Educação Cultura Ciência e Tecnologia Meio Ambiente Saúde Economia Ano VIII - Nº 259
01 a 07 de agosto/2018 Serra/ES
Distribuição Gratuita
fatos & notícias www.facebook.com/jornalfatosenoticias.com.br
FOTO: EURICO DANTAS/AGÊNCIA O GLOBO
HAROLDO CORDEIRO FILHO
Está aberta a temporada da caça ao eleitor Pág. 11 RAFAELA RANGEL
Fila de desempregados em frente ao Centro de Trabalho e Renda, no Rio de Janeiro
Como lavar frutas e verduras Pág. 9 JORGE PACHECO
População de desempregados soma 13 milhões de pessoas no Brasil
Análise da política local e nacional Pág. 5
Projeto de memorial inédito aos negros escravizados expõe passado colonial de Portugal Pág. 10
MEC defende criação de escolas bilíngues na fronteira brasileira Pág. 4
Pianista toca clássicos para ajudar elefantes cegos na Tailândia Pág. 3
2fatosMEIO AMBIENTE & notícias
01 a 07 de agosto de 2018
Vida marinha selvagem está diminuindo drasticamente FOTO: RITIKS/WIKIMEDIA COMMONS
Menos de 5% do oceano de todo o planeta está em áreas de preservação do meio ambiente
Como o Saara foi de mata com rios e gente a deserto
Floresta nativa da Mata Atlântica FOTO: JEROME DELAY/AP
Pesquisadores completaram a primeira análise sistemática da vida marinha ao redor do mundo. E o que eles descobriram não é animador: apenas cerca de 13% do oceano do planeta ainda pode ser classificado como território selvagem. Publicado na revista C u r r e n t B i o l o g y, o mapeamento apontou que as áreas selvagens estão, principalmente, no Ártico, na Antártida ou ao redor de nações remotas das Ilhas do Pacífico. Nas regiões costeiras quase não há espaços de biodiversidade marinha selvagem. "Ficamos espantados com a pouca quantidade de vida marinha remanescente", disse Kendall Jones, da Universidade de Queensland, na Austrália. "O oceano é imenso, cobrindo mais de 70% do nosso planeta, mas conseguimos impactar significativamente quase todo esse vasto ecossistema". Os territórios selvagens são cruciais para o meio ambiente. "As áreas
intocadas possuem níveis maciços de biodiversidade e espécies endêmicas, e são alguns dos últimos lugares da Terra onde grandes populações de predadores de topo ainda são encontradas", comentou Jones. No estudo, Jones e sua equipe usaram dados globais sobre 19 situações causadas pelos humanos que prejudicam os animais e as plantas do mar. Entre elas estão estresse, transporte comercial, fertilizantes e escoamento de sedimentos, e tipos de pesca e seus impactos cumulativos. Os pesquisadores identificaram as áreas que tiveram pouco impacto (menos que 10%) de 15 das situações e as uniram com os efeitos de novos tipos de danos. A análise foi realizada em 16 áreas oceânicas. Os estudiosos encontraram grande variação no grau dos danos. Por exemplo, mais de 16 milhões de quilômetros quadrados de território selvagem permanecem no IndoPacífico, representando
8,6% do oceano. Na África do Sul, restam menos de 2 mil km² quadrados de vida marinha, representando menos de 1% do oceano. O mapeamento também mostra que menos de 5% da área marinha global está atualmente protegida. A maior parte é em ecossistemas costeiros, com pouquíssimos sistemas de proteção em regiões de alta biodiversidade, como recifes de corais. "Isso significa que a maioria da natureza marinha pode ser perdida a qualquer momento, já que melhorias na tecnologia nos permitem pescar mais fundo e transportar mais longe do que nunca", afirmou Jones. "Graças a um clima mais quente, até mesmo alguns lugares que antes eram seguros devido à cobertura de gelo durante o ano todo agora podem ser lugar de pesca". Para os pesquisadores, as descobertas destacam a necessidade urgente de ação para proteger o que resta da biodiversidade marinha.
Um dos maiores desertos do planeta, o Saara já teve mata, árvores, rios, animais e até gente morando. Mas, gradualmente, a chuva foi se tornando cada vez mais rara, até que a área se tornou completamente árida. O período "verde" do deserto africano durou cerca de cinco mil anos – o que, apesar de parecer muito, para a escala global é considerado um intervalo curto. Foi, na verdade, um hiato: os cientistas estimam que a área era desértica antes e viu as chuvas chegarem há 10.500 anos, para novamente desaparecer 5.500 anos atrás. Por meio da análise de restos humanos e de animais encontrados em mais de 150 sítios arqueológicos, o geólogo e climatologista Stefan Kröpelin, da Universidade de Colônia, na Alemanha, concluiu que a região, que hoje é um gigante banco de areia, abrigou assentamentos humanos bem estruturados, com criação de cabras e ovelhas. No setor egípcio do deserto, com as chuvas, o
que era aridez se transformou em semiárido. Gramíneas e arbustos começaram a dominar a paisagem. Pequenos lagos se formaram atraindo animais como girafas. Mais ao sul, na região onde hoje fica o Sudão, o clima era ainda mais convidativo à vida, com árvores, grandes rios e animais como "elefantes, rinocerontes, crocodilos e mais de 30 espécies de peixes", enumerou o pesquisador no estudo publicado em 2006. O Saara nunca chegou a ser uma floresta densa, mas chegou a ter áreas de savanas comparáveis, por exemplo, com o Cerrado brasileiro. A transição do clima árido para o chuvoso no Saara deveu-se sobretudo a mudanças naturais no movimento do planeta.
"A ciência estabeleceu que a principal causa destas transições tem a ver, em p r i m e i r o l u g a r, c o m parâmetros orbitais da Terra e diferenças de insolação do Hemisfério Norte e Hemisfério Sul", disse C a r l o s N o b r e , climatologista do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP). Com mais chuva, chegou mais vegetação, que por sua vez protegeu o deserto da insolação e manteve as chuvas por mais tempo, sugere outro estudo, realizado pelo físico William Boos, da Universidade Yale, e pelo físico e cientista ambiental Robert Korty, da Universidade Texas A&M, também nos Estados Unidos.
Jornalista Responsável: LUZIMARA FERNANDES redacao@jornalfatosenoticias.com.br Produtor-Executivo: HAROLDO CORDEIRO FILHO jornalfatosenoticias.es@jornalfatosenoticias.com.br comercial@jornalfatosenoticias.com.br Diagramação: LUZIMARA FERNANDES (27) 3070-2951 / 3080-0159 / 99664-6644 jornalfatosenoticias.es@gmail.com Facebook Jornal Fatos e Notícias Serra - ES CNPJ: 18.129.008/0001-18
fatos & notícias
Filiado ao Sindijores
Impressão Metro
"Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor"
Circulação: Grande Vitória, interior e Brasília
Os artigos veiculados são de responsabilidade de seus autores
CULTURA 3
01 a 07 de agosto de 2018
O beijaflor
fatos & notícias
Pianista toca clássicos para ajudar elefantes cegos na Tailândia FOTO: REPRODUÇÃO/ YOUTUBE PAUL BARTO
Entre os artistas interpretados no piano estão Beethoven, Bach, Chopin, Ravel e Debussy
FOTO: PAULO NAYLAN CHAVES FREITAS
O beija-flor pertence ao gênero dos apodiformes originário da subfamília dos troquilinos. Seu aspecto pequeno e alta velocidade de voo tornamlhe o único pássaro que pode planejar seu voo. Eles são considerados os menores pássaros do mundo. Sua origem é na América Central, mas é possível encontrá-lo em mais áreas do mundo. Esses animais também são chamados de zununes por causa do zumbido característico que suas asas fazem enquanto voam. Seu movimento para cima e para baixo tem uma ordem aproximada de 70 vezes por segundo. Eles precisam das flores para sobreviver. As flores proporcionam o néctar, alimento por excelência destas aves e contribuem também para a polinização das flores, o que possibilita
a sua reprodução. Tanto a língua como o bico dos beija-flores estão adaptados à alimentação das flores. As línguas têm um formato em "W" para colaborar na "drenagem" do néctar, de modo que seus longos bicos facilitam a obtenção da profundidade das flores. Quanto à plumagem dos beija-flores, em três de suas quatro espécies, o verde é a principal tonalidade. Os machos têm uma mancha violeta/azul abaixo do olho e atrás da orelha e também possuem uma mancha brilhante na garganta. A plumagem das fêmeas é semelhante à dos machos, mas as manchas do ouvido e da garganta são menores. As penas são levantadas quando excitadas, o que às vezes pode dar uma imagem mais brilhante. Suas penas são iridescentes, facilmente
refletindo a luz e é por isso que muitas pessoas costumam associá-las a fadas. Embora sejam pequenos pássaros, eles comem muito, podendo visitar mais de mil flores em um único dia para procurar comida. Eles podem comer até 60 vezes por dia para repor a grande quantidade de energia que usam no voo. Seus pequenos corpos digerem os alimentos com facilidade e rapidez, tudo para obter os níveis de energia de que precisam. Às vezes, eles comem pequenos insetos, mas preferem o néctar. Na América do Norte, por exemplo, algumas migrações comem muito mais do que o normal, o que possibilita que elas voem continuamente para o México ou a América Central. (Site de Curiosidades)
Elefantes cegos do santuário Elephants World em Kanchanaburi, na Ta i l â n d i a , g a n h a r a m concertos especiais do pianista Paul Barton. O músico fez shows para os animais após ver o efeito positivo que as canções clássicas tiveram sobre algumas crianças cegas com quem ele trabalhou anteriormente. Barton também encontrou na música uma forma de compensar o desmatamento da terra natal dos elefantes e a forma como pessoas envolvidas na extração de
madeira os maltratavam: muitos animais tiveram as córneas arranhadas e outros ferimentos nos olhos que os cegaram. "Os elefantes são os bichos mais próximos dos seres humanos, no sentido que eles têm os mesmos neurônios no cérebro que nós. Se você é maltratado quando criança, vai se lembrar disso toda a sua vida. É o mesmo com os elefantes", disse Barton em entrevista ao Your Story. "Se você toca música clássica para um elefante que é cego, e ele nunca
ouviu antes, a reação é inestimável. Há um vínculo especial entre você e ele". Entre os artistas tocados no piano estão Beethoven, Bach, Chopin e Ravel & D e b u s s y. O e l e f a n t e Romsai ouviu a "Sonata Pathétique", de Beethoven. O animal era considerado um perigo para humanos e elefantes, usando até uma corda vermelha para alertar quem se aproximava dele. Para Barton, no entanto, Romsai é um doce. Em vez de aplausos, o elefante coloca sua tromba sobre o piano.
4 EDUCAÇÃO fatos & notícias
01 a 07 de agosto de 2018
MEC defende criação Astronomia é aliada de escolas bilíngues no ensino da ciência na fronteira brasileira na rede pública O ministro Rossieli Soares, defendeu o projeto durante a Reunião de Ministros da Educação em Cochabamba, Bolívia
Em Jaboatão dos Guararapes (PE), alunos desenvolveram o interesse pelas ciências quando começaram a frequentar o clube de astronomia que foi criado na escola
FOTO: DIEGO DUBARD/MEC
ARTE: ACS/MEC
Ministro Rossieli (à esquerda), durante a Reunião de Ministros da Educação Durante a Reunião Regional de Ministros da Educação, promovida pela Organização dos Estados Iberoamericanos (OEI), no último dia 27, em Cochabamba (Bolívia), o ministro da Educação, Rossieli Soares, defendeu a criação de um projeto de escolas bilíngues de fronteira entre os países que fazem parte da OEI. “Transformar a educação: uma resposta conjunta da América Latina e Caribe para alcançar as metas de ODS4-E2030” foi o tema do encontro, este ano. "Com o apoio da OEI, o governo brasileiro e o Ministério da Educação desejam colocar recursos para um projeto de criação, nas nossas fronteiras, de 30 escolas bilíngues, pelo menos, nos próximos anos”, informou Rossieli. “Desejamos investir, junto
aos parceiros que queiram t e r e s c o l a s d e características semelhantes em seus territórios, para uma espécie de projeto de escolas-espelho, cujas atividades possam ser desenvolvidas na língua e na cultura”. Outro ponto tratado durante o encontro foi a prioridade ao projeto da primeira infância que está sendo discutido com o Chile e a Argentina. Rossieli ressaltou que foi feito um investimento para garantir um modelo espelhado em várias experiências, incluindo a brasileira. Lembrou, ainda, a apresentação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que traz na educação infantil uma base completa até os seis anos de idade. Ao concluir sua participação no evento, o
ministro solicitou uma melhora do processo de certificação da língua portuguesa, principalmente para os estudantes que desejam vir ao Brasil, demanda para a qual considera essencial o apoio da OEI e de Portugal. O ministro assegurou que o Brasil tem interesse em todas essas agendas e explicou que haverá recursos para a implantação dos projetos debatidos. “Nós teremos um aporte de US$ 3 milhões a fim de fazer as parcerias, e, para além disso, tornar disponível, com o mesmo intuito de fortalecimento da instituição, a característica bilinguismo e linguística”, disse. “A OEI pode fazer essa intermediação e ajudar na administração dos recursos eventuais desses projetos”.
Despertar nos jovens o desejo pela ciência tem sido a meta da professora Deyse Cristina Gomes da Silva Almeida, de Jaboatão dos Guararapes (PE). Ela iniciou o projeto Desvendando o Céu Austral, que leva alunos da rede pública para conhecer a astronomia. Formada em pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Deyse é professora da rede estadual há dez anos e coordenadora de apoio do ensino médio da Escola de Referência em Ensino Médio Professor Epitácio André Dias, em Jaboatão, função que permitiu que ela tivesse a ideia de usar a astronomia para despertar maior interesse dos alunos pela área
de ciências. “Fiz a proposta de montarmos um clube de astronomia na escola, no qual os alunos seriam os protagonistas. Intitulamos o clube de Odissey”, comenta a professora. O projeto tem a participação de 30 alunos, entre estudantes da primeira e segunda turma do ensino médio e da educação de jovens e adultos. Entre as atividades desenvolvidas está a organização de excursões ao observatório astronômico da cidade de Itacuruba, no sertão pernambucano. “Lá, a gente consegue analisar e fazer as observações a olho nu de constelações, identificar a localização de alguns planetas. É uma experiência
extraordinária para nossos alunos”, afirma Deyse. Para a professora, a oportunidade de percorrer estes caminhos permite que os alunos se aproximem da pesquisa, campo ainda pouco explorado no ensino regular. “A iniciação científica é pouco trabalhada na prática. Existem algumas propostas, mas o nosso currículo lamentavelmente não permite que sejam aplicadas muitas atividades relacionadas”. O projeto também levou a turma de 30 alunos para assistir a uma aula no curso de introdução à astronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que firmou uma parceria com o projeto.
Brasil sedia Congresso Internacional de Matemática Começou nesta quarta-feira (1º), no Riocentro, Rio de Janeiro, o Congresso Internacional de Matemáticos (ICM 2018, na sigla em inglês), que vai reunir, até o dia 9, cerca de 2.500 pesquisadores dos cinco continentes. A agenda terá 1.200 palestras, painéis de debates e comunicações, além de 40 eventos científicos paralelos em todo o País, como o World M e e t i n g f o r Wo m e n i n Mathematics, o (WM)2 que discutiu na terça-feira (31) questões de gênero na matemática. O primeiro ICM foi realizado
em 1897, em Zurique, Suíça. Ele é organizado a cada quatro anos pelo país-sede em parceria com a União Matemática Internacional (IMU). Esta é a primeira vez que o encontro ocorre em um país do hemisfério sul. No Brasil, o evento integra o Biênio da Matemática do Brasil 20172018, parte das ações nacionais e internacionais destinadas, entre outros objetivos, a incentivar o estudo da disciplina, popularizá-la e promover atividades que contribuam para aproximá-la do público. O diretor-geral do Instituto de
Matemática Pura e Aplicada ( I m p a ) , M a r c e l o Vi a n a , também presidente do Comitê Organizador do ICM 2018, explica que o Brasil passa por um momento histórico e de reconhecimento do avanço das pesquisas na área conquistadas pelo País. “Há 70 anos praticamente não havia pesquisa em matemática no País. [O avanço] já foi reconhecido no começo do ano quando o Brasil foi promovido ao grupo 5, o grupo máximo da União Matemática Internacional, que reúne as 11 nações mais avançadas na área”, afirma.
POLÍTICA 5
01 a 07 de agosto de 2018
Rose de Freitas e seus projetos para comandar o Espírito Santo
BLOG DO PACHECO Jorge Rodrigues Pacheco é Advogado, Jornalista e Radialista
Meus amigos, às vésperas de iniciar oficialmente a eleição, os partidos políticos buscam se ajustar entre si. A confirmação da aposentadoria do governador Paulo Hartung (MDB) criou um vai e vem de siglas partidárias para o futuro nos palanques do exgovernador Renato Casagrande (PSB) e da senadora Rose de Freitas (Podemos). Rose de Freitas nos parece ter sido a mais beneficiada dessa primeira movimentação, uma vez que os seguidores do PH se bandearam para o Podemos, partido dela. Entretanto, a senadora estava à espera de outros partidos que apoiassem sua candidatura ao governo do Espírito Santo. Ela estava contando mesmo só com o apoio do prefeito da Serra, Audifax Barcelos (Rede). Mas a Serra, que tem o maior eleitorado capixaba e o segundo maior orçamento público, surgiu no horizonte dessa guerreira que está mantendo sua candidatura. Com o apoio dos correligionários do PH quem parece que vai para o sal é a Rede. É que contava com uma vaga no Senado para o delegado Fabiano Contarato (Rede). Rose de Freitas, ao que nos parece, está acertando uma vaga de Senador para o deputado estadual, Amaro
JP- Quer dizer que será preciso uma total reviravolta no tratamento político do Executivo capixaba? jorgepachecoindio@hotmail.com
“As pessoas devem ser leais umas com as outras! Em certa medida, a confiança deve ser mais profunda, porque não é santificada pela lei. A lealdade é um dos pilares que sustentam o real valor do homem e da mulher. Nunca abandone a lealdade e a fidelidade; guarde-as sempre bem gravadas no seu coração. Reservem sempre um lugar proeminente para a lealdade e a sinceridade”, Jorge Rodrigues Pacheco
Rose - Devemos fazer agora, nesse momento! O Espírito Santo é muito pequenininho, mas tem potencialidades e pode crescer, hoje, na direção de quem mais precisa dele. O Estado não pode olhar só na direção dos altos investimentos que nós temos que trazer, mas nós temos que olhar para aquele posto de saúde que não é atendido, naquela água que não alcança o coletivo, na segurança pública que faz com que os marginais invadam as casas das pessoas, tirando a habitação delas porque não tem segurança pública”. Aí está meus prezados leitores uma pequena radiografia do que vem rolando nos bastidores das campanhas eleitorais, principalmente no “Podemos”, partido da senadora Rose de Freitas.
Aldo, é o nome do Solidariedade para vice na chapa de Alckmin
Equipe do Fatos & Notícias Neto (PRB). Mas há outra que, talvez, seria disputada entre os partidos Rede e PR. Na terça-feira (31), a senadora recebeu representantes de diversos partidos que procuravam selar apoio à sua candidatura ao governo estadual e, ao mesmo tempo, apresentar seus candidatos aos legislativos estadual e federal, além do Senado Federal. Nesse mesmo dia estive presente, junto com a equipe do Fatos & Notícias, para esclarecer aos nossos prezados leitores em que “pé” estão as negociações sobre a sucessão do governo estadual. Rose, muito à vontade, deixou bem claro que todos os aspectos de sua candidatura ao governo do
Estado ainda estão sendo alinhavados e ela afirmou que até o dia 15 deste mês todas as arestas estarão cortadas. Abaixo a entrevista concedida pela senadora a mim.
JP - Senadora, como está caminhando a sua campanha ao Executivo do Espírito Santo? Rose - A campanha é sempre um desafio e uma caminhada muito grande, sobretudo quando você pretende administrar um Estado e eliminar essas diferenças de políticas que não tiveram o alcance social necessário para atender a população em áreas como saúde, educação e segurança pública.
JP - Senadora o seu partido (Podemos) já está buscando alianças para consolidar uma forte coligação nessa caminhada? Rose - Eu entendo que essa é uma luta de todos, não luta de partido A ou partido B, todos que entenderem que é possível mudar, lutar para mudar, com certeza, vamos fazer isso juntos. Eu só peço que todos prestem atenção no momento em que temos vivido, a oportunidade de tomar a decisão certa é agora. Se deixar passar a data dessa eleição, depois não adianta pensar naquilo que nós não conseguimos fazer, (grifo nosso).
O Solidariedade está guardando o nome do exdeputado e ex-ministro, Aldo Rebelo, para compor como vice a chapa do tucano Geraldo Alckmin, caso Josué Gomes não aceite o convite para o cargo. Ele ficou de dar uma resposta definitiva nesta quinta-feira (02), ocasião do esperado anúncio dos partidos do “Centrão” apoio conjunto ao tucano. Gente é briga de cachorro grande! Os caras que jogaram o Brasil num mar de lama não querem largar o “osso” de jeito nenhum! Vejam bem: Há também quem defenda o nome do
fatos & notícias
senador Álvaro Dias, do Podemos, que é candidato e já afirmou que não desistirá da disputa. O senador tem mandato pelo Paraná até 2022, mas o p r e s i d e n t e d o Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, já está ouvindo lideranças de outros partidos sobre o nome de Aldo para compor a chapa com Alckmin. Ao anunciar a filiação de Aldo Rebelo ao partido, o Solidariedade cogitava o ex-deputado como nome para disputar a Presidência da República. Aldo construiu a carreira política no PCdoB e, pelo partido, ocupou cargos importantes nas administrações do PT, (Lula e Dilma). No governo Lula, foi líder do governo na Câmara; presidente da Câmara, e ministro da Articulação Política, já no governo Dilma, foi ministro do Esporte, da Ciência e Tecnologia e da Defesa. No fim do ano passado, Aldo Rebelo filiou-se ao PSB, onde ficou por pouco tempo. Quando o exministro do STF Joaquim Barbosa se filiou ao partido e foi apresentado como précandidato à Presidência, Aldo deixou a legenda. Joaquim Barbosa, entretanto, desistiu de concorrer. Ao deixar o PCdoB, Aldo disse que deixava o partido, mas não mudava de lado na política, continuava no campo da esquerda, (sic): “Estou mudando de partido, não de sexo", afirmou bastante convicto. Será verdade? Amigos, por hoje é só. Voltarei na próxima edição do Fatos & Notícias analisando sob a minha ótica, mas deixando para vocês decidirem. Entretanto, sugiro que reflitam bastante sobre as declarações da senadora Rose de Freitas. Precisamos mudar este horizonte político brasileiro. Chega de tudo o que está aí neste momento!
Jorge Pacheco
6 TECNOLOGIA 01 a 07 de agosto de 2018 fatos & notícias
Alguns canais pagos O que as pessoas não dependem mais verão com a realidade de TV por assinatura virtual do Chrome? FOTO: REPRODUÇÃO
FOTO: REPRODUÇÃO
Por muitos anos, o brasileiro reclamou dos serviços das operadoras de TV paga. A reclamação mais comum é a impossibilidade de assinar apenas os canais interessantes e acabar tendo que pagar mais para receber também os canais desnecessários, porque eles estão inclusos no pacote. A internet e a era do streaming caminham cada vez mais para eliminar essa chateação. Cada vez mais canais pagos estão oferecendo seu conteúdo ao vivo e on-line sem depender de uma operadora de TV por assinatura, o que significa que, se você só queria acesso a um canal específico, essa é a sua oportunidade. Essa é uma tendência global. Nos EUA esse movimento tem sido conhecido como “cordcutting” (“cortar o cabo”), que é justamente o ato de deixar de lado a assinatura de TV paga para aderir a serviços via streaming.
Premiere FC O canal de futebol payp e r- v i e w d a G l o b o s a t finalmente realizou a transição para uma plataforma puramente online, sem depender de uma assinatura paga. A plataforma Premiere Play pode ser assinada diretamente pelo site do serviço, por intermédio da globo.com pelo preço de R$ 80 por mês.
empresa, incluindo dois canais Fox Sports, Fox, dois Fox Premium, FX, Fox Life, Baby TV, National Geographic, Nat Geo Wild e Nat Geo Kids. A assinatura, no entanto, ainda depende das empresas que fornecem serviços de banda larga ou operadoras de celular. O custo de R$ 35 por mês é incluso na conta de celular ou de internet fixa. Entre as operadoras parceiras descritas no site oficial do Fox+ estão NET, Claro, Nextel, Oi e TIM.
HBO Go A HBO demorou, mas trouxe seu serviço de streaming para usuários que não assinam TVs por assinatura por meio da plataforma HBO Go, que oferece o conteúdo dos canais da empresa sob demanda e permite acompanhar a programação ao vivo, o que ajuda a evitar os spoilers de Westworld e Game of Thrones. Vale notar, porém, que o serviço tem um histórico desagradável de cair em momentos de alta demanda, justamente quando suas séries mais populares estão sendo exibidas. O HBO Go é oferecido por algumas operadoras de banda larga fixa por R$ 30 por mês. Se você só quer assinar o serviço sem precisar de intermediários, também pode pagar R$ 35 por mês pagando por meio do Google Play ou da App Store.
Fox+ O serviço da Fox é um combo de canais da
WatchESPN A plataforma de
streaming dos canais ESPN é consideravelmente restrita, mas, em alguns casos, é possível assiná-la sem um pacote de TV por assinatura, dando acesso a conteúdos do canal sob demanda e à programação ao vivo dos canais ESPN, ESPN Brasil e ESPN+ e outras transmissões ao vivo que acabam não entrando nos canais principais e se tornam exclusivas do Watch. O serviço pode ser assinado por usuários de banda larga Vivo sem depender de um pacote de TV paga por R$ 30 mensais. Também é possível acessálo por meio do Oi Play, um serviço da Oi que oferece acesso a diversas plataformas de streaming para usuários de banda larga da empresa.
Esporte Interativo O canal esportivo que tem os cobiçados direitos de transmissão da Liga dos Campeões fez o caminho inverso de todos os outros: ele nasceu na internet e precisou lutar para ser incluído entre as opções de TV por assinatura. Apesar de ter conseguido seu objetivo de se juntar aos pacotes de TV paga, o EI Plus continua existindo e sendo uma opção para quem quer assistir esporte pela internet, pagando a mensalidade de R$ 20 por mês. Também a opção do plano anual, que custa R$ 166,80 por ano, que, dividido por 12, equivale a R$ 13,90 mensais, o que é uma opção interessante para quem não planeja
Primeiro, foi o Kindle que permitiu que o mundo lesse romances por aí sem medo de passar vergonha. Agora, o Google quer permitir que qualquer um navegue na internet com a privacidade da realidade virtual, usando o Chrome e um headset Daydream VR. O Chrome agora está disponível para a plataforma VR, trazendo o sonho de um navegador de bem para sua casa. Você não vai mais precisar proteger seus hábitos simplesmente porque há outros humanos
ao redor. Agora você pode olhar o que quiser durante seu voo de seis horas, incluindo seu blog de tecnologia favorito. Esta versão do Chrome, que já está disponível como uma atualização na Play Store, é um browser completo, com todos os recursos do C h r o m e . Te m o m o d o Incógnito (claro), a busca por comando de voz e a sincronização do Google. Como os óculos Daydream vêm com um controle, o app foi otimizado para usar o acessório.
O Google já tinha dado algumas pistas de que o Chrome viria para sua plataforma de realidade virtual um tempo atrás. Portanto, era uma atualização esperada. Mesmo assim, ainda faltam algumas funções que podem melhorar sua experiência de navegação em realidade virtual. Por exemplo, um “modo cinema” está a caminho, e ele soa muito interessante. Com ele, alguns vídeos podem se tornar mais imersivos.
es alho
CIÊNCIA 7
FOTO: EFE/SERVIÇO GEOLÓGICO DOS ESTADOS UNIDOS
01 a 07 de agosto de 2018
fatos & notícias
A Pedra de Roseta que mudou a história da arqueologia O objeto foi crucial para a compreensão dos hieróglifos do Egito Antigo FOTO: WIKIMEDIA COMMONS
Marte não tem CO2 suficiente para poder se transformar em nova Terra A "terraformação" é um processo hipotético que permitiria mudar as condições de um planeta para torná-lo habitável para as espécies da Terra, e Marte seria o candidato mais adequado para esta transformação se não fosse a falta de dióxido de carbono suficiente. Um artigo publicado, segunda-feira (30), na revista "Nature Astronomy" indica que o p r o c e s s o d e "terraformação" não é "uma possibilidade viável para Marte com a tecnologia atual". O planeta vermelho está no foco de interesse dos cientistas, mas, também, do grande público e as descobertas realizadas sobre suas características geram manchetes nos veículos de comunicação, como na semana passada, quando foi anunciada a existência de um lago de água líquida e salgada sob uma calota de gelo no polo sul de Marte.
Dois especialistas das universidades americanas de Colorado Burden e Arizona, Bruce Jakosky e Christopher Edwards, respectivamente, revisaram a ideia da "terraformação" com base nos conhecimentos atuais sobre o planeta vermelho. Entre as possíveis teorias para "terraformar" Marte se pensou na liberação na atmosfera de gases do efeito estufa armazenados em suas rochas e calotas polares, para que a atmosfera se torne mais densa, o planeta se aqueça e, assim, fazer com que a água líquida permaneça em sua superfície. Os pesquisadores se concentraram no CO2 disponível no planeta vermelho, o único gás de efeito estufa presente em quantidade suficiente para produzir um aquecimento significativo. Para isso, os cientistas usaram os dados proporcionados pelos rovers e sondas espaciais
durante os últimos 20 anos relativos ao CO2 acessível tanto na superfície de Marte como nos reservatórios subterrâneos, assim como as contínuas emissões do gás para o espaço. No melhor dos cenários, segundo os autores, o CO2 facilmente acessível "só poderia triplicar a pressão atmosférica de Marte", um quinto da mudança necessária para fazer com que o planeta fosse habitável, e aumentaria a temperatura em menos de dez graus. Além disso, a maior parte de CO2 presente nos reservatórios não está disponível e, portanto, não pode ser facilmente liberado na atmosfera. Assim, os autores c o n c l u e m q u e "'terraformar' Marte usando o CO2 conhecido no planeta necessitaria de tecnologias que estão muito além das disponíveis atualmente".
Nenhuma pedra é tão famosa quanto à de Roseta. O fragmento de um bloco que pesa quase uma tonelada, mede 118 centímetros, tem 77 centímetros de largura e 30 de espessura, foi fundamental para a compreensão da história do Egito Antigo. É que o objeto, encontrado na cidade de Roseta, próxima à Alexandria, pelo exército de Napoleão em 1799, tem uma mensagem escrita em três línguas: hieróglifos, demótico e grego. Os primeiros eram uma combinação de elementos iconográficos, silábicos e alfabéticos, com mais de mil caracteres diferentes, usados na escrita egípcia. A segunda era a língua popular no Egito, usada no dia a dia. E a terceira era a língua administrativa. O texto é um decreto de 196 a.C., promulgado em
No ano passado, o museu passou a disponibilizar uma visão em 3D para explorar o artefato nome do faraó Ptolomeu V na cidade de Mênfis. Ele foi elaborado por sacerdotes e declara que o faraó era um
POSTO MIRANTE AV. NORTE SUL
grande governante, seguidor dos deuses e que a mensagem deveria ser compartilhada entre os súditos. Uma humildade bem típica naqueles tempos. A pedra virou o trabalho da vida do linguista francês J e a n - F r a n ç o i s Champollion, que também era professor de história, o que facilitou a missão. Ele trabalhou na tradução de 1822 e 1824, comparando as três línguas para transcrever o decreto. Com isso, conseguiu uma espécie de “chave mestre” para traduzir muitos outros documentos encontrados. Além dele, o físico inglês Thomas Young ajudou no
trabalho. Até então, os três mil anos de história egípcia eram contados na base do “achismo”, visto que ninguém entendia de fato o que todos aqueles hieróglifos nas paredes dos templos significavam. Por alguns anos, à época da descoberta, os franceses ficaram com a pedra de Roseta. Entretanto, perderam a posse do Egito para os ingleses e, em 1801, ela foi transportada para o Museu Britânico, em Londres. Atualmente, é possível também visitá-la on-line: no ano passado, o museu passou a disponibilizar uma visão em 3D para explorar o artefato.
8SAÚDE 01 a 07 de agosto de 2018 fatos & notícias
Três em cada cinco bebês não são Cerca de 78 milhões de bebês em todo o mundo – uma proporção de três em cada cinco – não são amamentados na primeira hora de vida, o que aumenta o risco de morte do recémnascido e reduz a possibilidade de que a amamentação seja mantida. O alerta foi feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Relatório publicado pelas entidades destaca que recém-nascidos amamentados na primeira hora de vida são significativamente mais propensos a sobreviver. O simples atraso de algumas horas após o parto para a introdução do aleitamento materno pode, segundo o documento, gerar consequências ameaçadoras
FOTO: ELZA FIÚZA/AGÊNCIA BRASIL
amamentados na primeira hora de vida
à saúde do bebê. A maioria dos bebês, que não são amamentados na primeira hora de vida, vive em países de baixa e média renda.
“O contato pele com pele e o ato de mamar no seio estimulam a produção de leite pela mãe, incluindo o colostro, também conhecido
como a primeira vacina do bebê, por ser extremamente rico em nutrientes e anticorpos”, reforçou a OMS. “Quando se trata de
iniciar a amamentação, o tempo é tudo. Em muitos países, pode ser até mesmo uma questão de vida ou de morte”, completou a diretora-executiva do Unicef, Henrietta H. Fore. Os dados mostram que as taxas de amamentação na primeira hora de vida são maiores na África Oriental e Austral (65%) e menores na parte leste da Ásia e na região do Pacífico (32%). Os números revelam que nove em cada dez bebês nascidos no Burundi, no Sri Lanka e em Vanuatu são amamentados na primeira hora de vida. Já no Azerbaijão, no Chade e em Montenegro, a proporção é de apenas dois a cada dez bebês. Entre os motivos que atrasam a introdução do aleitamento materno, segundo o relatório, estão a introdução de alimentos e
bebidas, incluindo leite artificial, mel e água com açúcar; o aumento de cesáreas eletivas; e lacunas na qualidade do cuidado oferecido a mães e recémnascidos. Estudos anteriores, citados no relatório, apontam que recémnascidos amamentados entre duas e 23 horas após o parto têm risco 33% maior de morrer comparados aos que foram amamentados na primeira hora de vida. Entre recém-nascidos que foram amamentados um dia ou mais após o nascimento, o risco de morte mais que dobra. O documento pede ainda que governos, parceiros e outros tomadores de decisão adotem medidas legais para restringir a propaganda de fórmulas infantis e outros substitutos do leite materno.
Cientistas descobrem ligação entre a depressão e dormir mal Estudo mostra três regiões cerebrais que são ativadas quando pacientes estão com insônia ou depressão Pesquisadores encontraram o elo neurológico que liga a privação do sono à depressão. Há uma forte conexão entre o córtex préfrontal (responsável pela memória de curto prazo), o precuneus (no lóbulo parietal superior) e o córtex orbitofrontal lateral (associado a emoções negativas).
Por meio da análise de registros de 9.735 pessoas com depressão, foi descoberto que havia aumento da atividade nestas regiões do cérebro em pessoas que também relataram problemas na hora de dormir. "A relação entre depressão e sono tem sido observada há mais de 100 anos, e agora
identificamos os mecanismos neurais de como eles estão conectados", disse Jianfeng Feng, da Universidade de Warwick, no Reino Unido. "As descobertas fornecem uma base neural para entender como a depressão está relacionada à má qualidade do sono. Isso, por sua vez, tem implicações para o tratamento da depressão e da melhora da qualidade do sono por causa das áreas cerebrais identificadas". Os cientistas levantaram a hipótese de que essa atividade cerebral pode ser um sinal da manifestação de
FOTO: FLICKR/ALYSSA L. MILLER/CREATIVE COMMONS
emoções negativas. Em parte, isso explica por que os problemas de sono e depressão geralmente andam juntos. Segundo o estudo,
publicado no Jama Psychiatry, as pessoas que têm problemas de depressão são mais propensas a ter insônia ou dificuldade para dormir. Ao mesmo tempo,
pessoas com insônia também têm um risco maior de sofrer de depressão e ansiedade. Para os cientistas, a pesquisa vai ajudar a descobrir maneiras de tratar problemas de depressão e melhorar o sono dos pacientes. "No mundo de hoje, a privação de sono se tornou um problema comum que afeta mais de um terço da população mundial devido às longas jornadas de trabalho, às atividades noturnas e ao aumento da dependência de eletrônicos", comentou Feng.
GERAL 9
01 a 07 de agosto de 2018
V
ocê já parou para pensar por quantas mãos passam o seu alimento antes de chegar à sua casa? Muitas, não é mesmo? Saiba que os surtos alimentares devido a doenças transmitidas por alimentos contaminados por microrganismos, são mais comuns em residências do que em restaurantes. Por isso, é importante que se cuide da higienização dos alimentos antes do consumo. Hoje irei ensinar a higienizar frutas e verduras para que você e sua família as consumam com segurança.
RAFAELA
RANGEL www.rafaelarangel.com
Ins tuto Vivenciar Unidade Laranjeiras (27) 3024-0241 Unidade Jardim Camburi (27) 3376-4255
HIGIENIZAÇÃO DE ALIMENTOS
1. Lave em água corrente para retirar as
sujidades aparentes. Dependendo do alimento, como as raízes, por exemplo, é preciso usar uma escova. 2. Deixe o vegetal de molho em solução clorada por 15 minutos. Para fazer a solução basta ler as instruções da água sanitária ou do hipoclorito de sódio e seguir à risca. Normalmente é uma colher de sopa do produto para 1 litro de água. Confira o
fatos & notícias rótulo! 3. Lave novamente em água corrente para retirar os excessos do produto. 4. Pronto! Agora você pode consumir com segurança.
Observação: o v i n a g r e e o bicarbonato de sódio não são indicados para higienização de alimentos. Use água sanitária ou hipoclorito de sódio próprio para contato com o alimento. Rafaela Rangel Nutricionista: CRN-ES 08100271 @nutrirafarangel facebook.com/ nutrirafarangel
Pinturas maias são encontradas em caverna no México Arqueólogo considerou que as artes são as mais importantes já descobertas na região de Yucatán FOTO: REPRODUÇÃO/YOUTUBE/SERGIO GROSJEAN
Arqueólogos descobriram um tesouro de pinturas rupestres Maias em uma caverna a uma profundidade de 12 metros na selva localizada ao Leste de Yucatán, no México. As artes estão em uma rocha de aproximadamente 15 metros de largura por cinco metros de altura. As cores das pinturas são derivadas de uma ampla gama de pigmentos naturais
e outros materiais, como a terra vermelha, que é conhecida na língua maia local como k'ankab. A idade das pinturas e seu significado exato ainda não foram determinados. “Não é a única caverna com pinturas em Yucatán, mas é a mais importante porque eles têm muitos elementos: pássaros, mamíferos, uma cruz, figuras geométricas, formas
humanas e como a de um guerreiro, disse Sergio Grosjean Abimerhi, líder da pesquisa no local. Grosjean e sua equipe devem retornar à caverna com arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México para realizar outros trabalhos de identificação. "No momento, não podemos revelar a localização exata da caverna p o r q u e , infelizmente, em Yu c a t á n , o s saqueadores e vândalos estão um passo à frente de nós", a fi r m o u o pesquisador. Se autoridades
concederem o acesso ao sítio arqueológico, o local poderá, em breve, ser aberto ao público para visitas. "Ele deve ser aberto com todos os regulamentos de segurança
que um lugar com tanto valor cultural deve ter ”, falou Grosjean. “Yucatán é rico culturalmente falando, mas, infelizmente, não há interesse dos três níveis de
governo. Eles não valorizam nem respeitam os locais sagrados maias, e transformaram alguns deles em balneários".
COMPORTAMENTO 10 fatos & notícias 01 a 07 de agosto de 2018
Projeto de memorial inédito aos negros escravizados expõe tabu do passado colonial de Portugal FOTO: GETTY IMAGES
A primeira tentativa de Portugal de marcar sua longa história de escravidão com um monumento inflamou um debate sobre como o país deveria confrontar seu passado colonial e seu presente multirracial. Em novembro passado, como parte da votação anual que escolhe as propostas do orçamento participativo da cidade, os moradores apoiaram a ideia da criação de um memorial dedicado às milhões de vítimas da escravidão. Portugal teve um papel central, durante quatro séculos, no tráfico de milhões de pessoas escravizadas. O projeto escolhido, proposto por uma a s s o c i a ç ã o d e afrodescendentes chamada Djass, previa a construção de um monumento na Ribeira das Naus para "homenagear as vítimas da escravidão e celebrar a abolição da escravatura e do tráfico de pessoas escravizadas". Era nesse ponto da cidade que os navios de transporte de escravos descarregavam sua carga humana como parte de um comércio que marcou o passado colonial do país. Não muito distante dele, está a prefeitura de Lisboa, onde existiu uma cadeia de escravos. Nela, os africanos eram mantidos até seus donos pagarem os impostos que incidiam sobre sua mercadoria humana. Para uma nação que glorifica seus exploradores e navegadores, examinar esse passado colonial não tem sido uma tarefa fácil e tem gerado polarizações. "Queremos que este monumento traga vida ao debate em torno do racismo hoje", diz Beatriz Gomes Dias, presidente da Djass. "Portugal precisa
Essa estátua marcando a libertação foi erguida em uma ilha de Senegal usada por navios negreiros de Portugal, França, Inglaterra e Holanda. Portugal não tem monumento às vítimas desse período reconhecer que a escravidão não é algo que foi esclarecido no passado. Há uma linha clara entre a escravidão, o trabalho forçado que continuou depois e o racismo que está passando agora pela sociedade". Muitos portugueses relutam em aceitar que haja um "problema de racismo" no país. "Qualquer um, que tenha algum conhecimento da Europa, tem que concordar conosco: Portugal é, provavelmente, se não certamente, o país menos racista da Europa", escreveu no ano passado o acadêmico e fundador do Movimento Internacional Lusófono, Renato Epifânio. O escritor e historiador João Pedro Marques diz que os descendentes de africanos têm o direito de lembrar o sofrimento do seu povo, mas acha que ativistas estão exagerando quanto ao papel de Portugal no tráfico de escravos e distorcendo sua história colonial para fins políticos. "Eu acho que aqueles que estão fazendo campanha
contra o racismo querem substituir uma visão tendenciosa dos eventos por uma ainda mais tendenciosa", disse ele. Beatriz Gomes Dias diz que ativistas portugueses negros estão tentando "desafiar a narrativa dominante da identidade portuguesa". "Não há lugar no imaginário português para os negros. As pessoas de origem africana não são reconhecidas como parte da
Jovens negros com idades entre 18 e 25 anos têm metade da probabilidade de portugueses brancos de irem para a universidade sociedade portuguesa", disse ela.
Até a abolição do tráfico de escravos, em 1836, navios portugueses e brasileiros transportaram perto de seis milhões de escravos, por 400 anos, quase metade do total de negros escravizados levados através do Atlântico. A maioria dos escravos foi capturada na África, mas entre eles também estavam chineses de Macau, antiga colônia portuguesa. A controvérsia também atrasou os planos de um museu em Lisboa dedicado ao período de expansão internacional de Portugal. Batizado inicialmente de Museu da Descoberta, trocou de nome algumas vezes, para Museu das Descobertas, da Interculturalidade e, mais recentemente, da Viagem. Em junho, mais de 100 ativistas e intelectuais negros apelaram ao governo para não confundir escravidão e invasão com descobertas ou expansão marítima. De acordo com a lei portuguesa, é ilegal recolher
informações relacionadas à raça, o que torna difícil obter dados sobre a dimensão de negros e pardos na sociedade portuguesa e sua colocação no estrato social do país. Mas Cristina Roldão, socióloga da Universidade de Lisboa, diz que cidadãos portugueses ou moradores negros não desfrutam de igualdade. Jovens negros com idades entre 18 e 25 anos têm apenas metade da probabilidade de portugueses brancos de irem para a universidade, de acordo com a pesquisa na qual ela trabalhou. E a taxa de encarceramento em Portugal é 15 vezes maior para pessoas de origem africana. Nascida em Cabo Verde, antiga colônia de Portugal, Roldão, que tem cidadania portuguesa, cita como injusta uma lei de 1981 que impede que alguns afrodescendentes sejam considerados portugueses, apesar de terem nascido no país. "Portugal continua a ver as pessoas não brancas como
separadas da sua identidade nacional", diz Mamadou Ba, da SOS Racismo Portugal, associação sem fins lucrativos que faz parte de uma rede antirracista envolvendo vários países da Europa. Ele nasceu no Senegal e mora em Portugal há mais de 20 anos. Ba diz que a lei significa que "crianças nascidas em Portugal são consideradas estrangeiras em seu próprio país". "Ser negro em Portugal significa vivenciar subordinação econômica, cultural, social e política. Ser negro em Portugal é ser c o n f r o n t a d o permanentemente com a violência simbólica e física na vida cotidiana", diz ele. O escritor João Pedro Marques admite que existam pessoas racistas em Portugal, mas ele insiste que o país não tem um problema com racismo. Ele diz que, enquanto figuras históricas de oposição à ditadura de Antônio de Oliveira Salazar são vistas como "heróis sem defeitos ou marcas", agora, a "extrema-esquerda politicamente correta nos levou ao extremo oposto e nossos ancestrais se tornaram os piores do mundo". A questão tornou-se um debate sobre muito mais que um monumento às vítimas da escravidão. Para a ativista Beatriz Gomes Dias, é a prova de que o monumento é necessário. Ela e seus colegas ativistas estão agora procurando um artista que possa capturar o sofrimento histórico e as questões de raça no Portugal de hoje. Ou seja, qualquer s e m e l h a n ç a d a discriminação dos negros portugueses com a realidade negra brasileira não é mera coincidência.
01 a 07 de agosto de 2018
N
os dias de hoje vimos todo tipo de extermínio institucionalizado no Brasil. Basta dar uma volta na periferia que encontraremos exemplos de submissão de classes. É triste saber que o País bate recordes na produção agrícola, mas o alimento está tão distante da mesa de um quarto da população brasileira, ou seja, mais de 50 milhões de pessoas e que a educação caminha a passos largos rumo ao analfabetismo total. Diante deste quadro pessimista, precisamos estancar a ferida aberta há décadas. Matérias como filosofia e sociologia têm sua importância colocada em dúvida pelo sistema
nacional de ensino porque fazem o cidadão refletir. Nas redes municipais, escolas e colégios fora dos padrões exigidos para atender aos portadores de necessidades especiais, creches são entregues sem quadro docente e decente, sem material escolar, sem carteiras, sem uniformes, acreditem, aconteceu na comunidade de Jardim Carapina, no município da Serra, no Espírito Santo. Sabe o que chama mais atenção nesse caso? O prédio, que estava com a verba liberada pela União desde 2012, só foi entregue este ano, ano eleitoral. C o i n c i d ê n c i a ? Infelizmente não, estamos há anos-luz de países como Noruega, Finlândia,
Taiwan, Japão entre outros, que levam a sério a preparação na formação pessoal e profissional dos seus cidadãos, que são as crianças e os jovens. Convenhamos gente, nossos políticos nos olham como uma manada de asnos, fazem o que fazem e, de quatro em quatro anos, reaparecem com a cara mais lavada para pedir sua perpetuação no poder. Há décadas os detentores do poder em nosso País mostram que não têm interesse em igualar os direitos sociais. Mas tudo bem!! Outubro está chegando e as caras conhecidas estão aparecendo nas comunidades, abraçando todo mundo, pagando cachacinha, invadindo as casas de senhoras que sofrem diariamente para dizer que são pessoas do povo. Não acreditem! São abutres eleitoreiros em busca do seu voto, esse VOTO que pode fazer a diferença depois das eleições. Não tenha medo, mostre que você é capaz de mudar, RENOVE!!!
11 fatos & notícias
Coluna Olhar de uma Lente HAROLDO CORDEIRO FILHO
O retorno dos abutres
Haroldo Cordeiro Filho Jornalista DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer
Obras de nova linha do metrô de Roma revelam tesouros arqueológicos A construção da linha C, nova rota do metrô de Roma, na Itália, revelou pêssegos petrificados, cerâmicas de ânfora e estruturas antigas. Entre as construções estão um prédio datado do século 3º que foi destruído pelo fogo, a casa de um comandante militar e barracões de dois mil anos de idade, usados pelo exército do Imperador romano Adriano. A estação San Giovanni é a mais recente da linha. Inaugurada em 12 de maio, ela oferece aos passageiros uma viagem não só de transporte, mas, também, ao passado da região. Os frequentadores podem observar mais de 40 mil
artefatos descobertos durante a construção do metrô. Os itens pertencem à época do Pleistoceno até à queda do Império Romano do Ocidente, no ano de 476 da era comum. "É uma espécie de máquina do tempo. Quanto mais longe você vai na estação, mais você volta para a história de Roma", disse Francesco Prosperetti, superintendente do departamento arqueológico da cidade, em entrevista ao Squires. Durante o auge do Império Romano, a região de San Giovanni era uma rica zona agrícola que produzia frutas, legumes e flores. O museu
FOTO: SOPRINTENDENZA SPECIALE DI ROMA
Algumas das ruínas e objetos encontrados estão sendo expostos em uma das novas estações
subterrâneo exibe pedras de pessegueiro de dois mil anos, além de uma cesta de tecido e um frasco de perfume de vidro turquesa. A próxima estação
programada para abrir é Amba Aradam, perto do Coliseu. Em 2016, pesquisadores que escavavam a área descobriram um complexo de 39 quartos.
Segundo o jornal The Independent, o espaço servia como quartel militar para a Guarda Pretoriana do Imperador Adriano, e guardava ossos humanos,
pisos de mosaico e moedas de bronze. Simona Morretta, a arqueóloga que supervisiona as escavações em Amba Aradam, contou ao The New York Times que a casa tem 14 quartos, um pátio central e uma fonte. Representantes de Roma se comprometeram a preservar o quartel, propondo a criação da primeira “estação arqueológica” da cidade, e alterando o projeto que queria integrar as ruínas na estação moderna. Amba Aradam deve ser inaugurada em 2021, mas, com as escavações ainda em andamento, há a possibilidade de atrasos.
ECONOMIA 12 fatos & notícias
01 a 07 de agosto de 2018
População desempregada soma 13 milhões de pessoas
Faturamento da indústria sobe 26,4% em junho FOTO: ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL
FOTO: REPRODUÇÃO INTERNET
O Brasil tinha 12,966 milhões de pessoas em busca de emprego no segundo trimestre deste ano. Apesar do patamar elevado de desemprego, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há menos 520 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 3,9%. O total de ocupados cresceu 1,1% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,001 milhão de postos de trabalho. O contingente de inativos avançou 1,9%, 1,228 milhão de pessoas a mais nessa condição. Como consequência, a taxa de desemprego passou de 13,0% no trimestre até junho de 2017 para 12,4% no
trimestre encerrado em junho de 2018. O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em i d a d e d e t r a b a l h a r, f o i estimado em 53,7% no segundo trimestre deste ano, ante 53,6% no primeiro trimestre. No segundo trimestre do ano passado, o nível de ocupação era também de 53,7%.
Postos de trabalho O País ganhou 657 mil novos postos de trabalho em apenas um trimestre, enquanto 723 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados. A criação de vagas ficou aquém do total de pessoas que deixaram de procurar emprego, mas a taxa de desocupação não aumentou porque mais 774 mil indivíduos migraram para a inatividade, ou seja, optaram
por sair da força de trabalho. A população inativa alcançou o patamar recorde de 65,642 milhões de pessoas no segundo trimestre, dentro da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. No segundo trimestre de 2018, o mercado de trabalho perdeu 79 mil vagas com carteira assinada no setor privado, em relação ao primeiro trimestre, descendo ao menor patamar da série histórica, um total de 32,834 milhões de vagas formais. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado aumentou em 276 mil pessoas e outros 113 mil indivíduos aderiram ao trabalho por conta própria. O setor público teve aumento de 392 mil postos de trabalho em apenas um trimestre. O emprego como trabalhador doméstico cresceu em 28 mil pessoas.
A indústria recuperou perdas de faturamento registradas com a greve dos caminhoneiros, mas dados de horas trabalhadas, utilização da capacidade instalada e do mercado de trabalho ainda preocupam. É o que afirma a Confederação Nacional da Indústria (CNI), ao divulgar hoje (1º) os indicadores m e n s a i s d o s e t o r. O faturamento real da indústria aumentou 26,4% em junho na comparação com maio, na série livre de influências sazonais, recuperando a queda de 16,7% de maio. “O forte crescimento do faturamento deve ser analisado com cautela. Esse resultado excepcional é explicado pelo fim do represamento de embarques”, diz a CNI, na pesquisa. Mesmo com a recuperação, o 2º trimestre foi mais fraco que o anterior, com queda de 2,7% no faturamento. Na comparação com junho de 2017, houve aumento do faturamento em 10,2%. No primeiro semestre, o crescimento ficou em 4,4% na comparação com o mesmo período de 2017. Segundo a CNI, a
recuperação das horas trabalhadas na produção e da utilização da capacidade instalada foi inferior ao recuo registrado em maio. As horas trabalhadas na produção cresceram 1,3% em junho frente a maio, na s é r i e d e d a d o s dessazonalizados. Com isso, o indicador não conseguiu reverter a queda de 1,7% do mês anterior. O nível de utilização da capacidade instalada aumentou 0,8 ponto percentual em junho na comparação com o mês anterior também na série com ajuste sazonal, depois de cair 2,2 pontos percentuais em maio. Com a alta de junho, o nível de utilização da capacidade instalada ficou em 76,7%, menor do que os 77,2% registrados no mesmo mês de 2017, na série dessazonalizada.
O emprego no setor caiu 0,2% em junho frente a maio, na série livre de influências sazonais. Foi o segundo mês consecutivo de queda no indicador. No primeiro semestre do ano, o emprego subiu 0,6% em relação ao mesmo período de 2017. A massa real de salários recuou 0,8% em junho na comparação com maio, também na série dessazonalizada. Foi a quarta queda consecutiva do indicador. De janeiro a junho, a massa real de salários diminuiu 0,6% frente ao mesmo período do ano anterior. O rendimento médio real do trabalhador caiu 0,7% em junho frente a maio, na série com ajuste sazonal. No primeiro semestre, a perda é de 1,1% em relação ao período janeiro a junho de 2017.