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ANO IX - Nº 299 24 a 31 DE MAIO/2019 SERRA/ES
Distribuição Gratuita
GRIAULE BIOMETRICS/DIVULGAÇÃO
Cidades latino-americanas criam aliança para melhorar gestão de recursos hídricos
Biometria já é usada para evitar trocas de bebês em maternidade
A iniciativa funciona com a tecnologia da empresa brasileira Griaule, fundada em Campinas em 2002. Líder do segmento no País, a companhia tem mais de quatro mil clientes. Ela é responsável por gerenciar dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Caixa Econômica Federal e de outros bancos. Ela também é fornecedora de tecnologia para o Estado do Arizona, nos Estados Unidos. Pág. 6
Cidades discutiram desafios de gestão dos recursos hídricos frente às mudanças climáticas Os representantes das cidades concordaram que, mesmo tendo características especí cas, as soluções para garantir segurança hídrica nas megacidades podem ser compartilhadas. Participaram da conferência representantes de Bogotá, Buenos Aires, Cidade do México, Rio de Janeiro, São Paulo, Lima e Santiago. “Estamos aqui para criar uma plataforma de cooperação entre as megacidades para que elas encontrem juntas as soluções para a gestão dos recursos hídricos, que já se tornam escassos em grande parte delas, e para a mudança climática, que deixa o cenário ainda mais desa ador”, disse o especialista do Programa Hidrológico Internacional da
8 Os idosos asilados precisam de amor, carinho e solidariedade. O Asilo de Vitória precisa da sua ajuda Pág. 11
JORGE PACHECO
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, está pessimista com a situação econômica do País Pág. 5
MARIA DA GRAÇA LIMA REIS
8 A Constelação Familiar não substitui outras terapias, mas pode ser um complemento Pág. 8
FOTO: JOEL SARTORE/NATIONAL GEOGRAPHIC
Unesco, Alexandros Makarigakis. “A ideia é que as megacidades descubram o poder que têm para resolver seus problemas em relação à sua mais básica segurança hídrica”, completou.
O diretor de regulação da ANA, Oscar Cordeiro Netto, disse acreditar que “a distribuição dos recursos hídricos é um desa o em todo o Brasil, pois apesar de termos abundância de água doce,
grande parte da população está onde a água não está”. Para ele, esse fato ainda pode se agravar e gerar con itos, pois “a demanda por água deve aumentar 30% nos próximos 20 anos no País”. Pág. 2
Os desafios de uma doença rara, a fenilcetonúria WIKIPEDIA
HAROLDO CORDEIRO FILHO
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Nossos representantes precisam entender que o povo brasileiro passou da fase de ser manipulado Pág. 12
FERNANDA PRATES
8 A orientação para quem tiver
o nome incluído em cadastros de inadimplência é exigir do fornecedor a imediata correção Pág. 10
CARLOS LEONARDO CAMPOS
8 Estamos tentando trazer novas leis que possam aferir uma nova visão de enfrentamento às drogas Pág. 4
ESTHEFANIE NEVES RANGEL DE CARVALHO
8 A Educação Física é a pro
ssão
do futuro! E digo mais, o trabalho do personal trainer é o futuro! Pág. 11
Cortes sucessivos de verbas provocam Diagnosticada pelo teste do pezinho, a condição impacta bastante autoexílio de pacientes e familiares. E uma pesquisa aponta caminhos para cientistas no exterior melhorar a vida dessas pessoas Pág. 9 Pág. 4
O mês de maio também traz outras duas datas importantes para o espaço: Semana Nacional dos Museus, que acontece de 13 a 19 de maio, e o Dia de África, comemorado no dia 25. Em função disso, o Mucane realiza, até o dia 30, uma série de ações, como formação, exposição de pesquisas que reverenciam a ancestralidade, oficinas e show musical. Pág. 3
DIVULGAÇÃO
ANA LUCIA
Mucane comemora 26 anos com várias ações
Reconhecimento facial vai barrar torcedores violentos na Copa América Torcedores estrangeiros envolvidos em episódios de violência não poderão entrar no Brasil durante o período da Copa América 2019, que começa no dia 14 de junho, com a partida entre as seleções do Brasil e da Bolívia, no Estádio do Morumbi, em São Paulo, e vai até o jogo nal no dia 7 de julho, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O sistema será usado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para identi cação de torcedores nos seis estádios onde serão disputadas as partidas. Pág. 6
2 MEIO AMBIENTE
24 a 31 DE MAIO DE 2019
Cidades criam aliança Elefantes africanos para melhorar gestão continuam sob pressão de recursos hídricos de caçadores, alerta Cidades discutiram desafios de gestão dos recursos hídricos frente às mudanças climáticas BANCO MUNDIAL/ALLISON KWESELL
relatório
O monitoramento calculou que a caça ilegal é a principal causa de mortes para elefantes na África CITES
Mais de 100 representantes de megacidades latino-americanas, de empresas de água e saneamento e de universidades reuniram-se em São Paulo (SP), nos dias 7 e 8, em evento realizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para discutir desa os e soluções relacionados à gestão da água diante das mudanças climáticas. O encontro também debateu a criação de uma Aliança Regional de Megacidades para a Água e o Clima. Os representantes das cidades concordaram que, mesmo tendo características especí cas, as soluções para garantir segurança hídrica nas megacidades podem ser compartilhadas. Participaram da conferência representantes de Bogotá, Buenos Aires, Cidade do México, Rio de Janeiro, São Paulo, Lima e Santiago. “Estamos aqui para criar uma plataforma de cooperação entre as megacidades para que elas encontrem juntas as soluções para a gestão dos recursos hídricos, que já se tornam escassos em grande parte delas, e para a mudança climática, que deixa o cenário ainda mais desa ador”, disse o especialista do Prog rama Hidrológ ico Int e r n a c i on a l d a Un e s c o, Alexandros Makarigakis. “A ideia é que as megacidades descubram o poder que têm para resolver seus problemas em relação à sua mais básica segurança hídrica”, completou. O presidente do Sindicato Interdepartamental de
Saneamento da Região Metropolitana de Paris (SIAAP, na sigla em francês), Joakim Giacomoni-Vincent, alertou que todos os países têm os mesmos problemas no que se refere às mudanças climáticas. “Há dez anos, estávamos falando sobre isso como um problema futuro, e agora estamos tendo que resolvê-lo”. Na opinião do diretor da Ass o c i a ç ã o d e Pe s qu is a e Governos Locais sobre Água (ARCEAU Île-de-France), JeanClaude Deutsch, para além das características de cada megacidade, existem alguns pontos macros em comum, e a preocupação com os recursos hídricos é um deles. Em São Paulo, por exemplo, por estar longe do mar, de lagos e de rios caudalosos, “a cidade acaba se tornando um grande laboratório de ideias para fornecer água segura para a p o p u l a ç ã o ”, e x p l i c o u o secretário-executivo de Relações Internacionais do município, Luiz Álvaro. O diretor de regulação da ANA, Oscar Cordeiro Netto, d i s s e a c r e d i t a r q u e “a d ist r ibu i ç ã o d o s re c u rs o s hídricos é um desa o em todo o Brasil, pois apesar de termos abundância de água doce, grande parte da população está onde a água não está”. Para ele, esse fato ainda pode se agravar e gerar con itos, pois “a demanda por água deve aumentar 30% nos próximos 20 anos no País”. No segundo dia, um grupo restrito de especialistas conheceu melhor o
funcionamento da Aliança de Megacidades para a Água e o Clima (MAWAC, na sigla em inglês) e discutiu o Termo de Referência para uma aliança regional na América Latina e no Caribe. Para o presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Benedito Braga, os grandes impactos das mudanças climáticas se fazem sentir no setor dos recursos hídricos. “Seja pelas enchentes mais intensas e frequentes, seja pelas s e c a s m ai s prol ong a d a s e frequentes. A agenda da adaptação é fundamental e, nesse contexto, uma aliança para t r at ar d o t e m a mu d an ç a s climáticas e água é extremamente importante”. “Soluções criativas e inovadoras, capazes de aglutinar meios e recursos para melhorar a vida nas megacidades devem estar nas nossas mesas de d i s c u s s ã o. A a l i a n ç a d a s megacidades se torna uma solução inteligente de ajuste da gestão hídrica aos cenários das mudanças climáticas”, disse o secretário-executivo do Comitê Gestor dos Serviços de Água e Esgoto da Capital Paulista, Marco Palermo. O secretário-executivo da organização Governos Locais para a Sustentabilidade (ICLEI), Rodrigo de Oliveira Perpétuo, complementou dizendo que “a cooperação multinível e multiatores é o caminho para o fortalecimento de uma aliança regional para a gestão das águas nas megacidades”. O encontro também serviu de preparação para a Conferência Internacional da MAWAC (EauMega 2020), que acontecerá na Sede da Unesco, em Paris (França), no próximo ano.
Uma avaliação atualizada de um tratado administrado pela ONU Meio Ambiente con rmou que a caça c o nt i nu a a m e a ç a n d o a sobrevivência de elefantes africanos, cuja população caiu de estimados 12 milhões há um século para 400 mil, de acordo com o Relatório sobre a Situação de Elefantes Africanos 2016. Com base em dados da Proporção de Elefantes Mortos Ilegalmente (PIKE, na sigla em inglês), a Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora (CITES) avaliou os níveis de mortes ilegais através do p r o g r a m a d e monitoramento de elefantes mortos. O monitoramento calculou que a caça ilegal é a principal causa de mortes de elefantes. De acordo com evidências, níveis da PIKE alcançaram um pico em 2011, quando alarmantes 10% dos elefantes africanos foram caçados, antes de caírem até 2017. O
nível permaneceu relativamente sem mudanças ao longo de 2018. Níveis altos da proporção são preocupantes porque até mesmo populações estabelecidas e protegidas de elefantes sofrem perdas anuais para caças ilegais e outra formas de mortalidade, que não são compensadas por taxas de natalidade. Mu i t a s p o p u l a ç õ e s d e el e f ante s af r i c ano s s ã o pequenas, fragmentadas e não são protegidas, o que as tornam mais vulneráveis à caça. “Mortes ilegais de elefantes af ricanos p or conta do mar m continuam uma ame aç a sig ni c at iva às populações de elefantes na maioria dos Estados”, disse a secretária-geral da Convenção, Ivonne Higuero. Ao mesmo tempo, a população humana da África cresceu dez vezes, de 125 milhões para 1,225 bilhão, criando competição com elefantes por terra”. Embora o comércio
internacional de mar m de elefantes esteja banido pela Convenção desde 1990, opiniões são divergentes entre países sobre a continuação, ou não, da proibição. O elefante africano e o debate sobre comércio de mar m será um item da agenda da próxima Conferência das Partes da CITES, realizada a cada três anos. A Conferência estava marcada originalmente para maio deste ano em Colombo, no Sri Lanka, mas será remarcada para uma data posterior. “Precisamos continuar reduzindo caça e comércio ilegal de mar m e encontrar soluções para garantir a coexistência de elefantes com populações locais”, d e s t a c o u H i g u e r o . “A comunidade internacional deve expandir ainda mais seu trabalho com Estados africanos para encontrar soluções que funcionem t anto p ara os elefantes quanto para comunidades locais”.
Floresta nativa da Mata Atlântica
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CULTURA 3
24 a 31 DE MAIO DE 2019
A montanha mais alta do mundo JULIANA MIRANDA
Secult vai entregar instrumentos para ensino musical no Estado Editais de Chamamento Público para entidades que promovem a atividade foram publicados segunda-feira (13) ERIKA PISKAC
O Monte Chimborazo, classificado como um estratovulcão e localizado no Equador, foi considerado a montanha mais alta do mundo, ultrapassando até mesmo a altura considerada do Monte Everest. De acordo com os pesquisadores, este monte é o mais alto se medido do topo até o centro da Terra. O estratovulcão está na província de Chimborazo, no Equador. Ele tem 6.267 metros de altitude, e fica a 180 km de Quito. Além de ser o monte mais alto dos Andes Equatoriais, esta estrutura também se destaca na comp araç ão com to dos os demais montes e montanhas do
planeta. O monte Everest possui 8.848 metros acima do nível do mar, sendo a montanha mais alta da superfície terrestre, porém,
quando a medição parte do centro da Terra, o Everest está impressionantes 2 km abaixo do monte Chimborazo. Isso se dá porque a Terra é achatada, e possui um raio maior no Equador em comparação aos polos, o que favorece a altura do Chimborazo. O monte ocupa uma área total de 50 mil km². Esta montanha foi considerada a mais alta do mundo até o começo do século XIX, mas, depois, os p e s qu i s a d ore s p a s s ar am a considerar o Monte Everest como a formação mais alta do planeta. O britânico Edward Whymper e os irmãos Louis e Jean-Antoine
Carrel foram os primeiros a chegarem ao pico do Monte Chimborazo. O feito ocorreu no ano de 1880. O Chimborazo foi muito importante ao longo da
história e, inclusive, serviu como inspiração para um poema escrito pelo libertador Simón B olívar. Várias missões de FOTO: REPRODUÇÃO pesquisadores já passaram pelo Monte Chimborazo para estudálo. Em uma dessas pesquisas, os cientistas descobriram que o vulcão Chimborazo tem dois quilômetros a mais que o topo do Everest. Essa diferença existe por causa do diâmetro do planeta em diferentes latitudes. Pesquisadores franceses e equatorianos instalaram um dispositivo de GPS, um sistema de posicionamento global de alta precisão, no Monte Chimborazo. Com o processamento dos dados coletados, os profissionais do Instituto Geofísico divulgaram que o Chimborazo é o ponto mais distante em relação ao centro da Terra, o que significa que ele é o ponto terrestre mais próximo ao Sol. De acordo com o diretor do Planetário Hayden, localizado em Nova York, Neil de Grasse Ty s o n , é p o s s í v e l q u e o Chimborazo também seja o ponto mais próximo à Lua e ao espaço sideral. Tyson é autor de um livro sobre ciência e cosmos, chamado de Death By Black Hole. (SITE DE CURIOSIDADES)
O governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), publicou na segundafeira (13) dois E dit ais de Chamamento Público para entidades que promovem o ensino musical. O objetivo é fortalecer e ampliar as bandas civis do Estado, tornando mais abrangente o acesso ao aprendizado musical, através de aulas gratuitas. Serão contempladas até 51 entidades e organizações da sociedade civil (OSC) que receberão um total de 907 instrumentos musicais (trompete, trombone, tuba, flauta, clarinete, percussão, entre outros) para subsidiar o ensino, a formação e o fortalecimento das bandas. O valor da aquisição é de aproximadamente R$ 735 mil. Para se inscrever o proponente deverá acessar o site da Secult até o dia 14 de junho e clicar nos s e g u i nt e s l i n k s : 0 1 / 2 0 1 9 : Aquisição de instrumentos para o fortalecimento da música no
Estado do Espírito Santo; 02/2019: Espírito Santo Musical – aquisição de instrumentos musicais para revitalização e ampliação das Bandas Civis do Estado. De acordo com a gerente de Territórios e Diversidade da Secult, Karen Velentim, “Estes editais são resultado de mais um trabalho que abraça diversos territórios e possibilita maior acesso à prática e desenvolvimento musical em todo o Espírito Santo”, destaca. As organizações da sociedade
civil que pretendem participar dos editais deverão apresentar um Plano de Trabalho com um conjunto de ações, atividades e/ou oficinas, que beneficiam crianças, adolescentes e jovens por meio de aulas teóricas e práticas. Haverá um terceiro edital, com previsão de lançamento para setembro, que contemplará projetos localizados nas regiões Sul, Caparaó, C entral Serrana, Sudoeste, litoral sul e Central Sul.
Mucane comemora 26 anos A reforma da natureza com várias ações LUCIANO DANIEL
Criado em 13 de maio de 1993, o Mucane é um espaço de convergência de serviços destinados à população negra e à comunidade em geral
Foto Antiga do ES PINTEREST
LEONARDO SILVEIRA
Espaço de resistência, memória e fomento da cultura negra, o Museu Capixaba do Negro “Verônica da Pas”, popularmente c on h e c i d o c om o Mu c a n e , comemorou, na segunda-feira (13), 26 anos de existência. A data marca a assinatura do decreto que instituiu o museu. Além disso, o mês de maio também traz outras duas datas importantes para o espaço: Semana Nacional dos Museus, que acontece de 13 a 19 de maio, e o Dia de África, comemorado
Ônibus da linha Paul trafegando pela Praça 8, em Vitória, no ano de 1938
POSTO MIRANTE AV. NORTE SUL
no dia 25. Em função disso, o Mucane realiza, até o dia 30, uma série de ações, como formação, exposição de pesquisas que reverenciam a ancestralidade, o cinas e show musical. "O Mucane comemora 26 anos con rmando-se, cada vez mais, como um espaço cultural, de produção, fomento e realização afrodescendente. Vai além disso, entretanto. É um espaço de resistência, de luta, de discussões, que abriga todos
aqueles que buscam uma sociedade justa, igualitária. Democrática, en m. Que viva para sempre!", disse o secretário municipal de Cultura, Francisco Grijó. "O Mucane é um espaço que traduz um referencial de c o n q u i s t a s , f o r mu l a ç ã o e fomento de políticas públicas, além de assegurar a memória através das diversas linguagens artísticas", disse a coordenadora do espaço, aís Souto Amorim.
4 EDUCAÇÃO
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CARLOS LEONARDO CAMPOS Formado em História pela Ufes Gestão de Petróleo – Faesa Membro da Comissão de Educação da Ales
Um novo olhar sobre as drogas e os usuários
A crítica da esquerda Na prática, o aditivo do prefeito Bruno
Covas (PSDB) é inconstitucional por ferir as diretrizes da Lei nº 11.343/2006, que institui a política nacional de drogas, observa o ex-chefe de gabinete da Secretaria Municipal dos Direitos Humanos na gestão de Fernando Haddad, Giordano Magri. "O município não pode criar uma pena à parte, ainda por cima, dessa forma seletiva", ressalta. A presidente do Conselho Municipal de Políticas de Drogas e Álcool de São Paulo (Comuda), Nathália Oliveira, acrescenta ainda que, a medida registra apenas o intuito do prefeito em querer parecer "dar uma resposta à sociedade" criando factoides quando, de acordo com ela, "não foi nem protocolada na Câmara”. Ainda que haja essa intenção pelo Executivo em penalizar os usuários, me s mo nã o s e nd o u ma d e su as competências, os especialistas ressaltam que ela deverá enfrentar oposição e ser impedida na Câmara, que já aprovou, em pr imeira vot ação, o texto substitutivo da política municipal, considerado positivo pelos movimentos por avançar com a lógica de redução de danos.
"Em uma medida como essa ca evidente um recorte de classe muito forte", observa Magri. "As pessoas que não têm moradia, estão em situação de vulnerabilidade social e que, muitas vezes, não têm onde dormir, serão pre j u d i c a d a s . Is s o s ó re f orç a a vulnerabilidade, ao invés de dar a elas condições de ter outras alternativas de redução de consumo".
Por exemplo, nos entornos de escolas como a EEEFM Jacaraípe existe um número expressivo de jovens usuários. Se pudéssemos multar esses jovens que fazem uso de maconha nas portas das escolas e nas pracinhas onde crianças têm a rotina de estarem com seus familiares, estaríamos levando essa problemática não como resposta, porém como uma maneira de trazer muitas
OUTRAS PALAVRAS
A
c re d it an d o n a l i b e rd a d e indiv idu a l e não no s eu cerceamento, mas na re exão sobre seu agir socialmente em nosso País, estamos tentando trazer e quali car novas leis que possam aferir uma nova visão de enfrentamento às drogas. Um aditivo a um projeto que tramita na Câmara Municipal de São Paulo deve ser enviado pela prefeitura ao Legislativo na semana que vem, estabelecendo uma mu lt a d e R $ 5 0 0 a p e s s o a s qu e consumam drogas ilícitas nas ruas da cidade. A ideia desperta preocupação nos movimentos e em ativistas que lutam em prol de uma política humanizada, por inverter a lógica de cuidados e de redução de danos. O intuito da proposta, noticiada na coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, é que ela seja acrescentada à Política Municipal de Álcool e Outras Drogas, o Projeto de Lei (PL) 271/2018, que vem sendo discutido na Câmara junto a representantes da sociedade civil.
Temos que pensar em aprimorar essa proposta, temos que dar as respostas que nossa população necessita.
vezes seus familiares à realidade que, muitas vezes, os mesmos não sabem, ou seja, que seus lhos estão nas ruas
fazendo uso de entorpecentes. Não deveria somente multar, deveria dar a esses jovens um serviço obrigatório lantropo, as coisas como andam necessitam de uma resposta. Numa realidade muito complexa e difícil pontos precisam ser claros. Já somos uma sociedade narcotra cante, com políticas amenas para manter e com isso fazer aumentar o problema de usuários de drogas. As políticas de combate às drogas, com conscientização nas escolas e ambientes propícios não têm dado resposta com quedas substanciais de índices de usuários, e sua maneira “humanizada” é vista como chacota, descontextualizada e sem o impacto necessário para promover mudanças. O grande bloco da “pró-humanização do combate às drogas” no Congresso e no aparelhamento de comissões e outros espaços de poder, di cultam uma resposta mais efetiva que a população quer para de nitivamente combater esse grave problema do narcotrá co no País. Nos parece que a desigualdade, a pobreza e a falta de estrutura são os álibis perfeitos.
Educadores e estudantes Cortes sucessivos de verbas brasileiros levam projetos provocam autoexílio de para maior feira de ciências cientistas no exterior do mundo
Cenário anunciado pelo governo Bolsonaro, mas já iniciado em gestões anteriores, faz pesquisadores buscarem financiamento em outros países
Trabalhos exibidos na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia e na Mostratec ganham repercussão internacional
L SOA PES
desde que entrei no instituto aos 14 e me formei aos 18 porque houve incentivo para desenvolver projetos ligados à ciência e à tecnologia”, disse.
UIVO ARQ
Educadores e estudantes brasileiros que se destacam em projetos na área de STEM (sigla em inglês para ciências, tecnologia, engenharia e matemática) vão participar da Intel International Science and Engineering Fair, em Phoenix (Arizona, nos Estados Unidos), a maior feira de ciências do mundo, que acontece entre 12 e 17 de maio. Ao to do, s ão 18 os proj etos brasileiros que serão exibidos n o s E UA , s e n d o n o v e provenientes da Feira Brasileira d e C i ê n c i a s e E nge n h ar i a (Frebrace) e nove da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec) de Porto Alegre (RS). Entre os professores, estão nomes que integram o programa STEM TechCamp BRASIL, uma iniciativa da Embaixada dos EUA no Brasil em parceria com o Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSITEC) e apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e do Grupo +Unidos. Um dos projetos é o de Juliana Estradioto, uma ex-aluna do curso técnico de administração do Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Osório. “Consigo ver o quanto mudei
Autora de três projetos de pesquisa ao longo do ensino médio, ela levará aos EUA o último deles, que aproveita resíduos de casca de macadâmia. No projeto, a casca de noz que iria para o lixo é usada como alimento para microrganismos. O produto da digestão é uma membrana versátil, com resistência mecânica que permite com que seja adotada como substituta ao plástico usado para recolher fezes de cachorro. O interesse de uma aluna de administração pelas ciências foi despertado pela professora Flávia Twardowski, que apoia pesquisas de estudantes desde 2010 e também está envolvida em projetos de extensão em 23 cidades do litoral norte gaúcho. Ao lado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Flávia atua no projeto “Meninas na Ciência” em três escolas, com 14 bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento C i e n t í c o e Te c n o l ó g i c o (CNPQ), que desenvolvem
atividades com alunos e professores da instituição. Elmara Pereira de Souza, professora e coordenadora do Centro Juvenil de Ciência e Cultura de Vitória da Conquista (BA), uma instituição pública que trabalha com atividades d e c ont r at u r n o p a r a alunos de 14 a 20 anos, de todas as escolas da região, desenvolve três ciclos anuais de 400 vagas, em áreas como literatura, quadrinhos, artes, cinema e programação. “Um dos principais objetivos do centro é ouvir os jovens, entender o que eles querem e usar isso a favor da educação. Não queremos ensinar mais conteúdo, mas a partir de atividades como a fotogra a, da culinária e da moda, os alunos podem aprender mais matemática e com bonecos de Star Wars e miniaturas de LEGO, aprendem loso a e literatura”, exempli ca. Também integram o grupo de educadores STEM TechCamp Iuri Oliveira Rubim, do Instituto Anísio Teixeira/Secretaria da Educação do Estado da Bahia (BA) e Bruno de Castro Rozenberg, da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (MG). A Intel International Science and Engineering Fair deve contar com a participação de mais de 1800 estudantes de ensino médio de 80 países. (PORVIR.ORG)
Um estudo que pode indicar um novo tratamento para o Alzheimer, outro que tenta recriar corações para transplante, uma investigação sobre a adaptação de manguezais às mudanças climáticas, são alguns exemplos de pesquisas pro du z i d a s p or c i e nt i s t a s brasileiros que não conseguiram nanciamento e tiveram de mudar para outro país para continuar o trabalho. Com sucessivos cortes no orç a m e nt o d a s pr i n c ip a i s agências brasileiras de nanciamento da ciência nos últimos anos, diversos pesquisadores se viram obrigados a levar seus estudos para o exterior. A situação, que chamam de “exílio cientí co”, parece ainda mais inevitável com o cenário anunciado nos últimos dias, com cortes para a área e declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, de que o investimento em pesquisa e pós-graduação não será prioridade. Mesmo pesquisadores com bolsa garantida no momento relatam procurar outras formas de nanciamento para sua pesquisa, pois sentem insegurança para os próximos anos. Com medo de não conseguirem terminar o mestrado ou o doutorado com o auxílio nanceiro, eles buscam bolsas em instituições de outros países. É o caso de Ruan Macêdo, de 28 anos, que faz doutorado na Alemanha. “Meu sonho era contribuir com a ciência e poder dizer que minhas descobertas
foram feitas em casa, no meu País. Infelizmente, alcançar esse objetivo ca cada vez mais difícil. É impossível manter a CHRIS RYAN/GETTY IMAGES
competitividade e inovar sem o apoio necessário”, disse. C onsiderando apenas o orçamento para bolsas de pósgraduação e formação de professores, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) perdeu 24,4% dos recursos nos últimos cinco anos – em 2014, eram R$ 4,6 bilhões, na correção pela in ação acumulada até janeiro, e passaram a R$ 3,4 bilhões neste ano, antes do contingenciamento de 23%. No Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí co e Te c n o l ó g i c o ( C N P q ) o orçamento para bolsas caiu 40,6% no mesmo período. “Isso não começou agora com o Bolsonaro, já se tornou uma rotina. O que agrava a situação nesse momento é a postura e as declarações de desprezo do novo governo com a ciência”, diz Helena Nader, membro da Academia Brasileira de Ciências e do Conselho Superior da Capes.
Não há um levantamento de quantos pesquisadores deixaram o Brasil nos últimos anos. No entanto, são indicativos da “fuga de cérebros” a queda de bolsas ofertadas e a falta de reajuste há seis anos do valor das bolsas de mestrado e doutorado no Brasil (giram em torno de R$ 1,5 mil a R$ 2,2 mil). Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu Moreira diz que a redução const ante de re c urs os coloca em risco a posição que o Brasil conquistou, de 13º maior produtor de publicações cientí cas do mundo. “Há o risco de perdermos muito rapidamente o que levamos décadas para conseguir. Nem mesmo durante a ditadura se reduziu tanto o investimento em Ciências, porque já havia a compreensão de que é através delas que o País se desenvolve economicamente”. Em nota, a Capes diz que manteve estável nos últimos a n o s o o r ç a m e nt o p a r a o pagamento de bolsas de pósgraduação e formação de professores da educação básica. E não comentou sobre a queda de valores. Sobre as políticas para incentivo à pesquisa, a Capes diz que iniciou um programa de parceria com empresas para formar recursos humanos para a indústria. Diz também que vai lançar um programa de doutorados pro ssionais inédito, alinhado à indústria e com investimento em bolsas feito pelas empresas.
POLÍTICA 5
24 a 31 DE MAIO DE 2019
Jorge Pacheco
Analista Político Jorge Rodrigues Pacheco é Advogado, Jornalista e Radialista jorgepachecoindio@hotmail.com
“O melhor programa econômico de governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem”, Irineu Evangelista de Sousa, o Visconde
de Mauá DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil à beira da falência? Paulo Guedes afirma, “A previdência virou buraco negro fiscal que ameaça engolir o País”
processo. Com as reformas deste ano a gente já reverte a situação de endividamento em bola de neve que teríamos o ano que vem, o ano seguinte e o ano seguinte”. Realmente, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom)
Que situação! Moral da história: “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.
AMANDA PEROBELLI/REUTERS
O ministro da Economia era o pessimismo em pessoa! Fisionomia carregada e falando forte, Paulo Guedes afirmou na terça-feira (14) que a “previdência virou um buraco negro fiscal que ameaça engolir o Brasil”. Ele foi direto ao assunto! Disse que foi à Comissão de Orçamento pedir que o Congresso aprove um crédito suplementar de R$ 248 bilhões para o governo pagar despesas essenciais. R$ 201 bilhões são para pagar benefícios da Previdência Social; R$ 30 bilhões para o Benefício de Prestação Continuada, o BPC, pago a idosos de baixa renda; quase sete bilhões para o Bolsa-Família; e R$ 10 bilhões para o Plano Safra e outras despesas. Puxa, até tira o fôlego! Guedes destacou que, desde 2014, as despesas são maiores que a arrecadação; que as despesas com a Previdência crescem muito a cada ano; e ainda afirmou categórico “A previsão é que as contas ainda fiquem no vermelho até o fim do governo Bolsonaro. Um grande esgotamento fiscal”.
PLN 4 Enfático, Paulo Guedes disse: “E nós estamos aqui exatamente com o Projeto de Lei Nacional 4 (PLN 4) pedindo um crédito suplementar para não quebrar a regra de ouro”. A regra de ouro a que ele se refere é a que diz que você só pode se endividar se você estiver investindo. Você não pode se endividar, não faz sentido você ficar se endividando para pagar despesa corrente. A pessoa está tomando dívida para almoçar, para jantar, não vai funcionar no final e finaliza: “Estamos à beira de um abismo fiscal, precisamos de um crédito suplementar para podermos pagar despesas correntes”. O ministro pediu apoio aos parlamentares para aprovar o crédito suplementar. O que significa emitir mais títulos da dívida pública, se endividar? “O Brasil está num processo de endividamento em bola de neve. Este primeiro ano é natural, nós chegamos, não aprovamos reforma nenhuma, nós temos que tomar dívida. Mas nossa ideia é, já a partir do ano que vem, interromper esse
demonstrou preocupação com atividade econômica. A ata da última reunião do Copom afirma que o Produto Interno Bruto (PIB) – o conjunto de todos os bem e serviços produzidos pelo país num determinado período – vem crescendo num ritmo abaixo do esperado e que a economia continua exposta a incertezas. O Copom avalia que existe “probabilidade relevante” de que o PIB tenha registrado “um ligeiro recuo” no primeiro trimestre de 2019. A recuperação, segundo o documento, depende do avanço das reformas, principalmente a da Previdência, de medidas para aumentar a produtividade no País e da melhoria do ambiente de negócios. Guedes disse que a previsão de crescimento do País deve ser revista para menos de 2%. “O crescimento, que era 2% quando eles fizeram as primeiras simulações, já caiu para 1,5%. Quando cai para 1,5%, as receitas são menores ainda e aí já começam os planejamentos de contingenciamentos de verba para frente. Já começam as trajetórias futuras de despesas a serem apertadas. Já começa todo mundo a falar: olha, vai ter que contingenciar. Não são cortes. São contingenciamentos. São preparatórias ainda”. Ao defender a aprovação das reformas, Guedes reafirmou que a economia brasileira está “no fundo do poço”. Amigos, é a primeira vez que eu e todos os brasileiros vemos um governo ir ao Congresso pedir uma ajuda bilionária para pagar contas que não podem ficar em aberto, e elas já estão vencendo aos poucos, ao longo de 2019. Por isso, o governo tem pressa. O pedido precisa ser aprovado primeiro na Comissão de Orçamento e depois em uma sessão conjunta com deputados e senadores. Caso contrário vai faltar dinheiro para benefícios como o da Previdência Social.
AVENIDA PAULISTA - SP
Protestos contra cortes na Educação ocorrem em todos os Estados e DF
ocorreram, na quarta-feira (15), manifestações contra o bloqueio de recursos para a Educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC). Houve atos em ao menos 166 cidades. Universidades e escolas também zeram paralisações após convocação de entidades ligadas a sindicatos, movimentos sociais e estudantis e partidos políticos. E o presidente Jair Bolsonaro, em mais uma de suas tiradas tragicômicas, a rmou que não gostaria de contingenciar verbas, mas que isso é necessário e que os manifestantes são “uns idiotas úteis, uns imbecis” e continuou, “A maioria ali é militante. É militante. Não tem nada na cabeça. Se perguntar 7x8 não sabe. Se perguntar a fórmula da água, não sabe. Não sabe nada. São uns idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo utilizados como mass a de manobra de uma minor i a espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais do Brasil", a rmou Bolsonaro durante visita ao Texas (EUA). O Ministério da Educação e Cultura bloqueou 24,84% dos gastos não obrigatórios dos orçamentos das instituições federais. Essas despesas incluem contas de água, luz e compra de material básico, além de pesquisas. As verbas obrigatórias (86,17%), que incluem salários e aposentadorias, não serão afetadas Segundo o ministro interino da Economia,
RAONI ALVES/G1
G1
Presidente reagiu afirmando, “Bloqueei verba para educação porque é preciso”. Ele ainda chamou os manifestantes de 'idiotas’ Em todos os Estados e o Distrito Federal
Marcelo Guaranys, “A arrecadação do governo foi abaixo do esperado e, por isso, foi feito o congelamento temporário de verbas”. Então tá ministro! Vamos tentar absorver essa desculpa mas, TÁ DIFICIL!
6 TECNOLOGIA
24 a 31 DE MAIO DE 2019
Ferrari vai lançar Reconhecimento facial supercarro híbrido vai barrar torcedores violentos na Copa no fim do mês Modelo é a segunda novidade da fabricante de carros de luxo para 2019. Segundo o CEO, Louis Camilleri, mais três veículos ainda serão anunciados
América
Esse será o primeiro evento esportivo no Brasil a trabalhar com a tecnologia DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO FERRARI
O futuro carro híbrido da Ferrari será revelado no fim deste mês em Maranello, na Itália. A informação é do próprio CEO da fabricante de veículos de luxo, Louis Camilleri, que confirmou o anúncio em uma apresentação de receitas para investidores. “Como dissemos anteriormente, será um modelo híbrido top de linha, com performance de supercarro e uma beleza genuína”, afirmou o chefe da Ferrari. Camilleri declarou que a Ferrari vai lançar cinco novos modelos nesse ano. O primeiro foi o F8 Tributo, de 710 cavalos, apresentado em março, em Genebra. O híbrido será o segundo carro, o que significa
que a Ferrari tem mais três surpresas na manga para os próximos seis ou sete meses. Na parte de perguntas e respostas da conferência, Camilleri conf ir mou que dois deles "provavelmente serão apresentados em setembro", o que coincidiria com o Frankfurt Motor Show. A quinta e última novidade deve chegar "próximo do fim do ano". Tudo o que se sabe sobre o novo híbrido da Ferrari é fruto de vários relatos. A Automotive News publicou em fevereiro que este novo veículo usará um motor V8 em vez do V12, aplicado no último híbrido da companhia, o L aFerrari. Camilleri também afirmou, na
época, que 60% da linha da empresa oferecerá variantes híbridas até 2022. Quanto a veículos elétricos, estes devem demorar um pouco mais: a previsão é que eles deem as caras só em 2022. Em entrevista à Roadshow, o diretor técnico da Ferrari, Michael Hugo Leiters, afirma que a empresa está esperando o momento certo para atacar. "Estamos falando de som, estamos falando de peso", explica Leiters. "Estes são os dois elementos-chave em um carro movido a bateria que não estão se encaixando nesse momento para a Ferrari. Estamos estudando isso? Sim, mas sem tomar nenhuma decisão ainda".
To r c e d o r e s e s t r a n g e i r o s envolvidos em episódios de violência não poderão entrar no Brasil durante o período da Copa América 2019, que começa no dia 14 de junho, com a partida entre as seleções do Brasil e da Bolívia, no Estádio do Morumbi, em São Paulo, e vai até o jogo nal no dia 7 de julho, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A decisão consta de portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública publicada na edição de segunda-feira (13) do Diário O cial da União. Para ajudar a barrar os "hooligans" sul-americanos, as autoridades contarão com a ajuda da tecnologia de reconhecimento facial. O sistema será usado pela Confederação Sul-Americana de
Fut e b o l ( C on m e b o l ) p a r a identi cação de torcedores nos seis estádios onde serão disputadas as partidas. De a c o r d o c o m o g e r e nt e d e Segurança do Comitê Organizador Local da Conmebol, Hilário Medeiros, esse será o primeiro evento esportivo no Brasil a trabalhar com o reconhecimento facial. "Vamos deixar um banco de dados que será abastecido com informações de todo o mundo. Trabalhamos em parceria com os órgãos de segurança pública e a Interpol [organização internacional que ajuda na cooperação de polícias de diferentes países] para impedir que um indivíduo indesejado, que já tenha ou possa vir a causar distúrbios, entre nos estádios e
perturbe o torcedor”, explicou. Medeiros disse que, além da utilização do sistema de reconhecimento facial para coibir a presença de vândalos ou pessoas foragidas da Justiça nos estádios, um efetivo de 10 mil agentes de segurança privada será contratado pelo Comitê Organizador L o ca l p ara o policiamento dentro dos estádios. A Copa América Brasil 2019 será disputada em cinco cidadessede: Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, com a participação de 12 s eleçõ es, s endo dez da América do Sul: Brasil, Argent ina, B olív i a, C hi le, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela; e duas convidadas: Catar e Japão.
Nova espécie de dinossauro com "asas de morcego" é Biometria já é usada para descoberta na China evitar trocas de bebês em Chamado de Ambopteryx longibrachium, o animal pesava 300 gramas maternidade e viveu há 163 milhões de anos
Uma nova espécie de dinossauro com asas membranosas que lembram as asas de um morcego f o i e n c o nt r a d a n a C h i n a . Paleontólogos descobriram que a criatura, nomeada Ambopteryx longibrachium, pesava apenas 300 gramas e viveu há 163 milhões de anos. O a c h a d o “ m u d a completamente a nossa ideia da evolução dos dinossauros. Nós imaginávamos que eles tinham as as com p enas, mas ess a descoberta altera como nós entendemos a origem da capacidade do voo”, contou Min
Wang, pesquisador da Academia de Ciências da China, ao jornal e Independent. O bicho, embora apresentasse estruturas membranosas para voar, vivia entre dinossauros que possuíam penas – animais com penas evoluíram mais tarde e originaram os pássaros que existem hoje em dia. Enquanto isso, os morcegos só evoluíram após a extinção dos dinossauros, que ocorreu há 66 milhões de anos. “Pelo menos oito a dez espécies de dinossauros, na mesma época, tinham asas penadas, mas
apenas dois tinham asas membranosas", explicou Wang. "O registro de fósseis não está completo e o dinossauro de penas se dispersou mais, então acho que ele evoluiu antes". O Ambopteryx longibrachium pertence ao grupo scansoriopterygids, composto por criaturas que pulavam em árvores e tinham longos dedos. O dinossauro é similar a outro animal descoberto em 2007, na China, chamado Yi Qi, que fora a primeira espécime encontrada com asas parecidas com as de um morcego.
Dados de recém-nascidos são coletados e vinculados aos da mãe A troca de bebês em maternidades já foi tema de novelas brasileiras e basta uma rápida pesquisa no Google para veri car que o problema é real e acumula relatos na imprensa. Por conta disso, o Ministério da Saúde, a pedido do Conselho Nacional de Justiça, editou, em fevereiro de 2018, uma portaria que torna obrigatório o registro biométrico de bebês em maternidades. Desde janeiro deste ano, o Hospital da Polícia Militar de Belo Horizonte adota o u s o d a t e c n ol o g i a p ar a identi cação de recémnascidos, sendo o primeiro do Brasil a adotar essa prática. A iniciativa funciona com a tecnologia da empresa brasileira Griaule, fundada em Campinas em 2002. Líder do segmento no País, a companhia tem mais de quatro mil clientes. Ela é responsável por gerenciar dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Caixa Econômica Federal e de outros bancos. Ela
t amb ém é for necedora de
logo que o bebê nasce. Em
GRIAULE BIOMETRICS/DIVULGAÇÃO
CHUNG-TAT CHEUNG/MIN WANG
tecnologia para o Estado do Arizona, nos Estados Unidos. Como as impressões digitais do bebê são pequenas, a Griaule registra o que chama de impressão palmar. Em vez de c o l o c a r o s d e d o s individualmente no sensor para o registro, a mão toda do recémnascido é escaneada. A precisão, segundo a empresa, é de quase 100%. A impressão palmar é coletada
seguida, esses dados são vinculados aos da mãe. João Weber, diretor da Griaule, a rma que o problema de troca de recém-nascidos em maternidades é grande no Brasil. O projeto da Griaule com o Hospital da Polícia Militar de Belo Horizonte também prevê o uso dos dados de biometria coletados para evitar fraudes de previdência na corporação.
CIÊNCIA 7
24 a 31 DE MAIO DE 2019
Os tesouros que dão pistas sobre a vida na época de Cristo Por mais de 100 anos, frades realizaram escavações em locais cristãos famosos como Nazaré e Belém SARA TOTH STUB
Dentro da nova ala arqueológica d o Mu s e u Te r r a S a nt a d e Jerusalém, os visitantes são guiados por uma ponte que cruza uma cisterna de águas profundas, construída há quase mil anos. Escondido sob um mosteiro franciscano dentro das muralhas d a C i d a d e Ve l h a ( c e n t r o histórico da cidade de Jerusalém), o museu oferece em sua localização uma viagem pelo passado de Jerusalém e da ordem religiosa dedicada a preservá-lo. "Tudo isso estava cheio de terra", disse o diretor do museu e frade franciscano, reverendo Eugenio Alliata, em seu manto marrom e sandálias. Olhando para cima enquanto caminhava, eu o segui até uma sala de pedra do século 13, provavelmente uma o cina u s a d a p e l o s c r u z a d o s qu e governavam a Cidade Santa naquela época, como explicou o reverendo. Esta sala – que agora
contém uma pedra esculpida que antes cava no alto de uma coluna em um dos luxuosos palácios do rei Herodes, nos a r r e d o r e s d e Je r u s a l é m – também estava, até recentemente, cheia de terra. Mas um projeto de restauração de vários anos transformou este labirinto subterrâneo – construído e reconstruído em várias camadas desde o tempo do rei Herodes no século 1º até os sultões mamelucos no período medieval – em um museu que conta não apenas a história de Je r u s a l é m , m a s t amb é m a história das descobertas arqueológicas da Ordem Franciscana, feitas em todo o território israelense, nos territórios palestinos, no Egito e na Jordânia no último século. Por mais de 100 anos, frades franciscanos realizaram dezenas de escavações em alguns dos locais cristãos mais famosos da
região, incluindo Nazaré, Belém e aqui no complexo do Mosteiro da Flagelação, que tem sido um local de peregrinação desde o século 4º.
"A arqueologia é importante porque nos mostra como as pessoas viviam, e precisamos disso para entender o passado, para entender nossas tradições",
disse Alliata, que também é arqueólogo e escavou alguns dos itens exibidos. "Peregrinos e visitantes precisam ver essas coisas".
Para os franciscanos, a arqueologia continua sendo uma ferramenta valiosa para envolver o público e ajudá-los a entender o contexto das histórias contadas na Bíblia. “Você tem que saber sobre o dia a dia da época para realmente entender Jesus, para entender as parábolas”, defendo o reverendo Alliata. Em outra sala do museu, Alliata apontou para uma vitrine contendo vasos feitos de delicado alabastro, considerado um material de luxo no mundo antigo e raro de se encontrar intacto. Ele relatou a história do Novo Testamento sobre uma p obre mulher derramando perfume de um vaso de alabastro na cabeça de Jesus. Ver o delicado v a s o d e a l ab a s t ro aju d a a entender o nível de generosidade e sacrifício nanceiro que esta mulher fez para Jesus.
Quarto secreto é descoberto Cientistas trazem à tona no palácio de Nero verdade por trás da Para especialistas, achado de tamanha proporção é raro e empolgante
aparição de fantasmas
UFFICIO STAMPA PARCO ARCHEOLOGICO DEL COLOSSEO
20% dos norte-americanos afirmam que tiveram contato com fantasmas e 40% dos britânicos acreditam que suas casas estejam cheias de espíritos. Mas cientistas têm uma explicação para tudo isso M. ACCARINO
Um q u a r t o " s e c re t o " f o i encontrado recentemente por arqueólogos no palácio do imperador Nero (37 d.C. – 68 d.C.), em Roma. A construção tem dois mil anos e conta com pinturas de panteras, centauros e uma es nge. A câmara foi descoberta por acaso durante a restauração da Domus Aurea, que é uma área adjacente ao complexo palaciano, construído por vários imperadores, incluindo Trajano, e que agora está enterrado sob uma colina próxima ao Coliseu, no coração histórico da cidade eterna. "Nós nos deparamos com uma grande abertura ao norte da parede da sala. As lâmpadas que os técnicos tinham para iluminar a plataforma zeram o resto. Com as luzes arti ciais, apareceu a circunferência de uma sala adjacente completa de afresco", explicou Alessandro D'Alessio, responsável pela Domus Aurea, em comunicado. As imagens provavelmente foram pintadas por artesãos
romanos imperiais entre 65 e 68 d.C. e, de acordo com Alfonsina Russo, diretora do parque arqueológico do Coliseu, têm imenso valor histórico. Contudo, grande parte do quarto de 4,6 metros de altura ainda está suja e será escavada nos próximos meses. Isso poderia trazer à luz novas descobertas. "Esperamos terminar o trabalho até o nal do ano", disse Russo ao Telegraph. Além disso, a descoberta do cômodo empolgou os pesquisadores por ser algo que raramente acontece, como contou Alessandro D'Alessio ao L'Arena: “Pelo amor de Deus,
aqui descobrimos algo todos os dias, estamos acostumados a car maravilhados, mas em muitos anos eu nunca me encontrei em frente a um novo salão completo de afrescos”. Já Ru s s o a c r e d i t a q u e a descoberta dessa sala faz parte da estratégia de pesquisa cientí ca que o parque realiza d i a r i a m e nt e . " [ O q u a r t o ] permaneceu oculto por quase vinte séculos, a sala da es nge, como a chamamos, nos conta sobre a atmosfera dos anos do principado de Nero", concluiu à National Geographic.
Em 2014, na Suíça, 12 voluntários participaram de um experimento no laboratório neuro siológico da Escola Politécnica Federal de Lausana. Foi dito aos voluntários que estava sendo testado o comando à distância de uma mão mecânica, sendo preciso car de costas para a mão e fazer com que ela os acariciasse. O início do experimento foi uma beleza: o movimento dos dedos dos voluntários ativou o funcionamento da mão mecânica, fazendo-os sentir o toque nas costas e criar uma ilusão que estavam sendo tocados por si mesmos. Mas depois os pesquisadores detiveram a mão p or 500 milissegundos e a conduta dos voluntários mudou por completo: exigiram parar o experimento por estarem vendo fantasmas que os observavam e tocavam. Dois participantes temeram tanto que abandonaram o experimento, mesmo depois de os cientistas terem explicado tudo o que aconteceu. A explicação foi a seguinte: fantasmas, anjos e demônios apareceram pela distorção dos sinais sensomotores que coletam a informação sobre a posição no espaço de uma pessoa e os movimentos dela. Quando há uma interrupção neste sistema, por exemplo, no caso de uma doença ou durante experimento, a pessoa vê uma segunda imagem de seu corpo considerada alheia. Então isso é só fruto da imaginação, notaram
os autores da pesquisa. Experiência com fantasmas é descrita pelo cientista britânico Vic Tandy: no início dos anos 80, ele realizou vários experimentos para uma grande companhia farmacêutica, e uma vez até sentiu a presença de alguém no laboratório. Ele viu uma gura acinzentada ao seu lado, mas, assim que se virou, percebeu que não havia ninguém. Dias depois, quando estava limpando sua espada (ele era esgrimista pro ssional) notou uma vibração no objeto mesmo qu ando est ava no suporte. O c i e nt i s t a re ve l ou qu e semanas antes em seu laboratório foi instalado um ventilador que vibrava a uma frequência de 19 hertz, que coincide com a faixa infrassônica. O ouvido humano não consegue identi car o aparelho, criando uma nova imagem para o objeto e fazendoa sumir assim que o objeto é retirado do local. Vic Tandy lançou teoria de que todos os encontros com fantasmas são provocados pela in uência de ondas
infrassônicas, cuja fonte pode ser um terremoto, um trovão, uma atividade vulcânica ou um movimento de transporte. A t e o r i a d e Ta n d y f o i con rmada: 79 voluntários passaram horas em um quarto repleto de fontes de infrassom, e saíram de lá a rmando terem visto guras estranhas ou sentido a presença de alguém. Outras causas de pessoas verem fantasmas são correntes de ar, isolamento térmico e vazamento de gás. Além do mais, pesquisadores da Universidade Clarkson (EUA) veri caram que todas as casas com "atividade paranormal" eram contaminadas por mofo. Toxinas de fungos provocam medo, contração de músculos e desorientação no espaço. Já em uma das casas mais famosas pela "presença" de fantasmas, por barulhos estranhos e por passos em quartos vazios havia problemas na chaminé, que não jogava a fumaça para fora, mas, sim, para dentro dos cômodos. No m das contas, as alucinações eram resultado de intoxicação por monóxido de carbono.
8 PSICOLOGIA
24 a 31 DE MAIO DE 2019
MARIA DA GRAÇA LIMA REIS Psicóloga com formação em Análise Bioenergética; Terapias Corporais Neo Reichianas; Análise Transacional; Terapia Sistêmica e Constelação Familiar; Prática de Yoga e meditação Coordenadora Científica da antiga Associação de Análise Transacional do ES
Coordenadora de Pós-Graduação em Análise Bioenergética da UEMG Coordenadora Pedagógica da Formação em Terapia Sistêmica e Constelação Familiar de Vitória e Minas Gerais
Constelação familiar uma abordagem fenomenológica sistêmica, que foi desenvolvida por Bert Hellinger, a partir de obser vações e experiências como missionário na África, onde viveu muitos anos com os índios da tribo Zulu. Ele estudou padrões de comportamentos dos grupos familiares através de suas gerações, e descobriu que as pessoas permanecem unidas por forças de um sistema ou interesse comum, embora não tenham consciência. Ele percebeu que os integrantes da tribo tinham dinâmicas próprias para a solução dos con itos, e não apresentavam problemas, pois quando algo acontecia, o problema era de todos, e o “porquê coletivo” aparecia para solucionar a questão. Voltando para a Alemanha, estudou prof u nd ame nte a p s i c ol o g i a e m diferentes tipos de terapia, o que foi fundamental para que chegasse ao método de Constelação Familiar, que tem por objetivo expor a pessoa a tudo, que está atuando nela e no sistema em que está inserido, provocando uma mudança e alteração das imagens internas, o que vai facilitar possibilidades de diversos padrões de comportamento adulto e responsável, gerando um clima de aceitação do que experimenta no seu sistema, tomando para si o que lhe favorece.
É
Ve r i c o u - s e , q u e e s t a n d o energeticamente conectada com os ancestrais por meio de um campo morfogenético e de uma energia coletiva, a pessoa vivencia todas as coisas de seus antepassados como suas crenças, valores, traumas, doenças e segredos, que formam uma memória genética, que é passada para os descendentes, e, identi cando as questões a partir da relação das dinâmicas ocultas da família, ca mais fácil a solução dos con itos. C ompreendendo as memórias ancestrais e sua in uência nas gerações futuras, obser vou-se um “campo morfogenético”, que foi estudado pelo biólogo Rupert Sheldrake com suas informações, e deu um cunho cientí co ao que C. G. Jung chamou de “Inconsciente Coletivo”, que é um conjunto de sentimentos e pensamentos partilhados por todas as pessoas do sistema familiar, que são originados em nossos ancestrais. A Constelação Familiar não substitui outras terapias, mas pode ser um complemento, que vai ajudar a pessoa a ter conhecimento de seu sistema familiar e seus emaranhamentos, que têm o poder de in uenciar sua vida e das pessoas da família, que trazem problemas afetivos, sociais e nanceiros, doenças ou tendências suicidas, muitas vezes inexplicáveis. Ela está incluída no
escopo das Práticas Alternativas Integrativas, que o Ministério da Saúde aceitou como abordagem complementar, que pode contribuir para a saúde da população. As Ordens do Amor que foram validades p or B er t Hellinger na Constelação Familiar, têm o poder de in uenciar a vida das pessoas, porque Pertencimento, Hierarquia e Equilíbrio são as ordens, que devem ser respeitadas, para que os destinos não sejam repetidos na família, carregando cargas emocionais, que não necessitam ser delizadas, mas apenas honradas em
seus antepassados. A Constelação Familiar deve ser feita com a orientação de um pro ssional com formação adequada, e a chancela de um inst ituto re con he cido p el a AB C Sistemas, que é uma sociedade que tem referência de especialistas, que podem ministrar atendimento individual ou em grupo, para ajudar a pessoa a solucionar a questão, com o auxílio de bonecos ou outros objetos, que vão representar os integrantes da família, quando o atendimento é individual, ou em Workshops, quando o atendimento é de grupo, em que os representantes da
família são escolhidos no momento. O Constelador vai identi car o desequilíbrio do sistema familiar para validar o entendimento, com as dinâmicas adequadas em cada situação, que é representada nos integrantes escolhidos. Cada representante deve ter a responsabilidade de entrar sem julgamento, preconceito ou ego para sup or t ar o d e st i no d o qu e e st á representando, e sentir como pessoas reais á medida que o campo se abre com as dinâmicas de cada membro. Deve haver uma interferência mínima do Constelador, que observa e valida hipóteses para identi car o que causou o emaranhamento do sistema familiar, e ao encontrar a resposta, há um desfecho particular para integrar o con ito apresentado. Não é adequado comentar com outras pessoas o que ocorreu, e nem conversar com outros pro ssionais sobre a questão. A Constelação auxilia no relacionamento com parentes, no entendimento de questões pessoais, nanceiras, organizacionais e afetivas, e outros comportamentos danosos. Pode identi car emaranhamentos ocultos na família, auxiliar na integração de con itos passados, melhorar questões a itivas e romper com comportamentos, que prejudicam a vida da pessoa e do sistema familiar.
Fenômeno 'Lua azul' iluminará céu neste Sábado A Lua azul surgirá no dia 18 de maio, e provavelmente, será a última oportunidade de a contemplar nos próximos dois anos HIDEYUKI KAMON
O fenômeno poderá ser visto pelos entusiastas ao redor do mundo como um espetáculo incrível: uma lua cheia com uma cor completamente diferente, segundo o jornal Mirror. Além diss o, é muito
provável que esta seja uma r a r a op or tu n i d a d e d e observá-la, já que a próxima ocorrerá apenas daqui a mais de dois anos. O fenômeno ocorre quando a Lua está localizada no lado oposto
ao da Terra, bem como do Sol, resultando em uma Lua totalmente iluminada. Apesar do nome, a Lua não adquire a cor azul nesta ocasião. É possível que o
nosso satélite natural tenha um brilho azulado devido a condições atmosféricas próprias. "Uma Lua azul é especial porque é uma Lua 'extra' em
uma temporada de quatro Luas Cheias. Isso geralmente ocorre a cada dois anos e meio", explica a Nasa. O fenômeno surgirá nos
céus às 21h11 no horário de verão britânico (17h11 no horário de Brasília), do dia 18 de maio.
SAÚDE 9
24 a 31 DE MAIO DE 2019
Os desafios de uma doença rara, a fenilcetonúria Diagnosticada pelo teste do pezinho, a condição impacta bastante pacientes e familiares. E uma pesquisa aponta caminhos para melhorar a vida dessas pessoas WIKIPEDIA
As doenças raras, em especial a fenilcetonúria, protagonizaram a última edição do Fórum Saúde, que reuniu em São Paulo, no na l de abr i l deste ano, especialistas em triagem neonatal e desordens m e t ab ól i c a s p ar a d i s c ut i r desa os e oportunidades no diagnóstico e no tratamento dessas condições. Na ocasião, foram apresentadas duas pesquisas conduzidas pela revista Saúde e a área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril, com o apoio da farmacêutica BioMarin e da Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal e Erros Inatos do Metabolismo. O primeiro estudo abordou a percepção de mil mães e pais brasileiros sobre o teste do pezinho, ferramenta fundamental para a detecção precoce de doenças raras. O segundo foi focado na fenilcetonúria, problema de base genética que afeta uma em cada
10 mil crianças nascidas no mundo e impede o consumo rotineiro de alimentos fontes de proteína. Nessa pesquisa, feita com 228 pacientes e cuidadores de todo o País, o objetivo foi entender os principais impactos e di culdades impostos pela doença no dia a dia. A fenilcetonúria é caracterizada pela ausência ou
f a l h a d e u m a e n z i m a qu e p e r m it e aprove it ar m o s a s proteínas da alimentação. Com isso, passa-se a acumular no organismo uma substância, a fenilalanina, que é tóxica ao sistema nervoso e pode causar comprometimentos mentais e cognitivos. O tratamento se baseia numa dieta restritiva e no uso de
fórmulas de aminoácidos para garantir os nutrientes de acordo com a idade e o peso. Uma parcela dos pacientes ainda pode se bene ciar de um medicamento de uso diário que ajuda a modular os níveis da fenilalanina no sangue. E é aí que aparecem as di culdades apontadas pelos 228 participantes da pesquisa, que
contou com o suporte de duas associações de pacientes, a Safe Brasil e a Mães Metabólicas. Segundo eles, a falta de acesso a alimentos hipoproteicos, a mudança nas fórmulas oferecidas pela rede pública, a restrição alimentar e a indisponibilidade da medicação são os principais entraves no controle da doença hoje. Ainda mais alarmante é a visão do público a respeito de como o Brasil está preparado para atender quem tem a condição. Para 62% dos entrevistados, o País não está nada apto nesse sentido. Também chama atenção no estudo a falta de assistência neuropsicológica: 70% dos pacientes nunca passaram por testes do tipo e parcela signi cativa não conta com o suporte de um psicólogo. Na pesquisa, foram expressivos os índices de ansiedade, irritabilidade e di culdade de
organização no dia a dia. “O maior impacto da doença é no cérebro. O at ras o no tratamento e a falta de adesão afetam suas funções”, a rmou o neurologista André Pessoa, professor da Universidade Estadual do Ceará e um dos palestrantes do evento. Na visão de Beatriz Shayer, debatedora e neuropsicóloga de São Paulo, o apoio psicológico não só é crucial para a avaliação global do paciente, indicando inclusive se o tratamento está funcionando, mas também para minimizar as repercussões da doença na rotina. Pelas discussões no fórum, é c o n s e n s o e nt r e e x p e r t s e associações de pacientes que, por exigir controle pela vida toda e impor mudanças à dinâmica f a m i l i a r, a f e n i l c e t onú r i a demanda políticas públicas capazes de aprimorar o acesso ao tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Anvisa recolhe quase Inteligência artificial 200 lotes de remédios prevê câncer de mama cinco anos antes para hipertensão Uma substância com potencial de causar câncer foi encontrada em várias medicações para pressão alta. Mas não abandone o tratamento antes de ler isso
ITAL
EÉV
SAÚD
D e s d e o a n o p a s s a d o, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em conjunto com órgãos regulatórios de outros países, vem scalizando remédios para hipertensão que contenham valsartana, losartana ou irbesartama em sua composição. Isso porque um processo na própria fabricação poderia culminar na inesperada presença de uma substância chamada de nitrosamina, que, em excesso, causaria câncer. Até o momento, quase 200 lotes de 26 medicamentos apresentaram essas impurezas e estão sendo retirados do mercado. Cabe ressaltar que, em vários c a s o s , o re c ol h i m e nto foi indicado por parte das próprias empresas após a detecção da nitrosamina nos comprimidos. E que esse é um fenômeno mundial, que não se restringe ao
Brasil. Segundo um comunicado da Anvisa, “a identi cação dessas impurezas ocorreu de forma inesperada e pode estar relacionada à forma como a substância ativa (o insumo) é fabricada. Por isso, a Anvisa passou a investigar o caso no intuito de identi car se os medicamentos no mercado poderiam estar contaminados”. A decisão de recolher esses lotes e de suspender a fabricação e a importação das drogas para pressão alta com suspeita de contaminação é uma precaução, uma vez que a nitrosamina de fato tem potencial para causar câncer. No entanto, isso acontece apenas em alguns indivíduos expostos prolongadamente a altas concentrações. As autoridades europeias calculam que, a cada seis mil pessoas que
tomaram o medicamento com contaminação na dose máxima, uma desenvolveria um tumor após cinco anos de uso em decorrência da nitrosamina. É um risco de 0,00017%. Diante dessa probabilidade, a Anvisa recomenda não abandonar o tratamento antes de conversar com o médico. Até porque a hipertensão é perigosa e, sem um controle adequado, aumenta a possibilidade de infarto, AVC, doença renal crônica e etc. Os p a c i e nte s , p or t anto, devem continuar a tomar o medicamento até falar com um pro ssional; consultar a lista completa de lotes afetados e veri car se o seu medicamento se encontra ali e, se for o caso, buscar o médico para fazer uma eventual troca. Cabe ressaltar que alguns lotes de certos medicamentos foram contaminados, enquanto outros, não. Na dúvida, bus que o especialista. Em paralelo, a Anvisa prometeu intensi car as scalizações e criar novas resoluções para investigar os re m é d i o s c om v a l s ar t an a , losartana e irbesartana. Um prazo para a adequação dos fabricantes, de modo a evitar a produção de novos lotes contaminados com nitrosamina, também está em pauta.
Foram possíveis prever 31% dos casos de pacientes de alto risco; antes, só se podiam detectar 18% desses episódios MIT
conseguindo antever as chances do desenvolvimento do câncer. A inteligência arti cial previu 31% dos casos de pacientes de alto risco, o que é uma melhora signi cativa na prevenção da doença, uma vez que as técnicas tradicionais anteriores podiam prever apenas 18% desses casos. Os métodos anteriores foram criados com base em dados de mulheres brancas, e um estudo publicado no Journal of Women's Health mostrou que a e cácia dos testes de prevenção deixava de lado a população negra e hispânica. Por outro lado, agora o modelo criado pela IA foi testado também em Terça, quinta e Sábado - das 7 às 11 horas mulheres Tel.: (27) 99753-3694 n e g r a s ,
Utilizando inteligência arti cial (IA), pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e do Massachusetts General Hospital desenvolveram um modelo para prever o câncer de mama até cinco anos antes dele se manifestar. Os pesquisadores testaram a tecnologia com dados de 2009 a 2012 provenientes de 90 mil mamogra as de mais de seis mil pacientes do Massachusetts General Hospital. O sistema de inteligência arti cial conseguiu detectar padrões sutis que não podiam ser identi cados por humanos nos tecidos mamários,
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podendo ser mais acessível, embora os testes ainda precisem ser feitos em mulheres indianas e de outras etnias. A tecnologia permitiu ainda conhecer riscos individuais de cada paciente, informações que podem ser usadas para customizar programas de prevenção. Além disso, a mamogra a tradicional ainda tem base em faixa etária e o exame recomendado ocorre somente a partir dos 45 anos de idade nos EUA. Com o novo método, isso pode mudar: os pesquisadores dizem que a descoberta pode permitir que no futuro as mamogra as possam ser usadas para identi car outros problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e outros tipos de câncer.
10 GERAL
24 a 31 DE MAIO DE 2019
FERNANDA PRATES ADVOGADA Tel.: 27 99964-3150
Nome incluído indevidamente no SPC causa dano moral? A REPRODUÇÃO INTERNET
tualmente cresce a queixa de consumidores com o nome em cadastros de inadimplentes. A prática abusiva de inscrição indevida de nomes no cadastro de devedores pode causar uma série de constrangimentos ao consumidor, que pode recorrer à Justiça. No STJ, é consolidado o entendimento de que “a própria inclusão ou manutenção equivocada con gura o dano moral in re ipsa, ou seja, dano vinculado à própria existência do fato ilícito, cujos resultados são presumidos” (Ag 1.379.761). A orientação para quem tiver o nome incluído em cadastros de inadimplência é exigir do fornecedor a i m e d i at a c o r re ç ã o. A alteração da informação no cadastro deve ser feita em até cinco dias úteis, de acordo com o artigo 43 do C ó d i g o d e D e fe s a d o Consumidor (CDC),
explica a entidade. Apesar de não legislar sobre os motivos que levam à inclusão do nome nos cadastros, o CDC deixa claro quais procedimentos devem ser obedecidos após o acréscimo. No caso de inclusão irregular, quando o consumidor não deve ou nunca realizou nenhuma c o m p r a n o estabelecimento credor, a pessoa pode entrar em contato com a própria empresa, para pedir a exclusão. Os motivos mais comuns para a inclusão indevida do
nome de clientes nestes cadastros são os erros cadastrais, a ocorrência de homônimos e até mesmo f raude, p or p ar te d as empres as credoras ou terceiros. Caso o cliente realmente tenha um débito, a dívida já tenha sido quitada e, ainda assim, o nome permanecer no cadastro, isso também representa uma irregularidade. De acordo com o CDC, o nome do cliente que quitou seus débitos deve ser retirado do registro em, no máximo, cinco dias.
O que diz a lei 1. O consumidor deve ser noti cado sobre a inclusão de seu nome em cadastros de proteção ao crédito. A inclusão sem aviso prévio caracteriza uma irregularidade; 2. Caso o cliente não tenha débitos e seu nome tenha sido incluído de maneira indevida, a empresa tem cinco dias para retirar o nome do consumidor do cadastro; 3. Depois de sanado o débito, a empresa tem cinco dias para retirar o
nome do cliente dos cadastros; 4. As empresas de proteção ao crédito devem oferecer informações objetivas, claras, verdadeiras e em linguagem de fácil compreensão; 5. O cidadão tem direito ao acesso às informações existentes em cadastros, chas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes; 6. O cliente, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros,
poderá exigir sua imediata cor re ç ão, de vendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração; 7. Passados cinco anos do débito, o nome do consumidor deve ser retirado de qualquer cadastro negativo; 8. O cliente que tiver o pedido de crédito negado tem o direito de conhecer a justi cativa, de maneira clara e objetiva; 9. O consumidor inadimplente não pode ser exposto ao ridículo, nem ser submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Para nalizarmos, é importante salientar que a ação indenizatória poderá ser ajuizada no juizado especial cível, que é competente para as causas cujo valor não ultrapasse os 40 salários mínimos. Caso c ont r á r i o, d e v e r á s e r ajuizada a referida ação na justiça comum.
Exercícios físicos para pets Porque os passeios são necessários? REPRODUÇÃO INTERNET
Os cães possuem uma alta dosagem de energia e quanto mais jovens, mais energia possuem. Eles precisam sentir novos cheiros, odores e os passeios servem como convivência social. Cães que convivem com outros cães socialmente são mais felizes e calmos. Passeios diários
ajud am a gast ar ess a energia e os deixam mais felizes. Lembrando que, para proteger seu pet, o proprietário deve
lembrar-se da vacinação em dia e proteção para pulga e carrapato. Carina Garschagen Médica veterinária CRMV 2172
COMPORTAMENTO 11
24 a 31 DE MAIO DE 2019
ANA LUCIA Ana Lucia Bernardo Cordeiro
Professora
Asilo dos idosos de Vitória O
que, no momento, está me deixando muito preocupada: o possível
devemos e não podemos deixar que isso aconteça. Seria lamentável!
tão especiais e carentes de afeto e de condições dignas para sobreviverem. Não
fechamento do Asilo dos Idosos de Vitória. Não
Resolvi então pedir doações para essas pessoas
estou me referindo aqui a dinheiro. Eles precisam de
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lá pessoal,
Então vamos falar de algo
materiais de limpeza, de higiene pessoal, de enfermagem (gazes, álcool), roupas de cama e de banho e o mais importante: carinho. Sim, são idosos solitários, muitos enfermos, abandonados e esquecidos p elas p ess oas que mais deveriam estar ao seu lado: a família. Não podemos cruzar os braços e deixar que isso aconteça. Vamos nos d o a r c o m a m o r, c a r i n h o , solidariedade e materiais, que são de necessidade básica e diária. Tenho fé que vocês procurarão amigos e
familiares para participarem dessa grande corrente do bem. Conto com todos. Procurem-me no face Ana Lucia Bernardo Cordeiro. Obrigada e um grande abraço a todos.
ESTHEFANIE NEVES RANGEL DE CARVALHO Licenciatura Plena em Educação Física – Ufes Especialização em Bases Fisiológicas do Treinamento Personalizado e Nutrição Esportiva
A importância do personal trainer Um bom personal trainer sabe que a atividade física regular, aliada a uma boa alimentação, é capaz de prevenir doenças, de proporcionar o emagrecimento saudável e sustentável
C
aros leitores,
Se me permitem a audácia, digo, sem medo de me equivocar, que a Educação Física é a pro ssão do futuro! E falo isso baseada na minha leitura na nossa presente realidade. Estamos num momento em que a
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ciência, a tecnologia e a medicina estão avançando a passos rápidos, as informações mudam a todo instante, e tudo passa aos olhos através das telas dos smartphones em tempo real. Estamos vivendo mais, porém adoecendo na mesma proporção! A obesidade por exemplo, atinge índices históricos, assim com as doenças oportunistas relacionadas
a ela, como o câncer, a diabetes, a hipertensão… E é nesse momento que recupero a minha fala inicial, quando rea rmo as minhas palavras: a Educação Física é a pro ssão do futuro! E digo mais, o trabalho do personal trainer é o futuro! Porque um bom personal trainer sabe que a atividade física regular, aliada a uma boa alimentação, é capaz de prevenir doenças, de
proporcionar o emagrecimento saudável e sustentável, prevenir e auxiliar no tratamento contra a depressão, modi car a estrutura gênica das células evitando, assim, doenças futuras. Um bom personal conhece o seu cliente nas minúcias, sabe a sua rotina diária, avalia as suas necessidades, respeita a sua individualidade biológica, leva em consideração fatores como a idade,
patologias pregressas, histórico familiar para, a partir deste arsenal de informações, criar as melhores estratégias de treino para o seu aluno. Por m, um bom personal se quali ca, se especializa, foca nos seus nichos de intervenção, e realiza um serviço de excelência, promovendo saúde nas várias fases da vida!
12 OLHAR DE UMA LENTE
24 a 31 DE MAIO DE 2019
HAROLDO CORDEIRO FILHO Haroldo Cordeiro Filho - Jornalista DRT: 0003818/ES Estudante de Filosofia- Estácio de Sá de Vitória - Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer
Sem protecionismo do bolsonarismo-mor BETHÂNIA MIRANDA/TV GAZETA
A
VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL
semana está sendo marcada por notícias que mostram que nenhum governo está livre de investigação e manifestação. O povo brasileiro não é mais o mesmo. A quebra do sigilo scal e bancário do senador Flávio Bolsonaro – quando ainda era deputado estadual – e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz, autorizada no último dia 13 pela justiça do Rio de Janeiro, mostra o envolvimento da mulher de Flávio, Fernanda Bolsonaro; a empresa da família, Bolsotini Chocolates e Café Ltda; as duas lhas de Fabrício Queiroz e sua mulher. Tr ê s e m p r e s á r i o s d e o r i g e m a m e r i c a n a , a s e mp r e s a s L i n e a r Enterprises, Realest e a MCA
Participações e seus sócios estarão
sendo investigados. O suposto esquema
atinge mais 86 suspeitos e cinco assessores que atuaram no gabinete do atual presidente, na época, deputado federal. O jornal Folha de São Paulo anunciou que integrantes de órgãos de controle chamaram de “avassaladora” a devassa de mais de dez anos nas contas do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Para o juiz que autorizou a quebra do sig i lo, Fl áv io Nicol au, a aç ão é imp or t ante para a instr ução do procedimento criminal. Bem longe do protecionismo, a justiça precisa ser feita e punir conforme a lei, independente de quem quer que seja, isso fortaleceria, em muito, o atual governo. Foi em nome da moralidade, que em outubro passado o povo apostou
as chas no capitão Jair Bolsonaro. O outro fato importante da semana diz respeito às manifestações por todo o P a í s , c o n t r a o “c o r t e” o u “contingenciamento” na área da
Educação. Tiro no pé? Claro! Tudo que a oposição precisava para esquentar o con ito político era mais um deslize do governo e isso aconteceu com o termo “Balbúrdia” usado pelo ministro da pasta, Abraham Weintraub, quando deu nome a per s no Instagran criados por estudantes de diversas universidades brasileiras e o escorregão no pronunciamento do presidente quando disse que os manifestantes espalhados pelos quatro cantos do Brasil são: “idiotas úteis” e “massa de manobra”. Nossos representantes precisam entender que o povo brasileiro, graças à tecnologia, tem a informação em tempo real nas mãos, passou dessa da fase de manipulado, pode ter uma visão periférica e construir a todo momento opiniões diversas, aprovando ou não. Isso é o poder da democracia em que a soberania é exercida pelo povo. RAFAEL CARVALHO/AGÊNCIA BRASIL
CONCEITO DE RECICLAGEM
DENÚNCIA
“O lixo é luxo”
Prefeitura da Serra decreta fim da orla de Carapebus
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Mo r a d o r e s d a P r a i a d e Carapebus, na Serra, estão na bronca com a prefeitura do município. Tudo porque, segundo eles, foi determinada uma coisa com a comunidade, mas o poder Executivo municipal está determinado a exec utar outra. "Não foi atendida a vontade
da maioria dos moradores. O bloquete foi apenas uma conversa mole para nos empurrar pela goela a baixo o asfalto. Agora faço uma pergunta: 'quem vai morar aqui? Os engenheiros? O prefeito?' Não. Somos nós que i re mo s s of re r c om e ss a decisão que a maioria não aprovou", reclama o morador
Aruanã Assis Flora, se referindo à forma como se dará o calçamento da praia. Aruanã acrescenta que, se for mantida a opção pelo asfalto, a temperatura no local terá um acréscimo de, no m í n i m o, t rê s g r au s . " O ecossistema inteiro vai mudar e isso é lamentável", adverte o morador. CAPIXABA DA GEMA
Com algumas botas descartadas, uma porção de terra preta e algumas plantas florais você pode ter essa maravilha na sua cerca
BRASIL 13
24 a 31 DE MAIO DE 2019
A semana em Brasília S e no E
Haroldo Cordeiro Filho Luzimara Fernandes
jornalfatosenoticias.es@gmail.com
Rose de Freitas (PodeES) Fim da carência em planos de saúde para casos de urgência e emergência é aprovada no Senado De autoria da senadora Rose de Freitas (PODE-ES), o projeto – PLS 502/2017 – que determina o m do prazo de carência nos planos de saúde em casos de urgência e emergência foi aprovado no Senado na quarta-feira (15). A proposta tramitou em caráter terminativo – sem a necessidade de ir a Plenário – na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e agora segue para revisão na Câmara dos Deputados. "As 24 horas podem custar ( nanceiramente) alguma coisa para os planos de saúde. Mas atende e acode milhares de vidas. Período de carência é uma regra que não pode ser dimensionada apenas com o olhar da operadora. Urgência é urgência. Ninguém sabe dizer, na chegada ao hospital, se (a pessoa) precisa de meia hora, uma hora, cinco minutos. Precisamos exibilizar isso”, argumenta Rose. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Felipe Rigoni (PSBES) Visita a Cachoeiro de Itapemirim O deputado federal Felipe Rigoni estará em Cachoeiro nesta sexta-feira (17). Ministrará palestra no Ifes, às 10h30, e se reunirá com o prefeito da cidade às 17h.
Hospede o seu site no nosso novo portal: http://jornalfatosenoticias.com.br/
Fabiano Renato Contarato Casagrande (Rede/ES) (PSB-ES)
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
AGÊNCIA SENADO
WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO
Testemunho Governador recebe de um exaluno da vereadores de rede pública Guaçuí no Palácio Anchieta “A educação pública foi tudo na minha vida. Estudei o fundamental na Escola Agenor de Souza Lé, no bairro Divino Espírito Santo, em Vila Velha. O médio cursei na Escola Técnica de Vitória. Mesmo sem o devido incentivo e a valorização pro ssional que mereciam, meus professores eram extremamente dedicados. Alguns deles, lembro bem, faziam rifas para comprar material escolar para crianças cujas famílias não tinham condições alguma para nem sequer pagar por um lápis ou por um caderno. Escola pública, ensino de qualidade é direito constitucional. Não podemos nos omitir e permitir o desmonte que está acontecendo nas nossas escolas municipais, estaduais e nas universidades públicas. Hoje, também professor, estou do lado dos meus colegas, dos estudantes e dos verdadeiros interesses da população brasileira. Lutamos por manter as verbas para a educação e para ampliar o acesso, sobretudo dos mais pobres, às escolas e às universidades. Queremos investimentos na formação de mais e melhores professores. Não vamos aceitar 30% de corte na educação!”, a rmou o senador. ###
Meia-entrada para doadores de sangue Foi aprovado, na Comissão de Educação do Senado Federal, o relatório da senadora Leila Barros favorável ao projeto do senador Fabiano Contarato da meia-entrada para doadores de sangue. “Agora o projeto tramitará na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Vamos trabalhar para aprovar lá em decisão terminativa”, comemorou Contarato. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Sérgio Vidigal (PDT-ES) Farmácias deverão expor lista de remédios do Farmácia Popular A Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (14), a redação nal do Projeto de Lei (PL) 37/2015, que obriga farmácias a divulgar remédios do Programa Farmácia Popular. “A aprovação deste projeto, portanto, é muito importante para a população! Porque visa tornar mais perceptível a relação de medicamentos do Programa Farmácia Popular, que estão presentes no estabelecimento”, disse o deputado.
Dando continuidade às reuniões com os integrantes das Câmaras Municipais de todo o Estado, o governador Renato Casagrande recebeu na manhã de quarta-feira (15) oito vereadores de Guaçuí no Palácio Anchieta. Na pauta, os representantes trouxeram demandas relacionadas à saúde, segurança, infraestrutura, turismo e saneamento. Também foram discutidos a continuidade dos trabalhos na Santa Casa de Misericórdia do município, os investimentos no turismo e a manutenção de trechos do Programa Caminhos do Campo. “Essa região necessita de investimentos do governo do Estado para se desenvolver. E o governo está aberto ao diálogo e vamos trabalhar em sintonia com os vereadores”, pontuou o governador. Estiveram presentes os vereadores: Laudelino Alves Graciano Neto (Laudinho); Ângelo Moreira da Silva; Wullisses Augusto Moreira Fermiano (Licinho); Paulo Henrique Couzi Rosa (Paulinho do Vitalino); Mirian Soroldoni Carvalho; José Luiz Pirovani; José Carlos Pereira Leal (Zé Ruim); e José Augusto Alves de Paula. O deputado estadual Luciano Machado, que já foi prefeito do município, também participou da reunião. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Evair de Melo (PP-ES) “Produtores de café estão operando em prejuízo” Para Evair, os preços apresentados pela Conab derrubam o mercado. “São números vergonhosos, aquém da nossa realidade, enquanto combustíveis, energia, transporte e mão de obra subiram seus valores acima de 20%. Os produtores estão operando em prejuízo e queremos que a Conab faça essas correções para que tenhamos preços justos e, assim, possamos fazer uma safra com mais qualidade”. A audiência contou com a participação do presidente da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha (Cooabriel), Luiz Carlos Bastianello, do analista em desenvolvimento rural do Incaper, Enio Bergoli, do gerente do Departamento de Desenvolvimento Técnico da Cooperativa Regional dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Mário Ferraz de Araújo, além do presidente da Comissão de Café da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), Breno Mesquita. TATI BELING/ALES
Sérgio Majeski (PSB-ES) Decreto 4369-R O deputado estadual Sérgio Majeski (PSB) ingressou com representação no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) com pedido de medida cautelar para sustar o Decreto 4369-R, editado em fevereiro pelo governo do Estado, com base na Lei Complementar nº 833/2016, para reverter ao Tesouro Estadual o superávit nanceiro dos recursos vinculados dos seus fundos e autarquias. A cautelar requer ainda que o governo estadual devolva os valores já revertidos, entre 2016 e 2019, incluindo os R$ 57 milhões retirados do Fundo Estadual de Recursos Hídricos do Espírito Santo – Fundágua – pelo governo passado. “Vamos esgotar todas as medidas legais para garantir que os recursos sejam realmente investidos em ações de preservação e recuperação ambiental. Há muito para se fazer no Espírito Santo. Sem um equilíbrio ambientalmente correto, toda a sociedade é afetada. Basta observar os acontecimentos e os prejuízos dos últimos anos, com a seca excessiva e as chuvas em grandes volumes e desordenadas”, destaca o deputado Majeski.