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Expositores e produtores esbanjam otimismo nos primeiros dias de Expodireto

Os primeiros dias da 23ª edição da Expodireto Cotrijal foram marcados pelo otimismo. Nem a estiagem no Rio Grande do Sul aparenta ter tirado o entusiasmo tanto de expositores quanto de agricultores.

O produtor rural e associado da Cotrijal Heitor Palharini, de Não-Me-Toque, trouxe os filhos Vitor, de 11 anos, e Mateus, de 9, para prestigiar a feira. Ele relata que a seca deverá provocar uma perda de rendimento entre 40% e 50% em sua lavoura, mas enxerga na exposição uma oportunidade para descobrir novos meios de produção.

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“Como somos agricultores, a gente vai atrás de tecnologia. Sabemos plantar bem e colher tudo, mas se não tiver a ajuda da tecnologia não conseguimos garantir a alta produtividade. Hoje é isso que faz a diferença. E aqui a gente encontra tudo o que precisa, desde máquina até a parte de sementes”, afirma Heitor.

E não são apenas os homens que estão em busca de novas ferramentas. Na segunda (6), estiveram na feira dezenas de produtoras que fazem parte do

Programa Mais Elas, iniciativa da Cotrijal que estimula a participação das mulheres na cooperativa e nas propriedades rurais. Conforme relata Agueda Maria Kunz Maldaner, de Tapera, uma das facilitadoras do projeto, as mulheres utilizam a Expodireto como fonte de conhecimentos.

“A expectativa para esta edição da feira é muito grande, sobretudo quando se trata do assunto mulher no campo. As mulheres geralmente estavam mais nos bastidores e, hoje, passaram a ser protagonistas. E a Cotrijal é uma incentivadora desse movimento, oferecendo palestras e cursos”, disse Agueda.

O Programa Mais Elas possui um espaço na Casa da Família Cotrijal, no Parque da Expodireto. Nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, haverá um evento especial para marcar a data, o 8º Encontro de Empresárias Rurais Cotrijal, às 13h30, no auditório central, com a participação de produtoras da cooperativa.

Anvisa suspende autorização

Covid

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira (7) que suspendeu temporariamente a autorização de uso emergencial do medicamento Evusheld, usado para tratar a Covid-19.

O remédio, fabricado pela AstraZeneca, foi o primeiro com indicação profilática autorizado no país, em fevereiro 2022. Ele é uma combinação de dois anticorpos monoclonais (cilgavimabe + tixagevimabe). Sua aplicação é feita por injeção intramuscular.

Queda na eficácia

Segundo a Anvisa, a medida ocorre depois que dados apresentados pela empresa demonstraram uma queda significativa na eficácia do medicamento contra as variantes de preocupação do novo coronavírus em circulação no país.

A suspensão do medicamento ocorreu por unanimidade da Diretoria Colegiada da Anvisa, e vale até que sejam apresentados dados que comprovem a eficácia do medicamento contra as variantes. O Evusheld possui indicação de uso na profilaxia pré-exposição e tratamento da Covid-19 de casos leves a moderados de Covid-19, para pacientes que possuem alto risco de progressão e agravamento da doença.

Em janeiro, os Estados Unidos retiraram a autorização de uso emergencial do medicamento. Na época, a Food and Drug Administration (FDA), órgão equivalente à Anvisa, afirmou que o remédio não neutralizava subvariantes da ômicron, como é o caso da XBB.1.5.1, predominante no país.

No mesmo mês, a AstraZeneca informou que já está testando em ensaios clínicos um novo medicamento que possa neutralizar novas cepas do SARS-CoV-2 e que também seja destinado para prevenção da doença.

Brasil

No caso do Brasil, a Anvisa cita a atual prevalência de 77% das variantes BQ.1 e 15% da BA.5 para suspender temporariamente a autorização de uso.

A agência ressalta ainda que, caso existam lotes do medicamento em território brasileiro, a empresa detentora da autorização devem fazer a devida comunicação aos profissionais de saúde quanto à ineficácia do medicamento contra as variantes em circulação do Sars-Cov-2.

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