JT 1071

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PUBLICAÇÕES PERÍÓDICAS

AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

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27/10/2011

DE02852011SNC/GSCCN

Na Internet

www.jornaldetondela.com.sapo.pt PREÇO AVULSO C/ IVA 5% INCLUIDO

N.º 1071 * 27 de Outubro de 2011

Agrupamento de Escolas da Lajeosa do Dão

LUSOFONIA – OUTRAS CULTURAS

pag. 7

10.º Aniversário do Agrupamento de Escuteiros de Molelos

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II Série

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Ano XXI

Director: Manuel Ventura da Costa

CENTRO SOCIAL DO TOURIGO, IPSS

SEMINÁRIO VOLUNTARIADO: CORAÇÃO E ATITUDE

MUDANÇA DA HORA Não se esqueça de atrasar o seu relógio em 60 minutos às 2 horas da madrugada de Domingo, dia 30 de Outubro de 2011. Entramos assim na Hora de Inverno. TONDELA

pag. 5

EPT ACOLHE VISITA DE CRIANÇAS DO 1.º CICLO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE TONDELA

NOTÍCIAS DAS FREGUESIAS

pag. 3

LOBÃO DA BEIRA

NOITE DE SÁBADO A PRATICAR EXERCÍCIO FÍSICO

FESTA DE OUTONO EM VÁRZEA

pag. 16

EM CONVERSA COM

RECORDAR O PASSADO É VIVER O PRESENTE

FEIRA S. SIMÃO

CASA DO POVO DE TONDELA

pag. 16 pag. 5

FESTAS DE TODOS OS SANTOS E FIES DEFUNTOS

pag. 7

CAMPO DE BESTEIROS E.B. 2,3 DE CAMPO DE BESTEIROS NA LINHA DA FRENTE!

DESPORTO págs. 8, 9

CARLOS MARTA CANDIDATA-SE À F.P.F.

- PELO FUTEBOL, POR PORTUGAL –

pag. 13

pag. 11

PARADA DE GONTA AULAS DE CAPOEIRA E HIP-HOP PEDIDO DE REUNIÃO

SAIU TUDO MAL AO TONDELA E TUDO NA PERFEIÇÃO AO ANGRENSE Tondela, 0 - Angrense, 2 pag. 12

Miguel Rodrigues

Campeonato Distrital da I Divisão Zona Sul

Gestor entusiasmado com o duplo desafio profissional

DIA DE FINADOS pag. 11

Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro

pág. 9

TARDE CINZENTA A CONDIZER COM A EXIBIÇÃO Sp.Nandufe, 3 - ADRCP Gonta, 1 pag. 12


2 OPINIÃO

27/10/2011

NOTAS E DESABAFOS

Reflexões de cidadania HÉLIO BERNARDO LOPES

(III)

A REALIDADE COMEÇAA TORNAR-SE VISÍVEL

Q

uem me dá a honra de ler os textos que vou dando à estampa, por via da simpatia dos que, esforçadamente, dirigem os jornais em que escrevo, recordarse-á bem do que eu reiteradamente salientei durante o período da última campanha eleitoral: Pedro Passos Coelho estava longe de possuir os conhecimentos, oriundos da experiência, que se requeriam para a tarefa que Portugal iria ter pela frente. Repeti isto mesmo à saciedade, porventura também com alguns erros de análise, mas que, na sua globalidade, correspondia a uma realidade evidente. Ora, na passada sexta-feira competiu-me tomar conta dos meus netos, dado que os meus filho e nora comemoravam o seu décimo primeiro aniversário de casamento. Pelo final dessa tarde, durante o noticiário das dezanove horas da RTP Informação, foi entrevistado o académico Boaventura Sousa Santos, que a dado passo referiu, sensivelmente, estas palavras: também estou em crer que o Primeiro-Ministro não deverá possuir uma grande preparação. Ou seja, o que eu tantas vezes salientei durante a última campanha eleitoral. Acontece que pude hoje ver o que sabia de memória, mas de que não possuía cópia, e a que, há dias, se referiu Manuel António Pina no seu texto do Jornal de Notícias: o fantástico conjunto de promessas não cumpridas do então candidato, Pedro Passos Coelho. Mas claro que todos tinham a obrigação de perceber essa mesma realidade, como ainda há minutos me reafirmou uma senhora com mais de oitenta anos, mas inteligente, lúcida e atenta. Tal como referiu Daniel Amaral num Eixo do Mal já de há um tempo, os portugueses sabiam bem

ao que iam, pelo que agora tudo poderá vir a mostrar-se fortemente irreversível. As palavras de hoje do Presidente Cavaco Silva, que não são as primeiras no sentido em que as usou, representam, porém, um toque que tem de ser visto como de alarme, porque se começa a tomar rápida consciência de que estamos a trilhar um caminho minado, todo ele assente em desditos de quanto foi prometido, a passos largos para o horroroso modelo neoliberal, e que bem pode ser um caminho de não retorno para a felicidade natural da esmagadora maioria dos portugueses. Eu podia ir aqui bem mais longe, mas teria de aventurar-me por juízos de valor, o que não é aceitável. E mesmo juízos moralmente válidos e tecnicamente corretos, essencialmente suportados na verosimilhança de acontecimentos possíveis, podem só servir agora para conduzir a nossa sociedade ainda mais ao caos que já se identificou como estando a crescer por via de m e c a n i s m o s incontroláveis. É minha convicção que são corretíssimas as palavras de hoje do Presidente Cavaco Silva, e também as entronco na reação larvar que está rapidamente a ter lugar no seio da sociedade portuguesa: a generalidade dos portugueses com quem falo, muitos dos quais, doentiamente, odiavam José Sócrates, não pára de condenar a política atual deste Governo, que bem se poderá denominar como a do dito por não dito. Leiamos Manuel António Pina, ou Nicolau Santos, ou vejamos aquela inenarrável súmula de ditos e desditos do Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, e só com grande dificuldade se poderá deixar de rir e de ficar extasiado. Recordo ainda bem a

excelente ideia de formar um amplo Governo de salvação nacional, qualquer que fosse o resultado eleitoral, mas também me lembro de como o PSD e o CDS/PP tudo deitaram a perder, precisamente, porque o grande objetivo era o da política que agora se está a ver: destruir, de facto, toda a estrutura do Estado Social, e instaurar um autêntico regime neoliberal em Portugal. Ou seja, o que até Salazar sempre recusou durante os longos anos em que dirigiu o Governo de Portugal. Por tudo isto que se está já a ver, eu creio bem que seria um verdadeiro ato de alta traição política aos portugueses um consentimento do PS ao atentado em que se constitui o Orçamento de Estado para o próximo ano. Votálo favoravelmente, ou assumir uma atitude abstencionista, nunca será perdoado pela generalidade dos portugueses e deixará o PS à beira de uma falência política irreversível. Finalmente, duas notas. Em primeiro lugar, nós ouvimos hoje as palavras do Presidente Cavaco Silva, que se fez eco do sentimento geral que percorre o País e os portugueses, mas continuamos perante o silêncio estranho de Mário Soares, Almeida Santos, Manuel Alegre, Jorge Sampaio, António Guterres, Vítor Constâncio, António Vitorino, por aí fora, sendo igualmente estranho, revoltante e um mau exemplo que vem de cima e de onde muitos, talvez incautos, nunca esperariam. E, em segundo lugar, espero que a nossa grande comunicação social televisiva não persevere no modo distorcido de tratar os temas da nossa vida político-social, porque por esta via Portugal irá de mal a pior.

1. Fui a uma desfolhada numa aldeia do vale de Vila Pouca de Aguiar. São cada vez mais comuns as evocações de um certo passado campesino que ainda está presente na memória de muitos. É a nostalgia das nossas raízes identitárias, daqueles tempos em que ainda éramos jovens, de um bucolismo romântico que deixou as suas marcas (a quem nunca precisou de escarafunchar, por os pais os terem libertado desse destino), a lembrança dos nossos antepassados e de alguns ritos ancestrais que se perderam na voragem da modernidade. Havia um clima de festa, com muitos participantes, música ambiente, actuação de grupos instrumentais e de cantares, e no final foi servida uma ceia à base de broa e mel (excelente “matrimónio”), presunto caseiro e vinho do pipo. Tudo muito catita, foi uma noite bem passada, mas… deixou-me algum vazio no coração. Pareceu-me faltar ali a genuinidade de um espírito de entreajuda que não se resumia aos eventos festivos e já se perdeu, a noção, por parte das novas gerações e de alguns mais esquecidos, da importância que os ciclos agrários representavam no sustento das famílias rurais e do próprio país, a percepção das canseiras e do suor derramado por cada espiga colhida (lembrei-me do meu pai a tirar água dos poços a balde, horas seguidas) e das voltas que o milho ainda dava (dá) antes de chegar á mesa, onde era partilhado e consumido com a dignidade de um acto solene. Naquela noite sonhei que as centenas de hectares daquele magnífico vale estavam cobertas de canas erectas com maçarocas maduras, a serem colhidas por maquinaria moderna que já deixava limpos e aconchegados os grãos dourados das melhores variedades híbridas. Pura fantasia!.... Aquele acidente geológico, com boas aptidões agrícolas, é pertença de milhentos proprietários e até já foi permitida muita construção lá pelo meio! Como se pode fazer agricultura rentável em pequenas courelas, não raramente muradas, e com a nossa atitude fortemente individualista? É (quase) tudo tão difícil no nosso país, quantas vezes só concretizável ao nível do sonho! 2. É o trabalho que cria riqueza, mas não é a “suar a testa” que muitos enriquecem. O roubo, a usura, as negociatas, os tráficos, a especulação financeira, as offshores… têm gerado uma classe de ricos que nunca criaram um posto de trabalho ou produziram qualquer bem transaccionável. Nesta “or-

dem” económica, os chulos tradicionais não passam de meninos de coro. 3. Quem não prometesse sol na eira e chuva no nabal poucas hipóteses teria de ser eleito. A demagogia populista acabava por ser um espartilho à sensatez da governação, porque os políticos se viam avaliados mais pelas benesses distribuídas e inaugurações feitas do que pelas dívidas contraídas. Agora, terminada a festa, o povo apanha as canas e varre o lixo, mas responsabilizar só aquela classe é um exercício de hipocrisia. Embora já não confie neles, ainda costumo olhar-me ao espelho. 4. Na campanha eleitoral, o agora primeiro-ministro prometeu cortar nas “gorduras” do estado e está a cumprir. Daí que preveja, dentro de pouco tempo, multidões de funcionários públicos e reformados a manifestarem-se nas ruas para “agradecerem” ao governo os corpos mais esbeltos, graças à dieta rigorosa a que irão ser submetidos, a bem da sua saúde (ou “A Bem da Nação”?). 5. Em noites estreladas gosto de me maravilhar com a beleza do firmamento. São tantas as estrelas que nem as conseguimos contar. Tantas as que vemos e representam, apenas, uma gota de água num imenso oceano sideral. Existem biliões de galáxias, cada uma delas constituída por biliões de estrelas. Algumas estão tão longe de nós que a distância é contabilizada em biliões de anos-luz. Um bilião de anosluz!... Mas o que é que isso significa? Significa que uma nave que viajasse à velocidade da luz (cerca de 300.000 quilómetros por segundo) demoraria um bilião de anos a chegar ao destino. A minha pequenez não permite que fique muito tempo a pensar na grandeza destes números, sob pena de fundir os poucos neurónios que ainda me restam. Não sem antes questionar: quem quer que seja o responsável, era preciso criar uma “coisa” com esta dimensão para envolver um planeta insignificante chamado Terra, onde vivem (alguns), ou vegetam (os restantes), uns sete biliões de predadores irresponsáveis que estão em vias de estoirar com tudo? 6. Se pudessem observar sem serem vistos, muitas das chamadas praxes académicas de escolas do ensino superior, alguns pais ficariam espantados com os limites a que pode chegar a estupidez, boçalidade e ordinarice dos seus “anjinhos”. RUI VALE

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OPINIÃO / CIDADE 3

27/10/2011

Tondela EPT ACOLHE VISITA DE CRIANÇAS DO 1.º CICLO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE TONDELA

Crónicas de Londres GILBERTO FERRAZ (COMENDADOR)

DESCORTINANDO O MITO CHAMADO GAUGUIN

P

ara quem possa ter dúvidas, (Eugène Henri) Paul Gauguin (1848-1903) foi um dos mais influentes e aclamados artistas plásticos do último século. Homem controverso, mas não como artista, embora desiludindo o seu mestre, Camille Pissarro (1830-1903), como veremos adiante, o seminarista, marinheiro da marinha mercante e de guerra, e que, em seguida (1872), abraça e goza a vida parisiense que lhe garante riqueza, como corretor de câmbio, onde, além do casamento com a dinamarquesa Mette Gad, de quem teve cinco filhos, dedicasse igualmente à pintura como passatempo, apaixonada pela arte, e graças à sua afluência começa a colecionar pinturas, em que se associa a Pissarro e (Hilaire Germain) Edgar Degas (1834-1917), exibindo alguns dos seus trabalhos. Porém, com a queda da Bolsa, em Janeiro de 1882, falido, escolhe Rouen, na Bretanha (norte do país), onde consegue viver mais economicamente. Porém, a mulher assim não pensa, e decide regressar, com os cinco filhos, ao país natal, Dinamarca, aos quais se junta, meses depois, mas preferindo regressar à França. Em Abril de 1887, decide viajar para o Panamá na companhia do amigo, o jovem pintor Charles Laval (1862-1894), trabalhando ambos nas obras de construção do Canal, o que lhes permite uma visita e estadia em Martinica. Atacado de disenteria e malária, apaixona-se, porém, pelo exoticismo da região. De regresso à França e à benfazeja Bretanha, em Maio do ano seguinte recebe o convite do amigo Van Gogh para estar com ele no sul do país. Com a promessa de Theo Van Gogh, irmão de Vincent, de 150 francos mensais por pintura, deixa Arles, depois de uma curta permanência em Paris, onde assiste à Exposição Universal, regressa à Bretanha, onde se mantém produtivo. Porém, primeiro com a notícia do suicídio de Vincent Van Gogh, em Julho de 1890 e, no ano seguinte, da morte súbita do irmão, Theo, seu progenitor na aquisição dos seus trabalhos, em 1 de Abril de 1891 parte de Marselha para o Taiti, onde encontrará nova expressão e o culminar da sua arte que o tornaria ainda mais célebre. Esta sua decisão e abandono da família assemelha-se à da avó, Flora Tristan (1803-1944), que em 1838 decide partir para o Peru, abandonando o marido e dois filhos, à procura de fortuna e aí se radica, para benefício do pequeno Gauguin que aí passou alguns anos da sua mocidade, justificando o que o artista mais tarde afir-

maria ser descendente de nobres (Don Pio Tristan Moscoso) e até ter sangue Inca! Pós-impressionista, pioneiro do Modernismo, as potentes e audaciosas imagens consideradas radicais dada que se distanciava do Impressionismo, a sua pintura Visão do Sermão (1888), oferecida a uma igreja bretã, irritaria ao máximo o seu mestre Pissarro que não hesitou em demonstrar ao filho, Lucien, a sua revolta: “Não me limito apenas ao facto de Gauguin servir-se da cor rosa como pano de fundo da pintura, nem tão-pouco ao facto dos dois lutadores, camponeses bretões. O que não suporto é o facto de ter copiado elementos japoneses, pintores bizantinos e outros”. E, não totalmente satisfeito, mais tarde, quando Gauguin, afetado quer pelas paisagens quer pelas sensuais mulheres taitianas como temas quer de Rafael, Rembrandt, arte do sudeste asiático e até de Van Gogh, como da Grécia antiga, Pissarro, incontido, irrompe, exclamando: “Agora até saqueia os selvagens da Oceania”! Homem inconstante, boémio romântico, em luta constante consigo próprio, resultante dos seus três anos de seminário, em Orleans, em que o seu professor, Bispo Dupanloup, instruía os seus discípulos a encontraremse a si próprios para bem da alma, Gauguin, consciente deste aviso admitiu “que durante muito tempo a virtude jantava comigo. Disso sei bem, mas detesto!” Talvez por isso, e ao exclamar: “Mon terrible moi que je porte lourdement” (O meu terrível ego que transporto como fardo), o libertino Gauguin tornou-se em realidade, ao ponto de admitir ser “selvagem”, mas embora seduzido pela vida e beldades taitianas, que tanto abundam nas suas obras dos últimos anos e aquelas que mais o celebram, o “bicho” do catolicismo perseguia-o. Não, porém, até ao ponto. como ele próprio confessou nas suas memórias autobiográficas, “gostaria de ser um porco, mas nem isso consigo, pois só o homem pode ser ridículo”! Embora enfermo, continua a pintar, e, em combate com as suas convicções religiosas refletidas em controverso jornalismo, dentre as obras primas, executa De Onde Vimos? O que somos? Para Onde Vamos? (1898), que, juntamente com outras são exibidas em Paris. Em 8 de Maio de 1903 morre de sífilis e de ataque cardíaco, repousando no cemitério católico de Hiva-Oa (Ilhas Marquesas). Ao artista e à sua notável obra, foi feita justa homenagem pela Galeria Tate Modern, recentemente em Londres.

No passado dia 19 de Outubro a Escola Profissional foi brindada com uma visita diferente. A iniciativa, realizada no âmbito do Dia Mundial da Alimentação, levou estas crianças às recém inauguradas cozinhas de formação da Escola Profissional de Tondela onde puderam apreciar a operação de confecção, por parte dos seus colegas mais crescidos do almoço que entretanto viria a ser servido. Nessa ocasião foi muita a curiosidade sentida sobre o modo de preparação dos alimentos, entre muitos outros aspectos, dando lugar a inúmeras perguntas dirigidas aos alunos da Escola Profissional, por parte dos mais novos. De seguida, as crianças e respectivas professoras, dirigiram-se ao laboratório de electrónica, onde conheceram o “SIREN” – nome entusiasticamente escolhido por estes jovens – um robot

didáctico utilizado pelo departamento de electrónica. Também aqui foi muita a a satisfação gerada pela intervenção de um dos responsáveis desta área – Prof. Luis Dias – e pelos equipamentos que fazem parte do imaginário próprio das crianças e do seu mundo dos brinquedos que tem por base muitos dos princípios gerais destas matérias, aproximando assim a ciência dos mais jovens. Depois deste périplo pelo mundo das tecnologias, estes nossos jovens visitantes foram convidados a participar numa oficina de trabalho de expressões elaborando, eles próprios, fantoches, a partir de materiais muito simples. Por fim e antes do merecido almoço, as crianças assistiram a um momento de educação física que entretanto decorria no nosso ginásio. Tratou-se, seguramente, de um dia diferente para

aquelas crianças que conheceram alguns colegas mais velhos de uma outra escola da cidade e tomaram contacto com algumas realidades que lhes despertaram algumas sensações e alegria que, esperamos, levem consigo como uma recordação agradável. O momento do almoço foi, igualmente, muito agradável para todos e que serviu para reflectir sobre a importância de bons hábitos alimentares que devem fazer parte do quotidiano dos mais pequenitos. A Escola Profissional de Tondela tem também esta responsabilidade de abrir as suas portas à comunidade local e de proporcionar estes momentos de aprendizagem e conhecimento mas igualmente de convívio e amizade entre todos. MIGUEL RODRIGUES


4 ENTREVISTA

27/10/2011

Miguel Rodrigues

Gestor entusiasmado com o duplo desafio profissional TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

M

iguel Rodrigues, 38 anos, licenciado em direito, pela Universidade de Lisboa, foi chefe de gabinete do presidente do Município de Tondela, Carlos Marta, desde 8 de Janeiro de 2002, até 3 de Novembro de 2009. Essas funções mostraram competência, seriedade e profissionalismo e constituíram a antecâmera ideal para ter aceite a poucos dias de fazer dois anos o desafio de presidir à direção da Escola profissional de Tondela (EPT). Na liderança da direção da cooperativa proprietária, num tempo particularmente difícil tem desenvolvido uma estratégia do reforço do património conquistado por este estabelecimento de ensino ao longo de 18 anos de existência. Esse esforço assenta em três pilares fundamantais: Consolidação pedagógica, financeira e promoção do relacionamento institucional da escola. Miguel Rodrigues considera que é fundamental mostrar ao exterior o que internamente se faz de melhor “para que as pessoas saibam as coisas boas que nós também sabemos fazer aqui dentro. Até porque não adianta que sejam boas realizações senão as podermos levar ao conhecimento da comunidade que nos envolve, famílias, alunos, empresas e instituições...”. Em 2008 com a constituição da empresa pública e privada Tondelviva passou a ser o seu presidente do conselho de administração. Neste momento a face mais visível desta gestão está centrada no balneário termal das Termas de Sangemil.

ENTREVISTA Há quanto tempo está à frente da Escola Profissional de Tondela? Fará no próximo mês de Novembro dois anos. Tem sido difícil afirmar este projeto? Tem sido um projeto que tem conhecido altos e baixos, com algumas preocupações associadas. Mas também acaba por essa razão por ser estimulante, porque as dificuldades são um estímulo, tendo sempre presente o objetivo de as saber ultrapassar, tendo em vista aquilo que é o interesse da nossa escola, dos nossos professores dos nossos funcionários e dos nossos alunos. Antes de ter assessorado o presidente do Município de Tondela, Carlos Marta, foi professor neste estabelecimento de ensino. Encara este desafio como de certa forma um regresso às origens? Na minha perspetiva são percursos distintos. Efetivamente é verdade entre 1998 e 2001 passei nesta casa na altura como docente e portanto foi a um regresso a uma escola que está diferente para melhor. Tem mais alunos, professores, um projeto pedagógico mais consolidado, tem uma visibilidade maior e portanto encontrei novamente esta casa com mais prestígio. Por essas razões é capaz de proporcionar melhores formações aos nossos alunos, melhores saídas profissionais e com isso dar resposta ao tecido empresarial do concelho mas também do ponto de vista do distrito e da região. Desde que chegou à direção da EPT presumo que o balanço que faz da ação desenvolvida é positiva, no entanto considera que foram efetuadas mudanças estruturais significativas? No último ano que findou e no arranque de um novo ano letivo registámos um aumento de alunos e isso é um dado importante porque passámos para

cerca de 380. Na região fomos das poucas escolas onde se registou um aumento real de alunos, sabendo das dificuldades que existem do ponto de vista demográfico e sabendo também que há já hoje outros “players” (concorrentes) no mercado como as escolas públicas que hoje já oferecem cursos profissionais. Tendo em conta que houve uma diminuição de alunos e simultaneamente um aumento da concorrência neste setor direi que o saldo é francamente positivo. Este aumento real é sem qualquer dúvida um sinal positivo. Sobre as eventuais mudanças de fundo que ocorreram ou não nesta casa desde que assumi os destinos da direção da escola direi que a grande estratégia que tracei para este período passa por três grandes vetores. Em primeiro lugar a consolidação de um projeto pedagógico que já vem de trás assente na qualidade, rigor, excelência, havendo apenas que aperfeiçoar. Do ponto de vista financeiro há o permanente cuidado de obter essa consolidação das contas e hoje posso dizer que a EPT tem uma situação financeira perfeitamente estável. Para além disso, honra os seus compromissos com os professores, funcionários e também com os seus fornecedores. Sabemos que há muitas dificuldades a este nível, portanto quero deixar clara a ideia de que nós honramos os nossos compromissos de forma pontual. O terceiro vetor fundamental para a nossa linha de orientação é a interinstitucionalização crescente, ou seja procuraremos sempre por todos os meios relacionarmo-nos com todas as instituições públicas ou privadas que nos rodeiam. Qual é o orçamento anual que gere na EPT? Um valor aproximado na sua totalidade dos dois milhões de euros anuais. Distribuído na maior fatia pelo ensino dos jovens, abrange também os CEF´s, Centro Novas Oportunidades, os cursos

de educação e formação de adultos e as formações modelares gratuitas. O que é que pretende dizer na mensagem da abertura do ano letivo? Quero dar a conhecer uma mensagem de estímulo para os alunos que ficam, dando-lhe o exemplo do aluno distinguido, aliando encorajamento, entusiasmo e dizer aos nossos alunos que contam connosco neste seu percurso escolar. Eles têm hoje todas as condições para alcançar esse sucesso que distinguimos junto de um ex-aluno em especial, mas que terão possibilidades de se orgulharem deles mesmos, tal como as suas famílias e ainda a escola que teve o prazer de os ajudar a caminhar nesta etapa particular das suas vidas. Quantos alunos e quantos cursos estarão em funcionamento no presente ano letivo? Teremos 18 turmas de Nível IV, (seis turmas por cada um dos três anos). No fundo é a formação no ensino técnico profissional porque é uma formação que após a sua conclusão lhes dá a dupla certificação não só tem equivalência ao 12º ano, mas sim uma certificação de aptidão profissional que lhes permite imediatamente começar a trabalhar. O curso técnico de informática de gestão, o curso técnico de restaura-

ção (variante mesa/bar quer cozinha/pastelaria), curso técnico de mecatrónica automóvel, curso técnico de manutenção industrial (variante eletromecânica), o curso técnico de eletrónica automação e comando e por fim o curso técnico de apoio psicossocial. Temos ainda duas turmas que se juntam às que já referi de cursos CEF´s (equivalência ao 9º ano) a alunos mais jovens que se encontram em cursos de mecânica de automóvel ligeiros. Concluindo este nível de ensino encontram aqui uma sequência lógica na prossecução dos seus estudos ao optarem por outros de Nível IV que temos também a funcionar. Em resumo temos 20 turmas e são nestas que encontramos os tais 380 alunos jovens.

O DESAFIO PARALELO DA TONDELVIVA Como é que a par da direção da escola profissional consegue liderar um outro projeto distinto como a presidência do Conselho de Administração da Tondelviva? Efetivamente são dois projetos perfeitamente distintos. No entanto têm alguns denominadores comuns, nomeadamente, ao nível de estratégia, gerir por objetivos e ser capaz

de ultrapassar as dificuldades. Qualquer atividade das nossas vidas quando nos deparamos com dificuldades aquilo que dá gozo é saber superá-las. Estou na presidência do conselho de administração desta sociedade anónima que é composta por cinco acionistas, quatro privados e um público. Este último é o Município de Tondela e os outros são empresas privadas da região, Iberfer, Embeiral, Scropolumba, Inerbeiral, estes parceiros entenderam associar-se nesta modalidade de SA, tendo em conta a concretização do seu objeto social. Esta empresa foi constituída em 2008 para em regime de parceria público e privada realizar um conjunto de intervenções do ponto de vista de equipamentos e infraestruturas. Estou nestas funções por indicação do Município de Tondela que é o acionista minoritário com quarenta e nove por cento do capital social mas que detém um controlo próximo da gestão. Esta empresa que já existia, no momento, em que surgiu a possibilidade de ter a responsabilidade de controlo da gestão técnica e administrativa do balneário o município entendeu que devia ser a Tondelviva após a saída do grupo Visabeira a gerir o balneário termal de


ENTREVISTA / GERAL 5

27/10/2011 Sangemil. Esta gestão é acompanhada com rigor e preocupação constante no dia a dia sobretudo numa época em que o setor do termalismo atravessa alguns problemas, mas o objetivo passa por manter a fasquia no número de utentes que temos vindo a ter. Neste momento, conseguimos manter os dois mil utentes anuais que nos enche de satisfação apesar de todas as dificuldades que todos os balneários atravessam. É um projeto aliciante mas de grande responsabilidade? O balneário termal de Sangemil é hoje indubitavelmente um dos pontos chave por onde passa o turismo e a atividade económica do concelho de Tondela a par do Caramulo. Desta forma é nosso objetivo trazer mais pessoas e com isso de forma indireta fazer com que haja neste fluxo de forasteiros estas possam encontrar neste concelho uma solução para momentos de lazer e descontração, mas também proporcionar um conjunto de outras vertentes a que nosso concelho pode dar respostas. A estratégia das termas de Sangemil está definida? A estratégia está definida pelo Município de Tondela. Este foi o melhor caminho porque só havia três hipóteses, ou fechava-se o balneário depois do grupo Visabeira sair, ou assumia o próprio município essa mesma gestão ou entregava essa mesma concessão a uma empresa privada. Digamos que a opção recaiu sobre uma quarta hipótese, ou seja entregar a uma empresa privada mas onde ele tem assen-

to e controla os destinos dessa empresa. O que é que deseja para o futuro dos dois projetos que lidera? Em relação à Escola Profissional de Tondela aquilo que eu mais desejo e no que me empenharei diariamente com sentido de responsabilidade é que tenha mais alunos e que consiga honrar os destinos desta casa. Que todos os que saem encontrem sucesso no mercado de trabalho. Para além disso, em termos financeiros honrar os compromissos que já referi e o terceiro desejo a este nível é que os nossos alunos levem o nosso cartão de visita para as empresas onde vão trabalhar. Do ponto de vista das termas de Sangemil os meus dois grandes desejos passam fundamentalmente por ter utentes que não é fácil mas são essas dificuldades que me estimulam a ultrapassar. É importante constatar que Sangemil adquire um peso cada vez maior como um dos pontos estratégicos do desenvolvimento económico do concelho, assumindo-se cada vez mais como uma referência no panorama regional, no bem-estar, criação de emprego e criação de riqueza. Quem está à frente destas instituições tem o especial dever de passar uma mensagem positiva porque quem não o faz muito dificilmente quem o segue poderá com força e entusiasmo continuar a trabalhar e acreditar que poderemos vir a ter um futuro melhor. Acha que não disse alguma coisa que gostasse de ter dito? Penso que não. Mas se assim foi não é nada que não possa ser dito numa conversa futura…

10.º Aniversário do Agrupamento de Escuteiros de Molelos Foi no passado dia 14 de Outubro, que o Agrupamento de Escuteiros da Freguesia de Molelos, completou o seu 10º aniversário. E, como tão grande data não poderia deixar de ser comemorada, foi no Domingo dia 16 de Outubro que todos os elementos que compõem este Agrupamento comemoraram este dia. Os jovens organizaram uma pequena exposição, com algumas construções que tanto os caracterizam e com algumas fotografias desta década que passaram juntos. Não esquecendo, ainda, que a Eucaristia desse dia foi especialmente dedicada ao Agrupamento e a todos os outros jovens. O Agrupamento 1312 Molelos tem abertas as inscrições para todos os jovens (e menos jovens) que queiram ingressar nas suas actividades. Para tal, basta dirigirem-se a qualquer Chefe ou elemen-

to do Agrupamento. Não será demais lembrar que o Escutismo é uma forma de vida e uma forma de educar os nossos jovens para a descoberta de si próprio e do mundo. E, citando o fundador do Escutismo,

CONGRESSO DA JSD No fim-de-semana de 29 e 30 de Outubro, a JSD organizará mais um Congresso da Interioridade, em Cinfães, distrito de Viseu. No fim-de-semana de 29 e 30 de Outubro, a JSD organizará mais um Congresso da Interioridade, em Cinfães, distrito de Viseu. O tema do Congresso é “O Interior também é Portugal”. Tendo em conta que Portugal revela ainda, actualmente, claras diferenças estruturais entre o seu oeste litoral e o leste interior, a Juventude Socialdemocrata desde há alguns anos tem assumido a Interioridade como uma preocupação essencial no âmbito do seu projecto de desenvolvimento para o País. Uma iniciativa sobre o interior, realizada no interior, para o interior. Já é a segunda edição deste Congresso de Interioridade, tendo-se realizado com enorme sucesso o primeiro nos dias 5 e 6 de Setembro de 2009. O programa completo será divulgado durante a próxima semana, bem como a forma de inscrição, que será feito por cada Regional. Cada Regional terá um determinado número de vagas, dando-se preferência às Regionais do Interior.

Robert Baden-Powell, “Acredito que Deus nos colocou neste mundo alegre para que sejamos felizes e para aproveitarmos a vida. “ Por isso, o Agrupamento 1312 Molelos deixa aqui um apelo a todos os jovens do conce-

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CLÁUDIA MARIA COIMBRA RIBEIRO

CASA DO POVO DE TONDELA A Casa do Povo de Tondela informa os seus associados de que se encontram já a decorrer as aulas de violino, violoncelo, viola, piano e voz, sendo que poderão ser efectuadas ainda inscrições até ao próximo dia 31 do corrente mês junto da Casa do Povo de Tondela, através dos seguintes contactos 232 813917 e 922208948. Mais se informa que decorrem já as aulas de ginástica e natação, no âmbito dos Projectos de Combate ao Sedentarismo. As sessões de ginástica decorrem às quartas-feiras das 18:30 às 20:00 horas na sala orgânica da Acert, enquanto as aulas de natação decorrem aos sábados das 9:30h às 10:30, nas piscinas do Campo de Besteiros. JORGE HENRIQUE

S. O. S. – BOMBEIROS

CRISTIN A B APTIST A CRISTINA BAPTIST APTISTA

PEDIATRIA

lho de Tondela: Venham ser felizes e aproveitar a vida para que juntos possam “deixar o mundo um pouco melhor do que o encontraram.”

Concurso Público 61/2011-F/P - Concessão de exploração de um bar sito no edifício das piscinas municipais de Tondela Carlos Manuel Marta Gonçalves, Presidente da Câmara de Tondela, torna público, que se encontra aberto concurso para apresentação de Propostas para a exploração de um Bar sito no edifício das Piscinas Municipais de Tondela, até às 15:00 do 30.º dia após a publicação em Diário da República, podendo o processo, ser consultado nos Serviços de Contratação de Bens e Serviços e Obras Públicas da Câmara Municipal de Tondela, sito no Largo da República, n.º 16, 3464-001 Tondela, todos os dias úteis entre as 9h00 e as 17h00. Tondela, Paços do Concelho, aos 25 dias do mês de Outubro de 2011 O Presidente da Câmara Municipal de Tondela Carlos Manuel Marta Gonçalves (JORNAL DE TONDELA, 27 DE OUTUBRO DE 2011)

Ocorrências registadas pelos Bombeiros Voluntários de Tondela no período de tempo compreendido entre os dias 17 e 23 de Outubro de 2011. Foram 135 as chamadas, que envolveram 254 Bombeiros, que efectuaram 143 saídas com viaturas, percorreram 7.151 quilómetros, perfazendo, em tempo, 244h36m. O número de doentes transportados foi de 135.


6 GERAL

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VIVÊNCIAS

Moreias de Outono

A tradição da olaria na família Maneira (II) Em 1955, deu-se um acontecimento nefasto a um bravo oleiro de Molelos. Uma desatenção que lhe custou a vida em plena laboração na força da vida. Na periferia de Molelinhos, nas tradicionais barreiras que forneciam o barro para os oleiros de Molelos, aconteceu a morte a um dos nossos queridos artesãos, Francisco Fernandes Lages. Quando extraía a preciosa matéria-prima para a sua olaria, não se acautelou devidamente do perigo que corria à sua volta. C o n t i n u a n d o desveladamente a escavação, sem qualquer protecção, originou o desabamento da barreira para cima do seu corpo, ficando soterrado. Apenas ali perto se encontrava a esposa, senhora Lucinda Rodrigues do Vale que, sozinha e impotente para salvar o seu marido, se limitou a gritar incessantemente por socorro. Quando os populares chegaram, uma vez que a distância da dita barreira para

a povoação de Molelinhos ainda é considerável, apenas se limitaram a retirar o corpo já sem vida. A necessidade de angariar algum dinheiro para fazer face às despesas quotidianas levava os oleiros, com a ajuda de familiares, a percorrer a pé distâncias muito longas, às vezes 30 a 50 km. Iam de gamelas à cabeça cheias de loiça, transportando as peças de terra em terra e demorando por vezes uma semana ou mais nessa venda, o que implicava dormir em palheiros ou abrigos ou então em casas de famílias que iam conhecendo nestas deslocações. Por vezes, esposas de oleiros ou outras colaboradoras quase no final da sua gravidez, não antevendo o momento do nascimento da criança, davam à luz em plena viagem, em condições desumanas, sem qualquer conforto. Houve um caso em que uma vendedeira deu à luz numa destas viagens e na qual a criança morreu, tendo a mãe embrulhado a criança e re-

Moreis de Outono De palha de milho Quase em extinção De uma tradição De pai para filho.

Parecem cubatas De cimo altaneiro Contra a chuva e vento Ainda são sustento Pró Inverno inteiro. MACARINHO

Moreias de outrora Marcos na paisagem Folhagens amarelas Lembram sentinelas À nossa passagem. gressado a Molelos para que o filho fosse enterrado. Aqueles que tinham animais de trabalho aproveitam-nos para carregar estes volumes de loiça. Mais tarde, quando apareceu a linha férrea, os oleiros e seus pares utilizavam este meio de transporte para viagens mais longas. Hoje em dia, este ofício está mais facilitado

com todas as comodidades que a tecnologia proporciona. Os artigos de olaria eram vendidos em feiras, romarias de Verão, mercados e também nas povoações de porta-a-porta. Eram muito procuradas em toda a Beira Alta as padelas de Molelos para a tradicional chanfana no forno, confeccionada com carne de ovelha. CONTINUA...

Os alporrótes na chôna Polanhiva-se uma besálta uns lhegos abispantes vivaços e chapins ligeirizios com fungantes mal girados, trombil de zoeiros e mitrólias de bombázias fagunchadas à gadócha, que na chôna alporravam tudeiro, desde penósas e lapins, e até bérrias com os lhifos, só não alporravam rabudas, pois augaciár as rabudas, pólam-se para mórear na terrangósa e fazenhivam calamidades nas gadóchas, e já não se polanhivam nanjo para alporrar. E assinzâmes se pólam os templôsos dos nossos décimos, alporrar, zular e atiçar nos gebrótes, mas morear nentes, por issozâmes augaciar com esses lhêgos.

Tradução

Os ladrões da noite Era uma vez uns tipos, olhos vivos e pés ligeiros, com narizes mal feitos, cara de bêbados e cabeças de panelas feitas à mão, que na noite roubavam tudo, desde galinhas e coelhos, e até ovelhas com os filhos, só não roubavam enxadas pois atenção, as enxadas são para trabalhar na terra e fazem calos nas mãos, e já não são boas para toubar. E assim vão os nossos tempos, roubar, beber e bater nos velhos, mas trabalhar nada, por isso atenção com esses tipos. MACARINHO FICHATÉCNICA

Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

COLABORADORES Eng.º Hélio Bernardo Lopes, Dr. Cílio Correia, Dr.ª Marta Catarina Rosa, Maria da Conceição Marques Correia, Prof. Sérgio Carvalho, Dr. Leonel Marcelino, João A. Ventura da Costa, Artur Jorge Amaral Leitão CORRESPONDENTES Dr. Elisio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Henrique Marques Gonçalves (Caparrosinha), Optacilio de Matos Fragoso (Cortiçada), Herminio Henriques (Corveira), António Lopes de Sousa (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes (Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier (Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos (Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Manuel Francisco de Figueiredo (Vilar de Besteiros), Paulo Manuel L. Pereira da Fonseca (C. de Besteiros), Ana Maria de Almeida Simões (Lajeosa do Dão), Joaquim VIegas Conceição (Freimoninho), José Manuel Gomes Ferreira (Coelhoso), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo (Alvarim), Graciete Gomes (Ferreirós do Dão), José Fernando (Nandufe) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

IMPRESSÃO CORAZE - Oliveira de Azeméis Telef.: 256 600 580 - Fax: 256 600 589 E-mail: grafica@coraze.com ASSINATURAS E PUBLICIDADE Eduardo A.F. Marques TELEFONE: 232 822 137 FAX: 232 821 118 ASSINATURAS ANUAL (52 nºs) - NACIONAL = 25,91 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Europa) = 55,12 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Resto Mundo) = 68,35 Euros (c/IVA)

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Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


CONCELHO 7

27/10/2011

Agrupamento de Escolas da Lajeosa do Dão

Nandufe

LUSOFONIA – OUTRAS CULTURAS

O CESTEIRO

"BAR DO SPORTING CLUBE DE NANDUFE" Já se encontra em funcionamento ainda que provisóriamente, o Bar do Sporting Clube de Nandufe. Encontra-se instalado na cave da Sede da Junta de Freguesia que gentilmente cedeu este espaço ao clube para poder fazer face a muitas despesas que tem tido neste início de época. Apesar de servir os sócios e amigos que se fazem acompanhar, é sempre de enaltecer todos aqueles

que possam contribuir neste período inicial. Lembramos que a direcção teve gastos importantissimos, quer com as instalações desportivas quer com toda a sua logistica, pois só para inscrever os jogadores tiveram de despender de quantias bastante avultadas. Assim, relembramos todos aqueles que são sócios o favor de liquidarem as suas quotas e para aqueles que gostam e simpatizam com o clube façam o favor de se tornarem sócios. É muito simples até numa fase inicial pode se inscre-

ver como sócio ligando para os seguintes números 964 732 874 ou 960 382 501.

"MUDANÇA DA HORA" Como já vem sendo habitual, está a chegar a chamada Hora de Inverno, pelo que se torna necessário no próximo dia 30 de Outubro quando pelas 2 horas da manhã de Sábado para Domingo, devem atrasar os ponteiros do relógio para a 1 hora. Esta mudança irá manterse até ao próximo dia 24 de março de 2012.

Lobão da Beira ANTÓNIO PAIS FERREIRA

FESTA DE OUTONO EM VÁRZEA O conjunto musical “Tal & Qual” bem credenciado na arte de apresentar música de agrado geral, preencherá o programa da Festa de Outono em Várzea de Lobão. Véspera da feira de S. Simão, dia 29, pelas 21.00 horas inicia a sua actuação. O salão de festas da Asrcl a todos espera. Fica o convite.

EM CONVERSA COM Em diálogo com Hélio Duarte Ângelo, natural da povoação de Várzea, (funcionário do Município de Tondela), actual presidente da Associação Recreativa Social Cultural Lusitana de Várzea, foi-nos dizendo, do que, tem sido seu tempo de vigência, enquanto responsável na Direcção da colectividade ARSCL. Disse que no seu mandato algo de muito bom se tem consigo, se bem que muito honrado pelo apoio do seu grupo de trabalho/ órgãos sociais. Uma colectividade há muito carecida de interessados na prossecução dos seus estatutos e de várias obras de restauro, que houve necessidade de fazer. Manutenção do edifício, acerto de contas com for-

necedores, promoção de saudável local de convívio entre associados e demais amigos da organização, fomentar o gosto na juventude para a causa da comunidade/associativa em vista à criação de futuros quadros. Hélio Duarte, é um comunicador nato, com um bom espírito de equipa mas precisa que haja naquela “casa” a continuação dos trabalhos que vêm executando. Foram muitos e urgentes. Manifestou-nos com um sorriso no rosto ver na juventude uma força de vontade no serviço aos outros, que acata facilmente ser solidária e sem preconceitos.

O RELIGIOSO EM LOUVOR DE S. SIMÃO Dentro do que acontece em 27 e 28 de Outubro, véspera e dia de S. Simão, serão realizados os actos religiosos em honra e louvor do padroeiro de Várzea. Têm sido respeitados nos horários habituais e a contento da comunidade cristã. Oxalá que o tempo permita a sua efectivação.

FEIRA S. SIMÃO Ninguém esquece que no último domingo de Outubro se realiza a feira de S. Simão. Como sempre, frutos da época, forastei-

ros, tendas de feirantes com a mais diversificada gama de géneros e artefactos não vão faltar. Que seja um bom dia e de bom proveito para todos. Boa ocasião, para fêveras bem regadas no loca, a quem disso estiver disposto.

MUDANÇA DA HORA Atrasar o relógio de sessenta minutos no próximo Domingo é tão normal como é o dever de sermos guiados na hora de inverno. Mais tempo para retempero dos corpos, vem o frio, luz do dia menos duradoira. Enfim, surge e repete-se uma vez por ano.

FESTAS DE TODOS OS SANTOS E FIES DEFUNTOS É no início da semana, melhor, em terça e quarta, que se realizam as festas de Todos os Santos e de Fieis Defuntos. Os usos e costumes para os cristãos vão ser tidos em devida conta. São momentos para repensar os que partiram, de os presentear com orações e de ouvir o que a Palavra de Deus/ Bíblia nos oferece, é uma dádiva do Senhor, a não perder.

“A minha pátria é a Língua Portuguesa” FERNANDO PESSOA O Agrupamento de Escolas da Lajeosa do Dão iniciou este novo ano lectivo abraçando o grande tema da Lusofonia (alvitrado no final do ano lectivo transacto pelo grupo concelhio da Rede de Bibliotecas do concelho de Tondela). Conscientes de que a escola de hoje e, naturalmente a sua Biblioteca Escolar, não se constituem apenas como espaços interligados de ensino, mas sobretudo como espaços educativos globais, geradores de conhecimento e de uma aprendizagem sólida assente nos valores, a temática Lusofonia – Outras Culturas, proposta pela Biblioteca Escolar da EB 2,3 Prof. Dr. Mota Pinto, surgiu como projecto aglutinador do próprio Plano Anual de Actividades, dando o mote para um trabalho articulado entre todos os domínios curriculares e entre todos os parceiros educativos do Agrupamento ao longo deste ano lectivo, englobando alunos, docentes, assistentes operacionais e pais/famílias. O primeiro momento surgiu na semana de 17 a 21 de Outubro com a Lusofonia - Saberes & Sabores, integrado na Semana da Alimentação promovida pelo Departamento de Matemática e Ciências Exactas. Com uma ementa escolhida ao pormenor, degustaram-se em cada dia desta semana, na cantina escolar, alguns pratos típicos, doçarias e frutos variados de cada país que integra a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) e foi apresentada uma mostra dos saberes e dos principais usos, costumes e tradições de cada povo na escola sede. Num crescendo de interesse e de carinho, as exposições foram surgindo na Biblioteca Escolar e no hall de entrada da escola EB 2, 3 Prof. Dr. Mota Pinto, reunindo e partilhando assim um espólio de lembranças e memórias vivas trazidas por vários elementos da comunidade, a par de uma apresentação diária em suporte multimédia sobre cada um dos países.

Nestas exposições privilegiou-se a literatura com autores/escritores lusófonos dos vários países (incluindo a literatura de cordel brasileira), a música com instrumentos musicais, a escultura em pau-santo e ossos de animais, as máscaras, os macacos, as girafas, a pintura a pastel, a xilogravura, a pintura com areia e ainda a exposição de utensílios típicos dos vários países. De sublinhar também a mostra do “chimarrão gaúcho” e do café, os bordados de Fortaleza, as caixas de jóias em cana, as garrafas com areia, o “birimbau”, os paus de chuva, as marimbas e maracas e tantos outros instrumentos que fazem o retrato de povos nascidos a partir de uma mesma língua, a língua portuguesa, sublinhando as palavras de Fernando Pessoa, quando diz: “A minha pátria é a Língua Portuguesa”.

Estamos certos que estas exposições ainda patentes ao público na EB 2,3 de Lajeosa do Dão continuarão a presentearnos ao longo do ano lectivo com outras facetas da pluralidade de culturas nascidas do mesmo berço, enfatizando a Língua Portuguesa e investindo no respeito pelas diferenças e na valorização das diferentes identidades culturais. Mais do que um tema ou um projecto de trabalho, Lusofonia – Outras Culturas, apresenta-se assim como um outro caminho e uma nova aposta na diversidade humana, fazendo da nossa escola não somente um espaço de encontro e de ensino, mas de formação e de educação dos nossos jovens para uma vida em sociedade. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA LAJEOSA DO DÃO A COORDENADORA DA BE


8 REPORTAGEM

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CENTRO SOCIAL D

SEMINÁRIO – VOLUNTARIA

TEXTO: JAL/MVC FOTOS: HELDER COSTA

N

a passada tarde do dia 22, no Centro Social do Tourigo, o serviço de voluntariado e de partilha de fraternidade e vivência de todos os dias, teve faceta diferente.

Em organização daquele Centro, à volta de 120 pessoas estiveram ali para falar de “voluntariado”, ouvir testemunhos e partilhar experiências. E se o tema do Seminário é Voluntariado: CORAÇÃO E ATITUDE, é porque o Coração deve estar na atitude, como a Atitude no Coração e convida já por si a reflectir sobre os temas dos painéis: “O Trabalho voluntário e as organizações”; “O que é Ser Voluntário” e “Teste-

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munhos Pessoais” mostraram, como aliás ali foi realçado, que ser voluntário é concretizar um sonho, porque voluntário é aquele que se entrega de corpo e alma a uma Causa. Tendo como Moderador, Jorge Leitão, os painéis tiveram a riqueza de várias áreas do voluntariado, trazidas por Oradores com larga experiência para “sensibilizar a opinião pública para a importância de que se reves-

te o voluntariado”, objectivo que o Centro Social do Tourigo, IPSS quis promover neste “Ano Europeu do Voluntariado”.

SESSÃO DE ABERTURA Coube a Mónica Ferreira da Silva anunciar a abertura da sessão e convidar para a Mesa de Honra as diversas entidades que a iriam compor: o Presidente da Direcção do Centro Social do Tourigo, Manuel Ventura da Costa, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Tondela, Dr. José António de Jesus, O Presidente da Assembleia de Freguesia, Idálio Costa Ventura, o Pároco da Paróquia do Tourigo, Padre Alcides Vilarinho, o Vice-Presidente da Direcção do Centro Social do Tourigo, António da Costa Ventura, o Presidente da Assembleia Geral do Centro Social do Tourigo, Nelson de Matos Almeida e a Assistente Social e Directora Técnica do Centro, Dr.ª. Rita Cardoso. Manuel Ventura da Costa, primeiro Orador, depois de dar as boas vin-

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da e saudar toda a assistência, agradeceu a presença do Dr. José António de Jesus que, representando a Câmara Municipal, vinha trazer a solidariedade institucional e a amizade pessoal. Agradeceu igualmente a disponibilidade dos palestrantes, que com o seu testemunho quiseram contribuir de maneira tão significativa para os objectivos do Seminário. Congratulou-se por tantos estarem ali empenhados em ouvir falar na importância de que se reveste hoje e cada vez, o voluntariado. José António de Jesus, por seu lado, depois de manifestar o seu agrado por aquela jornada levada a cabo pelo Centro Social do Tourigo, lembrou as dificuldades crescentes que as instituições irão encontrar, lembrando que elas podem ser superadas pela força de vontade, pelo empenho, pela criatividade e pelo que cada um souber dar de si em favor do bem comum. E este testemunho do Tourigo é uma forma de estar atento.

1º. PAINEL – O TRABALHO VOLUNTÁRIO E AS ORGANIZAÇÕES O Dr. Felisberto Figueiredo Marques (Rotary Club de Tondela) apresentou o tema: “Ser rotário é ser um voluntário”, situando a assistência, por um lado na génese do movimento rotário, como nasceu e cresceu e, por outro, no vasto âmbito de voluntariado que é a sua missão e que abrange o mundo inteiro, passando depois a descrever as acções desenvolvidas pelo Rotary Club de Tondela, nomeadamente na Universidade Sénior de Tondela, no apoio às famílias com camas articuladas e cadeiras de rodas para doentes, na parceria com a Liga dos Hospitais e apoio à Vários, em visitas a instituições de solidariedade social e participação, pelo Natal, junto de Lares e outras instituições, na colaboração, em Tondela, com o Banco Alimentar, entre outras. A Dr.ª. Catarina Sobral (Presidente do Banco Alimentar de Viseu), cujo tema foi A importância do

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REPORTAGEM 9

27/10/2011

DO TOURIGO, IPSS

ADO: CORAÇÃO E ATITUDE voluntariado no Banco Alimentar, trouxe à reflexão a importância daquele Movimento, que Tondela conhece e no qual participa, que envolve ao nível do país milhares de voluntários empenhados com o Movimento, mas também os que voluntariamente contribuem, com as suas dádivas, para que sejam atingidos os objectivos. E x p l i c o u detalhadamente como o “Banco” funciona e o trabalho de parceria com as instituições que, depois, irão fazer chegar a ajuda ao local de destino. No fundo, pode considerar-se uma “Missão” de Amor. O Dr. José Machado (Técnico da EAPN de Viseu) desenvolveu o tema: Os voluntários e a EAPN, dando a conhecer o que é a Rede Europeia Anti-Pobreza e a sua articulação com escolas, instituições e movimentos para a dinâmica do voluntariado. A EAPN é uma organização não governamental empenhada no combate à pobreza e exclusão social, cujo trabalho em rede dinamiza informação (Fóruns, Worshop’s, sessões, edição de livros,

etc).

2º. PAINEL – O QUE É SER VOLUNTÁRIO: TESTEMUNHOS PESSOAIS Após uma breve pausa para café, teve lugar o 2º Painel, com a participação da Dr.ª. Ana Maria Faure e Dr. Hélio Domingues, este natural de Barreiro de Besteiros. Dr.ª. Ana Maria Faure – Com vasto currículo na área da intervenção social, deu a conhecer as suas muitas e variadas experiências quer no Serviço de Apoio Domiciliário da Associação da Serra do Montemuro, quer no Centro Paroquial de Touro (Vila Nova de Paiva) ou na promoção de actividades culturais e de formação para a juventude, campanhas de sensibilização, quer ainda a riquíssima experiência que partilhou com a assistência da sua estadia em S. Tomé e Príncipe na Missão Leigos para o Desenvolvimento, coordenando a Cozinha Social de Água Izé. No fundo, um vasto e significativo trabalho de voluntariado, que

também é estar onde é preciso estar. Dr. Hélio Domingues – Actualmente é professor na Escola Emídio Navarro, em Viseu. Como voluntário desenvolve com os seus alunos campanhas solidárias, recolha de produtos, participações na recolha para o banco Alimentar; recolhas de material escolar. Fez voluntariado nas Paróquia de Barreiro de Besteiros, São Marcos do Cacém e Campo Grande, Lisboa, como Animador Litúrgico, e na Comunidade Vida e Paz (Lisboa) – distribuição de alimentos aos sem abrigo e, ainda, no Hospital de Santa Maria. Foi ainda escuteiro em Viseu. Foi esse vasto e interessante testemunho de voluntariado que veio trazer-nos. E partilhar.

DEBATE O debate que se seguiu teve perguntas, testemunhos e ressonâncias que enriqueceram o Seminário

ENCERRAMENTO Os objectivos do Seminário – Promover o voluntariado no CST –,

superou as expectativas e deixou desafios. A encerrar a sessão, Manuel Ventura da Costa renovou os agradecimentos, tantos aos palestrantes como aos participantes no Seminário e enalteceu a ajuda, empenho e colaboração de toda a equipa de funcionárias do Centro Social do Tourigo, IPSS, mormente para a Secretária da Direcção Paula Ventura e Directora Técnica, Rita Cardoso, que com trabalho e devoção fez com

que o dia ficasse assinalado na História da Instituição e demonstrasse que ser voluntário é compartilhar o que temos de mais precioso: amor, felicidade, sabedoria, tempo e também humildade. Mónica Ferreira da Silva deu por encerrada a sessão, tendo convidado todos os participantes a receberem o “Certificado de Presença”. Apesar de ficarmos gratos a todos os participantes, quer da Freguesia quer de fora dela, e sem

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menosprezo para a de quem quer que seja, pedenos a Direcção do Centro do Centro Social para salientar a do Presidente da Freguesia de Barreiro de Besteiros, Sr. José Hélder Viegas, do nosso conterrâneo e Sócio Honorário. Sr. Padre Armando Costa e da Dr.ª Maria José Loureiro, Administradora da Folha de Tondela, também uma dedicada amiga do Centro Social do Tourigo.


10 CONCELHO

27/10/2011

REVIVER O FABRICO DO PÃO E DO QUEIJO COM AS CRIANÇAS DE TONDA

Como forma de comemorar o “Dia Mundial da Alimentação”, o fabrico tradicional do pão e do queijo foram o mote para a festa do Ciclo do Pão e Ciclo do Queijo, a realizar de 11 a 14 de Outubro. A EB1 e J.I. de Tonda, com o apoio das autarquias, realizaram várias atividades. Tudo começou com a ida dos alunos a casa dos avós de uma criança onde pudemos observar os milheiros secos, tirar as espigas, descamisar, debulhar e observar o milho a secar na eira. Foi-nos dada a oportunidade de experimentar o erguedor, de ver e conhecer algumas alfaias agrícolas. No dia seguinte, efetuámos uma visita guiada ao complexo “Os Ambientes do Ar - moinhos de Souto Bom”, freguesia de Caparrosa, onde existem moinhos hidráulicos, situados junto da Ribeira da Pena, um afluente do Rio

Dinha. Para além de poder continuar a moer, cada um dos sete moinhos tem a função de «ensinar» algo diferente. No entanto não nos foi possível assistir à moagem pelo fato de o caudal da ribeira da Pena não ser suficiente para fazer mover o rodízio. Fomos, também, ver amassar e cozer o pão no forno de lenha, graças à preciosa colaboração dos familiares de um outro aluno que se disponibilizaram para nos receber e gentilmente nos mostraram como decorre todo este processo. Pudemos comprovar como é delicioso este pão! “Ciclo do Queijo” Fomos ver a ordenha tradicional de uma cabra e alguns alunos tiveram a oportunidade de experimentar. Deslocámo-nos a casa de um aluno para assistir ao fabrico tradicional do

queijo e requeijão. No final, tivemos a oportunidade de os saborear. E que bons que estavam! Estas atividades tiveram como objetivo explorar as fases do Ciclo do Pão e Ciclo do Queijo, as técnicas e utensílios que lhe estão associados, bem como o papel que estes alimentos desempenham na alimentação das pessoas ao longo dos anos e, consequentemente, através destas atividades estimular o gosto pelo conhecimento, contribuir para o envolvimento afetivo da criança com a sua comunidade e valorizar o património cultural e ambiental existente. São momentos que vamos sempre recordar, porque foram agradáveis e de grandes aprendizagens. EB1 E JI DE TONDA

CANAS DE SANTA MARIA

Almoço de Solidariedade do Centro Paroquial

Conforme noticiámos na edição passada, realizou-se no Centro Paroquial de Canas de Santa Maria um almoço convívio que reuniu cerca de 150 participantes. Como sempre acontece a recepção foi afectuosa e fraterna e é sempre com grande satisfação que participamos em acções que têm como objectivo contribuir para o bem-estar do nosso semelhante. Todos conhecem essa grande obra que é o Centro Paroquial de Canas de Santa Maria, que com as suas valências ajuda e minora a vida de muita gente, sobretudo a dos mais carenciados e desfavorecidos, que são os idosos. À satisfação de nos

sentarmos à mesa para, juntou-se também a vontade de contribuirmos solidariamente com a nossa quota-parte para continuar uma obra de tão grande importância e de tanta generosidade. A ementa, como anteriormente anunciado, era de fazer crescer água na boca e por isso não vale a pena fazer quaisquer apreciações sobre o aspecto gustativo. Como sempre as sobremesas foram muito variadas e desde a castanha assada, passando pela salada de frutas e terminando nos belos doces, sabiamente confeccionados pelas Irmãs, fizeram as delicias de todos – dos mais e dos menos gulosos. O Grupo de Cavaquinhos de Nandufe

animou a tarde com uma magnífica actuação, dando azo a que “juventude” presente ensaiasse uns passinhos de dança. Para terminar houve ainda tempo para uma visita guiada às instalações do Centro destinada aos que ainda não conheciam as novas instalações do magnífico Centro Paroquial de Canas de Santa Maria que possui todas as valências desde a infância até à chamada terceira idade. Desejamos à Direcção a coragem que tem demonstrado, felicitando-a pela sua devoção, solidariedade, espírito de partilha e exemplo que tem dado na concretização de um sonho que se tornou realidade.


CONCELHO 11

27/10/2011

Campo de Besteiros

Parada de Gonta

PAULO FONSECA

RODRIGO XAVIER

AULAS DE CAPOEIRA E HIP-HOP Para dar continuação a estas aulas já demonstradas no passado sábado, dia 15 de Outubro, será necessário haver um certo número de inscrições por parte dos pais e encarregados de educação da Freguesia ou de outras que se quiserem inscrever. Estas inscrições das crianças dos 5 aos 11 anos devem ser feitas até à próxima segunda-feira, dia 31 de Outubro, no Café Avenida. Como a demonstração realizada encantou as crianças presentes no salão paroquial, deixou-as interessadas e com esperanças de continuarem no próximo sábado, dia 5 de Novembro, pelas 10 e 11 horas. Pede-se a todos os interessados que se inscrevam, assim como a todas as instituições, associações e autarquia, que queiram colaborar no apoio a estas crianças, que se dirijam ao local de inscrição referido.

E.B. 2,3 DE CAMPO DE BESTEIROS NA LINHA DA FRENTE! A Bandeira Verde Eco – Escolas é um galardão atribuído no âmbito do Programa ECO – ESCOLAS. Este programa faz parte de um plano internacional, que pretende estimular acções e reconhecer um trabalho de qualidade, desenvolvido pelas escolas, no âmbito da Educação Ambiental. No Concelho de Tondela, apenas o Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros, esteve inscrito neste programa, no ano lectivo de 2010/ 2011, através das Escolas EB1 de Campo de Besteiros, Jardim de Infância de C.B. nº 1, Escola EB1 de Tourigo e por fim a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Campo de Besteiros. Destas escolas, destacaram-se duas que receberam o galardão da Bandeira Verde, no passado dia 7 de Outubro em Oliveira de Azeméis, ficando nesta cerimónia “localizada” com satisfação

dos responsáveis e de todos os elementos participativos, a escola EB 2,3 de Campo de Besteiros, após os resultados obtidos. Ao longo do ano lectivo de 2010/2011, apesar de todo o empenhamento da comunidade escolar que se encontrava envolvida, 3 turmas estiveram de uma forma mais ativa a trabalhar neste projecto, que agora deu ótimos resultados. Assim, todos os intervenientes com maior participação e de todos os que se juntaram à causa, viram o seu trabalho reconhecido, no passado dia 20 de Outubro de 2011, com o içar da respectiva bandeira. Foi conseguida com determinação e rigor pela melhoria do ambiente, na Sede do Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros. Cerimónia testemunhada pela presença do Diretor do Estabelecimento, bem como de toda a comunidade escolar, que desde logo foi convidada a participar nas cerimónias simples, mas com grande significado, perante todos

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aqueles que se preocuparam e se preocupam com o ambiente nos dias de hoje. Ao mesmo tempo os mais novos lançaram balões, com mensagens alusivas a esta campanha de solidariedade para com o ambiente. De novo o Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros toma a dianteira. É notícia pela iniciativa de mostrar aos olhos do mundo, quanto é importante o papel do ambiente nos dias de hoje. Que seja pois, um estímulo para outros estabelecimentos de ensino a participarem com o objectivo primordial de incutir, um outro saber aos jovens e menos jovens dos dias de hoje, sobre o verdadeiro significado, do que é a preservação do meio ambiente. Que a crise que hoje estamos a viver à escala global, no aspecto social e económico, seja um estimulo para mais iniciativas deste género, uma vez que os custos, não se comparam em nada com a crise na vida real. Haja apenas bom senso, pois investimentos deste género por norma de baixos custos, são sempre uma mais valia, numa comunidade cada vez mais exigente e a Escola EB 2,3 de Campo de Besteiros, voluntariamente tomou a liberdade de liderar esta tão nobre iniciativa, no Concelho de Tondela. Quem se segue?

PEDIDO DE REUNIÃO Pede-se aos mordomos da Comissão de Festas de Santa Ana 2010 para comparecerem numa reunião pelas 20h30 no próximo dia 31 de Outubro, no Café Avenida, para esclarecimento final dos lucros ainda existentes nessa Comissão de 2010.

MUDANÇA DE HORA Avisamos os paradenses e leitores deste Jornal que á 1 hora da manhã do dia 30 de Outubro devem atrasar os relógios 1 hora, passando assim aos horário de Inverno. Na nossa opinião será melhor atrasarem os relógios na hora de se deitarem na noite de sábado para não terem que se levantar.

ACABARAM AS TEMPERATURAS QUENTES A descida das temperaturas com muita chuva e algum vento começaram a aparecer neste primeiro mês de Outono o qual foi de um secura e ca-

lor jamais vistos na memória dos actuais habitantes do nosso País. Mas como quem manda pode e quer o melhor para todos nós, então mandou-nos as chuvas e baixas temperaturas normais para a época em que estamos, que é o Outono.

APANHA DA AZEITONA Por cá na Freguesia já se começou a apanha deste precioso fruto que nos vem dar o precioso azeite que tanta falta nos faz para nosso consumo diário. Neste caso são muitos que dizem que ainda é cedo para a colheita da mesma, mas como diziam os nossos antepassados, apanhar azeitona antes do Natal é deixar o azeite no quintal. Talvez haja uma razão daqueles que dizem que ainda será cedo demais.

DIA DOS FINADOS Como este dia 1 de Novembro se aproxima a autarquia da Freguesia já mandou os sapadores florestais limpar e arranjar o cemitério para que os nossos mortos tenham o seu local digno de orgulho e respeito de nós que ainda estamos vivos, e que nos lembramos sempre deles.

FUTEBOL A equipa do A.D.R.C. de Parada de Gonta deslocou-se no passado Domingo a Nandufe para a disputa de mais um jogo de futebol da 1.ª Divisão Distrital cujo resultado final acabou com a vitória da equipa local por 3 a 1, que quanto a mim foi um bom resultado perante a diferença das duas equipas muitos esperariam um resultado mais desnivelado para a equipa local. No próximo jogo da quinta jornada a equipa paradense receberá no seu Estádio Tomaz Ribeiro a equipa vinda de Campia onde se espera um bom jogo com vitória para a equipa visitada.

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA 5.ª

TEMPO Aguaceiros Índice UV: 4 Baixo

6.ª

Predominância de sol

Sáb.

Predominância de sol

Dom.

Parcialmente nublado

2.ª

Parcialmente nublado

3.ª 4.ª

Índice UV: 4 Baixo Índice UV: 4 Baixo Índice UV: 3 Baixo Índice UV: 3 Baixo

Aguaceiros Índice UV: 3 Baixo

Aguaceiros Índice UV: 2 Mínimo

MÁX.

MIN.

13.ºC

9.ºC

15.ºC

9.ºC

17.ºC

9.ºC

16.ºC

10.ºC

17.ºC

11.ºC

16.ºC

11.ºC

17.ºC

10.ºC


Campeonato Distrital da I Divisão - Zona Sul

12 DESPORTO

27/10/2011 Tarde cinzenta a condizer com a exibição

Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro

Saíu tudo mal ao Tondela e tudo na perfeição ao Angrense

Tondela, 0 - Angrense, 2 (AO INTERVALO 0-1) TEXTO: ARMÉNIO PEREIRA

LÍDER PERDE PELA PRIMEIRA VEZ ESTA ÉPOCA Três razões fundamentais determinaram a primeira derrota neste campeonato do C.D. Tondela. Primeira, a ineficácia total do ataque em materializar as oportunidades criadas, segunda a grande determinação em pontuar dos atletas do Angrense, apesar de na única oportunidade que tiveram na primeira parte terem chegado ao golo e por último a expulsão de Béré no último quarto de hora da partida que prejudicou e muito a equipa. O Tondela esteve perto de marcar à passagem do quarto de hora quando criou uma grande oportunidade de golo com Piojo na meia esquerda, na cara do guarda-redes Délcio a falhar de forma quase escandalosa o 1-0. Aos 21 minutos Gomes servido por Piojo à entrada da área rodou sobre o seu adversário direto e atirou com muito perigo ao lado. No minuto 27 Pica faz falta sobre um adversário e na marcação do livre à entrada da área o capitão do Angrense Vitória pontapeia de forma irrepreensível com a bola a entrar mesmo ao cantinho do lado direito da ba-

II DIVISÃO NACIONAL ZONACENTRO

Operário ------------------ 1 O. Bairro ----------------- 0 SJ Ver --------------------- 1 Paredes ------------------ 0 TONDELA ---------------- 0 Angrense ----------------- 2 A. Lordelo ---------------- 1 Anadia -------------------- 3 Gondomar ---------------- 0 Padroense --------------- 3 Coimbrões --------------- 0 Cinfães -------------------- 0 Sp. Espinho ------------- 2 Amarante FC ------------ 0 Madalena Boavista

Jogo no Estádio João Cardoso em Tondela Árbitro, Tiago Martins, auxiliares, Tiago Barreira e Ari Mendonça (A.F. Lisboa)

C.D. TONDELA: Avelino Mangualde Materazi Pica Hugo Costa (Ronan 54m) Fábio Pacheco Magano (Pedrosa 69m) Gomes (cap.) (Ruca 74m) Vieirinha Piojo Béré

Suplentes: Cláudio Ramos Tiago Lopes Pedrosa Carlos André Ferreirinha Ruca Ronan

Treinador: Vítor Paneira

Disciplina: Amarelo a Pica (27m), Piojo (62m), vermelho a Béré (76m) liza à guarda de Avelino. Ficou a sensação que este podia ter feito mais, apesar da colocação da barreira ter deixado muito a desejar. Verdade seja dita que a equipa da casa tudo fez para empatar, ainda na primeira parte, Piojo, quanJ

V E D

F

C

P

Sp. Espinho

6

5

1

0

10

2

16

SJ Ver

6

5

1

0

11

6

16

TONDELA

6

5

0

1

12

6

15

Boavista

6

3

2

1

8

3

11

Anadia

6

3

1

2

11

7

10

Operário

6

3

1

2

5

6

10

Angrense

6

2

2

2

11

10

8

Padroense

6

2

2

2

11

11

8

Cinfães

6

2

1

3

11

11

7

Coimbrões

6

1

4

1

5

7

7

Gondomar

6

2

1

3

5

9

7

A. Lordelo

6

1

3

2

10

10

6

Amarante FC

6

1

2

3

7

8

5

Madalena

6

1

1

4

8

10

4

O. Bairro

6

0

1

5

4

11

1

Paredes

6

0

1

5

3

15

1

PRÓXIMA JORNADA SJ Ver - TONDELA Anadia - Gondomar Padroense - Coimbrões Cinfães - Sp. Espinho Amarante FC - Operário O. Bairro - Madalena Paredes - Boavista Angrense - A. Lordelo

S. C. ANGRENSE: Délcio Vitor Flor Ruben Azevedo Nélson Rui Fernando Graxinha Vitória (cap.) (Ricky 90m) Márcio Pedro (Eugénio 74m) Ruben Rodrigues (Ivo 64m)

Suplentes: Delmindo Eugénio Flávio Ricky Ivo

Treinador: João Eduardo Alves

Golos: Vitória (27m) e Ivo (80m)

Disciplina: Amarelo para Nélson (15m), Vítor (56m) e Pedro (58m) do estavam decorridos 39 mintuos na marcação de um pontapé de canto apontado por Hugo Costa, de cabeça atirou à barra. Fábio Pacheco de fora da área aos 50 minutos proporcionou grande defesa ao guarda-redes do Angrense e o fiscal de linha assinalou fora de jogo quando Béré se preparava para a recarga sem se saber qual a razão e três minutos volvidos Pica de cabeça por cima da baliza na marcação de um canto. Aos 80 minutos com o Tondela balanceado no ataque, Ivo recebeu uma bola na esquerda e com a defesa do Tondela em contra pé faz com toda a tranquilidade do mundo o 0-2. Resultado inesperado dada a época que o C.D. Tondela vinha a fazer, mas no próximo domingo a equipa já tem uma excelente oportunidade de se redimir com os seus adeptos na dificílima deslocação ao reduto do São João de Ver.

Sp.Nandufe, 3 - ADRCP Gonta, 1

Os leões de Nandufe averbaram a 3ª vitória consecutiva ante o rival e vizinho Parada de Gonta, numa tarde bastante cinzenta e fria que marcou o regresso do Outono a condizer com a exibição. O Nandufe é caso para dizer fez um jogo qb (quanto baste) para levar de vencida a formação de Parada de Gonta que em relação ao jogo de preparação que tinha realizado em sua casa perante o Nandufe revelou claras melhorias. No entanto ao longo do jogo não criou quase nenhuma situação de perigo junto à baliza à guarda de Márcio. O Nandufe dispôs de uma soberana oportunidade de golo após uma jogada de insistência levada a cabo por Lameiras que cruzou rasteiro aparecendo Josélito à boca da baliza a falhar o impensável! O mesmo Josélito após bela abertura de Manobras teve uma jogada magnifica que só não resultou em golo porque isolado perante o guarda redes rematou frouxo ao lado, incrível! Mas iria inaugurar o marcador o Nandufe com um livre marcado por Araújo que cruzou aparecendo Paulo Monteiro ao segundo poste a anichar a bola nas redes. Sentia-se algum nervosismo nas hostes nandufenses até ao 1º golo, mas este golo não veio tranquilizar o jogo. Desperdiçando algumas oportunidades de golo, dava azo a que os Paradenses através de cruzamentos largos para as costas da defensiva da casa procuravam chegar ao empate, e foi num livre que o Parada de Gonta iria chegar ao empate, com um cruzamento a que Márcio não está isento de culpas, socando a bola contra o corpo de um jogador ressaltando a bola para o fundo das redes. Assim, o empate obrigava a alguma cabeça fria, e volvidos 10 min. O Nandufe voltava a colocar-se novamente em vantagem, com Rodrigo e Paulo Monteiro, a trabalharem bem na área com o último a ir à linha e a cruzar para trás aparecendo Liró a dominar e a enfiar um bico cruzado para o fundo das redes. Foi com este resultado que se atingiu o intervalo. Na 2ª parte assistiu-se a um jogo com vários erros do Nandufe, que algo nervoso, não conseguia assentar o seu jogo mais pautado correndo com a bola e fazendo demasiados dribles. O tempo ia passando, Quinjó e Zé Rui mexeram na equipa e de certa maneira trouxe um

SP.NANDUFE: Márcio Cris Araújo Fernando Galão Rodrigo Lameiras Liró (cap) Paulo Monteiro Manobras Josélito

A.D.R.C.P. GONTA: Samuel Ivo Antony Nando Bruno Filipe Fernandes Fábio Tito Edgar David Coimbra Viegas

SUPLENTES:

SUPLENTES:

Godinho Hugo Pedras Máquinas João Chaves Rui Roias PH Matateu

Rui Santos Rafael Mário Jociano Filipe Coutinho

Substituições: Máquinas rendeu Liró aos 45 min. Hugo rendeu Lameiras aos 56 min. J. Chaves rendeu Rodrigo aos 63 min.

Disciplina: Amarelos para Galão, Manobras.

TREINADOR: Quinjó/ Zé Rui pouco mais de cariz ofensivo, apesar dos muitos pontapés de canto e livres, eles perdiam-se sem que houvesse alguém a conseguir materializar em golo tanto cruzamento! O árbitro da partida, mais uma vez se mostrou infeliz nas suas atitudes, pelo que muito honestamente se pensava ser um inicio de época em que predomina alguma inexperiência, pensávamos que devido à falta de recursos, estivessem numa fase de adaptação dado que estávamos na fase de começo, mas ao fim da terceira jornada parece que os senhores do apito ou não querem ou não procuram corrigir os seus próprios erros! Repare-se como foi possível marcar um fora de jogo com o jogador ainda no seu meio campo? Impensável! Nota-se muita falta de estudo e prática senhores da Associação! Repare-se neste desiderato, quando Josélito seguia isolado para a baliza foi assinalado um fora de jogo, quando o mesmo partiu antes de meio campo. Impensável! Nota-se muita falta de estudo e prática senhores da Associação! Façam favor de aproveitarem bem as paragens do campeonato, pois que ninguem se sinta inferiorizado só porque os árbitros terem que fazer uma reciclagem, porque

DISCIPLINA: Cartão Amarelo: Tito (mais tarde expulso, por acumulação). Cartão Vermelho: Antony.

TREINADOR: Roberto Cardoso

CAMPO DE JOGOS : BAIRRO NOVO em NANDUFE. ÁRBITRO: Marco Oliveira auxiliado por Mário Oliveira e Sérgio Rocha não só dignifica a classe dos árbitros como a sua própria Associação! Enfim... dando continuidade e já com mais um avançado em campo, o Nandufe à passagem do min.80 iria fixar o marcador mais ajustado ao que se passou, pese embora a exibição cinzenta. Assim com J. Chaves acorrer a um passe de P. Monteiro que aparecendo isolado fuzilou para a baliza, fixando o resultado final em três bolas contra uma do Parada que na parte final, talvez por nervos teve dois jogadores expulsos fruto de uma agressão sem bola, e outra de acumulação de amarelos. Até ao final o marcador não sofreu alterações. Resumindo, Nandufe realizou um jogo em que cumpriu ganhando em casa, mas como dissemos atrás com uma exibição muito descolorida. Domingo os Leões deslocam-se a Santiago de Cassurrães, esperando-se um jogo bastante difícil mas, contamos que o Leão mostre a sua raça! Sobre a equipa de arbitragem que viajou de S. Pedro do Sul teve uma tarde infeliz, pelo que se espera que futuramente as condições possam vir a melhorar consideravelmente. Lamentamos, mas a nota é muito negativa. J.F.


REPORTAGEM 13

27/10/2011

CARLOS MARTA CANDIDATA-SE À F.P.F. - PELO FUTEBOL, POR PORTUGAL –

Homem do futebol e desde há muito ligado ao desporto, onde tem exercido funções de relevo, Carlos Marta, também Homem politico servindo uma Causa e actualmente Presidente da Câmara Municipal de Tondela com obra realizada, anunciou a sua candidatura a Presidente da FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL, no passado dia 21, na sede daquela organização. E fê-lo precisamente naquele local, como disse, por ser ali a “casa do futebol português”. Com a sala completamente cheia de amigos, instituições do futebol, individualidades apoiantes e comunicação social, escrita e audiovisual, Carlos Marta deu a conhecer os pontos fortes em que vai basear-se essa candidatura. Desde logo anunciou ser para ele uma honra poder contar com Fernando Seara para a presidência da Assembleia Geral, um amigo mas também uma pessoa com largo currículo nesta área. Depois de saudar os presentes, que eram muitos a mostrarem a sua

solidariedade, e cumprimentar a comunicação social, ali diversificada e em tão grande número, Carlos Marta, disse que “instado para concorrer e depois de uma ponderação séria, entendi que estavam reunidas as condições para aceitar o desafio de ser o futuro Presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Candidato-me assim a este importante cargo do desporto associativo, consciente da responsabilidade e das dificuldades, sobretudo numa altura grave da situação económica do país. Contudo, as dificuldades que iremos encontrar, são ao mesmo tempo um estímulo para testarem a nossa capacidade de liderança e um desafio para o caminho do futebol. Não sou candidato contra ninguém; sou candidato para que o futebol seja mais forte. Sou candidato pelo futebol. Sou candidato por Portugal”.

PRIORIDADES ESTRATÉGICAS Após mais algumas considerações sobre a razão da sua candidatura,

PAULA M. PENEDOS

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Carlos Marta, definiu dez itens de prioridades que irão definir a sua actuação como Presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Pano de Desenvolvimento para o Futebol Português – Alargar a base de competição; ir mais longe; envolver crianças e jovens; generalização do futebol de rua; verbas diferentes, devidamente registadas nos orçamentos. Selecções Nacionais – Preocupação crescente da imagem de Portugal; total e inequívoco apoio ao seleccionador nacional; Promover que o Complexo do Jamor seja a “Casa do Futebol Nacional”. Reformulação dos Quadros Competitivos – Promover o diálogo nesse sentido. Sustentabilidade Financeira da Federação Portuguesa de Futebol – Reconhecimento do Governo para toda a acção e objectivos; Atracção das empresas. Realização em Portugal de grandes Competições de Futebol – Promover um amplo apoio, a todos os níveis, para a realização em Portugal de

grandes competições internacionais. Relações institucionais – Dinamizar e alargar relações institucionais nos vários parâmetros de actuação, nas quais cabe, naturalmente a comunicação social. Valorização do Futebol Nacional – Marcar a diferença pela valorização em todo o seu âmbito com um trabalho em conjunto. Parceria Estratégica com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional – Trabalho em conjunto para que o futebol profissional seja cada vez mais de qualidade. Centenário da Federação Portuguesa de Futebol – Assinalar condignamente a data. Propor Gilberto Madaíl para Presidente Honorário. Verdade e Celeridade Desportiva – A transparência em todos os actos; a celeridade nas resoluções; a confiança nos árbitros para a sua responsabilização. Para isso, um Presidente a tempo inteiro.

COMPROMISSOS Foram também diversos os compromissos que

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Carlos Marta desde logo assumiu e assumirá se for eleito: Lutar com todas as forças para que o Governo e a Assembleia da República legislem no sentido de ser criado o estatuto de dirigente benévolo; Assegurar que uma percentagem das receitas seja aplicada no Plano de Desenvolvimento do Futebol Português; Cumprir a tempo e horas os contratos de parceria; Trabalhar com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional e com todos os agentes do futebol; Rever os protocolos de financiamento com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, tendo em conta a nova realidade desportiva; Entrega anual (assim como todos os elementos eleitos na Lista) de declaração com registo de interesses e património; Na defesa dos superiores interesses do futebol português, e no respeito pelo consagrado estatutariamente, assumir publicamente o princípio de total autonomia administrativa e técnica do sector da arbitragem e o

total apoio a uma lista independente e autónoma, liderada pelos árbitros e sua Associação de Classe, na qual o sector se reveja em termos de qualidade, competência e profissionalismo, assumindo total empenho na valorização, autonomia e respeito pela arbitragem nacional. Com esta posição, Carlos Marta procura marcar um novo tempo. Princípios que serão acrescentados com um conjunto de outras iniciativas e propostas divulgadas a seu tempo na defesa de bases fundamentais como a transparência, credibilidade e responsabilidade, deixando bem claro que a candidatura foi bem ponderada e face aos apoios recebidos. Reiterou que exercerá o cargo a tempo inteiro, logo deixando as actuais funções; que não se candidataria se Gilberto Madail ou Fernando Seara estivessem na “corrida” e que a autonomia dos árbitros é compromisso que assume inteiramente. JAL

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14 DESPORTO

27/10/2011

TAÇA DE PORTUGAL 18 a 20/11/2011 Alcochetense - Olhanense/Pampilhos/Amares Naval - Benfica Académica - FC Porto S. J. Ver - Tirsense R. Brava - Sp. Covilhã Moreirense - Lousada Leixões - Sta. Maria Mirandela - Gondomar Belenenses - Vizela Estoril P. - Penafiel J. Évora - Marítimo D. Aves - V. Guimarães Sporting - Sp. Braga P. Ferreira - Nacional R. Ave - Tourreense TONDELA - Oliveirense

LIGA ZON SAGRES P. Ferreira ---------------- 2 Académica -------------- 0 Olhanense --------------- 1 V. Guimarães ----------- 0 B. Mar -------------------- 0 Benfica -------------------- 1

DIVISÃO DE HONRA DISTRITAL - A.F.V.

Fornelos ------------------ 2 Paivense ------------------ 2 C. Daire ------------------- 1 Mortágua ----------------- 3 Arguedeira --------------- 2 Alvite ---------------------- 1

Marítimo ------------------ 1 V. Setúbal ---------------- 0

Sátão ---------------------- 1 Silgueiros ---------------- 1

R. Ave --------------------- 2 U. Leiria ------------------ 0

Parada -------------------- 3 MOLELOS --------------- 3

FC Porto ------------------ 5 Nacional ------------------ 0

V. Açores ---------------- 4 Tarouca ------------------- 2

Sp. Braga ---------------- 3 Feirense ------------------ 0

Lusitano ------------------ 2 Lamelas ------------------ 1

Sporting ------------------- 6 G. Vicente --------------- 1

LAG. DÃO ---------------- 1 V. Benfica ---------------- 4

J

V E D

F

C

P

Benfica

8

6

2

0

20

8

20

FC Porto

8

6

2

0

22

5

20

SP. Braga

8

5

2

1

12

3

Marítimo

8

5

2

1

13

Sporting

8

5

2

1

19

Olhanense

8

3

3

2

Académica

8

4

0

4

V. Setúbal

8

3

1

4

Gil Vicente

8

2

3

Beira Mar

8

1

Nacional

8

2

Feirense

8

P. Ferreira

J

V E D

F

C

P

C. Daire

5

4

0

1

13

6

12

Sátão

5

3

2

0

11

5

11

17

MOLELOS

5

3

2

0

10

5

11

9

17

Lusitano

5

3

1

1

10

6

10

9

17

Silgueiros

5

3

1

1

10

8

10

9

8

12

Mortágua

5

3

0

2

15

10

9

12

12

12

V. Açores

5

3

0

2

10

9

9

7

12

10

Paivense

5

2

1

2

7

9

7

3

10

16

9

Tarouca

5

2

0

3

9

10

6

4

3

3

3

7

V. Benfica

5

2

0

3

8

7

6

1

5

3

17

7

Alvite

5

1

2

2

4

6

5

1

4

3

5

13

7

Fornelos

5

1

1

3

6

11

4

8

2

1

5

9

13

7

Lamelas

5

1

1

3

5

9

4

U. Leiria

8

2

0

6

8

16

6

LAG. DÃO

5

1

1

3

5

11

4

Rio Ave

8

1

2

5

6

9

5

Arguedeira

5

1

0

4

5

12

3

V. Guimarães

8

1

1

6

7

12

4

Parada

5

0

2

3

8

12

2

PRÓXIMA JORNADA FC Porto - P. Ferreira Académica - Sp. Braga Benfica - Olhanense Nacional - B. Mar U. Leiria - V. Setúbal V. Guimarães - R. Ave Feirense - Sporting G. Vicente - Marítimo

JUNIORES D - SÉRIE F1 DISTRITAL - A.F.V.

Pinguinzinho ----------- 6 C. Sal -------------------- 0 V. Açores --------------- 4 Mortágua ---------------- 2 PESTINHAS ------------ 10 MOLELOS -------------- 2

PRÓXIMA JORNADA Paivense - LAG. DÃO Mortágua - Fornelos Alvite - C. Daire Silgueiros - Arguedeira MOLELOS - Sátão Tarouca - Parada Lamelas - V. Açores V. Benfica - Lusitano

J

V E D

F

C

P

PESTINHAS Pingunzinho V. Açores

1

1

0

0

10

2

3

1

1

0

0

6

0

3

1

1

0

0

4

2

3

Mortágua C. Sal MOLELOS

1

0

0

1

2

4

0

1

0

0

1

0

6

0

1

0

0

1

2

10

0

PRÓXIMA JORNADA Mortágua - PESTINHAS MOLELOS - Pinguinzinho C. Sal - V. Açores

I DIVISÃO ZONA SUL

JUNIORES A - ZONA SUL

JUNIORES B - ZONA SUL

JUNIORES C - ZONA SUL

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

Farminhão --------------- 2 C. Sal --------------------- 1

V. Benfica ---------------- 2 C. Senhorim ------------- 0

Vouzela ------------------ 0 Repesenses ------------ 27

Lusitano ------------------ 4 PESTINHAS ------------- 1

V. C. Sá ------------------ 1 C. S. MARIA ------------ 2

TONDELA ---------------- 2 Mortágua ----------------- 2

MOLELOS -------------- 2 Mangualde -------------- 0

Pinguinzinho ------------ 6 Crasto --------------------- 0

Mangualde --------------- 3 Cassurrães -------------- 1

Repesenses ------------- 6 MOLELOS --------------- 0

C. Senhorim ------------ 0 Ac. Viseu --------------- 3

C. Senhorim ------------- 3 V. Benfica ---------------- 2

NANDUFE --------------- 3 P. GONTA ---------------- 1

Lusitano ------------------ 4 Campia ------------------- 1

Ranhados --------------- 0 Mortágua ---------------- 7

MOLELOS --------------- 4 Campia ------------------- 1

Campia ------------------- 4 M. Dão -------------------- 2

Santacomba P. Castelo

Nelas --------------------- 1 Santacomba ------------ 1

Mangualde --------------- 1 Repesenses ------------- 2

J

V E D

F

C

P

C. Viriato ----------------- 5 Santar --------------------- 2

Repesenses

2

2

0

0

12

1

6

V. Benfica

2

2

0

0

4

0

6

TONDELA --------------- 3 P. Castelo --------------- 3

Mortágua ----------------- 3 Ac. Viseu ---------------- 1

Lusitano

2

1

0

1

4

2

3

J

V E D

F

C

P

C. Senhorim

2

1

0

1

3

2

3

J

V E D

F

C

P

J

V E D

F

C

P

Mangualde

4

4

0

0

21

1

12

P. Castelo

1

1

0

0

1

0

3

Ac. Viseu

4

4

0

0

16

0

12

Lusitano

4

4

0

0

26

2

12

Farminhão

4

4

0

0

9

1

12

MOLELOS

2

1

0

1

1

6

3

Repesenses

3

3

0

0

32

0

9

Pinguinzinho

4

3

1

0

10

1

10

NANDUFE

4

3

0

1

14

4

9

TONDELA

2

0

1

1

2

3

1

Mangualde

4

2

1

1

14

5

7

MOLELOS

4

3

1

0

9

3

10

Campia

3

3

0

0

11

3

9

Mortágua

2

0

1

1

2

4

1

Santacomba

4

2

1

1

10

3

7

V. Benfica

4

2

1

1

9

5

7

C. Viriato

3

2

0

1

7

5

6

Campia

2

0

0

2

2

10

0

MOLELOS

4

2

1

1

6

6

7

C. Senhorim

3

2

1

0

4

2

7

C. S. MARIA

4

2

0

2

7

9

6

Santacomba

1

0

0

1

0

3

0

Mortágua

3

2

0

1

9

3

6

P. Castelo

3

1

2

0

6

2

5

Nelas

3

1

1

1

6

7

4

P. Castelo

4

1

3

0

6

5

6

PESTINHAS

3

1

1

1

8

5

4

Cassurrães

4

1

1

2

5

6

4

C. Senhorim

3

1

1

1

2

3

4

Repesenses

4

1

1

2

2

6

4

M. Dão

4

1

0

3

5

16

3

TONDELA

2

0

1

1

3

5

1

Mortágua

3

1

0

2

3

6

3

C. Sal

3

1

0

2

4

4

3

V. Benfica

3

0

1

2

2

6

1

Mangualde

4

0

2

2

3

5

2

P. GONTA

4

1

0

3

3

12

3

Nelas

3

0

1

2

1

6

1

Ac. Viseu

4

0

1

3

3

9

1

V. C. Sá

4

0

0

4

3

8

0

Vouzela

3

0

0

3

2

38

0

Crasto

4

0

1

3

3

18

1

Santar

4

0

0

4

3

22

0

Ranhados

4

0

0

4

0

23

0

Campia

4

0

0

4

1

23

0

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA P. Castelo - V. Benfica C. Senhorim - Mortágua Campia - Santacomba MOLELOS - Lusitano TONDELA - Repesenses

Nelas - Farminhão C. Sal - V. C. Sá CS MARIA - Mangualde Cassurrães - NANDUFE P. GONTA - Campia M. Dão - C. Viriato

JUNIORES D - ZONA SUL

ESCOLAS SUB10 - S.A

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

V. Benfica - Vouzela Repesenses - Ranhados Mortágua - MOLELOS Mangualde - Nelas Santacomba - C. Senhorim Ac. Viseu - TONDELA

PESTINHAS - MOLELOS Campia - Pinguinzinho Crasto - Mangualde P. Castelo - Lusitano Repesenses - Mortágua Ac. Viseu - C. Senhorim

FUTSAL DIV. HONRA

FUTSAL FEMININO

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

Repesenses ------------ 0 Crasto -------------------- 0

Repesenses ------------ 4 Crasto -------------------- 0

Sp. Lamego ------------- 3 A. Girão ----------------- 2

Lusitano ----------------- 0 Crasto -------------------- 0

S. André ----------------- 1 Pinguizinho ------------- 7

V. C. Sá PESTINHAS

Pedreles ----------------- 3 C. Daire ------------------ 1

IF Tarouca --------------- 1 Carbelrio ----------------- 7

Viriatos ------------------ 0 PESTINHAS ------------ 11

C. Sal V. Benfica

31 Barcos --------------- 7 M. Beira ----------------- 3

U. Estação ------------- 8 Penedono --------------- 2

O. Frades --------------- 1 Lusitano ----------------- 4

S. André ----------------- 0 Pinguinzinho ----------- 9

SM Mouros ------------- 2 SJ Pesqueira ----------- 1

O. Frades --------------- 3 CB Mortágua ----------- 2

P. Castelo --------------- 3 V. Benfica --------------- 1

O. Frades --------------- 4 Lusitano ----------------- 5

Armamar ---------------- 7 SM Orgens ------------- 1

V. BESTEIROS -------- 1 Mangualde -------------- 2 J

V E D

F

C

P

Ac. Viseu --------------- 4 Nelas --------------------- 2

Ac. Viseu --------------- 3 Nelas --------------------- 2

V. 2001 ------------------ 1 R. Moinhos ------------- 4

U. Estação

5

5

0

0

43

6

15

Carbelrio

4

4

0

0

25

4

12

Penedono

5

3

1

1

20

13

10

O. Frades

4

2

1

1

12

15

7

Mangualde

5

2

1

2

10

24

7

CB Mortágua

5

2

0

3

12

12

6

Crasto

4

1

1

2

9

21

4

D. Estação ------------- 1 V. 2001 ------------------ 2 J

V E D

V

E

D

F

C

P

I. Tarouca

5

1

1

3

8

17

4

R. Moinhos

4

4

0

0

14

5

12

N. Viseu

4

1

0

3

12

18

3

6

31 Barcos

4

3

1

0

25

12

10

Lusitano

5

0

2

3

5

15

2

7

6

B. Nova

4

3

0

1

23

8

9

V. BESTEIROS 4

0

1

3

5

16

1

7

6

4

Pedreles

3

3

0

0

21

8

9

1

7

4

3

Sp. Lamego

4

2

1

1

16

15

7

1

6

5

3

SM Mouros

4

2

1

1

11

12

7

1

0

4

4

1

SJ Pesqueira

4

2

0

2

16

9

6

0

1

1

4

8

1

M. Beira

4

2

0

2

16

13

6

2

0

1

1

3

6

1

C. Daire

4

1

1

2

13

16

4

1

0

0

1

3

4

0

Viseu 2001

4

1

0

3

14

17

3

2

0

0

2

2

5

0

TONDELA

3

1

0

2

10

14

3

0

0

0

0

0

0

0

Armamar

4

1

0

3

10

17

3

0

PESTINHAS S. André

1

0

0

1

0

9

0

A. Girão

4

0

0

4

10

32

0

0

V. Benfica

1

0

0

1

0

14

0

Sm Orgens

4

0

0

4

5

26

0

P

14

1

6

0

6

4

4

1

0

5

4

4

1

1

0

3

0

4

2

1

1

0

1

0

4

1

1

0

0

11

0

3

2

1

0

1

5

4

3

Ac. Viseu Lusitano Nelas O. Frades

2

1

0

1

5

6

3

2

1

0

1

4

2

3

2

1

0

1

4

4

3

2

0

0

2

1

6

0

S. André D. Estação

1

0

0

1

1

7

0

2

0

0

2

1

9

2

2

0

0

2

1

1

2

1

Crasto Repesenses PESTINHAS V. Benfica

2

Viriatos

2

0

0

2

F

0

14

B. Nova ------------------ 7 TONDELA --------------- 3 J

C

Pinguinzinho P. Castelo Viseu 2001

D. Estação ------------- 3 V. 2001 ------------------ 3 J

V E D

C

P

17

2

6

0

12

0

0

0

9

1

1

0

2

1

0

2

1

0

1

0

Crasto D. Estação C. Sal Nelas

2

Ac. Viseu Pinguinzinho Lusitano

2

2

0

0

2

2

0

2

2

Viseu 2001 Repesenses O. Frades V. C. Sá

2

F

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

PESTINHAS - Repesenses Crasto - O. Frades Nelas - P. Castelo D. Estação - S. André V. 2001 - V. Benfica Lusitano - Ac. Viseu Pinguinzinho - Viriatos

Pinguinzinho - V. C. Sá Nelas - C. Sal PESTINHAS - Repesenses Crasto - O. Frades D. Estação - S. André V. 2001 - V. Benfica Lusitano - Ac. Viseu

TONDELA - A. Girão M. Beira - Pedreles SJ Pesqueira - V. 2001 R. Moinhos - 31 Barcos C. Daire - Sp. Lamego SM Orgens - SM Mouros B. Nova - Armamar

PRÓXIMA JORNADA N. Viseu - Lusitano Carbelrio - U. Estação Penedono - O. Frades CB Mortágua - V. BESTEIROS Crasto - IF Tarouca

JORNAL DE TONDELA


DESPORTO 15

27/10/2011

Sudoku

Momentos de Poesia MARIA DA CONCEIÇÃO

SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR.

Feita por Deus, um dia, em prosa e verso, Que só Camões a soube, bem, cantar, A nossa Pátria já foi universo De sonhos e grandeza sem ter par! Dessa medalha linda, o seu reverso É tudo o que podemos enxergar… Onde se vê um rumo, mui perverso, Que uns tantos se encarregaram de traçar… Pra Portugal salvar, mais uma vez, As agruras vencer, com honradez, Dos Egrégios Avós nos vem loção. Lusíadas farão perpetuar Nosso País e seus Heróis do Mar, Nesses Poemas de alta inspiração!

De Tudo Um Pouco MVC

RECORDANDO O PADRE AMÉRICO

Palavras cruzadas MANUEL DA COSTA (Devido à troca do enunciado das Palavras Cruzadas da edição anterior, de que pedimos desculpa aos nossos leitores, republicamo-las com a devida rectificação) Horizontais: 1-Homem do campo. Aqui. 2-365 dias. Triturara. 3-O sono dos meninos. Procuro (fig.). Flanco do exército disposto para a batalha. 4-Flor da farinha de trigo. 5-Carregamentos. Tomba. 6-Ovário dos peixes. Vasilha ou saco de couro para transporte de líquidos. 7-Unidade de volume para líquidos. Curados. 8Veste. 9-Que expõe com todos os pormenores. 10-Lavra. Cheiro intenso do mar junto à costa. 11-Que têm saúde. Amantes (prov.). Verticais: 1- Constelação austral. Pilares cilíndricos. 2-Espaço de doze meses. Prevenira. 3-Pedra de amolar. Mordiscaras. 4— 5-Reza. Escudeiro, Gosta. 6Nata sem uma vogal. Metade de também. 7-Ligação (pl.). Cólera. 8-Nome de homem. Repetição do som (pl.). Olhas. 9-Copa da arvores. Ásia sem uma das vogais. 10-Encanamento para a água. Fecha as asas. 11-Duas vogais iguais. Forma do verbo ser. Aquelas.

Ponto Final

PÁTRIA PORTUGUESA

O Padre Américo é considerado, ainda hoje, um modelo como “educador social” dono de uma grande capacidade intuitiva, que desenvolveu uma filosofia de acção muito própria, repleta de princípios, valores religiosos e morais, que depois foi canalizando para a prática quotidiana. Depois de ter frequentado o ensino primário, começou por trabalhar na actividade comercial no Porto e, em 1906, foi para Moçambique, regressando a Portugal em 1923, com 36 anos de idade, altura em que decide tornar-se religioso, como franciscano, ingressado no Convento Franciscano de Vilariño de Ramallosa, Espanha, onde tomou o hábito no dia 14 de Agosto de 1924. Contudo, após dois anos de vida conventual, abandona a opção do franciscanismo, mas não a de sacerdote. Com o objectivo de se ordenar, tentou entrar no Seminário do Porto, como a sua admissão foi recusada, entrou no Seminário de Coimbra em 1925, aos 38 anos. No dia 29 de Julho de 1929 com 42 anos, seria ordenado padre, passando a dedicar-se, de forma mais intensa e determinada, a auxiliar os mais pobres da cidade do Mondego: pessoas sem abrigo, famílias sem rendimentos, doentes e presos. No âmbito dessa acção ao serviço dos mais desfavorecidos, tomou conta da “Sopa dos Pobres” de Coimbra e promoveu “Colónias de Férias” para as crianças da rua. Terá sido no desenvolvimento dessa actividade que lhe surgiu a inspiração da criação da “Casa do Gaiato”. A 1.ª seria criada em Miranda do Corvo (distrito e diocese de Coimbra), a 7 de Janeiro de 1940, com o objectivo de apoiar os rapazes abandonados, vítimas da miséria social então instalada no país, na difícil conjuntura da 2.ª Guerra Mundial. Três anos mais tarde (1943), o “Pai Américo” começou a construir a “Aldeia dos rapazes em Paço de Sousa (concelho de Penafiel). Em 1944, surgiria o primeiro número do jornalinho “O Gaiato” (um periódico escrito, feito e, em parte, distribuído pelos rapazes da obra). Centenas de “gaiatos” errantes transformaram-se em homens honestos, bons chefes de família, pais exemplares, cidadãos úteis à sociedade. Em 1945, abriu um Lar para Estudantes no Porto; em 1951 fundou o Património dos Pobres, dedicado às famílias sem casa; em 1952 as “Conferências Vicentinas dos Gaiatos” tinham já construído 26 casas, “Património dos Pobres”, nos distritos de Lisboa, Coimbra Aveiro e Porto, alargando-se até aos Açores. Em menos de vinte anos, o Padre Américo ergueu uma obra grandiosa à qual nenhum coração humano pôde ficar insensível. Em 16 de Julho de 1956, a aventura de “Pai Américo” parou repentinamente num acidente de viação, em S. Martinho de Campo (concelho de Valongo), quando regressava de uma viagem ao Sul do País, contava então 68 anos de idade.

Pensamento da Semana A crise não é uma doença incurável, mas sim uma espécie de renascimento. PIERRE MAUROY

MANUEL VENTURA DA COSTA

A escolha

C

hegou a hora de todos pagarmos os erros e os abusos cometidos por alguns desses vendedores da banha de cobra da praça política. Não vale a pena estar aqui a alinhavar números ou a enumerar casos de um quotidiano que todos vamos conhecendo através das notícias que nos chegam e nos anunciam buracos atrás de buracos. Uns mentindo, mais ou menos conscientemente, e outros porque acreditaram ou acreditámos que seria possível viver bem e desfrutar de todo o conforto à custa de “desvios”, défices e endividamento crescente, temos todos a nossa quota-parte de culpa no descalabro do País. Como a de qualquer casa de família, a economia de uma nação é coisa delicada de mais para ser entregue a amadores ou a teorias lidas à pressa nas sebentas universitárias. O amadorismo por si só não pode abarcar, em toda a sua complexidade, a realidade natural e humana do factor económico. As sebentas académicas também não o conseguem, porque não ensinam a prática e fazem da economia um simples exercício de papel e esquadro. Fala-se muito em estatísticas, em números, em rácios e eu sei lá no que mais, mas ao fim e ao cabo desconhece-se completamente a pura realidade das coisas e dos factos. Desconhece-se o País real!... Legisla-se sem conhecer o verdadeiro impacto ou as consequências que poderão advir da aplicação da lei. Muitas vezes legisla-se para beneficiar o amigo sem olhar aos prejuízos que a medida pode causar em centenas, milhares ou milhões de cidadãos. Mas também aqui não vamos entrar em detalhes, porque são do conhecimento de todos as habilidades dos nossos malabaristas da política. Chegou a hora e nada adianta protestar, blasfemar ou insultar. O desafio que se nos coloca ou melhor, o desafio que se coloca hoje às sociedades civilizadas é o de voltar a equacionar os problemas materiais e humanos com o coração e com a inteligência. Não há outra via de salvação que não seja a do trabalho, mas um trabalho que sirva o homem e a comunidade e não o trabalho de que o homem se sirva em proveito próprio – aquele trabalho que produz riqueza e não apenas e somente serviços, pois também não se podem criar serviços sem produção que os pague. As questões que nos dividem, infantilmente, entre siglas e slogans deviam envergonhar-nos. Temos diante de nós um futuro difícil. Devemos encará-lo unidos e com espírito de sacrifício. Greves, desacatos, manifestações, não resolvem o nosso problema. Não podemos continuar a reivindicar ilusões. O esforço tem de ser de todos. Mesmo que não tenhamos sido nós a contribuir para esta situação desesperada em que nos encontramos, temos de escolher: ou sacrificamo-nos e continuamos portugueses ou desistimos e passamos a simples pedintes andrajosos com o nome de “europeus”.


Tondela

16

Noite de sábado a praticar exercício físico

TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

O

sintético anexo ao estádio João Cardoso recebeu no sábado, 22 de Outubro, à noite a realização da primeira edição do “Saturday Night Fitness” 2011. A curiosidade despertada foi imediata com este título original a fazer lembrar o clássico do cinema “Saturday Night Fever” em que John Travolta brilhava nas pistas de dança. Perante a originalidade do nome dado a esta iniciativa inédita, a concretização desta parceria entre o ginásio Energymnus de Tondela e Naturhouse-Centro de Nutrição e de Dietética com a especial colaboração do ginásio FG (Feel Good) de Santa Comba Dão só podia ter resultado num enorme sucesso. A máxima de que desporto faz bem à saúde ganha cada vez mais seguidores. As pessoas podem escolher de forma diferenciada o modo como preferem exercitar os músculos, mas na verdade existe uma consciencialização crescente das vantagens ad-

quiridas da prática saudável de um bom exercício físico. Em relação ao evento do passado sábado, segundo as duas empresas promotoras o “Saturday Night Fitness” teve como objetivo exemplificar junto de cerca de 60 participantes através de diferentes modalidades de ginásio a maneira como todos podemos levar uma vida mais saudável. Nos stands anexos e colocados da parte exterior do sintético os praticantes tiveram oportunidade de medir a tensão arterial e glicemia com a supervisão da Farmácia Molelos, bem como o IMC no rastreio da responsabilidade da NaturHouse. Para além destes foram efetuados ainda serviços personalizados de massagens e acupunctura no espaço Womanzen da Farmácia Molelos e serviços de estética tal como tratamentos de rosto gratuita e pintura de unhas (normal e verniz de gel) a p r e ç o s reduzidos proporcionados pelo Centro Opencel. A partir das 21 horas iniciou-se uma maratona de três horas de aulas conduzidas por instrutores dos dois ginásios envolvidos na organização do

evento. Foram várias as modalidades que os participantes puderam usufruir, desde Pilates, Fitball, Indoor Cycling, Step, Dança e Relaxamento. Todos os presentes foram brindados pela presença de um convidado especial vindo de Lisboa, o instrutor Marco que veio apresentar uma nova modalidade “BUMBUM” Brasil a qual levou todas as mulheres ao rubro. No final foi oferecido a todos os participantes e espectadores que deve ter ultrapassado a centena um magnífico caldo verde cedido pela padaria e pastelaria “Joaninha” e umas saborosas castanhas gentilmente oferecidas pelo Café Mega Drive. Pela noite dentro a festa continuou no bar CDT ao som do DJ Wilson. Um especial agradecimento a todos que tornaram esta iniciativa possível, nomeadamente, ao Município de Tondela, ao Clube Desportivo de Tondela, a Opencel, Farmácia Molelos, A Joaninha, Caldas de Penacova e ao Café Mega Drive. Devido ao sucesso deste evento a organização prometeu em breve realizar a segunda edição.

Tondela 27/10/2011

Recordar o passado é viver o presente

António Sousa está há muitos anos em Aveiro, mas Tondela continua no coração TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

N

o sábado, dia 22 de Outubro, decorreu no snack-bar e restaurante, Vitória nesta cidade um almoço convívio dos mancebos nascidos no ano de 1946 na freguesia de Tondela. Este momento foi aproveitado para juntar alguns amigos de infância para que eles recordassem durante três horas tempos antigos, aventuras, traquinices de criança e as façanhas familiares e alheias de outrora. Este foi o primeiro convívio que foi realizado e que teve como principal dinamizador António Gonçalves, associando-se a este amigo, José Manuel Martins, Alfredo Ferraz, Germano Coimbra de Sousa, Nélson Pinto Pereira, José Cílio de Matos, José Lopes Pereira e António Manuel Fernandes de Sousa. Todos estes nomes habitam em Tondela à exceção deste último que tem uma história de vida mais sinuosa no bom sentido do termo. Desde o tempo de rapaz novo que atravessou a serra do Caramulo para fundar a maior

empresa de bacalhau na costa de Aveiro. O tempo foi passando, oriundo de uma família, que sempre trabalhou no comércio do peixe e com irmãos também industriais da importação, transformação e seca de bacalhau, hoje António Sousa, é proprietário da empresa Sueste que se dedica a este ramo de negócio. Pessoa de grande afabilidade foi com natural boa disposição que foi contando algumas histórias que o têm acompanhado ao longo da vida a começar no mar de Barents, junto à costa norueguesa e islandesa onde predomina a pesca do bacalhau atravessando a Europa até à cidade de Aveiro. Pelo meio sempre que pode vem a Tondela, local de visita, donde António Sousa partiu há muitos anos mas que continua a ser a ser a sua terra e onde permanecem os irmãos, Américo e Sérgio e a irmã Palmira. Este grupo de amigos nascidos em 1946 na freguesia de Tondela tenciona se as condições de vida assim se proporcionarem juntarem-se de novo pela altura do Natal. O objetivo é o mesmo, conviverem juntos da mesma forma como o fizeram no sábado pela primeira vez.


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