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PUBLICAÇÕES PERÍÓDICAS

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13/09/2012

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pág. 13


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OPINIÃO

13/09/2012

Notas Semanais

Reflexões de cidadania

CÍLIO CORREIA

HÉLIO BERNARDO LOPES

DEPOIS DE BURRO MORTO CHEGOU A HORA DE CEVADAAO RABO!... OUVIR OS PORTUGUESES

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m tempo de crise e de algum desnorte governativo é comum ouvir hipócritas declarações de surpresa e um sacudir a água do capote. Dá azo a que a culpa, afinal, seja nossa. Sim, nossa. De “nós”, cidadãos comuns, trabalhadores, pensionistas, reformados, etc. Enfim, dos que vivem do seu trabalho e tiveram a estapafúrdia ideia de querer uma vida melhor para si e para os seus. Um disparate. Teimosos. Quem lhes conferiu o direito a tal ambição?!... Não queriam mais nada, despesistas! Ficamos enternecidos. Mas esse tal “nós”, ao contrário do que se pensa, não é uma “coisa atada”. Nele se incluem os jovens teimosos que não querem filhos. Pudera, nas condições atuais e com toda a casta de incertezas quanto ao futuro, estavam á espera de quê?!... De que cometessem mais um disparate?!... São cada vez menos os que se acham capacitados para proporcionar aos filhos, pelo menos, as mesmas oportunidades de vida. “Para nós”, dizem os mais velhos, “basta um

pão com qualquer coisa, agora os miúdos, esses estão a crescer e eles é que nos preocupam”. Dramático. A culpa passou a ser dos pais e avós. Desesperam. Trabalharam uma vida inteira e querem ver os filhos e netos bem e com futuro. Quem os mandou ter filhos para agora se entregarem à compaixão alheia?! O pai adoeceu?!... Queixinhas. A mãe minguou?!... Qual quê, tem bom corpo. Habituaram-se à pedinchice, foi o que foi. O melhor é pô-los a limpar as matas, ao menos fazem algo de útil. Desgraçadamente, nem sequer comem para dar aos filhos. O recado que recebem é: “façam filhos”, melhorem a demografia. Lamento não ter encontrado um portfólio, nem uma matriz de soluções para a crise por que estamos a passar e por quanto mais tempo. Sim, porque o pior é não haver um horizonte temporal de esperança. Nada. Debitam-se medidas de austeridade atrás de medidas e nada se diz aos portugueses. Zero. Era para ser no segundo semestre deste ano que as coisas iam melhorar!... Mentira.

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As medidas fiscais já passaram aquele limite a que o Prof. Adriano Moreira chamou, com a leveza e perspicaz inteligência dum nonagenário, o “cansaço fiscal”. Assim, sem mais. Em que ficamos?!... Andam à solta sentimentos de angústia, de descrença e de incerteza misturados com medo. Sim, o medo do amanhã. Sim, o medo do futuro. Sim, o medo de que lhe arrombem a porta. Mas será que não está na hora de discutir os evidentes sinais de degradação social?!.... A nossa esperança é de que vai haver, algures no tempo, um momento de lucidez e de verdade.Há que puxar as orelhas aos distraídos. Espicaçar as consciências. Beliscar a pele. Insistir para que os jovens casais deitem mãos à obra e combatam a quebra na produtividade e competitividade do país em geral. Querem ter filhos e abonos de família?!... Querem ter filhos e passes sociais?!... Querem ter filhos e infantários públicos?!... Querem ter filhos e livros escolares?!... Não queriam mais nada. Não compreendem o sublime valor de ser pobre ou remediado: estão mais próximos do perdão divino. Fora esse detalhe, tudo bem. O resto são desculpas engelhadas, de queixinhas que labutam hesitantes entre ser adivinhos ou cartomantes. Tudo se explica com o sacramental “ah, eu já sabia, já estava à espera”… Sabem sempre tudo, só não conseguem acertar no euromilhões. Está visto, já sabíamos todos. Acordem, esgadanhem-se, belisquem-se …. é que depois de burro morto, cevada ao rabo, diz o povo.

C

om alguma admiração, foi como há momentos acabei de acompanhar a comunicação do Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, aos portugueses e aos membros da Tróyka, desfazendo naqueles e seguindo as regras desta última. De um modo simples: tudo ficou ainda pior, mas agora ainda para mais portugueses, com exceção do caso dos empresários. As recentes palavras do Presidente Cavaco Silva, de que não poderiam ser os mesmos a sofrer novos sacrifícios, simplesmente caíram por terra. A referência de Diogo Freitas do Amaral sobre as taxas dos maiores vencimentos, mormente sobre as dos “tubarões”, foram atiradas para a lixeira das ideias. As palavras desta quinta-feira de Adriano Moreira, sobre o risco de se ter já atingido a fadiga fiscal, simplesmente foram esquecidas. Enfim: um desastre! As palavras do Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, contêm erros políticos intencionais e análises malabaristas de quanto está em jogo. No primeiro caso, porque assaca ao estado do País que lhe chegou uma situação de caos, quando a mesma, ainda que assim fosse, tinha encontrado um apoio para o PEC IV por parte de Merkel e da União Europeia, que teria evitado o recurso ao resgate. Um apoio que Pedro Passos Coelho e a direita dos interesses nunca imaginaram que viesse a ter lugar. Um apoio que, a ter ido por diante, levaria ao fim da carreira política de Pedro Passos Coelho no PSD. Valeram-lhe, em boa verdade, o PCP e o Bloco de Esquerda... Mas estas palavras do Primeiro-Ministro encerram, por igual, análises malabaristas de quanto está em jogo. Por um lado, porque não existe nenhuma razão para tratar de modo diferente os reformados e os que se encontram no ativo. Por outro lado, porque a referida diluição de um dos subsídios pelos doze meses do ano acabará por torna-lo quase invisívl aos olhos dos assim atingidos. Além do mais, a taxa de mais sete por cento volta a incidir sobre os já antes atingidos. E, por fim, não é preciso ser adivinho para perceber o sentido das palavras de certo secretário de estado na Assembleia da República. Ou seja: tudo irá ficar ainda pior do que já está. Claro que a União Europeia, a Tróyka e os mercados estão muito satisfeitos com o Governo de Portugal,

mas a grande verdade é que não consideraram a tal dita boa prestação como algo que pudesse justificar a tal flexibilização do programa em curso de aplicação. O contentamento deriva, e tão-só, da implantação plena do modelo neoliberal, marcado por vencimentos cada dia mais baixos, acarretando uma crescente perda de dignidade na vida das pessoas e das suas famílias. Hoje, já a plena voz, os portugueses, embora com dor grande, perceberam esta realidade evidente: tudo está pior e sem fim à vista, consequência de uma política logo anunciada por Pedro Passos Coelho ao tempo da sua vitória para a liderança do PSD. O que José Sócrates exigiu aos portugueses, ao pé do que estes sofrem agora, é um autêntico infinitésimo. E o que então se ouvia a magistrados, políticos, comentadores, jornalistas, por aí fora!… E como reina hoje o silêncio!!... É o dia e a noite, e sem grande exagero. Perante o objetivo desastre político-social operado por este Governo de Pedro Passos Coelho, é minha opinião sincera de que chegou o momento de dar a palavra aos portugueses. Pelo meu lado, não tenho um ínfimo de dúvida: o PSD, em tais eleições, levará um verdadeiro tareão eleitoral. Pedro Passos Coelho ficará na História de Portugal como um dos piores líderes de Governo que surgiram na História da III República. Os portugueses, e na sua generalidade, nunca o esquecerão… Restam o Presidente da República, os deputados mais corajosos e o PS. Quanto ao primeiro, pouco há a esperar, até porque se lhe pôde já ouvir que um Orçamento de Estado não pode ser recusado por assim nunca ter sucedido e pelo momento – cada dia pior – que ora passa. Sobre o PS, a verdade está à vista: depois de ter viabilizado o Orçamento de Estado de 2012, o PS vê o completo defraudamento de tudo o que se supõe ser o seu ideário, se é que tal ainda existe. Restam, pois, os deputados mais corajosos. Tal como escrevi há já um tempo atrás, este cenário seria, naturalmente, o mais expectável. Espero, pois, que se determinem e rapidamente, a gizar o correspondente pedido de apreciação sucessiva da inconstitucionalidade do próximo Orçamento de Estado. Enfim: um verdadeiro desastre político-social!


OPINIÃO

13/09/2012

Crónicas de Londres

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Notas & Comentários JOÃO VENTURA DA COSTA

GILBERTO FERRAZ (COMENDADOR)

E agora, será que podemos fazer JOHAN ZOFFANY – Pintor e retratista observador da Sociedade alguma coisa?

O

nome de Johan Zoffany, como pintor, pode, à primeira vista, não despertar grande atenção do/a leitor/a. Se assim é, não está só! O mesmo aconteceu comigo, pois era-me completamente desconhecido! Não surpreende, que ao ver a exposição, realizada na reveladora Royal Academy of Arts, em Piccadilly, em Londres, regressei maravilhado por tão inesperada e educativa experiência. De origem alemã, natural de Francforte, em cuja proximidade nasceu, em 1733, e onde, depois de treino em Roma, na década de 1750, se notabilizou como artista, junto do influente prelado e patrono, o eleitor, príncipearcebispo de Trier (Rineland, junto ao rio Mosele, na Alemanha), ao mudar-se para Londres, em 1760, foi, porém, na capital britânica em que mais se notabilizaria. Primeiro junto de altas figuras teatrais da época, como o ator empresário David Garrick (17171779), do qual e de principais colegas seus, igualmente famosos, se notabilizou em inúmeros retratos, refletidos na excelente secção da exposição, “Garrick e o Palco Londrino”, em que revela um brilho invulgar, à altura, ou até ultrapassando muitos mestres-artistas consagrados, principalmente no detalhe e estrutura. A esta fase, seguiuse outra mais importante, a introdução na corte de Jorge III, com particular ênfase para a rainha Carlota e, daí a sua amiga, mais tarde admiradora e influente patrona, a Imperadora Maria Teresa da Áustria, de cuja família a ele se devem magníficos retratos. A demonstrá-lo, e em relação à primeira, na exposição destacava-se a Ra-

inha Carlota e os seus Dois Filhos mais Velhos (parte da Coleção Real britânica), em que Zoffany não só se destaca como invulgar artista, mas, acima de tudo, no novel tratamento da colocação dos intérpretes, numa pose doméstica. É, porém, na secção Royal Academy de que foi membro, em que o artista se revela e excela como pintor, diríamos fotógrafo, na seu extraordinário quadro de grupo de inúmeros membros, envolvidos na observação de um modelo masculino nu. Outro trabalho, subordinado a este tema, é o magnífico contraste, Academia vista à Luz daLâmpada (1761-62), embora com menos personagens, de novo frente a um modelo masculino nu, em que se destacam as múltiplas estatuetas na prateleira como pano de fundo. Porém, é na secção Famílias e Amigos em que Zoffany se destaca como retratista ímpar, predominando o contraste entre luz e pano de fundo, excedendo mestres da que tanto se notabilizou nesse domínio, a Escola Flamenga. Outro notável exemplo é o seu trabalho Thomas Rosaman e a sua Família (1781), ou ainda o extraordinário quadro, A Família Sharp (1779-81), em que se salienta, de novo, o contraste e o pormenor particularmente na roupagem, no primeiro, da mulher do homenageado e das filhas, estas a apontar para o pai e o irmão, que se encontram num pequeno barco a remos com um contrastante e sombrio pano de fundo, e, no último, o pormenor dos vários participantes, incluindo o cão, em primeiro plano. Desta mesma classe, há, igualmente, que incluir o belo quadro Pedintes da Estrada para

Stanmore (1769-70), John Caff e o seu Assistente (1772), este a predominar a simplicidade de um artífice e, ainda A Bancada de Fruta Florentina (1777), em que, além do esquisito pormenor dos vários vendedores, predomina, mais uma vez o elaborado contraste luminoso ao sombrio fundo e das personagens e frutas. Igualmente notáveis, são os elaborados trabalhos de Zoffany, com miríade de personagens, como O Assalto À Adega do Rei, em Paris (1794), que, como resultado, retrata a centena ou mais de assaltantes, ébrios, em posições caricatas. Excelente e inolvidável revelação, de um artista, até aqui possivelmente pouco conhecido do grande público, e ao qual se fez jus, veio a falecer em Londres, em 1810 e cuja sepultura se encontra a par de outro Mestre da pintura britânica, Thomas Gainsborough (1727-88), em Kew, onde viveu. A complementar a miríade de trabalhos, desta reveladora exposição faziam, igualmente parte, várias pinturas sobre cenários e personagens influentes de países que visitou, como a Índia e a Itália.

A

í está mais um violento saque aos contribuintes feito pelo cri me organizado governo. Quando anunciam que o primeiro-ministro vai falar aos burros portugueses a gente fica logo com os cabelos em pé (quem os tem, entenda-se!) e à espera da bordoada. E, como costume, ela veio e foi forte! Dizem os representantes dos partidos que formam o governo que “não senhor, isto não é um aumento de impostos”. Acreditarão mesmo naquilo que dizem? Ou somos nós que, de facto, somos mesmo muito burros? A desfaçatez com que o afirmam, o ar sério e condoído, é de bradar aos céus! Guterres fugiu, depois veio o Barroso que também fugiu, seguiu-se o Sócrates que infelizmente não fugiu e a agora temos o Coelho que não deve tardar muito a ser corrido à paulada. De comum, ao longo destes quatro chefes do governo (o Santana Lopes não conta porque não esteve tempo suficiente para fazer porcaria), tivemos aumentos continuados de impostos. De cada vez que subiam as taxas dum qualquer imposto, a causa era a mesma – derrapagem nas despesas do Estado! Com cada aumento de impostos vinha a promessa “desta vez é que vai ser, desta vez é que a redução da despesa é a sério, tal como a luta contra a corrupção, o compadrio e a justa limpeza do Estado”. Lado a lado com estas promessas, vinha também o habitual paternalismo de passar a mão pelo lombo “porque Portugal, com os seus nove séculos, não pode falhar, blá, blá, blá…”. Esta última golpada, anunciada minutos antes dum jogo de futebol da

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selecção, veio dizer aos trabalhadores privados que também eles vão ficar sem um salário, aparentemente, por causa dum famoso conceito de equidade e para criar emprego. Qualquer que seja a razão – e os tipos quando decidem roubar (ainda) mais do nosso dinheiro arranjam sempre desculpa, porque lábia não lhes falta – a gente sabe sempre ao pormenor o que nos sacam mas, quando se trata de nos dizerem aonde é que vão cortar nos desperdícios do Estado, aí está quieto ó manjerico, detalhes não há. Perante esta ditadura de Estado, em que uns quantos esbanjam, sem medo, o dinheiro sacado à populaça, que fazer? Haverá mesmo alguma coisa que possamos fazer? Teremos defesa? Quem nos trouxe até esta ditadura? Quem são os pais desta ditadura? Na minha fraca opinião foram as politicas comunistas do PREC (processo revolucionário em curso) que deixaram, como herança, uma constituição socialista e à frente dos governos, no cumprimento dessa constituição e das políticas lá inscritas, tivemos, nos últimos trinta anos, as políticas do partido socialista, do partido social-democrata e do partido democrata cristão. São todos eles os responsáveis pela situação em que nos encontramos. E nós também, porque votámos neles. Quando o Coelho cair na caçarola, que alternativas teremos, mantendo a mesma constituição? Mais do mesmo certamente. Será que podemos fazer alguma coisa para mudar isto? E contamos com quem? Pessoalmente, não faço a mínima ideia!

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OPINIÃO

13/09/2012

VENTOS E MARÉS

Postal de Lisboa

REFORMAAUTÁRQUICA

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ste país de brandos costumes mas de maus usos, ou anda no ramerrão e faz que anda mas não anda, ou aparece um qualquer iluminado e com aceleração mais rápida que carro de grande potência atira com uma “reforma” nas ventas do cidadão e põe tudo em pantanas. Não pergunta a ninguém, não ausculta a vontade popular porque não precisa. É erudito e decreta do alto da sua cátedra; o súbdito aceita, por isso é súbdito. Andaram os “Besteiros” a promover a nossa terra, a marcá-la com a destreza da sua besta e guardá-la do invasor cobiçoso; andou D. Afonso Henriques com tanto trabalho na “sementeira” de Portugal, ainda que com dificuldades até físicas, pois da perna maltratada ia a banhos a S. Pedro do Sul; andou Henrique, o Infante, a sonhar dar novos mundos ao mundo; andaram os navegadores a lutar contra o mar e o escorbuto, andaram Homens (tantos) deste país a preservar o Portugal conquistado, eis senão quando aparecem uns tantos egrégios pátrios para nos levar por caminhos que a sua jactância política descobriu, orientados por uma troika que, ao que parece, é quem dita o nosso destino futuro, já que não o soubemos acautelar, nós que andámos pelo mundo a fazer mundo. Os outros, os nossos antepassados, dilataram a Fé e o Império e deixaram a obra de que nos orgulhamos. Estes, os que tomaram o Poder de assalto não para “servir” mas para se servir, têm na mente um Portugal encurtado, reduzido para melhor poder ser dominado. O feito de liberdade de 1974, a que tantos mesmo modestamente deram o seu contributo, deu nisto. Saímos de um país onde havia escolas em qualquer lugarejo, vigilância em defesa do cidadão que cobria todo o país e não permitia assaltos, roubos, mortes de segundo a segundo. Havia escola para “doutores” e uma outra, profissionalizada (comercial e industrial), mas onde muitos chegaram também a “doutores” com grande gabarito e melhor experiência. Agora, ao que parece, querem entrar por essa via, mas mais como casa de correção que escola de aprendizagem, desde logo passando às Escolas Profissionais um atestado de menoridade e reservando às outras o caminho dos futuros políticos. Como diz Vítor Rainho na revista “Tabu”, “A ideia do ensino profissional é meritória. Apesar das tontices da discriminação, o que se precisa saber é que tipo de ensino se irá criar”.

E havia também o oiro para salvaguardar possíveis casos de emergência e mostrar que não precisávamos de qualquer troika para nos ajudar. Com tenacidade, com esforço e com capacidade se ergueu, ao longo de oito séculos, um Império ainda que eu goste mais de dizer que se ergueu um Povo, que somos nós. Tal como a falta de chuva provoca a seca, a falta de capacidade leva também a estiolar tudo o tecido produtivo, cultural, social e até humano. E se o défice demográfico obriga a repensar o futuro, e obriga sobretudo pela tal falta de visão e sentido de adaptar os tempos aos novos tempos, não é com demagogia e ideologias bafientas que se encontram novos rumos e novos desafios. E não será, com certeza, com o “encerramento” de tudo que foi o pilar da nossa identidade que o país progride, antes pelo contrário. Não é fechando, antes criando rapidamente as condições para que não feche, que o problema se resolve e que deixaremos algum legado que valha, para os nossos netos. E os nossos netos não precisam de “Megas” estabelecimentos, agrupamentos ou hospitais. Precisam de locais dignos, onde se sintam bem e tenham orgulho da herança recebida. Precisam da sua Freguesia como local de proximidade, mesmo pequena, mesmo como Mosteirinho ou Silvares, onde sejam criadas condições de habitabilidade em vez de tudo ser canalizado para os centros megalómanos e folclóricos. Entretanto, no Concelho, a Reforma Autárquica continua no segredo dos deuses, o que não faz prever coisa boa para bem do Povo. Essa história de que o “Povo é quem mais ordena”, é apenas cantiga de embalar. Veremos se não temos que dizer, a curto prazo, que “não” gostamos de viver aqui. E até os nossos “Besteiros”, agora com memorial na vila do Campo de que aplaudo o simbolismo, mas de que não gosto sobretudo do material utilizado no símbolo,porque não condiz com o tempo nem com o espaço (e até fere os olhos), certamente se rebolarão na tumba perante a falta de senso que por aí anda. Eles, que tanto fizeram e tanto nos deixaram. JOÃO DE BESTEIROS PS – Há duas coisas chocantes: a ausência de medidas de redução da despesa pública e a manutenção da abolição dos subsídios aos reformados, diz Mira Amaral, PSD, no Correio da Manhã, em relação ao discurso para o mexilhão, do PM.

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LEONEL MARCELINO

AUSTERIDADE – UMA VISÃO PACÓVIA E CATASTRÓFICA

P

oderíamos aqui enumerar várias capacidades que podem fazer a diferença entre um político a sério e um amador, mas limitarnos-emos a referir a principal: um político a sério pensa nas pessoas. Não toma decisões sem se questionar sobre o modo como elas vão afectar os cidadãos. Um político amador enrola-se em decisões que concordem com os mentores ou com as ideologias que o formataram. Um político amador porá sempre à cabeça a sua ideologia, as suas teorias, as suas convicções, ainda que mergulhe o país no caos total. Infelizmente para os portugueses, Portugal está a ser governado por mangas-de-alpaca sem experiência política. Vejamos. Não se combate o desemprego com mais austeridade. Mais impostos implicam menos dinheiro para gastar, o que conduz a mais falências, a uma diminuição da produtividade e, consequentemente, a mais desemprego. Por este caminho, Portugal tornar-se-á, em pouco tempo, um campeão dos subsídios de desemprego, o que absorverá mais impostos, numa cadeia de destruição sem fim. O desemprego combate-se criando novas oportunidades para os cidadãos, o que exige mais investimento, mais dinheiro para as pessoas, mais contribuintes a contribuírem. Mas, não vamos lá com pasteis de nata ou com minas. É preciso apostar na recapitalização das empresas e idealizar algumas

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áreas susceptíveis de empregar milhões de pessoas. Há, pelo menos, duas actividades que permitem relançar a indústria portuguesa: a construção civil e o turismo. No entanto, em vez do seu relançamento, assistimos ao seu asfixiamento com impostos, taxas e mais taxas, portagens, combustíveis e energia dos mais caros da Europa, para não falar já da lentidão da justiça e de outras contrariedades que afastam os investidores dum país que vive apertado num colete de forças reaccionárias. Isto, para não falarmos já das falências que o próprio Estado e as Câmaras provocam ao não pagarem as suas dívidas atempadamente. A acrescentar a esta desindustrialização maquiavélica, a que nenhum pais do mundo resiste, há outros factores para os quais estes políticos amadores não têm estaleca. Digam-me lá qual será o país que sobrevive a uma crise de auto-estima? Ora, diariamente, somos confrontados com decisões que nos puxam para o fundo, que não permitem que respiremos, que só nos mostram o abismo. Não é por acaso que os suicídios têm vindo a aumentar... Um povo sem perspectivas de êxito é um povo derrotado. Já o dizia Camões, autor que os políticos deveriam meditar, “um fraco rei faz fraca a forte gente”. As pessoas precisam de sonhos, de ambição, de uma visão de futuro, de coragem, de atrevimento, de uma utopia. Ora, estas medidas de austeridade, no essencial, deixam as

pessoas desprovidas de todas essas capacidades. Não deixam uma réstia de esperança e, o que é mais grave, empurramnas para a depressão. Um político que não pensa nas pessoas, não é político. É apenas um triste manga-de-alpaca, sem qualquer visão do que é governar um país. Há sempre um outro caminho. Por exemplo, diminuir o número de deputados, cortar na frota de automóveis de serviço, quer no Estado, quer nas empresas, taxar seriamente quem ganha milhões por ano, rever o preço dos combustíveis e da energia, embaratecendo os custos, por exemplo, com cortes significativos das mordomias. Em França, enquanto os nossos combustíveis subiam, os franceses baixaram-nos em 6%. Pelos vistos, ainda há na Europa quem saiba trabalhar. Outras medidas se impõem, como acabar com os paraísos fiscais, acabar com as fundações subsidiárias, com as empresas camará rias, paraísos dos “boys”, cortar nos subsídios para serviços que o Estado tem obrigação de garantir, na saúde, no apoio às crianças, na educação, reduzir em 25% os salários dos funcionários do governo, 32% de todos os deputados, 40% de todos os altos funcionários públicos e gestores de empresas públicas, acabar com todas as alcavalas de cartões de crédito, telefones, motoristas às ordens das “madames”. Finalmente, não apagar a aposta na educação, na inovação, na investigação.

MIGUEL P P.. CARDOSO

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CONCELHO

13/09/2012

Tondela

Almoço convívio de amigos de infância

Poucos mas bons é o que se quer sentados à volta da mesma mesa. No primeiro dia de setembro um grupo de amigos juntou-se no restaurante Prato D´Ouro na Adiça para desfrutar de um momento de partilha enaltecido com o regresso às origens de um passado comum que ambos viveram. Este encontro que estava planeado há algum tempo serviu para quem nasceu em 1946 na freguesia de Tondela recordasse os tempos de infância, numa iniciativa organizada pelo segundo ano consecutivo. Este ano não vieram alguns que estiveram presentes no convívio de 2011, mas mesmo com

aqueles que marcaram presença a festa fez-se na mesma sem grande pompa, mas com circunstância que é exigida. António Gonçalves e Nélson Pinto Pereira foram os dinamizadores deste almoço, marcando presença os amigos de longa data que com eles partilharam as aventuras de meninice, António Alcino Gonçalves Marques, José Cilio de Matos, Germano Coimbra de Sousa, José Lopes Pereira, José Manuel Santos Pereira Martins, António Fernandes do Vale e Alfredo Lopes Ferraz. Antes do convívio os participantes encontraram-se junto ao Palácio da Justiça, efetuando depois uma romagem ao

cemitério para homenagear os que já partiram mas que nem assim deixaram de ser recordados por todos os amigos que conviveram momentos inesquecíveis na vida. Para perpetuar este momento de recolhimento foi depositada uma palma de flores na pedra tumular em memória dos que descansam na eternidade. Depois do almoço foi efetuada a fotografia de família, ficando desde logo prometida a realização de um novo encontro em 2013 que como tudo leva a crer terá a dinamizar os mesmos que dinamizaram o convívio do presente ano. ARMÉNIO PEREIRA

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Bombeiros Voluntários de Tondela

Agradecimento público

Os Bombeiros Voluntários de Tondela vêm por este meio agradecer a toda a população (particulares, empresas, clubes e associações) que nos brindaram com a vossa solidariedade na entrega de bens alimentares para os nossos soldados da paz, que combateram fogos no nosso concelho. Sendo impossível agradecer particularmente a todos vós fica aqui a nossa admiração e reconhecimento por todos. Foram excelentes. Um agradecimento muito especial às empresas que dispensaram os seus funcionários bombeiros para ajudarem a combater as chamas. No entanto, lembramos que os bombeiros estão ao dispor da população 24 horas por dia, 7 dias por semana e 12 meses por ano, sendo que acima de tudo precisamos de continuar a sentir sempre o vosso carinho, compreensão e solidariedade durante todos os dias, independentemente de existir ou não uma situação de crise como a que se viveu nos últimos dias.

Mais informamos que continua a decorrer a “CAMPANHA DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARA AQUISIÇÃO DE UM VFCI (VEICULO FLORESTAL DE COMBATE A INCÊNDIOS)”. Para contribuir para a aquisição ao abrigo do QREN do VFCI para os Bombeiros Voluntários de Tondela, no valor total de 130 mil euros, basta transferir ou depositar o seu donativo na conta do “Millennium BCP” da AHBVT: PT 50 0033 0000 0000 1121 92827 O donativo é dedutível no IRS pelo que, quem colaborar pode fazer chegar à AHBVT o comprovativo do depósito ou transferência para a emissão do respetivo recibo. PARA AJUDAR-NOS, PODERÁ APOIAR APENAS COM UM DONATIVO NO MÍNIMO DE 1 EURO “Sabemos que podemos não voltar… Mas vamos!” FONTE: BVT

SOS – BOMBEIROS No período de 27 de Agosto a 02 de Setembro de 2012 os Bombeiros Voluntários de Tondela tiveram 125 alertas, sendo 127 referentes a transporte de doentes e as restantes a outros acontecimentos do dia-a-dia. Nestas operações tomaram parte 293 bombeiros que participaram em 143 saídas de viaturas, percorrendo 5.864 quilómetros em 275h13 minutos.

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ENTREVISTA

13/09/2012

Escola Futebol Clu Antigo presidente Carlos Maneira explica Ao fim da marcação de três Assembleias-Gerais com o objetivo encontrar nova direção para o Escola Futebol Clube de Molelinhos não restou aos corpos sociais, outra solução, que não fosse a não inscrição da equipa de futebol feminino no campeonato nacional. Encerrou-se desta forma um ciclo que durou 20 anos no panorama futebolístico regional, tendo sido mais de 10 completados na primeira divisão nacional de futebol feminino encerrado. Carlos Maneira era presidente do clube há quatro, o próprio tinha anunciado antes que não se recandidatava a um novo mandato, deixando o caminho aberto à sua sucessão. O cenário na altura foi visto como positivo, tendo em conta que sob o seu comando as críticas existiram sempre, apesar de ter levado o seu clube a fazer história em Cucujães, vencendo frente ao Boavista a Taça de Portugal. O principal mérito pode não ter sido dele, antes das jogadoras, ou especialmente do seu treinador Luís Carlos, considerado o grande obreiro desse triunfo, mas sendo Carlos Maneira o presidente algum também lhe pertenceu.

Como é do conhecimento da generalidade das pessoas que estão ligadas ao desporto no concelho de Tondela a saída de cena do presidente do Escola F.C. não foi pacífica, havendo mesmo quem o tivesse rotulado do “coveiro” do clube. Tais acusações são refutadas com documentos pelo próprio. O Jornal de Tondela acompanhou o futebol feminino, em especial, o Escola F.C., mais do que qualquer outro semanário da região durante anos, como o pode comprovar facilmente através do seu arquivo. Por isso não podia passar ao lado desta história sem também procurar entender o que levou ao seu epílogo, confrontando o “protagonista” de um desfecho que não deixa de ser triste para um clube de uma terra pequena que ganhou com o futebol projeção em Portugal. O ex-presidente do E.F.C. de Molelinhos recorda vários nomes nesta entrevista que deram um contributo ao clube, o mais lembrado é o ex-treinador Luís Carlos, mas o treinador de guarda-redes, Osvaldo Fernandes, o massagista José Luís também merecem palavras elogiosas assim como outros.

FICHATÉCNICA

Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

ENTREVISTA Jornal de Tondela – O que é que sente por ao fim de tantos anos a militar na primeira divisão a equipa sénior de futebol feminino ter sido extinta? Carlos Maneira – Lamento que isso tenha acontecido mas não tinha outra alternativa. O E.F.C. Molelinhos já não era assim tão pequeno e como sabe já envolvia muito trabalho, muita dedicação que nunca faltou. Na verdade toda a direção do clube já estava saturada de ano após ano ter que ficar quase obrigatoriamente como diretores do clube. Este ano as coisas foram-se complicando, a carga era enorme, por isso lamento imenso. É com mágoa que me pronuncio sobre este assunto, porque é a minha terra que está em jogo, mas ao fim de duas assembleias gerais e um comunicado público para que se arranjasse novos corpos gerentes para a próxima época isso acabou por não acontecer. Como tal não tivemos outra alternativa senão seguir este caminho. Para além disso é bom não esquecer que eu não podia, nem tinha poderes para obrigar os

meus colegas a que todos fossem da minha opinião. Todos são responsáveis e não podia dizer-lhes para continuarmos foi uma decisão por unanimidade. Como justifica que após ter terminado o último campeonato tenham vindo a público, críticas contundentes ao presidente do clube, responsabilizando-o como sendo o “coveiro” da não inscrição da equipa de futebol? A explicação que me ocorre é que eu era o representante de um órgão social do clube, mais difícil de ultrapassar. Havia duas ou três jogadoras que só viam dinheiro e como toda a gente sabe o clube era gerido com um orçamento muito reduzido. No início de cada época elaborávamos um plano para transportes, gasóleo, alimentação, tudo ficava contabilizado, algumas jogadoras pensavam que tínhamos muito dinheiro. Não continuámos com o futebol mas fizemos as diligências como mandam as regras e nem uma única pessoa apareceu para liderar uma lista para a época 2012/2013. Ficámos tristes por isto ter acontecido ainda houve um esforço da direção para colocar um diretor como presidente, dois ou

três eram capazes de ficar juntando mais uns poucos, mas infelizmente nem isso foi conseguido. No último jogo da época com a Casa do Povo Martim, a direção foi alertada por algumas jogadoras de boa-fé que os treinos iam continuar para fazer torneios, combinado com as duas atletas mais velhas. Mas está a dizer-me que algumas jogadoras já não respeitavam as decisões do presidente? Não. Elas obedeciam com vontade ou sem ela. Simplesmente, eu não concordava com muitas coisas que elas tentaram fazer no clube. Fizeram algumas reivindicações, por exemplo, pediram e bem uma alimentação diferente no fim dos jogos, isso foi aceite pela direção. Para além disso tinha conhecimentos necessários em várias empresas para conseguir outras coisas em seu benefício, mas dinheiro era mais complicado. Concorda que a vida do Escola F.C. no futebol feminino começou a ficar mais complicada a partir do momento que deixaram de jogar em Molelinhos? Concordo até um certo ponto. Temos que en-

COLABORADORES: Hélio Bernardo Lopes, Cílio Correia, Maria da Conceição Marques Correia, João A. Ventura da Costa, Comendador Gilberto Ferraz (Londres), Rui Vale, Artur Jorge Amaral Leitão. CORRESPONDENTES: Elísio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Optacílio de Matos Fragoso (Cortiçada), Hermínio Henriques (Corveira), António Lopes da Silva (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes ( Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier ( Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos ( Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Paulo Manuel L. pereira da Fonseca (Campo de Besteiros), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo ( Alvarim) Graciete Gomes ( Ferreiros do Dão), José Fernando (Nandufe) Manuel da Costa (Tourigo) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

tender que a nossa terra é muito pequena com cerca de 200 pessoas. Grande parte delas trabalham no estrangeiro, sobretudo os mais jovens que podiam dar uma grande força para conseguir uma direção que pudesse dar outro destino ao clube. Molelinhos não tem muitos recursos e tudo que era gerido no Escola F.C. era dado pela Câmara Municipal de Tondela e Junta de Freguesia de Molelos a quem aproveito para agradecer o que fizeram pelo nosso clube. Em relação ao facto de termos sempre que andar com a trouxa às costas é sempre mais complicado. No ano de 2010, o Sr. Horácio Rodrigues teve a ideia de fazermos as bancadas, uma boa decisão porque tínhamos de começar de baixo para cima, planeámos as coisas como deviam ser. Estava tudo bem encaminhado só que entretanto a situação do país alterou-se e houve outras coisas que se colocaram no meio, tendo o nosso projeto ido pela água abaixo. Mas também lhe posso dizer que eu próprio acreditei que relvar o nosso campo de futebol era possível e não conseguindo era uma má vontade das entidades. Mas no fim de eu me certificar bem

IMPRESSÃO CORAZE - Oliveira de Azeméis Telf.: 910252676 / 910253116 / 914602969 E-mail: geral@coraze.com ASSINATURAS E PUBLICIDADE Eduardo A.F. Marques TELEFONE: 232 822 137 FAX: 232 821 118 ASSINATURAS ANUAL (52 nºs) - NACIONAL = 25,91 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Europa) = 55,12 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Resto Mundo) = 68,35 Euros (c/IVA)

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Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


ENTREVISTA

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ube de Molelinhos a extinção da equipa de futebol feminino

nos campos relvados sintéticos na região verifiquei que não era fácil. Porque também era preciso vedar o campo e colocar um tanque de água com alguma capacidade para regar. Só na manutenção o encargo mensal andaria à roda dos mil euros de luz e de água. Onde é que arranjaríamos esse dinheiro em Molelinhos, para além de pagar a um empregado para olhar diariamente por este campo? Perante esta realidade fui obrigado a dar a mão à palmatória e fiquei sem vontade de lutar por esse objetivo. Mas compreendeu isso antes ou depois de ter sido feito o muro de suporte às bancadas? Quando estava a ser feito o muro pairava na minha cabeça que o relvado era possível, mas mais tarde verifiquei que não. E quem o levou a compreender isso? As entidades competentes e as informações que fui tirando… Depois foram jogar para o Vale de Pata em Molelos, como é que surgiu essa possibilidade? Foi uma solução encontrada entre a Câmara Municipal de Tondela com o Clube Atlético de

Molelos. Então mesmo o vosso campo não sendo relvado podiam jogar na mesma freguesia num campo preparado para o efeito? Não quero que os meus conterrâneos de Molelos me levem a mal mas tenho de dizer o que penso. Fomos bem acolhidos, mas com o desenrolar de um treino por semana e um jogo de 15 em 15 dias havia sempre razão de queixa, e o presidente tinha de assumir sempre todas as consequências. Quando era delegado ao jogo eu sabia das minhas responsabilidades, quando não era também tinha de responder pelos outros. Nunca tivemos a vida facilitada. Mas também houve uma altura em que não puderam jogar no estádio João Cardoso em Tondela e tiveram de ir para Viseu? Fomos jogar a Repeses porque o Molelos precisava de jogar no seu campo. É fácil admitir que em primeiro lugar está a equipa da casa, acontece que no estádio João Cardoso numa semana jogou a seleção nacional e no domingo seguinte o Clube

Desportivo de Tondela. Tivemos de realizar quatro jogos em Viseu, mas não posso afirmar que tenha havido má vontade de alguém em não deixar que jogássemos neste estádio. Então em seu entender todas as instituições fizeram o que estava ao seu alcance para que a equipa de futebol de futebol feminino não fosse extinta? Não tenho qualquer dúvida. Em termos financeiros fomos gerindo o clube com os apoios que fomos pedindo tanto nas empresas como nas instituições. Fomos sempre recebidos de braços abertos e por isso quero dizer muito obrigado a todos que ajudaram o Escola Futebol Clube. Tenho orgulho de dizer que todos os meus companheiros que estiveram comigo ao longo destes quatro anos, em especial, o tesoureiro foram todos exemplares. Tive sempre com todos, principalmente com este uma extraordinária coordenação, gerindo o clube ao longo destes quatro anos com grande afinco. Não sente tristeza pelo facto de terem acabado também as camadas jovens do clube?

Claro que sim. Ainda hoje é difícil acreditar. Nunca pensei que as pessoas da minha própria terra deixassem acabar o futebol. Mas também penso que se não apareceu nenhuma lista para me suceder à frente do clube, leva-me a pensar que as pessoas estavam fartas de futebol em Molelinhos. Até pode ser que seja verdade mas também houve uma altura em que surgiram pessoas dispostas a surgirem como uma alternativa à frente do Escola Futebol Clube e parece que lhes foi barrada essa possibilidade… Sim. Isso foi verdade, mas essa lista nunca chegou a ir a Assembleia Geral. Para integrar essa lista estavam três elementos que estavam na minha. A antiga capitã de equipa abandonou o clube e disse por várias vezes que se continuava a dar muito pouco valor em Tondela ao facto do Escola Futebol Clube de Molelinhos existir. Referia-se a quem? Penso que às entidades oficiais. Essa jogadora a que se refere foi a melhor líder que passou pelo nosso clube. A sua formação não deixa dúvidas, tanto que é professora na Escola Profissional de Tondela. Mais uma razão para a voz dela ser ouvida… Eu acho que ela tinha razão para dizer isso. No entanto, também é preciso dizer que o nosso clube só começou a ser mediático a partir da época 2008/2009 com a conquista da Taça de Portugal porque até ai o futebol feminino estava escondido na nossa terra. Em relação aos motivos que a levaram abandonar o nosso clube deveu-se a divergência com as duas jogadoras mais antigas do plantel. O mes-

mo aconteceu com a Noémia, a melhor marcadora do campeonato, a Catarina Almeida, contribuindo também para que o treinador Luís Carlos abandonasse a equipa depois de um jogo contra o Leixões. Posso dizer que foi um grande homem na hora da saída porque teve de ouvir grandes ofensas de uma jogadora da seleção nacional sem reagir. A direção do clube reuniu-se nesse momento, estando na disposição de mandar embora a guarda-redes, mas o treinador de grande bom senso disse-nos para não fazermos isso porque assim arrastaria consigo mais quatro ou cinco jogadoras. Era difícil lidar com as jogadoras? Muito. Mas quero referir que todas foram educadas à exceção de duas jogadoras e que funcionavam como um mau estar no seio da equipa. Mas se a sua autoridade como presidente era posta em causa isso era um problema sério de ambas as partes… Reconheço que errei nesse aspeto. Devia ter a mão mais pesada, mas fui sempre perdoando porque o campeonato estava aproximar-se do fim e como já tínhamos o problema de três jogadoras não terem começado o campeonato com uma quebra muito grande no onze principal deixei arrastar a situação. Qual foi o momento alto do clube desde que foi presidente? Não foram só momentos altos e não me consola apenas a conquista da Taça de Portugal, porque no desporto temos de saber perder e ganhar. O facto de termos conseguido evitar a descida de divisão quando o Luís Carlos tomou conta da equipa foi muito importante, porque partimos com sete pontos de atraso em relação ao último classificado mantendo essa

igualdade até ao último jogo. No fim elas precisavam da vitória e para nós o empate bastava. Foi o que conseguimos para nos mantermos na primeira divisão. Esse feito também não o posso esquecer porque conseguimos alcançar esse objetivo e no domingo a seguir ganhámos a Taça de Portugal. Em relação à vitória nesse troféu tivemos a possibilidade de retribuir com um prémio monetário as jogadoras concedido pela empresa Rui Costa e Sousa & Irmão S.A., mais propriamente, o administrador Sérgio Costa e Sousa que ofereceu 2400 euros por termos conquistado essa taça. Esse dinheiro foi distribuído por todo o grupo de trabalho, jogadoras e equipa técnica. Ainda acredita que um dia o futebol feminino poderá regressar a Molelinhos? Não. Se isso acontecer não será no meu tempo. O clube continua com a mesma direção até que haja para o ano novas eleições. Futebol em Molelinhos só quando essa juventude que trabalha no estrangeiro voltar para a sua terra e mostre as suas capacidades nesse sentido. Apesar de tudo a semente fica para o futuro com o potencial de jogadoras como a Micas que brilhou na Turquia ao serviço da Seleção Nacional de Portugal? Foi um feito histórico desta atleta. Para além de ser uma excelente jogadora tem muita disciplina, uma jovem que nunca nos deu qualquer problema por isso é nossa intenção prestar-lhe uma homenagem por essa prestação no Campeonato da Europa de Futebol Feminino de Sub-19. ARMÉNIO PEREIRA


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CONCELHO

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Canas de Santa Maria

Nandufe

M.M.

O CESTEIRO

“A FREGUESIA NA FICTON”

DIA DA PARÓQUIA No passado dia 9 de Setembro, domingo, comemorou-se o “Dia da Paróquia”. Um dia que se insere nas comemorações dos 150 anos de dedicação da sua Igreja a Nossa Senhora. Dedicado a este dia, na Quinta João de Deus houve uma tarde dedicada à paróquia. Nesta tarde, houve a actuação do Grupo Cana Verde e do Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Santa Ovaia de Baixo. Ainda houve vários jogos para crianças e adultos, tais como matraquilhos, jogo das Damas, Jogo das Cartas

(vários), Dominó, entre outros. De seguida houve um lanche que incluiu o tradicional caldo verde, vários petiscos e sobremesas. Desde já, fica o agradecimento à Junta de Freguesia, ao Pároco Padre João Dinis pela magnífica festa concedida a toda a povoação.

INICIO DAS AULAS DO ANO LETIVO 2012/2013 Com o próximo ano lectivo á porta um pouco por todo o país, na nossa terra não é excepção. As aulas começam no dia 12, quarta-feira, às 19 horas

com uma reunião destinada a todos os pais e alunos, que se realizará na Escola 1.º ciclo de Canas de Santa Maria. Para os pais e alunos de Santa Ovaia de Baixo e arredores, o arranque do ano lectivo 2012/2013 começará com a reunião na Escola EB1 de Canas de Santa Maria no 14 de Setembro, Sexta-Feira. Para quem foi pela primeira vez para o infantário, a reunião foi no passado dia 10, segundafeira. Para mais informações, pode contactar a Junta de Freguesia, na qual poderá dispor todas as informações.

Workshop - “Valorização e Comercialização dos Produtos Alimentares Locais” A ADICES - Associação de Desenvolvimento Local no âmbito do projeto Portugal Rural promove um Workshop subordinado ao tema a “Valorização e Comercialização dos Produtos Alimentares Locais”, uma iniciativa integrada na FICTON 2012 (Feira Industrial e Comercial de Tondela). O Workshop terá lugar no próximo dia 14 de setembro pelas 18H30, no Espaço Conferências (recinto Ficton). Pelas 22H00 decorrerá uma sessão de Show-Cooking de Produtos Locais no Espaço AO’SABOR Direcionado a agricultores, produtores, artesãos e outros interessados nesta temática, Aeste evento pretende contribuir para a valorização dos produtos locais do território, facilitando a criação de circuitos curtos alimentares. A participação é gratuita mas sujeita a inscrição prévia, a realizar através do preenchimento da ficha de inscrição no local.

Vão decorrer nos próximos dias 13,14,15 e 16 de Setembro as Festas do Concelho de Tondela, integradas na já famosa Feira Industrial E Comercial de Tondela - FICTON. A nossa Freguesia de Nandufe vai marcar presença nestes festejos, apresentando a sua Gastronomia tradicional através do nosso “Velhinho” Sporting Clube de Nandufe, confecionado pelo nosso conterrâneo Zé de Oliveira que irá deliciar os presentes com bons pratos e petiscos. Na parte que diz respeito ao Artesanato, com toda a naturalidade vamos ter os nossos conceituados amigos, o TI João “Patolas”, a Isaura e o amigo António Coimbra. Nos stands vamos ter a representação da nossa Freguesia, onde a Junta de Freguesia espera, um grande número de visitantes para poderem ver as múltiplas actividades e trabalhos efectuados pela

Freguesia. Desde já fica o convite, a todos os que queiram visitar o stand da Junta de Freguesia de Nandufe.

“OS CAVAQUINHOS DE NANDUFE” Decorreu no passado dia 2 de Setembro o passeio organizado pelos nossos Cavaquinhos de Nandufe. Uma vez mais contou com a colaboração do grande amigo senhor António Dinis Marques que carinhosamente é conhecido por “António Moinas”. Assim, eram 7 horas e 30 minutos quando o autocarro iniciou a sua marcha em direcção ao interior Norte do País. A primeira paragem para tomarem o pequeno almoço foi na localidade de Trancoso. Continuando a marcha para Norte, visitaram Vila Flor, onde visitaram o Santuário da Nossa senhora da Assunção. Para quem não conhece ou não sabe, este Santuário possui uma escadaria como qual-

quer coisa como 366 degraus! Como era de esperar nem todos ousaram descê-los e muito menos subi-los, alguns ficaram mesmo, a apreciar a bela paisagem que dali se pode ver. Daqui, seguiram em direcção à cidade de Mirandela onde almoçaram e puderam visitar parte da cidade. Daqui, procedeu-se ao regresso, pelo lado do Douro vinhateiro em direcção à Régua seguindo depois para Lamego, onde estacionaram junto ao Parque dos Remédios para merendarem e onde os nossos cavaquinhos nos presentearam com uma bonita actuação. Como as horas já estavam um pouco adiantadas, e o dia a caminhar para o seu final, o autocarro guiado por um excelente profissional só voltou a parar na nossa Freguesia passava um pouco das 20 horas da noite. Toda a gente vinha satisfeita pelo, bonito passeio e porque tudo correu muito bem.


REPORTAGEM

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Caramulo

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Motorfestival de 2012 o maior de sempre

Este evento realizado no Caramulo, paralelamente, à FICTON que se realiza este fim de semana é o que atrai mais pessoas ao concelho de Tondela vinda de todos os pontos do país e mesmo estrangeiro. Tal como se verificou desde a primeira o número de visitantes tem vindo aumentar, provando ser uma aposta ganha da entidade organizadora, apesar de uma conjetura económica difícil que não favorece a realização de eventos desta natureza. O 7.º Caramulo Motorfestival é e provo-o este ano o maior evento em Portugal com mais diversidade de veículos e atividades ligadas à temática automóvel, sendo de entrada livre e pensado para todos os tipos de público. Este ano, para além dos carros de competição, desportivos e clássicos, de motas e bicicletas, o evento acolheu muitos a u t o m ó v e i s emblemáticos, como os que integraram os passei-

os históricos e de clássicos e o passeio Ferrari, que celebrou os 65 anos da marca italiana. Para além de espetáculo e divertimento ligado aos automóveis e motociclos, o evento integra anualmente um conjunto de acções lúdicas e turísticas, como parques infantis, gastronomia e restauração, zonas chill out com música, atividades radicais, música ao vivo e exposições. Nesta edição destacou-se a presença de figuras de renome no mundo automóvel, como Elisabete Jacinto, a piloto portuguesa mais premiada do desporto automóvel, ou Keith Bluemel, um dos maiores especialistas internacionais sobre a Ferrari. Também estiveram presentes os pilotos Rui Madeira, Pedro Bianchi Prata e quatro pilotos da KS Team of Portugal, entre eles Nuno Caetano (Vice-Campeão Nacional Promomoto 1000) e Ricardo Duarte (Promomoto 1000). Para além da subida

em regularidade, a principal atração deste do evento foi também a Rampa do Caramulo, uma prova inserida no Campeonato de Portugal de Montanha, disputada no sinuoso traçado de 2,8 km. O principal responsável pela organização, Salvador Patrício Gouveia esclareceu no final que “este foi o maior Caramulo Motorfestival de sempre. Com uma grande variedade de atividades e várias surpresas para os participantes, conseguimos ultrapassar os números do ano anterior”. Ao longo dos 3 dias de evento estiveram no Caramulo mais de 30 mil pessoas, que puderam ver de perto os mais de 700 veículos participantes. Num ano de crise, “foi muito bom ver tanta gente”. Para tal, contribuíram as duas novidades introduzidas este ano: a subida em Regularidade da Rampa do Caramulo, e as subidas distribuídas pelo Sábado e Domingo. ARMÉNIO PEREIRA FOTOS: JOÃO LAVADINHO

Elisabete Jacinto distribuiu autógrafos no Caramulo Motorfestival


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CONCELHO

NASCIDOS EM 1945 Mantém-se a comunicação que foi dada na semana anterior. Os contatos para inscrição saíram incompletos, no entanto vão-se recebendo pedidos. Para que conste, repetimos os números 964508000/232822130 de António Ferreira, de Joaquim Pinto dos Santos 232822751 e de Francisco Figueiredo Almeida 968247817. O alerta é extensivo a conterrâneos e outros/as ligados a Lobão por matrimónio.

INCÊNDIO Um Incêndio de algum significado foi detetado dia 06 de Setembro de 2012, cerca das 21,00 horas nas redondezas da Ermida Nossa Senhora do Crasto, mais concretamente na zona do vale da pedra. Tratando-se de local bem próximo da orada, e com difícil acesso por escalado, o resultado poderia ser de grande monta. Valeu a célere e rápida presença dos bombeiros voluntários de Tondela, que acorreram ao local bem como populares, e de pronto, foi dado por extinto. Aconselha-se, pois, uma vistoria ocasional da área, por que a ser premeditado, poderá verse repetido e jamais se pretende.

AS FESTAS DE NOSSA SENHORA DO CRASTO Tiveram o seu êxito as festividades em louvor de nossa Senhora do Crasto. Nos três dias, 7,8,9 houve lugar a diversão e lazer para agrado de quantos a Lobão se deslocaram. Um bom serviço de bar, uma boa quermesse apoiada por grupo de jovens, podem deveras sentir regozijo naquilo que fizeram.

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Lobão da Beira

Tourigo

ANTÓNIO PAIS FERREIRA

MANUEL DA COSTA

Folclore, dança, alegria, óptima música e muita coreografia em palco de tudo houve, um pouco. Quanto aos atos religiosos, força preponderante para celebrar Maria, os parabéns não cessam de se dar. Muitos fiéis tomaram caminhada nas procissões, rezando, cantado, transportando a sua vela, estandartes, carregando e ornando andores com elevado esmero, tudo teria seu epílogo na celebração da eucaristia. A comissão estará agradecida sobremaneira, na medida, em que os proventos vão ser encaminhados, para o restauro em curso, na casa ao redor da capela.

FALECEU A LETÍCIA Com 76 anos faleceu dia 03/09 Maria Letícia Lopes de Figueiredo Pereira. Foi casada com Horácio Mendes de quem ficou viúva há 35 anos, refazendo união com Mário Pereira, com quem partilhou os derradeiros dias de vida. Deixa filho Juvenal Mendes produto da primeira ligação matrimonial. Letícia natural da freguesia de Sabugosa, viveu em Várzea onde residia, respeitadora, era estimada por todos, particularmente pelos seus irmãos, e demais familiares e amigos, que nos atos fúnebres fizeram presença. Esteve em câmara ardente na capela mortuária paroquial de onde saiu dia 05 pelas 18,oo horas para a Matriz, sendo-lhe celebrada santa missa de corpo presente. No final e em cortejo seguiu para o cemitério de Lobão da Beira onde repousa. O Senhor a tem no devido descanso, esse, que não foi benévolo para ela, enquanto acamada cerca de 7 anos. A segu-

Agradecimento A família de

Manuel Pereira de Matos agracede muito reconhecidamente à Empresa MultiLafões S.A. e a todos os seus colegas e a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que de qualquer outro modo lhes manifestaram o seu pesar, bem como todo o apoio e carinho que lhes deram. CORTIÇADA - CASTELÕES 10 DE SETEMBRO DE 2012

rança social dava apoio, embora de perto, tinha o filho Juvenal. Aos familiares em sofrimento, deixamos nossos sentidos pêsames.

FICTON/2012 A feira industrial e comercial de Tondela vai decorrer no próximo fim de semana. Por lá estarão representados os nossos artesãos, junta de freguesia e outros. Trata-se pois dum certame com multiplicidade de razões para uma visita. Quinta, sexta, sábado e domingo a não perder. O António A. Figueiredo (madeira), o Coelho (latoaria) irão estar.

TEMPO DE VINDIMAS Estamos em tempo de vindimas. Diz-se que, a saída do produto delas resultantes não tem o fim desejado. Despesas e mais despesas pouco ou nada compensadas. Pagamentos a seu prazo e se é que algum dia chega. Os vinicultores vêm sendo tantas vezes ludibriados, que fogem a trabalhos. O consumo do “precioso néctar” vê-se ultrapassado pela cerveja, sumos e pelas diminutas condições económicas dos povos. Até as condições impostas aos condutores de veículos obriga á quase isenção de álcool. Quantas vidas pela manhã outrora se alimentavam, de um naco de broa uns figos e um bagaço? Alias um resultante da queima de bagaço de uva, quantas vezes um valor económico dos agricultores. Grandes “coisinhas” a enumerar seriam apresentadas em proveito das famintas bolsas.

VIGÉSIMO SEXTO ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA Dando cumprimento à tradição, realiza-se no próximo Sábado, dia 22 do corrente, o habitual almoço de confraternização para festejar o 26.º aniversário da Freguesia de Tourigo- Pousadas. O encontro terá lugar na Zona de Lazer onde cerca das 13 horas será servida a refeição. As inscrições estão abertas nos locais do costume: Centro Cultural e Desportivo do Tourigo, Centro Recreativo das Pousadas e no Comércio Ventura.

ATUAÇÃO DOS CAVAQUINHOS EM BARREIRO DE BESTEIROS No passado sábado, dia 8 de setembro, o Grupo de Cavaquinhos Moinhos do Tourigo deslocouse até à povoação vizinha de Barreiro de Besteiros para uma atuação. Este convite foi efetuado no âmbito da festividade da Nossa Senhora da Natividade, padroeira

Oração ao Divino Espírito Santo Oh! Divino Espírito Santo, Vós que me esclareceis tudo, Vós que iluminais todos os meus caminhos para que eu atinja o meu ideal. Vós que me concedeis o sublime dom de perdoar e esquecer as ofensas e até o mal que me tenham feito. A Vós que estais comigo em todos os instantes da minha vida, eu quero neste curto diálogo agradecer-vos por tudo que sou, por tudo que tenho e confirmar mais uma vez a minha intenção de nunca me afastar de Vós, por maior que seja a ilusão ou tentação material, com a esperança de um dia merecer e poder juntar-me a Vós e todos os meus irmão na perpétua Glória e Paz. Obrigado mais uma vez - (a pessoa deve fazer esta oração 3 dias seguidos, sem dizer o pedido. Dentro de 3 dias será alcançada a graça, por mais dificil que seja. - Publicar assim que receber a graça).

da freguesia do Barreiro, tendo o “arraial” decorrido no recinto do Bôdo. Após o repasto, servido no fantástico recinto, os presentes puderam assistir à atuação do Grupo de Concertinas Sons da Serra seguido da atuação do Grupo de Cavaquinhos Moinhos do Tourigo, por volta das 16h. Deveras que esta foi (mais) uma bela tarde de música tradicional portuguesa, com muito boa disposição por parte de todos os presentes. Um bem-haja aos responsáveis pela organização da festa e ao presidente da Junta de Freguesia por nos ter recebido com tanta amabilidade e conforto. (MÁRCIA PEREIRA)

CARAVANA DE CLÁSSICOS Na sequência do Caramulo Motorfestival a AFERT acolheu na sua sede, pelo segundo ano consecutivo, uma caravana de carros clássicos oriundos de Coimbra. A caravana dos “Amigos dos SMTUC” saiu de Coimbra por volta das 8h30 chegando cerca de uma hora depois ao Tourigo. Na sede da AFERT o grupo teve a oportunidade de ser acolhido pela direção que lhes serviu o pequeno-almoço, enquanto os transeuntes puderam apreciar as relíquias clássicas

de quatro rodas estacionadas no exterior. Já no regresso a Coimbra e após um dia passado pelo alto da serra, a caravana voltou a parar na nossa localidade desta vez para o lanche da tarde. Fica o registo de mais uma iniciativa despoletada pelo esforço da direção em trazer gentes de fora à nossa freguesia, fazendo crescer o bom nome do Tourigo no mapa do concelho de Tondela.

FELICITAÇÕES Longe vai o tempo em que o Rancho Folclórico Rosas do Tourigo era c o n s t i t u í d o maioritariamente por crianças e jovens, trazidos aos ensaios pela mão dos pais. Hoje, na sua maioria, dependem de um horário de trabalho ou de faculdade e o ensaio das sextas-feiras à noite marca o animado regresso à terra para mais um fim de semana. É, pois, com alegria que queremos felicitar uma jovem caloira que acaba de entrar no ensino superior. A Márcia Pereira, habitual correspondente com o Jornal de Tondela, toca cavaquinho no Grupo Folclórico bem como no Grupo de Cavaquinhos e são para ela os maiores votos de sucesso nesta nova e importante fase da sua vida. (MÁRCIO SANTOS)

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CONCELHO

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SANTIAGO DE BESTEIROS PASSEIO DOS IDOSOS A nossa Junta de Freguesia, mais uma vez convidou os idosos para um Passeio de Convívio. Foi no passado dia 07 que dois autocarros rumaram a Ciudad Rodrigo, local escolhido este ano, e com agrado, para visitar nuestros hermanos. Como a crise continua como carraça, o passeio realizou-se nos moldes do ano passado, isto é, a Junta ofereceu o transporte e os “convidados” pagaram as suas despesas pessoais ou recorreram ao merendeiro. Com saída pelas 07,30 horas, dois autocarros (105 pessoas), tendo na orientação da viagem o Presidente e Tesoureiro da Junta de Freguesia, respetivamente, Agnelo Laranjeira e Fernando Dias, rumaram ao local escolhido, desde logo mostrando que “velhotes” sim, mas com boa disposição para desfrutarem o melhor possível do dia diferente. Vilar Formoso foi o local da primeira paragem, não para comprar “pesetas”, como antigamente e obrigações aduaneiras, mas tão somente para retirar os farnéis da bagageira ou procurar a Pastelaria mais próxima para o pequeno almoço. Curiosamente, embora sem obrigações fronteiriças, os autocarros foram revistados pela GNR e Guardia Civil espanhola. CIUDAD RODRIGO, logo à frente, a 23 kms. foi para alguns a primeira visita aquele cidade com importante passado histórico. Os grupos foram-se dividindo para visitar o que fosse mais do agrado de cada um, mas sempre tendo muito para ver e recordar. Cidade situada na Província de Salamanca, na

Meseta Norte, por onde passa o Rio Águeda, tem importante memorial histórico, de que se destacam a Catedral, de 1165, a Plaza Mayor, o “Verraco” (porco) de granito, importantes edifícios civis e religiosos, com relevo para a sua praça fortificada, certamente com a mesma razão histórica que a Fortaleza de Almeida, ali bem perto. Ciudad Rodrigo teve papel importante por altura das invasões napoleónicas à Península Ibérica. Mas à hora marcada para o almoço, ali estavam todos para levar os seus merendeiros para o frondoso e bem tratado jardim, com imensos bancos, situado ali bem perto. Cumprido o ritual do almoço partilhado e com troca de iguarias, as gentes de Santiago “invadiram” o Café das proximidades para o café e os digestivos ao gosto de cada um. Arrumadas as “malas”, partida para Fuentes de Oñoro onde se compraram os recuerdos. ALMEIDA, já em Portugal, foi a paragem seguinte para apreciar em pormenor aquela Cidade Fortaleza e a sua importância na defesa do país e das investidas do outro lado da fronteira.

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CELORICO DA BEIRA foi a nova paragem, desta vez para o lanche, já que o apetite, mesmo sem ter havido grandes esforços, também apareceu. E dali se regressou com mais um dia de solidariedade institucional e camaradagem entre todos na bagagem. E, caso a destacar, a viagem começou à hora marcada e acabou do mesmo modo, o que é pouco vulgar nos eventos portugueses, principalmente públicos. Por isso está a Organização, ou seja a Junta de Freguesia, também de parabéns. E ficou a promessa de para o próximo ano se repetir.

radias, foram a grande preocupação para evitar o pior. Ainda não refeitos deste susto, eis que logo outro iniciou o seu poder devastador, começando por alturas do Olheiro (Silvares) para logo tomar o caminho da Painça, entre Muna e Paranho, virado à

Ribeira Cal para voltar a ameaçar Paranho, ou virado ao Cabeço Grande com destino à Encosta de S. Marcos. Os contra-fogos , a perícia e o vento a dar uma certa ajuda, permitiram que ele não passasse a Ribeira da Cal nem fosse virada o S. Marcos.

Para além da tenacidade dos bombeiros, que nunca será demais enaltecer, outros meios de apoio, voluntários e o Corpo Ativo de Sapadores de Santiago de Besteiros tiveram nos dois incêndios um meritório desempenho e uma meritória ação, que é justo destacar. Por seu lado, justo é destacar também e agradecer a constante presença e acompanhamento do Engª. Carla Pires, Vereadora Municipal e responsável pela Proteção Civil do Concelho que, com a sua equipa, acompanhou o evoluir da situação e demostrou a importante solidariedade institucional que o momento requeria. Mas o flagelo só será dizimado se houver a coragem de lhe por cobro. E não é com panos quentes. JAL

INCÊNDIOS POR ESTES LADOS A onda de incêndios que assolou o país, a mostrar que há quem queira dificultar a vida melhor que se espera depois da crise, e a mostrar também quão brandas têm sido as medidas de correção, chegou também às nossas terras. Depois do fogo recente, no Caramulo, esse por causas naturais, vieram agora por aqui mais dois seguidos e, pela sua natureza e hora da deflagração, bem podem considerar-se de intuito humano e fins desconhecidos. Primeiro, Caparrosa e Paranho, na passada semana, estiveram fortemente ameaçadas e foi confrangedor ver a fúria das chamas a devorar tudo por onde passava. O posto de abastecimento de combustíveis de Caparrosa e algumas mo-

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA 5.ª 6.ª Sáb. Dom. 2.ª 3.ª 4.ª

TEMPO

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Ensolarado

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Índice UV: 7 Alto

Ensolarado Índice UV: 7 Alto

Ensolarado Índice UV: 7 Alto

Ensolarado Índice UV: 7 Alto

Ensolarado Índice UV: 7 Alto

Ensolarado Índice UV: 7 Alto

Parcialmente nublado Índice UV: 6 Moderado


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CONCELHO

FALECIMENTO No final da passada semana surpreendeu-nos a notícia do falecimento do nosso amigo Manuel Pereira de Matos, de 63 anos de idade. Era comerciante de materiais de construção na vizinha Vila de Campo de Besteiros e era casado com Irene Norte e pai de Susana Matos. Era natural da povoa-

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Cortiçada (Castelões)

Campo de Besteiros

O.M.F.

PAULO FONSECA

ção da Amieira da vizinha freguesia de Barreiro de Besteiros, tendo depois de alguns anos de emigração, vindo morar para a Cortiçada, onde era uma pessoa muito estimada, sendo conhecido por Manuel Norte, A sua partida foi muito sentida por toda a povoação e nas povoações vizinhas onde era conhecido

pelas suas qualidades de simpatia e de trabalho. Eu próprio lidei com ele alguns anos e sempre lhe reconheci essas qualidades. Aproveitamos para apresentas à família enlutada, especialmente à sua esposa, filha, genro, netos e irmãos, os nossos sentidos pêsames.

Freimoninho (Mosteirinho) JOAQUIM VIEGAS DA CONCEIÇÃO

MÊS DE SETEMBRO A primeira semana deste mês foi das piores da minha lembrança. No primeiro domingo, dia 1, para 2 e até aos meados da semana fomos assolados por uma tempestade com ventos muito fortes e secos de leste que fizeram muitos prejuízos aos agricultores que já estão tão afetados. Apesar disso temos que agradecer a Deus não termos tido aqui durante toda a semana os incên-

dios que temos visto nos órgãos de comunicação social, um grande flagelo por todo o país. Estes fogos na sua maioria foram ateados por mão criminosa, desde o dia 2 até ao dia 5. No Freimoninho da parte da tarde não tínhamos sol além do vento forte a fumarada era tanta que nos encobria o sol que apesar de haver muito vento, era tanto o fumo que nem o vento o afastava só havia o cheiro a queimado.

No domingo, dia 9 de setembro, realizou-se aqui na freguesia do Mosteirinho as festas da padroeira da Senhora da Natividade embora as festas maiores sejam as festas do Bom Pastor que se realizam ao fim da Páscoa a três semanas. Também não sei porque é que a padroeira é a Nossa Senhora da Natividade e a principal é a festa do Bom Pastor, mas isso fica para os entendidos da religião católica.

Maria Manuela de Figueiredo Almeida NOTÁRIA NIF: 128 291 990 Av. Dr. António Manuel Tenreiro da Cruz, n.º 54

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL Certifico, narrativamente para efeitos de publicação que por escritura exarada de folhas 120 a folhas 121 verso do livro de notas número 120-I, deste Cartório, Bento Cerqueira e mulher Zurita Ferreira Gaspar Cerqueira, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Paçô, conelho de Arcos de Valdevez, ela da freguesia de Guardão, concelho de Tondela, residentes na Praceta Cerrado da Vinha, n.º 12, 3.º drt.º, Falagueira, declararam-se são, com exclusão de outrem, donos e legitimos possuidores do seguinte prédio: Urbano, sito no lugar e freguesia de Barreiro de Besteiros, concelho de Tondela, composto por casa de habitação com dois pisos, com a superficie coberta de dezoito metros quadrados e logradouro com a área de dezassete metros quadrados, que confronta do norte com Palmira de Jesus, do sul e nascente com caminho e do poente com Leão Ferreira, inscrito na matriz, em nome de Piedade Ribeiro, sob o artigo 542, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tondela. Que adquiriram a totalidade do mencionado prédio, em mil novecentos e noventa, por doação, que lhes foi feita por José Gaspar de Carvalho e mulher Maria Celsa Ferreira, pais da justificante, tendo estes adquirido por herança da titular inscrita, por a outorgante mulher ter sido a sua única herdeira, todos residentes que foram em Barreiro de Besteiros referido, sem que no entanto ficassem a dispor de qualquer título formal que lhes permita efectuar o seu registo na Conservatória do Registo Predial, sendo certo porém, que sempre tem exercido os poderes de facto correspondente do direito de propriedade, sem interrupção, fruindo como donos as utilidades possíveis, à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém. Está conforme o original. Tondela, 5 de Setembro de 2012. A Notária. (assina) (JORNAL DE TONDELA, 13 DE SETEMBRO DE 2012)

SENTIREMOS A SUA FALTA! No passado domingo, dia 9 de Setembro, o Padre Armando Matos da Costa, celebrou a sua última Eucaristia, na Igreja Paroquial de Campo de Besteiros. Nada de anormal, se não houvesse um motivo muito especial. Ao fim de uma longa vida de dedicação para com os paroquianos da freguesia de Campo de Besteiros, foi transferido para a paróquia do Tourigo, para apoiar esta nova paróquia, por motivos de carência de recursos humanos, que o Concelho de Tondela se debate presentemente. Durante a homilia, não faltaram os tradicionais discursos e agradecimentos ao Pároco da freguesia, pela dedicação e carinho que sempre habituou os paroquianos inseridos neste imenso Vale de Besteiros. Vai ser um pouco difícil conviver com a sua ausência ao fim de tantos anos. Mas quando alguém que as pessoas gostam , admiram e respeitam se vai embora pelos mais diversi-

ficados motivos, entre os quais salientamos por causas humanas e sociais, é como se um pedaço nosso, fosse junto também. Mas acreditamos que, quando resolver ou pensar um dia voltar, ou mesmo rever os seus amigos paroquianos já de longa data, será recebido sempre de uma forma muito efusiva e peculiar, esperando todos nós, que o possa fazer sempre que puder, nem que seja para tratar do seu jardim, junto à Igreja paroquial, que detém já o seu cunho pessoal. Desejamos – lhe pois as maiores felicidades neste novo percurso numa “casa” que já lhe pertencia e que não lhe era de nada estranha. Para a posteridade, deixamos dois marcos “importantes”, com algum significado na paróquia de Campo de Besteiros; A primeira, o registo da última presença do Bispo da Diocese de Viseu, D. Ilídio Pinto Leandro, em Campo de Besteiros. A segunda, a sua imagem, junto ao seu jardim de estimação.


CONCELHO / DESPORTO

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Paintball

Vila Nova da Rainha ANTONINO DOS SANTOS

SETEMBRO, MÊS ESPECIAL Sentia-se agradecida aos deuses. Em termos de desenvolvimento PARA A FREGUESIA Neste mês de setembro faz 41 anos que a luz elétrica chegou a nós. Numa primeira fase instalou-se uma parte, pouco tempo depois cobriu toda a freguesia. Sempre apetecida, a comunidade jubilou com a sua chegada sabendo quão importante é a luz, combatendo uma grande lacuna como são as trevas. Não houve “pompa” mas houve festa e satisfação. Sem discursos como hoje está na moda, a população regozijou, jubilou.

a freguesia deu um grande passo em frente. Saiu das ameias, quiçá, das trevas. Acabaram-se os velhos e anacrónicos candeeiros como o de petróleo (o Fedor), o gasómetro a carbonete muito usado nas festas populares, o petromax, o mais usado pelos comerciantes, o lampião usado para o amanho dos animais e trabalhos agrícolas, os cavacos de pez usados pelas famílias mais vulneráveis e para situações pontuais, moldados pelo resineiro ao extrair a resina ao pinheiro bravo.

Direção do Atlético de Molelos

Finalmente e depois de muito diálogo, eis aqui a composição da nova Direção do Clube Atlético de Molelos para a nova época que se avizinha. Assembleia-geral: Presidente – Dr. Elísio Gomes de Matos; Vice-presidente – Humberto dos Santos Silva; 1.º Secretário – António Coimbra de Matos; 2.º Secretário – António Marques Coimbra. Direção: Presidente – José de Matos Ferreira; Vice-presidentes – António M. Lopes Pereira, Horácio da Costa Arede, José Maria Viegas Monteiro e Carlos Dias Matos; 1.º Secretário – António Fernando S. Costa; 2.º Secretário – Rui Daniel R. Coimbra; Tesoureiro – Maria Cesaltina

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Tondela recebe prova com alguns dos melhores jogadores nacionais É já este próximo fim de semana, inserido na FICTON e festas da cidade que se realizará a 4ª etapa da Liga de Paintball do Norte. A organização deste evento será assegurada pela equipa da casa, “Guardiões CAM”, em conjunto com a AJN – Associação Jogos Norte, prevendo-se que possam trazer com esta prova, até Tondela cerca de 100 atletas para disputarem uma vez mais os 3 lugares do pódio em 2 escalões dife-

rentes. Os jogos irão realizarse, no domingo, dia 16, na Escola Secundária de Tondela, pelo que estes jovens convidam todos aparecerem no local, para apoiar a equipa da casa, bem como para verem uma prova desta envergadura. Trata-se da primeira vez que a cidade de Tondela recebe este tipo de evento desportivo. Tanto no dia em que decorrerá o torneio bem como no dia anterior, estará um campo montado

A. Figueiredo; 1.º Vogal – Octávio Marques da Costa; 2.º Vogal – Manuel Lourosa Coimbra e 3.º Vogal – André Costa. Conselho Fiscal: Presidente – Horácio Rodrigues Coimbra; 1.º Secretário – António Graciano G. da Silva; Relator – José Carlos F. Coimbra Dias. Conselho Técnico: Presidente – Fernando Marques Dias; 1.º Secretário – Rui Jorge Fernandes Matos; 2.º Secretário – Paulo Manuel G. da Silva. E agora força pessoal, em mais uma autêntica aventura ao serviço do Atlético de Molelos. MACARINHO

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para quem quiser experimentar o paintball, bastando juntar uns amigos, alugar o material e por fim jogar. A organização informa também que no final da prova, serão sorteados os três cabazes, cujas rifas estão a ser vendidas pelos jovens da equipa, portanto se não comprou ainda vai a tempo. Para a semana daremos conta de como decorreu este evento. A.P.


14 DESPORTO

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RAMPA DO CARAMULO

GRANDE PRESTAÇÃO DE JOÃO FONSECA NO CARAMULO

CD Tondela contrata Fábio Lopes ex-Nacional da Madeira Em Tondela o mercado também agitou no último dia, 31 de agosto, para a inscrição de jogadores. O clube que faz a sua estreia na presente época em campeonatos profissionais aproveitou o prazo limite para mexer no plantel, inscrevendo mais um reforço, vindo do Nacional da Madeira. O jovem Fábio Lopes aumenta assim as opções de Vítor Paneira no meio campo, tendo assinado um contrato válido para as próximas duas épocas, não saindo ninguém do atual plantel. O jogador de apenas 19 anos de idade completou o último ano de júnior no Nacional da Madeira na época transata e conta com experiências nos escalões de formação em Espanha e Itália. No decorrer da primeira semana de setembro o jogador já treinou com os seus novos companheiros.

O piloto da Covilhã realizou mais uma grande prova no passado fim de semana no Campeonato de Portugal de Montanha (CPM), na Rampa do Caramulo, onde bateu o seu recorde pessoal, ao tirar 1.3 segundos ao tempo que conseguiu neste traçado no ano passado, em que foi o vencedor. Apesar de ter sido ainda mais rápido, desta vez ficou em 3º lugar. «Se não levei o SilverCar aos seus limites nesta prova, andei lá muito perto», conta João Fonseca, que mostrou estar cada vez mais adaptado ao carro da MTC-Team e proporcionou um grande espetáculo de condução. Face a este bom desempenho, o piloto da categoria 2 faz «um balanço muito positivo» da jornada, até porque esta assume-se como a Rampa mais desfavorável para as

características do seu carro relativamente à concorrência, por ser muito rápida e curta. No total das duas melhores subidas, João Fonseca registou a marca de 2:42.6. «A potência das barchetas que correm na minha categoria é superior, pelo que este é realmente um bom resultado», avalia. Ainda assim, os melhores tempos dos 1º e 2º classificados ficaram a apenas cerca de um segundo dos seus. «Consegui realmente um tempo muito próximo do limite do carro», realça João Fonseca, para quem «se for possível melhorar, será apenas muito ligeiramente». O atual vice-campeão em título do CPM destaca também a reação do público do Caramulo: «Foi excecional e emocionoume. Senti muito apoio, presencialmente e tam-

bém nas redes sociais, de tal forma que me fez lembrar a Rampa Serra da Estrela. Foi quase como que correr em casa, pelo que quero aproveitar para agradecer ao público do Caramulo todo o carinho demonstrado». Recordese que esta é uma Rampa muito especial para o piloto, visto que foi no Caramulo que conquistou a sua primeira vitória na Montanha, no ano passado. João Fonseca remata agradecendo também aos seus patrocinadores e a todos os que apoiam direta ou indiretamente, sem esquecer os seus familiares. A próxima prova do CPM é a Rampa da Penha, em Guimarães, nos próximos dias 29 e 30. O piloto tem já quatro pódios em quatro provas. Ficou em 3º lugar em todas.

ARMÉNIO PEREIRA

1.º Encontro e Passeio de Carros Antigos 16 de Setembro

Com a intenção de criar um Clube que reunisse todos os entusiastas de automóveis antigos e clássicos do Concelho de Tondela, nasceu em Maio de 2012 o Clássicos Clube de Tondela. A escolha do nome LUSITO prendese com um sonho de alguns tondelenses no ano de 1954 terem iniciado a aventura do 1.º e único automóvel construído em Tondela, sendo esta uma forma de prestar homenagem aos autores. As premissas do LUSITO são todas as acções que visem o culto do automóvel antigo e clássico nomeadamente a partilha de informação e sua divulgação, a participação em acções

colectivas e públicas, o mercado de peças, serviços (ex.: reboque e seguros), trocas e compra/venda de automóveis. O conceito de automóvel clássico é amplo no sentido de incluir todos os veículos automóveis nomeadamente: automóveis, autocarros, motorizadas, tractores. Assim, vai este Clube realizar no próximo dia 16 de Setembro, domingo, o

seu 1.º Encontro e Passeio de Carros Antigos com o seguinte programa: 9h30 – Concentração junto da GNR (Coordenadas de GPS: N40º31,1321´ W8º5, 73´); 10h30 – Partida para o passeio pelo Concelho; 13h00 – Parqueamento das viaturas e almoço convívio no recinto da FICTON. EDUARDO CHAVES

PAULA M. PENEDOS

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PENÚLTIMA PÁGINA

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Sudoku

Momentos de Poesia MARIA DA CONCEIÇÃO

SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR.

Junto à janela fui sentar-me a olhar As lindas rosas com perfume e cor, E, sobre os fios, mesmo a baloiçar, Casais de rolas vão fazendo amor.

Tenho ouvido, quase todo o dia, Do melro, sua bela cantoria, Bico amarelo, penas cor de breu. Através disto tudo se percebe Que, apesar dos golpes que recebe, A Natureza ainda não morreu.

De Tudo Um Pouco MVC

REFLEXÕES PARA A VIDA

MANUEL DA COSTA Horizontais: 1- Diz-se que a pessoa os anda a apanhar quando fracassou em qualquer coisa. Tojo. 2-Degradação do relevo dos solos. Pessoa teimosa (fig.). 3-Metade de lastro. Matagal. Mistura de gases que constituem a atmosfera. 4-Molusco muito apreciado e ao qual atribuem propriedades afrodisíacas. 5Tirarar a casca. Bater com a porta (fig.). 6-Assorear. A pessoa de quem se fala (fem.). 7-Superiora de convento. 8-Recente. 9-Língua falada pelos povos do grupo étnico Ajauas, do Alto Niassa, Moçambique. Amido próprio para engomar a roupa (pl.). 10- Cromo, s.q.. Sofrias. 11-Coisa agradável no meio de muitas que o não são. Costas (pop.). Verticais: 1-Fis. Unidade de potência de vibrações sonoras. Aqui. Porção diminuta. 2-Iterjeição de espanto. Naut. Arribara. 3-Metade de nossas. Criado. 4Metade de essa. Embelezo com cal. 3,1416. 5-O Tio americano. Anel. Fluído aeriforme. 6-Duas vogais. Piedade (inv.). 7-Metade de tolo. Vem do trabalho das abelhas. 8-Amalgues. Liga de ferro e carbono. 9-Metade de tudo. Pequena peça de madeira para fixar ossos fracturados. 10-Fábrica onde se fazem peças de barro. As duas primeiras letras do alfabeto. 11-Curar. Visto.

“Não destrua os seus valores comparando-se com outras pessoas. É por sermos diferentes uns dos outros que cada um de nós é especial. Não estabeleça seus objectivos por aquilo que os outros consideram importante. Só você sabe o que é melhor para você. Não considere como garantidas as coisas que estão mais perto de seu coração. Dê atenção a elas como à sua vida, pois sem elas a vida não tem sentido. Não deixe sua vida escorregar pelos dedos, vivendo no passado ou só voltado para o futuro. Não desista enquanto você tiver algo para dar. Uma coisa só termina realmente no momento em que você deixa de tentar. Não tenha medo de admitir que você é “menos que perfeito”. É esse ténue fio que nos liga uns aos outros. Não tenha medo de correr riscos. É aproveitando as oportunidades que nós aprendemos a ser valentes. Não exclua o amor de sua vida dizendo que ele é impossível de encontrar. A maneira mais rápida de perder o amor é agarrar-se demais a ele, e a melhor maneira de conservar o amor é dar-lhe asas. Não despreze seus sonhos. Viver sem sonhos é viver sem esperança. Viver sem esperança é viver sem objectivo. Não corra pela vida muito depressa. A pressa pode fazê-lo esquecer não só onde você esteve, mas também para onde você vai. A Vida não é uma competição, mas uma jornada, e cada passo do caminho deve ser saboreado.” ANÓNIMO

SOLSTÍCIO A palavra solstício significa “Sol quieto”, pois nesses dias o Sol alcança as suas posições extremas nos pontos onde aparece e se oculta e dá origem aos dias mais longos e mais curtos do ano. É o instante em que começa o Verão ou o Inverno. É o ponto em que o sol está mais distante do Equador. Situam-se nos dias 22 ou 23 de Junho para maior declinação boreal (solstício de Inverno no hemisfério sul) e 22 ou 23 de Dezembro para maior declinação austral (solstício de Verão no hemisfério sul). No hemisfério norte ocorre o contrário.

PARA INGLÊS VER Esta expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram criadas apenas “pra inglês ver”. Daí surgiu o termo.

Reflexão da Semana Solução do n.º 1116 Horizontais: Obstipação, ramificados, aramaras, e, tacos, cria, nadais, áurea, asma, mi, arrasa, o, ema, L, impróprio, ornamentara, adro, o, s, m.

Ponto Final

A NATUREZA RESISTE!

No fontanário, vão pardais tomar O seu banhinho, quando faz calor, E, nos canteiros, sempre a saltitar, Caçam bichinhos, sem fazer rumor.

Palavras cruzadas

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A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive, porque a vida não mede o tempo, mas o emprego que dela fazemos. “ ANÓNIMO

MANUEL VENTURA DA COSTA

Sermões

A

í por volta do ano de 1654, também em tempos azarados, dizia o Padre António Vieira, em S. Luíz do Maranhão no célebre sermão de Santo António aos Peixes: “Vós, diz Cristo Senhor Nosso, falando com os pregadores: sois o Sal da Terra: e chama-lhes o sal da terra porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas, quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo nela tantos que têm o ofício de sal, qual será ou qual pode ser a causa de tanta corrupção? Ou é porque o sal não salga ou porque a terra não se deixa salgar. Ou porque o sal não salga e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina, ou porque a terra não se deixa salgar e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que eles dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se preparam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade?...” Embora tenham passado séculos, se meditarmos atentamente nas palavras de Vieira não poderíamos nós aplicá-las a estes tempos que estamos a viver e em que os mesmos males estão a corroer a nossa sociedade? Quando ouvimos os nossos pregadores actuais fazer o contrário daquilo que apregoam, não estarão eles em vez de servirem o Povo, a servirem-se a eles próprios, como diz o sermão de Vieira? E será o sal que não salga ou a terra que não se deixa salgar? Serão os pregadores que não cumprem o que dizem, satisfazendo apenas os seus apetites ou o próprio Povo que não reage, porque impotente e conformado?! O certo é que um desacerto entre o que se disse, o que se ouviu e o que verdadeiramente se fez nos conduziu a esta situação perigosa em que nos encontramos. E sem quaisquer complexos cabe a todos nós, como parte integrante da sociedade assumir a nossa quota-parte nesse descalabro. Uns porque mentiram e tiveram apenas em vista os seus próprios interesses e outros porque pensaram que num país pequeno e pobre com os seus recursos ainda mais diminuídos pela «exemplar descolonização», seria possível vivermos, fazendo de todos os dias uma espécie de “sábado à noite”. Mas não vale a pena referirmo-nos a um quotidiano que todos conhecemos, nem a dar importância a alguns que, embora descrentes de Deus, querem que os tomemos como autores de um futuro, que só existe nas suas ocas cabecinhas!... Comecei por transcrever o começo do sermão do Padre António Viera aos Peixes apenas para uma pequena reflexão, porque bem precisamos de a fazer.


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Mosteiro de Fráguas JOSÉ DA CRUZ MENDES

13/09/2012 FESTAS DO CONCELHO DE TONDELA

13, 14, 15 E 16 DE SETEMBRO 2012

PROGRAMA

DIA 13 (QUINTA-FEIRA) 18h45 - Arruada pela Filarmónica Tondelense 19h00 - Jantar Oficial de Inauguração da FICTON 2012 (EB 1,2 de Tondela / Centro Escolar) 20h15 – Sessão Oficial de Abertura da Feira, com a presença de sua Excelência, o Senhor Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações Dr. Sérgio Monteiro 21h30 – CELSO COELHO [PALCO 1] 22h45 - JOSÉ MALHOA [PALCO 1] 00h30 – MALTA [PALCO 1] 00h30 – Encerramento do pavilhão Ficton e Feiras de Artesanato, Freguesias e Produtos Locais

DIA 14 (SEXTA-FEIRA) OBRAS DA ÁREA ENVOLVENTE À IGREJA PAROQUIAL Consumou-se a inauguração que havíamos anunciado no número anterior. Assim às 18 horas foi celebrada missa dominical pelo Sr. Padre Cardoso, sendo a última que ele realizou na nossa paróquia. Outros trabalhos o esperam e desejamos que o novo ciclo da sua vida seja de total felicidade. No decorrer da santa missa as gentes do Mosteiro de Fráguas quiseram em gesto de carinho oferecer-lhe lembranças, recordando-lhe um pouco o sacrifício dos seus trabalhos entre nós nos seis anos de responsabilidade paroquial. Na mesma ocasião o Sr. Novais usou palavras de elogio e sentimento em nome dos seus paroquianos, seguindo-se a bênção das obras em questão, tendo o Sr. Presidente da Câma-

ra Municipal, Senhores vereadores e Junta de Freguesia do Mosteiro de Fráguas se pronunciado nas palavras de circunstância. O momento seguinte foi partilhado com uma merenda que decorreu ao som de fados e guitarradas que entusiasmaram todos os presentes. Salientamos a atuação da nossa querida fadista, Sandra Martins, cujos dotes já conhecíamos, mas que acabou por ser surpresa para muitos da sua terra. Foram muitos os que ficaram presos às cadeiras enquanto a sua voz se ouvia no recinto paroquial. De parabéns estão também o seu colega, Duarte e restantes acompanhantes guitarristas cujos nomes desconhecemos. Por fim podemos ouvir a escola de música local, através de alguns números do seu vasto reportório. Terminamos lembrando mais obras anunciadas pelo Sr. Presidente da

Junta, esperando a sua breve conclusão.

TEATRO NO PARQUE DE FRÁGUAS Este teatro foi realizado pelo grupo Trigo Limpo Teatro ACERT e organizado pela Junta de Freguesia do Mosteiro de Fráguas. Foi um bocado da noite muito bem passado não só pelo espetáculo, mas principalmente pelo seu significado, seguindose atuação do rancho folclórico da freguesia que encantou todos os presentes, terminando a festa com as apetitosas fêveras e sardinhas, muito apreciadas nesta época do ano. Os nossos agradecimentos a quantos participaram nesta festa e em especial ao grupo Trigo Limpo Teatro ACERT, instituição cultural da nossa cidade pela peça que trouxe à nossa terra e pelo carinho demonstrado.

17h00 – Abertura do pavilhão Ficton e Feiras de Artesanato, Freguesias e Produtos Locais 20h30 – Animação Musical com Francisca Silva, Inês Martins, Madalena Carmelo, Mariana Café, Rita Café e Salomé Carmelo (Ex-Finalistas do Tom de Música) [ZONA GASTRONOMIA] 21h30 – ALMA DO FADO [PALCO 1] 22h45 – CARMINHO [PALCO 1] 00h30 – SEPÚLVEDA [PALCO 1] 00h30 – Encerramento do pavilhão Ficton e Feiras de Artesanato, Freguesias e Produtos Locais 01H30 – “After Hours”

DIA 15 (SÁBADO) 10h00 - Início do I torneio de Futebol Sub-10 - Ficton Complexo Desportivo do Estádio João Cardoso (campo sintético) 17h00 - Abertura do pavilhão Ficton e Feiras de Artesanato, Freguesias e Produtos Locais 18h00 - Sessão de entrega de prémios aos melhores alunos das Escolas do 2º e 3º Ciclo, Secundárias e Profissional de Tondela. Momento Musical “cantarolendo” com o Grupo Coral e Instrumental do Agrupamento de Escolas de Tondela Cândido de Figueiredo (Auditório 1 - Novo Ciclo / ACERT) 20h00 – FANFARRA MIMO’S DIXIE BAND [ZONA GASTRONOMIA] 21h30 – HUNGERDOGS [PALCO 1] 23h00 – BURAKA SOM SISTEMA [PALCO 1] 00h30 – NEWSKETCH [PALCO 1] 00h30 – Encerramento do Pavilhão Ficton e Feiras de Artesanato, Freguesias e Produtos Locais 01H30 – “After Hours”

DIA 16 (DOMINGO) 08h30 – Hastear da Bandeira nos Paços do Concelho de Tondela 08h30 – VI Passeio de Cicloturismo “Freguesias no Pedal” (Concentração na Escola Secundária de Tondela) 08h45 – Hastear da Bandeira no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Tondela 09h00 – Romagem ao Cemitério 09h00 às 16h00 - IV Etapa da Liga de Paintball do Norte Escola Secundária de Tondela (Campo sintético) 10h30 – Cortejo de Santa Eufémia (Início na Capela de Sta Eufémia) 11h00 – Missa Solene, seguida de procissão (Igreja Matriz de Tondela) 16h00 – Abertura do pavilhão Ficton e Feiras de Artesanato, Freguesias e Produtos Locais 18h00 – Inauguração da Ampliação e Requalificação do Edifício dos Paços do Concelho 18h15 – Cerimónia Oficial Evocativa do Feriado Municipal Homenagem aos Ex-Presidentes da Câmara (Salão Nobre - Câmara Municipal de Tondela) 20h00 – Festa do Frango [ESPAÇO FICTON] 20h00 – Grupo de Cavaquinhos de Nandufe Grupo de Cavaquinhos de Vilar de Besteiros [ZONA GASTRONOMIA] 21h00 – ROCKNROLLER [PALCO 1] 22h45 – AZEITONAS [PALCO 1] 00h30 – Encerramento do Pavilhão Ficton e Feiras de Artesanato, Freguesias e Produtos Locais Encerramento da FICTON 2012 Zona Gastronómica Tenda de Produtos Locais e muito mais


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