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PUBLICAÇÕES PERÍÓDICAS

AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

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20/09/2012

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N.º 1118 * 20 de Setembro de 2012

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II Série

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Ano XXII

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Secretário de Estado não compareceu à sessão de abertura da FICTON

O reconhecimento dos melhores alunos do Concelho

pág. 7

Festas de Santa Eufémia

últ. pág.

“LUDOTECA DE VERÃO”

pág. 5

CANAS DE SANTA MARIA

pág. 13

A Comemoração de 89.º Aniversário dos Bombeiros Voluntários de Tondela

págs. 8, 9

Tondela

Feriado Municipal homenageou antigos autarcas e desportista de eleição

pág. 4

EM CANAS DE SANTA MARIA NAS COMEMORAÇÕES DOS 150 ANOS DE DEDICAÇÃO DA IGREJA CELEBROU-SE O DIA DA PARÓQUIA pág. 10

CASTELÕES

PERCURSOS PEDESTRES – ROTA DO LINHO pág. 10

DESPORTO Taça de Portugal – 2ª Eliminatória

GOLEADA NO ALGARVE

Lagoa, 0 – Tondela, 5 pág. 15

Tondela

PROVA NACIONAL DE PAINTBALL NO SINTÉTICO DA SECUNDÁRIA pág. 15

Tondela

1.º PASSEIO DE CARROS CLÁSSICOS pág. 15


2 OPINIÃO

20/09/2012

Postal de Lisboa

Reflexões de cidadania

LEONEL MARCELINO

HÉLIO BERNARDO LOPES

ENTRE FERREIRA LEITE E SEGURO

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á vi, finalmente e durante a madrugada, as diversas intervenções de ontem, na TVI 24, com Manuela Ferreira Leite, e na RTP Informação, com José Adelino Maltez e Martin Avilez Figueiredo, e que não acompanhara em direto por via de outros afazeres. Mas pude assistir hoje à saída de António José Seguro do Palácio Nacional de Belém, depois de ter trocado impressões diversas sobre a vida política do País com o Presidente Cavaco Silva, deixando para logo uma palavra direta aos portugueses. Por razões que entendo por válidas, só comentarei aqui a primeira daquelas intervenções televisivas, bem como o que poderá vir a esperarse das palavras de mais logo do líder do PS. A entrevista de Manuela Ferreira Leite foi longuíssima e toda ela muito correta, intelectual e politicamente honesta, e também muito assertiva. Dois pontos há, porém, que merecem uma apreciação da minha parte: a ilegalidade dos cortes nos valores auferidos por reformados e pensionistas e a expectável atitude do Presidente Cavaco Silva. Quanto ao primeiro ponto, que se prende com a violação, e em área tão humanamente sensível, ele liga-se, como há dias escrevi, com as palavras do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça na sua intervenção na Sessão Solene de Abertura do Ano Judicial, pelo Outono do ano passado. Luís António de Noronha Nascimento alertou então os portugueses para os riscos de se caminhar pela violação do Princípio dos Direitos Adquiridos, mormente, como depois melhor explicou em entrevista posterior, por quase todos os direitos dos cidadãos serem direitos adqui-

ridos. Mas basta pensar um pouco, e logo se percebe que uma tal prática política conduz, necessariamente, à instauração, de facto, de um Estado totalitário, mesmo que praticado numa (dita) democracia formal, já só reduzida aos atos eleitorais e ao usufruto das liberdades naturais, dado ter-se conseguido a inconsequência política das mesmas. Estas são as razões que tanto me têm levado a aconselhar os interessados a ler a obra do académico Paulo Otero, A DEMOCRACIA TOTALITÁRIA, editada pela Princípia, porque ela mostra bem e à saciedade que uma vivência formalmente democrática, precisamente em seu nome, pode contemporizar perfeitamente com uma estrutura totalitária do Estado. Sem razão, protestou contra tal posição, José Joaquim Gomes Canotilho, que foi o arguente convidado nas provas de agregação de Paulo Otero. Tem, pois, toda a razão Manuela Ferreira Leite, porque o corte dos dois subsídios aos reformados e pensionistas constitui uma violação do Princípio dos Direitos Adquiridos, para mais atingindo concidadãos já numa idade de grande fragilidade, que pelo azar da História dos maus políticos portugueses, são hoje ainda pilares no apoio a filhos e a netos e quando quase toda a estrutura do Estado Social, por via da ação deste Governo, está a caminho do seu fim real. Simplesmente, compete aos Tribunais enfrentar esta realidade, mesmo que se torne necessário proceder como o fez a Associação Sindical dos Juízes Portugueses com alguns dos membros do anterior Governo. O mesmo se não pode

dizer da defesa que fez Manuela Ferreira Leite do silêncio e da inamovibilidade do Presidente Cavaco Silva sobre quanto está a passar-se e perante a reação nacional e mulsetorial face à desastrosa política deste Governo. E a prova de que é esta a realidade, está no facto de ter já assumido posições fortíssimas o Presidente Cavaco Silva contra votações unânimes dos partidos com assento parlamentar, vetando primeiro politicamente e pedindo depois a apreciação preventiva da inconstitucionalidade dos diplomas em causa, onde até veio a ter razão. Mais: depois de ganhar a razão em tal pedido, ainda se voltou a pedir a apreciação sucessiva de outros aspetos de tais diplomas – talvez num só caso –, tendo voltado a ser-lhe dada razão. Quer isto dizer que, neste aspeto, não colhe, infimamente que seja, o argumento de Manuela em defesa do silêncio e da inamovibilidade do Presidente Cavaco Silva. Para lá de tudo isto, o Presidente da República e a Assembleia da República são órgãos independentes, não estando o primeiro em nada condicionado pelo resultado das votações na segunda. Essa foi a razão, mais do que correta e política e moralmente válida, para que tantos católicos, políticos ou não, se tenham insurgido contra a promulgação do diploma sobre o dito casamento homossexual. Ao fazê-lo, o Presidente Cavaco Silva, para lá de outros aspetos, calou a sua voz que era, naquele caso, tal como o seria hoje, a da grandíssima maioria dos portugueses. É que a política tem simbolismos que valem e que nunca devem ser postos de lado. Por fim, a comunica-

ção de António José Seguro aos portugueses, a ser feita logo à tarde. Faço aqui a minha aposta: nela dirá, quase com toda a certeza, que, perante a estrutura atual das ideias apresentadas pelo Primeiro-Ministro e pelo Ministro das Finanças, nunca o PS poderá apoiar, seja do modo que for, as mesmas, mas que estará na disposição de dialogar em torno das mudanças consideradas essenciais para que, dentro do quadro atual, se faça justiça e se não viole o determinado pelo Tribunal Constitucional. Quer isto dizer, pois, que o PS tudo fará para justificar, no mínimo, a sua abstenção, tal como os sucessivos lançamentos de barro à parede acabarão por determinar. Será, como nos habituou, o PS de sempre, para lá do que possa dizer, por acaso com razão, este ou aquele. Está hoje bem à vista de todos os que se determinem a ser intelectualmente honestos o fantástico erro em que se consubstanciou a escolha de Aníbal Cavaco Silva para o alto cargo de Presidente da República. O que hoje faz o atual Governo nunca poderia ter lugar com um Presidente da República oriundo da designada esquerda, que sempre tivesse estado irmanado com a luta contra o regime constitucional da II República e se identificasse com o percurso histórico da III República até há cerca de ano e meio. Tem, pois, finalmente, razão Manuel Alegre, porque o que o Governo de Pedro Passos Coelho está a fazer é a destruir a Constituição de 1976 por pequenos e sucessivos passos. Culpados? Bom, acima de todos, os portugueses!

NÓS E OS DEUSES

O

s anjos e os diabos andam à solta nas nossas cabeças. Inventamo-los para explicarmos e, de certo modo, justificarmos o que não conseguimos controlar ou perceber. Sempre existiram, em todas as religiões, representações várias de deuses maiores e menores, de forças do Bem e do Mal. Nunca ninguém viu Deus, ou o Diabo, ou o Jesus que anda por aí pintado ou crucificado. Tudo é fruto da nossa necessidade de explicarmos o que não tem explicação. De justificarmos o que não tem justificação. Mas, haverá mesmo necessidade de tudo explicar? Ou devemos, simplesmente, assumir a vida e vivê-la como ela se apresenta? A condição humana tem fome de explicações. Ou de justificações. Somos controladores. Queremos um Deus para o pormos ao nosso serviço e justificar os nossos erros e incapacidades. Perceber ou submeter? Envenenamos a vida. Esquecemo-nos de a desfrutar, sempre em luta com os nossos fantasmas. Ou agachados diante dos deuses. A história do homem tem-se construído entre duas forças: os princípios do Bem e do Mal. Ora balança para este, ora para aquele. Será preciso representá-los? Há factos que aprendemos que nos prejudicam e dizemos que são maus, outros que nos beneficiam e apelidamos de bons. Ás vezes, desorientamo-nos e a confusão instala-se. O que é bom passa a mau e o que é mau passa a bom. A geografia ajuda a complicar. Pela experiência é que vamos. E pela felicidade. No princípio, matar ou enganar faziam parte da realidade diária. A pouco e pouco, fomos percebendo que, de certos actos, resultavam oásis de bem-estar, enquanto de outros manavam rios de dor. Quer a Bíblia, quer o Corão, daquilo que conheço e da certamente pobre interpretação que deles faço, falam da caminhada do Homem na sua relação com o desconhecido, com o mistério, com as forças que não domina, com a sua vontade de perceber, com o seu desejo de sobreviver, de se afirmar, de procurar, de ser feliz. Deste diálogo com o mistério, o homem colheu experiências boas e más. Tenta aprender a escolher, a decidir, a construir um padrão de vida. E, o que é espantoso, é que persegue sempre a purga dos horrores. Desagua em Cristo. Cristo é Amor. Amor é a palavra mágica. A chave da reconciliação. A paz. Mas, quem matou Cristo? Os homens. A caminhada continua, sempre tentados a aperfeiçoar o relacionamento com o desconhecido, sempre aproximando-nos do que apelidamos de Deus, que ninguém viu nem sabe o que é. Nem o Papa. Mas que nos seduz e dá sentido à vida. E o poder a todos os seus acólitos. Sem paz, sem alegria, sem felicidade. E, contudo, como é bom estar com Deus! Sem máscaras, nem palavras vazias! Apenas eu e Ele, sem intermediários, na simplicidade da minha condição humana!


OPINIÃO 3

20/09/2012

COMISÃO DIOCESANA “JUSTIÇA E PAZ”

Notas Semanais

A segurança do País

CÍLIO CORREIA

MAS CA’GANDA MARRETADA!...

N

a tarde de sábado do dia 15 de Setembro de 2012 a cidadania e a solidariedade saíram à rua. Foram centenas e centenas de milhares de pessoas. As imagens são avassaladoras. Quem pensava que os portugueses tinham um gene de “brandos costumes” com eternização garantida, fizessem-lhes o que fizessem, acordou para uma outra realidade. O descontentamento popular abriu, era inevitável, uma crise política que se veio juntar à social e económica. O futuro dirá se é bom ou mau, mas já se observam mudanças nos discursos. Mas “ca’ganda marretada” deram os cidadãos nas ideias feitas!... Dito isto, é óbvio que se abriu no seio do governo uma ferida que não se resolve com “pachos de álcool nem com algodão em rama”… ainda que, por enquanto, surja algo mitigada. Os dados estão lançados. Nenhum dos parceiros da coligação governamental quer carregar sozinho o fardo. Também ninguém percebe que as medidas apresentadas atinjam sempre os que vivem dos rendimentos do trabalho, com percentagens e contas feitas e, quando se fala dos rendimentos do capital, as medidas surjam vagas e abstratas. Não é preciso ser letrado para perceber que as feridas abertas e não tratadas são uma porta de entrada permanente de “bicharada” que pode conduzir a uma infeção generalizada, uma sépsis. O choque séptico mata mais depressa do que se pensa e, quantas vezes, apesar da evolução favorável, deixa sequelas irreparáveis nos órgãos alvo. Não é, pois, com xaropadas de silêncio, divagando ou assobiando para o ar que se resolvem. Fomentar o tabu mantém as portas escancaradas. Ficar a ver se passa dá mau resultado. A única atitude é mesmo agir em conformidade, de forma racional, inteligente e com a urgência que a grave tensão social aconselha. Para um aluno do ensino básico, dois e dois são quatro. E só pode ser assim: junta duas bugalhas a outras duas e fica com quatro. Pensamento aritmético. Básico. Ao estudante do secundário ou universitário, versado em matemáticas, exige-se mais: um toque inovador, um diferente ângulo de visão. Salta á vista que a receita ditada pelos canhenhos académicos neoliberais diz que só se pode competir na economia global pelos preços mais baixos, por isso toca de reduzir os custos do trabalho: mão-de-obra barata. Empobrecer. Os teóricos com os seus esquemas técnicos esquecem a economia real. É malta habituada a jogar o jogo pelo jogo. Só consegue fazer abordagens em excel, nas condições ideais de temperatura, humidade e assepsia. O fosso entre ricos e pobres acentua-se. Cresce á vista desarmada. Há uma rejeição dos ricos de hoje em partilhar a sua riqueza com os mais pobres, sejam eles pessoas ou países. É óbvio que o desmoronamento da solidariedade social intergeracional por critérios ideológicos e a acentuação do fosso entre ricos e pobres, no contexto europeu, seria uma catástrofe. Não se podem esquecer os que trabalham (e trabalharam) para os filhos e netos e que nunca entraram em jogos de sorte ou azar. Em democracia, o jogo tem que ter regras claras e transparentes. Os esforços feitos nestes últimos anos não foram fáceis nem indolores. Estamos a falar das pessoas, cidadãos comuns, que perderam o medo e a vergonha de gritar alto a sua indignação. Quando as boias de salvação estão à vista, vejam-se as mais recentes alterações do papel do Banco Central Europeu (BCE) na gestão da crise, a tolerância para com desculpas ou indecisões é muito menor. Deixou de haver paciência para os “empatas”…

U

ma das principais missões cometidas ao Estado é a da segurança do Povo, sendo as “Forças de Segurança” o instrumento para a sua realização: Forças Armadas para o inimigo oriundo do exterior, Forças Policiais para o inimigo acoitado portas adentro. Conhecer o inimigo é o primeiro e indispensável passo para adequar as “Forças” com que se lhe dará combate: quem é e onde está o inimigo de Portugal? Desde que nasceu, ao som da trombeta bélica soprada por Afonso Henriques até ao regresso do último soldado de Guerra Colonial no anos 70 do século passado, o inimigo do País vinha do exterior e daí que as Forças Armadas, nas suas vertentes de Forças de Ar, Terra e Mar, preenchessem o grosso da Forças de Segurança. Helicópteros e aviões de combate, blindados e carros de combate, canhões, metralhadoras, granadas, submarinos, corvetas e tutti quanti, generais, almirantes, coronéis, capitães e por aí fora, são parte do léxico próprio da nomenclatura das forças a quem incumbia defender o País do inimigo que provinha do exterior. Encerrado o ciclo do Império com o fim da Guerra Colonial, tendo agora como facto assente que os “Reinos de Espanha” não mais atentarão contra a soberania portuguesa nem os generais de Napoleão nos virão massacrar como o fizeram há 200 anos, terminou também um ciclo das

nossas Forças Armadas, não mais fazendo sentido a manutenção de uma estrutura própria para o combate de um suposto inimigo que não passa de uma reminiscência do passado. Vem isto a propósito da notícia vinda a lume no passado mês de Agosto (23/08/2012), dando conta de que As Forças Armadas vão ter de reduzir os seus quadros permanentes em 230 efectivos até Dezembro de 2013, eliminando onze postos de oficial-general, que passam de 78 para 67. Ficamos agora a saber que, para um quadro de 18.538 militares, existem 78 generais, e para um quadro de 18.308 continuarão 67 generais! E o povo interrogase, naturalmente e com toda a legitimidade, sobre a necessidade e a utilidade de tantos generais. Nos inquéritos feitos à população sobre questões de segurança, as respostas são unânimes e esclarecedoras: o que mais a preocupa é a criminalidade violenta – gangs, assaltos à mão armada a pessoas, a residências, a bancos… – e, nos meses de verão, os incêndios florestais. Não, o inimigo que atenta contra a segurança do Povo não vem do exterior, está cá dentro e está bem identificado. Está ainda bem fresco na memória o drama causado pelos fogos que este verão vêm assolando o país, cujas imagens a TV nos apresenta: a Madeira, o Algarve, a Beira Alta... Em Setembro de 2010 publicámos nesta mesma página, sobre este tema, o seguinte:

JORNAL DE TONDELA

Online

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Presentemente, o grande inimigo de Portugal, o inimigo que nos destrói e ameaça a nossa sobrevivência, são os fogos florestais! Ano após ano, a nossa floresta vais desaparecendo e, com ela, a população do interior. O que se passou este verão, em que a voracidade do fogo, não se satisfazendo já com a floresta, investiu pelos povoados, destruindo casas, culturas e animais, e pondo em risco a vida dos seus habitantes, é bem a demonstração de um País a definhar no seu corpo, um País que abandona o seu território, em suma, um País a desaparecer. Alguém espera que as novas gerações se fixem ou permaneçam nessas aldeias onde viram o drama vivido pelos seus pais e avós, impotentes para fazer face ao fogo que, em poucas horas, destruiu o trabalho de uma vida inteira? Então, se este é o inimigo de Portugal, onde estão as Forças de Segurança adequadas para o deter e eliminar? Por que razões as nossas Forças de Segurança não estão pensadas para combater o inimigo real, o inimigo que nos está a destruir por dentro? Lamentavelmente, nada mudou. Os fogos não abrandam e, no combate aos fogos florestais, continua a recorrer-se aos serviços de “empresas especializadas”, que são pagas à hora. O Estado continua a não dispor de equipamento próprio que o liberte do recurso às tais empresas que, verdade ou mentira, não se li-

vram da suspeita de serem os primeiros interessados em que ocorram incêndios. Na sua ancestral sabedoria, o Povo vai interiorizando que, por detrás de tantos e tão grandes incêndios florestais, há inconfessáveis interesses instalados que dependem – ironia das ironias – da existência de fogos florestais para rentabilizar os investimentos feitos para os combater! Que razões ou interesses haverá para continuar a despender milhões e milhões em material bélico supostamente para o combate a um inimigo externo inexistente, em vez de equipar adequadamente as Forças de Segurança (estatais) que nos protejam do inimigo interno – criminalidade violenta e fogos florestais – que, esse sim, é o verdadeiro causador da insegurança que o Povo sente? Quem paga os impostos tem, no mínimo, o direito de sindicar a forma como estão a ser gastos e de exigir que o sejam em benefício do bem comum. Mas este (o bem comum), no que respeita a segurança dos bens materiais e segurança pessoal, está bem longe de ser conseguido, porquanto os milhões alegadamente despendidos para lha garantir, são despendidos em áreas que já nada têm a ver com a segurança que os tempos actuais exigem. COMISSÃO DIOCESANA “JUSTIÇA E PAZ”

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4 REPORTAGEM

20/09/2012

Tondela

Feriado Municipal homenageou antigos autarcas e desportista de eleição

Carlos Marta com António Tenreiro da Cruz O dia do Município de Tondela assinala-se todos os anos a 16 de setembro. As entidades presentes antes de subirem a escadaria que os levaria ao salão nobre procederam à inauguração das obras de ampliação e requalificação dos paços do concelho, momento, presidido pelos presidentes da Câmara e Assembleia Municipal de Tondela, Carlos Marta e Joaquim Coimbra, respetivamente. Na cerimónia evocativa deste ano os atuais responsáveis pelo poder local entenderam prestar uma homenagem a todos os antigos autarcas que construíram o poder local em Tondela depois do 25 de abril de 1974. No mesmo ato público, o atleta Aníbal Coimbra, nascido no Botulho, residente no Luxemburgo que tem acumulado títulos de campeão de Europa e mais recentemente do Mundo da modalidade de

“Powerlifting” foi também distinguido com a Medalha de Mérito Municipal. No caso dos antigos autarcas do concelho de Tondela que inclui, um presidente de uma Comissão Instaladora, dois presidentes de Comissões Administrativas e três expresidentes de Câmara Municipal de Tondela foram lembrados como figuras que ajudaram a edificar um modelo de desenvolvimento consolidado ao longo dos anos. Os antigos autarcas que já faleceram estiveram representados pelos seus familiares, Abílio Pimparel, Adriano Figueiredo, Arnaldo Pessoa e Martinho Rebelo, tendo todos descerrado a bandeira nacional das suas fotografias colocadas na parede dos Paços do Concelho. Os dois antigos presidentes de Câmara de Tondela do pós-25 de abril mais recentes, Luís Riquito e António Tenreiro da Cruz também estiveram presentes e foram os próprios a descobrir o seu

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próprio rosto fotográfico. O primeiro constituiu a única exceção ao aceitar dirigir algumas palavras aos presentes para lembrar que o trabalho que executou no exercício das suas funções teve sempre como suporte uma equipa que lhe deu todas as garantias de sucesso no desenvolvimento do concelho de Tondela. No caso de Aníbal Coimbra quem recebeu a medalha de Mérito Municipal foi o seu irmão por este não ter tido a possibilidade de se deslocar a Portugal para estar presente na cerimónia. A cerimónia evocativa do município terminou com o discurso do presidente da Assembleia Municipal de Tondela, Joaquim Coimbra, que salientou o mérito dos galardoados, atribuindo a todos os autarcas do pós25 de abril um enorme contributo para a implantação de um modelo de desenvolvimento estratégico do concelho. A intervenção de Carlos Marta fechou a

Luis Riquito na sua intervenção dividiu o reconhecimento público com quem trabalhou cerimónia, começando por lembrar o que tinha dito precisamente há um ano sobre atual situação do país, “grave crise económica sem precedentes de consequências imprevisíveis…”. O presidente do Município de Tondela referiu que neste momento estamos sujeitos a um plano de ajustamento brutal que nos obrigará a ter de começar tudo de novo. No entanto, o autarca reconhece que temos de cumprir o que foi acordado com a “troika”, devido ao pedido de ajuda financeira, obedecendo a um plano rigoroso de contenção das contas públicas, para podermos ter crédito dos agentes económicos e políticos europeus”. A nossa pequena e média economia está profundamente debilitada, temendo-se que ainda esteja para vir o pior até ao final do ano, provocando mais falências e desemprego galopante. Carlos Marta defende que se devia caminhar mais devagar para o equi-

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líbrio das contas públicas, procurando medidas compensatórias, referindo as dificuldades acrescidas que neste momento provocam a Lei dos Compromissos. Uma medida que está a provocar a paragem quase total da atividade económica dos nossos territórios, “a generalidade das autarquias que tem obras financiadas pelo QREN são mais duramente penalizadas, obrigando à paragem total de alguns investimentos, o que significará mais desemprego, mais falências, mais pobreza e muito menos atividade económica”. O presidente do Município defende um caminho de orientação económica e politico “mais suave, menos rigoroso, procurando ainda salvar, algum tecido económico que está a fazer das tripas coração para conseguir sobreviver”. Carlos Marta afirmou também que não faz igualmente sentido o Estado querer reformar a Administração Pública, iniciando essas alterações pelos territórios mais débeis, como são as reformas das freguesias e do mapa judiciário, “sendo este o quadro depressivo em que tem de ser gerido os destinos do município”. Não deixou de ser curiosa a afirmação do autarca ao referir que o

improviso tomou conta das nossas vidas e “portanto o imediato tornou-se regra indispensável da gestão municipal, ninguém sabe o que vai acontecer no dia seguinte mas também não significa que alguém pense baixar os braços”. Neste discurso foram lembrados também alguns feitos de algumas instituições de Tondela no último ano que prestigiam o concelho e a região bem como o lançamento para breve de novos investimentos estruturantes. Os mais importantes são a requalificação da Estrada Regional 230, da ETAR de Tondela, da ETAR da ZIM da Adiça, Parque do Calvário em Campo de Besteiros, significando que em todos terá de haver muita atenção às últimas oportunidades do QREN. Carlos Marta lembrou também uma pessoa presente nesta sessão que fez parte das três comissões administrativas da Câmara Municipal de Tondela, Sérgio Caetano da Cruz Ferreira, mais conhecido por Sérginho, responsável por um dos estabelecimentos comerciais mais antigos desta cidade, a Casa Tamanqueiros. ARMÉNIO PEREIRA


GERAL / CONCELHO 5

20/09/2012

“Ludoteca de Verão”

Leilões de Imóveis: Segurança e bom senso na hora de licitar Entidades autorizadas a realizar leilões de imóveis Os leilões podem ser realizados por entidades públicas, como as Finanças e a Segurança Social. Podem existir também leilões privados, que podem ser realizados por empresas especializadas, vocacionadas para a prestação de serviços de mediação e leilões imobiliários, normalmente a pedido das instituições bancárias. Informação sobre a propriedade do imóvel e dívidas pendentes Geralmente, nos leilões particulares, os imóveis apresentados pelas leiloeiras são livres de ónus e encargos e devolutos de pessoas e bens. Se isso não acontecer, essa informação terá de estar claramente disponibilizada pela leiloeira. No entanto convém, numa atitude preventiva, confirmar essa informação de forma oficial, nomeadamente consultando a situação fiscal do imóvel, confirmando o proprietário, confirmando a existência de hipotecas, direitos de preferência, usufruto, através de consultas nas Finanças e no Registo Predial. Cuidados É, de facto, importante ter alguns cuidados quando se decide participar num leilão de imóveis privado. Em primeiro lugar, fazemos referência à obrigatoriedade de depositar uma caução (normalmente valor mínimo de •1750,00) para poder fazer parte de um leilão como licitador. Portanto, é necessário ter muito cuidado com as licitações (e eventuais precipitações), uma vez que no caso de desistência após licitação e arrematação do imóvel, a caução não será devolvida. Por outro lado, embora a maior parte dos imóveis sejam propriedade de entidades bancárias, não é garantido que estas venham a conceder crédito. O consumidor que pense recorrer ao crédito deve falar com os bancos antes do leilão, sendo que aconselhamos a licitar apenas se tiver o financiamento garantido. Convém verificar, ainda que por estimativa, o valor real do imóvel (através da consulta da Caderneta predial ou simulação nas Finanças) de modo a confirmar se efectivamente se trata de um negócio vantajoso. Uma referência ainda a outro especial cuidado: é fundamental que, para além de consultar a informação disponibilizada pela leiloeira (nomeadamente as fotos e dados como a localização geográfica, a tipologia, área, ano de construção), seja realizada uma visita ao imóvel que se pretende licitar. Os imóveis devem, efectivamente, ser sempre visitados, até porque são vendidos no estado em que se encontram no momento da sua arrematação. Trata-se, na sua grande maioria, de casas previamente habitadas que convém inspeccionar, pois se o imóvel for adquirido sem prévia inspecção física, o risco corre por conta do adquirente.

“Ludoteca de Verão” foi um programa gratuito de ocupação dos tempos livres organizado pelo serviço educativo da Biblioteca Municipal Tomaz Ribeiro e que decorreu de 16 de Julho a 31 de Agosto. Destinado a crianças e jovens dos seis aos catorze anos, orientados por funcionárias da biblioteca com experiência em diversas áreas da animação cultural, esta maratona pedagógica, educacional, mas ao mesmo tempo lúdica e formativa, ocupou durante seis semanas, nas diversas valências da biblioteca municipal Tomaz Ribeiro, 472 jo-

vens. Na ludoteca de verão, os jovens tiveram à sua disposição uma variedade de materiais lúdicos: jogos de tabuleiro, ténis de mesa, brinquedos variados e criativos. Em contexto de aprendizagem, puderam desenvolver as suas capacidades de rel a c i o n a m e n t o interpessoal, através da realização de vários jogos, de actividades de expressão dramática e plástica, etc. Participaram em sessões de cinema, jogos de computador, hora do conto e trabalhos de moldagem de barro. Fizeram molduras, decoraram

fitas, balões, pintaram desenhos e realizaram-se jogos tradicionais. As actividades realizadas demonstram a continuidade do projeto que todos os anos os serviços educativos da sub-unidade orgânica – biblioteca municipal – da Divisão de Cultura e Comunicação do Pelouro da Cultura apresentam e põe ao dispor da juventude do concelho e de todos os que, passando férias do nosso território podem também usufruir deste espaço cultural. HCA

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6 OPINIÃO

20/09/2012

O enoturismo em Portugal Se mandasse, colocaria muita sinalética a indicar aquela vinha velha e a lagareta da pequena vila do Dão. Talvez até comprasse a casa abandonada e a transformasse num restaurante com mesas colocadas debaixo de vinhas... HÁ UMA PEQUENA VILA no Dão que tenho visitado regularmente nos últimos tempos. Tal como tantas outras vilas, tem pouco para oferecer além de casas fechadas e em declínio: sem lojas, sem cafés, não muita coisa para manter ali as pessoas. A rua principal está habitualmente preenchida por uma dúzia de homens sentados, a conversar à medida que os carros vão p a s s a n d o . Presumivelmente não terão nada melhor para fazer ou onde ir. Se julga não ser um bom sítio para parar, engana-se. Junto à estrada principal há uma vinha velha - com pelo menos 500 anos - frente a uma casa abandonada. Mas não é tudo. A cerca de cinco minutos a pé, a meio da rua principal que atravessa a vila, encontrase uma das lagaretas mais bem preservadas de Portugal. O problema é que, sem qualquer sinalética, dificilmente alguém fará ali uma paragem, a menos que previamente lhe indiquem estes pontos de interesse, tal como aconteceu comigo. Ambas, vinha e lagareta, parecem não suscitar a

atenção dos locais, se é que são sequer notadas. Preocupa-me até que da próxima vez que por ali passe a vinha tenha sido entretanto arrancada e transformada em lenha e a lagareta simplesmente dinamitada para fazer fluir o trânsito mais facilmente. A primeira vez que vi esta vinha velha apeteceume tocar-lhe, abrigar-me à sua sombra e provar do seu fruto. Lembrou-me o palácio de Henrique VIII, em Hampton Court, Londres, onde a vinha mais antiga de Inglaterra, com mais de 500 anos, está protegida por um dossel de vidro. Centenas, por vezes milhares de visitantes, visitam-na diariamente e, como eu, apenas querem estar perto de algo que sobrevive durante tanto tempo. Noutra visita pelo Dão, num lugar quase deserto, tropecei num dólmen que estava envolvido por vinhas… e foi absolutamente mágico. Mais uma vez, o local não estava assinalado. Recordo-me de ter pensado que se fosse algures na Califórnia, um dramático e arquitetónico vidro teria sido certamente

PAULA M. PENEDOS

MÉDICA DENTISTA CONSUL TAS TODOS OS DIAS ÚTEIS CONSULT ACORDO C/ SAMS ENFERMÉDICA-Tel.: 232 813 556 Largo Visconde de Tondela (Finanças) - TONDELA FICHATÉCNICA

Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

construído para proteção do local. Os turistas certamente ficariam satisfeitos por pagar 20 Euros para visitar o “Château Dolmen” e outros 20 Euros por uma t-shirt “Eu visitei o Château Dolmen” enquanto provavam o vinho “Sideways Meets Asterix”. Oitocentos mil visitantes por ano a pagar 20 Euros para esperarem longas horas numa fila até se deslocarem até uma pedra histórica que não podem tocar. O dólmen português é igualmente lendário, visitá-lo não custa nada e tenho-o todo só para mim. Ao visitar várias quintas do Dão consegui também conhecer muitos outros dólmenes, seguindo o trilho dos peregrinos de Santiago de Compostela, passando por ruínas e pedras ancestrais, atravessando bonitas e preservadas pontes medievais e escolhi o meu caminho até ao Mosteiro do Santo Sepulcro (fundado por monges que regressaram das Cruzadas). Tal como o Dão é rico em cultura e história, outras regiões vitivinícolas de Portugal têm igualmente muito para oferecer. E em ter-

mos de marketing enoturístico, tudo isto é puro ouro. ACEITAR O DESAFIO O enoturismo é um negócio em expansão à escala global. Na Califórnia vale por si só biliões de dólares anualmente, acima e além dos lucros da venda de vinhos. Calcula-se que mais de 30 milhões de norte-americanos participem em atividades relacionadas com vinhos e gastronomia enquanto viajam. São turistas informados e com poder aquisitivo, que gostam de experienciar os locais de origem dos vinhos que consomem. Europeus, sul-americanos e asiáticos estão igualmente ávidos. E para lá da indústria do vinho, o enoturismo cria emprego. Se mandasse, colocaria muita sinalética a indicar aquela vinha velha e a lagareta da pequena vila do Dão. Talvez até comprasse a casa abandonada e a transformasse num restaurante com mesas colocadas debaixo de vinhas. Os locais ajudarme-iam na cozinha, no restaurante, na produção de vinho e de produtos. No

primeiro dia de vindima encorajaria os enólogos das imediações a trazerem algumas uvas para serem prensadas na lagareta. E convidaria potenciais visitantes das cidades a ajudarem-nos. Talvez até o padre da zona conseguisse reunir as condições para a realização de uma procissão e, voilá, subitamente poderíamos organizar um festival. À medida que o tráfego fosse aumentando durante o ano, talvez alguém quisesse abrir um café, uma loja de souvenirs, uma pequena unidade de alojamento ou até uma empresa de circuitos turísticos. Ao longo do tempo talvez deixasse de haver homens sentados ao longo da rua sem nada para fazer e as crianças e jovens deixariam de ter de procurar a cidade para estudar e preparar o futuro. E para tudo isto basta por vezes que alguém indique aos visitantes o que vale a pena ver. Venha para pensar nisto. Ou talvez demore mais tempo. Como consumidores, sentámo-nos passivamente no final da cadeia de produção ou distribuição que leva as cidades

de regresso ao campo. Eis como podemos ajudar a contrariar os tempos difíceis que o país atravessa. É simples, mesmo simples. Da próxima vez que queira comprar vinho ignore o supermercado e visite o produtor - talvez dois ou três. Garanto-lhe que a partir do momento em que visitar as vinhas e contactar com as pessoas que elaboram o vinho que gosta lembrar-se-á sempre da experiência. E o vinho saberá ainda melhor.

Paul J. White é um conceituado crítico norteamericano de vinhos, radicado nos últimos anos na Nova Zelândia, e profundo conhecedor dos vinhos portugueses, que de visita à nossa região considerou de extrema relevância os vestígios que existem ligados à vinha. A pequena Vila do Dão a que se refere é Parada de Gonta e respeitamos o repto que lança para o futuro no que diz respeito à preservação, conservação e rentabilização deste tipo de património.

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COLABORADORES: Hélio Bernardo Lopes, Cílio Correia, Maria da Conceição Marques Correia, João A. Ventura da Costa, Comendador Gilberto Ferraz (Londres), Rui Vale, Artur Jorge Amaral Leitão. CORRESPONDENTES: Elísio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Optacílio de Matos Fragoso (Cortiçada), Hermínio Henriques (Corveira), António Lopes da Silva (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes ( Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier ( Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos ( Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Paulo Manuel L. pereira da Fonseca (Campo de Besteiros), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo ( Alvarim) Graciete Gomes ( Ferreiros do Dão), José Fernando (Nandufe) Manuel da Costa (Tourigo) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

IMPRESSÃO CORAZE - Oliveira de Azeméis Telf.: 910252676 / 910253116 / 914602969 E-mail: geral@coraze.com ASSINATURAS E PUBLICIDADE Eduardo A.F. Marques TELEFONE: 232 822 137 FAX: 232 821 118 ASSINATURAS ANUAL (52 nºs) - NACIONAL = 25,91 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Europa) = 55,12 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Resto Mundo) = 68,35 Euros (c/IVA)

Avulso = 0,60 Euros (c/IVA) Números atrasados = 2,00 Euros (c/IVA) Dia de Saida: Quinta-Feira TIRAGEM NESTA EDIÇÃO 3.000 Exemplares ASSOCIADO DA

Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


REPORTAGEM 7

20/09/2012 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CARAMULO 5.º Ano - CAROLINA MOURA COUTINHO DIAS DA SILVA, JOANA ARÊDE MARTINS 6.º Ano - ALEXANDRA COSTA PEREIRA, JOANA TEIXEIRA DE SOUSA FIGUEIREDO 7.º Ano - BIANCA PATRÍCIA SANTOS CARDOSO 8.º Ano - MARIA JOSÉ FERREIRA 9.º Ano - SARA FILIPA COSTA PEREIRA, DANIELA OLIVEIRA REI

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMPO DE BESTEIROS 5.º Ano - CATARINA ALMEIDA RIBEIRO, BEATRIZ LOPES OLIVEIRA 6.º Ano - AFONSO EMANUEL NASCIMENTO DE MESQUITA 7.º Ano - ANO CAROLINA MORAIS CARRIÇO 8.º Ano - CÁTIA FIGUEIRA GOMES, CRISTINA ALEXANDRA GAMA FIGUEIREDO 9.º Ano - ANO BEATRIZ COSTA VIEIRA

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO DE TONDELA 7.º Ano - ANO MARGARIDA CARRIÇO DA COSTA 8.º Ano - ANO GUILHERME SILVA GRANJA 9.º Ano - GUSTAVO BORGES MARQUES, DIOGO BARBOSA FIGUEIREDO 10.º Ano - LIA COSTA TORRES BRUNO 11.º Ano - ANDRÉ SANTOS PAULA 12.º Ano - DIANA HERNANDEZ GONÇALVES LEITÃO

Tondela

O reconhecimento dos melhores alunos do Concelho O programa da FICTON incluiu como é habitual a cerimónia de entrega de prémios aos melhores alunos dos estabelecimentos de ensino do concelho. Esta decorreu no sábado, dia 15, no auditório 1 da ACERT, tendo recebido os respetivos reconhecimentos os jovens do 2º e 3º Ciclo, Secundárias e Profissional de Tondela das mãos dos responsáveis do município e restantes convidados. Este acontecimento sempre especial para os pais e familiares dos alunos teve um momento musical interpretado pelo Grupo Coral e Instrumental do Agrupamento de Escola de Tondela Cândido de Figueiredo.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA LAJEOSA DO DÃO 5.º Ano - HELENA ISABEL PEIXOTO DA SILVA 6.º Ano - ALEXANDRE LOUREIRO PAIS 7.º Ano - TIAGO MIGUEL COSTA RODRIGUES 8.º Ano - JORGE GABRIEL DA COSTA SIMÕES 9.º Ano - MELISSA ALEXANDRA FERREIRA PEREIRA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE TONDELA 5.º Ano - CAROLINA DE ANTÓNIO FERRAZ, FRANCISCA DIAS PASSOS, PEDRO ALEXANDRE C. FIGUEIREDO, PEDRO JOEL DA SILVA M. MARQUES, INÊS ARNAUD LOUREIRO M. DIAS, INÊS OLIVEIRA R. NEVES CRUZ, TIAGO DANIEL SANTOS PEREIRA 6.º Ano - BEATRIZ SEABRA MATOS PEREIRA, EMA HENRIQUES LOURENÇO A. MATEUS, MARIA ALEXANDRE C. F. CARVALHO, RICARDO DANIEL M. RODRIGUES, TIAGO RIBEIRO GONÇALVES, SARA TENREIRO DE FONSECA, PAULO VENTURA MELO TAVARES. 7.º Ano - INÊS MARIA NUNES DA SILVA, MIGUEL DA SILVA SEBASTIÃO 8.º Ano - CATARINA SILVA DO AMARAL 9.º Ano - CRISTIANA MENDES COELHO, SARA FERREIRA DINIS SILVA 10.º Ano - JOÃO PAULO MARTINS SILVA 11.º Ano - PEDRO ALMEIDA DA CONCEIÇÃO 12.º Ano - CATARINA SANTOS SILVA CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE - VANESSA ALEXANDRA MARQUES DA CUNHA CURSO PROFISSIONAL DE TURISMO - CATARINA OLIVEIRA COIMBRA CEF INFORMÁTICA - JOSÉ ALBERTO MARTINS FERREIRA

ESCOLA PROFISSIONAL DE TONDELA 1.º ANO DO CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE NÍVEL II – MECÂNICA DE VEÍCULOS LIGEIROS - TELMO RAFAEL DA SILVA FIGUEIREDO 1.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE RESTAURAÇÃO – NÍVEL IV - ANDREIA FILIPA MELO CARDOSO 1.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE ELECTRÓNICA, AUTOMAÇÃO E COMANDO – NÍVEL IV RUI FILIPE LOUREIRO PAIS 1.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL, VARIANTE MECATRÓNICA AUTOMÓVEL – NÍVEL IV - JÚLIO ANDRÉ RODRIGUES MONTEIRO 1.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL, VARIANTE ELETROMECÂNICA – NÍVEL IV - ANDRÉ LOPES FERNANDES 1.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA DE GESTÃO – NÍVEL IV - ANDRÉ FERREIRA DOS SANTOS 1.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE APOIO PSICOSSOCIAL – NÍVEL IV - RITA DUARTE COSTA 2.º ANO DO CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE NÍVEL II – MECÂNICA DE VEÍCULOS LIGEIROS - RÚBEN DA ENCARNAÇÃO FERREIRA 2.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE RESTAURAÇÃO – NÍVEL IV - MARIANA REGINA MARQUES E SILVA 2.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE ELECTRÓNICA, AUTOMAÇÃO E COMANDO – NÍVEL IV - JOÃO FILIPE MELO CAMPOS 2.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL, VARIANTE MECATRÓNICA AUTOMÓVEL – NÍVEL IV - JOÃO ABEL FERREIRA PINA 2.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL, VARIANTE ELECTROMECÂNICA – NÍVEL IV - ALEXANDRE MIGUEL DA SILVA GONÇALVES 2.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA DE GESTÃO – NÍVEL IV - CAROLINA MARIA SOUSA SILVA 2.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE APOIO PSICOSSOCIAL – NÍVEL IV - JÉSSICA MONTEIRO GOMES 3.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE RESTAURAÇÃO, VARIANTE RESTAURANTE-BAR – NÍVEL IV - ANA PAULA HENRIQUES PEREIRA 3. º ANO DO CURSO TÉCNICO DE ELECTRÓNICA, AUTOMAÇÃO E COMANDO – NÍVEL IV - EDGAR CARVALHO FERNANDES 3.º ANO DO CURSO TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL, VARIANTE MECATRÓNICA AUTOMÓVEL – NÍVEL IV - RUI MIGUEL DA SILVA COSTA 3. º ANO DO CURSO TÉCNICO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL, VARIANTE DE ELETROMECÂNICA – NÍVEL IV - JOCIANO DA CONCEIÇÃO GOMES 3. º ANO DO CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA DE GESTÃO – NÍVEL IV - PEDRO MIGUEL DE MATOS PIRES CRISÓSTOMO 3. º ANO DO CURSO TÉCNICO DE APOIO PSICOSSOCIAL – NÍVEL IV - MARISA CRISTINA SANTOS CORREIA


8 REPORTAGEM

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A Comemoração de 89.º Aniversário d

Jaime Soares Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tondela (A.H.B.V.T) comemorou no dia 16 de setembro 89 anos de vida ao serviço da população. O almoço de aniversário juntou um número significativo de representantes de entidades oficiais a começar pelo Presidente da Assembleia Geral da A.H.B.V.T., Arménio Leite Marques, Presidente do Município de Tondela, Carlos Marta, o vogal do Conselho Fiscal da A.H.B.V.T. José Manuel Mendes, o Presidente do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses, Comandante Jaime Marta Soares, o Comandante Operacional Distrital, Henrique Pereira, o Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu, Rebelo Marinho, Presidente da Direção da A.H.B.V.T, António Mano e o Comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Tondela, Carlos Dias. Este dia serviu também para a tomada de posse do 2º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Tondela, Nuno Pereira que transcrevemos

na íntegra porque reflete muito do espirito que é ser Bombeiro. “Ao celebrarmos o aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tondela, não posso deixar de lembrar as Mulheres e Homens, que com farda ou sem farda, ao longo destes 89 anos tudo deram de si, para o engrandecimento desta nossa Associação. Não posso deixar de lembrar os dois Companheiros deste nosso Corpo de Bombeiros, que deram a sua vida em prol do semelhante (o Tó Zé e o Fernando). Devo lembrar também todos os Soldados da Paz que tombaram na execução de missões de socorro. “Sabemos que podemos não voltar…mas vamos…” A história dos Bombeiros de Portugal comporta 600 anos de existência e encontra-se escrita a letras de ouro. A conjuntura que hoje vivemos, mais concretamente a crise financeira que atravessamos, permite-nos prever um futuro difícil e complicado. Contudo, permitam-me que cite uma expressão referida por um grande Com-

panheiro meu, aquando da sua tomada de posse como Adjunto de Comando: “O socorro é inegociável…”. Existem momentos nas nossas vidas, que por um, ou outro motivo, ficarão para sempre gravados na nossa memória. Permitam-me a ousadia, mas para mim hoje é um desses dias. Estou certo, de que a missão que hoje inicio não irá ser fácil. Contudo, apesar de ser uma missão espinhosa conto com a ajuda e com o apoio de todos, para que a possa desempenhar de uma forma correta. Não vos prometo nada, porque quem me conhece sabe que não sou de promessas. Mas de uma coisa podem ter a certeza, tentarei desempenhar o cargo de 2º Comandante da melhor forma que posso e sei. Tentarei dar o meu melhor. As minhas primeiras palavras de agradecimento são direcionadas à minha família. O meu sincero obrigado pela compreensão, pelo carinho, pela solidariedade e pelo afeto por vós demonstrado. Tenho a noção exata de que as minhas horas de au-

Arménio Leite Marques, Presidente da Assembleia-geral sência, são irrecuperáveis, por isso peço-vos desculpa. Devo referir que sem o vosso apoio, por certo não conseguiria desempenhar esta missão que abracei há 21 anos. Uma palavra muito especial para uma pessoa que apesar de ser de tenra em idade, sempre demonstrou uma maturidade fantástica no que concerne aos Bombeiros. Obrigado Gonçalo. Permitam-me o desabafo, mas adoraria que uma pessoa que tanto amo estivesse aqui fisicamente presente. Mãe, apesar de não te poder ver, trago-te sempre no meu coração. Gostaria de agradecer a todas as pessoas que tornaram possível este meu sonho de criança, o ser Bombeiro. Lembro com carinho os instrutores da minha escola de Aspirantes: o Comandante Alberto Figueiredo, o Ajudante Arménio da Silva, o Chefe António Neves, o Chefe António Rodrigues e o Chefe Joaquim Figueiredo. Para eles o meu agradecimento. Agradeço igualmente a todos as pessoas sem exceção, que compunham e que compõem a

Escola Nacional de Bombeiros. Obrigado pelos ensinamentos e experiências que partilharam comigo, mas também a amizade e companheirismo. O meu muito obrigado a tantas, tantas outras pessoas, que me ajudaram e partilharam comigo ensinamentos e experiencias. Ao Município de Tondela, mui dignamente representado pelo Sr. Presidente, Dr. Carlos Marta o reconhecido agradecimento, pelas facilidades concedidas no cumprimento desta minha missão, mas também pela amizade demonstrada. Um reconhecido Obrigado aos Corpos Sociais que compõem esta nossa Associação. Compreendo que a vossa missão não tem sido fácil. Porém, nesta nova era que nos encontramos a atravessar, verifico empenhamento de todos e com um único objetivo: engrandecer a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tondela. Aproveito a oportunidade para manifestar a minha gratidão a todas as pessoas que compõem a nossa Direção,

pela forma como se empenharam no fornecimento da tão necessária logística, bem como no acompanhamento das equipas que procederam ao combate à vaga atípica de incêndios florestais que assolou a nossa área de atuação. Gostaria também de agradecer a todas as pessoas, tanto singulares como colectivas, que me têm auxiliado nesta missão de Bombeiro Voluntário. Devo referir que algumas delas se encontram hoje aqui presentes, vindas de diferentes localidades. Um reconhecido agradecimento a todos os Bombeiros Portugueses, pois são essas Mulheres e Homens que compõem a verdadeira força que executa socorro no nosso país, nas multifacetadas áreas. E como os últimos serão sempre os primeiros, eis que chegou a hora de proferir umas palavras a todas as mulheres e homens, que durante todos os dias do ano, se dedicam de forma desinteressada à causa dos Bombeiros e que compõem o Corpo de Bombei-

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REPORTAGEM 9

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dos Bombeiros Voluntários de Tondela

Comandante do Quadro de Honra, Adelino Coimbra Augusto galardoado pelo Presidente da Câmara ros Voluntários de Tondela, em suma, os nossos Soldados da Paz. Este ano, foi alvo de ocorrências algo complicadas, como foi o caso: - Do acidente rodoviário que envolveu um veículo pesado de passageiros, no qual se registou o falecimento de uma jovem mãe; - Dos últimos incêndios florestais que assolaram o nosso Concelho, mais concretamente, o incêndio do Carvalhinho (local onde se registou um acidente com o VFCI-09, felizmente sem consequências trágicas), o incêndio de Caparrosa, o incêndio de Alvarim e o incêndio de Lajeosa do Dão; - Entre inúmeras outras ocorrências. Apesar da manifesta falta de meios, devo referir que este punhado de Mulheres e Homens nunca baixaram os braços, sendo detentores de uma garra e de uma determinação fora do que é normal. Devo igualmente referir, que tive a oportunidade de verificar que, ape-

sar de alguns Bombeiros possuírem 60 horas de intervenção e apesar de imperar o desgaste físico e psíquico, essas Mulheres e Homens traziam um sorriso no rosto. Como alguém dizia: “Os bravos não voltam costas…” E mais uma vez ficou provado, que de facto, os bravos não voltam costas. Obrigado Sr. Comandante por ser merecedor da sua confiança e por me ter convidado para assumir esta função. O meu obrigado pelo companheirismo, pela lealdade, pela amizade e pelo profissionalismo e pela postura por si demonstrado. Aos futuros Adjuntos de Comando (Pedro Pereira e Rui Vale), obrigado apelo companheirismo, pela lealdade, pela amizade, pelo profissionalismo e pela postura por vós demonstrado. A todas as Mulheres e Homens que compõem o nosso Corpo de Bombeiros, e que diariamente arriscam a vida em prol do seu semelhante, o meu

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reconhecido agradecimento. Permitam-me a ousadia, mas tenho que proferir umas palavras a uma pessoa que dedicou grande parte da sua vida aos Bombeiros Voluntários de Tondela, aos Bombeiros do Distrito de Viseu, aos Bombeiros do Centro e aos Bombeiros de Portugal: “Comandante Adelino Coimbra Augusto, parabéns pelo merecido crachá de ouro. Se existem pessoas que merecem uma alta condecoração como é o Crachá de Ouro, o Senhor é uma delas. Daqui lhe envio um abraço fraterno e amigo. Companheiros, conto convosco, por isso estou certo de que todos juntos iremos trabalhar de forma a engrandecer cada vez mais o nome da nossa Associação, elevando cada vez mais a nossa divisa “Vida por Vida”.

O Comandante Carlos Dias comprimenta o 2.º Comandante, Nuno Pereira sa dos Bombeiros Portugueses): - Bombeiro de 3ª - Mário Jorge Pinto Brás; - Bombeiro de 3ª - João Daniel Figueiredo Figueira; Bombeira de 3ª - Nilza Carina Gonçalves de Couto; - Bombeira de 3ª - Ana Paula Gomes Borges de Figueiredo; - Bombeira de 3ª Cristiana Vanessa Henriques da Cruz; - Bombeiro de 3ª - Luís Filipe de Jesus Ferreira; Grau Ouro (20 anos de assiduidade e de bons e efetivos serviços à causa dos Bombeiros Portugueses): - Bombeiro de 1ª Carlos Manuel Dinis Correia Seguiu-se a aposição

do crachá de ouro ao Comandante do Quadro de Honra, Adelino Coimbra Augusto, pelo Presidente da CMT, Carlos Marta, acompanhado pelo Presidente da Liga de Bombeiros Portugueses, Comandante Jaime Marta Soares. Nesta ocasião discursaram ainda sobre estes assuntos e o aniversário dos Bombeiros Voluntários de Tondela: Adelino Coimbra Augusto (Agradecimentos e disponibilidade para continuar a colaborar no que lhe seja possível), Arménio Leite Marques, Presidente da Assembleia-Geral, Comandante dos BVT, Carlos Dias, Presidente da Direção dos BVT, António José Mano, Presidente da Federação Distrital de Bombeiros,

O RECONHECIMENTO PÚBLICO DO TRABALHO DOS BOMBEIROS Lista dos Bombeiros galardoados que inclui o Comandante do Quadro de Honra, Adelino Coimbra Augusto com o crachá de ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses, pelos bons serviços prestados à causa dos Bombeiros. Grau Cobre (5 anos de assiduidade e de bons e efectivos serviços à cau-

Corte do Bolo de Aniversário

Rebelo Marinho, o 2º Comandante Operacional Distrital, Henrique Pereira pelo excelente comportamento do Corpo de Bombeiros de Tondela, sempre pronto a agir apesar do cansaço, como aconteceu nestes últimos tempos, o Presidente da Liga de Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares que fez um ataque cerrado aos Ministérios de Saúde e Administração Interna que não estão a cumprir o que prometeram. Além de outros convidados, incluindo algumas empresas do concelho estiveram presentes os representantes dos Corpos de Bombeiros de Campo de Besteiros e de Cabanas de Viriato.


10 CONCELHO

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EM CANAS DE SANTA MARIA NAS COMEMORAÇÕES DOS 150 ANOS DE DEDICAÇÃO DA IGREJA CELEBROU-SE O DIA DA PARÓQUIA Sendo a Paróquia de Canas de Santa Maria, dedicada a Nossa Senhora, os canenses não deixaram de assinalar o 8 de Setembro, Natividade de Nª Senhora com uma grande festa. Integrada nas comemorações dos 150 anos de dedicação da Igreja Matriz a paróquia assinalou no passado domingo dia 9 de Setembro, precisamente o Dia da Paróquia. O programa festivo iniciou-se ás 15:00 h com a chegada, á “Quinta João de Deus”, dos romeiros que traziam os seus merendeiros para partilhar num lanche que ficou reservado para o final do dia. Até lá, a tarde foi repleta de convívio e animação, a cargo do artista Zé Mário (Nuno Ventura). As Associações locais quiseramse associar pela primeira vez na história da paróquia, a esta festa, ficando a seu cargo a dinamização das actividades recreativas, numa organização a cargo da paróquia. Durante duas horas e debaixo da sombra das árvores da “Quinta João de Deus”, propriedade da Autarquia, cedida para a realização desta festa, os paroquianos puderam jogar dominó, damas, sueca e malha, de uma forma descontraída, onde o que menos interessou foi saber quem ganhou. As crianças não foram esquecidas e também para elas foi reservado um

espaço de brincadeira, com três mesas de matraquilhos e um atelier de modelagem de balões e pinturas faciais que fizeram as delícias dos mais novos. Ás 17:00 h o pároco, padre João Dinis, saudou todos os presentes, nomeadamente as Associações/Instituições que se associaram á paróquia, neste dia: Confraria dos Carolos e Papas de Milho, Grupo Desportivo e Cultural de Canas, Associação Cultural e Recreativa da Povoa, Associação de Moradores de Santa Ovaia de Cima, Associação de Moradores de Santa Ovaia de Cima, Associação Cultural e Recreativa de Santa Ovaia de Baixo, Associação Cultural e Recreativa de Valverde, Rancho Folclórico Boa União da Naia e Grupo Cana Verde e Junta de Freguesia. E todos os movimentos: Ir-

mandade, Liga Eucarística, Legião de Maria, Escuteiros e Centro Paroquial, bem como todos os paroquianos presentes. Seguidamente contextualizou este dia integrado nas Comemorações dos 150 Anos de dedicação da Igreja Matriz, referindo a importância da mesma na vida em comunidade e na história de um povo que se define e ganha identidade na capacidade de construir, de preservar, partilhar e transmitir valores, nomeadamente valores cristãos. O Padre João finalizou a sua intervenção manifestando a sua alegria pela grande fraternidade e união que se sentiu entre todos os presentes, como se de uma grande família se tratasse, num gesto claramente cristão e do agrado de Nossa Senhora.

Após a saudação seguiu-se a animação musical, que ficou a cargo dos ranchos folclóricos e grupo de cantar locais. Durante uma hora cantou-se, dançou-se, brincou-se e foi particularmente tocante a forma como os grupos partilharam o palco e interagiram com o público, numa clara manifestação de jubilo pelo dia particularmente festivo que se vivia, animada pelo nosso artista “ Zé Mário”. Por volta das 18:30 h e já com o corpo a dar os primeiros sinais de cansaço, começaram-se a expor os merendeiros numa grande mesa em que todos os presentes tiveram assento, mas como se tratava da festa da Paróquia e paróquia é família que vive com Jesus, em Jesus por Maria, viveu-se um dos momentos mais tocantes de todo o dia, onde num profundo e sentido silêncio se louvou, agradeceu e pediu a bênção do Senhor por Maria. Ao som do dedelhar da viola pelo jovem Diogo Figueira, foi proclamada uma oração que abençou o lanche e todos os presentes. A festa não podia terminar sem o cantar dos parabéns á velhinha Igreja, que ao longo de 150 anos se manteve e mantem viva e cheia de graça, e foi com grande alegria e entusiasmo que as crianças presentes apagaram as cento e cinquenta velas que o bolo continha. Foi já noite dentro e ao

Castelões

Percursos Pedestres – Rota do Linho

Na promoção e animação dos percursos pedestres do concelho, vai realizar-se no próximo dia 23 de Setembro, a Rota do Linho, nesta Freguesia. Como tem sido hábito é uma iniciativa de diversas entidades particularmente o Município de Tondela a Junta de Freguesia, Cartelinho e os grupos de ginástica da Freguesia, inseridos no prjecto de combate ao sedentarismo. O início da concentração será a partir das 8,30 horas e a partida para a caminhada por volta das 9,00 horas da manhã. Haverá uma visita em Múceres á oficina e sala de exposição da Cartelinho, com um reabastecimento de bebidas e frutas. Participe, venha valorizar a sua saúde e conhecer a nossa Freguesia. som do grupo Cana Verde que todos, em unisso, cantaram os parabéns. O apagar das 150 velas ficou a cargo dos mais novos, que de olhos arregalados viveram um dia marcante nas suas vidas e que a todos encheu de alegria.Canas de Santa

Maria viveu mais um momento alto nas suas comemorações do Jubileu da Igreja Matriz, desta vez num contexto mais popular, mas nem por isso, menos digno, numa organização esmerada da Paróquia. R.F.


CONCELHO 11

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Alvarim (Dardavaz)

Parada de Gonta

FAUSTO V. MACEDO

RODRIGO XAVIER

VIOLENTO INCÊNDIO No passado dia 3 do corrente deflagrou na nossa terra um violento incêndio que em poucos minutos pôs em perigo algumas habitações e aviários. Eram cerca das 14h30 quando foi dado o alerta, pois o fumo negro já se espalhava pelo espaço e o reacendimento aqui e ali em pouco mais de 30 minutos já tinha uma frente de mais de 1 quilómetro, era impressionante como eram devorados pinheiros, eucaliptos, barracões agrícolas e aviários, um dos quais já não funcionava há alguns anos. Os meios aéreos e terrestres não tardaram mas era quase impossível lutar em tantos lados. A maior mancha florestal da nossa terra entre a Póvoa da Sardinha e Póvoa do Lobo do lado norte poente da nossa terra ficou praticamente destruída. Os meios aéreos, bombeiros, autarquia e muitos outros meios de combate, tudo fizeram para que este violento incêndio não tivesse outras proporções mais graves, a todos eles a povoação de Alvarim se encontra sensibilizada para com todas, mas de modo especial com o Adérito, aqui nosso vizinho da Gândara, que com a sua carrinha evitou e apagou vários focos de incêndio que se reacendiam quase todos os dias ao ponto de dormir na sua carrinha durante duas noites sempre acompanhado por pessoas da nossa terra. Se não fosse o Adérito muito mais teria ardido de modo especial alguns aviários. Para todos vãos os nosso sinceros agradecimentos. Este incêndio teve o seu início ali bem perto do aviário do sr. Veiga, praticamente no mesmo lugar onde há 4 ou 5 anos também ali começou o que leva a crer que a mão criminosa pode ter sido a mesma. É de facto um caso de suspeita que põe as pessoas a pensar duas vezes, mas que devia ser bem investigado. É de lamentar que as autoridades que por norma acompanham os bombeiros por vezes dão maus exemplos, em estar a pensar na própria mata em vez de darem exemplos praticam o que a não lei permite.

ASSALTO A UMA RESIDÊNCIA A semana passada, não se sabendo o dia, a casa da sra. Maria Edite Espadinha foi assaltada tendo os amigos do alheio levado tudo o que havia em dinheiro e ouro. Esta sra. Encontrava-se de férias pelo que os oportunistas se aproveitaram daquilo que existia, tiveram o cuidado de por em cima de uma cama o dinheiro em moedas e só levaram as moedas de maior valor, o resto ficou. Enquanto a justiça não for mais severa, adeus mundo, cada vez pior!

CRISTIN A B APTIST A CRISTINA BAPTIST APTISTA

PEDIATRIA CONSULTAS E MARCAÇÕES

Tondelmédica Telef.: 232 821 815

Rua Dr. Flausino Torres - Tondela

ONDE NÃO HÁ PÃO, TODOS RALHAM SEM RAZÃO É isto o que se está a passar no nosso País onde todos governam “à rica e à francesa” e agora empurram as culpas uns para os outros, sem escrúpulos e sem vergonha, todos eles só a pensarem em ganhar o poder de um País o qual todos esses senhores são responsáveis pela situação em que aqueles que tanto trabalharam, tanto sofreram, tanto fizeram, contribuíram para o progresso deste País, onde neste momento a maioria deles são os que mais sofrem com as medidas de austeridade que este Governo apresenta e vai apresentar, no orçamento para 2013, no qual irão ser os mesmos que mais vão sofrer, como todos nós sabemos. O que nos irá acontecer nos próximos anos, onde se espera mais desemprego, mais cortes na saúde, mais cortes nos salários, mais cortes nas pensões, mais cortes nos passes dos idosos, nos passes de transportes públicos e outras medidas de austeridade que ainda estão previstas mas não divulgadas ainda. Esta situação em que nos encontramos desde o começo do 25 de Abril de 1974 não tem como responsáveis só este ou aquele governo de quem tanto se fala, se critica. Faz-me pensar e relembrar os homens que desde 1914 a 1947 nos governaram, no sofrimento de duas guerras mundiais, doenças perigosas e contagiosas, famílias numerosas, sem apoios de comunidades europeias, troikas e ainda conseguiram deixar-nos as colónias em nosso poder e grandiosas quantidades de barras de ouro. Pergunto eu para ter-

minar, o que seria e o que fariam hoje os políticos actuais que temos, sejam eles da direita, esquerda, centro, verdes ou bloco de esquerda se lhes aparecesse neste momento casos de fome, peste e guerra como nos anos de 1914 a 1945? Só o futuro nos pode dar esta informação da qual penso eu, não será melhor que a que já temos neste momento.

OCASIÃO DAS VINDIMAS Começa a aproximarse os dias das colheitas das uvas onde este ano segundo informações irão começar mais tarde. Por cá na nossa aldeia conta-se que a quantidade não seja inferior aos anos passados, mas que a qualidade ainda ninguém pode confirmar visto que os tempos actuais não ajudaram muito derivado ao muito calor e pouca chuva que neste mês de Setembro se tem sentido na nossa região e no País. Seja como for e o que acontecer nestas colheitas estamos quase certos que na nossa região o bom néctar irá aparecer e que os nossos pro-

dutores não irão ficar desiludidos com a quantidade e qualidade que esperam colher, para assim serem recompensados nas despesas que tiveram desde a nascença das uvas até à entrada nos lagares.

ACABOU O VERÃO, VEIO O OUTONO Com a entrada da época do Outono que começa no dia 22 de Setembro talvez o País venha a ficar mais aliviado do imenso calor e grandes subidas de temperaturas que no Verão todos nós passámos e com a agravante de muita falta de água em que estamos a passar, onde os poços regadios estão na maioria sem água para se regar os produtos agrícolas desta época. Vamos então esperar que o tempo de Outono nos traga baixas temperaturas e chegada de alguma chuva, mas que já agora não venha nos momentos das vindimas. Vamos pedir a quem manda porque só Ele e mais ninguém tem poderes Divinos para nos pro-

teger, ajudar e salvar tudo que na terra existe e com certeza que o nosso Divino Salvador no Céu e na terra vai-nos proteger e ajudar.

REABERTURA DAS ESCOLAS Com professores a mais ou professores a menos, com mais alunos ou menos alunos, mais escolas ou menos escolas, uma coisa podemos dizer, que o ano lectivo escolar para a época 2012/2013 reabriu. Outra coisa que já não podemos dizer é se a educação escolar vai correr bem ou vai correr mal. Na minha opinião não vejo luz verde na educação como não vejo na justiça, na saúde, no emprego, na segurança social, nos apoios a idosos, etc., tudo isto juntamente com outras coisas deixa-nos a pensar, qual será o futuro e rumo do nosso País? Sobre a abertura do ano escolar na minha freguesia, brevemente irei conversar com as professoras presentes e talvez na próxima semana darei informações mais concretas e eficazes.

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA 5.ª

Ensolarado

26.ºC

17.ºC

23.ºC

16.ºC

22.ºC

15.ºC

19.ºC

15.ºC

18.ºC

13.ºC

18.ºC

13.ºC

18.ºC

13.ºC

Ensolarado Ensolarado Índice UV: 6 Moderado

Parcialmente nublado

2.ª 3.ª 4.ª

CONSULTÓRIO MÉDICO DENTÁRIO ALCOFRA: 918 126 230

MIN.

Índice UV: 6 Moderado

Sáb.

DRA. CARLA VAZ

MÁX.

Índice UV: 6 Moderado

6.ª

Dom.

TEMPO

Índice UV: 6 Moderado

Aguaceiros fortes Índice UV: 6 Moderado

Ensolarado Índice UV: 6 Moderado

Aguaceiros Índice UV: 5 Moderado

CAÇA

Abertas inscrições para Sócios na Zona de Caça Associativa de Silvares - Serra do Caramulo Até 21/09/2012 Contactar: 917 627 957


12 CONCELHO

20/09/2012

Lobão da Beira ANTÓNIO PAIS FERREIRA

FICTON/2012 As presenças da nossa freguesia e dos seus lavores na ficton/2012, pode considerar-se de muito positiva. Três posições foram adquiridas, albergando junta de Freguesia, Clube Cruzmaltina Lobanense e do artesão Francisco Almeida. As visitas em cada secção mostraram a valia dos trabalhos expostos. Casa da noiva Nina’s Brides, os lavores da Goretti, arterra entre outros, rancho folclórico e “bar do Cruzmaltina estava lá tudo. Realmente temos muita coisa a merecer conhecer-se o que é agradável. Gostamos do visual da ficton/ 2012 em toda a sua extensão.

PASSEIO EM BICICLETA Por

inclusão

na

FICTON, a nossa terra teve merecimento e honra de ver passar a corrida em bicicleta. As idades dos participantes muito variada, deu oportunidade aos muitos espectadores de ver um evento voltado para a alegria e saúde. Gostamos que o repitam, os pisos que outrora eram maus, estão aconselháveis de momento.

PASSEIO CARROS ANTIGOS Um outro espetaculo, o passeio de carros de museu foi um acontecimento e mostra de aparelhos que fizeram estoria. Diga-se em abono da verdade que os veículos em causa, se apresentaram cuidados, maus parecendo de confecção recente. De parabéns intervenientes e promotores dos eventos.

FALECIMENTO Faleceu em 10 de Setembro com 78 anos Luís Ferraz de Azevedo Santos. Natural da cidade da Trofa, onde residiu enquanto pintor de profissão, deixa viúva Berta Braz da Silva e do casal não houve filhos. Luís Ferraz, era cunhado de Guilherme Braz da Silva e de sua esposa Odília Lopes, com quem convivia recentemente na av. João de Deus/Várzea. Era costume ver-se nas suas caminhadas matinais, o que fazia, deixando-o nos últimos meses, pois doença surgida, não lhe permitiu continuar entre nós. Muita saudade de familiares e amigos que nos atos fúnebres participaram. O corpo foi transferido da casa mortuária paroquial dia seguinte pelas 15,30

Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira NOTÁRIA EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação , que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º Andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 119 a folhas 120 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 112-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Natália Rodrigues Coimbra Gouveia e marido António da Silva MOreira residentes no Luxemburgo, em 21, Rua Hiel, L-8067 Bertrange, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ela da dita freguesia de Molelos e ele da freguesia de Monte Córdova, concelho de Santo Tirso, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legitimos possuidores do seguinte prédio: Urbano, sito na Rua da Aldeia, Botulho, freguesia de Molelos, concelho de Tondela, composto por casa destinada a arrumos, com a superficie coberta de trinta e um metros quadrados e descoberta de três metros quadrados, que confronta do norte e poente com Joaquim Simões Rodrigues, do sul com Rua da Aldeia, e nascente com Natália Rodrigues Coimbra Gouveia, inscrito na matriz, em nome da justificante sob o artigo 713. O prédio está descrito na Conservatória do Registo Predial de Tondela sob o número três mil trezentos e treze, da aludida freguesia, ali registados dois quintos indivisos a favor de Nuno dos Santos Ferreira casado com Georgina Mendes Girão Santos Ferreira pela Apresentação um, de quinze de Junho de mil novecentos e sessenta e quatro, não tendo o restante direito qualquer inscrição em vigor. Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, que os pais da justificante, Fernando Coimbra Gouveia e Iria Rodrigues Coimbra, que foram residentes no dito lugar do Botulho, compraram verbalmente dois quintos indivisos do dito imóvel no ano de mil novecentos e setenta, aos titulares inscritos Nuno dos Santos Ferreira e Georgina Mendes Girão Santos Ferreira, e adquiriram três quintos indivisos do imóvel no ano de mil novecentos e quarenta e sete por doação meramente verbal dos avós da justificante, Augusto da SIlva e Ascenção Antunes Coimbra que também usava Ascenção Dias Coimbra, que foram residentes em Molelos, Tondela. Que por sua vez os referidos Fernando Coimbra Gouveia e Iria Rodrigues Coimbra doaram verbalmente, a totalidade do prédio descrito, à justificante e marido, no ano de mil novecentos e noventa, sem que no entanto ficassem a dispor de titulo formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial a partir do titular inscrito; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possiveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião. Está conforme o original. Viseu, 13 de Setembro de 2012. A Técnica de Notariado, (assina) (JORNAL DE TONDELA, 20 DE SETEMBRO DE 2012)

horas para a Igreja Matriz, havendo a santa missa. No final foi a sepultar no cemitério da sua terra de adoção. Descansa na paz do Senhor. Aos enlutados endereçamos nossos pêsames.

CAÇ 2422 Falar do convívio militar com os amigos da companhia de caçadores 2422, prestadora de serviços de 1968/70 na então província de Moçambique é para nós muito grato. Dela fizemos parte, subentende-se, durante dezoito meses, trilhando inóspitos lugares, com agruras e mazelas sofridas, quer no corpo quer na alma, de muitos dos enviados. Foi então que passados vinte anos se reu-

niram uma primeira vez em Coimbra era o primeiro (em 2012 o XXIII), vemse repetindo em cada ano, de varias formas e locais, consoante a proximidade, dos que aceitam fazer encontro. Foi mais um, realizado dia 15 de Setembro com local de acolhimento na Senhora do castelo Mangualde. O batalhão formado na sua maioria por militares dos Açores, impede a mobilização geral do grupo mas dos da metrópole (quase todos os seus quadros) ainda dispersos pelo pais, vão juntando-se. Partiram em autocarro, por Sátão, Vila Nova de Paiva, Lalim, Lamego e peso da Régua. Em comboio foram até Freixo de Numão, perto do rio Tua

onde confraternizaram no almoço. O grupo de concertinas clave de sol de pena verde Aguiar da Beira presenteou com algo do seu reportório. Lindas vistas e fotos foram recolhidas daqueles “altares” escarpados, com seu rio Douro produto de natureza milenar. 21,00 horas seria o regresso e recolha dos que vieram de longes distancias ao hotel, para o descanso. Deram-se as despedidas aos que partiram para suas moradas, após o dia de convívio, na esperança de, em próximo ano repetir, ficando o comandante da companhia General Antonio Ramos, de recepcionar o grupo em uma data escolhida, na cidade capital/Lisboa.

Tourigo MANUEL DA COSTA

RECOLHA DE SANGUE É já no próximo sábado, dia 22 de Setembro, que se realizará a segunda recolha de sangue de 2012 na AFERT. Esta iniciativa, que decorrerá entre as 9h e as 13h, consta de uma parceria com o Instituto Português do Sangue. Fica o convite a todos os cidadãos em idade ativa para o efeito para se deslocarem ao Tourigo. Ser dador de sangue é um ato de cidadania e de entreajuda para com o outro. Cada um pode salvar uma vida; cada um pode ser Dador-Salvador!

RANCHO O Rancho Rosas do Tourigo deslocou-se no passado domingo a Póvoa dos Mosqueiros, bem

pertinho de Santa Comba Dão, a fim de participar no XXIII Festival de Folclore do Rancho Folclórico de Danças e Cantares da Póvoa dos Mosqueiros. Para além do nosso agrupamento e do grupo da casa esteve presente o Rancho da Rinchoa – Sintra e o Rancho Verde Pinho – Tábua.

MARATONA BTTOURIGO 2012 Já se encontram abertas as inscrições para a edição de 2012 do BTTourigo que se realiza no próximo dia 21 de Outubro. Este ano, pela primeira vez, os participantes poderão contar com três traçados distintos nas quilometragens e no relevo: um passeio de 15km e dificuldade baixa; uma

meia-maratona de 35km com dificuldade média; e uma maratona com cerca de 60km e dificuldade média/alta. Os interessados deverão inscrever-se o mais breve possível no site www.BTT.tourigo.com. O custo de inscrição é de 10 euros até ao dia 14 de Outubro e 15 euros após essa data. No custo de inscrição está incluído o almoço, o seguro de prova, os vários reforços ao longo do evento e um brinde surpresa. Os acompanhantes que queiram vir até ao Tourigo almoçar poderão fazê-lo por apenas 8 euros. Quem quiser adquirir o equipamento oficial da prova tem até dia 28 de Setembro para o solicitar. MÁRCIO SANTOS


REPORTAGEM 13

20/09/2012

Tondela

Secretário de Estado não compareceu à sessão de abertura da FICTON

A 20.ª edição da FICTON – Feira Industrial Comercial de Tondela, mesmo inserida num contexto de dificuldade económica do nosso país atraiu milhares de pessoas durante quatro dias de festa que coincidiram com outras realizações, incluindo a comemoração do dia 16 de setembro, como mais um feriado municipal. A cerimónia de abertura aconteceu ao final do dia, 13 de setembro, com a presença de várias entidades civis e religiosas, momento este abrilhantado com uma arruada da Sociedade Filarmónica Tondelense que antecedeu um jantar no Centro Escolar de Tondela. A FICTON que se realiza há 20 anos esteve à altura do reconhecimento que tem granjeado, desiludindo apenas no primeiro dia o facto do Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro não ter

comparecido na cerimónia de inauguração tal como estava previsto. O presidente do Município de Tondela não se alongou em comentários mas também não gostou da ausência do governante, atribuindo a falta de comparência a questões de orientação governativa, não deixando de lamentar profundamente tal decisão. Carlos Marta por uma questão de respeito não se alongou sobre esta matéria, salvaguardando o prestígio das relações institucionais, até “porque há muito que tínhamos percebido que só podíamos contar com os homens e mulheres do nosso concelho”. O próprio autarca afirmou depois que a edição deste ano foi a maior de todas em número de expositores, diversidade de iniciativas, para além do valor de todos os artistas locais e nacionais convidados a atuar no palco da FICTON.

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O esforço logístico e financeiro com a edição deste ano foi grande e pretendeu ser também um sinal claro de que ninguém baixa os braços, apesar da crise intensa que o país vive neste momento: “Queremos demonstrar que é possível resistir, desde que as instituições públicas e privadas, empresas e pessoas sejam capazes de por de parte eventuais divergências, a favor dos interesses do nosso concelho”. Carlos Marta diz que é nos momentos difíceis que temos de arregaçar as mangas, congregando todas as forças para arranjar soluções para os problemas que vão surgindo, sendo a FICTON uma excelente prova desse esforço coletivo, procurando continuar a criar riqueza e emprego. O presidente do Município de Tondela esclareceu ainda que a autarquia não necessitará de pedir nenhum apoio financeiro ao Governo para pagar as dívidas, apesar de continuarem a ser feitos investimentos estruturantes neste concelho. O autarca elogiou as suas gentes que todos os dias dão provas da sua dinâmica para contrariar todas as dificuldades, mostrando ainda que “somos o município da região com mais investimentos

apoiados pelo QREN em vários domínios, ambiente, educação, vias de comunicação, equipamentos de coesão, requalificação urbana e na organização administrativa”. Este é o contributo que a Câmara Municipal de Tondela pode dar para a dinamização da economia local, enaltecendo os quatro dias da FICTON que traduzem essa vontade, acompanhada de outros tantos momentos de animação.

ASSOCIAÇÕES DO SETOR RECONHECEM O VALOR DE TONDELA

Antes desta intervenção usaram também da palavra, os presidentes da Associação Comercial de Viseu, Gualter Mirandez e da Associação Empresarial da Região de Viseu, João Rebelo Cotta. Ambos enalteceram as capacidades do concelho na dinamização dos dois setores, tendo este último até pelas ligações que tem a Tondela ido mais longe, focando a sua intervenção no retrato económico do nosso país e as dificuldades que as empresas enfrentam todos os dias. O empresário afirmou que o Estado tem de saber transmitir confiança e as pessoas têm de acreditar que existe transparência nos seus proces-

sos e organizações, “acompanhadas de política de longo prazo, porque não há investidor que aposte em países que mudam constantemente de estratégia nos mais variados setores”, dando o exemplo das energias renováveis. João Rebelo Cotta também fez algumas sugestões, nomeadamente, para que sejam criadas condições para a promoção do emprego, através da atração de investimento, desde que para tal o Estado conceda incentivos fiscais às empresas que substituam as importações. ARMÉNIO PEREIRA


14 CONCELHO

VEM AÍ O “INVERNO“ Por aqui o que te espera “Inverno”, são as valetas por limpar na área urbana e o entupimento dos esgotos com as consequências que daí podem advir, o que nos vale é que em alguns bairros existe uma certa inclinação, mas e os outros ?. Mas o mais flagrante são as bermas e valetas das nossas estradas, 228 e outras à nossa volta totalmente obstruídas pelos pinheiros, acácias, tojos e outras que pelo seu tamanho indicam há quanto tempo ninguém se lembra delas. Quando tu “Inverno” nos mandares as primeiras chuvas por onde correrá essa água ?, pela fai-

20/09/2012

Cortiçada (Castelões)

Vila Nova da Rainha

O.M.F.

ANTONINO DOS SANTOS

xa de rodagem provocando talvez alguns evitáveis despistes, e aí quem serão os responsáveis? tu “ Inverno” não tens culpa porque alguém por cá tem obrigação de estar preparado para te receber. Concordamos que seja necessário preservar a floresta especialmente para compensar a produção de oxigénio que jamais se verificará nas p l a n t a ç õ e s indiscriminadas de eucaliptos que por aí se vão verificando quase em cima das habitações, sem qualquer respeito por nada nem por ninguém, especialmente pelas explorações de águas já de si tão deficientes, sem que as nossas autoridades travem esta anarquia, mas transformar as bermas e valetas das nos-

sas estradas numa selva, não, já nos bastam os baldios desta terra. Quanto a ti ,”inverno” vem que nos precisamos de ti mas com calma, tem pena de nós que já nos arrefecem muito os pés embora vejamos por aí muitos pinheiros quase a cair de podres que se fossem cortados a tempo poderiam dar lenha para os aquecer. Fazemos um apelo às nossas autoridades para dêem um sinal de existência e façam alguma coisa para resolver estes problemas, que não são específicos da nossa terra, mas sim de todos os que utilizamos essas estradas, pois é bonito ver que se preserva aquilo que foi feito com os nossos troikos.

Salete Almeida Macedo Agente de Execução Cédula 3940

ANÚNCIO (1.ª Publicação) Tribunal Judicial de Vouzela - Secção Única Processo: 206/04.TBVZL EXECUÇÃO COMUM PE: - 235/2007 FAZ-SE SABER que nos autos acima identificados encontra-se designado o dia 5 de Novembro de 2012, pelas 14:00 horas, no Tribunal Judicial da comarca de Vouzela, para abertura das propostas que sejam entregues até esse momento na Secretaria daquele Tribunal pelos interessados na compra dos seguintes bens: 1.º “Prédio Rústico, terreno e lavradio e mato - Campo e Borda de Baixo da Barreira, sito em Vilar da Luz, freguesia de Folgosa, com área total de 2.280m2. A confrontar de Norte com José Dias de Sousa e Silva, de nascente com estrada, de Sul com Herdeiros de Ana Teixeira e de Poente com Caminho. Artigo matricial n.º 1142 da freguesia de Folgosa, descrito na Conservatória do Registo Predial da Maia, sob o n.º 1432.” 2.º “1/3 do Prédio Rústico, terreno de cultura com fruteiras - Boucinha da Eira com alpendre e eira, sito em Vilar da Luz, freguesia de Folgosa, com área total de 2.350m2. A confrontar de Norte e Nascente com Joaquim Cunha, de Sul com Arménio Filipe e de Poente com Estrada Nacional. Artigo matricial n.º 1203 da freguesia de Folgosa, descrito na Conservatória do Registo Predial da Maia, sob o n.º 1433.” Os bens a vender pertencem ao executado Domingos Manuel Moreira Moura, casado com Isabel Maria da Silva Ferreira Moura, residentes na Rua de Santa Barbara, n.º 35, Folgosa. Valores Base: 1.º - 50.000,00 Euros (Cinquenta mil euros) 2.º - 50.000,00 Euros (Cinquenta mil euros) Serão aceites propostas de melhor preço acim do valor de: 1.º - 35.000,00 Euros (Trinta e cinco mil euros) 2.º - 35.000,00 Euros (Trinta e cinco mil euros) correespondentes a 70% do valor base dos prédios identificados. É fiel depositário o executado, que os mostrará a pedido. Os interessados na compra do bem acima identificado devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem da AR signatária, no montante correspondente a 20% do valor anunciado para a venda ou garantia bancária no mesmo valor, conforme disposto no art.º 897.º do CPC. Seráo consideradas todas as propostas recebidas até às 14 horas, em envelope fechado, contento a identificação completa do proponente, por quem exiba documento de identificação bastante. As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e número contribuinte do proponente ou do seu legal representante, bem como telefone ou contacto. O Agente de Execução, (assina) (JORNAL DE TONDELA, 20 DE SETEMBRO DE 2012)

FICTON2012 – FEIRA DAS INDUSTRIAS E COMERCIO Está no top do desenvolvimento do Concelho. Ficton já vai com uns anitos sempre a crescer. Muito abrangente, tem espaço para as Juntas de Freguesia exporem a cultura, o desporto, enfim, todo o seu património. Como as Juntas, também as instituições pode ali fazer-se representar. Neste contexto gostámos de observar a presença no terreno das tasquinhas da Junta de Freguesia e da Associação Gândara Unida sob o título da “Freguesia de Vila Nova da Rainha”. Tivemos ainda a oportunidade de visitar a exposição da Volkswagen do Distrito da Guarda (Gouveia) sob o visionamento de pessoa dividida entre Tourigo, Vila Nova e Gouveia, Armelim Gonçalves Ventura. O Pedro Pereira, da “Joaninha”, no seu mundo dos pássaros no expositor ornitológico, pessoa que se divide entre Vila Nova e Tondela. Quanto aos expositores na área industrial é muito interessante vermos o filho desta freguesia, Arménio Pereira de Sousa, ocupar o seu lu-

gar na área agrícola com seu produto: tratores. Parabéns a todos pela participação, honrando assim o nome histórico da freguesia de Vila Nova da Rainha.

FALECIMENTO Faleceu no dia 10 de Setembro o sr. António Rodrigues Gonçalves, de 79 anos de idade, viúvo, agricultor, natural desta freguesia do lugar da Gândara.

Passou grande parte da sua vida em terras de Lisboa vindo a terminar na sua freguesia onde se encontrava à pouco mais de um ano entregue aos cuidados da sobrinha Maria Otília Gonçalves Quintãs. Muito doente, um cancro acompanhado de bronquite crónica, deram-lhe tempo – um dia em paz e doa disposição para partir para as mãos do Senhor após ter passado pelo hospital, apenas para lhe certificar o óbito. Teve missa de corpo presente na igreja desta freguesia e levado para a última morada na presença da Irmandade e amigos. Paz à sua alma. A todos os familiares apresentamos sentidas condolências.

Oração ao Divino Espírito Santo Oh! Divino Espírito Santo, Vós que me esclareceis tudo, Vós que iluminais todos os meus caminhos para que eu atinja o meu ideal. Vós que me concedeis o sublime dom de perdoar e esquecer as ofensas e até o mal que me tenham feito. A Vós que estais comigo em todos os instantes da minha vida, eu quero neste curto diálogo agradecer-vos por tudo que sou, por tudo que tenho e confirmar mais uma vez a minha intenção de nunca me afastar de Vós, por maior que seja a ilusão ou tentação material, com a esperança de um dia merecer e poder juntar-me a Vós e todos os meus irmão na perpétua Glória e Paz. Obrigado mais uma vez - (a pessoa deve fazer esta oração 3 dias seguidos, sem dizer o pedido. Dentro de 3 dias será alcançada a graça, por mais dificil que seja. - Publicar assim que receber a graça).

ASSINE O JORNAL DE TONDELA - LIGUE 232 822 137


DESPORTO 15

20/09/2012

Tondela

Prova Nacional de Paintball no sintético da Secundária

Taça de Portugal – 2ª Eliminatória

Goleada no Algarve

Lagoa, 0 – Tondela, 5 FONSECA ASSINOU TARDE À “PAULETA”

Como noticiamos na edição anterior decorreu no passado domingo 16 na Escola secundária de Tondela e inserido na Ficton 2012, a 4ª etapa da Liga de Paintball do Norte, onde joga a equipa do concelho os Guardiões CAM. Esta equipa em parceria com a Associação de Jogos do Norte organizaram mais uma prova que trouxe até nós algumas das melhores equipas da região norte totalizando 15 equipas divididas em 2 escalões. Quem passou pelo recinto no dia anterior pode ver a logística montada antecedendo um grande dia deste desporto, que começou bem cedo com a receção no domingo de todas as equipas que vieram de propósito para este evento. Algumas chegaram no dia anterior para usufruir do melhor que temos para oferecer, ou seja, a nossa hospitalidade. Com algum atraso começou a competição que chamou aquele recinto dezenas de pessoas curiosas com o que se estava ali a passar, dezenas de jogadores a competir pelos lugares do pódio, entre as quais a equipa da casa. Esta dividiu-se em

duas para conseguir um bom resultado, num dia que esteve propicio à pratica deste desporto, com a paragem para almoço começaram as contas para ver quem passaria à fase final e é com orgulho que uma das equipas dos Guardiões o conseguiu uma vez mais com muito esforço conseguiu passar as finais, onde após confrontos muitos renhidos acabou a prova em 4º lugar, tendo deixado fugir por muito pouco um lugar no pódio. No final o saldo foi positivo, pois desde início todos deram tudo por tudo por amor à camisola, e para mostrar às gentes da nossa terra que este é um desporto de adrenalina e não de violência como por vezes algumas pessoas fazem passar, damos os parabéns aos Guardiões Cam pelo lugar conquistado que lhes vai permitir subir na tabela de classificação geral bem como aos primeiros 3 lugares de ambos os escalões. Os Guardiões agradecem desde já ao Município de Tondela nas pessoas do Dr. José António de Jesus e Dra. Lurdes e a escola Secundária de Tondela na pessoa do Dr. Júlio Valente, por todo o

apoio na cedência do espaço e apoio logístico dado a este evento, que permitiu que as equipas de fora levassem de Tondela uma imagem muito positiva, levando muitos a querem voltar para usufruir da nossa hospitalidade. Uma vez mais estes jovens agradecem as empresas que os apoiam Visturauto, Guerin, Jornal de Tondela, Marques e Ferreira Lda, ALM Escola de Condução Tondelense, Foto Coimbra, Delitepaintball, Quinta da Magarenha, Carpintaria Rio Dão, Ser.e.parecer, Udaca, Aroma solúvel, Sentido Único, 9Paintball, AJN e FCLimagem, sem eles não seria possível para estes jovens continuarem a jogar. Para finalizar damos conta dos números sorteados no dia da prova relativos ao sorteio de 3 cabazes, para o 1ª premio o numero sorteado foi o 455, para o 2º premio o numero sorteado foi 905 o e por ultimo para o 3º premio o numero 463, em breve daremos conta do percurso desta única equipa do distrito de Viseu a competir numa prova do género.

Uma goleada por 5-0 com três golos apontados pelo açoriano Diogo Fonseca consumou a passagem do Tondela à 3ª Eliminatória da Taça de Portugal. Nesta deslocação ao Algarve a equipa da 2ª Liga fez descansar oito dos habituais titulares, Bruno Sousa, Edson, Carlos André, Pedro Araújo, Fábio Pacheco, Tiago Barros, Márcio Sousa e Piojo já para não falar de Dyego Sousa que estava castigado. As facilidades encontradas face a uma equipa de um escalão inferior foram condimentadas com a inspiração goleadora do avançado que habitualmente não é primeira escolha de Vítor Paneira. A boa exibição do atual suplente prova a forma séria como todos os elementos do plantel trabalham para que possam estar sempre em condições de serem chamados a dar o seu contributo à equipa. A vitória fácil começou a ser construída muito cedo com outro habitual suplente, Jô, a inaugurar

Jogo no Campo Josino da Costa em Lagoa Árbitro, Bruno Esteves (A. F. Setúbal)

LAGOA: TONDELA: Fernando Kenny Tobias Mulai Baldé Elson Bassangué Boiças (Pelé 87) William Hugo Batista (Yaggo 40) Lima (Lúcio 61) André

Treinador: Francisco Oliveira

Armando Pedrosa Pica Materazzi Bacar Ericsson Luís Aurélio Cândido Costa (Magano 63) Tiago Carneiro (Vasil 56) Jô (Benvindo 66) Fonseca

Treinador: Vítor Paneira

Marcadores: Jô (9), Fonseca (29, 59 e 90), Bacar (86)

Cartões amarelos: Cândido Costa (53), Kenny (74)

o marcador depois de uma jogada iniciada nos pés de Cândido Costa, antes de começar o “show”, Diogo Fonseca. O polivalente Bacar ainda ajudou à festa ao assinar o quarto golo. Este triunfo no Algarve constitui um excelente

tónico para a deslocação que se verifica esta quarta-feira ao Estádio da Luz para defrontar o Benfica B em jogo a contar para a 6ª jornada da 2ª Liga de Futebol Profissional. ARMÉNIO PEREIRA

Tondela

1.º passeio de carros clássicos As expectativas foram largamente superadas tendo sido registadas 35 viaturas clássicas e 67 participantes. O passeio decorreu pelo concelho e foram realizados cerca de 55 km com paragem em Tondela e Campo de Besteiros. Havia partici-

pantes de Tondela, Santa Comba Dão, Carregal do Sal, Viseu e Tábua. O prémio “CARISMA” foi atribuido ao Ford Cortina de 1974 de Jorge Marques e foi entregue pelo Eduardo Chaves. Os apoios foram do Salinas, Joaninha, Sabucar,

GUARDIÕES CAM

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Centrauto, Crizpeças e rest. Alambique. Este foi a 1ª actividade do Clube que nasceu em Maio 2012 mas que tem como premissas a curto prazo a realização de mais actividades ludicas e tecnicas. E. CHAVES


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Tondela

Festas de Santa Eufémia

No passado dia 16 de Setembro, Domingo, Feriado Municipal no Concelho de Tondela, todos os tondelenses vestiram o seu trajo de gala para honrar aquela que o Município e os Bombeiros Voluntários de Tondela escolheram como patrona. Olhando para esta figura de Santa Eufémia, uma jovem que deu a sua vida por valores perenes e eternos, como são os do Evangelho, somos desafiados a também fazermos as nossas opções num mundo cada vez mais dessacralizado, desumanizado e sem referências, peos valores mais nobres que devem nortear as nossas vidas, enquanto cidadãos e enquanto cristãos. Pelas 10H30 muitas centenas de pessoas já aguardavam o início do cortejo de entrada da Missa. Presentes os Bombeiros Voluntários, a Banda Filarmónica, outras Associações, Juntas de Freguesia e as Autoridades Municipais. Na Igreja, o templo foi pequeno para albergar a

20/09/2012

imensa multidão que ficou também no adro. Para termos uma dimensão do número de pessoas, comungaram oitocentos crentes e muitos ainda não o puderam fazer por não haver mais partículas consagradas. Bendito seja Deus! Terminada a celebração, presidida pelo Pe. Manuel Rocha, Reitor e Pároco de Tondela e em que concelebraram os Padres Florentino Pereira e António Silva, Missionários Claretianos, seguiuse uma majestosa e grande procissão pelas ruas da cidade em direcção à Capela de Santa Eufémia. Este ano, por ser Domingo, não puderam estar presentes os Párocos do Concelho, o que tem acontecido sempre que esta celebração ocorre em dia de semana. Pelas 18H00, na Capela de Santa Eufémia e com muitas pessoas presentes, celebrou-se um momento mariano com uma reflexão orientada pelo Pe. Manuel Rocha. Ao nosso bom Deus, por intercessão de Santa

Eufémia, pedimos por todas as necessidades que levamos nos nossos corações e que se for essa a Sua vontade, se possam concretizar em cada um de nós. Um bem-haja final a todos quantos tornaram possível estas celebrações. Em primeiro lugar às zeladoras de Santa Eufémia pelo seu empenho e dedicação e, depois, aos Acólitos que tudo fizeram para que corresse bem. Um obrigado muito sentido aos nossos Bombeiros Voluntários de Tondela, pela sua presença, dedicação e sentido de Igreja que demonstram ao participarem nestes momentos festivos. Um obrigado, também, aos milhares de pessoas que tornaram majestosas estas festas em honra de Santa Eufémia. Que o Senhor nos abençoe a todos. PE. MANUEL ANTÓNIO ROCHA PÁROCO DE TONDELA (FOTOS: FOTORAF)


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