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jornaldoburitisbh - ANO XIII Nº 162 - JULHO DE 2017 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - jornaldoburitis@gmail.com
SUJÕES ESTÃO DE VOLTA A batalha contra os sujões do bairro está de volta! Depois de alguns anos sumidos, cartazes e faixas com publicidades voltam a poluir o visual do Buritis. Por onde se anda no bairro lá estão eles, pregados em
postes, lixeiras, amarrados em árvores. Na busca por clientes, no fim, a única coisa que encontram são moradores indignados com a falta de respeito ao espaço público e, principalmente, ao sentido de cidadania.
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Confiança retomada no setor imobiliário
Depois de encolher nos últimos anos, a construção civil começa a preparar o terreno para retomada. A recuperação da confiança de empresários indica um horizonte bem mais favorável nos próximos meses. Apesar da economia real continuar dando tropeços no presente, indicadores apontam que a
crise no setor pode estar perto do fim. A confiança dos donos de construtoras, por exemplo, já anda para frente há alguns meses. Fato que também deixa animado os empresários do setor imobiliário, que programam muitas vendas para um futuro próximo.
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obrigatório
ARTE
núcleo Buritis no maior festival de dança do mundo
Cinto de segurança pode significar a vida do pet e do dono
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Rotativo e outros temas em pauta na BHTrans
A possível implantação do estacionamento rotativo no Buritis e o que fazer para melhorar o trânsito do bairro. Estas foram algumas das perguntas que o presidente da BHTrans, Célio Bouzada, respondeu à nossa reporta-
gem, em uma entrevista exclusiva, quando também falou sobre o que fez e o que pretende realizar nestes primeiros trabalhos à frente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte.
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DIVERSÃO Importante tem ótimas opções praça do bairro BH de lazer para as férias pede socorro da garotada PÁG. 8
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Prazer e liberdade em duas rodas
No mês que se comemora o Dia do Motociclista, o JORNAL DO BURITIS traz uma reportagem super especial com alguns moradores do bairro que são apaixonados pelas duas rodas. Eles falam desta relação entre homem e máquina, que vai muito além de um meio de transporte. É um estilo de vida!
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Editorial
DE NOVO NÃO Fiel ao principal eixo da nossa linha editorial, que é defender os interesses do Buritis e da nossa comunidade, sete anos atrás o JB iniciou uma forte campanha contra a poluição visual aqui no bairro. Na época, todo o Buritis estava infestado de faixas irregulares onde empreendimentos de todo tipo, desde lojas comerciais até construtoras e imobiliárias, faziam o uso do espaço público como se fosse privado. O que se via era uma bairro sujo, tomado por faixas e estandartes por todo lado, causando uma péssima impressão e sendo palco do mais descarado desrespeito à lei. O jornal comprou essa briga e passou
a denunciar em todas as suas edições os “sujões do bairro”. Naquela oportunidade, uma loja de calçados era a legítima representante da ilegalidade e do desafio ao poder público. Chamada Ahaze, a loja colocava faixas comerciais ao longo de toda a Avenida Mário Werneck. A Prefeitura retirava as faixas, mas horas depois lá estavam elas de volta. Era uma briga quase diária contra a arrogância da loja, que não se importava com as sucessivas multas e apreensões. A guerra contra a poluição visual sensibilizou a comunidade. E uma das reações dos moradores do Buritis foi boicotar a loja que deixava o bairro sujo e desrespeitava a legislação. O
resultado não demorou a aparecer. A loja deixou de colocar as malditas faixas irregulares. Mas mesmo com esse recuo, a tal da Ahaze não conseguiu segurar a fuga dos clientes. A comunidade do Buritis também se engajou na briga e boicotou a loja sem dó nem piedade. Meses depois do início da guerra, a loja fechou suas portas. Esse não era o nosso objetivo inicial. Não queríamos prejudicar ninguém. Só queríamos o óbvio, ou seja, que o estabelecimento respeitasse a legislação e não sujasse o bairro. Sete anos depois, estamos diante de uma nova situação de poluição visual crônica no bairro. As faixas e estandartes irre-
gulares estão voltando. E agora temos um novo tipo de delito que praticamente tomou conta de todo o bairro: os cartazes afixados em postes e lixeiras. É impressionante a desfaçatez e a cara de pau de alguns estabelecimentos privados em sujar o bairro com publicidade veiculada em espaços públicos. A prática é uma ação que não só desrespeita o Código de Posturas do Município sujeita a multas, mas também pode ser classificada como dano ao patrimônio público e crime ambiental, passiva até mesmo de processo penal. É inadmissível que num momento em que toda a nação encontra-se estarrecida com
as denúncias de corrupção que tomam conta do noticiário diariamente sejamos obrigados a conviver com estes delitos que, sinceramente, quem os pratica demonstra que seria capaz de fazer o mesmo que qualquer político corrupto. O JORNAL DO BURITIS não vai assistir a esse crime contra o bairro, contra essa poluição visual agressiva, de braços cruzados. Vamos novamente começar uma forte campanha para combater este tipo de delito. E, para isso, vamos mais uma vez precisar contar com o envolvimento da comunidade, que pode contribuir denunciando e boicotando quem insiste em cometer essas irregularidades.
Vejo como solução para quem vem da José Cláudio Rezende use a rotatória que tem logo à frente da Padaria Pandelli como forma de prevenir futuros acidentes e ainda lembrando que estamos ao lado de uma escola, o que faz com que tenhamos maiores riscos de acidentes com pedestres.” Inclusive entrei em contato com a associação do bairro mas a mesma “se calou” frente ao perigo apresentado. Qualquer ajuda seja por meio de reportagem será bem vinda. Cláudio Henrique Carvalho
viagem, eles podem vivenciar o dia a dia de diferentes culturas, praticar outros idiomas, conhecer novas pessoas e, como consequência, amadurecer e ganhar experiência de vida. Segundo a Belta - Brazilian Education & Language Travel Association, o mercado de intercâmbio vem crescendo mais de 15% ao ano, desde 2003. Lembro perfeitamente quando minha filha foi para a Austrália. No início um frio na barriga, mas depois a certeza de que estávamos fazendo a coisa certa. Ela voltou mais segura para tomar atitudes e amadureceu sensivelmente. Luara Gomes
felizes. Relacionamentos são sinônimos de amor, carinho, fidelidade, companheirismo e cuidados com o outro. Esse último tem ganhado ainda mais força no quesito felicidade do casal. 82% da mostra de 1300 pessoas, com idade entre 18 a 50 anos, que estão em algum tipo de relacionamento, que compartilham o cuidado com a saúde e com a beleza possuem um relacionamento mais alegre. Vale a pena investir na felicidade. Soraya Menezes
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O JORNAL DO BURITIS é uma publicação da Vencer Comunicações Ltda. CNPJ : 06.169.988/0001-01 Rua Cristiano Moreira Sales, 150, Sala 810, Bairro Estoril. Belo Horizonte - Minas Gerais CEP: 30.494-360 Tels.: (31) 2127-2428 / 99128-6880 jornaldoburitis@gmail.com www.jornaldoburitis.com.br Editor responsável Alexandre Adão MTb 10.853 JP Impressão O Tempo Serviços Gráficos (31) 2101-3807 Tiragem 12.000 Exemplares Distribuição Mega Som - Tel. (31) 98566-6634 *Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do Jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
Cartas CAIXA PRETA O prefeito Alexandre Kalil prometeu abrir a caixa preta da BHTrans. Não só a caixa preta permanecerá fechada, como a chave foi jogada em um rio de água corrente e caudaloso. E até tentaram dar um destaque no currículo do novo presidente da BHTrans, que de novo não tem nada, desvinculando a sua imagem da atual gestão e conectando-o ao mundo acadêmico, como se isso garantisse visão progressista. Máxima vênia, de progressista ele não tem absolutamente nada. Atravessar BH virou um martírio, basta ver o dia a dia da nossa cidade. Para quem não sabe, eles odeiam carro, embora usem carros para chegar a BHTrans no bairro Buritis, onde fica a sede da empresa e o centro de operações da PBH, revelando seu próprio tamanho. Um verdadeiro desastre que só quem sabe são os moradores do Buritis, Palmei-
ras, Estrela Dalva e os motoristas que usam as Avenidas Raja Gabaglia e Barão Homem de Melo. José Aparecido Ribeiro Consultor em Assuntos Urbanos
PERIGO Venho por meio desta mensagem pedir ao nosso veículo de comunicação do bairro que busque informar a questão abaixo: “Sou morador da Rua Paulo Piedade de Campos (Estoril) e vejo constantemente motoristas freando bruscamente em situações perigosas entre as ruas Paulo Piedade Campos e José Cláudio Rezende. O fato de se poder atravessar (cruzar) a rua Paulo Piedade Campos provoca além da parada no trânsito situações em que o carro da frente para ao dar passagem a outro veículo e o que vem atrás sem visão quase se choca na traseira do outro.
INTERCÂMBIO
Morador
Adorei a matéria do intercâmbio que foi veiculada na edição de junho do JORNAL DO BURITIS. Acho que as pessoas têm que conhecer novas culturas e atrelando a isso o estudo ou aperfeiçoamento de uma nova língua. Neste tipo de
Moradora
FELICIDADE Li recentemente em uma pesquisa realizada pelo instituto Ilumeo que casais que cuidam juntos da saúde e do bem-estar são mais
COORDENADOR Fiquei muito preocupado, quando li na edição de junho/2017 do Jornal do Buritis, que o sr. Gelson Leite continuará responsável pela região oeste. Sim, porquê se ele veio da gestão anterior, e esta não fez nada pelo bairro, isto quer dizer que ficaremos na mesma. Não
o conheço, mas pela reportagem já se conclui que o que realmente é relevante para a comunidade não será realizado, como posto de saúde, creche, ou recapeamento das vias do bairro, que estão em péssimo estado. Este paliativo de tapa-buraco é uma improvisação que até piora o problema, porque o piso vai ficando cada vez mais irregular. Gostaria inclusive que ele se comprometesse em fazer prestação de contas: deixando claro o quanto é arrecadado em IPTU no bairro, e o que é realmente revertido para os moradores que aqui moram. Este argumento que não tem dinheiro virou muleta para maus administradores. Na verdade, não creio que vá melhorar alguma coisa, mas pelo menos tive a oportunidade de me expressar, e acredito não estou sozinho. Clécio José de Ângelis Morador
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Sujões
Faixas e cartazes irregulares de publicidade voltam a poluir o Buritis Infelizmente, um mal que parecia ter sido exterminado no Buritis está de volta e com força total. Basta prestar um pouco de atenção em nossas ruas que você irá se deparar com elas: as propagandas irregulares. São faixas e cartazes pendurados e colados nos postes, lixeiras, muros e fios de alta tensão. Há sete anos, o JORNAL DO BURITIS iniciou uma intensa campanha para coibir a ação dos sujões do bairro. O resultado foi a quase extinção deste mal e um lugar mais limpo e bonito para se viver. Na época, os comerciantes entenderam o recado e buscaram outras formas de anunciarem seus produtos. Agora, estamos de volta na briga. Os inimigos vêm com búzios e tarôs, prometem trazer a pessoa amada em alguns dias divulgam com aulas particulares. Em toda a extensão da Avenida Professor Mário Werneck é quase impossível encontrar um poste de luz que não esteja com uma publicidade pregada ou com parte dela rasgada, o que deixa o visual ainda mais sujo. Em alguns pontos também é possível ver faixas penduradas entre postes e árvores. Uma cena que muito entristece a gerente de vendas Valéria
Ainda de acordo com Wellington, o nosso país passa por tantos problemas graves que, por diversas vezes, se esquece de resolver o que está bem próximo da gente. “Pode parecer algo pequeno diante da situação, mas se não nos preocuparmos com os pequenos problemas dificilmente iremos resolver os grandes” conclui.
O que diz a lei
empresário Wellington Bagno diz que se acostumou tanto com a sujeira que nem lembra mais como era o visual antes dela. “É algo que ao reparar agora vejo o tanto que incomoda. Já faz parte de nossa vida e, claro, não poderia ser assim. Sou empresário, sei da importância de se divulgar seu produto, mas não pode ser assim”.
De acordo com o artigo 189 da Lei 8.616/2003 (Código de Posturas), é permitida a instalação de faixa e estandarte no logradouro público quando transmitirem exclusivamente mensagem institucional, veiculada por órgão ou entidade do poder público. Faixas publicitárias e de propaganda são proibidas, bem como aquelas que parabenizam por conquistas ou que anunciam a perda de animal de estimação. A poluição visual em Belo Horizonte custa caro aos infratores. Cada faixa, estandarte ou cartaz fixado em via pública pode resultar no pagamento de até R$ 3 mil, tanto para a pessoa flagrada colocando o engenho publicitário quanto para o anunciante.
Vitório Mariz, empresário
Wellington Bagno, empresário
Desrespeito é tanto que alguns cartazes chegam a ser colocados sobre outros
Gusmão. “Eu acho que estas pessoas estão indo na contramão. Ao invés de um serviço, estão prestando um desserviço à população”. Além de manchar a paisagem do bairro, Valéria comenta ainda que este tipo de anúncio pode trazer risco à segurança das pessoas. “Ninguém me contou, eu vi. Um fio de alta tensão estourou porque uma faixa enrolou nele. Perigoso. Um absurdo”. Para o empresário Vitório Mariz, quem faz uso deste artifício está cometendo um ato contra o bem público e deve ser punido. “O que é bom para você, pode não ser bom para mim. O espaço público tem que ser respeitado. Cada cidadão que se deparar com esta situação deve denunciar”, indaga.
Triste realidade
Valéria Gusmão, gerente de vendas
A sujeira das publicidades irregulares se tornou algo tão comum que, muitas vezes, acaba fazendo parte do dia a dia das pessoas. O
Como denunciar? Segundo a Regional Oeste, as denúncias de engenhos publicitários irregulares podem ser feitas pelo telefone 156; no BH Resolve (Avenida Santos Dumont, 363, Centro) ou pelo serviço de atendimento ao consumidor do site da PBH. O trabalho de fiscalização e apreensão é feito de forma rotineira. E, para reforçar as ações, foi criado o projeto Fiscaliza BH. Cada uma das nove regionais da capital conta com uma equipe que, diariamente, combate a poluição visual, a sujeira e a obstrução do logradouro público. O JORNAL DO BURITIS também contribuirá com as denúncias. Envie para o e-mail jornal-
doburitis@gmail.com, ou mesmo em nossa página no Facebook, fotos de quem está contribuindo com a sujeira do nosso bairro. “Vamos caçar as bruxas, ou melhor, os sujões!”
Bom exemplo Desde abril deste ano, as imobiliárias do Buritis iniciaram uma campanha por um bairro mais limpo e seguro. Mesmo podendo significar uma perda nas vendas, elas criaram entre si um pacto em torno de ações de revitalização e remoção dos engenhos de publicidade vinculados às atividades do segmento. Nada mais de placas de “Aluga-se” ou “Vende-se” nas fachadas dos imóveis do nosso bairro.
Empresa foi boicotada pela comunidade do bairro Não é de hoje que o JORNAL DO BURITIS “pega no pé” de quem polui visualmente o nosso bairro. Em 2010 entramos numa campanha ferrenha contra os sujões do bairro, mostrando as faixas de comércios e prestadores de serviços, que mesmo após diversas publicações mês a mês no JB, insistiam em permanecer com a sujeira, como se tentasse mostrar que os moradores eram coniventes com isso, inclusive afirmando que suas vendas cresceram muito após a afixação de propagandas pelas ruas. Mas estes comerciantes viram que os moradores começaram a aderir à campanha, boicotando quem usava
o bairro de maneira desrespeitosa. O resultado disso foi uma queda nas vendas dessas empresas a ponto de eles recuarem não colocando mais faixas no bairro. O caso emblemático foi o da loja de acessórios, calçados e bolsas Ahaze. Suas faixas eram amarelas e sem dúvida foi a empresa mais sujona do Buritis. Elas eram afixadas na calada da noite e dia após dia, mesmo com fiscais da prefeitura recolhendo as faixas, o proprietário insistia em poluir o bairro. O JORNAL DO BURITIS denunciou, os moradores pararam de comprar na loja e o final todos sabem: a empresa fechou suas portas no Buritis.
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Imóveis
Pesquisa aponta otimismo da construção civil Bairro pode ganhar novos empreendimentos Os últimos anos não foram nada fáceis para a economia brasileira. A crise financeira afetou os mais diversos segmentos, sendo que em alguns deles o efeito foi mais devastador, como foi o caso da construção civil. Para atravessar o momento ruim, o setor foi obrigado a demitir funcionários, frear lançamentos imobiliários, enfrentar pedidos de distratos e fazer ajustes. Contudo, os bons ventos parecem estar voltando. Em Minas Gerais o setor vem registrando sinais de otimismo quanto a uma reação do mercado. O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) de maio avançou 2,1 pontos em relação a abril, registrando 49,2 pontos. Foi o melhor resultado para o mês dos últimos quatro anos. Nos cinco primeiros meses de 2017, o indicador acumulou aumento de 5,7 pontos. A retomada da confiança é um elo de grande relevância na cadeia do investimento. Se não existe confiança, não se toma nenhuma decisão, apenas se posterga. Diretor da Petra Engenharia, empresa fundada no Buritis há 20 anos, Gustavo Gramiscelli Costa confirma que a perspectiva mudou e as empresas do setor da construção civil estão, de fato, mais otimistas. “Estes números comprovam isto. Essa mudança de pensamento está diretamente ligada ao aumento significativo das expectativas de crescimento da economia”. No entanto, Gustavo deixa bem claro que, para a construção civil alcançar seus objetivos é preciso que as reformas econômicas planejadas pelo atual Governo Fede-
se investir no bairro, uma vez que o estoque está reduzindo e assim que a economia melhorar, os preços devem subir. “Custos controlados, mão de obra abundante, cumprimento dos prazos, consequentemente menor valor. Mais para frente o cenário será bem diferente. Vale a pena investir”, indica.
Imobiliário
Para GUSTAVO o país está no caminho certo, mas ainda é preciso que algumas medidas econômicas sejam tomadas
ral sejam aprovadas. “Os sérios problemas políticos que o Brasil vive não podem, mais uma vez, prejudicar a economia. Quem nos representa precisa saber distinguir as situações e pensar somente no crescimento do país. Se as medidas propostas forem aprovadas tenho certeza que em 2018 o mercado estará muito aquecido”, ressalta.
Tempos difíceis Os últimos anos foram mesmo complicados para o setor da construção civil. A Petra Engenharia foi uma das poucas construtoras a se manter no bairro diante da grave crise econômica. Seus diretores acompanharam de perto o fechamento de algumas empresas e a paralisação de novos lançamentos. O cenário era ruim, mas mantiveram a confiança e trabalharam de acordo com o que o mercado indicava. “Reduzimos, mas não para-
mos. Mudamos nossa linha. Fizemos mais investimentos em contruções de menor valor, em bairros menos valorizados. Mas, agora estamos voltando com tudo para o bairro”, diz Gustavo Gramiscelli, que está próximo de lançar mais um empreendimento comercial no Buritis II. Em relação ao nosso Buritis, sempre muito valorizado no setor imobiliário, o construtor explica que agora é a melhor hora para
Diretamente relacionado à construção civil, o setor imobiliário também se anima com a possível retomada da economia nacional. “Sem incentivo na construção civil o nosso mercado está parado. A gente aguarda com ansiedade essa recuperação. Tem construtoras com projetos engavetados esperando essa hora chegar. Que façam novos lançamentos”, conclama Geraldo Vargas, proprietário da GR Imóveis. No entanto, Geraldo ressalta que não é somente o setor imobiliário que irá agradecer se o Governo Federal investir no crescimento da construção civil. É um segmento que movimenta todo o mercado “Não existe crescimento econômico no Brasil sem o crescimento da indústria da construção civil. Começa na areia, no cimento, na brita, até chegar nas portas, no vendedor de tomada. É a cadeia dos mil itens e que mais gera emprego”.
Taxa de juros O mercado imobiliário tem recebido de forma positiva os anúncios de redução da taxa básica de juros da economia brasileira. Com juros menores, os financiamentos bancários ficam mais acessíveis, aumentando o poder de compra
GERALDO vargas celebra retomada dos lançamentos imobiliários
dos consumidores e a capitalização das empresas do setor imobiliário. “Está no caminho certo, mas os juros ainda precisam cair muito mais. Se o governo focar nesta questão, com certeza, apresentaremos números importantes até o fim deste ano”, afirma Geraldo Vargas.
Importância Para se ter uma ideia do tamanho da construção civil em termos econômicos, basta dizer que ela representa aproximadamente 16% do PIB brasileiro. A construção civil no Brasil conta como o segundo maior setor econômico do país, atrás apenas da agroindústria. Por ser
composta de inúmeras e variadas atividades, funciona como um importante motor econômico, com grande capacidade de movimentar a economia, gerar riquezas e empregos. Em geração de empregos a construção civil é a atividade mais importante do país.
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Diálogos Buritis
Presidente da BHTrans diz que Rotativo “é uma boa solução” Desde que o JORNAL DO BURITIS voltou a abordar o assunto com mais ênfase na edição de maio, a implantação do estacionamento rotativo no bairro se transformou em uma grande polêmica até em mesa de bar. Até então, a BHTrans, quem realmente tem o poder para tomar a decisão, ainda não havia se pronunciado sobre o assunto. Mas em junho o JB entrevistou o atual Presidente da empresa, Célio Bouzada, que deu a sua opinião pessoal sobre o assunto. “Estacionamento Rotativo é uma boa solução para disciplinar o bom uso das vias públicas. Foi implantado em outros bairros, que têm o mesmo problema de falta de vagas do Buritis, e o resultado foi bastante positivo”, afirmou Bouzada, que é funcionário de carreira da BHTrans e já acompanhou a implantação da medida em diversos outros bairros da cidade. Apesar do posicionamento favorável, Célio é bastante sincero quanto ao estágio atual do assunto dentro da BHTrans. “Já tivemos pleito de algum comerciante a respeito, mas deixo claro que ainda não temos escala de trabalho para analisar esta situação”. Portanto, caso o bairro deseje realmente a implantação do rotativo vai precisar pressionar bastante, pois não é uma prioridade da empresa atualmente. Sobre outros assuntos referentes ao Buritis, Célio citou algumas demandas já levantadas pela comunidade. O trânsito continua sendo a área de maior reclamação dos moradores. Célio Bouzada diz que a empresa já analisou os problemas de mobilidade do bairro e definiu possíveis soluções. Contudo, para que elas sejam efetivadas é necessário um alto investimento financeiro. E ele admite que atualmente
sentantes da Associação do Bairro Buritis, quando ficou acertado uma parceria na tentativa de desenvolver algumas propostas do projeto Anel do Buritis. “O Buritis é a nossa casa. Na verdade, a primeira e segunda, já que a maioria dos nossos colaboradores reside aqui. Os moradores podem ter certeza que queremos o melhor para o bairro”, conclui.
PERFIL
Falta de dinheiro indisponibiliza a realização de grandes obras no trânsito do Buritis, segundo Célio Bouzada
a Prefeitura não tem dinheiro para investimentos. Para o Anel Rodoviário, a ideia para fluir o trânsito seria a construção de viadutos, mas esta seria uma obra do Governo Federal através do DNIT. Outra possibilidade seriam grandes intervenções nas avenidas José Rodrigues Pereira e Mário Werneck, que custariam em torno de R$150 milhões. Por fim, transformar parte do Córrego do Cercadinho em avenida, sem afetar o meio ambiente, para chegar até a Avenida Tereza Cristina. “Pretendemos realizar estas ações através
de financiamento junto ao Governo Federal. Mas, infelizmente, neste momento que estamos vivendo não há possibilidade”. De acordo com Célio, o que é mais plausível de ser realizado, a BHTrans está conversando com grandes instituições do bairro para ver o que pode ser feito para reduzir os impactos no trânsito. “Vamos, por exemplo, ver a possibilidade de as vans estacionarem dentro do UniBH, ver o que a MRV poderia fazer para melhorar o trânsito próximo a sua sede”, que informa ainda que já recebeu os repre-
A escolha de Célio Bouzada para comandar a empresa na atual gestão foi uma surpresa para muitos. Durante a campanha eleitoral do ano passado, a BHTrans foi uma espécie de “Geni”, aquela do Chico Buarque, sendo fortemente criticada por todos os candidatos, inclusive pelo eleito Alexandre Kalil, que prometeu mudanças radicais na empresa. Porém, o atual chefe do Executivo municipal preferiu manter nomes técnicos que já atuavam na prefeitura na administração Marcio Lacerda. Célio é funcionário de carreia da empresa, onde está há 25 anos, e nos últimos oito foi diretor do departamento de Planejamento, quando participou diretamente da construção do atual plano de mobilidade urbana para a capital. Célio é formado em administração de empresas e tem especialização em administração financeira e mestrado em administração pública. Este currículo, somado à sua experiência dentro da BHTrans, o credencia a acreditar que poderá fazer o melhor trabalho em prol do trânsito de Belo Horizonte. “Conheço o problema e acho que posso contribuir. Trabalhar para a cidade, para quem precisa. Toda a atividade pode ter ciclos de melhoria. Agora vejo uma nova oportunidade. Antes como planejador, agora como executor”, diz.
Comportamento Percy Jean Schucko (*)
ESCOLHA PROFISSIONAL PARTE II A maioria das pessoas com certeza já se pegou fazendo a famosa pergunta que costumamos fazer em nossa infância: O que vou ser quando crescer? E com certeza essa pergunta veio acompanhada de respostas como: bombeiro, astronauta, médico, advogado, jogador de futebol, entre outras profissões. Desde a mais tenra idade, percebemos que em algum momento teremos de escolher um caminho a seguir; os nossos pais nos apontam essa necessidade quando em tantos momentos os procuramos e eles nos respondem: - Agora não posso, tenho de trabalhar... Talvez seja neste momento que começamos a perceber como o trabalho ocupará um tempo precioso em nossas vidas, assim, como ocupa no de nossos pais. O mais interessante é perceber que não só as crianças se perguntam, mas, hoje, vejo em meu consultório ao atender pessoas já formadas, pós-graduadas e até, mestres que ainda buscam redirecionamento profissional, se perguntando o que fazer, pois, não se sentem realizadas com o que fazem - mesmo tendo retorno financeiro satisfatório - não estão felizes com sua atividade. Realização tem mais a ver com satisfação pessoal do que com a remuneração, apesar de geralmente andarem juntas. Alguns fazem uma pergunta que, feita de forma isolada, se torna equivocada: - Como farei para ganhar dinheiro com minha profissão? Vamos lembrar que o retorno financeiro está diretamente associado a três fatores: a - Competência (só nos tornamos competentes no que fazemos se realmente gostamos e nos dedicamos), b - Capacidade de se relacionar-se e interagir social e comercialmente, c - Planejamento e persistência. Nunca é tarde para se repensar o trabalho, o que devemos nos conscientizar é que as atividades relativas a nossa profissão geralmente consomem 1/3 de nosso dia. Temos 24 horas no dia, teoricamente: 8 horas dormimos, 8 horas trabalhamos e 8 horas são nosso tempo livre, lembrando que tem pessoas que trabalham mais que as 8 horas). Que tal repensarmos se estamos realmente felizes com o que fazemos? Que tal pensarmos as possibilidades de como atuar de forma mais produtiva no que fazemos ou mesmo quais outras opções temos ao nosso alcance. Nem sempre sua formação se torna sua profissão, são coisas distintas. Posso me formar em algo completamente diferente do que faço, e o conhecimento adquirido nunca é tempo perdido! O importante é encontrar um caminho que nos leve mais próximo da felicidade! (*) Psicólogo pós-graduado Atuante nas áreas educacional, organizacional e clínica há 23 anos. (31) 9 9185-0446
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Variedades
Buritis sobre duas rodas Sensação de liberdade extrema, sentir-se o dono do mundo. Este é o sentimento mais comum entre os apaixonados por motocicletas. O tempo sobre as duas rodas parece parar e os pensamentos se misturam ao vento. No Buritis, temos alguns exemplos de amantes das motos, que para celebrar o Dia Internacional do Motociclista (27 de julho) contam um pouco de como é esta platônica e intensa relação.
Aos oito anos de idade, Vinícius Duarte teve o seu primeiro passeio de motocicleta. E a primeira experiência foi logo em cima de uma deslumbrante Harley Davidson. Mesmo hoje aos 45 anos aquele momento ainda não sai de sua memória. “Quando desci da garupa já tinha a certeza de que iria ficar sobre uma moto para o resto da vida. Foi mágico”. Mesmo não podendo, com apenas 11 anos Vinícius guiou pela pri-
meira vez. Aos 12 já havia comprado sua primeira moto. Hoje ele continua um amante das duas rodas e fez desta paixão sua fonte de renda. Deixou a profissão de publicitário para lançar a Chopperhead, uma fábrica de capacetes e diversos outros produtos personalizados voltados para o segmento. “Agora me sinto totalmente realizado. Fiz algo muito especial, pensei em cada detalhe. Esta é uma fábrica de sonhos”, ressalta.
Vinícius já percorreu os vários cantos do país em cima de uma moto. Seja para conhecer lugares ou mesmo para participar de encontros. Uma vez foi com alguns amigos à cidade de Pato Branco, no Paraná, passando por vários outros municípios. No total, foram 36 horas pilotando. “A moto nos proporciona isso. Fazer grandes amizades, explorar o mundo. Só não digo que é a minha primeira paixão, porque
tenho a minha esposa e ela está aqui do lado”, brinca. Igor Guerra é outro apaixonado por motocicletas, tanto que decidiu criar no bairro um ponto especial para encontro de motociclistas. Junto com um amigo inaugurou o Easy Rider Beer. “Aqui no Buritis tem grandes concessionárias de motos e quem tem uma marca não participa de encontros da outra marca. No meu bar todos os motociclistas têm espaço. Até mesmo quem não tem moto, mas gosta de todo o clima que envolve, é bem recebido”.
Valéria garante que nunca irá largar as duas rodas
Sem estereótipos
Vinicius recorda a magia que foi a primeira vez na garupa de uma moto
Para Igor, mais que locomover, andar de moto faz bem para a alma
Apesar de terem um estilo bem definido como ouvir rock e outros sons mais pesados, utilizar roupas pretas e acessórios, se engana quem pensa que os grupos de motociclistas são fechados. Uma prova disso é a presença de mulheres em um ambiente que, até então, era tido como masculino. A policial federal Valéria Rodrigues é um exemplo. Apesar de andar de moto há apenas seis meses já faz parte desta turma, que a recebeu muito bem. “É um estilo sem frescura, despojado, que faz o que gosta sem se preocupar
com nada. Mas sempre com muito respeito. Me apaixonei”. Apesar do pouco tempo de motociclista, Valéria já sabe que é isto que quer para o resto da vida. “Quando se anda de moto não quer mais saber de carro. Depois que aposentar só vou querer saber de viajar sobre duas rodas. É a sensação de liberdade. Um ser solitário, mas que se sente bem”. Igor garante que a paixão pela moto não tem faixa etária nem sexo. “É como sempre digo: quatro rodas movem o corpo, duas rodas movem a alma”, filosofa.
Núcleo Buritis de Dança representará BH no maior festival de dança do mundo Do Buritis para o mundo. O nosso bairro será representado no 35º Festival de Dança de Joinville, considerado o maior festival de dança do mundo. Dentre mais de 3.200 coreografias inscritas, duas bailarinas do Núcleo Buritis Escola de Dança foram selecionadas para se apresentarem no palco principal do festival que acontecerá entre os dias 20 e 29 de julho.
As bailarinas Hadassa Baptista e Evelyn Baptista subirão ao palco principal do festival para se apresentarem nas modalidades Jazz e Danças Urbanas com concepções coreográficas de Bruna D’Carlo e Wesley Ribeiro. Muito orgulhosa com o feito, a diretora da escola de dança, Janaína Pedrosa, diz que essa conquista significa algo muito importante
para todos os alunos, professores e pais, uma vez que afirma a qualidade, competência e, acima de tudo, todo o amor, dedicação e seriedade à arte de educar através da dança. “Essa é nossa forma de trabalhar. A pedagogia do Núcleo Buritis trabalha de forma diferenciada oferecendo uma formação que vai muito além da dança”. Além de Hadassa e Evelyn, o
público da cidade da dança também poderá assistir a bailarina Camila Rezende, que foi selecionada na modalidade Ballet Clássico Livre com concepção coreográfica de Carla Michele, para se apresentar nos palcos abertos localizados em vários lugares de Joinville. “No ano em que o Núcleo Buritis Escola de Dança comemora a marca de 15 anos de trajetória, não
há melhor presente como o de ser selecionado entre tantos grupos, escolas e coreografias para representar nosso bairro, cidade e estado no maior festival de dança do mundo”, conclui a diretora.
EVENTO acontece entre os dias 20 e 29 de julho
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Água na Boca
Chegada do frio desperta novos sabores O friozinho chegou e trouxe com ele na bagagem aquele sentimento de conforto, roupas quentinhas, um filminho e o melhor: comidas gostosas. Nesta época do ano nos deparamos com comidas muito saborosas mas que, normalmente, ficam fora de nosso cardápio, uma vez que não cairiam bem com o calor escaldante do nosso país tropical. E, por isso mesmo, não podemos perder a oportunidade de nos deliciarmos! Cozinheira no Buritis, Ana Carolina Manhaes elabora seus pratos de acordo com cada estação do ano. Sempre se dedica ao máximo para oferecer a melhor refeição ao cliente, mas nem por isso nega que tem uma preferência pelos sabores deste período que estamos vivenciando. Os caldos e escondidinhos continuam sendo a grande pedida, no entanto, a cada ano, eles ganham em diversidade. Já foi a época em que se teria que escolher entre o caldo de feijão e a vaca atolada (apesar de esta dupla nunca sair de moda, não é verdade?). Segundo a cozinheira, para esquentar do frio o cliente encontra no cardápio, entre outros, caldos de tilápia, siri, camarão e o que ela considera o seu diferencial, o caldo de sururu, que reza a lenda é um ótimo afrodisíaco. “Ele é super apetitoso, e se for mesmo afrodisíaco, aí é uma junção que não poderia ser mais perfeita, esquentar fora e dentro do cobertor”, se diverte. Os famosos escondidinhos também são muito procurados nesta época do ano. O gosto vai de acordo com o paladar do cliente. Acaba que eles é que decidem o
cardápio. “É de bacalhau, frango, carne seca. A escolha é de cada um. O que não pode é errar no preparo e, claro, não deixar esfriar”. Outra novidade no cardápio de inverno deste ano são os cal-
dos veganos. “Este é um público cada vez maior e não podemos perdê-lo. Mesmo sem a carne, os caldos ficam deliciosos ao tirarmos o melhor de cada ingrediente”, garante Ana.
Sobremesas
Mesmo apreciando os sabores de cada estação do ano, Ana não esconde que sua preferência são as comidas de inverno
Após se deliciar com os caldos e escondidinhos, entre outras delícias, chegou a hora dos doces. E, assim como o prato principal, eles também devem esquentar o corpo. Por isso, os mais procurados são o chocolate quente, o arroz doce e a grande sobremesa desta época, a canjica. “É interessante porque é uma comida simples, bastante saborosa, mas que as pessoas normalmente a procuram só neste período. Eu comeria o ano todo sem receio”. Interessados em conhecer as delícias preparadas por Ana Manhaes basta entrar em contato através do telefone 98404-0902.
Heitor Silva (*)
Sabores de inverno Há alguns dias o inverno começou oficialmente e, junto dele, a temporada oficial dos sabores irresistíveis desta época. Vamos de cerveja ou de vinho? E que tal um conhaque ou um whisky? Não é adepto ao consumo de bebidas alcoólicas? Então que tal um belo chocolate quente? São muitas e diversificadas possibilidades para todos os gostos e afinidades de paladar. Pra tudo se tem lugar e ocasião. Falemos, por exemplo, do duelo de titãs cervejas versus vinhos. É preciso reconhecer que, especialmente nesta temporada do ano, a bebida de Baco sempre terá o seu espaço reservado em nossas taças. Um prato especial, uma noite mais fria, uma boa companhia e, quem sabe, até uma lareira. Para seus(suas) apreciadores(as) estas são apenas algumas das condicionais que transformam o vinho (tinto, s’il vous plaît) em uma das bebidas mais convidativas, elegantes e totalmente adequada a esta, que sem dúvidas é a estação mais charmosa do ano. Para completar o combo de qualidades, ele ainda possui teor alcoólico relativamente elevado e isso contribui para a aprazível sensação de aquecimento proporcionada durante o seu consumo. Ao mesmo tempo, e em verdade, eu vos digo: apesar de ainda não serem muito populares por aqui, existem cervejas absolutamente perfeitas para esse momento em que as temperaturas dos termômetros “despencam”. Além de alguns estilos de cervejas belgas, tradicionalmente conhecidos pelo seu potencial alcoólico evidenciado (tais como as Dubbel, Tripel e Quadrupel) existem também as de estilos ingleses como Barley Wine e Imperial Stout e as alemãs como as Doppelbock ou Eisbock que também podem chegar a percentuais etílicos moderadamente elevados. Vale ainda destacar as cervejas de estilos norte-americanos conhecidas como wood / barrel aged que estão ganhando muito território por aqui. Envelhecidas em barris de madeira comumente já utilizados para o armazenamento de outras bebidas como rum, whisky e similares, e também por característica própria de suas receitas, possuem não somente o teor alcoólico mais evidenciado, mas principalmente, incrível complexidade em nível de aromas e sabores. Falando de comidas o negócio fica melhor ainda. As festas juninas e “julhinas” se espalham pela cidade e, com elas, vão as suas delícias: caldos, canjicas, amendoins e uma série de pratos típicos. Tem pamonha quentinha, paçoca e cocada... um mar de iguarias que parece não ter fim. Mas é tempo também do tradicional fondue (queijo, queijo, queijo!), das carnes de paladar mais pujante (em geral os cortes de caça), das massas e dos doces (chocolate, chocolate, chocolate!).E é, sempre, tempo de reunir os amigos e a família na cozinha… na beira do fogão a lenha ou da fogueira. O importante, como sempre digo, é aquecer a alma e o coração. (*) Heitor Silva é Diretor da HS Sommelieria de Cervejas, Diretor e Editor do Beer Blog Cervejas e Sabores. Site: www.cervejasesabores.com.br / E-mail: heittorssilva@gmail.com
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Cuidados
Praça
Segurança do seu melhor amigo: Pets também precisam usar o cinto Um dos momentos mais aguardados pelos pets é um belo passeio no carro de seus donos. Porém, para que este passeio seja repleto de alegria é preciso que algumas medidas de segurança sejam tomadas. Muitas pessoas não sabem, mas o cinto de segurança para animais existe e é obrigatório. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o motorista flagrado dirigindo com animais à sua esquerda, entre os braços ou pernas, perde quatro pontos e a infração é considerada média e multa no valor de R$ 195,23. O cinto para animais de estimação é simples, uma coleira peitoral, com adaptador que prende ao encaixe do cinto de segurança no veículo. O equipamento evita que o animal se movimente muito dentro do carro e, em caso de acidentes, não seja arremessado contra o vidro ou até mesmo ejetado para fora do veículo. “É uma segurança para o animal e para o dono. Além
VETERINÁRIA ressalta como uma atitude simples é fundamental para segurança de pets e donos
Os passeios de DEBORAH e Tambor são sempre divertidos e com total segurança
de não deixar o pet ser arremessado, o cinto evita que ele salte em seu colo ou entrelace entre suas pernas. Com o animal solto dentro do carro, muitas vezes o motorista desvia sua atenção para o que ele está fazendo, o que pode acabar causando acidentes”, explica a veterinária da Dog’s Shop do Buritis, Alessandra Gibelini. O cinto é necessário tanto em viagens longas como em trajetos curtos, como ir até a padaria, buscar os filhos na escola ou levar o animal para o pet shop e veterinário. “Tenho uma cliente que foi multada aqui no bairro, na Mário Werneck, porque o seu cão estava sem o cinto”, conta a veterinária. Dona do shitzu Tambor, a funcionária pública Deborah de Paula Neves não deixa de colocar o cinto de segurança no seu pet. Basta o cão pular para dentro do carro que esta é a primeira medida que toma. “Se todos nós temos que usar o cinto, imagina um animal indefeso. Zelo sempre pela segurança dele e também a de todos que estão em meu carro”. De acordo com Deborah, no início Tambor relutou um pouco, mas agora não tem qualquer desconforto ao colocar o equipamento de segurança. “Ele já vem rapidinho para colocar o cinto. Até parece que sabe que é para sua segurança”, brinca.
Como usar Colocar o cinto de segurança no cachorro não é difícil, geralmente é só prender as duas pontas no banco do veículo e então prender as duas outras extremidades no colete que envolve o peito do cão. O procedimento varia pou-
quíssimo para outros modelos de cintos de segurança para pet, e não envolve qualquer dificuldade para conectá-lo. O preço médio do cinto de segurança para câes varia entre R$30 e R$50. Além do cinto, os animais
também podem ser transportados em cadeirinhas e nas já bastante conhecidas caixinhas. “Para viagens longas, em rodovias, as caixinhas são mais seguras, uma vez que o animal não tem qualquer movimento”, orienta Alessandra.
Aroldo Tenuta abandonada Deve ser possível contar nos dedos quantos bairros de Belo Horizonte são contemplados com uma praça teatro de arena. Até por isso se torna mais revoltante ver o estado em que se encontra a Praça Aroldo Tenuta, no Buritis. O majestoso espaço está esqueciJOSMAR diz que é comum a presença do. Onde deveria hade usuários de drogas na praça ver beleza, se enxerga paço público que mais lhe chamou pichações e mato alto. Onde devea atenção quando chegou ao bairro. ria existir arte, se encontra usuários “É algo diferente. Gostaria de ver de drogas. Indignados com esta este local servindo como palco para situação, moradores do Buritis coapresentações artísticas. Tenho cerbram do poder público uma ação teza que a comunidade prestigiaria”. imediata no local. Dono de uma autoescola que Moradora na Rua José do fica bem ao lado da praça, Josmar Patrocínio Carneiro, a engenheiFilgueiras lamenta o estado em que ra Juliana Guedes frequenta a se encontra a Aroldo Tenuta. SeAroldo Tenuta quase que diagundo ele, o que era para ser um loriamente, onde passeia com seu cal de beleza e harmonia se tornou pet. Contudo, a cada visita volta uma grande dor de cabeça. “Com o para casa mais triste por ver a siabandono apareceram os usuários tuação de abandono da praça. “O de drogas. Eles estão sempre aqui, mato está muito alto, as paredes inclusive, com o dia claro”. e arquibancadas pichadas e os Ainda de acordo com Josmar, brinquedos e espaços para fazer em nove anos que está no local, apeginástica em mau estado de connas uma vez viu sendo realizado um servação. Não sei como alguns serviço de revitalização na praça. pais têm coragem de deixar seus filhos brincarem aqui”, indaga. Ação pública Juliana mora no Buritis há Juliana Guedes, entrou em concerca de três anos. Ela conta que tato com a PBH para solicitar uma a Praça Aroldo Tenuta foi o esação de limpeza na Aroldo Tenuta, mas a resposta que obteve foi de que neste momento não existe mais equipe de manutenção de praças e parques no município. “Disseram apenas isto. Concordo que deve haver a redução dos gastos públicos, mas a cidade de forma alguma pode ser abandonada”, questiona. O coordenador da Regional Oeste de BH, Gelson Leite deixou claro que sua intenção é ocupar os espaços públicos do Buritis. Porém, neste momento não há previsão de JULIANA cobra do poder público nenhuma intervenção da PBH na uma intervenção no local praça teatro de arena do Buritis.
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Por Dentro do Bairro
Homecoming
O esporte e a vida acadêmica andam juntos na Escola Americana de Belo Horizonte. A instituição, que completou 60 anos em 2016, reuniu no último dia 10 de junho, seus alunos, atletas, equipe acadêmica e ex-alunos para o Homecoming. O evento contou com uma programação extensa de atividades como: jogos de vôlei, basquete, futsal, futebol, futsabão, brincadeiras
com brindes, banda de samba e churrasco. A escola do Buritis sempre se destacou pelo desempenho de ex-alunos que jogam fora do Brasil e pela atuação deles em outras áreas profissionais.
Erosão Uma situação em especial tem causado preocupação a moradores da Rua Eli Seabra Filho, no Buritis. Na área entre os números 311 e 245, próximo à calçada, existe já há algum tempo uma erosão na pista, e que tem aumentado cada vez mais quando chove. A erosão é um verdadeiro martírio para os motoristas que trafegam na via. Além de impedir que estacionem, muitas vezes faz com que algum mais desatento danifique pneus e/ou outros equipamentos do veículo. Os moradores pedem que uma atitude imediata seja
tomada para resolver o problema, antes que ele se torne ainda maior e, consequentemente, onere mais os cofres do município. Em contato com a PBH, a reportagem do JORNAL DO BURITIS foi informada de que uma equipe seria encaminhada ao local para verificar a real situação do problema.
Novidade Os baladeiros de plantão já podem começar a comemorar. Uma das casas mais tradicionais e preferidas para o after party da capital mineira, o X-Tudo Sanduíches, acaba de inaugurar sua segunda unidade, desta vez na Avenida Raja Gabaglia, 4443, loja 10. O novo espaço promete ser uma ótima opção para quem passa pela Raja saindo de shows, festas e bares. “Para que uma noite seja perfeita e bem curtida ela não pode acabar com o fim da balada. Então, para finalizar direito a diversão e ainda repor as energias do pós-festa, nada melhor do que um gostoso lanche do X-Tudo”, garante Fernanda Cardoso, empresária por trás da marca. A segunda unidade segue o modelo
Legal Laura Martins Duarte de Lima (*)
Enfim, Férias! E o Direito?
da loja localizada no coração da Savassi. O ambiente é igualmente aconchegante e o atendimento de primeira. A qualidade, a variedade e o incomparável sabor dos sanduíches também permanecem. Vale a pena conferir. Tele-entrega pelo número 3234-2210.
Manifesto O Buritis foi alvo de um grande protesto no último dia 19 de junho. Os manifestantes ocuparam uma das vias da Avenida Engenheiro Carlos Goulart (em frente ao Boi Zé), causando transtorno ao trânsito. O pedido era para renegociação de assentamento das famílias da ocupação William Rosa e Marião, que ficam em Contagem. O Buritis acabou entrando na polêmica por sediar o escritório do deputado federal Newton Cardoso Jr. que, segundo os manifestantes, estaria facilitando a reintegração de posse do terreno citado para a Ceasa Minas. A ocupação da avenida
BURITIS
durou em torno de quatro horas. Os cerca de 200 manifestantes decidiram deixar o local ao tomarem conhecimento que o parlamentar não se encontrava no escritório naquele momento. A Polícia Militar acompanhou todo o movimento, chegou a conversar com seus líderes, e não registrou qualquer ato de violência ou vandalismo.
A expectativa pela chegada das férias e a viagem dos sonhos, faz com que a ansiedade cresça dia a dia e o que mais queremos é que tudo dê certo. E quando não dá? Para evitar frustrações, vale conferir seus direitos, quando o assunto é compra de Pacotes de Viagens. O Código de Defesa do Consumidor traz as diretrizes para garantir que a prestação do serviço de viagens seja segura e em seu artigo 6º, inciso I, elenca os direitos básicos do consumidor, quais sejam: “a proteção à vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos”. Importante ressaltar que essa responsabilidade se estende a todos os parceiros e terceiros que fazem parte do pacote turístico, junto á operadora de viagens, ou seja, todos respondem solidariamente por eventuais danos causados ao consumidor. O contrato firmado com a agência de turismo deve ser transparente, conforme definido também no Artigo 6º, inciso III do CDC: “a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;”. O consumidor deve esclarecer todas as dúvidas junto a agência e definir o que está ou não incluso em seu pacote. As prestadoras devem cumprir integralmente o que está estabelecido no contrato, ofertando ao Turista o que acordaram. A quebra de contrato por parte do fornecedor seja por diferença em hospedagem ofertada ou passeios inclusos no pacote que não ocorreram ou ainda, atrasos de voos pelas companhias aéreas, a agência deverá prestar toda a assistência necessária ao Turista e o reembolsar por eventuais perdas. O CDC prevê em seu artigo 14: “O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.”. Para evitar problemas, ou mesmo eventualmente reclamar por seu direito, o Turista, deverá ter cautela ao escolher a agência de turismo que cuidará de sua viagem, e como regra, deverá pesquisar se a agência escolhida está registrada junto ao Ministério do Turismo, além de ser filiada a alguma associação nacional ou internacional de agências de viagens, como a ABAV, por exemplo. Consultar o PROCON para saber se há reclamações de consumidores sobre a agência, também é uma boa forma de checar sobre a capacidade desta em atender as obrigações assumidas com seus clientes. Feito isso, é esperar pela data marcada da viagem e desfrutá-la! (*) Acadêmica do Curso de Direito NEWTON PAIVA – campus Buritis
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Cultura e Lazer Shows e Teatro
Férias em BH Julho é mês de férias escolares. Sem dúvidas, um ótimo momento para viajar. Porém, muitas famílias não terão a oportunidade de sair da cidade em virtude do trabalho ou outros compromissos pré-agendados. Mas, isto não significa que ficar em BH não seja divertido. A capital mineira e o nosso Buritis oferecem muita coisa boa para a garotada. Confira algumas dicas especiais separadas pelo JORNAL DO BURITIS:
Tirolesa BH Inaugurada no início de dezembro de 2016, a tirolesa do Parque Mangabeiras tem tudo para ser o seu passeio preferido nessas férias. Ela é a maior tirolesa de Minas Gerais e pode alcançar 100 km/hora. Além da experiência na tirolesa, os visitantes poderão usufruir de toda a estrutura que estará disponível no mirante: lanchonete, sanitários, bar e wi-fi. Informações: www.tirolesabh.com.br
Museu Brasileiro do Futebol Aberto ao público em 2013, o Museu Brasileiro do Futebol (MBF) se apresentou como uma nova opção de cultura, entretenimento e lazer em Belo Horizonte. Sediado no Mineirão, o MBF pretende expor, pesquisar e preservar artefatos materiais e imateriais do futebol brasileiro, propiciando aos seus visitantes uma imersão ao universo do futebol. Informações: 3499-4312
Museu dos Brinquedos Que tal rechear as férias com brincadeiras, arte, teatro, histórias, músicas e muitas descobertas? Boa ideia, não? E é isso que o Museu dos Brinquedos está preparando para o mês de julho. São quase cinco horas de atividades culturais e artísticas onde as crianças permanecem sob os cuidados e atenção de uma equipe qualificada de pedagogos, educadores e artistas. Informações: 3261-3992
Espaço do Conhecimento UFMG O Espaço do Conhecimento UFMG integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, com uma programação sensível à diversidade e à multiplicidade cultural, explicitando o diálogo entre ciência e outros aspectos da vida cotidiana. É um museu dinâmico que faz uso de recursos tecnológicos e audiovisuais em uma abordagem lúdica e interativa. Um dos destaques é o Terraço Astronômico. Nele, os visitantes podem observar o céu, com o auxílio de equipamentos e a orientação de especialistas em astronomia. Informações: 3409-8350
Zoológico - Fundação Zoo-Botânica A entrada de bicicletas está liberada no Zoológico e no Jardim Botânico de Belo Horizonte durante as férias escolares. Centro de preservação e conservação de animais e plantas, a Fundação Zoo-Botânica desenvolve um trabalho de educação ambiental. O Zoo está situado na sede da Fundação, em uma área de 1,4 milhão de m² e abriga uma reserva nativa do cerrado. São cerca de 900 animais, de 200 espécies, do Brasil e de várias partes do mundo, além do primeiro borboletário público da América do Sul e do imenso aquário da bacia do São Francisco. Informações: 3277-8489
No Buritis Para quem deseja ficar ainda mais próximo de casa, o nosso Buritis também oferece muitas opções de lazer para a garotada durante as férias escolares. A sala de cinema do Cineart Paragem, por exemplo, está com uma programação super especial para este mês de julho, que conta com dois grandes filmes: “Meu Malvado Favorito 3” e “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”. Para acompanhar estes blockbusters, o Cineart oferece o que há de melhor em suas bombonieres. Além das pipocas tradicionais e doces, agora o público também pode se deliciar com churros e pipocas gourmet. E para os fãs do herói aracnídeo, uma promoção muito bacana: o “KIT HOME ARANHA”, onde a pipoca é servida em um baldão no formato da cabeça do Homem-Aranha. Vale a pena conferir! Outra grande opção de lazer oferecida no Buritis são os passeios nos parques do bairro e adjacentes. No Parque Aggeo Pio Sobrinho, por exemplo, é possível curtir toda a beleza e tranquilidade e ainda participar de eventos. No próximo sábado, dia 09, a Associação Buritis Faz Arte realizará um dia especial com direito a apresentações artísticas e contação de histórias. Além do Aggeo Pio, vale a pena conhecer as belezas dos parques Estrela D’alva (Rua Costa do Marfim, 400), Estrelinha (Rua Manila, 300, Havaí), Bandeirante Silva Ortiz (Rua Paulo Piedade Campos, s/nº - Estoril) e o Jacques Cousteau (R. Augusto José dos Santos, 366 - Betânia).
Fotos Divulgação
Edu Falaschi Angra Years
08 de Julho Local: Music Hall Horário: 21h Ingressos: 2º Lote R$ 80 Vendas: Site e lojas Central dos Eventos
Garota Vip – (Wesley Safadão e Bell Marques) 08 de Julho Local: Esplanada do Mineirão Horário: 17h Ingressos: 2º Lote R$60 Vendas: www.nenety.com.br
Barão Vermelho
15 de Julho Local: KM de Vantagens Hall, Av. Nossa S. do Carmo, 230 Horário: 22h Ingressos: 3º Lote R$ 120 Vendas: Site Tickets for Fun
Sorriso Maroto
22 de Julho Local: KM de Vantagens Hall Horário: 23h Ingressos: R$ 100 Vendas: Site Tickets for Fun
The Maine
22 de Julho Local: Teatro Bradesco Horário: 20h Ingressos: Preço médio R$ 200 Vendas: www.compreingressos.com
Winter Spirit
22 de Julho Local: Land Spirit Club Horário ((BR 356, 7575 - km 7,5 - Olhos d’Água) Horário: 21h Ingressos: R$ 90 Vendas: www.sympla.com
Ana Carolina
29 de Julho Local: KM de Vantagens Hall Horário: 22h Ingressos: R$ 140 Vendas: Site Tickets for Fun
Churrasco na Laje
08 e 09 de Julho Local: Teatro da Assembleia Horário: Sábado 21h / Domingo 19 h Ingressos: R$36 Vendas: Bilheteria do teatro
Paulinho Gogó - Fato Venério 15 e 16 de Julho Local: Cine Theatro Brasil Vallourec Horário: Sábado 20h / Domingo 19h - Ingressos: R$ 80 Vendas: www.compreingressos.com
Nelson Freitas e Vocês 29 e 30 de Julho Local: Cine Theatro Brasil Vallourec Horário: Sábado 21h / Domingo 19h - Ingressos: Preço médio R$ 70 www.compreingressos.com
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Segurança
Mantenha residência segura ao viajar Na edição de maio, o JORNAL DO BURITIS apresentou uma reportagem mostrando que ainda dá tempo de programar grandes viagens com a família e/ou amigos para aproveitar os feriados prolongados que teremos este ano. Isto, sem contar as tradicionais férias escolares deste mês de julho e dezembro, que sempre são uma boa oportunidade para realizar um passeio. Entretanto, para que a viagem seja boa mesmo, é fundamental ter a certeza de que, ao retornar, sua residência estará do jeitinho como a deixou. Para evitar uma “visita’ indigesta de ladrões é importante que algumas medidas de segurança sejam tomadas. Tenente Edney da Silva, comandante do policiamento militar no Buritis, fornece as principais dicas de segurança para um imó-
vel que ficará alguns dias vazio. A maioria delas remete à necessidade de contar com a ajuda da vizinhança. Por esta razão, destaca a importância de o Buritis, mesmo com toda a sua grande urbanização, tenha costumes típicos de cidade do interior, onde quem mora ao lado faz parte do seu dia a dia. Primeira atitude a se tomar é avisar os vizinhos de confiança que você ficará fora por um certo período de dias. Se for de muita confiança, pode até deixar a chave do imóvel com ele. Peça para recolher cartas, jornais e revistas da frente da residência. O acúmulo de correspondências é um sinal muito forte de que ela está abandonada. “Também ligue de vez em quando para conferir se está tudo certo com a segurança da casa”.
OUTROS VENTOS
Pequenas ações de prevenção podem evitar o crime, garante a PM
MUDANÇA DE HÁBITO Se antes deixar uma lâmpada acesa era uma forma para afastar bandidos, agora virou o contrário. Luz acesa durante o dia indica que a casa está sem ninguém. A nova recomendação é não deixar nenhuma luz acesa. Assim como não deixar cadeados do lado externo do portão. “Se o vizinho puder ir à noite acender a luz e apagar durante o dia seria o ideal. Manter cortinas e persianas entreabertas também é o mais seguro, uma vez
Juliano Azevedo
que dá a entender que há movimentação na residência”, explica o militar. Assim como acontece com o carro, onde se tem a preocupação com a manutenção antes de viajar, tenente Edney diz que o mesmo pode acontecer com o imóvel. “Verificar as condições de fechaduras, travas e cercas elétricas caso tenha, é muito importante. Na correria do dia a dia muitas vezes esquecemos de olhar essas situações”.
Por fim, olhe se não há exposto nenhum objeto que possa facilitar a entrada do marginal no imóvel. Escadas, cavaletes e tamboretes, por exemplo, podem servir de apoio para a invasão. “São cuidados extremamente simples que, talvez até por isso, várias vezes passam despercebidos. Tê-los não significa que a casa está livre de qualquer risco, mas dificulta muito a ação e os marginais, normalmente, buscam o alvo mais fácil”, conclui.
Por acaso, descobre-se que a Holanda não é um país e sim uma província dos Países Baixos ou de Nederland (País Baixo). E nota-se que a vida é uma caixa de surpresas e que o conhecimento não é pleno. Aprende-se sempre! Por isso, subestimar alguém ou supor que algo é incontestável são situações perigosas. Talvez a aula de Geografia ensinou a informação, mas não quer dizer que tal curiosidade foi absorvida à época. Na memória, ainda na escola, nas conversas da aula de História, a professora explicou sobre a colonização holandesa no Brasil. Vagamente, já que se falava mais da produção do açúcar, atividade comercial ligada a eles. Nas lembranças, ficaram os clichês: tamancos, tulipas, moinhos de vento, Anne Frank. As flores de Holambra e o modelo das casas daquelas bandas que viraram blocos de montar nas brincadeiras infantis dos anos 1980. O resto, o Google ajudou. Nada de surpreendente a descoberta. Porém, conhecimento geral nunca ocupa espaço. Certamente, uma reflexão sobre o assunto é interessante. Muita gente também se assustou quando o fato foi publicado no Facebook. Também desconheciam a realidade e foram à procura da verdade holandesa. A desinformação pessoal virou debate, pois outros criticaram o desconhecimento: “não assiste aos Jogos Olímpicos?”, perguntaram nos comentários da rede social. Entende-se que nem sempre sabemos de tudo nem é necessário ser uma enciclopédia ambulante. A dúvida provocou uma analogia com a atual situação brasileira: um país de terceiro mundo, pobreza, roubos, escândalos, preconceitos de todos os tipos. Será que a colonização holandesa teria sido melhor para as terras tupiniquins? Idioma por idioma, português e neerlandês são complexos. Logo, a língua não seria um problema no desenvolvimento. Os Países Baixos têm valores tradicionais e virtudes civis que precisam ser discutidos com profundidade no Brasil como a tolerância social em relação à homossexualidade, às drogas, à prostituição, à eutanásia e ao aborto. Sobretudo, à liberdade religiosa. Lá, há uma política séria de investimento em direitos considerados essenciais como educação, saúde e segurança para todos os habitantes. Não há aqui, uma defesa integral de todos os valores descritos acima. Nem síndrome de cachorro vira-lata que só valoriza o que os outros têm. Afinal, alguns locais, ex-colônias da Holanda, também sofrem suas misérias após suas independências. Contudo, percebe-se que é possível fazer diferente, ser um povo melhor, mais educado, mais sadio, menos violento, essencialmente, mais humano. Com mais dignidade de vida e para viver. Com conhecimento, o jeitinho brasileiro terá uma particularidade diante do mundo. Pero Vaz de Caminha já havia previsto: nessa terra, tudo que se planta, dá. Até sabedoria, não é mesmo? Jornalista, Professor Universitário, Escritor. Blog: www.julianoazevedo.blogspot.com.br Twitter e Facebook: @julianoazevedo - E-mail: julianoazevedo@gmail.com Instagram: @julianoazevedo / @ondeeobanheiro