Veículos & CIA Caderno semanal do Jornal de Gravataí - Sábado e Domingo, 21 e 22 de abril de 2012 - ANO 2 - No 121
McLaren MP4-12C chega ao Brasil por R$ 2,2 milhões Importadora independente traz 106ª unidade produzida do modelo no mundo
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desembarque foi concluído nesta semana e uma nova máquina de luxo e esportividade acaba de chegar ao Brasil. Depois de partir da Europa, ela aterrissou diretamente em São Paulo, mais especificamente na importadora independente V8 Sport Car. Estamos falando do McLaren MP4-12C, esportivo desenvolvido com a ajuda dos pilotos de F1 Lewis Hamilton e Jenson Button. Para fazer o “check-in” no MP4-12C, disponível para pronta entrega, será preciso desembolsar R$ 2,2 milhões. Por esse valor, o afortunado dono levará um vigoroso motor 3.8 V8 de 592 cv e 61,3 kgfm, capaz de fazer o esportivo alcançar 330 km/h - os primeiros 100 km/h são cumpridos em 3,1 segundos. O diretor da impor tadora, Alexandre Leal, diz que a operação levou oito meses e que essa é a 106ª unidade produzida pela McLaren na Inglaterra. Ainda segundo Alexandre, o “primeiro” MP4 à venda no Brasil tem o equivalente a quase R$ 90 mil só de opcionais. Entre eles, estão escapamento esportivo, cor especial nas pinças
de freio, interior em fibra de carbono, alarme digital, sistema de rastreamento e sistema de som e navegação IRIS, entre outros. Vale lembrar que antes mesmo de entregar as primeiras unidades aos respectivos compradores, a McLaren fez pequenas alterações em seu espor tivo, após receber críticas da imprensa e de clientes exclusivos. Uma das principais alterações
foi a adoção de um kit acústico que aumenta o som do motor no interior do carro. Além disso, as borboletas para passagem das marchas ficaram mais leves e fo-
ram reposicionadas. As negociações ainda estão em andamento, mas a expectativa é de que um anúncio oficial seja feito em breve.
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Mercado indiano ultrapassa Brasil e Alemanha Japão registrou o maior aumento nas vendas em fevereiro, mas China manteve-se como líder
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mercado automobilístico da Índia cresceu em fevereiro e ultrapassou Alemanha e Brasil, que sofreram queda no período. Por outro lado, a China é o maior mercado mundial e o Japão registrou o maior crescimento. Itália (-20,3%) e França (-17,8%) representam as principais quedas no setor. Segundo dados divulgados pela JATO Dynamics do Brasil, a China
consagrou-se como principal mercado automotivo durante o mês de fevereiro, com crescimento de 23,9% quando comparado a 2011. Os Estados Unidos registraram aumento de 15,7% nas vendas e ficaram em segundo no ranking, seguidos do Japão (aumento de 29,6%). Os dados chineses contabilizam apenas veículos de passeio, enquanto os outros países incluem carros e comerciais
leves. As quedas sofridas por Brasil (-8,9%) e Alemanha (-0,3%) contribuíram para que o notável crescimento da Índia (12,9%) colocasse o país emergente na quarta colocação do ranking. Apesar do fraco desempenho no mês de fevereiro, o Brasil ultrapassou a Alemanha em 22.742 veíoculos vendidos no período. O principal problema no desempenho do setor no Brasil não está relacionado à produção de carros, mas à inadimplência dos compradores. Segundo João Carlos Rodrigues, presidente da JATO Dynamics do Brasil, “diversos fatores remetem ao fato de
que o mercado automotivo brasileiro passa por uma estagnação, dentre eles destacamos o crescimento da inadimplência, como consequência restrição ao crédito aliado ao conturbado aumento do IPI de 2011 para os importados”. Montadoras No último ano, a Nissan foi a montadora que registrou maior crescimento (25%), seguida de perto por Kia (24,2%) e Toyota (23,3%), que, apesar de não ter alcançado o melhor desempenho, retomou a liderança em vendas. A lista de crescimento segue com Hyundai (15,2%), Volkswagen (14,5%), Honda (14%), Chevrolet (10%) e Ford (4,2%). As montadoras que registraram resultados negativos foram Renault (-13,7%) e Fiat (-11,7%).
JAC anuncia novidades para o Brasil, incluindo caminhão A JAC informou esta semana, em Hefei, na China, que vai lançar seis novidades nos próximos meses para o mercado brasileiro, entre elas um caminhão. A primeira delas será um leve facelift no J3. A data exata ainda não está definida, mas ele deve chegar ao Brasil na virada do semestre. Em outubro, será a vez do J3 flex e também da versão esportiva do modelo, que irá receber o motor 1.5 de 125 cv do sedã J5. Nessa mesma época, no Salão do Automóvel, a marca deverá anunciar a estreia do compacto J2, que virá com motor 1.4 de 108 cv (o mesmo do J3). No final do ano será a vez da reestilização da minivan J6. No ano que vem, ainda sem data definida, será a vez da chegada de um caminhão leve e de duas vans. O caminhão será o T140, um modelo que virá
para competir no segmento do Hyundai HR e Kia Bongo, destinado a entregas urbanas. A JAC diz que pretende conquistar 10% desse mercado, estimado em 35 mil veículos por ano. As vans são a Refine e a Sunray. A primeira é um modelo de passageiros, do porte da Chrysler Grand Caravan e Kia Carnival, equipada com motor 2.0 turbo e capacidade para “sete ou oito passageiros”, segundo a marca. Já a Sunray é um modelo de transporte de cargas e também de passageiros, que deverá disputar a mesma faixa de mercado da Mercedes Sprinter.
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Honda CBR 250R chega ao Brasil por R$ 15.490 P
ara entrar no segmento das pequenas esportivas no mercado brasileiro, a Honda apresentou nesta sexta-feira (20), em Indaiatuba, São Paulo, a nova CBR 250R. Este modelo, importado da Tailândia, chega para competir em um nicho que já conta com Kawasaki Ninja 250R, Kasinski Comet GTR 250 e Dafra Roadwin 250R. Além da CBR, a marca japonesa aproveitou para lançar a CRF 150F, modelo destinado ao lazer na terra. A CBR 250R chega com duas versões, a standard, que custa R$ 15.490, e a equipada com freios ABS - sistema inédito no segmento -, com preço sugerido de R$ 17.990. Apesar de, a princípio, a motocicleta não ser produzida em Manaus, a marca já estuda a possibilidade. “Se o mercado brasileiro se mostrar
Esportiva é importada da Tailândia e tem versão com ABS por R$ 17.990. consumidor, a CBR 250R pode ser fabricada no Brasil”, disse Alfredo Guedes, engenheiro e supervisor de assuntos institucionais da marca. “Caso o volume de vendas chegue a 1.000 unidades por mês, podemos nacionalizar”, acrescentou Guedes. Atualmente, apenas Tailândia e Índia produzem a motocicleta, que é um produto global da marca. Com chegada às lojas a partir de 20 de abril, a CBR 250R traz um pacote moderno para tentar conquistar o consumidor e superar a concorrência. A Honda espera vender ao menos 6.700 unidades até o final de 2012. Em seu conjunto técnico destaca-se o motor monocilíndrico de 249,6 cm³ com refrigeração líquida e injeção eletrônica. Segundo a fabricante, o propulsor de quatro válvulas é capaz de gerar
BMW lança G 650 GS Sertão
A BMW lançou, em Campos do Jordão (SP), a nova G 650 GS Sertão. A moto, que teve sua estreia mundial no Salão Duas Rodas 2011 de São Paulo, é mais um modelo da fabricante alemã a ser montado em Manaus, por meio de parceria com a marca brasileira Dafra. Mantendo data e valores anunciados no ano passado, a Ser tão chega às lojas no início de maio por preço sugerido de R$ 32.800 e terá como principal concor rente a Ya-
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maha Ténére 660. “A Ser tão e a Ténéré tem caracteristícas parecidas, assim o cliente que pensar em uma pode ver a outra como opção. Mas a GS vem com freios ABS de série”, disse Rolf Epp, diretor da BMW Motorrad do Brasil, nesta quinta-feira (19). A expectativa da marca alemã é comercializar cerca de 500 unidades até o final deste ano, ou seja, por volta de 60 motos ao mes.
26,4 cavalos de potência máxima 8.500 rpm e torque de 2,34 mkgf a 7.000 rpm. Para alcançar estas cifras, a moto conta com câmbio de 6 velocidades. O chassi é do tipo “diamond” e apresenta estrutura tubular e de treliça. “A moto apresenta um conceito de centralização das massas, que favorece estabilidade”, disse Guedes. Com peso de 150 kg - 154 kg na versão com ABS -, o sistema de amortecimento da CBR 250R tem garfo telescópico de 130 mm, na dianteira, e monoamortecedor de 104 mm, na traseira. A suspensão traseira é do tipo Pro-Link, no qual 3 links ligam o amortecedor à
balança traseira - o sistema tem cinco regulagens de compressão da mola. Já os freios são do tipo combinados, chamado de C-ABS pela marca.
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Esperada para o 2º semestre, minivan da GM é ‘irmã’ do Cobalt Com versões para 5 e 7 ocupantes, a Spin substituirá a Meriva e a Zafira.
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ifícil eleger qual o principal lançamento da General Motors em 2012: todos parecem ser candidatos a carro do ano, essenciais numa gama que, desde o ano passado, vem sendo impiedosamente renovada. Um dos próximos da lista é a minivan que, de uma só vez, substituirá
a compacta Meriva e a média Zafira – oferecendo versões de cinco e sete lugares. A Spin já foi flagrada em testes por internautas e, na última segunda-feira (16), em uma rua de São Bernardo do Campo (SP), praticamente sem disfarces, e pôde conferir detalhes.
Irmã do Cobalt Por fora, a minivan adota identidade visual que separa a grade em duas partes. Os faróis são mais alongados e esguios, avançando sobre o para-lamas. A traseira tem visual limpo, com lanternas que lembram as do hatch Agile. As rodas da versão LTZ serão de 15 polegadas; o desenho lembra as do Citroën Aircross. O interior da Spin é praticamente idêntico ao do sedã Cobalt: foram mantidos tecidos de bancos e por tas, alavanca do câmbio, volante, disposição dos equipamentos e até o interessante painel de instrumentos. A única diferença mais evidente são os por ta-objetos instalados ao redor do rádio, que lembram as saídas centrais do ar-condicionado da S10. Independente de compor tar 5 ou 7 ocupantes, a Spin deverá ter as mesmas dimensões externas – ao contrário da Nissan Livina, que, na versão de 7 passageiros, tem a traseira espichada. Mecânica A minivan usa a
mesma plataforma do Cobalt que, por sua vez, é uma derivação da Gamma II (utilizada na quar ta geração do Corsa, que nunca pôs os pés no Brasil). A motorização também repetirá as ofertas do sedã: 1.4 Econo. Flex, de 97 cavalos quando abastecido com gasolina, e 102 cv com álcool; e 1.8 Econo.Flex - este último ainda será lançado para o Cobalt. Sob o capô da Meriva,
único modelo que ainda carrega esse propulsor, rende 112/114 cv. No caso do motor maior, uma caixa automática de 6 velocidades – a mesma do Cruze – o acompanhará. Vale destacar que o propulsor do Cruze é outro, também 1.8, mas com 16 válvulas e 140/144 cv. Mas, assim como ocorrerá com o Cobalt, a versão mais potente poderá ser lançada posteriormente.
A minivan será oferecida nas versões LT e LTZ, enquanto a “espartana” LS – que existe para outros carros da marca – ainda é incerta. A GM não confirma, mas o carro deverá ser apresentado no início do segundo semestre – antes, a montadora lançará o Sonic, que também tem rodado “desinibido” pelas ruas de São Paulo, e o Cobalt 1.8 automático.