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09/09/2010 Na Internet

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N.º 1012

* 9 de Setembro de 2010

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II Série

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Ano XXI

Director: Manuel Ventura da Costa

CIDADE

Gabinete médico está pronto em Tondela

Antigos Combatentes do Ultramar vão ter tratamento psiquiátrico na sede da Associação Nacional

pags. 10, 11

Tondela

FICTON a maior montra das potencialidades do Concelho

pag. 9

Caramulo

Milhares de pessoas invadiram a Serra para assistir ao Motorfestival

CAVES VINÍCOLAS MARTINHO ALVES SOSSEGA FORNECEDORES DE UVAS pag. 3

Molelos

A EPOPEIA DOS OLEIROS DE MOLELOS pag. 3

A BELEZA DAS AVES TAMBÉM COM LUGAR MARCADO NA FICTON pag. 3

Molelos

DIA DE FESTA EM HONRA DO ANIVERSÁRIO DO ATLÉTICO

pag. 3

DESPORTO

Clube Desportivo de Tondela

O PLANTEL PARA A ÉPOCA 2010/2011

pag. 15

Aproveitando folga da ‘passagem automática’ à 2.ª eliminatória da Taça, Tondela ‘mostrou-se’ oficialmente aos sócios e deixou boa impressão pag. 5

C.D. Tondela, 2 - Beira-Mar, 1

pag. 14


2 OPINIÃO

09/09/2010

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Crónicas de Londres

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HÉLIO BERNARDO LOPES

GILBERTO FERRAZ

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Reflexões de cidadania

O Culto dos Animais no Antigo Egipto

Q

uem, como o autor, tem tido a ventura de despender inúmeras horas nessa Catedral da Cultura como é o Museu Britânico, jamais se cansa! Por isso, e sempre que possível, não paro de a visitar. Fascinado pela história do Egipto antigo, aos enormes e repletos salões daquela civilização, fui “morador” daquela secção, durante duas escassas semanas! No estudo que ali efectuei, há cerca de 15 anos, o tema foi a mumificação e a prática fúnebre dos faraós e do seu povo. A arte fúnebre do antigo Egipto tem muito para revelar, não apenas sobre os seres humanos, mas também sobre os animais. O maior achado foi feito por um camponês, em 1888, quando cavava junto à aldeia de Istabl Antar (margem oriental do Nilo, entre o Vale dos Reis e o Delta). Aturdido, deparou não com uma enorme vala comum de ossadas ou múmias humanas, mas pilhas e pilhas – milhares! - de gatos embalsamados. Como se pode depreender por este achado, os egípcios antigos, tinham grande amor pelos seus “pets”, além, claro, de adorar muitos outros animais, como veremos adiante. O pior, foi a falta de sensibilidade demonstrada pelos seus sucessores, que, descaradamente, despacharam, enchendo navios, com semelhante acaso para fertilizar os campos britânicos. Nessa era de há

5,000 anos atrás, as famílias abastadas eram conhecidas pelo tipo de animais de estimação que possuíam. E, como a Eternidade era para eles uma certeza, tal como o embalsamento dos seus corpos, ao ressuscitarem, contavam ver também os seus queridos “pets”. Outros, até, tinham a preocupação de se fazer acompanhar de mantimentos, nomeadamente a melhor carne, suculentos patos, gansos e pombos, bem preservados em sal, secos e cuidadosamente embalados em panos de linho, para a longa jornada! Comenta uma cientista egípcia, que “embora iguarias nem sempre à mesa, quando em vida, o importante é não faltarem na eternidade”! A tradição conheceu particular ênfase em 2950 AC, em que os soberanos da 1ª Dinastia eram sepultados, em Abidos (sul de Istbar Antar), acompanhados de cães, leões e burros. Mas a venerada cidade de Mênfis, perto do Cairo, capital durante a maior parte do Reino Antigo, ocupando a superfície de cerca de 40 km e, com a população de 250.000 pessoas, foi notável pelo número de mausoléus dedicados a animais considerados sagrados. O mais notável era o do touro Apis, um dos mais venerados da época. Símbolo de poder e virilidade, o Apis era um animal muito ligado ao poderio real. Parte animal, parte deus,

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foi distinguido para veneração devido às suas características sui generis: triângulo branco na testa, padrões esbranquiçados na forma de asas nas omoplatas e nas ancas, silhueta de um escaravelho na língua e pelo duplo na extremidade da cauda. Em vida, este animal gozava de especial residência num pomposo santuário, aos cuidados de atentos e solícitos sacerdotes, adornado de ouro e jóias e adorado por multidões de fiéis. Ao morrer, cria-se que a sua essência divina passava para outro touro, dando início à procura de um novo sucessor. Depois de mumificado, era transportado para o templo e colocado numa cama de esmerado trivertino. A mumificação levava pelo menos 70 dias: 40 para a secagem completa da humidade do corpo e 30 para a colocação das ligaduras. No dia do funeral, dia de luto nacional, os residentes, desfilando ao longo do trajecto, clamavam e choravam até ao mausoléu, agora descoberto em Serapeum, no necrotério do deserto de Saqquara, nas proximidades de Mênfis. Animais diferentes eram adorados nos seus locais de culto. Touros em Armant e Heliopolis, peixes em Esna, carneiros, na Ilha dos Elefantes e crocodilos em Kom Ombo (todos no extremo sul do Reino). Segundo egiptólogos, o hábito da adoração dos animais surgiu no início da Civilização Egípcia, graças às chuvas intensas desse período, abundância e prosperidade a preservar pelos deuses, o que não sucede actualmente. Compreende-se porque nessas épocas remotas, no verdejante dos campos proliferavam e pastavam os animais que a população associou a diversos deuses.

RECORDANDO UMA CONVERSA EM FAMÍLIA

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uem teve a oportunidade de acompanhar as históricas Conversas em Família, que Mar celo Caetano criou para se dirigir aos portugueses antes da Revolução de 25 de Abril, terá tido a oportunidade de, numa delas, ouvir, sensivelmente, estas palavras: sem o Ultramar, Portugal ficaria reduzido a uma província da Europa. Tive já a oportunidade de referir este episódio há uns meses atrás, mas o mesmo voltou agora ao meu pensamento, na sequência das palavras recentes do académico, Luciano Amaral, professor de História Económica e autor da obra, ECONOMIA. As Últimas Décadas, e que foi subsidiada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Ora, este académico, certamente ligado, seja do modo que for, ao PSD, proferiu, há dias, uma palestra, digamos assim, na dita universidade de Verão daquele partido. Nessa palestra, e nos termos do que foi noticiado, terá referido que Portugal está a passar de país endividado a país subsidiado, estando já hoje reduzido a uma região de um hipotético grande Estado Nacional Europeu. Bom, é a realidade. Simplesmente, esta é também a realidade a que Marcelo Caetano se referiu nessa sua Conversa em Família, e que os designados intelectuais do tempo – e de todos os quadrantes – sempre contestaram. Sempre que se falava da impossibilidade de Portugal subsistir capazmente sem o Ultramar, de pronto nos surgiam os referidos intelectuais, com especial ênfase para a classe dos economistas, então em ascensão – os antecessores de Luciano Amaral, portanto –, a citarem os exemplos dos restantes países que haviam abandonado os territórios que possuíam fora da Europa, mas sempre sem conseguirem compreender que os povos são diferentes uns dos outros, tal como as sociedades que foram organizando. Viviam de sonhos sem consubstanciação histórica. Mas Luciano Amaral disse mais, nessa sua intervenção: que a Alemanha até aceita a presença portuguesa na zona do euro, mas com a contrapartida do direito de opinar – condicionar, claro está – sobre a estrutura do orçamento do nosso Estado. E quem diz do nosso, diz dos de vários outros. Não deixo de ficar espantado com a facilidade com que se reconhece e fala destas lamentáveis realidades nos dias que passam, e como se continua a perseverar em apontar Salazar como um maroto – no mínimo, claro –, quando ele mesmo se determinou a recusar as condições humilhantes – como estas de agora – que a Sociedade das Nações nos exigia para conceder um empréstimo essencial. Como é curta a memória, sobretudo, quando convém, e como valores como dignidade e independência nacional são hoje atirados para o caixote das velharias históricas pelas nossas ditas elites intelectuais. Da esquerda e da direita. Tal como Fidel Castro há dias referiu sobre o modo como encontrou o Mundo depois da sua doença quase mortal, também eu penso que se Salazar ou Marcelo Caetano hoje ressuscitassem, não se limitariam a pensar que o Mundo teria enlouquecido, porque seriam eles mesmo a enlouquecer e a morrer de susto. Não tinham, claro está, estrutura moral que lhes permitisse sobreviver à regra de ouro dos dias que passam, e que é a do vale tudo.


CIDADE / CONCELHO 3

09/09/2010

Molelos

A Epopeia dos Oleiros de Molelos TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

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oje muito poucos devem ser aqueles que não consideram que um dos traços patrimoniais mais marcantes que existem no concelho de Tondela se concentra na louça preta de Molelos. Este artesanato apreciado na região, no país e no estrangeiro tem sido objecto dos mais variados estudos científicos, surgindo enquadrado numa matriz cultural enraizada numa essência popular transversal ao longo de várias gerações. Esta actividade é hoje protagonizada por uma nova vaga de homens e mulheres que moldam o barro à sua maneira, uns inspirados nos ensinamentos dos seus

Pedronhe CONVÍVIO DOS MANCEBOS NASCIDOS EM 1952 No próximo dia 5 de Outubro, feriado nacional, terá lugar o tradicional almoço convívio dos mancebos de 1952 no Restaurante “Nascer do Sol” em Pedronhe que tem no presente ano a sua 20ª realização. Os interessados em participarem podem contactar Fernando Santos – 963684241 (Nandufe) e José Quadros (Santiago de Besteiros) – 917500366.

antepassados, outros que gostam de inovar, estudando e aperfeiçoando novas técnicas. A importância de perpetuar esta potencialidade patrimonial suscitou junto de uma empresa de Viseu a gravação de um DVD promocional e não necessariamente cientifico

intitulado “A Epopeia dos Oleiros de Molelos”. Através deste trabalho é possível perceber o diaa-dia de quem gira a roda como o diz o poeta do povo Macarinho no poema “Velho Oleiro”, ouvindo um conjunto de pessoas que falam com grande conhecimento do valor da louça

preta ao longo dos séculos. O DVD será apresentado no próximo sábado, dia 11 de Setembro, às 21:30, no Salão da Junta de Freguesia de Molelos, estando desde já convidadas todas as pessoas para assistir à sua apresentação.

Caves Vinícolas Martinho Alves sossega fornecedores de uvas TEXTO: ARMÉNIO PEREIRA

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campanha das vindimas de 2010/11 está próxima. Tendo em conta o descontentamento manifestado pelos fornecedores de uvas e todos os viticultores que confiaram a sua matéria-prima nas Caves Vinícolas Martinho Alves em Tondela e que não se viram ressarcidos da colheita referente a 2009/2010, a administração desta empresa já fez saber junto de cada um

que o pagamento será feito a todos os fornecedores de uvas, recebendo estes “os seus créditos o mais breve possível…”. Esta garantia foi assumida por carta de 12 de Agosto de 2010. Por isso, nesta campanha de 2010/11 as Caves Martinho Alves vão receber as uvas de todos os fornecedores que continuem a confiar nesta empresa, estando prevista para breve a afixação dos preços relativos à campanha do presente ano. A marcação das vindimas será realizada nos dias 10, 13 e 14 de Setembro de 2010, devendo cada fornecedor de uvas

dirigir-se à sede das Caves para proceder à marcação da sua vindima. A organização da recepção das uvas nesta campanha prevê-se receber em primeiro lugar grande parte das uvas brancas, e as uvas tintas das zonas com melhor grau de maturação. Por outro lado a touriga nacional terá 2 dias de recepção distribuídos pelo período de vindimas. Isto segundo os cálculos de maturação a obter. Para qualquer esclarecimento adicional poderão entrar em contacto com os escritórios ou com a equipa técnica das Caves Vinícolas Martinho Alves.

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Molelos

DIA DE FESTA EM HONRA DO ANIVERSÁRIO DO ATLÉTICO O Clube Atlético de Molelos comemora o seu 68º Aniversário no próximo domingo, dia 12 de Setembro. Para tal estão previstas um conjunto de realizações que têm o seu inicio com uma romagem ao cemitério, por volta das 10:30, em homenagem aos atletas e sócios do Clube Atlético de Molelos já falecidos, momento este seguido de missa na igreja paroquial. O almoço com os dirigentes, atletas, entidades oficiais e convidados presentes está previsto para as 13 horas, seguindo-se pelas 16 horas a apresentação das equipas do C.A. de Molelos para a época 2010/2011. Este dia de aniversário é aproveitado para a realização de uma partida de futebol entre a equipa sénior da casa e uma selecção do concelho, altura que coincidirá também com a inauguração das obras de requalificação do parque desportivo do Vale da Pata, com a presença do presidente do Município de Tondela, Carlos Marta. Os interessados em participar no almoço podem fazer a sua inscrição, até ao dia 10 de Setembro, através dos telefones, 962318693 ou 967564609. ARMÉNIO PEREIRA

A BELEZA DAS AVES TAMBÉM COM LUGAR MARCADO NA FICTON O Clube Ornitológico de Tondela estará numa tenda com 300 m2, no exterior do Pavilhão Municipal de Tondela, com uma exposição de cerca de 1000 aves de todas as espécies. No dia 17 de Setembro, este clube estará disponível para receber as visitas das escolas e jardinsde-infância, que queiram apreciar as suas magníficas aves, podendo inclusive pegar e fazer festas aos passarinhos. Para tal deverá marcar a visita, para o número de telemóvel 962868426.

S.O.S. – BOMBEIROS Ocorrências registadas pelos Bombeiros Voluntários de Tondela no período de tempo compreendido entre os dias 30 de Agosto de 2010 e 5 de Setembro de 2010. Foram 166, as chamadas que envolveram 277 Bombeiros, que efectuaram 170 saídas com viaturas, percorreram 9.675 quilómetros, perfazendo, em tempo, 301h33m. O número de doentes transportados foi de 187.


4 CONCELHO

09/09/2010

Caminhada Rota da Cruzes Vai realizar-se no próximo Sábado, dia 11 de Setembro mais uma caminhada – Rota das Cruzes, inserida num dos 6 circuitos pedonais que o concelho de Tondela tem ao dispor de quem gosta de dar uns passos e respirar ar puro. O local de partida é junto ao Posto de Turismo do Caramulo, pelas 9H30, seguindo-se o traçado até ao Carvalhinho, onde por volta das 10H30/11H00, haverá um reforço alimentar junto à Capela de Santa Luzia. Daí seguir-se-á até ao Cadraço, Ceidão e de volta ao local de partida ainda haverá tempo para apreci-

França

Geminação Tondela Lannemezan

ar a paisagem e ver os moinhos que se estendem pela linha de água, junto ao Hotel. No final seguir-se-á um almoço convívio no Parque Dr. Jerónimo Lacerda, servido por um dos restaurantes da Região. Os interessados em almoçar deverão fazer a sua inscrição até ao final de Sexta-feira, dia 10 para os telemóveis: 961 949 978, 965 056 682, 961 949 918 ou ara o e-mail: freguesiaguardao@sapo.pt. Participe! ANTÓNIO FERREIRA

Carrinhos de Rolamentos 8ª Rampa da 2ª Edição do Circuito InterConcelhio A 2ª edição do evento iniciou em Fevereiro do presente ano em Santa Comba Dão percorrendo até esta data os concelhos de Sátão, Viseu, Carregal do Sal e Nelas. O Circuito InterConcelhio regressa ao concelho de Tondela após a final da 1ª edição realizada em Dezembro de 2009. No dia 12 de Setembro de 2010 a Associação Desportiva Radical de Tondela em parceria com o Núcleo Sportinguista da Serra do Caramulo, com os apoios da Freguesia do Guardão, do Município de Tondela e do Instituto Português da Juventude leva a efeito a 8ª rampa da 2ª edição do Circuito InterConcelhio num dos pontos mais turísticos de Portugal – a Serra do Caramulo. O início será no aprazível cume do Cabeço da Neve, a cerca de 1.000 m de

altitude e o final dentro da Vila do Caramulo entre o Hotel e o Museu do Automóvel. Com a extensão de 3,8 Km, um piso óptimo e uma envolvente espectacular, este evento realizado no concelho de Tondela é um dos mais marcantes da modalidade de toda a zona centro ou mesmo de todo o país. O evento será de cariz internacional com a previsão da presença de pilotos Espanhóis, mais concretamente das Províncias de Ourense e Pontevedra na Galiza. A Junta de Freguesia local, disponibiliza dois espaços para quem pretender pernoitar desde a Sexta-feira um jardim óptimo para acampar ou as instalações do pavilhão desportivo em pleno centro da Vila do Caramulo.

No passado dia 7 de Agosto, um grupo de caminheiros da Associação de Cultura e Recreio Ermidense (ACRE) partiu em direcção aos Pirinéus franceses onde levou a cabo mais um intercâmbio com os nossos amigos caminheiros de Lannemezan. Durante uma semana, este grupo de caminheiros da ACRE e alguns elementos dos caminheiros

da Associação Joggers du Plateau de Lannemezan partilharam uma casa em Tramezaïgues, Altos Pirinéus, e percorreram vários percursos pedestres de rara beleza e encanto na região de SaintLary Soulan. Provado ficou, mais uma vez, que a geminação existente entre Tondela e Lannemezan consegue ser mais que apenas cerimónias protocolares,

com a partilha diária de momentos que aproximam de uma forma duradoura pessoas das duas cidades amigas. A Associação de Cultura e Recreio Ermidense deseja expressar o seu agradecimento pelo apoio que a Junta de Freguesia de Tondela e o Município de Tondela prestaram a esta iniciativa. DULCE COIMBRA

ANTÓNIO FERREIRA

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ANA OLIVEIRA

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Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

R.Irmãos C. Matos Bloco 2 - R/C * Telem.: 919 239 783

COLABORADORES Eng.º Hélio Bernardo Lopes, Dr. Cílio Correia, Dr.ª Marta Catarina Rosa, Maria da Conceição Marques Correia, Prof. Sérgio Carvalho, Dr. Leonel Marcelino, João A. Ventura da Costa, Artur Jorge Amaral Leitão CORRESPONDENTES Dr. Elisio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Mário Correia Antunes (Canas de Santa Maria), Henrique Marques Gonçalves (Caparrosinha), Optacilio de Matos Fragoso (Cortiçada), Herminio Henriques (Corveira), António Lopes de Sousa (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes (Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier (Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos (Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Manuel Francisco de Figueiredo (Vilar de Besteiros), Paulo Manuel L. Pereira da Fonseca (C. de Besteiros), Ana Maria de Almeida Simões (Lajeosa do Dão), Joaquim VIegas Conceição (Freimoninho), José Manuel Gomes Ferreira (Coelhoso), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo (Alvarim) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

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Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


REPORTAGEM 5

09/09/2010

Caramulo

Milhares de pessoas invadiram a Serra para assistir ao Motorfestival

TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

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Caramulo Motorfestival voltou a encher a vila e a serra com milhares de pessoas com um fim-desemana radical, repleto de adrenalina à volta dos motores automóveis de competição em velocidade a contar para o campeonato nacional de montanha, motociclos e dos próprios aviões. Nesta 5ª edição o Campeão Mundial de Ralis, Armindo Araújo, esteve presente nos três dias do evento para fazer subidas consecutivas da Rampa do Caramulo no seu Mitsubishi para satisfação dos visitantes. Em 2010 o Caramulo

Motorfestival integrou quatro provas: Rampa do Caramulo (Campeonato de Portugal de Montanha), Ford Tansit Trophy, Graduates Cup by KYA e a Rampa Histórica do Caramulo. As actividades complementares desta realização incluíram exposição de “Super Desportivos”, este ano houve a novidade da “Vespa Caramulo” que juntou vespas e “lambrettas” pela primeira vez, subindo no domingo a rampa para se juntar à “grande parada”. Depois desceram todos os participantes e automóveis da rampa, dos clubes, dos rallyes, passeios e concentrações, fazendo uma coluna com mais de 200 veículos. No sábado teve lugar a rampa inserida no Campe-

onato de Portugal de Montanha e no domingo, foi dia de Rampa Histórica do Caramulo, prova dedicada aos automóveis de interesse histórico, técnico ou desportivo, clássicos e modernos, ambas as provas foram organizadas pelo Targa Clube. O Caramulo Motorfestival teve também outras atracções como os carros Nascar, Ford Transit Trophy e Graduates Cup, motos de competição, espectáculo aéreo acrobata e concentração dos clubes Porsche Club Portugal e o BMW Auto Clube Portugal. Nas imediações dos museus estiveram também expostos jeeps e motociclos, organizada em parceria com o Clube Aveirense de Automóveis

Antigos. Esta realização estava complementada com o Parque Júnior, Feira de Automobília no pavilhão municipal do Caramulo e Sagres ChillOut Box com DJ, uma área pensada para momentos mais relaxantes com música. Esta organização do Museu do Caramulo teve o patrocínio da Câmara Municipal de Tondela, Turismo Centro de Portugal, Nutroton SGPS, Estradas de Portugal, BPI, Ford – Garagem Lopes, SPAL e Rádio M80. Depois de encerrado o Caramulo Motorfestival, foram feitos alguns agradecimentos, um dos quais feito por Fernando Batista em representação do Targa Clube, entidade que ao longo de 43 anos de voluntariado tem estado

ligada a grandes realizações automobilísticas nacionais. Este responsável aproveitou ainda para dedicar uma palavra de reconhecimento aos Bombeiros Voluntários de Campo de Besteiros, GNR e todos os comissários de pista que colaboraram ao longo dos três dias de realização do Caramulo Motorfestival. O comandante da corporação dos Bombeiros da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Vale de Besteiros, Miguel Pacheco informou ainda o nosso jornal de que foi montada uma tenda de primeiros socorros junto ao local de partida dos participantes na Rampa do Caramulo caso fosse necessária a sua utiliza-

ção. Em relação aos tempos alcançados na Rampa Histórica, António Nogueira foi o grande vencedor em Ford Escort, seguido por em 2º - Ricardo Megre, em Caterham Seven, 3º - Tiago Patrício Gouveia com um Apis, 4º - João Matos com um Porsche 914/6GT, 5º Rufino Fontes, com um Alfa Romeo Giulia Super, 6º - Pedro Diogo, em Porsche 928, 7º - Mário Pais de Sousa, em Lancia Delta Integrale, 8º - Francisco Formosinho Sanchez com um Austin Healey Sprite, 9º - Tomaz Baptista com um Volvo 123 GT e em 10º - Miguel Lobo, em Ford Formula z7. Esperemos o Caramulo Motorfestival tenha o mesmo êxito em 2011.


6 OPINIÃO

09/09/2010

SÓ P’RA PENSAR!

P

ara mal de todos os pecados, faz parte do nosso quotidiano ter que ouvir umas palavras ocas e de ocasião, mas que provocam alguns alaridos e barulhos, quais vuvuzelas no Mundial da África do Sul, não pela quantidade de sons e decibéis emitidos, mas pela “depressão” e irritabilidade que nos causam, por tão infantis que se tornam, pelo menos para quem já por cá anda há uns bons anitos! É só barulho, na proporção inversa da classificação da Selecção que, como é sabido, teve um comportamento desportivo muito abaixo das expectativas, mas que não impediu que o Seleccionador tivesse um prémio por “objectivos cumpridos”, de uns setecentos e tal mil euros. Pelo menos é que se lê nos jornais, o que tem provocado uma guerra de palavras, mas quase todas sem sentido, tanto por este, como por outros motivos mais a jusante, palavras estas que em nada dignificam o futebol, como desporto, as Pessoas envolvidas, e muito menos as Instituições, mormente a Federação Portuguesa de Futebol. E o mais hilariante e bizarro, é o facto de ao Seleccionador lhe ter sido aplicada uma multa de 1.000 Euros e um mês de suspensão, devido ao facto de ter pronunciado umas palavras, estas ainda mais ocas mas também muito mais agressivas, visando terceiros e que nada tem a ver com o

caso. Por paradoxal que pareça, quem paga o prémio, e aplica a multa e suspensão, é a própria FPF, o que nos faz interrogar: 1.000 Euros de multa? Um mês de suspensão? Mas isto é impensável, tal a disparidade de valores, entre o prémio e a multa! Era muito preferível não aplicar nada e que o processo fosse arquivado “por falta de provas palpáveis e conclusivas”! Pelo menos, não fugia à regra da decisão final dos “grandes casos” que vão sendo decididos! Um mês de suspensão! Mas a Selecção tem estado “parada” desde o regresso do Mundial. Só dentro de dias começa (já começou) a trabalhar como preparação para outra competição. Mil euros de multa: mas isto é um valor que, em termos comparativos, seria de aplicar a um cidadão que apeado, mas em estado de embriaguês, fosse apanhado a conduzir uma burra! Multa esta que até poderia ser evitada, bastando para tanto que o homem fosse todo repimpado sentado no lombo do animal! Isto porque, pelo menos por enquanto, os jumentos ainda escapam a estes testes, mas um dia não escaparão à inspecção aos cascos, para ver do grau de aderência aos pisos secos. Porque, para húmido, já basta o estômago do dono, mas que mesmo assim ainda se sentiu injustiçado, porque terá exclamado: mas eu não bebi vinho, nem aguardente, nem coisa que o pare-

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ça. A não ser que fosse das sopas de cavalo cansado, que comi logo pela manhã! No entanto, e tal como qualquer novela que se preze, também a esta foi agora acrescentado mais um capitulo, com um outro Organismo Publico, mas pela mesma causa, suspendendo o Seleccionador Nacional de Futebol, com 6 meses de suspensão. Não foi dito se a pena é ou não acumulável com a outra de um mês, tal como acontece com qualquer desconto comercial! E estes 6 meses anunciados é mais uma diversão e o atirar de poeira para os olhos dos indígenas. Se o mínimo são 2 anos, dizem os regulamentos, o porquê dos 6 meses? Atenuantes de antecedentes? Mas qualquer pena, incluindo até as fiscais, já consagra os mínimos e os máximos. E os mínimos, como qualquer indígena compreende, já tem uma atenuante. Se assim é, não se compreende “uma redução extraordinária de 24 para 6 meses. E são estes casos, meio circenses, meio novelescos, que fazem com que o cidadão, comigo bem à frente, que nos sintamos como fazendo parte do circo, mas no papel de marionetas! A Selecção Nacional de Futebol, não é um clubezito de um qualquer Bairro. É a Selecção deste País, é a Selecção de Portugal, que merece, pelos seus feitos de outrora, muito mas muito mais respeito. É tempo dos Senhores Governantes meditarem nesta tão mesquinha situação e ponham cobro, de uma vez por todas, ao final desta novela. Nem que os actores principais tenham de “morrer” prematuramente! Para dignidade do País, para dignidade da Selecção, para dignidade do cidadão em geral. CELSO MATOS

S

ei de santos que começaram por ser grandes pecadores, como é… o meu caso! Surpreendidos? Pois, então, vou revelar-vos um “bom” exemplo desta minha pouco (re)conhecida faceta: - Em miúdo era um autêntico judeu para os gatos que asilavam lá em casa, a quem atava objectos às patas, cortava os bigodes, furava as orelhas com alfinetes, e usava para praticar uma variante do “lançamento do martelo”. No entanto, assim que ganhei algum juízo depressa me deixei seduzir pela graciosidade, aristocracia, elegância, independência, olhar vivo e misterioso, fofura e traquinice, destes pequenos felídeos. Daí o motivo de partilhar o meu espaço com eles, desde há muito. Hoje, o quintal da minha casa na aldeia, antiga antecâmara de tortura, é um misto de colónia de férias e sopa dos pobres, onde os desvalidos da fortuna podem contar sempre com mesa farta e água fresca. Dormida, dentro de portas, é que não, pois pulgas bastam aquelas que trago sempre atrás da orelha. Essa prerrogativa só a concedo à minha gata, na cidade, que é tratada como uma marquesa (até nos bichos há classes “sociais”). Não sou um defensor fanático dos direitos dos animais, pois também como carne, mas repugna-me tudo o que seja violência gratuita sobre os mesmos. Ora, eu fui um dos que viram aquele vídeo em que uma senhora (?) inglesa, Mary Bale, pegou numa doçura de gata que se encontrava em cima de um muro, e a atirou para dentro de um caixote do lixo. Só que teve azar, pois foi filmada e acabou no Youtube, onde muitos internautas puderam mostrar a sua indignação. Mas a D. Mary estava tão segura do seu acto “higiénico” que até desabafou: “não percebo porquê tanta confusão, era apenas um gato!” É sabido que há animais com tratamento bem melhor do que muitas pessoas, o que poderá levar a alguma desculpabilização da atitude da D. Mary, mas entendo que a consideração devida a qualquer ser humano, pelo seu semelhante, não exclui o respeito pelas nossas companhias de quatro patas (e não só esses). O curioso, contudo, é que este episódio me fez vir à mente o Tozé Marreco, uma daquelas figuras típicas, insubstituíveis, que existem em quase todas as localidades. Era baixote e tinha uma pronunciada cifose da coluna, daí a alcunha. Apesar de natural de uma aldeia limítrofe do concelho de Vila Real, os dias passava-os, quase em exclusivo, a deambular pela cidade. Durante anos, a sua casa, se assim se pode dizer, foi a estação do caminho-de-ferro, onde desfrutava das boas graças do chefe e restante pessoal subalterno.

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Pernoitava nos cais ou carruagens, no inverno aquecia-se nas máquinas a carvão, e servia-se dos sanitários e chuveiros dos ferroviários, que também fechavam os olhos a alguma pedinchice junto dos passageiros que desciam ou demandavam as composições. De vez em quando a família vinha buscá-lo, mas como era gente de trabalho e o Tozé até teria alergia à palavra, depressa se voltava a desenfiar. Era dotado de um fácies agradável, jovial e sorridente, daí todos gostarem dele, e, não raramente, até cantarolava. Dizia-se que era a sua forma, meio poética, de manifestar que tinha fome. Conheci-o nas imediações da cantina do então IPVR, onde costumava aparecer perto do final das refeições. As funcionárias davam-lhe das sobras, por compaixão ou em troca de pequenos favores, caso de alguma ajuda no transporte do lixo para os contentores. E foi precisamente o lixo… que o “lixou”! Quando a linha do Corgo começou a perder passageiros, e os horários se tornaram mais espaçados, a estação encerrou portas à noite e lá se foi o albergue do Tozé. Vãos de escada e bancos de jardim passaram a ser alguns dos seus lugares de pernoita, mas o pior eram aquelas noites de chuva ou gelo, tão frequentes nestas paragens nos períodos de inverno. Mas, aí, o seu apurado instinto de sobrevivência deitava mão dos recursos mais improváveis: os caixotes do lixo! Qual rato humano, era neles que o Tozé encontrava uma “cama” abrigada da chuva, enquanto a fermentação dos detritos talvez lhe propiciasse algum aquecimento. Ele teria a noção dos riscos que corria, mas também o saber empírico para os evitar pois quem melhor conhecia as rotinas da cidade? Mesmo assim, a tragédia acabou por acontecer. Ou porque se deixasse adormecer para lá da conta, ou o camião da recolha viesse mais cedo, um dia o Tozé foi baldeado para a caixa da carga e começou a ser esmagado pelo dispositivo de compressão. Gritou desalmadamente, mas quando o motorista desligou a engrenagem era tarde de mais. Ainda foi conduzido ao hospital, mas já não o puderam salvar. Esta é mais uma história com fim triste (“A gente gosta da tristeza”) mas da qual não sei extrair nenhuma moral coerente (insensibilidade minha?). Dá apenas para me interrogar sobre os mistérios da mente humana: porque será que o Tozé Marreco preferia uma existência precária de sem-abrigo, aos supostos confortos (e tensões, que podem gerar conflitos) de um agregado familiar? É um segredo que nunca conhecerei. RUI VALE

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OPINIÃO 7

09/09/2010

Notas Semanais

Notas & Comentários

CÍLIO CORREIA

JOÃO VENTURA DA COSTA

DO DIZ QUE DISSE AO FINALMENTE CONDENADOS… Que quem já é pecador sofra tormentos, enfim! Mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor?!... Porque padecem assim?!... Balada da Neve, Augusto Gil

A

23.11.2002, o “Ex presso” publicou uma notícia de Felícia Cabrita, o “Caso Bibi”, que, dois dias depois, era detido pela Polícia Judiciária. No primeiro dia de Fevereiro de 2003, o País recebeu um “murro” no estômago com a detenção de Carlos Cruz, Ferreira Diniz, Hugo Marçal, etc e tem estado curvado para a frente, desde então, para suportar a dor, e só agora, depois do julgamento, conseguiu descomprimir. Em Julho de 1980, um despacho da Secretária de Estado da Família, Teresa Costa Macedo, impedia Bibi de entrar nos estabelecimentos em que estivessem educandos. Em Julho de 1981, o extinto “Tal & Qual” denunciava uma rede de pedofilia na Casa Pia de Lisboa. Em 1984, Bibi entrava para os quadros da Casa Pia onde se manteve impune até Outubro de 1989, altura em que foi expulso na sequência de processo disciplinar. Deliberação esta anulada pelo Supremo Tribunal Administrativo por questões processuais, omitindo as razões subjacentes. Isto para dizer que os comportamentos de Bibi eram conhecidos e que as coberturas encapotadas vinham de longe. Os depoimentos do “Rui”, “Teresa”, “André”, “Filipe”, “Joel” e demais vítimas foram decisivos e

credibilizados pelo colectivo de juízes para condenar os réus. Há condenados. Deixou de haver “alegadas vítimas”. Os condenados vieram adjectivar o processo de “kafkiano” ou “monstruoso”, mas o País real, ainda que “parcialmente informado”, respirou de alívio. Namora, Granja e Catalina viram a sua luta dar frutos. Neste emaranhado, Pedro Namora, interno da Casa Pia em 1975, sentiu as tentativas de Bibi, quando tinha 11 anos de idade, num balneário do Estádio do Restelo. Namora, jovem casapiano rebelde, esteve na luta por um pão e um copo de leite a meio da manhã, até à sublevação, em 1980, na visita de Ramalho Eanes, Presidente da República, à Casa Pia. Em Julho de 2001, num almoço de casapianos, encontrou Bibi rodeado de meninos o que o levou a questionar o Provedor Luis Rebelo, recebendo como resposta que “não havia problema”… A denúncia dos podres sociais da Casa Pia por Pedro Namora e Adelino Granja esbarrou na indiferença. O sentimento de impunidade de Bibi era tal que chegou a telefonar em Março de 2002 a Pedro Namora, já advogado, para o defender num suposto processo de agressão a outro funcionário da Casa Pia que resultou de mais uma acusa-

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ção de abuso sexual de menores. Como se Namora não tivesse passado a sua adolescência a fugir dele que o queria levar até ao barracão, conhecido como “casa das ratas”. As vítimas podem agora dormir descansadas e de consciência tranquila. A Justiça foi lenta, é certo, mas chegou. Naturalmente que as reacções dos condenados são contra a Justiça que, infelizmente, se tem colocado a jeito. Outra coisa não seria de esperar. Onde já se viu um arguido ficar satisfeito com uma condenação?!... Apetece-nos lembrar a alguns desses “aristocratas”, especialistas na manipulação dos média, que as derrocadas acontecem quando menos se espera. Os desmoronamentos são imprevisíveis e nem sempre sucedem na sequência de um primeiro tremor de terra... mais destruidoras são as réplicas e as tréplicas que, essas sim, não deixam pedra sobre pedra. Carlos Cruz era o homem do lendário “Zip-Zip”, do “Pão com Manteiga”, do “1,2,3 “, etc. Tinha uma aura de sucesso televisivo. No tempo da censura salazarista/ marcelista recusou-se a fazer uma “locução patriótica” da visita de Américo Tomaz à Guiné, o que o levou a sair da RTP, oito dias antes do 25 de Abril de 74. Era o “Sr. Televisão”. As “gafes” quase não existiam, sendo conhecida uma, em directo, no decurso duma noitada eleitoral: “Francisco será Carneiro, perdão… Sá Carneiro será primeiro-ministro”… Mas também disse perante uma crítica implacável: “Eu também tenho os meus lados fracos. Aquilo a que Mário

Castrim chama o meu lado rasca”… Pois é, ainda hoje me belisco para acreditar como foi possível chegar a este ponto tão rasca!... A Justiça funcionou para o apresentador de televisão, apesar do notório incómodo que isso possa causar. Neste julgamento deu-se um embate entre a barbárie e a civilização que se traduziu na vitória de princípios civilizacionais que devem reger uma sociedade moderna e democrática. No decurso deste combate evidenciou-se uma pretensa “classe de aristocratas”, gente fina sem escrúpulos, especializada na “caça” de crianças para satisfazer os seus “desejos libidinosos”, como lhe chamou a juíza-presidente, Ana Peres. Os crimes sexuais contra as crianças, chegando à violação, são dos mais hediondos e que, por isso mesmo, são dos mais difíceis de denunciar pelas suas vítimas. Reviver experiências traumáticas deste tipo trazemlhes um sofrimento atroz, sem falar no medo das retaliações e de se exporem. Silvino abusava sexualmente de crianças internadas há mais de 20 anos, sem que houvesse um processo-crime contra ele. Segundo Teresa Costa Macedo, Carlos Silvino, o Bibi, era o “angariador de meninos para pessoas conhecidas”. Correu o pano com a leitura da sentença?!... Não. Mas cumpriu-se uma importante etapa: passámos do diz que disse ao finalmente condenados. Como nota final deixo uma pergunta, parafraseando o poeta Augusto Gil: e as crianças, senhores?!...

Realidades

N

ão me recordo de ter visto nenhum dos famosos da esquerda caviar em convívio ou romaria a um bairro aonde a “irreverência” dos desenraizados sociais tem complicado a vida à esmagadora maioria dos habitantes e parido excelentes peças de jornalismo lamechas. Nenhuma doutora dondoca ou engenheiro social que, nos requintados gabinetes, pensam e escrevem sobre os remédios para os problemas nos bairros sociais e que nos chateiam a mona com as gloriosas maravilhas do multiculturalismo lá foi ver o resultado dos seus ensinamentos. Também ainda não os vi, li ou ouvi a pegar o touro pelos cornos a propósito dos incidentes que ocorreram recentemente em Moçambique. A população, revoltada pelo aumento de 30% do preço do pão e de outros produtos, veio para as ruas e soltou as rédeas duma fúria que há muito andava a ver se tomava o freio nos dentes. Para tentar repor a ordem, as forças coloniais policiais malharam forte e feio nos protestantes, causando, oficialmente, quase uma dezena de mortos, algumas centenas de feridos e avultados prejuízos materiais. O governo, depois da indispensável reunião de emergência, foi obrigado decidiu manter o aumento dos vários bens alimentares, apelou à calma, pediu à população para “trabalhar arduamente” para, desse modo, diminuir o custo de vida no país e disse que estavam “todos num barco aonde não há passageiros e comandantes”. Uma declaração de igualdade de levar um morto às lágrimas! É com certeza defeito meu, mas estranhei a forma embaraçada como a maior parte dos repórteres dava as notícias e, se fosse mauzinho, diria que tal embaraço se deve ao facto de, hoje, ser já difícil e muito rebuscado culpar os malvados dos colonialistas brancos pela actual e profunda pobreza das populações africanas. Antigamente era fácil: o culpado era o branco! Além de roubar as terras, o branco colonialista explorava o desgraçado até ao tutano e o clamor inflamado da inteligência internacional contra os malvados dos colonialistas vibraria pelo mundo fora, raivosa e acutilante, sem dó nem piedade, o dedo acusador apontado à cor branca da pele. Hoje, no mundo globalizado, os multiculturalistas encartados, quase sempre gente com o coração no lado esquerdo do corpo e a carteira protegida no bolso do lado direito, estão calados. Deve ser problema meu mas a verdade é que ainda não consegui ler nenhum artigo arrasador sobre os maus governantes moçambicanos, as suas péssimas opções e a exigência de explicações detalhadas sobre o destino ou o que foi feito com os milhões e milhões e milhões de euros e de dólares que a comunidade internacional anda, há décadas, a oferecer àquelas desgraçadas populações e que a classe dirigente rouba gere. A este propósito, estou especialmente curioso para ler as opiniões indignadíssimas de Almeida Santos e de Mário Soares, dois aristocratas do multiculturalismo da nossa praça. E já estou sentado! Numa nota mais pessoal, ocorrências do género em países africanos, levam-me de volta até aos onze anos e recordam-me a angustia que, durante alguns dias e a propósito de motins no Congo, vivi na casa da minha avó materna, até, finalmente, chegarem noticias de que os meus Pais estavam (outra vez) de tanga, mas vivos. Bem, de tanga propriamente dita não estavam, além da roupita que lhes cobria o corpo, tinham as ruas da cidade de Kinshasa para passear e dois putos em Portugal para criar. Hoje, ainda desconhecendo muitos dos sacrifícios que tiveram que fazer, sei que só com trabalho, trabalho e mais trabalho é que conseguiram recomeçar do zero tantas vezes. Tanto trabalharam que a mulher ficou com os cabelos todos brancos e o homem está completamente careca. Ter a ousadia de chamar malandro a qualquer um deles, só mesmo por graça e por ironia, sem complexos, fruto da natureza e da força dos laços que nos unem.


8 ENTREVISTA

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REPORTAGEM 9

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Tondela

FICTON a maior montra das potencialidades do Concelho

TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

O

presidente do Município de Tondela, Carlos Marta apresentou em conferência de imprensa, ajudado pelo vice-presidente, José António de Jesus e na presença dos vereadores da autarquia, o programa da 18ª edição da Feira Industrial Comercial de Tondela (FICTON) com realização marcada para 15 a 19 de Setembro de 2010. Os objectivos inerentes à realização deste evento não fogem daqueles que têm marcado os certames dos últimos anos, o mais interessante de ser ressalvado é que cada ano que passa os propósitos que norteiam a FICTON são reforçados, não se dando pela crise

que de forma permanente é agudizada no nosso país. O Município de Tondela com este projecto pretende expor o desenvolvimento concelhio, dedicando espaços próprios a entidades distintas, por forma, a que cada um possa demonstrar os seus projectos ou acções, ou os que pretendem vir a realizar. Pretende também preservar e dinamizar vários espaços de exposições e centros de conhecimento, de lazer e convívio, envolvendo toda a comunidade nestas realizações, ao proporcionar géneros de animação, dirigidos aos vários tipos de público, oferecendo-lhes momentos enriquecedores de cultura e animação. Este evento demonstra a força de um concelho do interior que ao longo de quatro dias patenteia a sua capacidade industrial,

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comercial, serviços, artesanal e turística, aliada a um cartaz de espectáculos de qualidade capazes de trazer pessoas de outros concelhos da região. O presidente do Município de Tondela afirmou que cada vez há mais empresas e instituições do concelho a quererem estar presentes neste certame e estima que poderão passar pela FICTON 2010 cerca de 30 mil pessoas, uma realização com um orçamento global de 250mil euros que corresponde a um decréscimo de 50 mil euros em relação à edição do ano passado. Carlos Marta na presença dos jornalistas afirmou também que o nosso concelho tem uma dinâmica muito forte, esperando que o evento deste ano proporcione, um momento sublime de encontro de todas as pessoas da região e fora dela. Sobre a afluência que se espera, o autarca deixou também uma ideia interessante, lembrando que a FICTON podia ser realizada no mês de Agosto, decorrendo mesmo dai a cobrança de bilhetes e que a tornaria perfeitamente sustentável esta reali-

zação dada a presença maciça dos nossos emigrantes. Mas a intenção nunca foi essa nas anteriores 18 edições, logo não fazia sentido que este ano fossem introduzidas essas alterações. Apesar de ser um mês mais calmo a organização continua a ter uma procura superior para a instalação de stands uma representação de 89 em 2010 em representação de 56 empresas e instituições. Um dos slogans principais da FICTON 2010 resulta das palavras “Valorizamos o Desenvolvimento Local…”. Em relação ao programa descrito ao pormenor por José António de Jesus, o vereador que coordena a realização do evento destacou alguns momentos, como a “festa do frango” que terá lugar no sábado (18) e onde a organização quer servir à volta de 1000 frangos. Outro dos momentos a presença do espaço dedicado às freguesias, onde estarão representadas 23, das 26 do concelho de Tondela, o IV Passeio de Cicloturismo “Freguesias no Pedal”, uma organização parceira do Grupo de Cicloturismo “Sempre a

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30” de Molelos e as tasquinhas que procurarão servir refeições gastronómicas em representação de muitas associações do concelho de Tondela. Para além destes haverá outros momentos associados à realização da FICTON e à comemoração do feriado municipal de 16 de Setembro que merece igualmente destaque por parte do Município de Tondela como a sessão solene de entrega de galardões municipais e a inauguração do discurso expositivo do Museu Municipal Terras de Besteiros. Neste dia a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tondela comemora o seu 87º Aniversário, associando-se deste modo às comemorações do feriado com um conjunto de actividades que começam com o hastear da bandeira no quartel dos Bombeiros Voluntários de Tondela e termina com um almoço nas mesmas instalações. A sessão de entrega de prémios, no último dia da FICTON, aos melhores alunos das escolas do 2º e 3º Ciclo, no Secundária e Profissional de Tondela, coincidindo no período da

noite com a Final da II Edição do Tom de Música com a apresentação de João Manzarra. Em relação aos espectáculos que estão agendados para esta edição da FICTON no palco principal têm como cabeça de cartaz, Rui Veloso, nome grande do panorama musical português, logo na noite de abertura da feira, no segundo dia, actuam “Platinum Abba”, no terceiro dia, “Expensive Soul”, no quarto, Rita Guerra e no na noite de encerramento, “Smooth Orquestra”. Os nomes do palco secundário serão antecedidos por bandas locais pela mesma ordem, Contrabandit, Sabor a Salsa, Quinta do Paço, Panorama e no último dia o espectáculo principal acabará por ser mesmo a Final da II Edição do Tom de Música. A abertura oficial da FICTON 2010 para além da presença dos representantes das entidades locais estará presente também, Basílio Horta, Presidente da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, momento este marcado para as 21 horas no pavilhão principal.

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10 ENTREVISTA

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Gabinete médico está pronto em

Antigos Combatentes do Ultramar vão ter tratamento psiqu TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

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ntónio Ferraz, prestigiado advogado da nossa praça, tem dedicado parte da sua vida à luta pela gratidão e reconhecimento de todos aqueles que lutaram pela pátria nas antigas colónias portuguesas em território africano. O trabalho mais visível tem oito anos, desde que trouxe para Tondela a sede nacional da Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar, embora muito dessa dedicação gratuita já tivesse a total credibilidade com o trabalho efectuado pelo funcionamento do núcleo. A missão foi desde sempre a de dignificar o papel dos antigos combatentes na sociedade portuguesa. As homenagens por todo o concelho a todos aqueles que tombaram na guerra, a organização de outras actividades associativas e a participação em eventos nacionais de carácter evocativo de datas celebradas pelas forças armadas são algumas das actividades que têm sido desenvolvidas. Mas o carácter de homens como António Ferraz nunca se dão por satisfeitos e empreender a favor dos outros é um dos seus lemas, estando a escassos dias de mostrar à população do concelho, à região centro e mesmo ao país um exemplo de dedicação aqueles que sofrem de stress pós-traumático. No domingo, dia 12 de Setembro, será inaugurado o gabinete médico junto à sede da Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar. Esta infra-estrutura procurará cuidar de todos aqueles que vivem com o síndrome de stress de guerra, procurando que lhes seja devolvida uma dignidade perdida numa guerra onde tiveram que sofrer na defesa da pátria. Motivos mais do que justificados para esta conversa.

ENTREVISTA Jornal de Tondela – Estamos a escassos dias da inauguração de um espaço que servirá para tratar de antigos combatentes vitimas de stress de guerra. Qual é o significado é atribuído a esta missão por parte da Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar (ANCU)? António Ferraz – O problema do stress pós-traumático de guerra começou a ser encarado com alguma acuidade a partir dos anos 80 sobretudo por causa dos veteranos do Vietname. A partir dos anos 90 no Hospital Psiquiátrico de Lisboa, Júlio de Matos fez-se uma consulta nessa vertente. Não foi muito bem aceite pela comunidade científica da altura e hoje é um problema que tem de se encarar e já nos manuais psiquiátricos a doença aparece catalogada pela Organização Mundial de Saúde. Na altura à frente dessa iniciativa esteve o Dr. Afonso de Albuquerque e a nossa conterrânea, Dra. Fani Lopes. Entretanto fundou-se uma associação em Lisboa à volta desse núcleo do Hospital Júlio de Matos, a APOIAR e as outras associações para cuidar do problema, nomeadamente a APVG - Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra e os deficientes das Forças Armadas. Em 1999 saiu legislação sobre o assunto, depois em 2000 e posteriormente em 2004 que contemplava os problemas dos protocolos celebrados com as associações. O Estado entendeu que devia confiar a estas o tratamento desses mesmos problemas porque é difícil que muitas vezes os pacientes dessas mesmas doenças se manifestem, outras vezes refugiam-se dentro deles próprios e não reconhecem que tem a doença. E são os ex-combatentes e as associações que estão no campo que melhor conhecem os camaradas e os casos concretos. A partir desse momen-

to celebrámos protocolos onde as associações têm de custear com 20%, mas para além disso facultar instalações e todos os consumíveis normais para o funcionamento dessas mesmas instalações. Mesmo que se possa considerar como um benefício para as associações não podemos esquecer que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é gratuito, o que quer dizer que as associações dos combatentes não estão a ser favorecidas. Estão antes a contribuir com grande empenho, elas que têm quotas de miséria e que muitas vezes os associados não pagam, os combatentes nesta vertente e pensando no apoio prestado pelo SNS estão abaixo daquilo que é normal, basta consultar legislação. Pelo contrário há um grande contributo das associações para com o bem comum. JT – Por si só conseguem resolver um problema ao Estado que este não consegue resolver sozinho? AF – Não nos queixamos de ser abandonados, mas também não nos imputem benefícios que não temos em relação à maioria da população. JT – O gabinete médico que funcionará nas novas instalações tem uma colaboração estreita com a especialidade de psiquiatria do Hospital de Viseu, na prática como se relacionará esta parceria? AF – Em primeiro lugar logo desde a instalação do edifício pedimos a colaboração do Hospital de Viseu para nos indicar as características que esta infra-estrutura deveria ter. Ainda na semana passada o Dr. Jorge Humberto, chefe de psiquiatria deste hospital esteve cá onde trocamos impressões e portanto essa colaboração será na “remessa” dos combatentes a quem for diagnosticada a doença para serem acompanhados neste mesmo gabinete. Haverá uma consulta específica para o tratamento desta doença. O próprio médico ficou em nos aconselhar de

quem seria o próprio psiquiatra e psicólogo que iria trabalhar connosco. O médico de clínicageral e assistente social como nestes casos temos recursos no meio procuremos como nos fica menos dispendioso, uma vez que não haverá os custos dos transportes. Além disso o Hospital de Viseu recusa-se a preencher o Modelo 2, eu não sei como isso vai ser, porque não sei se teremos capacidade para essa tarefa. Este é um impresso que neste momento está em 14 páginas, onde além da história clínica e dos antecedentes do paciente é preciso fazer uma série de testes para apurar se o combatente sofre de facto desses problemas. Os testes demoram o seu tempo é preciso saber fazê-los e isso envolve uma série de horas de trabalho, além da especificidade em si há uma demora porque também é preciso fazer os testes adicionais para ele poder ser completado. JT – É portanto um instrumento de trabalho fundamental para se poder trabalhar? AF – É fundamental até para o próprio Ministério. Há o Modelo 1 que é uma simples folha de papel A4, onde o médico de clínica geral apresenta de

forma sumária a queixa que o doente lhe leva, esse modelo é remetido para o hospital e então é que passa ao Modelo 2. A partir daqui é que se diagnostica com alguma precisão e para distinguir as outras doenças psiquiátricas, se é stress de guerra ou de qualquer outro que ele tinha provocado por uma doença ou uma coisa congénita. O Modelo 2 destina-se portanto a atribuir o cartão para facilitar depois à rede nacional de apoio. Este trabalho prévio é que nos vai dar mais algumas preocupações porque não é pago e demora muito tempo. O Ministério já se apercebeu disso e nalguns casos concretos está a passar uma credencial para que o indivíduo possa de imediato ter acesso aos cuidados. JT – Qual é o investimento global desta obra? AF – O empreiteiro fez um orçamento de 450 euros por metro quadrado, totalizando um investimento de 90 mil euros. Tudo isto foi possível com os apoios da Câmara Municipal de Tondela. Estamos convencidos que a autarquia irá custear este investimento com 70%, o custo da obra poderá não atingir os 90 mil euros, porque consegui-

mos o apoio de algumas empresas. Os materiais de revestimento com um desconto substancial nos armazéns Aleluia, no material eléctrico numa empresa de Cantanhede de um excombatente também desconto nalguns artigos em 50%. As tintas foram que nos foram dadas de um antigo camarada meu Alferes que também foi camarada no meu Batalhão nos Rangers em Lamego, um outro ex-combatente na II Companhia de Comandos, Jaime Neves, também ajudou, tal como o Alferes Castelo Branco dono da Valadares que nos deu o material sanitário. Estamos também a fazer um peditório junto das câmaras municipais e dos advogados ex-combatentes e também junto dos associados. Ainda ontem me foi entregue um cheque de 100 euros de um ex-combatente na Lajeosa do Dão. Estou convencido que a CMT suportará os custos que não conseguirmos arranjar, porque também é importante que seja dito o edifício não se torna propriedade da Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar, mas sim ficará para propriedade do município, nós temos uni-


ENTREVISTA / CONCELHO 11

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Tondela

uiátrico na sede da Associação Nacional

Carvalhal (Tondela) AF

ASSEMBLEIA GERAL DA ASSOCIAÇÃO camente o uso. Quero com isto dizer uma mão lava a outra. A Câmara Municipal de Tondela faculta-nos o uso enquanto a Associação subsistir, mas a autarquia também não perde porque não só edificamos, mas também conservamos com muito empenho e com muito gosto. JT – Estão detectados no terreno todas as vítimas que padecem de stress pós-traumático? AF – Não esse é o trabalho que tem de ser feito imediatamente a seguir. Nem o Ministério sabe nem ninguém sabe quais são os pacientes concretos, nem os hospitais, nem o Serviço Nacional de Saúde. Eu já perguntei se havia uma listagem na zona centro de potenciais candidatos às nossas consultas. De imediato o Coronel Oliveira, chefe da Direcção de Serviços disse-me que não e por isso temos que ser nós que temos de os tratar e ir à procura deles, fazendo uma campanha de divulgação. Já foi feito neste sentido alguma coisa por Castelo Branco, Guarda, Covilhã, com pequenas conferências mas muito mais tem de ser feito. Mas o mais importante tem de ser feito junto dos combatentes porque são os camaradas que os conhecem que têm de os trazer e as próprias famílias. Há 15 dias apareceume aqui uma senhora, familiar de um pára-quedista de 59 anos do concelho que já não sai da cama há uns poucos de anos. JT – O Ministério da Defesa Nacional conhece as vossas preocupações de fundo relacionadas com as vítimas de stress de guerra? AF – Conhece. Temos feito uma série de reuniões com a APOIAR e APVG que fazem parte da federação, tal com outras duas associações mais pequenas para discutir este assunto. Temos apontado os problemas, nomeadamente a burocracia e a dificuldade que o Modelo 2 tem emperrado grande parte deste problema temos

melhorado o sistema de acesso. JT – O Dr. António Ferraz é o presidente da Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar há oito anos, qual é o balanço que faz da acção deste organismo juntos dos antigos combatentes? AF – Podíamos fazer muito mais. Estou convencido que se estivéssemos numa grande cidade as coisas seriam diferentes. Teríamos um campo de recrutamento de dirigentes muito mais amplo e dai resultariam melhores quadros e de um movimento associativo mais expansivo. Temos a consciência de que ter a sede numa pequena cidade, a interioridade também se reflecte neste problema, mas o balanço é positivo. Edificamos o monumento, conseguimos uma sede condigna comparativamente com a APOIAR e a APVG a nossa sobressai pela qualidade, mas aqui temos de dar o mérito à Câmara Municipal porque esta é seguramente pelo que tenho visto a autarquia do país que mais tem apoiado os excombatentes. Honra lhe seja feita, não julguem que tenho alguma coisa a ver com a política, mas tenho uma coisa que sempre cultivei que é a gratidão. Claro que com melhores quadros noutro sítio poderia se fazer muito mais, porque há outro tipo de trabalho que não é visível sobretudo o associativo. Neste campo a nossa teve um papel fundamental de congregar as associações de ex-combatentes de todo o país de modo a falarem entre si para discutirem problemas comuns. Conseguimos efectuar o Congresso dos Combatentes por nossa iniciativa. Fizemos diversas reuniões para o caderno reivindicativo que o Ministério encolheu os ombros e conseguimos a constituição da federação. O nosso trabalho de produção está sobretudo no momento associativo, no debate dos problemas, nas reuniões que fizemos,

nas iniciativas que tomamos para concretizações colectivas e ai é que está o nosso mérito. JT – É notório que hoje já atingiram uma notoriedade nunca antes alcançada e isso tem-se visto pela vossa participação em eventos nacionais. Concorda? AF – Sim. Quem não é visto não é lembrado e hoje embora não procuremos visibilidade, porque a humildade é outra virtude que devemos ter, no entanto, isto ajuda e não queremos nos por em frente das câmaras de televisão, nem à volta dos ministros. A notícia pelos jornais e pela televisão tem-nos ajudado, não o procuramos mas é consequência do nosso trabalho. Admitimos isso porque temos procurado estar presente nas grandes realizações dos combatentes, correspondendo a muitos convites que nos têm feito porque sabem o contributo que temos dado às nossas causas. JT – Passados tantos anos ainda existem muitas feridas que precisam de ser curadas? AF – Sobretudo agora é que elas se sentem no domínio da saúde. Porque nós quando temos 20 anos o mundo é nosso. Quando caminhamos para velhos, temos a tendência de nos lembrarmos para as coisas mais antigas, mas depois a resistência física vai faltando. Durante muitos anos falar da guerra colonial era um tabu. Certas forças quiseram incutir que os combatentes eram assassinos que deviam desertar ou que foram cobardes, criando-se a mentalidade de privilégio dos desertores. A primeira lei referente a este assunto não foi para beneficiar os combatentes mas aqueles que chamados resistentes tinham desertado, os chamados desertores políticos. Mas hoje já se tem a consciência que efectivamente qualquer nação digna desse nome tem que ter filhos preparados para defender aquilo que num momento concreto se considera seu. Portugal foi um país de

fronteiras talhadas ao longo de 300 anos. Depois foi um país que se espalhou para outros pontos durante mais 500 e naquela altura era aquilo que era considerado como tal. Esqueceu-se também a seguir ao 25 de Abril, que quando os militares discutiram entre si se a guerra foi justa ou injusta, quando assim for é melhor não participarem nela, porque com este espírito sua disciplina se dissolve completamente. JT – A sociedade portuguesa respeita aqueles que deram a vida pela pátria? AF – Não tenho dúvidas nenhumas em dizer que sim. Tenho também a certeza que efectivamente os políticos grande número deles não têm essa consciência. Há dissintonia entre a generalidade da população e os políticos que nos governam. Porque se efectivamente estes tivessem consideração por nós a forma de encarar os nossos problemas e as soluções concretas seriam diferentes. Senão vejamos, em todos os países que tiveram uma guerra, algumas até mais antigas, nomeadamente, em França, têm um Ministério dos Antigos Combatentes. Os países de expressão portuguesa, Angola e Moçambique têm um Magistério, nós no tempo do Dr. Paulo Portas, tivemos um Secretário de Estado dos Antigos Combatentes, embora ligado ao mar. Depois disso tivemos um departamento que agora até baixou de categoria e passou a ser direcção de serviços, isto quer dizer alguma coisa que se deve a uma cultura do facilitismo que esta sociedade de hoje tem. E olhando à idade dos políticos que lá estão, eles não têm, a maior parte deles, a idade dos que combateram, porque se tivessem sentido na pele aquilo que os combatentes passaram certamente teriam mais consideração por nós. Mas infelizmente em Portugal a nossa classe política olha muito para o seu próprio umbigo.

Vai-se realizar no próximo dia 2 de Outubro de 2010, sábado, pelas 21h30, uma Assembleia Geral do Centro Social Cultural Desportivo e Recreativo do Carvalhal, com um Ponto Único, Discussão de assuntos de interesse para a Associação. Espera-se a comparência do maior número possível de associados.

Mosteiro de Fráguas JOSÉ DA CRUZ MENDES

INCÊNDIOS Depois de algum tempo sossegados com respeito a incêndios cá na nossa zona, eis que de repente volta o lume a nascer nos pinhais. Pelas 3 horas da manhã do penúltimo domingo, alguém que vinha de uma festa aqui nos arredores, nota um clarão que indicava fogo. Alertou os bombeiros que rapidamente compareceram no local conseguindo extingui-lo. Isto aconteceu nas proximidades da ETAR, nos areeiros em Fráguas. Poucos dias depois no lugar do Vale do Melo ou Vide, deflagra outro, seriam 3 horas da tarde. As primeiras pessoas a chegar notaram rodados de bicicletas recentes e é à beira de caminhos que estes incêndios tiveram a sua origem. Mais uma vez graças à prontidão dos bombeiros uma grande catástrofe foi evitada. Parece que o “fogueteiro” ou “fogueteiros” estão de volta e como o nosso povo está saturado de aflições e prejuízo, e a justiça do nosso desgoverno não funciona, o assunto terá que ser resolvido com a justiça de carvalhais. E tantas vezes vai o cântaro á fonte que um dia lá fica a asa. Lembram-se do caso do Juiz de Mortágua? Ao terminarmos estas tristes notícias fomos surpreendidos com mais 2 incêndios. Neste último sábado à tarde no Portodinho, Mosteiro de Fráguas, e outro neste domingo último, pelas 3 horas da tarde no lugar do Cimo da Ladeira ou Cerejedo, em Fráguas, este bem próximo de habitações. Valeu também a rápida comparência dos nossos soldados da paz e dos meios aéreos.

Agradecimento Octávio Oliveira Simões Lobão da Beira A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhe manifestaram o seu pesar. Serviço a cargo da Agência Funerária do DÃO, LDA.

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12 CONCELHO

FESTAS DE NOSSA SENHORA DO CRASTO As festas em honra e louvor de Nossa Senhor do Crasto/2010 nesta hora ainda decorrem. Grande tem sido a afluência de forasteiros ao local para confraternizar e ouvir boa música, trazida por conjuntos de bons executantes. Dia 3 a Banda Panorama mostrou valia, que se manteve nas actuações dos grupos convidados, Sem Limite, e Nuno Nunes. De realçar a actuação o rancho Folclórico, que a cada tempo melhora em coreografia e alegria. Uma boa quermesse, bom bar e um bom serviço às mesas foram tidos em consideração. Com a chamada chave de ouro, e após a Santa Missa de 08, haverá actuação do Grupo de cantares de Lobão da Beira. Que o tempo faculte a continuação dos festejes é o que se deseja. Ao saírem estas, passou dia 07 e dia 08 e assim serão dadas por finalizadas as festas

PARA UM BOM ANO ESCOLAR 2010/2011 Ao fim da tarde de 05 do corrente, decorreu no edifício escola/jardim infantil, reunião com intervenientes na acção escolar que decorrerá na freguesia no ano lectivo 2010/2011.

COMBATENTES FESTEJAM O 28º ANIVERSÁRIO Os combatentes vão conviver no 28º aniversário da Associação Nacional dos Combatentes do

09/09/2010

Lobão da Beira

Freimoninho (Mosteirinho)

ANTÓNIO PAIS FERREIRA

JOAQUIM VIEGAS DA CONCEIÇÃO

Ultramar. Tem lugar a partir das 9,30 da manhã de 12 de Setembro, num dia cheio de surpresas. Elas estão programas para um grande dia. Participar é urgente, porque viver, poder ser de templo curto.

TORNEIO DE SUECA NA ASSOCIAÇÃO DE VÁRZEA Com inscrições em curso, até 16/09, vai decorrer a partir de 18, um torneio de sueca nas instalações/sede da Associação Recreativa Social Cultural Lusitana de Várzea. 12,50 Lusitanos para sócios e 15, para não sócios. Terão direito a prémios e jantar convívio aquando do encerramento.

FALECIMENTO DO SR. OCTÁVIO SIMÕES Faleceu dia 31 na sua residência sita na Vila Jusã, Octávio de Oliveira Simões. Contava 84 nos. Deixa viúva Maria Virgínia Faria de Oliveira, e era pai de Rui Filipe Faria de Oliveira de Armindo José Faria Simões (respectivamente casados com Maria João e Maria de Fátima). São netos: Alexandre, Diogo, Paula e Ana Luísa e deixa bisneto o Guilherme. O Sr. Octávio foi funcionário Público em Angola na secção de obras públicas, exercendo com aprumo e dedicação. Granjeou relações de amizade e respeito com quem com ele partilhou a vida. Fazia cumprir, aconselhava e sabia ouvir. Vindo para a Metrópole participou na vida associativa local e não só. Durante 2 mandatos presidiu à

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autarquia local. Quanto à manutenção da extensão de saúde na Freguesia, foi marcante a sua acção para a continuidade. Esteve na comissão de obras de restauro, (muito fez) havidas na Igreja Matriz de S. Julião. Seu corpo, esteve em câmara ardente na casa mortuária de onde saiu dia 01 de Setembro pelas 17,30 horas. Teve honras, com presença e uso, dos respectivos estandartes das colectividades locais a que pertencia. No final da Santa Missa, reunindo em caminhada muitos familiares e amigos foi a sepultar no cemitério local. Que descanse na paz do Senhor. Aos familiares em dor, os nossos sentidos pêsames.

FALECIMENTO Com 74 anos faleceu em 3/09/10, Fernanda de Jesus Almeida. Foi residente no lugar do casal, deixa viúvo José da Silva Romão e era mãe de Alcina, Lurdes, Célia, Ilda e Amélia de Jesus Silva. Quem teve o gosto de a conhecer, sabe muitíssimo bem, o quanto dedicava a suas filhas um tratamento de carinho e amor, sem limites. Boa mãe boa sogra, o chamamento para Deus (era Mulher de Fé) terá sido com problemas de saúde que não foi possível superar. Choram-na os seus, no entanto, as tentativas de vida foram tidas em relevo. O Senhor lhe dará o descanso merecido. Aos enlutados, as nossas condolências.

DIA DE FESTA NA FREGUESIA Como disse a semana passada realizou-se ontem domingo dia 5 a festa da Senhora da Natividade na Igreja do Mosteirinho. A missa foi celebrada pelo senhor padre António ao meio dia, abrilhantada pelo coro da freguesia de Agadão – Águeda tendo de seguida sido realizada a procissão no qual se integrou uma grande assistência com muita gente que quis participar na festa da nossa padroeira. No fim da santa missa houve a inauguração do alargamento e o alcatroamento das estradas Almofala – Malhapão e Corte – Freimoninho, cerimónia presidida pelo senhor presidente da Câmara Municipal de Tondela, Dr. Carlos Marta e com os seus vereadores, presidente da Junta de Freguesia de São João do Monte, Luís Pereira a quem tive a oportunidade de falar para ele que estava junto com uma senhora com a qual fiquei com as melhores impressões. Como não podia deixar de ser também estavam todos os elementos da Junta do Mosteirinho liderada por Casimiro Rodrigues depois de ser descerrada a placa entre Almofala e Malhapão, local onde os dois presidentes acordaram a divisão, com uma placa. Embora estivessem presentes pessoas de Malhapão que diziam que a extrema não era ali que era mais para o lado de Almofala, quer dizer que

EMPREGADO

os de Malhapão se acham prejudicados com, esta deliberação. De qualquer maneira tanto por aqui ou acolá por onde as suas juntas deliberaram está correcto na minha opinião pessoal, por isso passem a respeitar porque para guerras entre as duas freguesias já chegou. A caravana dirigiu-se depois rumo à corte para inaugurar o alargamento e alcatroamento da estrada entre a Corte e Freimoninho teve este ponto alto onde foi descerrado uma placa alusiva a esta intervenção ente as duas localidades no sítio denominado a Corga dos Moinhos. Está lá com um fontenário que apesar da seca tinha um cano de água depois toda a comitiva de toda a freguesia se dirigiu para a sede de Junta de Freguesia do Mosteirinho. Aqui foi servido um suculento almoço a toda a gente que quis participar só nas entradas foram muitas travessas com frango de churrasco e com muito leitão à Bairrada depois seguiu-se o porco assado no espeto pelo nosso amigo Alcides de Gistula – Agadão. Tudo regado com bons vinhos do Dão e com Cerveja e

toadas as bebidas. O primeiro a usar da palavra foi o senhor presidente da Junta de Freguesia, Casimiro Rodrigues, como não podia deixar de ser agradeceu ao presidente da câmara senhor Dr. Carlos Marta aquelas duas grandes obras, vias alargadas e alcatroadas sem dúvida são dois grandes, melhoramentos da freguesia do Mosteirinho. Depois falou o senhor presidente da Câmara Municipal de Tondela que também elogiou os dois presidentes da Junta do Mosteirinho e são João do Monte que disse que só eram possíveis com uma camaradagem entre a Câmara e as Juntas de Freguesia do concelho. O senhor presidente andava tão bem disposto que era quase sol posto e ainda continuava a dançar ao toque de um acordeonista que esteve aqui toda a tarde animar a malta via-se mesmo que o senhor presidente andava satisfeito e via-se alegria em toda a gente. Eu vi dançar pais e filhos e netos, o presidente dançou bastante mas também toda a comitiva não olhando se eram mulheres bonitas ou feias, ricas ou pobres. Parabéns a todos.

Agradecimento Luísa de Almeida Marques Nandufe

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Seus filhos, genro, nora, netos e bisnetos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhes manifestaram o seu pesar.

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CONCELHO 13

09/09/2010

Nandufe O CESTEIRO

“PASSEIO DOS JOVENS” No passado sábado dia 4 realizou-se o tradicional passeio dos nossos jovens desta Freguesia. Foi uma viagem pela zona de Alcobaça e Peniche. Pela informação que me transmitiram, foi bastante interessante dado que primou pela situação histórica que decorreu há muitos anos e que nos tempos escolares foi, por este andar tenho dúvidas que se fale disto nas escolas,mas dizia eu, tratava-se da Batalha de Aljubarrota. Durante a manhã estiveram no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, da qual se inteiraram dos acontecimentos que decorreram naquela época. Desfrutaram das magníficas instalações que se encontram apropriadas ao acontecimento histórico, e naturalmente ficaram a saber mais ao pormenor quando e como decorreu aquela Batalha! Em seguida dirigiramse até Peniche mais própriamente até ao parque de merendas de Ferrel onde realizaram o almoço. A parte da tarde foi preenchida com a visita há praia do Baleal, seguindose uma visita ao castelo de Óbidos onde já na parte final do dia puderam desfrutar do lanche que prepararam convenientemente e que a todos agradou, fazendo-se o seu regresso dentro de toda a normalidade.

“EDP” Com toda a naturalidade e enquanto não tiver concorrência esta empre-

sa vai crescendo sem q u a l q u e r oposição. Naturalmente o contribuinte só tem de pagar e calar-se. Mas, como não entendo bem assim, e, como me senti lesado, não sei se directamente por estes ditos senhores, se a mando deles. O que é certo, e foi, chegaram a um terreno meu composto por um pinhal, e há que cortar de qualquer maneira pinheiros,austrálias, mimosas e até parte de um sobreiro! Mais tarde no fim do corte, deslocaram-se há minha residência a informar que seria melhor apanhar os troncos e a rama antes que a roubassem! Disseram-me que era por força da Lei! Mas qual é a Lei que diz que se pode invadir uma propriedade privada? As árvores estavam ou encontravam-se a estorvar os fios? Pois bem, é preciso que se saiba que o terreno em geral tem dono! Será que os senhores da EDP desconhecem a palavra diálogo?! Os senhores por acaso não mandam cartas de aviso para pagamento de facturas quando se encontram em corte? Porque não se fala com as pessoas avisar? Segundo me informaram mais tarde, deveria haver uma comunicação à Junta de Freguesia ou até colocação de editais dando a informação do que se iria passar dentro de alguns dias. Nada disto foi feito. Até se deram ao luxo de cortar as árvores deixando os pés com mais de 50 centímetros de altura! Fiquei revoltado e indignado com o que vi, de imediato fui participar às autoridades

competentes. Espero que seja feita “Justiça”seja célere e oxalá que não demore os “tais seis anos ou onze” conforme os recursos! Aos serviços técnicos espero que possam repôr a iluminação em certas ruas desta Freguesia, como por exemplo, aqui no Bairro Novo na rua do Poeta Luís de Camões encontra-se uma lâmpada fundida já vai para quase “dois meses”. Também perto dessa rua, existe um poste de electricidade que se encontra deslocado em virtude de ter sido recuado um muro.(rua do Carvalho).

“AOS JOVENS E NÃO SÓ” Acabo de receber esta noticia de uma pessoa amiga ligada há área da saúde. Sem dúvida que é chocante, mas muito sinceramente espero que todos, principalmente os jovens estejam muito atentos. Atenção é mesmo importante. Pode ser mortal. É muito conveniente estar atento... O último sábado procurava um telefone público e encontrei um apenas em frente ao estacionamento de Soriana (Pr Espanha). Estacionei a alguns metros mais atrás e desci do carro. Entretanto chegou um homem sem uma perna e com muletas. Perguntou-me se podia ajudá-lo a marcar um número, e deu-me o cartão de crédito para a chamada e um papel onde estava anotado o telefone. Com muito prazer para ajudar, peguei no papel e

comecei a marcar o número. Então em poucos segundos comecei a sentir que desmaiava. Acontecia algo de anormal, corri para o carro e fechei-me enjoado. Tonto, tentei ligar o carro e afastei-me um pouco, estacionando aí...Depois, não me lembro de mais nada. Mais tarde despertei enjoado, a cabeça estourava-me... consegui chegar até minha casa, seguindo de imediato para o hospital. Após os exames ao sangue, confirmou-se o que já suspeitava. Era a droga que está de moda: a “Burundanga” ou “Escopolamina”. “Tiveste sorte, disseme o médico”. Não foi uma entoxicação, mas apenas a reacção à droga...Não quero imaginar o teria acontecido se os teus dedos tivessem absorvido

toda a droga ou ficasses lá mais 30 segundos...! Com uma dose mais forte, uma pessoa pode ficar até 8 dias desligada deste mundo. Nunca tinha pensado que aquilo se podia passar comigo! E foi tudo tão rápido... Escrevo não para os assustar, mas para os alertar. Não se deixem surpreender! Oxalá não aconteça nada com você! O Médico do hospital (Dr. Raul Quesada) comentou que eram já vários os casos como este e falou dos mortos encontrados sem órgãos. Encontraram-se restos dessa droga nos dedos dos mortos. Estão a traficar os órgãos!!!!!!!! Tenham cuidado e enviem a todos os familiares, amigos, vizinhos.... Podem salvar uma vida! A “Escolopamina ou Burundanga”, usada também em medicina, provém da América do Sul e é a droga mais usada pelos

criminosos (geralmente em número de 3) que escolhem as suas vítimas. Actua em 2 minutos, faz parar a actividade do cérebro e com ela os criminosos roubam à vontade as vítimas fazendo-lhes o mal que pretendem: Roubos, Abusos, etc. E DEPOIS, NÃO se LEMBRARÃO de NADA!!! Em doses maiores pode fazer a vítima entrar em coma e até levar à morte. Pode ser apresentada em rebuçados, doces, papel, num livro que se abre... um pano, que uma vez aberto, deixa escapar a droga em forma de gás....Cuidado com pessoas que vêm falar connosco, como se nos conhecessem... especialmente nas estações... Não deixe entrar estranhos em casa !!! Infelizmente hoje há um pouco de tudo e sem olhar a meios! Tenham muito cuidado!

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA 5.ª

TEMPO Ensolarado Índice UV: 7 Alto

6.ª

Parcialmente nublado

Sáb.

Parcialmente nublado

Dom. 2.ª 3.ª 4.ª

Índice UV: 7 Alto Índice UV: 7 Alto

Ensolarado Índice UV: 7 Alto

Predominância de sol Índice UV: 7 Alto

Ensolarado Índice UV: 7 Alto

Parcialmente nublado Índice UV: 7 Alto

MÁX.

MIN.

25.º C

16.ºC

27.ºC

17.ºC

28.ºC

18.ºC

25.ºC

18.ºC

24.ºC

18.ºC

26.ºC

18.ºC

25.ºC

18.ºC


14 CONCELHO / DESPORTO

09/09/2010

Aproveitando folga da ‘passagem automática’ à 2.ª eliminatória da Taça, Tondela ‘mostrou-se’ oficialmente aos sócios e deixou boa impressão

Ermida (Tondela)

C.D. Tondela, 2 - Beira-Mar, 1

ANTÓNIO LOPES DE SOUSA

CASAMENTO No passado dia 28 de Agosto e na Igreja de Nossa Senhora do Carmo em Tondela, casaram com a promessa de amor para uma vida inteira, os jovens Ricardo Miguel da Silva Ferreira, natural da Ermida, e a jovem Laura Margarida da Silva Lopes de S. Joaninho (Santa Comba Dão). O Ricardo é filho do sr. Valer Fernando Ribeiro Ferreira e da sra. Berta Maria Marques da Silva Ferreira e apadrinharam-no o sr. António Ferreira e sua esposa sra. Maria Fernanda Ferreira. A Laura Margarida é filha do sr. António Pinto da Silva, já falecido, e da sra. Nazaré Teixeira Lopes da Silva e apadrinharam-na o sr. Fernando Leão Zuzarte e a sra. Ana Maria Tavares Leão. No final das cerimónias religiosas foi servido um lauto banquete a todos os seus familiares e convidados, que eram cerca de 120 pessoas, na Quinta do Vale Minhoto, na Adiça, mas servido pelo Dão Katering de Treixedo. As maiores felicidades e parabéns aos noivos, pais e que sejam muito felizes, este jovem casal vai fixar residência na Alemanha onde ambos trabalham.

BEIRA-MAR

Rui Marcos Luís Carvalho Diego Jorge Rodrigues Leonel Gomes Piojo Márcio Sousa Fernando Aguinaldo Tomé

Oblack Passos Moreira Jaime John Ruben Lima Tiago Barros Sérgio Oliveira Maranhão Luna Varela Wilson

Jogaram ainda:

Jogaram ainda:

Nuno Ricardo Luís Miguel Pires Vítor João Pedro Bruno Parente Emiliano Manuel Fernandes

Treinador: Filipe Moreira

Rego Sampaio Rony Kamer Tinoco Artur Spall Danilo Pedro Araújo

Treinador: Leonardo Jardim

BAPTIZADOS No passado sábado, dia 4 de Setembro, e na Igreja Matriz de Tondela, tendo como celebrante o sr. Padre Rocha, receberam o Santo Sacramento do Baptismo, mãe e filha, a sra. Vera Lúcia de Figueiredo Ventura e sua filha Nicole Ventura Ferreira. A sra. Vera Lúcia é filha do sr. José António da Conceição Ventura e da sra. Arlinda Maria Coimbra de Figueiredo Ventura, apadrinharam-na o sr. Mário Fernando Jesus Cordeiro e a sra. Maria José da Conceição Ventura Cordeiro. A Nicole, que é filha do sr. Marco Paulo da Silva Ferreira e da sra. Vera Lúcia de Figueiredo Ventura, foi apadrinhada pelo sr. Ricardo Miguel da Silva Ferreira e sua esposa sra. Laura Margarida da Silva Lopes Ferreira. No fim das cerimónias religiosas foi servido aos seus convidados um almoço no restaurante Varanda da Serra. Muitas felicidades e parabéns.

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C. D. TONDELA

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Jogo no Estádio João Cardoso, em Tondela Assistência: Cerca de 200 pessoas Árbitro: José Gomes (Viseu) Auxiliares: Daniel Coimbra e Rui Peixoto Ao intervalo: 1-1Golos: John (31'), Aguinaldo (42') e Gomes (65'). Acção disciplinar: Nada a registar Isento da 1.ª eliminatória da Taça de Portugal, o Clube Desportivo de Tondela aproveitou para fazer a apresentação da equipa aos sócios, frente a uma das equipas da

Superliga, o Beira Mar que, diga-se, até tem estado a fazer boas exibições. Perante uma razoável assistência, o Tondela, desde o apito inicial do ár-

bitro, tomou conta da movimentação e foi para a ofensiva, procurando, de forma insistente, o golo que por, várias vezes, esteve eminente. Os aveirenses pareceram surpreendidos com a atitude dos tondelenses. No entanto, contra a corrente do jogo, o Beira- Mar beneficiou de um livre, escusado, e John abriu o activo. O conjunto orientado por Filipe Moreira continuo em bom nível e Aguinaldo repôs a igualdade. Até ao intervalo, pertenceram ao Tondela as melhores oportunidades de marcar. No reatamento, os donos da casa, apesar da boa réplica dos aveirenses, continuou em superioridade e o ‘mágico’ Gomes, de livre directo, como sabe fazer, logrou um golo de se lhe tirar o chapéu. O Beira-Mar pareceu acordar e beneficiando das substituições, tentou não sair derrotado do confronto, surgindo com insistência no ataque. Só que do outro lado estava um Tondela personalizado e que queria dar uma prenda aos seus adeptos e respondeu com grande voluntariedade, segurando o triunfo. A.L.

Fracisco Duarte Sol. de Exec. com CP 1201

ANÚNCIO (2.ª Publicação)

Tribunal Judicial de Tondela - 1.º Juízo Execução Comum - Proc.: 352/08.4TBTND Exequente: Maria da Conceição Costa Machado Rebelo Executado: Maria do Céu Rodrigues Pereira Nos autos acima identificados encontra-se designado o dia 29 de Setembro de 2010, pelas 14:00 horas, no juízo supra referido, sito no Largo Dr. Anselmo Ferraz de Carvalho, 3464-002 Tondela, para a abertura de propostas em carta fechada que sejam entregues até esse momento na Secreatria do Tribunal pelos interessados na compra do seguinte bem: VERBA ÚNICA (BEM IMÓVEL): Prédio Urbano, constituido por casa de habitação com 2 pavimentos, sito na Rua da Procissão, n.º 13, em Sabugosa de Cima / Olival, Concelho de Tondela, descrito na Conservatória do Registo Predial de Tondela sob o n.º 43 da Freguesia de Sabugosa e inscrito na matriz sob o n.º 60 da mesma Freguesia. O bem penhorado pertence ao executado Maria do Céu Rodrigues Pereira, sendo fiel depositário o Sr. Fernando Martins Rebelo. Será aceite a proposta de melhor preço igual ou superior a 10.500,00 Euros (dez mil e quinhentos euros), correspondente a 70% do valor-base de 15.000,00 Euros. Na proposta deverá constar a identificação completa e residência do proponente, devendo ser junto, como caução, cheque visando à ordem do solicitador de execução correspondente a 20% do valor-base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor. O Solicitador de Execução, Francisco Duarte (JORNAL DE TONDELA, 9 DE SETEMBRO DE 2010)


PENÚLTIMA PÁGINA 15

09/09/2010

VEJA A SUA SORTE!

Clube Desportivo de Tondela

O plantel para a época 2010/2011

TOTOBOLA 111 1XX 2X1 111 X 1:M

PRÉMIOS Super 14 1.º 2.º 3.º

0 1 23 320

X 0.00 € JACKPOT X 36.106.45 € X 1.308.20 € X 94.02 €

PRÉMIOS 0 2 9 128 1294 13010

X X X X X X

0.00 € JACKPOT 50.000.00 € 5.000.00 € 500.00 € 50.00 € 5.00 €

02 29 31 33 37 42 +25

PRÉMIOS 0 1 35 2482 56909

X X X X X

0.00 € JACKPOT 48.383.02 € 2.304.74 € 34.93 € 5.35 €

LOTO 2 09 11 12 24 29 49 + 41

PRÉMIOS 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º

0 0 54 3517 68077

X X X X X

0.00 € JACKPOT 0.00 € 1.929.70 € 20.12 € 3.55 €

EUROMILHÕES 01 06 13 30 49 01 09

PRÉMIOS 1.º 0 2.º 0 3.º 2 4.º 49 5,º 365 6.º 517 7.º 1763 8.º 14674 9.º 17135 10.º 21685 11.º 72582 12.º 178015

X X X X X X X X X X X X

7.500.000.00 € 400.155.95 € 79.490.43 € 2.640.87 € 214.09 € 98.86 € 49.91 € 26.05 € 19.09 € 15.68 € 9.60 € 9.44 €

LOTARIA CLÁSSICA 1.º PRÉMIO 50704 2.º PRÉMIO 28717 3.º PRÉMIO 19975

LOTARIA POPULAR 1.º 2.º 3.º 4.º

PRÉMIO PRÉMIO PRÉMIO PRÉMIO

14413 02919 76724 47384

SÉRIE SORTEADA: 01 INFORMAÇÃO:

CASA TAPADA, LDA. AGÊNCIA N.º 20-01010 Rua Tenente Valadim (Carril) * 3460-615 TONDELA A CONSULTA DESTE CARTAZ NÃO DISPENSA A CONSULTA DO CARTAZ OFÍCIAL.

B.de Tondela ----------- 232 814 110 ----------------- 232 814 111 ----------------- 232 814 112 B. C. de Besteiros --- 232 851 115 ----------------- 232 857 000 Bombeiros de S. João do Monte (Secção) --- 232 866 166 Bombeiros de Lajeosa do Dão (Secção) ------ 232 957 366 Hospital Distrital de Tondela ------ 232 819 060 Centro de Saúde Tondela ------ 232 814 040

FARMÁCIAS Horta - Tondela -------- 232 822 304 Matos - Tondela ------- 232 822 227 Moura - Tondela ------- 232 822 237 Gama Vieira - Tondela 232 841 259 Molelos ----------------- 232 813 957 Canas de S. Maria --- 232 841 323 Campo de Besteiros - 232 851 290 Lajeosa do Dão -------- 232 957 477 Caramulo ---------------- 232 861 257 Sabugosa ---------------- 232 841 259

TOTOLOTO

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º

ÚTEIS

EXTENSÕES DE SAÚDE Barreiro de Besteiros 232 871 209 Campo de Besteiros - 232 851 497 Canas de S. Maria --- 232 841 172 Caparrosa --------------- 232 856 290 Caramulo ---------------- 232 861 499 Lajeosa do Dão -------- 232 958 347 Lobão da Beira --------- 232 822 434 Molelos ----------------- 232 822 638 Santiago de Besteiros 232 851 112 São João do Monte -- 232 866 137 Tonda ----------------- 232 816 373 Vilar de Besteiros ----- 232 841 319

JOKER 0 086 330 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º

TELEFONES

TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

E

stá feita a foto de família do plantel composto por 19

jogadores que representará o Clube Desportivo de Tondela na 2ª Divisão Na-

Maria Manuela de Figueiredo Almeida NOTÁRIA NIF: 128 291 990 Av. Dr. António Manuel Tenreiro da Cruz, n.º 54

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL Certifico, narrativamente para efeitos de publicação que por escritura exarada de folhas 115 a folhas 116 verso do livro de notas número 106-I, deste Cartório, Mário Silva Pereira e mulher Gracinda Mercedes Matos Pereira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Castelões, concelho de Tondela, residentes na Rua Almas do Salgueiro, n.º 453, freguesia de Barreiro de Besteiros, Tondela, são com exclusão de outrem, donos e legitimos possuidores dos seguintes bens, sitos na freguesia de Barreiro de Besteiros, concelho de Tondela: Um - Rústico, sito no Vale do Corral ou Vale do Canal, composto por pinhal e mato, com a área de quatro mil metros quadrados, que confronta do norte com ANtónio de Matos Paiva, do sul com Fernando Lopes Matos, do nascente com Alípio Viegas e do poente com Custódio Amadeu Ferreira de Almeida, inscrito na matriz, em nome da herança de Eduarda Martins Lopes Cabioch, sob o artigo 3733, omisso na Conservatória do Registo Predial de Tondela. Dois - Metade indivisa do prédio rústico, sito no Salgueiro, composto no seu todo por pinhal, com a área de quatro mil novecentos e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte com Alexandre Henriques, do sul com Manuel de Oliveira Rodrigues, do nascente com Luís de Matos Almeida e do poente com herdeiros de José Torres, inscrito na matriz, em nome da herança aberta por óbito de Eduarda Martins Lopes Cabioch e de Alberto Manuel de Matos, sob o artigo 4193, descrito na Conservatória do Registo Predial de Tondela, sob o número mil duzentos e catorze da dita freguesia, encontrando-se este direito sem qualquer inscrição em vigor. São donos da restante metade indivisa deste prédio, Jean Baptiste Cabicoh, viúvo e Jean Philippe Cabioch, divorciado, residentes no Mónaco. Que adquiriram os mencionados bens em mil novecentos e oitenta e cinco, já casados, por compra que deles fizeram ao referido Alberto Manuel de Matos e mulher Ana Rosa Duarte Martins, residentes no Mónaco, sem que no entanto ficassem a dispor de qualquer titulo formal que lhes permita efectuar o seu registo na Conservatória do Registo Predial, sendo certo porém, que sempre têm exercido os poderes de facto correspondente ao direito de propriedade, sem interrupção, fruindo como donos as utilidades possíveis, à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém. Está conforme o original. Tondela, 31 de Agosto de 2010. A colaboradora da Notária, devidamente autorizada para a prática deste acto, Carine Maria Martins Agostinho. (assina) (JORNAL DE TONDELA, 9 DE SETEMBRO DE 2010)

cional – Zona Centro durante a época 2010/2011. As entradas de novos jogadores e equipa técnica foram muitas como já tínhamos noticiado no primeiro dia de Agosto, no início dos trabalhos de preparação da nova época desportiva, o que reforça o espírito de conquista que todo o grupo de trabalho pretende incutir jornada a jornada. Da bancada sairá certamente domingo a domingo o apoio dos sócios e adeptos do clube mais representativo do concelho de Tondela e agora também do distrito de Viseu. Os jogadores que tentarão alegrar todos os tondelenses são: Gomes, Piojo, Luís Carvalho, Nuno Ricardo (GR), Rui Marcos (GR), Ricardo Ferreira, Landing, Zongo, Aguinaldo, Leonel, Jucélio (Manuel Fernandes), Márcio Sousa, Fernando Ferreira, Tomé, Luís Miguel, Diego, Ricardo Pires, Jorge Rodrigues e João Pedro. A equipa técnica que conduzirá o grupo de trabalho é chefiada por Filipe Moreira, tendo Pepa e José Barbosa como adjuntos, Luís Freire como observador e Vítor Albernaz com massagista. Boa sorte ao Cube Desportivo de Tondela.

MÉDICOS Dr. Samuel Bernardes 232 813 943 Dr. Zé Ni Abreu ------- 232 822 833 Dr. Mário João Rodrigues -- 232 821 959 Dr. Jorge Brás --------- 232 822 254 Dr.ª Cristina Cordeiro 232 812 872 Dr. Abilio Oliveira (Dentista) ---- 232 813 158 Dr. Malva Correia ---- 232 821 965 Dr. Elísio de Matos --- 232 822 569 Dr.ª Aurora T. C. Carnevale -- 232 822 176 Dr. Gil Morgado ------- 232 813 619 Dr.ª Florbela Melo C. Besteiros ----- 232 852 728 Dr.ª Basseliça ---------- 232 812 018 Dr.ª Paula Matos (Dentista) ---- 232 813 556 Dr.ª Isabel Mimoso --- 232 812 923 GNR Tondela ----------GNR C.de Besteiros GNR Caramulo -------Guarda Florestal ------

232 819 370 232 851 387 232 861 326 232 813 775

CORREIOS Campo de Besteiros - 232 857 010 Caramulo ---------------- 232 868 024 Centro Dist. Postal --- 232 814 120 Parada de Gonta ------ 232 951 444 Sabugosa ---------------- 232 841 638 Tondela ----------------- 232 819 080 DIVERSOS Inf. Pop. de Tondela - 232 822 157 Novo Ciclo ACERT - 232 814 400 Praça de Táxis -------- 232 822 067 Soc.T. Caramulo ----- 232 822 235 Águas do Planalto ---- 232 819 240 CENEL ----------------- 232 813 670 Aterro Sanitário do Planalto Beirão B. Besteiros 232 870 020 Turismo ----------------- 232 811 110 Câmara M. Tondela - 232 811 110 Tribunal Judicial ------- 232 814 280 Rep.de Finanças ----- 232 822 259 Centro de Emprego -- 232 819 320 Bib.Tomás Ribeiro --- 232 811 110 Cons.R. Predial ------- 232 814 160 Registo Civil ------------ 232 819 310 Secretaria Notarial ---- 232 814 180 Soc.Filarmónica Tondelense - 232 822 414 Piscinas Municipais - 232 813 757 Serviços Municipais de Metrologia ----------- 917 503 254 Estaleiros Municipais 232 811 110 Rigorauto - Centro de Inspecções --------- 232 813 827 Esc.Cond.Tondelense 232 822 420 Esc.Cond.Sr.Calvário 232 851 510 Adega C. de Tondela 232 819 030 Jornal “Folha de Tondela” 232 812 074 Emissora das Beiras 232 861 333 Zona Agrária ------------ 232 813 775


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09/09/2010


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