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Tondela

Jovem do Caramulo é a nova coordenadora da Juventude Socialista pag. 4

Tondela

TONDELA

A gala da Musifesta mostrou talentos musicais

AUDIÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA DE MÚSICA DA S.F.T pag. 5

DESPORTO Campeonato da 2ª Divisão Nacional – Zona Centro

CDT entra em 2010 a perder

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2 OPINIÃO

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Á SOMBRA DO NEGRILHO (XXIII)

É

também contra a regionalização: «O mundo a braços com o drama das diversidades e nós, que há oitocentos anos temos a unidade nacional no território, na língua, nos costumes e na religião, vamos desmioladamente destruíla?» Dado o estatuto de que goza, porque Torga é uma espécie de consciência moral da nação, particularmente no que toca a muita população culta, a sua anuência é avidamente apetecida pela classe política mais comprometida; daí o assédio dos que procuram seduzi-lo. Esbarram, contudo, na sua firmeza de carácter, e solidez de convicções: «Coimbra, 30 de Setembro de 1991 – Desmereceu hoje, como voz da nação [estaria a falar do Presidente à época?], o aval que lhe dei ontem para o ser. Quer esquartejá-la, e pedia-me que o ajudasse na peregrina cruzada. Confunde a descentralização, o regresso ao nosso municipalismo administrativo tradicional, o povo realmente soberano, a governar-se em vez de ser governado, que sempre defendi, com a regionalização que advoga. E ouviu das boas. Mas de nada valeu. Quem não sente a unidade da pátria na própria carne, está predisposto para a ver aos bocados…» A sua frontalidade, que só obedece à própria consciência e não se verga a nenhuma potestade, congrega incompreensões e dissabores que o dilaceram, mas não lhe fraquejam a determinação: «Não é fácil a minha actuação na farsa quotidiana da vida. Calhou-me em sorte ser o mau da peça, o inconformado. O frontal, o desmancha-prazeres. E lá vou desempenhando o papel com a proficiência possível, a saber que me espera sempre uma pateada no fim de cada cena. Mas não posso, nem quero meter-me noutra pele. E digo aos nossos políticos que não

são estadistas, aos nossos versejadores que não são poetas, aos nossos santarrões que não são santos. Com que autoridade? Simplesmente com a de quem correu sempre o risco de todas as suas afirmações e lhes pagou o preço.» E chega mesmo a confessar: «Sim, fui infeliz porque tive a sina de ser autêntico.» Sempre a braços com problemas de saúde, que o levaram várias vezes à mesa de operações, nos princípios de 1986 é-lhe diagnosticada uma doença grave, já numa fase incurável: «Coimbra, 29 de Janeiro de 1986 – O dia inteiro a ser perscrutado por dentro pelos olhos impiedosos da ciência. A física e a química apostadas em determinar os dias que me restam. Dantes, a duração da vida era um mistério sagrado. Agora conhecem-se os mecanismos íntimos da fisiologia e basta a dosagem no sangue de determinado elemento para sabermos a que distância estamos do fim. É um grande progresso do saber e uma grande desolação. Sai-se do laboratório com uma sentença de morte sem apelo e sem agravo, a cumprir a curto prazo, exarada laconicamente num algarismo, num gráfico, numa imagem.» Não se deixando abater, enfrenta sem desistências mais esta adversidade: «Coimbra 2 de Março de 1986 – Viver. Não há outra saída airosa. Viver até ao limite das forças, dando a cada célula em pânico a ilusão da esperança. Existir é um jogo. Alguns ganham frequentemente, e são felizes. Outros perdem sistematicamente, e são infelizes. Mas, a ganhar ou a perder, nenhum bem se compara ao de acordar de manhã e aninhar nos olhos a paisagem do mundo. Mesmo todo em ferida. Mesmo desenganado. Por isso, teimar. Resistir de corpo e alma até onde o coração der. Que a nos-

sa morte seja uma vilania sofrida, e não uma cobardia cometida.» Viajante incansável, enquanto as forças lho vão permitindo não se cansa de pôr o pé nos mais díspares recantos do país, que tanto adora: «Pareço um doido a correr esta pátria e nem chego a saber por quê tanta peregrinação.» De uma das suas passagens pelas nossas bandas, deixou-nos esta pequena nota: «Caramulo, 13 de Março de 1988 – Escancho a imaginação no dorso desta serra arejada. E galopo, galopo, sem direcção. Espera-me sempre o mesmo Portugal rude e hospitaleiro que a experiência me ensinou. Foi a minha sorte: começar cedo a percorrê-lo e a conhecê-lo. Agora é só amá-lo a rememorar.» (CONTINUA) RUI VALE PS – Já começaram a soar as charamelas dos pregoeiros de um novo referendo à regionalização. Não tarda que comecem a subir de tom, acompanhadas de “cânticos celestiais”. Ele vai ser a promessa do desenvolvimento das regiões deprimidas, o fim da desertificação, o incremento da natalidade do coelho bravo, a erradicação da lagarta da couve e da mosca da azeitona, a valorização da minhoca e da caracoleta, eu sei lá que mais. Só não vão dizer o óbvio: este será o último mandato de muitos autarcas, alguns deles com registos assinaláveis, é certo, mas demasiado contagiados pela volúpia das mordomias e do poder para regressarem, de bom grado, à “vida civil”. Há, portanto, que criar novos (en) cargos (para o orçamento), aos quais, “com grande sacrifício, mas impregnados de um inexcedível sentido do dever”, serão os naturais candidatos. Para esse “peditório” não contem com o meu voto!

Crónicas de Londres GILBERTO FERRAZ

A ARROGÂNCIA DE ISRAEL

O

recente mandato de captura emitido por um tribunal da jurisdição de Westminster (Londres), contra a antiga primeira ministra e ministra dos negócios estrangeiros de Israel, Tzipi Livni, e actual dirigente do principal partido da oposição, o maioritário Kadima, embora a obrigasse a anular a programada participação numa conferência, na capital britânica, faz ressuscitar acção idêntica, principalmente emitida nos tribunais continentais europeus, contra o antigo primeiro-ministro israelita Ariel Sharon, acusado de crimes de guerra. Em relação à Grã-Bretanha, o mandato de captura a um dirigente político israelita, é o primeiro, o que, portanto, não surpreende o embaraço que provocou ao ministério britânico dos negócios estrangeiros e os esperados protestos por parte de Israel. O que os observadores não esperavam foram os termos utilizados. Porém, em Setembro passado, um advogado simpatizante pela causa palestiniana, invocando a “jurisdição universal”, tentou apresentar um mandato de captura contra Ehud Barak, o actual ministro de defesa de Israel. Mas devido à sua posição de membro do gabinete daquele país, invocou imunidade diplomática, pelo que viu gorados os seus intentos. Como Livni já não goza da mesma protecção, encontra-se numa posição mais vulnerável. Comentando a tentativa de que foi alvo, afirmou que “não tenho nenhum problema pelo facto do mundo pretender julgar Israel. O que não posso aceitar é que soldados das Forças de Defesa de Israel sejam comparados a terroristas”. Recorde-se que em 2005, o general na reforma, Doron Almog, foi obrigado a regressar a Israel sem ter saído do seu avião, no aeroporto de Londres (Heathrow), devido ao facto de um aviso de amigo impediu que fosse detido devido ao seu envolvimento num dos bombardeamentos da Faixa de Gaza em que matou 14 pessoas. Recorde-se, porém, que na totalidade, os ataques aquela região resultaram em 1400 mortos (segundo os palestinianos), mas apenas 1000, estimado pelos israelitas, em que estes sofreram apenas 13 baixas mortais. E os ataques e mortes, embora esporádicos, continuam! Embora o primeiro-ministro daquele país, Binyamin Netanyahu, tivesse classificado a acção de “absurda”, o seu embaixador em Londres, Ron Prosor, foi muito mais além. Numa atitude interpretada como antidiplomática e arrogante, exigiu

que “o governo britânico tem de assumir uma firme posição contra os seus tribunais se tornarem num parque de recreio dos extremistas contra Israel.” Esta atitude por parte de um diplomata, que beneficia de plenos direitos das suas funções, demonstra não só uma intolerável intervenção na justiça de um Estado soberano, quando, pior, parece desconhecer a longa tradição da separação entre o poder jurídico e o governo que predomina no Reino Unido.. Já é notória a arrogância de Israel. Sempre que é criticado pelas suas desmedidas acções, o que tem vindo a acontecer com frequência: há poucos anos no Líbano e, em Dezembro de 2008, na Faixa de Gaza. E as críticas acentuam-se, particularmente agora, segundo um relatório de autoria de 16 organizações humanitárias, incluindo as prestigiosas Oxfam e Amnistia Internacional. Aponta o documento, intitulado “Falando de Gaza: não há reconstrução, não há recuperação, nem tão pouco mais desculpas” estas influentes entidades dizem que “Israel, com o seu actual bloqueio (à Faixa de Gaza, que dura desde o ataque), está a castigar toda a população ali residente pelos actos de uns poucos (Hamas).” Este castigo é mais do que evidente quando, segundo fontes fidedignas das Nações Unidas, além de Israel impedir a entrada de obras primas para a reconstrução da destruição por ele provocada, como cimento e aço, raciona produtos alimentícios e medicamentos, sem os quais a pobre e sediada população não pode sobreviver. Noutras palavras: o controlo por parte de Israel é completo! Mas que dizer ainda tanto do escândalo, recentemente admitido pelas entidades israelitas de que, durante os anos 90, aos cadáveres dos palestinianos mortos eram retirados orgãos sem a autorização ou sem que as famílias das vítimas tivessem sido informadas, como da anunciada intenção de Israel em demolir 600 habitações de palestinianos, na velha zona (árabe) de Jerusalém, para erguer prédios israelitas. Enquanto o primeiro – inaceitável e indesculpável - caso, denunciado por um jornalista sueco, e admitido pelas autoridades israelitas; no segundo, a denúncia partiu do comissário do partido presidencial Fatah, Hatem Abdul-Qader, ambos conhecidos no fim do ano.Tudo isto, brada aos céus! Até quando? Até quando? Pergunta o mundo, apoiado pelos antigos profetas Jeremias e Isaías, que há muito semelhantemente clamaram em relação ao sofrimento de Israel!


CIDADE 3

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Tondela

A gala da Musifesta mostrou talentos musicais

Actuação dos “Panorama” TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

A

Escola de Música Musifesta realizou a sua gala de Natal no final de 2009 na qual participaram os alunos mais jovens, desde tenra idade, mas também os menos jovens que cultivam e partilham da mes-

ma paixão musical. Neste evento todos juntos ou isoladamente tiveram a possibilidade de mostrar os ensinamentos que têm adquirido na Musifesta, sempre com alguns responsáveis desta escola de música por perto para poderem limar alguma aresta caso fosse necessário. Este espectáculo de organização anual teve à semelhança de anos anteriores como palco o principal auditório da ACERT que encheu de familiares e amigos dos artistas para

Jovens talentos musicais assistirem aos atributos musicais patenteados desde as 20h e 30 minutos e que só terminou quando já passava da meia-noite. Os dois apresentadores de serviço, Carlos Santos e Diana Pinheiro foram chamando ao palco os diferentes intervenientes para que cada um pudesse mostrar aquilo que têm aprendido, chamando a atenção, naturalmente os mais jovens, alguns muito pequenos que suscitam sempre um interesse acrescido junto da plateia. Intercalados com os

Toni Costa, organizador do espectáculo

registos musicais dos artistas foram actuando também vários agrupamentos musicais de adultos que aprenderam música e a tocar determinados instrumentos musicais na Musifesta e hoje mostram aquilo que são capazes um pouco pelo concelho de Tondela e toda a região. Entre estes estiveram o Grupo de Cavaquinhos de Vilar de Besteiros e Castelões, o Grupo de Cantares “Mocidade Vinhalense” do Vinhal – Lajeosa do Dão e a Esco-

la de Música de Ferreirós do Dão. Mas o início deste espectáculo promovido pela Musifesta que tem no músico Toni o seu grande dinamizador mereceu uma evocação especial, através do Grupo “Panorama” a fazer uma homenagem póstuma ao Rei da Musica Pop – Michael Jackson – falecido em 25 de Junho de 2009. O tema do astro americano escolhido e cantado pela vocalista Sara foi “Beat It” do álbum Thriller, editado em 1983 e que vi-

ria a tornar-se no disco mais vendido da história discográfica. Na actuação do grupo que representava a Escola de Música de Ferreirós do Dão destaque também para a participação do acordeonista Jorge Andrade, também conhecido pelo Quim Barreiros de Tondela e que desde muito novo se tem revelado um exímio executante deste instrumento musical. Parabéns à Musifesta pela organização deste espectáculo de qualidade.

Grupo da Escola de Música de Ferreirós do Dão

JORNAL DE TONDELA

- A CIDADE E O CONCELHO SEMPRE EM FOCO


4 CIDADE

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Tondela

Jovem do Caramulo é a nova coordenadora da JS TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

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atarina Ferreira, 21 anos de idade, natural do Caramulo, estudante do 3º Ano de Engenharia do Ambiente no Instituto Politécnico de Viseu é o novo rosto principal da Juventude Socialista de Tondela desde Dezembro de 2009. A dirigente da JS, desempenha também actualmente as funções de Secretária da Associação Académica de Viseu e durante as Eleições Autárquicas de 2009 foi a mandatária da concelhia da Juventude Socialista, estrutura para a qual foi agora eleita, como a sua nova coordenadora num mandato que terá a duração de dois anos. Catarina Ferreira, que é também deputada municipal pelo seu partido tem em mente como principais linhas de força aproximar os jovens da política e do associativismo, provando

esse facto a eleição de um militante da JS para a Associação de Estudantes da Escola Secundária C/ 3º Ciclo de Molelos. Mas existem outras metas que se pretendem concretizar que é o de trazer à discussão assuntos de interesse para os jovens, contando para isso com o apoio para todas as acções das estruturas do PS de Tondela e a estrutura da JS de Viseu. Desde que assumiu as novas funções já conseguiu filiar um número significativo de jovens militantes na estrutura local da Juventude Socialista, mas promete lutar por mais, mesmo reconhecendo que não é fácil essa tarefa num concelho maioritariamente do PSD. A jovem socialista acredita também que as dificuldades dos mais velhos se estendam aos mais novos, mas nem os obstáculos aparentes a demovem de procurar o melhor posicionamento possível para o seu partido em futuros actos eleitorais. Dentro do leque de metas traçadas para o período destinado ao exercício do seu mandato, Catarina Ferreira tem pre-

visto também criar condições favoráveis para que se faça ouvir a voz de todos os jovens do concelho, “apoiando-os e lutando pelos seus direitos, lutar pelo Conselho Municipal da Juventude que tarda em sair da gaveta, aproximar os jovens da politica e do associativismo e organizar fóruns e debates por forma a trazer à discussão pública assuntos da juventude e do interesse generalizado dos jovens…”. Para além destes objectivos existem outros que não são menos importantes e que a nova coordenadora da JS irá também tentar implementar e que tal como todos os outros visam também ir ao encontro dos anseios da juventude, nomeadamente, “Dinamizar os jovens do concelho para os problemas sociais, para que lutem e continuem a lutar contra as várias formas de

exclusão social, bem como ao mesmo tempo mobilizá-los para os problemas ambientais…”. Por fim, Catarina

Ferreira afirma que tem como objectivo central preparar as autárquicas de 2013, ao interagir com os jovens, nas várias iniciati-

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Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

COLABORADORES Eng.º Hélio Bernardo Lopes, Dr. Cílio Correia, Dr.ª Marta Catarina Rosa, Maria da Conceição Marques Correia, Prof. Sérgio Carvalho, Dr. Leonel Marcelino, João A. Ventura da Costa, Artur Jorge Amaral Leitão CORRESPONDENTES Dr. Elisio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Mário Correia Antunes (Canas de Santa Maria), Henrique Marques Gonçalves (Caparrosinha), Optacilio de Matos Fragoso (Cortiçada), Herminio Henriques (Corveira), António Lopes de Sousa (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes (Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier (Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos (Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Manuel Francisco de Figueiredo (Vilar de Besteiros), Paulo Manuel L. Pereira da Fonseca (C. de Besteiros), Ana Maria de Almeida Simões (Lajeosa do Dão), Joaquim VIegas Conceição (Freimoninho), José Manuel Gomes Ferreira (Coelhoso), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo (Alvarim) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

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Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


CIDADE / CONCELHO 5

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Tondela

AUDIÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA DE MÚSICA DA S.F.T

No passado dia 26 de Dezembro subiram ao palco do Auditório Municipal, na sede da Sociedade Filarmónica Tondelense os alunos da escola de música desta colectividade. A escola de música da S.F.T forma músicos nos mais variados instrumentos, desde a classe de madeiras, metais, cordas e percussão, não só com o objectivo de integrarem posteriormente a banda filarmónica, mas também para a formação pessoal de quem quer aprender música. O sucesso resultante do empenho por parte dos alunos foi testemunhado por um auditório repleto de familiares e amigos que apoiaram desde o primeiro momento estes jovens que vêem na música uma forma saudável de ocuparem os seus tempos livres. Os alunos são incessantemente acompanhados e apoiados por monitores e professores devidamente qualificados, que vão transmitindo os seus conhecimentos musicais, métodos de estudo e as tácticas mais apropriadas para executar cada instrumento, desde a componente teórica (formação musical) até à componente prática que se traduz na execução propriamente dita do instrumento. A Sociedade Filarmónica Tondelense, com a realização anual desta audição, tem como principais objectivos a divulgação da escola de música com o intuito também de atrair novos alunos, novos músicos para a banda, mas principalmente para demonstrar o excelente trabalho que os professores desempenham nesta colectividade traduzido nos óptimos resultados que os alunos demonstraram nesta apresentação. No fundo estão todos de parabéns e que a S.F.T continue a formar sempre com esta qualidade os nossos jovens, não só a nível musical, mas também nas relações de amizade e entreajuda que existem neste grupo. O PRESIDENTE CLÁUDIO ANDRÉ SILVA PEREIRA

Molelos

RANCHO FOLCLÓRICO “AS CCANT ANT ARINHAS ANTARINHAS DE MOLEL OS MOLELOS OS” Vai esta Colectividade realizar a sua Assembleia Geral Extraordinária no próximo dia 9 de Janeiro, pelas 21 horas, na sua sede, no edificil da antiga Escola Primária da Vela, pelo que convoca todos os seus associados para comparecerem. A Ordem de Trabalhos consta de Eleição dos Corpos Gerentes para o ano de 2010 e discussão de outros assuntos de interesse para a Colectividade. Como é dos seus estatutos, se à hora marcada não se encontrar presente o número legal de sócios a Assembleia funcionará meia hora depois com qualquer número de associados presentes.

Tourigo MANUEL DA COSTA

NOTÍCIAS DA AFERT “Já se encontra, nas ruas da nossa freguesia, um “pequeno” grupo composto por vozes e instrumentos, que levam de casa em casa o cantar das Janeiras e votos de Boas Festas. Esta é uma tradição que se arrasta ao longo dos tempos, e que por mais um ano consecutivo, a AFERT não quer deixar morrer.”

ESTRADA 228 Inaugurada com pompa e circunstância no dia 06 de Setembro de 2009, a Estrada ER 228, no que diz respeito aos acabamentos dentro da povoação do Tourigo, continuam por fazer. Efectivamente, as bermas não foram alcatroadas e as serventias para as habitações ainda não foram feitas. Achamos estranho que passado todo este tempo as autoridades competentes não tenham providenciado para que a beneficiação da referida estrada, mais concretamente, e como acima dissemos, no interior da povoação, tenha sido efectivada completamente. Há quem atribua culpas à Empresa que fez o trabalho, mas nós achamos que mesmo que seja verdade, em última análise, a responsabilidade pelo não acabamento da obra cabe à entidade contratante, ou seja à Câmara Municipal de Tondela. Nesse contexto apelamos aos responsáveis do Município, na esperança de que a obra seja completada no seu todo, no caso presente, dentro da povoação do Tourigo.

OS NOSSOS DOENTES Neste começo de ano e à data em que damos esta notícia, ainda se encontram em convalescença em suas casas, com indícios de recuperação, os nossos conterrâneos: senhoras Irene Veiga, Lélia Gomes Simões, Fernanda Gomes Ventura, E os senhores José Maria de Matos, José Pereira de Almeida e José Filipe. Que todos continuem a recuperar ou melhorar a sua saúde, são os nossos sinceros desejos.

FESTA DE NATAL 2009 “Realizou-se, no passado dia 1 de Janeiro de 2010, a Festa de Natal relativa ao ano de 2009. Um pouco fora de horas e do tempo, decidimos avançar para a frente com a ideia, e mais uma vez foi possível realizar a tradicional festa. Com alguns contratempos e imprevistos, algumas ajudas e outras dificuldades que nos foram colocadas, conseguimos e tudo correu bem. Com muitos esforços, da parte da organização e dos participantes, foi possível realizar-se a nossa tra-

dicional Festa de Natal, dirigida a todas as pessoas de todas as idades, mas em especial aos mais pequeninos. Começou por volta das 15h30, e arrastou-se até por volta das 18h. Teve como programa: poemas; três teatros; uma dança; canções e um desfile. Tudo isto alusivo ao Natal e, também, uma recreação dos ”Ídolos”. No desfile esteve à prova a criatividade dos nossos pequenos modelos, pois cada um fez o seu próprio fato (alguns com a ajuda dos pais e familiares), tendo como tema “o Natal” para a realização dos fatos. Sabemos que já houve anos melhores e anos piores, mas apenas fizemos o que esteve ao nosso alcance. Queremos agradecer em especial aos mais pequenos (alguns do 1º ano, do 2º ano, do 4º ano, do 6º e 7º ano, sim alguns!), pois sem a participação deles nada seria possível; aos pais destas crianças que as incentivaram e as deixaram participar; às pessoas que de qualquer outra maneira nos ajudaram, quer activa, quer passivamente; agradecemos também às pessoas que não ajudaram mas que colocaram algumas barreiras, pois só nos deram uma ajuda: (a força e o incentivo para ultrapassarmos essa barreira e criando soluções). Agradecemos em especial à Rosário, Carina, Joana Silva, Ana Ventura, Marta, Tiago Pereira, Tiago Ferreira, Marco André, Sr. João, Sr. José Humberto, Sra. Edite, Joana Costa, Alexandre e Nuno Ventura; e por fim ao Centro Cultural e Desportivo do Tourigo e à Junta de Freguesia de Tourigo. Agradecemos também a todas as pessoas que estiveram presentes na Festa, pois não valia a pena haver festa se não houvesse público. Um obrigada a TODOS! Esta experiência foi gratificante para nós. Estava estampada a alegria nos rostos de todos (pequenos e graúdos)! Queremos fazer uma pequena referência: do elenco fizeram parte a Sofia, o David, a Lúcia, o Francisco, a Cláudia, a Ana Maria, a Margarida, o Diogo, a Rute, o Luís, a Ana Lemos, a Carolina e a Mariana. Tivemos entre estes participantes duas conterrâneas residentes no estrangeiro, a Cathy e a Elisa. Um obrigada a todos eles e os nossos parabéns pelo desempenho de todos! Sim, porque com estas 15 crianças foi possível realizar-se um programa razoável! Por fim, deixamos-vos algumas imagens para quem quiser relembrar os momentos e para quem, de longe, queira ver alguns dos momentos que durante aproximadamente 2h30minutos foram palco de atenções dos presentes. “Deixamos o desafio a quem lhe queira pegar… A organização foi de Sara Almeida, Marisa Pereira e Simone Henriques.” Texto de Simone


6 OPINIÃO

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FUGA DE PENICHE FOI HÁ 50 ANOS!...

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3 de Janeiro de 1960, há cinquenta anos, dez comunistas presos no Forte de Peniche, entre os quais, Álvaro Cunhal, conseguiram uma fuga espectacular que fez tremer a PIDE e o regime de Salazar. Foi um gesto de grande coragem. Depois de anos de tortura e silêncio souberam encontrar forças para combater a ditadura e mostrar que não estavam sozinhos na luta pela Liberdade. Sempre tivemos dificuldade em falar de alguém com quem aprendemos muito sobre o movimento operário, a luta dos povos e a vida em sociedade com a grandeza, o espírito de luta, a perspicácia e a inteligência que eram características de Álvaro Cunhal. Dava exemplos, mas não dizia onde os encontrar. Dizia, apenas, que deveríamos atender ao conteúdo e não só à forma. O que importava era mesmo a substância das coisas. Não era apenas uma questão de forma, mas de conteúdo, senão estávamos conversados. Ao contrário do que hoje fazem supor os debates parlamentares, a vida, cá fora, não pára. Continuamos a não apreciar, de facto, ver comer com a boca cheia e formalismos no discurso. Gostamos de ouvir dizer as coisas com respeito e civismo, de modo claro e intelectualmente elevado. Há mesmo quem chame a isso, frontalidade. Detestamos meninos calculistas, cheios de estilo, urbanos e de nariz empinado. Adoramos ferir os pés sobre as nossas próprias palavras e ideias. Já ninguém nos tira a leitura do “Até Amanhã, Camaradas” de Manuel Tiago, a presença activa em reuniões secretas, encontros clandestinos, debates infindos, quilómetros de estrada, noites em branco, caminhos de terra batida, comícios, punhos ergui-

dos, jogos da bola na rua e O “Avante” clandestino. Quem nos conhece, sabe quem somos. A vida afastou-nos, mas não negamos as nossas origens políticas. Quem não gostar, tem bom remédio… Repensar o processo criativo ou a forma de estar?!... Não escrevemos para ser escritor. Não andamos aqui para ser jornalista, não nos interessa escrever com a cabeça nem com o coração, interessa-nos escrever com sentimento e humildade sobre as coisas da vida e dos sonhos. É verdade que lemos, que vimos muitos filmes, muita arte e que ouvimos música. Haverá quem veja e ouça muito mais. E que mal haverá nisso?! Que vejam em nós apenas isso... Acreditem que com ele aprendemos a preferir as pessoas autênticas, mesmo com todos os seus defeitos … Se o que escrevemos, se os nossos textos parecem reacções aos acontecimentos, então parecem muito bem. É

mesmo isso: reacções espontâneas, autênticas e honestas. Aprendemos que não gostava de viver enclausurado, sem liberdade de pensamento e de acção, de não ter janelas por onde saltar… Por isso, fugiu da prisão de Peniche, há 50 anos, com mais nove camaradas. Fantástico! Deixamos às vossas reflexões mais profundas alguma da genialidade política que anda por aí… Heidegger há muito nos ensinou que não somos senão um entre os demais, parte integrante de um todo com o qual nos relacionamos porque outra coisa não nos é possível. Não há meias-verdades nisto, nem sequer verdades. O que são verdades?!... Conhecemos quem diga preferir a verdade acima de tudo. Preferem mesmo?!... Sim, a verdade... Mas qual verdade?!... A sua, ou a dos trabalhadores, dos desempregados, dos reformados pobres, dos que não têm pão?!... É que porta-voz há

muitos. Outros dizem, a liberdade. Outros, o amor. Com ele as meias-verdades eram mentiras. O que não havia mesmo era meias-verdades. Era neste aspecto muito radical: ou se era autêntico ou não, ou se era honesto ou não se era. E ser autêntico, para Cunhal, era ser igual a si próprio, sem hipocrisias ou falsas modéstias. Sabemos que não gostava de Norberto Bobbio, mas hoje que já não está, consideramos relevante o que escreveu este filósofo italiano: “O governo democrático desenvolve sua actividade em público, sob os olhos de todos. E deve desenvolver a sua própria actividade sob os olhos de todos porque todos os cidadãos devem formar uma opinião livre sobre as decisões tomadas em seu nome. De outro modo, qual a razão os levaria periodicamente às urnas e em quais bases poderiam expressar o seu voto de consentimento ou recusa? (…) Para haver reflexão po-

lítica é preciso conhecimento. Ninguém nasce ensinado. Há etapas políticas a cumprir. A pressa é inimiga da reflexão consciente. Chegámos a esta conclusão mágica, genial?!... Não, é que hoje ainda por aí muita ignorância política atrevida. Como é que não chegámos antes a esta conclusão?!... Não tivemos tempo, nem engenho. Em Portugal, há mais de 30 anos que as esquerdas continuam a ser incapazes de se entender para gerar soluções governativas. É tudo tão kantiano!... Preferimos, por isso mesmo, citar um excerto ainda que muito breve da Carta Aberta a Freud, escrita por AndresSalomé: «a vida humana – como digo eu, a Vida! – é obra poética. Sem sermos conscientes disso, nós a vivemos, dia após dia, por fragmentos, mas é Ela, em sua inatingível totalidade, quem tece a nossa vida, e compõe o poema».


OPINIÃO 7

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Reflexões de cidadania

Notas & Comentários

HÉLIO BERNARDO LOPES

JOÃO VENTURA DA COSTA

AS ESTRANHAS COISAS DA DEMOCRACIA

A

í pelo meio do passado mês de Dezembro, António Barreto concedeu a Helena Garrido uma entrevista que logo começou a fazer furor na véspera de poder ser lida pelos leitores do jornal em que surgiu. Na mesma, o entrevistado referia que a nossa Justiça está hoje pior do que antes, o que causou alguma admiração, sobretudo porque António Barreto foi um adversário de Salazar e do Estado Novo, embora se nos mostre hoje, e já desde há muito, como uma personalidade da actual direita conservadora, sempre apoiado nas suas posições pelos detentores dos grandes interesses que se situam nessa área. Referiu mesmo que o nosso Sistema de Justiça funciona muito mal e que é o pior de todos os

sectores da vida nacional. Devo dizer que não discordo completamente desta sua posição. E também não discordo da referência feita nessa entrevista aos vencimentos e outras mordomias dos juízes, ou dos magistrados, mais geralmente, a cuja luz, em proporção, ganharão mais em Portugal que na generalidade dos países da União Europeia. O que tudo isto tem para mim de estranho é ser referido neste preciso momento, quando quem está à frente do Governo é José Sócrates e o partido a que pertence, porque o problema é deveras antigo e só é hoje visível por estar em vigor no nosso seio a democracia que conseguimos organizar há perto de três décadas e meio. António Barreto - é o

que nos surge na mente quase parece reconhecer o falhanço de todo o seu pensamento e passado político correspondente, porque de há muito assume posições políticas sempre apoiadas pelas personalidades mais conservadoras do País, até mesmo das que só aceitaram o Estado de Direito Democrático porque o mesmo lhes foi imposto pelo Exército. São algumas das estranhas coisas da nossa dita democracia, que funciona como sempre funcionou quando existiu, mas que não funciona pior do que as ditaduras com que vivemos, fossem no regime constitucional monárquico, fossem no republicano. E como é que António Barreto não percebeu ainda esta realidade?

A Voz dos Poetas HILDA PERSIANI (BRAS.)

ANO NOVO SE APROXIMA Mais um Ano Novo está chegando, As esperanças renascem nos corações, Ressurgem com elas novas ilusões, Que dentro em nós estávamos guardando. Espera-se que sejam muitas as felicidades E que aconteçam coisas diferentes Que nos deixem mais alegres e contentes. Que no mundo não haja mais maldades, Que acabem todas as atribulações, Que em todos os lares haja harmonia E que a bondade reine nos corações, A Paz seja constante e vença a desarmonia. Mesmo sabendo ser apenas uma utopia, Desejo-lhes 365 dias de alegria!...

ACTUALIZE A SUA ASSINATURA

Banalidades

E

m reacção à mensagem de Ano Novo do senhor Presidente da Republica (o tal que, em certos sectores é carinhosamente conhecido como “o gajo”), o chefe do grupo parlamentar do partido socialista, em entrevista a um jornal, disse que “… o PS governou, com sucesso, na redução do défice estrutural do nosso défice”. E disse-o sem se rir! Na mensagem, o tal senhor que em certos sectores é conhecido como “o gajo”, deu-nos (mais) um murro no estômago para ver se a malta presta a devida atenção às nuvens negras que estão ali à frente, no nosso futuro imediato. E o que é que disse “o gajo”? Banalidades: - “…quando gastamos mais do que aquilo que produzimos, há sempre um momento em que alguém tem de pagar a factura…”; - “…com este aumento da dívida externa e do desemprego, a que se junta o desequilíbrio das contas públicas, podemos caminhar para uma situação explosiva”; - “…é necessária uma maior exigência e responsabilidade para os detentores de cargos públicos porque o exemplo deve vir de cima…” - …Os custos da correcção de um desequilíbrio das finanças públicas podem ser dramáticos…; - Falo sempre com um imperativo: nunca vender ilusões nem esconder a realidade do País e em nome da verdade; - A dívida do Estado (...) aproximase de um nível perigoso e o endividamento do País ao estrangeiro tem vindo a aumentar de forma muito rápida, atingindo já níveis preocupantes; - Os dinheiros públicos não nos podemos dar ao luxo de os desperdiçar e o caminho do nosso futuro tem de assentar em duas prioridades fundamentais: o reforço da competitividade externa das nossas empresas e o aumento da produção de bens e serviços que concorrem com a produção estrangeira, já que é uma ficção pen-

sar que é possível conseguir uma melhoria duradoura do nível de vida dos portugueses sem o aumento da produtividade e da competitividade da nossa economia e, por outro lado, o apoio social aos mais vulneráveis e desprotegidos e às vítimas da crise». Para os muito distraídos, as banalidades apontadas podem ter sido causados pelo D. João II, pelo Marques de Pombal, pelo Salazar, pelos Marcelos (o Caetano e o Rebelo de Sousa) ou até pelos seis meses e meio da des(governação) do modernaço Santana Lopes. Fruto da minha descontracção e estupidez natural, o recado pareceu-me essencialmente dirigido a quem, nos últimos quinze anos – desde 1995 – mandou no governo português durante doze anos e meio: o PS! Sim, eu sei que é chato, mas há que não esquecer este pequeno detalhe quando se fala do nosso país e da sua situação, quando são divulgados, por entidades estrangeiras, os dados relativos aos nossos índices de desenvolvimento. A questão é que, com a instrução do povo pelas ruas da amargura e com a maioria da imprensa anestesiada ou dependentemente domesticada, toda a gente é culpada menos a ideologia socialista, aquela ideologia em que um punhado de gente, de falinhas mansas e mamar doce, se apodera do estado, o engorda e o estende a tudo quanto mexe, com o objectivo de impedir o desenvolvimento da nossa verdadeira liberdade individual, fomentando o parasitismo e penalizando o sucesso do risco, formatando uma sociedade que reage como um bando de gente acéfala e acrítica, que bate palmas quando lhe mandam e que bate a bola baixa quando tem de ser. Veneranda e agradecida! E, como é publicamente sabido, quem se mete com eles, com os socialistas, pimba, leva! Se “o gajo” tivesse barbas como o meu bisavô Ezequiel bem as podia pôr de molho; como não tem, que se ponha a pau!

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Conforme estipula o Decreto-Lei nº 645/76, para os devidos efeitos se declara que a tiragem mensal do "Jornal de Tondela", no mês de Dezembro findo, foi de 10.000 exemplares, correspondendo à soma de cinco edições de 2.000 exemplares cada.

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8 REPORTAGEM

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130 Anos d

Casa Tapada não larga TEXTO: ARMÉNIO PEREIRA

“Cuidado” C

ompetência e profissionalismo são atributos desejáveis por todos, no entanto o desejável torna-se por vezes imprescindível, principalmente quando o agente que toma uma atitude ou comportamento, representa uma instituição como uma Câmara Municipal ou uma Junta de Freguesia. Se por vezes nestas instituições se dá trabalho a tanta gente, o que é até criticável, pois a despesa pública é imensa, porque não procurar que algumas dessas pessoas tenham uma formação adequada para desempenhar certas funções às quais não se dá o relevo que elas merecem. O trânsito de pessoas, veículos e animais pelas vias do domínio público foi desde sempre tido como da maior importância num conjunto alargado de situações a nível económico, social, politico e até da própria personalidade de todos os intervenientes. A segurança exige que haja regulação com regras ou sinais que aumentem a compreensão e a leitura de situações por forma a resultarem atitudes correctas por forma a evitar acidentes.

Ora, a ponte sobre o rio Dinha na estrada que liga Nandufe a Valverde foi alvo de uma intervenção de regulação do trânsito recentemente. É de louvar pois devido à má visibilidade do local, tal impunha-se. No entanto o responsável pelo acto, demonstra uma total ignorância na matéria pois utiliza sinais não regulamentares, com consequências que se poderão traduzir em sobressaltos e trazer más interpretações. Em relação à escolha de quem deve ter prioridade, se num sentido ou noutro, o agente deve ter a preocupação de escolher em função do local e pensando que os condutores terão melhor visibilidade ou deverão ser induzidos a reduzir a velocidade ou até mesmo parar em relação ao outro sentido. Deixa-se o alerta de que perguntar, não é ofensivo e que a humildade é uma característica salutar. Esta lacuna é do conhecimento das entidades institucionais, no dia seguinte à colocação dos sinais. Aguarda-se… E.M.

O sinal da esquerda não deveria ter sido colocado visto não ser regulamentar. O sinal correcto a colocar nesta situação seria o da direita.

A

Casa Tapada – Livraria e Papelaria Lda., estabelecimento comercial instalado em Tondela há 130 anos teve como fundador Joaquim Rodrigues Tapada (1871 – 1935). É provavelmente o estabelecimento comercial mais antigo da cidade e do concelho de Tondela e seguramente do distrito de Viseu. O segundo elemento da família a prosseguir com a actividade comercial foi Caetano de Matos Rodrigues Tapada e sua irmã Leonor, com o nome de Casa do Povo de Joaquim Rodrigues Tapada e Sucessores. Em 31 de Janeiro de 1978 o estabelecimento passa para as mãos da neta do fundador Maria da Luz Matos Neves Tapada Silva Santos com o nome de Casa Tapada. Ao longo dos 130 anos de existência a Casa Tapada teve duas localizações, ambas no centro da cidade de Tondela, come-

çando por ser uma salineira, derivando para uma chapelaria e casa de fazendas, mais tarde mercearia e ao mesmo tempo agência funerária única em Tondela. Nesta última fase acumulou a actividade com a venda de jornais, revistas e jogos da Santa Casa da Misericórdia. Em 2006 a Casa Tapada passa para a gestão do bisneto do fundador, Rui Jorge Matos Neves Silva Santos, em regime de sociedade unipessoal, regressado de Inglaterra, aceitando prosseguir com o negócio da família. A experiência que conquistou em terras de sua Majestade tem-lhe permitido servir também muitas das pessoas da comunidade britânica residente na região. Nos últimos anos foram atribuídos vários prémios importantes, um do totoloto e três do totobola, o maior de todos que foi atribuído neste estabelecimento foi referente ao Euromilhões. Não querendo com isto dizer que não haja outros prémios que tenham sido obtidos, no entanto os seus detentores tenham optado por manter o anonimato.

ENTREVISTA

Jornal de Tondela Qual é a sensação de liderar um negócio familiar com 130 anos de existência? Rui Santos – A sensação é naturalmente de orgulho e satisfação, até porque tanto quanto sei não há neste país nenhuma outra empresa com os mesmos anos de existência e gerida pela mesma família, sei isto porque já fiz uma pesquisa exaustiva a este respeito. JT – A responsabilidade é maior pelo facto da Casa Tapada ter um historial tão grande? RS – A responsabilidade é realmente maior pois numa situação destas e atendendo ao historial da casa não quero de modo algum ser aquilo a que vulgarmente se chama “mau da fita”, e deixar ir o negócio abaixo como fruto de uma má gestão. JT- Tendo em conta que é bisneto do fundador, as pessoas costumam falar-lhe das gerações passadas e de que este estabelecimento comercial é o mais antigo de Tondela e da região? RS – Sim, por diversas vezes até já aconteceu pessoas dirigirem-se ao estabelecimento com o intuito de me felicitarem pelo facto de ter dado continuidade ao nome “Casa


REPORTAGEM 9

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de história comercial

o sucesso há quatro gerações Tapada” e também para me darem palavras de força e coragem em tempos tão difíceis como aqueles que hoje vivemos. Há também clientes que se gabam de serem fiéis a esta casa desde o tempo do meu avô, Caetano Tapada. JT- Como é que surgiu a possibilidade de tomar conta deste negócio? RS – A possibilidade surgiu quando eu me encontrava em Inglaterra. A dada altura, e uma vez que a minha passagem pelo estrangeiro não estava programada para ter durado tantos anos (11), reuniram-se as condições desejadas para o meu regresso, e concretização de um sonho. O meu pai que então trabalhava na loja o dia inteiro sem parar um segundo, lamentava-se bastante pelo esforço físico e mental a que estava sujeito. Eu por outro lado entendia que ele merecia gozar a sua reforma e ter menos preocupações na vida. E foi assim que começamos a falar no regresso a Portugal. De referir que ainda hoje o meu pai continua a ajudar em horas de aperto por sua iniciativa, dizendo até que quem lhe tira este prazer tira-lhe tudo na vida. JT – Foi difícil proceder à adaptação das novas exigências que o mercado impõe nesta área comercial? RS – Não. Na realidade o mercado em relação a este ramo de negócio é até pouco exigente. A adaptação pauta-se mais por uma constante inovação conseguindo assim que seja o cliente a manifestar vontade em visitar-nos, do que propriamente sermos nós a irmos de encontro às suas exigências até porque como já referi atrás, estas são muito poucas. Posso dar alguns exemplos, como foi a informatização do nosso espaço comercial com controlo de stock (o cliente pode saber na hora que revista temos e quando sai a próxima edição), a aquisição de um terminal mega rede para pagamentos de facturas, carrega-

mentos de telemóveis e compra de variados produtos como perfumes jogos, bilhetes para concertos e muitas outras coisas. A compra de mais artigos direccionados para o público feminino e infantil, que até há pouco tempo era inexistente e agora corresponde a cerca de 55% do nosso público. Passámos também a ser agentes da operadora móvel nacional UZO com exclusividade em Tondela. Trata-se portanto, de fazer uma antevisão. Aquilo que serão as futuras exigências do mercado e anteciparmo-nos. JT – O que é possível encontrar no seu estabelecimento? RS – Basicamente um pouco de tudo aquilo que alguém espera encontrar num quiosque. De salientar que somos agentes exclusivos da “UZO” como já atrás referi, e temos também a exclusividade em Tondela dos brinquedos “Gormiti” das séries Italianas, temos também revistas, jornais, imprensa estrangeira, jogos, da “SCML” (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa), lotarias, material de escritório, brinquedos, perfumes, DVD’S, telemóveis, tabaco e acessórios, e prestamos serviços de fax, fotocopias, digitalização e impressão de documentos. Somos também agentes dos CTT e mega rede. Há duas palavras que eu não gosto de proferir aqui no meu estabelecimento, como “não temos”, estas não fazem parte do nosso vocabulário. JT – Depreendo das suas palavras que o negócio vai de vento em popa? RS – Tem corrido bem. Poderia apontar muitas explicações para justificar aquilo que estou a dizer, no entanto, lembraria apenas alguns prémios que tenho recebido fruto dos resultados alcançados nas vendas efectuadas no meu estabelecimento. Temos atingido objectivos importantes ao ponto de obtermos reconhecimentos significativos nos concursos promovidos pelas distribuidoras Logista e VASP, através do seu programa de incen-

tivo de vendas. Em 2008 ganhei uma moto Honda por ter atingido determinados objectivos, mas outros prémios como máquinas fotográficas já se seguiram e ainda penso ganhar muito mais. São um grande incentivo para o futuro. JT – É notório que neste projecto não está sozinho. Para além do seu pai conta com ajuda de quem? RS – Conto também com a ajuda da minha mulher, sem dúvida um elemento fundamental para o bom funcionamento desta empresa, cativando o público com a sua simpatia, alegria e amabilidade, trazendo a este espaço muitas senhoras, por vezes, para “dois dedinhos” de conversa. Já para não falar das crianças que também gostam muito dela e vice-versa. Há aqui também uma coisa curiosa e ao mesmo tempo engraçada que é o facto do meu filho Jason já me pedir cartões de visita para dar aos seus amigos da escola que por sua vez entregam aos pais para que eles saibam onde encontrar os brinquedos favoritos dos seus filhos. O Jason ajuda portanto a fazer publicidade na área que é a sua especialidade…os brinquedos. JT – Neste momento com é que perspectiva que será a Casa Tapada no futuro? RS –Não gosto de fazer futorologia. Prefiro viver o presente, não chorando o passado, nem ansiando o futuro. Acho que esta tem sido a fórmula chave para o sucesso desta empresa. Não digo contudo que não nos devemos preparar para o que há-de vir. Sim, claro que devemos, principalmente com a actual crise em que vivemos e em que o mundo se encontra. Mas são os nossos clientes que ditaram, ditam e hão-de continuar a ditar o futuro desta casa e se ela já vai com 130 anos, vamos lutar para que outros 130 venham.

1 - Joaquim Rodrigues Tapada (1871 1935), fundador;

1

2 - Caetano de Matos Rodrigues Tapada 3 - Maria da Luz Matos Neves Tapada Silva Santos

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4 - Rui Jorge Matos Neves Silva Santos e esposa Sónia

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4


10 CONCELHO

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Campo de Besteiros

Mosteiro de Fráguas

PAULO FONSECA

JOSÉ DA CRUZ MENDES

2010 - O FUTURO A CONTA GOTAS Entrámos no ano novo. O mundo anseia por melhores dias. Que acabe a guerra e a fome. Que a riqueza possa ser partilhada também pelos mais necessitados. Que o papel da família possa ser reforçado com novas medidas, que sustentem a verdadeira realidade do mundo e de um pais como o nosso. Que o emprego o desenvolvimento e o progresso sejam factores tidos como “ capitais “ para a tão almejada mudança que todos anseiam. Vem esta introdução a propósito lembrar que tais medidas, tornam-se importantes para o pais onde o seu interior continua cada vez mais desertificado que se não houver uma intervenção eficaz dos políticos que assumiram o destino suas próprias regiões, o futuro será sombrio. Não podíamos pois, deixar sem falar de novo na nossa freguesia, da nossa terra que se chama Campo de Besteiros. Em 2009 ocorreram as eleições autárquicas para um novo mandato de 4 anos. O povo escolheu aqueles que à sua maneira reuniam melhores condições para o desenvolvimento das suas regiões. A freguesia de Campo de

FALECIMENTO No lugar do Mosteiro onde vivia, faleceu o sr. João Simões Cruz de 85 anos de idade. Era casado com a sra. Maria Fernanda Antunes e pai das sras. Maria Teresa Antunes da Cruz Rodrigues, Inês Antunes Simões da Cruz Oliveira, Maria Sara Antunes da Cruz, Maria de Lurdes Antunes da Cruz e José Manuel Antunes da Cruz. O seu corpo esteve em câmara ardente na Capela de Nosso Senhor dos Aflitos onde foi celebrada missa de corpo presente indo depois a sepultar no nosso cemitério acompanhado de familiares, amigos e a nossa Irmandade. Paz à sua alma. Aos familiares endereçamos sentidas condolências.

O NATAL E O DESANDAR DA RODA

Besteiros não fugiu à regra. Hoje o estado da nossa freguesia está à vista de todos. Hoje existem famílias, cujas casas de habitação encontram-se há cerca de 20 anos à espera da ligação de água ao domicílio bem como saneamento básico. Hoje, numa parte da freguesia ainda correm esgotos a céu aberto. A Quinta dos Alves inserida no coração da Vila continua na mesma aos olhos de todos, onde se espera uma solução que salvaguarde o interesse de todos, o amontoado de silvas aumenta a olhos vis-

tos. O Muro de suporte da Capela da Ribeira, continua com o seu aspecto desolador. O espaço que une o salão paroquial da freguesia ao cemitério continua no mesmo estado de desagregação. Hoje, ao fim de tantos anos, não se consegue fazer o alinhamento da rua da Quinta dos Alves. Hoje, temos cinco tipos de passeios na freguesia: Alcatrão; cimento; pavé, terra batida e pedra de calçada. Hoje temos a correr em plena avenida Afonso Costa águas pluviais a céu aberto. O complexo desportivo da Corte vai

continuar em estado de puro abandono, para vergonha dos besteirenses e para quem nos visita. O pavimento da avenida Afonso Costa em estado caótico, para mal das nossas viaturas. A rua de Campotão, do Triago da Arroteia, da Tapada, vão continuar à espera de melhores dias. A ex escola agrícola continua a olhos vistos a degradar-se, sem uma palavra dos nossos políticos, que salvaguarde tão ilustre património, ao contrário teria sem dúvida outra solução se tivesse inserido noutra freguesia. O Monte do Calvário, pela forma como foi tratado não merece um comentário muito vasto, pois não salvaguardou os interesses da freguesia. Hoje as entradas da nossa vila continuam na mesma como há 20 anos. Hoje não se justifica o alargamento da ponte da Tabuaça. É necessário que morra mais alguém para que justifique tal alargamento? O Largo da República vai continuar em terra batida ? Os espaços envolventes ao património mais valioso da freguesia; Capela da Sra do Campo, vão continuar em terra batida? Que o parque do Campo necessita de alguma intervenção, onde destaco um possível alargamento do espaço destinado ao bar, uma vez que em dias de

Lembrando uma verdade que os nossos antepassados nos contavam, aqui estamos nós também recordando estes relógios humanos. Então era assim: dia 22 de Dezembro até ao dia 24, os dias não crescem nem minguam, mas no dia 25, dia de Natal, dão um “salto de pardal”. A vinte de Janeiro os dias já têm uma hora por inteiro, e quem souber aproveitar, hora e meia lhe pode achar. Assim a Terra na sua translação para norte faz com que o sol paire mais tempo sobre nós. O nome que a sabedoria popular dá a este fenómeno da natureza é: “A roda que anda e desanda”.

invernia, não chega para todos. Hoje a semaforização na avenida Afonso Costa, tem contornos de caricato. O vermelho quando acende para o Caramulo, em dias de grande tráfego, interrompe o trânsito no sentido de Santiago de Besteiros. Chegamos à Educação. A Escola do 1º Ciclo de Campo de Besteiros, com uma população estudantil considerável, o seu Estabelecimento continua em estado de pleno “desabrigo “ em dias de invernia, não falando no recreio, onde as crianças correm, correm, correm….. apenas. Ao contrário de outras do Concelho de Tondela. Para quando a regularização do trânsito junto ao posto da GNR de Campo de Besteiros. Para quando a solução para o saneamento básico para a localidade da Ribeira. Afinal de contas que desenvolvimento estamos a falar para a nossa freguesia. Não tenho dúvidas em afirmar que quem ganhou as eleições autárquicas de Campo de Besteiros, foi sem dúvida a democracia,

mas quem as perdeu foi sem dúvida de novo o retrocesso no desenvolvimento da própria freguesia. Por fim deixei propositadamente duas notas: Que a nova auto – estrada salvaguarde os interesses da freguesia. E porque deixou a autarquia fugir um terreno por meia dúzia de tostões, vendido através da justiça, para um besteirense, que se a autarquia tivesse com atenção, solucionaria de vez os destinos da feira mensal. O que faltou… Porque necessitou o candidato que venceu as eleições autárquicas de Campo de Besteiros, receber um apoio incondicional do seu colega da freguesia de Molelos em plena campanha eleitoral? O que justificou tal atitude. Ainda bem que a freguesia de Molelos tem um Presidente que consegue fazer avenidas com separadores em flores. Os Besteirenses, escolheram e decidiram. Está decidido. O futuro continua afinal a correr a contas gotas. Bom Ano de 2010.

PRATIQUE DESPORTO, DESPORTO FAZ BEM À SAÚDE


CONCELHO 11

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S. SILVESTRE Como foi anunciado, festejou-se a festa em honra de S. Silvestre no último dia do ano, 31. Apesar do tempo chuvoso os mordomos esmeraram-se para que tudo corresse pelo melhor e assim aconteceu. A chuva foi de facto o principal problema mas mesmo assim o calendário agendado para o dia 31 foi cumprido e assim começou com os altifalantes da nossa igreja durante o dia a transmitir musica religiosa dando assim o primeiro sinal de festa. Pelas 14 horas o Grupo de Bombos do Carvalhal de Tondela percorreu quase todas as ruas da povoação. Pelas 15h30 procedeu-se à Santa Missa celebrada pelo nosso pároco António Flor coadjuvado pelo pároco de Lobão da Beira que veio para fazer a pregação em honra de S. Silvestre. É certo que o sermão não foi maçador mas no pouco tempo da pregação deu bem para entender do passado da vida de S. Silvestre e o caminho para o futuro. O Grupo Coral da nossa terra também se esmerou na apresentação dos cânticos dando assim mais brilho ao acto religi-

Alvarim (Dardavaz)

Canas de Santa Maria

FAUSTO V. MACEDO

MÁRIO CORREIA ANTUNES

oso. No final e sempre com ameaça de chuva o andor devidamente ornamentado com flores ainda saiu á rua para o seu trajecto habitual foi mais curto devido ao tempo. Mesmo assim tivemos no final da cerimónia religiosa uma estrondosa descarga de fogo e com alguma surpresa os mordomos da festa tiveram a feliz ideia de oferecer bolo-rei acompanhado de um bom vinho do Porto que deliciou todos os presentes. Parabéns aos mordomos pelo esforço que fizeram para que tudo corresse bem e que eram a Ana Maria Judite Leão, Paulo Leão e Fernando Tavares.

MAIS UM AMIGO QUE PARTIU Não sendo da nossa terra a sua morte foi muito sentida. Trata-se do sr. Antero Soares Neves da Mota natural do Outeiro de Cima onde vivia. Os 52 anos que passou por este mundo criaram muita amizade entre familiares e amigos. Os últimos meses de vida que passou foram de muito sofrimento, mas nada lhe valeu todo o empenho com que

todos os seus mais directos familiares lhe dedicaram. Apesar de ter passado os últimos dias de vida pelos hospitais, era seu desejo passar o Natal com os seus familiares e assim aconteceu, só que o último do ano, dia 31, foi fatal e o amigo Antero partiu para as bem aventuranças eternas porque Deus Pai assim o quis. Não há palavras que descrevam a amizade que existia entre familiares e amigos e isso foi demonstrado no último dia de acompanhamento à sua última morada no cemitério de Dardavaz. Para os seus pais, esposa, filhos e restantes familiares vão as nossas sinceras condolências e que a alma do amigo Antero esteja agora junto de Deus nas glórias celestes.

Freimoninho (Mosteirinho) JOAQUIM VIEGAS DA CONCEIÇÃO)

ANO NOVO VIDA NOVA Temos ai mais um ano pela frente também com características não muito optimistas segundo o que nós lemos, ouvimos e vemos.Os analistas não nos deixam muitas esperanças num ano que não seja muito melhor para os pobres despertarem o cinto aquilo que os nossos governantes nos vêm dizendo já há uns anos para apertarmos. Não sei nem quero falar em politica, mas gos-

tei de ouvir a mensagem que o Senhor Presidente da República dirigiu ao país que apelou ao bom entendimento entre os partidos políticos, Assembleia da República e o Governo. Só com um bom entendimento é que é possível que se viva melhor porque se não se entenderem nós ficaremos piores. Daqui faço um apelo a todas as forças politicas para estas situações de que critiquem o que está

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mal, mas aprovem o que está bem. Se tivermos que ir para novas eleições gastaríamos o dinheiro que já não temos e o país ficaria muito pior. Voltando à mensagem do senhor Presidente da República que disse que nós portugueses gastávamos mais do que aquilo que produzíamos e isso é uma verdade. Hoje gastamos muito dinheiro mal gasto e o euro enganounos, porque esquecemonos todos que 1 euro são 200 escudos na moeda antiga. Vou terminar com este comentário, porque muito mais haveria para dizer. Bom Ano 2010, para toda a gente, muita saúde, trabalho e paz para todos.

ANO NOVO, NOVAS ESPERANÇAS Ao entrarmos no Novo Ano e sempre com grande fé e redobrada esperança que o mesmo nos traga melhorias em todos os sectores em relação ao que passou. Esperamos que haja mais emprego, mais justiça social para que a riqueza seja melhor distribuída, que haja mais solidariedade para os desprotegidos e uma vida melhor para todos os portugueses. Infelizmente as estatísticas continuam a apontar para que a economia não cresça o desejado patamar, sinal que a maioria das famílias vão continuar a enfrentar sérias dificuldades no seu dia a dia.

TERMINARAM AS FÉRIAS ESCOLARES Após as férias natalícias milhares de estudantes já regressaram aos locais de ensino dos diversos escalões. É mais uma etapa na vida dos jovens que procuram ter um futuro promissor em diversas áreas numa sociedade que se deseja mais justa e equilibrada para o bem comum.

possa acontecer e dando mais segurança às pessoas e bens. Aqui fica o nosso apelo fazendo votos para que a curto prazo o problema seja estudado e posteriormente resolvido para bem de todos. Como diz o velho ditado, cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

GRUPO DESPORTIVO E CULTURAL Os dirigentes da mais antiga Colectividade da nossa Freguesia e Vila vão organizar na noite do próximo dia 8 um jantar convívio destinado aos seus associados e familiares. O jantar será servido num dos salões da sede e certamente será muito participado pois em eventos do género, realizados noutras ocasiões, assim o têm demonstrado. Estes convívios além de proporcionarem momentos agradáveis aos participantes servem igualmente para a angariação de fundos destinados a ajudar a suportar as despesas decorrentes com o futebol. O preço por pessoa será de 7,50 Euros.

ÁRVORES AMEAÇAM Como estamos recordados, foram há tempos cortadas diversas árvores de médio e grande porte que ameaçavam algumas residências à beira da Estrada Nacional 2, desde a Lomba até à nossa Vila. Embora seja sempre com alguma mágoa que vemos cortar as árvores mas quando a ameaça é visível, mais vale prevenir para que desagradáveis situações possam acontecer. Hoje quero falar de outras árvores que embora não ameaçam residências continuam a ser perigosas ratoeiras para as viaturas que circulam na referida Estrada Nacional 2 e noutras de menor circulação de veículos. Estamos em tempo de rigoroso inverno e nada nos garante que um dia qualquer surjam ventos ciclónicos e causem alguma tragédia a quem utiliza as estradas. Era bom que alguém tomasse a iniciativa de alertar os proprietários para que cortassem algumas árvores evitando desta forma que algo não desejado

FUTEBOL No passado domingo e em inicio do novo ano a nossa equipa deslocou-se a Ranhados – Viseu para defrontar a turma local. Jogo aguardado com algum optimismo e com alguma confiança na vitória uma vez que a equipa visitante se encontra mal classificada na Tabela. Mais uma vez a sorte foi adversa para os nossos jogadores que não foram além de um empate de 3 a 3. Ganhou um ponto é certo, mas nota-se que a nossa equipa de momento não tem a força e o fulgor a que nos habituou mas certamente tudo vai melhorar para ânimo dos atletas, treinador, colaboradores e associados. São estes os nossos votos.

FÉ E CAPACIDADES Ano Novo, Vida Nova Com fé e boas vontades Para que ponhamos à prova As nossas capacidades.

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA

TEMPO

5.ª

Predominância de sol

6.ª

Parcialmente nublado

Sáb.

Parcialmente nublado

Dom.

Parcialmente nublado

2.ª

Parcialmente nublado

3.ª 4.ª

Índice UV: 2 Mínimo Índice UV: 2 Mínimo Índice UV: 2 Mínimo Índice UV: 2 Mínimo Índice UV: 2 Mínimo

Chuva fraca Índice UV: 1 Mínimo

Chuva Índice UV: 1 Mínimo

MÁX.

MIN.

4.º C

1.ºC

4.ºC

1.ºC

5.ºC

1.ºC

4.ºC

1.ºC

5.ºC

2.ºC

6.ºC

2.ºC

8.ºC

5.ºC


12 CONCELHO

FESTEJOS DE S. SILVESTRE Os festejos em honra de S. Silvestre foram molhados como previsto. A tradição diz que no dia 13 de Dezembro, dia de Santa Luzia que se festeja no Botulho, este ano teve um dia cheio de sol, e diz-se que quando um sorri o outro chora, ou um chora e outro ri. A Santa Missa começou pelas 10 horas com uma descarga de 21 tiros uma hora antes, celebrada pelo nosso Pároco sr. Padre Rocha e com o sr. Padre António José de S. João do Monte, Mosteirinho e Paranho de Arca, com laços familiares à Ermida e Carvalhal. A procissão chegou a sair, como previsto, acompanhada pela Filarmónica de S. Pedro da Bairrada, mas após 300 metros teve que voltar para trás devido à chuva. Só chegou ao cimo da Quinta, junto da Rua do Pinhal Morgado, mas pouco depois de re-

07/01/2010

Ermida (Tondela)

Parada de Gonta

ANTÓNIO LOPES DE SOUSA

RODRIGO XAVIER

colher novamente o tempo melhorou mas não o suficiente para sair a procissão. Foram nomeadas novas mordomas para o ano de 2010 ou as novas zeladoras da Capela de S. Silvestre da Ermida, e são as seguintes: Maria de Lurdes Rodrigues Costa, Maria Amélia Albernaz Lopes, Maria de Lurdes Dias Lopes Conceição, Isabel Fernandes Lopes Gonçalves, Maria de Fátima da Silva Gonçalves, Fernanda Freira Pereira, Sara Maria Ribeiro, Leonor Fernandes Lopes, Rosa Oliveira Lopes e Laura Lopes Ferreira. Muitos sucessos para estas senhoras é o nosso desejo. Na passagem de ano novo houve o habitual foguetório mas este ano mais reduzido com algumas famílias a deitarem os foguetes individualmente mas muito molhado devido ás chuvas que têm caído.

ASSEMBLEIA-GERAL O sr. Nuno Gonçalo Albernaz, Presidente da Assembleia Geral da Associação de Cultura e Recreio Ermidense convoca todos os sócios da Associação para uma Assembleia Geral no domingo dia 17 de Janeiro, pelas 14 horas, na sua sede com a seguinte ordem de trabalhos: Leitura da Acta da última Assembleia-geral; Apresentação e votação do relatório de contas do ano 2009; Eleição dos corpos gerentes para o ano 2010 e Outros Assuntos. Se à hora indicada não estiverem a maioria dos sócios a Assembleia-geral Ordinária terá inicio 1 hora mais tarde com qualquer número de sócios presentes. O nosso apelo é que todos os sócios devem estar presentes, que é o lugar de se discutir ideias e apresentarem listas para o sucesso da Associação.

Vila Nova da Rainha ANTONINO C. DOS SANTOS

A PARÓQUIA VENEROU OS SEUS PADROEIROS. NOITE DE GALA NA ARCH Natal, momento inspirador de vida com paz, amor, justiça, saúde, condimentos que transmitimos rotineiramente uns aos outros. Nestas linhas gerais, as quais tão precisas para as nossas vidas, como que para a consagrar, a paróquia venerou os seus Padroeiros. Assim, o lugar da Gândara, desta Freguesia, celebrou no domingo dia 27 de Dezembro, a Sagrada Família de Nazaré: Maria, José e menino. Com missa pelas 11 horas e procissão com exposição no seu andor da Sagrada Família homenageada. A comunidade local na lógica do seu timbre festivo, largaram para o ar a partir da noite de sábado, dia 26, boa quantidade de foguetes. Briosos, como sempre, ofereceram, leiloaram e compraram todos os produtos em acção fazendo crescer o seu montante em favor da sua Ca-

pela. De salientar a vinda dos vários quadrantes de membros daquela comunidade. No domingo, dia 3, oito dias depois, a Paróquia voltou a estar em festa venerando o Padroeiro, na Igreja Paroquial: Santíssimo Nome de Jesus. Ao contrário do que é habitual a missa teve lugar às 14h30 seguida, tradicionalmente da procissão constituída pela Irmandade do nome do Padroeiro com a presença de Cristo contido na Santa Custódia em mãos do Pároco. Brilhou com a presença, rara, a Banda Musical de Tondela. Achámola completamente renovada. Esperava pelo final, aquilo que brilhante, dado o interesse dos paroquianos, em boa verdade, um leilão das mais variadas coisas: bolos, bebidas, animais de capoeira vivos, entre outros. Entusiasmados com o anúncio do sr. Padre, antecipadamente, o leilão espevitou o leiloador, os paroquianos e leiloados

em ambiente fraterno, profícuo e alegre. Tudo vendido, foi anunciado que a Comissão vai fazer as contas do Deve e Haver, sendo logo entregue à Igreja o saldo positivo. O sr. Padre Flor fez companhia até ao fim, não escondeu o seu contentamento por ter ali ajuda para as obras a realizar na Igreja: pintura no exterior e interior e ainda o douramento dos altares. É necessário continuar a ajudar a Comissão Fabriqueira a fazer as obras necessárias. O dinheiro havido, segundo sabemos, não chega. Fica expresso o apelo a todos os moradores ou emigrantes, como sempre se fez. Apesar de não termos grande informação, realizou-se no fim do ano um espectáculo divertido nas boas e modernas instalações da Associação ARCH. Animou as gentes o conhecido conjunto Zé Augusto e Filhos. Pela meia-noite subiu ao ar boa quantidade de foguetes, entre os quais de lágrimas.

CASAMENTO E BAPTIZADO No passado sábado, dia 26 de Dezembro, estiveram presentes na Igreja Paroquial de Parada de Gonta, para receberem as bênçãos do casamento e das alianças, pelo Pároco João Dinis, os jovens Adriano Rodrigues Ribeiro, natural de Múceres, e Paula Cristina da Silva Marques, natural de Parada de Gonta. O noivo é filho de Armindo Custódio Lopes Ribeiro e Maria Salomé Rodrigues Marques, e a noiva é filha de António Pereira Marques e Maria do Céu Pereira da Silva. Foram padrinhos, pelo noivo, Adriano Rodrigues Ribeiro e Paula Cristina da Silva Marques, e da parte da noiva, Maria Vitória R. Marques e José Agostinho. No decorrer desta cerimónia também houve ainda o baptismo do filho deste casal de nubentes, aproveitando assim juntar duas festas numa só. O seu filho, André Marques Ribeiro foi assim baptizado tendo como padrinhos Pedro Simões Rodrigues Ribeiro e Rosa

Maria da Silva Marques Melo. Depois destas cerimónias e fotos da praxe, nubentes, seu filho recém baptizado André, familiares e convidados rumaram a um restaurante na Serra do Caramulo onde todos passaram uma tarde em são e alegre convívio. Para estes noivos, familiares e jovem filho vão os nossos parabéns com desejos de muitos e longos anos de vida para todos.

BAPTIZADO No passado sábado dia 26 de Dezembro, realizou-se o baptismo da menina Beatriz Madeira Cardoso na nossa Igreja Matriz. A Beatriz é filha de Cláudio Marco de Amaral Cardoso e Ana Margarida Marques Madeira residentes em Parada de Gonta. Foram padrinhos Bruno Alexandre Marques Madeira e Tânia Marisa Pereira Marques. Realizou a cerimónia o nosso Pároco Padre João Dinis. Depois da festa religiosa, a Beatriz juntamente

com seus pais, avós, padrinhos e restantes familiares e convidados, rumaram a Canas de Senhorim onde num restaurante local comemoraram em ambiente alegre e saudável esta passagem da Beatriz para a vida cristã. Para a bebé muitos e longos anos de vida e para os pais e restantes familiares os nossos sinceros parabéns.

COMISSÃO DE FESTAS 2009 APRESENTAÇÃO DE CONTAS Foram apresentadas as contas pela Comissão de Festas do ano de 2009 e que foram os seguintes os resultados: Receitas – 23.754,00 Euros; Despesas – 23.288,14 Euros; Saldo positivo a transitar para a Comissão seguinte – 465,86 Euros. Esta Comissão cessante aproveita também para agradecer a todos aqueles que ajudaram e colaboraram na concretização destas festividades e que tornaram possível a realização das mesmas.


DESPORTO 13

07/01/2010

1.ª Divisão Distrital - Zona Sul

Campeonato da 2ª Divisão Nacional – Zona Centro

Ranhados, 3 - C. S. Maria, 3

Pampilhosa, 2 – Tondela, 1

“Replay... 3-3”

Canas Santa Maria: Fernando, Tonito, Samp, Daniel (Marco), Abílio, Julião (Cap), Mota, Rodrigo, Dani, Sá (João Gémeo), Lameiras. Suplentes não utilizados: Nuno, João Jambé, João Simões, Tó Bé. Treinador: Paulo Mota. Massagista: Rogério. Na última jornada desta primeira volta da 1ª Divisão -Zona Sul o Canas deslocou-se a Ranhados para defrontar a equipa local, a segunda vez esta temporada pois fora afastado da Taça por esta mesma equipa, e trazia a ambição de rectificar essa eliminação, e demonstrar que tem equipa para ganhar ao Ranhados que é sem dúvida a equipa mais fraca que participa nesta divisão. O inicío foi bastante prometedor e logo nos primeiros minutos tem duas boas oportunidades para chegar ao golo, com remate de fora da área por Lameiras e Rodrigo. Com estes lances o Canas voltou a pressionar a defesa do Ranhados e conseguiu alguns lances de perigo para o guarda redes da casa com Dani a tentar um chapéu e a bola a passar sobre a barra. O merecido golo para o Canas Santa Maria apareceu aos quinze minutos na cobrança de um livre directo. Dani fez o um a zero para a sua equipa, golo que nesta altura era merecido dada as diversas situações para tal.Cinco minutos depois do golo do Canas o Ranhados faz o empate numa jogada em que a defesa do Canas não consegue afastar a bola com a eficácia que se pretendia. O Canas não desistiui de pressionar o adversário para chegar ao dois a um

e no mesmo lance alguns minutos depois do golo do empate, a bola foi rematada para a baliza do Ranhados por três ao quatro vezes e não entrou, umas vezes defendeu o guarda redes outras eram os defesas a tirar a bola evitando que o Canas fizesse o segundo golo. Na sequência deste lance a defesa do Ranhados sai num rápido contrataque e chega ao dois a um, “quem não marca sofre” e este lance foi o espelho disso, o Canas não faz o golo que podia tranquilizar a equipa e na resposta o Ranhados dá a volta ao marcador. O Canas estava algo nervoso na defesa, fruto de algumas alterações apresentadas na equipa inicial, devido a lesões e castigos, estes quatro elementos nunca tinham feito parte da mesma linha defensiva, só assim se percebe tal nervosismo, mas tentaram sempre fazer o melhor possível. No ataque as coisas íam correndo melhor e não tardou que antes do intervalo Mota correspondesse da melhor forma a um cruzamento de Dani para cabecear para o golo fazendo o empate. A segunda parte o Canas vinha com a intenção de dar a volta por cima, e ganhar a partida e as coisas começavam a não sair tão bem, e para piorar o treinador tem que substituir mais um jogador por lesão, na primeira parte o central Samp saíra por lesão para dar o lugar a Claúdio e nesta segunda parte é Daniel que é substituído pelo mesmo motivo por Marco. O Canas foi á procura do terceiro e numa boa jogada de ataque Dani ultrapassa o guarda redes e

faz o três a dois. O jogo estava agora partido e poderiam acontecer agora mais lances de contrataque para o Canas pois o Ranhados subiu mais para tentar chegar ao empate. Num lance de ataque do Ranhados a bola é rematada em balão para a baliza do Canas e Fernando faz uma boa intervenção desviando a mesma para a trave com a bola a voltar ao campo e o avançado do Ranhados é mais rápido que a defesa do Canas e faz o empate. Até ao fim aconteceram mais situações de perigo junto de ambas as balizas mas nenhuma das equipa conseguiu a vitória. Fica claramente a ideia que o Canas perdeu aqui mais dois pontos, e mais uma vez como no passado domingo uma equipa que marca três golos não pode perder o jogo. Esta equipa pode e sabe fazer melhor, não é o facto de nas primeiras cinco jornadas estar no topo da tabela possa ter criado alguma pressão em ganhar jogos, pelo contrário essa posição devia ter criado mais confiança neles próprios e mais tranquilidade na perseguição do objectivo que lhes foi proposto no início da época, esta paragem do campeonato será boa para recuperar energias e lesionados no ataque á segunda volta. FONTE: HTTP://GDCANASFUTEBOL.BLOGSPOT.COM/

CDT entra em 2010 a perder TEXTO: ARMÉNIO PEREIRA

J

ogo no Campo Germano Godinho na Pampilhosa. Árbitro – Hélder Malheiro, auxiliares – Daniel Soares e António Oleiro (Lisboa). Pampilhosa: Eduardo, Litos (Hernâni 93m), Fernando, Rui Daniel, Chico, Bruno Resende, Bebé, Abdoulaye Name (Leonel 81m), João Paulo, Hélder Ferreira e Marcelo. Suplentes: Ricardo, Nelson, Antunes, Diogo, Fachada, Leonel e Hernâni. Treinador: Fernando Niza. Cartões: Rui Daniel (45m), Bebé (45m), Chico (Pampilhosa) 53m, Litos (55m) e (Marcelo 91m). Tondela: Bruno Sousa, Chico, Diego, Carlos André, Penela (Jefferson 76m), Vítor Borges (Vítor Borges 83m), Ricardo, Gomes (Simões 65m), Luís Carvalho, Luís Miguel e Piojo. Suplentes: Rui Vale, Cristovão, Ruca, Espanhol, Simões, Nuno Pedro e Jefferson. Treinador: António Jesus. Cartões: Amarelos a Vítor Borges Luís Carvalho (45m), (59m), Diego (74m), Nuno Pedro (94m)

CD TONDELA ENTRA MAL EM 2010 O CDT depois das férias natalícias deslocou-se

à Pampilhosa para defrontar a equipa local e voltou a não ser feliz apesar de tudo ter feito para conquistar mais três pontos fora de casa. A sorte não quis nada com o Tondela neste início de 2010 que apesar de ter dominado o encontro com os locais sofreu dois contra-ataques mortíferos que lhe custearam a derrota, atrasando-se assim na corrida pelos primeiros lugares da frente da classificação. Na primeira parte, o CDT mostrou claramente em campo quais eram as suas pretensões, entrando no jogo mais acutilante na procura do golo que podia ter acontecido, mas não acontecendo, ficou à mercê da velha máxima de que quem não marca sofre. O Pampilhosa à passagem dos 26 minutos concretizou, através de Marcelo o primeiro golo, num contra-ataque rapidíssimo quando a equipa do CDT se encontrava toda balanceada no ataque. Os forasteiros não estavam mal mas pecavam sobretudo na concretização e a sorte do jogo no contra-ataque fazia o resto a favor dos homens da casa. A vencer, o Pampilhosa sentiu-se mais confortável na partida e procurou anular as peças mais influentes do CDT, ainda assim dois dos seus melhores jogadores, Gomes e Piojo dispuseram de outras tantas situações de golo, tal

como Luís Carvalho. Na segunda parte, os tondelenses entraram novamente a todo o gás e foi com alguma naturalidade que chegaram ao empate por intermédio de Diego quando estavam decorridos apenas 51 minutos de jogo e que podia funcionar como um bom prenúncio para o desfecho final da partida. O cariz do desafio a partir do golo do Tondela passou a ser idêntico ao da primeira parte ou seja o CDT a atacar mais, mas o Pampilhosa atacar melhor e com contra-ataques quase mortíferos. Num destes lances os homens da casa colocaram-se de novo em vantagem por Hélder Ferreira, estabelecendo o resultado final em 2-1, repondo assim, neste caso, alguma injustiça no marcador. Na verdade, a falta de concretização por parte do CDT no ataque e a eficácia do Pampilhosa no contra-ataque custou muito caro à equipa de António Jesus que com esta derrota cai para o 4º lugar da tabela classificativa. A perspectiva de que este campeonato a partir de agora pode-se tornar mais complicado para todos ficou mais clara. No entanto também é verdade que as cinco primeiras equipas da frente estão todas separadas por um escasso ponto, demonstrando que estamos perante um campeonato muito competitivo e onde tudo pode acontecer.

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07/01/2010 II DIVISÃO NACIONAL ZONA CENTRO Arouca -------------------- 0 Operário ------------------ 2 Praiense ------------------ 1 Mafra ---------------------- 0 Monsanto ---------------- 2 Sertanense -------------- 2 Pampilhosa -------------- 2 TONDELA ---------------- 1 Ac. Viseu ---------------- 2 V. Pico -------------------- 0 Marinhense -------------- 0 Eléctrico ------------------ 0 Tourizense --------------- 1 Esmoriz ------------------ 2 O. Bairro ----------------- 1 UD Serra ----------------- 1 J

V E D

F

Esmoriz

13

8

2

3

Tourizense

13

7

4

2

Operário

13

7

3

TONDELA

13

7

2

Pampilhosa

13

6

4

DISTRITAL 1.ª DIVISÃO - SUL

Parada -------------------- 0 Lamelas ------------------ 0

CP LAJEOSA ----------- 2 C. Viriato ----------------- 0

V. Açores --------------- 5 V. Madeiros ------------- 1

C. Senhorim ------------- 2 Campia ------------------- 0

Santar --------------------- 1 BESTEIROS FC -------- 2

Roriz --------------------- 0 Sernancelhe ------------ 2

Tarouca ------------------- 0 Carvalhais ---------------- 0

Ranhados ---------------- 3 C. S. MARIA ------------ 3

Ceireiros ----------------- 7 Boassas ----------------- 2

MOLELOS --------------- 2 Mortágua ----------------- 1

V. Benfica ---------------- 3 Cassurrães -------------- 0

P. Lafões ---------------- 1 M. Dão ------------------- 3

Sátão ---------------------- 2 Lamego ------------------- 1 Santacomba ------------- 2 Paivense ------------------ 1 Vildemoinhos ------------ 3 M. Beira ------------------ 1 O. Frades ---------------- 0 Sampedrense ----------- 0

C

P

16

9

26

J

V E D

F

C

P

21

12

25

Sátão

14

9

2

3

19

13

29

3

16

10

24

O. Frades

14

8

4

2

23

10

28

4

22

11

23

Sampedrense

14

7

5

2

18

9

26

22

Santacomba

14

7

4

3

25

16

25

14

6

5

3

22

17

23

3

20

15

Praiense

13

5

4

4

12

11

19

Tarouca

Monsanto

13

4

6

3

13

14

18

Vildemoinhos

14

7

2

5

21

18

23

Arouca

13

5

3

5

12

15

18

C. Senhorim

14

6

5

3

18

11

23

U. Serra

12

4

4

4

12

9

16

Lamelas

14

5

4

5

20

14

19

Mafra

13

4

4

5

10

12

16

Carvalhais

14

5

4

5

11

16

19

Ac. Viseu

13

4

2

7

16

19

14

Lamego

14

5

3

6

19

24

18

Eléctrico

13

3

5

5

11

14

14

MOLELOS

14

5

2

7

21

28

17

Sertanense

13

3

4

6

13

16

13

M. Beira

14

3

5

6

21

26

14

Marinhense

13

3

4

6

10

17

13

Campia

14

4

2

8

18

24

14

O. Bairro

13

2

5

6

12

19

11

Parada

14

3

4

7

12

20

13

V. Pico

12

2

2

8

8

21

8

Mortágua

14

3

2

9

17

26

11

Paivense

14

1

3

10 10

23

6

PRÓXIMA JORNADA O. Bairro - Operário; Mafra - Arouca; Sertanense Praiense; TONDELA Monsanto; V. Pico Pampilhosa; Eléctrico Ac. Viseu; Esmoriz Marinhense; UD Serra Tourizense

TELEFONES

DISTRITAL DIVISÃO DE HONRA

DISTRITAL 2.ª DIVISÃO

V. C. Sá ------------------ 1 Farminhão --------------- 1 C. Sal --------------------- 1 Silgueiros ---------------- 2

J

V E D

F

C

P

Sernancelhe

9

8

1

0

27

5

25

V. Açores

9

8

0

1

33

7

24

M. Dão

9

6

1

2

14

9

19

V. Madeiros

9

5

1

3

22

13

16

Ceireiros

9

5

1

3

20

12

16

Roriz

9

3

1

5

10

12

10

N. CAPÍTULO

9

1

3

5

5

22

6

J

V E D

F

C

P

P. Lafões

9

1

2

6

15

35

5

Silgueiros

11

8

2

1

21

8

26

Boassas

9

1

1

7

10

25

4

V. Benfica

11

5

5

1

18

10

20

P. GONTA

9

1

1

7

6

22

4

C. Viriato

10

6

2

2

16

10

20

V. C. Sá

10

5

3

2

19

14

18

C. S. MARIA

11

4

4

3

19

18

16

C. Sal

11

5

1

5

18

10

16

Farminhão

11

3

4

4

15

19

13

Cassurrães

11

4

1

6

13

21

13

BESTEIROS FC 11 Santar 11

4

0

7

15

17

12

3

2

6

9

18

11

CP LAJEOSA

11

2

4

5

13

15

10

Ranhados

11

0

4

7

9

25

4

PRÓXIMA JORNADA P. Lafões - N. CAPÍTULO; Ceireiros - M. Dão; Roriz Boassas; V. Açores - P. GONTA

PRÓXIMA JORNADA V. C. Sá - C. Sal; V. Benfica - Farminhão; Ranhados - Cassurrães; Santar - C. S. MARIA; CP LAJEOSA - BESTEIROS FC; C. Viriato - Silgueiros

PAULA M. PENEDOS MÉDICA DENTISTA

CONSUL TAS TODOS OS DIAS ÚTEIS CONSULT ACORDO C/ SAMS ENFERMÉDICA-Tel.: 232 813 556 Largo Visconde de Tondela (Finanças) - TONDELA

ANTÓNIO FIGUEIREDO

ORTOPEDISTA

CONSULTAS EM PARADA DE GONTA ÀS TERÇAS FEIRAS PELAS 15 HORAS Telem.: 967 851 889

DISTRITAL JUNIORES B - SUL Vildemoinhos ----------- 8 C. Senhorim ------------ 1 DISTRITAL JUNIORES C - SUL

Ranhados --------------- 0 Mangualde -------------- 3

Paradinha C. Senhorim

TONDELA --------------- 3 Nelas --------------------- 1

MOLELOS V. Benfica

CP LAJEOSA ---------- 0 Santacomba ------------ 4

PESTINHAS Mortágua

MOLELOS -------------- 2 Mortágua ---------------- 1

P. Castelo Nelas

E. Mondego V. Benfica (adiado)

Ranhados Repesenses

J

V E D

F

C

P

Mangualde

11

9

2

0

35

4

29

V. Benfica

10

8

2

0

31

2

26

J

V E D

F

C

P

Vildemoinhos

Pinguinzinho

11

6

3

2

26

11

21

9

9

0

0

43

2

27

Santacomba

V. Benfica

11

5

3

3

10

9

18

9

6

2

1

22

15

20

MOLELOS

MOLELOS

11

5

2

4

20

20

17

8

6

1

1

15

4

19

TONDELA

11

5

1

5

27

16

16

Penalva

9

5

2

2

21

8

17

Ranhados

Mortágua

11

5

1

5

24

19

16

10

5

1

4

20

13

16

C. Senhorim

Ranhados

11

5

1

5

23

19

16

9

3

2

4

12

16

11

Nelas

4

0

7

17

25

12

PESTINHAS

11

8

3

1

4

12

15

10

C. Senhorim

3

0

8

15

35

9

Mortágua

11

8

2

4

2

8

9

10

E. Mondego

2

1

7

7

22

7

Nelas

10

9

2

2

5

13

23

8

CP LAJEOSA

Campia

11

0

0

11

6

59

0

8

1

2

5

10

20

5

Repesenses

9

1

1

7

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24

4

Paradinha

8

0

0

8

4

44

0

PRÓXIMA JORNADA C. Senhorim - MOLELOS; V. Benfica - PESTINHAS; Campia - P. Castelo; Nelas Ranhados; Repsenses - Pinguinzinho

Bombeiros de Tondela232 814 110 ----------------- 232 814 111 ----------------- 232 814 112 Bombeiros do Campo de Besteiros ------------ 232 851 115 ----------------- 232 857 000 Bombeiros de S. João do Monte (Secção) --- 232 866 166 Bombeiros de Lajeosa do Dão (Secção) ------ 232 957 366 Hospital Distrital de Tondela ------ 232 819 060 Centro de Saúde Tondela ------ 232 814 040 EXTENSÕES DE SAÚDE Barreiro de Besteiros 232 871 209 Campo de Besteiros - 232 851 497 Canas de S. Maria --- 232 841 172 Caparrosa --------------- 232 856 290 Caramulo ---------------- 232 861 499 Lajeosa do Dão -------- 232 958 347 Lobão da Beira --------- 232 822 434 Molelos ----------------- 232 822 638 Santiago de Besteiros 232 851 112 São João do Monte -- 232 866 137 Tonda ----------------- 232 816 373 Vilar de Besteiros ----- 232 841 319 FARMÁCIAS Horta - Tondela -------- 232 822 304 Matos - Tondela ------- 232 822 227 Moura - Tondela ------- 232 822 237 Molelos ----------------- 232 813 957 Canas de S. Maria --- 232 841 323 Campo de Besteiros - 232 851 290 Lajeosa do Dão -------- 232 957 477 Caramulo ---------------- 232 861 257 Sabugosa ---------------- 232 841 259 MÉDICOS Dr. Samuel Bernardes 232 813 943 Dr. Zé Ni Abreu ------- 232 822 833 Dr. Mário João Rodrigues -- 232 821 959 Dr. Jorge Brás --------- 232 822 254 Dr.ª Cristina Cordeiro 232 812 872 Dr. Abilio Oliveira (Dentista) ---- 232 813 158 Dr. Malva Correia ---- 232 821 965 Dr. Elísio de Matos --- 232 822 569 Dr.ª Aurora T. C. Carnevale -- 232 822 176 Dr. Gil Morgado ------- 232 813 619 Dr.ª Florbela Melo C. Besteiros ----- 232 852 728 Dr.ª Basseliça ---------- 232 812 018 Dr.ª Paula Matos (Dentista) ---- 232 813 556 Dr.ª Isabel Mimoso --- 232 812 923

PRÓXIMA JORNADA Lamelas - C. Senhorim; Campia - Tarouca; Carvalhais - MOLELOS; Mortágua - Sátão; Lamego - Santacomba; Paivense Vildemoinhos; M. Beira O. Frades; Sampedrense - Parada

ÚTEIS

PRÓXIMA JORNADA MOLELOS - E. Mondego; CP LAJEOSA - Mortágua; TONDELA - Santacomba; Ranhados - Nelas; Vildemoinhos Mangualde; C. Senhorim V. Benfica

GNR Tondela ----------GNR C.de Besteiros GNR Caramulo -------Guarda Florestal ------

232 819 370 232 851 387 232 861 326 232 813 775

CORREIOS Campo de Besteiros - 232 857 010 Caramulo ---------------- 232 868 024 Centro Dist. Postal --- 232 814 120 Parada de Gonta ------ 232 951 444 Sabugosa ---------------- 232 841 638 Tondela ----------------- 232 819 080 DIVERSOS Inf. Pop. de Tondela - 232 822 157 Novo Ciclo ACERT - 232 814 400 Praça de Táxis -------- 232 822 067 Soc.T. Caramulo ----- 232 822 235 Águas do Planalto ---- 232 819 240 CENEL ----------------- 232 813 670 Aterro Sanitário do Planalto Beirão B. Besteiros 232 870 020 Turismo ----------------- 232 811 110 Câmara M. Tondela - 232 811 110 Tribunal Judicial ------- 232 814 280 Rep.de Finanças ----- 232 822 259 Centro de Emprego -- 232 819 320 Bib.Tomás Ribeiro --- 232 811 110 Cons.R. Predial ------- 232 814 160 Registo Civil ------------ 232 819 310 Secretaria Notarial ---- 232 814 180 Soc.Filarmónica Tondelense - 232 822 414 Piscinas Municipais - 232 813 757 Serviços Municipais de Metrologia ----------- 917 503 254 Estaleiros Municipais 232 811 110 Rigorauto - Centro de Inspecções --------- 232 813 827 Esc.Cond.Tondelense 232 822 420 Esc.Cond.Sr.Calvário 232 851 510 Adega C. de Tondela 232 819 030 Jornal “Folha de Tondela” 232 812 074 Emissora das Beiras 232 861 333 Zona Agrária ------------ 232 813 775


PENÚLTIMA PÁGINA 15

07/01/2010

Sudoku

Momentos de Poesia MARIA DA CONCEIÇÃO

SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR.

Há tempos livres mal aproveitados, Desperdiçadas horas de lazer, Belos monumentos não são desfrutados, Pequenas coisas podem dar prazer. Hoje, os casais têm dois ordenados Mas, mais divórcios, ninguém vai deter, Há lares bonitos, bem apetrechados, Que uma separação vai desfazer. E vai ficar, no fim de tal quezília, Destruição total duma família, E os filhos, alguém pensa em sua dor? ‘Stão, hoje, aqui, amanhã, acolá… E sofrem por sentir-se aos deus-dará, Sem estabilidade e sem amor.

De Tudo um Pouco MVC

SABENDO ESCUTAR OS INSULTOS

Palavras cruzadas MANUEL DA COSTA Horizontais: 1- Unir, emendar. Pron. poss. 3.ª pessoa. 2-Parte do lombo entre a pá e o cachaço. Em as. Atmosfera. 3-Botequim. Produto que serve para branquear as casas. Conjunto de 365 dias. 4-Tomas uma resolução. 5-Ovário dos peixes (pl.). Atasca. 6-Nome de uma ave corredora. Parecença. 7-Antigamente eram feitas com trapos. Pedir a Deus. 8-Os pais dos nossos pais. 9-Nome que se dá ao local onde desagua um rio. Feminino de um. Forma do verbo siar. 10- Carta de jogar. Veste. Espaço de tempo compreendido entre a manhã e a noite (pl.). 11- Forma do verbo fiar. Farinha diluída num líquido, formando pasta. Verticais: 1-Cabo sem o final. Asfixiar. 2-Vazia. Branco é… (pl.). 3-Aprender. Rápido. 4-Antes do meio-dia. Gostas muito. Interj. Significativa de dor, admiração ou surpresa. 5-Asas sem a vogal inicial. Vista. 6-Metade de pena. Mulher ruim. 7-Igual. 8-Existes. Prender. Oferece. 9-Imediatamente. Sisa sem o final. 10-Peça de ouro, prata ou platina que se usa no dedo da mão. Dirigias-te. 11-Escrever em prosa. Membro das aves.

No reino do Oeste vivia uma rainha chamada Layla. Sua sabedoria iluminava a terra como o sol, sua beleza cegava os homens, e sua riqueza era maior que a de qualquer outro soberano. Certa manhã, seu principal conselheiro pediu uma audiência, e comentou: - Grande rainha Layla! A senhora é a mais sábia, mais bela, e mais rica mulher do mundo. Mas eu tenho escutado coisas que não me agradam; certas pessoas riem ou reclamam de suas decisões. Por que, apesar de tudo o que tem feito por seus súbditos, eles ainda não estão contentes? A rainha sorriu e respondeu: - Meu fiel conselheiro, você sabe o quanto tenho feito pelo meu reino. Sete regiões estão sob meu controle, e todas elas experimentam a paz e a prosperidade. Em todas as cidades, as decisões da minha corte são justas e inspiradas. “Eu posso fazer quase tudo que tenho vontade. Posso ordenar que as fronteiras sejam fechadas, os portões do palácio trancados, o cofre do tesouro selado por tempo indefinido”. “Mas existe apenas uma coisa que não posso fazer: mandar o povo calar a boca. Não se trata de escutar o que certas pessoas dizem de falso; o importante é continuar fazendo aquilo que eu acho verdadeiro”. PAULO COELHO – COLUNA SEMANAL

DICIONÁRIO POLÍTICO Canudo s.m. = Ver o país por um… prática exercida por político Capanga s.m. = Alter-ego de ministro Cargo s.m. = O público é o mais procurado. Carneirada s.f. =O mesmo significado que no Estado Novo Carpe diem, loc. lat.= reforma depois de 8 anos de farra Cartão de crédito s.m. = Ilimitado para muitos figurões Cartel s.m. = lobby em versão moderna Cartilha s.f = livro único de leitura obrigatória para todos os políticos Cata-vento s.m.= vira-casaca Cavaco s.m = não dar, não responder Cavalgadura s.f = sempre o anterior Compromisso s.m = sempre esquecido Condecoração s.f. = Antigamente honrosa, hoje corriqueira Coordenador adj. = Aos montes nos gabinetes ministeriais Crítica s.f = livre, mas… Custear v.t. = despesas, ver Zé-povinho

Pensamento da Semana Solução do n.º 976 Horizontais: Ra, pá, elara, caril, sim, ia, irara, c+a, ró, ás, c, mi, em, a, Ar, nega, por, alado, casta, dorido, moer, o, ozone, Lua.

Ponto Final

HOJE

Na vida há três factores para o sucesso: talento, sorte e trabalho. Com dois deles podemos lá chegar, mas o ideal é possuir os três. BERNARD WERBER IN L’EMPIRE DES ANGES

MANUEL VENTURA DA COSTA

Balanço de fim de ano

E

mbora muitos, por razões diversas, não o confessem publicamente, o certo é que poucos serão os que no final de um ano e no começo de outro, não alberguem dentro de si uma réstia de esperança que lhes faz antever um novo ano diferente e melhor. Isso repete-se anualmente e transforma-se numa espécie de exorcização do sentimento de culpa por não termos sabido aproveitar as oportunidades que o ano velho nos concedeu e que nós não quisemos ou não soubemos pôr em prática. E mesmo que estejamos convencidos, interiormente, que os 365 dias constituíram apenas e só, mais um ano que passou, a nossa vaidade exterior, exige que apregoemos alto e bom som que nada está perdido e que enquanto há vida há esperança! Somos assim, ou sendo mais directo e sincero, eu sou assim!... No começo do ano, há sempre inúmeras coisas que me proponho mudar, substituir, remediar ou suprimir. Mas de adiamento em adiamento, de contemporização em contemporização, é sempre com esse tal sentimento de culpa que me despeço do 31 de Dezembro, e é também com essa réstia de esperança que, enfrento o primeiro dia do novo ano. É um eterno recomeço – com os mesmos projectos, as mesmas determinações, as mesmas fraquezas, as mesmas bazófias, e reincidindo sempre, covardemente, na falta de cumprimento do que me propus fazer. Tal como os nossos políticos... Muita treta, muito boas intenções, muitas promessas, muito discurso, mas melhorias...nicles! Estou a referir-me, como acima disse, aos

nossos queridos mandantes e afins que passaram o ano inteiro a buzinar-nos ao ouvido que faziam, que aconteciam, que mudavam, que baixavam, que reduziam... e finalmente, catrapus! Tudo vai aumentar! Foram 365 dias de acusações mútuas, de polémicas mesquinhas, de “casos” inventados, de falsas promessas, de auto-elogios, de jantaradas principescas, de viagens transatlânticas e agora, mal o ano começa, paga Zé e não bufes! A subida dos preços, do desemprego, e de tudo o que mais adiante se verá, são a prova irrefutável de que, mais uma vez, fomos todos enganados por essa classe de homens que tudo promete na hora do voto, mas que tudo esquece quando instalada na cadeira do poder. A palavra de ordem é dinheiro e mais dinheiro! Não o produto resultante do esforço de cada um, mas o dinheiro tout court, a nota do banco, que vem parar às mãos de muitos sem qualquer esforço. Bem falou o senhor Presidente da República na mensagem de fim de ano. Bem avisou, bem esclareceu, bem aconselhou e bem apontou o perigo que todos corremos. “O exemplo deve vir de cima”, acrescentou ele. Vezes sem conta essa máxima tem sido repetida, mas, infelizmente sem grande resultado. Agora, porém, a situação é deveras perigosa. E que não se esqueçam os responsáveis da governação que as guerras não começam todas da mesma maneira…


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07/01/2010


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