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Professor Tadeu escreveu sua 1a coluna em 1992
O professor Tadeu de Araújo Teixeira, 80 anos, é o mais antigo colunista do Jornal de Negócios. Ele começou a escrever em janeiro de 1992 no então Jornal da Cidadeque depois foi incorporado ao Jornal de Negócios.
Em sua primeira coluna, intitulada “Nossa Terra, Nossa Gente”, Tadeu contou da comemoração dos 100 anos da professora Juscelina Alves, que reuniu familiares e amigos em missa celebrada na Capela da Santa Casa pelo padre Pedro Lacerda. “A aniversariante secular, lúcida e emocionada, de tudo participou, recebendo beijos e abraços revelando uma ternura e uma sabedoria tão grandes que pudemos sentir, mas não avaliar. Quem pode medir a sabedoria e a ternura de um coração que há cem anos pulsa sem cessar, no aprendizado de uma vida tão longa?”, escreveu o colunista.
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Na mesma coluna Tadeu falou também da celebração dos 25 anos de vida monástica da Irmã Maria José, monja beneditina bom-despachense, celebrada em Juiz de Fora.
Também contou, na mesma edição, que o professor Majela, após 40 anos vivendo e lecionando Português, Matemática, Música e Latim em Bom Despacho, já com a saúde abalada, havia voltado para sua terra natal, Capelinha/MG, para ficar junto dos parentes. “Bom Despacho perdeu com a partida do professor Majela, alguém que com sua presença física e intelectual por quase 40 anos modificou o perfil cultural de nossa gente e de nossa terra”, escreveu Tadeu em 1992.
Por fim, ele noticia, na mesma coluna, a eleição de Aelton Lobato para a presidência do Clube Bom Despacho no biênio 1992-1993, sucedendo a José Maria Rocha.
Tadeu resgata a alma bomdespachense, disse jornal
Em janeiro de 1992 Tadeu Araújo era anunciado como novo colunista: “A partir desta edição o jornal terá, em suas páginas, a presença de um dos mais consagrados e respeitados articulistas da cidade: o professor Tadeu de Araújo Teixeira. Pessoa de destaque no cenário sócio-cultural do município, conhecedor da história bom-despachense e de sua gente, Tadeu traz para o jornal sua pena privilegiada.
Às vezes saudosistas, às vezes críticos, outras vezes amenos, seus textos buscam resgatar e elevar a alma bomdespachense, os feitos de seu povo e até a própria história do município”.