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Velozes & Furiosos

Parceria entre Prefeitura e Unimed nas Escolinhas de Esportes é renovada

Cooperativa fornece materiais esportivos, garante pronto-atendimento em caso de acidentes e colabora com passes de ônibus para as crianças e adolescentes

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APrefeitura e a Unimed Araraquara assinaram, na segunda-feira (2), a renovação do convênio para a continuidade da parceria nas Escolinhas de Esportes, projeto social e esportivo que está sendo retomado neste mês, após a melhora nos índices da pandemia e a vacinação da maior parte da população. A renovação da parceria, válida até o final do ano, foi assinada pelo prefeito Edinho; pela secretária de Esportes e Lazer, Milena Pavanelli; pelo diretor-presidente da Unimed Araraquara, Dr. José Paulo Luz Lima; pelo diretor de mercado, Dr. Emerson Carlos; e pelo gestor de mercado, Rodrigo Marine.

A Unimed é a principal parceira da Prefeitura nas Escolinhas de Esportes desde 2001 (o projeto começou em 1993). A cooperativa médica fornece os materiais esportivos utilizados pelos alunos e garante o prontoatendimento em caso de acidentes ocorridos durante as aulas. A Unimed também contribui com passes de ônibus utilizados no transporte.

RETOMADA

As matrículas para as Escolinhas de Esportes serão retomadas nesta quarta-feira (4) pela Secretaria de Esportes e Lazer, com o retorno das aulas presenciais para o próximo dia 17.

O retorno envolverá a prática de 19 modalidades: futebol, futsal, basquete, voleibol, handebol, natação, xadrez, damas, atletismo, karatê, judô, taekwondo, tênis de mesa, tênis, badminton, skate, rugby, capoeira e ginástica artística. As Escolinhas voltarão às atividades com uma nova estrutura de gestão, em que a cidade foi dividida em quatro setores e cada um deles ficará sob a responsabilidade de um gestor.

As aulas seguirão todos os cuidados e protocolos de saúde de prevenção da Covid-19. Em modalidades coletivas serão evitados os jogos e serão passados exercícios físicos e técnicos da modalidade, assim como nas lutas, evitando o contato físico.

As Escolinhas obedecerão o decreto que prevê a utilização de 60% da capacidade máxima de cada local, e as atividades serão praticadas em espaços maiores. (Secretaria de

Comunicação - Prefeitura de Araraquara)

Foto: Tetê Viviani

EDIÇÃO DIGITAL 06 A 10 DE AGOSTO DE 2021

Prefeitura coloca à venda

antigo campo do Palmeirinha

Vereador Marcos Garrido (Patriota) questionou abandono do imóvel

Durante décadas, o futebol amador de Araraquara teve, como um dos grandes cenários de importantes competições, o antigo campo do Palmeirinha Esporte Clube Araraquara (PECA), o Estádio Rubens Cruz, na Vila Xavier. Também não é de hoje que moradores da região se queixam da situação de abandono do local, motivo que levou o líder do Patriota na Câmara Municipal, vereador Marcos Garrido, a protocolar o Requerimento nº 618/2021, endereçado à Prefeitura, no dia 06 de julho. Em resposta de 30 de julho, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer informou que o imóvel encontra-se em processo de venda, cuja tentativa mais recente ocorreu no dia 12 de julho deste ano. No documento apresentado pelo parlamentar, Garrido questiona exatamente a situação jurídica do campo de futebol, adquirido pelo Município em 2009. “Trata-se de um local que faz parte da história da nossa cidade e não pode ficar abandonado, ainda mais se considerarmos a importância do esporte amador no nosso município e o espírito empreendedor dos esportistas que, com o coração aberto, escreveram as gloriosas páginas do Palmeiras Esporte Clube de Araraquara, o PECA, nos anos dourados do futebol amador de nossa terra” , frisa o vereador.

Sobre os questionamentos, a secretária municipal de Esportes e Lazer, Milena Malheiros Pavanelli, informa que o imóvel foi desafetado do município, em junho de 2015, por meio da Lei nº 8.472/2015, a qual permite a venda do estádio por valor não inferior a R$ 1.776.000,00. Milena também comunica que o processo de venda está especificado no Edital de Concorrência Pública 005/2018, “onde a data mais recente para abertura do certame ocorreu no dia 12/07/2021” . (Comunicação Social - Câmara Municipal de Araraquara)

“Dia Municipal do

Orgulho LGBTQIA+” no Calendário de Eventos

Vereadora Filipa Brunelli (PT) busca estimular a discussão sobre o tema

Os vereadores aprovaram o Substitutivo nº 1 ao Projeto de Lei nº 169/2021, de autoria da vereadora Filipa Brunelli (PT), que institui no Calendário Oficial de Eventos do Município de Araraquara o “Dia Municipal do Orgulho LGBTQIA+” , a ser comemorado no dia 28 de junho. De acordo com o texto do projeto, a data tem por objetivo estimular a discussão e o aprofundamento de temas ligados ao combate a intolerância, o preconceito e os crimes de ódio motivados por LGBTfobia no Município de Araraquara, através da realização de debates, seminários e palestras, visando estimular a participação ativa da população na discussão e contribuir para uma sociedade mais equânime e humana.

(Comunicação Social Câmara de Araraquara)

José Renato Nalini (*)

Odia reservado aos pais não chega a ser tão celebrado como o dia das mães. O próprio exclamar “odiados pais” , sem separar os três verbetes, dá margem a indesejável conteúdo. Pai tem de ser amado, não odiado. Em regra, no decorrer de sua existência, ele passa por todos os tons de sentimento.

Quando o filho é pequeno, o pai é a força, a energia, a segurança. Os ombros que carregam a cria. Leva ao colo o seu fruto e quando a criança está no alto, sente-se protegida e privilegiada.

O tempo vai passando e a criança é um adolescente quase sempre rebelde. Agora pensa que já sabe tudo o que é preciso e não admite ordens paternas. Disciplina, horário, vedações ou recomendações, tudo cheira a autoritarismo.

Não é raro seja a mãe o pararaios, a intercessora, aquela que tudo compreende e tudo perdoa. O pai é a segunda instância, quase sempre irrecorrível. Absorve todo o inconformismo se quiser que a sua orientação prevaleça.

Difícil exercer uma paternidade responsável nesta era em que somos manipulados pelos algoritmos e os pais não sabem o que fazer para manter um parâmetro em relação a filhos que são nativos digitais e são nutridos, diuturnamente, pelas redes sociais.

Mais grave ainda, há pais desempregados. Os filhos são vítimas do consumismo, de um poderoso marketing que faz com que a sofisticação se converta em item de primeiríssima necessidade.

Como chegar em casa, depois de um dia em busca de trabalho, sem poder oferecer aos alimentandos aquilo que é considerado o mínimo existencial?

Pais ainda são considerados os provedores, os responsáveis pelo sustento, os pilares sobre os quais se assenta o lar, ou o que restou dele, para milhões de miseráveis neste Brasil tão rico, mas tão desigual.

Os privilegiados filhos que têm pais capazes de suprir suas carências, têm de ser gratos à Providência e honrar seus genitores. Os que já perderam seus pais, talvez os valorizem até mais do que os não órfãos.

O pai, seja como for, é sempre um herói. Trouxe ao mundo, na parceria com a mãe, uma nova experiência vital. Sente-se copartícipe do milagre da criação. Salvem os pais, todos os pais, neste desafiador 2021.

Pai, sempre herói

(*) É Reitor da UNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Presidente da ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS – 2021-2022. (e-mail: imprensanalini@gmail.com)

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