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pRosa VeRso &
from Jornal de Fato
crispinianoneto@gmail.com
Censo escancara drama da moradia: imóveis vazios e milhões sem teto
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Em matéria da jornalista Priscila Lobregatte, podemos ver que o Censo 2022 expôs um problema que, apesar de antigo, está longe de ser totalmente solucionado: a falta de moradia, que atinge milhões de brasileiros. O déficit habitacional piorou nos últimos anos com a crise econômica, o desemprego, a pandemia e a completa ausência de investimentos em políticas públicas, além do desmonte das que existia, por parte do governo de Jair Bolsonaro.
De acordo com o Censo, feito pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, há 90 milhões de domicílios no país, dos quais 11,4 milhões, ou 12%, estão vagos, à venda, para alugar ou abandonados. Aqui, não estão incluídas as casas de uso ocasional, como aquelas oferecidas por sites de hospedagem ou usadas em temporada. Em relação ao Censo anterior, de 2010, o aumento de moradias desocupadas foi de 87% — naquele ano, havia pouco mais de seis milhões de imóveis nessa situação. O cenário revela um número recorde de habitações vagas.
Por outro lado, sobra gente sem lugar para morar ou que vive em condições inadequadas. Segundo dados da Fundação João Pinheiro, de 2019, há cerca de seis milhões de pessoas sem lar e quase 25 milhões vivendo em moradias precárias. E também existe, aproximadamente, um milhão de famílias sob ameaça real e imediata de despejo, seguras ainda pelos desdobramentos da ADPF - Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental 828, que tramitou no Supremo Tribunal Federal e suspendeu as remoções durante a pandemia.
Na matemática fria, e considerando apenas os que não têm casa, seria possível ocupar esses imóveis vazios e ainda sobrariam milhares. Porém, mesmo com essa margem, a conta não fecha porque os locais não estão disponíveis para quem precisa.
Segundo especialistas, os dados trazidos pelo IBGE ainda demandam análise mais aprofundada, com detalhamento das informações para entender melhor esse aumento de moradias desocupadas, mas dentre as razões que vêm sendo apontadas para explicar essa situação estão, por exemplo, a desvalorização de áreas, como os centros de grandes cidades; mudanças de hábito que incluem a busca por condomínios fechados; questões ligadas a heranças; migração para outras cidades e empobrecimento da população.
Mas, há outro fator especialmente cruel nessa equação: a formação proposital de estoques de imóveis por proprietários, na espera de que sejam valorizados para, então, negociá-los, no processo conhecido como especulação imobiliária. Assim, quem tem dinheiro enriquece mais, enquanto milhões ficam sem ter onde morar ou são empurrados para bairros cada vez mais longínquos e desprovidos de infraestrutura urbana e equipamentos públicos.
Lula está retomando o Minha Casa Minha Vida, para ver se consegue voltar a solucionar este gravíssimo problema nacional.
d i N hei Ro suJ o
O senador Kajuru entrou com um requerimento pedindo investigação mais profunda das despesas de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O senador entende que os 3,2 milhões de reais não batem nem nos bicos da realidade. E quer que ele seja convocado de novo para depor na CPMI.
Vazame N to
Está muito claro que vazaram para a deputada Carla Zambelli a operação de busca e apreensão de hoje!! O gabinete dela estava todo revirado, retiraram computadores e outros aparelhos eletrônicos e até o lixo foi remexido antes da chegada dos agentes!! Se isso for confirmado, ela poderá ser presa!!
s e RV iços
A diarista Tânia Monteiro perdeu dois contratos porque votou em Lula. Entrou na Justiça e ganhou uma indenização de 14 mil reais. O caso deu muita divulgação da situação dela. Resultado é que agora está de agenda cheia. Não falta lulista querendo seus serviços.
sem previsão