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AnoAno VIII III Número 83 -25 dezembro de2012 2018--Belo Belo Jardim-PE Jardim-PE e Região Número - junho de enfoco.belojardim

Natal: BJ abaixo das projeções nacionais de contratações temporárias As projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Assertem) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) para contratações temporárias durante o Natal e fim de ano é positiva em 2018, mas comerciantes de Belo Jardim e até mesmo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município vão de encontro ao que afirmam as entidades nacionais e dizem que a realidade do mercado nacional não se reflete a nível local.

Portal Brasil/arquivo

economia pág. B1

POLÍTICA LABCLIN comemora 45 anos homenageando Deputados estaduais e federais de fora, eleitos com ampla votação no município, empresas de BJ e região política pág. A3

geral pág. A2

IN / OUT

Adutora do Agreste antes de 2019 e melhoria no abastacimento Corpo de Bombeiros em BJ sofre com descaso do governo estadual geral pág. A2

não mostram projetos para a cidade

Parlamentares que até então não tinha presença e nem vínculo político com Belo Jardim, mas que na eleição deste ano tiveram palanque e foram eleitos com grandes votações no município ainda não disseram quais as áreas e projetos de interesse específico de Belo Jardim eles pretendem defender na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e na Câmara dos Deputados, em Brasília. política pág. A3

EDITORIAL

O comércio local precisa se adaptar à tecnologia e ao novo cliente geral pág. A2

economia pág. B1


Geral

Jornal

(f) enfoco.belojardim / jornalenfocobj@gmail.com

A2: Belo Jardim - Ano 08 nº 83, dezembro de 2018

Laboratório e Clínica Médica Dr. José Flávio faz 45 anos de atuação

Editorial O comércio de BJ e os desafios do novo cliente tecnológico e exigente O mundo mudou, as coisas mudaram, as pessoas também, assim como a forma como elas se comunicam e consomem produtos. A evolução tecnológica é a grande responsável por isso. Ao passo que o mundo se globalizou quase tudo se tornou de fácil acesso para o consumidor, o que de certo modo estimulou um certo rigor na hora desse público consumidor escolher onde e o que comer, onde comprar e o que vestir, dentre outros aspectos que antes não eram assim tão decisivos. O comércio de cidades pequenas ou de médio porte, como é o caso de Belo Jardim e de tantas outras do Estado com menos de 100 mil habitantes, precisa acompanhar essa tendência e passar a oferecer algo diferente para o consumidor. Do contrário irão sofrer grandes impactos, alguns com risco iminente até de morte. Esta realidade é diferente, por exemplo, de cidade polo regional de grande abrangência, como é o caso de Caruaru. Referência no interior do Estado como polo de diversos serviços, o comércio de Caruaru não sofre tanto impacto porque as pessoas de fora que são atraídos para Caruaru pelos seus serviços acabam, por consequência, inevitavelmente se tornando consumidores do comércio local. O mercado lojista de cidades do porte de Belo Jardim precisam, portanto, seguir por um viés de retenção do consumidor belo-jardinense. E a receita para isso é oferecer ao consumidor local experiências de compra e de consumo diferenciadas. É preciso saber cativar o cliente e inovar.

IN – ÁGUAS Da Adutora do Agreste devem chegar em definitivo a Belo Jardim até o fim deste ano. A obra faz parte da Transposição do Rio São Francisco, projeto que se arrasta há anos com atrasos, sobrepreço em contratos e até indícios de desvio de verbas. O último prazo que havia sido dado para que as águas do Velho Chico chegassem a Belo Jardim foi julho passado, data que foi adiada para até dezembro. OUT – BOMBEIROS De Belo Jardim seguem abandonados pelo Governo do Estado. Entre o fim de outubro passado e o começo deste mês, a coorporação, que conta apenas com uma viatura de combate a incêndio e uma viatura de resgate, ficou sem a ambulância de resgate por conta de problema mecânicos no veículo. Já este mês, a unidade local do CB está sem viatura de combate a incêndio. Ao contrários de outros municípios - seis somente este ano - que foram contemplados com novas equipamentos, Belo Jardim, com quase 20 anos de existência, padece com duas velhas e desgastadas viaturas.

Expediente:

LABCLIN conta com ampla rede de saúde e homenageou empresas de atuação na região Fotos: Divulgação

A

LABCLIN promoveu no dia 1 de dezembro, um evento em comemoração aos seus 45 anos de atuação no setor de cuidados com a saúde em B e l o Ja rd i m . A f e s t i v i d a d e aconteceu no Chaminé Festas, e contou com as presenças de autoridades locais, médicos, profissionais da saúde, parceiros do comércio e da indústria de Belo Ja rd i m , i m p re n s a , a l é m d e entidades regionais parceiras como planos de saúde. A empresa chega à data, com a “visão de ser a policlínica preferida da sociedade e da classe médica, respeitando a legislação, a s a çõ e s s o c i o a m b i e n t a i s e servindo com prazer, e da melhor m a n e i ra p o s s í ve l , a o s s e u s pacientes, proporcionando um atendimento com qualidade e eficiência”. Na ocasião, empresas da região foram homenageadas pela sua contribuição à população belo-jardinense e ao desenvolvimento do município. Entre as laureadas, estava o Jornal Enfoco. O LABCLIN - Laboratório e Clínica Médica Dr. José Flávio “é pioneiro em Belo Jardim e região na prestação de serviços médicos e l a b o r a t o r i a i s ”, s e n d o e l e s “aprovados por todos os conceitos

nacionais de qualidade e precisão”. A empresa também se destaca no comprometimento “com a saúde e a satisfação do paciente”, em promover o relacionamento entre pacientes e médicos “de forma ética, respeitosa e honesta”. O “conhecimento, excelência e inovação” e equilíbrio “econômico, financeiro e na eliminação de desperdícios” também são valores pregados pela companhia, que hoje funciona com 100% de sua energia oriunda da captação de energia solar. Hoje a LABCLIN possui unidades em Belo Jardim, São Bento do Una e Tacaimbó com atendimentos em diversas áreas da medicina, nutrição, fisioterapia, psicologia, etc. “Para mim, as pessoas são mais importantes do que as coisas”, reforça o diretor da LABCLIN, Francisco Ravini. Ele frisa que a satisfação entre colaborador – médico – paciente é o foco principal do empreendimento. E já planeja o futuro e promete “fazer novos investimentos em energia sustentável e atendimento porque ninguém é forte sozinho”. Um pouco da história José Flávio da Silva nasceu em

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Diretoria Executiva: Silvana Galvão - Diretora Executiva

Departamento de Jornalismo Érika Travassos - Jornalista/editora (DRT: 4556/PE) André Luiz Melo – Jornalista/repórter (DRT: 5833/PE)

Departamento Comercial: Diagramação e redes sociais: @etcomunicacao Alcineide Santos Impressão: Gráfica Jornal do Commercio Até 2 mil exemplares

1948 na cidade de Belo Jardim, estado de Pernambuco e formouse como Farmacêutico Bioquímico pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE em 1972. Em 1973, retornou a sua terra natal iniciando seus trabalhos ao abrir o primeiro laboratório de análises clínicas de Belo Jardim num espaço cedido na casa de saúde Dr. Fernando de Abreu e, tornando-se, portanto, pioneiro neste serviço na cidade. Tempos mais tarde, Dr. José Flávio sentiu a necessidade de montar consultórios de outras especialidades médicas para atender a necessidade da população e abriu uma clínica composta por um laboratório e duas salas de especialidades, ao lado da casa de saúde (onde atualmente funciona o LABCLIN), prestando serviços em diversas especialidades médicas à população. Com o falecimento do Dr. José Flávio em outubro de 2006, o filho Francisco Ravini e sua esposa Dra. Taciana criaram, junto com sua equipe, o LABCLIN – L ABORATÓRIO E CLÍNICA MÉDICA DR. JOSÉ FLÁVIO, dando continuidade a empresa.

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Política

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A3: Belo Jardim - Ano 08 nº 83, dezembro de 2018

Silvio e João Paulo, Lessa e João Campos ainda distantes de BJ

FORASTEIROS Deputados eleitos ainda não disseram quais áreas e projetos de interesse específico de BJ eles pretendem defender Da redação jornalenfocobj@gmail.com

O

s deputados eleitos com expressivas votações em Belo Jardim, tanto durante a campanha eleitoral deste ano, como também após ela, não apresentaram em seus planos de governo quais as bandeiras, ideias, áreas e projetos têm especificamente ligados à Belo Jardim e que eles pretendem defender na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e na Câmara dos Deputados, em Brasília. Majoritário no município, o deputado estadual e eleito deputado federal Silvio Costa Filho (PRB), que obteve em Belo Jardim a maior votação entre todos os municípios em que ele foi votado, 6.798 votos, alcançou em todo o Estado 109.185 votos. Pelas redes sociais de Silvio, que foi o candidato a federal do prefeito Hélio dos Terrenos (PTB), a única menção feita a Belo Jardim diz respeito a uma

reunião, no último dia 29 de outubro, com o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), onde se tratou sobre a possível construção de um novo Fórum de Justiça no município, mas sem informações sobre o valor em investimentos e prazo de conclusão da suposta obra. Já em sua última passagem por Belo Jardim, quando esteve no dia 19 de outubro participando de uma entrevista na webtv RTV para agradecer pela votação que obteve no município, Silvio se limitou a dizer que vai lutar na Câmara dos Deputados para garantir investimentos e recursos para o governo do prefeito Hélio poder trabalhar por Belo Jardim, embora não detalhe quais as áreas e projetos de interesse da população local ele pretende defender em Brasília. Por outro lado, em uma postagem em seu Facebook no dia 12 deste mês, em que Silvio aparece ao lado do prefeito de

Garanhuns, Izaías Regis (PTB), consta a informação de que o parlamentar já garantiu recursos na ordem de R$ 1,5 milhão para obras de pavimentação em Garanhuns, município onde, por sinal, Silvio obteve menos votos do que em Belo Jardim. Lá ele alcançou 5.337 votos. Outro candidato a federal que foi eleito com expressiva votação em Belo Jardim foi João Campos (PSB), que obteve 6.456 votos dos 460.387 que alcançou em todo Pernambuco. Campos, diferente de Silvio Costa, nem mesmo uma menção a Belo Jardim faz em suas redes sociais, assim como não veio ao município agradecer publicamente os votos que obteve, embora tenham percorrido alguns municípios depois da eleição numa ação chamada de Rota da Gratidão pela votação obtida. A mesma postura é vista pelo lado do deputado estadual eleito Aluísio Lessa (PSB), que em Belo Jardim obteve 1.927 votos.

Já o estadual do prefeito Hélio dos Terrenos, João Paulo Costa (Avante), que é irmão do federal Silvio e que em Belo Jardim alcançou uma votação de 6.610 votos dos 24.789 que obteve em todo o Estado, veio ao município e participou da mesma entrevista que o irmão em 19 de outubro. O discurso foi o mesmo do irmão: apenas em dizer que vai garantir recursos para o governo do aliado, Hélio dos

Terrenos, mas sem especificar áreas e projetos de interesse da população belo-jardinense os quais pretende levar para Alepe a partir de 2019. Já em suas redes sociais, nenhuma citação é feita a Belo Jardim. Cabe então a população votante nesses representantes primeiro refletir o porquê de seus votos. Depois acompanhar o andamento de suas ações e projetos. E por fim, cobrar ação efetiva dos mesmos.



Economia

Jornal

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B1: Belo Jardim - Ano 08 nº 83, dezembro de 2018

Contratações temporárias de Natal devem ser abaixo da perspectiva nacional

PROJEÇÃO da CNC em relação ao mercado nacional é positiva em 2018, mas comerciantes de BJ afirmam que a realidade local é negativa Agência Brasil

Da redação jornalenfocobj@gmail.com

B

elo Jardim pode ser considerado um ponto fora da curva, como diria o ditado popular, em relação a perspectiva nacional de contratações temporárias para o Natal e fim de ano. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou positivamente a projeção de vendas durante o período e ampliou a possibilidade de contratações na área, de 72,7 mil para 76,5 mil vagas. Enquanto que a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Assertem) tem perspectiva de abertura de 434.429 postos temporários em todo o país, 10% a mais do que em 2017, sobretudo nos segmentos farmacêutico, alimentício, químico e agroindustrial. Já o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a partir de pesquisa com 1.168 empresários de comércio e serviços do país, mostra que as duas áreas devem oferecer 59,2 mil vagas temporárias, acima das 51 mil do ano passado. Todavia, em Belo Jardim devido as baixas projeções de vendas do comércio fazem com que a perspectiva de contratações temporárias vá de encontro ao que mostram as três entidades mencionadas. Empresário da loja Rogério Máquinas e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas

(CDL) do município, Rogério Alves avalia que a prioridade do consumidor belo-jardinense será outra neste fim de ano, fator este a impactar negativamente para o comércio. “O pessoal em termos gerais está muito endividado, com muitas contas para pagar e na maioria dos casos com pouco dinheiro, então fazer compras ficará para depois de pagar os débitos e, por isso, as vendas do comércio tendem a ser fracas e consequentemente sem demanda que justifique contratações temporárias”, afirma. Dono da Refúgio Modas, Luciano Araújo é um dos comerciantes a confirmar que as espera n ç a s d o co m é rc i o b e l o jardinense não podem ser tão elevadas como a do mercado nacional. “Pelo menos no segmento da minha empresa, que é o de confecção, eu não vejo espaço

para fazer novas contratações neste fim de ano porque as perspectivas de vendas não são de ter tanta demanda assim. O cenário hoje de Belo Jardim é diferente um pouco do nacional, há fatores locais que impactam negativamente para o comércio, a exemplo da seca em algumas áreas do município e até mesmo a informalidade, ou seja, o comércio 100% pelas redes sociais, que não paga imposto, que não tem despesas com funcionários, mas que figura como concorrente de peso do comércio formal”, explica. Há empresários que também observam como fator a influenciar negativamente nos resultados do comércio local a postura do poder Executivo Municipal. “Como é que as pessoas vão ter poder de compra aqui em Belo Jardim neste fim de ano se o município não tem pago em dias

VENDAS em baixa, segundo perspectiva dos comerciantes de BJ

os servidores, isso sem falar naqueles que foram demitidos? E além disso, as pessoas comuns que trabalham na iniciativa privada, nas indústrias, muitas vezes precisam gastar muito, por exemplo, com saúde porque a saúde pública do nosso município tem andado precária. Como é que o comércio de um município nessa situação pode

vender e consequentemente contratar mais no fim de ano?”, questiona um empresário do ramo de alimentos, que pediu para ter o nome preservado.


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