Ano 9 – nº 118 – Julho/2016 – “Fundado em outubro de 2006” Responsável: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil) TWITTER: @jornalespirita FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba E-MAIL: contato@jornalespiritadeuberaba.com.br / CELULAR: (34) 99969-7191
“A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros”. Allan Kardec EDITORIAL AS VIRTUDES ESSENCIAIS A palavra virtude (do latim virtus) designa excelência ou qualidade. O significado é genérico quando aplicado a tudo o que é considerado correto e desejável em relação à moral, à ética, à vida em sociedade, às práticas educacionais, científicas e tecnológicas, assim como à eficácia na execução de uma atividade. Em sentido específico o conceito se restringe a duas capacidades humanas: conduta moral no bem e habilidades para fazer algo corretamente. Em relação a este assunto, elucidam os orientadores da Codificação Espírita: “Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem. Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores. A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade”. O filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) classificou as virtudes em dois grupos, quanto à natureza, ambos aceitos nos dias atuais: virtudes éticas ou do caráter – indicam todas as qualidades ético-morais, inclusive o dever, as quais nem sempre são submetidas à razão; virtudes dianoéticas ou do pensamento – abrangem as Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 1
competências intelectuais (inteligência, discernimento, conhecimento científico, aptidões técnicas), controladas pela razão. As primeiras são desenvolvidas pela educação e pela prática que conduz ao hábito. Filósofos, do passado e do presente, defendem a ideia de que as virtudes éticomorais são dons inatos, desenvolvidos por seres humanos especiais. Diferentes interpretações religiosas pregam que essas virtudes somente ocorrem por graça ou concessão divinas. As segundas, as virtudes dianoéticas ou do pensamento, podem ser ensinadas por meio da instrução, daí serem muito valorizadas pelas ciências humanas, sobretudo as educacionais. O Espiritismo considera que as virtudes são aquisições do Espírito imortal, adquiridas e desenvolvidas por meio de trabalho incessante no bem: […] a virtude é sempre sublime e imorredoura aquisição do Espírito nas estradas da vida, incorporada eternamente aos seus valores, conquistados pelo trabalho no esforço próprio. Importa destacar que a classificação aristotélica é, na verdade, uma síntese dos ensinamentos de Sócrates (470-399 a.C.), posteriormente transmitidos por Platão (428/427-347 a.C.) em seu livro A República. Para Sócrates, a virtude se identifica com o bem (aspecto moral) e representa o fim da atividade humana (aspecto funcional ou operacional). Pelo aspecto moral sabe o homem virtuoso distinguir o bem e o mal. Pelo sentido funcional, ou fim da atividade humana, a virtude é capacidade ou habilidade de realizar corretamente uma tarefa. Contudo, tanto Sócrates como Platão entendiam que as virtudes eram dons inatos, ainda que esses filósofos possuíssem conhecimentos sobre a vida no além-túmulo e sobre as reencarnações sucessivas. O seguinte texto, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, ilustra o assunto: Palavras de Sócrates, registradas por Platão: “A virtude não pode ser ensinada; vem por dom de Deus aos que a possuem”. Interpretação espírita, fornecida por Allan Kardec: É quase a doutrina cristã sobre a graça; mas, se a virtude é um dom de Deus, é um favor e, então, pode perguntar-se por que não é concedida a todos. Por outro lado, se é um dom, carece de mérito para aquele que a possui. O Espiritismo é mais explícito, dizendo que aquele que possui a virtude a adquiriu por seus esforços, em existências sucessivas, despojando-se pouco a pouco de suas imperfeições. A graça é a força que Deus faculta ao homem de boa vontade para se expungir do mal e praticar o bem. Sócrates e Platão, entretanto, desenvolveram notável sistema filosófico sobre as virtudes, denominando-o Virtudes Cardeais. Essas virtudes, inseridas em seguida, são consideradas essenciais por representarem a chave para a aquisição de todas as demais: Prudência, também conhecida como sabedoria. É a virtude que controla a razão. Fortaleza, entendida como coragem. É a virtude do entusiasmo (thymoiedés), a que administra os impulsos da sensibilidade, dos sentimentos e do afeto. Temperança, vista como autodomínio, medida, moderação. Essa virtude age sobre os impulsos do instinto, colocando freios nos prazeres e nas paixões corporais. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 2
Justiça, estabelece o discernimento entre o bem e o mal. É a virtude que conduz à equidade; ao saber considerar e respeitar o direito do outro; a valorizar ações e coisas que garantem o funcionamento harmonioso da vida, individual e coletiva. Essa classificação não só permitiu a Aristóteles elaborar o seu sistema de virtudes éticas e dianoéticas, mas também exerceu forte influência no pensamento teológico dos chamados pais da igreja, durante a Idade Média, sobretudo no desenvolvimento das teses de Agostinho (354-430) e Tomás de Aquino (1225-1274), os quais fizeram acréscimos às virtudes cardeais socráticas, a partir da análise dos textos do Evangelho. Esses acréscimos foram denominados Virtudes Teologais e se resumem nas seguintes: fé, esperança e caridade. As orientações teológicas católicas e protestantes preservaram as ideias socráticas e platônicas, no sentido de que as virtudes são concessões divinas, revestindo-as, porém, de um aspecto sobrenatural, de acordo com este raciocínio: se as virtudes representam uma graça de Deus só podem ser concedidas aos santos, nunca ao ser humano comum. Com o Espiritismo, porém, tudo se aclara, felizmente. Entendemos que somos seres perfectíveis, construtores do próprio destino. A aquisição e desenvolvimento de virtudes são entendidos como necessidade evolutiva do Espírito, um meio para regular os atos humanos, ordenar as paixões e guiar a conduta humana, segundo os preceitos da razão, da moral e da fé. As pessoas virtuosas destacam-se das demais, não porque são especialmente marcadas por Deus, mas porque souberam aproveitar as lições da vida e investiram no aprendizado, moral e intelectual, ao longo das reencarnações e das experiências vividas no plano espiritual, após a morte do corpo físico. Encontram-se muito distantes da santidade, entretanto, revelam-se como Espíritos que “[…] lutaram outrora e triunfaram. Por isso é que os bons sentimentos nenhum esforço lhe custam e suas ações lhes parecem simplíssimas. O bem se lhes tornou um hábito […]”. A forma como a Doutrina Espírita caracteriza a virtude e o homem virtuoso está sintetizada na belíssima mensagem do Espírito François-Nicolas-Madeleine, constante em O Evangelho Segundo o Espiritismo, ditada em Paris, em 1863: A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, quase sempre as acompanham pequenas enfermidades morais que as desornam e atenuam. Não é virtuoso aquele que faz ostentação da sua virtude, pois que lhe falta a qualidade principal: a modéstia, e tem o vício que mais se lhe opõe: o orgulho. A virtude, verdadeiramente digna desse nome, não gosta de estadear-se. Adivinham-na; ela, porém, se oculta na obscuridade e foge à admiração das massas. […] À virtude assim compreendida e praticada é que vos convido, meus filhos; a essa virtude verdadeiramente cristã e verdadeiramente espírita é que vos concito a consagrar-vos. Afastai, porém, de vossos corações tudo o que seja orgulho, vaidade, amor-próprio, que sempre desadornam as mais belas qualidades. Não imiteis o homem que se apresenta como modelo e trombeteia, ele próprio, suas qualidades a todos os ouvidos complacentes. A virtude que assim se ostenta esconde muitas vezes uma imensidade de pequenas torpezas e de odiosas covardias. Marta Antunes Moura / Revista Reformador (Federação Espírita Brasileira) / Revista de Espiritismo Cristão – Ano 217 – Nº 2.158 – Janeiro de 2009 – Páginas: 24 à 26. Livros (Referências): 1. KARDEC, Allan – O Livro dos Espíritos – Tradução de Guillon Ribeiro – 91 Edição – 1ª reimpressão – Rio de Janeiro – Federação Espírita Brasileira (FEB) – Questões nº 893 e 894 – 2008. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 3
2. XAVIER, Francisco Cândido – O Consolador – Pelo Espírito Emmanuel – 28 Edição – Rio de Janeiro – Federação Espírita Brasileira (FEB) – Questão nº 253 – 2008. 3. KARDEC, Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Tradução de Guillon Ribeiro – 127 Edição – Rio de Janeiro – Federação Espírita Brasileira (FEB) – “Introdução IV”, Item XVII – 2007. 4. KARDEC, Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Tradução de Guillon Ribeiro – 127 Edição – Rio de Janeiro – Federação Espírita Brasileira (FEB) – Capítulo XVII, item 08 – 2008. Transcrito do site: https://artigosespiritas.wordpress.com/2012/10/18/asvirtudes-essenciais/ EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA Palestra: REENCONTRO DA PAZ NO ABACATEIRO Palestrante: Silvano César Tavares e Luciano Dias Júnior de Uberaba-MG Programação: Palestra, Apresentação Musical, Sorteio de Livros e Confraternização. Data: 30 de julho de 2016 (sábado) Horário: 19h30min Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos – Uberaba-MG) Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba “VIVÊNCIA XAVIER” NO GRUPO ESPÍRITA DA PRECE DE CHICO XAVIER O Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier dando continuidade ao Encontro “Vivência Xavier”, conta com a seguinte programação no mês de julho: Dia 22/07: Maria Madalena Dias Evangelista (Centro Espírita Bezerra de Menezes) Dia 29/07: Milton Faquim (Centro Espírita Fé, Amor e Caridade) O Encontro “Vivência Xavier” acontece na Av. João XXIII nº 1469 – Parque das Américas, todas as sextas-feiras, às 19h30min. EM DIA COM O ESPIRITISMO CAMPANHA DO BRINQUEDO VOVÓ FLOZINA LUIZA 2016 PEDE DOAÇÕES! A “Campanha do Brinquedo Vovó Flozina Luiza” é um projeto social que tem como objetivo arrecadar brinquedos novos e/ou usados (em boas condições), para serem amplamente doados no dia 12 de outubro às crianças carentes de nossa querida cidade Monte Carmelo, MG. Os responsáveis pela campanha residem em Uberaba, porém escolheram realizar esta campanha em Monte Carmelo, por ser a terra natal e o vínculo afetivo que se mantém com todos. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 4
Em outubro de 2008, o grupo iniciou essa campanha, e de início a meta, era arrecadar no mínimo 600 brinquedos, e conseguiram 670 unidades. Até o ano de 2015 já foram arrecadados aproximadamente 6.400 brinquedos. Espera-se que neste ano, possam atingir a quantidade de no mínimo 1.000 unidades. Sabe-se que essa meta é de grande importância para trazer impactos positivos em forma de sorrisos sinceros, para as crianças carmelitanas, e receberem também um pouco de bênçãos espirituais. O grupo não está pedindo valor em dinheiro, mas sim, “brinquedos”, o que torna a campanha mais séria. Se possível divulguem este projeto aos seus contatos, blogs, sites, redes sociais. A campanha agora tem uma página no Facebook: CAMPANHA DO BRINQUEDO VOVÓ FLOZINA LUIZA. Lá vocês podem assistir alguns vídeos da distribuição do ano passado e ver mais fotos também. Curtem nossa página e convidem seus amigos também a curtirem. Em breve teremos mais novidades por lá. Mais informações através do e-mail: advalves@hotmail.com ou até mesmo através da página no Facebook “WILLIAM ALVES DE OLIVEIRA”. 3º FESTIVAL DE MÚSICA ESPÍRITA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP O CONESBC – Conselho Espírita de São Bernardo do Campo lança o 3º FEMESBC – Festival de Música Espírita de São Bernardo do Campo, de caráter nacional, a ser realizado no dia 22 de outubro de 2016 no Teatro Cacilda Becker, em São Bernardo do Campo - SP e para o qual podem se inscrever músicos espíritas de todo o Brasil. O 3º FEMESBC é uma realização do CONESBC – Conselho Espírita de São Bernardo do Campo com o apoio da Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo, ABRARTE – Associação Brasileira de Artistas Espíritas; do canal Dubem Web TV; Coral Candido Passarinho, AMEABC – Associação Médico Espírita do ABC, AJEABC – Associação Jurídico Espírita – Núcleo ABC e empresas patrocinadoras. Objetivos O FEMESBC tem como objetivos: Valorizar a arte produzida no movimento espírita; Incentivar a participação e criação artística das músicas espíritas; Proporcionar a descoberta de novos talentos no movimento espírita; Divulgar a música espírita, elevando o espírito; Promover o intercâmbio artístico e cultural em todo o Território Nacional; Promover a Doutrina Espírita. Premiação A premiação do 3º FEMESBC é composta por: 1º Lugar (01 violão, 01 troféu, Kit de livros espíritas); 2º Lugar (01 troféu e Kit de livros espíritas); 3º Lugar (01 troféu e Kit de livros espíritas); Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 5
4º Lugar (01 troféu e Kit de livros espíritas); Revelação (01 troféu e Kit de livros espíritas); Melhor Letra (01 troféu e Kit de livros espíritas). Etapas O 3º FEMESBC será realizado em quatro etapas, sendo: Primeira Etapa: De 08 DE JULHO A 18 DE AGOSTO DE 2016, inscrição das músicas através do site do FEMESBC – www.femesbc.com.br. Segunda Etapa: De 20 A 30 DE AGOSTO DE 2016, as músicas inscritas serão avaliadas pela Comissão de Avaliação. Terceira Etapa: De 10 A 30 DE SETEMBRO DE 2016, as músicas aprovadas pela Comissão de Avaliação, vão para a votação popular através do site do FEMESBC – www.femesbc.com.br. Quarta e última etapa: As dez músicas mais votadas na internet, irão se apresentar na Grande Final no dia 22 de outubro, no Teatro Cacilda Becker, às 17h, com entrada franca e entrega voluntária de alimentos para o Projeto Alagoinha (trigo, óleo, fermento de pão granulado). Canal FEMESBC no Youtube Para conhecer os participantes e ouvir as músicas de todos os festivais, acesse o Canal FEMESBC de músicas no Youtube: www.youtube.com/femesbc Serviço: 3º FEMESBC – Festival de Música Espírita de São Bernardo do Campo Quando: 22 de outubro de 2016, às 17h Onde: Teatro Cacilda Becker Praça Samuel Sabatini, 50 – São Bernardo do Campo – SP Entrada franca com entrega voluntária de alimentos Estacionamento no local Informações: Site oficial do evento: www.femesbc.com.br E-mail: femesbc@conesbc.org.br Facebook: www.facebook.com/femesbc Telefone/WhatsApp: (11) 9 9894-9892 (Márcio) ABRARTE INICIA GRUPO DE ESTUDOS SOBRE ARTE E ESPIRITISMO PELA INTERNET No dia 07 de julho de 2016, a Associação Brasileira de Artistas Espíritas iniciou uma atividade voltada ao estudo, reflexão e produção de saberes sobre a arte e sua relação com o Espiritismo. Trata-se do Grupo de Estudos Arte e Espiritismo pela internet, transmitido pelo Portal YouTube, através do aplicativo Hangout. O tema de estudo da primeira reunião foi Conceitos e Primórdios da Arte, desenvolvido pelo associado e membro do Conselho Doutrinário da Abrarte, Gláucio Cardoso, integrante também da Companhia Leopoldo Machado de Arte Espírita (Cialemarte), de Mesquita (RJ), mestre em Literatura Brasileira e graduando em História da Arte. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 6
A reunião teve, como membros de discussão, a participação da associada e membro do Conselho Doutrinário da Abrarte, Denize de Lucena, do associado e tesoureiro da Abrarte, Júlio Nunes, da associada e membro do Conselho Fiscal Fátima Ricardi, e do presidente da Abrate, Edmundo Cezar, e foi acompanhada por mais de 140 internautas. A gravação da reunião está disponível no Portal YouTube. Para assisti-la, clique https://www.youtube.com/watch?v=PV54eXURHDM . “O objetivo da atividade é construir um espaço para estudos, compartilhamento de experiências e construções de saberes sobre a relação da arte com o Espiritismo, utilizando-se do ambiente virtual da internet reunindo participantes de diferentes regiões do país”, explicou Edmundo Cézar. As reuniões do grupo serão realizadas quinzenalmente, às quintas-feiras, às 20h30, e podem ser acompanhadas diretamente pelo canal YouTube. As próximas reuniões terão os seguintes temas: Arte, uma Experiência Sagrada do Espírito, no dia 21 de julho, tendo por facilitadora a associada Denize de Lucena, integrante do Núcleo de Artes do Centro Espírita Luz Eterna, de Curitiba, graduada em Artes e Pedagogia; Arte no tempo de Kardec, no dia 4 de agosto, tendo por facilitador o associado Júlio Nunes, de São Paulo. Depois, no dia 18 de agosto, o tema será Espiritismo e Arte, desenvolvido pelo presidente da Abrarte Edmundo Cézar. Os interessados em participar das reuniões devem enviar e-mail para estudoarteespirita@gmail.com. O link de participação será divulgado horas antes dos estudos, via e-mail, no grupo da Abrarte do Facebook e demais mídias sociais. Transcrito no informativo “Notícias da Abrarte” nº 546 - 08/07/2016. BÍBLIA DO CAMINHO A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo Testamentos no formato hipertexto. Este livro eletrônico é uma verdadeira biblioteca espírita digital on-line, constituído de uma coleção de livros virtuais inter-relacionados e um Índice Temático Principal — poderosa ferramenta de busca por assuntos, nos mais de mil temas disponíveis para pesquisa. Esta é uma versão de avaliação que trava após seis meses de uso; mas novas versões continuarão sendo distribuídas até o início da comercialização. Com muita satisfação anunciamos que todo o conteúdo da Bíblia do Caminho (exceto os índices principais) pode agora ser traduzido instantaneamente para 72 idiomas, ela também foi otimizada para o uso com telas sensíveis ao toque. Confiram! Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 7
Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro. Você pode acessar também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br; www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com. ESTUDO – DIVERSOS TEMAS LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE Essa tríade, que a Revolução Francesa consagrou como símbolo de seus objetivos, embora o próprio movimento revolucionário, que derrubou o absolutismo dos reis e potentados, não tivesse compreendido e praticado o verdadeiro sentido das três palavras, continua representando ideais a serem alcançados. As três palavras, em conjunto ou separadamente, são aspirações não somente para a vida individual, mas também para as organizações sociais dos povos e nações, e, consequentemente, para toda a Humanidade, já que sua significação encerra o mais alto ideal para a vivência humana. Na concepção espírita, considerando-se que o amor é a síntese de todos os sentimentos generosos e por isso deve estar na base do progresso para a renovação moral, a ordem natural da trilogia deveria ser: fraternidade, igualdade, liberdade. A fraternidade deve estar na primeira linha, como geratriz da liberdade e da igualdade de todos. É ela o inverso do egoísmo, uma das chagas humanas das sociedades de todas as épocas. É também uma das formas da manifestação do amor ao próximo, significando caridade com benevolência, indulgência, compreensão e tolerância. É a forma de os homens se compreenderem e se devotarem uns aos outros, tornando possível uma convivência de irmãos, filhos do mesmo Pai. Portanto, a liberdade e a igualdade, no verdadeiro sentido que encerram essas palavras, na vida social, dependem da conquista da fraternidade e da sua vivência. Essa conclusão remete-nos à grande aspiração da reeducação moral da Humanidade, para que ela possa chegar à fase de um mundo regenerado, como decorrência da divina lei do progresso. Mas, sem querer ser pessimista, nosso mundo parece muito distante do ideal de transformação pela fraternidade entre seus habitantes. Em pleno século XXI, após dois mil anos da presença do Cristo, com seus ensinos superiores sobre o amar a Deus e ao próximo como a si mesmo, a Humanidade pouco evoluiu moralmente, continuando os homens egoístas e orgulhosos, procurando as nações impor seus interesses às demais, utilizando as guerras para obterem a paz. Na realidade, são conquistas de prestígio e de interesses materiais. Enquanto isso, as religiões tradicionais, em lugar de se esforçarem pela prevalência da fraternidade e do entendimento entre elas, digladiam-se por obter predominância sobre as concorrentes, com as graves consequências conhecidas. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 8
Se a prática da fraternidade prevalecesse entre as nações, as raças e os indivíduos, como decorrência dos ensinos morais do Cristo e de todos os que aceitaram suas lições de vida, há muito teriam desaparecido as violências do mundo, especialmente as imposições dos mais fortes sobre os fracos. Em matéria de imposições e violências, nosso mundo pouco evoluiu. Basta observar a atualidade para verificar que as incompreensões entre as nações conduzem às guerras, preparando-se os governos não para a paz e a cooperação, mas para as soluções violentas. Só na primeira metade do século XX ocorreram duas guerras mundiais, envolvendo múltiplas nações. Nos séculos anteriores sempre estiveram presentes a violência e as imposições dos países mais fortes, sem respeito à liberdade dos mais fracos. Tornam-se impraticáveis a liberdade e a igualdade sem a presença e vivência da fraternidade, quer entre os indivíduos, quer no seio das famílias e de toda a sociedade. Assim, é pela prática da fraternidade legítima que se cria para todos – nações, famílias e indivíduos – a igualdade e a liberdade, com a paz, a ordem e a compreensão sem prejuízo da hierarquia, que terá como princípio e fundamento o progresso moral e intelectual daqueles que detiverem as maiores responsabilidades. A fraternidade representa, assim, o amor recíproco de todos os homens, ensinado pelo Cristo, acima do qual só deve prevalecer o amor a Deus, a causa primária de todas as coisas, a Inteligência Suprema. A verdadeira fraternidade ainda não faz parte das sociedades humanas, eis que ainda preponderam nas comunidades sociais os privilégios, os direitos excepcionais, as leis discriminatórias, o favorecimento pelas riquezas, os tratamentos diversificados. Sem a fraternidade legítima torna-se impraticável tanto a igualdade quanto a liberdade. Não se deve entender a igualdade como se todas as pessoas fossem iguais, o que seria uma pretensão utópica, uma vez que as criaturas humanas são diferentes e se encontram em posições evolutivas diferenciadas. A igualdade é um sentimento que permite a cada um tratar seu semelhante, qualquer que seja sua posição social, ou condição de vida, de forma igual, com amor, com compreensão, sem nenhuma discriminação. O grande obstáculo à igualdade é o orgulho, que leva o homem a julgar-se superior, pretendendo o domínio e a primazia em todas as situações, inclusive no confronto com seus semelhantes. Considerar-se igual aos seus irmãos, companheiros de jornada, situados em níveis diferentes, tem sido para o homem uma pretensão inatingível, enquanto não conseguir superar seu orgulho. Sendo o orgulho, como o egoísmo, doenças sociais que se manifestam nos indivíduos, frutos da ignorância das verdades eternas que devem reger a vida de todos e de cada individualidade, a felicidade só será alcançada quando essas chagas estiverem extintas em cada um, em um mundo regenerado. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 9
A liberdade natural faz parte do Espírito, ao ser criado por Deus simples e ignorante, mas dotado de livre-arbítrio, inteligência e vontade. Mas no campo social, o reconhecimento da liberdade natural sempre encontrou obstáculos, em decorrência do egoísmo e do orgulho predominantes na imensa maioria dos habitantes da Terra. Egoísmo, orgulho e ignorância são os obstáculos naturais, os inimigos gratuitos da fraternidade, da igualdade e da liberdade. Enquanto esses três princípios não forem reunidos para deles resultarem o mútuo apoio e a necessária solidariedade, nenhuma organização social será justa, equânime e aberta ao progresso. Impérios potentes, poderes absolutistas, riquezas acumuladas à custa da escravidão e da exploração dos mais fracos, domínios de povos e nações pela força das armas e da violência, todas essas formas ilusórias de dominação têm existido e foram registradas pela história da Humanidade. Entretanto, no decorrer dos séculos e milênios, ruíram os impérios, enfraqueceuse o absolutismo e desapareceram muitas formas injustas de dominação, substituídas por outras que também não subsistirão, numa demonstração clara de que o homem ainda não encontrou a forma correta e justa para suas organizações sociais. Torna-se evidente que, neste mundo de expiações e provas, faltam os elementos essenciais da fraternidade, da igualdade e da liberdade, sobre os quais possam ser construídos os justos e sólidos edifícios sociais e para que surja a verdadeira solidariedade entre todos os povos, independentemente das raças a que pertençam. O problema é vasto e complexo, e sua solução precisa começa no imo de cada criatura, no coração de cada ser humano. A educação intelectual e moral constitui a base para se resolver tão vasta questão. Se a educação intelectual já foi reconhecida como necessária, o mesmo não ocorre com a educação moral, apesar de Jesus, o Cristo, tê-la enfatizado em seus ensinos, que Ele sintetizou no amor a Deus e ao próximo. A fraternidade, na sua acepção mais pura, é a prática do amor, como também o é a caridade. Amor, fraternidade, caridade são os sentimentos que se opõem ao egoísmo, ao orgulho e à ignorância. A igualdade e a liberdade são decorrências naturais da fraternidade. É para a implantação desses valores morais que o Cristo de Deus deixou no mundo suas lições e exemplos, prometendo ainda o envio de outro Consolador, que já se encontra entre os homens, há cento e cinquenta anos. Juvanir Borges de Souza / Fonte: Reformador, maio de 2007. FEB Editora. Transcrito do site: http://www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas/criminalidade-edelinquencia-marcelo-henrique-pereira/ ESTUDO SOBRE MEDIUNIDADE A PRIMEIRA NECESSIDADE DO MÉDIUM Desde que o comandante Edgard Armond publicou sua excelente obra “Pontos da Escola de Médiuns”, multiplicaram-se em nosso país os chamados cursos de mediunidade, cujo apogeu se verificou na década de 1970 com o Centro de Orientação e Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 10
Educação Mediúnica (COEM), organizado e implantado por uma equipe de confrades liderados pelo dr. Alexandre Sech, do Centro Espírita Luz Eterna, de Curitiba. Pouco, porém, tem sido dito ultimamente sobre as reais necessidades do médium para que se torne um medianeiro seguro e confiável. Claro que os autores espíritas jamais deixaram essa questão sem resposta, como veremos nas linhas abaixo. Somos nós, os trabalhadores da seara, que temos revelado a tendência de reduzir a mediunidade a uma mera questão técnica, esquecidos do fator moral, inerente à boa prática mediúnica. Se, do ponto de vista do mecanismo da comunicação, a mediunidade, em si mesma, não depende do fator moral, do ponto de vista da assistência espiritual o fator moral torna-se relevante. Médiuns moralizados contam com o amparo de Espíritos elevados. E por médium moralizado referimo-nos ao medianeiro que pauta sua existência como um autêntico homem de bem, procurando ser uma pessoa humilde, sincera, paciente, perseverante, bondosa, estudiosa, trabalhadora e desinteressada. A primeira necessidade de um médium é, pois, evangelizar-se a si mesmo, antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois de outro modo poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão. O médium eficiente é aquele trabalhador que melhor se harmoniza com a vontade do Pai Celestial, cultivando as qualidades que atraem os Bons Espíritos e destacando-se pelo cultivo sincero da humildade e da fé, do devotamento e da confiança, da boa vontade e da compreensão. As qualidades que atraem os Bons Espíritos, conforme lemos em “O Livro dos Médiuns”, cap. XX, item 227, são: I. a bondade II. a benevolência III. a simplicidade do coração IV. o amor ao próximo V. o desprendimento das coisas materiais. Os defeitos opostos a essas qualidades, evidentemente, afastam de nós os Espíritos elevados, o que constitui um obstáculo que o médium consciente da importância de sua faculdade tem de transpor. A mediunidade não representa em si mesma nenhum mérito para quem a possui, porque o seu aparecimento independe, como vimos, da formação moral do indivíduo. Pessoas de comportamento moral duvidoso podem apresentar a faculdade mediúnica e sempre encontrarão entidades espirituais que lhes secundem a vontade e o pensamento, associando-se a elas na rede de desequilíbrio. Ser bom médium é cousa diferente, como Kardec explica na seguinte passagem: “Ninguém poderá tornar-se bom médium se não conseguir despojar-se dos vícios que degradam a humanidade” (Revista Espírita de 1863, p. 213). “Todo homem – asseverou, em seguida, o Codificador – pode tornar-se médium; mas a questão não é ser médium; é ser bom médium, o que depende das qualidades morais.” Transcrito do site: http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 11
JUVENTUDE PAIS, PROFESSORES, COORDENADORES DE CENTRO ESPÍRITA: OS VELHOS CULPADOS! Recordo-me de que na época em que dava aulas de Matemática, escutava de meus alunos: - Não gosto de Matemática. Eu respondia: - Meu filho, gostar ou não de uma coisa importa pouco, ou nem deveria importar, pois na vida a gente não faz tudo aquilo de que gosta ou que quer. Aprenda isso, para evitar frustrações adiante. Mas os alunos, implacáveis, prosseguiam: - Faça aula interessante, então, professor... E, não obstante saber da importância de a aula ser interessante, colocava-me a pensar: - Meu Deus, não deveria a aula, por ela mesma, ser interessante? Pois bem, vamos à aula interessante. Mas em muitas ocasiões, nem a tecnologia, piadas ou tampouco cambalhotas dadas em sala de aula faziam a mágica de vê-los prestar atenção. Nas sempre interessantes reuniões de pais, em que embora o nome contivesse mais professores do que pais, vinham em profusão os pedidos: - Faça aula interessante, professor! Aula deve ser interessante para nossos filhos prestarem atenção! E o professor, no caso eu, “pagava o pato” sozinho. Mas este “pagar o pato” sozinho não fica apenas nas costas do professor. Isso ocorre em diversas situações, e posso dar aqui vários exemplos. Vejamos o caso dos pais. Afirma-se, com razão, que uma educação recheada de valores morais e exemplos influencia e muito na criação dos filhos. Ninguém em sã consciência dirá o contrário. Todavia, informam os Espíritos que em muitos casos bons pais, conscientes de seu papel, podem receber no seio da família Espíritos maus, com inclinações perversas. E, não obstante o imenso esforço dos pais, esses filhos podem enveredar por caminhos complicados. Diz a sociedade sobre esses filhos: - Se tivessem tido boa educação familiar, não se desvirtuariam. Isso é falta de educação. O Espiritismo não dá resposta tão simplista e, como sempre, vai além ao afirmar que os Espíritos, embora recebam influência dos pais, têm o livre-arbítrio, portanto escolhem os seus próprios caminhos que, em muitos casos, não combinam com os conselhos e exemplos ensinados pelos pais. Vários casos comprovam isso. Filhos de uma mesma família seguem caminhos opostos, um pende para o bem, o outro detona a si mesmo indo para o abismo do mal. Mesmos pais, mesmas diretrizes, contudo escolhas com diferença de 180 graus. A sociedade deposita a “conta desse pato” nos pais. O Espiritismo mostra que não é bem assim, entretanto, repito que os Espíritos ensinam ser muito grande a influência que os pais exercem sobre os filhos, principalmente nos primeiros anos de vida. Tenho aqui outro exemplo. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 12
Centros Espíritas vazios nos dias de estudo, carentes de voluntários, às moscas quando o assunto é arregaçar as mangas. As razões que justificam os pontos acima podem ir de A até Z, entretanto, costuma-se afirmar: - Falta de liderança. Coordenação equivocada, erros primários na condução dos trabalhos. Novamente alguém, no caso o dirigente ou coordenador, “pagando o pato” sozinho. O que quero dizer com essa prosa toda? Quero dizer que a responsabilidade pelo sucesso ou fracasso não é apenas daqueles que estão na testa ou na condução de alguma atividade. Está na hora de dividirmos as responsabilidades, os fracassos, as alegrias e tristezas das experiências no mundo, sem responsabilizar apenas A, B ou C. Penso que já se findou o momento de passar a mão pela cabeça de alunos, filhos, frequentadores de Centro Espírita etc. O momento é de diálogo para o despertar de que todos são partes de um processo, e torna-se fundamental o envolvimento de todas as partes para que o “pato” fique mais leve de pagar. Enfim, é tempo de assumir responsabilidades e iniciar o processo de condução da própria existência. Sem essa de culpar pai pelo desvio no caminho ou professor por não ter estudado devidamente Matemática. É necessário assumir-se: - Não prestei atenção na aula. - Embora os conselhos de meus pais, fui pelo caminho errado. - Os coordenadores do centro disponibilizaram muitas atividades, mas preferi ficar no sofá assistindo TV. Tudo se tornará mais leve quando entendermos que somos, neste planeta, uma equipe que divide responsabilidades, sucessos e, também, fracassos. Pensemos nisto. Wellington Balbo – wellington_balbo@hotmail.com / Salvador-BA (Brasil) Transcrito do site: http://www.oconsolador.com.br/ano10/473/ca8.html LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER CASO 76 – UMA VISITA DE CRUZ E SOUZA O confrade Izaltino Silveira Filho, digno companheiro nosso em Juiz de Fora, achava-se em prece com o Chico, em Pedro Leopoldo, na noite de 11 de setembro de 1948, quando ele e o médium registraram a presença de alguns amigos espirituais. Concentraram-se e, dentre as Mensagens recebidas, veio o seguinte soneto de Cruz e Souza pelas mãos do médium, dedicado ao irmão acima referido: Segue Segue gemendo no caminho estreito, De pé sangrando em chagas dolorosas, Sustentando alegrias que não gozas, À renúncia rendendo excelso preito. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 13
Na cruz pesada que te oprime o peito, Encontrarás estrelas milagrosas, Sob chuvas de bênçãos e de rosas, Que dimanam do amor santo e perfeito. Se o temporal de lágrimas te encharca, Seja a esperança a luminosa marca Que te assinale as súplicas sinceras! Somente a dor na terra estranha e escura Apaga na corrente da amargura Os erros que trazemos de outras eras... Cruz e Souza Assinalamos aqui esse soneto, não só por sua beleza, mas também pela exatidão do estilo que caracteriza o grande e inesquecível poeta. Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama. MENSAGEM ESPÍRITA HÁBITOS INFELIZES Usar pornografia ou palavrões, ainda que estejam supostamente na moda. Pespegar tapinhas ou cutucões a quem se dirija a palavra. Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa. Estender boatos e entretecer conversações negativas. Falar aos gritos. Rir descontroladamente. Aplicar franqueza impiedosa a pretexto de honorificar a verdade. Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros Comparar comunidades e pessoas, espalhando pessimismo e desprestígio. Fugir da limpeza. Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos. Ignorar conveniências e direitos alheios. Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo. Irritar-se por bagatelas. Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar. Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias. Contar piadas suscetíveis de machucar os sentimentos de quem ouve. Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes. Analisar os problemas sexuais seja de quem seja. Deitar conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibir cultura e competência. Desprestigiar compromissos e horários. Viver sem método. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 14
Agitar-se a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos deveres próprios. Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais. Gastar mais do que se dispõe. Aguardar honrarias e privilégios. Não querer sofrer. Exigir o bem sem trabalho. Não saber aguentar injúrias ou críticas. Não procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos. Desacreditar serviços e instituições. Fugir de estudar. Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje. Dramatizar doenças e dissabores. Discutir sem racionar. Desprezar adversários e endeusar amigos. Reclamar dos outros, aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer. Pedir apoio sem dar cooperação. Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça. Aceitar deveres e largá-los sem consideração nos ombros alheios. Livro: Sinal Verde – André Luiz – Chico Xavier TRABALHO IMPORTANTE CORREIO ESPÍRITA Após fraternal presença dos amigos espirituais, que nos acudiram quando perceberam nossa sincera preocupação em tornar mais conhecida a maravilhosa Doutrina Espírita, idealizamos o presente trabalho que hoje temos a imensa satisfação de colocar para todos os irmãos, como resultado de uma dedicação voltada aos sublimes valores da codificação kardequiana. O jornal Correio Espírita, assim como seu mantenedor, o Centro Cultural Correio Espírita, surgiu pautado na idealização de uma divulgação comprometida com a seriedade de que tratamos quando estudamos, aprendemos e praticamos os ensinamentos dos espíritos através de Allan Kardec. Temos como meta uma abrangência cada vez maior de leitores neste nosso país e quiçá em outras terras carentes de conhecimentos valiosos para a humanidade. Nossa preocupação com a honestidade e veracidade dos artigos publicados faz com que os resultados sejam plenos, pois, a cada edição, temos o retorno gratificante dos leitores espíritas ou não espíritas. Esta credibilidade alcançada fez com que nosso progresso na divulgação seja cada vez mais forte e inspirado na oferta desta riqueza que é a Doutrina Espírita. Nossa missão vai além da divulgação e do resgate à memória espírita. Ela está em quaisquer que sejam as dúvidas esclarecidas, o conforto espiritual num momento difícil, o impedimento de um ato criminoso ou de um mau pensamento, que se possa ter conseguido através da força das palavras contidas em nossas obras - jornal, Centro Cultural e website -. Já é suficiente para nos fortalecer nesta caminhada de paz e busca da elevação espiritual de todos. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 15
Construímos esta obra com muito, muito amor, dedicação e principalmente, com o apoio da espiritualidade, sem a qual não teríamos saído da primeira letra. Abraçando o ideal de tornar acessível ao público em geral informações relativas aos trabalhadores espíritas encarnados e desencarnados, que de alguma maneira contribuíram para o enriquecimento do conteúdo da Doutrina Espírita, foi criado o CENTRO CULTURAL CORREIO ESPÍRITA, órgão mantenedor do Jornal Correio Espírita, 1º jornal espírita a circular em todo o estado do Rio de Janeiro, atualmente com edições mensais. O primeiro número chegou às bancas de jornais em dezembro de 2004. A concretização deste propósito conta com a imprescindível colaboração de todos aqueles que possam disponibilizar, em favor do CENTRO CULTURAL CORREIO ESPÍRITA, documentos, fotos, biografias, jornais espíritas antigos, publicações variadas, cartas, artigos, mensagens psicografadas, fatos e relatos espíritas, acontecimentos que possam ter análise espírita para sua explicação, histórico de instituições espíritas e todos os materiais que possam ser utilizados na composição deste acervo, com informações enriquecedoras sobre nossos irmãos de ideal espírita. Salientando a importância do envolvimento de todos os que se sentem compromissados com a divulgação e preservação da memória da doutrina espírita, colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários. Transcrito do site: http://www.correioespirita.org.br/ PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA Há 121 anos nascia, em Jangada, município do Conde, Estado da Bahia, o discípulo fiel da seara de Jesus, Manoel Philomeno de Miranda. Conheceu o Espiritismo através do médium Saturnino Favila, em 1914. Por essa época conheceu José Petitinga, estabelecendo relações com ele, ao mesmo tempo em que começava a frequentar as sessões da União Espírita Baiana que havia sido recentemente fundada, em 1915. Discípulo de José Petitinga, tinha a mesma maneira especial de tratar e doutrinar os assistentes das sessões da “União”, sempre baseadas num magistral versículo evangélico. Desde 1918 Miranda participava assiduamente das sessões, interessado superiormente nos assuntos doutrinários do Espiritismo e um dos mais firmes adeptos dos seus ensinos. Fez parte da diretoria da União Espírita Baiana desde 1921 até o dia da sua desencarnação, em 14 de julho de 1942. Também presidia as sessões mediúnicas e trabalhos do Grupo Fraternidade. Durante esse longo período Miranda foi um baluarte do Espiritismo. Onde estivesse, aí estaria a doutrina e sua propaganda exercida com proficiência de um douto, um abnegado. Delicado no trato, mas heroico na luta. Publicou, sem o seu nome, as obras “Resenha do Espiritismo na Bahia” e “Excertos que justificam o Espiritismo”, além do opúsculo “Porque sou Espírita” em resposta ao Pe. Huberto Rohden. Sofrendo do coração, subia as escadas a fim de não faltar às sessões, sorrindo e sempre animado. Queria extinguir-se no seu cumprimento. Sentia imensa alegria em dar os seus dias ao serviço do Cristo. Sobre as suas últimas palavras, assim escreve A M. Cardoso e Silva: “Agora sim! Não vou porque não posso mais. Estou satisfeito porque Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 16
cumpri o meu dever. Fiz o que pude... o que me foi possível. Tome conta dos trabalhos, conforme já determinei.” Era antevéspera da sua desencarnação. Querido de quantos o conheceram - porque quem o conhecia não podia deixar de amá-lo -, até o último instante demonstrou a firmeza da tranquilidade dos justos, proclamando e testemunhando a grandeza imortal da Doutrina Espírita. Divaldo Pereira Franco nos conta como iniciou seu relacionamento com o amoroso Benfeitor, conforme relato no livro Semeador de Estrelas, da escritora e médium Suely Caldas Schubert: “No ano de 1950 Chico Xavier psicografou para mim uma mensagem ditada pelo Espírito José Petitinga e no próximo encontro uma outra ditada pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. (...) “No ano de 1970 apareceu-me o Espírito Manoel Philomeno de Miranda, dizendo que, na Terra, havia trabalhado na União Espírita Baiana, tendo exercido vários cargos, dedicando-se, especialmente à tarefa do estudo da mediunidade e da desobsessão. “Quando chegou ao Mundo Espiritual foi estudar em mais profundidade as alienações por obsessão e as técnicas correspondentes da desobsessão. (...) “Convidado por Joanna de Ângelis, para trazer o seu contributo em torno da mediunidade, da obsessão e desobsessão, ele ficou quase trinta anos realizando estudos e pesquisas e elaborando trabalhos que mais tarde iria enfeixar em livros. “Ao me aparecer, então, pela primeira vez, disse-me que gostaria de escrever por meu intermédio. “Levou-me a uma reunião, no Mundo Espiritual, onde reside, e ali, mostrou-me como eram realizadas as experiências de prolongamento da vida física através da transfusão de energia utilizando-se do perispírito. “Depois de uma convivência de mais de um mês, aparecendo-me diariamente, para facilitar o intercâmbio psíquico entre ele e mim, começou a escrever “Nos Bastidores da Obsessão”, que são relatos, em torno da vida espiritual, das técnicas obsessivas e de desobsessão. (...) “Na visita que Manoel Philomeno me permitiu fazer à Colônia em que ele se hospedava, levou-me a uma curiosa biblioteca. Mostrou-me como são arquivados os trabalhos gráficos que se fazem na Terra. Disse-me que, quando um escritor ou um médium, seja quem for, escreve algo que beneficia a Humanidade - no caso do escritor - é um profissional, mas, o que ele produz é edificante, nessa biblioteca fica inscrito, com um tipo de letra bem característico, traduzindo a nobreza do seu conteúdo. À medida que a mente, aqui, no planeta, vai elaborando, simultaneamente vai plasmando lá, nesses fichários muito sensíveis, que captam a onda mental e tudo imprimem. “Quando a pessoa escreve por ideal e não é remunerado, ao se abrirem esses livros, as letras adquirem relevo e são de uma forma muito agradável à vista, tendo uma peculiar luminosidade. Se a pessoa, porém, o faz por ideal e estando num momento difícil, sofrido, mas ainda assim escreve com beleza, esquecendo-se de si mesma, para ajudar a sociedade, a criatura humana, ao abrir-se o livro, as letras Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 17
adquirem uma vibração musical e se transformam em verdadeiros cantos, em que a pessoa ouve, vê e capta os registros psíquicos de quando o autor estava elaborando a tese. “O oposto também é verdadeiro. (...) “Eis porque vale a pena, quando estamos desalentados e sofridos, não desanimarmos e continuarmos as nossas tarefas, o que lhes dá um valor muito maior. Porque o trabalho diletante, o desportivo, o do prazer, já tem, na própria ação, a sua gratificação, enquanto o de sacrifício e de sofrimento exige a abnegação da pessoa, o esforço, a renúncia e, acima de tudo, a tenacidade, para tornar real algo que gostaria que acontecesse, embora o esteja realizando por entre dores e lágrimas”. Fonte: “Projeto Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas” Transcrito do informativo “Notícias do Movimento Espírita” – 14 de julho de 2016 DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO JULHO Dia 02 de 1877 – Nasce em Coimbra, Portugal, Antônio Joaquim Freire, Presidente da Federação Espírita Portuguesa. Desencarna em 1948, no dia 2 de março, em Lisboa, Portugal. Dia 02 de 2006 – Em Curitiba, Paraná, no Canal 6 - CNT e em Londrina, Paraná, no Canal 7 - Londrina, Paraná, estreou o Programa Televisivo Vida e Valores, com 15 minutos de duração. Dia 04 de 1966 – É criado, no Brasil, o Dia da Caridade, pela Lei 5063. Dia 05 de 1849 – Em Embleton, Inglaterra, nasce o jornalista, editor e médium William Thomas Stead. Desencarna no mar, no Atlântico Norte, em 15 de abril de 1912. Dia 05 de 1875 – Nasce, em Bristol, Inglaterra, Ernest W. Oaten, pioneiro espírita, companheiro de Conan Doyle. Desencarnado na mesma cidade, em 3 de janeiro de 1952. Dia 06 de 1881 – Em Recife, Pernambuco, Júlio César Leal, que se tornaria mais tarde Presidente da Federação Espírita Brasileira, cria o jornal espírita A cruz, o primeiro daquela capital. Dia 07 de 1888 – Nasce em Barro Barroso, MG o trabalhador espírita José Pedro Xavier. Desencarna em 28 de março de 1970, em Belo Horizonte, MG. Dia 07 de 1932 – Lançada a primeira edição da obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, por diversos poetas portugueses e brasileiros, pela Federação Espírita Brasileira, intitulada Parnaso de Além-Túmulo. Dia 08 de 1938 – A revista norte-americana The Two Worlds publica mensagem de Cairbar Schutel, através da médium inglesa Mary Wood, com recado fraterno ao seu amigo português Frederico Duarte. Dia 08 de 1927 – Em Pedro Leopoldo, Chico Xavier, em seu próprio lar, assiste à primeira reunião espírita. Dia 10 de 1857 – Na Inglaterra, nasce o médium William Eglinton. Dia 10 de 1898 – Nasce em São Miguel, MG, o orador espírita Ivon Costa. Desencarna em 9 de janeiro de 1934, em Porto Alegre, RS. Dia 12 de 1891 – Nasce Ismael Gomes Braga. Dia 12 de 1902 – Nasce Jésus Gonçalves. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 18
Dia 12 de 1936 – Em São Paulo, São Paulo, fundada a Federação Espírita do Estado de São Paulo. Dia 13 de 1856 – Nasce, em Londres, Inglaterra, Florence Cook, médium de efeitos físicos. Desencarnada na mesma cidade, em 22 de abril de 1904. Dia 13 de 1967 – Abertura do 1º Congresso de Mocidade do Rio de Janeiro, no auditório do Jornal O Globo, promovido pela Liga Espírita do Rio de Janeiro. Dia 14 de 1842 – Nasce Antonio Pinheiro Guedes. Dia 15 de 1876 – Na Inglaterra, é realizada uma reunião de efeitos físicos, com o médium Slade, em plena luz do dia, quando um Espírito se materializa à vista de todos os presentes. Dia 15 de 1889 – Em Recife, Pernambuco, começa a circular o jornal O Guia, com notícias do Brasil e do mundo, sobre fenômenos mediúnicos. Dia 15 de 1898 – Nasce Ivon Costa. Dia 15 de 1905 – Em Matão, São Paulo, é fundado por Cairbar Schutel o Centro Espírita Amantes da Pobreza. Dia 16 de 1193 – Em Assis, Itália, nasce Clara, religiosa do tempo de Francisco de Assis. Desencarna na mesma cidade, em 11 de agosto de 1253. Dia 16 de 1928 – Nasce Jaime Cerviño. Dia 16 de1975 – Funda-se a Federação Espírita do Estado do Acre - Em Rio Branco, AC. Dia 16 de 1951 – A Rádio Guanabara inaugura o programa "Seleções Espirituais" - No Rio de Janeiro, RJ. Dia 17 de 1869 – Nasce, em Ponta Grossa, PR, a trabalhadora espírita Balbina Branco. Desencarna, na mesma cidade, em 3 de março de 1955. Dia 17 de 1948 – No Rio de Janeiro, realiza-se o 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas e Escritores Espíritas, inspirado por Deolindo Amorim e Leopoldo Machado. Também o 1º Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, no Teatro João Caetano, contando com as presenças de Lins de Vasconcelos e Ruth Santana. Dia 18 de 1948 – Em Marília, São Paulo, é inaugurado o Hospital Espírita de Marília, com 200 leitos. Fundado por Eurípedes Soares da Rocha. Dia 18 de 1948 – No Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, é instalado o 1º Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, no Teatro João Caetano, tendo à frente Leopoldo Machado, Lins de Vasconcellos, Ruth Sant'Anna entre outros espíritas. Dia 19 de 1966 – Em Salvador, Bahia, o Prefeito, por decreto, dá a uma rua o nome de Luiz Olímpio Telles de Menezes, em homenagem ao fundador do primeiro Grupo Espírita e do primeiro Jornal Espírita do Brasil, respectivamente o Grupo Familiar de Espiritismo e o Eco d' Além Túmulo. Dia 21 de 2004 – É criada a Biblioteca Espírita Virtual da Federação Espírita do Paraná, com o domínio www.bibliotecaespirita.com, que tem como objetivo disponibilizar ao público obras espíritas raras, digitalizadas em idioma original, principalmente de livros do século 19 e do início do século 20. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 19
Dia 23 de 1949 – Em Paris, França, abertura solene do Congresso Nacional Espírita da França, na sede da União Espírita Francesa, com o tema central A inteligência dos animais, sendo Presidente o sr. Henri Regnault. Dia 24 de 1906 – Nascia em Encrucijada, Cuba a trabalhadora espírita Ofélia Léon Bravo. Desencarna em Elizabeth, NJ, Estados Unidos, no dia 23 de janeiro de 1990. Dia 24 de 1919 – Nasce o Prof. Ney Correia de Souza Lobo. Dia 25 de 1882 – Nasce em Beira Alta, Portugal, Antônio José Trindade, um dos fundadores da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Desencarna em São PauloSP, em 14 de janeiro de 1942. Dia 25 de 1928 – Nasce Newton Boechat. Dia 25 de 1948 – Na sede da Federação Espírita Brasileira, no Rio de Janeiro, RJ, encerrado o 1º Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, promovido pelo Professor Leopoldo Machado e um grupo de confrades. Dia 26 de 1825 – Nasce, em Salvador, BA, Luiz Olímpio Telles de Menezes, fundador do 1º Centro Espírita no Brasil, o Grupo Familiar do Espiritismo, em 1865, e do 1º jornal espírita no Brasil, o Eco d´Além Túmulo, em 1869, em Salvador, BA. Desencarna no Rio de Janeiro, RJ, no dia 16 de março de 1893. Dia 26 de 1969 – Por solicitação da Federação Espírita Brasileira, o Departamento de Correios e Telégrafos lança um selo comemorativo do 1º Centenário da Imprensa Espírita no Brasil. Dia 26 de 1982 – Em São Paulo, SP, VIII Congresso Brasileiro de Jornalistas e Escritores Espíritas, durante o qual se instituiu o Dia da Imprensa. Dia 28 de 1890 – Na Inglaterra, em reunião de efeitos físicos, com a médium Elizabeth D'Esperance, materializa-se um lírio dourado, com 7 pés de altura, estando presentes vários cientistas, entre os quais o prof. Alexandre Aksakof. Dia 28 de 1935 – Funda-se a Federação Espírita Alagoana, em Maceió, AL. Dia 30 de 1952 – O Marechal do Ar Hugh Dowding, estudioso e divulgador do Espiritismo, solicita ao Parlamento da Inglaterra o reconhecimento do Espiritismo como religião naquele país, no que foi atendido. LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”
DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro OS ANIMAIS NA OBRA DE DEUS – Geziel Andrade Geziel Andrade vem nos mostrar, em seu livro Os animais na obra de Deus, como se processa a evolução do princípio inteligente. Esse princípio inteligente, criado por Deus, percorre uma longa jornada, lenta e continuadamente, desde as formas mais primitivas, passando por inumeráveis experiências até atingir a condição humana, e daí, novamente, tem pela frente desafios e retornos à vida material até alcançar a angelitude, destino final de toda criatura. Geziel reuniu aqui o pensamento de diversos sábios (tanto de pensadores de nosso mundo quanto dos espíritos que auxiliaram Allan Kardec nas obras da codificação) acerca da evolução contínua e incessante na obra de Deus. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 20
Nomes como Léon Denis, Gabriel Dellane, Ernesto Bozzano e ainda diversas comunicações de espíritos superiores através da psicografia de Chico Xavier valorizam essa obra, mais um instrumento para nosso aprendizado sobre o aprimoramento espiritual. PERDÃO A CHAVE PARA A LIBERDADE – Pelo Espírito de Ezequiel Psicografado por Adriana Machado Neste romance revelador, conhecemos Onofre, um pai que enfrenta a perda do seu único filho de apenas oito anos de idade. Diante do luto e das mágoas adquiridas ao longo da sua história, Onofre encontra-se enfraquecido e inconformado, sendo convidado à encarar um processo desafiador de autoconhecimento, para que possa enxergar a vida com um novo olhar. Será essa a chave para a sua libertação?
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QUANDO O AMOR TRIUNFA – Giseti Marques França, século XVIII. Em meio à tumultuosa onda de revolta que se levantava no país com o surgimento de uma iminente revolução, o duque Cédric Lefevre, oficial do exército francês, homem duro de coração e com um passado envolto em sofrimento, depara-se com um sentimento que, para ele, até então era desconhecido. Ao ver Charlotte, uma linda jovem, doce e bem diferente das moças da época, o nobre sente seu mundo abalado pelo que agora clama seu coração. Contudo, um acontecimento inesperado trará devolta a amarga realidade à vida do nobre. Como vencer o orgulho? Como aceitar que a vida nem sempre tem as cores com as quais a pintamos? Intriga, ódio, vingança – esses são alguns dos obstáculos com os quais os personagens deste livro vão se deparar. Para auxiliar nos contratempos, no entanto, está um sábio espírito na figura de uma criança: Henry, o deficiente e doce irmão de Charlotte, traz a reflexão a todos os que o rodeiam com seus exemplos – atitudes que podem transformar uma existência. SENHOR, QUE EU POSSA VER – Pelo Espírito de Irmão José – Psicografado por Carlos A. Baccelli Neste livro de profundas reflexões, o venerável espírito Irmão José, qual aconteceu ao cego de Jericó, exorta-nos a solicitar de Jesus uma mais ampla visão, para melhor registrarmos as claridades espirituais com que já temos sido aquinhoados pela Misericórdia Divina, nos caminhos humanos. Nos palpitantes temas que são tratados em suas páginas, o Benfeitor Espiritual, de tantas e inesquecíveis lições, ensina-nos que o problema do homem, no conhecimento da Verdade, não é, propriamente, o de falta de luz para os seus olhos, mas, sim, o de falta de visão para a luz que se derrama do Céu sobre a Terra. SUGESTÃO DE LEITURA PAZ E RENOVAÇÃO – Por Diversos Espíritos – Psicografia de Francisco Cândido Xavier A renovação íntima é o fator básico de todo reequilíbrio. Daí a organização deste volume que engloba avisos, apelos, comentários e lembretes de irmãos queridos com o propósito de levar o leitor a estudar as suas necessidades. É um convite para o desapego das sombras do desânimo ou Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 21
da inércia, para nos colocarmos no encalço das realidades do Espírito. MEDIUNIDADE PARA INICIANTES – Luiz Gonzaga Pinheiro A possibilidade de comunicação entre os vivos e os chamados mortos é um tema que interessa a todos e a cada um em particular. Quantas pessoas procuram grupos espíritas querendo notícias dos entes queridos que estão do outro lado da vida? Foi Chico Xavier quem nos deixou uma importante lição neste sentido. Alvo de inúmeros pedidos de notícias dos parentes falecidos, o saudoso médium mineiro cunhou a célebre frase: O telefone só toca de lá pra cá. Este estudo que Luiz Gonzaga Pinheiro nos apresenta é fundamental para os que desejam se informar sobre o que significa a mediunidade, qual o papel dessa faculdade, tornando-nos mais aptos a perceber os seus sinais em nossa vida. Aos participantes de reuniões mediúnicas, servirá como uma reciclagem em seus conhecimentos e uma renovação sempre necessária aos trabalhadores espíritas. E aos que chegam ao centro espírita cheios de curiosidade, orienta como proceder quando o “telefone” tocar... HUMOR ESPÍRITA – “E Agora?”
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 118 –Julho/2016 Página 22