrupção, intromissão ou oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos, sempre na convicção de exercerem um direito próprio sobre coisa própria. Marinha Grande, cinco de Junho dois mil e doze. A Notária, Ana Luísa Cabral de Melo Pereira Guerreiro

Seus filhos, genro, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia no próximo dia 10/06/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Tratou a Funerária Vareda, Lda.

Convocam-se os sócios, do CLUBE ATLETISMO DE MARINHA GRANDE, para a Assembleia-Geral Ordinária a levar a efeito no dia 29 de Junho de 2012, pelas 21h30 no auditório do Estádio Municipal da Marinha Grande. Com a seguinte ordem de trabalhos: 1- Apresentação e discussão do relatório de contas 2011/2012; 2- Outros assuntos,do interesse do clube. Se à hora indicada, não marcarem presença o número suficiente de sócios, a Assembleia reunirá 30 minutos mais tarde com os sócios presentes. O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Fernando Manuel Alves

Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego

ASSEMBLEIA-GERAL CONVOCATÓRIA

Conforme o preceituado no Nº 3, do Artigo 29º dos Estatutos da Associação convoco a Assembleia-Geral Extraordinária para as 20h30 do dia 22 de Junho, na Sede da Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos: - Ponto Único: Realização da Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande.

Tribunal do Trabalho de Castelo Branco Secção Única Anúncio Processo: 16/12.4TTCTB Ação de Processo Comum N/ Referência: 319237 Data: 08/03/2012 Autor: Vítor Manuel Lopes Ribeiro Réu: Lisadmissão, Lda Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando Vítor Manuel Sereno Machado Pereira, residente na Rua Cravos de Abril, 27 A 1º Esq. – Casal Galego – 2430-085 Marinha Grande, na qualidade de legal representante da Ré: Lisadmissão, Lda., NIF 505317320, com sede em Rua da Cintura do Porto de Lisboa, Lote F, 1950-317 Lisboa, com última residência conhecida na morada acima indicada para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a ação, com a cominação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es), tendo em conta que, face à revelia inoperante, não há lugar ao efeito cominatório previsto no artº 57º do CPT (cfr. Artigo 485º do CPC), nem haverá lugar a audiência de partes e que em substância o pedido consiste na condenação da Ré no montante de 15093,88€, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando. Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas. Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial. A Juiz de Direito, Dra. Rosa Lima Teixeira A Oficial de Justiça, Teresa Ramos Notas: -Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento -Nos termos do art.º 32.º do CPC, é obrigatória a constituição de advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recurso ordinário; nas causas em que seja admissível recurso, independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores, e, nos termos do art.º 79 al. a) do CPT é admissível o recurso para o Tribunal da Relação independentemente do valor da ação, sempre que se discutam questões como o despedimento do trabalhador, a sua reintegração na empresa, a validade do contrato de trabalho e a determinação da sua categoria profissional -As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo de Ramos à segundafeira de Páscoa e de 1 a 31 de Agosto.

1ª Publicação na Edição nº 2513 do JMG de 8 de Junho de 2012

Se à hora marcada para o seu início não estiver presente mais de metade dos Associados com direito a voto, a Assembleia-Geral reunirá uma hora depois com qualquer número de presentes, conforme o estipulado no nº 1 do Artigo 31º dos Estatutos. Marinha Grande, 16 de Maio de 2012. A Presidente da Assembleia-Geral, Isabel Maria Gonçalves Rodrigues Pereira de Freitas

Cartório Notarial de Leiria Notária Natália Dias Lopes Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de Justificação, lavrada a vinte e um de maio de dois mil e doze, de folhas cinquenta e cinco a folhas cinquenta e seis do livro de notas para escrituras diversas número 2-B deste Cartório: Armando Lourenço Feteira, solteiro, maior, natural da freguesia de Vieira de Leiria, concelho de Marinha Grande, residente na Rua Guerra Pereira, 30, Vieira de Leiria, Marinha Grande, NIF 244032289. Disse o primeiro outorgante: Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel: Prédio rústico, composto de terra de semeadura, com a área de cento e sessenta e cinco metros quadrados, sito em Contador, freguesia de Vieira de Leiria, concelho de Marinha Grande, confronta do norte com Vala da Pedra, do sul com José Lourenço Marujo, do nascente com José Domingues do Mar e do poente com António Gil, inscrito na matriz sob o artigo 4428, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e selo e atribuído de setenta e cinco euros e dezasseis cêntimos, omisso no registo predial. Que o prédio ora identificado veio à sua posse no ano de mil novecentos e oitenta e dois, por compra meramente verbal feita a José Lourenço, viúvo, residente que foi em Passagem, Vieira de Leiria, Marinha Grande. Que, por falta de título, não tem, ele justificante, possibilidade de comprovar, pelos meios normais, o seu direito de propriedade plena. Mas a verdade é que é ele o titular desse direito, pois vem possuindo o mesmo bem desde aquela data, há, portanto, mais de vinte anos, sempre em nome próprio e na firme convicção de não lesar direitos de outrem, sem a menor oposição de quem quer que seja e com o conhecimento de toda a gente, ostensiva e ininterruptamente desde o seu início, posse essa que se tem materializado pelo aproveitamento agrícola de que o mesmo é suscetível, cultivando a terra, quer zelando pela sua conservação e pagando os respetivos impostos. Que esta posse, pública, pacífica, contínua e de boa-fé, fundamentou a aquisição do respetivo direito de propriedade por usucapião, o que pela sua natureza impede a demonstração documental do seu direito pelos meios extrajudiciais normais. Está conforme o original. Leiria, 21 de maio de 2012 A colaboradora, Sandra Marina Rodrigues Gouveia

Tribunal do Trabalho de Castelo Branco Secção Única Anúncio Processo: 15/12.6TTCTB Ação de Processo Comum N/ Referência: 319247 Data: 08/03/2012 Autor: Luís Madeira dos Santos Réu: Lisadmissão, Lda Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando Vítor Manuel Sereno Machado Pereira, residente na Rua Cravos de Abril, 27 A 1º Esq. – Casal Galego – 2430-085 Marinha Grande, na qualidade de legal representante da Ré: Lisadmissão, Lda., NIF 505317320, com sede em Rua da Cintura do Porto de Lisboa, Lote F, 1950-317 Lisboa, com última residência conhecida na morada acima indicada para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a ação, com a cominação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es), tendo em conta que, face à revelia inoperante, não há lugar ao efeito cominatório previsto no artº 57º do CPT (cfr. Artigo 485º do CPC), nem haverá lugar a audiência de partes e que em substância o pedido consiste na condenação da Ré no montante de 13529,89€, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando. Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas. Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial. A Juiz de Direito, Dra. Rosa Lima Teixeira A Oficial de Justiça, Teresa Ramos Notas: -Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento -Nos termos do art.º 32.º do CPC, é obrigatória a constituição de advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recurso ordinário; nas causas em que seja admissível recurso, independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores, e, nos termos do art.º 79 al. a) do CPT é admissível o recurso para o Tribunal da Relação independentemente do valor da ação, sempre que se discutam questões como o despedimento do trabalhador, a sua reintegração na empresa, a validade do contrato de trabalho e a determinação da sua categoria profissional -As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo de Ramos à segundafeira de Páscoa e de 1 a 31 de Agosto.

1ª Publicação na Edição nº 2513 do JMG de 8 de Junho de 2012


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carneiro 21.03 > 20.04

TOURO 21.04 > 20.05

GÉMEOS 21.05 > 21.06

CARANGUEJO 22.06 > 22.07

LEÃO 23.07 > 22.08

VIRGEM 23.08 > 22.09

Procure dar ao seu corpo a atenção que ele merece. Que tal um regime alimentar mais adequado à sua idade e ao seu estilo de vida? Se trabalha, está agora a atravessar uma boa fase nessa área. A sua eficiência e capacidade de trabalho estão em alta, quer trabalhe para outrem, quer esteja apenas a ajudar alguém.

Os seus valores materiais, intelectuais ou espirituais estão, neste momento, particularmente evidenciados. Sentirá uma vontade de fazer novos planos acerca dos seus bens e poderá desejar entrar em diálogo com os outros no que diz respeito a negócios ou aplicação de dinheiros.

Essa determinação, com laivos de teimosia, pode afetar a sua vida familiar se não admitir que nem sempre a razão está totalmente do seu lado. Não esqueça que toda e qualquer situação pode ser encarada de vários ângulos e, por muito bom que seja o seu ponto de vista, deverá analisar o dos outros.

Ótimo momento para refletir sobre si e melhorar o seu auto-conhecimento. Talvez em resultado disso decida modificar algo no seu aspeto, na sua postura, na sua imagem e encontre um maior equilíbrio dentro de si. No entanto dê também um pouco de atenção aos outros pois pode sempre surgir uma ideia que lhe abrirá novos horizontes.

Este é um tempo de convívio, procure os seus amigos e não fique só, partilhe a sua vida com os outros mesmo que estes tenham ideais diferentes dos seus. Exponha os problemas e verá que no debate de ideias, poderá encontrar as respostas e soluções de que precisa, pois várias cabeças pensam melhor do que uma.

Aproveite para usar a sua energia física para começar um projeto novo. Sentir-se-á atraído por tudo o que é impulso, paixão e criatividade. Tente utilizar toda essa força para dar seguimento a um trabalho novo e finalizar aqueles que estavam em curso. Beneficiará de uma boa disposição para construir tudo o que planeou para o seu futuro.

BALANÇA 23.09 > 22.10

ESCORPIÃO 22.10 > 21.11

SAGITÁRIO 22.11 > 20.12

CAPRICÓRNIO 21.12 > 19.01

AQUÁRIO 20.01 > 18.02

PEIXES 19.02 > 20.03

Neste momento sente-se desiludido pois sente-se inferior aos outros. Em tudo o que faz acha que os outros não o entendem, logo não se sente realizado. Não se dê ouvidos, a sua imaginação é que é a culpada de se sentir assim. Ignore e ande para a frente.

Este é um período de abertura ao exterior, propício a fazer planos para o futuro, a projetar as bases para uma futura expansão. Procure fazer exercício físico ou dedicar-se a uma atividade lúdica, se possível com os seus amigos. Verá que se sentirá mais relaxado e mais apto a enfrentar as solicitações do dia-a-dia.

Novas perspetivas poderão surgir se se abrir ao diálogo, em vez de tirar as suas próprias conclusões apenas com base num só ponto de vista, o seu. Como está mais sensível à reação dos outros, aproveite para dar um pouco mais de atenção ao mundo dos afetos, nomeadamente ao seu poder de sedução.

Neste período a sua atenção estará voltada para tudo o que se relacione com o mundo do trabalho. Procurará tornar-se mais eficiente e estar mais atento aos detalhes. A saúde também poderá estar em foco. É uma excelente altura para fazer uma dieta e eliminar hábitos que sejam nocivos para o seu organismo.

Poderá passar neste período por momentos de grande inquietação e ansiedade. As emoções são vividas com grande intensidade e é possível que a sua afirmação pessoal esteja ligada à expressão da sua sexualidade. No entanto, também poderá contar com um sentido crítico e uma capacidade de estratégia muito desenvolvidos.

A casa e o ambiente doméstico serão agora olhados como um refúgio apetecível ao longo deste período de introversão, durante o qual procurará recuperar das solicitações do mundo exterior. Poderá aproveitar este momento mais retirado para analisar aspetos da vida doméstica, e dar mais atenção a assuntos relativos à família.


Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

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2ª publicação na edição nº 2513 do Jornal da Marinha Grande de 8 de junho de 2012

JMG: Estatuto editorial Sendo o Jornal da Marinha Grande um órgão de comunicação social local, vocacionado para servir a comunidade do concelho da Marinha Grande e dos concelhos limítrofes, nomeadamente prestando informação sobre os vários domínios da vida social e colectiva, o seu estatuto editorial rege-se por parâmetros de deontologia e de ética inerentes ao serviço público que se propõe prestar. O Jornal da Marinha Grande agirá sempre com rigor, isenção e objectividade, garantindo independência política, religiosa e económica. O Jornal da Marinha Grande promoverá o pluralismo na informação. O Jornal da Marinha Grande tratará em pé de igualdade, informações políticas e sindicais, credos religiosos e forças económicas. O Jornal da Marinha Grande prestará a atenção devida aos aspectos recreativos e culturais apoiando-os, divulgando-os e promovendo-os. O Jornal da Marinha Grande aposta numa informação diver-

sificada, abrangendo os mais variados campos de actividade, correspondendo às motivações e interesses de um público plural. O Jornal da Marinha Grande reconhece como seu único limite o espaço privado dos cidadãos e tem como limiar de existência a sua credibilidade pública. O Jornal da Marinha Grande compromete-se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação. Artigo 16º da Lei de Imprensa Transparência da propriedade A sociedade Jornal da Marinha Grande, Lda. é proprietária e editora dos seguintes títulos: “Jornal da Marinha Grande”, “Jornal da Marinha”, “Saber Mais” e “Folhas Verdes da Marinha Grande”. O capital social da sociedade Jornal da Marinha Grande, Lda. é de 24.939,90 euros, estando distribuído da seguinte forma: António José Lopes Ferreira (10.262,77 euros); João Carlos Cunha da Cruz (14.677,13 euros)

Demonstração dos Resultados por Naturezas (modelo reduzido) do período de 2011 (montantes em euros)

RENDIMENTOS E GASTOS

NOTAS

JORNAL DA MARINHA GRANDE, LDA.

PERÍODOS 2011

2010

Vendas e serviços prestados

163.058,70

179.753,55

Fornecimentos e serviços externos

(68.480,18)

(70.150,45)

Gastos com o pessoal

(55.499,65)

(56.443,11)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

7.465,39

2.748,64

Outros rendimentos e ganhos

2.022,57

14.891,51

Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações,gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período

(4.108,61)

(2.493,73)

44.458,22

68.306,41

(8.353,41)

(9.347,05)

36.104,81

58.959,36

(3.307,36)

(13.435,66)

32.797,45

45.523,70

(7.609,05)

(9.700,84)

25.188,40

35.822,86

Administração / Gerência

Técnico Oficial de Contas Nº 28415

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MAis e Menos da Semana Comércio

Meteorologia Sexta-feira

Autarquia

Com empenho e trabalho é possível organizar iniciativas que mostram que o comércio local está vivo e recomenda-se. Parabéns aos organizadores do desfile de sábado!

O Dia Mundial da Criança quase passou em branco no concelho. Não fossem as escolas e associações de pais nada se teria passado. A Câmara está em contenção de despesas...

Não . . . . . . . . 85,7% Sim. . . . . . . . 14,3% Questão disponível no nosso site: Deve a CMMG avançar com a construção de um novo mercado numa altura em que se queixa de falta de dinheiro? NOTA: Os resultados apurados não têm qualquer valor científico, não correspondendo a qualquer sondagem ou estudo de opinião, ilustrando apenas a preferência de quem respondeu à nossa questão no site do JMG, www.jornaldamarinha.pt, entre os dias 24/05/2012 e 30/05/2012.

Fotografia da semana

Boavista - Não havia mais onde colocar o contentor?

“Houve falta de zelo e caça à multa por parte da PSP” Fabiana Pereira está revoltada pela forma como o seu pai foi tratado por alguns agentes da PSP da Marinha Grande no decurso de uma operação de fiscalização rodoviária. A PSP diz ter agido dentro da normalidade Em declarações ao nosso jornal, Fabiana Pereira explicou que tudo aconteceu durante uma operação de fiscalização rodoviária levada a

POEMAS, MÚSICA, FILMES, HOMENAGEM A

LUIZMANUEL

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POETA MARINHENSE, PORTUGUÊS E EUROPEU

ORGANIZAÇÃO:

PATROCÍNIO:

SPORT OPERÁRIO MARINHENSE JORNAL DA MARINHA GRANDE

CÂMARA MUNICIPAL

Céu pouco nublado. Vento fraco. Pequena descida da temperatura máxima.

Ò Ò Marinha Grande

A sua opinião conta Álvaro Pereira tem condições para se recandidatar em 2013?

Sábado

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PRESENÇAS CONFIRMADAS: MANUEL ALEGRE NUNO JÚDICE MANUEL FREIRE

cabo pela PSP, junto à Av. Dr. José Henriques Vareda, no passado dia 25 de maio. Segundo relatou, os agentes mandaram parar o seu pai, Manuel Gaspar, “na sequência de uma infração”, sendo que este “terá dito que seguia rumo ao hospital de Leiria, já que se estava a sentir mal”. Fabiana Pereira disse ao JMG estar “revoltada e indignada” com o que sucedeu a seguir: “os agentes no local desvalorizaram as queixas do meu pai, apenas se preocuparam com a multa que ele havia de pagar e teve de ser ele a chamar o 112”, acrescentando que, “horas depois viria a ser submetido a uma cirurgia para a implantação de um pacemaker, dados os problemas cardíacos de que sofre”. Fabiana Pereira acusa os agentes que se encontravam na referida ação de fiscalização de “frieza”, “falta de zelo e de profissionalismo” e questiona “que procedimentos devem as autoridades seguir quando são confrontadas com alguém que afirma estar a sentir-se mal”. ÒÒPSP nega acusações

Na resposta, o Comando Distrital da PSP de Leiria confirma que Manuel Gaspar “foi mandado parar no âmbito de uma operação de fiscalização”, “na sequência de uma infração ao Código da Estrada” e que “em mo-

mento algum comunicou a qualquer dos elementos presentes de que iria a caminho do hospital, assumindo uma postura normal, falando normalmente com os elementos, procurando os documentos solicitados”. As autoridades esclareceram ainda que “só quando questionado se iria proceder ao pagamento voluntário da infração que tinha cometido, é que terá dito algo do género, “o vosso trabalho está-me a deixar mal disposto e não assino nada”, frase esta que foi entendida como mero desabafo, e dirigiu-se para o seu carro onde fez uma chamada através de telemóvel”. O Comando faz ainda saber que Manuel Gaspar “em momento algum solicitou prestação de assistência médica ou informou que ele próprio teria solicitado via 112 assistência médica”, acrescentando “nada ter sido feito para impedir que recebesse assistência”. Na resposta, a PSP explica ainda que a situação já foi esclarecida junto de Fabiana Pereira e do seu irmão pelo Chefe que comandava a operação no terreno e que, “caso o pai de ambos tivesse dito expressamente que necessitava de apoio médico, o mesmo teria sido providenciado por esta Polícia” e que, “em momento algum, foi intenção da PSP da Marinha Grande impedir ou limitar tal apoio”. ß

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