Jornal Enfoco (abril/maio)

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Ano III 65 Número - junho 2012 - Belo Jardim-PE Ano VII Número - abr /25 mai 2017 -de Belo Jardim-PE e Região Portal BJ em Foco Animore.net/Montagem Jornal Enfoco

O dia em que João caiu Sem dúvida, o dia 11 de maio de 2017 entrou para a história em Belo Jardim. A partir de agora, essa data será sempre lembrada como a que sacramentou a 1ª cassação de um prefeito eleito no município: João Mendonça (PSB). Com recurso negado pelo TSE, o socialista agora terá pela frente 5 anos de inelegibilidade. Durante esse tempo, João, que em 2016 obteve 16.077 votos, não poderá se candidatar a nenhum cargo público. política pág. B2

O novo prefeito de Belo Jardim Vereador e atual presidente da Câmara Municipal, Gilvandro Estrela (PV), assume a liderança do executivo municipal até as eleições suplementares. A promessa é de dedicação e muito trabalho, para mudar o quadro em que se encontra a cidade de Belo Jardim. política pág. B2

JE / André Luiz Melo

BJ: Quase 24 mil veículos e somente 5 locais com semáforos Os anos se passaram e Belo Jardim e seu trânsito cresceram desde a implantação dos primeiros semáforos instalados no município, em meados de 2001. A frota local de veículos, por exemplo, que em 2005 era de quase 7 mil, segundo o IBGE, em 2015 já alcançava quase 24 veículos. Já os investimentos para manter a disciplina desse montante de carros, motos, ônibus e caminhões, não avançou na mesma medida. Dos atuais 15 trechos de intenso fluxo de veículos em Belo Jardim, somente cinco possuem semáforos. cidade pág. B2

Mercado de trabalho Demissões caem 26% no município, de janeiro a março de 2017, graças ao bom desempenho da indústria. Já o comércio, amarga número maior de demissões. Geral pág. A2

Estável, mercado imobiliário tem leve alta em BJ As vendas de unidade imobiliárias no Brasil tem registrado certo crescimento. É o que apontam dados da última pesquisa divulgada pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em Belo Jardim, segundo apurou a reportagem do

Enfoco, o setor também tem tido leve alta. Já é possível encontrar, inclusive, empresa registrando em 2017 crescimento acima de 10% em relação ao 1º trimestre de 2016 economia pág. B3


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A2: Belo Jardim - Ano 07 nº 65, abril / maio 2017

Editorial João Mendonça não é vítima de um 'golpe' ano passado, concorrer sub judice. Como a "Justiça tarda mas não falha", já dizia o ditado popular, ela se fez no último 11 de maio conforme manda a lei. Portanto, não se desrespeitou a vontade das urnas, do povo, e nem se cometeu "golpe" algum. Houve apenas o cumprimento da lei, esta que dizia que João Mendonça, devido os crimes constatados, não poderia ser candidato. Se houve "golpe", este foi cometido por João com ele próprio e, além disso, com seus próprios eleitores, que acreditaram numa candidatura que não tinha garantida sua validação pela Justiça Eleitoral.

EMPREGO EM ALTA Em Belo Jardim! Pelo menos foi o que informaram os dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), divulgados pelo portal BJ1. Ao todo, de janeiro a março de 2017, o número de demissões com carteira assinada no município, que foi de 394, caiu 26% em relação ao mesmo período do ano passado. Desde janeiro, 519 contratações com carteira assinada foram realizadas no município. Só em março deste ano, em Belo Jardim, 166 pessoas foram contratadas, enquanto que 130 demitidas. Nos últimos 12 meses, foram abertos 1.977 postos de trabalho em Belo Jardim.

Out COMÉRCIO EM BAIXA Em Belo Jardim! Se por um lado os números do Caged evidenciam vagas de emprego, em geral, em alta no município, isso, por outro lado, não se aplica a todas as áreas. Apesar do índice positivo no geral, no setor do comércio, por exemplo, de janeiro a março deste ano foram registradas 117 admissões e 132 desligamentos de empregados com carteira assinada, índice negativo de 15. Ou seja, desde o início do ano, o comercio local demitiu mais do que contratou. Já o setor da indústria de transformação, por sua vez, registrou índice inverso ao do comércio, tendo contratado, de janeiro a março de 2017, 250 pessoas, e demitido 178, um saldo positivo de 72.

1ª Igreja Batista em Belo Jardim comemora 49 anos Por Anderson Morais, jornalista

Logo, todo o caso trata-se apenas da lei. E lei foi feita para ser cumprida. E a lei, neste caso, diz que político que comete crimes como os que João foi acusado e condenado, deve ter sua candidatura vetada pela Justiça Eleitoral.

Um final de semana marcante pelo registro do 49º aniversário da Igreja Batista de Belo Jardim (PE). Com uma extensa programação, a comunidade agradeceu a Deus por todas as bênçãos conquistas, pela vida dos servos que ao longo dos anos se dedicaram no serviço de evangelismo, e também pelos frutos colhidos. Durante a semana que antecedeu o aniversário, a Igreja esteve reunida em campanha de oração, para que vidas pudessem ser alcançadas com a palavra e transformadas. No sábado (21.04), a pregação ficou sob a responsabilidade do pastor Edmilson Monteiro, que já foi pastor interino em meados de 1994/1995. Também contou com a presença dos pastores Edmilson Lemos e Antônio Carlos, do diácono Carlos Silva, e dos irmãos Elmo Tissiano vindos da Igreja Batista em Agrestina. No domingo (26.04), o culto evangelístico contou com a participação do Ministério de Louvor, Ministério de Dança e com palavra do evangelho, através do pastor Isaías Ramalho. O momento também foi marcante com duas apresentações de bebês, filhos de membros da Igreja. Fundação: A Primeira Igreja Batista em Belo Jardim foi fundada em 12 de abril de 1968, pelos irmãos Venceslau Emídio e Família, Ernesto Silva e João José de Melo (ambos in memoriam), com o auxílio de irmãos vindos da Igreja Batista de Arcoverde. Foto: Anderson Morais

Bastou sair a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de negar recurso para a candidatura sub judice do agora prefeito cassado João Mendonça (PSB), que alguns correligionários e fieis eleitores do socialista logo começaram a afirmar pelas esquinas, nas rodas de conversa e até nas redes sociais que tal decisão se tratava de "pressão", de "influência" política em Brasília, sobretudo do deputado federal licenciado e ministro da Educação Mendonça Filho (DEM). E a essa suposição fantasiosa, alguns de imediato atribuíram o nome de "golpe". E é verdade. Foi um golpe. M a s u m go l p e p r o vo c a d o unicamente pelo próprio João Mendonça. Sim, por ele. João cavou sua própria "cova" e do seu grupo a partir do momento que ele próprio decidiu arriscar uma candidatura sub judice, estando ciente de que contra si pesavam condenações por dano ao erário público e enriquecimento ilícito, essas baseadas em "superfaturamento de obras públicas e pagamentos de serviços não prestados". Mais além. A esse "golpe", João deu sua maior contribuição justamente quando deixou sua administração - mesmo sabendo que mais tarde isso o prejudicaria - cair na prática dos crimes acima mencionados e que foram atribuídos pela Justiça a ele e que o enquadraram na Lei da Ficha Limpa, esta que impossibilita a candidatura de políticos, como são popularmente conhecidos, "fichas suja". Logo, todo o caso trata-se apenas da lei. E lei foi feita para ser cumprida. E a lei, neste caso, diz que político que comete crimes como os que João foi acusado e condenado, deve ter sua candidatura vetada pela Justiça Eleitoral. Ele, no entanto, não compreendeu isso e quis arriscar,

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A3: Belo Jardim - Ano 07 nº 65, abril / maio 2017

João Mendonça é cassado e está inelegível por 5 anos RETORNO ÀS URNAS Eleitores belo-jardinenses terão nos próximos dias nova eleição para prefeito e vice Fotos: JE / Arquivo pessoal

Da redação jornalenfocobj@gmail.com

A

expressão "o primeiro prefeito eleito por quatro mandatos em Belo Jardim" foi muito ouvida depois das eleições municipais de 2016. Pouco se acreditava que essa frase duraria apenas alguns meses. Mas veio o dia 11 de maio de 2017 e João Mendonça (PSB), agora ex-prefeito, teve recurso da sua candidatura sub judice negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com isso, a expressão antes criada pelos seus correligionários deu lugar a uma frase que surgiu a partir da decisão unânime de sete ministros do TSE: João é o primeiro prefeito cassado na história política de Belo Jardim. O socialista, que

disputou em 2016 com a sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), venceu as eleições com 16.077 votos e foi empossado sob liminar, pois aguardava o julgamento pelo TSE de recurso que, agora negado, o tornou inelegível por cinco anos. Isso confere dizer que João, que já foi prefeito entre 2001-2004, 2005-2008 e 2013-2016, só poderá ser candidato de novo a qualquer cargo público a partir de 2022, prazo que poderá ser ainda maior se outras condenações contra ele surgirem até lá. João Mendonça teve o seu recurso negado pelo TSE em decorrência de condenações a ele atribuídas por crimes alvos da Lei da Ficha Limpa.

"Estamos diante de uma condenação na questão do mérito de uma prática dolosa de atos que efetivamente implicaram dano ao erário e enriquecimento ilícito. Reconheceu-se a ocorrência de superfaturamento de obras p ú b l i c a s , p a g a m e n to s d e serviços não prestados [...] foi constatada a improbidade", explicou o ministro relator do caso no TSE, Luiz Fux. A reportagem do Enfoco tentou localizar João Mendonça, ou mesmo sua assessoria de comunicação e imprensa, mas até o fechamento desta matéria, não obteve êxito. Com o afastamento em definitivo, João e seu vice, Luiz Carlos, deixam a prefeitura e, de

QUEDA TSE cassa mandato de João Mendonça, que fica inelegível até 2022

forma interina, assume o presidente da Câmara Municipal, o vereador Gilvandro Estrela (PV), adversário político de João. Estrela comandará o executivo

m u n i c i p a l a té q u e o T R E marque a data da eleição suplementar para prefeito e vice. A expectativa é de que o novo pleito ocorra em julho ou agosto deste ano.

Gilvandro é o prefeito interino após a saída de JM Natural de Souza (PB), o vereador e atual presidente da Câmara Municipal, Gilvandro Estrela (PV), 58 anos, chegou a Pernambuco em 1976. Formado em direito e também em licenciatura em geografia, ele é casado com Márcia Cristina Feitosa, com quem teve três

filhos: Karoline Feitosa Estrela, Keneddy Feitosa Estrela e Francisco Estrela de Oliveira Neto. Além de pai, Estrela é também avô. Como político, ele ingressou na Câmara de Belo Jardim pela primeira vez como vereador em 2009, cargo que

foi renovado por mais dois mandatos: em 2013 e em 2016. Estrela, que já consagrou-se presidente do legislativo municipal por dois biênios: 2015-2016 e 2017-2018, agora irá adquirir mais uma experiência para o currículo político: a de prefeito interino de Belo Jardim.

Como ocorre uma eleição suplementar? Uma eleição suplementar é realizada nos mesmos moldes e com as mesmas regras de uma eleição tradicional. O dia da votação é um domingo, o qual os eleitores podem votar das 8h às 17h. No período que antecede o dia do pleito, a realização de campanha eleitoral pelos candidatos é permitida conforme as mesmas normas de uma eleição tradicional, com a diferença de que no pleito suplementar o período da campanha, a ser definido pelo TRE, acaba sendo menor

devido o curto prazo para a realização da eleição. Conforme a legislação eleitoral brasileira, em uma eleição suplementar só podem votar os eleitores que estavam aptos para votação na última eleição realizada. E mesmo quem estava apto, mas que faltou no dia da última eleição, também pode votar em um pleito suplementar. Em Belo Jardim, o número de eleitores aptos na eleição de outubro do ano passado foi de 60.062 eleitores, esses distribuídos em 161 seções eleitorais.

LÍDER Gilvandro é o novo prefeito até eleição

Os políticos, eleitores e o próprio JM sobre a cassação JOÃO MENDONÇA, prefeito cassado Em nota enviada ao portal de notícias G1, João Mendonça apenas disse que lamenta a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, mas que não tem outro caminho a não ser acatar o que manda a lei. G I LVA N D R O E S T R E L A , presidente da Câmara "Iremos cumprir esse período à frente da prefeitura com muito trabalho e dedicação para mudar a triste realidade que a cidade se encontra", afirmou, durante entrevista à Rádio Bitury, no dia 11 de maio de 2016. DR. MANECO, candidato a prefeito em 2016 "Estamos abertos [o grupo político o qual Maneco integra] a uma composição que poderá

ser feita para tentarmos ganhar as eleições e fazer um Belo Jardim melhor, desenvolvido, pois hoje sabemos que Belo Jardim está 'de cabeça para baixo'", disse em entrevista na Bitury, em 11.05. ZÉ LOPES, ex-vereador, exPresidente da Câmara e candidato a vice-prefeito em 2016 “Nós esperávamos porque esse rapaz [João Mendonça] tem co m e t i d o m u i to s i l í c i to s administrativos na nossa terra” e “para tudo nessa vida tem a hora [...] mas tem que ter a perseverança”. Para ele “a vitória começou quando as oposições de uniram”, disse em entrevista à TV Jornal e à Rádio Bitury. ANDRÉA MENDONÇA,

candidata a prefeita em 2012 "Belo Jardim terá de novo uma oportunidade única, de voltar a sorrir. Pois hoje a cidade não tem saúde, os servidores não recebem em dia e a educação não existe", disse, em entrevista à Rádio Bitury. HÉLIO DOS TERRENOS, 2º candidato no pleito de 2016 O empresário Hélio dos Terrenos (PTB) comemorou a decisão do TSE com seu líder partidário, Cecílio Galvão (PTB). MAURO JORGE COELHO, advogado "O sol volta a brilhar em Belo Jardim e a esperança se renova com a oportunidade de escolher um governante com sensibilidade e compromisso com a nossa gente", escreveu,

por meio do Facebook. EVELINE LUCENA, bancária "Tá bom de acabar as eleições democráticas diretas, e o L egislativo e o Judiciário escolherem eles mesmos os nossos governantes. Porque a zorra neste país já está institucionalizada", criticou a cassação, via Facebook.


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B2: Belo Jardim - Ano 07 nº 65, abril / maio 2017

Prefeitura não investe na implantação de novos semáforos Da redação jornalenfocobj@gmail.com

S

e a primeira gestão do prefeito João Mendonça (PSB), à época filiado ao PFL, atual DEM, foi pioneira na implantação dos primeiros semáforos em Belo Jardim, as suas duas últimas administrações - a encerrada no ano passado e a que está em curso - têm representado um verdadeiro retrocesso no assunto. Segundo levantamento da reportagem do Enfoco, dos atuais 15 trechos com intenso fluxo de automóveis na área urbana do município, apenas cinco possuem sinalização com semáforos. Três desses locais ganharam os equipamentos no ano inicial do primeiro governo JM, em 2001, e os outros dois na administração do ex-prefeito Marco Coca-Cola, entre 2009 e 2012. Ou seja, em 12 anos e pouco mais de 4 meses de governo, as sucessivas gestões do prefeito João Mendonça foram capazes de implantar semáforos em somente três trechos de grande fluxo de automóveis em Belo Jardim, de um total de 15 locais necessitados. De acordo com dados do Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE), um ano depois do fim do primeiro governo JM, em 2005, havia em Belo Jardim uma frota de 6.958 veículos. Já na última atualização disponibilizada pelo IBGE, em 2015 penúltimo ano da terceira administração de João Mendonça -, havia no município um total de 23.870 veículos, mais do que o triplo do que se tinha 10 anos antes. Os dados comprovam que o município cresceu e sua frota acompanhou o ritmo, mas o investimento público municipal para manter a disciplina desse montante de automóveis não seguiu o mesmo curso. Condutor há 18 anos, o supervisor de vendas Marcílio Oliveira, 42 anos, vem com frequência a Belo Jardim e já

identificou no município a ausência de investimentos para disciplinar o fluxo de automóveis. "Sou de Serra Talhada, viajo por muitas cidades do Sertão e do Agreste, e por todas que passo que possuem o mesmo porte que Belo Jardim nenhuma tem um trânsito tão bagunçado como o daqui. Aqui não falta nem é só semáforos, faltam também agentes, placas... falta de tudo um pouco!", afirmou. M a rc í l i o f o i a b o rd a d o p e l a reportagem do Enfoco no trecho da esquina da Praça Padre Cícero com as ruas Pedro Firmino e São Lourenço, no Centro. O local é um dos que possui intenso trânsito de automóveis, sobretudo em horários de pico (entre 6h45 e 8h; 11h20 e 12h20; 13h e 13h30; 17h30 e 18h20), e que é desprovido de semáforos. "Passar por esse local entre o final da tarde e o começo da noite é um sacrifício, é carros, motos, caminhões, ônibus de escolas e faculdades... vejo a hora acontecer um acidente grave", relatou a motociclista Josuelen Matias, 27, também sobre o trecho da Praça Padre Cícero. Procurada pela reportagem do Enfoco, a assessoria de imprensa e comunicação da Prefeitura de Belo Jardim mais uma vez não se pronunciou sobre o assunto.

Em 10 anos, frota de veículos mais que triplicou, já o nº de semáforos é praticamente o mesmo

André Luiz Melo/Jornal Enfoco

FROTA Com quase 24 mil veículos, segundo o IBGE, BJ possui semáforos em apenas 5 locais

DÉFICIT De 15 locais de intenso trânsito, apenas 5 têm semáforos em BJ

10 locais de intenso trânsito em BJ que não possuem semáforos: 1) Giradouro da Rádio Itacaité, no Bairro Floresta; 2) Cruzamento entre as ruas Etelvina Cordeiro Mergulhão e Euríco Rodrigues, pouco antes do Fórum, no Bairro Edson Moura; 3) Cruzamento do Itemm/Moura, entre as ruas Diario de Pernambuco, Valdemar Lima, José Vieira de Souza e Ceci Leite Cavalcanti, no Bairro Edson Moura 4) Entroncamento da Rua Monteiro Lobato com a linha férrea, na ladeira da loja Hidrefel, no Bairro Edson Moura; 5) Esquina da Funerária Plasvide, no Centro; 6) Entroncamento entre as ruas Pedro Firmino e São Lourenço (da Cultura Musical) com a Praça Padre Cícero, no Centro; 7) Esquina do Colégio Diocesano com a Escola Estadual Frei Cassiano, no Bairro Ayrton Maciel; 8) Entroncamento entre as ruas São Pedro e 1º de Janeiro com a Praça dos Motoristas, no Bairro São Pedro; 9) Trevo entre a Avenida Natalício Almeida (saída do Pátio da Feira) e a Rua Cleto Campelo, nas proximidades da antiga Fábrica Airma, no Centro; 10) Trevo entre a Avenida Santo Antônio e a Rua Deusdete Santos Aguiar, no Bairro Santo Antônio;


Economia

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B3: Belo Jardim - Ano 07 nº 65, abril / maio 2017

BJ: Incentivos e condições facilitadas impulsionam vendas de imóveis Segundo dados da última pesquisa divulgada pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a venda de imóveis no Brasil tem voltado a registrar índices positivos. Somente em novembro passado, época da publicação da pesquisa, a comercialização no setor chegou a alcançar 10,1 mil unidades imobiliárias vendidas, alta de 9,8% na comparação com o mesmo mês de 2015. E m B e l o Ja rd i m , o segmento comemora alta nas vendas também no primeiro trimestre deste ano, o que pode ser traduzido, segundo e m p r e s a s d o s e t o r, e m retomada da confiança na economia por parte dos compradores de imóveis, ritmo impulsionado também por investimentos federais realizados em programas habitacionais, a exemplo do Minha Casa, Minha Vida. De acordo com o supervisor de vendas da Viana & Moura Construções, Natanael Oliveira, este ano as vendas de unidades imobiliárias da companhia no município já acumulam crescimento satisfatório. "Só no primeiro trimestre deste ano já registramos um aumento nas vendas, em Belo Jardim, em torno de 15% e 16% em relação

aos três primeiros meses do ano p a s s a d o, p e r ce n t u a l q u e também representa um leve crescimento em comparação ao mesmo período dos anos anteriores", afirma. Há 14 anos no mercado da construção civil e com atuação nos municípios de Belo Jardim, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Garanhuns, a Viana & Moura atingiu, em abril deste ano, a marca de 7 mil imóveis vendidos e entregues no Estado de Pernambuco. Apenas em Belo Jardim, a construtora já acumula cerca de 2 mil unidades construídas. No atual empreendimento em execução no município, o conjunto habitacional Viana & Moura Inhumas, de um total planejado de 1.700 casas, cerca de 950 já foram construídas, das quais 900 já foram entregues. Segundo Natanael, a empresa projeta que em 2017 sejam comercializadas cerca de 270 moradias. Para este semestre, são esperadas aproximadamente 132 vendas, enquanto que para o próximo uma média de 140. Em 2016, cerca de 230 unidades foram vendidas, mesma média alcançada no ano anterior. Já em 2014, mais de 260 casas foram negociadas e entregues. Para a Viana & Moura, segundo Natanael, o número d e co m e rc i a l i z a çõ e s e s t á atingindo as expectativas da companhia e demonstrando

Fotos: Jornal Enfoco / André Luiz Melo

ALTA Já é possível encontrar empresa registrando em 2017 crescimento acima de 10% em relação ao 1º trimestre de 2016 assim uma estabilidade no mercado imobiliário de Belo Jardim, tendência que deve crescer a médio prazo. "Acredito que o setor imobiliário local está estável, dando sinais de um crescimento mais acentuado a partir de 2018", projeta. Como comprar a casa própria Parceira da Caixa Econômica Federal, a Viana & Moura garante condições acessíveis para a compra do primeiro imóvel, que de acordo com Natanael devem ser aproveitadas, tendo em vista o momento de recuperação do mercado econômico. "Todas as dificuldades que a economia tinha de passar, já passou. Hoje, o mercado imobiliário regional já apresenta estabilidade, até o próprio governo federal tem investido e ajudado nesse sentido, com o reajuste, por exemplo, do incentivo financeiro do Minha Casa, Minha Vida, que passou de R$ 14 mil para R$ 14.765. Até nós [Viana & Moura] estamos ajudando alguns clientes com o benef ício d o mater ial d e construção para ampliação da casa, além da possibilidade de algumas vendas de casas serem aprovadas sem a necessidade de pagamento de entrada. Então, creio eu, talvez nunca esteve tão fácil de comprar a casa própria", ressalta.

VENDAS Construtora acredita em alta no setor imobiliário em 2018

Pe s s o a s co m re n d a mensal acima de um salário mínimo, até três, no máximo, podem adquirir uma casa da Viana & Moura. Atualmente, a companhia conta com dois tipos de plantas de imóveis para venda, que custam R$ 69.500 e outro R$ 80.500 mil. Esses valores são parcelados em 360 meses, com pagamentos que, a depender da renda do cliente e d a s c o n d i ç õ e s d e financiamento e de aprovação de crédito, podem ficar na média de R$ 310 por mês. Um dos atuais modelos de casas da construtora, possui sala, cozinha, banheiro social, área de serviço e um quartos, sendo uma suíte reversível. Já o outro tipo de planta conta com varanda, sala, cozinha, banheiro social, área de serviço e dois quartos. Todas as unidades para venda estão situadas em ruas pavimentadas, com

iluminação e rede de esgotamento sanitário. As casas possuem água encanada, energia elétrica, piso cerâmico, teto revestido com forro em PVC, área para ampliação e ainda cinco anos de garantia. Os documentos de aquisição e escritura do imóvel não têm custo para o comprador. Para fazer o cadastro de análise para a compra de um unidade do Viana & Moura, são necessários documentos pessoais (RG e CPF) e comprovantes de renda e de residência. O benefício do material de construção para ampliação do imóvel, segundo Natanael, é disponibilizado ao cliente a depender da renda mensal do mesmo ser compatível com os critérios do benefício.


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