Jornaldodia22122013

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* FUNDADO EM 04 DE FEVEREIRO DE 1987

MACAPÁ-AP, DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013 - ANO XXVI

•DOMINGO E SEGUNDA R$ 2,50 •TERÇA A SÁBADO R$ 1,50

EDITORIAL

FUTURO NACIONAL

Violência presumível: o que fazer para evitar?

Vezel começa a ser vendido

Novo SUV da marca japonesa será feito no Brasil em 2015 D2

Confraternização

Sarney recepciona a imprensa C4 MARTA BEZERRA

DOCAS DE SANTANA

PORTO recebe mais de 7 navios de bandeiras diferentes por mês, gerando cerca de 200 mil mensais

PORTOBELLO

O consumidor cada vez mais exigente, diz consultor Consultor Ricardo Botelho analisou os desafios sobre como atender os clientes mais exigentes do mercado. nC2

Atuação de vândalos estaria anunciando clima tenso das eleições 2014? A3

Demanda força porto a ampliar terminal de armazenagem Porto de Macapá, em Santana, está sendo preparado para aumentar a capacidade para movimentação de cargas. De acordo com o presidente da CDSA, Edival Tork, o Amapá já conta com algumas empresas de

Mato Grosso construindo infraestrutura para o armazenamento de grãos. O trabalho em conjunto tem como objetivo buscar novas formas de parcerias para o escoamento da safra. nB2 e B3

FIM DE ANO

AQUICULTURA

Com dificuldades, legislação completa dois anos de criação No dia 13, a direção do Instituto Aquiap reuniu um grande número de piscicultores para comemorar o segundo

ano da lei que regulamentou a atividade em Macapá. No evento, foi apresentado aos associados a nova sede

da instituição no bairro Infraero I, um local confortável e espaço para armazenamento de ração. nB1 MARTA BEZERRA

DIVULGAÇÃO

GrupoÁpice realiza a V Gincana Solidária A gincana é um evento de fim de ano que possibilita, por meio de brincadeiras e atividades, maior interação entre os colaboradores do Grupo. nC3

UNIFAP

Licitação do hospital está prevista para 2014

RICARDO Botelho durante palestra dada na Portobello Macapá

O reitor da Unifap, José Carlos Tavares, esteve em Seoul estabelecendo intercâmbios em diversas áreas, principalmente na residência universitária. nB2 DIVULGAÇÃO

OPINIÃO

Como criança olhando para o alto Acreditar em mentiras reconfortantes, eis uma decisão complicada a ser tomada. Todavia, as pessoas, de certo modo, acabam vivendo a maior parte da vida em meio a intrincadas redes de mentiras. nA3

A ATIVIDADE de aqüicultura vem crescendo em todo o mundo. No Amapá, efetivação da lei enfrenta dificuldades DIVULGAÇÃO

NESTA EDIÇÃO CADERNO A............................4Pag. CADERNO B............................4Pag. CADERNO C............................4Pag. CLASSIDIA..............................8Pag.

MUDANÇAS já foram aprovadas no Senado

Senadores aprovam restrições à criação de partidos e a gastos Lei 12.875/13 já aprovada pelo Senado dificulta o acesso de novos partidos ao dinheiro do fundo partidário e ao tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão. nA3

REITOR Tavares: seminário e intercâmbio em Seoul

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A2

Opinião

Macapá-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013 Editor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Poucas & Boas

• ONTEM pela manhã os

garis da prefeitura de Macapá faziam uma grande limpeza na área o Novo Buritizal, desde a Feira do Produtor até a Feira Maluca.

• A TORCIDA é que eles

façam um pequeno desvio a esquerda até chegarem à pracinha do Conjunto Laurindo Banha, totalmente abandonada, cheia de lixo e com quase todas as luminárias queimadas. Está servindo apenas para usuários de drogas e praticantes de roubos, assaltos e estupros. Moradores acham que não atiraram somente uma pedra na cruz, mas sim uma carrada dela para serem tão mal tratados.

• A POPULAÇÃO anda

com saudades do secretário municipal Eraldo Trindade, que na administração anterior ocupou duas secretarias, uma de Obras e outra do Meio Ambiente. Em ambas mandava diariamente um carro pipa irrigar as plantas em diversas ro-

tatórias da cidade, com as árvores sempre verdes e com vida, mesmo no alto verão.

• HOJE FAZ tristeza ver o

canteiro central da Feira do Produtor e da rotatória, tanto o gramado assim como as árvores agonizando por falta de água. E olha que moramos ao lado do maior rio do mundo tanto em extensão como em volume dá água. Imaginem se fosse no nordeste.

SESA para equipá-lo de um tudo.

grande movimento o bólido acaba desviando à atenção dos condutores assim como dezenas de vendedores de cartelas que aborda perigosamente quem para irregularmente na pista para tentar a sorte.

• PARA inaugurar o novo

Hospital de Oiapoque o governo estadual investiu em torno de R$ 6 milhões na construção de quatro blocos. Mas não deve ter sobrado mais recursos na

sada dois caminhões saíram arrecadando vários leitos tanto para adultos como para crianças nas unidades de saúde de Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Amapá e Calçoene, vários deles bastante enferrujados os despejando na fronteira. Na administração anterior a unidade de saúde de Oiapoque recebeu dezenas de leitos antigos e com grandes efeitos dos irmãos guianenses, duramente criticada pela oposição na época.

• NADA contra negócio

de ninguém desde que seja lícito. Mas uma vez uma empresa que sorteia bens valiosos via TV como carros, motos e casas ocupou o estacionamento da Rua Adilson José Pinto Pereira no bairro de São Lázaro, assim como sinalizou por conta e risco uma parte da via.

A

CONSELHO EDITORIAL Presidente:

Aldenor Benjamim dos Santos

CONSELHEIROS Haroldo Pinto Pereira Danieli Amanajás Scapin Carlos Augusto Tork de Oliveira José Arcângelo Pinto Pereira Janderson Carlos Nogueira Cantanhede Heloisa Figueiredo Pereira

na teve que se ajustar as mudanças pelas quais passava o sistema de navegação internacional devido aos recentes atos de terrorismo havidos nos Estados Unidos da América, um dos principais destinos dos navios saídos do Porto de Santana. Antes, quando ainda sob a responsabilidade da Com-

no de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto aprovado pelo Ministério dos Transportes e, agora, sob a reponsabilidade da Secretaria Especial dos Portos, órgão da Presidência da República, uma exigência nova que visa dar maior agilidade no processo de licitação das áreas que constam desse PDZ. Exatamente isso que alguns investidores buscam otimizar em Santana, procurando definir um espaço para silos e armazéns de grãos, principalmente aqueles decorrentes das safras do centro-oeste brasileiro, procurando uma alternativa

Editado por Omega Publicidade Ltda. Rua Mato Grosso, 296 A - Bairro Pacoval CEP. 68.908-350 - Macapá-AP CNPJ 03.926.197/0001-82 Fundado em 4 de fevereiro de 1987 por Otaciano Bento Pereira(*1917 +2006) e Irene Pereira(*1923 +2011) 1º Presidente: Júlio Maria Pinto Pereira 1987 a 1991 - (*1954 +1994) 2º Presidente: José Arcangelo Pinto Pereira 1991 a 2003

para escapar dos congestionados portos do sudeste e do sul, principalmente Santos e Paranaguá. O cuidado que os gestores da Companhia Docas de Santana, Autoridade Portuária da área definia como sob influência do Porto de Macapá, estão tendo é com o fito de obedecer à nova regra definida pelos legisladores nacionais, com a nova Lei dos Portos que permite a licitação das áreas públicas para os investimentos privados instalarem, pelos prazos previstos naquela Lei. A Companhia Docas de Santana passou a ser um elo importante para a corrente do desenvolvimento local, pois, indiscutivelmente, o Porto de Macapá apresenta condições geográficas favoráveis e adequadas ao transporte de longo curso, como tem experimentado com a exportação de minério, principalmente o minério de manganês, há mais de 50 anos. Os investimentos são altos, as regras estão definidas, muito embora ainda não sejam muito bem compreendidas nem pelas autoridades públicas do Estado e, também, pelos investidores, que não conseguem apresentar as pré-condições capazes de satisfazer os interesses públicos para o desenvolvimento local.

Endereços Redação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Grosso, 296 A Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68.908-350 E-mails Pautas e contatos com a redação: jornaldodia@jdia.com.br Editor-Chefe: cantanhede@jdia.com.br Departamento Comercial: jdcomercial@jdia.com.br comercialjd.2011@gmail.com mariaruth@jdia.com.br JD na Internet: www.jdia.com.br VIA CELULAR: m.jdia.com.br Representante comercial Grupo Pereira de Souza – GPS Matriz Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) 2544.3070; Brasília/DF - Tel.: (61) 3226.6601; São Paulo/SP - Tel.: (11) 3259.6111; Belém/PA - Tel.: (91) 3244.4722

3º Presidente: Maria Inerine Pinto Pereira 2003 a 2005 Vacância do Cargo 2005 a 2012 4º Presidente: Haroldo Pinto Pereira 2013 Presidente Executivo: Haroldo Pinto Pereira haroldopereira@jdia.com.br Vice-Presidente e Diretora Comercial Juliane Pereira juliane.pereira@jdia.com.br Gerente Comercial: Paolo Oliveira paolo.oliveira@jdia.com.br Consultoria Jurídica: Juliane Pereira (OAB/AP 1320) Jakeline Morato Pereira de Souza (OAB/AP 1381) Editor-Chefe: Janderson Cantanhede cantanhede@jdia.com.br

ÍNDICE Opinião .....................A2, A3 Geral ..........................A4 Geral ..........................B1,B2,B3 Polícia ........................B4

à navegação de todos os navios que exigem calado mínimo em torno de 12 metros, que o que fica na entrada da barra para o Porto de Macapá, ou seja, capaz de aceitar navios de até 65 mil toneladas. A maioria dos navios que carregam ou descarregam no Porto de Macapá, em Santana, são para 55 mil toneladas ou um pouco menos. A Companhia Docas de Santana conta com um Pla-

A Companhia Docas de Santana passou a ser um elo importante para a corrente do desenvolvimento local. panhia Docas do Pará, o Porto de Macapá foi definido estrategicamente como um porto de contêineres, tanto que recebeu a construção e equipagem de um dos mais completos pátios de contêineres do norte do Brasil, para funcionar como uma espécie de entreposto, de onde sairiam os navios de cabotagem fazendo as rotas para o Porto de Santos e para o Porto de Manaus. Essa estratégia, até hoje não deu certo e, por isso as obras do píer 2 até o momento estão pela metade, isso há 15 anos. O calado do Porto de Macapá, em Santana, favorece

Contatos: Fale com a redação (96) 3217-1117 (96) 3217-1108 Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110 Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcialmente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

Acompanha o

caderno de ClasssiDia 8pág. Geral ...........................C1 Esporte ......................C2 Cultura .......................C3 Social ..........................C4

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CONGRESSO DRIBLARÁ O STF POR FINANCIAMENTO PRIVADO

U

ma disputa velada entre PT e PMDB ocorre discreta e paralela ao julgamento no STF da ADI que questiona a doação de empresas a partidos e candidatos para campanha. O PT torce pelo financiamento público, porque será o maior beneficiado pelo tamanho da bancada. Os outros partidos, capitaneados pelo PMDB, manobram para incluir emenda numa PEC, em tramitação na CCJ da Câmara, cujo texto autorize a doação de empresas a políticos, a despeito da decisão do Supremo. A primeira tentativa foi na quarta passada, sem sucesso, porque o PT derrubou a sessão.

Esforço concentrado

Porto de Macapá em Santana Companhia Docas de Santana, uma empresa pública municipal do Município de Santana, que executa as atribuições do Porto Organizado de Santana, no papel de Autoridade Portuária, é a responsável pelas atividades do Porto de Macapá, cedido em concessão ao Município de Santana pelo prazo de 25 anos, renováveis por mais 25 anos, pela União, através do Ministério dos Transportes. A municipalização do Porto de Macapá, antes gerenciado pela Companhia Docas do Pará, transformou uma expectativa de desenvolvimento, em uma realidade para o desenvolvimento do Amapá, dentro das perspectivas estratégicas definidas pela União para a logística dos transportes de carga, tanto na navegação interior, como de cabotagem ou de longo curso. Desde 2003 quando o Porto de Macapá foi municipalizado que a Companhia Docas de Santana é o responsável pela sua gestão. Autorizado por Lei Municipal em novembro de 2001, e em seguida instituído pelo Decreto do Prefeito do Município no mesmo mês, a Companhia Docas de Santa-

Jornalista

O PMDB articula para colocar em votação na CCJ a PEC 344/13, de Mendonça Filho (DEM-PE), que restringe fundo partidário a legendas sem bancada no Congresso.

automóvel a mais de 15 metros de altura com toda a segurança devia. Mas o problema é que a via de

Jornalista rodolfojuares@gmail.com

POR LEANDRO MAZZINI

Na carona

• LÁ ERGUEU um vistoso

RODOLFO JUAREZ

ESPLANADA

• É QUE na semana pas-

Aos domingos Veículos ....................D1,D2,D3 Informe .....................D4

Edição número

8387

Os parlamentares da operação acreditam que, com a coalizão em prol do benefício geral, a despeito do PT, o Congresso consegue derrubar futura decisão do STF.

Apelo

Em última instância, a turma do PMDB vai recorrer ao presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), para que anule na Mesa Diretora a eventual decisão do STF.

Tudo pelo PT

Veja como a governadora Roseana Sarney (PMDB) amarra o PT com o PMDB como aliado para a disputa no Maranhão ano que vem. O partido tem três secretarias no governo, e o vice, o petista Washington Oliveira, acaba de ser indicado por ela – e aprovado na Assembleia – para conselheiro do TCE.

Na moita

Apesar do esforço do grupo dos Sarney, o opositor Flávio Dino (PCdoB), que disputará o palácio dos Leões, conta com simpatia de grande parte da militância petista e cresce nas pesquisas encomendadas pelos dois lados.

No chão..

Os pilotos da FAB torcem para que a prometida empresa nacional que será criada para desenvolvimento do caça Gripen use realmente a tecnologia tupiniquim, ‘para aproveitar o potencial multiplex aerodinâmico do modelo sueco’, diz comandante.

..e no ar

‘O Gripen tem maneabilidade para ataque ao solo, bombardeio longo, e pouso em pista menor. Isso atualiza parâmetros da função aérea de caça hoje’, complementa o piloto.

Chora, Boeing

A decepção do governo americano com escolha dos caças suecos passa apenas pela Boeing. Como a coluna divulgou, vários componentes do Gripen são americanos.

Frustração

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) solta o verbo. Diz que o mais frustrante no Senado este ano foram as propostas engavetadas pela Mesa Diretora. Como o caso de ‘sonegação de impostos da Globo’. Ele queria CPI, mas a emissora tem lobby forte.

Feliz Ano Velho

‘A bancada não se reúne antes da votação no plenário. Acaba votando contra a vontade de senadores. E o pior, conforme o pedido da

Casa Civil ou da presidenta em troca de manutenção de cargos. Isso acontece todos dias’, desabafa Requião. E não vai mudar.

Excesso demagógico

Em balanço de memória do senador Armando Monteiro (PTB-PE), ele classificou como um dos ‘excessos demagógicos’ a tentativa de financiar o passe livre para os estudantes com o dinheiro dos royalties do petróleo. Mas o povo deve voltar às ruas.

Exemplo do Tio Sam

A presidente Dilma teve ideia da delegacia especializada para o torcedor ao saber do exemplo dos Estados Unidos para combater crimes. Lá essas delegacias são centenas, com salas dentro dos estádios. E não há confusão.

O outro rei

Fã do cantor Roberto Carlos, o ministro do Turismo revela que tentou convencer o rei a construir o seu museu em Cachoeiro do Itapemirim (ES). Supersticioso, RC não quis.

Cemitério Air

Acumulam-se em pátios dos aeroportos de Manaus, Galeão (Rio) e de Brasília aviões e sucatas de aeronaves de companhias falidas.

Ponto Final

E o Natal chegou mais cedo para os suecos.

Com Marcos Seabra, Maurício Nogueira e Adelina Vasconcelos

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Macapá-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013

Em excesso - A moralização do processo político estava entre as reivindicações dos brasileiros que foram às ruas, em junho de 2013. Um dos problemas ressaltados à época foi o excesso de partidos. Porém, isso a partir de agora deve ficar mais difícil. Haja partidos - De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atualmente há 32 partidos registrados. Do total, cinco foram criados de 2011 para cá. Fundo - Lei 12.875/13 já aprovada pelo Senado dificulta o acesso de novos partidos ao dinheiro do fundo partidário e ao tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Mudanças - Pelas novas regras, o parlamentar que mudar de partido no meio

Entre Aspas JANDERSON CANTANHEDE Jornalista

do mandato não poderá levar para a nova legenda parte do fundo partidário e do tempo de rádio e televisão da sigla de origem. Minirreforma - Outra proposta aprovada no Senado e que também já faz parte da legislação em vigor (Lei 12.891/13) é a chamada minirreforma eleitoral. Igualdade - A ideia das mudanças foi a de diminuir os custos das campanhas e com isso possibilitar mais igualdade na disputa. Permitido e proibido - Entre as novas regras, estão limites de gastos com alimentação em campanha e aluguel de carros. Nas vias públicas, fica permitido o uso de bandeiras e de mesas para distribuição de material. Os bonecos e outdoors eletrônicos são proi-

bidos.

Opinião

Atuação - No comando da Justiça Eleitoral pela terceira vez, o ministro do STF Marco Aurélio Mello sempre defendeu que o Judiciário ocupe as brechas deixadas pelo Legislativo. É o que costuma chamar de “protagonismo do Judiciário”.

Polêmica - Uma polêmica que ainda permanece quanto à minirreforma eleitoral é se as normas valem para as eleições de outubro próximo. O autor da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR), acredita que sim. Mas o TSE já disse que não.

Campanha - No próximo ano, Marco Aurélio promete lutar para que o TSE desempenhe esse papel nas eleições de outubro. Como terá de deixar o tribunal antes do pleito, iniciou uma campanha aberta pela atuação ativa do TSE nas ações eleitorais.

Justificativa - A argumentação do senador de Roraima tem a ver com uma sutileza do texto constitucional. Ele condiciona a validade das normas que afetam o "processo eleitoral" à sua publicação pelo menos um ano antes da realização de eleições. O prazo, portanto, seria dispensável para regras sem impacto sobre o "processo eleitoral".

Preocupação - Para ser mais claro, o ministro se mostrou preocupado com a possibilidade de os ministros do TSE aliviarem as punições a políticos. Formação - Segundo ele, a partir de maio, o tribunal será formado majoritariamente por juízes favoráveis ao mínimo de atuação judicial. Bom domingo a todos...

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A palavra chave DOM PEDRO JOSÉ CONTI

C

Bispo de Macapá

erto dia, alguém chegou com Rinzai, monge budista, e lhe perguntou: - Diga-me aquilo que é verdadeiramente essencial, porque estou com pressa. Sou um homem de negócios e para mim o tempo é precioso. Diga-me com palavras simples: qual é o fundamento, o essencial da religião? - Rinzai ficou em silêncio. O comerciante sentiu certo desconforto e lhe disse: - O senhor me ouviu? Eu lhe pedi para me dizer a palavra chave da religião. - Mas eu lhe dei esta palavra – respondeu Rinzai – Agora pode ir embora e voltar aos seus afazeres. - O senhor é louco? Eu não ouvi nada! - O que pode ser ouvido não é o essencial. Eu lhe dei a palavra chave. A chave é o silêncio. Agora pode ir. Você está com pressa – concluiu o mestre. “Inaudito”, reza o dicionário, é algo que nunca se ouviu dizer, do qual não existe exemplo, tradição ou memória. Pode ser também algo que acontece no silêncio, não porque seja um engano, mas porque é tão novo, tão diferente, tão sur-

preendente que nenhuma palavra humana consegue expressá-lo plenamente. Estamos falando de coisas sérias, não daquela propaganda que transforma qualquer produto em “inédito” simplesmente por ter trocado, por exemplo, a embalagem. Estamos falando das coisas de Deus e do seu amor. O sábio do livro do Eclesiastes pode dizer das coisas humanas que “não tem nada de novo de baixo do sol” (Ecl 1,10). O mesmo não vale para Deus. O evangelho do terceiro domingo de Advento nos apresenta aquela que podemos chamar de “anunciação” a José. Estamos acostumados com a anunciação a Maria do evangelho de Lucas, mas o evangelista Mateus focaliza mais a pessoa de José. Nesse caso, o anúncio da obra nova que o Senhor está fazendo em Maria lhe é revelado em sonho. Esse é o jeito bíblico de nos colocar entre o humano e o divino. Não totalmente humano, porque poderia ser fruto da imaginação da pessoa, mas nem somente divino, porque, neste caso, estaria acima de qualquer experiência humana e não seria enten-

Estamos falando de coisas sérias, não daquela propaganda que transforma qualquer produto em “inédito” simplesmente por ter trocado dido. O anúncio é real. José cumpre o que lhe é pedido: recebe Maria por sua esposa, acolhendo com ela a obra misteriosa de Deus. Tudo o que acabei de dizer, também se com outras palavras, está no evangelho. O silêncio onde está? Poderíamos nos perguntar se palavras de anjo tem som, se os sonhos tem som. Mas este não é um silêncio qualquer. Não pode ser a simples ausência de sons. É o silêncio das palavras humanas para que seja pronunciada a Palavra de Deus, aquela palavra que faz acontecer o que diz, torna real o “inaudito”, ou seja, aquilo que o ser humano nunca podia imaginar por si mesmo, sem a ajuda do próprio Deus. Nós estamos enchendo a nossa vida de sons e palavras, porque o silêncio das coisas nos parece vazio, deixa-nos inseguros sobre aquilo que pode acontecer. Diferente são os silêncios de Maria e José. Eles deixam de lado as palavras humanas; eles mesmos se fazem silêncio, para poder

ouvir a Palavra da Vida. Palavra esta que pode ser escutada somente com os ouvidos do coração. Como existem os olhos da fé que nos fazem ver os sinais do amor de Deus, também existem os ouvidos da fé que nos fazem perceber a presença operante e benfazeja do Senhor. Algo de semelhante acontece a quem percebe o chamado para uma vocação, uma missão, um compromisso, até o martírio. Quando o ouvimos? Quais foram mesmo as palavras que escutamos? Talvez não saibamos expressá-las, mas temos a certeza confiante de que a nossa não foi pura imaginação. Todos os namorados um dia “sentem” que amam o outro ou a outra. É algo que vai muito além de uma simples declaração de amor ou de uma “cantada”, para nos entender. Tem silêncios que valem mais do que as palavras e têm palavras que ecoam somente no silêncio interior. É o essencial. É Deus que fala.

Como criança olhando para o alto DORIEDSON ALVES

A

PROFESSOR

realidade da vida cotidiana não é algo fácil de entender ou aceitar, são muitas as dificuldades, os desconfortos, as frustações. Lidar com a impossibilidade de continuar vivendo indefinidamente é, certamente, uma delas. Não é à toa, portanto, o empenho com o qual nos lançamos quando a perspectiva salvífica da religião é considerada. O objetivo é escapar desta existência sofrida, se apegando a vida futura, onde os males de qualquer natureza, seriam aniquilados definitivamente. O mundo vivido, então, se assemelharia aquele período de sofrimento educativo, impondo ao indivíduo a disciplina de um servo absolutamente submisso, condenado à escravidão dócil e conformada. Ou seja, as paixões, os desejos, as angústias, enfim, àquilo que torna humano o homem, ficariam para trás, deixados de lado como um passado condenável, destituído de conforto ou alegria. Nem a memória do vivido poderia se evocada, pois a realidade seria, a partir de então, o conforto de uma existência sem dores nem sofrimentos. É esse sujeito, como criança pequena olhando para cima diante dos pais, esperando ansiosamente por algo, que caracteriza a contemporaneidade tentando se encantar com as histórias dos atos religiosos “sobrenatu-

rais”, feitos respostas adequadas aos sofrimentos de quem não vê mais saída alguma, a não ser pela via da redenção religiosa, mesmo não tento convicção naquilo que acredita e professa. Acreditar em mentiras reconfortantes, eis uma decisão complicada a ser tomada. Todavia, as pessoas, de certo modo, acabam vivendo a maior parte da vida em meio a intrincadas redes de mentiras. A maioria delas é fruto da incapacidade em aceitar o mundo de acordo com as diretrizes naturais que o regem, isto é, suas leis, processos, normas. Não quero aqui afirmar a necessidade de viver abnegando do que há de melhor, num tipo de autopenitencia, mas refutar a legitimidade dos processos existenciais é o mesmo que recusar a natureza essencial das coisas; neste caso, dos conflitos, desencontros, alterações drásticas, acompanhando cada um. Não foi o homem quem criou a si mesmo; ele é somente consequência da dinamicidade universal, onde as coisas tem começo, meio, e fim, num dado sentido. Não implica dizer, por outro lado, que seja fácil ou possível compreender os seus significados. Como diria o escocês David Hume, muitas das ideias defendidas pelos indivíduos são oriundas de hábitos, costumes, superstições, tradições, firmadas, de-

fendidas e propagadas, sob a forma de verdades incontestes ou dogmas, criados como pretexto de “naturalização” da conduta do homem. Contudo, existem questões perturbadoras; uma delas é a difícil superação de certas “verdades”. Por exemplo, a causalidade aponta para a correlação entre efeitos e causas. Logo, para que haja um ser criado é indispensável a existência de um criador. Essa é um das razões para Ludwig Feuerbach, pensador alemão, afirmar o fato da natureza de Deus ser apenas a mais pura e bela retratação das atribuições da essência humana, com um detalhe bem peculiar: elas (as atribuições) foram elevadas ao grau de perfeição máxima, o que fica bem explícito na ideia de atropomorfização, ou melhor, de um deus em forma de homem, inventada com tanto ardor. Ai está, por conseguinte, a concepção de inversão teológica: não foi Deus quem criou o homem, mas sim o homem quem criou Deus. Contudo, isso infelizmente está longe de ser facilmente resolvido, pois a tradição consagrou esse modelo de deidade, olhando as coisas de fora sem nada fazer. É como se ele fosse um grande sádico, observando as dores do mundo, no entanto, completamente indiferente a todas elas. Desse modo, a realidade factual assume diversos ares, se desenrolando ante um sujeito

acuado pelas imperfeiçoes atribuídas a si mesmo, numa aceitação de culpa sem sentido algum. Assim, se dá a desconstrução do religioso, acorrentado a causas que não se autojustificam, pois são meras mistificações inventadas para dar “sentido à vida”. Sinceramente, para que precisamos de um sentido? Qualquer sentido que se preze, irremediavelmente, terá de se vincular a uma finalidade, neste caso, estabelecida de fora para dentro, arbitrária, mística, sem nenhuma liberdade, mesmo a do encantador “livre-arbítrio”. Por isso, surgem as perguntas: que pai é este? Onde se esconde o seu amor paternal? A orfandade é a sina da criatura, largada a própria sorte, sem ninguém para lhe estender a mão. Pobre criança, embora com exultante expectativa espere o socorro do pai, nada terá nada, a não ser a desilusão como companhia contínua, enquanto aguarda um olhar, mesmo que seja de indiferença. Nesse contexto, surgi a religião (religare) com suas promessas de reconciliação com o divino, apesar de inexistirem quaisquer respostas positivas. A meta é religar o filho pródigo com o pai desnaturado, para que um dia ele retire sua prole do lamaçal no qual fora colocada, contudo não pela vida, mas pelas mentiras que o levam a olhar, ansioso, para o alto, a espera de um milagre.

A3

Editor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Dia-Dia

P

Violência presumível

ara o ano teremos eleições majoritárias e proporcionais no País. As escolhas de presidente da República, renovação de um terço das cadeiras no Senado, eleições para deputados federais e estaduais movimentarão um grande número de eleitores. Aqui no Meio do Mundo as eleições, como sempre, serão disputadíssimas, principalmente envolvendo a cadeira principal do Setentrião. Recentemente o senador José Sarney (PMDB-AP) como faz tradicionalmente faz por longos anos convida gente da imprensa, amigos empresários e políticos de partidos variados para uma confraternização de final de ano. Antes nunca na história deste Amapá nunca havia acontecido qualquer atrito nos eventos. Por uma rede social um suposto militante de um partido anunciava, usando nome de um assessor do senador que o evento havia sido cancelado. Acabou sendo desmascarado depois e revelado o IP do seu computador e deve responder a processo judicial. Sem sucesso na distribuição do boato compareceram ao jantar mais de 600 pessoas, que lotou uma conhecida casa de recepção no bairro de Santa Rita. Mas foi durante a recepção noturna que uns “black blocs” tentaram empastelar a recepção. Essa turba é a mesma que se infiltrava entre gente de bem para tentar criminalizar as passeatas acontecidas em julho do ano passado onde reinvidicavam melhorias nas cidades. Picharam as paredes do buffet e ofendiam com palavras de baixo calão quem estava lá dentro. Antes de a polícia chegar para serenar os ânimos, um grupo de seguranças que acompanham políticos saiu em defesa daquele patrimônio e dos que estavam presentes, sendo vários deles devidamente identificados. Se a violência já está assim antes mesmo do período eleitoral é bom imaginar como ficaria no calor da disputa. Então as autoridades eleitorais responsáveis pela condução dos pleitos devem pedir reforços as Forças Federais impondo respeito e ordem entre cidadãos e até para os baderneiros. É bom pensar desde já no assunto.

Se a violência já está assim antes mesmo do período eleitoral é bom imaginar como ficaria no calor da disputa

Hora-Hora

Acusados O ex-prefeito Antônio Nogueira (PT) de Santana e o seu diretor financeiro da Samprev, a caixa de previdência dos funcionários municipais, estão sendo acusados pelo Ministério Público daquela comarca do desvio de R$ 3,2 milhões, dinheiro que teria sido sacado da conta daquela entidade previdenciária e depositada em contra da prefeitura.

Suspeitas Segundo o Parquet, a operação financeira foi eivada de irregularidades e possivelmente sem anuência do presidente. No Banco do Brasil onde foi realizada a transação, esta somente poderia ser efetivada com as assinaturas do presidente e diretor financeiro. Sinal de que pode ter havido facilitação de um funcionário graduado do banco estatal para a liberação do montante. Gozação Na próxima sexta-feira (27) vai ser o Dia D para o julgamento do Recurso Tapetão de Fluminense e Vasco, devidamente rebaixados para a Segundona em campo, onde somente o Fluminense conseguiu voltar no lugar da Portuguesa (SP). Mas a turma do Fluzão mesmo sem saber se continua ou não perde tempo para gozar seu adversário de infortúnio, onde oferece seu bom e competente advogado para defender o Almirante. É bom os tricolores não cantarem vitória antecipada. Escaramuça Mais uma escaramuça teria acontecido entre for-

ças regulares francesas e pescadores brasileiros sediados em Oiapoque. Segundo uma fonte acreditada, os policiais franceses dispararam fogo de armas pesadas contra barcos pesqueiros brasileiros e chegaram a ferir alguns deles, levando presos outros até Caiena. Fuga Na viagem, um pescador conseguiu fugir pulando da embarcação, nadando até a beira do rio chegando até Oiapoque onde relatou o ocorrido. Diz que seus companheiros estão mantidos presos numa penitenciária próximo a um rio, totalmente incomunicáveis. Devem passar as festas de fim de ano na prisão. Não se tem notícia e alguma providência do consulado brasileiro naquela região de ultramar da França para a soltura dos patrícios Comemoração Ontem à tarde colaboradores colaboradores do Grupo Ápice e convidados comemoraram com um torneio de futebol no “Bentão”, da Associação Nossa Gente a confraternização natalina dos peladeiros que se encontram todos os sábados naquela entidade localizada na Rodovia Juscelino Kubitscheck. Craque do ano Na oportunidade foram escolhidos através de votação secreta a Revelação e Craque do Ano assim como o mais esperado que é a eleição do Canela de Pau, com direito a troféu e medalhas. Tudo comandado pelo presidente daquela entidade Ney de Oliveira Pereira.

MINUTOS Eliminados - Foi confirmada a eliminação de 1.522 candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 por tentativa de fraude. Só em Minas Gerais, foram 396. O MEC garantiu, porém, que não houve fraude na organização do exame deste ano. Parceria - O MEC e a Polícia Federal, que agora está com o caso, formaram uma parceria considerada construtiva, trabalhando até no dia do exame, para ter o flagrante. A partir de agora, todo cuidado é pouco...


Sociedade

LÚCIA THEREZA @luciathereza lucia.ghammachi@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013

A

Cerimônia de Posse

Associação Comercial e Industrial do Amapá (ACIA) realizou no último sábado (14), a cerimônia de posse aos novos gestores da entidade. O empresário Nonato Altair Marques Pereira, fundador da ALTAIR PEREIRA IMÓVEIS, é o novo presidente da instituição, juntamente com os vices Graça Rocha e Marcio Borges. Eles conduzirão os destinos da ACIA, no biênio 2014/2015. Durante o coquetel de posse servido no espaço Divina Arte, houve também uma premiação para os empresários que se destacaram ao longo do ano. Empresário do Ano José Luiz - (Grupo Yazigi, Empresária Mulher Naraci de Souza - (Restaurante Só Assados) e Empresário Jovem Ramom Portela (Lojas Portela).


MACAPÁ-AP, DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

Geral

Porto de Santana recebe investimentos para aumentar capacidade B2 e B3

Editor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Hospital Universitário Licitação está prevista para acontecer no início do próximo ano

B2

Com dificuldades, Lei da Aquicultura completa dois anos de criação em Macapá Considerada um avanço no setor, legislação enfrenta barreiras para ser efetivada na capital José Arcangelo

Especial

N

o último dia 13, a direção do Instituto Aquiap reuniu um grande número de piscicultores de todo o Estado para comemorar o segundo ano da Lei 1.876/2011, que regulamentou a atividade de aqüicultura em Macapá. No evento, foi apresentado aos associados a nova sede da instituição no bairro Infraero I, um local confortável com sala de informática, acesso gratuito à internet e espaço destinado ao armazenamento de ração que será repassada aos associados a preço de custo, além dos alevinos que já estão sendo comercializados pelo menor preço praticado no Estado. O evento contou com a presença de pessoas importantes do setor produtivo amapaense, como o ex-presidente do Incra, Américo Távora, o conselheiro do Jornal do Dia, José Arcângelo Pereira, do representante da Conab, Jorge Domingues, do secretário de Agricultura de Mazagão, Rogério de Oliveira, pastores evangélicos e de um grande número de piscicultores responsáveis pelo abastecimento

FOTOS DIVULGAÇÃO

de pescado em Macapá. Durante o evento, um fato chamou a atenção. Vários piscicultores vestiam camisas com a logomarca da entidade na frente e atrás a palavra “abuso” com a foto de um oficio que indignou os produtores. O início O médico José Arcângelo em suas palavras, disse o quanto a caminhada do fomento da aquicultura no Amapá foi difícil. “Quando me lembro de alguns fatos, fico feliz, pois quando pensaram que íamos desistir se enganaram amargamente. As informações em relação a tilápia eram grotescas, sem fundamentos nenhum, chegaram a noticiar de que se tratava de um animal altamente predador, quando na realidade é um peixe que serve de alimento para os carnívoros. A verdade é que buscavam uma forma de boicotar a criação de peixes no Estado. Penso que pelo fato da idéia ter partido de cidadão humilde, mas que estava disposto a enfrentar todos os desafios que viessem aparecer pela frente, lutou até conseguir no dia 30 de junho de 2011, a Câmara de Macapá votasse e aprovasse por unanimidade projeto do ex-vereador Luizinho, e no dia 15 de julho do mesmo ano, o então prefeito Roberto Góes sancionou a Lei 1.876/2011 regulamentando a atividade de aqüicultura em Macapá. Por tudo o que passamos, precisamos comemorar este momento ?, frisou.

A ATIVIDADE de aqüicultura vem crescendo de forma acelerada em todo o mundo. No Amapá, efetivação da lei enfrenta dificuldades

gítima e jamais será banida por um grupo que deveriam coibir os verdadeiros crimes ambientais praticados pelos tubarões?, finalizou. A atividade de aqüicultura vem crescendo de forma acelerada em todo

o mundo, e no Estado não poderia ser diferente, pelo fato do Amapá ter todos os adjetivos favoráveis para a produção de peixes em grande escala, mas infelizmente não tendo uma política adequada para o setor.

Matheus Assis

Formado em Ciência da Computação pela UMC e MBA Executivo pela FAAP

e-mail: mxassis@gmail.com /Twitter/Instagram: (@MattsCom)

José Arcângelo em suas palavras, lembrou o quanto a caminhada do fomento da aquicultura no Amapá foi difícil

O ex-presidente do Incra, Américo Távora, lembrou que acompanha a luta de Brito desde o início e que a sua determinação foi grandiosa para que a piscicultura fosse hoje uma realidade no Estado. Igualmente o secretário de agricultura de Mazagão

NO EVENTO, foi apresentado aos associados a nova sede da instituição no bairro Infraero I

falou sobre a contribuição que Brito tem levado aos produtores do município, através do Sebrae, e espera que no próximo ano venha a colher os resultados. O representante da Conab, Jorge Domingues, falou dos trabalhos desenvolvidos pelo órgão federal, além dos avanços alcançados e as perspectivas positivas para o próximo ano. Já Emanuel Brito, comemorar o segundo ano da Lei da Aqüicultura é uma grande satisfação, pois a luta é isolada e a classe política amapaense, com pequenas exceções, não dá a devida importância que o assunto requer. “Não vemos ninguém tomar providencias nenhuma, e quando se cria uma Lei para libertar os produtores desta mordaça imposta pelo poder público, eis que surge alguém tentando de todas as formas encontrar uma falha para tentar derrubar a Lei da Aqüicultura, como se nós vivêssemos ainda na era da ditadura. Temos certeza absoluta que a lei é le-

Qual é a música?

S

abe aquela música que você já ouviu algumas vezes, gostou e não sabe como identificar o seu nome ou quem canta? Pois bem, existe um aplicativo que te dispensa de passar pelo constrangimento de ligar para um amigo e ficar tentando, muitas vezes sem sucesso, identificar a música produzindo sons como, "tcham ram tam tam". Este app disponível para os principais Smartphones existentes no mercado, se chama Shazam. Não! Não estamos falando sobre o personagem de quadrinhos, conhecido por ser mediador dos poderes do Capitão Marvel. Trata-

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-se de um aplicativo que age como um mago de verdade. Estamos falando de um aplicativo que, com apenas um toque no botão, reconhece a música que está tocando no momento, bem como o artista que canta e todas as informações do álbum. E mais, você pode ver o que os seus amigos buscam, quais as músicas mais buscadas, assistir vídeos relacionados, compartilhar com amigos e até fazer a busca off-line (sem internet), quando online o aplicativo busca automaticamente. O Shazam também busca programas e seriados de TV, é grátis e muito divertido de usar. Divirta-se!


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Geral

Macapá-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013 Editor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Porto de Santana recebe investimentos para A soja é um dos produtos mais procurados e sua produção é superior à dos EUA Ramayana Torres e Pérola Pedrosa

Da Reportagem

O

Porto de Santana saiu da pacata situação de anonimato para tornar-se alvo da atenção dos principais investidores nacionais e internacionais. De acordo com o diretor presidente da Companhia Docas de Santana, Edival Tork, o local foi apresentado como opção para escoamento da safra agrícola de 2014/2015 do Mato Grosso. “Temos capacidade de recebimento de 400 contêineres, de armazenagem de 54 mil toneladas de grãos. Além do custo da prática, estamos a 800 km do Porto de Miritituba o que facilita muito o processo”. Ainda segundo Tork, o porto está sendo preparado para aumentar a capacidade e que se encontra à disposição para movimentação de cargas. Tork também ressaltou que o Amapá já conta com algumas empresas de Mato Grosso na construção de infraestrutura para o armazenamento de grãos. No ano de 2013, o Mato Grosso teve um crescimento de 13,3% na produção da safra agrícola acima da média nacional, que foi de 12% e vem se destacando como o maior produtor de grãos do país. Para Mato Grosso, o Amapá é a opção mais viável para o escoamento de grãos devido ao seu posicionamento geográfico estratégico, localizado mais próximo do canal do Panamá, Europa e Ásia. Já

para o Amapá, o escoamento da produção agrícola do Mato Grosso pelo Porto de Santana irá gerar novos empregos, diretos e indiretos, e movimentará a economia local. O trabalho em conjunto entre Mato Grosso e Amapá tem como objetivo buscar novas formas de parcerias para o escoamento da safra. O Estado produziu 45,7 milhões de toneladas na safra 12/13, cerca de 5 milhões de toneladas a mais do que foi na temporada passada. O porto recebe mais de 7 navios de bandeiras diferentes por mês, o que gera cerca de 200 mil mensais. Em contra partida, o fato responsável pela ascensão de Miritituba foi à crise portuária que afetou, principalmente, os produtores de soja do Mato Grosso. Segundo a assessoria portuária, em outubro de 2013, a empresa Sunrise, grande exportadora da China, anunciou o cancelamento da compra de pelo menos dois milhões de toneladas de soja do Brasil, alegando atrasos na entrega por causa das longas filas nos portos. Foi o primeiro grande contrato suspenso por causa de problemas logísticos. A Sunrise disse que deveria ter recebido seis navios em fevereiro e outros seis em março. Principal comprador da soja brasileira, a China informou que vai comprar o grão da Argentina. O apagão logístico atingiu os principais canais de escoamento da soja do país, os portos de Paranaguá e Santos, sendo este último, o maior da América Latina. O engarrafamento de caminhões nesses portos chegou a atingir 34 quilômetros. A situação de congestionamento promete ficar ainda pior no próximo ano, bem como, foi de outubro a dezembro deste ano. Porém segundo Tork, a

estimativa de safra recorde de grãos e o pico da comercialização da soja ocorrem em abril e maio, “é quando começa também a ser escoada a safra de açúcar, seguida do milho e algodão. Vale ressaltar que os congestionamentos de caminhões para descarregamento tendem a ser inevitáveis”, destaca o diretor da companhia Docas de Santana. Em Miritituba Empresas gigantes da área de importação e exportação de produtos, como as americanas Bunge e Cargill, já estão preparando a construção de terminais de carga na pequena Miritituba. Empresas especializadas em operações logísticas em importações e exportações de produtos como Hidrovias do Brasil, Cianport, Unirios e Terfron também já adquiriram terrenos para a construção de suas instalações. Mas isso depende da pavimentação da rodovia BR - 163, que ligará Mato Grosso do Sul com Miritituba, para acelerar o embarque e transporte dos grãos. Isso irá reduzir em 700 quilômetros o trajeto atual da carga exportada pelo porto de Santos. Ainda segundo Tork, esta execução é mais do que necessária. “O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) prometeu retomar as obras de pavimentação e revestimento da rodovia. São cerca de 560 quilômetros de estradas de terra à espera do asfalto. O primeiro trecho foi retomado, de 1,1 quilômetros de extensão teve progresso, e já agiliza na conduta da divisa com o Estado do Mato Grosso e Santarém”, aponta. Ao longo do trajeto, algumas pontes ainda precisam ser instaladas. Em muitos trechos, há problemas graves de erosão e presença de minas d’água,

situação que exigirá intervenções pesadas de drenagem. Na região Norte, apenas para lembrar, o trabalho só pode ser feito durante seis meses por ano, por causa do período de chuvas. Porto Santana As importações feitas são em maioria produtos da zona de livre comércio que abastecem importadoras locais. Essa matéria-prima é oriunda do Panamá e China. Já em relação às exportações, os produtos brasileiros que tem grande procura são caulim, ferro, madeira, soja e outros grãos. A maior exportação já feita pelo porto foi a de ferro em 2012, cuja produção chegou a 7 milhões de toneladas. Em 2013 esta produção caiu porque o cais está sem movimentação devido à escassez de minério, e caiu para 4 milhões em produto. A outra parte do cais ainda está em obras, com previsão de entrega para 2016. Após uma licença prévia, neste ponto do porto será local de armazenamento e exportação de grão de soja. Os maiores compradores do produto ainda são os asiáticos, principalmente a China. Um levantamento desde 2002 revelou que a concentração de mercadoria a ser exportada para a China. Apenas quatro capítulos da Nomenclatura Comum do Mercosul NCM, que englobam basicamente soja, minério de ferro, produtos siderúrgicos e óleo de soja, responderam por 67,53% das exportações brasileiras destinadas à China, desde 2002: sementes e frutos oleaginosos, que participou com 32,81%; os minérios, escórias e cinzas, com 24,15%; os ferro fundido, ferro e aço, com 5,56%; e gorduras, óleos e ceras animais e vegetais, com 5,02%.

TORK: “Temos capacidade de recebimento de 400 contêineres, de armazenagem de 54

A China foi o principal país de destino das exportações brasileiras de soja (NCM 1201), tendo essas operações representado 27,19% do total exportado, superando a Holanda (17,96%) e a Alemanha (10,17%). O mesmo ocorreu com as exportações de minério de ferro NCM 2601, que representaram 19,5% do total exportado, superando o Japão (13,73%) e a Alemanha (11,43%). Quanto ao óleo de soja (NCM 1507), a China foi o terceiro país de destino, com 15,97% do total exportado, superada apenas pelo o Irã (28,99%), que foi o primeiro e a Índia (20,47%), o segundo.

As razões para a elevada concentração da pauta nesses produtos foram as seguintes: A soja e o óleo de soja são itens que fazem parte dos hábitos alimentares dos chineses, uma vez que são utilizados, respectivamente, na fabricação do “tofu”, “shoyu” e do óleo de cozinha. A entrada da China, um dos maiores importadores do complexo de soja, na OMC gerou mudanças significativas no mercado internacional de soja, uma vez que possibilitou um maior acesso ao mercado chinês e limitou os subsídios do governo chinês aos produtores domésticos.

O cresciment portações b para a China da estratégia d nacionais que a mercado de g produtividade brasileira e da p dos transgên Brasil, o que p um deslocam parcela da soj cana no merca nacional. A estratégia d nacionais é ba ideia de eficiê bal, que cons utilizar as regi nomicamente produtivas pa as regiões ma losas, como Com esse proc to, as transn procuram tam

Licitação do hospital universitário está prevista para 2014 Jéssica Alves

O

reitor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), José Carlos Tavares, esteve em Seoul, nos dias 10 e 11 de dezembro na Coréia do Sul, a convite e patrocínio da Divisão Comercial da República da Coréia (Korea Trade Investment Promotion Agency), participando do Seminário Medical System Forum & Overseas Hospital Project 2013. O objetivo da visita foi conhecer e estabelecer intercâmbios em diversas áreas, principalmente no que tange as residências universitárias. Tavares foi conferencista e ministrou a palestra “Conditions of Health of the Amapá State and Hospital Project of the Amapá Federal University”, a qual o reitor situou os presentes apresentando um breve panorama da saúde pública do Estado, além de apresentar o projeto do Hospital Universitário recém-discutido com os diretores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A obra do HU da Unifap está prevista para ter início em meados de março de 2014. “O projeto da Unifap envolve a construção e hospital com 320 leitos, todas as especialidades médicas e sistemas que darão suporte, como clínica oncológica, tratando do câncer e serviços de imagem, imagiologia, ultrassom,

ressonância, raio X, exames médicos, para que seja dado melhores diagnósticos em relação a doenças”, explicou o reitor, garantido que com essa estrutura, o hospital federal será o maior do Amapá. Valores Ele complementa o valor total da obra está orçado em R$ 250 milhões, dividido em serviços de construção, finalização e compra de materiais. “A primeira licitação esta prevista de ser lançada em fevereiro de 2014, essa é no valor de R$ 4 milhões, para elaboração de projetos. Básico arquitetônico, paisagismo, sustentabilidade, e o segundo edital, para obras esta previsto para julho de 2014, se tudo der certo, teremos que prevê possíveis entraves, no calendário a previsão é que em três anos sejam concluídos o hospital em 2016. A finalização está orçada em R$ 200 milhões. No final o valor sai em torno de R$ 250 milhões, considerando a compra de equipamentos”, explica. O projeto de criação do hospital universitário seguirá o mesmo molde da Universidade Federal de Roraima, que teve o projeto aprovado pelo Ministério da Educação. A obra de construção do prédio está orçada em R$ 50 milhões, metade deste recurso já foi liberado. “A ordem de serviço será dada no mês de janeiro à empresa que vencer o processo licitatório,

para que a primeira etapa da obra seja executada”, reforçou o reitor da Unifap. De acordo com o reitor, o projeto prevê a construção de ambulatórios e a implantação dos serviços de pronto atendimento, pronto socorro, internação, exames laboratoriais, raio x, exames de análises clínicas e cirurgias traumatológicas. “Ele vai estar de acordo com as novas determinações para um Hospital Universitário, que contempla todas as especialidades médicas”, afirmou Tavares. Ele informou que o Hospital Universitário começará a funcionar nos padrões de uniformidades que são exigidos pela Ebserh nos demais hospitais dessa natureza do país. A obra será executada em 2 blocos. Após conclusão do primeiro, será realizada nova licitação para finalização do empreendimento. O reitor acrescentou que quando a obra estiver quase concluída, a universidade vai promover concurso público para contratar os profissionais que irão integrar a equipe da saúde. Ele servirá de laboratório, não só para o curso de Medicina, como para os demais da área da saúde. A nova licitação está prevista para ocorrer por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), instituído pelo governo federal em 2011 e aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização dos jogos olímpi-

cos, copa do mundo, infraestrutura de aeroportos e obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo. Carência Durante o evento na Coreia do Sul, Tavares relatou as carências existentes na saúde em âmbito nacional, especialmente no Estado do Amapá. Entre as problemáticas apontadas por ele, está à falta de hospitais, faltam de leitos, estruturas e não valorização dos profissionais na área da saúde. “Fui representando o Brasil, por meio da Unifap. Falei sobre a posição da Amazônia, em termos de sistema hospitalar e falei da perspectiva, como vemos a possível melhora desse serviço, principalmente com a implantação de novos hospitais, especialmente os universitários. Sabemos que infelizmente o nosso estado possui muita carência, principalmente em relação a leitos e serviços médicos especializados e a implantação do hospital universitário vem na tentativa de melhorar essa oferta de leitos e serviços, servindo como base de pesquisa, na área médica e da saúde, educação, assistência social e áreas paramédicas”, diz o reitor. O reitor amapaense integrou a equipe composta por representantes de Brasília (DF), São Paulo, Iraque, Egito e Mongólia durante o encontro de negócios na

área de projetos, construção e equipamentos de hospitais universitários. Cada país apresentou as dificuldades enfrentadas pelos profissionais na área da saúde. “Todos os países relataram a sua situação atual. O Iraque citou a destruição de alguns hospitais devido à guerra. O Egito esta passando por grandes dificuldades, em termos políticos, influência de guerra no país, alterações na estrutura hospitalar. Cada país tem a sua dificuldade e o Brasil tem dificuldade de gerenciamento de serviços hospitalares em nível público”, afirma Tavares. A comitiva visitou os Hospitais Universitários: Seoul National University Bundang Hospital e Yonsei University Health System. “Eu fiquei impressionado com a organização do sistema hospitalar universitário público da Coréia. Lá

tudo é informatizado. Os médicos podem operar de qualquer parte do mundo, desde que exista o sistema de robótica. O que é mais interessante, os médicos que trabalham nos hospitais trabalham em tempo integral, isso é interessante, pois dessa forma se dedicam ao serviço, pesquisa, gerar novos conhecimentos na área medica. Algo importante e interessante. Conhecemos na tentativa de trazer esses conhecimentos para o Brasil. Supera qualquer serviço oferecido no Brasil hoje em dia. Temos que levar essas experiências positivas para implantar na nossa Unifap”, ressaltou. No seu retorno, o reitor reuniu a sua equipe técnica e socializar a experiência no país asiático para estreitar os laços que colaborem com o desenvolvimento da Universidade Federal do

Amapá (Unifap

Mudança Em 2014, Jos Tavares que ap gestões, deixará de reitoria par em projetos Entretanto, gar os andamentos ais projetos da estão encaminh clusive o hospit sitário da Unifa “Estou corren os processos de do hospital, tudo organiza este projeto nã O que me gar vai sair é o recu 200 milhões já s tra na univ Dentro do plan da Unifap para aparece o or para construçã nutenção do universitário. A equipe se reu deixar tudo or antes da mud gestão. Esse pro pode parar”, diz


Geral

Macapá-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013

B3

Editor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

a aumentar capacidade de armazenamento MARTA BEZERRA

4 mil toneladas de grãos”

to das exbrasileiras decorreu das transatuam no grãos, da da soja proibição nicos no provocou mento de ja ameriado inter-

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sé Carlos após duas rá o cargo ra investir pessoais. rante que s dos atuda reitoria hados, intal univerap. ndo com e licitação deixando ado para ão morrer. rante que urso de R$ se enconversidade. nejamento a 2014, já orçamento ão e mahospital A minha uniu para rganizado dança de rojeto não z.

versificar as suas cadeias de oferta. Elas atuam em ambas as regiões. Segundo as suas próprias previsões, as regiões mais populosas apresentam perspectivas de crescimento da renda. A produtividade da soja brasileira é superior à da americana, favorecida por fortes subsídios que aumentaram significativamente a área plantada nos EUA, o maior produtor mundial. A soja é o segundo cultivo em termos de área plantada nos EUA,

que exportam 40% da produção total. Os custos totais de produção dos EUA são significativamente mais altos do que os do Brasil devido aos custos fixos, especialmente o preço da terra. Por isso, na segunda metade dos anos noventa, houve uma perda relativa de parcela do comércio internacional dos Estados Unidos para o Brasil, o segundo maior produtor, ainda que os custos variáveis do meio-oeste americano e os sistemas portu-

ários e de transporte norte-americanos tenham sido mantidos competitivos em relação ao Brasil. Ainda falando de soja, produto de grande procura, Tork faz uma comparação de preços entre os grãos que chegam até o porto de Santana e o quanto custa em outras regiões. “A soja é utilizada para inúmeras finalidades, uma delas é a ração bovina. Ao fazer uma comparação entre o produto em seu local de fabricação e para o local que se abastece podemos perceber uma diferença de preço absurda. Uma saca de ração que custa em torno de R$ 15 reais passa a custar R$ 40 a R$ 50 reais”. Minério de ferro A demanda da China por matérias-primas como o minério de ferro decorre do fato de o seu modelo de crescimento econômico ser baseado no uso intensivo de tecnologia moderna e no baixo custo da mão de obra especializada. A questão do suprimento de minério de ferro para a China é muito importante, pois esse produto é usado na fabricação de aço, o qual possui intensa procura no país. “Ocorre, porém, que o minério produzido pelas minas chinesas contém apenas 30% de teor de ferro, o que confere uma vantagem comparativa ao produto brasileiro no mercado chinês”, comenta Tork. Histórico da Companhia Localizada na margem esquerda do rio Amazonas, no canal de Santana, em frente à ilha de mesmo nome, a 18 km da cidade

de Macapá, capital do estado do Amapá, o Porto de Santana foi inaugurado no dia 6 de maio de 1982, administrado pela Companhia Docas do Pará (CDP). Durante sua construção, esteve sob a jurisdição da Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental (AHIMOR). A construção do porto tinha como finalidade atender a movimentação de mercadorias por via fluvial, transportada para o estado do Amapá e para a ilha de Marajó. A primeira carga a ser transportada pelo porto foi minério, cromita. No início eram 11 funcionários, hoje contando com os terceirizados, são 78 que trabalham na Companhia. O porto foi projetado originalmente para atender ao projeto de desenvolvimento da região, quando se previa a exportação de café, cacau e dendê, o plantio de cana-de-açúcar, a pesca do camarão, a exploração de madeira de lei em toras e serrada, bem como do pinus em toras ou em cavacos, para a produção de celulose e papel. O projeto inicial previa um berço para navios marítimos e outro, perpendicular a este, destinado à navegação fluvial. Até a abertura desse porto, o estado do Amapá tinha como principal instalação portuária o terminal privativo da Indústria e Comércio de Minérios S.A.(Icomi), também localizado junto à cidade de Santana. Pelo terminal da Icomi escoava-se a produção de minério de manganês oriunda da Serra do Navio a que se liga por meio de ferrovia, além de cromita e minério de ferro. A região abriga um distrito industrial e é também sede, em conjunto com Macapá, da Área de Livre Comércio Macapá-Santana (ALCMS), servindo de porta de entrada, pela hidrovia, a toda economia estadual. A partir de 14 de dezembro de 2002, o Porto de Santana teve sua administração e exploração delegadas ao município de Santana, pelo Convênio de Delegação nº 009/02, celebrado entre o Ministério dos Transportes e a Prefeitura de Santana com a interveniência da Companhia Docas do Pará (CDP) e a Companhia Docas de Santana (CDSA). A CDSA passou a denominar-se “Companhia Docas de Santana – CDSA Miguel Pinheiro Borges” e teve sua constituição referendada pela Lei Municipal nº 732, de 2 de janeiro de 2006. É empresa pública orga-

nizada como sociedade anônima e com personalidade jurídica de direito privado, criada com a finalidade de realizar as atividades relacionadas às de Autoridade Portuária no Porto de Santana (Santana), nos termos da Lei n° 8.630 de 25 de fevereiro de 1993. A Companhia Docas de Santana é vinculada ao gabinete do Prefeito Municipal de Santana, com sede e endereço na Av. Cláudio Lucio Monteiro nº. 1380, Bairro Novo Horizonte, no Município de Santana, Estado do Amapá, inscrita no CNPJ 04.756.826/0001-36. Atualmente a Companhia Docas de Santana possui administração própria. Não recebe nenhum recurso federal, estadual ou municipal para manter suas operações. Armazenamento O tempo médio de operação para as cargas ficarem armazenadas é de seis dias, um galpão com 2.800 m² (70,0 m x 40,0m), para estoque de material em geral, um pátio com área de empilhadeiras telescópicas (reach-stockes) e contêineres, com 16.500m², tem capacidade para armazenar 900 contêiner. Em 30 de julho de 2012, a Companhia Docas de Santana inaugurou uma rota alternativa de navegação com a Guiana Francesa, que assegura mais agilidade e segurança do transporte de cargas, com custos mais reduzidos. Está sendo criada a rota da soja, que vem do estado do Mato Grosso, até o município de Mirituba, no estado do Pará seguindo até o Porto de Santana, via balsa. Área de Influência Atualmente a área de influência compreende o estado do Amapá e os municípios paraenses de Afuá e Chaves, situados na foz do rio Amazonas, a noroeste da ilha de Marajó. Com a criação de novos acessos (a ligação rodoviária com as Guianas e a utilização da hidrovia Anajás, Afuá e Tapajós – Teles Pires) e as perspectivas de utilização do transporte fluvial de grãos a partir de Porto Velho (RO), de Sorriso (MT) e de Itaituba (PA), a área de influência do porto será ampliada, passando a integrar, de forma mais efetiva, o sistema de transportes da Região Norte do Brasil. Sistemas de Transporte O Porto de Santana dispõe de acesso rodoviário e fluvial, porém não há

acesso direto ferroviário nem dutovias (instalação constituída por tubos ligados entre si para o transporte de produtos), embora haja uma ferrovia no estado, a Estrada de Ferro Amapá (EFA), com 196 km desde a Serra do Navio até o terminal de uso privativo da Anglo Ferrous Brazil S/A, a cerca de 2 km das instalações atuais do porto. Projeto Social A Companhia Docas de Santana desenvolve o projeto CDSA de mãos dadas com o Esporte e Educação, criado em junho de 2011. O projeto atende crianças e adolescentes com faixa etária entre 07 e 17 anos, moradores do Bairro Novo Horizonte, no município de Santana (entorno da sede da CDSA). O projeto oferece aos seus alunos, aulas de futebol, inglês, alimentação nos dias de atividade esportiva, com cardápio elaborado por nutricionista, atendimento preventivo médico e odontológico. Para as famílias são oferecidos cursos, palestras, apresentações culturais e mensalmente uma cesta básica. Plano de Gestão Ambiental A Gestão Ambiental da CDSA desenvolve Programas para atender as exigências legais, e busca avaliar o desempenho ambiental de sua atividade portuária e dos empreendimentos que operam em nossas instalações. Realiza monitoramento dos recursos hídricos, com análises de parâmetros físico-químicos e hidrobiológicos das águas subterrâneas (piezômetros) e águas superficiais (rio Amazonas). São realizados também os controles de pragas sinantrópicas, através de desinsetização/descupinização e desratização em toda a área da Companhia Docas de Santana, são contratadas empresas especializadas nesses serviços. Possui um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, com educação ambiental e coleta seletiva na área da CDSA. É feita a pesagem do resíduo gerado e a destinação final adequada. “Nas atividades exercidas por terceiros são observados a legalidade ambiental de seu empreendimento, programas ambientais desenvolvidos em nossas instalações, bem como os cumprimentos das exigências operacionais no âmbito ambiental, solicitadas pela CDSA”, ressalta o diretor Tork.


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LÚCIA THEREZA @luciathereza lucia.ghammachi@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013

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conteceu, 17 de Dezembro, quinta-feira o Grande Open da CAPITAL STEAK HOUSE MACAPÁ, uma pré-inauguração para convidados. O CAPITAL STEAK HOUSE MACAPÁ é um restaurante ao estilo casual dinning americano, tendo como especialidade carnes nobres com cortes especiais, temperadas e preparadas com receitas exclusivas. A filosofia do CAPITAL STEAK HOUSE MACAPÁ pode ser definida em três palavras: criatividade, inteligência e energia, que permeiam todas as realizações do restaurante e são os alicerces que estruturam a metodologia de todas as unidades. Aberto todos os dias da semana com opções que passam pelo almoço, happy hour e jantar, o CAPITAL STEAK HOUSE é o local ideal para celebrar um evento, encontrar amigos e cultivar as amizades. É o melhor motivo para sair de casa e aproveitar a vida com o que ela tem de melhor. A união perfeita entre local agradável, chopp geladíssimo, drinks variados e culinária especial, com destaque em carnes grelhadas, torna o CAPITAL STEAK HOUSE a primeira opção quando o assunto é gastronomia e diversão. Seu cardápio possui uma série de opções que agradam a todos os gostos, até mesmos aos mais exigentes conhecedores da culinária internacional. O CAPITAL STEAK HOUSE espera você, sua família e seus amigos para experimentar essa nova e única experiência.


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Informe Publicitรกrio

Macapรก-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013


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Informe Publicitário

Macapá-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013

O consumidor cada vez mais exigente

A Portobello Shop Macapá trouxe para Macapá um dos mais renomados consultores de Marketing do segmento de Arquitetura, Decoração e Construção. Ricardo Botelho palestrou para os especificadores da loja em evento de abertura oficial da franquia

Marketing voltado para o segmento da Arquitetura e Construção? Foi um pouco de coincidência ter descoberto o segmento em um momento que não era estruturado ainda, isso já faz 20 anos. As lojas de decoração em São Paulo já eram bacanas, mas elas não tinham uma visão de Marketing. Eu cheguei neste mercado em um momento crítico, em 93, logo pós-plano Collor, em que as pessoas ficaram sem dinheiro. Isso fez uma diferença muito grande no consumo. Nós fomos ficando e se consolidando nesta área. O que define o comportamento do consumidor em venda de produtos? Você tem hoje um movimento interessante em todas as classes de vendas, e isso inclui serviços. O consumidor tem desejo de comprar melhor, em ambientes melhores, serem atendidas por pessoas mais bem preparadas, ver produtos mais bem expostos. Isso acontece em vários segmentos. Ele tem muito mais informação, pois navega pela internet, visita outros ambientes, em outras cidades, em outros países. Mais informação, mais exigência dos consumidores aliados a uma elevação de renda. Mesmo as pessoas das classes B e C estão querendo comprar produtos melhores. E a Portobello, por exemplo, se encaixa nessas exigências, está consolidada no mercado há 14 anos. Como o cliente decide contratar um arquiteto ou um design de interiores? Nos últimos anos, cresceu a contratação de uma arquiteto pelo cliente. Antes, essa contratação era objeto de desejo, poucos podiam. Hoje é mais comum isso acontecer. O papel desse profissional é fundamental na decisão de escolha, pois hoje o cliente tem muitas opções de tudo. Quando o cliente senta em uma loja como a Portobello Shop, ele encontra muitas alternativas de revestimentos, a mesma questão acontece nas lojas de móveis planejados. E tudo acontece pelo projeto, responsabilidade desses profissionais. Não se trata de um produto como uma compra de sapatos, mas algo mais complexo e às vezes durável uma vida toda. Qual impacto da tecnologia para a Arquitetura e o Design de Interiores? Boa parte dos clientes que consome o serviço do

arquiteto faz parte desse mundo em que a tecnologia e a internet é parte do cotidiano. Até mesmo o principal fator de contratação, que é a indicação, tem impacto na tecnologia, pois é ancorada também no Google. Isso faz com que devemos estar na rede, é digamos o primeiro teste que o cliente faz. Desta forma, é importante ocupar um espaço neste mundo virtual. A prospecção de clientes ainda é um desafio para o arquiteto? A indicação é o principal canal de contratação e isso se dá quando você presta um bom serviço. É preciso criar um pacote de serviços que vai além do projeto e que está associado na execução da obra, que é a hora da verdade. O escritório tem que criar mecanismo para garantir a satisfação do cliente e a outra maneira de ajudar nisso é envolvê-los no processo de indicação, buscando se relacionar com pessoas em torno dele, através da internet, blog e facebook, por exemplo. O que vale mesmo é a marca, é a expectativa que as pessoas trazem de você. A marca de um prestador de serviço não é o portfólio, mas a impressão que a pessoa causa. E isso tem a ver com postura, e o universo que o profissional se relaciona, do fornecedor ao cliente final no dia-a-dia. A “marca” agrega valor financeiro ao serviço do arquiteto? Claro, o valor é decorrência do posicionamento da marca. É como comprar uma Ferrari. Você não chega na loja da Ferrari para pagar por uma 50 mil dólares. Você entra já sabendo quanto mais ou menos vai pagar. Isso é um posicionamento de marca. Um determinado profissional também tem um valor percebido pelo mercado e isso é resultado de uma série de situações. Na minha opinião, a principal delas é um conjunto de serviços que encanta o cliente, que começa na concepção do projeto à execução da obra. O preço é resultado também dos fornecedores que você indica, se você conversa com os clientes ou impõe suas ideias. São situações novas em uma profissão milenar que está procurando se reciclar diante de um cenário contemporâneo em que as pessoas querem fazer tudo juntas. Depois do advento do Iphone, Ipad, ipod, você não compra mais CD, você faz sua música, por exemplo.

Anne karolina e Davi Oliveira

David Couvre e Tainara Couvre - Davar Construções

Equipe Portobello com Ricardo Botelho

EumenidesMascarenhas-conselheirodoCau-Ap,ElaineMascarenhas,RoseSA, Ana Cristina, Claudio Feio - arquiteto - Duppla arquitetura

GeanZanin-arquiteto-ZaninConstruções,JéssicaPereira-proprietáriada PortoBelloShopMacapáeCláudioFeio-arquiteto-Dupplaarquitetura

GersonRocha-BravoConstruções,ManuellaSouza-vendedoraPortoBello Shop Macapá, e Mateus Tentes- arquiteto

Larissa Saady- arquiteta e Franco Montoril - design

Railany Couto, Brunno Collares, Samara Moita – Bentec Mobile

RenataColares-arquitetaeJéssicaPereira-proprietáriadaPortoBelloShopMacapá

Sabrina Valente - arquiteta - Icon Construções, Carolliny - SCA

SuanyPimentel-designeJéssicaPereira-proprietáriadaPortoBelloShopMacapá

SuzianySouzaestudantedearquitetura,NatachaDias,ThaisnaraSantos, Bárbara Trajano - arquiteta

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Portobello Shop Macapá abriu oficialmente suas portas para os especificadores no dia 9 de dezembro. A diretora comercial Jéssica Pereira trouxe para o evento Ricardo Botelho, consultor da marca, formado em Comunicação Social com especialização em Relações Públicas e Jornalismo. Em 20 anos de experiência, realizou diversos cursos e estudos nas áreas de Marketing (com foco em Estratégia, Posicionamento e Relacionamento, DataBaseMarketing, One to One e Web Marketing) e Vendas (Liderança, Motivação e Gestão). Desde 93, dirige a Ricardo Botelho Marketing, especializada nos segmentos da Arquitetura, Decoração e Construção. Atende clientes como Portobello Shop, ABD, Formaplas, Deca, Duratex, Mekal, entre outros. Em Macapá, ministrou a palestra “Da prospecção para a especificação: qual o futuro da relação entre o especificador e o cliente”, que antecedeu uma confraternização entre a equipe da franquia no Amapá e seus especificadores. O que levou você a direcionar sua carreira para o


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LÚCIA THEREZA @luciathereza lucia.ghammachi@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013

V Gincana Solidária - Grupo Ápice Empreendimentos

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Gincana é um evento de fim de ano que possibilita, por meio de brincadeiras e atividades recreativas, uma maior interação entre os colaboradores pertencentes às Empresas do Grupo. Além disto, caracteriza-se como uma atividade que é capaz de promover uma ação de caráter solidário, visto que os donativos arrecadados, em cumprimento a uma das tarefas

propostas pela Gincana, são doados para comunidades carentes. Desta forma, assume também uma grande importância social, pois sendo esta capaz de despertar o espírito solidário dos colaboradores, permitindo com que os objetivos que norteiam este Evento sejam alcançados, pois através do espírito de solidariedade estaremos mais uma vez praticando a missão, visão e valores do Grupo.


Sociedade

Diagramadora: Maraina Melo - maramiranda@jdia.com.br

Confraternização Senador José Sarney

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omo faz há 18 anos, o presidente José Sarney se reuniu na última quinta-feira (19) com a imprensa amapaense para a confraternização de fim de ano. O evento desta vez aconteceu no Espaço Divina Arte e contou não só com a presença de membros da comunicação local, como também de políticos, empresários e autoridades. Durante o jantar, Sarney discursou e realizou sorteio de prêmios entre profissionais de imprensa.

LÚCIA THEREZA @luciathereza lucia.ghammachi@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013


MACAPÁ-AP, DOMINGO, 22 de dezembro de 2013

Carro&Moto

ESCOLHA O SEU

Futuro nacional, Honda Vezel começa a ser vendido no D2 Japão

Qual foi o principal lançamento de 2013? A reportagem quer saber qual modelo se destacou neste ano em nossa enquete especial D3

Editor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Série especial do Fiat Mille chega às lojas por R$ 31.200

DIVULGAÇÃO

Batizada de Grazie, edição deve marcar fim da produção do compacto

IG/Carros

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Revista auto esporte

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Fiat apresentou na quinta-feira (19) uma série especial do Mille. Batizada de “Grazie” (“obrigado”, em italiano), a edição tem produção limitada a 2 mil unidades e chega às lojas neste mês por R$ 31.200. Embora a marca ainda não fale oficialmente sobre o assunto, a edição marca o fim da produção do compacto. Lançado no mercado brasileiro em 1990, o hatch sairá de linha porque seu projeto não comporta a inclusão de airbag e ABS, itens de segurança que serão obrigatórios a partir do próximo ano. O modelo conta com um acabamento exclusivo e traz itens até então

Jipão T4 da Troller chega à versão 2014 mais equipado

A EDIÇÃO especial será vendida em duas cores: prata Bari e a inédita Verde Saquarema

ausentes no pequeno compacto, como ar-condicionado, rodas de liga-leve de 13 polegadas e faróis de máscara negra. A lista de equipamentos conta ainda com rádio

com entrada USB, viva-voz e Bluetooth, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, desembaçador e limpador do vidro traseiro. Visualmente, o Grazie Mille conta adesivos

laterais personalizados e numeração das unidades grafadas no carro. A edição especial será vendida em duas cores: prata Bari e a inédita Verde Saquarema.

T4, modelo mais conhecido da Troller – empresa que hoje é de propriedade da Ford - , chega à versão 2014 mais completo. O utilitário off-road genuinamente brasileiro agora traz itens de série que eram oferecidos na versão anterior como opcionais. O modelo já está disponível na rede de concessionárias da marca por R$ 94.900, cerca de R$ 1.000 mais caro que seu antecessor. Esta deverá ser a última novidade desta geração já que seu sucessor está a caminho (veja no final do texto). O T4 ganhou um para-choque dianteiro com recortes angulados, feito em aço, que evidenciou a característica “pau pra toda obra” do 4x4, além de ser mais bonito. A traseira recebeu uma manilha para auxiliar nos resgates e saída de atoleiros, e o modelo passa a contar ainda com peito de aço e snorkel que amplia a capacidade de rodagem na água. De acordo com a marca, o motor 3.2 diesel MWM International, com turbina de geometria variável e 165 cv, foi aprimorado. E não pense que por ser robusto o Troller não ofere-

ce conforto. Ele vem equipado com direção hidráulica, ar-condicionado, trio elétrico, rodas de alumínio e santantônio revestido com material espumado. Os pneus são mistos, o que contribui para o uso na cidade. Vale lembrar que a carroceria do Troller é feita em um material derivado da fibra, chamado compósito. E o chassi é de perfil retangular com alta rigidez torcional para aguentar o tranco. As longarinas são fechadas, para evitar a penetração de umidade e a corrosão interna, diz a marca. No quesito capacidade off-road, há tração 4x4 com reduzida e o diferencial traseiro com sistema Trac-Lok, que compensa as variações do piso para manter a tração nas rodas. Nas últimas trilhas O T4, todavia, está prestes a ser substituído e o novo modelo será baseado no conceito TR-X, visto na última edição do Salão do Automóvel. Além da carroceria renovada e das linhas mais robustas e agressivas, o sucessor do T4 (de nome ainda desconhecido) herdará mecânica da Ford. O Jipão deve chegar ao mercado no primeiro semestre de 2014.


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Carro&Moto

Macapá-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013 Editor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Futuro nacional, Honda Vezel começa a ser vendido no Japão Novo SUV da marca japonesa será feito no Brasil em 2015

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NO MERCADO japonês, ele está disponível em duas versões

Versões e equipamentos No mercado japonês, ele está disponível em duas versões. A primeira é equipada com motor 1.5 de 132 cv com injeção direta a gasolina combinado a câmbio CVT e tração traseira ou tração integral. A segunda variante do Vezel estreia a nova geração do sistema híbrido da Honda, que combina o motor 1.5 com um propulsor elétrico, capaz de entregar potência e desempenho semelhante a um bloco 2.0, segundo a fabricante. A

Honda também diz que a economia de combustível gira em torno de 27 km/l. O Vezel Hybrid também irá trazer o novo câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas da marca. Também será o primeiro híbrido da Honda a possuir o sistema de tração Real Time AWD, que controla através de sensores eletrônicos a distribuição de torque ideal para rodas dianteiras e traseiras. No interior, foram adotadas luzes de led, materiais macios ao toque e console que prioriza a conforto do

motorista. Segundo a Honda, há generoso espaço interno, principalmente no banco traseiro. O modelo sai da fábrica equipado com ar-condicionado digital, sistema multimídia integrado com navegação e tela sensível ao toque. As versões mais completas trazem ainda rodas de alumínio de 17 polegadas. A versão de entrada, com tração traseira e rodas de 16 polegadas, parte de 1.870.000 ienes, o equivalente a US$ 18,700 dólares ( aproximadamente R$ 43.800).

Redução no nível de estoques eleva otimismo da indústria em dezembro Fenabrave

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ma ligeira melhora nos estoques da indústria da transformação levou ao aumento de 0,6% na prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em dezembro, em relação a novembro. A taxa positiva, no entanto, não deve ser motivo de comemoração, segundo o superintendente-adjunto de ciclos econômicos da Fundação Getulio Vargas (FGV, Aloisio Campelo. Para ele, não houve sinais

de avanço expressivo na demanda voltada para indústria. O resultado de dezembro, diz, é reflexo de um ambiente “menos pessimista, e não de otimismo”. Campelo afirmou que os estoques, que estavam muito elevados ao fim do primeiro semestre, foram “calibrados” pelas empresas ao longo do segundo semestre, o que permitiu um cenário menos negativo para o setor em dezembro. A indústria automotiva é a exceção. “Ainda há estoques con-

centrados na indústria automotiva”, disse o economista da FGV. Embora as expectativas da indústria tenham melhorado, na prévia do ICI — alta de 1,4% em dezembro na comparação com novembro —, o resultado preliminar do indicador é fortemente influenciado por expectativas de curto prazo. Em um horizonte de longo prazo, de seis meses, a prévia indica que os empresários não se mostraram animados com as

JOSÉ ARCANGELO

Colunista

Nova Ficou para janeiro do ano que vem a inauguração de uma ampla e confortável loja das concessionárias da Ápice Empreendimentos no Amapá Garden Shopping. Clientes que pretendem comprar quaisquer veículos das marcas Fiat, Nissan, Renault, Ford, Honda e Seminovos de outras marcas, tanto em Macapá como Fortaleza terão atendimentos diferenciados, personalizados e com um vasto portfólio virtual. Será a primeira do gênero em todo Norte/ Nordeste do País.

Revista auto esporte

ma das principais atrações do Salão de Tóquio, no mês passado, o novo utilitário esportivo da Honda, o Vezel começa a ser vendido no mercado japonês. Segundo a marca, o projeto une as qualidades dinâmicas esperadas de um SUV, a elegância dos cupês e a funcionalidade de uma miniva. Tudo isso aliada a econômia de combustível. Será? Bom, até agora o que sabemos é que o modelo traz a mesma plataforma plataforma do novo Fit e, por isso mesmo, ganhará produção nacional ao lado do irmão menor até o fim de 2015, data em que a nova fábrica da Honda, localizada em Itirapina (SP) estará funcionando a todo vapor. Mas sua estreia em solo nacional deverá ser antes, no início de 2015, importado do Japão.

Pista livre

perspectivas futuras de negócios. “Não houve uma melhora significativa da demanda para a indústria”, disse Campelo. A possibilidade da manutenção da desoneração da folha de pagamento, indicada pelo governo, ainda não teve impacto nas expectativas industriais para 2014, afirmou o economista. Segundo ele, isso pode se tornar um fator positivo, em um período mais prolongado, porque torna a indústria mais competitiva.

MB Associados comentou o resultado de 2013

Obrigatoriedade Mais um grande passo para que nossos carros não sejam mais considerados “carroças”. O ministro da Fazenda Guido Mantega não prorrogou como queriam as montadoras para o ano que vem a obrigatoriedade de todos os veículos saíssem da linha de montagem equipados com airbag (bolsas de ar que se inflam por ocasião de colisões) e freios ABS (antitravamento). Resolução Assim começa a valer no início do ano a resolução do Contran que obriga todos os veículos a saírem de fábrica com airbag e freios ABS. Quem mais dava pressão para que a resolução não fosse posta em prática era a Volkswagen, que gostaria por mais um ano vender mais unidades da velha e antiquada Kombi, que por motivos anti-econômicos não poderá ser equipada com airbag e ABS. Ameaçava dispensar 4 mil funcionários. Mas o MF mandou que a empresa relocasse os funcionários que seriam dispensados. Reunião Delegado da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automores (Fenabrave), engenheiro civil Otaciano Júnior esteve recentemente participando da última reunião do ano da entidade em São Paulo onde foram discutidos a reforma do estatuto da entidade, a manutenção da obri-

gatoriedade de 100% dos carros com airbag dianteiros e freios ABS, liminar do Tribunal de Justiça (SP) contra o aumento exagerado do IPTU pela prefeitura e a prorrogação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que irá vigorar a partir do primeiro dia do ano vindouro. Juros No PSI as taxas de juros diferenciados serão para financiamentos de ônibus, caminhões, bens de capital e pró-caminhoneiro para renovação de frota. A taxa de juros para os financiamentos serão de atrativos 6% ao ano. A disponibilidade para o exercício de 2014 estará em torno e R$ 80 bilhões, com entrada para compra de caminhões em 20% para grandes empresas e 10% para as pequenas. Tudo instrumentalizado pelo FINAME. Assim, com certeza, o mercado de carros pesados vai manter-se aquecido durante todo o ano que vem. Caoa A concessionária Hyundai para o Estado, a Caoa, localizada na Av. Adilson José Pinto Pereira, no bairro de São Lázaro, Zona Norte da Capital continua até o fim do ano com boas promoções para o Tucson, o melhor custo-benefício da categoria e o ix35, um carro que nem a alemã BMW conseguiu reunir tanta tecnologia e design futurista num só veículo. Isso dito por um alto dirigente da montadora alemã. Estrangeiros Nesse mês de dezembro veículos de diversas marcas vindos da Guiana Francesa trafegam pelas ruas do Meio do Mundo. Algumas marcas já tem similares no País como o Renault Dácia (o nosso Duster), a picape Navarra (Nissan Frontier) e outros da dupla PSA na Europa Peugeot/ Citröen. Por alguns instantes, parece – guardadas as devidas e grandes proporções – que estamos numa cidadezinha da França.

Auto Pista Agradecemos e retribuímos votos de Feliz Natal:

Fenabrave

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economista-chefe, Sérgio Vale, da MB Associados, consultoria macroeconômica parceira da Fenabrave, comentou o resultado do fechamento 2013. O IPCA-15 divulgado nessa semana surpreendeu o mercado, vindo em 0,75%, acima da mediana

e do teto das projeções de mercado (0,70% e 0,65%). Desse modo, o índice fechou o ano em 5,85%, acima da inflação do ano passado de 5,84%. Apesar disso, essa surpresa tem explicação, e ela se encontra principalmente no grupo de transportes. Este variou 1,17% e contribuiu em 0,22 p.p. para o índice geral. O principal respon-

sável dentro do grupo foi passagens aéreas. A gasolina também influenciou essa alta, mas ela já era esperada, devido ao aumento nos postos. Atentando-se para os dados qualitativos do IPCA-15, vemos que o índice de difusão, apesar de ter caído de 70,7% para 70,1%, ainda continua alto, e isso é preocupante.

Junto a isso estão os núcleos, que tiveram uma média de 0,64% neste mês de dezembro, mas fecharam o ano em 6,0%, outro agravante. Deve-se aguardar o índice fechado do IPCA para se diagnosticar melhor a inflação, mas essa parcial já dá uma ideia do que pode vir. Esperamos que ela termine no ano em 5,8%.

Hotel Kalimera Krikti (Iraklion-Creta-Grécia); Monge Josep Buzato (Milano-ITA), Ápice Empreendimentos através dos diretores e gerentes das concessionárias Fiat, Nissan, Renault, Ford, Honda, Fortal/CE, Hotel Ibis e Betral Plus; advogado Américo Diniz; Marcione Rocha/Netinho (Pulse Comunicação); senador José/Marly Sarney; casal Jorge Nova/Yedda Costa; jornalista Elpídio Amanajás (Rede Vida/Brasília); jornalista Leandro Mazzini (Coluna Esplanada/DF); Dra. Hélia Góes de Pinho; Grande Oriente do Brasil (GOB-Delegacia do Amapá); Emdireita Brasil/CE); SINCODIV do Pará e Amapá; Haroldo Pinto e família; Conselho Editorial do JD através do seu presidente padre Aldenor Benjamin; Rádio e TV JD Web; jornalistas, editores e pessoal administrativo do Jornal do Dia; presidente do TJAP, desembargador Luís Carlos Gomes dos Santos; Médico Dardeg de Souza Aleixo e família; FENABRAVE, ABRADIF, ABRACAF, Banco Itaú/Banco Panamericano, Banco Santander/Macapá; Banco Fiat; Banco do Brasil/Macapá; Ney de Oliveira Pereira e família; Jaime Domingues Nunes (Domestilar), Center Kennedy; Comunidade de Vila Velha do Cassiporé (Oiapoque); Prefeitura de Santana (ASCOM); Prefeitura de Calçoene (prefeita Lucimar Lima); Loja Maçônica Fraternidade e Harmonia (Venerável Mestre Miguel Araújo) e Sylvio Gomes (Psicólogo). –x-x-x-x- “Primeiro fazemos nossos hábitos, depois nossos hábitos nos fazem”. (John Dryden). –x-x-x-Freando... e desejando Feliz Natal com total paz no trânsito. –x-x-x-x- Bom Domingo!


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Macapá-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013

Qual foi o principal lançamento de 2013? A reportagem quer saber qual modelo se destacou neste ano em nossa enquete especial

Editor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Em detalhes FOTOS DIVULGAÇÃO

FOTO DIVULGAÇÃO

Agora é oficial: eis o Lamborghini Huracán

IG/carros

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ano está chegando ao fim e, como é tradição, chega a hora de fazer um balanço do que vivemos. No setor automobilístico, 2013 foi movimento, com muitos modelos chegando ao mercado e renovações longamente esperadas.

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Agora, queremos saber de você, leitor, qual foi o principal lançamento de 2013. A enquete envolve outros as-

suntos que marcaram o ano também. Para votar basta acessar o link da enquete. A equipe da reportagem, de-

pois de muita discussão, apontou cinco modelos finalistas. Saiba porque eles fazem parte da enquete.

Enfim, a Lamborghini divulgou as primeiras fotos e imagens do Huracán LP610-4, seu novo esportivo que entra no lugar do clássico Gallardo. E, surpresa, é exatamente o carro que revelamos ontem, em imagens que foram publicadas antes da hora pelo jornal italiano LaStampa. As primeiras unidades do Huracán serão entregues no segundo trimestres de 2014. Como foi adiantado por Car and Driver, o Huracán é equipado com um motor 5.2 V10 de 610 cv e 57,1 mkgf de torque a 6.500 rpm. Essa potência é alcançada pelo uso do Iniezione Diretta Stratificata (IDS), um sistema que combina injeção direta e indireta de gasolina. A Lamborghini diz que seu uso aumenta a potência e o torque, enquanto diminui o consumo e emissão de poluentes. Os números impressionam: 325 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos.. (caranddriverbrasil)

Ford Focus A terceira geração do Focus estreou nas lojas no mês passado e ainda precisa passar pelo crivo popular. Mas alguns aspectos do modelo dão a entender que ele repetirá as boas vendas do antecessor, entre eles o motor 2.0 com injeção direta de combustível, o sistema Sync e a transmissão de dupla embreagem Powershift. Mercedes SLS Black Series: R$ 1,15 milhão

Nissan Sentra O sedã mexicano ainda não é um modelo disputado pelo público como seus rivais Civic e Corolla, mas a Nissan fez a lição de casa e transformou seu veículo num carro agradável e moderno. E sem cobrar muito por isso. Resta saber se a marca terá cota para trazê-lo do México.

Renault Logan De patinho feio, o novo Logan virou cisne. Está bem mais atraente e equipado e sem perder suas qualidades originais como espaço interno e preço competitivo. Se vai cair no gosto do público, só saberemos em 2014 já que o modelo ainda está chegando às concessionárias, mas tudo conspira a favor.

A Mercedes-Benz anuncia a chegada do exclusivo supercarro SLS AMG Black Series ao Brasil por preços que partem de US$ 499 mil (equivalente a cerca de R$ 1,15 milhão. Foram trazidas 11 unidades e todas já fotam vendidas. Segundo a marca, a Black Series é uma versão da SLS AMG GT3 que pode rodar na rua. Entre os itens exclusivos tem alguns apêndices aerodinâmicos de fibra de carbono, incluindo para-choque traseiro e o aerofólio. Os faróis têm lentes escurecidas, as rodas são de 19 (na frente) e 20 polegadas (atrás), calçadas com pneus Michelin Pilot Sport Cup..(caranddriverbrasil)

Primeiras fotos do Citroën DS 5LS

Chevrolet Tracker O utilitário esportivo da Chevrolet era há muito tempo aguardado e chegou a ter seu lançamento colocado em dúvida já que é feito no México, que tem cota de importação com o Brasil. Mas o Tracker, enfim, desembarcou por aqui e já tem fila de espera. Seus principais atributos são a qualidade do acabamento e o bom sistema MyLink. Volkswagen Golf Os fãs do Golf sofreram por anos a fio sem ter uma atualização importante no famoso hatch. Mas a espera parece ter valido a pena. Além de moderno e refinado, o Golf chegou com preço atraente para um veículo que ainda é fabricado na Alemanha. A produção no Brasil só começará em 2015, mas ele já tem vendido mais que muito rival nacional.

Após diversos teasers, a Citroën enfim revelou o DS 5LS, o sedã da linha de luxo DS. Baseado no DS4, o modelo foi criado por chineses para chineses - a Citroën não fala se o carro será vendido em outros países. Com 4,72 m de comprimento, 2,72 m de entre-eixos e 1,84 m de largura, o sedã tem medidas próximas do Citroën C4L, outro chinês que também usa a arquitetura do DS4. A ideia é que o DS 5LS seja a alternativa premium. O interior ganhou mais qualidade, principalmente nos materiais. O sistema multimídia conta com uma nova tecnologia com conexão a internet. O motor é o mesmo 1.6 THP200 do DS4, de 200 cv. A foto do interior mostra um câmbio automático de seis marchas. Os preços ainda não foram anunciados, mas deve ficar por volta dos 180 mil yuan (R$ 68,9 mil). (caranddriverbrasil)

BMW i8 Spyder deve ter versão de produção

De acordo com informações do site Bimmerpost, o maior fórum de fãs da BMW, o i8 Spyder – versão conversível do esportivo híbrido apresentada ainda como um conceito no Salão de Pequim (China) do ano passado – está prestes a ganhar uma versão de produção. O conversível deve ser esteticamente idêntico ao seu irmão, com exceção, obviamente, do teto removível. A versão de produção do BMW i8 Spyder deve ser apresentada ao público no próximo Salão de Genebra (Suíça), em março do ano que vem. (caranddriverbrasil)

Com fabrica no Brasil, Chery planeja vender 30 mil carros em 2014

E

m entrevista concedida recentemente à imprensa nacional, Luis Curi, presidente da Chery do Brasil, revelou que a empresa planeja comercializar 30 mil carros no país em 2014. De acordo com o executivo, o grande trunfo para al-

cançar o objetivo será a inauguração da fábrica de Jacareí, no interior de São Paulo. Fruto de um investimento de 400 milhões de dólares, a planta vai produzir os modelos Celer e nova geração do QQ. Curi revelou que não ampliou a meta por conta

da promessa de um ano fraco. ”Não estamos muito otimistas. Vai ser um ano de Copa, que vai atrapalhar a venda de automóveis porque teremos menos dias úteis de licenciamento, além das eleições”, disse. “A concorrência está muito forte e a

economia não está dando sinais de crescimento mais sustentável. As expectativas não são as melhores”, acrescentou.

Volvo faz recall de XC60 e S60 no Brasil

A Volvo Cars Brasil convoca os proprietários de 120 unidades dos modelos S60 (ano 2012, fabricados em 12/02/2012) e XC60 (ano 2012, início de fabricação em 26/01/2012 e término 12/02/2012), para a verificação da necessidade de remoção das estalactites do assoalho externo e de substituição da linha de combustível.. Por meio de processos de investigação e testes internos, identificou-se a possibilidade de formação de estalactites provenientes do processo de aplicação e secagem do produto de proteção antirruído no assoalho externo da carroceria..(caranddriverbrasil)


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Carro&Moto

Macapá-AP, domingo, 22 de dezembro de 2013

As profecias automotivas que não se realizaram em 2013

DIVULGAÇÃO

Vasculhamos nossos artigos para ver o que foi prometido e não cumprido ao longo do ano IG/Carros

N

a política, o que não falta são promessas não cumpridas. O problema é que o tempo passa e as pessoas se esquecem do compromisso firmado. No setor automotivo também há casos de anúncios precipitados de algumas montadoras ou mesmo afirmações que não se sustentam. iG resolveu checar o que foi dito e não foi realizado ao longo de 2013. A Volkswagen é praticamente um túmulo quando o assunto é revelar seus próximos passos. A montadora desconversa sobre qualquer boato ou suspeita, mesmo que existam flagras e mais flagras de seus novos modelos. E foi exatamente essa a postura da marca durante o ano de 2013, quando questionada sobre a chegada do compacto Up!. A marca negou seu lançamento, mas quase todo mundo achava que ela estava escondendo o jogo, o que acabou confirmado. O compacto será o primeiro fruto da plataforma NSF (New Small Family, que servirá de base para todos os modelos compactos do grupo) a ser produzido no Brasil. O pequeno foi muito aguardado ao longo do ano - especialmente porque em 2013 a VW completou 60 anos de Brasil -, no entanto, a nova profecia diz que o Up! chega às lojas antes do Carnaval de 2014. Desta vez, a bola de cristal não deve falhar. Já o novo Santana, que viria da China para o Brasil foi assunto concorrido durante o ano. Houve até confusão com as versões que existem no país. iG chegou a ter a confirmação de um executivo que o sedã seria lançado em setembro. Mas, no fim, o Santana não voltou. Dizem ter desagradado em clínicas realizadas pela VW, o que fez a marca pensar num projeto novo. Por enquanto, ele está longe do Brasil. Seguindo a linha das profecias alemãs, a Audi adiou a vinda da versão apimentada do Q5 ao País. O utilitário esportivo SQ5 era aguardado para o final de 2013. No entanto, o primeiro SUV da marca a receber a desejada insígnia “S”, deve desembarcar por aqui só no ano que vem. Pelo menos, o preço já foi anunciado – R$ 310 mil – assim, os clientes mais apressados da Audi podem ter calma, pelo menos, para preparar o bolso.

O D I D VEN

IPI para carros começa a subir em janeiro Fenabrave

O

ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que está descartada a manutenção das atuais alíquotas reduzidas do Imposto sobre Produtos Industriais (IPI) para os automóveis. O imposto vai subir gradativamente a partir de janeiro, até retornar aos níveis pré-crise. “Não haverá volta atrás na questão do IPI. Ele vai subir mesmo”, afirmou Mantega, que não especificou de quanto seria o aumento nos primeiros meses. Segundo o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, o aumento do IPI preocupa a entidade porque a alta dos preços pode significar redução

das vendas. O setor afirma ter gerado, com IPI reduzido, mais de 10 mil empregos diretos entre maio de 2012 e novembro de 2013. O presidente da Anfavea disse, entretanto, que o setor terá um bom desempenho em 2014 e as perspectivas serão divulgadas em janeiro. “Temos preocupação com aumento de custos e viemos dizer ao governo que há crescimento de custos de maneira acentuada”, disse Moan. Ele citou o aumento do custo da mão de obra como um dos maiores, além do crescimento do gasto com matérias-primas. “Por isso viemos propor programa de aumento da exportação. Se conseguirmos voltar a exportar, significa que conseguimos voltar a ser competitivos”, afirmou.

Em detalhes FOTOS DIVULGAÇÃO

Ford usa ‘tecnologia de morcegos’ em carro autônomo

NO SETOr automotivo também há casos de anúncios precipitados de algumas montadoras ou mesmo afirmações que não se sustentam. Resolvemos checar o que foi dito e não foi realizado ao longo de 2013.

Migrando para o continente americano, em 2013 acompanhamos o dilema da Chevrolet em lançar ou não o Trax (batizado por aqui de Tracker) no mercado nacional. A vinda do modelo era certa, no entanto, durante sua aparição no Salão de Detroit, um totem ao lado do utilitário esportivo mostrava os países para onde ele seria exportado do México, entre eles o Brasil. Durante o evento, o totem foi retirado e recolocado horas depois sem a nossa bandeira. A GM alegou que o carro não estaria confirmado para o Brasil por conta da limitada cota de exportação. Porém, nove meses depois, em outubro de 2013, o Tracker fez sua estreia como se nada tivesse acontecido. Desde então, o modelo vendeu 1.672 unidades até o mês de dezembro e deve vender ain-

da mais com a nova versão Freeride, mais enxuta nos equipamentos e no preço. Cesta de lançamentos furada Os asiáticos, mestres em anunciar acontecimentos futuros, foram os que mais nos desapontaram com o não cumprimento de suas previsões. A Kia, por exemplo, dirigida pelo grupo Gandini, deixou claro no início do ano a vontade de recuperar em 2013 o espaço perdido no ano de 2012, quando registrou uma queda superior a 20% por conta da política de IPI instaurada na época. José Luiz Gandini, presidente da montadora coreana no País, prometeu mundos e fundos para o mercado nacional vaticinou: “o Cerato hatch chegará em agosto, a nova Carens em setembro, o Optima reestilizado em outubro e o Cerato

O D I D VEN

cupê em novembro”. Mas nem um mero exemplar apareceu em território nacional. Agora, a marca refez seus planos e apenas o Soul e o sedã Quoris virão, mas em 2014. A Geely, uma das maiores montadoras da China, e dona da marca Volvo, havia prometido sua estreia no Brasil para agosto de 2013, com o lançamento do sedã médio EC7 e o hatch compacto GC2. Passou o mês de agosto e a data foi postergada para novembro. A mais recente previsão diz que as concessionárias abrirão em janeiro do ano que vem. Será? E ainda tivemos a Mazda, ou melhor, não tivemos a marca japonesa, que havia dito em 2012 que pretendia produzir no Brasil no ano que vem, mas não deu mais notícias. Que venha 2014!

O D I D VEN

A Ford revelou na semana passada que também estuda um sistema de direção autônoma para seus futuros. A novidade é que a tecnologia testada pela montadora americana é diferente de seus concorrentes, que usa sensores em formato de “chifre” no teto do carro. O sedã Fusion Hybrid, escolhido para os testes, utiliza um dispositivo baseado de LiDAR (Light Detection e Ranging, ou detecção de distância e alcance por luz) que têm semelhança com a maneira que morcegos e golfinhos se orientam em seus ambientes. Os dois animais fazem uso do som para medir as distâncias, já no caso do automóvel, é a luz que fornece os parâmetros para calcular a proximidade de obstáculos. O LiDAR mede a luz infravermelha em distâncias de até 60 metros para gerar um mapa 3D em tempo real. A razão de escaneamento do sistema é impressionante: 2,5 milhões de vezes por segundo. Segundo a Ford, o sistema é capaz de diferenciar o trânsito pesado de bicicletas, pedestres e objetos de tamanho médio, mas o objetivo é conseguir identificar até mesmo um pequeno pacote de papel numa distância de até um campo de futebol. Para a fabricante, a tecnologia de direção autônoma deverá estar disponível em torno de 2025, ou seja, bem depois da previsão de algumas concorrentes. (caranddriverbrasil)

Chegada do Tiggo automático é confirmada

A marca chinesa Chery prepara uma série de novidades para 2014. A primeira delas deverá ser a versão automática do utilitário esportivo Tiggo, que foi lançada com desenho renovado em junho último. O carro passará a estar disponível com caixa automática de cinco marchas e tração dianteira. O motor deverá continuar o mesmo 2.0, de 16 válvulas, de 138 cv, movido a gasolima, mas a versão flex está em desenvolvimento. A fabricante não confirma, mas o Tiggo automático deve chegar ao Brasil em março do ano que vem. A marca também vai inaugurar a fábrica em Jacarei (SP), que passará entrar em operação, numa primeira fase, em abril próximo. Além da nova geração do QQ, a nova unidade de produção vai fabricar motores, entre os quais o primeiro 1.0. flex, com sistema Start-Stop feito no Brasil...(caranddriverbrasil)


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