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Veículos & CIA Caderno semanal do Jornal de Gravataí - Sexta a Domingo,24 e 25 de março de 2012 - ANO 2 - No 118

Chevrolet Agile Wi-Fi: carro com internet? Série limitada foi lançada em novembro de 2011 e esgotou rapidamente

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esses tempos tão conectados, a palavrinha Wi-Fi é quase mágica. Vejam o caso do Chevrolet Agile. Em novembro de 2011, a General Motors do Brasil lançou uma série limitada do hatch compacto com a famosa sigla – que indica existência de sinal de internet disponível. Pois bem, apenas 1.000 foram oferecidas, volume que se esgotou rapidamente. Nos carros

(ao menos entre os nacionais), conexão com a rede mundial de computadores ainda é coisa rara, do futuro. Isso explica o sucesso comercial da versão. Com um “guia rápido” e um pequeno aparelho, semelhante a um modem 3G portátil, desses que são vendidos pelas companhias de telefonia móvel. Com a sigla Wi-Fi – fixada nas colunas traseiras – o Agile oferece conexão de internet a bordo, quando, na verdade, a

versão é apenas o fruto de uma parceria entre GM e a TIM, gigante da telefonia móvel. O que disponibiliza o sinal para navegar na grande rede é o próprio modem, que é um roteador de bolso equipado com um chip 3G da TIM. O serviço, no Agile Wi-Fi, é gratuito por um ano. Após esse período, os proprietários da série limitada terão de pagar assinatura para ter o acesso à internet no Agile. A GM do Brasil não soube dizer quanto custará o serviço, uma vez que o vínculo com entre a montadora e a TIM termina após os 12 meses. Ou seja, na prática, a série WiFi foi um pacote

de conectividade, vendido a R$ 200. Esse “opcional”, disponível somente na versão top LTZ, incluía o “roteador de bolso” com o chip da TIM. Detalhe: o equipamento pode ser levado a qualquer lugar, independente do carro. De acordo com o “guia rápido”, o modem/roteador emite sinal de internet que pode ser usado por até cinco aparelhos simultaneamente. E, claro, para a segurança do pequeno grupo há uma senha de acesso. Não há como negar: entre os nacionais (e mesmo entre os impor tados), o Agile Wi-Fi tem seu valor. A versão foi pioneira na ofer ta do serviço de navegação na internet a bordo.


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Gravataí, Sexta a Domingo, 24 e 25 de março de 2012

Renault atualiza linha do Duster, Fluence, Clio e Logan SUV ganha sensor de estacionamento na versão 2013

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Renault Duster chegou à linha 2013 e ganhou novos equipamentos de série em suas versões. Além do SUV, o Fluence mudou apenas de linha e não teve modificações. Já o Clio e o Logan agora também contam com mais itens de série em sua gama. No Duster, a principal mudança é a adoção do sensor de estacionamento de fábrica nas versões Dynamique, tanto com motor 1.6

quanto com o 2.0. O Clio 2012/2012 teve mudanças no Pack Plus, que agora terá ar quente, dois apoios de cabeça com regulagem de altura para o banco traseiro e lavador/limpador para o vidro traseiro. Por fim, o Logan 2012/2012 na versão Expression 1.0 recebeu um rádio atualizado, integrado ao console e com comando na coluna de direção. O som toca CD, MP3 e tem entrada auxiliar e USB.

GM trocará cabo de recarga do Volt A General Motors afirmou na última quintafeira, 23 de março, que substituirá os cabos de recarga de 120 volts da maioria dos Chevrolet Volt produzidos. Segundo o porta-voz da GM, Randal Fox, a mudança atinge todos os veículos fabricados em 2011 e algumas unidades 2012. Fox não soube precisar o número exato de veículos afetados, mas afirmou que é ligeiramente inferior às 11 mil unidades vendidas até o momento. Nos EUA, é possível comprar um Volt por cerca de 40 mil dólares, sem contar os subsídios federais que abonam 7.500 dólares do valor total. O site Yahoo Autos foi o primeiro a reportar problemas envolvendo proprietários do modelo

híbrido do tipo plug-in. Os donos se queixaram de superaquecimento nos cabos de recarga, problema não confirmado por Fox. “Trata-se apenas de uma medida tomada pela GM para oferecer um processo de recarga mais consistente. Não se trata de um recall de segurança. É mais uma medida para garantir a satisfação do nosso consumidor, dando continuidade às melhorias que fizemos para assegurar maior durabilidade e resistência dos componentes”, afirmou o porta-voz, citando que a empresa já havia aumentado o comprimento total do cabo visando melhorar sua durabilidade. Esta não é a primeira polêmica que o Volt se envolve em sua terra natal. Recentemente, o órgão responsável pela segurança viária nos Estados Unidos (NHTSA) abriu uma investigação para analisar a segurança da bateria de íon-lítio que equipa o Volt, após registros de incêndios ocorridos depois da realização de testes de impacto.

Nova BMW Série 7 é flagrada em testes Para fazer frente a modelos como Audi A8, Jaguar XJ e a nova Mercedes Classe S, a BMW iniciou seus trabalhos de testes na nova Série 7, que passou por um processo de facelift. Olhando o modelo de frente, percebemos que ele ganhou novos farois, com uma faixa de LED na parte de cima. O para-choque dianteiro também foi totalmente reestilizado e as luzes indicadoras laterais foram reposicionadas nos retrovisores, assim como feito na Série 1. Novas lanternas traseiras também foram incorporadas ao sedã, bem como um para-choque modernizado. Um spoiler traseiro revisado e novas rodas fazem parte do pacote de mudanças. Em termos de motorização, são esperadas versões mais potentes. A gama deve iniciar com a opção 740i, gerando 350 cv de potência. Já a 750i deve saltar para 450 cv. Não se sabe, por ora, se a BMW pretende manter o propulsor V12 760i. Todas as versões serão equipadas com transmissão ZF automática de oito velocidades.


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KTM produz versão de corrida da 690 Duke com 200 unidades Edição limitada ganhou potência alcançando 79 cavalos.

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fabricante austríaca KTM apresentou nesta sexta-feira (23), na Europa, uma versão especial para competições da 690 Duke, chamada de “Track”. Esta edição do modelo naked, com aptidões para rodar no asfalto e sem carenagens, é limitada a apenas 200 unidades e tem as mesmas especificações da motocicleta que a marca utiliza no European Junior Cup. O preço di-

vulgado pela KTM para 690 Duke “Track” é de 10.000 euros. O valor é equivalente a R$ 24.077 (cotação do dia). De acordo com a marca, a motocicleta está mais leve e mais potente. São 10 kg a menos que a versão para rua, ou seja, o peso a aseco da “Track” é de 140 kg, resultado obtido graças a equipamentos mais leves, como o escapamento de titânio/carbônio da Akrapovic.

Já o motor de um cilindro e 690 cm³ é capaz de gerar 79 cavalos de potência máxima, nove a mais que a Duke tradicional. Ainda segundo a KTM, este monocilíndrico é capaz de obter marca 14,28 km/l de consumo. O sistema de freios ABS foi retirado e a frenagem fica a cargo da marca Brembo. A ergonomia também foi alterada, tornando-a, mais espor tiva e o assento é monoposto.

Nova Ducati de Valentino Rossi na MotoGP ultrapassa 330 km/h Ducati apresentou nesta segundafeira (19) o protótipo Desmosedici GP12 que irá disputar a temporada 2012 da MotoGP. Esta nova motocicleta será utilizada por Valentino Rossi e Nicky Hayden na principal categoria do motovelocidade mundial. Segundo a fabricante, a GP12 tem motor com mais de 230 cavalos de potência e pode ultrapassar a velocidade de 330 km/h. Seu propulsor é um V4 de 1.000 cm³ com refrigeração líquida, injeção eletrônica e 4 válvulas por ci-

lindro. O peso a seco extremamente baixo para uma motocicleta deste porte, com 157 kg declarados pela marca italiana. Após resultados abaixo do esperado em 2011, a Ducati tenta se recuperar na MotoGP. A primeira prova da tempoarada ocorre no circuito de Losail, no Qatar.

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Sexta a Domingo, 24 e 25 de março de 2012

Entenda como funcionará o chip de identificação do veículo Sistema deve começar a ser implantado em julho e custará ao menos R$ 20 pontos na carteira. O governo também estuda manter as informações levantadas pelos sensores por alguns dias a fim de ajudar a polícia na localização de carros usados em seqüestros ou fugas. Nova realidade

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epois de anos de discussão e muita polêmica, o SINIAV (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos), criado pelo governo federal para identificar eletronicamente automóveis, caminhões e motos, começará a ser implantado em julho no país. O trabalho caberá aos Detrans de cada estado que terão dois anos para instalar a etiqueta eletrônica na frota nacional, estimada hoje em 70 milhões de unidades. O objetivo é facilitar a fiscalização nas vias e possibilitar a implantação de vários serviços além de organizar o trânsito nas grandes cidades, mas o tema assusta a sociedade que teme ter sua privacidade invadida. Governo não diz ainda, mas custo do equipamento, se repassado ao consumidor, pode passar de R$ 20. “Muita gente confunde o SINIAV com o SINRAV que previa a instalação de rastreadores GPS nos carros”, explica Dario Sassi Thober,

fundador do Instituto Wernher Von Braun, que desenvolveu a tecnologia dos chips que serão usados nos veículos. “A tag eletrônica está longe disso, ela apenas guarda uma chave criptografada que é alterada a cada passagem pelos pórticos (pontos onde estão os sensores)”, completa. Thober também lembrou que o sistema é o mesmo utilizado em outros países e possui certificação mundial contra fraudes. Só pode ser lido pelas antenas oficiais, ou seja, não basta captar sua freqüência de funcionamento para acessar os dados. Por falar nisso, ao contrário da impressão geral, o chip (ou tag, como prefere chamar o criador) não carrega nenhuma informação pessoal ou do veículo. O cruzamento de informações se dá no ambiente dos órgãos oficiais: “é como a placa do carro, mas mais segura já que não fica exposta a qualquer pessoa”, lembra o físico. Eis uma das vantagens do sistema, a leitura mais

ágil e barata que a da rede de radares e leitores de placas que existem atualmente no Brasil, “além de ser mais segura já que não há como burlar o sistema”, diz. Como funciona Instalada no para-brisa do veículo, a tag eletrônica é menor que o equipamento usado pelo serviço Sem Parar, por exemplo. “Lembra aquelas asinhas dos pilotos de aviação”, compara Thober. Aliás, da aviação vem todo o conceito. Trata-se de um transponder, um mecanismo que equipa os aviões para ajudar a rede de radares a identificar informações do tráfego aéreo. As estradas e avenidas passarão a ter pórticos com antenas instalados em pontos estratégicos como trevos e junções de pistas. Ao passar por eles, a antena capta as informações que são armazenadas num banco de dados e usadas por diversos órgãos. As aplicações são diversas: o governo do Estado

de São Paulo, por exemplo, usará a tag a partir de abril no sistema Ponto a Ponto de cobrança de pedágio. Com ele, pretende-se cobrar dos motoristas pela modalidade de quilômetro rodado. Outra vantagem é que a tag pode ser lida em velocidades elevadas, o que evitará congestionamentos em praças de pedágio convencionais. Se usada em grandes centros urbanos, a tag pode mapear o tráfego nas principais vias e ajudar órgãos como a CET a determinar estratégias para redirecionar veículos para outros caminhos. Os dados também poderão ser acessados diretamente pelos motoristas por meio de GPS ou smartphones, como já fazem hoje alguns serviços, porém, em tempo real. Fiscalização maior Claro que o temor de ser vigiado o tempo todo existe e, de fato, poderá acontecer. Carros com multas ou impostos atrasados serão

identificados com mais facilidade e poderiam na teoria ser localizados em uma barreira policial. O sistema de chip também pode em tese identificar um veículo acima da velocidade máxima num trecho mais extenso. Em vez medir a velocidade apenas no instante em que automóvel passa pelo sensor, como acontece hoje, no novo sistema é possível cronometrar o tempo que ele levaria entre um pórtico e outro e, caso ele fosse menor que o do limite de velocidade, estaria configurada a infração. Ou seja, não bastaria apenas desacelerar ao ver um radar. Caso alguém resolva retirar o chip, há um recurso de segurança que invalida o aparelho. Carros que não possuírem a etiqueta receberão multa grave e perda de 5

A situação para os motoristas começará a mudar em abril quando as concessionárias de estradas paulistas passarão a instalar os pórticos, segundo determinação do governo estadual. Ao mesmo tempo, empresas como o Sem Parar e outras a serem habilitadas, substituirão os atuais equipamentos pela nova tag. Se o governo conseguir avançar com a proposta do SINIAV, em 2014 todos os veículos que circulam no país passarão a ter a “placa eletrônica”. A princípio, o preço do item será pequeno: “o custo de produção da tag é baixo, varia entre US$ 6 a US$ 12”, diz Thober. E o valor deve cair mais com a produção em massa e a adoção de placas de silício que simplificariam ainda mais o processo. Dario enxerga na tecnologia outras aplicações além dos carros: “a utilidade da etiqueta é enorme: podemos acompanhar o movimento de mercadorias em trânsito para evitar roubos e reduzir a burocracia, como é previsto em outro projeto, o Brasil ID”, prevê. Espera-se que além da tecnologia exista bom senso no poder público em preservar as informações do cidadão.


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