Jornal Fatos & Notícias Ed. 287

Page 1

8 ANO IX - Nº 287 24 a 28 DE FEVEREIRO/2019 SERRA/ES

Educação Cultura Ciência e Tecnologia Meio Ambiente Saúde Economia Distribuição Gratuita

FOTO: AFP

Brasil será projeto-piloto para dar voz a vítimas de abusos na Igreja Pág. 12

FOTO: DIVULGAÇÃO/CANAL FUTURA/SANTA RITA FILMES

Geólogos descobrem lugar mais remoto do oceano Pág. 7

FOTO: JOEL SARTORE/NATIONAL GEOGRAPHIC

FOTO: ©FLICKR.COM/ELI DUKE

Óleo de cozinha feito da castanha de caju é uma versão mais saudável Pág. 9

Ibama e PF resgatam 160 canários-da-terra vítimas do tráfico Pág. 2

FOTO: REPRODUÇÃO YOUTUBE

Série retrata luta indígena 'Guerreiros da Floresta' acompanha lideranças das etnias Yanomami, Huni Kuin e Suruí para abordar realidade e a cultura dos seus povos Pág. 3

ANA LUCIA

JORGE PACHECO

8 Ser professora é uma

8 Bolsonaro a

tarefa árdua. Mas tem as suas recompensas Pág. 10

rma que “a nova Previdência exigirá um pouco mais de cada um de nós” Pág. 5

HAROLDO CORDEIRO FILHO 8 Entrevista com o comandantegeral da polícia militar do ES Pág. 11

Encontrados fósseis de aranhas com 110 milhões de anos Pág. 7

Inscrições para Olimpíada Unesco lança Ano de Matemática vão até Internacional das Línguas 15 de março Indígenas Pág. 4

Pág. 10


2 MEIO AMBIENTE

24 a 28 DE FEVEREIRO DE 2019

Árvores são “nossa Ibama e PF resgatam arma mais poderosa 160 canários-da-terra na luta contra a vítimas do tráfico mudança climática”, diz cientista

Nos últimos dois anos, o investigado foi agrado três vezes transportando animais silvestres sem autorização FOTO: IBAMA

Os cientistas estabeleceram que há espaço para mais 1,2 trilhão de árvores a crescer em parques, bosques e terras abandonadas em todo o planeta FOTO: REPRODUÇÃO INTERNET

Floresta nativa da Mata Atlântica

Reabastecer as orestas do mundo em grande escala sugaria dióxido de carbono su ciente da atmosfera para anular uma década de emissões humanas, de acordo com um novo estudo ambicioso. Os c i e nt i st a s estabeleceram que há esp aço p ara mais 1,2 trilhão de árvores a crescer em parques, bosques e terras abandonadas em todo o planeta. Se tal meta fosse alcançada, o ecologista omas Crowther disse que superaria qualquer outro método para c omb at e r a mu d an ç a climática – da construção de turbinas eólicas a dietas vegetarianas. A falta de informações precisas signi ca que, durante anos, os e s p e c i a l i s t a s subestimaram gravemente o número de árvores na Terra. Combinando dados de levantamentos terrestres e

satélites, o Dr. Crowther e seus colegas chegaram a um número de três trilhões – mais de sete vezes do que uma estimativa anterior da Nasa. A mesma abordagem, usando aprendizado de máquina e inteligência arti cial (IA) para analisar o enorme conjunto de dados, permitiu aos pesquisadores prever o número de árvores que poderiam ser plantadas em áreas vazias em todo o mundo. C row t h e r d i s s e qu e desvalorizar as árvores signi ca que os cientistas t a m b é m v ê m s u b e s t i m a n d o maciçamente o potencial das orestas para combater as mudanças climáticas. O Project Drawdown, um grupo que compara os méritos de diferentes técnicas de corte de emiss õ es, atu a lmente coloca a energia eólica em terra e melhora a

reciclagem de geladeiras e condicionadores de ar no topo de sua lista. Se implementadas em uma escala realista, cada uma dessas técnicas re du z i r i a mais d e 8 0 gigatoneladas de emissões, enquanto as orestas em crescimento cariam em 1 5 º l u g a r, c o m u m a economia de apenas 18 gigatoneladas. Nova pesquisa realizada pelo Dr. Crowther usou o valor de 1,2 bilhão para estimar a escala potencial de captura de carbono que poderia ser alcançada com o plantio de árvores e revelar seu verdadeiro potencial. “Há 400 gigatoneladas agora, nos 3 trilhões de árvores, e se você escalar isso em mais trilhões de árvores, isso é da ordem de centenas de gigatoneladas capturadas da atmosfera – pelo menos 10 anos de emissões antrópicas completamente aniquiladas”, ele disse.

Agentes do Ibama, em conjunto com a Polícia F e d e r a l ( P F ) , apreenderam 160 canários-da-terra, vítimas do trá co, no Aeroporto de Brasília. O responsável pelo transporte ilegal dos animais havia chegado de Boa Vista (RR) e foi detido antes de embarcar em conexão para Ribeirão Preto (SP). De acordo com a investigação, lacres coloridos nas patas dos canários diferenciavam os de maior valor, destinados a rinhas, dos que seriam usados em torneios de canto. Transportados em uma bolsa sem aberturas para ventilação, os animais foram despachados como

bagagem comum e acomodados no compartimento inferior da aeronave, o que caracteriza maus-tratos. Em 2018, o infrator já havia sido autuado pela Polícia Civil em Vilhena (RO) por transportar 180 canários em ônibus interestadual que seguia para São Paulo. “Nos últimos dois anos, o investigado foi agrado três vezes transportando animais silvestres sem autorização, o que evidencia a prática de t r á c o ”, a r m a o co ordenador-geral de Fiscalização Ambiental, Renê Luiz de Oliveira. Para participação em t o r n e i o s d e c a n t o, é necessário que os animais

estejam acompanhados de nota scal ou pertençam ao plantel de criadouros autorizados, o que não ocorreu em relação aos canários apreendidos. Os agentes ambientais aplicaram duas multas de R$ 80 mil cada: por maustratos e pelo transporte de espécimes da fauna silvestre sem permissão da autoridade responsável. Os pássaros foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) para avaliação. As investigações serão mantidas com o objetivo de identi car e punir outros possíveis integrantes da rede criminosa.

Jornalista Responsável: LUZIMARA FERNANDES redacao@jornalfatosenoticias.com.br Produtor-Executivo: HAROLDO CORDEIRO FILHO jornalfatosenoticias.es@jornalfatosenoticias.com.br comercial@jornalfatosenoticias.com.br Diagramação: LUZIMARA FERNANDES (27) 3070-2951 / 99664-6644 jornalfatosenoticias.es@gmail.com Facebook Jornal Fatos e Notícias Serra - ES CNPJ: 18.129.008/0001-18 Filiado ao Sindijores

"Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor"

Circulação: Grande Vitória, interior e Brasília

Os artigos veiculados são de responsabilidade de seus autores


CULTURA 3

24 a 28 DE FEVEREIRO DE 2019

O megaburaco

feito pelos soviéticos por birra contra os EUA FOTO: SCIENCE ALERT/JOSH HRALA

FOTO: REPRODUÇÃO

Série retrata luta indígena e aprofunda debate na escola 'Guerreiros da Floresta' acompanha lideranças das etnias Yanomami, Huni Kuin e Suruí para abordar realidade e a cultura dos seus povos

Tampa enferrujada mostra o local onde o Poço Superprofundo de Kola foi perfurado

A Guerra Fria entre a antiga União Soviética e os Estados Unidos gerou uma corrida armamentista jamais vista antes. Diversas pesquisas tecnológicas buscavam os limites do planeta Terra. Um deles, o de lugar mais profundo, foi atingido pela URSS, na cidade de Murmansk, a quase dois mil quilômetros ao norte de Moscou, perto da fronteira com a Finlândia. Conhecido como Poço Superprofundo de Kola, o buraco tem 12 quilômetros de profundidade. Sua construção foi eclipsada na época por conta de outra conquista: a do espaço. Enquanto o mundo voltava os olhos para os EUA e sua chegada à Lua, a URSS ia no camin ho invers o, em direção ao centro da Terra. A ideia de fazer esse buracão começou no início d o s a n o s 6 0 . Ta n t o

pesquisadores da URSS, quanto dos EUA, queriam cavar o fosso mais profundo, aparentemente sem nenhuma razão muito específica – apenas para dizer que podiam. Ambas as experiências se mostraram bastante complicadas. O s E UA f i z e r a m a s escavações no mar, mas perfuraram apenas 183 metros abaixo do fundo do mar, que está a 3,6 mil metros abaixo da superfície. O Projeto Mohole aconteceu no oceano P a c í f i c o, n a c o s t a d o México. Porém, em 1966, o experimento foi abandonado sem nenhuma conclusão ou explicação. Já a URSS se apressou a começar sua tentativa de chegar ao centro da Terra depois de ouvir sobre a pesquisa dos norteamericanos. A perfuração ocorreu entre 1970 e 1994,

atingindo impressionantes 12 quilômetros planeta adentro. Apesar de não ter um propósito muito específico, os cientistas que acompanharam o projeto conseguiram fazer i nú m e r a s an á l i s e s d a s camadas internas da Terra. “De longe, a descoberta mais fascinante do projeto foi a detecção de fósseis de plânctons microscópicos em rochas com mais de dois bilhões de anos, encontrados 6,5 km abaixo da superfície”, revela o pesquisador Bryan Nelson. Apesar disso, o projeto acabou cancelado quando a temperatura saltou de 100 para 180 graus Celsius, prejudicando o funcionamento das brocas. Hoje, apenas uma tampa de metal enferrujado marca o lugar do imenso buraco soviético. Megacurioso

FOTO: FOTOS ANTIGAS DO ES

Foto Antiga do ES Desembarque de mercadorias no mercado da Vila Rubim Vitória - 1930

FOTO: DIVULGAÇÃO/CANAL FUTURA/SANTA RITA FILMES

Davi Kopenawa, Almir Suruí e Ninawa Inu Huni Ku i n s ã o l i d e r a n ç a s indígenas que têm suas causas reconhecidas internacionalmente. Em “Guerreiros da Floresta”, série que estreou no dia 20 de fevereiro, no Canal Futura, eles apresentam sua luta por sobrevivência e preservação da Amazônia. Um p r a t o c h e i o p a r a aprofundar o debate sobre etnias e sustentabilidade na escola. Produzida por Marcelo Braga, da Santa Rita Filmes, com direção de Andrea Pilar Marranquiel, a série documental foi gravada nos estados de Roraima, Rondônia, Acre e Amazonas com as etnias Yanomami, Huni Kuin e Suruí. Composta por 13 episódios, com duração de 26 minutos cada, ela trata de questões culturais, sobrevivência e herança dos povos indígenas. Conduzida pelo ponto de vista das três lideranças, a

produção aborda s e m e l h a n ç a s e particularidades de estilo de vida de cada etnia. “Uma das coisas que mais nos orgulha [na série] é ter chegado ao protagonismo indígena. Nós não estamos falando por eles, eles não precisam de ninguém que fale por eles. Eles têm o que dizer e sabem como fazer isso”, destaca a produtora Andrea Pilar Marranquiel. Entre os temas presentes em “Guerreiros da Floresta”, surge o envolvimento com a tecnologia, rituais e crenças, perseguição por fazendeiros e mineradores, preservação da floresta, devastação e invasão do

justamente em um momento de tensões e transformações políticas do País. “Eu espero que ela crie de fato um debate saudável e necessário para a união de todos os povos”, diz. Ganham destaque na h istór i a : o x amã D av i Kopenawa, que já fugiu de homens armados em Boa Vista (RR) por causa de uma briga com mineradores; o biólogo Almir Suruí, que usa tecnologia para monitorar o território indígena em Cacoal (RO); e o residente Ninawa Inu Huni Kuin, da Fephac (Federação do Povo Huni Kuique), que está cursando u m a Un i v e r s i d a d e n a Bolívia. Quando a série estiver finalizada, professores da rede de articulação do Canal Futura também irão ajudar a elaborar guias de uso pedagógico para orientar o trabalho em sala de aula a partir dos episódios.

FOTO: DIVULGAÇÃO/CANAL FUTURA/SANTA RITA FILMES

homem branco. Na ava li aç ão do pro dutor Marcelo Braga, da Santa Rita Filmes, a série estreia

(PORVIR.ORG)


4 EDUCAÇÃO

24 a 28 DE FEVEREIRO DE 2019

Até onde vai o impacto da inovação na educação Novo estudo da OCDE mapeia o impacto de novas tecnologias e práticas na melhoria do aprendizado em diferentes países Quando se discute a necessidade de inovar em sala de aula para desenvolver com os estudantes de hoje as habilidades que eles vão precisar no futuro, uma das grandes di culdades que se encontra é saber onde, como e qual a efetividade das inovações educacionais. A inovação na educação pode ser vista como indutora de mudanças nos sistemas educacionais pelo mundo? Qual o papel da tecnologia nesse processo? Para responder essas e outras questões, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o relatório “Measuring Innovation in Education 2019” (“Medindo a Inovação na Educação”, em

livre tradução). De acordo com a publicação, que examinou 139 práticas de ensino fundamental e médio em bancos de dados como o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), Tendências Internacionais nos Estudos de Matemática e Ciência (TIMMS) e o Estudo Internacional sobre o Progresso do Letramento em Leitura (PIRLS), mensurar a inovação e entender como ela funciona é essencial para melhorar a qualidade dos sistemas. Mesmo sem ter informações sobre o Brasil, com o estudo em mãos, formuladores de políticas públicas podem saber o que está dando certo no exterior para ter um melhor respaldo na hora de realizar inter venções e

direcionar os recursos. Para avaliar inovações na educação, o documento parte de três perspectivas: comparação da educação com outros setores, identi cação de mudanças signi cativas no sistemas educacionais e construção de métricas para veri car a relação entre a inovação e as mudanças nos resultados educacionais. Antes de descrever os re su lt a d o s , pr i me i ro é importante determinar o que é inovação em educação, segundo a OCDE. “Inovação está relacionada à adoção de novos serviços, tecnologias, processos, competências por instituições de ensino que levem à melhora de aprendizagem, equidade e e ciência”, diz o documento.

Apesar das inovações serem moderadas, alunos de sistemas dentro da média da OCDE têm experimentado diferentes práticas de ensino e aprendizagem em comparação aos seus pares nos últimos dez anos. Entre uma das maiores mudanças, está a aquisição de c o n h e c i m e n t o independente, já que mais estudantes usam

computadores e podem buscar informações para ampliar as discussões em sala de aula. Ainda que as inovações n ã o e s t e j a m necessariamente relacionadas ao uso de tecnologia, o documento destaca que as tecnologias da informação e comunicação (TICs) têm se apre s e nt a d o c om o u m

importante motor de mudança. Entre os professores, o relatório também apresentou mudanças nas práticas. A proporção de docentes que participaram nas últimas décadas de atividades de aprendizagem ent re p ares aumentou, enquanto o treinamento formal permaneceu estável. O documento aponta que a inovação não deve ser vista como um m, mas como um meio de melhorar resultados educacionais. Em média, os países avaliados que mudaram suas práticas pedagógicas conseguiram melhorar os resultados acadêmicos dos estudantes e aumentaram o nível de satisfação e diversão na escola.

Inscrições para Olimpíada de Matemática vão até 15 de março Instituições públicas devem registrar os estudantes interessados na prova por meio da página da Obmep FOTO: ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

março. Os vencedores serão anunciados em 3 de dezembro. Os competidores passam por duas provas para testar os conhecimentos na disciplina. No ano passado, mais de 18,2 milhões de estudantes participaram do evento, no qual foram distribuídas 6,5 mil medalhas e 46,2 mil certi cados de menção honrosa. Os

Os estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio já podem se inscrever para participar da Olimpíada

Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Nesta 15ª edição, a competição presta homenagem aos povos indígenas

do País. As escolas devem cadastrar os alunos interessados em competir pela página da Obmep até 15 de

medalhistas também são bene ciados com oportunidades de participar de programas de iniciação cientí ca. A Obmep se propõe a estimular o estudo da matemática no País e identi car novos talentos para a ciência brasileira, fomentando o desenvolvimento técnico e cientí co.


POLÍTICA 5

24 a 28 DE FEVEREIRO DE 2019

Jorge

Pacheco

Jorge Rodrigues Pacheco é Advogado, Jornalista e Radialista jorgepachecoindio@hotmail.com

Analista Político

“A reforma da previdência deixa margem à negociação, mas o Congresso pode “desidratá-la” em um momento de enfraquecimento político do governo", economista Bruno Ottoni

Presidente ressaltou, contudo, que as medidas acabam com privilégios, preveem regras de transição e preservam direitos adquiridos

Presidente, em rede nacional (Rádio, TV, Agências), na noite de quarta-feira (20), a rmou, convicto e categórico, que “a nova Previdência exigirá um pouco mais de cada um de nós”. Bolsonaro destacou: “É fundamental equilibrarmos as contas do País para que o sistema não quebre, como já aconteceu com outros países e em alguns estados brasileiros. Precisamos garantir que, hoje e sempre, todos receberão seus benefícios em dia e o governo tenha recursos para ampliar investimentos na melhoria de vida da população e na geração de empregos. As medidas prop ostas acabam com privilégios, e haverá regras de transição que garantirão direitos adquiridos”. Agora caberá à Câmara Federal e ao Senado, aprovar e con rmar a nova Previdência Social de todos nós brasileiros e brasileiras.

Mais de 500 empresas estão em débito com a previdência Nã o é u ma i nc o e rê nc i a ? E st amo s enfrentando uma situação de “vida ou morte” na previdência com governo e, a nal, todos nós temos que encontrar meios para tirar o País do “balaio de gatos” em que está atolado e uma grande maioria de brasileiros, empresários safados, dando o calote. Mas, se todos que devem à previdência pagarem a conta, o dé cit é coberto, eliminando a necessidade de uma reforma? Não é verdade! Mas, argumentam convictos: se as dívidas forem pagas o rombo será solucionado! O problema, no entanto, é que o dé cit au m e nt a a n o a a n o ; a l é m d i s s o, a recuperação de débitos é muito difícil. Nas redes sociais vemos mensagens de pessoas que a rmam que se todos os devedores da previdência pagarem a dívida, não haveria mais dé cit e nem necessidade de reforma. Não é verdade! Vejamos: o dé cit da previdência foi de R$ 151 bilhões em 2016; em 2017 um dé cit de

Pra comunicar///Em todos os cantos do planeta Bom mesmo é provar///Que há arte até na cara dos caretas A sorrir, eu pretendo levar mundo afora///A simpatia dessa gente Brava e sorridente///Que sorrindo, chora/// Mas hoje o meu Leão mandou avisar///Mas hoje o meu Leão mandou avisar///É proibido chorar!

mais R$ 189 bilhões. Já o estoque da dívida que as empresas têm com a previdência atingiu o montante de R$ 432,9 bilhões em j a n e i ro d e 2 0 1 7 , d e a c ord o c om a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão encarregado de recuperar essas dívidas. Por que, então, a conta não fecha? Primeiro, porque o problema é que essas dívidas são antigas e é quase impossível que sejam pagas de uma só vez. Mesmo que hipoteticamente todo o montante for arrecadado de forma instantânea, será possível, no máximo, cobrir um, dois anos de dé cit, já que a cada ano surge um novo buraco nas contas, resultante do aumento dos gastos com pagamentos de benefícios, acima da capacidade de arrecadação da previdência. Eis o nó desse imenso imbróglio, daí a real necessidade da reforma previdenciária. A raiz do problema é demográ ca e de longo prazo: a tendência de envelhecimento da população brasileira fará com que as despesas passem a crescer mais rápido que a arrecadação. Há uma tendência de queda no número de nascimentos que vai reduzir a população jovem, enquanto cresce a sobrevida dos mais idosos. Isso deve diminuir a proporção de pessoas em idade para trabalhar em relação aos aposentados, que viverão por mais tempo, ou seja, haverá mais gente recebendo a aposentadoria do que contribuindo.

Unidos de Jucutuquara!

pavimentação em diversos bairros; rotatória de Maringá, Arena Riviera, plano de saneamento básico, rotatória do Dório Silva, plano de mobilidade urbana, modernização de gestão tributária, entre outros". Ah! Caro prefeito Audifax Barcelos, pode estar certo que o povo da Serra vai cobrar!

Alegria...Alegria! É Carnaval! Salve Rei Momo e Rainhas! Vem aí a Mocidade Unida da Glória – MUG “Sorrir e Sambar É só Começar” Alegria no rosto, minha MUG chegou///Abre um sorriso, amor! ///Vamos gargalhar e matar a saudade///Alegria no rosto, minha MUG chegou///Abre um sorriso, amor! Vamos gargalhar e matar a saudade///O nosso sonho é felicidade Ah, sorria! ///Vou retratar as suas emoções///Eternizar a alegria e ganhar///Enigmáticas paixões///Vou te entregar o meu melhor sorriso///Na fantasia me aventurar///Se for pecado, eu perco o juízo///Renda-se, prenda-me///Deixe o riso triunfar/// Vê a janela da alma///Crê, expressão natural Vê a janela da alma///Crê, expressão natural Seja a sedução precisa///Minha Monalisa nesse carnaval///

Câmara da Serra aprova orçamento 2019 A Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2019, no valor de R$ 1.512.287.614, foi aprovada pela Câmara dos Vereadores da Serra O orçamento foi aprovado com emendas propostas pelos vereadores, de acordo com a secretária de Planejamento Estratégico, Lauriete Caneva. O texto agora já está na prefeitura para inclusão de possíveis emendas e, em seguida, ser submetido à sanção ou não do prefeito Audifax Barcelos. A Secretária Lauriete a rmou que “Essa aprovação permite que a administração municipal se planeje e mantenha o ritmo de investimentos do município, dando continuidade e também iniciando novos e importantes projetos. A aprovação do orçamento é muito importante para a população”, destacou. Por sua vez, o prefeito Audifax Barcelos, bastante otimista, a rmou,"Vamos investir em novas e importantes obras para o município, além de garantir a continuidade de muitas outras. Entre os projetos estão a continuidade das obras do Hospital Materno I n f a n t i l e d a Un i d a d e d e P r o n t o Atendimento de Castelândia; drenagem e

FOTOS: REPRODUÇÃO INTERNET

FOTO: DIVULGAÇÃO

Bolsonaro: “Nova previdência exigirá um pouco mais de cada um de nós”

Um dia, simplesmente apareci///Nos braços da virgem Maria///Na minha juventude a me inspirar///Folguedos da cultura popular/// Do reizado ao cacumbi, da taieira à chegança///Em obras descrevi minhas lembranças/// Inventei todas as palavras///Com os teci minha liberdade///Palavras canteiras, palavras cantadas///Escritas, bordadas, pintadas, verborragia///Assim meu universo surgiria Se é loucura sonhar, sou sonhado///Se é loucura amar, eu sou amor Meu mundo eu tinha na palma da mão///Pelas belas rainhas tive adoração///Mas se importância não há///Fique atento! É o nal dos tempos! ///Juízo nal! A passagem está pra chegar Embarque na loucura! ///A coruja vai te l e v ar / / / Ve l a s , m a s t ro s , embarcações///Vento, mar e arrastões///O encontro com o criador Jucutuquara anunciou D e b r a ç o s a b e r t o s a transformação///Bordando as cores do meu pavilhão///Estende seu manto, Bispo do Rosário///A nação delira no seu inventário. Desejo um feliz Carnaval a todos os foliões. Brinquem com felicidade, moderação e muito respeito!

Jorge Pacheco


6 TECNOLOGIA

24 a 28 DE FEVEREIRO DE 2019

Aplicativo avisará quando carro tiver combustível adulterado

Criado tecido que esfria ou esquenta dependendo das condições climáticas FOTO: DIVULGAÇÃO

FordPass envia alertas para o smartphone Android ou iPhone do motorista FOTO: LUCAS AGRELA/EXAME

O aplicativo da Ford chamado FordPass ganhará novidades neste primeiro semestre de 2019. Uma delas será a detecção de combustível adulterado em veículos movidos a diesel. Caso haja mistura com água, o que pode prejudicar o veículo, o usuário receberá uma notificação no celular sobre isso, junto a orientações sobre manutenção. O FordPass funciona somente com veículos da montadora de Detroit que tenham o sistema de entretenimento automotivo Sync 3, disponível em todo o portfólio, do Ka ao Edge. Ele fornece dados sobre o automóvel para realizar manutenção preventiva de falhas mecânicas ou elétricas, como a troca de filtro de ar ou fluido de freios. Quando um problema é encontrado, o usuário é notificado e pode agendar um horário de

POSTO MIRANTE AV. NORTE SUL

atendimento em uma concessionária. Maria Carpintieri, gerente de experiência do cliente e FordPass da América do Sul, conta que a comunicação do Sync 3 com o smartphone se dá por Bluetooth no Android e por cabo no iPhone. “Nosso objetivo com o FordPass é facilitar a vida dos clientes e melhorar a experiência de ter um carro”, declarou Carpintieri, em entrevista à Exame, durante a Campus

novidades, mas a previsão é até o mês de junho deste ano. O f u nc i oname nto d a solução da Ford é parecido com o da Engie, um aplicativo que funciona junto com um dispositivo Bluetooth para realizar diagnósticos – e é compatível com veículos de todas as montadoras. A diferença é que, no caso dos carros da Ford, o motorista não precisa comprar o hardware adicional para ter FOTO: REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

Party 12, realizada em São Paulo. Ainda não há uma data específica para o aplicativo do FordPass receber as

acesso à análise preventiva que evita surpresas desagradáveis em relação a falhas mecânicas ou elétricas ao volante.

Pesquisadores da Universidade de Maryland (EUA) criaram um tecido que altera suas propriedades isolantes em resposta ao meio ambiente, esquentando ou esfriando dependendo das condições climáticas ao redor. Te c i d o s c o m propriedades térmicas de alta tecnologia que mantêm pessoas aquecidas já existem, mas este é o primeiro que pode regular automaticamente a quantidade de calor que passa por ele. Assim, quando as condições são quentes e úmidas, como aquelas de um corpo suado, o tecido permite a passagem da radiação infravermelha (calor). Por sua vez, quando as condições se tornam mais frias e secas, o tecido reduz o calor que escapa. Os pesquisadores criaram o tecido a partir de os especialmente projetados revestidos com um metal condutor. A base é feita de bras de dois materiais sintéticos diferentes – um absorve água e o outro repele. Em seguida, vem o revestimento de nanotubos de carbono, uma classe especial de metal condutivo leve. Sob condições quentes e úmidas, os os se compactam e ativam o

revestimento, o que altera a maneira como o tecido interage com a radiação infravermelha. No geral, esse revestimento pode atuar como uma blindagem para transmitir ou bloquear o calor. Como os materiais nas bras resistem e absorvem água, as bras entortam quando expostas a u m i d a d e , c om o a q u e envolve um corpo suado. Essa distorção aproxima os os, o que faz duas coisas. Primeiro, abre os poros no tecido. Isso tem um pequeno efeito de resfriamento porque permite que o calor escape. Segundo, e mais importante, modi ca o a c o p l a m e n t o eletromagnético entre os nanotubos de carbono no revestimento. A reação é quase instantânea, então antes que as pessoas percebam que estão cando quentes, a roupa já pode estar esfriando-as. Por outro lado, quando um corpo esfria, o mecanismo dinâmico trabalha em reverso para aprisionar o calor. “O corpo humano é um radiador perfeito. Ele libera calor rapidamente”, disse Min Ouyang, professor de física e um dos autores do estudo. Até então, “a única

maneira de regulá-lo era tirar a roupa ou colocar roupa. Mas este tecido é um verdadeiro regulador bidirecional”. “Este trabalho pioneiro fornece uma característica nova para roupas. Conheciam-se têxteis que aumentam a porosidade em resposta ao suor ou ao aumento da temperatura, b em como têxteis que transmitem a radiação infravermelha associada às temperaturas corporais. No entanto, ninguém havia encontrado uma maneira de alternar tanto a porosidade quanto a t r a n s p a r ê n c i a infravermelha de um tecido para proporcionar maior conforto em resposta às condições ambientais”, resumiu Ray Baughman, professor de química da Universidade do Texas ( E UA ) qu e nã o e ste ve envolvido no estudo. Mais estudos e testes são necessários antes que o tecido possa ser comercializado. Porém, de acordo com os pesquisadores, os materiais usados para a bra básica estão prontamente disponíveis e o revestimento de carbono pode ser facilmente a d i c i o n a d o d u r a nt e o processo padrão de tintura têxtil.


CIÊNCIA 7

24 a 28 DE FEVEREIRO DE 2019

Especialistas encontram fósseis de aranhas com 110 milhões de anos O mais incrível é que estas aranhas, conservadas na rocha, encontradas por paleontólogos na Coreia do Sul, ainda mantinham os olhos brilhantes FOTO: ©PAUL SELDEN/UNIVERSITY OF KANSAS OFFICE OF RESEARCH

As aranhas fossilizadas com cerca de 2,5 centímetros foram encont rad as em Jinju-si, na Coreia do Sul. O fato mais extraordinário é que seus olhos ainda brilhavam mesmo após tantos milhões de anos. "Devido ao fato de que essas aranhas foram preservadas em estranhas manchas prateadas na rocha escura, foi imediatamente possível notar que seus olhos eram muito grandes", a rmou Paul Selden, membro da equipe, enfatizando que se trata do chamado "tapete brilhante", uma membrana existente dentro do globo ocular de certos animais, capaz de re etir a luz que entra nos olhos, melhorando a visão noturna dos animais. Estes aracnídeos, de aproximadamente 2,5 centímetros de largura, viveram em nosso planeta há aproximadamente 110

milhões de anos e usavam esta capacidade da visão durante a caça noturna, segundo o estudo publicado

pela revista Journal of Systematic Paleontology. Vale ress a lt ar que os fósseis de aranhas são muito

raros, já que os animais de corpo mole como os insetos sofrem uma decomposição rápida, por isso muito

raramente cam fossilizados como acontece com o esqueleto dos outros animais.

Segundo o pesquisador, normalmente, as "aranhas utuavam, porém neste caso, elas se afundaram, o que as manteve longe das b ac tér i as em decomposição". Além disso, as rochas onde os fósseis foram encontrados estavam cobertas com restos de p e quenos cr ust áce os e peixes, o que sugere que uma oração de algas teria apanhado os fósseis, provocando o seu afundamento. A descoberta dos insetos conser vados na rocha aju d ou o s c i e nt i s t a s a descobrirem pela primeira vez as características anatômicas das aranhas que viveram há milhões de anos. Já os olhos, em forma de canoa do aracnídeo ajudará os pesquisadores na identi cação da ár vore evolutiva destes insetos.

Geólogos descobrem lugar mais remoto do oceano FOTO: ©FLICKR.COM/ELI DUKE

O estudo foi feito por uma equipe de pesquisadores que analisou a composição isotópica das rochas do leito marinho numa das regiões mais remotas do oceano Antártico

Publicados na revista Nature Geoscience, os resultados surpreenderam até os próprios autores da pesquisa, pois revelaram que a área em qu e s t ã o re pre s e nt a u m domínio do manto da Terra

até então desconhecido. O território do estudo tem aproximadamente dois mil quilômetros quadrados e representa "a dorsal oceânica mais remota dos oceanos do mundo", disse o geólogo Ken

Sims, da Universidade de Wyoming (EUA). Com o uso de medições isotópicas, os cientistas determinaram que as amostras de rocha coletadas no local s ã o c omp l e t am e nt e diferentes das encontradas nos domínios do manto do Pací co e do Índico. Através dos dados obtidos, é possível concluir que o local representa um novo domínio do manto terrestre, que eles chamaram de "domínio do manto de ZelândiaAntártida". Entretanto, os

limites dessa formação ainda são desconhecidos. O local parece ter sido formado separadamente, como consequência de alguma ruptura geológica e

d a at i v i d a d e v u l c â n i c a posterior, que causou a desintegração do antigo bloco continental de G ondwana, s egundo os pesquisadores.


8 SAÚDE

24 a 28 DE FEVEREIRO DE 2019

Chega ao Brasil uma nova vacina para meningite B Aprovado pela Anvisa, esse imunizante é mais uma opção de defesa para os jovens contra a meningite meningocócica B, uma infecção grave no cérebro A Agência Nacional de Vi g i l â n c i a S a n it á r i a (Anvisa) aprovou o registro da vacina Trumenba, da farmacêutica P zer. Agora, quem quiser se proteger contra a meningite terá mais uma opção nas clínicas particulares. Até então, a única vacina contra a meningite B – um dos subtipos da meningite meningocócica, causada por uma bactéria – no Brasil era a Bexsero, fabricada pela GSK. Ela é recomendada para brasileiros a partir dos 2 meses de idade, enquanto a Tr u m e n b a s ó t e m autorização para ser injetada em jovens dos 10 aos 25 anos.

De acordo com o médico Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), essa diferença na indicação é explicada por um evento que aconteceu nos Estados Unidos. Em 2013, houve um surto da doença nos campi universitários americanos. Um ano depois, a vacina Trumenba foi aprovada no E s t a d o s Un i d o s – e l a , p or t anto, foi estud ad a justamente para a população q u e f r e q u e nt av a e s s a s faculdades. “Esse imunizante ainda não foi testado em crianças pequenas. C er tamente,

FOTO: LUIZ CARLOS LHACER/SAÚDE É VITAL

serão feitas pesquisas posteriores nessa faixa etária. Mas, por enquanto, o licenciamento é esse”, a rma Kfouri. T i r a n d o e s s a particularidade, as duas opções parecem se

equivaler. “A Trumenba tem uma composição diferente, mas, no quesito proteção, é bem parecida”, informa o especialista. Só tenha atenção para as c o n t r a i n d i c a ç õ e s : “A princípio, não deve ser

usada em gestantes e em i n d i v í d u o s q u e manifestaram alguma reação alérgica aos componentes”, orienta o pediatra. Assim como a Bexsero, a Trumenba estará disponível

apenas no setor privado, em forma de injeção. Serão duas doses com intervalo de seis meses. Segundo Kfouri, não há previsão para a chegada na re de pública em c ur to período. “Apesar da enorme gravidade da doença, no Brasil a gente tem o subtipo C como principal perigo. Ele sempre foi a prioridade para combater”, explica. O especialista da SBP reforça que a vacina para a meningite meningocócica C é distribuída gratuitamente nos postos de saúde do País. Ela deve ser aplicada aos 3 e 5 meses de vida, com reforço aos 12 meses, entre os 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade.

Cidades têm até 28 de fevereiro para aderir ao Saúde na Escola Programa oferece recursos para prefeituras desenvolverem ações de prevenção de doenças FOTO: ARQUIVO/PREFEITURA DE SOROCABA (SP)

O pr a z o p ar a ge store s municip ais de s aúde e educação indicarem as escolas públicas que vão participar do novo ciclo do Programa Saúde na Escola (PSE) foi prorrogado para 28 de fevereiro. Por meio da iniciativa, as prefeituras

recebem incentivos nanceiros do governo federal que podem ser destinados para realizar ações de prevenção de doenças e promoção da saúde com alunos de escolas públicas. O credenciamento é feito

pelo site e-Gestor Atenção Básica com o CPF e senha do per l cadastrado como “gestor municipal”. Se o gestor não tiver entrada habilitada ou per l, é o CNPJ e a senha do Fundo Municipal de Saúde que devem ser usados.

De acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, 4.520 cidades já indicaram as escolas que vão participar do programa. Por dois anos, esses estabelecimentos deverão articular projetos com a rede pública de saúde com a

nalidade de abordar assuntos como o incentivo à atividade física, combate ao Aedes aegypti e atualizar a situação vacinal de alunos e professores. “A aproximação entre a escola e unidade de saúde contribui para transformar a informação cientí ca que o estudante tem em sala de aula em comportamentos saudáveis, práticas de saúde. Para os pro ssionais de saúde, é uma oportunidade maior de aproximação de papel de educador social”, diz Micheline Luz, especialista em políticas públicas da equipe do PSE no Ministério da Saúde. Cada município recebe,

no mínimo, R$ 5.676 após fazer a adesão ao Saúde na Escola. Esse valor aumenta se as unidades de educação participantes do programa atenderem a mais de 600 alunos. A cada acréscimo entre 1 e 800 estudantes é adicionado R$ 1.000 ao valor total a ser recebido. O Saúde na Escola existe desde 2007. O investimento anual do governo no último ciclo do programa foi de R$ 89 milhões. No total, as ações já envolveram mais de 20 milhões de estudantes de 85.706 escolas e mais de 36 mil equipes da atenção básica do Sistema Único de Saúde.

AUTO-HEMOTERAPIA Terça, quinta e Sábado - das 7 às 11 horas

Tel.: (27) 99753-3694 Rua Putiri, nº 284 - Caçaroca - Serra - ES


BEM-ESTAR 9

24 a 28 DE FEVEREIRO DE 2019

Saiba identificar a hiperidrose Doença que atinge 1% da população traz desconfortos funcionais e sociais FOTO: REPRODUÇÃO/INSIDER STORE

Suar quando se pratica atividade física é normal – especialmente em dias tão quentes como os que têm feito em todo o País neste verão. Mas, e quando a pessoa sua demais e rotineiramente, a ponto de pingar, mesmo em situações banais em que a maioria não sua? Isso tem nome: hiperidrose. “Ela se manifesta em 1% d a p o p u l a ç ã o. É u m a prevalência alta”, explica Caio Lamunier, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Mas muitos não sabem disso porque aqueles que têm a doença geralmente se escondem, ou seja, evitam as situações-gatilho”. Segundo o médico, é preciso cuidado para não confundir a hiperidrose com o simples suor excessivo. “Há um limite bem tênue entre um suador mais exacerbado e a doença que precisa ser tratada. Esse limite costuma ser o dano funcional e emocional que traz à pessoa”, diz Lamunier. Ou seja, se o fato de suar muito e rotineiramente te leva a mudanças de hábitos, ao afastamento de atividades e ao isolamento, por exemplo, pode ser sinal de que é preciso tratar o problema. De acordo com o dermatologista, a hiperidrose não é psicológica, causada pelo nervosismo ou ansiedade, como a maioria acredita. “É uma doença genética em que há uma resposta inadequada das glândulas s u d or íp ar a s d i ant e d e situações-gatilho rotineiras, c om o c a l or e xc e s s ivo, estresse e até mesmo atividades físicas de baixa intensidade”, diz. No geral, a hiperidrose

começa a se manifestar na adolescência e, se não for tratada, permanece com a pessoa. Lamunier explica que o suor exacerbado que começa na vida adulta ou aquele que acontece durante o sono (suor noturno) não caracterizam a hiperidrose. “Existem outras doenças que simulam essa situação. Se isso acontece, descon amos de outras doenças, como alguns tipos de câncer”, esclarece. D i fe re nte s p ar te s d o corpo que têm glândulas sudoríparas podem sofrer com a hiperidrose: axilas, palma das mãos, planta dos pés, costas e até couro cabeludo. E é possível que aconteça de maneira localizada ou generalizada – varia caso a caso. “Quando é nas mãos, por exemplo, a pessoa tem di culdade para manusear papéis e pode chegar a molhá-los. Nos pés, causa micose recorrente e faz com que os calçados escorreguem. O fato é que sempre traz algum desconforto funcional e social”, resume Lamunier.

Tratamento Felizmente, quem sofre com a hiperidrose já pode contar com uma variedade de tratamentos para minimizar o desconforto e melhorar a qualidade de vida. A melhor escolha d e p e n d e d a s particularidades de cada caso e deve ser discutida com seu médico. A seguir, con ra as opções disponíveis elencadas por Fer nanda Junqueira, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sociedade Americana de Medicina Estética e especialista pela Associação Médica

Brasileira. Us o d e s u b s t â n c i a s tópicas: na forma de creme, é o tratamento mais acessível nanceiramente, mas pode não funcionar para todos os casos. O médico prescreve fórmulas que podem ser manipuladas de acordo com as necessidades de cada paciente. Os ativos criam uma barreira que evita a saída de suor pelos poros. No geral, uma fórmula simples custa a partir de R$ 200. Toxina botulínica: tem sido a opção de 80% dos médicos e pacientes atualmente quando se trata d e c u s t o - b e n e f í c i o. O médico aplica a substância c om a g u l h a n a re g i ã o afetada e, para minimizar a dor, o paciente recebe anestesia antes do procedimento. Tem alta e cácia e dura de 10 meses a um ano. Custa entre R$ 2,6 mil e R$ 4 mil, dependendo do pro ssional. Ondas de choque: também conhecida como radiofrequência. É um procedimento para axilas, feito com aparelho no c on s u lt ór i o d o dermatologista. Estudos mostram e cácia de até 40%. Requer de oito a dez sessões e custa de R$ 400 a R$ 800 por sessão, dependendo da região do País. Procedimento cirúrgico: tratamento mais invasivo, que visa cortar nervos para que eles não façam mais a transmissão nervosa para as glândulas sudoríparas. A recuperação costuma ser rápida, mas não é possível garantir a e cácia, já que o corpo pode encontrar vias alternativas para suar em outros locais do corpo. Custa a partir de R$ 8 mil. (Boa Forma)

Óleo feito da castanha de caju é uma versão mais saudável Com ótimo perfil de gorduras, a novidade foi aprovada em testes sensoriais e pode mudar a forma de cozinhar vários pratos FOTO: REPRODUÇÃO/ECIRTEC

D u r a n t e o processamento das castanhas de caju, cerca de 40% acabam quebradas. “E, embora tenham a mesma composição da versão inteira, são s u b v a l o r i z a d a s ”, relata a engenheira de a l i m e n t o s Ja n i c e Lima. Por isso, ela decidiu criar um óleo de cozinha com as oleaginosas avariadas, agregando, assim, valor ao

tempero. Desenvolvido nos laboratórios da E m b r a p a Agroindústria Tropical, o produto exibiu alto teor de gordu r a s d o t ip o i ns atu r a d o, re con he cid as p or promoverem benfeitorias ao coração. No teste de sabor, também fez bonito. “A aceitação foi muito boa”, relata Janice.

No dia a dia, ele seria indicado para regar saladas e nalizar pratos, porque, assim como o azeite de oliva, teria um preço mais elevado do que outros óleos. Mas a chegada às prateleiras ainda deve demorar um pouco, já que agora serão feitos estudos para avaliar a viabilidade de produção em grande escala. (Boa Forma)


10 COMPORTAMENTO

24 a 28 DE FEVEREIRO DE 2019

ANA LUCIA Orgulho de ser professora Ana Lucia Bernardo Cordeiro

Professora

FOTO: HAROLDO CORDEIRO FILHO

Olá pessoal

E

ssa semana senti um orgulho muito grande da m i n h a p ro s s ã o. S e r professora é uma tarefa árdua. Somos mal r e m u n e r a d o s , trabalhamos sem recursos básicos, enfrentamos pais que cobram nosso trabalho como educadores. Sim, a escola é uma extensão de suas casas. Temos que ajudar na educação de nossos alunos, mas não existe c urs o para educador. Estudamos para sermos PROFESSORES. Educação é obrigação e dever dos pais e/ou responsáveis. Bem, ser professor é dom. Sentimos necessidade de estudar,

nos reciclar, participarmos de congressos (que, dependendo do local, são pagos por nós) e capacitação. Mesmo assim, nos sentimos felizes por nossa pro ssão. Nessa semana, acompanhei Haroldo Cordeiro Filho e Luzimara Fernandes, jornalistas e diretores do Fatos & Notícias, em uma entrevista com o comandante-geral da Po l í c i a M i l i t a r d o Espírito Santo, coronel Moacir Leonardo B ar reto, ou coronel Barreto, como é chamado. Pois bem, qual não foi a minha surpresa quando, apresentados um ao outro, ele apertou a minha mão e disse "Professora! Eu me

lembro da senhora". É óbvio que em mais de 30 anos de pro ssão, infelizmente, não gravamos o nome de todos os alunos que tivemos. Mas, sim, me lembrei do meu ex-aluno, pois, na

turma na qual lecionei, tamb ém havia o meu irmão Luiz Cláudio Bermudes, hoje gerente comercial na empresa Fortwire. Senti um orgulho imenso em saber que z

parte da história desses pro ssionais de sucesso em suas respectivas carreiras. Saber que z parte de suas formações como cidadãos de bem. Tenho certeza que há outros alunos que

seguiram por este caminho e, também, atingiram sucesso pro ssional. A todos vocês, que um dia passaram pela minha sala de aula, meus parabéns! Gostaria de encontrar todos. Por isso, deixo aqui o meu em a i l : analu.cordeiro61@gmail .com. Estou ansiosa para receber mensagens de cada um de vocês. Obrigada comandante por ter nos recebido com tanto carinho. Peço a todos que leem a minha coluna que orem por nossos heróis, que arriscam diariamente as suas vidas em prol de todos nós.

Unesco lança Ano Internacional das Línguas Indígenas Brasil contribuiu com sugestões para a iniciativa. Estima-se que no País sejam faladas cerca de 180 línguas indígenas A Organização das Nações Unidas para a E duc aç ão, Ciênci a e Cultura (Unesco) lançou, em janeiro, em Paris, o Ano Internacional das Línguas Indígenas, para alertar sobre a necessidade de preser vação desses dialetos. Segundo a organização, a grande m a i o r i a e s t á desaparecendo. "Sem a medida adequada para tratar dessa questão, mais línguas irão se perder, e a história, as tradições e a memória associadas a elas provocarão uma considerável redução da rica tapeçaria de diversidade linguística em todo o mundo", atestou a entidade

internacional, em nota. O Brasil, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Naciona l (Iphan),

internacional ao participar de conferência que aconteceu em setembro de 2018, na província de Hunan,

180 línguas indígenas no Brasil, dado que coloca o País entre os dez mais multilíngues do mundo. Nesse cenário, o Iphan

v i s a à i d e nt i c a ç ã o, documentação, reconhecimento e valorização das línguas faladas pelos diferentes FOTO: PEDRO VENTURA/AGÊNCIA BRASÍLIA

contribuiu diretamente com sugestões para a organização do ano

República Popular da China. A estimativa é que sejam faladas cerca de

coordena o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), que

grupos formadores da sociedade brasileira. Esse trabalho já resultou no

reconhecimento de sete línguas como Referência Cultural Brasileira, das quais seis são indígenas: Asurini; Guarani M'bya; Nahukuá; Matipu; Kuikuro e Kalapalo. O Instituto também apoia o projeto Diversidade Linguística n a Te r r a I n d í g e n a Ya n o m a m i , u m d o s g r up os ét nicos mais relevantes para o p a t r i m ô n i o etnolinguístico no Brasil. Este projeto está sendo executado pelo Instituto Socioambiental que, em parceria com as comunidades, realiza um grande diagnóstico sobre a vitalidade das línguas da família linguística Yanomami.


24 a 28 DE FEVEREIRO DE 2019

OLHAR DE UMA LENTE 11

HAROLDO CORDEIRO FILHO Haroldo Cordeiro Filho Jornalista DRT: 0003818/ES

Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

Retomada do Programa Estado Presente

crime, trabalhar o policiamento comunit ár io, p orém, algo

destoante das outras políticas públicas nas cidades do Estado. Então, a polícia sempre remou sozinha. É a primeira vez na h i s t ór i a d a p ol í c i a qu e u m

As medidas socioeducativas com menores, são muito e cazes se forem aplicadas e scalizadas. Em outros países funciona muito bem. Ac ont e c e u e m p aí s e s c om o

g o v e r n a d o r, d i r e t a m e n t e , coordenava os resultados e as ações operacionais do Estado”, disse. A impunidade é um fator que gera crime, você viver num país onde o criminoso sabe que se ele praticar crimes violentos ele vai car pouco tempo preso, gera no imaginário coletivo que a impunidade estimula o crime, pela

Colômbia e México, mas, aqui, no Espírito Santo, p elo que eu conheço de polícia, é a primeira vez que eu vi acontecer, um pro g r a m a c o ord e n a d o p e l o governador, envolvendo todas as políticas públicas e seccionou, ou s ej a, t ransvers a lizou com a segurança. O programa hoje nos leva ao desa o, “gradualmente”, de colocar a patrulha comunitária para funcionar com o suporte da tecnologia. É assim no Japão, na França, na Holanda... Pois o olho do cidadão multiplica o olho da presença policial. Segurança pública não é coisa só de polícia, estamos com nove mil detentos acima da nossa capacidade. “Há uma fábrica que produz pessoas que se desviam de uma vida normal, se delinquem a todo instante”, frisa o comandante. “ Toda sociedade, por mais civilizada que seja, tem que ter polícia, mas achar que a

FOTOS: HAROLDO CORDEIRO FILHO

Implantado no período de 2011 a 2014, pelo governo Casagrande, o programa 'Estado Presente em Defesa da Vida' volta a fazer parte da vida dos capixabas. No último dia 18, em cerimônia no Palácio Anchieta, o governador Renato Casagrande retomou o programa. Envolvendo órgãos e secretarias de Estado, a meta é reduzir as est at íst icas que envolvem a violência e criminalidade, com foco nos crimes letais (homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte). Para entender melhor, fomos num dos pilares da estrutura do programa, a Polícia Militar, e entrevistamos seu comandantegeral, o coronel Leonardo Barreto que mostrou a dinâmica e as ações necessárias que faz desse programa algo plausível. São necessários investimentos em áreas sociais e citou como exemplo a Coreia que, de 40 anos para cá, de país em des envolv imento, s a ltou no cenário mundial como referência em áreas essenciais para uma nação se desenvolver: educação e tecnologia. “O Programa Estado Presente, realmente foi um marco em termos de estratégia de segurança pública. A gente, daqui do Espírito Santo não tinha tido uma estratégia igual. Tenho 27 anos de carreira militar e toda nossa ação policial era isolada, ela era basicamente prender o criminoso, prevenir o

ideia de que ele não vai responder pelo crime.

normalidade social vai acontecer com prisão de pessoas é u m e n g a n o. Temos que ter a repressão de p e s s o a s desviadas, mas t e m o s qu e t e r forças para tratar essas pessoas antes de se d e s v i are m . Eu proponho uma revolução educacional. To m e m o s a C ore i a d o Su l como exemplo. O PIB era baixo, houve ali uma política de Estado, trabalharam a geração atual com ingresso num sistema educacional totalmente diferente, é o país que mais tem ensino técnico, um alto índice de pessoas graduadas e baixo índice de criminalidade. Era um país em desenvolvimento, como o Brasil. Antes, só gerava mão de obra barata e, hoje, é um gigante tecnológico”, explica. “Eu não vejo outro caminho para o Brasil que não seja trabalhar no desenvolvimento socioeconômico. Não pode haver impunidade para quem comete algum delito, a sociedade não pode permitir. A

“ Q u a n d o recebemos notícias d e q u e u m criminoso foi linchado, para nós, policiais, isso é péssimo, porque signi ca que essa comunidade não acredita no Estado. É ruim para a democracia. Um país democrático, tem que ter leis que de fato sejam a p l i c a d a s ”, acrescenta. O comandante manda um recado para a população capixaba para que acredite na instituição e no que está sendo desenvolvido para melhorar a segurança pública no nosso Estado. “O que a sociedade pode esperar da Polícia Militar no Programa Estado Presente é, empenho para ouvir os dois atores, o cidadão e o policial. Temos fomentado o governo do Estado com projetos junto à Secretaria de Segurança Pública. A polícia militar sempre foi uma polícia p opular, p or estar p er to da comunidade. Vamos trabalhar em integração, pois ninguém pode ter o monopólio de prender bandido. Eu preciso da polícia civil, da

corrupção é um crime sério porque tira dinheiro das políticas públicas. A impunidade é a pior coisa para uma sociedade democrática, ela gera possibilidade da barbárie”, a rma.

guarda municipal, do poder judiciário, do ministério público, da prefeitura... da integração com as instituições, com a tropa e com as comunidades”, nalizou.

“Não vejo outro caminho para o Brasil que não seja trabalhar no desenvolvimento socioeconômico. Eu proponho uma revolução educacional”


12 GERAL

24 a 28 DE FEVEREIRO DE 2019

Maior país católico do mundo, Brasil será projeto-piloto para dar voz a vítimas de abusos na Igreja Arquidiocese da Paraíba acaba de ser condenada por exploração sexual de menores no maior caso de pedofilia do clero conhecido no Brasil FOTO: REUTERS

A Igreja Católica do Brasil, que com seus 123 milhões de éis é a maior do mundo, chega à cúpula convocada pelo Papa recém-condenada pelo maior escândalo de abuso sexual conhecido em seu seio. A arquidiocese da Paraíba foi condenada, em janeiro, pela Justiça do Trab a l ho, a p agar uma indenização de 12 milhões de reais pela exploração sexual de crianças, pois um grupo de sacerdotes pagava habitualmente por sexo, com d i n h e i ro ou c om i d a , a seminaristas, coroinhas e anelinhas. O caso já havia tido consequências para a hierarquia. Em 2016, o Vaticano obrigou o então arcebispo Aldo Pagotto a renunciar por encobrir esses crimes. A sentença, revelada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, foi objeto de recurso por parte da Igreja. Este é o caso de maior

repercussão em um país onde não houve grandes investigações de abusos sexuais de crianças pelo clero por parte dos juízes, da imprensa e da hierarquia eclesiástica. Depois da condenação, o arcebispo da Paraíba decretou que os sacerdotes não podem car a sós com menores e adultos vulneráveis na casa ou no automóvel paroquial sem a presença de seus pais ou

responsáveis. O caso veio à luz depois do vazamento de uma carta de 2014 que detalhava suspeitas à própria Igreja Católica, que foi retomada pela imprensa. O Vaticano quer que o Brasil seja um banco de provas. Em s etembro, anunciou que o Brasil seria, junto com a Zâmbia e as Filipinas, cenário de um projeto-piloto para dar voz às vítimas dos pedó los da Igreja. O cardeal Sérgio da

Rocha, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que a representa na reunião em Roma, disse ao El País que estão “em diálogo com a Pontifícia Comissão para de nir melhor os meios a s e r e m a d o t a d o s ”, e m resposta a perguntas enviadas por escrito. O cardeal a rma que o assunto será de nido em breve, depois do encontro em Roma, e acrescenta que a

CNBB "const ituiu uma Comissão para tratar da proteção dos menores na Igreja do Brasil e assessorar os bispos e dioceses”. Além disso, a CNBB elaborou um texto, explica Ro cha, intitulado Cuidado Pastoral das Vítimas de Abuso Sexual, que a Congregação para a Doutrina da Fé aprovou no m de 2018 e que, segundo ele, “será publicado em breve”. O cardeal Rocha a rma que irá a Roma para “manifestar a comunhão e apoio ao Papa Francisco na sua luta pela superação do problema dos abusos, a disposição da Conferência Episcopal em acolher as orientações da Santa Sé e de redobrar os esforços para a superação e prevenção dos abusos, bem como para o diálogo e a assistência às vítimas”.

Hospede o seu site no nosso novo portal: http://jornalfatosenoticias.com.br/


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.