Educação Cultura Ciência e Tecnologia Meio Ambiente Saúde Economia Ano VIII - Nº 251
01 a 07 de junho/2018 Serra/ES
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FOTO: NASA/JHUAPL/SWRI/REPRODUÇÃO
Pesquisadores encontram dunas surpreendentes em Plutão Pág. 7 MARIA DA GRAÇA LIMA REIS
O que é terapia sistêmica e constelação familiar Pág. 12
HAROLDO CORDEIRO
Biólogos acusam Coca-Cola FILHO de secar nascentes em Minas O Brasil está sem um Gerais Pág. 2 norte Pág. 11
2fatosMEIO AMBIENTE & notícias
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Biólogos acusam Coca-Cola de secar nascentes em Minas Gerais Empresa nega irregularidades e Ministério Público diz que estudos são "insuficientes" monumento natural da Serra da Moeda. "Há uma redução significativa na vazão das nascentes em toda a região", explica Francisco Mourão, biólogo da AMDA. Ele diz que, desde que a fábrica começou as atividades, várias c o m u n i d a d e s , principalmente do lado de Brumadinho e de Moeda, tiveram seus lençóis freáticos rebaixados. Há locais que, inclusive, são abastecidos por caminhões-pipa, e "alguns [dos caminhões] são enviados pela própria CocaCola", diz Mourão. De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a outorga para o uso da água na região foi concedida antes da instalação da Coca-Cola Femsa. O empreendimento foi liberado, d es d e q u e f o s s e f eita u ma pesquisa pela empresa, de duração de dois anos, com acompanhamento do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), da Semad e da Universidade de São Paulo (USP). As análises deverão ser entregues em agosto. Segundo a secretaria, se esses estudos constatarem que o sistema de água está rebaixando os lençóis freáticos, é a concessionária quem terá que providenciar outra forma de abastecimento. O MPMG, que instaurou um inquérito civil para apurar os danos ambientais, considera os estudos realizados até agora "inconclusivos" e incapazes de responder à questão fundamental, ou seja, se o bombeamento está realmente acabando com a água da região. A Coca-Cola Femsa, que chama a unidade em Itabirito de "a maior fábrica verde do sistema CocaCola do mundo", afirma que possui todas as licenças para FOTO: PEDRO GONTIJO/DW
Associação ambiental afirma que, em três anos, fábrica na Grande Belo Horizonte afetou vazão de nascentes e lençóis freáticos. Empresa nega irregularidades, e Ministério Público diz que estudos são "insuficientes". "Secou tudo, olha só. Que tristeza", lamenta Sebastião Gomes de Laia enquanto caminha pelo lamaçal coberto de capim às margens da rodovia BR-040, em Minas Gerais. "Tudo o que você está vendo aqui era água, onde o pessoal pescava traíra", recorda o pintor de 65 anos, um dos primeiros a ocupar os terrenos do bairro Água Limpa, perto de Itabirito, na região metropolitana de Belo Horizonte. Laia chegou ali, na encosta da Serra da Moeda, em 2008. Sete anos dep o is , em 2 01 5 , fo i inaugurado o projeto de um novo empreendimento em Itabirito: a Fábrica da Coca-Cola Femsa, aclamada pelo então governador, Antônio Anastasia (PSDB), como unidade geradora de renda e empregos para a região. No entanto, com a inauguração da fábrica, a água da região parece t e r c o m e ç a d o a s u m i r. O s moradores, que antes a carregavam em vasilhames dos mananciais, começaram a improvisar bombas d'água – já que, ainda à espera de regularização, o bairro não conta com sistema de esgoto, abastecimento de água nem fornecimento de energia formalizados. A Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA) afirma que os poços artesanais implantados pela concessionária de abastecimento de Itabirito para a unidade da Coca-Cola (apelidada de "Fábrica da Felicidade") estão secando nascentes dos rios P a r a o p e b a e d a s Ve l h a s – responsáveis por quase toda a água de Belo Horizonte. Os poços também estariam colocando em xeque o rico ecossistema do
Floresta nativa da Mata Atlântica
funcionamento. Em dias de maior consumo, o total utilizado pela fábrica é de 125 m³/h, pouco mais da metade dos 274 m³/h de bombeamento demandados pela região. Segundo a empresa, os caminhões-pipa são enviados pela concessionária de Brumadinho. A companhia diz que "há evidências técnicas" de que os poços artesanais não estão interferindo nas nascentes. Além das nascentes e dos lençóis freáticos, Mourão também se preocupa com os danos causados pela fábrica e pelas ocupações urbanas ao redor dela no ecossistema conhecido como campos sobre substrato ferruginoso. Com uma riqueza em fauna e flora, o ecossistema é encontrado apenas na região do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais e na Serra dos Carajás, no Pará. Em Minas, está presente numa área restrita, de cerca de 30 mil hectares. Por existirem em ambientes ricos em minério de ferro, os campos são presa fácil da mineração na região. Nos entornos da Coca-Cola, a AMDA
apontou aterramento desses ecossistemas. Somam-se a isso as ocupações urbanas nos arredores da fábrica. No último dia 21 de maio, a reportagem da DW Brasil acompanhou Mourão nos arredores da Coca-Cola e flagrou acúmulo de lixo, aterros, nascentes com detritos, loteamentos e criação de porcos. Mourão diz que, só entre 2009 e 2014, a quantidade de casas na região aumentou de 200 para 2 mil. De lá para cá, o biólogo acredita que esse número deve ter duplicado. "Essas áreas eram praticamente todas naturais", diz ele, que espera que a AMDA possa interferir no novo processo de licenciamento ambiental, que termina neste ano. "No início, fizemos uma proposta de implantação de um cinturão verde, que seria vedado à expansão urbana. Mas a empresa [Coca-Cola] não concordou e jogou a responsabilidade para cima da prefeitura de Itabirito", declara Mourão. Segundo ele, a prefeitura de Itabirito, que não respondeu à DW Brasil, também
se esquivou. Laia afirma que a comunidade vizinha até hoje não colheu os frutos da fábrica da Coca-Cola. "Só tem quatro pessoas do Água Limpa trabalhando lá", diz o expresidente da associação de moradores, que afirma que só o posto de saúde local conta com 4 mil inscritos. "Eles não ajudam em nada. O máximo que fizeram foi dar apoio ao campeonato de futebol da região, mas só distribuindo refrigerante", critica. Sem confirmar os números de Laia, Milton da Cruz, atual presidente da Associação dos Moradores do Água Limpa (Amali), diz que o número de funcionários da fábrica na região "está melhorando". Ele também destaca que a fábrica abre sua as portas para visitas de crianças e adolescentes, que incluem palestras justamente sobre uso de água.
Jornalista Responsável: LUZIMARA FERNANDES redacao@jornalfatosenoticias.com.br Produtor-Executivo: HAROLDO CORDEIRO FILHO jornalfatosenoticias.es@jornalfatosenoticias.com.br Representante Comercial: MÁRCIO DE ALMEIDA comercial@jornalfatosenoticias.com.br fatos & notícias Diagramação: LUZIMARA FERNANDES (27) 3070-2951 / 3080-0159 / 99620-6954 jornalfatosenoticias.es@gmail.com Facebook Jornal Fatos e Notícias Serra - ES CNPJ: 18.129.008/0001-18 Filiado ao Sindijores
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A história do pão Os registros mais antigos de algo parecido com o pão moderno datam de mais de 12 mil atrás
CULTURA 3 fatos & notícias
Esqueleto de T-Rex será exposto na França O esqueleto de 67 milhões de anos é formado por cerca de 250 ossos, tem 4 metros de altura e 12,5 metros de comprimento FOTO: PHILIPPE WOJAZER/REUTERS
FOTO: REPRODUÇÃO
Poucas coisas podem ajudar uma pessoa a começar bem o dia como uma xícara de café e uma fatia quentinha de pão com manteiga. Também não é nada fácil resistir a um hambúrguer suculento no pão bola ou mesmo deixar passar um lanche mais leve feito com pão integral e um recheio natural. Seja como for, o pão é parte importante na culinária de muitas regiões do mundo, desde a baguete francesa ao pão de forma quadradinho. Por isso mesmo que questionar a origem dessa receita é tão i n t e r e s s a n t e . Diferentemente de muitas descobertas da culinária do mundo, não é possível apontar uma única pessoa como responsável pela ideia original. Os registros mais antigos de algo parecido com o pão moderno datam de mais de 12 mil atrás. Os natufianos, povos que viviam na região hoje conhecida como Vale do Jordão, no Oriente Médio, estavam entre os primeiros a desenvolver o cultivo da cevada. Esses
grãos eram processados em uma farinha bem grossa que era colocada nas fogueiras até virar uma versão mais grosseira do alimento que conhecemos hoje. Com o desenvolvimento de mais civilizações e o crescimento das trocas comerciais entre as populações dessa região, essa receita ganhou popularidade até se tornar central na formação de nossas primeiras sociedades. As condições favoráveis ao cultivo de cereais no Nilo fizeram com que os egípcios aprimorassem a receita, tendo a ideia de fermentar o alimento, dando a ele uma consistência mais macia e agradável. Dessa forma, uma versão bem mais próxima do pão que encontramos hoje em dia virou parte central da alimentação do Egito e foi levada para a Europa, onde se tornaria uma comida essencial durante a Idade Média. Ela era tão comum que sua massa chegou mesmo a ser utilizada como prato por algumas famílias ricas, que depois davam os
restos de pão para os cachorros ou as pessoas mais pobres da vila. Mas o período também ficou marcado pela adulteração do alimento. A falta de conhecimento e o total descontrole das pessoas responsáveis pelo preparo fizeram muita gente misturar giz à receita para deixar a massa mais branca ou incluir serragem para fazer uma porção pequena render mais. É claro que isso tudo acabou com a chegada da industrialização e as r e g u l a ç õ e s governamentais, criadas para garantir a qualidade dos alimentos produzidos no país. Como você vê, é difícil apontar um único povo como criador definitivo do pão. Por isso, na próxima vez que estiver aproveitando aquele pãozinho francês com uma casquinha crocante, lembre-se que ele só está nas suas mãos hoje por causa do trabalho de várias civilizações ao longo de milhares de anos.
Um dos mais belos esqueletos de T.Rex do mundo ficará exposto em Paris. Olhos nos olhos e boca aberta, o encontro com o enorme carnívoro em posição de ataque se revela à altura de sua terrível reputação. Trix, que viveu cerca de 30 anos, é uma fêmea dinossauro de 4 metros de altura e 12,5 metros de comprimento. Esta é a primeira vez que a França expõe um esqueleto real de T.Rex. O Museu de História Natural preparou uma área especial na Galeria de Mineralogia e Geologia para a exposição “Um T.Rex em Paris” (6 de junho a 2 de setembro). Com sua boca na altura dos visitantes, Trix tem a cabeça levemente inclinada para o público, destacando as muitas vértebras de seu pescoço, entre o crânio gigantesco (1,50 metro de comprimento) e sua caixa torácica abissal. A posição do animal, como se fosse saltar sobre o público, a meia-luz e os rugidos ajudam a criar o ambiente. Seu rabo, que fica a 4 metros de altura, dá uma ideia do que seu balanço
poderia produzir. Este fóssil quase completo e incrivelmente bem preservado permite ao visitante ver em detalhes a matéria e as nuances de cor dos ossos, apesar de seus 67 milhões de anos. E como em face de um objeto de arte que se descobre depois de ter visto cópias, a perfeita montagem de seus cerca de 250 ossos, capazes de suportar uma massa de quase nove toneladas, desperta grande emoção. Trix é “uma obra da natureza, uma obra-prima”, explica à AFP Bruno David, presidente do Museu Nacional de História Natural. “Esqueletos de T.Rex como este só foram encontrados três ou quatro em 200 anos”. Descoberta em 2013 em Montana (Estados Unidos) por uma equipe de paleontólogos do Museu Natural da Holanda, a “senhora dinossauro” teve uma vida agitada. Ela foi uma verdadeira guerreira: seu esqueleto revela marcas de combates, assim como doenças crônicas. No maxilar inferior, três buracos visíveis
“correspondem a uma mordida, provavelmente de outro tiranossauro”, explica o curador da exposição e paleontólogo do museu, Ronan Allain. Também se destacam as marcas de uma infecção grave que corroeu um osso de seu focinho, enquanto aparentemente sofreu quatro fraturas nas costelas. A exposição inclui fósseis, registros cronológicos e filmes que ajudam a construir o universo de Trix no período do Cretáceo Superior. O museu também “montou” para a ocasião um Edmontossauro preservado em partes há mais de um século. Mesmo com seus 10 metros de comprimento, suas três fileiras de dentes e seu bico-de-pato, esse dinossauro herbívoro não era mais que “um grande coelho” para o apetite carnívoro do T-Rex. As crianças, grandes admiradoras dos dinossauros, também poderão tentar fugir de Trix pedalando, dançar com esses animais e até mesmo testemunhar um ovo figurativo rachando.
4 EDUCAÇÃO fatos & notícias
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Escola do MS melhora índices de aprovação dos alunos após aderir ao ensino médio integral Uma nova metodologia elevou o rendimento escolar dos alunos e diminuiu a evasão em uma tradicional instituição de ensino médio de Campo Grande (MS), a Escola Estadual Professor Emygdio Campos Vidal. O resultado foi observado após a adesão da escola ao ensino médio em tempo integral, processo iniciado em 2017 em todo o Brasil. Com 390 estudantes matriculados, a escola vai completar 40 anos em 2019. A diretora, Fernanda Bucallon, conta que foi necessária a adaptação de todos – de alunos a funcionários –, mas que os resultados surpreenderam. Foi preciso construir mais duas salas de aula e os estudantes passaram a ter atividades interdisciplinares em dois turnos. A unidade, atualmente, dispõe de menos de dez vagas para novos alunos. “Nós tivemos uma aprovação no ano passado
de 93,10%, com zero de evasão”, comemora a diretora. “Os alunos que achavam que não iam se adaptar, saíram e acabaram voltando para a escola. Quando o aluno se propõe a estar no programa, percebe que só tem a ganhar”. Além da melhora nos índices de aprovação e da b a i x a e v a s ã o e s c o l a r, Fernanda diz que a nova metodologia aproximou a escola da comunidade e aumentou a motivação e a satisfação dos estudantes e dos pais. “Em vez de nós termos a família como referência, a família também passou ter a escola como referência, porque é aqui que o aluno passa a maior parte do dia”. Em janeiro, o ministro da Educação, Rossieli Soares, viajou a Campo Grande para conhecer a escola. À época atuando como secretário de Educação Básica do MEC, ele foi surpreendido pela presença de alunos em sala
de aula durante o período de férias. “Quando existe
conectada agora às diretrizes da Base Nacional
Professores oferecem disciplinas eletivas, de livre
Comum Curricular (BNCC). Fernanda Buccalon conta que o projeto atraiu professores que tinham interesse em trabalhar com a excelência acadêmica focada no protagonismo juvenil. “Os alunos apontam isso como um diferencial”, diz.
escolha dos alunos, de forma a relacioná-las às matérias que já integravam a grade. A cada seis meses, o aluno seleciona o assunto que vai estudar, de acordo com sua preferência. Estudante do segundo ano, Heverton Grosskops Ozório, 15, optou por cursar a disciplina
ARTE: ACS/MEC
incentivo, interesse e muita dedicação dos profissionais envolvidos na educação, é possível a gente conseguir consertar alguma coisa que vai além da matriz curricular”, avalia o ministro. A didática de ensino da escola também mudou,
de raciocínio lógico neste semestre. Em sua avaliação, a modalidade de ensino médio em tempo integral melhora a convivência na escola, motivando para a rotina de estudos. No último semestre do ano passado, Heverton passou a se dedicar à disciplina eletiva de artes, oferecida por professoras dessa área específica e também de química. Na ocasião, os alunos, inspirados nas obras da artista mexicana Frida Kahlo, produziram materiais inusitados durante o processo. “A gente aprendeu a fazer tinta a óleo caseira”, conta o jovem. “A tinta preta, a g e n t e p e g o u d o escapamento dos carros dos professores, e aí já havia os pigmentos prontos. Então, misturamos com óleo e já pintávamos a partir dali. Foi bem interessante essa proposta, principalmente pela parte de fabricar a própria tinta”.
Inscrições para o Prêmio Professores do Brasil são prorrogadas para o dia 28 de junho Interessados em participar da 11ª edição do Prêmio Professores do Brasil (PPB) ganharam mais um prazo: as inscrições foram prorrogadas e podem ser feitas até 28 de junho, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União. Voltado para professores da educação básica da rede pública, o PPB vai selecionar práticas pedagógicas que
contribuam para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem dos alunos em sala de aula. Os vencedores nacionais serão conhecidos em 29 de novembro, no Rio de Janeiro. Iniciativa do Ministério da Educação com apoio de instituições parceiras, a premiação vai distribuir, este ano, R$ 305 mil aos vencedores, bem como
viagens educativas pelo Brasil e pelo exterior e placas para as escolas das experiências selecionadas. “Além de ser a oferta de uma boa formação ao professor, valorizar também é mostrar aquilo de bom que os educadores fazem pelo Brasil”, destaca o ministro da Educação, Rossieli Soares. “Pedimos que os professores evitem deixar as
inscrições para os últimos dias, para não enfrentarem transtornos de dificuldades de acesso”, r e c o m e n d a o coordenador-geral de apoio a certames e programas especiais do MEC, Joselino Goulart Júnior. No sistema da inscrição, o professor pode participar de um curso on-line com orientações para registrar sua experiência pedagógica. O PPB é dividido em três etapas: estadual, regional e nacional. Os participantes vão concorrer nas categorias educação/creche, educação infantil/préescola, anos iniciais do e n s i n o fundamental/primeiro, segundo e terceiro anos, anos iniciais do ensino fundamental/quarto e
quinto anos, anos finais do ensino fundamental/sexto ao nono ano e ensino médio. Além dessas, os professores podem concorrer em uma das cinco categorias nas temáticas especiais: O esporte como estratégia de aprendizagem; Uso de tecnologias de informação e comunicação no processo de inovação educacional; Boas práticas no uso de linguagens de
mídia para as diferentes áreas do conhecimento no ensino fundamental e médio; Práticas inovadoras de educação científica e Educação empreendedora. A premiação para as temáticas especiais destina R$ 5 mil aos professores vencedores ou s escolas, além de viagens e participação na programação da TV Escola.
POLÍTICA 5
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fatos & notícias
Onde a violência piorou no Governadores são alvos Brasil na última década de ações eleitorais No Brasil, o número de assassinatos avançou entre 2006 e 2016 — apenas cinco
FOTO: REPRODUÇÃO INTERNET
FOTO: GETTY IMAGES
Pela primeira vez na história, a taxa de homicídio no Brasil ultrapassou o patamar de trinta mortes por 100 mil habitantes, segundo o A t l a s d a Vi o l ê n c i a divulgado nesta terça-feira (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o estudo, que analisa os números de homicídio no País entre 2006 e 2016, mais de 553 mil pessoas perderam suas vidas devido à violência intencional. O resultado deixa o Brasil com uma taxa 30 vezes superior à da Europa. Se por um lado houve queda dos homicídios, em sete estados brasileiros como São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, o índice de assassinatos cresceu nas demais unidades da federação nesse período – em cinco, a taxa mais do que dobrou. É o caso do Rio Grande do Norte, que saltou de uma
taxa de 14,9 mortes para cada 100 mil habitantes em 2006, para 53,4 em 2016 – crescimento de 257% na década. Também houve aumento intenso nos estados de Sergipe (121,1%), do Maranhão (121%) e do Tocantins (119%). “Os muitos planos nacionais de segurança pública que tivemos falharam pela incapacidade de o governo ter uma arquitetura institucional e de governança que pudesse traduzir as ideias em ações e em boas políticas”, diz o relatório do Ipea. Na avaliação do Instituto, para brecar a escalada de violência, o governo federal deveria investir em três pilares: promoção de políticas públicas efetivas, capacitação das forças policiais e investimentos em ações inovadoras. Considerando a década 2006-2016, o Rio Grande do Norte foi o estado que
apresentou o pior desempenho em outros dois indicadores violentos: homicídio de jovens de 15 a 29 anos e violência contra negros. As mortes de jovens por homicídio no Brasil cresceram 24,8% em dez anos. No período, o estado registrou elevação drástica de 380,1%. Mesmo assim, até agora, diz o relatório, o governo local não trouxe soluções para atacar o problema. Sobre a taxa de homicídio na população negra, o Rio Grande do Norte cresceu 321,1% na década, contra o aumento de 23,1% na taxa nacional. Em mais uma evidência do alarmante cenário local, o estado ficou empatado com o Maranhão no crescimento da taxa de homicídio de mulheres, com um aumento de 114,8%.
Seis governadores que disputarão a reeleição neste ano vão começar a campanha sem que a Justiça Eleitoral tenha concluído o julgamento de ações que poderiam cassar o atual mandato e torná-los inelegíveis. É o caso dos governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), de São Paulo, Márcio França (PSB), do Piauí, Wellington Dias (PT), do A m a p á , Wa l d e z G ó e s (PDT), do Paraná, Cida Borguetti (PP), e de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD). Eles respondem a ações de investigação judicial eleitoral (AIJE), representações e processos de impugnação de mandato eletivo (AIME) por irregularidades na campanha de 2014. Os Tribunais Regionais
Eleitorais (TREs) não deram prazo para concluir o julgamento das ações. Uma eventual condenação desses governantes nos processos em andamento poderia levar a recursos contra a expedição do diploma, caso sejam reeleitos em outubro. Se o julgamento terminar antes da eleição de forma desfavorável a eles, a inelegibilidade poderá ser questionada já no registro das candidaturas, cujo prazo é 15 de agosto. A lentidão nos processos de investigações decorre de r e c u r s o s a o Tr i b u n a l Superior Eleitoral (TSE), dificuldades para atender aos pedidos de perícia e localizar testemunhas, além de tentativas de travar a apuração por questionar procedimentos das Procuradorias Regionais
Eleitorais. Especialista em direito eleitoral, o advogado José Eduardo Rangel de Alckmin cita como causas da morosidade o formalismo da Justiça Eleitoral e também problemas do serviço p ú b l i c o . “ To d o a t o processual é extremamente cercado de garantias. O ato tem que ser revestido de formalidade. Para ouvir uma testemunha, tem que marcar data, intimar todos os interessados, o oficial de Justiça tem que achar a testemunha, que às vezes não está mais no endereço informado. A sessão para ouvir a pessoa também depende do calendário, normalmente são feitas com juízes auxiliares. Isso tudo atrasa muito o andamento dos processos”.
6 TECNOLOGIA 01 a 07 de junho de 2018 fatos & notícias
Canon encerra vendas de câmeras analógicas Rival Nikon segue nesse mercado com dois modelos de câmeras FOTO: NIKONMADNESS/WIKIMEDIA COMMONS
do tempo que durarem os estoques de peças. A companhia parou de produzir os modelos compatíveis com filmes em 2010, mas ainda tinha unidades no seu estoque. A Canon estava no ramo desde 1936. Com a popularização das câmeras digitais no começo dos anos 2000 e a onipresença de smartphones em diversos mercados, o declínio das vendas de câmeras analógicas foi forte nos últimos anos. A rival Nikon ainda vende dois modelos de câmeras analógicas: FM10 e F6.
A fabricante japonesa Canon anunciou que irá encerrar as vendas da sua última câmera analógica. Chamada EOS-1V, lançada em 2000, ela era a última S L R q u e t i n h a
compatibilidade com filmes de 35 milímetros. Mesmo com o fim das vendas, o produto ainda terá suporte da Canon até 2025. O prazo pode ser mais curto ou mais longo, dependendo
Apple, Amazon e Samsung se veem envoltas em escândalo do Facebook Mark Zuckerberg já passou por situações difíceis em sua vida, mas, certamente, este tem sido um dos anos mais complicados para a vitalidade de seu Facebook. Lançada em 2004, com o intuito de julgar e comparar estudantes mulheres de Harvard, a rede social nem bem debutou e já vê a sua popularidade sofrer profundos arranhões. Depois de explodir a bomba da parceria com a Cambridge Analytica que vazou incontáveis dados de milhões de usuários para favorecer Donald Trump em sua candidatura, é a vez da plataforma ocupar, mais uma vez, as manchetes. Noticiada nesta segundafeira (04) pelo New York Times, a nova crise abrange outros campos e demonstra escusas parcerias do grupo de Zuckerberg com empresas de tecnologia. De acordo com o tabloide, a empresa teria feito, na última década, acordos de compartilhamentos de
FOTO: LEAH MILLIS/REUTERS
Estratégia era compar lhar dados de usuários, mesmo sem consen mento, com empresas para que elas impulsionassem o uso dos apps de Zuckerberg
informações confidenciais com mais de 60 fabricantes de smartphones e dispositivos móveis. Entre os envolvidos, estão conhecidas marcas como Apple, Amazon, Samsung, Microsoft e Blackberry. Pensada para expandir o alcance da plataforma no mobile, a estratégia consistia em compartilhar informações de usuários, mesmo que eles não concordassem em divulgálas, com as empresas para que elas impulsionassem o uso dos aplicativos de Zuckerberg em seus aparelhos.
Com vigência há muitos anos, alguns acordos foram rompidos após o vazamento do caso Cambridge Analytica, mas os principais contratos continuam na ativa. Perguntado sobre a política pelo jornal, Ime Archibong, vice-presidente do Facebook, diz que “essas parcerias funcionam de maneira muito diferente da maneira como os desenvolvedores de aplicativos usam nossa plataforma”. Porém, Serge Egelman, pesquisador de privacidade da Universidade da Califórnia, em Berkeley, defende outra versão e aponta que “você pode pensar que o Facebook ou o fabricante do dispositivo é confiável. Mas o problema é que a medida que mais e mais dados são coletados no dispositivo – e se ele pode ser acessado por aplicativos no dispositivo – isso cria sérios riscos de privacidade e segurança”.
Asus anuncia smartphone feito para games Asus ROG Phone é um celular com sistema Android, tela Amoled de 6 polegadas e vem com sistema de resfriamento com câmera de vapor 3D FOTO: ASUS/DIVULGAÇÃO
As plataformas mais comuns para usufruir de games são consoles e PCs. Diante deste cenário, diversos jogos são lançados para iOS e Android, porém poucos smartphones suportam as ferramentas sem danificar a bateria. Levando em consideração esses empecilhos, a Asus, fabricante de notebooks e peças para computador, anunciou o Asus ROG Phone, feito especialmente para o público gamer.
O smartphone de 6 polegadas possui um sistema de resfriamento com câmara de vapor 3D, que a empresa alega ter 16 vezes mais eficácia para dissipar o calor do produto. A tela de AMOLED garante respostas rápidas e sem interferências de pixels. O objetivo é tornar a jogabilidade suave e rica em cores. Se o usuário quiser transformar o telefone em um console, o encaixe
opcional TwinView permite o uso das duas mãos para mexer na tela. Outra extensão é o controlador Gamevice, que se aplica às laterais do telefone para agregar botões físicos. Por último, pode-se obter o Mobile Desktop Dock para uma experiência no estilo desktop. De acordo com o anúncio, o dispositivo é resistente à água e estará disponível no terceiro trimestre de 2018.
Apple limita rastreamento dos usuários por sites e apps A Apple anunciou, na segunda-feira (4), funções projetadas para evitar que aplicativos e sites rastreiem os usuários através de “cookies”. Um dos atingidos pela nova função será a rede social Facebook, envolvida em um escândalo de dados pessoais. “Acreditamos que seus dados privados devem continuar sendo privados”, disse Craig Federighi, diretor da Apple responsável pelos sistemas operacionais, na conferência anual de desenvolvedores em San José, ao sul de San
Francisco. “Parece que os cookies vinculados ao botão de “Like” (…) podem ser utilizados para te rastrear (na internet)”, disse. “Assim, neste ano lhe pusemos fim”, acrescentou. Os “cookies” são pequenos blocos de informação trocadas entre o dispositivo do usuário e o site para que este último receba informação sobre sua frequência, o que permite seguir o usuário de um site para outro. Por exemplo, se um usuário clicar no ícone
“Like” do Facebook colocado abaixo de um conteúdo (notícia, anúncio) postado em um site qualquer, o Facebook recebe informação sobre o usuário que clicou. Os novos sistemas operacionais da Apple, nos iPhones e nos computadores, tornarão mais difícil que os aplicativos e os sites recopilem a informações sobre os tipos de dispositivos utilizados pelos usuários. “Será muito mais difícil para as empresas de dados identificar o seu dispositivo e rastreá-lo”, disse Federighi.
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Os ancestrais dos pássaros atuais
Tudo corria bem durante o período Cretáceo. Dinossauros gigantes, pequenos mamíferos e os parentes distantes dos pássaros viviam sobre o planeta Terra. Apesar da grande variedade de espécies, conhecidas hoje por meio de fósseis, quase todas desapareceram após uma grande extinção em massa. Não existem certezas sobre a causa desse acontecimento, mas a teoria mais aceita é a do famigerado meteoro de proporções gigantescas, que caiu onde hoje se localiza a península de Yucatán, gerando uma explosão um bilhão de vezes maior do que a da bomba jogada sobre Hiroshima. O impacto foi só o início, pois as consequências que o seguiram foram devastadoras. Queimadas aconteceram por toda a superfície terrestre, seguidas por anos de um inverno intenso em que ocorriam chuvas ácidas. Mesmo nesse cenário de caos e destruição, 30% dos seres vivos do planeta sobreviveram, e, graças a eles, existem a fauna e a flora como as conhecemos h o j e . E o m a i s impressionante, todos os pássaros atuais podem ter se originado de animais que não conseguiam voar na época, segundo um estudo divulgado recentemente. Os pesquisadores procuraram evidências da destruição de florestas, ligadas ao desenvolvimento dos pássaros que conhecemos atualmente. Eles partiram desse ponto
pois, após a queda do m e t e o r o , e s s e s ecossistemas foram exterminados de uma forma global, e os animais que precisavam de árvores para sobreviver foram extintos. O artigo, publicado no periódico Current Biology, precisou reunir um grupo de especialistas em diversas áreas da paleontologia para que todas as evidências fossem analisadas corretamente. Além de profissionais com conhecimento sobre aves, trabalharam na pesquisa paleobotânicos e, através das suas observações, foi possível identificar claramente quando houve a destruição de grande parte das plantas existentes no planeta. Antoine Bercovici foi um desses especialistas e examinou microfósseis do Cretáceo e do período que veio em seguida, o Paleogeno. Segundo ele, a quantidade de informação é imensa, viabilizando uma reconstrução minuciosa da alteração da flora ao longo do tempo. O que o pesquisador percebeu foi que, no limiar entre os dois períodos, houve uma predominância de samambaias no ambiente. Isso se deve ao fato de esse tipo de planta se reproduzir por esporos em vez de sementes, o que a deixa em condição favorável durante eventos catastróficos. Hoje, quando uma floresta é incendiada ou uma região é atingida por erupção vulcânica, as samambaias são as primeiras que voltam a crescer no local, segundo explicou Regan Dunn, um
dos autores do estudo. Elas dominaram a paisagem por um bom tempo, servindo de alimento para os vertebrados que sobreviveram em um período sombrio, de frio intenso e céu escurecido por cinzas. O paleontólogo Daniel Field, da Universidade de Bath, estuda há tempos quão devastadora foi essa extinção em massa. Com os resultados dessa pesquisa, ele espera chegar a novas conclusões. Através de análises estatísticas de registros de fósseis, combinadas com os dados sobre as florestas, chegouse ao entendimento de que pássaros que não viviam em árvores tiveram condições mais propícias à sobrevivência. Isso também não garantiu nada, pois a alimentação e o tamanho do corpo também influenciaram nesse processo. Mesmo assim, ainda existem muitas questões que precisam de respostas. Por que os dinossauros foram extintos, mas os jacarés não? Como as tartarugas chegaram à época atual? Para os cientistas, é fascinante o fato de que esse evento removeu apenas 70% dos o rg a n i s m o s , e n q u a n t o outros perduram até hoje. O próximo passo será descobrir exatamente o que aconteceu com as florestas e como todos os outros seres vivos que sobreviveram nesse ínterim, pois estimase que elas levaram algo em torno de mil anos para começar a se recompor. Os pássaros se desenvolveram rapidamente após o evento, mas ainda não se sabe quando isso ocorreu e como surgiu a variação entre espécies. Os pesquisadores consideram esse conhecimento importante porque compreender a evolução deles naquele período seria útil para projetar os efeitos do aquecimento global nas aves atualmente. Isso mostra que, apesar de resilientes, os ecossistemas também sofrem renovações de grandes proporções.
CIÊNCIA 7 fatos & notícias
Pesquisadores encontram dunas surpreendentes em Plutão A atmosfera de Plutão é 100 mil vezes menos densa do que a da Terra, mas o planeta-anão abriga dunas de metano sólido Plutão está coberto por dunas surpreendentes de grãos gelados de metano, que se formaram numa época relativamente recente, apesar da atmosfera rarefeita do planeta-anão gelado, anunciou um grupo internacional de pesquisadores. A atmosfera de Plutão é 100 mil vezes menos densa do que a da Terra, e os pesquisadores acreditavam que ela poderia ser muito baixa para permitir que os pequenos grãos de metano sólido fossem transportados pelo ar. Mas os ventos suaves que sopram na superfície de Plutão a uma velocidade de entre 30 e 40km/h formaram estas dunas, localizadas entre uma geleira e uma cordilheira, explicam os pesquisadores em um relatório publicado pela revista “Science”. “Parece que a procedência dos grãos das dunas é o gelo de metano que sai das montanhas próximas”, assinalaram. “Embora não se possa descartar o gelo de nitrogênio”. As dunas estão espalhadas ao longo de uma espécie de cinturão de cerca de 75km da largura, e foram registradas pela nave New Horizons, da Nasa, em 2015. “Quando vimos pela primeira vez as imagens da New Horizons, achamos na hora que se tratassem de dunas, mas foi realmente surpreendente, porque sabemos que ali não há muita atmosfera”, comentou uma das autoras, Jani Radebaugh, professora
POSTO MIRANTE AV. NORTE SUL
FOTO: NASA/JHUAPL/SWRI/REPRODUÇÃO
associada do departamento de ciências geológicas da Universidade Brigham Young, em Utah, Estados Unidos. “Apesar de estar 30 vezes mais afastado do Sol do que a Terra, resulta que Plutão ainda tem características parecidas com as da Terra”, assinalou. Outros corpos celestes que apresentam dunas, além da Terra, incluem Marte e Vênus, bem como a Lua de Saturno, Titã, e o cometa 67P. “Sabíamos que cada corpo do sistema solar com uma atmosfera e superfície rochosa sólida apresenta dunas, mas não sabíamos que iríamos encontrá-las em Plutão”, comentou Matt Telfer, autor principal e professor de geografia física na Universidade de Plymouth, Inglaterra. “Resulta que, apesar de haver muito pouca atmosfera e a temperatura da superfície ser de cerca de 230°C, ainda assim dunas são formadas”, disse. Os cientistas também acreditam que as dunas, que
parecem inalteradas, podem ter se formado nos últimos 500 mil anos, ou muito mais recentemente. N a Te r r a , p a r a s e formarem com areia dunas como estas, são necessários ventos mais fortes, assinalou o coautor Eric Parteli, professor de geociências computacionais na Universidade de Colônia, Alemanha. “ A g r a v i d a d e consideravelmente mais baixa de Plutão e a pressão atmosférica extremamente baixa significa que os ventos necessários para manter o transporte de sedimentos podem ser 100 vezes mais fracos”, explicou. Em Plutão, a radiação solar também causa gradientes de temperatura – variação de temperatura por unidade de distância – na camada de gelo granular, o que contribui para a formação das dunas. “Juntos, descobrimos que estes processos combinados podem formar dunas em condições de vento normais e cotidianas em Pl utão”, assinalou Parteli.
8SAÚDE
fatos & notícias
01 a 07 de junho de 2018
Remédio que previne a aids é aprovado para adolescentes Nos Estados Unidos, o Truvada já vem sendo u lizado pelos adultos desde 2012. No Brasil, a aprovação foi em 2017 FOTO: iSTOCK/GETTY IMAGES
A Food and Drug Adminstration (FDA), agência responsável pelo monitoramento de remédios nos Estados Unidos, aprovou nova indicação do uso do Truvada, medicamento usado como tratamento preventivo contra o HIV. Agora a medicação também pode ser utilizada por pessoas menores de 18 anos para reduzir o risco de HIV-1 – tipo mais comum da doença. O tratamento deve ser associado a outras formas de prevenção, como o uso de camisinha. O Truvada, que combina os antirretrovirais tenofovir e emtricitabitina, foi aprovado como medicação para profilaxia préexposição (PrEP) – em que há risco de contaminação – em 2012; inicialmente para adultos acima de 18 anos dentro do grupo de risco, que incluem casais gays, travestis e transexuais, profissionais do sexo, e casais sorodiscordantes (em que apenas um possui o vírus). No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu o uso preventivo para HIV-1 em maio do ano passado. O tratamento funciona como bloqueio contra a entrada do vírus HIV no DNA das células de defesa do organismo, impedindo que se replique. A taxa de eficácia é de até 99%, segundo os estudos clínicos, desde que tomado corretamente. A indicação é de um comprimido, uma vez ao dia, que deve ser tomado regularmente, sem interrupções. A nova indicação aconteceu com
base em um ensaio clínico ( AT N 1 1 3 ) r e a l i z a d o s e m indivíduos HIV-negativos – que não possuem a doença –, entre 15 e 17 anos, com mais de 35kg. No estudo, 61 jovens do sexo masculino não diagnosticados com HIV-1 que mantinham relações sexuais com homens receberam o remédio uma vez por dia para PrEP. Os resultados da pesquisa demonstraram que o Truvada também é eficiente no tratamento em adolescentes vulneráveis à doença. De acordo com os pesquisadores, esta aprovação oferece uma nova ferramenta para ajudar os profissionais de saúde a diminuir a incidência do HIV em populações mais jovens. Assim como nos estudos anteriores, realizados em adultos, algumas reações adversas foram observadas, como dores de cabeça, dores abdominais e perda de peso. Além disso, quatro participantes apresentaram redução da densidade óssea ao longo das 48 semanas de realização do estudo: três adolescentes tiveram uma redução modesta e um teve declínio maior do que 4% na semana 24. No início de fevereiro, o governo estadual de São Paulo passou a oferecer o Truvada no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a nota, o modelo de prevenção é indicado para os grupos de risco que tenham tido relações sexuais sem uso de preservativo nos últimos seis meses.
O governo ainda prevê a distribuição para pessoas com episódios recorrentes de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), ou que tenham usado repetidamente medicamentos de profilaxia pós-exposição (PEP). Já os casais sorodiscordantes podem receber a medicação no caso de terem feito ou mantenham relações sexuais sem uso de preservativos. Para receber o Truvada, o indivíduo deve comparecer à unidade de referência e passar por avaliação para critérios de
elegibilidade, incluindo a realização de teste rápido para diagnóstico de HIV. O tratamento será acompanhado pela equipe de saúde da unidade de referência. Os usuários devem retornar à unidade depois de 30 dias do início do tratamento; depois, o retorno deve acontecer a cada três meses. Segundo a Anvisa, antes de iniciar o tratamento preventivo é necessário que o indivíduo faça o teste de HIV e receba o resultado negativo, que deve ser confirmado a cada três meses. Isso porque, em caso de infecção precoce, o uso do
Truvada pode permitir que o vírus desenvolva resistência a medicações. Além disso, o medicamento deve ser utilizado diariamente, conforme recomendação, junto com outras ferramentas de prevenção, como preservativos, uma vez que o Truvada não previne outras doenças sexualmente transmissíveis (DST).
01 a 07 de junho de 2018
SAÚDE 9 fatos & notícias
Hábito de fumar Nova técnica gera imagens que mostram como as cai 36% entre os células do câncer se movem brasileiros Desde 2006, o número de fumantes diminuiu de 15,7% para 10,1% em 2017. A redução no hábito de fumar é resultado de uma série de ações desenvolvidas pelo governo federal
FOTO: REPRODUÇÃO
Dados inéditos do Ministério da Saúde apontam que a frequência do consumo do tabaco entre os fumantes nas capitais brasileiras reduziu 36%, no período de 2006 a 2017. Nos últimos anos, a prevalência de fumantes caiu de 15,7%, em 2006, para 10,1% em 2017. Os novos números foram divulgados no último dia 30 após a cerimônia em alusão ao Dia Mundial sem Tabaco, na sede do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Em 2016, o número total de adultos que fumam era de 10,2%. Quando separado por gênero, a frequência de fumantes, em 2017, é maior no sexo masculino (13,2%) do que no feminino (7,5%). Se analisado por faixa etária, a frequência de fumantes é menor entre os adultos com 65 anos e mais (7,3%). Já as faixas etárias de 18 a 24 anos (8,5%) e 35 a 44 anos (11,7%) apresentaram um pequeno aumento em relação ao ano anterior, quando foram registrados 7,4% e 10%, respectivamente. A frequência do hábito de fumar foi maior entre os adultos com menor
escolaridade (13,2%), e cai para 7,4% entre aqueles com 12 anos e mais de estudo. O inquérito também mostrou que entre as capitais do País com maior prevalência de fumantes estão Curitiba (15,6%), São Paulo (14,2%) e Porto Alegre (12,5%). Salvador foi a capital com menor prevalência de fumantes (4,1%). As informações são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico 2017 (Vigitel). A pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e Distrito Federal e contou com 53.034 entrevistas. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para os fumantes. Para isso, a população deve procurar centros/postos de saúde ou a Secretaria de Saúde do município para informações sobre locais e horários de tratamento. Para outras informações, ainda é possível consultar a Coordenação de Controle do Tabagismo na Secretaria Estadual de Saúde ou entrar em contato com o Disque Saúde 136. São ofertados
g r a t u i t a m e n t e medicamentos como adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona. A redução no consumo do tabaco no Brasil é resultado de uma série de ações desenvolvidas pelo G o v er n o F e d er a l p a r a combater o uso. A política de preços mínimos é um exemplo, pois está diretamente ligada à redução do consumo do cigarro em todas as faixas etárias. Considerando que a experimentação de cigarro entre os jovens é alta e que cerca de 80% dos fumantes iniciam o hábito antes dos 18 anos, o preço é um inibidor. Outra ação importante foi a legislação antifumo que proibiu o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, em locais de uso coletivo, públicos ou privados – mesmo que o ambiente esteja só parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo. Os narguilés também foram incluídos na proibição.
A revista científica Science publicou um artigo divulgando uma nova tecnologia que permite criar vídeos de altíssima resolução com imagens de células cancerígenas se movendo no organismo humano. Eles são criados em 3D e permitem compreender os processos subcelulares e os padrões de movimentação dessas células enquanto agem. Mais do que isso, a tecnologia de imagem captura ainda as variações apresentadas pelas células em diferentes estágios da doença — como a mitose e a metástase, por exemplo —, além de permitir visualizar a diversidade fenotípica das células em diferentes organismos ou processos imunológicos. A pesquisa foi conduzida pelos professores David Q. Matus e Benjamin L. Martin, do Centro de Câncer da Universidade de Stony Brook, junto a uma e n o r m e e q u i p e internacional que envolve
outros centros, como o Howard Hughes Medical Institute. O grupo de investigadores utilizou os vasos sanguíneos de um peixe-zebra para analisar a amostra. Nessa nova técnica, para analisar inicialmente as movimentações de células do câncer de mama, os pesquisadores empregaram uma microscópica treliça de feixes de luz (a LLSM, de lattice light-sheet microscopy) e lentes adaptativas — como as usadas em pesquisas relacionadas ao espaço, que empregam espelhos retráteis para compensar a distorção em uma imagem e obter mais detalhes do que está sendo observado. Apesar de serem imagens fascinantes, não é muito fácil para quem não é cientista entender o que está acontecendo nelas. Basicamente, são células se movimentando. No caso da foto acima, são células cancerígenas imitando o comportamento e as características dos
leucócitos, que compõem o sistema imunológico. Poder enxergar de fato como funciona uma doença enquanto afeta o corpo é algo revolucionário para a ciência e a medicina, e há décadas os cientistas estudam para obter imagens 3D ou vídeos mais realistas e com boa resolução. Por isso, tecnologias como essa podem ajudar a entender melhor os mecanismos de atuação das doenças e, a partir disso, desenvolver formas de retardar seus efeitos ou até mesmo encontrar uma cura. E os cientistas não se concentraram apenas sobre essa questão do câncer de mama. Aproveitando a utilização da mesma técnica de geração de imagens, eles também conseguiram enxergar com bastante c l a r e z a o u t r a s movimentações das células do sistema imunológico de regiões como a orelha e o olho do peixe-zebra, por exemplo.
10 GERAL fatos & notícias
01 a 07 de junho de 2018
Mamífero brasileiro é Galinhas a preço bem batizado em homenagem acessível são vendidas a David Bowie em Jardim Carapina FOTOS: HAROLDO CORDEIRO FILHO
Brasilestes stardusti viveu no noroeste do estado de São Paulo entre 70 e 82 milhões de anos atrás FOTO: FLICKR/FRANCESCO FORTE/CREATIVE COMMONS
Izaú atende moradores
O legado do músico David Bowie, que morreu em janeiro de 2016, vai mais longe do que se imaginava. Entre 70 e 87 milhões de anos atrás, fim da era Mesozoica, no lugar que hoje é conhecido como fazenda buriti, na cidade de General Salgado, noroeste do estado de São Paulo. Foi lá que viveu o Brasilestes stardusti, o mais antigo mamífero do Brasil e único brasileiro que conviveu com os dinossauros. Pelo menos até onde se sabe. Tampouco se sabe muito sobre o animal. Tudo o que a ciência conhece foi graças a um dente pequeno, com 3,5 milímetros, e incompleto, por estar sem as raízes, conforme recémpublicado em estudo na Royal Society Open Science. “Pequeno, mas nem tanto. O dente do Brasilestes é três vezes maior do que quase todos os dentes conhecidos de mamíferos do Mesozoico”, afirmou Mariela de Castro, paleontóloga da USP, à agência Fapesp. “No tempo dos dinossauros, a maioria dos
mamíferos tinha o tamanho de camundongos. Brasilestes era bem maior: do tamanho de um gambá”. A descoberta foi quase um acidente. O grupo de pesquisadores estava vasculhando os campos de General Salgado, onde são comuns encontrar fósseis de dinossauros e outros répteis antigos quando um dos pesquisadores se deparou com um pedaço diferente. “O afloramento onde achei Brasilestes é interessante, com dezenas de fragmentos de cascas de ovos de crocodilos. Ao me debruçar em uma parte do afloramento para ver o que possivelmente tinha de cascas de ovos, me deparei com o dentinho”, disse o autor da descoberta, Júlio Marsola. “Quando penso que alguns grupos de pesquisa chegam a peneirar uma tonelada de sedimento para achar um único fragmento de mamífero do Mesozoico, acredito que eu tenha de fato gastado toda minha sorte. Mas espero sinceramente que não”. Muitas espécies extintas de mamíferos, inclusive de
ancestrais do ser humano, descritas com base em um único canino ou molar. Com base em análises de laboratório, os cientistas concluíram se tratar de um tério, um grande grupo que engloba todos os mamíferos que não põem ovo. Já a influência do David Bowie veio por gosto de Júlio Marsola e dos demais pesquisadores mesmo. O fóssil do dente foi encontrado no final de 2015 e, no meio do processo de classificação, o cantor virou “poeira estelar”. Em acordo, resolveram homenagear Ziggy Stardust, personagem que veio do espaço criado por Bowie em 1973. Além Brasilestes stardusti, existem outras incursões do músico inglês pela biologia. Em 2009, uma aranha grande e amarela encontrada na Malásia ganhou o nome de Heteropoda davidbowie, pois o autor da descoberta encontrou semelhanças entre o bicho e a fase marciana de Bowie.
Ainda como reflexo da g r e v e d o s caminhoneiros, galinhas foram vendidas, a preço bem abaixo do praticado no m e r c a d o , n a comunidade de Jardim Carapina. Sob a coordenação de Izaú Araújo, liderança que sempre desenvolveu atividades voltadas para as comunidades carentes, a população pôde levar para casa seis galinhas por dez reais. "Estão sendo vendidas nas principais praças de movimentação. Procurei os criadores e
passei a verdadeira situação do nosso bairro, que é carente, são moradores que realmente precisam, conversamos e fizemos esse intercâmbio e, graças a Deus, a nossa comunidade foi b e n e f i c i a d a , principalmente o nosso ponto final, que é a parte mais carente de Jardim Carapina. Serão vendidas mais de 4 mil galinhas. Eles vão fazer a troca dessas galinhas na granja e, para não perder, optaram em oferecer por este custo às comunidades carentes. Aproveito a
oportunidade para agradecer ao Rodrigo Marques, ao Filipão, ao projeto Juventude, daqui de Jardim Carapina, que nos ajudou bastante, ao meu amigo Rael, ao amigo Portugal e ao Zeca, que nos levaram na granja" finalizou Izaú. Até o fechamento desta edição ainda havia muitas pessoas na fila para comprar. Te v e g e n t e q u e esperou mais de três horas na fila para garantir a galinha do jantar.
01 a 07 de junho de 2018
O
País está numa situação difícil, igual a uma embarcação sem comandante. No executivo, um presidente incompetente e que, pela maneira na qual assumiu o País, não conquistou o respeito de um chefe de Estado. Um legislativo que, em todas as esferas de governo, não tem moral e credibilidade para legislar em função do alto número de envolvidos em escândalos de corrupção e que, por incrível que pareça, alguns, inclusive, estão à frente de pastas ministeriais. O povo está cheio disso tudo.... Está cheio de pagar contas e mais contas de uma máquina pública inoperante. Um País rico, mas que o
mercado não se oxigena. Um País onde o micro e pequeno empresários fazem para repassar a fatia, que não é pequena, para um governo que não tem interesse algum em reverter estes recursos em benefícios sociais. A palavra déficit diz tudo: é déficit na economia, na política e no social (saúde, educação, mobilidade urbana, cultura, turismo, entre outros). Eles ficam quatro anos no controle e, agora, chegou o nosso m o m e n t o . Va m o s pesquisar a vida familiar e social dos candidatos, não podemos cair na lábia desses que já se mostraram ser “lacraias” e inimigos do povo e que não estão nem aí para a sociedade brasileira.
FOTO: COURTESIA DO RUTH ORKIN PHOTO ARCHIVE
Nosso povo é um povo honesto, um povo que trabalha duro para receber no final do mês, míseros R$ 954,00, mas que, apesar das dificuldades, é aguerrido e jamais estrega os pontos. Afinal, o que devemos fazer? Devemos agir, vamos eleger novos nomes, pessoas comprometidas com o próximo, com a igualdade e inclusão
11 fatos & notícias
Coluna Olhar de uma Lente
Brasil, um país sem rumo
HAROLDO CORDEIRO FILHO
nossas crianças, dos social. Parasitas, baratas, ratos, nossos idosos e de toda assim como nossos atuais população brasileira, no representantes (políticos), dia 07 de outubro, faça p r e c i s a m s e r diferente, renove, não exterminados de nossas tenha medo de mudar! casas, das nossas escolas, dos nossos hospitais, das nossas praças, da vida Haroldo Cordeiro Filho pública. Jornalista DRT: 0003818/ES Suplico, em nome das Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer
Três comunidades ganham novas Academias da Pessoa Idosa em Vitória FOTO: DIEGO ALVES
O n ú m e r o d e Academias Populares da Pessoa Idosa (APPIs) dobrou nos últimos cinco anos. Além disso, todas as estruturas estão recebendo aparelhos em aço inox, que são mais resistentes às ações do tempo. Agora foi a vez de os idosos de Itararé e Consolação ganharem academias novinhas em folha, nesta terça-feira (5), no mesmo dia, a APPI de Jabour teve a sua antiga estrutura substituída.
"Estamos em um processo intenso de substituição e entrega de Academias Populares da Pessoa Idosa. Só nesta etapa estivemos em três comunidades: Itararé, Jabour e Consolação. São sete aparelhos por academia de baixo impacto, que vão contribuir para a atividade física dos idosos da capital", disse o secretário municipal de Esportes e Lazer, Waguinho Ito.
Funcionamento As academias funcionam ao ar livre. Os aparelhos são de baixo impacto e possuem o objetivo de alongar, fortalecer, desenvolver a musculatura e trabalhar a capacidade aeróbica. Todos os equipamentos – caminhada, simulação de remada, alongador e outros - contribuem para melhorar a estrutura física dos idosos nas atividades do cotidiano.
COMPORTAMENTO 12 fatos & notícias 01 a 07 de junho de 2018
T
erapia sistêmica e constelação familiar é a terapia da pessoa, família e organização, onde se encontra a direção da vida fenomenologicamente, com atenção dirigida, centrada e vazia de ideias da esfera do sentimento, da vontade e julgamento, trazendo a luz no campo morfoanalítico. É um movimento sem avaliação, com observação e percepção, que leva à compreensão da questão. “As pessoas procuram a verdade de suas almas, mas é a grande alma que procura todas as coisas através delas”, o que chamamos de acasos. O essencial se manifesta ultrapassando o que está dentro de lógicas e conceitos, levando a pessoa a se desprender de vínculos primários, e a se vincular a algo maior, mais amplo e pleno, aceitando os pais na sua identidade, elevando-se para um plano de amor maior, construindo o futuro que decide ter e dissolvendo o amor adoecido de suas relações p a r e n t a i s e ancestralidade. Isso acontece, quando a pessoa reconhece a fonte de vida nos pais, a quem deve agradecer a vida, não violando a primeira lei do amor, o que o leva a respeitar os pais, pois, com a lei da hierarquia não respeitada, faz
MARIA DA GRAÇA LIMA REIS
Terapia sistêmica e constelação familiar (Transcrição de palestra do alemão Bert Hellinger - Criador)
confusão, catástrofe e emaranhamento no sistema. Os lhos não têm o direito de julgar os pais, sendo necessária a gratidão por eles, que são
raízes que se expandem para o m u n d o , s e responsabilizando pelo futuro, a vida e o destino, em que a mãe e o pai foram
determinantes. Descobrindo o sentimento do sistema, ele se alivia, a o r d e m s e estabelece, e os atritos se dissolvem
com a paz na alma da pessoa, que reconhece o conito na ancestralidade.
Maria da Graça Lima Reis Psicóloga Clínica – CRP – 16/30 Formação em Análise Bioenergé ca Coaching Sistêmico Humanizado Terapia Sistêmica na Constelação Familiar e Organizacional