ANO IX - Nº 296 01 a 07 DE MAIO/2019 SERRA/ES
Educação Cultura Ciência e Tecnologia Meio Ambiente Saúde Economia Distribuição Gratuita
Estudo usou plantas como indicadoras para mapear solos amazônicos Pág. 7
REPRODUÇÃO
DUAS RODAS
Samambaias são indicadoras de solos da Amazônia
PXHERE
Empresa catarinense investe no desenvolvimento de ingredientes para a indústria alimentícia Pág. 11 FOTO: JOEL SARTORE/NATIONAL GEOGRAPHIC
No Dia Mundial de Combate à Meningite, campanha traz informações sobre essa doença Pág. 9
Pág. 3
ALINA UKOLOVA/AP PHOTO
O melhor da escola é o professor
Exposição traz belezas naturais do ES
Para jovens que responderam à 2ª fase da pesquisa Nossa Escola em (Re)Construção, educadores se destacam entre principais aspectos do ambiente escolar Pág. 4 ANA LUCIA
8 Mas, e a cigana Adélia? Fiz uma descoberta frustrante, sobre a sua vida Pág. 11
JORGE PACHECO
8 Treta entre lhos coloca novamente sob os holofotes, o reservado João Gilberto Pág. 5
KARIN ALESSANDRA PEREIRA Somos realmente 8 exigentes, a nal queremos
criar lhos educados e bem adaptados Pág. 8
HAROLDO CORDEIRO FILHO 8 No Japão e na China, velhice é sinônimo de sabedoria e respeito Pág. 12
MARIA DA GRAÇA LIMA REIS 8 Os estudos de
Bert Hellinger mostram, que a nossa liberdade é limitada Pág. 8
FERNANDA PRATES
8 Direitos e benefícios que o trabalhador possui quando labora de Carteira assinada Pág. 10
Urso polar é encontrado desnutrido na Rússia
Pág. 2
2 MEIO AMBIENTE
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Quatro animais que sumiram Escola é abastecida por energia da América Latina nos últimos solar e água da chuva no Nepal 15 anos A estrutura preserva técnicas arquitetônicas seculares Caça, desmatamento e mudanças climáticas estão entre as causas que contribuíram com o desaparecimento das espécies na região RODRIGO BUENDIA/AFP
Há muitas ações h u m a n a s q u e contribuem com a extinção dos animais. Em 1992, a ONU declarou 22 de abril c o m o o D i a Internacional da Mãe Terra e dedicou o ano à preservação de espécies afe t a d as p el o i mp a c to ambiental causado por humanos na Terra. Várias organizações internacionais disseram que reforçarão suas ações para proteger os animais em risco de extinção. No entanto, para alguns animais, é tarde demais. AFP
Estas são quatro espécies que viviam na América Latina e sumiram por causa do ser humano.
organização G a l a p a g o s Conservancy.
O sapo dourado
A tartaruga gigante de Galápagos O último exemplar dessa espécie vivia nas ilhas Galápagos, no Equador. Era conhecida como George Solitário e morreu em 24 de junho de 2012 de velhice, com mais de cem anos. A população da espécie diminuiu até chegar à extinção por causa da caça desmedida para a venda de sua carne e de seus cascos. Na é p o c a d o s piratas do século 18, descobriu-se que tartarugas p o diam sobreviver em navios por muitos meses, sem comida nem água. Os
Esse tipo de anfíbio foi vítima das m u d a n ç a s climáticas. Para sua reprodução era necessário certo nível de umidade, mas a alteração do clima em seu habitat fez com que a espécie se extinguisse. O sapo vivia nos pântanos da oresta nublada em Monteverde, na Costa Rica. Os pântanos s e c ar am p or c au s a d a mudança drástica na temperatura na região, o que impediu a formação da neblina que protegia a espécie, segundo o Centro Cientí co Tropical da Costa Rica. O anfíbio foi visto pela última vez em 1989. Em 2008, foi realizada uma expedição em busca de sobreviventes da espécie, mas nenhum foi encontrado. NOAA
A ararinha-azul Essa ave azul, que ganhou fama com a animação Rio, foi extinta de seu ambiente natural em 2000, 11 anos antes da estreia do lme. A espécie, que só existe no Brasil, foi afetada pelo desmatamento e pela caça para ser vendida como ave exótica por sua beleza p e c u l i a r, s e g u n d o u m estudo de setembro de 2018 da organização Bird Life. A pesquisa diz que, embora esteja extinta na natureza, entre 60 e 80 ararinhas-azuis sobrevivem em cativeiro. Em 2016, uma ararinha-azul solta foi vista na zona rural de Curaçá, no extremo norte da Bahia. A origem da ave é um mistério.
navegadores que frequentavam Galápagos no século 19 começaram a
aproveitam de modo inteligente o clima e a geologia do Nepal. Com grossas paredes de terra batida, reforçadas com barras de aço, a instituição educacional é resistente a terremotos e controla a temperatura interna, proporcionando um ambiente agradável mesmo no calor escaldante do verão. O p osicionamento dos edifícios e janelas também foram pensados para promover a vent i l aç ão natural e maximizar o uso de iluminação natural. Das aplicações sustentáveis, destacam-se o sistema de coleta de água da chuva, o tratamento de águas residuais e o uso de fogões solares para cozinhar. Por lá, as “águas cinzas” das pias são usadas para lavar b a n h e i r o s e a s “á g u a s
negras” são ltradas para irrigação de plantas. Já os resíduos sólidos são transformados em biogás. Além disso, a instalação do sistema solar fotovoltaico junto a uma bateria, garantem 100% do abastecimento por energia renovável. Com 20 salas de aula para atender 500 alunos, o espaço é muito mais do que uma simples escola. Lá também funciona um centro de s a ú d e m e n t a l e acons el hamento, uma clínica de saúde, um laboratório de informática e uma pequena biblioteca. A escola ainda cultiva hortaliças em seu quintal. A construção é uma conquista para todos os moradores da região e teve o apoio da organização sem ns lucrativos BlinkNow.
Floresta nativa da Mata Atlântica
Urso polar é encontrado desnutrido na Rússia Foca-monge-do-caribe Esse mamífero marinho que nadava pelas correntes do Golfo do México foi declarado extinto em 2 0 0 8 . A Administração Nacional Atmosférica Oceânica (NOAA, na sigla em inglês) a rmou que seu desaparecimento se deveu a c au s a s hu m a n a s . E s s a espécie de foca era caçada pela indústria pesqueira, que vendi a su a p ele e gordura.
U.S FISH AND WILDLIFE SERVICE
extrair grandes quantidades de tartarugas vivas e armazená-las nos barcos como fonte de carne fresca em suas longas viagens, segundo Linda J. Cayot, da
Uma escola dos sonhos. Recentemente reformada, uma escola no Nepal foi construída com terra batida, é totalmente alimentada por energia solar e está situada no sopé dos Himalaias. Achou pouco? Ao seu redor há árvores frutíferas e um riacho tranquilo para alegria dos alunos e funcionários da instituição. Se por um lado as salas de aula caram um pouco mais modernas, por outro a estrutura preserva técnicas arquitetônicas seculares, que foram empregadas na obra. Engenheiros civis, arquitetos e equipes de construção se uniram para c onst r u i r a l go verdadeiramente único e com recursos locais na Kopila Valley School. A escola utiliza técnicas de e ciência energética que
onde foi encontrado. Ainda Um urso polar foi de acordo com a “AP”, encontrado perdido na ambientalistas acreditam região de Kamchatka, na que o urso possa ter perdido Rússia. O animal foi visto seu senso de direção depois aparentando cansaço de car à deriva em um bloco extremo, desnutrição e de gelo. procurando por comida a “Devido às mudanças muitos quilômetros de seu climáticas, o Ártico está habitat natural. As cando mais quente e o informações são da agência ambiente para caça ca de notícias “Associated Press”. ALINA UKOLOVA/AP PHOTO In f or m a ç õ e s d a imprensa russa dizem que o urso é da região de Chukotka, a 700 km ao norte do vilarejo de Tilichiki,
menor”, disse Vladimir Chuprov, do Greenpeace, à a gê n c i a . “O ge l o e s t á diminuindo e os urs os polares buscam novas maneiras de sobreviver. E a maneira mais fácil é chegar às pessoas”. Autoridades de Kamchatka zeram o resgate do animal para levá-lo de volta ao seu habitat n at u r a l . E l e f o i sedado e levado de helicóptero até o local, onde foi solto em seguida.
Jornalista Responsável: LUZIMARA FERNANDES redacao@jornalfatosenoticias.com.br Produtor-Executivo: HAROLDO CORDEIRO FILHO jornalfatosenoticias.es@jornalfatosenoticias.com.br comercial@jornalfatosenoticias.com.br Diagramação: LUZIMARA FERNANDES (27) 3070-2951 / 99664-6644 jornalfatosenoticias.es@gmail.com Facebook Jornal Fatos e Notícias Serra - ES CNPJ: 18.129.008/0001-18 Filiado ao Sindijores
"Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor"
Circulação: Grande Vitória, interior e Brasília
Os artigos veiculados são de responsabilidade de seus autores
CULTURA 3
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Como as pessoas evitavam o mau cheiro das cidades no passado?
Exposição traz belezas naturais do Estado
JULIANA MIRANDA
Ilha das Caieiras e Barra do Jucu, foram algumas das regiões fotografadas pelo autor do projeto LUCIANO DANIEL
FOTO: REPRODUÇÃO
FOTOS ANTIGAS DO ES
Antes da popularização dos programas de saneamento b ásico no mundo, as cidades eram muito sujas e cheiravam muito mal. As pessoas precisavam usar artimanhas para contornar o mau cheiro e conseguir encarar as ruas. Saiba como era a realidade da população antes do saneamento! Na Idade Média, homens instruídos lutavam para descobrir por que a peste negra estava destruindo centenas de milhares de pessoas na Europa e no Oriente Médio. Naturalmente, eles usaram os sintomas da peste como pistas para a sua causa e inventaram uma teoria de que a peste era causada pelo ar impuro. Os médicos da peste foram contratados por cidades no século XIV. Eles tratavam vítimas ricas e pobres da peste bubônica e usavam máscaras cheias de ervas e flores aromáticas para contornar o mau cheiro das cidades. Esses curandeiros geralmente
não eram médicos t r e i n a d o s profissionalmente. Eles praticavam a sangria e raramente curavam alguém. Na Inglaterra, a rápida industrialização e o crescimento urbano levaram as ruas de várias cidades a ficarem lotadas e sujas, um terreno fértil para doenças infecciosas. No verão de 1858, em Londres, o ar quente de julho perto do rio Tâmisa estava com u m t e r r í ve l c h e i ro d e efluentes industriais não tratados. Com o passar dos anos, o sistema de esgoto começou a despejar todos o s re s í du o s n e ste r i o, aumentando os surtos de cólera e provocando o que e l e s c h a m av a m d e " O Grande Fedor". Neste período, também existiam sacos, vasos e re c ipi e nte s c om e r v a s aromáticas, óleos e outras formas antigas de aromaterapia. Estes acessórios eram usados por pessoas ricas, que os colocavam no rosto para
evitar o mau cheiro. Estas bolsas também poderiam conter fragrâncias e, geralmente, eram penduradas em correntes ao redor do corpo. Algumas pessoas também usavam esponjas encharcadas de vinagre para aliviar o fedor das cidades. O vinagre supostamente impedia as pessoas de desmaiar por conta do mau odor. Incenso, noz-moscada, mirra, zimbro e enxofre também eram usados para c o m b at e r o f e d o r. O s profissionais da saúde trabalhavam para que os hospitais ficassem sempre limpos e cheirosos, a fim de preservar o "ar puro". Cientistas, pesquisadores e estudiosos só compreenderam que o fedor não era o causador das doenças depois que a teoria dos germes foi criada por Girolamo Fracastoro, em 1546. Em seguida, o conhecimento avançou graças às ações de Louis Pasteur e Robert Koch. (SITE DE CURIOSIDADES)
Foto Antiga do ES
O Juparanã fazia cinco viagens mensais entre Colatina e Regência
Mostrar a beleza das praias, dos rios e dos manguezais que banham o Espírito Santo. Essa é a proposta do projeto "Cenário das Águas", do fotógrafo Luciano Daniel, que abriu a exposição e lançou o livro homônimo, na quinta-feira (25), na Galeria Cônego Maurício Mattos Pereira – Memorial da Paz – Espaço Baleia Jubarte, na Praça do Papa, na Enseada do Suá, Vitória. O trabalho reúne fotografias de cidades – de norte a sul do E st a d o – qu e s ã o apresentadas pelo recorte das belezas naturais e da pesca. "As imagens retratam os pescadores, a vida simples e o seu cotidiano com a pesca. Nessa trajetória, percebi que, devido à correria do dia a dia, as pessoas estavam desconectadas com esses locais", explica Luciano. As imagens mostram a beleza de vários lugares, desde a Praia do Canto até Itaúnas. "Como o livro tinha um número de páginas determinado pelo
POSTO MIRANTE AV. NORTE SUL
projeto, busquei retratar os principais pontos turísticos do Estado". Segundo o fotógrafo, a pesquisa e a realização das fotos fizeram com que ele conhecesse vários lugares do Espírito Santo, como o manguezal da Reser va E s t a d u a l d e Desenvolvimento Sustentável da Concha D'Ostra, em Guarapari; o rio Benevente, em
fotog rafar. É p ossível apreciar o pôr-do-sol e contemplar, ao fundo, o Mestre Álvaro e o Moxuara, além da hospitalidade dos pescadores e dos moradores da Ilha".
Lei Rubem Braga O livro “Cenário nas Águas" conta com o patrocínio da Lei Rubem Braga, instrumento de LUCIANO DANIEL
Anchieta; e o rio Santa Maria, em Vitória. "Fico orgulhoso quando alguém vê as minhas imagens e quer conhecer esses locais". Um dos lugares que o fotógrafo mais gostou de fotografar em Vitória foi a Ilha das Caieiras. "É um local extraordinário para
política cultural criado pela Secretaria Municipal de Cultura (Semc) com o objetivo de incentivar a pro dução cultural em Vitória. A exposição ficará aberta à visitação de 26 de abril a 10 de junho, de terça a domingo, das 9 às 18 horas.
4 EDUCAÇÃO
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O melhor da escola é o professor, avaliam estudantes Para jovens que responderam à 2ª fase da pesquisa Nossa Escola em (Re)Construção, educadores se destacam entre principais aspectos do ambiente escolar Entre os principais aspectos que compõem o ambiente escolar, os professores são os mais bem avaliados pelos e stu d ante s . E m contrapartida, o uso de tecnologia na escola é o pior item entre os analisados pelos adolescentes e jovens que responderam à segunda fase da pesquisa Nossa Escola em (Re)Construção, realizada pelo Porvir, em parceria com a Rede Conhecimento Social e a Inketa. Realizada a partir de dados coletados nos anos de 2017 e 2018, a segunda fase da pesquisa foi respondida por 19.884 adolescentes e jovens de 11 a 21 anos. A consulta é uma atualização, com algumas alterações, da primeira edição, que teve a participação de 132 mil estudantes em 2016. Criada a partir da metodologia PerguntAção, desenvolvida
pela Rede Conhecimento S o c i a l , q u e e nv o l v e o público pesquisado em todas as etapas do processo, ela foi disponibilizada por meio da plataforma de escuta on-line e gratuita Nossa Escola em
(Re)Construção. Na plataforma, os participantes foram convidados a dizer como é a sua escola atual ou a última em que estudaram e como eles gostariam que ela fosse. Ao avaliar 11 aspectos da
instituição de ensino, em uma escala de 1 (Tá tenso) a 5 ( Tá t r a n q u i l o , t á favorável), as maiores notas foram para o professores (3.9), seguidos pelas aulas e matérias (3.8). Entre os últimos itens, aparece o uso
de tecnologia (2.7) e as atividades extraclasse (2.9). “Os educadores precisam conhecer os sonhos e demandas de seus estudantes para que possam construir junto com eles uma escola que tenha a cara
deles e possa prepará-los para seus desa os”, diz Tatiana Klix, gestora de mobilização do Porvir. Apesar dos resultados apresentarem percepções dos jovens sobre diferentes aspectos da escola, a consulta não apresenta um rigor cientí co na seleção dos respondentes por região, faixa etária, sexo, cor, escolaridade e rede de ensino. “Deve-se tomar cuidado com a comparação porque a pesquisa não trabalha com amostra representativa, nem na primeira nem na segunda edição. Assim não é possível dizer que os números de 2017 e 2018 representam uma evolução em relação aos obtidos na primeira sondagem”, pondera Marisa Vi l l i , c o f u n d a d o r a e diretora-executiva da Rede Conhecimento Social. (Porvir.org)
Estudantes ajudam a plantar 118 novas árvores no Tancredão, em Vitória Alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Almirante Barroso ajudaram a fazer o plantio de espécies no Tancredão As espécies que serão plantadas por lá são Palmeira Bismark (35), tamarindo (17), pau-ferro (5), ingás-mirins (5), araçá p au l ist a ( 2 4 ) , p ai ne i r a branca (6), jacarandá caviuna (8) e samânia (4). Como abril é o mês do carbono e uma das metas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) é retirar 2,5 toneladas por ano de dióxido de carbono da atmosfera em Vitória, a
capital foi escolhida pelo projeto para desenvolver a parceria com 45 alunos dos segundo e terceiro anos da escola. Essa iniciativa, realizada em conjunto com a Gerência de Áreas Verdes, visa alertar a c o m u n i d a d e , especialmente os jovens, sobre a in uência da vegetação na diminuição da concentração de dióxido de carbono na atmosfera. Para o secretário de Meio Ambiente de Vitória, Luiz Emanuel Zouain, a parceria com estudantes é fundamental para a criação de gerações mais engajadas em promover a preservação do meio ambiente. " É mu i t o i mp o r t a nt e
realizar atividades desse tipo
proporciona a sensibilização
respeito à redução da
dos jovens quanto à importância das árvores em ambientes urbanos, especialmente no que diz
poluição do ar e à melhoria do microclima do local", complementou o secretário.
DIVULGAÇÃO SEMMAM
Trata-se de uma etapa do projeto "Químicos do Brasil”, que tem o objetivo de despertar nos estudantes o interesse pela Química de forma integrada ao meio ambiente. A atividade, que teve início na quarta-feira (24), é uma forma de celebrar os 150 anos da p u b l i c a ç ã o d a Ta b e l a Periódica, que agrupa 118 elementos químicos e, por isso, serão plantadas 118 árvores.
em parceria com alunos pois, além de promover melhoria para a qualidade ambiental da cidade,
POLÍTICA 5
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Jorge Pacheco
Analista Político Jorge Rodrigues Pacheco é Advogado, Jornalista e Radialista jorgepachecoindio@hotmail.com
“O homem tem que estabelecer um final para a guerra, senão, a guerra estabelecerá um final para a humanidade”. ///// “Todos nós temos talentos diferentes, mas todos nós gostaríamos de ter iguais oportunidades para desenvolver os nossos talentos”. ///// “Não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte-se o que você pode fazer por seu país”, John Fitzgerald Kennedy FOTO: DIVULGAÇÃO
patriótico, está tentando contribuir com a mudança e com o futuro do Brasil".
Leblon), o que ele fazia há anos”, a rmou João Marcelo, que é produtor musical em Nova Jers e y e deu entrevista por telefone na quarta-feira (24). Pro c u r a d a p ar a re sp ond e r as
ARQUIVO PESSOAL DE JOÃO MARCELO GILBERTO
João Marcelo Gilberto diz que Bebel cortou orçamento do pai e vive "que nem uma rainha" Prestes a completar 88 anos, com curatela provisória da lha, a cantora Bebel Gilberto, desde novembro de 2017, e sem tocar mais seu violão nem cantar como antes, João Gilberto quer retomar as rédeas da própria vida. Quem fala pelo cantor, emagrecido e debilitado pela idade, e sem fazer shows há onze anos, é o lho, João Marcelo Gilberto, que mora nos Estados Unidos e tenta acompanhar seu dia a dia pela internet. “Meu pai se sente um prisioneiro, a Bebel só dá mil reais por semana. Ela está roubando todo o dinheiro do meu
REPRODUÇÃO INTERENET
O presidente, um tanto desapontado, a rmou em nota lida pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros: “Suas recentes declarações contra integ rantes dos p o deres da República não contribuem para a unicidade de esforços e consequente atingimento de objetivos propostos em nosso projeto de governo. O melhor que deve fazer é se calar!”. O recuo foi feito após Bolsonaro ter deletado um vídeo postado em suas redes sociais, no último m de semana, em que o escritor faz críticas duras aos militares. Agora, Bolsonaro, no entanto, tentou apaziguar os ânimos e fez el o g i o s a o autopro cl am a d o lósofo. Segundo a nota lida por Rêgo Barros, o guru "teve um papel considerável na exposição das ideias conservadoras que se contrapuseram à mensagem anacrônica cultuada pela esquerda e que tanto mal fez ao País". O porta-voz disse ainda que o presidente "tem convicção de que o professor, com seu espírito
Filho de João Gilberto acusa irmã de roubar dinheiro do pai
pai, vivendo que nem uma rainha. Cortou o orçamento dele para pedir comida no restaurante Degrau (no
acusações do irmão, Bebel declarou, por meio de nota: "Espero que o meu irmão nos procure para dividir comigo a responsabilidade de zelar pela privacidade e bem-estar do nosso pai". Por sua vez, João Marcelo, rebateu: “Bebel me excluiu completamente, e está espalhando muitas mentiras sobre mim e a minha família. Eu estou
REPRODUÇÃO FACEBOOK
Enquadrado por generais presidente Bolsonaro manda Olavo se calar
conversando com meu pai todo dia, e ele me deu permissão para falar. Avisei: 'Pai, vou falar horrores para a imprensa', e ele disse para eu fazer isso mesmo. Meu pai me chama de 'John Junior', eu sou como ele, reservado. Nunca quis estar nos holofotes, mas preciso falar”. Ainda de acordo com João Marcelo, a irmã, que vivia em Nova York e agora está morando no Rio, no mesmo Leblon do pai da bossa nova, lhe sonega informações tanto sobre as condições físicas de João quanto de suas nanças. A interdição teve justamente o objetivo de cuidar desses dois aspectos de sua vida. À época,
Bebel divulgou que ele sofria de “confusão mental havia alguns anos” e “absoluta penúria nanceira”. Mas o irmão não concorda com a condução da situação. Segundo ele, o artista vem recebendo uma pequena renda advinda da venda de um DVD com um show antigo, que é menor do que a que ele precisa. Marcelo, muito indignado a rma: “Eu quero tentar reverter a interdição. Mas está tudo parado, por conta da Bebel, que tem a ajuda da (produtora) Paula Lavigne. Eu estou quebrado. Gastei uma fortuna indo ao Brasil diversas vezes para tentar endireitar as coisas ”, diz ele. Outro ressentimento, é o fato de ter vazado para a imprensa que ele acionou o pai na Justiça em favor de sua lha, So a, de três anos — segundo João Marcelo, o objetivo real era ter acesso às nanças detalhadas de João, de forma a ajudá-lo a domá-las. O cantor ganhou recentemente uma ação avaliada em R$ 173 milhões por direitos autorais de seus primeiros discos. Enquanto isso, teria dívidas acumuladas com o condomínio em que mora. Este dinheiro da ação está para sair. “Por isso a Bebel está tão interessada”, acusa. João Marcelo é lho da cantora Astrud Gilberto, de quem João se separou para se unir à também cantora Miúcha, mãe de Bebel. Os dois irmãos se conheceram já bem crescidos. Meu Deus parece o m do mundo!
6 TECNOLOGIA
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Sonda espacial japonesa Carro elétrico compacto faz cratera em asteroide de luxo é a sensação do Objetivo da missão é coletar fragmentos do asteroide Ryugu, Nova York Auto Show localizado a mais de 300 milhões de quilômetros da Terra, para estudar sua composição físico-química
Mint tem tamanho reduzido, mas um espaço interno bastante arrojado para o habitante mais abastado das metrópoles
HAYABUSA2/JAXA GENESIS MOTORS/ARSTECHNICA
Na primeira semana de abril, a sonda espacial japonesa Hayabusa 2, da Agência Espacial do Japão (JAXA), lançou uma bomba na superfície do asteroide Ryugu p ara cr i ar uma cratera. Na quinta-feira (25), a JAXA divulgou as pr i m e i r a s i m a g e n s d o resultado da explosão. Fotos do depois do asteroide mostram um pequeno buraco na rocha — que não existia na imagem do antes. O material explosivo estava dentro de um dispositivo em formato de cone e detonou apenas a superfície de Ryugu. O objetivo da missão é coletar fragmentos do asteroide e trazê-los para a Terra para qu e c i e nt i st a s p o ss am estudar sua composição
físico-química. A Hayabusa 2 foi posicionada a 500m da superfície do asteroide no momento da explosão para mantê-la segura e, assim, evitar que fosse atingida por fragmentos da detonação. A sonda foi equipada com uma câmera móvel que captou a ação de longe, o que deu à equipe uma ideia de onde e como a explosão ocorreu. A Hayabusa 2 está circulando na órbita do Ryugu desde junho de 2018. O asteroide está a mais de 300 milhões de quilômetros da Terra e tem cerca de 900 m de diâmetro. As rochas interiores do Ryugu não foram expostas ao ambiente espacial por bilhões de anos. Isso significa que o material
é bem mais preservado e representa os aspectos de formação das propriedades do asteroide. Quarta-feira (24), a Hayabusa 2 saiu em busca do local da cratera e encontrou o que provavelmente é o resultado de seu trabalho. Agora, a JA X A v a i e x a m i n a r a cratera e decidir se vale a pena fazer a sonda pegar amostras do asteroide. Há chances de a agência considerar a tarefa muito arriscada e não autorizar sua execução. Porém, se a missão continuar, cientistas poderão analisar em breve algumas das rochas mais into cadas que existem desde o surgimento do sistema solar.
Musk prevê serviço de carros autônomos para 2020 Novos veículos da Tesla precisam apenas de uma atualização para se tornarem autônomos, segundo Elon Musk Elon Musk, CEO da montadora americana de c ar ros elét r icos Tesl a, a rmou que a empresa terá um ser viço de carros autônomos p ara 2020. “Estou con ante de que teremos táxis-robôs da Tesla a partir do ano que vem – não em todas as jurisdições, porque não teremos aprovação regulatória em todo lugar”, disse Musk, durante o evento da própria empresa, chamado Autonomous Day, re a l i z a d o no s E st a d o s Unidos. O serviço de transporte com carros autônomos (que
não precisam de motoristas) anunciado por Musk funcionará de duas formas. Uma delas é com carros oferecidos por seus donos. Ou seja, pessoas físicas que possuírem um Tesla poderiam colocá-los para trabalhar nesse serviço de caronas autônomas e gerar renda enquanto não o estiverem usando. Nesse caso, a empresa cará com um valor de 25% a 30% dos valores pagos pelas corridas autônomas. O segundo cenário é para locais onde não há carros da Tesla o su ciente para oferecer um serviço de
transporte. Nesse caso, a própria montadora oferecerá uma frota para atender a região. Assim como em empresas de transporte por aplicativo, como Uber, 99 ou Cabify, os passageiros poderão pedir para ser levados aos seus destinos por carros autônomos por meio de um app para celular. Os novos veículos da Tesla contarão com mais novo chip de condução autônoma. A parte que falta é o soware especí co para deixar os automóveis sem necessidade de intervenção humana, algo que Musk diz
A Genesis resolveu roubar os holofotes d a Feira Internacional de Automóveis de Nova York pelo terceiro ano seguido. Na edição que aconteceu na última semana de abril, a companhia apresentou o modelo Mint, sua nova aposta no ramo dos veículos elétricos. Trata-se de um compacto de luxo inovador, com apenas dois assentos e um espaço interno de carga arrojado, feito para o cidadão urbano das classes mais altas e de interesses mais "modestos", se é que esses dois atributos cabem na mesma frase. Não é a primeira vez que a m arc a d e lu xo s u l coreana chama a atenção dessa forma. Em 2017, apresentou o GV80, movido a células de hidrogênio; no ano passado, tivemos o Essentia, um hipercarro elétrico que, muito prov avel me nte, c ar á marcado na história como um conceito e nada mais. Agora o carro-chefe é o compacto Mint, com seu sistema de abertura "em tesoura" das portas traseiras e um interior todo revestido de couro, lembrando muito bem um Bugatti dos anos 30.
"O luxo não tem tamanho", a rma Manfred Fitzgerald, diretor da Genesis Motors, a Arstechnica. "Mesmo um carro pequeno, com um espaço con nado, pode parecer luxuoso. Apesar das pistas estéticas, eu acho que ele também tem muitas características práticas, como as aberturas laterais para guardar suas c ois as . A l é m d iss o, a simplicidade do interior, os traços nos e o minimalismo, a volta ao essencial, completam o seu conceito". O designer da Genesis, Sangyup Lee, c o n c o r d a : " Tr a d i c i o n a l m e nt e , o tamanho é importante em carros de luxo. Mas a questão para nós mesmos era: 'Se você mora em uma cidade como Nova York, o tamanho é relevante?'", declarou à Ars. N o M i n t , o compartimento de cargas é acessado através de um par de portas de abertura lateral – o que, além de praticidade, confere um visual bem inovador. "As portas em tesoura se abrem dos lados para que você possa pegar facilmente suas coisas na área de carga", garante Lee. Atrás dos dois assentos, uma
rede elástica tem a função de proteger a bagagem. A cabine é uma revolução à parte. O assento do banco volta um pouco para trás quando a porta é aberta para te ajudar a entrar no carro. O painel do motorista, por sua vez, é embutido no volante, com três pequenas telas circulares de cada lado para demais controles. Para iniciar o Mint, basta girar o seletor de movimentação esférico em seu eixo – se o carro estiver desligado, o lado metálico do seletor ca para cima; se estiver ligado, a parte de cristal ca elevada. Os pedais e o apoio para os pés usam o design Matrix da Genesis e couro, para dar um toque especial de luxo. Não existe nenhuma especi cação técnica real para o Mint, mas isso não descarta uma versão que chegará ao público nal. Fitzgerald garante, com entusiasmo, que a intenção é levar o veículo ao mercado praticamente do jeito que ele foi apres entado em Nova York. "Eu de nitivamente vou lutar por isso. Eu não sei se vou ganhar, mas vou batalhar para vê-lo nas ruas do jeito que ele está hoje".
acreditar que estará d isp on ível a p ar t i r d e meados de 2020. Para o CEO da empresa, a frota de carros autônomos do seu novo serviço de transporte terá um milhão de automóveis já no ano que vem. Se sua visão se concretizar dentro de um
ano e três meses, como crê Mu s k , a Te s l a – provavelmente – será a primeira a oferecer tal serviço em ampla escala. No entanto, os desa os regulatórios podem atrasar o lançamento de um serviço como esse. Ele pode car restrito a algumas cidades
ou regiões, a não ser que Musk consiga convencer as autor id ades fe derais e regionais de trânsito dos Estados Unidos de que seus carros são efetivamente seguros para passageiros, pedestres, ciclistas, animais e, claro, outros motoristas nas ruas.
CIÊNCIA 7
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Samambaias são usadas como plantas indicadoras para mapear solos da Amazônia Estudo em colaboração do Inpa, Universidade de Turku e com a Ufal utilizou 2,6 mil pontos de amostragem de solo PXHERE
Com variados tamanhos, cores e formatos, as samambaias, muito utilizadas na decoração de ambientes, agora são usadas por pesquisadores para mapear propriedades dos solos da Amazônia. Abundantes em orestas tropicais, as samambaias foram escolhidas porque cada espécie tem preferência de solo especí ca. A espécie Lindsaea lancea, comumente encontrada ao r e d o r d e Ma n au s , p o r exemplo, prefere s olos arenosos e pobres em nutrientes. Já a espécie Cyclopeltis semicordata, encontrada, por exemplo no sul do Pará, prefere solos ricos em nutrientes. Estimase que na Amazônia existam cerca de 550 espécies de samambaias e no mundo são conhecidas cerca de 13.500 espécies. De acordo com estudo
“Making the most of scarce data: Mapping soil gradients in data-poor areas using species occurrence records”publicado recentemente na revista Methods in Ecologyand Evolution, a compreensão da ecologia e distribuição de espécies na Amazônia é
di cultada pela falta de bons mapas digitais sobre condições ambientais, como certas propriedades dos solos. Dados de ocorrência de plantas são mais abundantes do que amostras de solo, então pesquisadores da Universidade de Turku (Finlândia), do Instituto
Nasa detecta pela primeira vez possível terremoto em Marte Os cientistas ainda estão examinando os dados obtidos para tentar elucidar a causa exata do sinal
A Nasa anunciou que o módulo espacial InSight, que pousou em marte em novembro, detectou pela primeira vez indícios do primeiro "aparente" terremoto registrado no planeta vermelho. O "fraco sinal sísmico" foi captado pelo sismógrafo da sonda, o 'Seismic Experiment for Interior Structure', em 6 de abril, depois de “128 dias m a r c i a n o s ”, informou a Nasa em um comunicado. "Este é o primeiro tremor registrado que parece vir do interior do planeta, comparado a outros causados por forças que estão em sua superfície, como o vento", acrescenta a nota. Os cientistas ainda estão examinando os dados obtidos para tentar elucidar "a causa exata" do sinal. O sismógrafo instalado na InSight foi colocado sobre a superfície de Marte em 19 de
dezembro e, desde então, reconheceu três outros tremores, mas "menores" e "de origem ainda mais ambígua" que o detectado em 6 de abril. "Até agora, vínhamos recolhendo sons de f undo, mas este é o cialmente um primeiro passo em um novo campo: a s i s m o l o g i a m a r c i a n a”, festejou o principal pesquisador do projeto
InSight, Bruce Banerdt, citado no comunicado. Brandt comparou esta pesquisa com a realizada pelos astronautas das m iss õ e s Ap ol l o, qu e re l at a r a m m i l h a re s d e tremores na lua entre 1969 e 1977. A InSight pousou em
26 de novembro em uma zona plana de Marte conhecida como Elysium Planitia, uma área considerada por especialistas como relativamente segura para u m a at e r r i s s a ge m s e m incidentes. Ao contrário de outras miss õ es da Nas a, que envolviam robôs que se moviam em Marte, este NASA módulo espacial realiza sua missão a partir de um ponto xo. O objetivo deste projeto – que deve durar dois anos – é e s t u d a r especi camente o interior e a composição do planeta vermelho. Para alcançar "o coração" de Marte, a InSight possui, entre outros instrumentos, um sismógrafo e uma sonda que podem medir a atividade interna e a temperatura do planeta respectivamente.
Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), decidiram aproveitar os dados de ocorrência de plantas, além do solo. Segundo a Dra. Gabriela Zuquim, colaboradora do Programa de Pesquisa em
Bi o d ive rs i d a d e (PPBio/Inpa) e pósdoutoranda da Universidade d e Tu r ku , ge r a ç õ e s d e botânicos zeram expedições à Amazônia e trouxeram espécimes de plantas que são depositadas em herbários em todo o mundo, e com o Sistema Global de Informação sobre Biodiversidade (GBIF, sigla em inglês) e outros portais on-line, agora s e p o de acessar facilmente esses dados. “Então nós pensamos: talvez possamos usar essas ocorrências aleatórias de plantas para obter estimativas das p r o p r i e d a d e s d o s o l o, colocá-las junto com os dados realmente medidos do solo e produzir um novo mapa do solo”, explicou Zuquim, que liderou o estudo. Na Amazônia, a professora
Hanna Tuomisto, líder do grupo de pesquisa da Amazônia da Universidade de Turku, e sua equipe coletaram dados de campo sobre samambaias por um longo tempo, para usá-los como indicadores de solos e tipos de oresta na Amazônia. Depois, os pesquisadores agruparam os dados das parcelas amostradas na Amazônia Ocidental pela equipe de Tuomisto e, na Amazônia Brasileira, amostrada por pesquisadores em parcelas d o P P B i o. “C o m i s s o, tivemos as informações necessárias para converter os dados de ocorrência de espécies de samambaias em uma estimativa das propriedades do solo em escala Amazônica”, contou Tuomisto, explicando que as samambaias têm uma forte associação com o solo.
Fóssil de um dos maiores mamíferos carnívoros é achado na África ©
AFP/UNIVERSIDADE DE OHIO/MAURICIO ANTON
Vários fósseis deste animal, que habitava a África há cerca d e 2 2 m i l h õ e s d e an o s , e s t av a m g u a r d a d o s n o s Museus Nacionais do Quênia, tendo sido escavados na década de 80, mas nunca haviam sido examinados de perto até recentemente. A espécie foi considerada pelos pesquisadores como sendo um dos maiores mamíferos terrestres e recebeu o nome de Simbakubwa, que signi ca "grande leão africano" em suaíli, e era sete vezes maior que os leões atuais. "A maioria dos espécimes que eu estudei são relativamente pequenos, por isso você pode imaginar a minha surpresa quando abri uma gaveta [do museu] que ainda não tinha sido examinada, e vi aqueles enormes dentes reluzindo para mim", disse a coautora e bióloga Nancy Stevens, da Universidade de Ohio, nos EUA.
Esse enorme e temível predador que vagueou pelo planeta milhões de anos atrás podia pesar até 1.500 kg e medir cerca de 2,5 metros de comprimento. Ele tinha um crânio do tamanho de um rinoceronte e dentes caninos de 20 centímetros de comprimento para rasgar a carne em pedaços, segundo o estudo publicado no Journal of Vertebrate Paleontology. O animal pertencia ao grupo dos hienodontes, que eram mamíferos carnívoros que apareceram há cerca de 62 milhões de anos — quatro m i l hõ e s d e ano s ap ó s a extinção dos dinossauros — e foram extintos há cerca de
nove milhões de anos. "À primeira vista, poderia se p are c e r c om u m a h i e n a gigante ou um lobo de cauda comprida com uma cabeça que era um pouco grande demais para o seu corpo. Imagino algo como os wargs do Senhor dos Anéis", explicou o paleontólogo Matthew Borths. B or t hs adiciona que o animal não era capaz de re a l i z ar l ong as c or r i d as devido à estrutura de suas patas. "Carnívoros com esta postura tendem a caçar como os tigres [os chamados predadores de emboscada] em vez de perseguirem as presas como os lobos", nalizou.
8 PSICOLOGIA
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KARIN ALESSANDRA PEREIRA Psicóloga formada pela PUC/SP - CRP 16/1164 Especialista em Avaliação Psicológica - IPOG Mãe de Maria Beatriz
Sobre nossas expectativas e os exemplos que damos Exigimos que eles não gritem, gritando! Exigimos que eles arrumem seus brinquedos, e mal damos conta de arrumar nossa cama!
O
lá amigos do Fatos e Notícias! Fiquei pensando sobre o que escrever nessa semana, tive muitos insights, mas confesso que não consegui sentar para escrever, então, do nada, hoje, ao amanhecer, me
deparei com essa tirinha: E a inspiração me veio! Eu sempre re ito muito sobre a violência a que nossas crianças estão submetidas, vocês já devem ter percebido. Me preocupam todos os tipos de violências perpetradas contra nossos
Constelação familiar e organizacional “A natureza primária de todo ser humano é estar aberto à vida e ao amor” e para isso, é preciso descobrir o caminho da solução dos seus problemas, com a compreensão do emaranhado familiar que vive, para construir um projeto de vida mais fortalecido, com capacidade de gerir as diferenças das relações presas em modelos de sua ancestralidade. Para fazer a constelação é c onst r u í d o u m ambi e nte seguro, onde aparece o con ito, que vai dar à pessoa a possibilidade de enxergar o mesmo e suas soluções, criando uma capacidade de resiliência para deixar sua dor e seguir sua vida com mais autonomia no seu destino, após a reparação do trauma de suas relações transgeracionais, que aparecem nos representantes escolhidos do grupo, ou com os bonecos, quando a Constelação é
individual. É preciso ser muito respeitoso com o cliente, para que ele encontre o o de conexão perdido com o outro e consigo mesmo, que cou adormecido no seu corpo e na sua memória causando repetições difíceis, que impediram o uxo de sua melhor versão, apresentando delidades doentias aos seus antep ass ados e um amor adoecido dentro de si mesmo, feito por suas relações parentais. Com a imagem criada no campo morfoanalítico a pessoa vai entender melhor o contexto de suas questões, e com a mente m a i s a mp l i a d a , s e g u n d o Rupert Sheldrake, após o diálogo de seu consciente com seu inconsciente, que está r e p r e s e n t a d o fenomenologicamente nas pessoas escolhidas para representar o sistema familiar,
pequenos, a simbólica, a psicológica, a moral, a física e a sexual. Talvez por isso essa imagem tenha me tocado, mas essa não é qualquer violência e talvez p or i ss o el a me te n h a chamado atenção. A imagem me remete a pensar sobre nossas expectativas acerca do comportamento de nossos lhos, é engraçado pensar em como esperamos que eles tenham autocontrole, que sejam disciplinados, organizados, p ontuais, limpinhos e obedientes, não é? Somos realmente exigentes, a nal queremos criar lhos educados e bem adaptados. O engraçado nisso tudo é que, na maioria das vezes, exigimos dos pequenos que ainda mal saíram de nossas barrigas, comportamentos
que, às vezes, não conseguimos ter. Exigimos que eles não gritem, gritando! Exigimos que eles arrumem seus brinquedos, e ma l damos cont a de arrumar nossa cama! Exigimos que eles sejam pontuais, mas volta e meia chegamos atrasados para pegá-los na escola. Acabamos esquecendo que a maior fonte de aprendizado deles somos nós e que eles aprendem muito mais pelo que vivem do que pelo que ouvem, ou seja, nós somos seus modelos vivos, somos nós, em primeira instância, que mostramos a eles como devem agir. Talvez por isso, a tirinha faz tanto sentido, nosso maior desa o, portanto, não seria manter nossos lhos na linha e, sim, nós
MARIA DA GRAÇA LIMA REIS Psicóloga com formação em Análise Bioenergética; Terapias Corporais Neo Reichianas; Análise Transacional; Terapia Sistêmica e Constelação Familiar; Prática de Yoga e meditação Coordenadora Científica da antiga Associação de Análise Transacional do ES Coordenadora de Pós-Graduação em Análise Bioenergética da UEMG Coordenadora Pedagógica da Formação em Terapia Sistêmica e Constelação amiliar de Vitória e Minas Gerais
ela vai se ajudar e ajudar os membros ausentes por meio dessa alma coletiva, que está conectada com ela, se vinculando a algo maior, mais amplo e pleno. Para isso, o terapeuta precisa estar profundamente atento aos representantes escolhidos, que vão evidenciar os fatos e as relações da vida da pessoa, facilitando o caminho da criança ferida, de modo a transformar o estado de consciência alterado, para um estado original e livre de crenças limitantes, que carrega sombras no seu programa de vida e repete scripts pouco favoráveis de sua ancestralidade. Assim, acontece a compreensão sem vontade e julgamento, e vazia de ideias habituais, que traz
à luz a sua realidade. A biologia das crenças carrega um sinal desastroso no DNA, que aprisiona a pessoa, e não deixa que a mesma tenha consciência genuína do con ito, que não pode ser excluído, mas deve ser aceito, para romper sua ligação com ele com surpreendentes efeitos. É preciso levar o cliente a respeitar os próprios pais, pois a lei da hierarquia de ve s er respeitada, para não haver catástrofe dentro de si mesmo, além de alimentar adequadamente a pessoa com o amor da fonte, que é insubstituível. O terapeuta deve usar frases de solução, que são” Ordens de Ajuda”, para facilitar o caminho, liberando os emaranhamentos
mesmos...e isso é bem difícil! Até porque já temos a resposta na ponta da língua... ELES NOS TIRAM DO SÉRIO!!! ELES SÃO M A L A N DRO S ! ! ! E L E S NOS SACANEIAM!! Será? São eles ou somos nós que saímos do sério? C o m o p o d e m o s responsabilizar outros seres por nossas reações d e sprop orc i onais ? Por nossa falta de organização e disciplina? Como podemos resp ons abi lizar noss os lhos por nosso descontrole? Aprendi a duras penas que não posso responsabilizar ninguém, além de mim mesma, pelos meus atos e escolhas, aprendi, como mãe, que minha lha nunca é responsável pelo modo como eu a trato, mas que eu sou responsável pelo modo
como ela me trata e se comporta, porque ela é meu re exo e extensão em certa medida, pelo menos até que ela tenha maturidade para re etir sobre seus atos e fazer suas próprias escolhas. Aprendi que gentileza gera gentileza, mas que o contrário também é verdade e, portanto, cabe a mim e a todos nós, sermos as pessoas que desejamos que nossos lhos sejam no futuro. A nal, não dá para exigir que um espelho que só presenciou feiura, re ita beleza. Que possamos ser o exemplo do que esperamos, e que tenhamos com nossos lhos a tolerância que temos conosco. Boa semana para todos!
do sistema familiar, onde estão as raízes de suas di culdades. Porém, há um campo de força inigualável, que indica irresistivelmente a direção da terapia. Trabalhar com o que está fora da consciência da pessoa é o objetivo, respeitando o limite dela com responsabilidade na representação do problema, e fazendo a desconstrução do mesmo, na busca do que deseja car livre como doenças ou situações, que estão matando seus órgãos e seu bem-estar. Isso acontece, quando os representantes escolhidos para olhar a questão, seguem as sensações e emoções, que surgem em seu corpo e no seu movimento, apresentando o que está na base da questão da p e s s o a , q u e r e a l m e nt e é essencial e idêntico ao que acontece no seu cotidiano, mas que ela não consegue identi car. Sendo simples, claro e efetivo, o sujeito caminha em busca de si mesmo, e o trauma, que tem uma quantidade de planos, sendo visto com a subjetividade do outro e desvinculado de teoria, desaparece com uma abordagem bastante fenomenológica e misteriosa. O terapeuta precisa ter uma
observação atenta e intuitiva, adotando a mais pura desconstrução, pois “somos espíritos em busca de experiências na terra”, e com a força e a energia, que se movimenta em espiral, há um círculo de aceitação do pai e da mãe dentro de si mesmo, reconhecendo sua realidade e de seus familiares, que promove a evolução de seu programa interno, reconstruindo sua vida de forma madura e orgânica, tomando deles o que lhe favorece. Os estudos de Bert Hellinger mostram, que a nossa liberdade é limitada perante os casos da vida, porém não nos tira a responsabilidade pelos nossos atos, compreendendo tudo que nos in uencia. A Constelação não vai além do que a pessoa oferece para ver, e a mudança será proporcional ao que liberar em sua alma, pois a pessoa acha que “procura a verdade de sua alma, mas é a grande alma que procura as coisas através dela”. O Terapeuta Constelador não é o curador, mas se coloca a serviço do que aparece no sistema familiar da pessoa, com o movimento do espirito, ressonância e forças de cura, que vão aparecer nas dinâmicas ocultas da Constelação.
SAÚDE 9
01 a 07 DE MAIO DE 2019
OMS inicia primeiro teste em grande escala de vacina contra malária Programa-piloto para imunizar crianças começa no Malawi. Desenvolvimento de vacina levou mais de 30 anos, e sua eficácia é de aproximadamente 40% O Malawi deu início, na última terça-feira (23), a um programa-piloto de vacinação contra a malária. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país é o primeiro do mundo a aplicar a única vacina licenciada contra a doença transmitida pela picada de mosquitos. Nas próximas semanas, o programa será estendido para Quênia e Gana. O programa pretende con rmar a e cácia da vacina, conhecida como RTS, S, em crianças com menos de dois anos, o grupo mais vulnerável à doença. A RTS, S será aplicada em 360 mil crianças por ano nos três países. Caso o resultado do programa-piloto seja positivo, como ocorreu em fases anteriores de testes, ele poderá ser estendido a outras nações onde a doença é endêmica. "A vacina contra a malária
tem o potencial de salvar dezenas de milhares de vidas de crianças", a rmou, em comunicado, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom. E l e ap ontou qu e n o s últimos 15 anos a prevenção da doença avançou, mas que esse progresso estagnou e, por isso, são necessárias novas medidas. As crianças receberão quatro doses da vacina, dos cinco meses aos dois anos de i d a d e. Ap el i d a d a d e
"Mosquirix", a vacina foi desenvolvida pela far macêut ic a br it ânic a GlaxoSmithKline em parceria com a organização não governamental Path e aprovada p ela Agência Europeia de Medicamentos em 2015. O programa de vacinação, coordenado pela OMS, é desenvolvido em parceria com os ministérios da saúde dos três países em questão. Em testes anteriores, entre
2009 e 2014, análises feitas em grupos menores mostraram que a vacina reduziu em 40% os casos de malária e em 30% os casos de malária grave. Além disso, diminuiu em 60% os casos de anemia relacionada à doença, uma das principais razões da mortalidade infantil em crianças que contraem a enfermidade. Embora a vacina proteja apenas cerca de um terço das
crianças que serão imunizadas, os casos de malária grave serão provavelmente menores entre o grupo vacinado. "É uma vacina imperfeita, mas ainda tem potencial para salvar milhares de vidas", a rmou Alister Craig, da Escola de Medicina Tropical de Liverpool. Tr a n s m i t i d a p e l o mosquito anófeles e causada por protozoários, a malária é uma das do enças mais prejudiciais para o ser humano, com 200 milhões de casos por ano e cerca de 435 mil mortes, muitas delas de crianças. A África é a região mais afetada, onde morrem anualmente 250 mil crianças de malária. O diretor do programa de malária da OMS, Pedro Alons o, a rmou que o programa de vacinação iniciado no Malawi é um momento histórico. Apesar de reconhecer que a vacina é
falha, Alonso a rmou que o mundo não pode esperar por uma opção melhor. "Não sabemos quanto tempo demorará para o desenvolvimento de uma nova geração de vacina", destacou. A "Mosquirix" levou mais de 30 anos para s e r d e s e nvolv i d a , e a s pesquisas custaram cerca de 1 bilhão de dólares. Alonso a rmou ainda que o progresso contra a malária está estagnado. Há um aumento da resistência aos medicamentos usados no tratamento da doença, e os mosquitos estão se tornando também mais resistentes a inseticidas. O programa de imunização representa uma etapa para concretizar os esforços iniciados na década de 1990 para a erradicação da malária. Até 2030, a OMS pretende reduzir em 90% o número de mortos pela doença.
Uma campanha para combater a meningite No Dia Mundial de Combate à Meningite, campanha traz informações sobre essa doença, das causas à vacinação da esperada. “Atualmente, um a cada cinco pessoas que des envolvem a do enç a acaba morrendo, a despeito de ser tratado no tempo adequado. Quanto antes atendido, melhores são as chances de sobreviver”, alertou o integrante da c om i s s ã o té c n i c a p ar a revisão dos calendários vacinais da SBIm, o médico Marco Aurélio Sáfadi. O especialista também alertou sobre as consequências da doença. “Dos que sobrevivem, entre 10% e 15% têm sequelas, como surdez, cegueira e outras complicações neurológicas”. Sáfadi disse que o AUTO-HEMOTERAPIA M i n i s t é r i o d a S aú d e Terça, quinta e Sábado - das 7 às 11 horas Tel.: (27) 99753-3694 introduziu a vacina contra Rua Putiri, nº 284 - Caçaroca - Serra - ES
Em homenagem ao Dia Mundial de Combate à Meningite, que aconteceu no 24 de abril, a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) lançou uma campanha contra a doença. Sob o slogan “Meningite: A Informação Vencendo o Medo”, a iniciativa pretende conscientizar a população sobre essa infecção e as vacinas contra ela. A meningite é uma enfermidade temida pela população devido à alta letalidade e, em parte, à desinformação. Ap esar disso, a adesão às vacinas disponibilizadas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde está aquém
o meningococo do tipo C, bactéria que mais causa o problema, no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 2010. “Desde então, reduzimos em dois terços os casos de doença meningocócica”, destacou. A coordenadora do PNI, Carla Domingues, destacou que 300 milhões de doses de vacina contra o meningococo C são adquiridas anualmente para rotina e para campanhas. E a rmou que a populaçãoalvo é aquela de maior vulnerabilidade à doença ou às complicações decorrentes dela. “ N ã o t e m o s disponibilidade de vacina para todo mundo, então você começa o programa focando naquele grupo que
REPRODUÇÃO INTERNET
mais precisa. E, depois, n e g o c i a a a m p l i a ç ã o”, ressaltou a coordenadora. Atualmente o PNI oferece na rede pública o imunizante contra a meningite C por ser a de maior incidência no País. Estão disponíveis também a vacina Hib e VPC10, que
protegem contra Haemophilus in uenza b e a menigite pneumocócica. Já as vacinas meningocócicas B e ACWY (que reúne vários subtipos do meningococo em uma injeção) são oferecidas na rede particular. Para saber mais sobre o
calendário vacinal e os grupos prioritários, você pode acessar um canal especí co da própria SBIm. Ele é atualizado constantemente e oferece informações importantes para se proteger de diferentes infecções.
10 GERAL
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FERNANDA PRATES ADVOGADA Tel.: 27 99964-3150
Direitos e benefícios para quem tem carteira assinada
PARTE I
A
nteriormente, eu já havia destacado alguns direitos e benefícios que o trabalhador possui quando labora de C ar teira de Trab a l ho e Previdência social (CTPS) assinada pelo empregador. Portanto, se faz necessária mais informações sobre tais direitos e benefícios, a m de que o trabalhador se respalde quando iniciar um contrato de trabalho e exija o que lhe é de direito.
SOBRE O FGTS O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) funciona como uma "poupança indisponível" do trabalhador. Todo mês, a empresa deposita 8% do salário bruto (sem descontos, como INSS, IR e contribuição sindical) em uma conta na Caixa Econômica Federal, no nome do funcionário. Esse dinheiro é corrigido com o passar de tempo, como um investimento, mas o trabalhador só tem direito a fazer o saque em alguns casos, estabelecidos por lei. O levantamento do FGTS pode ser feito caso o funcionário seja demitido sem justa causa, tenha que interromper suas atividades por causa de uma doença grave, queira adquirir seu primeiro imóvel ou esteja envolvido em algum tipo de d e s a st re n atu r a l, c omo
perder sua casa durante um desabamento. Se o empregado for demitido por justa causa ou se demitir, ele só pode fazer o saque do FGTS após 3 anos, caso não tenha tido carteira assinada nesse período. Se ele deixou um emprego e foi registrado imediatamente em outra empresa, o FGTS continua lá para uma dessas situações ou para quando se aposentar – nesse caso, a retirada é integral. Quanto mais tempo empregado com carteira assinada, maior será o valor do FGTS, ainda que ele tenha passado por várias empresas. A Caixa mantém o controle sobre essas contas através do número do PIS do trabalhador.
Aviso prévio Quando o funcionário é demitido por justa causa ou pede demissão, ele tem direito ao aviso prévio, ou seja, 30 dias remunerados, que s er vem p ara que a empresa e o próprio t r a b a l h a d or p o s s a m s e organizar para repassar tarefas. Fica a critério da empresa escolher se nesse período o empregado irá trabalhar ou não – muitas companhias preferem o afastamento imediato das funções, dependendo da causa do desligamento. Seja qual for a situação, o exfuncionário deve receber o
REPRODUÇÃO INTERNET
valor correspondente a um salário mensal. O mais comum é que as empresas só paguem o aviso prévio, sem pedir ao funcionário que cumpra o aviso prévio. A não ser que haja necessidade que ele que para treinar alguém ou para cumprir algum prazo. Se em questão de benefícios não há alteração, muda o cotidiano na empresa: o funcionário tem direito a terminar a jornada duas horas mais cedo ou terminar o aviso prévio sete dias com antecedência – sem sair prejudicado nanceiramente. Além dos 30 dias remunerados, esse trabalhador também deverá receber três dias adicionais para cada ano que cou na empresa.
Abono salarial Quem recebe até dois salários mínimos tem direito a fazer o saque do PIS/Pasep, chamado de abono salarial. Para se valer do benefício, o trabalhador deve ter registro em carteira por um período
mínimo de 30 dias no anobase (ano anterior ao do p a g a m e nt o ) e d e v e t e r cadastro no sistema do PIS (para funcionário de empresas privadas) ou do Pasep (para funcionários pú bl i c o s ) du r ante p e l o menos 5 anos. O cadastro do funcionário é feito pela empresa na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), para comprovar o vínculo empregatício. Com toda a documentação em dia, o funcionário recebe anualmente – normalmente no mês do seu aniversário – o valor correspondente a um salário mínimo. “Muitas vezes, o funcionário possui o chamado Cartão Cidadão – que pode ser feito no Poupatempo. Com ele, o trabalhador ganha o direito de sacar o PIS nos caixas eletrônicos da Caixa Econômica”, explica Marcelo Domingues de Andrade, advogado ass o ci ado d a Guerreiro e Andrade Advogados.
O benefício também pode ser adquirido em uma casa lotérica, com Cartão Cidadão e senha cadastrada. Já o depósito do Pasep, normalmente, é feito diretamente na conta do funcionário, mas o t r a b a l h a d or t a mb é m pode retirar o valor em uma agência do Banco do Brasil.
Repouso semanal remunerado Todo trabalhador com carteira assinada tem direito a uma folga remunerada na semana. Tradicionalmente esse dia é o domingo, mas isso não é regra. A folga pode ser tirada em qualquer dia da semana, desde que obedeça a um período de 24 horas (não pode ser dividido em diferentes dias) e a cada sete dias, ou seja, um dia na semana. A lei estabelece que o funcionário não pode t r ab a l har mais d e u ma semana sem folgar. Essas regras também valem para os feriados, que são considerados folgas remuneradas. Hoje tem uma regra geral que a cada três semanas, pelo menos uma das folgas tem que ser no domingo, nas outras podem ser outros dias da semana. Se a empresa não respeitar o período entre as folgas, ela deve pagar em dobro o dia de descanso ao
funcionário. Há exceções, mas valem somente para alguns tipos de contrato de trabalho ou funções.
Vale-transporte Todos os trabalhadores c om c a r t e i r a a s s i n a d a , inclusive os trabalhadores temporários, têm direito ao vale transporte. Esse benefício, no entanto, tem um custo para o funcionário. O desconto é de 6% do salário bruto (sem os descontos obrigatórios). Isso signi ca que se a despesa com transporte for menor do que essa porcentagem, é melhor o funcionário pagar a parte seu transporte (a não ser que ele pre ra a comodidade de que o carregamento seja feito pela empresa). O vale-transporte é um direito individual do trabalhador e intransferível. Só é fornecido pela empresa ao trabalhador que efetivamente se desloca de sua casa para o trabalho utilizando transporte coletivo. Ele só deixa de ganhar esse benefício se não usá-lo para esse m. Seria o caso de um trabalhador que não precisa do VT, mas que repassasse o benefício para uma pessoa de sua família, por exemplo. Aí a empresa tem todo o direito de cortar o benefício.
Projeto muda paisagem na Grécia Iniciativa "Imprima a sua cidade" transforma resíduos plásticos em bancos de praça usando a técnica de impressão 3D Na cidade de Tessalônica, na
Gré ci a, o pl ást ico vem
ganhando nova forma e função. No projeto Print your city (Imprima a sua cidade, em tradução livre), resíduos plásticos são transformados em bancos de praça. A ideia é do estúdio de design holandês e New Raw. Para o cofundador, Panos Sakkas, o plástico é um m a t e r i a l incompreendido: “Não é
o material em si que é o problema e, sim, a nossa maneira de lidar com ele. As embalagens, por exemplo, são usadas por alguns segundos, mas depois duram para sempre. Se as usarmos de uma maneira diferente podemos melhorar as nossas vidas”. No Zero Waste Lab, uma iniciativa do estúdio de design holandês e New
R a w, a p o p u l a ç ã o d e Te s s a l ô n i c a p o d e s e informar sobre o tema e ainda levar resíduos de plástico para reciclar. O material passa primeiro por
u ma l i mp e z a , d e p ois é triturado e derretido. Para cada banco impresso em 3D é usado cerca de 70 quilos de plástico e a peça leva cerca de 10 horas para car pronta.
COMPORTAMENTO 11
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ANA LUCIA Ana Lucia Bernardo Cordeiro
Professora
Uma cigana chamada Adélia Confesso que não fiquei contente com o resultado da minha pesquisa Olá pessoa!
H
oje vou falar sobre ciganos. E l e s s ã o considerados marginais pela maioria da população. Sei, também, que existem várias culturas, crenças e mitos sobre eles. Fui ao cemitério de Santo Antônio, em Vitória, e uma sepultura em especial chamou-me a atenção. Era toda pintada de branco, simples e com várias oferendas e plaquinhas de agradecimento por graças alcançadas. Aproximei-me um pouco
mais e li o nome da pessoa que ali estava enterrada: cigana Adélia G omes
Kostichi. Lógico, quei louca para saber mais da sua história. Assim que cheguei
em casa, z uma pesquisa. Primeiro descobri que os ciganos creem em uma santa
chamada Sara. É a ela que recorrem para pedir proteção e muito mais. Mas, e a cigana Adélia? Bem, z uma descoberta um tanto frustrante, pois descobri que existem duas versões para a sua vida. Uma delas é que vivia pelas ruas de Vitória até morrer atropelada. A outra diz que ela era muito bonita e maltratada pelo marido. Fiquei intrigada por não haver d at as de nascimento e de morte. Confesso que não estou contente com o resultado da minha
pesquisa e, por esse motivo, marquei uma entrevista com os administradores do cemitério e, espero em breve, trazer a todos a verdadeira história desta cigana.
Sabor natural A catarinense Duas Rodas investe no desenvolvimento de ingredientes para a indústria alimentícia visando a nova demanda dos consumidores DUAS RODAS
Novos hábitos de consumo à m e s a e a ç õ e s governamentais estão fazendo com que a indústria de alimentos e bebidas dedique mais atenção à inovação. No m de 2018, representantes do setor comprometeram-se com o M i n i s t é r i o d a S aú d e a reduzir a quantidade de açúcar em seus produtos até 2022. Iniciativas semelhantes já haviam sido realizadas visando à diminuiç ão de s ó dio e gorduras trans. A próxima meta é a redução de gorduras totais. Ao mesmo tempo, cresce a exigência entre os consumidores por uma alimentação mais natural e saudável. Desenvolver ingredientes que ajudem a indústria alimentícia a atender às novas demandas de consumo é, hoje, a principal incumbência dos laboratórios da catarinense Duas Rodas, uma das líderes nacionais na fabricação de
aromas, extratos, condimentos e aditivos para fábricas de alimentos e bebidas. A companhia, com sede em Jaraguá do Sul (SC), i nv e s t e e m p e s q u i s a e desenvolvimento (P&D) pelo menos 5% do faturamento anual, que foi de R$ 804 milhões em 2018. A empresa obteve por volta de 18% de sua receita no ano passado com novos produtos. O esforço inovador foi reconhecido pela Strategy&, consultoria estratégica da multinacional da área de auditoria PwC, que classi cou a Duas Rodas como a segunda empresa mais inovadora do setor de alimentos e bebidas do País, superada apenas pela Ambev, e a 48ª no quadro geral de seu ranking de inovação. O levantamento, realizado com o apoio da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), revelou ainda que o
segmento de alimentos e bebidas é um dos menos inovadores do País – ocupa a 16ª posição entre 21 setores pesquisados. Entre as novidades da companhia que chegaram ao mercado nos últimos dois anos estão aditivos como o T-Sweet, um aroma feito a partir de plantas que permite ao fabricante arredondar o sabor nal de produtos que sofreram redução de açúcar na formulação. Outras duas inovações, desenvolvidas a partir de matérias-primas alimentícias, são o NaLess, que permite a substituição parcial de sódio em biscoitos, snacks, temperos e carnes industrializados ao gerar sensação de salgado, e o FatL ess, s olução que substitui o uso de gordura em biscoitos recheados. Como explica Antônio Carlos Figueiredo Gonçalves, diretor de Inovação e Tecnologia da Duas Rodas, açúcar, gordura e sódio (sal) são hoje vistos
como vilões na alimentação, uma vez que o uso em excesso desses ingredientes pode gerar problemas de saúde, como hipertensão arterial e colesterol alto, elevando os riscos cardíacos. No entanto, esses ingredientes são fundamentais para o sabor dos alimentos e têm funções e propriedades difíceis de serem substituídas. Sem gordura, por exemplo, a massa de pães e bolos não cresce. A gordura gera maciez, e o sódio atua como conservante. O açúcar é importante na fermentação,
conservação, textura e cor dos alimentos. “O desa o é desenvolver ingredientes que cumpram as mesmas funções, mas que sejam mais amigáveis à saúde humana”, a rma Figueiredo Gonçalves. Segundo Leonardo Fausto Zipf, presidente da Duas Rodas, existem duas macrotendências de consumo de alimentos que demandam soluções convergentes: que sejam saudáveis e tenham indulgência. Indulgência é o jargão empregado no setor para se referir a algo gostoso,
que gera prazer. “O produto saudável necessita de indulgência para atender às exigências de paladar do consumidor, pois o sabor é o principal fator de recompra”, diz Zipf. “Nosso foco é fornecer ingredientes com as duas propriedades”. O plano estratégico da Duas Rodas, estabelecido em 2015, prevê que a companhia chegue a 2020 com crescimento superior a 10% ao ano. Outra meta é a intensi cação da expansão internacional dos negócios, por meio de aquisições de pequenos concorrentes no exterior ou da construção de unidades fabris totalmente novas. No momento, a direção da empresa estuda oportunidades nos Estados Unidos, Europa e Ásia. “ V a m o s n o s internacionalizar cada vez mais”, informa Figueiredo Gonçalves. “Nossa meta é obter 20% do faturamento no exterior em 2020 e 30% em 2025.
12 OLHAR DE UMA LENTE
01 a 07 DE MAIO DE 2019
HAROLDO CORDEIRO FILHO Haroldo Cordeiro Filho - Jornalista DRT: 0003818/ES Estudante de Filosofia- Estácio de Sá de Vitória - Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer
Nascer, crescer, envelhecer e viver T rata-se de um fenômeno mundial, o envelhecimento das populações. Aqui no Brasil, a coisa é muito mais acelerada, pois a população maior de 60 anos, no montante nacional, passou de 4%, na década de 40, para 8%, em 1996. Até 2050, seremos quase 50 milhões de idosos, dados do Instituto Brasileiro de Geogra a e Estatística (IBGE). Isso ca mais claro quando fazemos um balanço na natalidade e a expectativa de vida, que era de 41 anos até a década de 60 e hoje passa os 75,2 anos. O Estatuto do Idoso estabelece direitos das pessoas com 60 anos ou mais. A Lei nº 10.741, aprovada em 2003, reúne em 118 artigos os direitos da pessoa idosa. Assegura, legalmente, a essas pessoas o envelhecimento digno, com garantias em diversos campos como o da saúde, o da cultura e o do transporte. Vejam, saúde, cultura e transporte, o básico para uma população que contribuiu no decorrer de suas vidas produtivas e que, mesmo com os impedimentos da época, conseguiu contribuir para as gerações futuras, mas, agora, na sua grande maioria, é deixada às traças. Basta uma simples caminhada com destino à farmácia ou à padaria no bairro para sentir o descaso do poder público,
calçadas fora de padrão,
avenidas, di cultando a
s aúde emo ciona l dess es
travessia, sinalizações apagadas. No convívio f a m i l i a r, o a b a n d o n o é ameaçador e os transportes públicos inadequados. Mas o que mais afeta a qualidade de vida dos idosos, eu diria que, até mais angustiante, é a falta de opções para a interação social, a que mais compromete a
indivíduos, tornando-os mais vulneráveis a doenças físicas e emocionais e nesse quesito não posso deixar de citar a resp ons abi lid ade dos órgãos públicos competentes, que devem dar o suporte
FOTOS: REPRODUÇÃO INTERNET
esburacadas e com postes d a concessioná r i a d e energia elétrica obstruindo a passagem, falta de rampas nas
necessário, estrutura física, recurso humano, materiais e alimentos aos centros de vivência e associações, com atividades motivacionais (bailes, bingo, ginástica), tornando-os assim, mais independentes e com alegria de viver. Finalizo meu texto pegando como exemplo a China e o Jap ã o, ond e a vel h i c e é sinônimo de sabedoria e re sp e ito. Os i d o s o s s ã o tratados com resp eito e atenção pela vasta experiência acumulada em seus longos anos de vida.
BRASIL 13
01 a 07 DE MAIO DE 2019
A semana em Brasília
Haroldo Cordeiro Filho Luzimara Fernandes
Ação popular
Remédios fracionados
Os senadores do Rede, Fabiano Contarato (ES) e Randolfe Rodrigues (AP) ingressaram com ação popular, na Justiça, para garantir acesso aos dados da Reforma da Previdência. Isso porque o Ministério da Economia decretou sigilo sobre estudos e pareceres técnicos que embasaram a Proposta da Previdência. Para o senador capixaba, o decreto contraria a Constituição Federal e a medida foi tomada para garantir o direito à transparência. “Um dos projetos mais importantes da atualidade e para as futuras gerações encontra-se em tramitação na Câmara Federal, tratando da Reforma da Previdência. Nós não podemos trabalhar em cima de um tema tão importante sem efetivamente termos em mãos dados que embasam essa Reforma. Diante disso, tendo em vista que o governo determinou sigilo sobre essas informações, é que nós decidimos entrar com uma ação popular para que o Poder Executivo seja obrigado a exibir esses dados e, aí sim, a população ter acesso a essa garantia constitucional, que é um princípio expresso no Artigo 37 (estabelece que a publicidade dos dados praticados pela administração pública deve nortear o estado democrático de direito). Essa proibição, esse decreto de sigilo, viola, também, a Lei de Acesso à Informação. Por isso, entramos com a ação popular”. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Norma Ayub (DEM/ES)
Neurofibromatose O Projeto de Lei (PL) 39/2015 que garante mais direitos às pessoas com *neuro bromatose, do deputado Sérgio Vidigal, já recebeu parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC) do Senado Federal. “Recebemos com alegria que nosso projeto de lei recebeu parecer favorável. Portanto, a nossa luta vai continuar para que as pessoas acometidas pela neuro bromatose tenham os mesmos direitos constitucionais que têm as pessoas com de ciência”, comentou Sérgio Vidigal. *Neurofibromatose é uma doença genética que pode causar tumores na pele e no sistema nervoso
AME Na quarta-feira (24), no Senado Federal, Norma Ayub (DEM-ES) participou da assinatura da Portaria que incorpora ao SUS o medicamento SPIRANZA (NUSINERSEN), para os pacientes com Atro a Muscular Espinhal – AME, e instalação das submissões da CAS: subcomissão das doenças raras, e subcomissão das pessoas com de ciência. O evento contou com a presença de Michelle Bolsonaro, ministro Mandetta, senadores e deputados, em especial Romário. "Parabéns, ministro da Saúde e governo federal, por esta decisão em benefício dos portadores dessa tão grave doença" enfatizou a deputada que sempre manifestou o seu total apoio as famílias dos portadores da Atro a Muscular Espinhal.
ELLEN CAMPANHARO
Lorenzo Pazolini (Sem partido) Fim do auxílio-moradia O deputado estadual Lorenzo Pazolini defende o m do auxílio-moradia pago a secretários e ocupantes de cargos comissionados provenientes de outros Estados. “Nossa proposta é acabar com a concessão do auxílio-moradia, contribuindo com as ações de redução, quali cação e racionalização do gasto público”, disse o deputado.
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Sérgio Vidigal (PDT-ES)
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A senadora Rose de Freitas (Pode-ES) apresentou o PLS 98/2017, projeto que obriga farmácias e drogarias a venderem remédios de forma fracionada. Isto é, a proposta assegura a venda de comprimidos na dosagem exata prescrita pelo médico, sem a necessidade de o cidadão comprar cartelas ou caixas de remédio além do estipulado para o tratamento. De acordo com a senadora, a iniciativa “economiza porque evita o desperdício, garante o tratamento completo no tempo e quantidade recomendados pelo médico e elimina os riscos de intoxicação pelo consumo das sobras de medicamentos estocados em casa”. A proposição determina que o fracionamento é de responsabilidade do farmacêutico e que a “indústria farmacêutica, fabricantes e importadores terão o prazo de doze meses para apresentar os medicamentos em embalagens fracionadas”, além de terem o dever de garantir a qualidade dos produtos.
Soraya Manato (PSL-ES)
Tabela SUS
Na terça-feira (23), a deputada federal Dra. Soraya Manato (PSL-ES), participou de uma audiência pública para discutir a atualização e a modernização da Tabela SUS. “Essa é umas das minhas lutas, como parlamentar e médica. E vamos conseguir modi cá-la”. “Contamos com a participação de representantes do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, da Comissão de Políticas Médicas da Sociedade Brasileira e Traumatologia, da Confederação Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde, que proporcionou um debate bem agregador”, nalizou a deputada.
Amaro Neto (PRB/ES)
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Rose de Freitas (Pode/ES)
Fabiano Contarato (Rede/ES) e Randolfe Rodrigues (AP)
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fibromialgia A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou projeto (PL 6858/13) que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer tratamento para pessoas com síndrome de bromialgia ou fadiga crônica. O projeto é de autoria da deputada federal Erika Kokay e coautoria do deputado Amaro Neto. Agora a matéria segue para análise no Senado. "Fui procurado por representantes de portadores da síndrome e pude conhecer mais sobre a di culdade de conseguir tratamento adequado, que reúne, além de medicamentos, nutrição, atividade física e acompanhamento psicológico. Quem depende da saúde pública di cilmente consegue o atendimento multidisciplinar necessário", explicou. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Fabrício Gandini (PPS-ES) Taxa de conveniência O deputado estadual Fabrício Gandini apresentou projeto de lei (nº 284/2019) que propõe alterar a redação da lei nº 10.986/2019, promulgada recentemente, que proibiu a cobrança de taxa de conveniência em vendas de ingressos on-line no Espírito Santo. “A ideia é que o consumidor possa escolher a forma de compra que preferir, optando pela maneira convencional ou pela comodidade que os sites de venda de ingresso proporcionam”, destaca Gandini.
Janete de Sá (PMN-ES) Violência contra a Mulher A deputada estadual Janete de Sá, que é a primeira procuradora especial na história da Assembleia Legislativa, conseguiu aprovar em plenário o projeto de sua autoria que obriga estabelecimentos de acesso ao público a divulgar a Central de Atendimento à Mulher, o “Disque 180” e o Serviço de Denúncia de Violações aos Direitos Humanos, o “Disque 100”. A matéria agora segue para sanção do Executivo e, caso vire lei, os estabelecimentos devem dar ampla divulgação aos serviços, a xando em local de maior uxo de clientes e usuários, cartazes alertando sobre a violência, o abuso e a exploração sexual contra a mulher. Em caso de descumprimento, os estabelecimentos estarão sujeitos à advertência e multa.