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Triagem do material retirado do Rio Gravataí é iniciada

RS e Granpal formam fundo para investir no fim do lixão no rio

Estado e municípios da região Metropolitana estão mobilizados em busca de uma solução para o lixão encontrado no rio Gravataí, com a formação de um fundo com recursos estaduais e municipais. Este é o resultado da reunião realizada na noite de quarta-feira, 23, no Palácio Piratini entre prefeitos da Granpal e os secretários Artur Lemos, da Casa Civil, e a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann. Conforme o que foi acordado no encontro, será identificado um instrumento jurídico para centralizar o aporte de recursos, iniciativa de curto prazo, com empregos diários em busca de alternativas que amenizem os efeitos ambientais do lixão. De longo prazo, as propostas incluem a formação de um grupo de trabalho entre estado e municípios para o manejo de resíduos sólidos. “Precisamos de projetos de educação ambiental e um plano de saneamento básico para a região. E isso será construído entre estado e municípios da região metropolitana”, comentou o prefeito de Nova Santa Rita, Rodrigo Battistella, e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal).

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O encontro teve a participação dos prefeitos de Porto Alegre, Sebastião Melo; de Canoas, Nedy de Vargas Marques; de Cachoeirinha, Cristian Wasen Rosa; e de Gravataí, Luiz Zaffalon.

Uma área de 500m², localizada no pátio do Complexo de Serviços, no bairro Moradas do Bosque, foi preparada para receber o material que está sendo retirado do rio Gravataí, onde se encontra a “ilha de lixo”. No momento, a empresa contratada pela prefeitura de Cachoeirinha para realizar a limpeza, está retirando a vegetação aquática para viabilizar a navegação dos equipamentos que serão utilizados para a remoção do lixo, chamadas de macrófitas. Uma parte do lixo se fixou nas macrófitas e é este material – vegetação mais lixo – que está sendo levado para o pátio do Complexo, onde ocorre a triagem.

O engenheiro ambiental da prefeitura, Felipe Vargas explica que o lixo está sendo encaminhado para um aterro sanitário e que o material orgânico deve ser utilizado em compostagem. “Foi feita a terraplanagem do terreno, colocada uma camada de areia e lonas, para se evitar a contaminação do solo. É uma precaução, já que o lixo que é retirado de rios, arroios, etc, é levado para aterros sanitários normalmente”, explicou ele.

A empresa que faz a limpeza estima que este trabalho possa levar cerca de três semanas, porém, podem ocorrer imprevistos que atrasem o serviço, como a descoberta de árvores submersas, que impedem a navegação, já que o nível do rio está baixo. Além disso, há um alerta da Defesa Civil do Estado para chuvas intensas com potencial de alagamentos para as próximas horas. Tudo isso pode fazer com que o trabalho, que já é complexo, se torne mais lento.

ENTENDA O CASO

Com a baixa do nível do rio Gravataí, devido à estiagem, uma “ilha de lixo”, com ficou conhecida, apareceu próximo à ponte que liga Porto Alegre a Cachoeirinha. Com isso, Cachoeirinha deu início à contratação de uma empresa especializada na remoção deste material, que tinha (e ainda tem) risco de se deslocar para o lago Guaíba. O lixo acumulou em um “braço” do rio Grava taí na altura de Cachoeirinha, mas é oriundo de diversas cidades por onde o rio passa e recebe de arroios e outros afluentes. Por causa disso, o prefeito de Cachoeirinha, Cristian Wasem, pediu apoio de todos os municípios envolvidos, além do Governo do Estado e órgãos como o Ministério Público para conjuntamente buscarem uma solução e, é claro, unir recursos, já que o orçamento do município não pode arcar sozinho com estes custos, que são milionários.

A empresa, num primeiro momento, instalou equi pamentos de contenção do lixo e agora está abrindo caminho para os equipamentos que vão remover a ilha de lixo, através da retirada das macrófitas, que estão repletas de materiais como pneus, garrafas PET, sacos plásticos, embalagens, móveis e até capacetes de mo tociclista. Estes resíduos estão passando por triagem e posterior descarte em local adequado. A próxima etapa será, enfim, a extração da ilha de lixo. O trabalho seguiu durante todo o feriadão de Carnaval e não há um prazo definido para o término, já que não se sabe quais outros obstáculos surgirão.

Avenida Coronel João Baptista fica bloqueada no domingo

A Prefeitura de Cachoeirinha informou que, neste domingo (26), haverá um bloqueio total das 8h às 15h da Avenida Coronel João Baptista Soares da Silveira e Souza a partir da travessa Salvador Canelas Sobrinho até a esquina da rua João de Azevedo Barbosa Filho, no Bairro Eunice. Serão realizadas melhorias na rede elétrica por parte da concessionária do serviço.

Serão liberados apenas os acessos locais, para o trânsito de veículos.

Quem estiver no sentido

Porto Alegre/Cachoeirinha terá acesso local na avenida Cel. João Baptista Soares da Silveira e Souza.

Diretor geral: Moacir Menezes

* Os textos assinados são de responsabilidade de seus autores e não emitem a opinião do jornal

Diagramador/Editor: Jacson Dantas/Filipe Foschiera

Redação/Diagramação: Filipe Foschiera e Jacson Dantas

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51 3421.3381

51- 3497.1078

A bacia do rio Gravataí é uma das mais importantes do Rio Grande do Sul, fornecendo água para aproximadamente 1 milhão de pessoas, além de indústrias e lavouras de arroz do estado. O rio nasce em Santo Antônio da Patrulha, no litoral norte gaúcho, e passa por 8 municípios até desaguar no Lago Guaíba, em Porto Alegre. Com a estiagem que atinge o estado, o nível do www.2mnoticias.com.br jornaldegravatai@gmail.com www.2mnoticias.com.br folhadecachoeirinha@gmail.com

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