Educação Cultura Ciência e Tecnologia Meio Ambiente Saúde Economia Distribuição Gratuita
Tecnologia brasileira permite esvaziar
Obesidade canina DEPOSITPHOTOS
ANO IX - Nº 301 01 a 07 DE JUNHO/2019 SERRA/ES
barragens e fazer cimento REPRODUÇÃO
A obesidade canina tornou-se o problema de saúde mais frequente e preocupante entre cães e gatos de estimação. Além disso, animais com excesso de gordura corporal podem apresentar di culdades respiratórias, transtornos cutâneos (dentre os quais, eczema), aumento do colesterol, hipertensão, predisposição a diabetes e enfermidades infecciosas, o que diminui o seu tempo de vida Pág. 10
Tecnologia desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais oferece alternativa de aproveitamento dos rejeitos de minério armazenados nas barragens
Websérie de Drauzio Varella desfaz mitos e preconceitos sobre a maconha
Uma tecnologia desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) oferece uma alternativa de aproveitamento dos rejeitos de minério armazenados nas barragens que há no Brasil semelhantes às que romperam em Mariana e Brumadinho e ameaça Barão de Cocais. A pesquisa experimental conseguiu transformar o rejeito em uma espécie de cimento – pozolana – em areia e em pigmento. Os produtos já se mostraram úteis como base de concreto, argamassa e pelotas de minério e podem ser
Casa construída com os tijolos de rejeito de mineração técnica e economicamente viável”, diz o pesquisador Evandro Moraes da Gama, qu e c o ord e n a o L a b or at ór i o d e Geotecnologias e Geomateriais do Centro de Produção Sustentável da UFMG, em Pedro Leopoldo. Na fábrica experimental é possível ver
tijolos, lajotas de pisos e blocos, além do produto-base, a pozolana – um pó semelhante ao cimento convencional, mas que tem a vantagem de ser colorido, de acordo com a característica do minério: vermelho, alaranjado, ocre e marrom. Pág. 6
Testes de urina podem substituir o exame de Papanicolau no futuro
8 A minha coluna mudou. A partir desta edição, falarei sobre beleza e trarei dicas de especialistas no assunto Pág. 11
JORGE PACHECO
8 Papa Francisco escreve carta a Lula 'preso político' há mais de um Pág. 5
KARIN ALESSANDRA PEREIRA 8 Precisamos falar sobre nossa
mania de rotular. O peso de um rótulo se carrega pela vida inteira e pode fazer sofrer
©STOCKPHOTO
aplicados na construção civil, na pavimentação de estradas e também na agricultura. “Tudo o que estiver nas barragens de minério pode virar produto. A proposta é termos um sistema sustentável completo na cadeia da mineração. Isso é
ANA LUCIA
ano
A nova investida do consagrado oncologista, professor, escritor e pesquisador é um conjunto de cinco filmes, cada um com duração entre sete e dez minutos, que retrata facetas, realidades e circunstâncias do uso adulto da maconha Pág. 11
FOTO: JOEL SARTORE/NATIONAL GEOGRAPHIC
Restam apenas 300 onças-pintadas na Mata Atlântica
Atualmente restam apenas 300 animais 8 A corrida eleitoral para 2020 nos da espécie (Panthera municípios de Linhares, Gauçuí e Colatina onca) na Mata FERNANDA PRATES Atlântica isso 8 O que fazer quando há a negativa do plano de saúde para autorização de uma cirurgia, por signi ca que ela exemplo? corre risco de Subestimado no desaparecer. Brasil, inspirador A onça-pintada é um em Portugal. Como indicador de Paulo Freire avança educação qualidade ambiental, lusófona pois está no topo da Governo português Um simples exame de urina pode detectar os vírus do papiloma cadeia alimentar e ressalta a importância humano (HPV), responsáveis pelo câncer do colo do útero em necessita de grandes do educador brasileiro áreas preservadas grande parte dos casos, somando-se ao já tradicional como inspiração para para sobreviver. vários países Papanicolau, de acordo com um estudo Pág. 9 HAROLDO CORDEIRO FILHO
REPRODUÇÃO
Pág. 8
Pág. 12
Pág. 10
Pág. 4
Pág. 2
2 MEIO AMBIENTE
01 a 07 DE JUNHO DE 2019
Lixo não é lixo Por Haroldo Cordeiro Filho HAROLDO CORDEIRO FILHO
Restam apenas 300 onças-pintadas na Mata Atlântica WWF Brasil lança podcast sobre o majestoso animal ISTOCK
Edna, Luiz Toledo e Haroldo
ideias voltadas para o reaproveitamento do lixo. Segundo o biólogo, o lixo p o d e s e r 1 0 0 %
Vocês sabiam que se pode fabricar gordura com o lixo? Se formos retirar as gorduras dos resíduos de
uma cozinha para transformá-los em margarina conforme alguns países o fazem, limpamos o meio ambiente onde aquela água seria jogada, mas o processo de retirada seria industrial e sem viabilidade e c onôm i c a . Há v ár i o s processos que podemos utilizar para reaproveitar não só a gordura como também todos os resíduos de nossa casa produzindo ou transformando algum material em uma outra forma de alimentação de um ecossistema. No meu caso, hoje, coloco todos os resíduos, inclusive os da caixa de gordura, que é limpa semanalmente, num vaso de cerâmica de 1m10 de altura por 60cm de diâmetro, todo furado dos lados, que se encarrega de fazer a decomposição desses produtos através de microorganismo, por aerobiose por um processo que foi patenteado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) como Decomposição Contínua por Aeração Espontânea.
Atualmente restam apenas 300 animais da esp écie (Panthera onca) na Mata Atlântica – isso signi ca que ela corre o risco de desaparecer. A onça-pintada
Meio Ambiente. Por isso, os programas, de caráter educativo, buscam sensibilizar e conscientizar sobre os riscos a que o felino está exposto.
regiões prioritárias na conservação da espécie, o Plano de Conservação OnçaPintada 2030 para as Américas, apoiado pelas principais organizações
é um indicador de qualidade ambiental, pois está no topo da cadeia alimentar e necessita de grandes áreas preservadas para sobreviver. Por isso, ela foi escolhida para a série de podcasts Barulho da Onça, programas do WWF-Brasil (Fundo Mundial para a Natureza) que estreou no dia 27 de maio. A data é o Dia da Mata Atlântica, o bioma em que ela corre mais risco e onde vive atualmente 70% da população brasileira, segundo o Ministério do
As onças-pintadas contam com apenas 10% de orestas remanes centes da Mat a Atlântica, sofrem com a caça ilegal, atropelamentos e diminuição das presas naturais. R e duzir ess as ameaças é algo fundamental para garantir sua sobrevivência e a integridade dos ecossistemas. Existe um compromisso global para salvar o felino: em 29 de novembro de 2018 (Dia Nacional e Internacional da Onça-Pintada) foi lançado em Foz do Iguaçu, uma das
internacionais de conservação e 14 países da América Latina.
Floresta nativa da Mata Atlântica DIVULGAÇÃO/ROBERTO LORENZO
reaproveitado. “A convite do diretore x e c u t i v o d o Fat o s & Notícias, Haroldo Cordeiro Filho, estarei passando aos leitores, instituições e até gove r n o s qu e t ive re m interesse em conhecer técnicas de manejo de re c i c l áv e i s , n a m i n h a coluna titulada 'Lixo não é lixo'”. “Precisamos mudar nossos conceitos e a melhor forma é informando e intensi cando esse trabalho nas instituições de ensino. Tudo passa pela educação e a minha coluna Lixo não é lixo, terá esse f o c o e c o mp r o m i s s o”, apresenta o biólogo.
HAROLDO CORDEIRO FILHO
Luiz Toledo de Sá, 78 anos de idade, formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Fundação Educacional Rosemar P i m e n t e l d e Vo l t a Redonda/RJ (Ferp), autor de livros projetos voltados para autossustentabilidade c o m o “ L i x o Z e r o” e “Salvação da Lavoura”. E m c o n v e r s a descontraída com a equipe do Fatos & Notícias, numa praça de alimentação de um shopping do município da Serra, juntamente com sua esposa Edna Aparecida de Oliveira Toledo, 76 anos, bióloga e professora aposentada, apresentou algumas de suas inúmeras
Sobre o Barulho da Onça Ao longo de cinco meses, dez programas serão lançados quinzenalmente no Spotify e também no Google Cast para estudantes, pesquisadores e admiradores do maior felino das américas. Os podcasts Barulho da Onça abordarão as peculiaridades da onça-pintada, seu habitat e suas relações com o bioma.
Jornalista Responsável: LUZIMARA FERNANDES redacao@jornalfatosenoticias.com.br Produtor-Executivo: HAROLDO CORDEIRO FILHO jornalfatosenoticias.es@jornalfatosenoticias.com.br comercial@jornalfatosenoticias.com.br Diagramação: LUZIMARA FERNANDES (27) 3086-4830 / 99664-6644 jornalfatosenoticias.es@gmail.com Facebook Jornal Fatos e Notícias Serra - ES
Filiado ao Sindijores
CNPJ: 18.129.008/0001-18
"Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor"
Circulação: Grande Vitória, interior e Brasília
Os artigos veiculados são de responsabilidade de seus autores
CULTURA 3
01 a 07 DE JUNHO DE 2019
Aparecimentos em série levantam suspeitas que Abominável Homem das Neves seria real. Será?
Musical delirante sobre Elton John é para ver e rever Filme mostra também a descida do músico ao fundo do poço, com orgias e drogas
©
FOTOLIA/BESTGREENSCREEN
FOTO: REPRODUÇÃO
Yeti, o Abominável Homem das Neves
A ocorrência foi no dia 20 de maio em uma estrada entre a cidade de Ellijay e as montanhas de Blue Ridge, nos EUA. Lee relatou a descoberta a David Bakara, que tem uma página no Facebook chamada "Expedition: Bigfoot", que informou sobre um recente av i s t a m e nt o p o r o u t r o homem, que viu um Yeti "no condado de Rabun, perto da cidade de Clayton". " E l e [ Ye t i ] e s t a v a caminhando por um campo de manhã cedo e se ajoelhou perto de um ribeiro onde havia trutas", contou Bakara, complementando que, ao notar a aproximação do homem, a criatura caminhou de volta à floresta. Recentemente, o Exército
da Índia disse ter visto pegadas medindo 81x38 cm nas proximidades de um camp o p er to do monte Ma k a l u , l o c a l i z a d o n o Himalaia. "Pela primeira vez, uma equipe de expedição de alpinismo do exército indiano encontrou mister ios as p egadas da criatura mítica Yeti", diz um tweet, sem explicar como uma figura mítica poderia deixar pegadas. Em um período de sete dias, o lendário Yeti, ou Abominável Homem das Neves, foi alegadamente visto por duas vezes em lugares diferentes no nordeste do estado americano da Geórgia. O primeiro avistamento foi feito por Edward Lee, que
afirma ter visto "uma criatura muito escura, de 7-8 pés de altura, peluda, de duas pernas, com uma cabeça pontuda", obrigando-o a frear o carro que dirigia para o evitar. Após ter visto com seus próprios olhos a criatura, o cético Lee agora está convencido que de que ela existe, escreve o Daily Star. "Minha própria esposa não acreditou em mim, eu acho. Não era nenhum urso. Estava andando ereto, como um humano, com braços longos balançando para frente e para trás como um macaco", diss e, adicionando que divulgaria o ocorrido apesar dos temores de que seria ridicularizado. (SPUTNIK BRASIL)
Foto Antiga do ES
DIVULGAÇÃO
Depois do estrondoso sucesso de “Bohemian Rhapsody”, tudo levava a crer que um novo patamar de excelência (e bilheteria) tinha sido estipulado para as cinebiografias de astros pop. O que aumentou muito a expectativa para “Rocketman”, o longa que se propõe a contar a vida de Elton John. E não é que o filme protagonizado por Taron Egerton é mais empolgante, divertido e inteligente do que a biografia de Freddie Mercury? A diferença não está obviamente só nos personagens. A grande sacada de “Rocketman” é a escolha do formato para contar sua história — um musical delirante, que usa e abusa daquelas cenas em que todo mundo começa a cantar e dançar no meio da rua. Desta vez, não há reparos a fazer sobre a fidelidade dos fatos narrados, que foi um problema em “Bohemian Rhapsody”, com erros crassos de cronologia. Eram incorreções comprometedoras, porque o filme era uma dramatização “realista” da vida de Mercury, intercalada com as canções. Para “Rocketman”, o diretor Dexter Fletcher, ator britânico que aos poucos se arrisca atrás das câmeras, optou pelo formato do musical, em que partes do enredo são transmitidas pelas letras das músicas. E encontrou uma maneira engenhosa para encadear todos os números, sem precisar respeitar a ordem cronológica do lançamento de cada canção. O filme é guiado pelo depoimento de Elton John em uma clínica de reabilitação. Diante de outros pacientes, numa terapi a de g r up o, ele vai
recordando sua vida, desde q u a n d o e r a u m g a rot i n h o desprezado pelo pai que, graças ao talento nato para o piano, consegue uma bolsa de estudos. Sem se preocupar em misturar canções antigas e outras mais novas, o roteiro encaixa letras que têm relação, mesmo que tênue, com a situação vivida por Elton John naquele determinado momento. É quase possível dizer que as músicas são ferramentas funcionais na narrativa, servem para comentar a ascensão do cantor, o sucesso mundial, as decepções amorosas e os problemas com drogas. Mas, claro, o repertório de clássicos de Elton John nunca s e r á ap e n a s u m a c e s s ó r i o narrativo. São hinos da música pop, que vão despertar lembranças em gerações de a d m i r a d o r e s . To d o s apresentados em cenas enlouquecidas, com um virtuosismo visual que há tempos não se vê no cinema. Não poderia ser diferente, já que o biografado é detentor do mais deslumbrante e exagerado guarda-roupa da história do showbusiness. A reforma Quem acaba comandando o showda é Taron Egerton. O ator natureza canta todas as músicas e se sai muito bem na missão. Não tenta imitar a voz do cantor, falta um tanto de alcance em algumas notas, mas Egerton consegue dar uma personalidade vocal ao Elton do filme. E a composição
do protagonista é muito boa. Se a Academia de Hollywood foi seduzida pela caricatura construída por Rami Malek em “Bohemian Rhapsody”, é bom já preparar o Oscar para Egerton. Mesmo num filme tão alegre, exuberante, a descida de Elton ao fundo do poço não fica escondida. Orgias e drogas pesadas passam em abundância pela tela, embora retratadas com o apuro visual de cenas coreografadas. Apesar de o músico ter controlado o projeto (seu marido, David Furnish, é um dos produtores), os altos e baixos de sua trajetória estão escancarados. O filme é também uma celebração da amizade de Elton e B e r n i e Ta u p i n , o l e t r i s t a talentoso que é seu parceiro desde o primeiro álbum até hoje, exceto p or um p erío do de afastamento nos piores momentos do cantor com a dependência química. Jamie Bell, sempre um ótimo ator, imprime carisma à figura de Taupin. “Rocketman” é eletrizante, deve alcançar um público mais amplo do que os já fanáticos por Elton Jo h n . E LUCIANO s u aDANIELt r i l h a s o n o r a consegue ter brilho próprio, credenciando Taron Egerton a outros voos musicais. Um filme para ver e rever de tempos em tempos, para recordar uma época em que o pop tinha seus gênios criativos de verdade. (Folha de S. Paulo)
CASA DA MEMÓRIA DE VILA VELHA
Documentário debate politicamente correto e apresenta humor do pósditadura DIVULGAÇÃO
Enchente de 1960, na Rua Luciano das Neves –Vila Velha
POSTO MIRANTE AV. NORTE SUL
Em fevereiro, os diretores Cláudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga lançaram o documentário “Tá Rindo de Quê?”, que aborda o humor no período da ditadura m i l i t a r. É u m p a i n e l c o m expressões múltiplas, como as comédias no cinema, os programas de TV, o teatro cômico, as charges, os cartuns. O lme acerta ao fugir da tentação de alcançar uma tese ou um arremate conclusivo. Com os mesmos cuidados do documentário anterior, o trio de diretores lança agora “Rindo à Toa – Humor sem Limites”, que vai do início da redemocratização, em 1985, ao começo dos anos 2000. É
o período em que, aos olhos de hoje, o discurso politicamente correto sofreu ataques por todos os lados. Como lembra Cláudio Paiva, um dos mais inventivos roteiristas da TV brasileira, setores da sociedade se incomodavam com expressões do humor em ascensão naquela época, mas não havia quem ousasse impor limites depois de tantos anos de censura. Estava aberta a temporada do deboche e da sátira pesada. Ao lado de Hubert e Reinaldo, Paiva foi um dos fundadores do jornal O Planeta Diário, uma das extraordinárias criações do humor da década de 1980. O lme dedica
b om espaço às loucuras do tabloide e mostra como, mais adiante, as turmas do Planeta Diário e do Casseta Popular se uniram, dando origem ao “Casseta & Planeta”. “Rindo à Toa” também reúne uma boa seleção de cenas e depoimentos para nos lembrar como o "TV Pirata", criado por Paiva e Guel Arraes, representou uma reviravolta na televisão. Três décadas depois de estrear na Globo, as sátiras do programa se mantêm atuais. Além disso, atores como Ney Latorraca e Regina Casé tiveram nesse humorístico alguns dos melhores momentos das suas carreiras. Em depoimento ao lado da Laerte, Angeli diz que talvez não zesse hoje algumas charges que lançou naquela época. Mas as re exões sobre humor não abafam o próprio humor. Ao longo dos depoimentos, Laerte e Angeli zombam um do outro. Ilusões dos anos 1980 se perderam pelo c a m i n h o, m a s a o m e n o s a camaradagem divertida se manteve.
4 EDUCAÇÃO
01 a 07 DE JUNHO DE 2019
Subestimado no Brasil, inspirador em Portugal Como Paulo Freire avança educação lusófona ©
SPUTNIK/CAROLINE RIBEIRO
Dias depois de o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a rmar que "ninguém quis copiar Paulo Freire" durante um evento com professores em São Paulo, o governo português ressalta a importância do educador brasileiro como inspiração para vários países. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, a rmou que o educador Paulo Freire foi "um grande pedagogo, teórico e prático da educação e, em p a r t i c u l a r, d o s p r o c e s s o s d a alfabetização e da educação de adultos. Nós seguimos como inspiração na maneira também que construímos em Portugal nosso sistema de educação de adultos. O mesmo que se sucedeu em Portugal sucedeu em muitos outros países em que Paulo Freire signi ca um inspirador e uma fonte permanente de boas ideias e boas práticas".
As declarações de Augusto Santos Silva, na segunda-feira (27 de maio), em Lisboa, foram durante a apresentação do Programa de Mobilidade Acadêmica Paulo Freire — PALOP, da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), que confere bolsas para estudantes dos Países Africanos de Língua O cial Portuguesa (PALOP) cursarem um semestre em alguma instituição de ensino superior em Portugal. O programa "Paulo Freire" foi lançado em 2014 pela OEI e promove intercâmbios acadêmicos de estudantes da área da docência de países ibero-americanos. "O programa tem como destinatários todos aqueles que estão em formação para serem docentes, não apenas professores do ensino básico, mas também
universitários. Justamente porque a prioridade é dada a esses estudantes é que o programa leva o nome de um grande pedagogo", explica à Sputnik Brasil a diretora da OEI Portugal, Ana Paula Laborinho. Este ano marca o início do projetopiloto, em parceria com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
Como formar novos leitores Antes de se pensar em “como se ensina”, é necessário saber “como se aprende” Em todo início de ano letivo, vemos crianças cheias de expectativas, felizes por retornar ao ambiente escolar, reencontrar seus amigos, conhecer os novos professores e colegas, ver o que de novidade a escola lhes oferece. Junto com isso, há entre as crianças dos anos iniciais a vontade de dominar um novo código, as letras, que lhes abrirão as portas à leitura, como uma chave para sua autossu ciência para acessar o conhecimento que quiserem obter, os jogos – digitais ou n ã o – d e qu e qu i s e re m desfrutar, en m, alcançar o acesso independente ao mundo letrado. Aprender a ler e a escrever é, sem sombra de dúvida, um dos maiores marcos da infância – embora em alguns casos ocorra em momento posterior. Mas quando e onde ocorre a iniciação da criança à leitura e à escrita? A resposta é simples: na família e na educação infantil, ambas sustentadas pela valorização social e por políticas de promoção da leitura. Saber ler e escrever é essencial para o sucesso na escola e ao longo da vida. Assim sendo, não nos surpreende o destaque dado pela imprensa aos baixos índices em leitura (e em conhecimento matemático) das nossas crianças e pré-adolescentes na comparação com os índices obtidos em outros países. E, sempre que há insucesso, buscam-se os “culpados”, quando a corda muitas vezes rompe no professor. No entanto, os fatores iniciais geradores do baixo desempenho podem estar no convívio familiar e no acesso à educação infantil, ou seja, bem antes do ingresso no ensino formal da leitura e da escrita. Em relação à família, em muitos casos de meio socioeconômico baixo, a criança é praticamente privada do acesso a livros infantis, da contação de histórias, da observação da prática da escrita e da leitura entre as pessoas que a
r o d e i a m . Ne s s e s c a s o s , a o ingressar no ensino formal, a criança parece estar diante mesmo de outra língua, quase como se
consciência fonológica (por meio de jogos lúdicos com rimas e aliterações), o incremento de vocabulário por meio das histórias SHUTTERSTOCK
(CPLP), para bene ciar universitários dos PALOP. São 21 bolsas para estudantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. "O programa já é bastante signi cativo e a ideia é expandir", a rma o s ecretárioexecutivo da CPLP, Francisco Ribeiro Telles.
De acordo com os organizadores, a meta é que o programa "Paulo Freire" continue se fortalecendo. "É um programa ágil, simples, que está a responder às expectativas dos alunos. Eles vão regressar com as formações reconhecidas pelas escolas de origem. As universidades portuguesas já nos manifestaram interesse de seus alunos também irem para estes países na África", diz Ana Paula Laborinho. Para a diretora da OEI Portugal, o período de críticas aos métodos de Paulo Freire no Brasil, endossadas pelo presidente Jair Bolsonaro, não deve "apagar a história, nem apagar as contribuições". "Ainda hoje é um grande pedagogo, que centra o conhecimento no aluno. Talvez hoje, quando falamos em desenvolver competências para o século XXI, há muitos dos ensinamentos dele que são cada vez mais atuais", analisa a diretora.
Brasileira de 18 anos terá asteroide com seu nome Reconhecimento em premiação nos EUA conta com a oportunidade da gaúcha Juliana Estradioto participar da cerimônia do Nobel da Paz REPRODUÇÃO INSTRAGRAM
fosse estrangeira, pois a variedade linguística de seu meio pode divergir bastante daquela com a qual se depara na escola. Há pesquisadores que defendem a existência de dois grupos de leitores de cientes nos estágios iniciais da aprendizagem da leitura: leitores com decodi cação ine ciente (caracterizados por uma leitura lenta e inacurada) e leitores cuja de ciência decorre de um reduzido conhecimento da linguagem oral em termos de v o c a b u l á r i o, d e e s t r u t u r a s gramaticais e de outras questões linguísticas importantes para a compreensão leitora. Essa última de ciência pode decorrer da exposição reduzida ao tipo de linguagem oral e lida usada na escola. Diversos estudos têm se debruçado e trazido evidências cientí cas sobre o impacto na formação do letramento infantil decorrido do acesso à leitura e à escrita bem antes do ensino formal. Além da relevância da família, salienta-se o papel importante da educação infantil, cuja atuação como precursora da alfabetização é ainda desconhecida por muitos pais. Nela são desenvolvidas habilidades que alavancarão a aprendizagem da leitura, como a
infantis, a introdução dos nomes e dos sons de letras do próprio nome e dos colegas e professores, a manipulação oral de palavras (segmentações de palavras e supressões de sílabas), entre outras habilidades. A aquisição precoce dessas habilidades formará os fundamentos para a aprendizagem da leitura e da escrita. Infelizmente, em nosso País ainda há crianças cujo acesso à educação infantil não é viabilizado, o que faz com que tais habilidades sejam d e s e nv o l v i d a s ap e n a s m a i s adiante, concomitantemente ao ensino formal, em especial em crianças advindas de classes sociais menos favorecidas e/ou de um meio familiar de baixo acesso e uso da leitura e da escrita. Em suma, tratou-se aqui de enfatizar a importância do acesso ao uso social da leitura e da escrita antes do ingresso na escola para ressaltar-se que a aprendizagem da leitura é responsabilidade social, não apenas do professor, mas também da família. Tratou-se também da garantia ao acesso à educação infantil em uma sociedade que, mais do que suprir necessidades biológicas básicas da criança, deve prover a ela o acesso a bens culturais, mediados pela leitura e pela escrita. (REVISTA EDUCAÇÃO)
O projeto biodegradável de reaproveitamento da casca de noz macadâmia para curativos da pele e ainda alternativa à sacola plástica deu à Juliana Estradioto, 18 anos, natural de Osório, Rio Grande do Sul, o primeiro lugar na categoria Ciência dos Materiais da Intel International Science and Engineering Fair (Isef), uma das principais premiações do mundo de ciências para préuniversitários, realizada em maio deste ano, nos Estados Unidos. Como resultado, além do prêmio de US$ 3 mil dados pela Isef, a jovem batizará um asteroide com seu nome. Outro reconhecimento de peso é que agora Juliana se tor na a pr imeira j ovem brasileira a ser credenciada a participar de uma cerimônia do Prêmio Nobel, na capital da Suécia. Recém-formada no curso técnico em Administração integrado ao ensino médio, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), foi no Instituto que a gaúcha teve o p r i m e i r o c o nt at o c o m laboratórios. Durante sua formação pesquisou, com
orientação da professora Flávia Twardowski, sobras do processamento da macadâmia – às quais vão para o lixo – e descobriu uma alternativa à substituição de qualquer material químico, como sacola plástica, para um produto sustentável. A premiação nos Estados unidos reuniu cerca de dois mil estudantes do ensino
médio de 80 países. Com apenas 18 anos, já consta em seu currículo mais de 40 prêmios cientí cos nacionais e internacionais e participações em feiras de ciências nos EUA. Hoje, após concluir a educação básica, a pequena cientista sonha em se formar em Química e dar um Nobel ao Brasil.
POLÍTICA 5
01 a 07 DE JUNHO DE 2019
Jorge Pacheco
Analista Político Jorge Rodrigues Pacheco é Advogado, Jornalista e Radialista jorgepachecoindio@hotmail.com
“Envolver-se na política é uma obrigação para o cristão. Nós cristãos não podemos nos fazer de Pilatos e lavar as mãos, não podemos”, Papa Francisco Tenho presente das duras provas que o senhor viveu ultimamente, especialmente da perda de alguns entes queridos, sua esposa Marisa Letícia,
DANIEL IBÁÑEZ (ACI PRENSA)/WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL
Papa Francisco escreveu carta a Lula 'preso político' há mais de um ano
O presidente da Câmara almoçou com líderes do centrão e em nenhum momento relatou a eles a necessidade de discutir o "pacto" anunciado com pompa pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Maia a rmou que a conversa foi protocolar e que Bolsonaro limitou-se a fazer pedido de apoio a "pautas de interesse do País", sem dar detalhes especí cos de que tipo de apoio almeja. Realmente o presidente da Câmara mostrava-se bastante decepcionado!
Flávio Bolsonaro novamente tenta bloquear investigação na Justiça
“Temos que respeitar, sim! É o princípio da educação e da moral principalmente em se tratando de nós, jornalistas. A nossa pro ssão existe justamente para apurar os fatos que estão acontecendo em todos os horizontes do nosso planeta. Faço este registro porque tenho plena certeza que, ao publicar esta matéria sobre o Papa Francisco, muitas pessoas vão se insurgir contra. Mas nem estou aí porque tenho consciência do meu dever de jornalista cumprido”. No texto, o Papa Francisco diz que ora por Lula e pede que o ex-presidente “não deixe de rezar por mim”. O Papa lamenta ainda "as duras provas que o senhor viveu ultimamente" e cita a
seu irmão Genival Inácio e, mais recentemente, seu neto Arthur de somente sete anos – quero lhe manifestar a minha proximidade espiritual e lhe encorajar pedindo para não desanimar e continuar con ando em Deus. Ao assegurar-lhe minha oração a m de que, neste tempo pascal de Júbilo, a luz de Cristo ressuscitado o cumule de esperança, peço-lhe que não deixe de rezar por mim. Que Jesus o abençoe e a Virgem santa lhe proteja. Fraternalmente, Papa Francisco. Sem dúvida, trata-se de um documento histórico, que registra, de modo humano e diplomático, um fenômeno de época: o uso do direito para ns políticos".
morte de dona Marisa, do irmão de Lula, Genival Inácio, e do neto dele, Arthur. O texto traz re exões religiosas e losó cas. Diz que graças ao "triunfo de Jesus sobre a morte", é possível acreditar "que, no nal, o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e a Salvação vencerá a condenação". A advogada Carol Proner, que faz parte de um grupo de estudos no Vaticano e teve acesso à correspondência, diz que "é uma carta que carrega muitas mensagens, além daquelas de afeto". Então vamos ver a íntegra da carta do Papa Francisco ao ex-presidente Lula: “Estimado Luiz Inácio, recebi sua atenciosa carta do passado 29 de março, com a qual, além de agradecer a minha contribuição para defesa dos direitos dos mais pobres e desfavorecidos dessa nobre nação, me con denciava seu estado e ânimo e comunicava sua avaliação sobre o contexto sociopolítico brasileiro, o que me será de grande utilidade. Como assinalei na mensagem para o 52º Dia Mundial da Paz, celebrado no passado 1 de janeiro, a responsabilidade política constitui um desa o para todos aqueles que recebem o mandato de servir ao seu País, de proteger as pessoas que habitam nele e de trabalhar para criar as condições de um futuro digno e justo. Tal como meus antecessores, estou convencido de que a política pode tornar-se uma forma eminente de caridade, se for implementada no respeito fundamental pela vida, liberdade e dignidade das pessoas. Nesses dias, estamos celebrando a ressurreição do senhor. O triunfo de Jesus Cristo sobre a morte é a esperança da humanidade. A sua Páscoa, sua passagem da morte à vida, é também a nossa Páscoa. Graças a ele, podemos passar da escuridão para luz, das escravidões desse mundo para liberdade da terra prometida. Do pecado que nos separa de Deus e dos irmãos para a amizade que nos une a Ele. Da incredulidade e do desespero para alegria serena e profunda de quem acredita, no nal, o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e salvação vencerá a condenação.
Rodrigo Maia, presidente da Câmara, nega estar havendo pacto dos poderes O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, desmentiu a versão espalhada pelo Palácio do Planalto e martelada pela mídia conservadora de um "pacto entre poderes" e disse que o café da manhã da terça-feira (28 de maio) no Palácio da Alvorada foi meramente protocolar, sem qualquer avanço na relação entre a Presidência, o Congresso e o STF.
REPRODUÇÃO INTERNET
O senador Flávio Bolsonaro, lho do presidente da República, pela terceira vez tentou impedir a investigação sobre crimes e atividades irregulares de uso do dinheiro público em seu gabinete na Assembleia Legislativa, quando era deputado pelo Rio de janeiro, e o aumento do seu patrimônio; ele apresentou novamente pedido de habeas corpus contra decisão de quebrar seus sigilos bancário e scal. A defesa do lho do presidente "apresentou na semana passada um pedido de habeas corpus ao
obrigação de proprietários rurais recuperarem áreas ambientais desmatadas. Os senadores, porém, fecharam acordo para não votar a MP, que perde a validade se não for aprovada até a próxima segunda-feira, dia 3. Essa medida provisória havia sido apresentada no m de 2018, ainda na gestão de Michel Temer. A MP prorroga até o dia 31 de dezembro de 2020 o prazo de adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Esse programa regulamenta a adequação de áreas de proteção permanente (APP) e de reserva legal de propriedades rurais à legislação em vigor. Originalmente, a MP previa apenas prorrogar, para 31 de dezembro de 2019, o prazo para que produtores se adequassem ao PRA, previsto no Código Florestal, de 2012. Mas, na Câmara, foi incluído um “jabuti” (item adicionado ao projeto de lei sem ter ligação com o tema principal da matéria). A emenda ao texto liberaria proprietários rurais de recuperar parte das áreas ambientais desmatadas ou degradadas, possibilitando a eles acesso a créditos públicos r u r ai s . C om i s s o, s e r i a d a d a an i s t i a d o desmatamento de área equivalente a duas vezes o Estado do Sergipe – cerca de cinco milhões de ANTÔNIO AUGUSTO
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra a decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, que determinou as quebras de seus sigilos bancário e scal". Ainda em sigilo, a peça da defesa usa os mesmos argumentos dos da defesa de seu parceiro, o exassessor Fabrício Queiroz, pivô da investigação, que se comporta como um fugitivo. Segundo o Ministério Público do Rio, há indícios robustos da prática de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio Bolsonaro de 2007 a 2018. A Justiça decidiu quebrar os sigilos bancário e scal do lho de Bolsonaro, de 86 pessoas e nove empresas.
hectares. A mudança feita na Câmara alteraria datas de referência para a proteção de alguns biomas, como Cerrado e Pantanal. O trecho inserido permitia a produtores rurais que desmataram em suas propriedades recalcular o total a ser recuperado com bas e em p orcentuais diferentes dos estabelecidos pelo Código Florestal e apenas sobre o que havia de vegetação nativa na época. E foi aí que a oposição se queixou de que a mudança alteraria o Código Florestal em uma MP que tratava de outro assunto e considerou as alterações uma anistia a desmatadores. Para ambientalistas, a mudança poderia di cultar até o cumprimento de metas do Brasil no Acordo de Paris, tratado de 195 países contra o aquecimento VINÍCIUS MENDONÇA/IBAMA
CMS IMAGENS
A ideia de um "pacto entre os poderes" como reação às manifestações bolsonaristas do último domingo (26) foi vendida pela mídia conservadora como uma panaceia para a solução dos problemas do País. Maia relatou que a conversa foi genérica e manifestou incômodo de Bolsonaro ter carregado ministros para a reunião que também contou com a presença dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Senadores fecham acordo para não votar MP que muda Código Florestal Parlamentares devem deixar texto 'caducar' após Câmara aprovar 'jabuti' que reduz obrigação de recompor áreas de reserva legal. Com essa decisão, o clima entre Câmara e Senado esquentou o Plenário da Câmara Federal A Câmara aprovou, na quarta-feira (29), Medida Provisória que altera o Código Florestal e reduz a
global. Já os favoráveis à mudança disseram que ela dá “segurança jurídica” aos produtores e paci ca con itos remanescentes. Agora o texto segue para o Senado, cujo presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), promete ignorar a MP. “Independentemente da votação da Câmara se encerrar hoje (quarta), esta presidência cumprirá o acordo feito com vários líderes partidários e não faremos a votação da medida provisória”, anunciou no plenário, sendo muito aplaudido pelos colegas. Moral desse imbróglio: Esse congresso que pensamos renovado para melhor está se mostrando igualzinho aos anteriores!
6 TECNOLOGIA
01 a 07 DE JUNHO DE 2019
Lenovo e Qualcomm revelam o primeiro notebook 5G do mundo
Tecnologia brasileira permite esvaziar barragens e fazer cimento
Nomeada "Project Limitless", a colaboração introduz uma nova era de computação com PCs 5G construídos sobre a plataforma Snapdragon 8cx 5G
Tecnologia desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais oferece alternativa de aproveitamento dos rejeitos de minério armazenados nas barragens CRISTINA HORTA/EM/DA PRESS
DIVULGAÇÃO LENOVO/QUALCOMM
A Qualcomm anunciou na segunda-feira (27), em parceria com a Lenovo, o primeiro PC com conexão 5G do mercado. Batizado de Project Limitless, o laptop no formato 2 em 1 conta com o chipset Snapdragon 8cx 5G, o primeiro modelo de 7nm do mundo construído para PCs desenvolvido para máquinas com suporte à internet móvel de quinta geração. “Tarefas que consomem muita banda larga e envolvem download e upload de arquivos grandes através de uma conexão sem fio podem ser exponencialmente mais rápidas. Isso vai mudar a maneira que os usuários criam, colaboram e se comunicam com seus dispositivos de computação”, disse Alex Katouzian, vicepresidente sênior e gerente-geral
da unidade móvel de negócios da Qualcomm. Snapdragon 8cx 5G é um processador ambicioso, que segue a aposta da Qualcomm em levar seus chipsets, que dominam o mercado de smartphones, para os notebooks. Segundo a fabricante, seu desempenho, bateria e conectividade são extremos. Ela suporta experiências de usuário imersivas, multigigabit LTE e aplicativos de segurança e empresariais. A plataforma apresenta o modem Qualcomm Snap dragon X55 5G, uma solução multimodo de chip que se adequa a múltiplos formatos de computadores. “Com o 5G real em um PC, tudo se resume a satisfazer a necessidade de velocidade dos
usuários: transferências de arquivos e streaming mais rápidos em 4K, 8K e até AR/VR; conversas de vídeo mais rápidas e de maior qualidade; atualizações de tela ainda mais eficientes para jogos móveis” foram os exemplos citados por Johnson Jia, vice-presidente s ê n i or e ge re nte - ge r a l d e Consumer Business da Lenovo. A plataforma Snapdragon 8cx 5G inclui o modem Snapdragon X55 5G, que integra a categoria 22 LTE, alcançando velocidades de download de até 2,5 Gbps. Ela é compatível com praticamente qualquer banda usada por operadoras globais, qualquer região. Segundo a Qualcomm, os usuários “podem confiar em seu PC Always On, Always Connected em praticamente qualquer lugar do mundo”.
Técnica recupera terrenos áridos através da criação de animais O método é capaz de mudar completamente paisagens desérticas
Uma tecnologia desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) oferece uma alternativa de aproveitamento dos rejeitos de minério armazenados nas barragens que há no Brasil semelhantes às que romperam em Mariana e Brumadinho e ameaça Barão de Cocais. A pesquisa experimental conseguiu transformar o rejeito em uma espécie de cimento – pozolana – em areia e em pigmento. Os produtos já se mostraram úteis como base de concreto, argamassa e pelotas de minério e podem ser aplicados na construção civil, na pavimentação de estradas e também na agricultura. “ Tu d o o qu e e st ive r nas barragens de minério pode virar produto. A proposta é termos um sistema sustentável completo na cadeia da mineração. Isso é
técnica e economicamente v i ável”, diz o p es quis ador Evandro Moraes da Gama, que coordena o Laboratório de Geotecnologias e Geomateriais do Centro de Produção Sustentável da UFMG, em Pedro Leopoldo. Na fábrica experimental é possível ver tijolos, lajotas de pisos e blocos, além do produtobase, a pozolana – um pó semelhante ao cimento convencional, mas que tem a vantagem de ser colorido, de acordo com a característica do minério: vermelho, alaranjado, ocre e marrom. No local, para ilustrar o potencial de aproveitamento, foi construída uma casinha ve r mel ha , d e 4 6 m 2 , c om materiais desenvolvidos a partir da pozolana. De acordo com Gama, seu custo equivale a 1/3 de uma casa do mesmo tamanho
feita com produtos convencionais. O pesquisador a rma que as mineradoras não precisariam cuidar diretamente da produção, mas estabelecer parcerias com outras empresas para operar usinas de reaproveitamento dos rejeitos na própria área da mineração. Ele acredita que uma usina dessas precisaria de uma área de, no máximo, 2 km2. Ele a rma que a pozolana também poderia ser misturada ao cimento tradicional. “O cimento é feito com calcário, que precisa ser explorado. Em vez de fazer isso todo dia, é possível fazer uma mistura do cimento com a pozolana. Com isso se economizaria nos explosivos, na produção do calcário – que ca em grutas e é ambientalmente difícil de controlar – e ainda se aproveita parte do rejeito da mineração”, conta.
SHELDON FRITH/YOUTUBE
Parece ser consenso entre as pessoas que a criação de gado ou de outros animais de pasto, como ovelhas e cabras, são danosas para o meio ambiente. Porém, Allan Savory, produtor rural e doutor em ecologia do Zimbábue, desenvolveu uma técnica capaz de não apenas preservar estes ambientes, como também dar vida nova a eles. A resposta para essa descoberta foi a observação da natureza. Savory notou que na África, por e x e m p l o, g r a n d e s r e b a n h o s amontoados de animais migram de uma região à outra, pastando, comendo as gramíneas, pisoteando o local, defecando e urinando no solo. O pesquisador percebeu que o pastoreio feito pelo animal durante sua estadia transformava, em alguns meses, o solo antes árido e seco, em um solo fértil, com maior retenção de água e de gás carbônico, renovando complet amente a paisagem. S e g u n d o Eu r i c o Vi a n n a , educador e consultor em agricultura regenerativa, um terreno árido não se recupera sozinho. “Existem vários exemplos de terrenos degradados abandonados por mais de vinte anos no Cerrado que não se regeneraram sem algum manejo”, exempli ca Vianna. O consultor, que atua na Austrália, explica que
Xiaomi anuncia loja oficial no Brasil
isso ocorre porque quando as gramíneas perenes típicas de re g i õ e s á r i d a s c re s c e m s e m pastoreio de herbívoros, elas acabam secando e oxidando. Este processo faz com que elas liberem gás carb ônico na atmosfera, deixando de enriquecer o solo durante sua decomposição. A técnica chamada Manejo Holístico de Pastagens já foi aplicada em mais de cinco mil propriedades ao redor do mundo, mudando paisagens desérticas e até mesmo de um antigo terreno usado para mineração. “O sistema pode ser uma das soluções para combater o aquecimento global, uma vez que a interação dos animais herbívoros com as gramíneas faz com que o solo seja melhorado, capturando muito mais CO2 e aumentando a
capacidade do solo de armazenar água”, diz Vianna. De acordo com o consultor, os produtores rurais também se bene ciam com o método. “A resiliência da propriedade aumenta porque o gado, ou qualquer outra criação, passa a ser um recurso manejado de forma a melhorar os pro c e ss o s e c o ss istê m i c o s . A rentabilidade do empreendimento aumenta em função da melhoria da ecologia local e do uso de uma abordagem que não depende de insumos”. Eurico Vianna está em turnê pelo Brasil e trouxe com ele Graeme Hand, e duc ador e consu ltor australiano com mais de 20 anos de e x p e r i ê n c i a s o bre c om o t e r produtividade e qualidade de vida na pecuária, enquanto restaura áreas degradadas.
O lançamento de cinco novos celulares não foi a única novidade d a X i a om i p ar a o pú bl i c o brasileiro. A empresa, que está ampliando suas ambições no País em uma parceria com a DL Eletrônicos, também con rmou a chegada de sua primeira loja o cial por aqui. Até o momento, a empresa con rmou apenas uma unidade, no Shopping Ibirapuera, na zona Sul de São Paulo, com previsão de abertura já para o início de junho. No entanto, a empresa informa que tem a intenção de expandir para outras regiões — mas ainda não especi cou quais. Além das lojas físicas, a Xiaomi também venderá seus produtos no site o cial, que já foi adaptado para o Brasil: a página Mi.com agora redireciona para a versão nacional do site da empresa. Fo r a m a nu n c i a d a s , a i n d a , parcerias com marcas tradicionais de comércio eletrônico, que devem ajudar na
distribuição dos produtos da fabricante chinesa no País. Entre elas estão Americanas, Pernambucanas e Magazine Luiza. Essa é uma estratégia importante, visto que uma das falhas da primeira vinda da Xiaomi ao Brasil foi justamente a di culdade de levar os aparelhos até o público: a empresa havia apostado apenas na venda direta, sem parceiros. A Xiaomi não vende só celulares. Pelo menos uma vez por semana, um novo produto inusitado é anunciado pela empresa. Agora, alguns deles começarão a chegar ao Brasil. O mais curioso da nova leva é o Mi Electric Scotter, um patinete elétrico, similar a vários dos que estão nas ruas das grandes capitais atualmente graças a serviços de aluguel como Grin e Yellow. O aparelho foi anunciado d u r a n t e o M o b i l e Wo r l d Congress (MWC) 2019 e deve chegar ao Brasil como parte do
projeto de expansão da Xiaomi no País. O modelo, que recarrega a bateria quando o usuário freia e pode ser controlado pelo aplicativo Mi Home, promete 30 km de autonomia. Outros aparelhos con rmados pela Xiaomi incluem a pulseira Mi Band 3, que, entre outras coisas, monitora saúde e exercícios, e a Mi Bedlamp, um abajur conectado compatível com Google Assistente. Os dois aparelhos, inclusive, podem se conectar: quando a Mi Band detecta que o usuário está em sono profundo, a lâmpada se apaga automaticamente. Segundo a própria Xiaomi, esses produtos devem ser apenas o começo da invasão da marca no Brasil: a empresa con rmou a intenção de trazer “dezenas” de aparelhos e, pelas imagens divulgadas até o momento, estão na lista bicicletas, malas de viagem inteligentes, mochilas e outros.
CIÊNCIA 7
01 a 07 DE JUNHO DE 2019
Sonda Curiosity A espetacular foto encontra argila do vulcão Fuego em erupção sob em Marte ©
NASA/JPL - CALTECH
A sonda Curiosity, da Nasa, encontrou na montanha Sharp, no centro da cratera Gale, em Marte, a maior quantidade de minerais de argila, formados no fundo de um lago ou rio antigo. A descoberta pode ajudar os cientistas a desvendar o mistério do desaparecimento da água de Marte. Até agora, os cientistas não tinham encontrado vestígios conclusivos da existência de água no Planeta Vermelho no passado ou no presente. Em março de 2013, a sonda Curiosity encontrou os primeiros sinais de água em Marte na forma de argila, perfurando uma rocha batizada de Jonh Klein. Posteriormente, os cientistas encontraram outros depósitos de argila e outras evidências de que em Marte houve água potável. Segundo os planetólogos, a cratera Gale, onde hoje se encontra a sonda, representa um gigante lago seco. Essa descoberta, bem como as fotos tiradas pelas sondas Mars Odyssey e MRO, provaram a existência de enormes depósitos de outras rochas sedimentares da classe dos lossilicatos, e zeram com que os cientistas colocassem a questão de como teriam surgido essas reservas de argila, informou a Nasa. A água líquida, se realmente existiu em Marte, poderia ter se mantido em sua superfície por um período de tempo extremamente curto, cerca de
A deslumbrante fotografia mostra um vulcão em erupção na Guatemala por baixo da Via Láctea, enquanto um meteoro cai do céu noturno ©
NASA/DIEGO RIZZO
várias centenas de milhões de anos, e, como os modelos climáticos mostram, não poderia ter produzido quantidades tão grandes de argila. Algumas semanas atrás, a sonda Curiosity recebeu novas evidências de que a cratera Gale e a montanha Sharp são cobertas por grandes reservas de argila. A sonda MRO encontrou vestígios da presença de grandes reservas de argila ali antes de a sonda Curiosity ter pousado em Marte, e há muito temp o que os cientistas querem veri car se essa teoria é verdade, revelou Scott Guzewich, um dos membros da equipe cienti ca que trabalha com a Curiosity. Para provar a teoria, a sonda permaneceu nesse canto da cratera Gale por quase um mês e meio. Ela passou esse tempo perfurando três buracos na superfície, coletando amostras de solo e analisando-as com vários instrumentos. O pressentimento dos cientistas estava certo: nas profundezas da região de Glen Torridon foram encontradas
grandes reservas de argila, mas ao mesmo tempo os pesquisadores zeram algumas descobertas interessantes e inesperadas. Em particular, a composição química dessas rochas sedimentares é bastante incomum. Por exemplo, as amostras não têm compostos de ferro, encontrados em outras amostras do cume Vera Rubin, localizado no outro lado da montanha Sharp. Além disso, p e r to d o ve í c u l o a s ond a encontrou reservas extremamente grandes de sais d e p o t á s s i o, c u j a o r i g e m permanece um mistério para os planetólogos. Durante essa longa missão, a sonda também conseguiu tirar fotos de nuvens utuando no céu de Marte. A observação de seu movimento ajudou os cientistas a determinar sua altura e entender como a mudança das estações pode in uenciar a frequência de sua formação.
Nasa publica foto de partículas voando quase à velocidade da luz
©
CENTRO DE VOOS ESPACIAIS GODDARD DA NASA/BRIAN MONROE
A nova imagem apresentada pela Nasa mostra como vemos o curso da luz e as suas três formas de aceleração no espaço
Pes quisadores da agência espacial americana mostraram as acelerações da luz devido a campos eletromagnéticos, explosões magnéticas e interações onda-partícula. "Cientistas suspeitam que a reconexão magnética seja uma forma de as partículas serem aceleradas a uma velocidade próxima à da luz […] Esta ilustração retrata os campos magnéticos em torno da Terra, cujo estalo e realinhamento, fazem com que as partículas carregadas sejam jogadas para longe em alta velocidade", comunicou a Nasa. Além disso, especialistas
Via Láctea
advertiram que "enormes" explosões solares se tornarão mais comuns nos próximos anos. "Depois que nosso Sol passar o Mínimo Solar atual, espera-se
qu e as pro e m i nê nc i as d a atividade solar se tornem mais comuns nos próximos anos", alertaram. A recém-publicada fotogra a marca o centésimo aniversário desde que um eclipse solar demonstrou a teoria da relatividade geral de Albert Einstein. Antes disso, o físico teórico alemão também tinha d e s e nvolv i d o a te or i a d a relatividade especial, que mostrou que as partículas de luz viajam através de um vácuo a um ritmo constante.
A imagem foi tirada p elo fotógrafo Diego Rizzo e apresentada como a Foto do Dia da Nasa, informa Mirror. O plano central da Via Láctea pode ser visto no céu, com um meteoro caindo e o rastro de um satélite no canto superior direito. Todo esse cenário estelar está sobre o vulcão Fuego,
também conhecido como "Vulcão de Fogo", que se localiza na Guatemala. O planeta Júpiter também pode ser visto no canto superior e s q u e r d o, " c o m a e s t r e l a brilhante Antares à sua direita", indica a Nasa. "No lugar da imagem em destaque, o vulcão Fuego está
em erupção, coberto por cinzas vermelhas quentes e sopradas pelo vento e com riachos de lava incandescente correndo de lado", escreve a agência espacial norte-americana. Par a c aptu r ar a i nc r ível imagem, Rizzo foi até ao vulcão Acatenango, que ca próximo ao de Fuego.
Técnica identifica uso de agrotóxicos em frutas Técnica, criada em Goiás, foi usada para identificar o nível de penetração do fungicida imazalil em maçãs Um estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Goiás (UFG) possibilitará, a produtores e autoridades sanitárias, identi car e mensurar o uso de agroquímicos – em especial pesticidas e fungicidas – nas frutas e legumes consumidos no País. Segundo pesquisadores, a técnica poderá ser usada também para checar se os produtos enviados ao exterior estão em conformidade com a legislação estrangeira no que se refere a agrotóxicos. O orientador da tese, professor do Instituto de Química da UFG, B oniek Gontijo, explica que a técnica permite, também, evitar “as discrepâncias entre a quantidade sugerida nos rótulos de agrotóxicos e a quantidade su ciente para que o agroquímico exerça sua função. Em geral, eles sugerem uma quantidade maior do que a necessária, com o objetivo de aumentar seus lucros”, justi cou o professor. Desenvolvida em parceria com a Louisiana State University (EUA), a técnica foi usada, inicialmente, para identi car o nível de penetração do fungicida imazalil em maçãs. “Constatamos que a substância penetra além da casca da fruta, atingindo em pouco tempo suas estruturas internas, o que pode prejudicar a saúde do consumidor, mesmo que a casca seja lavada”, disse à Agência Brasil
o orientador do estudo. “Ao contrário do que é dito nas especi cações do fungicida, sua molécula não é degradada pela luz e, com isso, acaba penetrando na fruta”, acrescentou, referindose especi camente ao imazalil, utilizado para inibir o desenvolvimento de fungos, postergando o apodrecimento do produto. Contatada pela Agência Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM) informou que este fungicida não é usado nos produtos nacionais. “O ingrediente ativo Imazalil, apesar de estar registrado para uso em pós-colheita, não é utilizado na cultura da maçã no B r a s i l . Ad e m a i s , s e g u n d o relatório da Anvisa, publicado em 2016, de 764 amostras enviadas para análise de resíduos, apenas 0,65% ou 5 amostras d e t e c t a r a m a p re s e n ç a d e resíduos de Imazali”, explica o diretor-executivo da ABPM, Moisés Lopes de Albuquerque. Ele acrescenta que, para fazer o levantamento, a Anvisa coleta amostras na gôndolas de supermercados, o que inclui
maçãs nacionais e importadas. “Por t anto, rel a c i onamo s a detecção da substância em 5 amostras à fruta importada”, a r m o u . S e g u n d o Mo i s é s Albuquerque, de cada 10 maçãs consumidas no Brasil, 9 foram produzidas em solo brasileiro. A Agência Brasil con rmou que as maçãs usadas no estudo da UFG não foram produzidas no Brasil. “Usamos, no estudo em parceria com a universidade norte-americana, maças comercializadas naquele país para avaliar como s e dá a penetração de pesticidas em frutas. Trata-se de um estudopiloto no sentido de identi carmos maneiras mais fáceis de avaliar a penetração de fungicidas em frutas e legumes”, disse Boniek Gontijo. “Apesar de o Brasil não fazer uso deste fungicida, a técnica criada permite desenvolvermos métodos sobre a aplicação de outros pesticidas, fungicidas ou agroquímicos em outros hortifrútis. Inclusive, já estamos trabalhando com tomate em uma abordagem similar”, acrescentou.
8 PSICOLOGIA
01 a 07 DE JUNHO DE 2019
KARIN ALESSANDRA PEREIRA Psicóloga formada pela PUC/SP - CRP 16/1164 Especialista em Avaliação Psicológica - IPOG Mãe de Maria Beatriz
Precisamos falar sobre nossa mania de rotular REPRODUÇÃO INTERNET
H
oje, a caminho do trabalho, vi uma postagem no Facebook, não era uma mensagem qualquer, era uma daquelas mensagens tipo textão, de uma pessoa pública com grande número de seguidores e, portanto, formadora de opinião. Em resumo, o texto dela relatava uma experiência que ela teve com seu lho em um parquinho na qual uma menina de seis anos apresentava comportamentos “maldosos” com seu lho, do tipo oferecer um brinquedo e depois sair correndo e rindo, não emprestar brinquedos, fazer caras e apresentar trejeitos rudes ou debochados, rir e se divertir com o sofrimento alheio. De fato, não era a primeira vez que ela vivenciava essa experiência com a mesma garotinha e, talvez, por causa disso, ela chegou à conclusão e a rmava de maneira categórica: existem crianças más. Me preocupa muito quando uma pessoa que possui muitos fãs faz esse tipo de a rmação. Especialmente quando essa pessoa não possui formação ou conhecimento su ciente para explicar os fenômenos que está vivenciando. Suas conclusões são baseadas puramente naquilo que está vivendo. Você pode estar a rmando, mas existem crianças más, eu já cansei de presenciar! E se perguntando, porque isso preocuparia a Karin, será que ela é cega? Não enxerga a maldade que há no mundo? Então vamos às respostas. Sim, eu
enxergo a maldade que há no mundo. Sim, eu enxergo que muitas crianças apresentam maus comportamentos e até ausência de compaixão e empatia, mas eu me recuso a concordar que crianças nascem qualquer coisa que seja. Boas, más, tímidas, bagunceiras, malandras, burras, inteligentes, lindas, feias, gordas, magrelas. Esses todos são rótulos que nós damos a elas. Ocorre que há uma necessidade humana de entender e colocar o mundo em ordem, essa necessidade, faz com que classi quemos e rotulemos as coisas, as pessoas, e tudo mais de acordo com o que percebemos delas. Assim, conseguimos organizar a forma como vamos lidar com aquela situação, pessoa ou coisa. Essa é uma função muito importante para a
sobrevivência de nossa espécie, porém, em alguma medida, ela também nos coloca em risco. Isso porque é dela que se cr i am os fa ls os ju lgamentos, os preconceitos, as discriminações. Quando aplicadas a crianças, é pior a i n d a , p o rq u e p o s t o u m ró t u l o de nimos o destino daquele ser humano. A verdade é que crianças não são isso ou aquilo, elas apenas são. Elas estão em formação e são como esponjas que absorvem do ambiente e das pessoas que a cercam absolutamente tudo. Salvo em casos de disfunções orgânicas ou transtornos mentais, as crianças estão sendo o que vivenciam. E aqui quero fazer um parêntesis, isso serve, até para aqueles que acreditam em reencarnação,
porque mesmo que essa criança seja a reencarnação de um espírito que foi mal, ela recebe de Deus o livre arbítrio e, portanto, poderá escolher o caminho a seguir, mas para isso, ela precisa ser ensinada, conduzida, orientada e, acima de tudo, amada. Portanto não há teoria no mundo, seja cientí ca, seja religiosa que me faça validar essa constatação. Portanto, é preciso cautela ao fazer algumas a rmações, especialmente quando somos gura pública e in uenciamos muitas pessoas. O rótulo possui o poder de tornar realidade aquilo que era apenas uma característica e que poderia, sim, ser re nada e até mudada. O peso de um rótulo se carrega pela vida inteira e pode fazer sofrer, mas também pode dar aval para ser o que dizem que sou sem culpa. Sabe aquele ditado: Já que tenho a fama vou deitar na cama? Pois é, ditados populares têm muita verdade... por outro lado, tem o outro que quer acertar que quer ser bom, mas já foi convencido de que é mal, e aí, a culpa e a dor tomam conta, por que não importa o que faça de bom, no nal só enxergarão o que fez de mal. Do mesmo modo, carregar o rótulo de bonzinho, do inteligente, do lindo, tem consequências desastrosas, já que essas pessoas não podem falhar, não podem decepcionar. En m, é preciso re etir muito antes de a rmar algo. As pessoas e especialmente as crianças não são nada, seja bom ou
seja mal. Elas estão, no presente, apresentando algum comportamento. É um exercício difícil de fazer, até para aqueles como eu, que já tem opinião formada sobre o assunto, ou vocês pensam que eu não me pego falando para minha lha que ela é muito linda ou muito inteligente? Claro que sim... e é justamente porque já adquirimos esse hábito culturalmente que precisamos re etir sempre sobre o tema, nos policiar e lembrar de não colocar nos nossos lhos rótulos que podem se tornar pesos em suas vidas sejam bons ou sejam maus. No m, o que precisamos saber é que se a criança está apresentando comportamento mau, falta de empatia, falta de compaixão, se chora muito, se é agitada, se é brava. Algo não está bem e precisamos investigar, descartadas as possíveis causas orgânicas junto a um neuropediatra e outros pro ssionais da área médica, certamente há algo no ambiente que não está bem, e, por mais que falemos: 'Mas eu ensino!'. A verdade é que estamos ensinando errado de alguma forma ou a criança está sob in uência de algum outro personagem e ainda não nos demos conta, e aí é hora de procurar um psicólogo que poderá nos ajudar a re etir e fazer as mudanças necessárias para compreender nossos lhos, seus comportamentos e seus sentimentos. Que nós possamos construir um mundo com mais amor e menos rótulos!
Supermercado de alimentos saudáveis é inaugurado no Brasil Novo espaço tem como inspiração a rede de supermercados Whole Foods CICLO VIVO
Há poucos meses inaugurou o Super Saudável, um supermercado que oferece produtos que têm a alimentação saudável como critério principal em sua composição. O local reúne uma seleta variedade de produtos para uma alimentação mais saudável e natural. São ite ns n atu r ai s , org ân i c o s ,
integrais, sem glúten, sem lactose, light, veganos, além de hortifrúti de qualidade e com muito sabor. À frente do Super Saudável está o empreendedor André Nassar, atual Chairman of board do Grupo MGB. A inauguração do Super Saudável, no nal do ano passado, partiu de um
compromisso do próprio Nassar em fazer a diferença para a sociedade. “A missão é facilitar o acesso à mudança de hábitos, que vai da cadeia de produção ao consumo de alimentos e, assim, a promover o bem-estar e a saúde da população”, diz ele. “Tudo para o consumidor levar o melhor para sua casa”. Nass ar cont a que te ve a inspiração para o Super Saudável a partir de sua experiência pessoal, somada com as principais tendências, que apontam que os consumidores de todas as idades, com predomínio das gerações mais jovens, estão hoje altamente comprometidos com o consumo de alimentos bené cos para a saúde. “Essa onda é liderada pelos mais jovens e esse número é gigante: em torno de 80% das gerações Y e Z”, explica. No processo de imersão para a criação do Super Saudável, Nassar viajou para fora do País e contou com os conselhos de Walter Robb, ex-coCEO da
cadeia americana Whole Foods, outra de suas inspirações. A primeira unidade da marca, no bairro do Alto de Pinheiros, em São Pau lo, t raz uma experiência pioneira no segmento: o espaço dispõe de uma agradável horta aquapônica, onde uma enorme gama de verduras e temperos são cultivados com elementos orgânicos, que podem ser
colhidos no pé pelos clientes. No mesmo ambiente, ca um lago com carpas, área para café e mesinhas para uma refeição saudável. Pela manhã, existe a possibilidade também de se deliciar com as fornadas de pão de queijo, que sai na hora bem quentinho. O Super Saudável também busca seguir a tendência clean label (em português, rótulo
limpo). O termo, que começa a ser utilizado no Brasil, traduz a busca por alimentos feitos com ingredientes de origem natural. A ideia é, tanto quanto possível, livrar os aditivos químicos das formulações. Isso signi ca que um produto clean label é livre de conser vantes, corantes, r e a l ç a d o r e s d e s a b o r, edulcorantes e aromas arti ciais, entre outros.
SAÚDE 9
01 a 07 DE JUNHO DE 2019
Três em cada cem mortes no País podem ter influência do sedentarismo Praticar esportes é fundamental para o corpo e para a mente e ajuda a prevenir doenças como diabetes e hipertensão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo REPRODUÇÃO INTERNET
No Dia Mundial da Atividade Física, celebrado em 6 de abril, o Ministério da Saúde fez um alerta: três em cada 100 mortes registradas, em 2017, no País podem ter sido in uenciadas pelo sedentarismo. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, apontam que dos 1,3 milhão de óbitos registrados em 2017, 34.273 mil estão relacionados às doenças como o diabetes, o câncer de mama e o de cólon e cardiovasculares. Males que estão relacionados à falta da atividade física no dia a dia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo.
por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017) apontam que 37% dos brasileiros que moram nas capitais praticam atividade física pelo menos 150 minutos por semana, o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os homens (43,4%) se e xe rc it am m ai s d o qu e a s mulheres (31,5%). A faixa de 18 a 24 anos é a mais ativa, 49,1% da população têm o esporte inserido no cotidiano, seguidos pelos de 25 a 34 anos (44,2%). O l e v ant am e nto t amb é m aponta que 47% dos brasileiros que praticam atividade física possuem 12 anos ou mais de escolaridade, enquanto 23,3% têm de 0 a 8 anos de escola. As capitais brasileiras onde se pratica mais atividade física são: Distrito Federal (49,6%), Palmas
Praticar esportes, sejam de baixo ou de alto impactos, é fundamental para o corpo e para a mente. Além de prevenir as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ligadas ao excesso de peso, como a hipertensão e o diabetes; as cardiovasculares e a alguns tipos de cânceres, o exercício regular desencadeia uma série de efeitos bené cos ao corpo. Além disso, c am i n ha d a , lut as e out r as modalidades esportivas melhoram o condicionamento físico, auxiliam o controle de peso, alivia o estresse, melhora a qualidade do sono, entre outros b e n e f í c i o s qu e p o d e m s e r observados. Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas
(45,9%) e Macapá (45,5%) enquanto que São Paulo (29,9%),
João Pessoa (34,45) e Recife (35,2%) têm os piores índices.
OMS classifica a síndrome Testes de urina podem de burnout como doença substituir o exame de Esgotamento profissional não é mimimi GETTY IMAGES
Papanicolau no futuro
estamos à frente da China e dos Estados Unidos – e perdemos apenas para o Japão, onde 70% da população apresenta os sintomas do burnout. Dá para entender por que a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o transtorno, pela primeira vez, na Classi cação Internacional de Doenças, que lista enfermidades e estatísticas de saúde que serão prevalentes nos próximos anos. A OMS descreve o burnout como “uma síndrome resultante de um stress crônico no trabalho que não foi administrado com êxito”. A entidade também a rma que o termo se refere apenas ao contexto pro ssional. O stress por outras causas – como problemas nanceiros ou familiares – não deve ser classi cado dessa forma. Se vo cê anda s e est ress ando demais do trabalho (ou conhece alguém que está passando por isso), é bom se informar melhor sobre o burnout – e saber quando é hora de procurar
ajuda. Nem sempre os sinais do burnout se manifestam de forma intensa. O mais típico é a ausência de vontade de sair de casa para trabalhar – ausência mesmo; você pensa seriamente em car em casa sem motivo, e arriscar sua vida pro ssional. Conforme a doença evolui, out ros sintomas f ísicos e psicológicos dão as caras. Entre eles: dor de cabeça frequente, insônia, falta de concentração, s e nt i me nto d e f r a c ass o e insegurança, alterações repentinas de humor, pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais, alteração de batimentos cardíacos, depressão (em casos mais graves). Só um pro ssional especializado – psiquiatra ou psicólogo – pode cravar se o quadro é mesmo de burnout. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é o órgão do SUS indicado para diagnosticar e tratar pacientes com a síndrome.
AUTO-HEMOTERAPIA Terça, quinta e Sábado - das 7 às 11 horas
Tel.: (27) 99753-3694 Rua Putiri, nº 284 - Caçaroca - Serra - ES
SERCANSAMANCI/GETTY
Nervosismo, dor de barriga, cansaço, tontura, falta de apetite. Você certamente já sentiu alguns desses sintomas em uma situação de stress. Agora, imagine viver com esses e outros incômodos sérios o tempo todo – e pior : seu trabalho ser o gatilho de tudo isso. É o burnout, também conhecido como síndrome do esgotamento pro ssional – a expressão “burnout” signi ca “esgotamento”. O burnout é caracterizado como uma síndrome ocupacional. Ou seja: é quando você se vê exaurido por conta de situações vividas no ambiente pro ssiona l – excess o de cobranças, competitividade, acúmulo de responsabilidades. Policiais, professores, jornalistas, médicos e enfermeiros estão entre as pro ssões mais afetadas pela pane física e mental. A prevalência do problema ao redor do mundo é incerta. Mas tudo indica que a situação no Brasil não é das melhores. A International Stress Man a ge m e nt As s o c i at i on (Isma-BR) estima que 32% dos t r ab a l h a d ore s br a s i l e i ro s sofram com esse tipo de stress. Em um ranking de oito países e l a b or a d o p e l a Is m a - B R ,
IMAGES
Eficácia é maior quando a análise é realizada com a primeira urina do dia
O teste de Papanicolau é muito importante. Desenvolvida pelo mé dico romeno G e org ios Papanicolaou em 1940, ele serve como uma prevenção para o câncer do colo de útero, entre as mulheres no Brasil. O teste é responsável por detectar esse tipo de doença. Portanto, é recomendado para todas as mulheres em idade reprodutiva. O lado ruim é que o exame não é exatamente confortável, e é um pouco invasivo. Pois consiste em uma leve raspagem do tecido do colo do útero para análise. Um simples exame de urina pode detectar os vírus do papiloma humano (HPV), responsáveis pelo câncer do colo do útero em grande parte dos casos, somando-se ao já tradicional Papanicolau, de acordo com um estudo. At é 8 0 % d a s mu l h e re s s exualmente ativas foram infectadas em algum momento de sua vida com os HPV, embora apenas entre 10% e 20%
desenvolvam uma infecção persistente que em alguns casos pode evoluir para um câncer do colo do útero, também chamado de cervical. Nos países desenvolvidos, as mu l h e r e s d e v e m r e a l i z a r exames periódicos Papanicolau para prevenir possíveis complicações oncológicas. Após reunir os resultados de 14 e s tu d o s qu e c omp ar am a e cácia dos exames de urina existentes aos Papanicolau, os pesquisadores britânicos chegaram a resultados bastante similares, embora o Papanicolau continue sendo um pouco mais preciso, segundo o estudo divulgado no site da revista British Medical Journal. A sensibilidade desses exames é "moderada" na detecção dos casos positivos e "alta" na dos negativos. A proporção de casos positivos identi cados c or re t a m e nt e f oi d e 7 3 % enquanto a sensibilidade aos casos negativos foi de 98%. A e cácia é maior quando a
análise é realizada com a primeira urina do dia. Os estudos foram realizados com 1.442 mulheres sexualmente ativas. A detecção do HPV na urina é um método não invasivo, de fácil acesso e mais aceitável para as mulheres – ressaltam os autores – que acreditam que é possível melhorar a detecção em alguns subgrupos de população feminina reticentes em realizar o Papanicolau. Apesar disso, reconhecem que seus resultados devem ser interpretados com prudência devido às variações existentes entre os estudos e a ausência "de um método uniforme de detecção dos HPV na urina". No comentário que a c o m p a n h a o e s t u d o, o s pesquisadores de Manchester indicam que os exames de urina podem representar também alternativas "bené cas e baratas" nos países em desenvolvimento com carências em suas infraestruturas de saúde.
10 GERAL
01 a 07 DE JUNHO DE 2019
FERNANDA PRATES ADVOGADA Tel.: 27 99964-3150
O que fazer quando houver a negativa do plano de saúde? MINHA SAÚDE/PROTESTE
I
magine que um paciente diagnosticado com obesidade mórbida foi submetido à cirurgia bariátrica, que resultou em enorme perda de peso. A consequência comum do procedimento é o acúmulo de pele ácida, que pode provocar alergias, infecções bacterianas e outras complicações. Nesses casos, grande parte dos médicos recomenda a cirurgia para retirada do excesso de pele. Porém, ao pedir a autorização para realizar o procedimento, o paciente recebeu a negativa do plano de saúde, alegando que não há cobertura para cir urgia estética. Mas é importante destacar aqui, que em 2011, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que tal cirurgia é derivada do tratamento da obesidade mórbida e, se o plano de saúde cobre essa doença, é obrigado a arcar com o procedimento. E agora? O que fazer? 1 dica. Entrar em contato com o plano de saúde Conforme orientação da
medidas.
Agência Nacional de Saúde (ANS), se o plano de saúde não autorizar a cirurgia e não marc ar o pro ce dimento dentro do prazo máximo, o paciente deve entrar em contato com o plano e pedir uma alternativa de
tratamento. É importante anotar os números de protocolo e mandar e-mails, como meios de prova. 2 dica. Entrar em contato com a ANS Diante da negativa da
operadora, o consumidor deve denunciá-la para a Agência Nacional de Saúde, por telefone, pelo site ou por um dos núcleos da agência presentes nas principais capitais brasileiras. Preferencialmente, o órgão
instrui o contato por meio do Disque ANS. A Agência é responsável por mu lt ar a s op e r a d or a s e suspender a atuação daquelas qu e n ã o c u mpre m s u a s normas. Mas nem sempre consegue ser e caz com essas
3 dica. Ingressar na Justiça Para garantir que o paciente t e n h a a c e s s o a o procedimento necessário para tratar sua doença, é recomendado procurar um advogado especialista na área da saúde para conseguir uma liminar na justiça. A liminar é uma espécie de ação de cumprimento imediato (a decisão sai no mesmo dia), que obrigará a realização do procedimento pelo plano de saúde. Vale ressaltar que o ideal é entrar com a ação com pedido liminar antes de fazer a cirurgia, para que o consumidor não desembolse seu próprio dinheiro. Em alguns casos, a ação pode se cumular com pedido de indenização por danos morais, já que a negativa das o p e r a d o r a s i mp l i c a e m desgaste psicológico que ultrapassa o mero aborrecimento.
Obesidade canina
RO
DU
ÇÃO
INT
ERN
ET
predisposição a diabetes e enfermidades infecciosas, o que diminui o seu tempo de vida. Consequências da
REP
A
obesidade canina tornou-se o problema de saúde mais frequente e preocupante entre cães e gatos de estimação. Assim como acontece em seres humanos, nos animais a obesidade provoca problemas na coluna vertebral e, por consequência, transtornos no aparelho lo comotor. Problemas nas articulações também são comuns, assim como agravamento da displasia em cães adultos e idosos, e outras complicações como hérnias, prejudicando o desenvolvimento do animal. Além disso, animais com excesso de gordura corporal podem apresentar di culdades respiratórias, transtornos cutâneos (dentre os quais, eczema), aumento do colesterol, hipertensão,
obesidade em cães Risco aumentado em cirurgias – necessidade de uma maior dose de anestesia e
menor visibilidade dos órgãos envolvidos em massa gorda; Maior pressão sobre o c or a ç ã o, pu l m õ e s , r i ns e articulações – quase todos os órgãos do cão têm de aumentar o seu ritmo de atividade para manter o maior volume de massa do animal; Agravamento de doenças articulares, como a displasia coxofemoral; Des envolvimento de problemas respiratórios em tempo quente e durante exercício – num cão obeso os pulmões têm menos espaço para se encherem de ar e têm, em contrapartida, de aumentar a sua capacidade de captação de oxigênio para fornecer ar ao maior número de
células no corpo; Desenvolvimento de diabetes – doença sem cura que pode obrigar a injeções diárias e pode levar à cegueira. A incapacidade de produção de insulina para processar os níveis aumentados de açúcar está por detrás do desenvolvimento de diabetes; Aumento da pressão sanguínea que pode originar problemas cardíacos; Aumento da probabilidade de desenvolver tumores – estudos recentes associam o desenvolvimento de câncer, sobretudo mamário ou no s i s t e m a u r i n á r i o, c o m a obesidade;
Perda de e cácia do sistema imunológico – as doenças virais parecem afetar de forma mais agressiva os cães com excesso de peso; Problemas gastrointestinais – d i a r re i a e o au m e nt o d a atu l ê nc i a o c or re m m ai s frequentemente em cães obesos. Tão logo a obesidade no cão seja diagnosticada, o tratamento deve ser iniciado.
Carina Garschagen Médica veterinária CRMV 2172
COMPORTAMENTO 11
01 a 07 DE JUNHO DE 2019
ANA LUCIA Ana Lucia Bernardo Cordeiro
Professora
Como cuidar da pele no inverno SHUTTERSTOCK
Clareador de manchas
Olá pessoal,
1 colher de farinha de arroz 1 colher de mel 1 clara de ovo
H
oje tenho novidades. Resolvi procurar uma forma de esclarecer e ajudar as pessoas a se cuidarem de forma prática e econômica, com dicas de especialistas. Para começar, falaremos sobre estética facial. A dica da semana é o clareamento facial caseiro, enviada pela pro ssional de beleza (da qual sou cliente há muitos anos), Marina Ribeiro. Espero que vocês gostem e curtam bastante. Toda semana haverá uma dica interessante. "Com a chegada do inverno, é uma excelente hora para tratarmos da nossa pele. Neste período mais frio o ideal seria dispensarmos uma atenção
Como fazer Bata a clara com um garfo, adicione o mel e a farinha de arroz. Faça um creme e aplique
maior a ela, em especial as que adquiriram manchas. Vamos
conhecer, então, as dicas mais populares", explica Marina.
studio.marinaribeiro
no rosto com o auxílio de um pincel macio. Deixe agir por 30 minutos e enxágue com água fria. Com essa dica sua pele cará viçosa, hidratada, mais clara e uniforme. Repita o procedimento de duas a três vezes por semana. Não se esqueça de limpar a pele antes de aplicar a máscara.
99573-2119
Websérie de Drauzio Varella desfaz mitos e preconceitos sobre a maconha Em cinco episódios, programa do mais renomado médico brasileiro investiga, de forma científica e cuidadosa, o uso recreativo da maconha DIVULGAÇÃO REDE GLOBO
A parte do Brasil que luta pela circulação de informações de efetiva utilidade pública, apuradas e organizadas com inteligência, acaba de ganhar uma ferramenta de peso. No 22 de abril, pontualmente às 4h20, entrou no ar, no YouTube e no portal do médico Drauzio Varella, a websérie Drauzio Dichava. A nova investida do consagrado oncologista, professor, escritor e pesquisador é um conjunto de cinco lmes, cada um com duração entre sete e dez minutos, que retrata facetas, realidades e circunstâncias do uso adulto da maconha. Tudo com a responsabilidade e o re namento comuns a todas as suas abordagens anteriores. Autor de best-sellers que viraram lmes e séries, como Estação Carandiru, consultor e colunista e de programas de tevê, destaque do time de estudiosos pioneiros do HIV/aids no País, Drauzio consegue uma vez mais, em Dichava, resultados com uma marca de fazer inveja a muito comunicador de talento: a transformação do que seria complicado para a maioria em matéria d e e nte nd i me nto s i mpl e s p ar a praticamente todo mundo. Para atingir novamente esse objetivo, recolocou em campo sua fórmula aparentemente infalível baseada em dois pilares. O primeiro é o conhecimento profundo e multifacetado sobre praticamente tudo o que diz respeito à medicina. E o segundo, derivado do primeiro e também da forma sempre honesta com que se expressa, é o respeito conquistado em quase todas as classes e faixas sociais e intelectuais, do cidadão que fuma um baseado na rua ao psiquiatra pós-doutor da u n i v e r s i d a d e re s p e i t a d a . Um a condição que lhe garante excelente recepção, elogios, reverência e, muitas vezes, até idolatria das fontes que procura para conversar e debater
t e m a s . No s e n c o n t r o s c o m Drauzio, quem parece fazer a suprema gentileza de participar da conversa é sempre o outro, seja ele e nt re v ist a d or, e nt re v ist a d o, projeto de famoso ou celebridade de fato. “Muito obrigado por nos trazer, mais uma vez, a sua luz”, derreteu-se o apresentador Pedro Bial, no dia s eguinte ao do lançamento de Dichava, ao receber o oncologista em seu programa Conversa com Bial, exibido nas noites da Rede Globo. “ Há 1 2 m i l a n o s j á h av i a m a c o n h e i r o n o p l a n e t a”, des cont rai Drauzio logo na apresentação da série. “E, atualmente, estamos diante de uma tendência mundial de liberação da maconha”, prossegue, em off, escoltado por imagens de passeatas de defensores da planta no Brasil e no mundo. “Como sou médico, você deve estar pensando que vou abordar as pesquisas sobre o uso medicinal da planta. Acho essas pesquisas válidas. Se a ciência concluir que elas podem trazer benefícios a grupos de pessoas, isso será positivo. Mas estou aqui para discutir o uso recreativo, ou melhor, o uso adulto da maconha, porque é aí que moram os riscos, os tabus e a hipocrisia”, completa ele. O primeiro episódio, Era uma vez uma planta, inicia com análises de Drauzio sobre os países que começam a legalizar ou descriminalizar a maconha, e também sobre a Marcha da Maconha, que abrigou mais de cem mil defensores nas ruas de São Paulo, em 2018. Em seguida, há um histórico sobre o cultivo e o uso da planta no mundo, com destaque para a relação feita entre consumo da erva, imigração mexicana e racismo nos Estados Unidos. E depois no Brasil, com manchetes de jornais como “O Veneno Africano”. No segundo lme, A brisa, o mais “médico” dos episódios, o oncologista,
“na busca de uma re exão imparcial sobre o assunto, isenta de ideias preconcebidas”, discute como a maconha atua no cérebro, seus efeitos e quem pode usar a substância. Neste ponto, o timing de bom entrevistador faz os discursos de “dois estudiosos que defendem pontos de vista diferentes” – Valentim Gentil, professor titular da cadeira de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, e o neurocientista Renato F i l e v, p e s q u i s a d o r d o C e n t r o Brasileiro de Pesquisas sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – parecerem didaticamente complementares em alguns momentos. “Dizer que a maconha é a porta de entrada para outras drogas é um mito. Álcool e cigarro chegam primeiro na suprema maioria dos casos. Esse pensamento equivocado está diretamente ligado à questão da ilicitude, que faz as pessoas pensarem dessa forma”, diz Filev, defensor de que uma eventual legalização ou descriminalização diminuiria, e não aumentaria, o consumo no Brasil. “Mesmo os adeptos da legalização admitem que a gente não sabe o que vai acontecer com o tempo. E que ainda
não há ferramentas para avaliar os transtornos de uma medida dessa a longo prazo com consumo. E os caras querem legalizar por aí? Então legalize primeiro a cocaína, que dá psicose aguda. Os usuários vão fazer muita besteira”, discorda o psiquiatra Gentil. No terceiro capítulo, Cannabusine$$, o oncologista visita o quartel-general do Um Dois, “um c ana l na inter net dir ig ido aos maconheiros, ou maconhistas, como eles se de nem”. É recebido no portão da sede com um carinhoso grito de “fala, dotô” (sic). Um dos rapazes pega uma câmera e coloca o visitante ao vivo no canal. Drauzio cumprimenta a audiência com um alô educado. Um dos rapazes ensina: “A gente costuma cumprimentar a turma assim: falem, maconhistas!”. O médico dá uma risada contida e confessa: “Isso eu não falo não; vou deixar para vocês”. Em seguida, visita duas lojas de apetrechos para o consumo de maconha, uma no Rio e outra em São Paulo. Sim, porque a venda de cannabis é o cialmente proibida no Brasil, mas a da parafernália aparentemente usada para o seu consumo, e para o de outros tipos de fumo, ao que parece ainda não. O quarto episódio, Onde o bicho
pega, é o “politizado”. Mostra que décadas de guerra às drogas no Brasil não reduziu o consumo e aumentou a violência no País. “Mas não contra to dos os brasileiros: quem arca com o ônus da repressão é a população preta, pobre e periférica”. No último, O Jard i n e i ro F i e l , l i d e r a u m a reportagem sensível sobre um comerciante “que cultiva e vende maconha sem passar pelo 'trá co convencional'”. Não falta freguesia, e o per l da clientela “está longe do estereótipo de 'marginal'”, explica o entrevistador. “Não fumo maconha, mas tenho uma vivência longa com a droga por causa do trabalho que faço nas cadeias. São 30 anos frequentando cadeia toda semana”, diz Drauzio a Cauê Moura no podcast Poucas. “É uma convivência longa com maconha, cocaína. Tive uma enorme vivência com usuários de crack”. Sobre a criminalização da maconha, re ete: “A pessoa pensa assim: 'se eu prender todos os tra cantes de maconha não vai ter droga pra ser vendida e, consequentemente, meu lho não vai usar droga'. Tudo bem, eu também acho. Se prendessem todos, aí, tudo bem, não ia ter droga vendida. Mas é possível fazer isso? Obviamente, não. As drogas jamais estiveram tão disponíveis. E seguimos no erro de manter uma política de repressão incapaz de conter o consumo e não investir em educação e ajuda aos dependentes para que controlem a dependência”. O compromisso lúcido de Antônio Drauzio Varella com ideias, debates e propostas verdadeiramente produtivas é um dos poucos antídotos, no Brasil fraturado de hoje, capaz de neutralizar o veneno dos pós-graduados, mestres e doutores na arte de ter as velhas – e imutáveis – opiniões formadas sobre tudo. (REVISTA EDUCAÇÃO)
12 OLHAR DE UMA LENTE
01 a 07 DE JUNHO DE 2019
HAROLDO CORDEIRO FILHO Haroldo Cordeiro Filho - Jornalista DRT: 0003818/ES Estudante de Filosofia- Estácio de Sá de Vitória - Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer
2020, eleições municipais em jogo Final D
DIVULGAÇÃO PMG
ando sequência ao texto publicado na semana passada, possíveis précandidatos na disputa a prefeito
DIVULGAÇÃO PMC
professor Igor Bellucio, Propércio Brito Carvalho, Miltinho Colega e Maurinho Rossoni, correriam por fora.
Prefeitura de Guaçuí
muito difícil alguém tirar a reeleição do atual prefeito, pois trata-se de uma gestão diferenciada de tudo. No pleito de 2017, Sérgio Meneguelli, concorreu com Cirilo de Tarso (PSD), Alcenir Coutinho (PT), Luciano Merlo (SDD) e Tadeu Marino (PSB) e ganhou com 24% do total de votos. A cidade de Guaçuí, localizada ao Sul do Estado, com uma população de mais de 30 mil habitantes, segundo dados de 2015, do IBGE, com patrimônio eleitoral que ultrapassa os 21 mil, também terá um 2020 com vários possíveis candidatos na corrida à prefeitura da cidade. Nomes como o de
Prefeitura de Colatina
Wanderley Moraes (PDT), Valdir C oveiro (PRB), Paulo C ésar Antunes (PR), Edielson de Souza (PSB), o secretário municipal do
DIVULGAÇÃO PML
pela cidade de Linhares nas eleições de 2020, seriam: Guerino Luiz Zanon, que tentaria a reeleição e Ricardinho da Farmácia; vereador e presidente da Câmara Legislativa com um suposto apoio do atual presidente da Ales, deputado Erick Cabral Musso, ambos do Partido Republicano. Outros nomes como o de Marcos Garcia, Lucas Scaramussa, Eliana Dadalto, Stefano Silote, Luiz Durão e Odilon Gava, Sargento Romanha,
No município de Colatina, cidade localizada a Noroeste do Estado, com a frase: "Eu só ando de bicicleta, eu não tenho motorista, eu não tenho carro no meu gabinete, os três carros que eu encontrei no meu gabinete eu coloquei à disposição de saúde e raramente uso carro da prefeitura, a não ser que, eu precise me deslocar da cidade", está o atual gestor da cidade, Sérgio Meneguelli. Segundo analistas será
Paulinho da Vitalina (PSDB),
(PSC), Chiquinho da Famácia (PSDB), Marcos Jhauar (PR), a exprimeira-dama, Simone Biondo (PP) e a ex-deputada Fátima Couzi (PTB), irão, assim como nos outros municípios citados, articular e compor chapas com lideranças, empresários e categorias pro ssionais em busca de um possível sucesso no pleito. Mas não se iluda, tudo no momento não passa de especulação e mesmo que tenha um fundo de verdade, os nomes citados não passam de retalhos que serão costurados por políticos das esferas estadual e federal.
meio ambiente Roberto Martins
CONCEITO DE RECICLAGEM
REPRODUÇÃO INTERNET
“O lixo é luxo” Com algumas garrafas PETs e criatividade, você pode criar lixeiras para área de serviços, cozinha e até mesmo para escritórios. Material: garrafas PETs, colas e arames.
BRASIL 13
01 a 07 DE JUNHO DE 2019
A semana em Brasília S e no E
Haroldo Cordeiro Filho Luzimara Fernandes
jornalfatosenoticias.es@gmail.com
FACEBOOK DO PARLAMENTAR
PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO
GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Fabiano Contarato (Rede/ES)
Rose de Freitas (PodeES)
Evair de Melo (PP-ES) Bancada do PP solicita retirada de trabalhadores rurais da Reforma da Previdência
JUNHO VERDE
Senado aprova aumento do limite de idade para órfãos receberem benefício do INSS
Na quarta-feira, (29), o senador Fabiano Contarato (REDE-ES) e mais senadores e senadoras que apoiam causas ambientalistas entregaram ao presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, a programação JUNHO VERDE, "Balanço de sete anos do Novo Código Florestal". Será um mês de audiências públicas (contando, também, com uma sessão especial, prestigiada por ex-ministros do Meio Ambiente). Serão dias dedicados às principais questões sobre desenvolvimento, sustentabilidade e proteção ao meio ambiente em debate no País. Alcolumbre receberá dos senadores um projeto de resolução para assegurar que, nos próximos anos, o JUNHO VERDE se repita.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, na quarta-feira (29), projeto de lei (PLS 19/2017) que estende de 21 para 24 anos o limite de idade para órfãos receberem pensão por morte. A proposta, da senadora Rose de Freitas (PODE-ES), foi chancelada em caráter terminativo e, se não houver recurso, segue direto para análise da Câmara dos Deputados. Na justi cativa do projeto, Rose argumenta que a interrupção do benefício aos 21 anos pode prejudicar a conclusão dos estudos dos jovens. “A interrupção abrupta do benefício no auge dos estudos escolares ou universitários tem provocado a evasão escolar e universitária por absoluta ausência de condições nanceiras para prosseguirem com os estudos”, avaliou.
O ministro da Economia Paulo Guedes recebeu na quarta-feira (29) a bancada do Partido Progressista (PP) para tratar sobre a Reforma da Previdência. Os parlamentares presentes reiteraram o apoio à aprovação do texto, entretanto, solicitaram ao ministro a retirada dos trabalhadores rurais da proposta. “Se você considerar um agricultor brasileiro, neste momento, com 50, 60 anos de idade, em sua juventude ele esteve à margem das oportunidades de saúde e educação. No auge de sua força produtiva, eles não estavam nem perto daquilo que poderia lhes permitir uma terceira idade de melhor qualidade”, frisou Evair de Melo.
Café da manhã com o presidente Nesta quinta-feira, 30, a deputada começou o dia trabalhando ao lado do presidente Bolsonaro, em um café da manhã para tratar sobre o tema: “Violência contra a mulher e políticas públicas”. FACEBOOK DO PARLAMENTAR
Fabrício Gandini (PPS-ES) Frente Parlamentar de Fiscalização do TCA do Pó Preto
GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Marcos do Val (PP-ES)
Sérgio Majeski (PSB-ES) Meio Ambiente: Lei de Majeski estimula água de reúso para processos industriais
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Felipe Rigoni (PSB-ES)
Porte de arma de fogo
Mineradoras, siderúrgicas e demais indústrias e empresas instaladas no Espírito Santo, que não necessitam de utilizar água potável nos processos produtivos, podem utilizar água de reúso proveniente de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Em vigor desde 2016, a Lei nº 10.487, de autoria do deputado estadual Sérgio Majeski (PSB), estimula o uso de água reutilizada para o resfriamento de máquinas, alto-forno, corte de rochas ornamentais e limpeza de plantas industriais, por exemplo. “Enquanto a crise hídrica é uma preocupação recorrente aqui no Espírito Santo, existem milhares de litros de e uentes tratados, em condições de serem reutilizados para outros ns, que são produzidos diariamente pela Cesan. Já houve interesse do reúso da ETE de Jardim Camburi. É importante a continuidade deste processo e também a expansão às demais estações para que os grandes empreendimentos evitem retirar água limpa dos rios e lagos para utilizar em processos industriais”, destaca Majeski.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Hospede o seu site no nosso novo portal: http://jornalfatosenoticias.com.br/
Sérgio Vidigal (PDT-ES) “Cerca de 280 mil capixabas têm algum tipo de doença rara” O Projeto de Lei 1149/2019, que institui a Semana Nacional de Conscientização sobre Doenças Raras foi aprovado no dia 22 de maio, pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. Atualmente, no Espírito Santo, aproximadamente 280 mil capixabas têm algum tipo de doença rara. No Brasil, o número é ainda maior chegando a 13 milhões. Segundo de nição da Organização Mundial da Saúde (OMS), é rara, a doença cuja prevalência afeta 65 em cada 100 mil habitantes. A etiologia das doenças raras é diversi cada, sendo a grande maioria delas de origem genética (80%). O deputado federal Sérgio Vidigal (criador do Projeto) comenta que o objetivo é informar a sociedade a respeito da necessidade do diagnóstico precoce das doenças raras. Da mesma forma, mostrar a necessidade de inclusão social das crianças e adolescentes que vivem nesta condição. “Demos um passo muito importante com a aprovação deste projeto, pois é necessário um amplo debate e ações em torno das doenças raras. Infelizmente, as pessoas com doenças raras enfrentam di culdades sociais. Mas, vamos lutar para mudar essa realidade”, defendeu Vidigal, que é médico.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
“Deixo claro meu parecer favorável ao ato presidencial. No quadro de violência e de verdadeira guerra em que vivemos no Brasil, rea rmo, em meu relatório, a necessidade de possibilitar ao cidadão de bem, atendendo aos requisitos estabelecidos, a sua defesa e de seus familiares, principalmente aos pro ssionais citados no decreto que exercem atividade pro ssional de risco. Um ponto de fundamental importância e que deve ser frisado repetidas vezes é que o porte de arma de fogo possibilita àquelas pessoas com pro ssão de risco ou modo de vida mais arriscado o exercício da legítima defesa, direito desde sempre assegurado pela legislação penal brasileira. Se o Ordenamento Jurídico Constitucional Brasileiro assegura o direito à legítima defesa, devemos dispor da utilização de instrumentos para o seu efetivo exercício”, se posicionou Marcos do Val.
Reforma da Previdência Os deputados Felipe Rigoni (PSB-ES), Tabata Amaral (PDT-SP) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), do Movimento Acredito, apresentaram dez emendas à PEC da reforma da Previdência. Os parlamentares entregaram as propostas ao relator Samuel Moreira (PSDB-SP) na tarde de terça-feira (28). Para o deputado federal Felipe Rigoni (PSB-ES), o texto apresentado pelo governo tem muitos méritos, mas precisava de ajustes. “Estamos muito preocupados com as pautas do País e a Previdência é a principal delas, por ser uma grande causadora de desigualdades. Observamos as evidências cientí cas e estudamos alternativas que corrigissem injustiças e, ao mesmo tempo, preservassem a economia pretendida”, argumentou Rigoni. #### Responsabilidade com o dinheiro público Felipe Rigoni economizou R$ 187 mil no primeiro trimestre de mandato. Entre fevereiro e abril, o parlamentar capixaba deixou de utilizar 41,83% da cota para exercício de atividade parlamentar e da verba de gabinete disponíveis. A diminuição é referente aos gastos reduzidos com pessoal, além de outras medidas de economia, como compra antecipada de passagens aéreas, papelaria, combustível e hospedagem. Rigoni utiliza apenas 15 dos 25 assessores permitidos pela Câmara, selecionados via processo seletivo. Dois destes pro ssionais são divididos com o gabinete compartilhado, iniciativa desenvolvida com a deputada federal Tabata Amaral e o senador Alessandro Vieira, do Movimento Acredito. A novidade, segundo Rigoni, garante economia sem perda de e ciência.
Norma Ayub (DEM-ES)
O pó preto, emitido pelas grandes indústrias, é motivo de transtornos constantes para os moradores da Grande Vitória, tanto pela sujeira que causa nas residências quanto pelos problemas respiratórios gerados. Para discutir soluções tecnológicas de monitoramento e controle social dos níveis de poluição atmosférica da qualidade do ar, foi realizada na quarta-feira (29), às 14 horas, a primeira reunião da Frente Parlamentar de Fiscalização do Termo de Compromisso Ambiental (TCA) do Pó Preto. A Frente Parlamentar foi instaurada pelo deputado estadual Fabrício Gandini (Cidadania). “Nosso objetivo com essa frente é fortalecer os mecanismos de controle do pó preto e as ações de scalização, além de acompanhar o cumprimento da legislação e discutir possíveis atualizações para a sua melhoria”, destacou o deputado. As reuniões da Frente Parlamentar também debaterão o cumprimento das 191 metas estabelecidas para as empresas instaladas na Ponta de Tubarão (Vale e Arcelor), para diminuir a emissão de pó preto e outros poluentes. Foram convidados representantes das prefeituras da região metropolitana da Grande Vitória, do governo do ES, Ministério Público Estadual e Federal, empresas, organizações não governamentais e lideranças comunitárias.
Vandinho Leite (PSDB-ES) Taxa de iluminação pública é três vezes mais cara na serra Na tarde da última terça-feira (28), na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), foram repassados dados compilados sobre as cobranças da taxas de iluminação pública (CIP) que, para os serranos, é um valor 3tres vezes maior que o cobrado aos moradores da capital. “É absolutamente desproporcional o que se paga de taxa de iluminação em Vitória e na Serra; um completo absurdo, o que explica pagar três vezes a mais que a capital? Você já imaginou bairros inteiros da Serra, pagarem mais taxa de iluminação que na Praia do Canto? Isso é um roubo, principalmente se você for analisar a renda per capita entre as duas cidades”, indignou-se o parlamentar. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Cel. Alexandre Quintino (PSL-ES) Coronel Alexandre Quintino protocola indicação ao governo para recursos a hospitais O deputado Coronel Alexandre Quintino (PSL), fez indicação ao governo para transferência de recursos a dois hospitais do Estado: o Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Piúma e o Hospital Evangélico, de Cachoeiro de Itapemirim. A ideia é possibilitar a aquisição de equipamentos e materiais permanentes em atendimento. Atento às questões de saúde de todo o Estado, o deputado considera o tema de grande relevância no mandato e destaca que o atendimento deve assistir a todos que contam com os serviços prestados pelos dois hospitais. “As pessoas precisam contar com atendimento su ciente e digno, é uma questão de saúde e também social. Este tema é de muita relevância no nosso mandato”.