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Transição climáTica
4JORNAL DO AVE 4 DE novEmbro DE 2021
AtuAlidAde
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// Vila Nova de Famalicão
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A integração na Agenda Be.Neutral revela, segundo a autarquia, a “ambição” de Vila Nova de Famalicão de integrar a rede de cem cidades europeias neutras em carbono até 2030.
Assim como Vila Nova de Gaia, Porto, Matosinhos, Guimarães, Braga e Viana do Castelo, o município famalicense aceitou o desafio da CEIIA (Centro de Engenharia e Desenvolvimento) de fazer parte do projeto que visa “acelerar a transição para a neutralidade carbónica” no país, integrando a candidatura à Missão Climate Neutral & Smart Cities. Por isso, assinou, em setembro, o acordo de parceria, que prevê a “apresentação de candidaturas a financiamentos, visando a celebração de contratos-programa com os consórcios que irão promover as iniciativas selecionadas”.
No âmbito desta pretensão, Mário Passos, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, participou no debate “Descarbonizar as Cidades – redesenhar a paisagem urbana com ciência de dados”, promovido no âmbito do Portugal Mobi Summit 2021, organizado pela CEIIA, que decorreu em Cascais. “O transporte público eficiente, a arborização do território e a substituição dos veículos individuais com motores de combustão pelos meios de transporte suave foram algumas das medidas avançadas pelo autarca que estão a ser implementadas no concelho, tendo em vista a meta da neutralidade carbónica a partir da mobilidade”, detalhou a autarquia, em nota informativa.
Até 2030, Europa e Portugal têm de reduzir as emissões de carbono em 55% e atingir a neutralidade carbónica até 2050. “As cidades contribuem com 75% para as emissões de carbono e 70% para o consumo de energia global, numa era de urbanização crescente. Por este motivo, as cidades são atores fundamentais no processo de combate às alterações climáticas, tendo capacidade para implementar soluções urbanas inovadoras. Assim, as cidades podem ter a ambição de antecipar as metas europeias e nacionais em matéria de neutralidade carbónica, sendo que uma das missões do Programa de Investigação e Inovação Horizon Europe é precisamente a criação de uma rede de 100 cidades europeias neutras em carbono até 2030”, concluiu a edilidade.
Colheita de sangue em Arnoso
No próximo domingo, dia 7, a Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão promove uma colheita de sangue, aberta à população em geral , na Escola Básica Conde de Arnoso, com o apoio da União de Freguesias desta localidade. A iniciativa decorre entre as 09h00 e as 12h30, com organização do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST).
www.JORNALDOAVE.pt 4 de novembro de 2021 JORNAL DO AVE 5
AtuAlidAde
//Vila Nova de Famalicão
Projeto de valorização do ecossistema “planta” na Devesa mais duas mil árvores
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, plantou simbolicamente, a 29 de outubro, um freixo, a primeira de 730 árvores que serão plantadas até ao final de novembro, no âmbito do projeto paisagista para a valorização do ecossistema do Parque da Devesa.
Acompanhado pelo novo vereador do Ambiente, Hélder Pereira, o presidente da autarquia referiu a importância desta ação ambiental, para a reflorestação do concelho, para cumprimento das metas ambientais e da neutralidade carbónica.
O trabalho de plantação das 730 árvores envolve um investimento municipal de cerca de 73 mil euros e tem como objetivo vai aumentar e diversificar a área arbórea do grande pulmão verde da cidade. Embora este projeto abranja todo o parque, nesta fase serão intervencionadas as orlas do parque e a zona do lago, ficando a zona mais central para época posterior, onde está prevista a plantação de mais de 1000 árvores.
“Existem zonas do parque que precisam de ser preenchidas, que estão neste momento despidas de árvores, e depois sabemos que enquanto seres vivos, existem árvores que morrem e, com esta ação estamos a preparar uma nova geração de árvores”, explicou Mário Passos, que salientou ainda a “pluralidade da plantação que sugere um ecossistema diverso”.
Neste âmbito, a coordenadora do Parque da Devesa, Manuela Araújo, explicou que “serão criadas diversas zonas, chamadas de matas, com várias espécies”, nomeadamente a mata autóctone mista; mata de ripícolas, mata temperada euroamericana, mata das americanas, pinhal, mata de ciprestes e escamiformes.
O projeto paisagista propõe a consolidação de diversos habitats do parque, a partir do levantamento das espécies arbóreas dominantes em cada área. Assim, e nas zonas a intervir nesta fase serão plantadas mais de 50 espécies diferentes. A plantação destas novas árvores vai adensar e diversificar a estrutura arbórea da Devesa, criar mais zonas de sombra ao longo do parque e, consequentemente, mais áreas de estadia e convívio, e promover a biodiversidade abrigando uma maior quantidade e diversidade de espécies de fauna. No futuro, esta ação vai também significar uma maior produção de oxigénio, uma maior captura de dióxido de carbono e um aumento da capacidade de purificação do ar.
Mário Passos aproveitou a oportunidade para lembrar que “temos em curso o projeto de plantação de 25 mil árvores que ficará praticamente concluído com a plantação destas árvores”. Com isso, Mário Passos lança um novo objetivo: “até 2030 queremos mais 30 mil árvores no concelho”.
Mário Passos e novo vereador do aMbiente, Hélder Pereira, eM ação siMbólica
Câmara investiu mais de um milhão na reabilitação de cemitérios e capelas mortuárias
Em seis anos, mais de um milhão de euros foram investidos na reabilitação, alargamento e arranjos de cemitérios e na construção e remodelação de capelas mortuárias, em Vila Nova de Famalicão. Os números foram apresentados por Mário Passos, presidente da autarquia, durante a cerimónia de bênção da Capela Mortuária de Pedome.
O autarca, que no mandato anterior conduziu muitos destes investimentos como vereador para as Freguesias, referiu a “enorme importância destas obras para a comunidade”. “Só nos últimos seis anos, investimos cerca de 520 mil euros, no melhoramento dos cemitérios e mais de 600 mil euros na construção e melhoramentos de capelas mortuárias” explicou, adiantando que, “entretanto, há ainda muito trabalho para fazer. Estamos muito atentos empenhados em corresponder às expetativas das pessoas nesta área, que merece todo o respeito, dignidade e conforto. Vamos continuar a valorizar estes espaços, dando especial destaque à arquitetura, às acessibilidades e aos espaços envolventes”.
Em Pedome, as acessibilidades foram, de resto, apontadas por todos como sendo uma das mais-valias da nova Capela. “Todas as pessoas têm direito a chegar a estes espaços de forma autónoma e aqui isso foi tido em conta”, realçou Mário Passos.
Para o presidente da Junta de Freguesia de Pedome, José Luís Alves, a estrutura que remonta ao início dos anos 80, “não tinha condições de conforto, não havia acessibilidades e toda a área envolvente necessitava de melhoramentos”.
A construção da nova Capela Mortuária de Pedome foi assim realizada a partir da reabilitação do antigo edifício, e representa uma das intervenções mais importantes concretizadas na freguesia nos últimos anos. A obra contou com um apoio da Câmara Municipal de 107 mil euros.