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PUBLICAÇÕES PERÍÓDICAS

AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

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03/01/2013

DE02852011SNC/GSCCN

ESCOLA DE CONDUÇÃO TONDELENSE

Na Internet

ESCOLA DE CONDUÇÃO SRA. CALVÁRIO

www.jornaldetondela.com.sapo.pt PREÇO AVULSO C/ IVA 6% INCLUIDO

N.º 1133 * 3 de Janeiro de 2013

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II Série

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Ano XXII

Director: Manuel Ventura da Costa

FESTA DE NATAL DA CRECHE E JARDIM DE INFÂNCIA DO CENTRO PAROQUIAL DE CANAS DE SANTA MARIA

pág. 7

Sabugosa

Uma festa especial numa freguesia com história pág. 7

Tondela

Ensinar acreditar na realização dos sonhos

Santiago de Besteiros

Almoço convívio com animação teatral

Rua Dr. Marques da Costa Apartado 47 - 3460 Tondela Tel.: 232 822 420 * Tlm: 912 244 750 TONDELA

O regresso às origens pág. 10

Ação de solidariedade social do banco do BPI/ Vários

pág. 6

Liga dos Amigos do Hospital de Tondela

Natal Mágico

pág. 6

pág. 9

DESPORTO

Jogo no Estádio João Cardoso, em Tondela

Reviravolta no marcador com Mosteiro de Fráguas Presidente do Município, espetáculo Carlos Marta, inaugurou Tondela, 3 - Marítimo B, 1 Campeonato de Honra a requalificação do da A.F.V. “Largo do Cruzeiro” C. A. Molelos, 1 – Tarouca, 5

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2 OPINIÃO

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COMO PODEMOS ACREDITAR NA DEMOCRACIA

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or todos nós é conhecida a situação de crise económica, financeira e social que a grande maioria dos portugueses está a atravessar e que não se vislumbra a curto ou médio prazo a sua solução, com a agravante de alguns dos nossos parceiros europeus também se encontram numa crise de recessão, onde alguns deles que deviam ser mais solidários com alguns países em crise, ficam-se com palavras simpáticas de retórica para os alunos bem comportados com o memorando da troika mas na prática os seus atos não correspondem à realidade dos factos, pensando isso sim nos seus interesses comerciais e políticos dos sus países, como recentemente a Sr.ª Merkel referiu que é impensável subir os impostos aos seus concidadãos, mas sim impor mais austeridade aos países que estão a ser intervencionados pela troika, exigindo que tem que fazer mais sacrifícios com mais austeridade o que assim a continuar levará por certo a Comunidade Europeia ao colapso económico e social de consequências imprevisíveis. Sobre a situação do nosso País os portugueses continuam a interrogar-se como foi possível tanta passividade e falta de experiência deste governo, ao não terem a coragem politica e determinação, de terem auditado e analisado pormenorizadamente a situação financeira do País, a quando da sua posse dizendo a verdade nua e crua aos portugueses, do descalabro colossal de pré-bancarrota que herdaram do partido socialista, que nunca falaram a verdade aos portugueses, em que presentemente os seus dirigentes não apresentam soluções

para resolver a crise e que parecem ter perdido a memória da suas irresponsabilidades cometidas no passado, fazendo crer aos portugueses, que nunca estiveram à frente dos destinos da Nação e não viveram neste País. Dizia o Primeiro-ministro aos portugueses que não iria falar do passado, mas o que é certo, todos os dias se fazem afirmações desculpa lizando-se com o passado e da troika sendo-nos impostas medidas de austeridades e aumentos de impostos brutais em que uma grande maioria dos portugueses se vê aflito para fazer face as suas situações desesperadas. Também os portugueses se interrogam e não acreditam nos seus governantes, em que num dia vem o Ministro da Economia, anunciar ao País uma medida de grande repercussão económica, mas logo a seguir vem o Vice-presidente do PSD, por certo eventual candidato a Ministro a criticar as medidas anunciadas pelo atual Ministro que deixa as pessoas perplexas de tanta falta de coordenação. São estas contradições que a grande maioria dos portugueses que não são parvos, mas são lúcidos os fazem a não acreditarem nas decisões dos seus governantes, que não tem um linha coerente com as suas afirmações. Continuamos numa grande encruzilhada de incertezas que todos os dias nos trazem muitas preocupações, com aumento de impostos de toda a ordem, desemprego, carências de pobreza em muitos extratos sociais e salários em atraso, onde a esperança no futuro das pessoas se começa a desvanecer Todos os dias somos informados pela comuni-

MESTRE UMAR

Perito em amor, impotência sexual, mau-olhado, depressão, negócio, justiça, inveja, doenças espirituais, emprego, drogas, alcoolismo, amarração e afastamento em apenas 1 semana. Não sofra mais por amor!... Viseu Telefone: 232 103 727 Telemóveis: 927 145 048 / 937 370 120

cação social das leis, decretos e despachos aprovados para a criação de empregos um pouco por todo o País, mas o que é certo tudo isto não tem passado do papel. Seria bom que como uma varinha mágica com a aprovação dum decreto-lei, logo no dia seguinte houvesse trabalho para os desempregados, mas todos sabemos que infelizmente não é assim, teremos que investir hoje e os empregos irão aparecer a curto médio prazo, mas o que é certo o investimento tarda em aparecer por vezes com muitas dificuldades de financiamento da Banca e muitas burocracias. Com todas estas incertezas e problemas de toda a ordem que o País atravessa, é aprovada a lei na A.da República para a extinção de freguesias que irá provocar uma onda de descontentamento e protesto de Norte a Sul do País, lei que foi iniciada sem qualquer estudo, construída pelo telhado, como diz o povo não dando voz às populações interessadas neste processo, com as expressões do governo custe o que custar e o resto que se lixe. Vem então o Senhor Ministro Miguel Relvas, com a sua teimosia e a imponderabilidade que lhe é reconhecida que esta lei que está a ser criticada pelas populações amanhã vai ser aplaudida por todos, porque vai dar mais competências às freguesias, mais eficiência e mais meios financeiros. Esquece-se o Snr.Ministro Miguel Relvas que as pessoas nos meios rurais devem ser tratadas com humanidade e estão acima das competências e dos meios financeiros que eventualmente podem ser atribuídos às freguesias. Gostaríamos que o Sr. Ministro nos informasse onde começam e acabam as competências desta Lei 22/2Ol2, não nos andando a iludir com calculismos políticos para criar mais alguns boys na Administração local, em substituição dos ex-governadores civis. Vem também o Sr. Secretário de Estado do Poder Local com as suas

convicções irrealistas que embora a extinção de freguesias tenha pouca eficiência nos ganhos financeiros do Estado, a lei será para levar por diante. Só é lamentável que o Sr. Secretário de Estado que foi presidente duma Câmara deste País não tivesse aprendido o que é a democracia de proximidade com as populações dos meios rurais e não tivesse dado valor o que representam as freguesias com o apoio que dão no seu dia-a-dia, a qualquer hora às pessoas isoladas no interior do País. Ao contrário das afirmações do Sr. Secretário de Estado os autarcas anónimos das freguesias irmanados com as suas populações estão convictos com determinação que a extinção de freguesias é um erro tremendo que irá trazer mais custos financeiros ao orçamento do Estado, com mais contestação e não vá criar mais-valias para as pessoas. Não bastava o governo ter tantos problemas com situações extremamente dramáticas e de resoluções difíceis para resolver vir nesta altura por mais achas na fogueira para o maior descontentamento das populações. E muito mau presságio que em democracia os governos não ouçam as pretensões justas e humanas dos seus concidadãos. Depois das Juntas e Assembleias de Freguesias, Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, não estarem de acordo com esta Lei, vem a Unidade Técnica, à revelia das populações sem conhecimento algum o que são as freguesias nos meios rurais, riscar a régua e esquadro quais as freguesias que seriam extintas, sem conhecerem no terreno o que são os seus limites, os seus equipamentos sociais, todas as suas infraestruturas económicas e as suas tradições de vivência das pessoas Estes senhores da Unidade técnica devem conhecer muito bem as melhore cidades da União Europeia, mas as zonas rurais do País desertificado, não lhes in-

teressaram conhecer, foi mais fácil ficarem sentados nas suas secretárias no ar condicionado a elaborarem o seu trabalho tão “meritório” para o País. Parece que os nossos governantes estão interessados em criarem aldeias fantasmas, um pouco por todo o País, depois de lhe fecharem as escolas, e todos serviços públicos de proximidade, com relevo para os postos de saúde onde no nosso concelho as pessoas desesperam para conseguirem arranjar uma consulta no seu Posto de Saúde, sem médico de família e que se deslocam quatro e cinco vezes para arranjarem uma consulta. Muitas vezes pessoas idosas vão para o seu Posto Médico às quatro e cinco horas da manhã nestas madrugadas de frio intenso, que brada aos céus. Esta situação com a falta de médicos de família está a tornar-se explosiva no ponto de vista de desespero e paciência que está a chegar ao fim. Nestes graves problemas é que os nossos governantes se deviam preocupar. Não é com a extinção de freguesias que nos levará a resolver o défice, pois não queiram ficar na história como os despovoadores do interior rural desertificado. Não é por este caminho sem a solidariedade, coesão e respeito dos governos para com as suas populações mais desfavorecidas que se pode consolidar a democracia. Ouçam as populações e decidam depois de as ouvir e não queiram tomar estas decisões depois de alguns iluminados tecnocratas da Assembleia da República, proferirem discursos inflamados que eles sim sabem tudo o que diz respeito a democracia de proximidade com as populações. Não venham dar lições a estes autarcas anónimos das freguesias, mas venham aprender com eles como se relacionam no dia-a-dia com as pessoas e como se rentabilizam os poucos recursos financeiros que recebem e o que representa a despesa das freguesias no orçamento do

Estado. Sabemos que a lei da extinção das freguesias foi aprovada, mas apesar da tristeza, consternação e indignação que vai na alma das populações todos devemos estar solidários não baixando os braços e fazer tudo o que estiver ao alcance dos autarcas de freguesia e suas populações, para que esta lei não seja posta em execução. Os representantes das Juntas de freguesia e Assembleias de Freguesia, foram eleitos democraticamente pelos seus concidadãos nas eleições de Outubro de 2OO9,terminando o seu mandato no mês de Outubro de 2013, não tendo sido mandatados para a extinção das suas freguesias, não querendo ficar na história como os coveiros dessas mesmas freguesias. Fazer o nosso veemente apelo ao Snr.Presidente da República, como garante da Constituição, para que com solidariedade, para o bem-estar da coesão nacional, mas sem tibiezas, não promulgue esta lei atendendo que é iniqua, inconstitucional e vergonhosa como foi conduzido este processo sem qualquer esclarecimento, como esta lei irá ser posta em pratica, não querendo ser também o maior responsável da Nação da lei da extinção de freguesias. Aproveitando estes dias festivos do Natal para fazer uma pequena reflexão ganhando mais ânimo nas nossas almas, não perdendo a esperança, com trabalho, solidariedade, persistência e determinação, não abandonar o barco neste mar encapelado em que o País se encontra, não desistindo na defesa intransigente nesta missão tão nobre de grande significado para as populações rurais, para que a lei n.º 22/ 2012(extinção de freguesias), não seja promulgada, pois vai dar uma grande machadada na democracia real de proximidade com as pessoas. AMADEU DA COSTA VENTURA


OPINIÃO 3

03/01/2013

Crónicas de Londres

Riscos n´Areia CÍLIO CORREIA

GILBERTO FERRAZ (COMENDADOR)

DAQUI FALA O MORTO, BREVE SUMÁRIO DO ANO DEIXE MENSAGEM!... AGORA FINDO

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m época festiva cai que nem uma luva saber que especialistas acham que Angela Merkel incentiva uma política de dois pesos e duas medidas: uma para português, grego e irlandês cumprir e outra para alemão ver. A esta duplicidade chamam os anglo-saxónicos “Double Talk”, em português corrente, “conversa da treta”: definição de quem diz uma coisa e faz outra. A expressão “Double Talk” ganhou notoriedade com Reagan nos EUA (1981-1989) quando a mensagem política era para reduzir a intervenção do governo: “mais parte do problema do que da solução”. A nível interno, fazia o oposto, baixava os impostos a 2% da população (os mais ricos) e subia os da maioria da população, enquanto, por sua vez, a despesa pública passava de 32% para 34% do PIB dos Estados Unidos. A denúncia partiu de John Williamson, economista da Administração Reagan. De igual modo, hoje, a chanceler Merkel impõe à Zona Euro uma cartilha liberal com cortes cegos na despesa pública, desregulamentação das leis laborais e quebras brutais de salários para ganhar competitividade e flexibilidade laboral. Já no que toca à Alemanha, a coisa pia mais fino!… Há eleições em Setembro. Waltraud Schelkle, da London School Economics, no “Social Europe Journal”, em 26.11.2012, constatou: “Alemanha prescreve austeridade para a Europa enquanto realiza amplas políticas de estímulo fiscal em casa” (trad. livre). O Governo de Merkel prosseguiu políticas de estímulo à economia alemã ao alargar, por exemplo, a cobertura no desemprego até aos 24 meses em 2009 e 18 meses em 2010. A França de Sarkozy fixava 4,5 meses. Subsidiou as reduções horárias e os “lay off”, pagando até 60% do salário dum trabalhador, através da Agência de Emprego estatal, enquanto outra parte era paga pelas empresas. Tal medida permitiu a manutenção do emprego a 500 mil trabalhadores alemães. Em paralelo, o Estado alemão subsidiava em 2.500 euros a compra dum carro novo, para quem tinha veículos com mais de nove anos de antiguidade. Representaram as políticas de caráter expansivo 3% do PIB alemão e foram responsáveis por um crescimento económico entre 2010-2011. O crescimento alemão ficou a dever-se, em parte, à despesa pública reprodutiva para estimular o crescimento e o emprego. E por falar em números. As contas do BPN derraparam mais 3 mil milhões de euros, as da Madeira mais mil milhões!... Pois, mais 4 mil milhões que andam por aí!... Moral da história: quando é que isto acaba?!... Escandaloso. Entretanto, a CIMPOR é brasileira, a GALP angolana, a EDP chinesa e a ANA francesa… Aguardam-se em 2013 mais uns pequenos passos: grão a grão enche a galinha o papo!... Vai chegar a hora, mais cedo do que tarde, de saber para onde nos querem levar e se queremos ir por esse caminho. Não fique abatido. Comungue da ideia de que 2012 fechou com “chave d’ouro”. Calma. Não descobrimos o bosão de Higgs, um filão no Brasil ou petróleo em Aljubarrota, mas saiu-nos um tipo cheio de lábia, o “Arturzinho da ONU”. Começamos a ser especializados na produção de “doutores da mula russa”!.... Saltou para a ribalta. Mais rápido que um cometa, eclipsou-se. Não adianta tentar contactar o “Arturzinho da ONU”. Nada. Zero. Responde o atendedor: “daqui fala o morto, deixe mensagem, contacto depois”!… Começou a exibir-se em Abril, numa tertúlia da Academia do Bacalhau, pois então. Há sempre um “tuga”, algures no Mundo, conformista ou insubmisso, em contramão. Este não resistiu à prova dos nove. Entretanto, e como não há grandes motivos para celebrar, vibre com a “Casa dos Segredos” e lamente os infortúnios desportivos do Sporting que ainda é um clube… de Portugal! Se pensa que 2012 foi um pesadelo, desengane-se, o annus horribilis prolongase, afinal, por 2013: façam o favor de ser felizes e com muita, muita saúde!

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omo tudo em jornalismo, em que no princípio dum novo ano não se resiste ao inventário do período transato, em que se virou mais outra folha do Livro da História, sucumbo perante o mesmo hábito. Porém, no que toca ao nosso país, assunto de outros colegas, concentrar-me-ei no não menos importante cenário internacional, a começar pelos fenómenos naturais. Enquanto, no início do ano, as secas, que tanto preocuparam os agricultores do nosso país, o auge atingiu principalmente os Estados Unidos da América (EUA), verdadeiro celeiro mundial, em que foram assunto de enorme preocupação sobre as eventuais consequências que teriam nos preços de bens essenciais como o pão em que, pela primeira vez, o influente mercado Futures negociou o alqueire do milho a 8 dólares (12 euros); o resto do ano surpreendeu pela abundância das chuvas e, principalmente também nos EUA, os costumeiros tufões anuais em que, desta vez, com o Furacão Sandy a inundar Nova Iorque provocou 200 mortes, milhares de milhões de euros em danos e a paralisação daquela influente urbe. O ano, naquele imenso país, terminou com intensos nevões, particularmente nos invulgares estados do médio oeste, provocando pelo menos seis mortes e milhares de casas sem eletricidade. (Outro inaceitável e incompreensível desastre foi a matança de 20 crianças e seis professoras que as tentaram proteger de um tresloucado indivíduo, munido de armas semiautomáticas na escola infantil de Newtown, no estado de Connecticut). Menor, mas igualmente danosa situação ocorreu na Inglaterra. Depois das companhias das águas porem restrições ao uso daquele precioso líquido, eis que, pouco depois, são contrariadas devido ao inesperado rompimento dos céus com a generosidade precipitatória que inundou uma boa parte do território, especialmente a sacrificada e vasta zona do sudoeste do país, cujos bens as companhias de seguro recusam proteger. Portugal, além dos habituais e incompreensíveis devastadores incêndios, principalmente na Madeira e no Algarve, foi a vez dos invulgares e localizados prejudiciais tornados nas zonas de Torres Novas e Castelo Branco. No domínio político, o ditador sírio, Bashar al Assad, com o apoio tanto da China como da Rússia contínua com a destruição do seu país. Bashar, na sua demente pretensão da continuidade do seu regime despótico insiste na devastação e na destruição das suas belas e milenares estruturas com consequentes mortes de inúmeros cidadãos e multidão de pobres refugiados. Enquanto isso, com a vitória dos palestinianos numa reconhecida presença de estatuto de Observador nas Nações Unidas, idêntica à do Vaticano, o regime opressor de Israel, ignorando os débeis apelos internacio-

nais, aumenta as suas ambições territoriais com a ampliação e anexação de território árabe na construção de milhares de aldeamentos judaicos. No seu vizinho Egipto, na sequência da chamada “primavera árabe”, é democraticamente eleito o seu primeiro presidente, Muhammad Morsi, que pouco depois invoca pretensões faraónicas de plenos poderes, baseado na necessidade de uma nova constituição, cujas pretensões, reconhecidamente de cariz totalitário, e, possivelmente islâmico ortodoxo, são fortemente resistidas. E, se no Oriente Médio, o problema chamado Irão, nomeadamente as suas pretensões ao fabrico de armas nucleares continua em efusão, com a possibilidade de um ataque por parte de Israel, com o beneplácito dos EUA, no continente africano e na República do Congo, em particular, predominou a sua vulnerabilidade em relação a países vizinhos como o Uganda, cujas forças alegadamente rebeldes ocuparam a importante cidade de Goma, na fronteira leste do país. Outros importantes acontecimentos, eleitorais ou pretensamente ditos, ocorreram, no primeiro caso, nos EUA, com a reeleição do Presidente Barack Obama. E, se na Rússia, ninguém duvidava da vitória, falseada ou não, e fortemente contestada pelas forças populares, Vladimir Putin, mais uma vez trocou o lugar de primeiro ministro com Alexander Medveded, para Presidente, confirmando-se também na China a cedência do posto da chefia do Partido Comunista e à frente do governo, ao delfim Xi Jinping e, no Japão, viu-se o regresso do líder do Partido Liberal Democrata, Shinzo Abe, ao posto de primeiro-ministro quando o primeiro, de apenas um ano, foi considerado como desastroso. No Brasil, tradicional, tal como no nosso país, pela lentidão ou adiamento da justiça, neste caso ao mais alto nível, notabilizou-se pela condenação dos principais intérpretes do famoso “Caso Mensalão”, atual e ironicamente transformado em jogo da populaça. E, na Europa, com acentuadas crises económico-sociais quer na Espanha, na Grécia e na Irlanda, assim como no nosso país, na França verificou-se a deposição de Nicholas Sarkozi, com a vitória de François Hollande; na Europa foi a vez de inúmeras cimeiras e do continuado adiamento das desejadas soluções no seio da União Europeia. Tudo isto à espera de uma certa vitória da chanceler Merkel e do possível desejado desbloqueamento dos constantes e irritantes adiamentos. Novas oportunidades para maiores poderes do Banco Central Europeu e a desejável solução da crise do Euro? Esta a GRANDE incógnita de 2013! Entretanto, os MELHORES E CERTOS VOTOS DE UM RAZOAVELMENTE FELIZ ANO NOVO A TODOS QUE ME LEEM, ASSIM COMO ÀS SUAS FAMÍLIAS!


4 REPORTAGEM

03/01/2013

Tondela

Ensinar acreditar na realização dos sonhos

Hernâni Oliveira e António Ribeiro Na Escola Secundária de Tondela, no passado dia 14 de dezembro, ocorreu uma palestra/debate, no âmbito da atividade “Regresso à Escola” subordinada ao tema: “Para uma Economia Sustentada, Produção de Vinho Biológico”, proferida pelo Dr. António Lopes Ribeiro, antigo aluno da escola. A palestra teve como destinatários as turmas do 10º, 11º e 12º anos, do curso de Ciências SócioEconómicas e Cursos Profissionais, bem como também docentes de diferentes áreas como Economia, História, Geografia e Filosofia. O responsável pela atividade, o professor de Filosofia Hernâni Oliveira fez a apresentação do seu ex-aluno e do seu percurso académico, chamando a atenção para o seu exemplo profissional. O docente salientou que no processo de aprendizagem do exercício da autonomia a capacidade de iniciativa e espirito empreendedor são valores essenciais. O professor Hernâni referiu que no paradigma em que vivemos atualmente, mais do que usar a educação para posteri-

ormente arranjar emprego, ela deve proporcionar e ser direcionada no sentido de cultivar nos alunos o espírito empreendedor para que criem eles o seu próprio emprego e, se possível, ajudem a criar outros para terceiros. Com uma mentalidade arejada e assertiva, sem mostrar ressentimentos pela “crise” e sem se lamentar perante a atual situação económica e social do país, o Dr. António Ribeiro deu o seu testemunho de antigo aluno da instituição e da importância que tiveram na sua formação alguns dos seus antigos professores. Referiu que a sua paixão pela produção de vinho biológico surgiu no tempo que frequentava a Escola Secundária de Tondela. Numa alusão à sua formação académica, Licenciatura em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa, constatou que, apesar da mesma não parecer em nada relacionada com a produção agrícola se revelou uma excelente ferramenta. Esta foi fundamental no relacionamento com o mundo exterior e na prossecução e concretização do seu projeto: iniciar a

produção de vinho biológico nos terrenos da família, na freguesia de Mouraz.

A MARCA DA CASA DE MOURAZ O produtor apresentou as principais linhas estratégicas que definem o trajeto empresarial que tem personificado nos últimos anos. A sua ação tem procurado trabalhar em nichos com potencial de mercado, associando sempre uma imagem contemporânea e inovadora. António Lopes Ribeiro com o seu projeto gostaria também que no futuro quando se falasse num vinho ecológico português, a Casa de Mouraz fosse associada a uma marca de qualquer pessoa no mundo. Atualmente, fruto de alguma persistência, o produtor orgulha-se de dizer que em termos de exportação e volumes de vendas em vinhos ecológicos a Casa de Mouraz se não é a primeira não andará muito longe. O projeto deste perfil procura satisfazer um conjunto de necessidades que estão na ordem do dia como: A questão da eco-

Alunos ouviram as experiências do advogado e produtor de vinhos logia e proteção do meio a m b i e n t e , sustentabilidade ecológica, económica e social, segurança alimentar, tradição e inovação. A somar a estas uma particularidade especial no que diz respeito ao património de castas: “Para quem não saiba Portugal está na primeira linha de património genético. O nosso país é o que apresenta mais variedades de castas no mundo inteiro…”. António Lopes Ribeiro salientou também ainda o facto de no início do projeto praticamente a totalidade da produção ser escoada em Portugal, algo que agora não acontece, pois cerca de 97 por cento, tem como destinatários diferentes mercados no estrangeiro. A Casa de Mouraz tem implantação na região do Dão e como o consequente aumento da procura houve necessidade também de proceder a novas plantações e parcerias encetadas noutras regiões. Para além de vinhas próprias o produtor trabalha com um universo de 25 hectares, havendo a necessidade de alargar o projeto para outras regiões do país.

António Lopes Ribeiro trabalha neste momento com vinhos Verdes, vinho do Douro e da região do Alentejo, fazendo com que surjam novas marcas para determinados mercados. As parcerias verificam-se tanto ao nível de produção como em termos de promoção, lembrando que o mercado foi crescendo, consoante o aumento da procura.

PROMOÇÃO DO PROJETO PELO MUNDO Na divulgação o produtor faz parte de uma rede internacional com cerca de 150 produtores de todo o mundo, desde os Estados Unidos à Austrália, passando por França, Espanha, Alemanha e Áustria: “Somos o único produtor português nesse grupo e todos os anos fazemos provas de vinhos em várias cidades do mundo. Agora estivemos em Tóquio, Shangai, mas este ano já fomos a Nova York e Montreal”. António Lopes Ribeiro defende essa colagem a produtores com mais experiência, permitindo dessa forma que ele próprio

atinja mais rapidamente os seus objetivos: “Por norma passamos entre um a dois meses fora do país…”. A Casa de Mouraz tem vários mercados espalhados pelo mundo, obtendo alguns dos mais prémios internacionais, “um reconhecimento que os vinhos de agricultura biológica estão ao nível de qualquer outro vinho…”. António Lopes Ribeiro afirmou ainda que os seus vinhos tal como outro do Porto são os únicos vinhos portugueses que estão presentes naquele que foi considerado nos últimos anos o melhor restaurante do mundo em Copenhaga na Dinamarca. No final da palestra, foi entregue ao Dr. António Lopes Ribeiro uma placa artística em bronze, da autoria de um outro professor da escola, o professor e escultor Manuel Vaz, representando a escola e a sua importância, na qual se observa uma dedicatória, agradecendo o contributo do ilustre convidado pelo enriquecimento em conhecimentos e ideias que proporcionou a todos os participantes. ARMÉNIO PEREIRA

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REPORTAGEM 5

03/01/2013

Sabugosa

Uma festa especial numa freguesia com história

Jorge Soares, Presidente da Junta de Sabugosa A freguesia de Sabugosa esteve em festa no sábado antes do Natal de 2012. O elenco da junta, presidido por Jorge Soares protagonizou uma das melhores festas que se realizaram nesta quadra natalícia pelo concelho de Tondela. Estiveram presentes habitantes locais, amigos da freguesia, convidados e o representante do Município de Tondela, o vereador António Dinis. Este acontecimento surgiu numa altura em que a reforma administrativa autárquica está na ordem do dia, sendo a freguesia de Sabugosa uma das que foi incluída no plano de extinção ou agregação, juntando-se assim à vizinha de São Miguel do Outeiro. Esta festa de Natal teve um cariz especial, porque foi a última vez que nas atuais circunstâncias, ou a penúltima porque a tomada de posse dos novos órgãos autárquicos só acontecerá em 2014. Jorge Soares deu alguma solenidade ao momento, começando por afirmar que ao longo dos últimos sete anos fez o melhor que pode e sabia pela sua freguesia. O presidente da junta de freguesia de Sabugosa chamou ao palco Júlio Dinis, Gina Amaral, Miguela Santos, Luís Ferreira, merecendo uma referência, Luís Guilherme Figueiredo porque foi ele que o desafiou para estas andanças. O autarca pediu uma salva de palmas especial

para a sua esposa, Carla Soares, pela compreensão que sempre manifestou junto do seu marido para que este pudesse prescindir da vida pessoal em benefício da sua freguesia. Jorge Soares mostrouse agradecido a todos aqueles que depositaram confiança no seu trabalho à frente da junta a quem espera ter honrado com o melhor que sabia para o desenvolvimento de Sabugosa. O autarca falou no início das obras do Centro de Animação Local em janeiro de 2013, prometendo colocar este projeto ao serviço da população de Sabugosa pela altura da Páscoa. Jorge Soares agradeceu também aos funcionários da Junta de Freguesia de Sabugosa, José António, Jorge Antunes, Carlos Madeira, Arnaldo Bastos, Luís do Mosteiro de Fráguas e a Cacilda Mateus. Para o jantar de Natal de 2012 lembrou que a empresa Rui Costa e Sousa & Irmão SA ofereceu todo o bacalhau, Francisco Riquito do lagar de Fail, o azeite e Vítor Costa os bolos-rei. O Grupo de música tradicional “Ponte Velha” de Sabugosa animou este convívio natalício, merecendo também todos os elementos um agradecimento especial por tudo que têm feito pela divulgação da sua terra.

O ABSURDO DA EXTINÇÃO E

AGREGAÇÃO DAS FREGUESIAS Jorge Soares lembrou também que todas as obras feitas até agora na freguesia estão pagas: “não fomos nós que contribuímos para esta divida e se os nossos governantes que vivem exclusivamente da politica fizessem como nós, obviamente que não teríamos o país conforme temos…”, Sobre a futura união das freguesias, o autarca diz que não é contra a reforma administrativa, mas sim contra a falta de seriedade nem tem qualquer problema com as pessoas de São Miguel do Outeiro. Mas, as razões que são apontadas para a extinção das freguesias não as consegue compreender, prometendo que a identidade da sua freguesia não será perdida, exortando os políticos a respeitarem a história das nossas terras. Na base desta ideia está uma razão simples “Por mais que façam não vão conseguir fazer aquilo que os nossos antepassados fizeram”. Jorge Soares lembrou que Carlos Marta foi sempre um responsável sensível aos problemas da freguesia ao longo de sete anos de mandato, mas foi também graças ao “Engenheiro António Dinis que conseguimos fazer estas obras todas porque há vários funcionários que estão ao serviço da junta de freguesia, vieram integra-

António Dinis, Vereador do Municipio de Tondela dos em programas ocupacionais…”. Na sua mensagem de Natal, Jorge Soares exprimiu a convicção de que trabalhou afincadamente todos os dias ao longo do tempo que leva como presidente de junta para melhorar a qualidade de vida das pessoas de quem vive na freguesia e a visita. O presidente fez votos num futuro em que os “dirigentes deixem de idolatrar o poder económico como um Deus e que devolvam ao cidadão comum a dignidade enquanto ser humano. Devemos todos refletir sobre a ausência de valores e renovar a esperança no futuro…”. O vereador António Dinis na sua intervenção deixou uma mensagem centrada em três ideias fundamentais, a primeira para o exemplo que todos tivemos oportunidade de vivenciar, verdadeiro espirito de comunidade, amizade, respeito e trabalho em equipa. Foi partilhado um ca-

minho conjunto ao longo de sete anos, marcando presença em momentos importantes da vida de Sabugosa, “mas também de muita capacidade individual do presidente da junta sempre a pensar no benefício da freguesia…”. A segunda ideia espelhada por António Dinis centrou-se no plano afetivo, uma vez que foi atleta do Grupo Desportivo e Académica de Sabugosa, “tive um enorme gosto em contactar com jovens, diretores, todas as pessoas que acompanhavam nessa altura o clube”. Por fim, o vereador do Município de Tondela referiu-se à extinção ou agregação de freguesias para dizer que desde a primeira hora foi sempre contra esta medida porque, desta forma não se vai poupar dinheiro nenhum, não conseguindo também reconhecer qualquer tipo de vantagem. António Dinis afirmou que desde o primeiro mo-

Pavilhão multiusos cheio

mento foi contra e teve a oportunidade de o dizer a um governante, porque desta forma acaba-se com a identidade das freguesias: “As pessoas quando têm problemas recorrem primeiro ao presidente de junta não ao presidente de Câmara…”. O vereador lembrou que é de uma freguesia que também vai ser extinta (Nandufe), “por isso associo-me quase à última ceia de Natal das freguesias que estão nestas circunstâncias. Associome a todos vós porque aquilo que vocês sentem é o que eu sinto também…”. António Dinis terminou a sua intervenção para dizer que é uma pena não podermos continuar a trabalhar com pessoas com a qualidade do Jorge Soares, porque só pessoas como ele conseguem dar um contributo especial à frente da sua freguesia. ARMÉNIO PEREIRA


6 CONCELHO

03/01/2013

Liga dos Amigos do Hospital de Tondela A Liga dos Amigos do Hospital de Tondela vai realizar a sua Assembleia-geral no próximo dia 25 de Janeiro, pelas 20 horas, no Auditório do Hospital de Tondela com a seguinte ordem de trabalhos: Informações; Apresentação e votação das contas da Gerência do ano de 2012; Apreciação e votação do Programa Anual de Actividades e Orçamento para o ano de 2013; e Outros assuntos de interesse para a Liga. Como é dos Estatutos, se à hora marcada não estiver presente a maioria dos associados, a Assembleia-geral funcionará meia hora depois com os associados presentes. C.

História de uma guitarra Com quatro cordas apenas Foste mal das minhas penas Do meu destino chorado Causa de noites perdidas Tanto transtorno de vidas Por amor que tenho ao Fado. Andas-te de mão em mão Nunca disseste que não Tocas-te desafinada Peço perdão ó guitarra Pois nestas noites de farra Não há respeito por nada. Nas tuas cordas trinava Minha voz triste chorava Cheia de dor e saudade Sem saber o que fazia Cada vez mais te batia Sem ter dó nem piedade. Por isso guitarra amiga Para ai já há quem diga Que tu queres fugir da gente Mas peço, fica a meu lado E acompanha um valho Fado Com quatro cordas somente. MACARINHO

LIMPEZA DE MATAS E TERRENOS AGRÍCOLAS VENDA DE LENHA

Ação de solidariedade social do banco do BPI/ Vários No âmbito da sua política de responsabilidade social o Banco BPI (balcão de Santa Comba Dão) lançou uma ação de solidariedade social intitulada “ajude uma criança a sorrir”. Esta teve como objetivo a angariação de presentes através de clientes do banco e/ou colaboradores, para serem distribuídos por crianças com idades compreendidas entre os 0 e 13 anos de idade, de ambos os sexos, acompanhadas por uma IPSS. A VÁRIOS, Cooperativa de Solidariedade Social, CRL/ equipa de rendimento social de inserção (RSI) METAS, foi a contemplada, tendo assim identificado 52 crianças das famílias em acompanhamento, abrangidas no concelho de Tondela e três freguesias do concelho de Carregal do Sal. A entrega dos presentes realizou-se, com sucesso, no dia 2012-12-21, algumas no domicílio e outras nas instalações da Vários. As causas nobres têm, com certeza, bons resultados, na certeza que o propósito foi amplamente cumprido. A EQUIPA METAS ASSISTENTE SOCIAL – JOANA MOTA PSICÓLOGO – RICARDO BRÁS EDUCADORA SOCIAL – DANIELA LEITÃO AJUDANTES DE AÇÃO DIRETA – ANABELA LEITÃO, SANDRA MATOS E CATARINA AGOSTINHO

CONTACTO: 936 527 272 FICHATÉCNICA

Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

COLABORADORES: Hélio Bernardo Lopes, Cílio Correia, Maria da Conceição Marques Correia, João A. Ventura da Costa, Comendador Gilberto Ferraz (Londres), Rui Vale, Artur Jorge Amaral Leitão. CORRESPONDENTES: Elísio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Optacílio de Matos Fragoso (Cortiçada), Hermínio Henriques (Corveira), António Lopes da Silva (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes ( Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier ( Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos ( Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Paulo Manuel L. pereira da Fonseca (Campo de Besteiros), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo ( Alvarim) Graciete Gomes ( Ferreiros do Dão), José Fernando (Nandufe) Manuel da Costa (Tourigo) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

IMPRESSÃO CORAZE - Oliveira de Azeméis Telf.: 910252676 / 910253116 / 914602969 E-mail: geral@coraze.com ASSINATURAS E PUBLICIDADE Eduardo A.F. Marques TELEFONE: 232 822 137 FAX: 232 821 118 ASSINATURAS ANUAL (52 nºs) - NACIONAL = 25,91 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Europa) = 55,12 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Resto Mundo) = 68,35 Euros (c/IVA)

Avulso = 0,60 Euros (c/IVA) Números atrasados = 2,00 Euros (c/IVA) Dia de Saida: Quinta-Feira TIRAGEM NESTA EDIÇÃO 3.000 Exemplares ASSOCIADO DA

Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


CONCELHO 7

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FESTA DE NATAL DA CRECHE E JARDIM DE INFÂNCIA DO CENTRO PAROQUIAL DE CANAS DE SANTA MARIA

Foi no passado sábado, dia 15 de Dezembro, pelas 15 horas, que os meninos da Creche e do Jardim de Infância do Centro Paroquial de Canas de Santa Maria, realizaram a sua festa de Natal, num culminar de muitas atividades desenvolvidas ao longo deste período letivo. Na verdade, os cerca de 45 meninos que, diariamente, frequentam este Centro Paroquial estão em permanente festa. No passado dia 16 de Outubro, comemoraram o dia da Alimentação. Num gesto de íntima colaboração com os pais, cada menino trouxe para a “escolinha” uma peça de fruta que, depois de devidamente preparada, con-

tribuiu para a confeção de uma deliciosa salada de fruta, que foi partilhada por todos: meninos, educadores e auxiliares. No dia 31 de Outubro, os meninos mais velhinhos sairam à rua fantasiados de lindas bruxinhas, para assinalar o Hallowen. Foi maravilhoso vê-los nas ruas da nossa vila pedindo doces ou “travessuras”. Embora as ruas estivessem praticamente desertas, as poucas pessoas que se encontravam ficavam delíciadas com a alegria das crianças e lá íam contribuindo, não só com ofertas de doces, como também, comprando o maravilhoso doce de abóbora, que estes homens

e mulheres de palmo e meio também ajudaram a confecionar. No dia 9 de Novembro, de novo, a criançada se reuniu para em festa assinalar o dia de São Martinho, com o tradicional magusto na caruma, onde não faltaram caras enfarruscadas e muita diversão. Tudo se iniciou pela manhã com o preparar das castanhas e nem mesmo a ameaça de chuva fez desanimar educadores e crianças, que se concentravam em volta da fogueira e do estalar das castanhas. O dia terminou com um saboroso lanche, bem ao agrado da criançada: muitos doces, chocolates, batatas fritas, pipocas e sumos.

Mas sem dúvida que a festa de Natal é o grande acontecimento deste primeiro semestre. Após muitos dias de empenhados ensaios a miúdagem começou a concentrar-se no salão do Centro por volta das 14h30m. Depois de devidamente vestidos e já com o salão completamente cheio pelos familiares, que não deixaram de estar presentes para aplaudir os pequenos mas grandes atores, começou o desfile de estrelas. Os primeiros a entrar em palco foram os bébes do berçário que coreografaram duas lindas canções intrepertadas pelos colegas do Jardim de Infância. Em seguida

subiram ao palco os meninos e meninas de um ano, que representaram uma história sobre as Árvores de Natal. Em terceiro lugar atuaram os meninos de 3 anos cantando a canção “Vai nevar, vai nevar”. Encerraram as atuações os meninos do Jardim de Infância com a peça “Uma história de Natal”. Foi encantador ver o empenho com que estes pequenos atores interpretaram esta peça, não deixando ninguém indiferente. Os aplausos foram prova disso. Após tão brilhantes atuações seguiu-se a distribuição de prendas pelos meninos e os discursos do Presidente e Vice-pre-

sidente do Centro Paroquial, que manifestaram o seu contentamento pela confiança que os pais depositam na Instituição por eles presidida. Fizeram um agradecimento aos educadores e auxiliares pelo trabalho desenvolvido junto da criançada e deixaram votos de Bom Natal e Próspero Ano Novo para todos. Apesar do visível cansaço da miúdagem, ninguém arredou pé e o lanche, que encerrou a festa de Natal. Foi um saudável e animado convívio entre pais e Instituição, que sem dúvida é reconhecida pelo trabalho fantástico que desenvolve com estas crianças. Estão todos de parabéns!

OLHE PELA SUA SAÚDE, NÃO FUME E PRATIQUE DESPORTO


8 GERAL

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Problemas com o seu automóvel? Saiba como o CASA – Centro de Arbitragem do Sector Automóvel – o pode ajudar! O CASA é uma instituição privada, sem fins lucrativos, resultante da união de vontades de associações que representam os interesses dos consumidores, bem como os dos empresários do sector automóvel. A sua actividade, autorizada pelo Ministério da Justiça, caracteriza-se pela simplicidade, rapidez, isenção e eficácia na resolução de conflitos, através da prestação de informações jurídicas e recurso mecanismos extrajudiciais, nomeadamente a mediação, conciliação e arbitragem. O CASA está integrado na Rede Nacional de Centros de Arbitragem Institucionalizada (RNCAI), regulada pelo DL. n º 60/2011, de 6 de Maio. Tem competência nacional para a resolução de conflitos decorrentes da aquisição, manutenção e utilização de automóveis, nomeadamente litígios respeitantes à aquisição de veículos novos ou usados, de peças a aplicar nos mesmos, serviços de reparação, manutenção e assistência, revenda de combustíveis, óleos e lubrificantes, e serviços prestados por empresas detentoras de parques de estacionamento. Assim, se vai adquirir carro, ou se, o que já detém precisar de reparação ou manutenção, antes de seleccionar o stand ou a oficina, verifique se a empresa é aderente ao Centro de Arbitragem do Sector Automóvel. Na verdade, apenas as empresas e os profissionais do sector automóvel, que aderirem ao CASA, se comprometem a resolver qualquer problema decorrente dos serviços que prestam ou dos bens que vendam. Os profissionais que adiram a este centro de arbitragem adquirem o direito a ostentar um sinal distintivo, que os certifica e distingue enquanto entidades que aceitam resolver os seus litígios através de meios de resolução extrajudiciais, o que é revelador da qualidade do serviço pres-

tado. Efectivamente, o recurso aos mecanismos extrajudiciais de conflitos é voluntário, dependendo sempre da vontade das partes. A anuência das partes na resolução do conflito através do CASA faz com que o acordo obtido, em sede de mediação ou de conciliação, tenha força vinculativa, podendo, em caso incumprimento, ser passível de execução judicial. Por sua vez, quando o conflito não é resolvido através da mediação ou conciliação, sendo submetido à arbitragem, as decisões proferidas pelo Tribunal Arbitral têm força obrigatória nos mesmos termos das sentenças dos Tribunais Judiciais. Refira-se ainda que o Tribunal Arbitral opera em todo o território nacional, baseando-se na residência ou sede das partes. Por último, no que respeita a custos, a informação jurídica, mediação e conciliação são gratuitas. A abertura do processo de reclamação e a consequente arbitragem implicam o pagamento de preparos, tendo por base o valor da reclamação, variando entre um mínimo de 40• e o máximo de 660•. Ora, como diz o ditado popular “Mais vale prevenir, que remediar”, será importante “analisar, antes de contratar”! TÂNIA SANTANA JURISTA DECO COIMBRA Os leitores interessados em obter esclarecimentos relacionados com o Direito do Consumo, bem como apresentar eventuais problemas ou situações, podem recorrer ao Gabinete de Apoio ao Consumidor, bastando, para isso, escreverem para a DECO – Rua Padre Estêvão Cabral, 79-5º, Sala 5043000-317 Coimbra.

TRATAMENTO PARA A COLUNA VERTEBRAL PIONEIRO EM PORTUGAL

A ITC - Clínica de Tratamento da Coluna Vertebral é um projeto pioneiro na Europa, que acaba de abrir portas em Lisboa, no Parque das Nações. Trata-se de uma clínica especializada num programa de tratamento não cirúrgico de fisioterapia, comprovado cientificamente, para as principais doenças da coluna vertebral. Com o desenvolvimento de um programa de reabilitação altamente eficaz denominado Reconstrução Músculo-Articular da Coluna Vertebral (RMA), a clínica trata, através de profissionais de várias áreas (Medicina Física e Reabilitação, Neurocirurgia e Fisioterapia), hérnias discais e outras lesões da coluna, como a lombalgia, cervicalgia, protusão discal, dor ciática, artrose, entre outros. Para Ana Isabel Ferreira, administradora da ITC Vertebral em Portugal, “sabendo que sete em cada 10 portugueses sofrem ou já sofreram de

dores nas costas, o que representa 72,4 por cento da população, o nosso objectivo é proporcionarlhes uma vida normal e uma consequente melhoria na sua qualidade de vida”. Segundo a Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral, as dores nas costas são a segunda causa mais frequente das visitas ao médico e representam mais de 50 por cento das causas de incapacidade física. Esta clínica, que nasceu e Fortaleza, em 2005, e já dispõe de 51 unidades no Brasil, foi criada pelo Fisioterapeuta Helder Montenegro, um dos maiores especialistas neste país no tratamento das patologias da coluna vertebral. O método de RMA da Coluna Vertebral associa a fisioterapia manual à alta tecnologia de aparelhos exclusivos importados dos Estados Unidos (Mesas de FlexãoDescompressão e a Mesa de Tracção Electrónica),

TEM AUTOMÓVEL? O SEGURO É OBRIGA TÓRIO! OBRIGATÓRIO! Está consciente das coberturas contratadas? Tenha entre si e a companhia de seguros um especialista. Preços especiais. CONTACTE: Eduardo Marques - Mediador de Seguros Rua Dr. Marques da Costa (junto à Escola de Condução) Tondela - Telef. 232 813 026 ou 91 762 79 57

e fortalecimento dos músculos profundos da coluna (Estabilização Vertebral e Pilates Clínico). Os pacientes são avaliados de forma integrada e complementar, com vista à identificação das disfunções ao nível da coluna vertebral, à resolução desses problemas, melhoria da sua qualidade de vida e à implementação de estratégias para alteração de hábitos de vida que contribuam para prevenir o ressurgimento dos problemas. A clínica dispõe de um estúdio de Pilates Clínico dotado dos mais modernos equipamentos que foi desenvolvido especificamente para complementar o tratamento da ITC. Sempre supervisionadas por fisioterapeutas, as aulas de Pilates Clínico proporcionam uma manutenção continuada da sensação de bem-estar e podem ser também frequentadas por pessoas que não sejam pacientes da clínica. PALMIRA CORREIA


GERAL 9

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Natal Mágico

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No dia 8 de dezembro começava o grande corre, corre na minha aldeia, a linda serra do Caramulo. Meninos e meninas lá íamos até ao pinhal à procura do mais bonito pinheirinho. O mais verdinho, o mais cheirosinho a pinho por mais pequeno que fosse arrumava para um canto estas modernices artificiais com cores extravagantes que lembram tudo menos o Natal. O musgo verdinho com cheiro a humidade, figuras de barro e areia para fazer os caminhos, a prata do papel dos chocolates. Tínhamos o que precisávamos para decorar o nosso presépio e a nossa árvore, pinhas pintadas de dourado e prateado. Algumas fitas coloridas, luzinhas e estava a casa decorada, muito simples mas linda! No centro da aldeia, na encosta de um montinho fazia-se o presépio com grandes figuras de barro e muitas luzinhas, as ovelhinhas espalhadas, onde não faltava o pastor com a sua capucha, em cada sanatório que eram (21) brilhava uma grande estrela sobre o telhado, um magnifico espetáculo. Visto do vale era o presépio do Vale de Besteiros. Lembro-me também da azáfama na semana do

Natal, das donas de casa, faziam as filhoses com a abóbora que se não era de produção própria, a vizinha não deixava faltar em todas as casas da minha rua. Os sonhos, o cheirinho de fritos misturado com o aroma da canela que corria no ar, arroz doce, aletria feita com ovos caseiros faziam crescer água na boca. Chocolates eram poucos e só no dia de Natal. Recordo com saudade, nessa semana, o cantar das janeiras, éramos umas vinte crianças na minha rua, juntávamo-nos à noite bem agasalhados com as nossas capuchas de burel, não havia chuva ou frio que nos fizesse parar. Íamos de porta em

porta com a nossa bonita canção de Natal: “Ó da casa nobre gente Notícias vos trago eu Está a chegar as 12 horas Que o Deus menino nasceu…”, Não tínhamos nenhum instrumento musical, mas parecia que o vento e os galhos dos cedros, dos castanheiros tocavam para nós a mais linda música de Natal. Toda a gente nos abria a porta havia sempre uma moedinha para o saco de pano, pobres ricos sempre com simpatia nos ofereciam o que podiam. Claro que para o lado da antiga Fonte dos Amores a moeda era maior. Era onde viviam as famíli-

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Associação Agro-Pecuária Vale Besteiros CONVOCATÓRIA Nos termos da Lei e dos Estatutos, no seu art.º 18, convoco a Assembleia Geral para reunir em sessão ordinária no próximo dia 12 de Janeiro de 2013 pelas 14,30 horas, na sede desta Associação, sita na Rua Marecgal Gomes da Costa, n.º 12 em Tondela, com a seguinte ordem de trabalhos: 1.º Ponto - Apresentação e votação do orçamento e Plano de actividades para 2013. 2.º Ponto - Discussão, aprovação e votação das quotas da OPP pagas pelo produtor para o ano de 2013. 3.º Ponto - Outros assuntos de interesse. Nota: Se à hora marcada não estiverem presentes 50% dos associados, a Assembleia reunirá meia hora mais tarde com o n.º de associados presentes e com a mesma ordem de trabalhos. Tondela, 27 de Dezembro de 2012 O Presidente da Assembleia-Geral (Dr. Jorge Ramos Silva) (JORNAL DE TONDELA, 3 DE JANEIRO DE 2013)

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Conforme estipula o Decreto-Lei nº 645/76, para os devidos efeitos se declara que a tiragem mensal do "Jornal de Tondela", no mês de Dezembro findo, foi de 12.000 exemplares, correspondendo à soma de 4 edições de 3.000 exemplares cada.

as dos médicos que trabalhavam nos sanatórios. Nunca faziam cara feia por sermos os meninos do povo. No fim dividíamos as moedas e no dia seguinte corríamos para a mercearia do “Ti Silvestre” fazer os “furinhos” no cartaz dos brindes para saborearmos um chocolatinho ou uns chupa chupas que nos sabiam às mil maravilhas, os rapazes compravam mais umas cadernetas de cromos para as suas coleções. Uma diversão saudável. Enfim, chegava a noite de consoada. Lá fora a neve branquinha brilhava com o luar. Parecia uma pista de gelo que gelava com o frio da serra. Na cozinha quentinha com o calor do fogão de lenha que estava lá dentro, a mesa era posta com todos os doces típicos da quadra, o bacalhau com todos, o cheiro da carne em vinho e alhos para o dia seguinte. Que bom que era a ceia de Natal! Depois de juntar as risadas do pai, as nossas brincadeiras, os lindos filmes que pas-

savam na TV a preto e branco. Pelas onze horas, crianças e adultos lá íamos em grupo do Caramulo ao Guardão a pé para assistirmos à missa do galo era uma farra. De volta a casa já nos esperava o chá quentinho para nos aquecer, mas com uma pressa enorme para colocarmos o sapatinho junto ao presépio, esperando que o velhinho de barbas brancas fosse generoso. Depois era ir para a cama e desejar que a noite passasse depressa para abrirmos as pequenas prendas que para nós eram grandes, pois naquele tempo só se abriam no dia de Natal. Levantávamo-nos cedo da cama, não havia frio, nem sono, chegava o momento, mais desejado pela pequenada. Recordo o olhar tenro dos meus pais a verem a nossa alegria. E lá estava a roupinha nova, o fogãozinho de lata para uma, a boneca de trapos para outra, o carrinho de lata para o mano e para a benjamim da família o guiso de plástico. Hoje quando vejo um Natal tão consumista, tão materialista penso: Como fomos tão felizes com tão pouco. Que foi feito do nosso Natal? Era esta a magia de Natal da minha infância que recordo com saudade! ESCRITO POR UMA FILHA DO CARAMULO (O Natal de 2012 já lá vai, mas há quem guarde o de outros tempos num lugar especial no coração, pela sua genuinidade inconfundível…)

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10 REPORTAGEM / OPINIÃO

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Tondela

O regresso às origens

Enorme engano dos EUA?

N

No final de 2012 decorreu junto à Câmara Municipal durante uma manhã de sábado o I Mercado de Produtos Locais. Esta é uma das melhores iniciativas promovidas pela autarquia a este nível nos últimos anos, sendo uma organização que irá ter continuidade pelo menos uma vez por mês. Neste mercado denominado “Ao Sabor” foi possível ver um pouco de tudo, desde produtos agrícolas, mel, vinhos, doçaria tradicional, vinhos, produtos artesanais, Carlos Lima, enquanto da louça preta de Molelos.

A empresa Dão Sul – Sociedade Vitivinícola S.A. esteve presente na feira com as várias marcas de vinhos que possuí mas também com uma pequena demonstração das capacidades culinárias do chefe Diogo Rocha. O cozinheiro está ligado à área do enoturismo do grupo desenvolvendo a sua ação no Paço dos Cunhas em Nelas, Restaurante Quinta de Cabriz, Carregal do Sal, Quinta do Encontro, na Anadia e Herdade do Monte da Cal, no Alentejo. A empresa promove os melhores vinhos com a

gastronomia tipicamente beirã. O I Mercado de Produtos Locais é uma iniciativa que pode ajudar a potenciar a venda e escoamento de muitos produtos da terra que tantas vezes os nossos agricultores não conseguem rentabilizar. Para além disso o local onde decorreu esta ação também é importante porque estão praticamente terminadas as obras de requalificação da zona antiga da cidade, desenhando-se desta forma um regresso às origens. ARMÉNIO PEREIRA

ão consigo encontrar nas livrarias os livros que sustentam as teorias de Gaspar. Não será única a sua visão da austeridade como salvação, mas a verdade é que ela está em discordância com a generalidade das opiniões que ouvimos e lemos. Aos especuladores não falta dinheiro para fazerem o que bem lhes apetecer; eles precisam é de mão de obra barata e de cordeirinhos que lhes agradeçam as “esmolas”. Esta teimosia de Gaspar, que nos está a sair muito cara (nada corresponde às previsões do nosso sonolento e cansado ministro dos impostos; tudo aumenta menos o nosso bem estar) vai levar-nos ao abismo finan-

ceiro, como defendem conceituados economistas. Depois, como é seu hábito, dirão com o seu vil descaramento: a culpa não foi nossa! Se não tivéssemos tomado aquelas medidas ainda teria sido muito pior…! A “solução” americana leva-me cada vez mais a duvidar da competência de Gaspar. Estou cada vez mais convencido que as suas “enormes” qualificações são na área que levou o nosso país e outros à ruina. Duvido cada vez mais que Passos e Gaspar governem em benefício de Portugal. Claro que a nossa situação deriva de políticas erradas apadrinhadas pelos sucessivos governos,

mas a “receita Gaspar” só tem servido para nos afundar! Difícil, difícil… vai ser quando não tivermos empresas para vender, porque mesmo que venha a descobrir-se que Portugal e os outros países, sobre os quais os especuladores lançaram as suas garras, estão assentes num enorme filão de ouro, não vamos poder pagar a dívida. É a dívida que alimenta o “monstro capitalista dos especuladores” e como tal não pode nunca ser paga. Na altura em que quiséssemos liquidar a dívida, ou nos invadiam ou o ouro deixava de valer… Acorda Povo adormecido! Dever (também) é Poder! CELSO NETO

Para memória futura: PSD e CDS extinguiram 1147 freguesias!

A

maioria, PSD e CDS, e o governo cumpriram no dia 21 de dezembro mais um capítulo da sua saga de ataque às freguesias, ao poder local e ao interior. Não aconteceu a prevista extinção do mundo, programada para esse dia, mas aconteceu a extinção de muitos dos nossos mundos. Em todo o país foram extintas 1147 freguesias, 1147 mundos de tantos de nós. Não estou a ser nostálgico, a ser passadista, a ser conservador. Estou tão só a deixar brotar as palavras, a deixá-las encaixar-se num texto que quero que seja para memória futura e de memória para mim. Um texto que amanhã me permita perceber o que se passou neste funesto hoje, neste ontem. Um texto que me faça ter e sentir a memória perante o esquecimento que muitas vezes assola os poderes. E o mais grave é que esta foi uma extinção porque sim. Não houve crité-

rios que sustentassem esta deriva de encerramento do interior para além de um critério matemático, percentual. No caso concreto do distrito de Viseu teremos, no futuro, menos 95 freguesias. Tínhamos 372, passaremos para 277. E, quer queiramos quer não, vamos ficar muito mais pobres nas relações de proximidade que sempre têm que existir entre o estado e as populações. É que entre o estado, sempre com tendências centralistas e macrocéfalas, e as populações, sempre indefesas, há um enorme desequilíbrio. E esse desequilíbrio fica muito mais evidenciado quando os detentores do mandato que o povo lhes conferiu exorbitam dele, por matriz filosófica e ideológica ou por mera gestão de conjunturas. Quem perde é sempre o elo mais fraco, é sempre o povo. E, porventura, pior que uma derrota é o corrompimento da neces-

sária confiança que tem que circular pelas veias do sistema da democracia representativa. O PS votou contra esta extinção de 1147 freguesias. Não porque não entenda que os novos tempos não trazem novos desafios para as organizações de base territorial, mas porque estas reduções sem critérios legitimados na radicalidade da essência democrática, são péssimos exemplos de exercício do poder. Verdadeiramente o que está em jogo, nesta como noutras medidas políticas destes últimos meses, é a sobrevivência do interior, desta nossa terra, rica e farta sempre, porque por mais ataques que lhe façam em qualquer dia de solstício de inverno há uma coisa que nunca lhe farão, na linha de Aquilino, nunca lhe corromperão a dignidade e a alma. ACÁCIO PINTO DEPUTADO DO PS


REPORTAGEM 11

03/01/2013

Santiago de Besteiros

Almoço convívio com animação teatral

Apresentação da peça de teatro

Almoço no Pavilhão Desportivo O Rancho Folclórico “As Capuchinhas” de Santiago de Besteiros promoveu no domingo anterior ao Natal um almoço convívio que decorreu em ambiente de grande fraternidade no pavilhão da freguesia. Este encontro contou com presença do vereador do Município de Tondela, Pedro Adão e o presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Besteiros, Agnelo Laranjeira. Nesta ocasião o autarca agradeceu o em-

penho de todos na realização de mais um evento à semelhança dos muitos que já foram concretizados nos últimos anos por este rancho folclórico. Este responsável aproveitou também para agradecer a todos os colaboradores que tornaram possível este almoço que contou com a presença de vários convidados, ligados a outras instituições da freguesia, nomeadamente, o Centro Social e Paroquial de Santiago de

Besteiros. Agnelo Laranjeira agradeceu o empenho de todos os colaboradores na confeção do almoço com especial destaque para as senhoras que trabalharam na cozinha. Este reconhecimento extensivo aos jovens elementos do rancho que o serviram, bem como os elementos da direção que tudo têm feito para a concretização de vários objetivos importantes para a afirmação do rancho no

panorama folclórico do concelho de Tondela. Atualmente quem preside à direção do rancho é o jovem Ângelo Azevedo que tem a trabalhar com ele um grupo de pessoas bastante empenhadas que gostam do rancho e querem dar-lhe ainda mais dignidade. Este tal como todos os outros vive com as dificuldades inerentes aos tempos complicados do ponto de vista financeiro, por isso o esforço tem de ser permanente e repartido. Para chegarmos a esta constatação basta pensarmos que qualquer deslocação a uma diferente região do país comporta custos elevadíssimos e como tal facilmente se percebe que o empenho de quem trabalha para manter vivo o

folclore em Santiago de Besteiros deve ser intenso. Neste almoço participaram à volta de 150 pessoas, marcando também presença neste convívio a fundadora há 33 anos do rancho, Carminda de Jesus Vale. No final foi organizada a atuação de uma peça de teatro para todos os presentes, tendo como protagonistas os elementos que compõem o rancho “As Capuchinhas” de Santiago de Besteiros. Esta foi também mais uma demonstração de grande brio associativo por parte dos responsáveis que dirigem o grupo, provando que tudo que é feito com paixão pode ficar como um importante legado no futuro. O ano de 2012 foi tam-

bém especial para o folclore da freguesia uma vez que este rancho concretizou um sonho de há longa data, um projeto que ainda se iniciou com o anterior presidente, ao gravar um CD denominado “Canções de Besteiros”. Para além de Agnelo Laranjeira, o vereador Pedro Adão também fez algumas considerações, endereçando as suas saudações a todos os elementos do rancho, direção, todos os convidados. O representante do município aproveitou para cumprimentar de forma especial o presidente de Junta de Freguesia de Santiago de Besteiros pela manifestação viva do movimento associativo que todos podemos presenciar. ARMÉNIO PEREIRA

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS

Capa do CD lançado em 2012

JORNAL DE TONDELA

DIA

TEMPO

MÁX.

MIN.

5.ª

Ensolarado

12.ºC

4.ºC

6.ª

Ensolarado

12.ºC

4.ºC

Sáb.

Ensolarado

12.ºC

4.ºC

Dom.

Parcialmente nublado

12.ºC

4.ºC

2.ª

Parcialmente nublado

11.ºC

4.ºC

3.ª

Ensolarado

11.ºC

4.ºC

4.ª

Parcialmente nublado

9.ºC

6.ºC


12 CONCELHO

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Caparrosinha (Caparrosa)

Alvarim (Dardavaz)

J. A.

FAUSTO V. MACEDO

ARCAPA

FALECIMENTO

Associação Recreativa e Cultural de Caparrosinha Incêndio no bar da Associação No dia de Natal cerca do meio-dia, o bar da associação pegou fogo, ao que se julga provocado por um curto-circuito da iluminação do presépio. Acontece que minutos antes, o barista o José de (Seia) tinha estado a fazer limpeza, e logo pouco tempo depois da sua ausência, o Sr. Hélio que passava por perto apercebeu-se de fumo a sair pelas frestas da porta, e viu que algo de estranho estava acontecer. Chamou os bombeiros e os responsáveis pela instituição que prontamente apagaram, o que poderia ser uma tragédia maior. Dado á característica da conceção e revestimento das paredes e teto do bar,

que são totalmente em madeira, o fogo depressa se propagou ao verniz da madeira queimando a televisão, quadros, molduras de fotografias, troféus, e medalhas, que ao longo de décadas, se foram con-

quistando com alma sacrifício e dedicação. Perdeuse assim um pouco da história desta coletividade. Todos os Sócios ficaram desolados, bem como toda a Direção que tinha acabado a execução das

obras da ampliação, do salão, com grande sacrifício financeiro, veem-se agora com a necessidade de reconstruir o bar sem ter o dinheiro para o efeito.

Ermida (Tondela)

FESTA DA PADROEIRA SRA. DA CONCEIÇÃO

ANTÓNIO LOPES DE SOUSA

FESTEJOS DE S. SILVESTRE Os festejos em honra de S. Silvestre no último dia do ano começou cedo, com uma salva de 21 tiros. A Santa Missa pelas 10 horas estava a Capela cheia de devotos que celebrada pelo sr. Padre Rocha e pelo sr. Padre António José com ligações à Ermida e Pároco de S. João do Monte, Mosteirinho e Paranho de Arca, acompanhado pelos 5 acólitos da Ermida e 4 acólitos de Tondela, que deu mais realce à cerimónia. O Grupo Coral da Ermida portou-se à altura,

cantaram muito bem, e o andor de S. Silvestre e os arranjos florais estavam lindíssimos. A procissão, com ameaça de chuva, lá saiu acompanhada pela sempre jovem Filarmónica Tondelense e muito participada. Este ano a maior parte das pessoas fizeram o percurso completo e o foguetório não faltou. O S. Pedro permitiu que a procissão se fizesse mas sempre com ameaça de chuva, que veio logo a seguir durante a tarde e parte da noite até á meianoite, e assim passou mais um ano e o começo de outro, que seja de esperança, de muita saúde,

paz e dinheiro. Foram nomeadas as novas zeladoras que durante o ano têm os arranjos e limpeza da Capela de Silvestre e são as seguintes: Lucília do Carmo Oliveira, Encarnação Lopes Ferreira, Maria Fernanda Lopes Marques, Graça Maria Marques Coimbra, Maria Fernanda Marques do Vale, Maria Licinia Lopes Dias, Maria Fernanda da Conceição Ferreira, Rosa Rodrigues Coimbra, Maria de Fátima da Silva Gonçalves e Maria do Céu Oliveira Lopes. Desejamos os maiores sucessos a estas 5 equipas que sejam unidas e de entreajuda.

Foi uma morte surpresa para toda a povoação apesar do seu estado de saúde ser bastante débil, ninguém supunha que a Maria Fernanda das Neves Pina, com 67 anos de idade, deixasse este mundo tão cedo. O dia 23 foi fatal para a Maria Fernanda, encontrava-se adoentada, de repente piorou, foi levada para o hospital em Viseu e em pouco mais de 24 horas não resistiu e partiu para a vida eterna. O seu corpo, após vinda do hospital, esteve na nossa Igreja onde teve missa de corpo presente e após as últimas exéquias fúnebres foi a sepultar no nosso cemitério acompanhada de muitos amigos e familiares. Que a alma da Maria Fernanda goze agora das glórias celestes e para toda a família que nesta quadra natalícia chora a perda da Maria Fernanda vão as nossas sinceras condolências.

ELEIÇÕES GERAIS EXTRAORDINÁRIAS É já no próximo dia 5 de Janeiro, pelas 20h30, que haverá uma Assembleia-geral da Associação de Cultura e Recreio Ermidense, com um único ponto, eleições dos novos corpos sociais da Associação. A batata quente está nas mãos dos associados para que façam algo e deixar de pensar que outros é que têm que fazer, temos todos de dar algo em prol da Associação pois se não houver qualquer lista a Associação encerra.

ASSINE O JORNAL DE TONDELA - LIGUE 232 822 137

A comissão de senhoras da festa de Nossa Senhora da Conceição apresentou contas e o resultado foi o seguinte: Receita – 760,91 Euros; Despesa – 232,30 Euros; Saldo que reverte a favor da nossa Igreja – 528,61 Euros.

NOVO ANO 2013 Apesar dos problemas de crise que estamos a atravessar o correspondente de Alvarim deseja a todos um ano novo cheio de maiores felicidades.

Agradecimento João Manuel Jesus Coimbra Molelinhos A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhe manifestaram o seu pesar.

MIGUEL P P.. CARDOSO

MÉDICO DENTISTA Com: IMPLANTOLOGIA e ORTODONTIA

R. Comandante João Matos Ferreira, 88 (Junto às piscinas municipais) Telef.: 232821959-TONDELA * 917 373 426


REPORTAGEM 13

03/01/2013

Mosteiro de Fráguas

Presidente do Município, Carlos Marta, inaugurou a requalificação do “Largo do Cruzeiro”

O Sr. Presidente da Câmara, Dr. Carlos Marta, acompanhado pelas Sras. e Srs. Vereadores

do Município deslocou-se no passado dia 22 de dezembro, à Freguesia de Mosteiro de Fráguas e pre-

sidiu a sessão inauguração da requalificação do Largo do Cruzeiro, onde apesar do tempo bastan-

te frio, não deixou de contar com a presença de muitos populares, que quiseram testemunhar mais um feito marcante naquela Freguesia. É mais uma importante intervenção urbanística, que permitiu a requalificação de um magnífico espaço daquela localidade, podendo ser colocado ao serviço da população local e de todos os visitantes. A cerimónia prosseguiu na Associação Cultural e Recreativa do Mosteiro de Fráguas, com o jantar de natal e contou com a presença dos Senhores Vereadores, Dr. José António de Jesus, Engª Carla Pires e Dra.

Cecília Fragoso, e com uma sala repleta de pessoas, residentes naquela Freguesia. Foram assinados dois importantes protocolos, um entre a Câmara Municipal de Tondela e a Junta Freguesia, no valor de 53.120 euros para comparticipar na aquisição de terrenos para criação de zona de lazer envolvente ao rio Dinha na povoação do Ribeiro, o outro entre a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia e a associação local, no âmbito do PRODER, no valor de 35.814,91euros. A Junta de Freguesia, para além de apresentar as atividades realizadas no ano transato teve a

oportunidade de homenagear duas importantes personalidades por serviço prestado à Junta, o Sr. Graciano Cruz e a associação local pelo seu empenho e ajuda. O galardão da Freguesia foi atribuído a Fernando Novais por toda a solidariedade e ajuda à comunidade local. O jantar terminou com a atuação dos meninos do jardim-de-infância local, que encheram de alegria e orgulho dos familiares e todos quantos assistiram ao espetáculo por eles apresentado, com a ajuda da sua educadora. Eles são sem dúvida o futuro da Freguesia, do Concelho, do País. FONTE: MUNICÍPIO DE TONDELA


14 CONCELHO

03/01/2013

Freimoninho (Mosteirinho)

Parada de Gonta

JOAQUIM VIEGAS DA CONCEIÇÃO

RODRIGO XAVIER

O COMEÇO DE NOVO ANO DE 2013 Mais um ano que terminou e outro que chegou. Termina o 2012 e começa o 2013. Como eu já disse numa edição anterior teve altos e baixos foi bom para uns e mau para outros. A uns a vida correu bem, a outros menos bem. O ano que está mesmo a chegar vai ser de igual modo ao que termina. Será bom para uns e menos bom para outros. As expetativas não são muito animadoras. Segundo nos dizem quem nos governa vem ai mais um ano de grande crise económica e muita falta de trabalho. Mas essa crise que já se vem a sentir há anos atrás. O 2014 também não irá ser nada melhor, até vem a propósito uma anedota com um padre que esta a paroquiar certa freguesia. Uma paroquiana quando se cruzava com o dito padre ou quando o encontrava dava-lhe os bons dias e essa paroquiana respondia-lhe, “Deus o conserve...”. Mas o padre a certa altura pediu-lhe uma explicação a essa senhora sobre esse cumprimento, tantas vezes lhe dou os bons dias e boas tardes e a senhora responde-me que Deus me conserve queria que me explicasse. Então a senhora que não era covarde disse: “Há anos atrás veio para esta freguesia um padre que era muito mauzinho, depois veio outro ainda pior. Agora veio o senhor que também não tem nada de bom. Mas que o Deus conserve porque se o senhor vai embora ainda vem outro pior…” Vem isto a propósito de quem nos governa ou desgoverna. Vem um nós dizemos mal, veio outro dizemos pior, não é nada fácil governar uma nação que segundo ouvimos dizer nas noticias está atolada em dividas até ao pescoço. Na casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão. Quando há eleições todos os partidos políticos querem ir para o Governo dizendo que fazem melhor, mas não podem, e na minha opinião são todos os aldrabões. É como diz o Jerónimo de Sousa, ora governas tu, ora governo eu, e depois governas tu mais eu…”.

ANTÓNIO FIGUEIREDO

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A JUVENTUDE FAZ BEM A PARADA DE GONTA! Os jovens são a esperança para o País e Parada de Gonta não foge a esta realidade. A “Aldeia Formosa”, como lhe chamou Tomás Ribeiro, deposita toda a esperança na sua juventude. A força dos seus jovens será, com toda a certeza, o caminho mais seguro para que a freguesia possa continuar a ter confiança no futuro. Apesar de muitos dos seus jovens estarem separados por milhares de quilómetros (filhos de muitos emigrantes das décadas de 60 e 70), as distancias nunca foram obstáculo para a juventude Paradense. Ao longo do ano encontram motivos mobilizadores para se encontrarem na Terra Natal dos seus pais e até, em muitos casos, dos seus avós. As épocas festivas do Natal, da Páscoa e da Santa Ana (Padroeira da Freguesia que se celebra em Agosto), são as datas em que se reúnem e confraternizam num convívio geracional e sem fronteiras, onde a linguagem comum é a da Terra Natal: Parada de Gonta! É bom assistir a estes convívios fortes e motivadores percebendo que o elo de ligação é a “Aldeia Formosa”. No passado sábado, quase a terminar o ano 2012, a convite destes jovens, partilhámos do jantar-convívio (Jantar Paradense) que reuniu jovens residentes e jovens emigrantes, todos Paradenses. Muita juventude oriunda de países europeus (França, Alemanha, outros), da América (Estados Unidos e Canadá), tal como de várias cidades Portuguesas. Na Associação “Os Amigos” a refeição decorreu em clima de grande festa, partilhada por mais de

meia centena de jovens, com a presença de alguns convidados, um pouco mais idosos, que a juventude quis ao seu lado juntando, assim, várias gerações por um mesmo motivo. A festa continuou num encontro musical entre talentos de Parada de Gonta. No café Avenida o Karaoke, liderado pelo Paulo Matos, proporcionou um desfile de vozes onde, mais uma vez, se envolveu a juventude Paradense numa animação coletiva saudável, de exemplar amizade e con-

vívio. A abrir a noite musical, os jovens Denis Amaral, Melchior Matos e João Fernandes (grupo designado de “Cela #9”), desfilaram o seu talento criador numa vertente musical que têm desenvolvido e apresentado noutros locais. A noite foi longa e animada. Como sempre, a juventude Paradense cantou e encantou, divertiu-se e divertiu os presentes, aproximou-se ainda mais da sua Terra Natal e permitiu que todos pudéssemos retirar conclusões muito positivas destes

momentos. Eles encerram muito mais do que a refeição consumida ou as cantigas em conjunto. Traduzem um sentimento poderoso de paixão por Parada de Gonta que se torna imperioso acarinhar por todos aqueles que têm responsabilidades na Freguesia. Os jovens de Parada de Gonta amam a sua Terra. É preciso continuar a proporcionar outros motivos de paixão capazes de aproximar, ainda mais, os Paradenses. Parada de Gonta tem esperança na sua juventude!

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PENÚLTIMA PÁGINA 15

03/01/2013

Jogo no Estádio João Cardoso, em Tondela

Reviravolta no marcador com espetáculo

Tondela, 3 - Marítimo B, 1

SEGUNDA LIGA JORNADA ANTERIOR Belenenses ------------ 2 Trofense ---------------- 0 TONDELA -------------- 3 Marítimo B ------------- 1 D. Aves ----------------- 2 Atlético ----------------- 1 Penafiel ----------------- 4 V. Guimarães B ------ 0 Naval -------------------- 3 Sp. Covilhã ------------- 3 Benfica B -------------- 0 Freamunde ------------ 1 Portimonense --------- 1 Sporting B -------------- 0 Feirense ---------------- 2 S. Clara ----------------- 2 Leixões ----------------- 3 Oliveirense ------------- 0 Sp. Braga B ----------- 1 FC Porto B ------------ 1 U. Madeira ------------- 1 Arouca ------------------ 1 J V E D F

C

P

Beleneses

19 15 2

2

33

13

47

Sporting B

19 11 5

3

34

21

38

D. Aves

20 10 7

3

22

16

37

Benfica B

20 9

5

6

37

27

32

Arouca

20 9

5

6

27

26

32

U. Madeira

20 8

8

4

24

20

32

S. Clara

20 8

6

6

28

22

30

TONDELA

20 8

6

6

24

21

30

Portimonense

20 8

6

6

23

22

30

Naval

20 7

7

6

30

29

28

Oliveirense

20 7

7

6

22

20

28

Leixões

20 6

9

5

21

20

27

FC Porto B

20 6

8

6

21

22

26

Feirense

20 7

4

9

27

28

25

Penafiel

20 7

4

9

20

22

25

Atlético CP

20 7

2

11 21

30

23

Maritimo B

20 7

0

13 20

24

21

V. Guimarães B 20 4 Sp. Braga B 20 3

8

8

13

18

20

8

9

19

27

17

Sp. Covilhã

20 3

8

9

17

26

17

Freamunde

20 4

4

12 16

30

16

Trofense

20 3

5

12 13

28

14

PRÓXIMA JORNADA Freamunde - Belenenses Sporting B - Penafiel Marítimo B - D. Aves Sp. Covilhã - Leixões Arouca - TONDELA Oliveirense - V. Guimarães B Atlético - Portimonense Trofense - U. Madeira Sp. Braga B - Feirense FC Porto B - Naval S. Clara - Benfica B

O Marítimo B deslocou-se a Tondela para levar os três pontos para a Madeira mas encontrou uma equipa inspirada sempre que foi à baliza contrária. Ainda assim foi Yatalo que esteve três vezes perto de fazer estragos na defensiva tondelense nos primeiros 20 minutos. As ameaças madeirenses acabaram mesmo por se concretizar com o central Patrick Bauer nas alturas a marcar na sequência de um pontapé de canto apontado por Kukula. Valeu aos atletas da casa a reação imediata com um golo espetacular apontado por Fábio Pacheco à passagem da meia hora. Bacar amorteceu de cabeça e na passada o jovem talentoso formado no Paços de Ferreira sem deixar cair a bola no chão rematou ao angulo superior direito da baliza de Carin. O Marítimo B mantinha-se determinado e Amar logo a seguir podia ter colocado a sua equipa de novo na frente com um remate fora da área que embateu com estrondo na barra da baliza de Cláudio. No início do segundo tempo, os madeirenses voltaram com a mesma disposição de criar problemas no último reduto tondelense, foram logo abafados pela inspiração atacante dos tondelenses. Luís Aurélio protagonizou uma jogada fantástica dentro da área e ofereceu o golo a Bacar que só teve de encostar ao segundo poste para o fundo das redes da baliza de Carin. A partir daqui o Tondela já passeava o seu futebol como queria pelo João Cardoso e Fábio Pacheco fechou o marcador com mais um golo de belo efeito, aproveitando um ressalto com um pontapé fulminante à entrada da área, após boa iniciativa na esquerda de Dyego Sousa.

MELHOR JOGADOR EM CAMPO: Backar: o jogador em-

Equipa de arbitragem: Árbitro – Hugo Miguel (A. F. Lisboa) Árbitros Assistentes: Pedro Garcia e Hêrnani Fernandes

TONDELA: MARÍTIMO B: Cláudio Edson Pica Carlos André (Materazzi, ao intervalo.) Pedro Araújo Ericsson Fábio Pacheco Luís Aurélio Backar Márcio Sousa (Tiago Barros, 65m) Fonseca (Dyego Sousa, 77m)

Treinador: Vítor Paneira

Ação disciplinar: Backar, (75m), Tiago Barros (89m), Luís Aurélio (92m) prestado pelo Paços de Ferreira tem-se revelado uma mais-valia para a equipa do Tondela. Tem procurado afirmar-se no plantel e sem dúvida que merece um lugar de destaque no jogo contra o Marítimo B. Para além de ter marcado o segundo golo, fez uma perfeita assistência de cabeça para Fábio Pacheco empatar o jogo para a equipa da casa. Foi uma dor de cabeça para os adversários rompendo a ala lateral esquerda cruzando sempre a régua e esquadro para a área do Marítimo B. Sempre constante e lutador, Backar revelou-se uma excelente surpresa na equipa tondelense.

TREINADOR DO MARÍTIMO B, JOSÉ BARROS: Foi um jogo entre duas equipas que procuraram ganhar o jogo, conseguimos por em prática tudo aquilo para o qual trabalhámos. Este resultado é penalizador, temos praticado bom futebol, mas não temos sido eficazes na finalização. Estes momentos servem para os jogadores

Carin Tiago Patrick Bauer Igor Gonçalo Abreu Marakis Nuno Rocha Hassan (João Vieira, 64m) Kukula (André Ferreira, 75m) Amar (Alex Soares, 86m) Ytalo

Treinador: José Barros

Ação disciplinar: Kukula, (39m)

aprenderem, ainda existem muitos jogos pela frente, muitas das equipas B vão crescer na segunda volta.

TREINADOR DO TONDELA, VÍTOR PANEIRA: Entrámos muito mal no jogo, pouco rápidos muito passivos, tivemos alguma felicidade em chegar ao intervalo com o resultado empatado. Na segunda parte quase todas as situações de golo foram nossas e fizemos o 3-1, bastante penalizador para o Marítimo B. Com vinte jornadas termos 30 pontos é muito bom, a equipa foi humilde e mostrou um grande caráter. O ano que passou foi um ano em que o Tondela conseguiu subir às ligas profissionais e é importante estarmos na posição tranquila em que estamos. O meu desejo é continuar a ganhar, continuar a fazer com que a equipa acredite que podemos fazer os três pontos em todos os jogos. Tondela entra em 2013 com posição tranquila na tabela TÂNIA BARBOSA

Campeonato de Honra da A.F.V.

C. A. Molelos, 1 – Tarouca, 5

OUTRA VEZ TAROUCA São chatos estes rapazes de lá de cima do norte, pois já no último domingo aqui vieram e puseram o Atlético fora da Taça, e agora para o campeonato aplicaram a chapa cinco, tudo isto porque possuem muito melhor equipa que o Molelos e contra isto não há nada a fazer. Quanto às incidências da partida, o Tarouca foi rei e senhor na primeira parte, chegando facilmente aos quatro golos sem resposta, depois nos últimos minutos do jogo houve uma natural reação do Atlético, reduzindo para 4 a 1, mas que pouco durou pois logo a seguir a equipa visitante fixou o resultado final em 5 a 1, ainda com tempo para que talvez afetados animicamente, os homens da camisola encarnada falhassem duas grandes penalidades nos últimos minutos. Portanto e resumindo, vitória justíssima do Tarouquense, mesmo que os números sejam algo exagerados. Agora o que é preciso é tentar dar a volta a esta situação, pois as nuvens negras da despromoção começam a pairar sobre o Vale da Pata. MACARINHO

Jogo disputado no complexo desportivo do Vale da Pata.

C. A. MOLELOS: Baia Pacheco Matateu Almiro Filipe Rafael Ivo Marcelo Tiago Paulo Rato

Suplentes: Rui Leo Antony Zé Russo Maquina Dani

DISTRITAL DE HONRA JORNADA ANTERIOR Lusitano ---------------- 2 M. Beira ---------------- 1 Mangualde ------------- 0 Sp. Lamego ------------ 0 Campia ----------------- 0 Fornelos ---------------- 3 Sernancelhe ----------- 3 V. Benfica -------------- 0 MOLELOS ------------- 1 Tarouca ----------------- 5 Vouzela ----------------- 1 C. Daire ----------------- 1 C. Senhorim ----------- 2 Paivense ---------------- 2 Sátão -------------------- 4 Resende ---------------- 0

PRATIQUE DESPORTO, DESPORTO FAZ BEM À SAÚDE

J V E D F

C

P

Lusitano

14 9

4

1

24

14

31

Sátão

14 9

3

2

32

7

30

M. Beira

14 9

3

2

28

12

30

C. Daire

14 9

2

3

38

15

29

Paivense

14 7

5

2

22

12

26

C. Senhorim

14 7

3

4

22

20

24

Fornelos

14 6

3

5

24

25

21

Mangualde

14 6

3

5

14

15

21

Sernancelhe 14 6

1

7

22

18

19

Resende

14 4

3

7

16

25

15

MOLELOS

14 4

3

7

15

28

15

Tarouca

14 4

2

8

20

24

14

Campia

14 3

4

7

10

15

13

V. Benfica

14 3

2

9

9

28

11

Sp. Lamego

14 1

4

9

8

28

7

Vouzela

14 1

3

10

7

25

6

PRÓXIMA JORNADA M. Beira - Mangualde Sp. Lamego - Campia Fornelos - Sernancelhe V. Benfica - MOLELOS Tarouca - Vouzela C. Daire - C. Senhorim Paivense - Sátão Resende - Lusitano


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