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Presença no RS
sados em contribuir com a jornada gaúcha do saneamento, possam trazer contribuições e cooperemcom prestação de serviços mais eficiente. Marins explica que a companhia contempla ainda no seu modelo de negócios, a implantação de um grande “centro de operações integradas”, que vai propiciar, em tempo real, que todos os sistemas
Abrangência da Aegea
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de que onde implantamos a rede de esgotamento sanitário, se reduzem as internações por doenças de veiculação hídrica”. Ele complementa que “esse efeito não é só no gasto com saúde, mas também tem repercussão na comunidade em geral por redução do absenteísmo escolar eda melhoria de índices de escolaridade, porque as crianças, ao invés de estarem nos postos de saúde em busca de tratamento para diarréia, estarão aprendendo na escola e os pais permanecendo no trabalho”. Em função deste avanço - segundo Marinsexiste toda uma relação de benefícios decorrentes, que as regiões atendidas pela CORSAN irão ganhar a partir do trabalho da Aegea nos municípios gaúchos.
estejam sendo monitorados e, quaisquer anomalias, ou necessidade de ações preventivas,possam ser desencadeadas com urgência para evitar desabastecimentos, ou interrupções no fornecimento do serviço. Isso, segundo ele, já está sendo pensado para ser implantado assim que se inicie a operação da CORSAN.
A Aegea opera,atualmente,em 13 estados da federação sendo a maior delas no Rio de Janeiro, região da Baixada Fluminense e também na Região dos Lagos, além 13 cidades fluminenses do interior. Também executa sistemas de água e esgoto em Manaus, Teresina, Campo Grande, além de outras cidades, comona Região Metropolitana de Fortaleza e interior do Mato Grosso do Sul, interior de São Paulo e Santa Catarina. São ao todo 178 cidades do Brasil, atendendo aproximadamente 26 milhões de pessoas. Com a operação da Corsan, aAegea vai aproximar-se dos 500 municípios atendidos no Brasil e 33 milhões de pessoas alcançadas pelas suas operações.
A Aegea planeja investimentos da ordem de 13 bilhões de reais nos 10 primeiros anos de operação, que vai fazer com que a cobertura da rede de esgotamento sanitário nos municípios atendidos pela CORSAN passe dos atuais 20% para 90% em 10 anos como prevê o marco do saneamento.
O vice-presidente da companhia observa que a Aegea já está presente em solo gaúcho desde 2019 quando venceu o leilão de Parceria Público-Privada com a CORSAN,e iniciou a operação de ampliação de esgotamento sanitário de nove cidades no entorno do da região metropolitana de Porto Alegre. “Ocontrato é seguro e bem trabalhado, pois temos cumprido todoo marco contratual e compromissos, inclusive, com rede de esgotamento sanitária já disponibilizada para 240 mil pessoas, a partir da nossa entrada”. São resultados concretosque podem ser vistos e constatados, conforme o dirigente, já que em sua avaliação, a CORSAN e o próprio Governo do Estado, estão bastante satisfeitos com os benefícios da operação. “Nós acreditamos queo sucesso da PPP contribuiu para a decisão do governo do Estado em privatizar a companhia como um todo”, avaliou.
Para Marins, a Aegea tem como filosofia um projeto de relacionamento com a comunidade, que passa por programas sociais, ambientais e pautas de sustentabilidade relacionadas ao saneamento, que estabelecem um vínculo, uma conexão permanente da companhia com a comunidade onde a operação está acontecendo. E garante que a companhia dedica a mesma atenção para municípios de pequeno ou grande porte.
Além disso, destaca, a Aegeatem um foco no social, que é a inclusão de populações vulneráveis, não só no acesso à infra-estrutura, mas também por intermédio de uma tarifa possível de ser paga. Isto se traduz por um programa robusto e abrangente direcionado àtarifa social, que visa incluir pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, para que tenham acesso ao serviço de saneamento com custojusto, compatível.
Marins garante que a Aegea traz para o Rio Grande não só o cumprimento do contrato de concessão, que é obrigação da companhia, mas também um programa amplo de relacionamento com a comunidade. Mais um olhar todo especial acerca da inclusão de famílias e populações vulneráveis. “Para que essas pessoas tenham de fato acesso ao serviço por uma tarifa adequada”, complementa.
Sobre a questão da mão de obra,Marins destaca que a empresa chega ao Estado com a filosofia de aproveitamento de mão de obra local, não só nas operações diretas da CORSAN, mas também em toda a cadeia de fornecimentos da construção civil, de serviços, e de todo o ecossistema econômico que vai se beneficiar dos investimentos aplicados no estado. “Temos também a intenção de aproveitar o quadro de funcionários da CORSAN, que é altamente qualificado” - assegura –“já que temos uma operação bastante grande pela frente e o objetivo é o aproveitamento da mão de obra localpara que possamos potencializar toda a cadeia econômica de fornecimento, que o saneamento propicia”.
ProcuradoriaGeral do Estado alerta credores de precatórios e partes em processos sobre golpes com pedidos de valores para antecipar recebimentos
A PGE (Procuradoria-Geral do Estado) alerta aos credores de precatórios, partes em processos judiciais e sociedade em geral sobre novos golpes envolvendo solicitação de pagamentos de supostas custas processuais e despesas diversas com a promessa de liberação, mais rápida, de valores em discussão judicial ou créditos de precatórios.
Relatos apontam que golpistas têm utilizado nomes de procuradores do Estado e contatos falsos. Eles apresentam documentos fraudulentos, via redes sociais, e-mail e telefone, e solicitam o pagamento de valores, mediante transferência bancária ou pix, com o suposto objetivo de promover a liberação antecipada de verbas em discussão em processos judiciais ou créditos decorrentes de precatórios.
N O Fa A Qualquer
TIPO DE PAGAMENTO
A PGE alerta aos cidadãos que recebam esse tipo de abordagem a não repassar qualquer informação nem fazer qualquer tipo de pagamento, pois trata-se de golpe.
A PGE reforça a todos os credores de precatórios e partes em processos judiciais em curso, para que fiquem atentos, pois todos os atos de movimentação processual ou que envolvam a Câmara de
Conciliação de Precatórios da PGE são publicados formalmente, com intimação dos advogados, sem a exigência de nenhum tipo de pagamento ou adiantamento.
Os procuradores e servidores da PGE nunca encaminham nenhum tipo de solicitação de pagamento para a conclusão de processo ou liberação de qualquer tipo de valor. Havendo dúvidas, contate imediatamente seu advogado e denuncie os contatos fraudulentos para as autoridades em qualquer delegacia da Polícia Civil.
Também é possível registrar boletim de ocorrências pelo site da Delegacia Online da Polícia Civil. Caso a vítima tenha algum registro do contato, como áudios, cópias de e-mails ou prints de conversas em aplicativo de troca de mensagem, é possível anexar essas evidências no momento do registro.
Irga apresenta estimativa para safra de arroz 2022/2023
O Instituto Rio Grandense do Arroz estima que a produção de arroz no Estado na safra 2022/2023 pode chegar a 7,1 milhões de toneladas, uma redução de 7,8% em relação à safra anterior, que registrou 7,7 milhões de toneladas. Na safra atual, foram semeados 839.972 hectares de arroz irrigado no Rio Grande do Sul.
A diretora técnica da autarquia, Flávia Tomita, explica que a estimativa de redução da produção se deve à diminuição em 12% da área semeada, situação agravada por uma perda de 15.120 hectares por causa da estiagem. De acordo com Flávia, 85% das perdas ocorreram na Fronteira Oeste do Estado.
A safra sofreu influência, pela terceira vez consecutiva, do fenômeno climático La Niña, que reduz a frequência e o volume das chuvas no Rio Grande do Sul. A Metade Oeste do Estado foi a mais atingida, impactando negativamente as regiões produtoras Central, Campanha e Fronteira Oeste. Essa última foi a mais castigada. De setembro a março, as precipitações e a umidade relativa do ar ficaram abaixo da média e a radiação solar e a temperatura foram superiores ao que é normalmente esperado. Esses fatores levaram a uma evaporação bem acima do patamar considerado favorável, principalmente nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro.
Apesar da redução de área e da perdas pela estiagem, algumas regiões apresentam alta produtividades na safra atual, fator que minimiza os impactos dos problemas climáticos sobre as áreas que ficaram comprometidas pela falta de água para irrigação. A semeadura na época recomendada, o aumento de áreas em rotação/sucessão de culturas e o uso de cultivares de alto potencial produtivo, com destaque a Irga 424 RI, semeada em 54% da área orizícola do Estado, estão garantindo uma produção suficiente para abastecer o mercado interno.
“Os elevados índices de produtividade alcançados vêm mantendo abastecido o mercado consumidor, em que pese a redução da área plantada e os efeitos da estiagem. Esses índices de produtividade refletem a qualificação e evolução da lavoura gaúcha, fruto do trabalho dos nossos produtores e da pesquisa e extensão desenvolvida pelo Irga, que, ano após ano, garantem arroz no prato do brasileiro”, acrescenta o presidente do instituto, Rodrigo Machado.
O conselheiro Fernando Osório, integrante da Comissão de Mercado do Irga, afasta a possibilidade de ocorrer desabastecimento. “Apesar da redução de produção estimada pelo instituto, nós não teremos problema de desabastecimento, visto que a produção está próxima do que é consumido e da projeção de exportação e de importação equivalentes. Logo, o estoque de passagem está normal e é semelhante ao da safra anterior”, detalha Osório.