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PUBLICAÇÕES PERÍÓDICAS

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12/01/2012

DE02852011SNC/GSCCN

Na Internet

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N.º 1082 * 12 de Janeiro de 2012

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II Série

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Ano XXII

Director: Manuel Ventura da Costa

Tondela

QUATRO EMPRESAS DO CONCELHO INTEGRAM MELHORES PME DE 2011 Entre o lote das empresas distinguidas, quatro estão instaladas no concelho de Tondela, a Interecycling – Sociedade de Reciclagem S.A., na Zona Industrial Municipal (ZIM) do Lajedo – Santiago de Besteiros, a Macoteivas – Materiais de Construção Lda., em Molelinhos, Arménio Pereira de Sousa – Comércio e Reparação de Equipamentos Agrícolas, Lda., instalada no Outeiro de Cima – Dardavaz e os Talhos Irmãos Oliveiras que não têm talhos em Tondela, mas têm uma salsicharia em Caparrosa. pág. 4

Bombeiros Voluntários de Tondela

Ceia de Reis cimentou o espírito dos Bombeiros para 2012

pág. 13

TONDELA

DESCARAMENTOS DE BRADAR AOS CÉUS pags. 7 DESPORTO

APRESENTAÇÃO DO LIVRO “ANGOLA – O HORIZONTE PERDIDO”

pag. 7

DESPORTO Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro

VITÓRIA NOS AÇORES AQUECE O JOGO DE SÁBADO COM O BOAVISTA Madalena, 0 – Tondela, 1

pag. 13

1.ª Divisão Distrital - Zona Sul

"FALTA DE SORTE" SC NANDUFE, 1 - GD CAMPIA, 2

pag. 9

Taça de Portugal de Futebol Feminino

1.º Dezembro, 2 – Escola F. C., 0

pag. 13

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2 OPINIÃO

12/01/2012

Reflexões de cidadania

Notas Semanais

HÉLIO BERNARDO LOPES

CÍLIO CORREIA

O ÚLTIMO LIVRO DE MÁRIO QUE GRANDE ESPIGA, SOARES - XIII HEIM!...

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este seu mais recente livro, UM POLÍTICO ASSUME-SE, Mário Soares procura chamar a atenção dos seus concidadãos para a nobreza da política e para a generalidade dos que à mesma dedicam a sua vida, muitas vezes com grandes perdas materiais para os próprios e com prejuízos assinaláveis para a convivência familiar e sua potenciação. Nunca dei o meu acordo à ideia invejosa, posta a correr pelos vencidos da democracia, de que a vida política e uma dedicação forte, permanente e progressivamente dominada à mesma fossem indicadores de fata de qualidade. Pelo contrário: as singularidades do exercício da função política são sempre tão inesperadas, exigentes e ingratas, que só gente com qualidade consegue dar conta de um ínfimo do recado. Quando por aí nos surgem empresários ou pretensiosos académicos a bradar contra os políticos e os partidos, de pronto me ocorre um sorriso trocista, porque tais concidadãos, invariavelmente, para lá da inveja, não têm, de facto, um ínfimo de conhecimento das exigências da atividade política, sempre marcadas, com cambiantes, por fatores imprevistos e tratados à luz de uma infinita multiplicidade, muito para lá da corrente vida académica ou empresarial. Esta defesa da nobreza da política e do seu exercício democrático constituíram para mim um ponto muito positivo a marcar esta última obra do

nosso antigo Presidente da República, de resto, em consonância com toda a sua trajetória de vida, já com raízes na ascendência, naturalmente prolongadas com o casamento e também rejuvenescidas através da já vasta descendência. Em contrapartida, no domínio da coerência política, o panorama está longe de ser idêntico. De facto, a intervenção política de Mário Soares, desde o seu início, foi atravessando facetas diversas, desde a sua primeira fase comunista, até à sua atual, em defesa muito aberta do (dito) Socialismo Democrático, mas que praticamente se não encontra hoje em lugar algum do Mundo. De um modo consonante, ainda assim inverso, sobretudo depois de ter deixado o exercício das funções de Presidente da República, vem-se constatando uma atitude intelectual progressivamente mais próxima de personalidades da Igreja Católica, de compreensão pela sua ação e, com elevada probabilidade, da sua própria doutrina. Como pude escrever no meu texto anterior, tomo hoje Mário Soares como um católico largamente ignorado, claramente a caminho de uma consonância final com os valores daquela instituição. Neste sentido, pois, se se quiser falar de coerência política, a mesma só pode ser vista à luz de uma progressiva adaptação a uma realidade histórica cujo desenvolvimento nunca previu razoavelmente. Muitos designam tal realidade como realismo

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político, mas nunca assim valorei tal trajetória. A muitos parsec da convivência rica e múltipla de que Mário Soares, também com o acaso da vida, pôde dispor, eu nunca duvidei, aí desde os meus dezoito ou vinte anos, de que o dito socialismo – o real, ou seja, o comunismo – simplesmente não era viável. E muito menos se tomado à luz de uma perspetiva democrática, porque o objetivo histórico daquele teria sempre de se materializar num constrangimento forte ao livre e amplo exercício de uma liberdade simplesmente individual. Infelizmente, como Mário Soares já agora não consegue negar, tornandose-lhe mesmo difícil enunciar uma atitude de esperança publicamente tomada como sentida, o exercício amplíssimo da democracia, praticada em domínios espaciais cada vez mais amplos e à luz de uma liberdade individual quase sem limites, ao que conduziu foi ao neoliberalismo, com o cortejo de desemprego, pobreza, miséria e delapidação crescente e rápida da qualidade de vida no Planeta e dele mesmo. Mais: toda a realidade triunfante está a atirar o Mundo, afinal, para o que há dias referiu Fidel Castro: a guerra, agora nuclear, e a destruição do equilíbrio da própria Terra. Mau grado tudo isto, esta última obra de Mário Soares concita um apoio razoavelmente amplo. Uma obra cuja análise, ao meu nível, terá o seu epílogo no meu próximo texto.

No passado dia 30 de dezembro de 2011 a sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS vendeu à sociedade Francisco Manuel dos Santos B.V. (subsidiária), que comprou àquela, 353.260.814 ações da sociedade aberta Jerónimo Martins SGPS, representativas de 56,136 por cento do capital social e 56,213 por cento dos respetivos direitos de voto”. Comunicado da sociedade Jerónimo Martins à CMVM Sempre ouvi dizer “ano novo, vida nova”. Gosto da expressão popular, só que perdeu fulgor com os anos. Evocála, hoje, é quase estultícia. Acontece que “ano novo” não significa “novo ano”. Estamos mais para “ano novo, vida velha” do que para o inverso. À primeira vista, a saída da sede da Jerónimo Martins para a Holanda era previsível. Outras já tinham feito o mesmo: só mudaram o domicílio fiscal. Simples. O problema foi o detalhe, uma mais-valia: a ameaça é mais forte do que a execução. A “espada” a pairar é bem mais eficaz. Assim, perdeu em toda a linha. Podem dizer que quando corremos riscos podemos perder e que quando não se correm perdemos sempre, mas isso são contas para outro rosário. Mas será que o facto, em si mesmo, justifica tanto barulho?!... Em linguagem vulgar, uma empresa portuguesa mudou o seu domicílio fiscal para a Holanda, para irritação duns quantos indígenas. Subjugou-se às delícias fiscais do “país das tulipas” para expandir os negócios para a Colômbia. Criticável mesmo o facto de ter seguido à risca o conselho, nesta altura, para emigrar. Nós ficamos por aqui. A situação em Portugal é sempre tema, sobretudo quando nada parece querer mudar, como aquele fabuloso relógio de parede que teima em andar para trás, por recusa em ser como todos os relógios… A morte lenta de empresas nacionais é uma história à espera de ser contada. São, também elas, vítimas da globalização e da deslocalização para a Ásia. Falta escalpelizar, contudo, as causas específicas da decadência. Onde está a prometida “harmonização fiscal” europeia?!... Onde pára a apregoada “responsabilidade social” das empresas?! Bem, ficámos a saber que “negócio” é mesmo a “negação do ócio”…

Correram notícias, tempos atrás, duma empresa nacional que importou vinho da Argentina para Espanha, beneficiando de acordos bilaterais e duma sua subsidiária espanhola, a fim de o importar, engarrafar, rotular e vender por cá, como originário de uma das nossas regiões vitivinícolas. Houve logo quem classificasse o gesto de “empreendedorismo”, para não lhe dar o “verdadeiro nome”… Também se lhe podia chamar um figo, não vinha mal ao mundo. Já temos idade suficiente para não nos deixar surpreender, nem para ficar surpresos. De empresários que reclamam, em abaixo-assinado, a manutenção dos “centros de decisão” em mãos nacionais e que, na primeira oportunidade, vão para a Holanda, fica difícil falar. Antes os “negócios” da China: não enganam ninguém, melhor, só os incautos. A elétrica estatal chinesa, sublinho, estatal, ao comprar os 21,35% do Estado português na elétrica portuguesa emagreceu o nosso Estado e engordou o Estado chinês (irónico, não é?!). Em conferência de imprensa, o Diretor Executivo veio dizer que os 21,35% estavam subavaliados, notem bem, subavaliados. Em suma, tinha acabado de fazer um “negócio da China”. Transparente, sem subterfúgio. A diferença entre o capitalismo “vermelho” e o “branco”: um, acredita no seu país, outro, perdeu uma oportunidade de o demonstrar. Nesta terra, e eu sou filho dela, passam a vida a dizer que nem tudo o que parece, é… “Culpados” somos nós, vulgares cidadãos, ainda às voltas com os “buracos” do BPN e quejandos. Desta feita surgiu mais um - “cada cavadela, cada minhoca” - com as poupanças duma ordem religiosa alegadamente engolidas no jogo especulativo a que se dedicavam os “cérebros” económicos, com a dívida a ter agora que ser paga pelo contribuinte português. E ainda nos querem convencer que 2012 é um “novo ano”… Regressemos já ao primitivo calendário romano (46 a.C.), anterior ao juliano, que tinha 304 dias distribuídos por dez meses. Só voltamos ao atual calendário, gregoriano, após a republicação da bula papal de 1582, Inter Gravíssimas… ou fora da tutela da Troika. Que grande espiga, heim!...

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OPINIÃO 3

12/01/2012

VENTOS E MARÉS

O Ano de 2012, como será?

TEMPO DE PAZ

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odo o tempo de Natal, logo que começa o Advento, surge como tempo de paz, mas de paz não porque reine a concórdia entre os homens e as escaramuças de ontem tenham acabado, mas talvez porque os de boa vontade, (que felizmente ainda existem neste turbilhão de interesses, falta de valores, desrespeito pelo próximo e possuídos pelo ter), conseguem transmitir o bem estar do Ser e das coisas belas, mesmo que por tempo precário. Por isso o mês de Dezembro aparece sempre envolvido em fraternidade, mesmo que para alguns se trate de vestir uma pele que não é a sua. Nos últimos anos, mercê de dinheiros que não eram nossos, governantes esqueceram obrigações e cientes de terem encontrado o filão da vida fácil, começaram a governar à tripa forra. E mesmo eleitos pelo povo ainda crente, ao invés de estarem ao serviço de quem os elegeu e neles acreditou, criaram clientelismos, castas e baluartes de interesses onde toda a vida colectiva gira à sua volta. Criar expectativas quando o tempo é propício, aproveitando-as da melhor forma, é coisa digna. Outra é o desbaratar de oportunidades e a promoção de oportunismos; é a criação de “estrelas”, enquanto outros não passam de obscuros “cometas”; é assacar proveitos em nome de virtudes que não passam de intenções para iludir incautos. Para navegar à bolina, criaram-se portugueses de primeira, mas logo eles se viraram contra o “criador” e vierem para a rua para os “manifestómetros” manipulados por quem

anda nisto por ideologias importadas e interesses pessoais, não colectivos. Cavaram-se fossos como trincheiras, criaram-se guetos, uns de penúria para os “calabeços” andarem em baixo, mas outros de luxúria para gastos desmesurados e prebendas de toda a ordem. O grande Maná que nos mandou Bruxelas para todos não foi para todos, antes para alguns, para os mais habilidosos e próximos do tacho e que, tal cogumelos, foram criando colónias de domínio público, privado ou mais ou menos. E perdidos nessa imensidão de dinheiro fácil, sem fazerem contas à vida, foram gastando ainda mais que o muito que recebiam. Veio a hora do ajuste de contas. De calças na mão foram pedir mais a quem já tinha dado tanto. E veio mais, mas agora com regras, já que não fomos capazes de gerir a casa. Mesmo assim, a desfaçatez é tanta que já andam por aí a dizer que as dívidas não são para pagar; isso é coisa de crianças. Por isso, recomendam que nos marimbemos para elas, quando o que devemos fazer é marimbar-nos para eles que não são gente nem para oferecer aos inimigos. Mas o mal não dura sempre e a esperança saiu da boca do PrimeiroMinistro na sua mensagem de Natal, que espero não tenha sido só da boca para fora, pois de falsas promessas já tivemos a nossa parte. Como escreveu Marques Mendes, no “Correio da Manhã”, “No passado vencemos vários cabos das tormentas. No presente venceremos a crise da esperança. Aliás,

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à Esperança se referiu também o Cardeal Patriarca, Dom José Policarpo. E os sonhos de Natal, este ano, não foram aqueles que aprecio, ainda que me empanturrem de açúcar, mas os que advém dessa Esperança, que leve “a sociedade a abrirse a uma nova etapa de civilização, que dê maior prioridade à pessoa, uma ordem económica que acentue o bem estar comum”, como também exaltou Dom José Policarpo. E se no Natal foram os “sonhos” da Esperança, nas doze badaladas da entrada do novo ano foram as passas do desejo das reformas sociais prometidas (e não dos remendos que nos têm perseguido e de um Estado social de leste); da justiça com justiça para todos, com julgadores só entre os melhores; da escola nova que deixe de ser só fachada e trabalho para estatísticas; da saúde que proteja os que precisam e onde os que mais podem paguem para os mais carentes, e onde não se gastem 745 milhões mal gastos, segundo o Tribunal de Contas; da protecção dos idosos, onde quer que eles se encontrem; da protecção das crianças e das famílias, através de Instituições que não sejam só de fachada e com mangas de alpaca; de uma comunicação social isenta e não arregimentada por lóbis e interesses particulares; de uma televisão pública para serviço público e não para se servirem do dinheiro público, onde 2 funcionários não possam levar para casa 300 mil euros do nosso dinheiro, perante a passividade de um Ministro que só fala, mas que aos costumes ainda nada disse. Sem mudanças profundas na gestão do país e libertando-o das empresas públicas falidas e outros males, não será possível sair da crise, até porque uns tantos se estão marimbando para ela. Faça, senhor Primeiro – Ministro, aquilo que nos prometeu pelo Natal. JORGE DE BESTEIROS

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oje em dia e face às medidas de aus teridade que foram aplicadas, fala-se muito em pobreza e empobrecimento, generalizando, abusivamente, estes conceitos que até podem ferir a sensibilidade daqueles que são realmente pobres. Os portugueses mais velhos sabem o que é a pobreza, mesmo que apenas a tenham “sentido” na vizinhança e não é necessário regressar aos períodos das duas guerras mundiais, porque nas décadas de 50/60 uma franja significativa da população portuguesa vivia em condições em nada comparáveis com as que se vivem hoje. Era não só o subdesenvolvimento do nosso país, mas também o desenvolvimento tecnológico que não nos permitia ter os luxos de hoje e sem os quais não conseguimos viver agora. Exemplo? São tantos (carros, telemóveis, plasmas, computadores, etc.), mas que aos mais novos nem ocorre imaginar como era a vida nesses tempos não muito longínquos. Depois, a “revolução” do 25 de Abril trouxe a “riqueza” para todos e como consequências de certos desvarios reivindicativos e baixa produtividade, várias foram as vezes que tivemos que “empobrecer” (desvalorizações do escudo, elevada inflação, restrições nas importações, etc.,). Muitas dessas drásticas medidas foram tomadas pelos governos do PS, pois na sua génese os “socialistas” gostam de distribuir a riqueza pelos mais desfavorecidos, mas muitas vezes essa riqueza não existia, pelo que as consequências faziam-se sentir em ciclos políticos posteriores. Com adesão do nosso país à UE e ao Euro, voltámos a “enriquecer” todos. Éramos ou tínhamos hábitos e práticas de ricos, graças não à riqueza gerada mas através do endividamento público (Estado e similares) e privado (empresas e pessoas individuais). Quem e quando pagaríamos? Nunca, porque José Sócrates aprendeu na disciplina de Economia de que as dívi-

das não são para pagar! Sócrates não é o único político que pensava e agiu assim, como aliás se viu recentemente pelas palavras de um importante deputado do PS que ousou desafiar os credores do nosso país a terem medo de Portugal! Afinal, a realidade veio provar que as dívidas são para pagar ou então a torneira do crédito seca e a rotura provoca o caos na economia e na sociedade. São políticos deste tipo, sempre mais preocupados com as clientelas partidárias e com as eleições seguintes, que nunca tiveram coragem para governarem de acordo com os interesses do país e dos portugueses, pelo que o estado das finanças públicas atingiu valores incomportáveis e teve e terá ainda mais terríveis consequências. Mesmo com a situação já bastante crítica, o Primeiro Ministro José Sócrates continuava a esconder a realidade, “varrendo-a para debaixo do tapete” e o país teve que ir a votos. Contudo, essas eleições foram, à partida, condicionadas pelos acordos da “Troika” já subscritos pelos três maiores partidos que impôs aos políticos a adopção de várias medidas drásticas. Se algumas das imposições são duras, outras são meros actos de administração pública e legislativa (por exemplo a lei do arrendamento, sempre adiado), pelo que o acordo da “Troika”, tem exigências que deveriam envergonhar os políticos que passaram pelo poder nestas décadas. Sejamos realistas, por muito que nos doa, na realidade estamos a ser “governados” por aquele triunvirato, limitando-se o governo a aplicar as medidas impostas, sem as quais já teríamos entrado em bancarrota, pois a torneira do crédito já se teria fechado, mesmo pagando juros elevadíssimos. Infelizmente, foi preciso que autoridades estranhas nos tenham imposto regras que os políticos, nunca tiveram coragem de aplicar. Triste sina a nossa que só fazemos aquilo que nos impõem de fora! As medidas adoptadas vão ter um enorme impacte na nossa qualida-

de de vida, pois o rendimento disponível de cada um de nós vai baixar significativamente (várias medidas convergentes: redução de salários, aumento de impostos - IVA, IRS/diminuição das deduções, etc. - taxas moderadoras, aumento dos transportes e portagens, etc.) pelo que o “empobrecimento” vai, de facto acontecer, significando que teremos que mudar e muito da vida e dos hábitos que tínhamos nestes últimos anos e viver de acordo com as nossas possibilidades. Será precisa muita coragem e disponibilidade para vencer este período que viveremos, para que estes sacrifícios, contestados por muitos que não foram “chamados” a decidir (como fariam “omoletas sem ovos”?) e do desagrado de TODOS, porque a todos vai atingir, obviamente com mais dureza nalguns, não seja um esforço em vão e, vencida esta tempestade, que a bonança nos traga uma nova vida, mas sempre de acordo com a riqueza real e não fictícia como a foi nestas cerca de três décadas da nossa história recente. Para alem de ter que pagar (este é o principio da solidariedade nem sempre cumprida por certas classes profissionais e com elevada capacidade reivindicativa e que até se dão ao luxo de fazerem greves neste período tão crítico) pelos erros e abusos dos políticos que nos desgovernaram, confesso que, pessoalmente, temo que além destas duras medidas ainda acabemos por sofrer com a “desintegração do euro”, porque as consequências seriam ainda bem mais duras (catastróficas) para todos. O mundo vive tempos de mudança e crises violentas, pelo que o futuro é muito incerto. Muita é a desgraça que por esse mundo vai, mais longe ou mais perto de nós, nada comparável àquela que vivemos no nosso país. Façamos votos e ajamos em conformidade, para que a “sete anos de vacas gordas, não se sigam sete anos de vacas magras”. SERAFIM MARQUES – ECONOMISTA


4 REPORTAGEM

12/01/2012

Tondela

Quatro empresas do concelho integram melhores PME de 2011 TEXTO: ARMÉNIO PEREIRA

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Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) atribuiu no decorrer do ano passado o Estatuto PME Excelência a 1368 empresas de norte a sul do país e ilhas em vários setores de atividade, tendo estas se salientado pelos melhores desempenhos económico, financeiros e de gestão. Este reconhecimento tem especial significado já que ocorre num tempo de grande dificuldade para as empresas portuguesas, especialmente, para aquelas que foram e continuam a ser o motor da economia nacional, como são as PME. O IAPMEI enquanto entidade promotora destas empresas distingue todos os anos os melhores desempenhos empresariais, cabendo essa distinção por inteiro aos seus proprietários, apoiados pelos colaboradores elevam todos os dias o tecido empresarial português. De acordo com o site deste organismo estas empresas preencheram requisitos determinantes para atribuição do Estatuto PME Excelência, já que apresentam rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional. Estas organizações “têm sabido manter altos padrões competitivos num contexto particularmente exigente e que estão a conseguir ultrapassar a crise com crescimento, consolidação de resultados e contributos ativos na criação de riqueza e de emprego das regiões onde se inserem”. Em termos de localização, os distritos do Porto e Lisboa, seguidos de Aveiro, Braga e Leiria, são os que reúnem a maior concentração das PME Excelência 2011. O Estatuto PME Excelência foi criado pelo IAPMEI com o objetivo de sinalizar, através do méri-

to de pequenas e médias empresas com perfis de desempenho superiores. Este reconhecimento conta com a parceria do Turismo de Portugal I.P. e dos principais bancos a operar no mercado, Banco Espírito Santo, BES dos Açores, o Banco BPI, o Barclays e Caixa Geral Depósitos, o Millenium BCP e o Santander Totta.

EMPRESAS DO CONCELHO DE TONDELA DISTINGUIDAS ESTÃO DE PARABÉNS Entre o lote das empresas distinguidas, quatro estão instaladas no concelho de Tondela, a Interecycling – Sociedade de Reciclagem S.A., na Zona Industrial Municipal (ZIM) do Lajedo – Santiago de Besteiros, a Macoteivas – Materiais de Construção Lda., em Molelinhos, Arménio Pereira de Sousa – Comércio e Reparação de Equipamentos Agrícolas, Lda., instalada no Outeiro de Cima – Dardavaz e os Talhos Irmãos Oliveiras que não têm talhos em Tondela, mas têm uma salsicharia em Caparrosa. A primeira empresa ainda em Novembro do ano passado foi destaque no nosso jornal ao inaugurar a nova divisão Intconsulting destinada à sensibilização ambiental onde está inserido também o Museu de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos. Nesta ocasião marcaram presença nestas instalações o Secretário de Estado do Desenvolvimento Económico, Almeida Henriques e o Embaixador dos Emirados Árabes Unidos, recebidos pelo presidente do Conselho de Administração da Interecycling, o engenheiro, António Vidal. Esta empresa amiga do ambiente está instalada no concelho de Tondela, desde Novembro de 2001, assinalando ao longo destes 10 anos um crescimento sustentado, contribuindo “para um futuro mais sustentável que começa todos os dias, a cada momento a cada gesto”. A Interecycling defende

em tudo que é feito a utilização das melhores práticas disponíveis com total proteção do meio ambiente, gerando recursos e riqueza nacional. A empresa de comércio e reparação de equipamentos agrícolas, Arménio Pereira de Sousa, dedica-se há vários anos à comercialização de tratores, sendo representante das melhores marcas do mercado, tal como, motocultivadores, acessórios e outros equipamentos agrícolas. A Macoteivas tem 18 anos de existência e conta com instalações em Molelinhos (Tondela) e Viseu, dedicando-se à comercialização de materiais de construção, sobretudo para estes dois concelhos que são os mais populosos do distrito. O Estatuto PME Excelência foi atribuído também a empresa que gere os Talhos Irmãos Oliveira, propriedade dos empreendedores Raul, Nélson e Alfredo, naturais da freguesia de Caparrosa que em 1995 abriram o primeiro talho na cidade de Viseu, contando hoje com quatro, o mais recente, inaugurado do outro lado da rua às galerias Ícaro quem sobe para o hospital antigo. O sucesso das boas carnes comercializadas pelos irmãos Oliveira é anterior a este ano já que se iniciaram muito antes no comércio de gado nas encostas serranas do concelho de Tondela. Mesmo não tendo nenhum talho no concelho não impediu que há alguns anos concretizassem outro investimento importante em Caparrosa com a instalação de uma fábrica de salsichas. É com exemplos destes expresso nas empresas reconhecidas pelo IAPMEI que o país continua a remar contra uma tendência negativa cimentada nos últimos anos fruto das más governações impostas pelos nossos governantes e que levaram o país ao estado em que ele se encontra. Por isso, os empresários que dinamizam as empresas distinguidas com o Estatuto PME Excelência merecem de uma forma sincera os nossos mais sinceros parabéns.


CIDADE 5

12/01/2012

QUIM BARREIROS EM TONDELA

O cada vez mais popular, sobretudo entre as camadas jovens, Quim Barreiros actuará no Pavilhão do Clube Desportivo de Tondela, dia 15 de Janeiro, numa organização dos Finalistas de Tondela em colaboração com os Finalistas de Canas de Senhorim para angariar fundos para os Bailes e Viagens de Finalistas. Os bilhetes estão a ser distribuidos pelos próprios finalistas e em alguns estabelecimentos apoiantes ao preço de 4 euros e estarão (caso não se esgotem) disponiveis no próprio dia e local a 5 euros. Caso pretenda juntar um grupo de 10 ou mais amigos um dos bilhetes é grátis. Neste dia também actuará uma banda local em ascensão, Black Seed. A festa abrirá ás 13 horas e haverá comes e bebes. Será, sem sombra de dúvida um domingo bem passado.

SOS – BOMBEIROS No período de 02 a 08 de Janeiro de 2012 os Bombeiros Voluntários de Tondela tiveram 127 alertas, sendo 137 referentes a transporte de doentes e as restantes a outros acontecimentos do dia-a-dia. Nestas operações tomaram parte 218 bombeiros que participaram em 132 saídas de viaturas, percorrendo 5.817 quilómetros em 217h26 minutos.

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FALECIMENTO Idalina da Encarnação Marta A notícia chegou cedo a Tondela na manhã de sexta-feira, 6 de janeiro de 2012. A mãe do Presidente do Município de Tondela, Idalina da Encarnação Marta de 78 anos de idade tinha falecido nessa noite, em Viseu, cidade onde vivia com a sua filha. Senhora respeitada, natural de Vila Nova de Poiares – Coimbra, cedo veio para Tondela, onde junto de seu marido Severino Gonçalves já falecido foram durante muitos anos a principal referência hoteleira desta cidade. Idalina da Encarnação Marta era mãe do Presidente da Câmara Municipal de Tondela, Carlos Manuel Marta Gonçalves, casado com Paula Cristina Matos Correia. Era também mãe de Maria de Lurdes Marta Gonçalves, empresária, casada com Hélder Dias e residentes em Viseu. A falecida era avó por parte do seu filho de Joana Marta Correia Gonçalves e Ana Marta Correia Gonçal-

ves e de Carolina Gonçalves Dias por parte da sua filha. O corpo de D. Idalina esteve em câmara ardente na Residencial, agora desativada em Tondela, tendo sido realizada missa de corpo presente, no sábado, 7 de janeiro, na igreja matriz desta cidade. Marcaram presença neste ato fúnebre muitas pessoas, familiares, amigos e representantes de entidades oficiais do concelho, distrito e região, prestando assim a última homenagem à mãe do presidente do município de Tondela. O corpo ficou depositado no cemitério municipal de Tondela em jazigo familiar. ARMÉNIO PEREIRA P.S. A equipa do JORNAL DE TONDELA apresenta ao Dr. Carlos Manuel Marta Gonçalves e a toda a Família enlutada os mais sinceros pêsames e o testemunho da sua solidariedade neste momento de dor.

Tondela

Festa de aniversário do “Ffitness Woman” O ginásio “Ffitness Woman” de Tondela comemora na noite do próximo sábado, dia 14 de Janeiro, no “Velvet Club”, o primeiro ano de existência. As impulsionadoras deste espaço, Carina Antunes e Ângela Figueiredo promovem uma festa que pretende juntar as suas clientes e amigas, momento certamente também aberto ao sexo masculino, tanto mais que este convívio servirá para

apresentar o novo projeto “Ffitness Club” para homens. As grandes atrações da noite serão o ator de “Lua Vermelha” e “Morangos com Açucar” e DJ, António Camelier, abrindo João Peneda com um café concerto no mesmo espaço. A sugestão das organizadoras é que todos apareçam vestidos com uma peça branca. ARMÉNIO PEREIRA

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6 REPORTAGEM

12/01/2012

Molelos

Janeiras ao som dos Cavaquinhos

Decorreu este fim-desemana, dia 7 de Janeiro, mais um encontro de janeiras organizado pelo grupo Cavaquinhos de Molelos. Foram convidados para este evento, o grupo de cantares “Ponte Velha”de Sabugosa, o gru-

po polifónico da casa do povo de Tondela, o grupo Cantarinhas de Molelos, e o grupo da casa, os Cavaquinhos de Molelos. Foi servido na Junta de freguesia do Molelos, um jantar aos grupos convidados, e em seguida deslocamo-nos à Igreja

FICHATÉCNICA

Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

Paroquial para cantarmos as janeiras, foi um serão bem passado, com bastantes Molelenses e pessoas do Concelho, a assistirem a estas tradições que vão desaparecendo, mas que nós fazemos questão de manter vivas e transmitir às novas gera-

ções. O nosso grupo quer por este meio agradecer às seguintes Entidades: Junta de Freguesia de Molelos e Câmara Municipal de Tondela, bem como ao Srº. Padre Américo, que nos apoiaram na elaboração deste

convívio. Queremos agradecer também a todos os Molelenses, o carinho e a amabilidade com que nos continuam a acolher, nestas duas semanas de “Cantar as Janeiras” pelas ruas de Molelos. Por lapso na sema-

COLABORADORES: Hélio Bernardo Lopes, Cílio Correia, Maria da Conceição Marques Correia, João A. Ventura da Costa, Comendador Gilberto Ferraz (Londres), Rui Vale, Artur Jorge Amaral Leitão. CORRESPONDENTES: Elísio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Optacílio de Matos Fragoso (Cortiçada), Hermínio Henriques (Corveira), António Lopes da Silva (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes ( Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier ( parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos ( Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Paulo Manuel L. pereira da Fonseca (Campo de Besteiros), Eduardo Pereira Marques (Mouraz, Fausto Varela Macedo ( Alvarim) Graciete Gomes ( Ferreiros do Dão), José Fernando (Nandufe) Manuel da Costa (Tourigo) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

na passada anunciamos que a nossa próxima actuação seria na igreja da São João do Monte, pedimos desculpa pelo equívoco, mas será sim na Igreja de São João de Areias. ANABELA VALE

IMPRESSÃO CORAZE - Oliveira de Azeméis Telef.: 256 600 580 - Fax: 256 600 589 E-mail: grafica@coraze.com ASSINATURAS E PUBLICIDADE Eduardo A.F. Marques TELEFONE: 232 822 137 FAX: 232 821 118 ASSINATURAS ANUAL (52 nºs) - NACIONAL = 25,91 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Europa) = 55,12 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Resto Mundo) = 68,35 Euros (c/IVA)

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Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


REPORTAGEM 7

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Tondela

Descaramentos de bradar aos céus

Enquadrada na requalificação urbana da cidade de Tondela, as obras continuam a decorrer até à sua conclusão final, no entanto, pelo meio são muitos os sobressaltos que as apoquentam pelas mais diversas razões. A lista é infindável,

mas há uma, que prende atenção por maior conformismo que o mais comum dos cidadãos revele perante tanta desfaçatez. O caso que motiva estas linhas ocorre na Avenida Dr. António José de Almeida, desde que foram colocadas as peças metálicas, junto a uma das

alas que pretende delimitar a zona reservada para o estacionamento dos carros e consequentemente passagem para peões. Esses mesmos instrumentos de divisão passaram a ser literalmente arrancados e jogados bem para a berma da passagem pedonal para que não

restassem dúvidas de quem os arrancou não os quer ali por perto nem por sombras. Desta forma parece que ainda não acabaram as obras, sim porque as referidas peças metálicas só foram colocadas em metade da rua e devia ser em toda a sua extensão e

o que está pronto já vai sendo altamente danificado com um desplante dos nossos cidadãos que impressiona mesmo quem tem “paciência de Jó”… Agora, resta mesmo saber qual a solução que se será encontrada, para delimitar aquela área, essencial para os peões cir-

cularem em segurança sem que para tal os automobilistas descontentes não se dediquem a estragar o que é de todos da mesma forma como o fizeram até agora.

Angola, onde se fixou e viveu o seu sonho de menino, até que, mal saído de uma controlada guerra colonial, teve que enfrentar uma terrífica guerra fratricida, na qual se viu envolvido, sem nada ter feito por isso. A partir de 12 de Agosto de 1975 e de forma cronológica, o leitor é introduzido no meio de um conflito brutal onde a vida humana é desprezada até ao limite da nossa compreensão, mas onde, e apesar de tudo, o amor ainda era possível e saiu triunfante. Num registo profundamente pessoal e crítico, pontuado por episódios quentes e eróticos como a própria África, António Coimbra conta-nos a his-

tória de um português que, como tantos outros, construiu a sua vida em solo africano, que depressa aprendeu a amar e que, um dia, foi obrigado a deixar. “Angola – O Horizonte Perdido” é uma homenagem a todos aqueles que labutavam no então ultramar português e que, de um dia para o outro, descobriram que tinham sido cobardemente traídos e abandonados à sua sorte. A voz de António Coimbra é a voz de todos aqueles que, revoltados com a versão “oficial” dos acontecimentos, se querem fazer ouvir”. Vale mesmo a pena ler. ARMÉNIO PEREIRA

ARMÉNIO PEREIRA

Molelos

Apresentação do livro “Angola – O Horizonte Perdido” Foi apresentado recentemente na Biblioteca Municipal Tomaz Ribeiro, em Tondela, o livro “Angola – O Horizonte Perdido”, da autoria de António Coimbra, natural de Molelos, que esteve radicado naquele país africano, desde tenra idade, regressando ao seu país em

1975 para se fixar na cidade de Braga. Numa cerimónia com especial significado realizada no concelho natal, estiveram presentes, familiares, amigos, junto de António Coimbra para o tributarem neste momento único em que com o seu “Angola – O Horizon-

te Perdido” retrata vivências de África em que provavelmente muitos dos seus leitores se reverão à luz do que foi o passado de tantos portugueses. Esta apresentação teve a chancela do Município de Tondela que esteve representada pelo vereador do Pelouro da Cultura, José António de Jesus, acompanhado na mesa de honra pelo autor como não podia deixar de ser e os presidentes de Junta de Freguesia de Molelos, Horácio Rodrigues e José Manuel Mendes, de Tondela. O autarca da freguesia do autor, lembrou o contributo dado ao longo dos anos por António Coimbra para com a sua terra natal, “um homem que pelo seu valor demonstra uma cultura acima da média, tal como prova a vontade de lançar um segundo livro”. José António de Jesus enalteceu a capacidade que o autor patenteou em conseguir explicar em livro a sua vivência em Angola que teve que suportar como tantos outros um processo descolonizador muito difícil que deixou marcas em muitas nossos

concidadãos. O vice-presidente do Município de Tondela acredita que este livro pode também ajudar a compreender aquele período conturbado da história, deixando assim um importante testemunho para o futuro. Por seu lado, António Coimbra, considera que ninguém se deve envergonhar da colonização efetuada em Angola porque o país que foi construído pelos portugueses destaca-se em comparação com outros processos idênticos levados a cabo por países europeus bem mais desenvolvidos que o nosso, como é o caso da Alemanha, França e Inglaterra. António Coimbra afirmou também que uma das motivações que o levou a escrever este livro esteve na ideia de que a descolonização de Angola foi mal divulgada e explicada. Na contracapa do livro pode ler-se que “o autor nos leva até à sua meninice, passada numa pacata aldeia rural da Beira Alta, transportando-nos depois para a bela cidade de Lobito, no litoral-centro de


8 REPORTAGEM

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Bombeiros Voluntários de Tonde

Ceia de Reis cimentou o espírito dos Bo

Mesa de Honra dos B. V. Tondela TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

A

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tondela (A.H.B.V.T.) quebrou a tradição, ao trocar a tradicional bacalhoada realizada em época natalícia, pela Ceia de Reis levada a cabo no sábado,

no quartel, no dia 7 de Janeiro. Este é um encontro anual em que se reúne direção, corpo, ativo de bombeiros, entidades oficias, convidados e amigos da corporação. O significado é o mesmo e não é por via desta alteração que vem algum mal ao mundo, por um lado, até foi preferível que se tivesse processado

desta maneira na medida em que no dia 17 de Dezembro foram eleitos em Assembleia-Geral, os novos membros dos diferentes órgãos sociais da associação. Desta forma já foi com novas caras que a direção da A.H.B.V.T., presidida por António Mano recebeu na sua casa todos os que tomaram parte na Ceia de Reis, momento, em que

Maria Manuela de Figueiredo Almeida NOTÁRIA NIF: 128 291 990 Av. Dr. António Manuel Tenreiro da Cruz, n.º 54

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL Certifico, narrativamente para efeitos de publicação que por escritura exarada de folhas 64 a folhas 65 do livro de notas número 117-I, deste Cartório, Mário de Figueiredo Rodrigues, divorciado, natural da freguesia de Caparrosa, concelho de Tondela, onde reside na Rua do Passadiço, n.º 56-A, lugar de Paranho de Besteiros, que se declara com exclusão de outrem dono e legítimo possuidor do seguinte prédio: Rústico, sito no Barbeito, freguesia de Caparrosa, concelho de Tondela, composto por terreno de cultura com oliveiras e videiras, com a área de mil e duzentos metros quadrados, que confronta do norte com António Pais de Sousa, do sul e poente com Américo Marques de Almeida e do nascente com caminho, inscrito na matriz, em nome de José Pais Sousa, sob o artigo 3333, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tondela, com o valor patrimonial de 14,58 Euros, no valor atribuido de cem euros. Que adquiriu a totalidade do mencionado prédio por volta de mil novecentos e oitenta e seis, ainda solteiro, tendo posteriormente sido casado sob o regime da comunhão de adquiridos, por compra a Herminio Alves, viuvo, residente que foi no referido lugar de Paranho de Besteiros, sem que no entanto ficasse a dispor de qualquer titulo formal, que lhe permita efectuar o seu registo na Conservatória do Registo Predial, sendo certo porém, que sempre têm exercido os poderes de facto correspondente ao direito de propriedade, sem interrupção, fruindo como dono as utilidades possíveis, à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém. Está conforme o original. Tondela, 10 de Janeiro de 2012. A colaboradora da Notária, devidamente autorizada para a prática deste acto, Carine Maria Martins Agostinho, inscrita na Ordem dos Notários sob o n.º 110/2. (assina) (JORNAL DE TONDELA, 12 DE JANEIRO DE 2012)

Arménio Leite Marques a discursar são recebidas também as mais diversas entidades oficiais. O presidente da Assembleia-Geral, Arménio Leite Marques, que tem a acompanhá-lo neste órgão, o Dr. Pinho Marques e o Comendador, Luís Elso também estiveram presentes. Tal como, o comandante, Carlos Jorge Dias, o presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Campo de Besteiros, Augusto (Tito) Almiro e o sub-comandante da Proteção Civil de Viseu, Henrique Pereira. Neste convívio marcaram presença também, o vice-presidente do município de Tondela, José António de Jesus, o deputado na Assembleia da República, João Carlos Figueiredo, a vereadora com responsabilidades da Proteção Civil, Carla Pires, o vereador Pedro, Adão, o presidente da Junta de Freguesia de Tondela, José Manuel Mendes, o reitor da paróquia, padre Rocha e o antigo comandante, Alberto Figueiredo. Os bombeiros com as suas famílias completaram o quadro de participantes neste convívio, tendo direito, os mais pequenos às prendas de Natal, mesmo que atrasadas, foram os sortudos porque a quadra natalícia estendeuse até à época de Reis. No período destinado às intervenções, o primeiro, a usar da palavra foi

António Mano, empossado, três dias antes, como novo presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Tondela. Um dos primeiros objetivos anunciados pelo presidente é de tornar mais eficazes as relações que habitualmente são mantidas com as outras instituições, “temos muito potencial para explorar, a cooperação que existe entre a câmara e os bombeiros é importante, aquilo que recebemos também damos muito e isso também de ser levado em linha de conta…”. António Mano não se quis alongar muito nas suas considerações porque acredita que até ao final de 2012 será possível fazer um balanço positivo da atividade dos bombeiros, desejando a todos um bom ano, cheio de sucesso, paz e felicidade. A vereadora do Município de Tondela, Carla Pires tomou a palavra de seguida para desejar as maiores felicidades à equipa do novo presidente recentemente eleita no exercício das suas funções. O agradecimento foi extensivo às pessoas que de uma forma mais direta tornaram possível este jantar. Tal como, já tinha feito, António Mano, a vereadora desejou a todos um ano de 2012 cheio de realizações, e de motivação para vencer as dificuldades que se aproximam

“esta associação será um exemplo de como todos nós teremos capacidade para vencer os obstáculos que teremos de enfrentar…”. Carla Pires enalteceu o papel do voluntariado bem patente nos Bombeiros Voluntários de Tondela, manifestando total cooperação por parte do município para que em conjuntos sejam defendidos os interesses das populações. Arménio Leite Marques, agora presidente da Assembleia-Geral, fez uma intervenção bem mais corrosiva, num discurso muito duro para com os políticos, chamou à atenção de vários pormenores que podem pôr em causa o funcionamento da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tondela. Os primeiros agradecimentos foram para as cozinheiras que prepararam o magnífico jantar e o corpo ativo. O anterior presidente da direção afirmou que os bombeiros assalariados não têm ordenados em atraso, ninguém foi despedido, não pararam viatura nenhuma e o “Estado e os políticos devemnos muito dinheiro…”. As criticas mais duras vieram a seguir quando este manifestou a sua admiração por elegerem pessoas que não olham como devem para estes homens que não fazem greve, 24


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ela

1.ª Divisão Distrital - Zona Sul

ombeiros para 2012

As cozinheiras que confeccionaram o jantar horas por dia, “acho que não podia haver politico nenhum que não pudesse passar primeiro por uma corporação de Bombeiros…”. Arménio Leite Marques disse também que falava sem receio nenhum do que dizia porque só quem não tem lido jornais nos últimos dias é que não sabe das dívidas que são acumuladas pelas corporações de Norte a Sul do país. Apesar disso reconhece que o bom senso tem limites porque o esforço de muitos pode ser inglório; “a paciência esgota-se, os Bombeiros sem farda do país estão esgotados e têm razão para isso…bastaram sete corporações de dois con-

celhos fazerem gazeta um dia, os políticos mexeramse logo e os homens começaram a trabalhar ao outro dia…”. O presidente da Assembleia-Geral apesar de já se ter despedido dos Bombeiros há duas semanas promete ficar atento porque em seu entender a nenhum destes homens ou mulheres deve faltar nada, “porque senão qualquer dia haverá só Bombeiros associativistas, ou seja, só trabalharão para os seus sócios…” Arménio Leite Marques a terminar reiterou a vontade de que nada falte aos Bombeiros e suas famílias porque estamos a falar de pessoas dignas, até porque quem fundou a corporação merece que

sejam honrados os ideais que impulsionaram a fundação dos Bombeiros Voluntários de Tondela. O comandante Carlos Jorge Dias encerrou os discursos para dizer que continua a descobrir todos os dias o que é ser Bombeiro, lembrando que em 2012 vão ser introduzidas algumas alterações em que têm de ser verificadas algumas alterações na forma de estar. O comandante acredita que a vida de Bombeiro não é só acorrer às solicitações de emergência, indo muito para além disso, defendendo mais união, entrosamento e empenhamento também nas outras funções que não apenas as de socorro.

Filhos dos Bombeiros receberam prendas

"FALTA DE SORTE"

SC NANDUFE, 1 - GD CAMPIA, 2 No jogo que punha em confronto o líder Campia e que determinava o fecho da 1ª volta, a equipa do Nandufe averbou a 1ª derrota caseira deste campeonato. O jogo nem sempre bem jogado, mas muito emotivo. Os leões de Nandufe mostraram determinação e querer no que concerne em fechar os caminhos para a sua baliza e o jogo repartia-se muito no meio campo. Não havia aquele ascendente do Campia sendo o 1.º classificado. Houve uma ou outra oportunidade de ambas as equipas mas o intervalo determinou o 00. O resultado espelhava e mostrava bem a toada de equilíbrio no confronto. Na 2ª parte, o jogo ganhou alguma velocidade pois ambos os conjuntos mexeram no xadrez. No entanto, havia situações anormais no que diz respeito ao ajuizamento de jogadas e de situações em que os chamados grandes são sempre os beneficiados do costume. Chegou a dar a sensação senão quase uma certeza que o senhor árbitro tomava as decisões consoante o pedido do público, isto é, deixou-se influenciar e muito para uma tarefa que se exigia com serenidade e competência! De pedagogia aparentou nada saber, pois chegava a discutir com os jogadores não mostrando claramente que era ele o "Juiz" da partida. O jogo sem ser muito duro, tomou um rumo em que resultaram expulsões de parte a parte duas para ambas as partes, e faltavam 20 minutos o 0-0 teimosamente a persistir. Entretanto, logo a seguir numa desatenção da defensiva da casa, o Campia viria a colocar-se em vantagem com uma tabelinha após um ressalto, fazendo o jogador forasteiro o golo, pois apareceu isolado na cara Márcio. O 0-2 iria vir logo passado poucos minutos, pois num pontapé para a frente os centrais ficaram a ver a bola por cima deles e sem qualquer reacção, Paulo Bicho que tinha entrado há pouco tempo ainda frio também não conseguiu tirar o perigo e o Campia ia

Campo de Jogos no Bairro Novo em Nandufe. Árbitro: Pedro Saraiva auxiliado por Sérgio Pinto e João Martins.

S. C. NANDUFE: Márcio Cris Elísio Galão Matateu Rodrigo Manobras Pinóquio Rui Liró Josélito

Disciplina: Amarelos para Rodrigo,Cris e Liró. Vermelho: Manobras e Galão

Golos: Joselito aos 85 minutos.

Substituições: Máquinas rendeu Rui, Hugo rendeu Pinóquio; Paulo Bicho rendeu Matateu;

Treinadores: Quinjó / Zé Rui

fazer o seu 2º golo através Bary com um chapéu. Com as expulsões e lesão de Liró, Nandufe com menos um jogador, tinha ainda 5 minutos para poder empatar a partida. Assim, Josélito ganhou uma falta à entrada da área ainda que descaído para o lado esquerdo, ele próprio apontou a cobrança do livre directo, que de forma subtil e com um remate colocadissimo fez a bola entrar do lado esquerdo da baliza adversária. A bola foi ao meio campo e volvidos 2 min. Josélito ganhou espaço e entrou na área e sofreu uma infracção passível de grande penalidade, ao qual Liró chamado a cobrar chutou ao poste esquerdo gorando-se o empate, e que seria em 5 minutos o resultado mais

GD CAMPIA: Cunha Adrien Lara Lino André Mir Zé João Tiago Nando Bary Simão

Disciplina: Amarelos para Bary e Ricardo. Vermelho: Pedro Macedo( treinador) e Ricardo (duplo amarelo).

Substituições: Amaral por Renato, e na 2ª parte, Hélder por Miky, David por Tiago.

Golos: João Pereira e Mir.

Treinador: Pedro Macedo

justo para o desfecho deste encontro. Pena esta oportunidade se ter desperdiçado que daria o empate contra o líder da prova. Sobre a arbitragem, esta não agradou nem a gregos nem a troianos e mostrou muita arrogância,como atrás já dissemos, de tanto querer mostrar serviço, foi sem dúvida o "elo mais fraco deste jogo" e quando assim é, isto reflecte-se no comportamento dos jogadores e do público! Lamentamos este tipo de comportamento e esperamos que os responsáveis pela Arbitragem tenham coragem de corrigir estes comportamentos! O CESTEIRO

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10 CONCELHO

CASA DO POVO DE FERREIRÓS DO DÃO A Casa do Povo terminou esta semana as obras de recuperação do telhado, obra que como todos sabemos foi assinado um protocolo no verão passado com a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia. Também no interior, se fizeram algumas remodelações. Retirou-se o velho bar de cimento e tijolo e colocou-se um bar moderno ajustado às necessidades que neste momento a Casa do Povo tem. Esta semana, no sábado, vai receber a montaria organizada pela As-

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Ferreirós do Dão

Nandufe

GRACIETE GOMES

O CESTEIRO

sociação de Caça e Pesca de Ferreirós e Lajeosa, que terá inicio pelas 8 da manhã com o “ Mata-Bicho”, ao qual se seguirá a montaria propriamente dita e culminará com o almoço por volta das 16 horas. Também no dia 28 deste mês a Casa do Povo terá o prazer de receber nas suas instalações sua Excelência D. Ilídio, Bispo de Viseu, que durante essa semana irá fazer uma visita à nossa freguesia. O jantar será realizado pelas 9 horas com a seguinte ementa: Sopa de legumes, Carnes assadas e grelhadas acompanhadas de batatas fritas e assadas, salada e arroz branco e para a sobreme-

sa será salada de fruta. Este jantar está a ser organizado em conjunto pela Fábrica da Igreja de Ferreirós e do Sobral, em virtude do Senhor Bispo visitar as duas freguesias e do pároco ser o mesmo. A todos os que se quiserem juntar a festa a Casa do povo agradece que marquem o seu lugar o mais rápido possível. O preço do jantar é de 7•, e o contacto telefónico é 232 112 050, disponível às sextas, sábados e domingos a partir das 17 horas. Aos que vierem participar no jantar e quiserem, agradecemos que tragam uma sobremesa.

OBRAS NAS ENTRADAS

"II ENCONTRO DE JANEIRAS EM NANDUFE"

Estão a decorrer obras nas entradas de Ferreiros. A junta de freguesia está a colocar lombas junto às entradas principais para evitar que alguns automobilistas passem com excesso de velocidade nestes pontos principais da aldeia. Era uma obra necessária e esperada há já algum tempo pela população, já que infelizmente há condutores que não respeitam os limites de velocidade e fazem da estrada pista de rali. A fim de evitar dissabores a nossa Junta resolveu proceder à realização destas obras.

No próximo domingo dia 15 de Janeiro pelas 16 horas no pavilhão Multiusos/Cantina de Nandufe, vai decorrer o II Encontro de Janeiras que contará com a presença do nosso Grupo de Cavaquinhos de Nandufe, o Grupo de Cavaquinhos de Vilar de Besteiros e o Grupo de Cavaquinhos do Comércio Tradicional de Canas de Senhorim. Como é do agrado de muita gente, convidam-se todos a estarem presentes, para assistir a este magnifico espectáculo. Venha apreciar as canções tradicionais que antigamente cantavam pela quadra natalicia.

ANTÓNIO PAIS FERREIRA

Sexta-feira pelas 21 horas tem lugar a assembleia-geral, ordinária, da Associação Social Cultural Recreativa Lusitana de Várzea. Fazem parte dos trabalhos: número 1 apresentação de contas de 2011; número 2 assuntos de interesse para a associação e numero 3 eleição de novos corpos gerentes para o mandato imediato. Os pontos em discussão são de extrema importância para a continuidade da prestimosa coletividade, pelo que se espera boa adesão de sócios.

PLACA DE INFORMAÇÃO CAÍDA. Quem entra por Tondela para Lobão, verifica que a indicação de “Lobão da Beira, saúda-

vos” está no chão. Além de fazer falta, parece mal.

JANEIRAS DAS ESCOLAS Foi muita grata e feliz a visita que os meninos e meninas das nossas escolas EB1 e jardim-de-infância, fizeram pelos locais da freguesia. Sob a responsabilidade dos seus professores e auxiliares de educação, também o fizeram sexta-feira dia 6 (dia de reis assim outrora era festejado,). Hoje a igreja festeja no primeiro domingo, após a festa da sagrada família/ dia mundial da paz.

ACTIVIDADES DO GRUPO DE CANTARES Uma vez mais fez boa presença, o Grupo de Cantares de Lobão/Casa do Povo no encontro de janeiras em Parada de Gonta. Realizou-se na tarde de

O.M.F.

FALECIMENTO Faleceu nesta localidade no passado dia 4 de Janeiro, a Senhora Abissinia Gomes de Matos de 83 anos de idade. Era casada com José Marques e deixa dois filhos, o Vitalino e a Goreti, o primeiro a residir em Tondela e a Goreti em Lisboa. O seu funeral realizou-se no dia seguinte para o cemitério de Castelões. A toda a família enlutada apresentamos as nossas sentidas condolências.

Lobão da Beira ASSEMBLEIA DA ASSOCIAÇÃO DE VÁRZEA

Cortiçada (Castelões)

Domingo/08, e ao que sabemos com boa adesão de pessoas.

MAUS ODORES LÁ PELO CASAL A povoação do casal, ou parte, entra no desespero. Tudo, porque, diz-se haver por lá uma libertação de cheiros, por vezes insuportáveis. Não é de todo uma situação continuada, mas que, de quando em vez os residentes são assolados por incomodo/mal-estar. Quiçá, algum serviço de fossas possa ser a causa, era bom atender-se esta pretensão. Lá, se encontra um espaço/turismo/rural, onde, aproveitamos para recordar, esteve sedíado, algum tempo, no Clube Cruzmaltina Lobanense.

FALECIMENTO DE ALDA DE JESUS PEREIRA Faleceu em Várzea na

residência de sua filha dia 05/01/12 com 91 anos, Alda de Jesus Pereira. Natural de Moçamedes/S. Pedro do Sul. Era viúva e mãe de Arlindo, Fernando (falecido), Olívia (esposa de Joaquim Nunes/falecido), Laurentina (esposa de Herculano Fernandes de Azevedo) feirante de malhas, Etelvina, Domitilde e Januário Pereira Rodrigues. O corpo esteve na residência da filha Laurentina de onde saíra o cortejo fúnebre pelas 15 horas de 06, após ritos evangélicos, salmos e hinos, presididos pelo Pastor Dr. José Lopes. Na oportunidade, o Pastor Jónatas, aproveitou para falar aos enlutados a todos abençoando. Familiares e amigos em caminhada e outros transportes, rumaram para o cemitério, aí decorrendo os actos finais em honra da Alda, cujo corpo ali repousa. “Na casa do Senhor onde exis-

tem muitas moradas”, ela lá se encontra. O grupo de netos e bisnetos viu partir aquela sempre amiga de quem nutrem gratas recordações. Deixamos os nossos sentidos pêsames.

MENSAGEM À FAMÍLIA MARTA/ TONDELA Fizemos presença nos actos fúnebres realizados no passado sexta/06 e 07 sábado. Querendo manifestar o desejo de muitos fregueses que não puderam estar presentes, como era sua pretensão, no funeral de Idalina da Conceição Marta, mãe de,

Rua Dr. Marques da Costa (junto à Escola de Condução) Tondela - Telef. 232 813 026 ou 91 762 79 57

AINDA FALECIMENTO DE JOSÉ CÂNDIDO Por lapso informámos que o falecido José Cândido contava 91 anos o que não corresponde à verdade. Contava sim 84 anos. Sua bisneta não é Júlia como saiu, mas sim Juliana. Agradecemos a ajuda na rectificação, pedimos desculpa pela falta.

ANTÓNIO FIGUEIREDO

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entre outros de Carlos Marta (presidente do município de Tondela). Associamo-nos a esse apelo, apresentando aos enlutados, as nossas sentidas condolências.

Telem.: 967 851 889


CONCELHO 11

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Parada de Gonta RODRIGO XAVIER

FALECIMENTO Faleceu, pelas 7h30 de terça-feira, dia 3 de Janeiro, no Hospital S. Teotónio em Viseu, a sra. Maria de Lurdes Amaral Pádua, de 94 anos de idade, viúva de António Pádua Figueiredo, falecido em 1977. Era mãe de Daniel Amaral Figueiredo, casado com Maria de Lurdes A. Ferreira, Maria do Céu A. Pereira, casada com Manuel Vitarela, Armando Pádua, casado com Beatriz Esteves, Maria Laura Pádua, casada com José Luís Caldeira, Afonso Pádua (já falecido), casado com Maria dos Prazeres, Júlia Pádua,

casada com José M. Almeida, António Pádua, solteiro, Maria da Assunção, casada com José Rodrigues Lourenço, e Manuel Fernando Pádua, casado com Maria Emília

Figueiredo. Era ainda avó de 25 netos e bisavó de 24 bisnetos. Esta nossa conterrânea, que era a pessoa mais idosa da nossa freguesia, que em tempos atrás juntamente com seu marido que perdeu bem cedo, levou uma vida muito dura e sacrificada para criar, tratar e educar os seus filhos, com os frutos do sacrifício, suor e lágrimas que levou até aos 90 anos de idade trabalhando sempre na dura tarefa da agricultura. Foi por todo este exemplo que esta mãe deus aos seus filhos, que os mesmos lhe retribuíram

Necrologia Ricardina Maria Miguel faleceu no dia 4 de Dezembro de 2011 pelas 21h30 no Hospital de Viseu. Natural de Alpiarça e residente no Botulho, Molelos, era filha de José Miguel e Virginia Maria e mãe de Adilia Maria, Carlos Alberto, Casimira Maria, Maria do Rosário e Sonia Alexandra Miguel da Costa. Foi a sepultar no dia 6 de Dezembro de 2011 para o cemitério de Molelos. José Gonçalves Rodas faleceu no dia 13 de Dezembro de 2011 pelas 8h30 no Hospital de Viseu. Natural de Canas de Santa Maria e residente em Lobão da Beira. Era filho de António Gonçalves e Rosalina de Jesus e pai de José António, Maria Graciete, Maria Ausinda e Maria Celeste Pereira Gonçalves. Foi a sepultar no dia 14 de Dezembro de 2011 pelas 15h30 para o cemitério de Lobão da Beira. Silvério Gonçalves Coimbra faleceu no dia 20 de Dezembro de 2011 pelas 6h00 no seu domicilio em Lisboa, onde era residente, sendo natural de Tondela. Era filho de António Francisco Coimbra e Cândida Augusta e pai de maria Cândida, Angela Maria e António Manuel Faria Coimbra. Foi a sepultar no dia 22 de Dezembro de 2011 pelas 15 horas para o cemitério de Tondela. Adelino dos Santos Lopes faleceu no dia 22 de Dezembro de 2011 no Hospital de Tondela. Natural de Mouraz e residente na Ermida - Tondela, era filho de Arménio Lopes e Maria Aurora Pais dos Santos. Foi a sepultar no dia 24 de Dezembro de 2011 pelas 15h30 para o cemitério de Tondela. Manuel Luciano Laranjeira de Azevedo faleceu no dia 22 de Dezembro de 2011 em Molelos. Natural de Santiago - Lisboa e residente em Nandufe, era filho de Domingos de Azevedo e Maria da Encarnação Laranjeira e pai de Elisabete, Joaquim Manuel e Carlos Manuel Marques de Azevedo. Foi a sepultar no dia 24 de Dezembro de 2011 para o cemitério de Nandufe. Elisa Conceição da Costa faleceu no dia 27 de Dezembro de 2011 na Lousa. Natural de Vila Nova da Rainha e residente em Arroios - Lisboa, era filha de Manuel Morgado da Costa e Ascenção de Jesus e mãe de Clarinda de Jesus Sousa Melo, José da Costa Sousa, Isabel da Costa Sousa e Fernanda da Costa Sousa. Foi a sepultar no dia 29 de Dezembro de 2011 pelas 15h00 para o cemitério de Vila Nova da Rainha. António Jorge dos Santos Marques faleceu no dia 29 de Dezembro de 2011 no Hospital de Viseu. Natural de Tondela e residente em nandufe, era filho de António Ferreira Marques e maria Alice da Costa dos Santos. Foi a sepultar no dia 30 de Dezembro de 2012 pelas 15h00 para o cemitério de Nandufe. José Cândido faleceu no dia 30 de Dezembro de 2011 no seu domicilio em Lobão da Beira, de onde era natural e residente. Era filho de António Cândido e Maria da Conceição e pai de Armelim de Jesus Ferreira Cândido. Foi a sepultar no dia 31 de Dezembro de 2011 pelas 15h00 para o cemitério de Lobão da Beira. Alda de Jesus Pereira faleceu no dia 5 de Janeiro de 2012 no Hospital de Viseu. Natural de Figueiredo das Donas - Vouzela, e residente na Várzea, Lobão da Beira, era filha de José Francisco Pereira e Joaquina de Jesus Pereira e mãe de Laurentina, Olivia, Etelvina, Demetildes Januário e arlindo Pereira Rodrigues. Foi a sepultar no dia 6 de Janeiro de 2012 pelas 15h00 para para o cemitério de Lobão da Beira. Idalina da Encarnação Marta faleceu no dia 6 de Janeiro de 2012 no seu domicilio em Viseu. Natural de Arrifana - Santo André de Poiares e residente em Viseu, era filha de Adelino Luis Marta e Palmira da Encarnação Ferreira e mãe de Carlos Manuel Marta Gonçalves e Maria de Lurdes Marta Gonçalves. Foi a sepultar no dia 7 de Janeiro de 2012 pelas 15h00 para o cemitério de Tondela. Gilberto Varela das Neves faleceu no dia 6 de Janeiro de 2012 no Hospital de Tondela. Natural e residente em Alvarim - Dardavaz, era filho de Abel Calores das Neves e Maria da Conceição Varela e pai de Armando da Costa Neves e Ercilia da Costa Neves Lopes. Foi a sepultar no dia 8 de Janeiro de 2012 pelas 15h30 para o cemitério de Alvarim. Serviço a cargo da Agencia Funerária do TONDELFÚNEBRE, Lda.

todo o amor, carinho, respeito e dedicação, que conseguiram entre todos, cuidar e tratar sua mãe, sogra, avó e bisavó, sempre nos seus lares, não deixando nunca que sua mãe fosse para um lar ou abrigo de idosos, caso este muito raríssimo. Seu corpo esteve em câmara ardente na sua residência, de onde saiu para a Igreja Matriz onde foi celebrada missa de corpo presente pelo Pároco João Dinis. Finda esta cerimónia, Pároco João Dinis, Irmandade local, muitíssimo publico da freguesia e de outras localidades e todos os seus familiares presentes, onde foram eles que pessoalmente levaram o caixão de sua mãe e avó para o cemitério local onde em cavouco familiar, junto dos restos mortais de seu marido, seu corpo descansa em paz para a eternidade no mundo dos justos. Jornal de Tondela e seu correspondente nesta freguesia apresentam sentidos pêsames a toda esta numerosa família, com desejos de paz para a alma da nossa querida que nós chamávamos de “Tia Lurdes de Pádua”. Poema em honra de Maria de Lurdes do Amaral Pádua pelo seu neto, Filipe Pádua Caldeira Minha querida avó e nossa querida avó Que tantos filhos criaste E que tantos netos adoraste Foste sempre o exemplo da boa Educação e do respeito do próximo Uma mulher de tantos valores

E tantas qualidade Uma verdadeira mulher de vida Entre as verdadeiras Todos te devemos muito Porque todos nos ajudaste na vida Nunca vamos esquecer o teu lindo Sorriso e o teu carinho Aqueles momentos tão ricos e Inesquecíveis no teu Pé do Coito Ficarás sempre no nosso coração Hoje perdemos a nossa Padroeira E temos de acompanhála Nesta ultima viagem Nunca te vamos esquecer Nossa avó, nossa mãe, nossa sogra e Nossa amiga.

FESTAS NATALÍCIAS E PASSAGEM DE ANO NESTA FREGUESIA Estas Quadras de Natal 2011 e Passagem de Ano 2011/2012 por cá na nossa Freguesia decorreram como bem sendo habito nos anos anteriores, com familiares reunidos na consoada e ceia de natal. Fim e passagem de ano, com familiares e amigos confraternizando em conjunto com desejos de um novo ano de 2012 de saúde, trabalho, coragem e sacrifícios para suportarmos todas as dificuldades que se espera no futuro ano de 2012. A novel de diversões e tradições coube á Associação “Os Amigos” mais uma vez serem os organizadores de animarem a Quadra de Natal, como já foi referido e comunicado no Jornal de Tondela de 5 de Janeiro, sobre tradições antigas,

de cantares de boas festas de Natal e janeiras organizadas pelo Rancho Folclórico e Escolas de Parada de Gonta, estas vos serão comunicadas brevemente neste jornal.

FUTEBOL SÉNIOR Nesta 13.ª Jornada da 1.ª volta deste Campeonato o A.D.R.C. de Parada de Gonta deslocou-se no passado Domingo, dia 8 de Janeiro, a Nelas onde o resultado foi: S. C. Nelas, 7 – A.D.R.C. P. Gonta, 0. Com este volumoso resultado, o maior até hoje que a equipa sofreu nesta primeira volta, causou-nos uma pequena surpresa, visto que a equipa do Nelas não tem mostrado ser uma das equipas com pretensões ou qualidades para a subida à 1.ª Divisão Distrital, mas isto no futebol é assim e como tal tudo pode acontecer. Mesmo com esta pesada derrota, continuo a elogiar e louvar esta equipa paradense pelos sacrifícios, esforços, vontade e coragem que tem tido na honra e respeito pelas camisolas deste Clube. Mediante o calendário dos jogos que tenho em meu poder o mesmo marca o próximo jogo da 2.ª volta para o domingo, dia 22 de Janeiro, onde a equipa se irá deslocar a Farminhão para defrontar a equipa local neste começo da 2.ª volta deste Campeonato. Assim sendo, no próximo domingo, dia 15 de Janeiro, não vai haver jogos neste Campeonato Distrital da Segunda Divisão.

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA

TEMPO

5.ª

Predominância de sol

6.ª

Predominância de sol

Sáb. Dom.

Índice UV: 2 Minimo Índice UV: 2 Minimo

Aguaceiros Índice UV: 2 Minimo

Chuva fraca Índice UV: 2 Minimo

2.ª

Parcialmente nublado

3.ª

Parcialmente nublado

4.ª

Índice UV: 2 Minimo Índice UV: 2 Minimo

Ensolarado Índice UV: 2 Minimo

MÁX.

MIN.

11.ºC

3.ºC

10.ºC

3.ºC

8.ºC

3.ºC

7.ºC

3.ºC

7.ºC

3.ºC

9.ºC

4.ºC

9.ºC

5.ºC


12 CONCELHO

PODIA TER SIDO FATAL Na passada sexta-feira, dia 6, além de parte da povoação, muita gente foi alertada com a vinda da ambulância e o INEM para Alvarim, não se sabendo o porquê, mas afinal o pior podia ter acontecido. Tratou-se de Arnaldo Neves Ferreira, que ao fazer limpeza junto a um seu poço, desequilibrouse e veio a cair dentro deste. A sua sorte foi que o dito poço tem uma placa mais ou menos a três metros de altura devido ao desnível do terreno e assim o Arnaldo ali ficou com alguns ferimentos pedindo socorro e foi um vizinho que ouvindo foi ao encontro da voz de socorro e deu com o aparatoso acidente. Foi o Toninho Mota, seu vizinho, que prontamente chamou os briosos Bombeiros que pela infor-

12/01/2012

Alvarim (Dardavaz)

Vila Nova da Rainha

FAUSTO V. MACEDO

ANTONINO DOS SANTOS

mação dada não chegaram a demorar 10 minutos para chegarem ao local e prestar os primeiros socorros. Dado o aparato de ambulâncias muita gente que ouviu se deslocou ao local para saber o que se passava. Então o Arnaldo no fim dos primeiros socorros no local foi levado para o Hospital de Viseu onde se encontra, mas Graças a Deus, apesar de alguns ferimentos, o seu estado de saúde é satisfatório podendo regressar a casa no início desta semana.

FALECIMENTO Faleceu no Hospital de Tondela o sr. Gilberto Varela Neves, que contava 83 anos de idade. O seu estado de saúde já há bastante tempo que era muito débil, mas apesar dos seus dois fi-

VENERAÇÃO AO PADROEIRO

lhos que moram na vizinha povoação de S. Joaninho o quererem levar para suas casas, o Gilberto teimou sempre em não ir e já na passada quinta-feira que sua filha ao vir visitalo, reparou que o seu pai não estava bem. Participou ao seu irmão e lá o conseguiram levar para sua casa e dali foi para o hospital onde veio a falecer no dia 7 do corrente. Teve missa de corpo presente e foi a sepultar no cemitério da nossa terra. Paz à sua alma!

A comunidade cristã venerou o seu Padroeiro, Santíssimo Nome de Jesus, no domingo 8 – Epifania do Senhor. Em dia com alguma frescura pelo vigor do Inverno, a comissão organizadora trabalhou bem e angariou fundo para trazer à Paróquia a banda Filarmónica de Tondela, a qual por si trouxe calor aos festeiros, como um bom número de foguetes lançados para a atmosfera, antes e depois da missa. A missa ás 11h30, como acontece em todas as festas, coloriu. O Grupo Coral Litúrgico neste dia, foi dirigido por um jovem organista, elemento da Banda, que deu grande ajuda, mostrou bom domínio do instrumento. Obrigado pela sua simpatia. No final da missa teve lugar a procissão do Santíssimo Nome de Jesus, dando lugar á Irmandade com o nome do Padroeiro, cruzeiros e povo.

Tourigo

Este ano os festejos do santo patrono da Freguesia vão desenrolar-se ao longo de três dias, começando no dia 13, sexta-feira, com um baile com início às 22 horas, no salão de festas do Centro Cultural e Desportivo do Tourigo e que será abrilhantado pela Banda “Somdcôco”. No dia seguinte, dia 14, sábado, no mesmo local e à mesma hora, a banda “CRF” animará mais

uma noite em que todos poderão dar ao pé e esquecer as amarguras da vida. O Domingo, dia 15, data da real festividade ao Padroeiro começará com a missa acompanhada pelo Grupo Coral Paroquial, seguida de procissão que percorrerá o itinerário habitual. Às 16 horas, no Centro Cultural e Desportivo, será a vez do Grupo local de Cavaquinhos “Moinhos do Tourigo”brindar a assistência com vários números do seu reportório.

Agradecimento Maria de Lurdes Amaral Pádua Parada de Gonta A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhe manifestaram o seu pesar.

FILHO DE VILA NOVA DA RAINHA FALECEU EM ALVERCA José Dias, de 81 anos de idade, natural de Vila Nova Rainha, faleceu em Castanheira do Ribatejo Alverca onde vivia há décadas. Era casado com Ilda natural de Treixedo S. C. Dão. O José (Rato), como também era conhecido, era pai de Natália, Deolinda e Carlos. O seu corpo foi sepultado em terras ribatejanas. Paz à sua alma.

SE NÃO SABE FICA A SABE O reparo que hoje vos trago passa-se na entra-

da do terceiro lance construído em 1987, com a Presidência de Sérgio dos Santos, no nosso cemitério. O relevo do terreno, como todos sabem fica abaixo da estrada que lhe passa à frente. No tempo foi construída uma pequena escada com três ou quatro degraus. Até aqui está tudo bem. Só não está bem quando tem de ser utilizada por pessoas com desgaste provocado pelos anos; têm de recorrer aos portões para entrarem (descer) ou para sair (subir) pelo facto dos degraus serem feitos com medidas desreguladas (altos). Há muito que demos conta desta situação e tudo isto continuaria por denunciar se não ocorresse um episódio rocambolesco com a queda de um sujeito aparentemente de físico bom, no meio da confusão, no último funeral. Não será um trabalho que custe muito à Junta de Freguesia para suavizar a referida pequena escada.

Ermida (Tondela)

MANUEL DA COSTA

FESTA DO PADROEIRO – SANTO AMARO

Esteve tudo bem organizado, com honras para a comunidade cristã desta V. N. da Rainha. À tarde teve lugar um leilão de oferendas dos paroquianos e paroquianas do qual daremos nota no próximo Jornal.

Às 17 horas, o conhecido e afamado “Grupo Coral e Instrumental de Caparrosa encerrará as festividades com o brilhantismo que estamos acostumados a ver nas suas múltiplas exibições. Aqui está um programa aliciante que não deixará indiferentes todos aqueles que quiserem divertir-se e esquecer, embora que por momentos, as vicissitudes do dia a dia. Venham festejar connosco, pois como é habitual, a todos receberemos de braços abertos.

ANTÓNIO LOPES DE SOUSA

LEILÃO DE S. SILVESTRE O Leilão de S. Silvestre realizou-se conforme estava previsto, com meia hora de atraso, devido à falta de pessoas e ofertas. Mas lá começou com muito pouca aderência, havendo algumas chouriças e bebidas, nozes, avelãs e bolos. A maior parte das coisas foram leiloadas abaixo do custo real, somente os bolos deram um ar do seu valor. O Leilão rendeu 125,50 Euros. A crise também aqui chegou pois foi um dos

Agradecimento Clarinda da Anunciação Ferreira Tojosa - B. Besteiros A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhe manifestaram o seu pesar.

piores de há muitos anos a esta parte mas não é caso para desanimar, melhores dias virão.

ASSEMBLEIAGERAL A Assembleia-geral Extraordinária da Associação de Cultura e Recreio Ermidense teve inicio às 16h30, conforme estava previsto, pois a hora tinha sido alterada devido ao Leilão de S. Silvestre, com 31 associados, que não sendo muitos ainda assim não foi mau. O único ponto era a apresentação da lista para os órgãos directivos. Não houve apresentação de qualquer lista ao Presidente da Assembleia, sr. Nuno Gonçalo Albernaz, mas o mesmo começou por contar aos associados o que provavelmente vai acontecer á Associação e ao seu património se não houver lista. Houve discussão e até algumas coisas fugiram fora do que estava em discussão, que era a eleição dos Corpos Gerentes. Até que o Presidente da Direcção cessante. Sr.

Arménio Tavares, teve uma decisão digna, em voz alta disse que não se importava de ser novamente o Presidente da Direcção e convidou quem quisesse ir para a frente com ele e formar uma lista. Levou logo uma salva de palmas dos presentes, e começaram então a aderir e assim foi formada uma lista que é praticamente comporta por membros da última lista do ano passado com algumas alterações. Alguns elementos que constam da lista ainda não deram o sim definitivo, mas os lugares mais importantes já foram apresentados. Esta lista foi apresentada e foi eleita por unanimidade e para a semana apresentarei a lista completa. Desejo os maiores sucessos nos destinos da nossa querida Associação e podem contar comigo. As listas de bar, é preciso fortalecer, é que não se perca qualquer equipa para o excelente trabalho que fazem.


DESPORTO 13

12/01/2012

Taça de Portugal de Futebol Feminino

1.º Dezembro, 2 – Escola F. C., 0 Jogo efectuado no campo do Atlético do Cacém. Era um jogo de Taça que em 90 minutos tudo pode acontecer e logo aos 50 segundos o Escola ia marcando por Mikas, numa bola bombeada por Leila, a guarda-redes sai dos postes e o chapéu foi muito bem feito, o vento deu-lhe outro rumo. As equipas não se aventuraram muito. Aos 22 minutos, canto a favor do 1.º Dezembro, a bola rasteira ressalta e de cabeça a n.º 10 marca. Com este resultado chega o intervalo. No segundo tempo o jogo não muda de cariz, bola cá, bola lá, não eram favas contadas para o 1.º Dezembro.

O Escola esteve à beira de empatar o jogo mas aos 89 minutos surge o 2.º golo em posição de fora de jogo que Inês Ferreira deixou passar fazendo vista grossa. Coincidência ou não!? Na época passada o Escola recebeu o 1.º Dezembro para a Taça de Portugal e uma semana depois voltava a receber a mesma equipa para o Campeonato. Ontem fomos visitar esta equipa para a Taça e domingo voltamos a lá jogar para o Campeonato Nacional. Má fé!? Coincidências do sorteio!? Parabéns a todas as jogadoras do Escola que fizeram um bom jogo. C. MANEIRA

Árbitra, Ana Paula Costa Teixeira auxiliada por João Cardoso e Inês Isabel Ferreira da Associação de Coimbra.

Inicia em Tondela, junto ao Pavilhão Municipal pelas 09:00 h, rumo à Ecopista do Dão (Coelheira), segue por Canas de Santa Maria, Sabugosa, Parada de Gonta e Farminhão. Em Farminhão inicia-se o regresso a Tondela por São Miguel do Outeiro, Sabugosa, Mosteiro de Fráguas, rotunda de Vilar e Nandufe. O passeio terá uma velocidade adequada a todas as capacidades. A inscrição é realizada online em www.adrt.pt ou

Vitória nos Açores aquece o jogo de sábado com o Boavista

Madalena, 0 – Tondela, 1

ESCOLA FC: Neide (cap.) Carolina Sandrine Marta Inês Cruz Catarina Bernardes Barbara Ana Cristina Leila Inês Aguiar Mikas

Suplentes: Catarina Sousa Andreia Gabriela Elsa Santos Sueli Mariana Lara

Associação Desportiva Radical de Tondela

Inserido no Plano de Atividades 2012 a Associação Desportiva Radical de Tondela vai realizar no próximo dia 22 de janeiro o Passeio Cicloturista Passado e Presente. É um passeio pensado para todas as idades e bicicletas e com uma particularidade – terá 2 grupos: um de pasteleiras e outro constituído por outras bicicletas, tais como BTT ou de estrada. O trajeto é de pouco mais de 35 Kms e engloba cerca de 14 Kms na Ecopista do Dão.

Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro

na Camisaria Cordeiro em Tondela até ao dia 19 de janeiro. Tem uma comparticipação de 7 rodas e inclui lembrança, reforços, apoio, banhos e almoço completo. Famílias e grupos a partir de 3 elementos têm uma redução na comparticipação. Vem conviver e pedalar connosco pela Ecopista do Dão e pelo interior das localidades de Farminhão, São Miguel do Outeiro, Sabugosa, Mosteiro de Fráguas e Nandufe.

(AO INTERVALO 0-0) PEDROSA SALTOU DO BANCO PARA RESOLVER O Tondela entrou em 2012 a ganhar na deslocação à ilha do Pico nos Açores para defrontar o Madalena. Num jogo repartido os visitantes levaram de vencido o seu adversário com o único golo da partida a ser apontado na segundaparte, pelo suplente Pedrosa que na primeira vez que tocou na bola acabou por ser determinante na vitória do Tondela. Este triunfo precioso assumiu ainda mais relevo na medida em que o líder do campeonato o Sporting Clube de Espinho perdeu em casa com o Gondomar e agora segura a liderança por apenas um ponto de vantagem sobre o Boavista e o Tondela que estão empatados no segundo lugar. Quanto isto não bastasse na próxima jornada antecipada para sábado (dia 14, às 16 horas) são precisamente estas duas equipas que se defrontam no estádio João Cardoso, com emoção assegurada para um desafio que se prevê de grande intensidade. Mas voltando, ao jogo dos Açores a primeira parte foi de domínio repartido mas foi à passagem da meia hora de jogo que foram criadas as melhores situações de golo com o Tondela a estar muito perto do golo por Pica e Fábio Pacheco. Apesar disso, na etapa inicial, a postura da equipa que mais precisava de vencer na eventualidade de não deixar fugir o Espinho e o Boavista no topo da tabela classificativa foi algo expetante. Nos segundos 45 minutos a equipa da casa foi mais perigosa de que o Tondela, mas o treinador Vítor Paneira soube mexer na equipa e foi com o seu dedo que esta vitória foi construída. A entrada de Pedrosa a vinte minutos do fim foi

Jogo no Campo Municipal do Bom Jesus em Madalena Árbitro, Albano Correia (A.F. Braga)

MADALENA: Hugo Cardoso Rui Alberto Samiro Kiki João Batista Beto Braima (Luís Tavares 70m) Demba Orlando Frazão (cap.) David Nunes

Treinador: Manuel Matias

TONDELA: Avelino Mangualde Pica Carlos André Hélder Lopes Fábio Pacheco Luís Aurélio (Magano 76m) Marcelo (Pedrosa 68m) Márcio Sousa (cap.) (Ruca 58m) Piojo Mauro Bastos

Treinador: Vítor Paneira

determinante para o alcançar destes três precisos pontos, oito dias antes desse embate de titãs com o Boavista.

II DIVISÃO NACIONAL ZONACENTRO

Paredes ------------------ 0 Coimbrões --------------- 2 Sp. Espinho ------------- 1 Gondomar ---------------- 2 Madalena ----------------- 0 TONDELA ---------------- 1 Boavista ------------------ 2 S. J. Ver ------------------ 1 O. Bairro ----------------- 1 Angrense ----------------- 2 Amarante FC ------------ 3 Anadia -------------------- 0 Cinfães -------------------- 1 Padroense --------------- 0 Operário ------------------ 0 A. Lordelo ---------------- 1

Um jogo que exigirá dos jogadores do Tondela concentração máxima, superação, e entrega total para que a vitória possa ficar no estádio João Cardoso, ao qual certamente acorrerão muitos adeptos apoiar a sua equipa. F

C

P

Sp. Espinho

14 10

J

V E D 3

1

24

9

33

TONDELA

14 10

2

2

22

9

32

Boavista

14 10

2

2

24

9

32

Amarante FC

14

7

4

3

23

13

25

Gondomar

14

7

2

5

13

15

23

SJ Ver

14

7

1

6

17

21

22

Operário

14

5

5

4

10

12

20

A. Lordelo

14

5

4

5

22

18

19

Coimbrões

14

3

8

3

14

15

17

Anadia

14

4

5

5

21

18

17

Padroense

14

4

5

5

22

22

17

Angrense

14

4

3

7

17

20

15

Cinfães

14

4

3

7

17

25

15

Madalena

14

2

2

10 16

28

8

Paredes

14

2

1

11

9

26

7

O. Bairro

14

1

4

9

10

21

7

PRÓXIMA JORNADA TONDELA - Boavista Coimbrões - Sp. Espinho Gondomar - Operário A. Lordelo - Madalena S. J. Ver - O. Bairro Anadia - Cinfães Padroense - Paredes Angrense - Amarante FC


14 DESPORTO

12/01/2012

LIGA ZON SAGRES

DIVISÃO DE HONRA

I DIVISÃO ZONA SUL

JUNIORES A - ZONA SUL

JUNIORES B - ZONA SUL

JUNIORES C - ZONA SUL

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

V. Setúbal ---------------- 1 Académica -------------- 1

LAG. DÃO ---------------- 1 MOLELOS --------------- 1

NANDUFE --------------- 1 Campia ------------------- 2

TONDELA ---------------- 2 V. Benfica ---------------- 2

Vouzela ------------------ 1 Ac. Viseu --------------- 11

Lusitano ------------------ 4 Ac. Viseu ---------------- 0

Sporting ------------------- 0 FC Porto ------------------ 0

Tarouca ------------------- 2 Silgueiros ---------------- 2

Mangualde --------------- 4 C. Viriato ----------------- 0

Santacomba ------------- 0 Mortágua ----------------- 2

Nelas --------------------- 4 C. Senhorim ------------ 2

Mangualde --------------- 4 Mortágua ----------------- 0

Marítimo ------------------ 2 Olhanense --------------- 1

Lamelas ------------------ 0 Alvite ---------------------- 0

V. C. Sá ------------------ 1 Santar --------------------- 2

Repesenses ------------- 1 P. Castelo ---------------- 1

Ranhados --------------- 2 P. Castelo --------------- 3

Pinguinzinho ------------ 1 C. Senhorim ------------- 0

Rio Ave -------------------- 1 P. Ferreira ---------------- 0

V. Benfica ---------------- 2 Mortágua ----------------- 3

Farminhão --------------- 3 M. Dão -------------------- 0

MOLELOS --------------- 3 Campia ------------------- 1

Repesenses ------------ 3 Mangualde -------------- 0

P. Castelo ---------------- 2 Repesenses ------------- 3

G. Vicente --------------- 0 Nacional ------------------ 3

Lusitano ------------------ 2 Paivense ------------------ 0

Nelas ---------------------- 7 P. GONTA ---------------- 0

Lusitano ------------------ 5 C. Senhorim ------------- 0

MOLELOS -------------- 1 TONDELA --------------- 2

PESTINHAS ------------- 5 Crasto --------------------- 0

J

V E D

F

C

P

U. Leiria ------------------ 0 Benfica -------------------- 4

V. Açores ---------------- 1 Fornelos ------------------ 1

C. Sal --------------------- 0 Cassurrães -------------- 1

Repesenses

9

8

1

0

39

7

25

V. Benfica

9

6

1

2

30

13

19

V. Benfica --------------- 4 Santacomba ------------ 1

MOLELOS --------------- 4 V. Benfica ---------------- 1

J

V. Guimarães ----------- 1 Feirense ------------------ 0

Sátão ---------------------- 4 Arguedeira --------------- 2

B. Mar Sp. Braga J Benfica

V E D

14 11

FC Porto

14 10

Sporting

14

Parada -------------------- 2 C. Daire ------------------- 1

8

3 4 4

0 0 2

F

C

P

34

11

36

32 26

8 12

34 28

J Mortágua

V E D

14 11

Sátão

14

9

1 3

2 2

F

C

P

40

15

34

27

13

30

Silgueiros

14

7

5

2

24

17

26

Marítimo

14

7

4

3

20

17

25

Parada

14

7

4

3

21

16

25

SP. Braga

13

7

4

2

24

12

25

C. Daire

14

7

3

4

21

14

24

Académica

14

5

3

6

18

18

18

Lusitano

14

6

5

3

20

14

23

V. Guimarães

14

5

2

7

19

16

17

Paivense

14

6

5

3

17

15

23

Beira Mar

13

4

4

5

11

8

16

V. Açores

14

6

4

4

23

20

22

Nacional

14

4

3

7

12

24

15

MOLELOS

14

5

5

4

18

18

20

Gil Vicente

14

3

6

5

13

23

15

Tarouca

14

5

3

6

17

20

18

V. Setúbal

14

3

5

6

10

20

14

V. Benfica

14

3

3

8

21

26

12

Feirense

14

3

5

6

11

20

14

Lamelas

14

2

5

7

9

24

11

Rio Ave

14

4

2

8

13

19

14

Fornelos

14

2

4

8

19

28

10

Olhanense

14

3

5

6

15

19

14

LAG. DÃO

14

2

4

8

10

25

10

U. Leiria

14

4

0

10 14

27

12

Alvite

14

1

7

6

8

15

10

P. Ferreira

14

2

2

10 13

31

8

Arguedeira

14

2

1

11 17

32

7

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

P. Ferreira - Maritimo Feiremse - G. Vicente Benfica - V. Setúbal FC Porto - Rio Ave Nacional - U. Leiria Olhanense - B. Mar Académica - V.Guimarães Sp. Braga - Sporting

MOLELOS - Tarouca Silgueiros - Lamelas Alvite - V. Benfica Mortágua - Lusitano Paivense - V. Açores Fornelos - Parada C. Daire - Sátão Arguedeira - LAG. DÃO

JUNIORES D - SÉRIE F1

FUTSAL FEMININO

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

Penedono --------------- 7 Crasto -------------------- 1

PESTINHAS ------------ 2 Pinguinzinho ----------- 2

CB Mortágua ----------- 4 N. Viseu ----------------- 4

MOLELOS V. Açores

Mangualde -------------- 0 Lusitano ----------------- 7

C. Sal Mortágua

V. BESTEIROS -------- 0 IF Tarouca --------------- 4 O. Frades --------------- 3 U. Estação ------------- 10 J

V E D

F

C

P

V E D

P. Castelo

9

5

1

3

16

12

16

F

C

P

Lusitano

9

5

0

4

21

13

15

J V E D

F

C

P

P

34

9

4

3

2

11

14

15

Repesenses

C

8

Mortágua

F

32

12 12

0

0

72

0

36

Lusitano

12 12

0

0

57

3

36

Mangualde

12 10

1

1

45

5

31

MOLELOS

9

3

0

6

12

22

9

Ac. Viseu

12

8

3

1

39

6

27

Cassurrães

12

8

1

3

30

14

25

8

1

3

36

12

25

Santacomba

PESTINHAS

12

9

3

0

6

7

22

9

Mortágua

12

7

3

2

37

10

24

Farminhão

12

7

2

3

30

17

23

12

8

1

3

24

10

25

TONDELA

V. Benfica

8

2

2

4

12

15

8

C. Senhorim

12

6

2

4

25

15

20

Nelas

12

7

2

3

21

7

23

6

2

4

30

18

20

C. Senhorim

Pinguinzinho

12

9

2

2

5

11

22

8

V. Benfica

12

5

4

3

41

18

19

Campia

MOLELOS

12

6

3

3

19

13

21

8

0

2

6

8

27

2

P. Castelo

12

5

4

3

39

17

19

C. Senhorim

12

6

3

3

16

16

21

PRÓXIMA JORNADA

TONDELA

12

4

4

4

29

29

16

Repesenses

12

6

2

4

25

13

20

MOLELOS

11

5

1

5

20

21

16

P. Castelo

12

5

2

5

20

15

17

V. Benfica - Mortágua Santacomba - C. Senhorim Lusitano - P. Castelo Repesenses - Campia TONDELA - MOLELOS

Mangualde

12

4

2

6

22

20

14

Mangualde

12

4

2

6

20

22

14

Nelas

11

3

3

5

23

30

12

Mortágua

12

3

1

8

9

30

10

Santacomba

12

3

2

7

18

25

11

Ac. Viseu

12

2

1

9

16

26

7

Ranhados

12

1

0 11 11

55

3

Campia

12

1

1

10 11

61

4

Vouzela

12

0

0 12

137

0

Crasto

12

0

2

10 10

47

2

1

0

C. Sal

12

6

1

5

21

12

19

NANDUFE

12

6

0

6

24

22

18

M. Dão

12

4

1

7

15

34

13

C. S. MARIA

12

3

3

6

14

23

12

C. Viriato

12

3

1

8

12

22

10

P. GONTA

12

2

1

9

8

33

7

Santar

12

2

1

9

8

53

7

V. C. Sá

12

1

2

9

10

27

5

PRÓXIMA JORNADA

PRATIQUE

PRÓXIMA JORNADA

Repesenses - Mortágua V. Benfica - Mangualde Vouzela - Santacomba Ranhados - Ac. Viseu MOLELOS - P. Castelo Nelas - TONDELA

PESTINHAS - Campia P. Castelo - Crasto Lusitano - Repesenses MOLELOS - Ac. Viseu Pinguinzinho - V. Benfica Mangualde - C. Senhorim

FUTSAL DIV. HONRA

ESCOLAS SUB10 - S.A

JUNIORES D - ZONA SUL

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

R. Moinhos ------------- 3 SJ Pesqueira ----------- 5

V. C. Sá ----------------- 13 V. Benfica --------------- 0

D. Estação ------------- 0 Lusitano ----------------- 6

DESPORTO,

TONDELA 31 Barcos

Repesenses ------------ 4 C. Sal -------------------- 2

Repesenses ------------ 2 P. Castelo --------------- 1

DESPORTO

A. Girao Armamar

S. Andre ----------------- 2 Nelas --------------------- 7

S. Andre ----------------- 5 Nelas --------------------- 0

FAZ

Pedreles ----------------- 1 V. 2001 ------------------ 0

Pinguinzinho ----------- 0 Crasto -------------------- 0

Pinguinzinho ----------- 1 Crasto -------------------- 2

BEM

Sp. Lamego ------------- 2 SM Mouros ------------- 2

O. Frades --------------- 2 Ac. Viseu --------------- 1

O. Frades --------------- 1 Ac. Viseu --------------- 0

À

C. Daire ------------------ 4 B. Nova ------------------ 4

V. 2001 ------------------ 2 PESTINHAS ------------ 3

V. 2001 ------------------ 2 PESTINHAS ------------ 0

M. Beira ----------------- 5 SM Orgens ------------- 3

D. Estação ------------- 4 Lusitano ----------------- 4

Viriatos ------------------ 1 V. Benfica --------------- 2

F

C

P

Pinguinzinho PESTINHAS MOLELOS

8

7

1

0

42

5

22

8

6

1

1

66

10

19

7

3

0

4

24

26

9

C. Sal V. Açores Mortágua

J V E D

F

C

P

7

3

0

4

19

26

9

R. Moinhos

12

8

2

2

40

22

26

Pedreles

12

8

1

3

50

34

25

SM Mouros

12

7

3

2

48

34

24

31 Barcos

11

7

3

1

46

32

24

B. Nova

12

7

2

3

57

34

23

C. Daire

12

6

2

4

57

48

20

M. Beira

12

6

1

5

52

41

19

Viseu 2001

12

6

1

5

42

39

19

Sp. Lamego

12

5

2

5

44

44

17

SJ Pesqueira

12

5

0

7

64

46

15

2

0

5

17

49

7

0

0

7

10

62

0

PRÓXIMA JORNADA V. Açores - PESTINHAS C. Sal - MOLELOS Mortágua - Pinguinzinho

SAÚDE

J V E D

F

C

P

Repesenses Lusitano O. Frades

11 9

0

2

61

22

27

11 7

3

1

53

25

24

11 7

1

3

28

18

22

Viseu 2001 C. Sal PESTINHAS Pinguinzinho

11 6

1

4

46

21

19

11 5

4

2

46

27

19

11 6

1

4

43

30

19

11 5

2

4

48

19

17

Ac. Viseu D. Estação V. C. Sá Nelas

11 5

1

5

48

27

16

11 3

5

3

47

28

14

11 3

5

3

43

29

14

11 4

1

6

26

36

13

11 1

6

4

29

27

9

11 1

0 10

9

127

11 0

0 11

7

98

U. Estação

11 11

0

0

85

19

33

Carbelrio

10

8

1

1

60

23

25

Penedono

11

6

2

3

46

28

20

O. Frades

11

6

1

4

35

43

19

Crasto

11

4

2

5

23

44

14

Armamar

11

3

1

7

35

50

10

N. Viseu

11

3

2

6

33

40

11

A. Girão

11

2

1

8

33

77

7

CB Mortágua

11

3

2

6

29

35

11

TONDELA

11

1

1

9

31

59

4

Crasto V. Benfica

Lusitano

11

3

2

6

25

29

11

SM Orgens

12

1

0

11 27

66

3

S. André

V. BESTEIROS 11 Mangualde 11

3

1

7

20

43

10

3

1

7

14

50

10

I. Tarouca

2

2

7

19

35

8

11

PRÓXIMA JORNADA Crasto - Carbelrio N. Viseu - Penedono Lusitano - CB Mortágua IF Tarouca - Mangualde U. Estação - V. BESTEIROS

7

PRÓXIMA JORNADA

C. Sal - C. S. MARIA Nelas - Cassurrães Farminhão - P. GONTA V. C. Sá - M. Dão Mangualde - Santar NANDUFE - C. Viriato

V E D

7

V E D

12 11

J

6

J

Campia

J V E D F

C

P

Repesenses PESTINHAS Pinguinzinho

11

9

1

1

42

7

28

11

8

1

2

64

15

25

11

8

1

2

52

17

25

Crasto Lusitano Viseu 2001 V. Benfica

11

8

1

2

31

12

25

11

7

2

2

41

18

23

11

7

2

2

28

15

23

11

5

0

6

35

29

15

P. Castelo S. André Ac. Viseu O. Frades

10

4

2

4

24

16

14

10

3

2

5

18

38

11

11

3

0

8

15

40

9

11

2

3

6

11

32

9

11

2

1

8

19

44

7

3

D. Estação Nelas

11

1

1

9

15

75

4

0

Viriatos

11

0

1 10

9

46

1

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

SJ Pesqueira - TONDELA SM Orgens - R. Moinhos SM Mouros - A. Girao V. 2001 - Sp. Lamego B. Nova - M. Beira 31 Barcos - Pedreles Armamar - C. Daire

V. 2001 - Ac. Viseu C. Sal - O. Frades V. Benfica - Repesenses Nelas - V. C. Sá Lusitano - S. Andre Crasto - D. Estação PESTINHAS - Pinguinzinho

V. 2001 - Ac. Viseu P. Castelo - O. Frades V. Benfica - Repesenses Nelas - Viriatos Lusitano - S. Andre Crasto - D. Estação PESTINHAS - Pinguinzinho


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12/01/2012

Sudoku

Momentos de Poesia MARIA DA CONCEIÇÃO

SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR.

Felicidade, a quem quer, dá prazer, De nada vale, então, fazer assédio, Com reis, nalgum castelo está a viver, Ou, com burgueses, num bonito prédio!... Já vi sorrisos brancos, como espuma, Duns olhos, já vi cair, uma a uma, Lágrimas de cristal feitas de amor. Vi alegrias das cores mais garridas, Também tristezas, de lilás, vestidas, Das minhas mágoas não lhes sei as cor…

De Tudo um Pouco MVC

TRANSCRIÇÃO

MANUEL DA COSTA Horizontais: 1-Orifício acidental que segrega pus. Dois. 2-Espécie de sereia na mitologia dos Índios do Brasil. Pseudónimo do poeta Bocage. 3-Carta de jogar. Elemento químico gasoso que constitui cerca de um quinto da atmosfera. 4-Interj. Exprime saudação, chamamento, ou espanto. 5-Mantos. Casa (fig.). 6-Que tem asas. Leito. 7-Uma das dependências de uma casa. Que nos pertencem. 8-São três. 9-Que está no lugar mais fundo. Deita abaixo. 10-Comunidade Europeia. Muito. Objecto de metal que serve para afiar ferramentas. 11-Beijar. Maior. Verticais: 1-Trabalho da roca. De boa casta. 2-Dirigias-te. Instrumentos que servem para detectar intrusões. 3-Abreviatura de senhor. Espécie de dossel de seda sob o qual vai o Santíssimo. 4-Tanto. Nome do primeiro homem. Macho da mula. 5-Saudável. Lua invertida. 6-Norma. Pequeno rio. 7-Carrasco, verdugo. 8Doçura. Casa sem vogais. Outra coisa. 9-Recipientes de ferro ou de barro onde se cozinham os alimentos. Afirmação. 10-Agência Nacional de Informação. Gosto muito. Patrão. 11-Trituro com os dentes. Chefe etíope. Parecença.

«A Europa! No que deu a mais bela e prendada das eleitas de Zeus! Sem arrebatamentos, sem esperança, ocupada económica, ideológica e militarmente, submetida, resignada à perdição! Mesmo os que lutam, lutam vencidos. É já só por brio que resistem. Depois de uma longa e dolorosa experiência em que as ilusões e as desilusões se sucederam, todos sabemos agora, à nossa própria custa, que não é impunemente que se sacrifica aos deuses espúrios da hora, quaisquer que sejam os seus poderes de sedução ou de opressão. Um génio com brasão de três mil anos abriu mão perdulária das razões da sua legitimidade, como se lhe bastassem o usufruto do mito e os pergaminhos do seu cansaço. Delegou a voz activa. Consentiu em ser apenas o eco precioso de expressões alheias, esquecida de que não é possível manter uma identidade singular por procuração.» MIGUEL TORGA – DIÁRIO, JULHO DE 1980

DA MULHER... “No fundo, o homem tinha um grande desrespeito pela sua companheira. Nos seus versos e na sociedade chamava-lhe a sua rainha e outros nomes bonitos. Mas em casa e a sós não se ensaiava para a mimosear com o clássico marmeleiro dos nossos antepassados. É o que se chama o marmeleiro posto ao serviço do lirismo. Na mulher – diz o provérbio árabe – não se bate nem com uma flor. Na conferência em questão estabeleceu-se que na mulher se bate alternativamente com uma flor e com um marmeleiro. Segundo outro prolóquio, que não sabemos se é de origem igualmente árabe, a mulher, como os bifes, é tanto mais macia quanto mais batida. Sobre este ponto convinha no entanto dar de vez em quando a palavra à mulher...” REVISTA “A PARÓDIA” DE MARÇO DE 1900

Pensamento da Semana Solução do n.º 1081 Horizontais: Caricaturas, olor, caias, salamandras, t, ora, al, colossal, camas, a, a, am, romances, mu, m, arrogantes, dignitários, aa, asa, ils.

MANUEL VENTURA DA COSTA

DE MAU HUMOR… Fui, nesta vida, o que eu não queria ser, Por isso, deste mundo, sinto tédio, Ninguém estará só, em tal viver, Mas, certos males jamais terão remédio…

Palavras cruzadas

Ponto Final

Não possuir algumas das coisas que desejamos é parte indispensável da felicidade.” BERTRAND RUSSEL

Nós e os outros

E

mbora muitos pensem o contrário, as nossas possibilidades, o nosso destino, o mapa do nosso percurso e a bússola da orientação da nossa caminhada pela vida estão bem ancorados dentro de nós. Lá está tudo no nosso subconsciente. E não sob a forma de decretos providenciais contra os quais nada se pode fazer, mas como dons, como talentos, como aptidões que nasceram connosco e que, muitas vezes, não sabemos utilizar, porque o dia-a-dia foi sempre em roda livre, sem esforço, sem necessidade de pedalar. É bem verdade que para atingir todo o seu valor e nobreza, a nossa consciência moral tem de ser despertada!... Mas, infelizmente, é só através do sofrimento, do sacrifício e de renúncias que ela acorda e nos aparece mostrando-nos toda a sua força e capacidade de reagir, de lutar e também de enfrentar os infortúnios com resignação e coragem. Encontrei há dias um desses exemplos na pessoa de um homem simples e humilde – um daqueles seres humanos que Deus sempre compensa dotando-os de uma sabedoria e humanismo que as escolas não conseguem ministrar. Cabelo e barba grisalhos, não tanto pela idade, mas pelas fatalidades no seu percurso, era casado, tinha dois filhos – um epiléptico, outro paraplégico devido a atropelamento. E lá ia contando a sua vida. Uma vida de labuta e de abdicações; de momentos difíceis; de insatisfações, de desmoronamentos de castelos que ergueu em sonhos; de renúncias e, sobretudo, de apreensões quanto ao futuro dos seus meninos, quando ele e a mulher partirem deste vale de lágrimas! … Tudo isso ele contava baixinho, serenamente, como quem dedilha, dolorosamente, as contas negras de um rosário. E dizia-o como quem reza, sem raiva, sem um queixume, sempre escorado na Fé, única força que o ajudava a continuar a luta. E enquanto o escutava ia pensando não só na riqueza escondida e nos ensinamentos invisíveis que muitas vidas encerram, mas também e sobretudo nas queixas que muitas vezes fazemos, só porque nos dói a cabeça ou porque uma dor de dentes nos impediu de assistir a uma reunião de amigos!... Bem sei que os queixumes estão na moda, mas eu não suporto pessoas que se queixam sem quaisquer razões para tal! Há dias fui visitar um Amigo que está doente. E fiquei deveras impressionado com o seu sorriso, com a sua aceitação e com a sua maneira de encarar a doença. Dois casos que me levaram a reflectir e a perguntar a mim mesmo o que representa o nosso pequeno quinhão de sofrimento no oceano dos sofrimentos humanos onde irmãos nossos padecem infinitamente mais do que nós?!...


16

12/01/2012


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