Ano XI Número 113 - setembro de 2021 Belo Jardim-PE e Região
enfoco.belojardim
Causa animal: BJ sem ações efetivas de proteção e fragilidades na aplicação de leis A falta de leis municipais para coibir crimes contra animais na cidade e a atuação ineficaz por parte das autoridades competentes, quanto à aplicação de legislações já existentes, de outras esferas, aumentam impunidade e desrespeito contra os bichanos, na cidade. ONG de proteção animal traz dados exclusivos do trabalho de cuidado e resgate. A2 e A3
Já na economia, setor pet segue aquecido e tem a marca da solidariedade e criatividade
Anjos de Pelos
Se para muitos setores a pandemia significou diminuição de renda, para o pet, o mercado segue estável. Clínicas veterinárias não registraram quedas consideráveis e acreditam em mais respostas positivas e estabilização. Durante esse período, ONG investe no empreendedorismo e com loja de acessórios pets, dribla queda de doações. A6
Fala BJ Esportistas da cidade se destacam em competições. Cadastro cultural para artistas é prorrogado A6
Papo econômico BJ com boa posição no Caged e cidade ganha casa de eventos padrão Queiroz Galvão A9
É da região Santa Cruz realiza evento de moda. E Sanharó recebe sede da Defensoria Pública de PE B2
Avanço de atacarejos acirra concorrência; pequenos mercados e mercearias devem focar no atendimento, envolvimento com cliente e praticidade na prestação de serviço
Colunas e Opinião
A9 e A10
Mostra Play The Movie acontece nos meses de setembro e outubro B6
Gente & Negócios Agreste Ferreira Costa abre em Caruaru. Cidade também recebe, em breve, hotel Ibis Style do Grupo Accor B4
Biomédico explica terceira dose contra a covid-19, devido a variante Delta B4
B2
Cidade
A2: Belo Jardim - Ano 11 nº 113, setembro de 2021 (f) enfoco.belojardim / jornalenfocobj@gmail.com
DENÚNCIA Toda semana animais são mortos no município. Falta de ações efetivas e fragilidade na legislação são causas
Animais em BJ: maus-tratos, repercussão penal e falta políticas de proteção Divulgação/Laika Vitae Por Adenilson Barros
No mês em que a morte por atropelamento de um gato, na rua principal de acesso ao Parque do Bambu, no bairro São Pedro em Belo Jardim virou manchete nas redes sociais e denúncias foram feitas, o Enfoco traz uma reflexão a respeito da causa animal e por que as leis de proteção e que coíbem cr imes contra os bichanos dificilmente se materializam no município. Em 11 de agosto, o artista e produtor cultural David Biriguy escreve um poster denúncia em seu Instagram, com o título “TODA SEMANA 1 GATO É ATROPELADO NO PARQUE DO BAMBU”, e segue "diariamente as pessoas abandonam gatos e cães no Parque [...] Como se não bastasse os envenenadores, temos os motoristas que metem vários Km/h nesta rua curta e sempre atropelam os bichos [...] É muito triste e muito feio ver isso com tanta frequência, já é quase "normal" por aqui. E como sempre, ninguém faz nada [..]", desabafou. No outro dia, a ONG de proteção animal Laika Vitae também se manifestou nas redes sociais. “Sofremos com cada perda não natural de animais [...] Políticas
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Relatória da ONG Laika Vitae aponta que animais fêmeas são mais susceptíveis ao abandono e que muitos estão doentes
Em Belo Jardim, além da carência de políticas públicas, também há a ausência de leis. Atualmente, o município detém de apenas três dispositivos que tratam sobre o assunto, que são: Lei n° 3.276/2019 que institui a
ainda não há atuação por parte do poder público, quanto a tentar coibir o abandono, bem como punir, nos termos da lei, os agressores. Hermana Ramos, advogada e voluntária da Laika
públicas eficazes, que venham a proteger os animais, punir agressores e coibir o abandono, não existem até o dia de hoje. Leis existem e são várias [...]”. Mas então, por que a legislação em prol dos animais não 'sai do papel'?
campanha Dezembro Verde, de não ao abandono de animais; Lei n° 3.299/2019, que instaura o Código Municipal de Proteção Animal; e a Lei n° 3.354/2021, que dispõe sobre a criação da Semana Municipal de Proteção Animal.
Análise jurídica O Enfoco conversou com a advogada e voluntária da ONG Laika Vitae, Hermana Ramos. Sobre o Código Municipal de Proteção Animal, Hermana afirma: “Foi uma grande vitória à causa, no quesito normas locais, a aprovação dessa Lei. No entanto, não houve por parte do poder público, consequentemente, ampla divulgação a fim de alcançar a maioria dos munícipes, tanto na Zona Urbana quanto na Zona Rural”. E continua: “A aprovação desta Lei veio somar com a Lei Estadual de Proteção animal n° 15.226/14, com a Lei Federal n° 9.605/98, e, principalmente, veio ratificar a determinação contida na Constituição Federal, em seu artigo 225. Como se vê, dispositivos legais não faltam”, apon-
ta. Inconformados, perguntamos o porquê dessas leis não se materializarem. “Simplesmente porque algumas autoridades não têm interesse [...]. No que tange a políticas públicas locais, infelizmente, ainda não há atuação por parte do poder público, quanto a tentar coibir o abandono, bem como punir, nos termos da lei, os agressores. O poder público deve implementar ações eficazes, com a participação da coletividade”, sinaliza a advogada. Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou a Lei n° 1.095/19, que aumenta a punição para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais, prevendo pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa e a proibição de guarda. Na prática e levando em consideração Belo Jardim, foi questionado a profissional se essa lei tem sido suficiente e quais são as deficiências do município para efetivar o dispositivo. Segundo ela, “apesar de tímido, não se pode negar o avanço dessa lei quanto ao a u m e n t o d e p e n a p a ra maus-tratos. No entanto, de nada adianta a lei sem ação. Em Belo Jardim, não há atuação eficaz por parte das autoridades competentes, quanto à aplicação desta lei. É necessário um trabalho c oord e nad o, d e grand e alcance e realizado por pessoas competentes que ocupam o poder público, a fim de efetivar ações bem planejadas”, disse. Se existem falhas também na população, Hermana pondera: “Há uma boa parte da população local que desconhece que os animais têm direitos, que não são coisas. Acreditamos tratar-se de uma questão cultural, atrelada à desinformação, que corrobora com vários casos de maus-tratos e abandono”, considera.
ONG de proteção animal divulga números de atendimento de janeiro a junho de 2021 Com exc lusividade para o Enfoco, a Laika Vitae forneceu dados do primeiro semestre de 2021 sobre resgates, castrações e situação dos animais em Belo Jardim. 86 animais foram resgatados pela ONG, sendo 46 cães e 40 gatos; destes, 55 eram fêmeas e 31 machos; 45 eram adultos e 40 filhotes. Como foram encontrados esses animais: 01 debilitado; 05 com Tumor Venéreo Transmissível (TVT); 21 com doença de pele; 03 com ferimento grave; 01 tumor; 01 prolapso; 06 esporotricose; 06 leishmaniose; 06 no cio; 34 saudáveis e 02 atropelamento. Quais foram os destinos e como estão os 86 animais resgatados: 23 adota-
dos; 15 não resistiram; 04 sumiram do local; 29 esperando um lar; 03 tem dono; 10 voltou para o local de origem; 02 recebem assistência junto a população. A Laika alerta: Leishmaniose e esporotricose são duas zoonoses (doenças infecciosas) graves. Enquanto a primeira sempre esteve presente em Belo Jardim, a segunda é relativamente recente e já está se espalhando pela cidade. Pontos como o bairro Bom Conselho apresentam altos índices da doença. ONG Laika Vitae vira serviço de utilidade pública O prefeito de Belo Jardim, Gilvandro Estrela
(DEM), sancionou em 02 de setembro a Lei Nº 3.364/2021, que transforma a ONG de proteção animal Laika Vitae em serviço de utilidade pública. A ONG atua na causa há mais de 7 anos. O Projeto de Lei n° 038/2021, que deu fundamento a esta legislação é de autoria do vereador Nilton Senhorinho (PSB). Para ele, “o reconhecimento de uma entidade do terceiro setor como sendo de utilidade pública torna mais fácil a implementação de convênios e projetos de colaboração com o setor público. Dessa forma, a organização poderá dar passos importantes na implementação de ações voltadas à causa animal”, afirmou Nilton.
Relação macho X fêmea
A Laika, através da sua advocacia comemora: “O trabalho realizado pela Laika Vitae, uma vez reconhecido por lei, servirá para abrir portas para projetos, parcerias, convênios, dentre outros, com o poder público, vinculados à causa animal”, e esclarece: “a ONG presta serviço de utilidade pública, de forma voluntária, mantido apenas por doações de alguns populares. Esse serviço beneficia não só os animais errantes, como também contribui para a redução da procriação desses bichos, além de diversas doenças, inclusive zoonoses, questão de saúde pública, contribuindo para uma cidade evoluída, que respeita os animais”, destaca.
Como estão ou quais foram os destinos dos 86 animais resgatados no primeiro semestre de 2021?
Esperam por um lar
Não resistiram
Adotados
Voltaram para o lugar de origem
Sumiram do local
Tinham tutor
Assistência junto à população
Como o Laika encontrou esses animais?
0
10
20
30
Saudáveis
Pedidos de socorro
Doenças de pele Cio Leishmaniose Esporotricose TVT Ferimentos graves Atropelamentos Tumor Prolapso Debilitado 0
10
20
30
40 Fonte: Laika Vitae
Economia
A6: Belo Jardim - Ano 11 nº 113, setembro de 2021 (f) enfoco.belojardim / jornalenfocobj@gmail.com
SOLIDARIEDADE Lojinha converte lucros de acessórios para cuidar de animais desamparados
Coluna Fala BJ Por Adenilson Barros (@adenilson.barros)
Mercado pet se mantém promissor apesar da crise Fotos: Anjos de Pelos
Esportes
Por Adenilson Barros
Três equipes desportistas de Belo Jardim conquistaram títulos em agosto. As associações masculinas e femininas de handebol foram vicecampeãs da Liga dos Interiores na cidade de São Caetano. Atletas do Futmesa participaram da “Super Copa União de Futebol de Mesa” em Garanhuns e foram campeões na categoria prata, e conquistaram o 4º, 7º e 8º lugar na categoria Ouro; no taekwondo a competição foi a “Copa da Paraíba", em Guarabira, onde participaram 27 atletas, sendo 20 medalhas de ouro, 03 de prata, 04 de bronze, resultando no segundo lugar geral.
Bebê abandonado Criança de aproximadamente 5 a 8 dias de vida é encontrada dentro de saco de lixo em um beco no bairro São Pedro de Belo Jardim, no dia 31 de agosto. Polícia Militar e Conselho Tutelar tomaram as providências e após acompanhamento médico, o bebê foi transferido para o Lar de Nikolas.
Cadastro cultural A Prefeitura de Belo Jardim prorrogou inscrição para o cadastro cultural para artistas e produtores culturais do município, até o dia 30/09/2021. O cadastro virtual acontece pelo site belojardim.pe.gov.br ou presencial na sede da Secretaria de Cultura, na antiga Fusbeja, entre 08h às 13h de segunda à sexta-feira.
Utilidade pública Para pedidos de recolhimento de animais soltos em vias públicas de Belo Jardim, a população pode acionar uma equipe especializada da prefeitura pelo número (81) 9 8192-7238, que também é WhatsApp. O mesmo contato é utilizado pela Defesa Civil Municipal, para registro de ocorrências e solicitar serviços. Expediente: Diretoria Executiva: Silvana Galvão - Diretora Executiva Departamento Comercial: Alcineide Santos
A causa animal além de ser um processo legislativo, impacta o dia a dia da cidade, em aspectos sociais e econômicos. O mercado de cuidados e acessórios para animais de estimação se expandiu durante a pandemia e em Belo Jardim não foi diferente. Nesse período, no município foi criada a Lojinha ONG Anjos de Pelos, que além de aquecer a economia local, alimenta a solidariedade. As clínicas veterinárias e pet shops Belo Vet e Vet Top, driblaram a crise econômica que veio com o coronavírus. O Instituto Pet Brasil (IPB) apontou que apenas em 2020, o mercado pet teve um crescimento de 13,5%. Ou seja, quase 7% a mais do que o planejado para esse período. Em 2021, o setor deve chegar a um faturamento de R$ 46,5 bilhões. Pesquisas indicam a perspectiva de um crescimento de 87% até o ano de 2026. Clínicas veterinárias de BJ se mantiveram sólidas na pandemia Se para muitos setores a pandemia significou diminuição de renda, para o setor de pet em Belo Jardim, os números permaneceram estáveis. A clínica veterinária e pet shop Vet Top (@vettopoficial), que oferece os serviços de consultas, exames laboratoriais, exames de Imagem, internamento, cirurgias, medicamentos, vacinas, acessórios e rações, revela que “mesmo com a pandemia, não fomos diretamente afetados, pois nossos serviços são essenciais”, mas para além disso “tivemos que nos recriar, adaptar, de novidades e oferecemos descontos especiais para nossos clientes”, informa. A clínica veterinária e pet shop Belo Vet (@belo_vet_bj), presente no mercado há mais de 18 anos, oferecendo consultas, vacinas, cirurgias, alimentos, acessórios e artigos para entusiastas, comenta que “os negócios na pandemia foram relativos. Houve redução moderada em
Departamento de Jornalismo Érika Travassos - Jornalista/editora; Adenilson Barros (redator estagiário). Jornalista/consultor: André Luiz Melo; Diagramação e redes sociais: @etcomunicacao
FALE CONOSCO: 81 99539.7171 jornalenfocobj@gmail.com Facebook/Instagram: enfoco.belojardim
Mercado pet em BJ une serviços essenciais e solidariedade para driblar a crise
poucos meses” e para atrair a clientela “foi feita uma reforma, para mudança de design e visual”, apostou. Na Vet Top, no período pandêmico os clientes se mantiveram. “Não houve queda abrupta e nem crescimento exagerado, ficamos estáveis”, disse. Quando realizado um comparativo de 2019 para 2020 e 2021, economicamente foram afetados com queda de 20%. Já na Belo Vet, de 2019 para cá houve uma redução nos lucros de 7%. Com a vacinação contra a covid-19 acelerada, a economia tem recebido doses de esperança e o mercado vem se recuperando sutilmente. As duas clínicas veterinárias e pet shops belojardinenses analisam: “Já percebemos uma melhora discreta, com a estabilização da pandemia, percebemos um maior giro de capital no mercado, a perspectiva é que melhore cada vez mais”, pontuou a Vet Top. Os negócios na Belo Vet têm se mantido estável “com tendência a melhorar”, acredita. Queda de doações despertou o empreendedorismo Em meio a pandemia, o número de doações para a causa animal diminuiu. Com isso, a ONG de proteção animal Anjos de Pelos de Belo Jardim, criou uma lojinha de acessórios pets e venda de máscaras, em 2020, presente no Instagram como @lojaanjosdepelos. 100% dos lucros são revertidos para compra de remédio e ração, onde até hoje é a maior necessidade dos bichanos que eles cuidam. “Resolvemos criar as nossas próprias mercadorias, então passamos a confeccionar roupas, camisetas e ecobags. Houve uma aceitação legal do pessoal da nossa cidade, que girou até para outros lugares”, destacou
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Amanda Melo, da administração da ONG. A lojinha também cumpre o papel de educadora e leva conscientização. “Nosso maior foco é que as pessoas entendam que elas estão comprando para ajudar outro animal. Tanto a gente divulga que você está comprando para ajudar a ONG, quanto em nossas camisetas e ecobags, mandamos uma mensagem de agradecimento, por a pessoa está ajudando um animal da nossa organização, com a compra”, explica Amanda. A pandemia trás, a pandemia leva O mercado não é um mar de rosas. Por um lado, a pandemia despertou a solidariedade e criatividade. Por outro, limitou o poder de compra das pessoas e enfraqueceu negócios. “A pandemia nos deu a visão de fazermos esse comércio e ela também tirou um pouco a condição financeira das pessoas e prejudicou a gente. Começamos a ver se conseguíamos recursos de outras formas, porque as pessoas não estavam mais ajudando, mas elas iriam comprar algo para elas e também estariam ajudando a causa. Estávamos unindo o útil ao agradável”, descreve. De acordo com Amanda Melo, "com as vidas voltando ao normal, estamos tentando reaver essas vendas para que haja crescimento. Muitas mercadorias ficaram paradas em estoque”, afirma. “Acontece de recebermos doações com os casos que divulgamos, mas temos animais que moram com a gente, que convivem todos os dias e tem suas necessidades diária, que não conseguem adoção e a precisamos manter”, pontua.
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Economia Coluna Papo Econômico Por André Luiz Melo, (@andreluizmelo1)
Saldo de empregos em BJ é um dos maiores de PE Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o saldo de empregos criados com carteira assinada em Belo Jardim, de janeiro a julho, foi de 509. Ao todo, foram 1.746 admissões e 1.237 demissões. O saldo é maior do que os de outros municípios importantes do Estado, tais como: Gravatá (493), Palmares (415), Camaragibe (334), Serra Talhada (306), Bonito (306), Salgueiro (293), Bezerros (244), Toritama (241), Ipojuca (219), Vitória de Santo Antão (-900) e Igarassu (-1.294).
A9: Belo Jardim - Ano 11 nº 113, setembro de 2021 (f) enfoco.belojardim / jornalenfocobj@gmail.com
MERCADO O bilionário setor atacadista expande no interior, inclusive em BJ
Atacarejos avançam e mercados devem focar na proximidade e no atendimento a clientes Divulgação/Novo Atacarejo
Grande loja do Novo Atacarejo deve ser inaugurada em dezembro deste ano, às margens da BR-232, ao lado da fábrica Palmeiron
Top 10 do Caged em PE Recife (12.472), Petrolina (5.530), Caruaru (2.615), Olinda (2.382), Paulista (1.967), Jaboatão dos Guararapes (1.938), Garanhuns (1.664), Goiana (1.101), Santa Cruz do Capibaribe (741), Araripina (626) e Cabo de Santo Agostinho (519) são os municípios com saldos superiores ao de BJ no Caged, em 2021.
Indústria e serviços Essas são as duas áreas que lideram os maiores saldos de empregos em BJ nos sete primeiros meses do ano. Confira: indústria (305), serviços (170), construção civil (17) e comércio (17).
Novo banco Já está em operação em Belo Jardim a agência de negócios do Banco Sicredi, por meio da regional Sicredi Centro Pernambucana. A Sicredi é uma instituição financeira cooperativa que atua há mais de 115 anos em todo o Brasil.
Drogasil chegando Foi iniciada a construção da primeira filial da rede de farmácias Drogasil em Belo Jardim. A loja está sendo erguida em área de 700 m2, na esquina da Rua Tito de Barros Corrêa com a Rua Amélia Soares Paes, na Praça do Cassiano. Segundo a assessoria de imprensa do grupo RaiaDrogasil informou ao Enfoco, a inauguração deve ocorrer até o fim do ano. Fica a dica.
Musique Hall Este é o nome da casa de eventos que está nascendo em Belo Jardim e que irá ocupar o espaço que já abrigou o Live Music Bar e o Brothers Beer. A construtora contratada para tocar a obra é nada mais, nada menos que a gigante Queiroz Galvão. Ao todo, R$ 223 mil estão sendo investidos no espaço.
Por André Luiz Melo
Crise econômica e desemprego são uma combinação que conduz famílias a cortar gastos e buscar economia em tudo, principalmente na feira de supermercado. E foi neste cenário que o modelo de loja que agrega a venda de produtos no atacado e varejo, o chamado atacarejo, cresceu velozmente e nos últimos anos tem se expandido até mesmo para o interior do país, inclusive Belo Jardim. D e a c o rd o c o m reportagem do Diário do Comércio (dcomercio.com.br), há pouco menos de 10 anos, as redes Makro, esta chegou ao país na década de 70, Assaí, do Grupo Casin o, e A t a c a d ã o, d o grupo Carrefour, eram as que dominavam o setor. Atualmente, segundo a Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (ABAAS), o segmento de atacarejo possui quase 1.400 lojas geridas por 151 grupos empresariais. O faturamento anual do setor é da
ordem de R$ 130 bilhões. Em 2020, a receita das empresas cresceu 27,6%, em média, na comparação com o ano anterior. Sem falar na geração de emprego, que, em geral, vai de 200 até 1 mil novos postos de trabalho em cada loja da maioria das grandes redes de atacarejo. E a tendência é que o formato continue encontrando espaço junto ao consumidor brasileiro. Segundo Asp Souza, da empresa de pesquisas Nielsen, ouvido pelo Diário do Comércio, a desigualdade social e o desemprego no Brasil são tão grandes que ainda demora para o brasileiro ver a sua renda expandir. A busca por economia, portanto, diz ele, deve persistir por um bom tempo. Somente no Estado de São Paulo, 92% dos municípios já são atendidos por ao menos um atacarejo, de acordo com o jornal. Em Pernambuco, redes como Atacadão, Assaí, Novo, Pajeú e o re c é m - c h e g a d o M i x Mateus, avançam com os seus planos de
expansão, sobretudo em municípios do interior. E Belo Jardim está no radar dessas empresas. Novo e Pajeú já possuem terrenos adquiridos no município. Ambos irão erguer grandes lojas às margens da BR-232, sendo o Pajeú ao lado da UPAE e o Novo ao lado da fábrica Palmeiron. Este último, por sinal, com inauguração prevista para dezembro deste ano. Além desses, o Enfoco apurou que um terceiro grupo atacadista já negocia a aquisição de terreno próximo ao Pátio da Feira e Eventos Nivaldo Jatobá.
O faturamento anual do setor é de cerca de R$ 130 bilhões. Em 2020, a receita das empresas cresceu 27,6%
EBC
Sobrevivência dos mercados aos atacarejos dependerá de proximidade e bom atendimento Sabendo que os grandes atacarejos vieram para ficar, comerciantes donos de mercados e mercearias podem estar se perguntando o que fazer para garantir a sobrevivência dos seus negócios. Segundo o consultor empresarial Flavio Paim, ouvido pelo blog da jornalista pós-graduada em finanças corporativa e professora dos cursos de jornalismo e ciências contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná, Mirian Gasparin, os mercados do tipo loja de vizinhança representam ainda 51% do varejo supermercadista. Além disso, de acordo com a publicação, dados do IBGE asseguram a importância da proximidade do estabelecimento na escolha do supermercado. Isto é, estar perto do consumidor é relevante e pode ser decisivo. Todavia, a proximidade é um conceito que envolve muito mais do que apenas localização. Por isso, Paim explica que para que exista proximidade é fundamental que haja envolvimento e empatia entre as partes. Por exemplo: em nossa sociedade é comum observarmos vizinhos de porta que não conversam e nem se conhecem. Assim, estar perto fisicamente não significa proximidade.
Com praticidade e bom atendimento, mercados e mercearias devem continuar competitivos
O mesmo vale para os mercados. Para que uma boa estratégia de vizinhança tenha resultados é essencial que a loja esteja inserida em sua comunidade, envolvendo-se com o cotidiano das pessoas. Além do envolvimento, outro ponto fundamental para que uma loja possa diferenciar-se em um cenário altamente concorrido é o atendimento. Segundo Paim, não é necessário colocar um funcionário ao lado de cada consumidor.
No entanto, uma loja de vizinhança pode (e deve) buscar se diferenciar no atendimento, procurando conhecer os seus clientes pelo nome, como qualquer bom vizinho faria. Ao se aproximar mais da clientela, o mercado consegue trazer aos seus clientes uma experiência de compra melhorada, fazendo com que os resultados possam ser melhores e mais lucrativos, finaliza a publicação. Somado a tudo isso, há ainda o fator praticidade. Os
Ao se aproximar mais da clientela, o mercado consegue trazer aos seus clientes uma experiência de compra melhorada, fazendo com que os resultados possam ser melhores e mais lucrativos
mercados e mercearias devem continuar competitivos também para socorrer, por exemplo, quem precisa de um ou alguns poucos ingredientes para preparar o almoço/jantar. Ou ainda, daquele material de limpeza que acabou inesperadamente. O vice-presidente da Associação dos Supermercados de Mato Grosso do Sul (Amas), Adeilton Feliciano do Prado, ouvido em reportagem do portal Campo Grande News, enxerga o crescimento da concorrência entre os mercados e atacarejos como algo natural. “É a tendência das grandes redes virem chegando. Eles pesquisam para onde ir e vão entrando. E o pequeno é que tem que se virar”, afirma. E este “se virar” diz respeito ao preparo dos pequenos mercados que devem obrigatoriamente acompanhar a modernização. “A gente percebe que no decorrer dos anos, o mercado que se modernizou mais e tem um bom atendimento está ficando, mesmo com os grandes. Porque o consumidor além do atendimento quer praticidade, rapidez, acesso fácil”, explica.
Regional
B2: Belo Jardim - Ano 11 nº 113, setembro de 2021 (f) enfoco.belojardim / jornalenfocobj@gmail.com
SEGURANÇA Visitantes terão que cumprir todos os protocolos anti-covid-19
Coluna É da região
(@enfoco.belojardim)
Sanharó A Prefeitura de Sanharó, através das Secretarias de Desenvolvimento Social, Educação e Saúde, tem realizado no município o Projeto INCLUSÃO É PARA TODOS. Os objetivos são conscientizar a respeito da inclusão e dos direitos das pessoas com deficiência. A cidade também recebeu em setembro, a primeira sede própria da Defensoria Pública de Pernambuco, reforçando o acesso da população local à justiça.
Paulo Freire A Biblioteca Municipal de Tacaimbó realiza projeto para comemorar os 100 Anos do educador pernambucano Paulo Freire. A ação deve ser lançada na segunda quinzena de setembro com um seminário dedicado ao patrono da educação brasileira.
Internet O projeto Wi-Fi na Praça, desenvolvido pela Prefeitura de São Caetano, oferece à população, internet gratuita nas áreas de lazer e convivência. São elas: Academia das Cidades, Praça Estácio Coimbra e Praça do Alto da Saudade.
Moda Center Santa Cruz O Estilo Moda Pernambuco 2021 acontece de 21 a 23 de setembro, online, ao vivo, no YouTube do Moda Center. Serão 32 desfiles em três dias de evento. O evento promove o encontro entre a indústria confeccionista de PE e a atacadistas do país, sendo vitrine das novidades do setor regional.
Museus de Caruaru reabrem ao público Divulgação Da Fundação de Cultura
Os Museus de Caruaru reabriram suas portas após mais de um ano sem receber seus visitantes devido aos cuidados com a pandemia. Agora, continuando com todos os protocolos de segurança sanitária, os moradores, visitantes e turistas poderão frequentar os espaços culturais. Uma das novidades é a reabertura da C a s a - M u s e u M e s t re Vitalino, após requalificação da área externa, e com todos os móveis e utensílios pertencentes ao Mestre Vitalino restaurados. Para celebrar o retorno das atividades, o Museu do Barro traz a
Novidades: Reabertura da Casa-Museu Mestre Vitalino, e Museu do Barro traz a exposição a temporária "O surrealismo do Mestre Galdino"
exposição temporária "O surrealismo do Mestre Galdino", com peças e um pouco da história do artesão. Os museus estarão seguindo as orientações sugeridas pelas autoridades sanitárias, como EPIs, distanciamento social e controle de visitantes por sala. Os ambientes estarão sempre sendo higienizados.
Horários de funcionamento: -Museu do Forró Luiz Gonzaga -Museu do Barro Espaço Zé Caboclo -Museu da Fábrica de Caroá -Casa-Museu Mestre Vitalino -Memorial Mestre Galdino Terça a sábado: 8h às 17h. Domingo: 9h às 13h.
Enquete
Investimento
O Governo de Pernambuco anunciou eventos-teste (até 1.200 pessoas), encontros coorporativos (até 500) e eventos sociais (até 300). O Enfoco, em enquete no Instagram, perguntou se é seguro a flexibilização diante da covid-19 e variantes. 97% disseram que não. 3% que sim. A enquete teve mais de 240 participações, entre os dias 26 e 27 de agosto.
A Fecomércio anunciou a modernização do Sesc Garanhuns. As reformas vão contemplar a cozinha e o restaurante do hotel, construção de parklet elevado e melhorias no esgotamento. As ações também incluem o Centro de Tecnologia e Produção Cultural. O investimento é de R$6,3 milhões e deve durar um ano.
Extra
B4: Belo Jardim - Ano 11 nº 113, setembro de 2021 (f) enfoco.belojardim / jornalenfocobj@gmail.com
PREOCUPAÇÃO Biomédico diz que Delta está crescendo mesmo com pessoas vacinadas
Coluna Gente & Negócios Agreste Por, Rafael Dantas (@rafaeldantas.jor)
Ferreira Costa chega à Caruaru O Home Center Ferreira Costa já abriu a sua primeira loja em Caruaru. Em expansão, com a inauguração no bairro Nova Caruaru, a rede já possui sete unidades em operação. Foram gerados na cidade 500 novos postos de trabalho diretos e indiretos. O novo empreendimento ocupa um espaço de 9 mil metros quadrados.
Divulgação
Gentileza urbana A construtora Unique realizou a entrega da praça pública Maria José Lyra, no Bairro Universitário, dentro da perspectiva da gentileza urbana. O espaço de 3 mil metros quadrados com áreas voltadas para apresentações culturais, parque infantil e para pets. A empresa está construindo um empreendimento imobiliário na região, com previsão de entrega para 2024.
Ibis Styles no Agreste A partir de um acordo entre o Governo do Estado e o Grupo Accor, o Agreste receberá no próximo ano um hotel da bandeira Ibis Styles, que ficará em Caruaru. As obras têm previsão de início no final deste ano. O grupo empresarial investirá R$ 90 milhões em três equipamentos hoteleiros no Estado. A unidade do Agreste terá 120 apartamentos.
Transnordestina em PE O recente anúncio de que o Grupo Bemisa assinou o protocolo de intenções para assumir o trecho pernambucano da Transnordestina abre uma grande perspectiva para o avanço do empreendimento e a criação de postos de trabalho no Sertão e Agreste do Estado nos próximos anos.
Especialista explica necessidade de terceira dose contra a covid-19 Divulgação
Por Algomais
Após ter iniciado o plano de imunização brasileiro em janeiro deste ano contra a covid-19, o assunto que toma conta do processo no país é a necessidade de uma dose extra da vacina, em pessoas já duplamente vacinadas. O tema divide opiniões. Como forma de oferecer proteção extra às pessoas que podem ter resposta imune prejudicada, pela idade ou problema de saúde, alguns países avançam na liberação da dose e o Brasil é um deles. No Brasil, o Ministério da Saúde apontou a necessidade da terceira dose contra a Covid19 em parte da população, e a partir de setembro, a dose extra será aplicada em idosos com mais de 70 anos e pessoas imunossuprimidas. De acordo com o Biomédico e Presidente do Conselho Regional de Biomedicina da 2ª Região ( C R B M 2 ) , D r. D j a i r Lima a preocupação maior é devido a variante Delta que está se espalhando e levando a um aumento de casos mesmo em locais com muitas pessoas vacinadas. ''A recomendação é que seja feita a terceira dose como em outros locais no mundo que está sendo feita apenas para pessoas idosas e
Idosos, imunode cientes e imunodeprimidos, que tomam medicação que baixa a imunidade, são o foco da 3ª dose
também pessoas imunodeficientes, imunodeprimidas, que tomam medicação que baixa a imunidade. A memória imunológica dessas pessoas idosas tem um tempo mais curto. A transmissão acelerada gera essas variantes como a Delta que é que mais preocupa'', explica. A pesquisa do Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade de Oxford verificou o potencial de uma terceira aplicação, que pode ser de qualquer um dos imunizantes em utilização no país: Janssen, Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca ou Coronavac. De acordo com o biomédico do CRBM2, esses estudos não apenas com a CoronaVac, mas com qualquer outra vacina contra a Covid1 9 d e m o n s t ra m u m aumento significativo da produção de anticorpos que ajudam na imunidade dos indivíduos a partir de uma terceira dose. Mesmo que alguns meses depois da segunda dose de qualquer
vacina a quantidade de anticorpos diminua, não significa que as pessoas ficarão vulneráveis, mas o Dr. Djair Lima faz um alerta. ''A gente tem que lembrar que as pessoas não reagem da mesma maneira a uma vacina. Independentemente da idade da pessoa, ela pode não ter a mesma produção de anticorpos, e ela pode não ter o mesmo efeito. Por isso lembramos sempre que a pandemia não acabou e que ainda existe contenção do número de pessoas para se reunirem de acordo com os decretos estaduais e que as pessoas não podem continuar transitando sem máscara'', conclui. Leia mais em: revista.algomais.com
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as pessoas não podem continuar transitando sem máscara’’ Dr. Jair Lima, biomédico
Cultura
B6: Belo Jardim - Ano 11 nº 113, setembro de 2021 (f) enfoco.belojardim / jornalenfocobj@gmail.com
REALIZAÇÃO Instituto Conceição Moura promove evento para estimular produção cultural da Região
Mostra Play The Movie acontece nos meses de setembro e outubro Da redação, com informações da ascom
O Instituto Conceição Moura, em parceria com a “Coda Produções Artísticas”, realiza a 5ª Edição da Mostra Play The Movie. Com uma programação voltada para o mercado de música independente, o festival tem shows, mostra de filmes e oficinas com caráter de formação artística/cultural com foco na produção musical e artística, passando pelo mercado fonográfico; visando, assim, ampliar os horizontes dos artistas da cidade e região. O evento acontece de 29 de setembro a 03 de outubro, em formato híbrido, com encontros virtuais e presenciais. A mostra chega à Terra do Bitury com o objetivo de estimular a produção cultural da região, impulsionando o mercado audiovisual e o trabalho autoral de artistas no cenário musical nordestino. As informações podem ser conferidas no site w w w. c o q u e t e l m o l o t ov.com.br. O festival ocorre entre 29 de setembro e 03 de outubro. Por causa da pande-
Festival acontece em modelo híbrido, com eventos ao ar livre no espaço Conceição Moura e trasmissão pelo youtube
Foto: Divulgação
mia, não será possível realizar a ações maiores, como shows abertos ao público, por isso o formato será híbrido, com os editais para curtas, cine concertos e produção de vídeo clipes, oficinas (remotas e presenciais) e a exibição ao ar livre que acontecerá no espaço Conceição Moura. A plataforma usada será o youtube do Coquetel Molotov. Em sua 14ª edição, a Mostra acontece desta vez de forma online, abrindo sua programação com três convocatórias inéditas: obras audiovisuais; produção de videoclipes independentes e apresentação de cine-concertos de bandas e artistas pernambucanos. O projeto tem patrocínio do Grupo Moura, com realização do Instituto Conceição Moura, Coda Produ-
ções Artísticas, apoio da Uninassau, Lei Federal de Incentivo à Cultura através da Secretaria Especial de C u l t u ra , M i n i s t é r i o d o Turismo e Governo Federal. Para o evento, serão selecionados seis videoclipes de obras musicais de composições próprias de artistas de algum dos estados da região Nordeste, com imagens de captação própria ou de arquivo pessoal, sem o uso de imagens de terceiros. Três cine-concertos, onde bandas e artistas se apresentam ao vivo com uma projeção de filmes que combinam músicas em sincronia com imagens em movimento. E 15 curtas metragens (em formato de ficção e documentário) e obras de videoarte, de no máximo, 20 minutos de duração, tendo que ser produzi-
das e/ou lançadas a partir de janeiro de 2020. Os curtas devem trazer a música como temática, englobando histórias de ficção ou documental que falem sobre artistas, cenas musicais e assuntos correlacionados. Oficinas Em um formato híbrido, as oficinas presenciais acontecerão em Belo Jardim. No formato online a programação conta com sessões de filmes, cine-concertos e clipes selecionados. A atividade presencial será a exibição de filmes ao ar livre. Além da programação de oficinas, também acontece a exibição de filmes, de maneira virtual.
Festival busca ampliar espaços de artistas da cidade e Região
Instituto visa desenvolvimento dos jovens para a sociedade O Instituto Conceição Moura é uma organização privada, sem fins lucrativos, concebida e mantida pelo Grupo Moura, com atuação autônoma na promoção de transformação social e desenvolvimento de habilidades para a vida de crianças e jovens. Anualmente, 30 mil pessoas são beneficiadas pelas ações e projetos do Instituto, cujo nome é uma homenagem à empreendedora e confundadora do Grupo Moura, Con-
ceição Moura. Os projetos desenvolvidos favorecem o desenvolvimento de crianças e jovens da cidade, apoiandoos na superação dos desafios da vida pessoal e na construção de uma comunidade mais cidadã, sustentável, crítica e engajada na busca por soluções. Para Taciana Moura, presidente, o “Instituto Conceição Moura se tornou a união de ações sociais, da
preocupação com as pessoas e o compromisso com a abertura de novos horizontes para os jovens de Belo Jardim”. Ela cita os projetos: “Empreendedorismo e Inovação, a Jornada dos Desenrolados, Era uma Vez Brasil, Comunidade de Aprendizagem, Território do Fazer, Escola de Música, Eu sou um Agente de Transformação, Jardins da Literatura, Líderes Educadores, Primeira Infância, Formação de Edu-
cadores, Cine Teatro Cultura e o Circuito cultural”. Segundo Taciana, já são “26 instituições parceiras e mais de 2.200 horas dedicadas aos projetos em quatro grandes áreas de atuação: Formação de jovens, engajamento social, primeira infância e Educação de Qualidade”, pontua.
Opinião
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Olhar pra frente é a chave permanente Tem gente que adora olhar pra trás e por isso não se concentra nem no que faz, mesmo reconhecendo que de lá nada lhe apraz, como se fora uma pessoa incapaz. Você lembra alguém assim, que não se diz capaz? Sei que você não dever ser assim, mas faça agora uma autoavaliação profundamente, seja franco consigo próprio e responda honestamente você é assim, equivalente, ou é diferente?
Ou até se parece alguém viciado, cujo amor próprio tem sido minado, assim como um coitado inveterado, que passa a vida alienado às frustrações do passado?
Isso é como não entender porque o relógio que atrasa não adianta, o que é muito óbvio e natural, assim como aquele que para não avança e nem refaz sua esperança o que também me parece paradoxal. Pois é! Suas mínimas ocorrências, ao olhar para trás, é perder velocidade e incorrer no risco de tropeçar nas próprias pernas, poden-
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do desanimar ou até mesmo fracassar. Se você tem um objetivo que ainda não foi alcançado, significa dizer que ele ainda está no futuro, ou prestes a acontece r, o te mpo ainda não terminou, saiba que pode ser prorrogado e que você pode vencer, tudo depende do que você crê. Você acredita que isso é verdadeiro? Então acorda, toma atitude e corre na direção da estação, mas não seja o derradeiro, porque o bonde está passando e ele é sua oportunidade de viver outra realidade. Quem tem um sonho claro e definido, sabe que sua realização se traduz como um contentamento, que nasce no coração e se enraíza no pen-
samento, porquanto seus resultados são frutos contabilizados. Portanto, se você realmente deseja realizar esse sonho, seu foco tem que estar concentrado nele, por suas atitudes no presente, esqueça o passado. Esse é o segredo de um Viver em Abundância de Vida. A chave é agir no presente, focado no futuro.
Por Evilson Rêgo @evilsonrego