DIÁRIOPOPULAR W W W. D I A R I O P O P U L A R M G . C O M . B R
Região Metropolitana do Vale do Aço - Ano X - Número 2.558 - Sexta-feira - 17/03/2017 - R$ 1,00
CORPO BLINDADO
“Batidão” em academias desmonta tráfico de anabolizantes e prende 18 Dezoito pessoas foram presas nesta quinta-feira (16) entre elas donos de academias, na segunda e última fase da Operação “Corpo Blindado”. A ação foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organi-
zado (Gaeco). As investigações já ocorrem há alguns meses para desmantelar grupos que agem no comércio ilícito de anabolizantes, medicamentos controlados e drogas sintéticas, como o ecstasy. A operação foi realizada nas principais
TERRITÓRIO VALE DO AÇO
academias de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo, Caratinga, Belo Horizonte, Nova Lima e Ibirité. Foram decretadas 27 prisões e autorizadas 41 buscas e apreensões. O Gaeco ainda está no encalço de nove pessoas foragidas. Página 10
VINGANÇA
GOVERNADOR ENTREGA Assassino debocha de morte de desafeto VEÍCULOS EM TIMÓTEO O prefeito Geraldo Hilário recebe hoje o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. O objetivo da visita é a entrega de ônibus para utilização de transporte escolar e ambulâncias a municípios mineiros. São esperados prefeitos de mais de 50 municípios que compõem o Território do Vale do Aço e vizinhança, lideranças políticas, representantes de entidades empresariais e instituições da cidade e região, dentre outros. Esta é a primeira vez que o governador Fernando Pimentel vem à cidade de Timóteo. Página 3
OBRAS
PMT pavimenta ruas no Bromélias e Centro Norte As ruas Jovino Augusto da Silva, Ana Letro Stacks, José Fernandes e a Avenida Otaviano Euzébio da Costa, alguns dos principais corredores viários dos bairros Bromélias e Centro Norte de Timóteo, receberão obras de recapeamento asfáltico. O anúncio foi feito na noite desta quarta (15/03), pelo prefeito Dr. Geraldo Hilário Torres, em reunião com a comunidade, lideranças do Setor Norte e vereadores. Página 3
Arquivo
Página 10
tado ele. Vou pagar minha cadeia feliz dele ter morrido. Eu estava na cola dele. Ele boiou e eu “acelerei” ele. Só sei que ele (Rondenys) foi para o inferno”, debochou. Também foi apreendido um menor de 15 anos apreendido, acusado de participar do crime de vingança. Página 10
MÉTODO FRANCÊS
Fernando Pimentel entrega veículos para transporte escolar e saúde em Timóteo
CORTE DE DIREITOS
Sindicatos da região protestam contra reforma da Previdência A Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Vale do Aço e o Sind-UTE realizaram em Ipatinga uma manifestação contra a reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer. A Reforma impõe a homens e
mulheres a idade de 65 anos de trabalho para a aposentadoria e contribuição por um período mínimo de 49 anos. O ato foi realizado na praça 1º de Maio, em Ipatinga e reuniu militantes, ativistas sindicais, movimentos popu-
lares e professores. Os trabalhadores e trabalhadoras em educação deflagraram uma greve geral por tempo indeterminado, cobrando do governo de Minas o cumprimento na íntegra do acordo assinado em 2015. Página 3
Periquito tem projeto de leite agroecológico Produtores familiares em Periquito (MG) estão iniciando a produção de leite agroecológico – sem fertilizantes químicos e agrotóxicos na plantação que serve de alimento para o gado, além do uso de medicamentos homeopáticos nos animais. A metodologia adotada pela Associação de Cooperação Agrícola
do Assentamento Liberdade (ACOAL) é conhecida por Pastoreio Racional Voisin (PRV). A entidade vai estruturar quatro propriedades de referência pelo PRV, que servirão de modelo para os 33 associados da entidade. O projeto conta com recurso de R$ 178 mil da Fundação Banco do Brasil. Página 11
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Legislativo cria Casa Abrigo para mulheres em Fabriciano A Câmara Municipal de Coronel Fabriciano aprovou por unanimidade, em Reunião Ordinária na terça (14), o Projeto de Lei nº 2.778/2016, de autoria do presidente da Casa, Leandro
COMÉRCIO
ACIATI e CDL empossam nova diretoria
O assassino Edelson Barbosa de Jesus, 21 anos, preso nesta quinta-feira (16) acusado pelo homicídio de Rondenys de Souza Menezes, 21 anos, na última quarta-feira, no bairro Santa Cruz, tratou o caso com desfaçatez e fez ironia ao falar do crime. “Minha felicidade é ter ma-
Xingó, o Xingozinho (PSD), que autoriza o Poder Executivo a instituir na cidade a Casa Abrigo para o atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica, bem como seus dependentes. Página 11
RMVA
Manifestação de protesto organizada pela CUT e sindicato na praça 1º de Maio
Nardyello é eleito presidente da Assembleia Metropolitana
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°
Diário Popular
Sexta-feira, 17 de março de 2017
FRASES “Nós temos muitos milhões de brasileiros que dependem de empregos, mas é preciso começar. E o começo veio com essa notícia que estou dando a vocês.”
ARTIGO ARTIGO
ESPAÇO PÚBLICO
Recreação ao ar livre celebra Dia da Infância
“E nós, aqui no Senado, temos um compromisso de fazer as reformas de que o Brasil precisa. Não será uma reforma para tirar direitos de trabalhadores”. Do presidente do Senado Eunício Oliveira, após encontro com Temer, sobre a reforma da Previdência que impõe a aposentadoria aos 65 anos e após 49 anos de contribuição.
TEMPO VALE DO AÇO Sexta-feira 17 de março Claro a parcialmente nublado MÁXIMA: 35º C MÍNIMA: 19° C
CÂMBIO DÓLAR COMERCIAL COMPRA: 3,11 VENDA: 3,11 EURO COMPRA: 3,35 VENDA: 3,35
www.diariopopularmg.com.br DIRETOR RESPONSÁVEL Fernando Benedito Jr. O DIÁRIO POPULAR é uma publicação de A Gazeta Metropolitana Editora e Gráfica LTDA. CNPJ 07.366.171/0001-88 FALE CONOSCO diariopopular.comercial@gmail.com diariopopular.redacao@gmail.com ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO Avenida JK, 1290, bairro Jardim Panorama, Ipatinga CEP 35.164-245 OFICINA Rua Xingus, 615, Iguaçu, Ipatinga
(*) Padre Luiz Roberto Teixeira Di Lascio é fundador da Fraternidade Peregrinos de São José.
(*) Alexandre Sylvio é engenheiro agrônomo e professor universitário. alexandre.costa@ufvjm.edu.br
A Legião da Boa Vontade (LBV) dedica especial atenção à infância, promovendo educação com espiritualidade ecumênica. Nas escolas e Centros Comunitários de Assistência Social da instituição, programas socioeducativos estimulam o desenvolvimento cognitivo da criança, por meio de atividades pedagógicas, culturais e de lazer, ao lado do ensino de bons valores e dos princípios de cidadania. Busca-se, assim, a formação do ser integral. Em Ipatinga, o Centro Comunitário de Assistência Social, da Legião da Boa Vontade, está localizado na Rua João Patrício de Araújo, 225 — Veneza I. Para outras informações, ligue: (31) 3822-8600.
ARTIGO
O encantamento de São José (*) Padre Luiz Roberto Teixeira Di Lascio
A Igreja Católica comemora no dia 19 de março o Dia de São José. Esse grande homem, justo varão, cuja história, envolta em tanto mistério, exerce sobre nós algo que nos leva a profunda admiração e em busca de respostas. São José, presença acolhedora e paterna que dá segurança, estabilidade, coragem, determinação e apoio. Quando olhamos para Ele, sentimo-nos amparado e percebemos que não estamos a sós. O encantamento desse homem bíblico gera uma força de santidade que nos move em direção aos mistérios da alma. Ao olharmos para a figura de São José somos atraídos a entrar no mistério divino. O silêncio que se apoderou desse homem o fez ser conhecido como servo bom e fiel, que se santificou na procura de ajustar a sua vida à vontade divina. Seu lema de vida: em tudo procurar fazer a vontade de Deus. Na Igreja Católica, São José é venerado e cultuado como santo pelas suas virtudes e missão. Abraçou com ardor e amor a missão que Deus lhe reservou. Conforme o texto de Mateus, “acolheu Maria em sua casa como esposa”, exerceu a função de pai com relação ao menino que estava para nascer e impôslhe o nome de Jesus, reconhecendo-o como filho. São José não disse uma palavra. Talvez isso o tenha feito conquistar tantos devotos. Todo o seu encantamento está no silêncio misterioso que passa e transpassa a sua vida e a vida de Maria e de Jesus. José, homem de fé, aprendeu a caminhar na presença de Deus. Teve sempre os olhos e o coração voltados para o céu e as mãos e os passos voltados para família, o trabalho e a comunidade. Tinha consciência de que era um escolhido por Deus e chamado a colaborar no plano da salvação da humanidade. O mistério que se esconde atrás da sua figura paterna e de chefe da família de Nazaré, leva os seus devotos a mergulhar cada vez mais na incompreensível realidade da presença de Deus na história da humanidade. São José é o patrono da Igreja Católica, padroeiro dos marceneiros e carpinteiros, da boa morte, dos órfãos e abandonados, das famílias. Padroeiro das centenas de
(*) Alexandre Sylvio
congregações religiosas, dos migrantes, orientador das vocações sacerdotais, religiosas e dos casais. Seus devotos o homenageiam e demonstram seu carinho pela assistência e presença em suas vidas, dando o nome de José a seus filhos. Colocam o nome de José em estabelecimentos comerciais, em ruas, avenidas, cidades e até capitais de países, como é o caso de San Jose de Costa Rica ou cidades brasileiras: São Jose dos Campos, São Jose dos Pinhais. Ele continua a despertar em cada um de nós o cultivo do silêncio interior e o desejo de sempre buscar e encontrar a vontade de Deus. Ensina-nos a valorizar e a amar a família e nos mostra que o homem e a mulher que procuram trilhar os caminhos de Deus são felizes e que e os filhos são um milagre dos céus, porque até Deus quis viver numa família humana. “São José não falha”, dizem os antigos devotos desse varão justo, trabalhador e chefe de família que se santificou exercendo com fidelidade e amor a sua vocação matrimonial. Acredito que, aqueles que se dispuserem a meditar sobre esta figura bíblica, encontrarão pistas de como ser pai, esposo, trabalhador e homem de fé, neste nosso mundo, marcado pelo indiferentismo, o hedonismo e o materialismo. Não conheço caso algum de que alguém que tenha recorrido à intervenção e patrocínio desse grande patriarca não tenha sido pronta e milagrosamente atendido. Afinal, se Deus confiou-lhe a guarda de seus dois maiores tesouros, Tenhamos sempre nos lábios e no coração, em qualquer momento de tribulação, na luta de cada dia, a preciosa invocação: “Valei-me, São José”. Sua resposta não se faz esperar. Eis aqui uma saudação que poderá ser rezada ao longo do dia: Salve, José, agraciado por Deus, o Senhor é convosco. Bendito sois vós entre os homens e bendito é o fruto do vosso piedoso coração, Jesus. São José, pai adotivo de Jesus, olhai e cuidai de nós, agora e na hora de nossa morte santa. Amém.
“Considerando que os fatos supostamente teriam ocorrido entre os anos de 1998 e 2000, encontrase fulminada pela prescrição a pretensão punitiva estatal”. No próximo dia 21 é comemorado o Dia Mundial da Infância. Para celebrar a data, a Legião da Boa Vontade (LBV) em Ipatinga promoveu um dia diferente e divertido para as meninas e os meninos que integram o programa “Criança: Futuro no Presente!”, em seu Centro Comunitário de Assistência Social. Adiantando-se à data, na terça-feira (14), a garotada se divertiu no Parque Ipanema, área de lazer da cidade. Brincaram de bola, de roda, nos diversos brinquedos do parquinho, na areia, enfim, se divertiram muito aproveitando a tranquilidade e frescor que o local proporciona a todos os visitantes, com uma belíssima paisagem.
A saúde das nossas crianças
Segundo o último documento da Unicef sobre mortalidade infantil no mundo, entre os anos de 1990 e 2015, houve uma redução nestes índices quando se avalia crianças abaixo de cinco anos de idade. Nas regiões desenvolvidas do planeta este índice caiu em 60% neste intervalo de 25 anos enquanto que nos países em desenvolvimento a queda foi de 53%. Mas, apesar desta queda na porcentagem, os valores de mortalidade nos países desenvolvidos são muito discrepantes em relação aos países em desenvolvimento, onde incluímos o Brasil. Nos países desenvolvidos os valores de 2015 são de cinco mortes para cada 1000 crianças nascidas vivas enquanto nos países em desenvolvimento, estes valores são de 33 mortes para cada 100 crianças nascidas vivas. Mas, quando verificamos os resultados do Brasil neste período, realmente temos que nos orgulhar, em parte. O lado positivo é que conseguimos reduzir a mortalidade infantil no país em taxas muito maiores que o do grupo dos países em desenvolvimento, onde estamos incluídos. Entre 1990 e 2015 a redução da mortalidade infantil caiu em 74%. Em 1990 eram 61 crianças mortas até cinco anos de idade para cada grupo de nascidas vivas e em 2015 esta taxa caiu para 16. Apesar desta nossa grande evolução ficamos atrás de alguns países vizinhos como o Uruguai, a Argentina e o Chile. Devemos avaliar vários aspectos destes números considerando que temos um país de dimensões continentais, muito maior que os demais vizinhos latinos e com uma população também muito maior com mais de 200 milhões de habitantes. Mas, uma grande parte destas mortes de crianças ocorre devido as questões básicas como falta de saneamento básico e sub nutrição. Ainda temos esgotos a céu aberto em várias cidades do Brasil, famílias inteiras vivendo em lixões, que ainda persistem em várias cidades, sobrevivendo da coleta de materiais recicláveis em meio a todo tipo de sujeira e contaminação, isto quando não estão a procura de alimentos. Os nossos rios continuam como depósito de esgoto, pois a maioria das cidades não possui estação de tratamento de esgoto. Famílias inteiras desempregadas e sem qualquer fonte de renda, esquecidas por este país e que não tem condições de suprir o mínimo necessário para alimentar seus filhos, principalmente os menores e mais vulneráveis. O país evoluiu nestas últimas décadas, mas se não fosse a má gestão política dos recursos financeiros e o câncer da corrupção muitos milhões de vidas de crianças poderiam ter sido salvas e muitas outras que irão morrer por carência de infra estrutura e condição básica de alimentação e saúde por falta de recursos públicos desviados pelos ladrões de colarinho branco.
De um otimista Michel Temer afirmando a retomada da criação de empregos em fevereiro.
Do ministro do STF Edson Fachin ao arquivar citação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado sobre o sortudo senador Aécio Neves (PSDB-MG) no âmbito da Lava Jato.
OPINIÃO
CIDADES
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Sexta-feira, 17 de março de 2017
PREVIDĂŠNCIA
Ato protesta contra reforma da PrevidĂŞncia; professores param IPATINGA - A Central Ăšnica dos Trabalhadores (CUT) do Vale do Aço e o Sind-UTE realizaram em Ipatinga uma manifestação contra a reforma da PrevidĂŞncia proposta pelo governo de Michel Temer. A Reforma impĂľe a homens e mulheres a idade de 65 anos de trabalho para a aposentadoria e contribuição por um perĂodo mĂnimo de 49 anos. O ato foi realizado na praça 1Âş de Maio, em Ipatinga e reuniu militantes, ativistas sindicais, movimentos populares e professores. Os trabalhadores e trabalhadoras em educação deflagraram uma greve geral por tempo indeterminado, cobrando do governo de Minas o cumprimento na Ăntegra do acordo assinado em 2015. A manifestação, conforme nota divulgada pela CUT tem o objetivo de “impedir a votação da perversa emenda Ă Constituição Federal, a PEC 287, que trata da reforma da PrevidĂŞncia. Segundo esta proposta, o trabalhador sĂł vai se aposentar aos 65 anos de idade e apĂłs 49 anos de contribuição consecutivos, devendo começar a trabalhar aos 16 anos de idade e nunca ter ficado desempregadoâ€?. “No caso especĂfico de professor, a reforma proposta pelo governo Temer acaba com a
Divulgação
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O prefeito Geraldo HilĂĄrio anunciou as obras Ă comunidade ao lado dos vereadores
PMT vai pavimentar ruas no BromĂŠlias e Centro Norte
Trabalhadores em educação e sindicatos de outras categorias fizeram manifestação contra a reforma da Previdência na praça 1º de Maio, em Ipatinga
aposentadoria apĂłs 25 anos de contribuição para as educadoras e 30 anos de contribuição para os educadoresâ€?, alerta. MITO DO DÉFICIT O Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social (Sintsprev-MG) contestou as afirmaçþes do governo de que a reforma da previdĂŞncia ĂŠ necessĂĄria por causa do dĂŠficit no setor. O Sindicato explica que o sistema de seguridade social no Brasil abrange a saĂşde, assistĂŞncia social e a PrevidĂŞncia. â€œĂ‰ um sistema integrado com objetivos e desafios de universalidade de cobertura, equidade, erguido sob a diversidade da base de financiamento sob um orçamento Ăşnico. Entre os paradoxos estĂĄ a desconsideração desse
orçamento Ăşnico, gerando o ‘mito do dĂŠficit’ que embasa a mentira do dĂŠficit nas contas da PrevidĂŞncia, com o Ăşnico objetivo de desmontar conquistas sociais dos trabalhadoresâ€?, afirma o Sintsprev. “SĂŁo assaltos – prossegue o Sintsprev – ao orçamento Ăşnico da seguridade as Desvinculaçþes de Receitas da UniĂŁo (DRUs) que retiram 30% desse orçamento para outros fins (R$ 260 bilhĂľes), sonegaçþes que somam cerca de R$ 103 bilhĂľes, dĂvida ativa, desoneraçþes para setores econĂ´micos. Enquanto isso, o pagamento de juros da dĂvida leva 43% do orçamento pĂşblico, destinaçþes intocĂĄveis porque privilegiam o capital financeiro que hoje domina o mundo. Embora com tantos desvios, sĂŁo regis-
trados sucessivos superĂĄvits do Orçamento da Seguridade: em 2013, R$ 76,2 bilhĂľes; em 2014, R$ 53,8 bi e em 2015, R$ 23,9 bilhĂľesâ€?. EXPECTATIVA DE VIDA O ComitĂŞ Popular em Defesa da Democracia tambĂŠm fez duras crĂticas ao projeto de reforma da PrevidĂŞncia. O movimento lembrou que cada vez que os dados do IBGE mostrarem aumento na expectativa de sobrevida dos brasileiros e brasileiras, a partir de 65 anos, a idade mĂnima de aposentadoria subirĂĄ. “A regra tambĂŠm valerĂĄ para o trabalhador e a trabalhadora rural, que normalmente tem jornadas mais exaustivas e pesadas que o trabalhador e trabalhadora urbanosâ€?.
TRANSPORTE
Pimentel entrega veĂculos em TimĂłteo TIMĂ“TEO - O prefeito Geraldo HilĂĄrio recebe o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel nesta sexta-feira (17). O objetivo da visita ĂŠ a entrega de Ă´nibus para utilização de transporte escolar e ambulâncias a municĂpios mineiros. SĂŁo esperados prefeitos de mais de 50 municĂpios que compĂľem o TerritĂłrio do Vale do Aço e vizinhança, lideranças polĂticas, representantes de entidades empresariais e instituiçþes da cidade e regiĂŁo, dentre outros. Esta ĂŠ a primeira vez que
OBRAS
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AgĂŞncia Minas
O governador Fernando Pimentel visita TimĂłteo pela primeira vez
o governador Fernando Pimentel vem Ă cidade de TimĂłteo. â€œĂ‰ um momento importante que vem refor-
çar a importância de Timóteo no cenårio regional e bom trânsito que o governo municipal vem mantendo
junto ao Executivo e Legislativo nas esferas Estadual e Federal. O objetivo do nosso governo ĂŠ manter uma postura de diĂĄlogo permanente para assegurar cada vez mais recursos e melhorias para a cidadeâ€?, destacou o prefeito Geraldo HilĂĄrio. A solenidade acontecerĂĄ no ginĂĄsio poliesportivo do Clube Alfa, no bairro Horto Malaquias Ă s 14h30. TimĂłteo tambĂŠm serĂĄ contemplado com veĂculos para reforçar a frota. O municĂpio deve receber duas ambulâncias e um Ă´nibus.
TIMĂ“TEO - As ruas Jovino Augusto da Silva, Ana Letro Stacks, JosĂŠ Fernandes e a Avenida Otaviano EuzĂŠbio da Costa, alguns dos principais corredores viĂĄrios dos bairros BromĂŠlias e Centro Norte de TimĂłteo, receberĂŁo obras de recapeamento asfĂĄltico. O anĂşncio foi feito na noite desta quarta-feira (15/03), pelo prefeito Dr. Geraldo HilĂĄrio Torres, em reuniĂŁo com a comunidade, lideranças do Setor Norte e vereadores. “Vamos limpar a pauta, resgatar investimentos e, independente de partido polĂtico, dar continuidade ao que estiver parado. O importante ĂŠ fazer chegar o recurso para a cidade e executar as obras para melhorar a vida das pessoasâ€?, ponderou o prefeito de TimĂłteo, Geraldo HilĂĄrio. A pavimentação das vias no BromĂŠlias e Centro Norte serĂĄ iniciada nos prĂłximos dias e integram um amplo pacote de obras de recapeamento asfĂĄltico em TimĂłteo. As intervençþes serĂŁo realizadas em 17 ruas da cidade contemplando, alĂŠm do BromĂŠlias e Centro Norte, os bairros Alvorada, Santa CecĂlia, Timirim, Centro Sul, Ana Malaquias e Ana Rita (a lista completa estĂĄ ao final da matĂŠria). O investimento ĂŠ R$ 3,2 milhĂľes, assegurados junto ao governo do Estado, por meio de convĂŞnio com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras PĂşblicas (Setop), abrangendo 41 vias no total.
As obras foram iniciadas em 2016 e, com recurso em caixa, sĂŁo retomadas pela atual Administração Municipal. APROVAĂ‡ĂƒO “Esta obra ĂŠ muito bemvinda. A rua estĂĄ com muitos buracos, meios fios quebrados e faz tempo que pedimos melhoriasâ€?, observa Carmelita Costa Alvarenga, 79 anos, vice-presidente do Clube das VovĂłs e moradora da via hĂĄ mais de 64 anos. As intervençþes tambĂŠm foram elogiadas pela empresĂĄria Benedita Josefina, 49, e pela integrante da diretoria da Associação de Moradores do BromĂŠlias e presidente do Conselho de Segurança PĂşblica 1 (Consep), ClĂŠria Maria. “Pedimos o asfalto para ruas que realmente precisam, por receber o trânsito de veĂculos mais pesado e rĂĄpido. Nas demais, por questĂľes ambientais, o pavimento de bloquete atendeâ€?, pontua ClĂŠria Maria. “Depois do asfalto, reivindicamos a sinalização e passagens elevadas para garantir a segurançaâ€?, completa Benedita. Wantuil JosĂŠ, tambĂŠm integrante da diretoria da Associação de Moradores, destacou que o problema vinha sendo discutido hĂĄ mais de dez anos e os moradores cobrando as melhorias nas vias. A empresa licitada para a execução da obra ĂŠ Construtora Engepav Ltda e o prazo de conclusĂŁo ĂŠ de 10 meses.
RUAS CONTEMPLADAS t#SPNĂ?MJBT $FOUSP /PSUF 3VB +PWJOP "VHVTUP EB 4JMWB 3VB "OB -FUSP 4UBDLT +PTĂ? 'FSOBOEFT "MNFJEB F "WFOJEB 0UBWJBOP &V[Ă?CJP EB $PTUB t"MWPSBEB 3VB 3JP 4Ă?P 'SBODJTDP 3VB %PNJOHPT 1FSFJSB 4PCSJOIP 3VB (SFHĂ˜SJP $PFMIP EF .PSBJT 3VB 4Ă?P 1BVMP F 3VB +PBRVJN 'MPSFT EB $PTUB t4BOUB $FDĂ“MJB 3VB &RVBEPS F 3VB "SHFOUJOB t5JNJSJN 3VB t$FOUSP 4VM 3VB EF .BJP t"OB .BMBRVJBT 3VB .BSJB 4JMWFJSB .BSDPMJOP F 3VB $POHPOIBT t"OB 3JUB "WFOJEB "DFTJUB F 3VB #Ă?MHJDB
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EDITAIS
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Sexta-feira, 17 de março de 2017
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício de 2016 da Cooperativa de Crédito dos Servidores Municipais de Timóteo Ltda – COOPERTIM, na forma da Legislação em vigor. 1. Política Operacional Em 2016 a Coopertim completou 32 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. 2. Avaliação de Resultados No exercício de 2016, a Coopertim obteve uma sobra bruta de R$1.395.133,85 no ano, ficando uma sobra liquida a disposição de assembleia de R$913.806,87. 3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$909.182,39. Por sua vez a carteira de créditos representava R$5.066.642,56. Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2016 o percentual de 15,65% da carteira, no montante de R$793.067,79. 4. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência da Coopertim era de R$5.802.091,70. O quadro de associados era composto por 777 Cooperados. 5. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. Coopertim adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 95,64% nos níveis de “A” a “C”. 6. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela confederação SICOOB e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, e está desenvolvendo uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 7. Conselho Fiscal Eleito anualmente na AGO, com mandato até a AGO de 2.018, o Conselho Fiscal tem a responsabilidade de verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. 8. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Agente de Apoio a Ouvidoria, sendo o Ouvidor centralizado no BANCOOB, de acordo com modelo de componente
único de ouvidoria, conforme previsto na Resolução 3.849/10 do Conselho Monetário Nacional. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2016, a Ouvidoria não registrou nenhuma manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento de operações de crédito.
Diversos
25.213,50
22.081,33
Permanente
331.605,26
290.247,18
Investimentos (Nota 8)
326.935,95
284.004,89
Participações em Cooperativas
326.935,95
284.004,89
Imobilizado em Uso (Nota 9)
4.669,31
6.242,29
Outras Imobilizações de Uso
34.426,94
33.596,94
(Depreciações Acumuladas)
(29.757,63)
(27.354,65)
Diferido
-
-
Gastos de Organização e Expansão
3.120,01
3.120,01
(Amortização Acumulada)
(3.120,01)
(3.120,01)
TOTAL DO ATIVO
6.484.195,78
5.218.554,22
9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe da Coopertim aderiram em 15/03/2010, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.
PASSIVO
10. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito- FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros. As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014. Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias. Agradecimentos Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Timóteo, 31 de dezembro de 2016 Conselho de Administração Ailton Lopes Do Carmo Carlos Eduardo Lisboa E Almeida Jose De Araujo Ferreira Jose Pereira Marcela De Assis Roque Magda Drumomd Nunes Castro Marilene Ferreira S. Miranda
Diretoria Executiva Jose De Araujo Ferreira Diretor Presidente Carlos Eduardo Lisboa E Almeida
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 12/31/2016
12/31/2015
Circulante
656.890,58
479.352,86
Outras Obrigações (Nota 10)
656.890,58
479.352,86
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
111,55
207,14
Sociais e Estatutárias
624.176,63
454.633,65
Fiscais e Previdenciárias
3.842,76
3.334,76
Diversas
28.759,64
21.177,31
Exigível a Longo Prazo
25.213,50
Outras Obrigações (Nota 10)
25.213,50
Diversas
25.213,50
Patrimônio Líquido (Nota 11)
5.802.091,70
4.717.120,03
Capital Social
4.526.730,79
4.213.753,91
De Domiciliados no País
4.526.730,79
4.213.753,91
Reserva de Lucros
361.554,04
100.114,18
Sobras Acumuladas
913.806,87
403.251,94
TOTAL
6.484.195,78
5.218.554,22
22.081,33 22.081,33 2.081,33
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos Municipais de Timóteo Ltda. - COOPERTIM DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Descriminação
Segundo Semestre / 2016
12/31/2016
12/31/2015 Em reais
RECEITAS (INGRESSOS) DA 734.315,83 INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
1.392.004,50
1.209.293,02
Operações de Crédito
1.392.004,50
1.209.293,02
(188.581,45)
(541.930,41)
734.315,83
DESPESAS (DISPÊNDIOS) DA (242.473,06) INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de Captação no Mercado Provisão para Créditos Liquidação Duvidosa
-
de (242.473,06)
RESULTADO BRUTO DA 491.842,77 INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
(554,30)
(1.100,00)
(188.027,15)
(540.830,41)
1.203.423,05
667.362,61
OUTRAS RECEITAS / DESPESAS (INGRESSOS/DISPÊNDIOS) OPERACIONAIS
(181.915,27)
195.086,42
332.250,51
Despesas Pessoal
(118.477,07)
(233.221,43)
(211.875,04) (194.196,25)
(Dispêndios)
de
Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas
(117.888,09)
(220.526,34)
Diretor Administrativo Marcela De Assis Roque
Despesas (Dispêndios) Tributárias
(325,46)
(1.884,38)
Diretora Financeira
Outras Receitas (Ingressos) Operacionais
4.358,82
553.019,61
720.745,26
Ingressos de Intercooperativos
Depósitos
52.055,03
100.831,13
20.710,78
Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais
(1.638,50)
(3.132,17)
(2.620,43)
RESULTADO OPERACIONAL
309.927,50
1.398.509,47
999.613,12
RESULTADO NÃO OPERACIONAL
(2.769,68)
(3.375,62)
1.009,79
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES
307.157,82
1.395.133,85
1.000.622,91
IMPOSTO DE RENDA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
-
-
-
Provisão para Imposto de Renda
-
-
-
Provisão para Contribuição Social
-
(132.942,28)
PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO
-
7.253,03
FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social
Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos Municipais de Timóteo Ltda. - COOPERTIM BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2016 E 2015 ATIVO
12/31/2016
12/31/2015 Em Reais
Circulante
1.989.447,15
1.787.718,99
Disponibilidades (Nota 4)
208.334,02
137.221,60
Relações Interfinanceiras (Nota 5)
909.182,39
416.662,04
Centralização Financeira - Cooperativas
909.182,39
416.662,04
Operações de Crédito (Nota 6)
856.143,87
1.226.360,19
Operações de Crédito
928.712,59
1.359.302,47
(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) Outros Créditos (Nota 7) Diversos (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa)
(72.568,72) 15.579,72 1.285.401,92 (1.269.822,20)
1.553.186,03 (1.545.933,00)
E
Reserva Legal
(200.591,75)
(513,81)
(141.318,88)
(89.151,89)
(62.808,39)
(111.439,86)
(78.510,49)
LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/ PERDA)
307.157,82
1.194.542,10
859.304,03
JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (Nota 10 - c)
(164.230,23)
(280.735,23)
(215.518,03)
142.927,59
913.806,87
643.786,00
Outros Valores e Bens (Nota 7)
207,15
222,13
Despesas Antecipadas
207,15
222,13
Realizável a Longo Prazo
4.163.143,37
3.140.588,05
Operações de Crédito (Nota 6)
4.137.929,87
3.118.506,72
LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/ PERDA) LÍQUIDO
Operações de Crédito
4.137.929,87
3.118.506,72
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Outros Créditos (Nota 7)
25.213,50
22.081,33
CONTINUA
EDITAIS
Diário Popular
Sexta-feira, 17 de março de 2017
CONTINUAÇÃO Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos Municipais de Timóteo Ltda. - COOPERTIM DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Eventos
Saldo em 31/12/2014
Capital
Reservas de Sobras
Capital Subscrito
Legal
4.223.060,33
21.603,69
Sobras ou Perdas Acumuladas (240.534,06)
Movimentação de Capital:
Totais Em reais
4.004.129,96
Por Subscrição/ Realização
447.600,25
447.600,25
Por Devolução (-)
(276.078,58)
(276.078,58)
Amortização de Empréstimos com Capital
(342.540,07)
(342.540,07)
1.000.622,91
1.000.622,91
Provisão de Juros ao Capital
(111.439,86)
553.883,64
120.377,22
(89.151,89)
No Fim do Período (Nota 3 - c)
1.117.516,41
1.117.516,41
553.883,64
5.802.091,70
Variação Líquida das Disponibilidades
25.081,91
563.632,77
433.506,42
-
111.439,86
. FATE S (89.151,89) Saldos em 31/12/2016
4.526.730,79
361.554,04
913.806,87
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Segundo 12/31/2016 Semestre/2016
12/31/2015
-
Provisão para Operações de Crédito
893,99
(60.373,56)
12.984,19
(78.510,49)
-
Provisão de Juros ao Capital
(164.230,23)
(280.735,23)
(215.518,03)
(62.808,39)
(62.808,39)
2.402,98
2.642,34
4.717.120,03
Depreciações e Amortizações
1.099,50
403.251,94
144.921,08
1.056.428,07
800.731,41
(204.131,04)
(588.833,27)
(250.578,27)
Outros Créditos
(3.982,36)
(11.458,86)
(8.832,48)
Outros Valores e Bens
5.605,07
14,98
15,02
0,03
(150.000,00)
(150.000,00)
150.000,00 (103.251,97)
Movimentação de Capital:
-
Aumento (redução) em ativos operacionais de
Aumento (redução) em passivos operacionais Outras Obrigações
213.234,58
180.669,89
349,93
Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais
155.647,33
636.820,81
541.685,61
Inversões em Imobilizado de Uso
-
(830,00)
-
Inversões em Investimentos
-
(42.931,06)
(36.244,18)
Outros Ajustes
-
-
179,80
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos
-
(43.761,06)
(36.064,38)
Aumento por novos aportes de Capital
221.688,22
669.196,88
447.600,25
Devolução de Capital à Cooperados
(112.973,64)
(209.030,55)
(276.078,58)
Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao FATES
-
(150.000,00)
-
221.688,22
FATES Sobras Exercício
(89.151,89)
(89.151,89)
(62.808,39)
Por Devolução (112.973,64) (-)
(112.973,64)
(150.128,11)
(250.441,42)
(342.540,07)
Amortização de Empréstimos com Capital
(150.128,11)
Amortização de Empréstimos com Capital Subscrição do Juros ao Capital
-
-
190.249,66
IRRF sobre Juros ao Capital
-
-
(28.537,68)
Por Subscrição/ Realização
669.196,88
669.196,88
Por Devolução (-)
(209.030,55)
(209.030,55)
Amortização de Empréstimos com Capital
(250.441,42)
(250.441,42)
Sobras ou Perdas Líquidas
1.395.133,85
1.395.133,85
Remuneração de Juros ao Capital: (Nota 10 - c) Provisão de Juros ao Capital
(280.735,23)
Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios:
(280.735,23) -
111.439,86
. FATE S
(111.439,86)
-
(89.151,89)
(89.151,89)
Saldos em 31/12/2016
4.526.730,79
361.554,04
913.806,87
5.802.091,70
Saldos em 30/06/2016
4.568.144,32
250.114,18
971.471,03
5.789.729,53
Movimentação de Capital: Por Subscrição/ Realização
Sobras ou Perdas Líquidas
Atividades de Investimentos
Atividades de Financiamentos
. Fundo de Reserva
221.688,22
(150.128,11)
307.157,82
307.157,82
No Ínicio Período
Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos Municipais de Timóteo Ltda. - COOPERTIM
Operações Crédito
103.251,97
1.092.434,50
Modificações em Disponibilidades Líquida
-
Destinação de Sobras Exercício Anterior: (Nota 11)
Ao Capital
do
-
0,03
0,03
Constituição de Reservas
433.506,42
-
Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios:
Ao FATES
563.632,77
Ajuste de Exercícios Anteriores
(28.537,68)
Ajustes de Exercícios Anteriores
25.081,91
1.000.622,91
(28.537,68)
100.114,18
Aumento/Redução Líquidadas Disponibilidades
(164.230,23)
1.395.133,85
IRRF sobre Juros ao Capital
4.213.753,91
(72.114,81)
307.157,82
190.249,66
Saldos em 31/12/2015
(29.426,98)
Sobras/Perdas do Exercício
190.249,66
FATE S
(130.565,42)
Atividades Operacionais
Subscrição do Juros ao Capital
78.510,49
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos
(215.518,03)
(215.518,03)
de
(164.230,23)
Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios:
DESCRIÇÃO
Remuneração de Juros ao Capital:
Fundo Reserva
Provisão de Juros ao Capital
. Fundo de Reserva
-
Sobras ou Perdas Líquidas
Remuneração de Juros ao Capital:
5
CECM DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE TIMÓTEO LTDA. - COOPERTIM Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 - Em reais) 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos Municipais de Timóteo Ltda. - COOPERTIM, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 10/10/1984, filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente do SICOOB - Sistema das Cooperativas de Crédito do Brasil. A COOPERTIM tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, tendo sido aprovadas pela administração em ¬19/01/2017. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: Resolução 3.566/2008 - Redução ao Valor Recuperável do Ativo (CPC 01), Resolução 3.604/2008 - Fluxo de Caixa (CPC 03), Resolução 3.750/2010 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05), Resolução 4.007/2011 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23) e Resolução 3.823/2009 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25). 3. Principais práticas contábeis As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações contábeis estão definidas a seguir: a) Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na
CONTINUA
6
EDITAIS
Diário Popular
Sexta-feira, 17 de março de 2017
CONTINUAÇÃO
demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem: 31/12/2016
31/12/2015
Caixa e depósitos bancários
R$208.334,02
R$ 137.221,60
Relações interfinanceiras – centralização financeira
R$909.182,39
R$ 416.662,04
Total
R$ 1.117.516,41
R$ 553.883,64
d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (rico mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE, avaliadas pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. i) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos. j) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. k) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. l) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento
fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. m) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. n) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). o) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. p) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e • Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2016. 4. Disponibilidades Trata-se de depósitos bancários na Caixa Econômica Federal – CEF, com conversibilidade imediata em moeda corrente. 5. Relações interfinanceiras Referem-se a centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa depositada junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE. 6. Operações de crédito a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999: Nível / Percentual de Risco / Situação
Emprést. / Tít. Provisões Emprést. / Tít. Provisões Desc. * 2016 2016 Desc. * 2015 2015
A
0,5%
Normal
3.772.703,60
18.863,51
2.808.792,11
14.043,96
B
1%
Normal
1.060.235,34
10.602,35
1.120.626,48
11.206,26
B
1%
Vencidas
35.657,63
356,58
8.059,49
80,60
C
3%
Normal
67.410,84
2.022,32
305.886,10
9.176,58
C
3%
Vencidas
79.486,62
2.384,60
39.103,50
1.173,11
64.518,11
6.451,81
D
10%
Normal
5.975,10
597,51
D
10%
Vencidas
1.585,91
158,59
e) Créditos Baixados Recuperados:
como
Prejuízo,
Renegociações
Descrição
2016
2015
Saldo Inicial
67.284,85
46.090,91
Valor das operações transferidas no período
47.468,43
21.193,94
Valor das operações recuperadas no período
(51.320,05)
Total
63.433,23
67.284,85
7. Outros créditos Valores referentes as importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício corrente, conforme demonstrado: Descrição
2016
2015
Devedores por Depósito e Garantia (a)
25.213,50
22.081,33
Títulos e Créditos a Receber (b)
1.279.237,31
1.552.180,82
Diversos
6.164,61
1.005,21
Provisão para outros créditos (c)
(1.269.822,20)
(1.545.933,00)
Total
40.793,22
29.334,36
a) Em devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre atos cooperativos (R$5.087,77), COFINS (R$20.125,73). b) Do valor contabilizado R$ 277.000,00, equivalente a 16,19% do total, a saldo de exercícios anteriores de 1999 a 2000 a receber da Prefeitura Municipal de Timóteo. E o valor de R$876.651, 11 referente ao ano de 2012. O restante no valor de R$127.586,20 refere-se a vários meses do ano de 2016.O desconto em folha dos servidores eram enviados, estes descontados nos vencimentos, porém não repassados a cooperativa. Em julho de 2004, a cooperativa ingressou em juízo, impetrando uma Ação Cautelar sob o nº.687.04.02985-0, contra o Município de Timóteo, a ação transitou em julgado com sentença favorável a COOPERTIM, o processo encontra-se em fase de execução. c) Provisão constituída por exigência do Banco Central do Brasil, para valores não repassados pela Prefeitura Municipal de Timóteo, conforme oficio 572/2014 do DESUC. 8. Investimentos O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras incorporadas ao capital social do Sicoob Central Cecremge. 9. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição
Taxa
de
2016
2015
Depreciação Móveis e Equipamentos
10%
23.883,94
23.053,94
Sistema de Processamento de Dados
20%
10.543,00
10.543,00 33.596,94
E
30%
Normal
5.232,82
1.569,85
28.313,58
8.494,07
TOTAL
34.426,94
E
30%
Vencidas
0,00
0,00
803,52
241,06
Depreciação acumulada
(29.757,63)
(27.354,65)
F
50%
Normal
0,00
0,00
1.470,53
735,27
TOTAL
4.669,31
6.242,29
F
50%
Vencida
0,00
0,00
9.720,45
4.860,23
G
70%
Normal
0,00
0,00
44.285,09
30.999,56
10. Outras Obrigações a) Outras Obrigações
G
70%
Vencida
7.803,96
5.462,77
2.501,41
1.750,99
H
100%
Normal
15.760,11
15.760,11
15.809,12
15.809,12
Descrição
H
100%
Vencida
14.790,53
14.790,53
27.919,70
27.919,70
FATES
Total Normal
4.927.317,81
49.415,66
4.389.701,12
96.916,63
Educacional e Social (a)
Total Vencido
139.324,65
23.153,07
88.108,07
36.025,69 (132.942,32)
Total Geral Total Líquido
5.066.642,46
(72.568,72)
4.994.073,74
4.477.809,19 4.344.866,87
* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.
b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias): Descrição
Até 90
De 91 a 360
Acima de 360
Total
Empréstimos
647.792,99
284.848,18
4.137.929,87
5.070.571,04
Rendas a apropriar
(3.928,58)
Total Geral
5.066.642,46
c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição
2016
2015
Saldo Inicial
(132.942,28)
(119.958,09)
Constituições no exercício
(190.616,43)
(362.949,77)
Reversões no exercício
250.989,99
349.965,58
Total
(72.568,72)
(132.942,28)
d) Concentração dos Principais Devedores: Descrição
2016
%Carteira
2015
Total
% Carteira Total
Maior Devedor
R$55.068,81
1,08
R$58.126,71
1,30
10 Maiores Devedores
R$468.956,23
9,25
R$419.286,80
9,36
50 Maiores Devedores
R$1.529.825,72
30,19
R$1.370.132,17
30,60
e
2016
2015
196.248,04
62.815,78
Cotas de capital a pagar ( b )
147.193,36
176.299,84
Juros ao Capital (c)
280.735,23
215.518,03
Outras Obrigações
32.713,95
24.719,21
PIS e COFINS (d)
25.213,50
22.081,33
Total
682.104,08
501.434,19
-
Fundo
de
Assistência
Técnica,
(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos atos nãocooperados e 8% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do COSIF. (b) Refere-se a capital de associados desligados a ser devolvido. (c) A Cooperativa provisionou juros ao capital com a expectativa de remunerar o capital dos associados. O pagamento referente ao exercício de 2015 foi realizado em janeiro de 2016 por meio de incorporação ao capital dos associados líquido do Imposto de Renda na Fonte. O pagamento referente ao exercício de 2016 está previsto para ser realizado em 19.01.2017 por meio de incorporação ao capital dos associados líquido do Imposto de Renda na Fonte. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997. (d) Quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus
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ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em garantia. 11. Patrimônio líquido a) Capital social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras/Perdas Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 17/03/2016, os cooperados deliberaram que a sobra no valor de R$403.251,94 será: R$103.251,97 distribuídos aos cooperados, R$150.000,00 constituição de reservas e R$150.000,00 destinados ao FATES. d) Destinações estatutárias e legais De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação: Descrição
2016
2015
Sobras/ Prejuizo líquidas, base de cálculo das
1.114.398,62
785.104,88
destinações Destinações estatutárias Reserva legal – 10%
(111.439,86)
(78.510,49)
Fundo de assistência técnica, educacional e social -
(89.151,89)
(62.808,39)
Sobras / Perdas liquidas
913.806,87
643.786,00
Compensação Perdas de 2013 remanescentes
(240.534,06)
Sobras à disposição da Assembléia Geral
913.806,87
403.251,94
A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades; O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; Destinação do Resultado - as sobras líquidas de cada exercício, após a constituição do Fundo de Reserva e do Fates, assim como as perdas ficam submetidos à deliberação da Assembléia Geral Ordinária. 12. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizamse basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central. Montante das operações ativas no exercício de 2016 MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS
% em relação à carteira total
R$107.827,25
2,13%
OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO 31/12/2016 NATUREZADA
VALOR
DA
PROVISÃO PARA
% DA OPERAÇÃO
OPERAÇÃO
OPERAÇÃO
DE
CRÉDITO
DE
DE CRÉDITO
CRÉDITO
Empréstimo
R$107.827,25
DE
CRÉDITO
LIQUIDAÇÃO
EM
RELAÇÃO
DUVIDOSA
CARTEIRA TOTAL
À
R$539,14
2,13%
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: empréstimos: NATUREZA
DAS
OPERAÇÕES ATIVAS E
Taxas aplicadas em relação
Taxa
às partes relacionadas
Conselho de Administração/
pelo
Diretoria Executiva
PASSIVAS Empréstimos
aprovada
2,50%
2,50%
15.Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE A COOPERTIM, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CECREMGE é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em
maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. A COOPERTIM responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE em 30 de junho de 2015, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 24 de agosto de 2015, com opinião sem modificação. A auditoria das demonstrações contábeis referente à data base 31 de dezembro de 2015 não foi concluída até a data da aprovação das demonstrações objeto dessa publicação. 16. Cobertura de seguros – não auditado Em 31 de dezembro de 2016, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros relacionados a garantia de valores e veículos de propriedade da cooperativa. 17. Gerenciamento de Risco e de Capital Risco operacional a) O gerenciamento do risco operacional da Coopertim objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Coopertim aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www. sicoob.com.br. c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos. d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir). e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação. f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação). g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos (ACIR). h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, o Coopertim possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. Risco de mercado e de liquidez a) O gerenciamento do risco de mercado e de liquidez do Coopertim objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Coopertim aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o Coopertim possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade. Risco de crédito a) O gerenciamento de risco de crédito do Coopertim objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Coopertim aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível
7
no sítio www.sicoob.com.br. c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o Coopertim possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. Gerenciamento de capital a) A estrutura de gerenciamento de capital do Coopertim objetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011. b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o Coopertim aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob. III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. Timóteo, MG, de 13 de fevereiro de 2017 José de Araújo Ferreira DIRETOR PRESIDENTE Carlos Eduardo Lisboa e Almeida DIRETOR ADMNISTRATIVO Marcela de Assis Roque DIRETORA FINANCEIRA Valdenice da Consolação Souz - CRC-MG 079571 CONTADORA
RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração, à Administração e aos Cooperados da Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos Municipais de Timóteo Ltda. - COOPERTIM - Timóteo - MG Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos Municipais de Timóteo Ltda. COOPERTIM, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e o exercício findos naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos Municipais de Timóteo Ltda. - COOPERTIM em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
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Sexta-feira, 17 de março de 2017
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Outras informaçþes que acompanham as demonstraçþes contĂĄbeis e o relatĂłrio do auditor A administração da cooperativa ĂŠ responsĂĄvel por essas outras informaçþes que compreendem o RelatĂłrio da Administração. Nossa opiniĂŁo sobre as demonstraçþes contĂĄbeis nĂŁo abrange o RelatĂłrio da Administração e nĂŁo expressamos qualquer forma de conclusĂŁo de auditoria sobre esse relatĂłrio. Em conexĂŁo com a auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis, nossa responsabilidade ĂŠ a de ler o RelatĂłrio da Administração e, ao fazĂŞ-lo, considerar se esse relatĂłrio estĂĄ, de forma relevante, inconsistente com as demonstraçþes contĂĄbeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que hĂĄ distorção relevante no RelatĂłrio da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. NĂŁo temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstraçþes contĂĄbeis A administração ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes contĂĄbeis de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, aplicĂĄveis Ă s instituiçþes ďŹ nanceiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração de demonstraçþes contĂĄbeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis, a administração ĂŠ responsĂĄvel pela avaliação da capacidade de a cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contĂĄbil na elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis, a nĂŁo ser que a administração pretenda liquidar a cooperativa ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes.
contĂĄbeis ou incluir modiďŹ cação em nossa opiniĂŁo, se as divulgaçþes forem inadequadas. Nossas conclusĂľes estĂŁo fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a cooperativa a nĂŁo mais se manter em continuidade operacional. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteĂşdo das demonstraçþes contĂĄbeis, inclusive as divulgaçþes e se as demonstraçþes contĂĄbeis representam as correspondentes transaçþes e os eventos de maneira compatĂvel com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da ĂŠpoca da auditoria e das constataçþes signiďŹ cativas de auditoria, inclusive as eventuais deďŹ ciĂŞncias signiďŹ cativas nos controles internos que identiďŹ camos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte/MG, 14 de março de 2017. Antonio Alberto Sica Contador CRC MG – 080.030/O-0 CNAI 1.845
PARECER DO CONSELHO FISCAL Senhores cooperados, cumprindo disposiçþes legais estatutårias, apresentamos o Relatório Geral do Conselho de Administração, incluindo o Balanço Patrimonial dos semestres encerrados em 30.06.2016 e 31.12.2016, Demonstraçþes de Resultado/Balanço Patrimonial, e atestamos que os mesmos estão aptos a serem aprovados pela AssemblÊia Geral Ordinåria. Timóteo, 31 de Janeiro de 2017. Edson Isidório Presidente Conselho Fiscal Fillipi Cavalieri Resende Conselheiro Efetivo Maria de Fåtima Miranda Mattos Caldas Conselheira Efetiva
Os responsĂĄveis pela governança da cooperativa sĂŁo aqueles com responsabilidade pela supervisĂŁo do processo de elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis Nossos objetivos sĂŁo obter segurança razoĂĄvel de que as demonstraçþes contĂĄbeis, tomadas em conjunto, estĂŁo livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂvel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam inuenciar, dentro de uma perspectiva razoĂĄvel, as decisĂľes econĂ´micas dos usuĂĄrios tomadas com base nas referidas demonstraçþes contĂĄbeis. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento proďŹ ssional, e mantemos ceticismo proďŹ ssional ao longo da auditoria. AlĂŠm disso: IdentiďŹ camos e avaliamos o risco de distorção relevante nas demonstraçþes contĂĄbeis, independente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidĂŞncia de auditoria apropriada e suďŹ ciente para fundamentar nossa opiniĂŁo. O risco de nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, e conluio, falsiďŹ cação, omissĂŁo ou representaçþes falsas intencionais. Obtemos o entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas nĂŁo com o objetivo de expressarmos opiniĂŁo sobre a eďŹ cĂĄcia dos controles internos da cooperativa. Avaliamos a adequação das polĂticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis e respectivas divulgaçþes feitas pela administração. ConcluĂmos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contĂĄbil de continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza signiďŹ cativa em relação a eventos ou circunstâncias que possam levantar dĂşvida signiďŹ cativa em relação a capacidade de continuidade operacional da cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza signiďŹ cativa devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para as respectivas divulgaçþes nas demonstraçþes
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES PĂšBLICOS MUNICIPAIS DE TIMĂ“TEO LTDA. COOPERTIM CNPJ NÂş20.833.976/0001-52 NIRE 3140002146 O DIRETOR PRESIDENTE DA COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES PĂšBLICOS MUNICIPAIS DE TIMĂ“TEO LTDA. – COOPERTIM – NO USO DAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E ESTATUTĂ RIAS, CONVOCA OS ASSOCIADOS DESTA COOPERATIVA EM NUMERO DE. 757 (SETECENTOS CINQUENTA SETE), EM PLENO GOZO DE SEUS DIREITOS SOCIAIS, PARA A ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA A SER REALIZADA NO DIA 19 (DEZENOVE) DE ABRIL DE 2017 , E POR SUA SEDE NĂƒO COMPORTAR, SE REALIZARĂ NO AUDITĂ“RIO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMĂ“TEO, SITUADO Ă€ AVENIDA ACESITA NÂş3.230, NA CIDADE DE TIMĂ“TEO/MG, EM PRIMEIRA CONVOCAĂ‡ĂƒO Ă€S 16:00 HORAS COM A PRESENÇA DE 2/3 ( DOIS TERÇOS ), DO NĂšMERO TOTAL DE ASSOCIADOS. CASO NĂƒO HAJA NĂšMERO LEGAL PARA INSTALAĂ‡ĂƒO FICAM DESDE JĂ CONVOCADOS PARA A SEGUNDA CONVOCAĂ‡ĂƒO, Ă€S 17:00 HORAS NO MESMO DIA E LOCAL COM A PRESENÇA DE METADE MAIS 1 (UM) DO NĂšMERO TOTAL DE ASSOCIADOS. PERSISTINDO A FALTA DE “QUORUM LEGALâ€?, Ă€ ASSEMBLÉIA REALIZAR-SE-A NO MESMO DIA E LOCAL, EM TERCEIRA E ULTIMA CONVOCAĂ‡ĂƒO Ă€S 18:00HORAS COM A PRESENÇA DE, NO MĂ?NIMO, 10 (DEZ) ASSOCIADOS, PARA DELIBERAREM SOBRE A SEGUINTE ORDEM DO DIA: A) LEITURA PARA DISCUSSĂƒO E JULGAMENTO DO RELATĂ“RIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO, PARECER DO CONSELHO FISCAL, BALANÇO GERAL, DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO E DEMAIS CONTAS DO EXERCĂ?CIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016; B) DESTINAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO DE 2016; C) USO E APLICAĂ‡ĂƒO DO FATES; D) ELEIĂ‡ĂƒO PARA O CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E CONSELHO FISCAL; E) FIXAĂ‡ĂƒO DE HONORARIOS PARA PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO, DIRETORIA EXECUTIVA E CÉDULA DE PRESENÇA PARA O CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E CONSELHO FISCAL; F) ASSUNTOS DE INTERESSE GERAL SEM CARĂ TER DELIBERATIVO TIMĂ“TEO 13 DE MARÇO DE 2017. JOSE ARAUJO FERREIRA DIRETOR- PRESIDENTE
COMARCA DE TIMĂ“TEO-MG la VARA EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO - PRAZO DE 20, (VINTE) DIAS - O EXMO. SR. DR. RODRIOO ANTUNES LAOE, JUIZ DE DIREITO DA P VARA CĂ?VEL DESTA COMARCA - FAZ SABER a todos que virem o presente edital ou dele conhecimento tiverem, que por este JuĂzo e Secretaria se processam os termos da ação MONITĂ“RIA n° 687.14.002217-3, ajuizada por COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSĂƒO DO VALE DO AÇO LTDA em face de Conservadora Impacto Ltda, Luiz Carlos AraĂşjo, Ivacyr Madureira, Ruth Piramid Madureira. OBJETIVO: CITAR CONSERVADORA IMPACTO LTDA, CNPJ 04.754.977/0001-55 e LUIZ CARLOS ARAĂšJO, CPF 458.356.246-20, e RUTH PIRAMID MADURElRA, CPF 759.424.456-72, atualmente em local incerto e nĂŁo sabido, para os termos da ação supra, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar de sua publicação, efetuar o pagamento da importância de R$17.689,54 (Dezessete mil, seiscentos e oitenta e nove reais, cinquenta e Huatro centavos), executar a obrigação de fazer ou de nĂŁo fazer ou entregar a coisa, se for o caso, acrescido em qualquer situação, do pagamento de honorĂĄrios advocatĂcios de cinco por cento do valor atribuĂdo Ă causa:, hipĂłtese em que, pagando, ficarĂĄ isento de custas, processuais. ADVERTĂŠNCIA: "NĂŁo sendo embarg~da a ação ou rejeitados os embargos, constituir-sc-' de pleno direito o TĂtulo Executivo Ju . ial, pros~e uindo-se na forma prevista no Livro , Ătulo d Parte Especial do CĂłdigo de Proces o 'vil".TIm' o/MO, aos 06 de março de 2017. Eu :.. ~....... atrĂcia Ferraz Sena, EscrivĂŁ Judicial, o digitei e assino por ordem do Juiz de Direito.
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SOCIAL
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NOVA DIRETORIA Foi realizada neste dia 16, no Green Valley Hotel, a solenidade de posse das novas diretorias da Aciati-CDL e do Conselho da Mulher Empreendedora. Na ocasião, estiveram presentes as principais lideranças empresariais do Vale do Aço, representantes de entidades classistas e os poderes públicos constituídos. Antônio Teixeira Neto, ex-presidente da Aciati-CDL de Timóteo, fez a abertura oficial do evento desejando sucesso aos novos diretores, em especial, ao presidente eleito Ronan Delfim. Eliane Assis, agradeceu a oportunidade e colocou-se à disposição para colaborar com a nova gestão de Glória Drumond como presidente do Conselho da Mulher Empreendedora. Ronan Delfim, o novo presidente das entidades Aciati-CDL se emocionou com o prestigio demonstrado na presença do público. Depois da assinatura oficionalizando a posse da diretoria que assinaram o livro de posse, conforme prevê os estatutos das entidades, a solenidade seguiu com discursos e fotos oficiais.
Diretoria Aciati
Conselho de Timoteo
Daniele Silveira com Leticia Delfim e Walter Teixeira
Gloria com Eliane
Marco Tulio, Acicel, Luiz Henrique, Aciapi e Claudio Zambaldi , CDL Ipatinga, na posse de Ronan Delfino
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CIDADES
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ANABOLIZANTES
Gaeco dá “batidão” em academias do Vale do Aço e prende 18 pessoas IPATINGA – Dezoito pessoas foram presas nesta quinta-feira (16) entre elas donos de academias, na segunda e última fase da Operação “Corpo Blindado”. A ação foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações já ocorrem há alguns meses para desmantelar grupos que agem no comércio ilícito de anabolizantes, medicamentos controlados e drogas sintéticas, como o ecstasy. A operação foi realizada nas principais academias de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo, Caratinga, Belo Horizonte, Nova Lima e Ibirité. Foram decretadas 27 prisões e autorizadas 41 buscas e apreensões. O Gaeco ainda está no encalço de nove pessoas foragidas. Foram apreendidos 236 comprimidos de anabolizantes, 134 frascos da mesma substância, 238 materiais usados na aplicação do produto, 267 comprimidos de êxtase, além de maconha, loló, cocaína, uma arma de fogo e 7 munições calibre 32. DROGAS SINTÉTICAS Entre os conduzidos, três deles haviam sido presos em janeiro durante um evento promovido por uma boate em Ipatinga, alguns deles, segundo o Gaeco, apontados como comerciantes de drogas sintéticas e anabolizantes e derivados. Segundo o delegado de Polícia Civil Gilmaro Alves, durante o período das investigações apurou-se que os me-
Gizelle Ferreira
dicamentos e anabolizantes eram comercializados ilicitamente não somente em diversas academias do Vale do Aço, mas como também por pessoas que faziam o comércio clandestino como meio de vida, sendo identificadas organizações criminosas. Conforme o delegado, as pessoas que vendiam também prestavam “consultoria” aos usuários, onde “prescreviam” a forma de se fazer o uso (popularmente conhecido como “ciclo”), qual produto utilizar e a dieta adequada para o tratamento. DELAÇÕES “Nós temos delações premiadas que comprovam as denúncias, provas periciais realizadas em aparelhos telefônicos, mídias de computadores demonstrando de forma clara e objetiva como esses produtos ingressavam na região. Um dos presos, de Coronel Fabriciano, fazia revenda para Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e diversos outros Estados, inclusive para o nordeste do país”, explicou o delegado. Gilmaro acrescentou que como forma de dificultar a descoberta da organização criminosa, os acusados colocavam nomes de menores – com algum vínculo - como titulares de contas bancárias para receberem os valores referentes às compras das mercadorias. CRIMES Os detidos serão denunciados pelo crime de tráfico de
Ronan Delfim é o novo presidente da Aciati-CDL
ACIATI e CDL empossam nova diretoria para biênio 2017/19 Integrantes do Gaceo: investigações ocorreram para desmantelar o comércio ilícito de anabolizantes
Foram apreendidos comprimidos e frascos de anabolizantes, materiais usados na aplicação do produto, êxtase, maconha, loló e cocaína
drogas, no caso daqueles que foram pegos com as substâncias sintéticas. Em alguns casos, os presos irão responder além pelo crime de tráfico, também pela comercialização de produto proibido, corrupção de menores, porte de arma de fogo e organização criminosa. O promotor de Justiça Francisco Ângelo Silva Assis acredita que a organização criminosa seja muito maior. “Nós conseguimos atingir uma fração deste tipo de comércio, aquela que distribuía daqui da região para outros Estados. É um esquema criminoso mantido in-
clusive por vários freqüentadores de academias”, disse. Já o promotor Bruno Schiavo ressaltou que os presos desta quinta-feira, são pessoas que normalmente não são submetidas ao julgamento da justiça criminal. “São pessoas preocupadas com a riqueza, com a beleza, com a fama, e que infelizmente caem no mundo do crime. E esse tipo de utilização de droga infelizmente se mostrou comum nas academias, com o uso indiscriminado de anabolizantes, e nós não podemos permitir que isso ocorra de forma alguma”, finalizou.
FRIEZA
Jovem que matou desafeto acha graça ao confessar crime FABRICIANO – “Eu gostei de ter matado ele, uai”, riu o jovem de 18 anos após confessar ter assassinado a tiros Rondenys de Souza Menezes, 21 anos, na última quarta-feira, no bairro Santa Cruz. Edelson Barbosa de Jesus foi preso nesta quintafeira (16) e um menor de 15 anos apreendido, ambos acusados pelo homicídio. Sem nenhum pudor Edelson alegou que vingou a morte do amigo Junio Marcos Souza Silva, de 22 anos, ocorrida em fevereiro des-
COMÉRCIO
“Vou pagar minha cadeia feliz por ele ter morrido”, diz o rapaz à direita
te ano, no bairro Santa Luzia. O rapaz disse que Junio foi morto por Rondenys e que por isso o matou sem dó. “Minha felicidade é ter
matado ele. Vou pagar minha cadeia feliz dele ter morrido. Eu estava na cola dele. Ele boiou e eu “acelerei” ele. Só sei que ele (Rondenys) foi
para o inferno”, debochou. O menor não quis comentar sobre o assunto. Rondenys foi assassinado na rua Uruguai do bairro Santa Cruz. A polícia acredita que Edelson era o piloto da moto, enquanto que o menor, foi o executor. Eles usaram uma moto Twister roubada e que teve a pintura modificada. Além do veículo apreendido, os militares conseguiram apreender a suposta arma do crime, um revólver calibre 38 e um de calibre 22.
TIMÓTEO - Nesta quinta-feira (16), no Green Valley Hotel, foi realizado a solenidade de posse das novas diretorias da Aciati-CDL e do Conselho da Mulher Empreendedora. Na ocasião, estiveram presentes as principais lideranças empresariais do Vale do Aço, representantes de entidades classistas e os poderes públicos constituídos. Antônio Teixeira Neto, ex-presidente da Aciati-CDL de Timóteo, fez a abertura oficial do evento desejando sucesso aos novos diretores, em especial, ao presidente eleito Ronan Delfim. “O Ronan traz novos sonhos e novas características de extrema importância para as entidades”, comentou o ex-presidente. Ele também aproveitou o momento para se despedir. “Que continuemos
juntos, seguindo nossa missão de desenvolver negócios, gerar empregos e desenvolver nossa cidade”, finalizou. A ex-presidente do Conselho da Mulher Empreendedora da Aciati-CDL, Eliane Assis, agradeceu a oportunidade e colocou-se à disposição para colaborar com a nova gestão. Já a atual presidente, Glória Drumond, garantiu que vai dar continuidade aos trabalhos iniciados na antiga gestão. “Prometemos levar esse mandato com transparência e honestidade, que é o que estamos precisando neste país”, frisou. Ronan Delfim, o novo presidente das entidades AciatiCDL, disse que a nova gestão terá foco no associado. “Todas as nossas ações serão pautadas por meio do planejamento estratégico e benchmarking”, adiantou o presidente.
A NOVA DIRETORIA DIRETORIA EXECUTIVA PRESIDENTE: RONAN DELFIM MACHADO VICE-PRESIDENTE: ANTÔNIO TEIXEIRA NETO 1º TESOUREIRO: TARCÍSIO QUARESMA PEREIRA 2º TESOUREIRO: IDELZITA MARIA OLIVEIRA SCHNEIDER 1ª SECRETÁRIA: SÁBATHA NAIRA BARROS SANTOPIETRO CUNHA 2ª SECRETÁRIA: ELIANE ASSIS NEVES CONSELHO FISCAL 1º TITULAR: JADER CASTRO PEREIRA 2º TITULAR: MARCOS ROGÉRIO CHIARADIA 3º SUPLENTE: CARLOS MAGNO FERREIRA CORDEIRO 1º SUPLENTE: JOSÉ DE ASSIS PINTO FILHO 2º SUPLENTE: FLÁVIO GONÇALVES LEAL 3º SUPLENTE: FABRÍCIO ARAÚJO DE CASTRO E SILVA DIRETORES CONSELHEIROS DIR. PROMOÇÕES E EVENTOS: HILER FÉLIX DA SILVA DIR. PROMOÇÕES E EVENTOS: REGINALDO VIEIRA LOPES DIR. PROMOÇÕES E EVENTOS: SÔNIA MÁRCIA ANDRADE DIR. RELAÇÕES INDUSTRIAIS: VENILSON VITORINO ARAÚJO DIR. RELAÇÕES INDUSTRIAIS: ALESSANDRO CRISTIANO DA SILVA RODRIGUES DIR. ADMINISTRATIVO FINANCEIRO: JOSÉ FÁBIO DE FREITAS CAMPOS DIR. REL. SOCIAIS/COMUNICAÇÃO: ALEXANDRE MARCELINO ALVES DIR. SERV. INTERNOS E TECNOLOGIA: REGINALDO JUAREZ DA SILVA DIR. ASSUNTOS PÚBLICOS E MUNICIPAIS: HEINE STUART MOURA QUINTÃODIR. ASSUNTOS JURÍDICOS: MAICON PAULO SILVEIRA REIS DIR. COMERCIAL: JAILSON MOREIRA DE OLIVEIRA DIR. RECURSOS HUMANOS: SILVIO CUSTÓDIO DE SOUZA JÚNIOR CONSELHO DA MULHER EMPRENDEDORA PRESIDENTE: GLÓRIA CÉLIA DRUMOND 1ª VICE: MARLY CASTRO RODRIGUES ALMEIDA 2ª VICE: MÁRCIA RUY 1ª SECRETÁRIA: EDNA MARIA CAVALLIERI DIAS 2ª SECRETÁRIA: GENILDA MORAIS RODRIGUES VASCONCELOS TESOUREIRA: RITA DE CÁSSIA APARECIDA NOGUEIRA BORGES DIRETORA DE EVENTOS: ELIANE ASSIS NEVES DIRETORA CONSELHEIRA: MARIA JOSÉ CABRAL RUBACK
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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
RMVA
Divulgação
Legislativo aprova Casa Abrigo para mulheres agredidas em Fabriciano Carlos Lima
FABRICIANO – A Câmara Municipal de Coronel Fabriciano aprovou por unanimidade, em Reunião Ordinária na terça-feira (14), o Projeto de Lei nº 2.778/2016, de autoria do presidente da Casa, Leandro Xingó, o Xingozinho (PSD), que autoriza o Poder Executivo a instituir na cidade a Casa Abrigo para o atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica, bem como seus dependentes. LIBERTAÇÃO “Trata-se de uma matéria inovadora e aprovada no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (08). Muitas mulheres agredidas não efetuam a denúncia de agressão porque não possuem condição financeira de se libertar do agressor, que, na maioria dos casos, é o provedor do lar onde elas moram. A criação da Casa Abrigo é um escape, onde essas mulheres agredidas receberão gratuitamente auxílio médico, odontológico, psicossocial, jurídico, atividades educativas, culturais e até capacitação, por meio de cursos específicos de capacitação que vão inseri-las no mercado de trabalho, gerando assim a
Nardyello Rocha foi eleito por unanimidade
Nardyello é eleito presidente da Assembleia Metropolitana Projeto do Presidente Xingozinho visa garantir auxílio médico, odontológico, psicossocial, jurídico e até cursos de capacitação às mulheres vítimas de violência doméstica
devida independência e, mais do que isso, a libertação em relação aos seus agressores”, enumerou Xingozinho. ATENDIMENTO Para ser atendida, segundo a proposição, a mulher deverá ter sido encaminhada pela Delegacia de Defesa da Mulher, pelo Poder Judiciário ou Conselhos de Defesa formalmente constituídos, preferencialmente com a apresentação do respectivo Boletim de Ocorrência. “Em 2013, por meio de muita interlocução, conseguimos a implantação da Dele-
gacia de Mulheres em Coronel Fabriciano e a respectiva destinação de uma delegada de Polícia. No entanto, a questão é mais ampla. Trata-se de uma questão muito mais social e não apenas de força policial. A criação da Lei Maria da Penha foi muito importante no combate à impunidade de agressores. No entanto, temos que fazer o nosso papel e o Município também”, frisou o Chefe do Legislativo. De acordo com o PL, as mulheres acolhidas na Casa Abrigo deverão dispor dos serviços e infraestrutura necessários para
a sua reintegração social no prazo de 90 dias após o seu ingresso. “Esse prazo de permanência na Casa Abrigo poderá ser ampliado de acordo com a necessidade de cada caso”, completou o autor do Projeto de Lei. GESTÃO Por fim, a proposição informa que a Casa Abrigo deverá ser administrada por um Conselho Diretivo, ficando garantida a representação da sociedade civil, por meio dos movimentos de mulheres que vierem a prestar apoio à própria unidade (Casa Abrigo).
PASTOREIO VOISIN
Projeto em Periquito produz leite agroecológico PERIQUITO - Produtores familiares em Periquito (MG) estão iniciando a produção de leite agroecológico – sem fertilizantes químicos e agrotóxicos na plantação que serve de alimento para o gado, além do uso de medicamentos homeopáticos nos animais. A metodologia adotada pela Associação de Cooperação Agrícola do Assentamento Liberdade (ACOAL) é conhecida por Pastoreio Racional Voisin (PRV). A entidade vai estruturar quatro propriedades de referência pelo PRV, que servirão de modelo para os 33 associados da entidade. O projeto conta com recurso de R$ 178 mil da Fundação Banco do Brasil. PIQUETES O PRV divide a área de pastagem em pequenos pe-
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daços para alternar por onde o rebanho passará o dia. O revezamento do pasto permite o uso mais racional da área de pasto, de forma que o gado tem alimento o tempo todo sem prejudicar o crescimento da grama. Na prática agroecológica há integração entre várias espécies vegetais e animais e equilíbrio dos componentes do solo, respeitando os ciclos da natureza. Isso permite a diversificação de vegetais na alimentação das vacas - como leguminosas, frutíferas e medicinais, com ganho em nutrição e saúde - e a redução do volume de insetos que estragam a plantação. Além de melhorar a saúde do gado e evitar a contaminação da água e do solo, a nova forma de trabalho vai permitir economia de até 70% nos
custos com remédios e ração, que será eliminada do cardápio, afirma a secretária geral da ACOAL, Vânia Maria de Oliveira. “As técnicas vão trazer melhor condição de produzir o leite e mais economia. Estamos trabalhando com a meta de quase dobrar a produção, em dois anos, que em janeiro foi de 30 mil litros”. De acordo com Vânia, cada família assinou um termo de compromisso de não usar produtos químicos nem na terra e nem no gado. Por isso, vão aprender as técnicas de homeopatia para o uso de medicamentos. “Era um sonho antigo da gente investir nesta tecnologia. Dar um salto no modelo agroecológico é fundamental porque a vida da gente e a vida do planeta tem que ser
cuidada e agroecologia é viver em mais harmonia com a natureza”, concluiu Vânia. RECUPERAÇÃO AMBIENTAL Mais ações de recuperação ambiental e de geração de emprego e renda para agricultores familiares estão iniciando em outras quatro cidades na região leste de Minas Gerais: Aimorés, Caratinga, Coronel Fabriciano e Dionísio. Os convênios com a Fundação BB e entidades sem fins lucrativos foram assinados entre os dias 17 e 23 de fevereiro. São projetos de produção de hortaliças, de recuperação de matas ciliares e de implantação de fossas ecológicas, que vão atender aproximadamente 1,9 mil agricultores familiares, com o investimento total de cerca de R$ 814 mil.
IPATINGA - Aconteceu na manhã desta quarta-feira (15), a eleição para definição da Assembleia Metropolitana, que é o órgão de decisão final de aprovação dos projetos da Agência Metropolitana do Vale do Aço – Agência RMVA, dentre eles, o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI). A Assembleia é um órgão de decisão superior e de representação do Estado, das cidades de Coronel Fabriciano, Ipatinga, Timóteo e Santana do Paraíso. É ela quem define as macrodiretrizes do planejamento global da região do Vale do Aço. Compete também à Agência, entre outros, a integração para efeito de planejamento, organização e execução, de interesses comuns dos municípios que compõem o colar metropolitano da Região Metropolitana do Vale do Aço. COMPOSIÇÃO Com direito a voto, os prefeitos das quatro cidades, além dos presidentes de Câmara, o presidente da Agência RMVA e os representantes do governo do Estado, optaram pelo nome do presidente da Câmara de Ipatinga, alegando que Nardyello tem trânsito em todos os municípios do colar metropolitano, bem como, sabe mediar e conciliar diversidade de ideias. A Assembleia tem como vice-presidente o deputado estadual Celinho do Sinttrocel, o primeiro secretário, é o prefeito de Timóteo, Geraldo Hilário, segundo secretário, a prefeita de Santana do Paraíso, Luzia Teixeira de Melo. Os presidentes das Câmaras
de Timóteo e de Coronel Fabriciano, Adriano Alvarenga e Leandro Xingó, respectivamente, são vogais. Como novo presidente da Assembleia, Nardyello já presidiu a sessão desta manhã. Ele deu posse aos eleitos e acompanhou a explanação dos técnicos da Agência, inclusive sobre o PDDI. REPRESENTAÇÃO Nardyello salientou que seu papel principal será representar os quatro municípios, considerando, principalmente, planejamento em longo prazo e visando três eixos principais: Desenvolvimento integrado; ordenamento territorial; mobilidade urbana e o desenvolvimento econômico. “Agradeço primeiramente a Deus, e a confiança depositada, de forma unanime, pelos prefeitos, presidentes de Câmaras e representantes do governo do Estado. É uma tarefa árdua, mas o homem público não pode fugir das responsabilidades a ele conferidas. Basta dizer que a Região Metropolitana do Vale do Aço é a única existente no interior do Brasil, por isso, merece um sacrifício todo especial”, explicou Nardyello. O parlamentar também destacou a importância de manter unido nestes objetivos todos os segmentos da sociedade e ressaltou “a excepcional qualidade do quadro técnico de funcionários da Agência Metropolitana”. Nardyello concluiu dizendo que “minha prioridade é levar sempre ao conhecimento da população cada ato realizado pela nova Assembleia Metropolitana”.
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ESPORTES
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JUDÔ
JIU JITSU
APÓS GIRO PELO VALE DO AÇO, JUDOCA OLÍMPICO VISITA O MINAS IPATINGA- O medalhista olímpico japonês Masashi Nishiyama, trazido ao Brasil pela Nippon Steel & Sumitomo Metal Corporation (NSSMC) como parte de um programa de intercâmbio esportivo estimulado pelo presidente da Usiminas,Rômel Erwin de Souza, após visitar os atletas da Usipa e Santana do Paraíso, esteve ontem no Minas Tênis Clube, em BH. O atleta realizou treinamentos com os judocas no Cejoc, no Paraíso - a exemplo do que fez na segunda e na terça-feira no clube da Usipa, em Ipatinga. Nesta terça (16), o atleta seguiu para Belo Horizonte, onde promove treinamentos no Minas Tênis Clube. Medalhista de bronze em judô nos Jogos Olímpícos de Londres, em 2012, o atleta japonês Masashi Nishiyama, 31 anos, esteve no Minas Tênis Clube, onde irá promoveu as boas relações entre Brasil e Japão por meio do esporte. O judoca foi trazido ao Brasil pela Nippon Steel & Sumitomo Metal Corporation (NSSMC), a pedido do CEO da Usiminas, Rômel Erwin de Souza, com a finalidade de trocar experiências com o praticantes deste esporte em Minas Gerais. No Minas, ele treinou
Arquivo DP
Atletas da Tokugawa vão participar da competição que reunirá Jiu-jitsu, Boxe, Muay-tay, Kickboxer, Sanda simultaneamente
Tokugawa participa da Copa da Amizade em BH
Masashi Nishiyama fez treinamentos com equipe de ponta do Minas Tênis clube nesta quinta-feira
treino com a equipe de ponta de judô do clube – incluindo integrantes da Seleção Brasileira de Judô, como Luciano Corrêa e Mariana Silva. Na ocasião, Nishiyama deu dicas de alguns de seus golpes – ele é especialista no o-soto-gari e no o-uchi-gari (técnicas de perna), além do ne-waza (conjunto de movimentos executados no chão). Após essa apresentação de caráter mais técnico, o judoca se encontrou com a equipe de base e com os alunos de judô do clube, ocasião em que falou sobre sua motivação para praticar o esporte.
PONTE “O estado de Minas Gerais possui uma relação profunda com a Nippon Steel, e é um privilégio participar de eventos esportivos por aqui. Estou ansioso em interagir com os judocas mineiros”, afirmou. Segundo Nishiyama - que se aposentou no início do ano passado, e atualmente é gerente de Vendas na NSSMC em Tóquio -, a popularidade do judô tem sido um componente importante nas relações entre Brasil e Japão. “Desde há muito tempo, o judô tem sido
uma ponte muito importante da NSSMC com a Usiminas. Espero poder ajudar a melhorar cada vez mais essa relação”, disse. De acordo com o atleta, sua motivação vem da necessidade de sempre avançar em direção a seu objetivo, por mais difícil que seja. E ele ainda deu uma dica para os atletas da Usipa: a de não deixarem o nervosismo atrapalhar seu desempenho. “Na véspera do combate decisivo nos Jogos de Londres, eu não consegui dormir. Se vocês ficarem tensos, respirem. Somos todos seres humanos!”, disse.
VÔLEI
Usipa recebe presidente da Federação Mineira de Voleibol IPATINGA - Neste fim de semana (17 e 18), o presidente da Federação Mineira de Voleibol, Tomás Mendes, estará na Usipa. O primeiro compromisso de Tomás está marcado para esta sexta-feira, envolvendo o coordenador do departamento de Voleibol do clube, Josias Alves da Silva e o gerente de esportes usipense, Nilson Moura de Oliveira. A reunião tem o intuito de traçar o planejamento anual da temporada e buscar estratégias para trazer mais eventos ao Vale do Aço, como: Curso de Arbitragem, Curso de Capacitação, Campeonatos Estaduais e Campeonato Brasileiro de Seleções. Além disso, outro assunto pautado será a importância em dar continuidade às parcerias já estabelecidas. Segundo Josias, as execuções das ações planejadas po-
cinco agremiações. Dessa forma, os atletas terão um maior rendimento e participarão de mais jogos.
dem gerar consequências positivas ao esporte. “Queremos resgatar a força do voleibol regional e elevar o nível técnico das competições. Com árbitros formados na região e cursos de capacitação, para que os profissionais se desenvolvam ainda mais”, conclui. AR-4 Já no sábado, será realizada a reunião sobre o Campeonato AR-4. O objetivo é avaliar junto à Federação a temporada 2016 e planejar a temporada 2017. “Nos úl-
timos anos, a Usipa esteve à frente do processo de retomada das competições em nossa região. Por isso, seremos sede dessa reunião, que contará com a participação de vários técnicos do Vale do Aço e Vale do Rio Doce”, afirma Nilson Moura de Oliveira. Ano passado, a competição foi realizada em formato de Copa. Em 2017, será diferente, porque as equipes disputarão o título ao decorrer do ano, com a final prevista para novembro. A expectativa é reunir no mínimo
GRANDES EVENTOS Em 2016, a Usipa sediou duas etapas da Copa AR-4 Feminina Sub-15 e duas da Copa AR-4 Sub-18 Feminina, além do Campeonato Estadual Sub15 Masculino. O clube também recebeu Percy Oncken para a realização da Clínica de Fundamentos do Voleibol e acolheu a Seleção Mineira, em fase de preparação do Campeonato Brasileiro. “O atleta é movido pelos sonhos! Então, se ele vê de perto o técnico da Seleção Brasileira, um Campeonato Brasileiro ou Estadual sendo realizado na Usipa, motiva-o a querer sonhar para chegar nessas competições um dia”, enaltece Josias.
IPATINGA - A equipe Tokugawa irá participar da Copa da Amizade, promovida pela Liga Brasileira de Jiu-jitsu, em parceria com Federação Mineira de MMA. O evento acontecerá no ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte, no próximo dia 19, a partir das 8h, e irá reunir competições de Jiujitsu, Boxe, Muay-tay, Kickboxer, Sanda simultaneamente. Após o fechamento da Copa, haverá cinco lutas de MMA prevista para iniciar às 20h. De acordo com presidente da Liga Brasileira de Jiu-jitsu, Hilton Leão, a expectativa é grande para a realização do evento. “Esta será a primeira vez que faremos um evento em conjunto com a Federação Mineira de MMA. Estamos convictos que será um grande espetáculo para os amantes das artes marciais, pois serão várias competições de estilos diferentes, dentro de um mesmo ginásio”, disse o mestre Hilton Leão. Para as competições de jiu-jitsu já havia mais de 450 atletas inscritos, oriundos de 30 academias. DELEGAÇÃO A Tokugawa irá partici-
par das competições de Jiu-jitsu e viaja para Belo Horizonte na madrugada de domingo com os atletas: João Antônio, César Augusto, Jordano Thomas, Rodrigo Moreira, Túlio Cunha, Uriel Leitão, Walerson de Almeida, Danilo Leão. Os atletas Daniel Henrique e Matheus Barbosa que treinam na Tokugawa também representarão a ASERT, que é um projeto social mantido pela equipe. O técnico da equipe, Pablo D’ávila, tem buscado cada vez mais a participação da equipe infantil e dos atletas da ASERT (Associação Social Esportiva Tokugawa) nas competições. “Temos trabalhado para que cada vez mais possamos levar mais atletas da categoria infantil e do Projeto Social para competições fora de Ipatinga. Para levar as crianças temos trabalhado juntamente com os pais, já no Projeto contamos com a colaboração dos parceiros e iniciativas para arrecadação de recursos, como a Tarde do Açaí, que será realizada no dia 25/03, para conseguir custear as despesas e ampliar o número de competidores de nosso projeto nas competições”, disse o técnico.