Jornal Enfoco - janeiro / fevereiro 2016

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Jornal

Ano III 59 Número 25 /- fevereiro junho de 2012 - Belo Jardim-PE Ano VI Número - janeiro de 2016 - Belo Jardim-PE e Região

Pacientes padecem com sintomas da chikungunya e policlínica lotada Reprodução TV Jornal/SBT

Até mais de uma hora à espera de pronto-atendimento. Esse tem sido o tempo, segundo relatos de pacientes, para que uma pessoa receba assistência médica na Policlínica Professor Ulisses Lima em Belo Jardim. O problema tem se tornado frequente na unidade,

ainda conforme depoimentos, sobretudo depois do atual surto dos sintomas de viroses como chikungunya, dengue e zika vírus, em todo o país. A reportagem do Enfoco esteve na unidade de saúde e ouviu pessoas bastante af litas à espera de atendimento. cidade pág. A3

Editorial: Combate ao mosquito da dengue é dever de todos In: Prefeitura promete câmeras para monitorar as ruas de BJ

Out: Projeto de ordenamento do trânsito não sai do papel geral pág. A2

Planejando e investindo: empreendedores locais não cedem à crise Melhores Destinos de Viagem/ Reprodução

Pixabay

Para muitos empresários, a crise econômica gera preocupação, cancelamento de investimentos e redução de gastos. Entretanto, alguns empreendedores observam o momento complexo pelo qual

atravessa a economia do país como chance de ampliar seus investimentos para tornar seus negócios mais competitivos e resistentes às dificuldades do mercado interno. economia pág. B1

ONG animal realiza campanha para construção de abrigo Em funcionamento desde janeiro de 2014, em Belo Jardim, a Laika Vitae está r e a l i z a n d o u m a c a m p a n h a p a ra arrecadação de doações para construção de um abrigo próprio. Atualmente abrigando 27 cães e 10 gatos, a ONG funciona em um local bastante limitado. A ONG já conseguiu o terreno para a nova

sede por meio de doação realizada pela prefeitura, além da mão de obra da construção junto à 10ª Companhia de Engenharia de Combate do Exército Brasileiro. Porém, faltam materiais de construção, a exemplo de tijolos, cimentos, areia, cerâmica entre outros. cidadania pág. B2

e ortodontia


Geral

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A2: Belo Jardim - Ano 06 nº 59, janeiro / fevereiro de 2016

Editorial

André Luiz Melo

A responsabilidade do combate ao Aedes

O

mosquito Aedes aegypti tem se tornado, nos últimos meses de 2015 e no início de 2016, mais famoso do que nunca. O motivo: Além da dengue, duas novas doenças foram constatadas como transmitidas por ele, que são a chikungunya e o zika vírus. Em Belo Jardim, segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) no último dia 19 de janeiro, nas oito semanas anteriores ocorreram 907 casos de dengue, número que colocou o município em segundo na lista dos que mais registraram casos de dengue em Pernambuco. O registro é preocupante e chama a atenção para a responsabilidade do combate ao agente transmissor da doença: o m o s q u i to Ae d e s. O s e s p a ço s apropriados para ele se procriar, todos já conhecem há muito tempo, é bem verdade: Locais que acumulam água parada, a exemplo de pneus, garrafas, pratos de vasos de plantas entre outros. Todavia, o que muitas pessoas parecem desconhecer é que o combate a esse agente transmissor não deve

Expediente

Diretoria Executiva: Silvana Galvão - Diretora Executiva

partir apenas do vizinho que mora ao lado ou ainda dos agentes de endemias do município. É preciso que cada um tome consciência do problema e entenda que o combate ao Aedes começa na casa de cada um. Tratar a questão do mosquito da dengue – e agora também da chikungunya e do zika – como uma responsabilidade apenas da Secretaria de Saúde do município ou mesmo do seu vizinho, como muitas pessoas têm opinado nas rodas de conversas pelas ruas da cidade, é, no mínimo, tolice. O trabalho para combater o Aedes deve ser entendido como algo coletivo, em que todos precisam atuar, sendo cada um fazendo sua parte e iniciando tais ações em casa. Pois, um mosquito infectado pode encontrar abrigo debaixo do mesmo teto que você e te fazer a primeira de muitas vítimas.

Departamento Comercial: Alcineide Santos

In

ACERTADA A ideia da Prefeitura de Belo Jardim em instalar câmeras de monitoramento pelo município. O projeto foi anunciado pelo prefeito João Mendonça no início de janeiro, e o mesmo deve contar com apoio do 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM), com sede na cidade. Até o momento, entretanto, a gestão municipal não informou quando o sistema estará instalado e em funcionamento. É importante ressaltar que, tais equipamentos – já existentes há tempos em outros municípios –, servem para, além de monitorar casos de violência e vandalismo, infrações de trânsito cometidas por motoristas.

Out RESTA Saber, todavia, até quando o projeto de municipalizar o trânsito de Belo Jardim ficará “engavetado”. Recentemente, o município modernizou todos os semáforos, restaurou toda a sinalização horizontal e vertical e, agora, anuncia a instalação de câmeras de monitoramento. Todavia, o plano para municipalizar e, com isso, disciplinar o caótico trânsito local segue “sem sair do papel” desde o final da gestão do ex-prefeito Marco Coca-Cola, e, ao que parece, continuará no papel também na gestão JM – a qual tem seu término em 31 de dezembro deste ano.

Departamento de Jornalismo e Diagramação Érika Travassos - Jornalista (DRT: 4556/PE) André Luiz Melo – Jornalista (DRT: 5833/PE) Plácido Oliveira - social

Impressão: Gráfica Jornal do Commercio

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A3: Belo Jardim - Ano 06 nº 59, janeiro / fevereiro de 2016

Pessoas com sintomas da chikungunya clamam por atendimento em BJ

DESDE que o HJAL foi interditado, a Policlínica Prof. Ulisses Lima tem feito os atendimentos emergenciais do município Reprodução: TV Jornal/SBT

André Luiz Melo contato@jornalenfoco.com.br

C

adeiras lotadas e pacientes em pé. Fila para preenchimento de ficha de cadastro, fila para sala de triagem e fila para espera de pronto-atendimento médico. A co n s e q u ê n c i a d i s s o t u d o ? Pacientes e acompanhantes com semblante de dor, sofrimento, angústia, desolação e, em alguns casos, até mesmo revolta. Assim tem sido o cenário obser vado na Policlínica Professor Ulisses Lima nas últimas semanas desde que começou o atual surto dos s i n to m a s d e v i ro s e s co m o chikungunya, dengue e zika vírus, em todo o país. Sábado à tarde, 16 de janeiro. Recepção da Policlínica Ulisses Lima: “Meu filho só tem 11 meses e está vomitando, tendo muita dor e febre, deve ser essa tal de chikungunya, e eu e minha mulher estamos aqui com ele há uma hora e nada do médico aparecer”, contou o agricultor Carlos André, 34 anos, demonstrando semblante de preocupação e desespero. O filho do agricultor somente conseguiu atendimento médico cerca de 15 minutos depois dele ter conversado com a reportagem do Enfoco, que visitava o local. “O médico passou para ele dipirona e mandou irmos p a r a c a s a”, c o n t o u A n d r é lamentando ter sido impedido de acompanhar a consulta do filho. “O médico não me deixou entrar, apenas minha mulher com ele [o bebê]. Ele [o médico] olhou para mim e perguntou se ela [a esposa] era maior de idade, eu respondi que sim. Aí ele disse que então ela não precisava de ninguém junto dela e me mandou sair da sala”, relatou o agricultor em tom de insatisfação. Na mesma tarde, a estudante Luciana Nascimento, 29, levou a mãe para receber pronto-atendimento na Policlínica. A paciente sentia também os sintomas da chikungunya. “Eu cheguei aqui com

minha mãe por volta das 14h30, já são 15h40 e até agora não fomos atendidas. E olhe como está aqui, tudo lotado. Até falaram [os funcionários] que tinha três médicos atendendo, mas ainda agora foi que veio aparecer dois [médicos]”, relatou Luciana demonstrando semblante de revolta. Poucos minutos depois de falar com a reportagem do Enfoco, a estudante teve sua mãe atendida e submetida à observação médica em um dos leitos da unidade de saúde. Sorte ou não, em meio há tanta dificuldade em receber a t e n d i m e n t o, c o n f o r m e a reportagem constatou, a aposentada Graça Souza, 60, que esteve na Policlínica também na tarde do dia 16 de janeiro, a fi r m o u te r s i d o a te n d i d a imediatamente que chegou na unidade. “Fui bem atendida aqui na Policlínica. Logo que cheguei passei pela triagem, fui para o atendimento médico, tomei uma injeção logo depois e agora estou indo para casa”, relatou. E apesar das dificuldades e n f re n t a d a s p o r i n ú m e ro s pacientes – que segundo relatos ao Enfoco acontecem todos os dias na unidade de saúde –, os funcionários da Policlínica – nenhum deles fazendo uso de crachá de identificação – demonstravam total apoio e cuidado com cada uma das pessoas enfermas que chegavam ao local necessitando de atendimento. O problema maior constatado, entretanto, diz repeito ao número de médicos em relação a alta quantidade de pacientes, assim como o espaço físico da Policlínica que não comporta tal demanda. Reportagem do Enfoco expulsa da Policlínica Mesmo sendo um espaço de acesso público, este repórter do Enfoco que vos escreve, que esteve na recepção da Policlínica Ulisses Lima para executar esta reportagem, foi retirado do local por funcionários da unidade. Tal situação ocorreu

depois que este repórter – portando crachá de identificação – se dirigiu a uma das funcionárias e simplesmente a q u e s t i o n o u s o b re q u a n to s médicos realizavam atendimento na unidade, na tarde do referido dia 16. A mesma, que sequer olhou para o rosto do repórter, ignorou a pergunta por duas vezes. Em seguida, sem qualquer tom agressivo, este repórter novamente a questionou, desta vez sobre o porquê da profissional ter ignorado a p e r g u n t a a n t e r i o r. A funcionária, novamente, silenciou. Minutos após o ocorrido, pelo menos quatro profissionais da unidade se dirigiram até este repórter e o obrigaram a sair da recepção da Policlínica. Segundo eles, a ordem da Secretaria Municipal de Saúde é para que nenhum repórter ou profissional da imprensa entre na recepção da unidade – a qual é de acesso público –sem prévia autorização. Posteriormente, a reportagem do Enfoco entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde, mas até o fechamento desta edição, em 31 de janeiro, a pasta não havia se pronunciado sobre as situações relatadas na matéria. Município é vice-líder em casos de dengue em PE Conforme dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), no último dia 19 de j a n e i ro, n a s o i to s e m a n a s anteriores a esta data, ocorreram 907 casos de dengue em Belo Jardim, registro que colocou o município em segundo na lista dos que mais registraram casos da doença em Pernambuco. Esse número só foi menor que o de casos registrados na vizinha Brejo da Madre de Deus, que atingiu 937 infecções. Sobre o dado alarmante, a Secretaria de Saúde de Belo Jardim, entretanto, preferiu o silêncio e não emitiu qualquer posicionamento oficial.

DEMORA pacientes chegam a esperar mais de 1h por atendimento André Luiz Melo/ JE

Dados do MPPE

NOVO PRAZO HJAL e UPA 24 horas devem ser entregues até abril

Obras de UPA e HJAL ainda sem conclusão Interditado desde janeiro do ano passado pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), devido à constatação d e p re c á r i a s co n d i çõ e s d e funcionamento, o Hospital Municipal Júlio Alves de Lira (HJAL) segue com as obras de reforma a passos lentos. O mesmo ocorre com a construção de uma Unidade de ProntoAtendimento (UPA) 24 horas anexa ao hospital. No último dia 15 de janeiro, data em que se completou um ano do fechamento da unidade, cerca de 100 pessoas se reuniram em frente às obras do HJAL e da UPA. O ato ocorreu como forma de protestar pela lentidão da conclusão dos serviços, que deveriam ter sido finalizados em maio de 2015. Em entrevista à T V Jornal/SBT, em 15 de janeiro, o

secretário de municipal de Saúde D i e go Fe l i p e , d i s s e q u e a população não está ficando sem assistência médica, pois na Policlínica Professor Ulisses Lima há um quadro de três médicos, diariamente. Já sobre a demora na conclusão das obras do Hospital Júlio Alves de Lira e da UPA 24 horas, o mesmo afirmou que o atraso é decorrente de uma paralisação de seis meses dos serviços por medida do Ministério Público. O MP teria recebido denuncias de irregularidades nas obras e interditado as m e s m a s p a ra fi s c a l i z a ç ã o. Todavia, ele esclareceu que os serviços foram retomados e a conclusão está prevista para até abril próximo.

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Economia

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B1: Belo Jardim - Ano 06 nº 59, janeiro / fevereiro de 2015

Empresários enfrentam crise com planejamento e investimentos

Divulgação/ LNR Proteção

EMPRESAS apostam em expansão dos negócios e na qualidade de produtos ofertados André Luiz Melo contato@jornalenfoco.com.br

A

crise econômica é, para muitos empresários, motivo de preocupação, paralisação de investimentos e contenção de gastos. Todavia, alguns empreendedores enxergam o momento difícil pelo qual atravessa a economia do país como oportunidade de ampliar seus investimentos para tornar seus negócios mais competitivos e resistentes às dificuldades do mercado interno. Em Belo Jardim, um exemplo de confiança no mercado local em plena crise e con ô m i c a é o e m pre s á r i o Thiago Cintra. Proprietário de quatro franquias de lojas de roupas em quatros municípios no Agreste – Hering Store (Toritama, Tacaimbó e Sanharó) e Forum Kilts (Belo Jardim), ele agora está expandindo seus investimentos para um novo segmento: a proteção veicular. A nova marca do empresário trata-se da LNR proteção veicular. Segundo ele, investir de forma planejada e com inovação é a receita para superar o m o m e n to t u rb u l e n to d o mercado. “Em momento de crise, às vezes, é sim arriscado investir, mas acredito sempre que com planejamento é possível se sair bem. E no nosso caso, iremos ofertar algo novo e diferente para este segmento”, garante. De acordo com Thiago, a LNR, que será inaugurada em breve, irá oferecer para seus associados um ser viço de proteção para veículos que inclui reboque, rastreamento,

assistência de chaveiros e contra pane elétrica, além de serviços de táxi, hospedagem, traslado entre outros. Planejamento estratégico O u t r o q u e t e m co s e g u i d o “driblar” a crise é o empresário Antônio Marcos. O mesmo é dono da marca de roupas infantis Micol Baby Kids, cuja fábrica fica situada no distrito de Serra dos Ventos, zona rural de Belo Jardim. A empresa existe há cinco anos e conta, em sua linha de produção, com 45 máquinas e 30 funcionários todos com carteira de trabalho assinada. As peças da marca são comercializadas para revenda a preços que variam de R$ 1,30 (a mais barata) até R$ 15 (a mais cara). Desde que a crise econômica emergiu, o faturamento da marca caiu quase 90%. Todavia, segundo Antônio, não foi necessário parar a produção ou fazer demissões. Pelo contrário, todos os funcionários têm recebido sempre em dias, inclusive o décimo terceiro salário. A qualidade dos materiais utilizados na confecção dos produtos da Micol, de acordo com o empresário, foi outro aspecto que também se manteve mesmo com a crise no mercado. Para se manter firme diante do dif ícil cenário econômico, ele diz que foi preciso traçar estratégias e visar clientes importantes. “Nós tivemos que focar mais em clientes importantes, situados no Rio de Janeiro e em São Paulo, pois foram esses que não nos

deixaram tanto com incertezas nas vendas. No entanto, já traçamos planejamento para, depois do período do Carnaval, começarmos a alcançar outros [clientes] em estados como Bahia, Sergipe, Alagoas entre outros”, afirma. Falta de incentivo público tem prejudicado mais que a crise Uma dificuldade maior que a crise, entretanto, apontada por Antônio, diz respeito à falta de apoio da administração municipal para muitos empresários locais do ramo de fábricas. Segundo ele, não há qualquer incentivo ou mesmo assistência da Secretaria Municipal de Indústria e C o m é r c i o p a r a o s empreendedores do segmento. “Pago alvará ao município, assim como todas as notas fiscais da minha empresa são emitidas aqui, mas não recebemos qualquer incentivo – fiscal ou não – da gestão m u n i c i p a l ”, r e c l a m a o empresário que, inclusive, já chegou a receber propostas p a r a mudar sua empresa para outros municípios o n d e receberia, além do terreno p a r a abrigar a fábrica, também incentivos fiscais.

Em momento de crise, às vezes, é sim arriscado investir, mas acredito sempre que com planejamento é possível se sair bem’’. Thiago Cintra, empresário

End.: BR 232. Km 180 - Zona Rural, s/n Tel.: (81) 3726 2894

INOVAÇÃO Empresa LNR Proteção veicular oferece serviços diferenciados André Luiz Melo/ JE

QUALIDADE Micol Baby Kids garante qualidade das peças


Cidadania

Jornal

B2: Belo Jardim - Ano 06 nº 59, janeiro / fevereiro de 2016

Reprodução/ Facebook

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Laika Vitae faz campanha para construção de abrigo

NOVO local representa um passo importante na causa animal no município Da redação contato@jornalenfoco.com.br

C

om mais de 160 vidas salvas ao longo de dois anos, a ONG Laika Vitae – que promove ações em defesa dos animais abandonados de Belo Jardim – lança campanha para arrecadar fundos em prol da construção do próprio abrigo para pets abandonados. Com o novo local, a tendência é atender mais animais da cidade que necessitam de cuidados. Intitulada de “Desperte o Super-humano que existe dentro de Você!”, a ação visa arrecadar doações de munícipes, empresários e indústrias para a causa animal. “Percebemos que a luta contra o mau trato e o abandono de animais, não é um problema

apenas dos protetores, mas de toda a sociedade que precisa tomar a frente desse tipo de situação”, explica a presidente da organização Katharyne Bezerra. A aquisição do novo espaço representa um passo importante na causa animal no município, uma vez que, no terreno atual onde a Laika funciona provisoriamente, o espaço é limitado. “No terreno onde estamos e que não nos pertence, há apenas sete boxes e, mesmo assim, estamos com 27 cães, ou seja, estamos lotados. Além disso, não há espaço adequado para gatos. Com o novo abrigo, poderemos abrigar mais animais e de forma mais confortável para todos eles”, garante a voluntária. A ONG já conseguiu o

terreno para a nova sede por meio de doação realizada pela prefeitura, além da mão de obra da construção junto à 10ª Companhia de Engenharia de Combate do Exército Brasileiro, que fica localizada entre Belo Jardim e São Bento do Una. Agora, o trabalho deve focar na aquisição de materiais de construção, a exemplo de tijolos, cimentos, areia, cerâmica entre outros. “Muitas vezes as pessoas acham que não devem ajudar pelo fato de contribuírem com algo que elas intitulam como “pouco”. Mas para quem precisa, toda a ajuda é bem-vinda. Se você pode doar um saco de cimento, não considere pouco. Para o bem-estar dos animais, isso será de grande utilidade”,

EQUIPE Laika conta com 15 voluntários para cuidar de 27 cães e 10 gatos

frisa Katharyne. Para a presidente da ONG, toda a população belojardinense deve se organizar em prol desta causa. “A campanha nos chama a despertar o melhor que há na nossa humanidade, e é disso que os animais precisam: a m o r, co m p a i xã o e contribuição”, finaliza. Para contribuir com a doação de algum material de construção ou alguma quantia

em dinheiro, deve-se entrar em contato com a ONG por meio das redes sociais, com o nome Laika Vitae, no Facebook e Instagram. Além dos seguintes telefones: (81) 9 9815-4535 (Katharyne Bezerra – presidente), (81) 9 9998-6801 (Andréa Araújo – assessora jurídica) e (81) 9 9724-2161 (Natália Ramos – tesoureira).


Política

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B3: Belo Jardim - Ano 06 nº 59, janeiro / fevereiro de 2016

Côrte Real anuncia liberação de emenda em São Bento do Una e analisa conjuntura em Gravatá uma emenda de sua autoria no valor de R$ 500 mil, que será utilizada para perfurar dez poços artesianos no município. O serviço está com a licitação concluída e aguardando início da execução. Os locais já foram previamente definidos por pesquisa geológica. O benefício busca amenizar u m p o u co a c r i s e h í d r i c a q u e o município vive. Apoio em Gravatá Em uma frente de trabalho para discutir ações estratégicas para o desenvolvimento do município de Gravatá, o deputado federal Jorge Côrte Real reuniu-se com o pré-candidato a prefeito Júnior Darita (PTB), seu grupo político e o presidente estadual do PTB, o deputado estadual José Humberto Cavalcanti (PTB). Na reunião, os petebistas traçaram o cenário políticoeleitoral da cidade e as projeções para a eleição deste ano. Côrte Real está entusiasmado com a postulação do Darita, que vem ganhando adesão nas ruas dia após dia.

Francisco Lima/Divulgação

O

deputado federal Jorge Côrte Real (PTB-PE) participou da tradicional procissão católica do Bom Jesus dos Pobres Aflitos, no município de São Bento do Una, no Agreste do Estado. O cortejo religioso, que leva o nome do padroeiro da cidade, é o segundo mais antigo em Pernambuco e arrastou uma multidão às ruas. Em uma forte demonstração de fé, a procissão do Bom Jesus dos Pobres Aflitos completou, em 2016, a 178ª edição e arrastou cerca de 15 mil pessoas. O cortejo reuniu fieis que aproveitaram para pagar promessas por graças alcançadas. Para Côrte Real, o ato cristão foi uma comprovação da crença da população de que as coisas podem melhorar. “O povo que tem fé é um povo que pode ser capaz de acreditar em propostas, pode ser capaz de acreditar em princípios e nos seus dirigentes”, avaliou, entusiasmado, o petebista. Na visita a São Bento do Una, o deputado federal Jorge Côrte Real comunicou ao pré-candidato a prefeito Washington Cadete (PTB) a liberação de

Na foto estão, da esquerda para direita, Fernando Zarzar, José Humberto Cavalcanti, Júnior Darita, Jorge, Fernando Pinheiro e Dr. Agostinho.

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A Diretora Executiva do Jornal Enfoco e empresária, Silvana Galvão presta homenagem a sua mãe, a querida Liquinha, que comemorou mais um ano de vida. Desejamos juntamente com a filha, muita saúde, paz e felicidade.

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Telma Galvão escolheu Tamandaré para comemorar seu aniversário. Ela juntou familiares e amigos para uma deliciosa feijoada. O casal Nice e João Torres comemorou bodas de ouro. Parabenizamos e saudamos toda a família. Roberta Galvão comemora a vitória do seu filho Caio Galvão no vestibular de medicina. O último final de semana em sua casa de praia em Tamandaré, o casal Sergio e Luiza Santana recebeu seu irmão, o vereador da cidade de Dom Elizeu no estado do Pará, Genilson Freitas e seu amigo Hayron Dantas. Eu tive o prazer em ser hospede do casal. O bloco do pato abre a temporada de carnaval em nossa cidade. Valdeir Marinho comandou sua equipe na decoração do 16º Baile Municipal que levou vários foliões ao cia e lazer.

A querida Flávia Galvão também faz aniversário agora em fevereiro. Desejamos tudo de bom e muita felicidade.

O casal Wilson e Patrícia Maciel fogem dos festejos de mono e se refugiam em sua bela casa de campos em Gravata.

Quem comemora mais uma primavera neste mês fevereiro é o líder político Cintra Galvão. A sobrinha Silvana Galvão, a família e toda a equipe do Jornal Enfoco deseja os votos de felicidade e saúde, a este líder belojardinense.

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Encontro de blocos. Os estandartes dos principais blocos de carnaval de nossa cidade desfilaram nas principais ruas com o apoio financeiros de simpatizantes da nossa cultura. Presença dos bois, vaca profana, boi da gente, muriçoca, vem que tem, bloco do buxudo. As crianças do Colégio Diocesano não ficarão de fora da folia de mono. A nova diretora pedagógica Carmen Peixoto botou os pequenos na rua com o tradicional bloco Diorfolia. Nossa querida Alcineide Dias, do comercial do Jornal Enfoco faz aniversário agora em fevereiro. Desejamos toda a felicidade. Parabéns!!! Em ritmo de carnaval a direção do Enfoco parabeniza os aniversariantes Bruno Galvão, José Aldo Ramos, Ceiça Brayner, Pedro Manoel Galvão, Rebeca Macena, Ivete Santos, Iracy Bezerra, Thiago Galvão.Egladson Campos, Ricardo Nunes, Eduarda Leite, José Anselmo e Pâmela Cintra.

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B4

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