ANO X - Nº 340 Educação Cultura Ciência e Tecnologia Meio Ambiente Saúde Economia 13 A 20 DE MARÇO/2020 SERRA/ES
Empresa do Paraná lança 1º veículo autônomo brasileiro
Distribuição Gratuita
GABRIELA MESSNER ARESI OLIVEIRA
8 A dica de uma alimentação saudável dessa semana traz uma deliciosa receita de salada cozida de legumes Pág. 8
JORGE PACHECO
8 Ex-deputado do ES é condenado por
nomear funcionários fantasmas. Segundo o MPES, que ofereceu a denúncia contra Wanildo Sarnaglia à Justiça, os pagamentos representaram um rombo de R$ 337.587,90 para a Ales Pág. 5
ANA MARIA IENCARELLI
8 O choro é a protolinguagem do bebê. Sabe-se que, por volta da quarta ou quinta semana do bebê, a mãe já consegue distinguir quatro choros diferentes: o choro de fome, o choro de sono,... Pág. 10
DIVULGAÇÃO
DAVI MOURRAHY
8 Na Copa do Mundo de 1974, a seleção holandesa, até então desconhecida e sem tradição no futebol, surpreendeu o mundo Pág. 8 LAÉRCIO FRAGA “LAU” 8 O árbitro carioca Guilherme
Benittez, que vive no Espírito Santo, participou de duas Copas do Mundo de Futevôlei: França (2007) e Dubai (2011) Pág. 14
HAROLDO CORDEIRO FILHO 8 Delegado federal, pré-candidato
a prefeito na Serra, diz “não” a grupo político de Audifax Barcelos. “Tenho que implementar as minhas ideias, com total independência”, disse ele Pág. 12 ANDRÉ BORGES/AGÊNCIA BRASÍLIA
Saúde da Família contribui para reduzir mortalidade infantil
FOTO: JOEL SARTORE/NATIONAL GEOGRAPHIC
Pág. 9
Seu cachorro é ansioso? Comportamento pode ter a ver com a raça dele CREATIVE COMMONS
Para chegar ao resultado nal, a equipe da Hitech Electric contou
com a parceria do Lume Robotics, projeto de inteligência robótica
Tartarugas comem plástico porque sentem cheiro de comida PIXABAY
autônoma do L aboratório de Computação de Alto Desempenho
da Universidade Federal do Espírito Santo. Pág. 6
Novas pesquisas sugerem que a sensibilidade ao ruído é a forma mais comum de ansiedade em cães de estimação
Escolas que capacitam GM cria luvas biônicas para seus professores são funcionários de suas fábricas melhores Pág. 11
©ISTOCK/LUMI NOLA
GM/BIOSERVO
A poluição nos mares está gerando uma crise nos ecossistemas marinhos. As tartarugas, principalmente, sofrem com o lixo nos oceanos ao ingeri-los como se fossem alimentos. Ao pesquisar sobre o tema, um grupo de cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, descobriu que isso ocorre pois elas são atraídas pelo cheiro do plástico que flutua nas águas. "Essa descoberta é importante porque é a primeira demonstração de que o odor dos plásticos oceânicos faz com que os animais os comam", disseram os pesquisadores. Pág. 2
Na escola, é essencial ter educadores preparados para tratar cada aluno e suas especificidades Pág. 4
A General Motors desenvolveu uma luva biônica para aumentar a força e reduzir a fadiga de seus funcionários, principalmente os da linha de montagem. O mecanismo é chamado de Ironhand. A novidade é similar a uma luva de mecânico, na e elástica, com alguns motores, uma bateria e uma espécie de "tendão", que percorre cada dedo com um conduíte exível e sensores de pressão nas pontas. Os componentes eletrônicos cam alojados em uma pequena bolsa nas costas ou presa à cintura do usuário. Pág. 6
2 MEIO AMBIENTE
13 A 20 DE MARÇO DE 2020
Tartarugas comem plástico Cidade goiana vai plantar porque sentem cheiro de seis mil árvores frutíferas do Cerrado comida Pesquisadores norte-americanos observaram que tartarugas marinhas são atraídas pelo odor dos detritos que poluem os oceanos — mas ainda não se sabe o porquê
Parque da Cidade vai abrigar o maior pomar urbano de frutos deste bioma ANDRÉ AFONSO/UFRPE PREFEITURA DE ANÁPOLIS
PEXELS
A poluição nos mares está gerando uma crise nos ecossistemas marinhos. As tartarugas, principalmente, sofrem com o lixo nos oceanos ao ingeri-los como se fossem alimentos. Ao pesquisar sobre o tema, um grupo de cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, descobriu que isso ocorre pois elas são atraídas pelo cheiro do plástico que utua nas águas. "Essa descoberta é importante porque é a primeira demonstração de que o odor dos plásticos oceânicos faz com que os animais os comam", disseram os pesquisadores. Para entender esse comp or t amento, o g r up o comparou em uma laboratório como as tartarugas marinhas
reagiam ao cheiro de suas comidas, de plástico encharcado pelo oceano, de plástico limpo e da água. A descoberta revelou que elas ignoram os aromas de plásticos limpos e água, mas demonstram interesse pelos odores dos alimentos e dos plásticos encharcados pelo oceano. Quando expostas a eles, as tartarugas tiravam o nariz da água repetidamente enquanto tentavam cheirar a fonte de alimento e aumentavam sua atividade enquanto os procuravam. O estudo levanta questões sobre os vários impactos a longo prazo que o plástico pode trazer às espécies oceânicas. Uma preocupação citada pela equipe é a de que densas concentrações de plástico enganem os animais,
fazendo-os pensar de que se trata de uma fonte de a limento abundante. Os autores reconhecem que o experimento não revela especi camente qual elemento presente nos plásticos faz com que as tartarugas se atraiam pelos objetos, mas garantem que o primeiro passo para diminuir o impacto ambiental é impedir que esses detritos entrem no oceano. "Uma vez que o plástico chega aos oceanos, não temos uma maneira e ciente de removê-los ou de impedir que cheirem como comida. A melhor coisa a fazer é impedir que eles entrem lá", a rma Kenneth J. Lohmann, pesquisadora da Universidade da Carolina do Norte e coautor da pesquisa.
Nova espécie de inseto da Nicarágua é batizada em homenagem a Lady Gaga Popularmente conhecido como "soldadinho" ou "viuvinha", animal da América Central ganhou o nome científico de Kaikaia gaga por conta de sua aparência extravagante
Cerca de 45 espécies vão compor o maior pomar público e urbano de frutos do Cerrado. O feito está sendo realizado em Anápolis, terceiro município mais populoso de Goiás. Entre as espécies a serem plantadas, a prefeitura destaca: Cagaita, mangaba, uvaia, tap erebá, goiaba, caju, açaí, pitanga e pequi. O plantio de 500 mudas teve início em janeiro, no Parque da Cidade, sendo que as mudas são oriundas dos viveiros municipais. A prefeitura acredita que o custo de manutenção será reduzido por se tratarem de espécies locais. Até o m do período de chuva serão três mil mudas plantadas e
as outras três mil carão para o segundo semestre, quando reiniciam as chuvas. “No total, vamos plantar seis mil árvores e será o maior pomar público do País de bioma Cerrado”, a rma o diretor de Recursos Hídricos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Habitação e Planejamento Urbano, Antônio El Zayek. Além das árvores frutíferas, serão cultivados também ipêsamarelos. O pomar urbano será abrigado no Parque da Cidade, uma área localizada às margens da Ferrovia Norte-Sul e que foi construída justamente para compensação ambiental. Com 815 hectares, o local pretende ser um “Memorial Vivo do Cerrado”
com espécies nativas e trilhas. “Queremos criar um espaço onde as pessoas possam tocar, cheirar e provar os sabores típicos da nossa região”, disse Zayek em 2018 – quando houve acordo para o início do projeto de responsabilidade da empresa Valec. Zayek explica que a ideia surgiu com o objetivo de atrair insetos polinizadores, além de um ambiente nativo que atraia as pessoas. “As abelhas estão desaparecendo e essa é uma forma de atraí-las. Além do mais, pensamos também numa forma de fazer um resgate cultural com a população, já que muitos nem conhecem determinadas frutas”, diz. GERNOT KUNZ/CHRISTOPHER DIETRICH/ BRENDAN MORRIS/UNIVERSIDADE DE ILLINOIS
Uma nova espécie do inseto conhecido como "soldadinho" ou "viuvinha" foi batizada de Kaikaia gaga, em homenagem à diva do mundo da música Lady Gaga. A honra foi concedida por pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, que publicaram um estudo sobre o animal Zootaxa. "Adoro formas e cores ultrajantes", disse Brendan Morris, um dos pesquisadores, em comunicado. "Surpreendeme que um grupo com cerca de 40 milhões de anos [como os Membracidae] tenha tanta diversidade de formas. Eu diria que essa é uma diversidade que não vemos em nenhuma outra família de insetos". Segundo os especialistas, essa espécie tem diversas formas, cores e padrões, o que a diferencia das outras. "Se houver um inseto Lady Gaga, será uma viuvinha, porque elas têm esses chifres loucos e têm um senso de moda maluco", brincou Morris. "Elas são diferentes de tudo que
você já viu antes". O K. gaga foi encontrado pela primeira vez há mais de 30 anos na oresta tropical da Nicarágua, perto da costa do Pací co. Ele permaneceu como parte da coleção do Museu Carnegie de História Natural, em Pittsburgh, nos EUA, até recentemente, quando Morris decidiu investigar os insetos da espécie e encont rou um que não s e encaixava em nenhum gênero já conhecido. De acordo com o pesquisador, a parte do tórax logo atrás da cabeça do animal tem chifres, como muitos outros espécimes da família, mas os pelos das
pernas o diferenciam das outras. "Além disso, o frontoclípe, que é o 'rosto', tem um formato totalmente diferente", observou Morris. "E a genitália parece mais com a de viuvinhas do Caribe ou com a de um grupo do Velho Mundo con he cida como Beaufortianini". Essa última questão ainda intriga os pesquisadores, pois acredita-se que as viuvinhas surgiram nas Américas, e não na Europa. Por isso, mais estudos são necessários. Agora, a equipe pretende sequenciar o DNA do animal para poder estudá-lo a fundo.
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371 Jornalista Responsável: LUZIMARA FERNANDES redacao@jornalfatosenoticias.com.br Produtor-Executivo: HAROLDO CORDEIRO FILHO jornalfatosenoticias.es@jornalfatosenoticias.com.br comercial@jornalfatosenoticias.com.br Diagramação: LUZIMARA FERNANDES (27) 3086-4830 / 99664-6644 jornalfatosenoticias.es@gmail.com Facebook Jornal Fatos e Notícias Serra - ES
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CULTURA 3
13 A 20 DE MARÇO DE 2020
Casamento às cegas Vitória recebe programação artística para lançamento pelo mundo Conheça as religiões que usam desse método na hora de dizer o sim WIKIMEDIA COMMONS
do 7º Prêmio EDP nas Artes Oficina pretende auxiliar os participantes a criarem seus portfólios de artistas DIVULGAÇÃO
Da esquerda para a direita: casamentos indiano, judaico, islâmico e asiático Desde os tempos antigos, muitas religiões adotam o casamento às cegas. Nesse tipo de casório, são os líderes da comunidade, casamenteiros profissionais ou os próprios pais que realizam as escolhas de parceiro para o jovem, sempre levando em conta as tradições que as famílias seguem. Conheça quais culturas
detalhadamente as finanças e a educação dos jovens. Atualmente, 95% dos casamentos indianos são arranjados. Esse tipo de tradição também acontece no Paquistão, geralmente coordenado pelo pai da noiva, porém, de acordo com a lei islâmica, todos os casamentos devem ser consensuais.
PRECISÃO
Contabilidade (27) 3228-4068 ainda usam dessa tradição. Cultura Indiana A cultura Hindu, não pensa apenas na união do casal, mas na junção de ambas as famílias. Porém, a vontade dos jovens é ouvida e levada em conta. Na índia, a cerimônia tem como o bj e t i v o u n i r p e s s o a s d a s mesmas class es s o ciais, as famosas Castas. Os pais checam
Cultura Islâmica Neste caso, o casamento é formado por uma união voluntária, portanto, necessita do consentimento do casal. Os parentes procuram potenciais candidatos, levando em conta a personalidade, questão financeira, educação e beleza. Tu d o i s s o p a r a q u e a compatibilidade de ambos seja
FOTO: REPRODUÇÃO
grande. Seguindo os conceitos do Islã, mulheres e homens não podem ficar no mesmo ambiente sozinhos, todos os encontros acontecem dentro do ambiente familiar e é proibido contato físico. Após se verem várias vezes, os dois decidem se querem selar a relação ou não, e as famílias começam os preparativos. Leste Asiático Na China, em Taiwan, no Japão e na Coreia, a prática vem sendo usada com menos frequência desde o século 20. Nos dias atuais, o método é usado nas áreas mais afastadas como rurais e de renda mais baixa. Esses países levam em conta continuar com a linhagem e não os desejos pessoais dos envolvidos. O casamento só ocorre após a aprovação de ambos os pais, e os arranjos são feitos pelas famílias, não pelos noivos. Cultura Judaica No judaísmo o casamento é baseado no amor, portanto, os futuros casais têm que pelo menos conhecerem-se antes do casório. Nas comunidades, existe um sistema para unir os solteiros. O namoro começa após a família e os amigos conhecerem o possível eleito e ver se ele é digno para a união. Alguns membros também têm a opção de contratar casamenteiros para ajudar no processo. (AVENTURASNAHISTORIA.UOL.COM.BR)
FACEBOOK SÃO GABRIEL DA PALHA
Foto Antiga do ES
Município de São Gabriel da Palha – 1970
Na próxima terça-feira, (17), o Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo, e a EDP, com o apoio do Instituto EDP, realizam, em Vitória, a oficina “Leitura de Portfólio para Artistas”, como p ar t e d a pro g r am a ç ã o d e lançamento do 7° Prêmio EDP nas Artes. Ministrada por Theo Monteiro, membro do Núcleo de Pe s q u i s a e C u r a d o r i a d a instituição cultural paulistana, a atividade pretende auxiliar os p ar t i c ip ante s a c r i are m e aprimorarem seus portfólios de artistas. Serão dois encontros, em dois períodos diferentes (Turma 1, das 10h às 13h – Turma 2, das 15h às 18h), com 10 vagas disponíveis em cada um deles, ambos realizados na Galeria Homero Massena, no Centro de Vitória. O portfólio é um material que apresenta um recorte da produção de artistas, e é um prérequisito recorrente em processos seletivos. O modo como está organizado e a clareza de sua construção e mensagem podem auxiliar no intermédio com galerias, curadores e outros agentes do campo artístico. Compreendendo os desafios de sua elaboração, esta leitura coletiva busca criar um espaço de interlocução que colabore na compreensão dos processos e questões-chave, que atravessam os trabalhos dos artistas. Por ser um prêmio voltado para jovens artistas em início de pesquisa e de seus processos, o coordenador da Galeria Home ro Ma ss e n a Ni c ol a s Soares acredita neste ponto de
consonância com uma das principais diretrizes da Galeria, que também se volta para as experimentações iniciais de artistas em suas primeiras exposições individuais. “Temos tentado fortalecer os diálogos e as aproximações pelos intercâmbios. Poder apresentar e compartilhar a cena do Estado é fundamental para o amadurecimento de nossa pro duç ão, assim como a inserção de nossos artistas em novos circuitos”, afirma Soares. Os interessados podem se inscrever até o dia 03 de abril, enviando portfólio para o site http://premioedpnasartes.instit ut ot om i e o ht a k e . or g . br. A página disponibiliza ainda uma publicação em formato PDF, com sugestões sobre organização e apresentação de trabalhos de arte. Este material pretende servir como uma das fontes possíveis de consulta acerca do processo de montagem de portfólios. “O Instituto EDP, desde sua criação, há doze anos, tem como um de seus principais objetivos promover a arte e a cultura em
todo o Brasil. O prêmio EDP nas Artes é uma das principais ações da Companhia nessa frente, estimulando o desenvolvimento d a a r t e c ont e mp or â n e a e aju d and o a re vel ar nov a s gerações de grandes artistas”, reforça Luís Carlos Gouveia Pereira, diretor do Instituto EDP. Os 10 selecionados do Prêmio EDP nas Artes recebem em seus ateliês a visita da equipe de jurados, que acompanham os a r t i s t a s n a pro du ç ã o d o s trabalhos que serão expostos, oportunidade única para artistas jovens em processo de formação. Além de apoiar o percurso artístico destes selecionados no processo de realização das obras, este acompanhamento implementa os critérios para a escolha dos três premiados. O Prêmio culmina com a exposição dos trabalhos dos 10 selecionados no Instituto Tomie Ohtake. Na inauguração em 01 de outubro, serão anunciados os LUCIANO DANIEL três premiados, que receberão bolsas para realizar residência artística no exterior.
Biblioteca Pública comemora Dia do Bibliotecário no dia 20 de março Evento vai discutir sobre a Biblioteconomia social com uma programação de rodas de conversa, palestras e exposições O D i a d o Bi bl i ot e c ár i o é comemorado o cialmente em todo o território nacional no dia 12 de março. Porém, a data será celebrada pela Biblioteca Pública Estadual (BPES) e pelo Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região (CRB6) no dia 20 de março, das 8h30 às 17h30, com uma programação focada na Biblioteconomia Social: “O bibliotecário e suas causas, i n t e r a ç õ e s , empreendedorismo e comunicação com a sociedade”. A entrada é gratuita. O encontro vai discutir, durante um dia inteiro, o que é a biblioteconomia social e como os pro ssionais da área podem contribuir com ações na sociedade em que estão inseridos. Na primeira parte do evento, o tema será a Biblioteconomia e suas interfaces, com a presença da criadora do projeto “Gente l e n d o g e r a g e n t e l e n d o”, Danúbia Florindo, falando
sobre pessoas em situação de rua; da especialista em Engenharia e Arquitetura de Soware, Adriana Isidório, com ASCOM SECULT-ES
a roda de conversa “Vivência de uma bibliotecária no cárcere”; e da bibliotecária, agente cultural e c ont a d or a d e h i s tór i a s ,
Fernanda Samora, falando sobre o “Carnaval e sua Representação Social”. Na segunda parte do evento, a programação contará com exposição, relatos e rodas de conversa sobre bibliotecários empreendedores, com a presença dos convidados Simone Sales, da D' Sales Doces, Carol Izidoro, do Carol Iz i d oro Foto g r a a , D av i d Rocha, da loja colaborativa elema e de Juca Magalhães, do Coral Algazarra.
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4 EDUCAÇÃO
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ESCOLAS QUE CAPACITAM SEUS PROFESSORES SÃO MELHORES ©ISTOCK/LUMI NOLA
C onsiderar a for maç ão de professores é essencial na hora de escolher a escola mais adequada. A nal, são esses pro ssionais que estarão em contato direto com os alunos todos os dias — e o processo de aprendizado dos estudantes é diretamente in uenciado pela quali cação teórica e pelas competências comportamentais do corpo docente. Um bom professor não limita sua formação ao curso universitário: ele busca a capacitação continuada, complementando o diploma com especializações e estudos diversos. A nal, em toda área de conhecimento surgem novidades todos os dias e, estando sempre atualizado, pode transmitir esse conhecimento em sala de aula de forma efetiva e transformadora. Por t anto, os c urs os de capacitação realizados pelo corpo docente são de suma importância para que a escola ofereça uma educação de qualidade. A instituição de ensino precisa, entre as suas responsabilidades, passar aos alunos conhecimentos
complementares aos que são aprendidos no ambiente familiar. Esse processo de aprendizagem é mediado pelos professores, que devem ter a habilidade de modi car o saber, de maneira que se transforme em algo didático, claro e que faça sentido para os alunos. As crianças e adolescentes passam boa parte dos seus dias na escola, interagindo com os colegas e professores. Por isso, é fundamental que as relações que se estabelecem nesse espaço sejam saudáveis, o que permite o desenvolvimento emocional e intelectual. Professores bem capacitados, que conseguem despertar a atenção e conduzem a aquisição de conhecimento de forma diferenciada, são fontes de inspiração para os estudantes. Com isso, eles podem se sentir motivados a se aprofundar nos conteúdos estudados, fazendo diversas descobertas que até mesmo podem ajudá-los na escolha da sua pro ssão. Uma sala de aula é composta p or alunos com diferentes habilidades e necessidades —
a nal, nem todos conseguem aprender na mesma velocidade e com os mesmos estímulos. Diante desse cenário, faz-se essencial a gura de educadores devidamente preparados para tratar de maneira personalizada àqueles estudantes com di c uldades esp ecí cas de aprendizagem, assegurando a inclusão de todos.
Isso não quer dizer que os educadores vão elaborar uma aula diferente para cada tipo de aluno. O que eles vão fazer é aplicar métodos de ensino democráticos, capazes de atender às diferentes necessidades da turma. Em outras palavras, oferecendo oportunidades iguais de aprendizado. As escolas que contam com um
corpo docente apto para lidar com as diferenças demonstram seu respeito pela diversidade — questão que precisa ser trabalhada dentro da sala de aula para que os pontos fortes de cada aluno sejam potencializados e suas di culdades possam ser superadas. A tecnologia transformou o mundo e trouxe muitas
melhorias para a rotina das pessoas. Com a educação não foi diferente. Some-se a isso o fato de que a geração atual já nasce conectada, fazendo uso constante da internet em computadores, celulares e tablets. Nesse contexto, o uso da tecnologia nas aulas tornou-se indispensável para aperfeiçoar o ensino oferecido pela instituição. Esse fator tem sido cada vez mais valorizado pelos pais na hora de escolher uma escola. É importante não só veri car se a escola tem aparatos tecnológicos voltados para o ensino, mas também se os professores estão preparados para utilizá-los corretamente. Ao p ass ar p or c u rs o s d e atualização, os professores aprendem a administ rar a tecnologia dentro da sala de aula, apresentando-a como um complemento do aprendizado. Com novas formas de apresentar conteúdos, a exemplo de vídeos e áudios, os alunos passam por uma imersão no material estudado, aumentando a assimilação.
Professor utiliza redes Escola adota programa de reciclagem que gera sociais para tornar conteúdo mais atrativo doações a instituições de O Instagram foi a ferramenta utilizada para atrair os jovens para os estudos sobre filósofos iluministas FOTOS: ASCOM SEDU
associar a educação e seus processos com as possibilidades educativas dos meios de comunicação, pois estamos vivenciando a sociedade do conhecimento e o impacto das transformações sociais e tecnológicas na educação é inegável”. Para o professor, o mais impressionante no trabalho foi ver o interesse dos estudantes em produzir conteúdo e perceber que tais ideias transpassaram os muros da escola. Mesclar o novo para ensinar História é o que tem feito o professor, Jordan Alves, que leciona a disciplina na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Coronel Gomes de Oliveira, em Anchieta. Utilizando as redes sociais, ele tem envolvido os alunos de forma mais dinâmica durante as aulas. A geração, que está bem-habituada a utilizar o Instagram, por exemplo, tem participado de forma expressiva das aulas sobre lósofos
iluministas. Divididos em grupos, os estudantes pesquisaram per s de teóricos, as ideias defendidas por cada um e trechos de livros. Os grupos zeram contas nessa rede social para alimentar com os conteúdos produzidos por meio das pesquisas. Vídeos e até mesmo “memes”, linguagem muito utilizada nas redes sociais, foram utilizados. O professor destacou que “o grande desa o como educador em uma sociedade tecnológica é
caridade
DIVULGAÇÃO
Cada vez mais o ambiente escolar vem sendo propagador de que um planeta saudável é um planeta sustentável. A Escola Pedro Apóstolo, de Curitiba, por exemplo, trabalha anualmente com seus alunos temas que favoreçam a construção de uma sociedade melhor. Em 2020, o destaque está na reciclagem. A escola aderiu a dois programas nacionais da TerraCycle, instituição presente em 21 países com soluções para resíduos de difícil reciclabilidade, o Programa Nacional de Reciclagem de Esp onjas S cotch-Br ite e o Programa Nacional de Reciclagem de Instrumentos de Escrita Faber-Castell, em que r e c i c l a e s p o nj a d e l o u ç a , justamente por não ser processada por cooperativas de reciclagem e materiais escolares como a caneca, que pela tinta ser tóxica o desdobramento também não é simples. A ação envolve toda a comunidade escolar, dos
alunos às famílias. A Te r r a C y c l e r e c e b e r á regularmente o material arrecadado para ser reciclado e transformado em nova matériaprima a ser vendida, como banco e lixeira. Em troca de cada remessa, a escola ganhará c ré d it o s e m d i n h e i ro qu e reverterá em doações a instituições de caridade. “Há alguns anos a escola já vem adotando práticas sustentáveis e inserindo isso em nosso dia a dia.
Por t anto, ader ir a ess es programas e colocar mais essa atividade envolvendo nossos alunos foi muito natural, faz parte de nossa ideologia e dos valores que queremos transmitir”, conta a diretora da Pe d ro Ap ó s t o l o, C aro l i n a Paschoal. Segundo a TerraCycle, mais de 200 mil pessoas em todo o mundo estão coletando resíduos para o programa e quase 45 mil dólares já foram arrecadados.
POLÍTICA 5
13 A 20 DE MARÇO DE 2020
Jorge
Analista Político
Pacheco
Jorge Rodrigues Pacheco é Advogado, Jornalista e Radialista jorgepachecoindio@hotmail.com
“Aproveite-se o tempo, antes que faça o estrago de roubar ao corpo as forças e ao semblante a graça//Se à inocência denigre a vil calúnia, que culpa aquele tem, que aplica a pena? Não é o julgador, é o processo, é a lei, quem nos condena“, Tomás Antônio Gonzaga SITE DO PARLAMENTAR
ROQUE DE SÁ/AGÊNCIA SENADO
A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) defendeu a derrubada do veto de Bolsonaro ao aumento da renda per capita familiar para o acesso ao BPC; o veto foi derrubado com 45 votos de senadores e 302 de deputados. O Congresso Nacional
derrubou na quarta-feira (11) o veto total (VET 55/2019) do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 55/1996. Com a decisão, a renda per capita familiar para se ter acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) sobe de um quarto de salário mínimo (R$ 261,25 em valores atuais) para meio salário (R$ 522,50). O veto foi derrubado por 45 votos de senadores e 302 de deputados. O BPC, no valor de um salário mínimo, é pago a idosos e pessoas com de ciência que não podem se manter sozinhos nem ter o sustento garantido pela família. Atualmente, o critério estabelecido para identi car essas famílias é a renda mensal inferior a 25% do salário mínimo por pessoa, cerca de R$ 260. Com a elevação desse limite, mais famílias seriam contempladas. A justi cativa do presidente para vetar o texto foi de que a medida criaria despesas obrigatórias para o governo sem indicar fonte de custeio e sem demonstrar os impactos orçamentários. Por isso, segundo Jair B olsonaro, a mudança violaria a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal. O projeto vetado, do exsenador Casildo Maldaner (SC), foi aprovado pelo Senado em 1997 e cou 19 anos parado na Câmara, até ser devolvido na forma de substitutivo (SCD 6/2018). O Senado rejeitou as mu d anç as su ge r i d as p el o s deputados e aprovou o projeto em novembro de 2019. Para a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), o veto “agrava ainda mais a situação de pessoas em extrema pobreza”. “Criamos a lei que estabelece o critério de meio salário mínimo. O presidente da República veta e está dizendo que quem ganha R$ 250 têm condições de se manter. Este veto é um crime contra a
Não posso acreditar que o governo vai perder a oportunidade de acelerar a vida dessas pessoas”. A defesa do veto coube ao deputado Osmar Terra (MDBRS), ex-ministro da Cidadania da gestão Bolsonaro. Para ele, o projeto inviabiliza outras ações previstas no Orçamento. “O BPC é o dobro do Bolsa Família. É o maior programa de transferência da renda que tem hoje. Aumentar s eu limite signi ca sair de R$ 60 bilhões p ar a R $ 1 2 0 bi l h õ e s . Is s o inviabiliza todo o Orçamento, inviabiliza inclusive qualquer medida de Orçamento imp osit ivo. Ter mina tudo, evapora tudo”, disse. O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) classi cou a mudança do critério para a concessão do benefício como uma “situação de absoluta complexidade”. “Em 2019, o gasto total com o BPC foi de R$ 55,5 bilhões. Desse total, R$ 31,1 bilhões foram d e s t i n a d o s a p e s s o a s c om de ciências e R$ 24,4 bilhões com os idosos. Esse impacto, na situação que a economia está hoje, é absolutamente incompatível”, disse. AJUFE
Governo assina revisão de outras três normas regulamentadoras de trabalho DIVULGAÇÃO
A nova redação foi assinada na quarta-feira (11) pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco O governo anunciou a revisão de três das principais normas regulamentadoras (NRs) sobre o mercado de trabalho. A nova redação foi assinada na quartafeira (11) pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco. A nova versão das NRs deve ser publicada no Diário O cial da União nos próximos dias. As mudanças, segundo a pasta, foram aprovadas por unanimidade pelos trabalhadores e empregadores q u e i nt e g r a m a C o m i s s ã o Tripartite Paritária Permanente (CTPP). Segundo a pasta, a medida moderniza, simpli ca e harmoniza as medidas a serem adotadas pelos empregadores, além de reduzir procedimentos burocráticos. Mesmo com as mudanças, a segurança e a saúde dos trabalhadores está garantida, a rma o assessor da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, Rômulo Machado. As mudanças entram em vigor em um ano, para que haja tempo de adaptação. Nessa etapa, foram alteradas a NR 1, sobre disposições gerais e gerenciamento de riscos ocupacionais; a NR 7, sobre o programa de controle médico de saúde ocupacional; e a NR 9, sobre avaliação e controle das exp osiçõ es o c upacionais a agentes físicos, químicos e biológicos. As mudanças na NR 7 e NR 9 visam atualizar as medidas para monitoramento da saúde do trabalhador e valerão para exames complementares necessários para algumas atividades - não haverá alteração em relação aos exames admissionais, demissionais e periódicos. A partir da mudança da norma, somente exames que avaliem questões de saúde relacionadas a o t r ab a l ho e xe rc i d o p el o empregado serão exigidos, reduzindo custos das empresas. O governo também vai publicar anexos com proto colos de medidas de prevenção a serem adotados por empregadores em caso de riscos ocupacionais c om o e x p o s i ç ã o à p o e i r a , substâncias químicas cancerígenas, radiação ionizante e condições hiperbáricas.
Segundo Rômulo Machado, o governo não reduziu a necessidade de exames nem a periodicidade, mas considerou o avanço da tecnologia para rever protocolos antigos. Um dos exemplos é a realização de raioX, que, para alguns casos, era realizado anualmente ou a cada dois anos. A partir do plano de gerenciamento de riscos, o exame poderá ser feito a cada cinco anos, dependendo do nível de exposição do trabalhador. E x a m e s c o mp l e m e nt a r e s realizados para veri car i n d i c a d ore s bi o l ó g i c o s d e exposição, hoje feitos a cada seis meses, poderão ser realizados com maior ou menor periodicidade, dependendo do caso. Essa exposição é veri cada por meio de análise de sangue e urina do trabalhador - como a exposição a níveis elevados de benzeno (substância química presente na gasolina) ou a monóxido de carbono (fumaça). No cas o dos indicadores biológicos monitorados, com a atualização das normas, eles passam de 26 para 52. "Não houve supressão de exames. Mantivemos o que já existe, mas modernizamos e atualizamos parâmetros. Ta m b é m d e n i m o s u m espaçamento razoável para cada exame", disse Machado. No caso de exames complementares, o governo também incluiu a possibilidade de que o médico aceite, no exame admissional, os exames realizados no demissional, caso eles tenham sido feitos nos últimos 90 dias. Caberá a cada médico a decisão sobre aceitar ou não os exames. Em relação à NR 1, o governo incluiu um capítulo sobre gerenciamento de riscos ocupacional.
Serra e Vila Velha “são prioridades do PSDB no País”, diz Vandinho Leite É o que garante o pré-candidato à prefeitura da Serra e presidente do PSDB no Espírito Santo, Va n d i n h o L e i t e . “ E s t o u organizando o partido no Estado todo, claro, mas com foco nas cidades grandes. O prazo nal de liações vai chegando e as conversas se intensi cam”. Vandinho a rmou que tem dialogado com o prefeito Audifax B arcelos (Re de). “E le est á buscando um candidato e eu estou buscando viabilizar a candidatura de uma nova via para a cidade. Durante entrevista, o prefeito da Serra opinou sobre o deputado estadual. “Vandinho Leite é apaixonado pela cidade, foi vereador, é o presidente estadual do partido, é um jovem talentoso. A gente entende que a pré-candidatura
dele é importante”. Apesar de Max Filho desconversar e dizer que está focado na gestão, Vandinho disse que, muito provavelmente, o prefeito de Vila Velha será candidato à reeleição pelo partido. O presidente estadual do PSDB não acredita que uma possível articulação de um grupo de pré-candidatos contra o atual prefeito pode enfraquecê-lo. “Eu não acredito nesse tudo contra Max. Se ele estiver bem na gestão ca altamente competitivo”. No s b a s t i d ore s h á qu e m defenda que o ex-prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga (PSD), está mais inclinado a apoiar
nomear funcionários fantasmas Segundo o MPES, que ofereceu a denúncia contra Wanildo Sarnaglia à Justiça, os pagamentos representaram um rombo de R$ 337.587,90 para a Ales
DIVULGAÇÃO
Hércules Silveira (MDB) e a aguardar por uma vaga na Câmara dos Deputados. Por o u t ro l a d o, l i d e r a n ç a s n o município a rmam que Neucimar está trabalhando pela pré-candidatura sem fazer muito barulho. Ele apoia Hércules a g o r a , e m a i s p a r a f r e nt e con rma a candidatura e vai para a briga. A expectativa seria consolidar bons apoios no segundo turno para bater Max, defendem alguns. O pré-candidato Hércules Silveira (MDB) conversou com o presidente nacional do partido, B a lei a R ossi, s obre a précandidatura. O ex-deputado federal Lelo Coimbra (MDB) também participou do encontro. Sérgio Vidigal (PDT) deve indicar o atual secretáriogeral do partido, Weverson Meirelles, para substituí-lo na presidência do PDT no Espírito Santo. A Convenção Estadual do partido está agendada para este mês.
Ex-deputado do ES é condenado por
CÂMARA DE VEREADORES DA SERRA/DIVULGAÇÃO
Congresso derruba veto ao aumento da renda per capita familiar
população excluída deste País”, disse. Para a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), o projeto vetado bene ciaria “pessoas que vivem na miséria”. “Se a gente melhorar a vida dessas pessoas, é a nossa vida que vai dar um salto de qualidade junto. É tirar uma doença e uma miséria do Brasil. A gente estaria aquecendo a economia e dando oportunidade para as famílias.
O ex-deputado estadual Wanildo Sarnaglia, que hoje é vereador da Serra, foi condenado por desvio de dinheiro público e por nomear funcionários fantasmas. De acordo com o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), que ofereceu a denúncia à Justiça, os pagamentos, realizados mensalmente, representaram um rombo de R$ 337.587,90 para a Ass emblei a L eg isl at iva do Espírito Santo (Ales). O ex-deputado foi condenado pela nomeação de cinco servidores que, por sua vez, também foram condenados, por receber remuneração de forma continuada (mês a mês), sem o efetivo exercício da função. Wa n i l d o S a r n a g l i a f o i condenado a seis anos e oito meses de reclusão, em regime inicial semiaberto. Ele foi deputado estadual por dois mandatos, entre 2007 e 2014. Além dele, o ex-vereador da S erra, José Marcos Tongo, também foi condenado, por indicar o sogro e a ex-cunhada dele para serem contratados pelo então deputado. Segundo o MPES, o ex-vereador foi denunciado pois, mesmo sabendo que os familiares não exercer iam efet ivamente a função, fez as indicações com intuito de garantir vantagem ilícita. José Marcos Tongo foi condenado a dois anos de prisão em regime semiaberto. Por meio de nota, a defesa de Wanildo Sarnaglia informou que já recorreu da sentença, atacando todos os pontos nela existentes, por entender pela total inocência de seu cliente.
6 TECNOLOGIA
13 A 20 DE MARÇO DE 2020
Empresa do Paraná lança 1º veículo autônomo brasileiro
GM cria luvas biônicas para funcionários de suas fábricas Empresa quer reduzir a fadiga e melhorar a força dos colaboradores DIVULGAÇÃO GM/BIOSERVO
Para chegar ao resultado final, a equipe da Hitech Electric contou com a parceria do Lume Robotics, projeto de inteligência robótica autônoma do Laboratório de Computação de Alto Desempenho da Universidade Federal do Espírito Santo DIVULGAÇÃO
Com a capacidade de detectar objetos a 50 metros de distância e de reagir em 100 milissegundos, o e.coTe ch4 Autônomo s e tornou o primeiro veículo autônomo brasileiro, abrindo espaço para um novo mercado no País em 2020. No entanto, ao contrário do qu e a c onte c e no s E st a d o s Unidos e em alguns países da Europa, o Brasil ainda não possui uma regulamentação que permita que esse tipo de veículo seja testado em estradas, limitando o uso dos autônomos a alguns locais. "Estudando o mercado, entendemos que existe uma grande oportunidade para este per l de veículo em aplicações fechadas, fora dos centros urbanos, como em campi universitários, plantas industriais, resorts, clubes e aeroportos", a rma Rodrigo Contin, CEO da Hitech Electric, empresa paranaense de soluções em mobilidade urbana que criou o modelo. A primeira vez que a discussão s obre veíc u los autônomos chegou a ser pautada por órgãos brasileiros foi em 2017, quando a Associação Brasileira de Normas
Té c n i c a s ( A B N T ) a b r i u a comissão CB127 para começar a de nir regras sobre a condução autônoma. Em 2018, as atividades da comissão foram interrompidas, mas tudo pode mudar com o lançamento do modelo brasileiro. "Após a divulgação do nosso projeto, os responsáveis pela i mp l a nt a ç ã o d a c o m i s s ã o solicitaram sua reinstalação à ABNT, para que aconteçam as próximas discussões e passos necessários para evolução deste tema", comemora C ontim. "Ainda não há uma data prevista, mas o tema foi retomado". Disponível para o segmento corporativo, o veículo é movido à energia elétrica e pode ser controlado remotamente por aplicativo de celular. Em espaços devidamente mapeados, chega a transportar cargas sem motorista ou até dois passageiros. Para chegar a um produto que oferecesse agilidade, segurança e precisão, a startup passou um ano projetando o sistema de mobi l i d a d e autônoma e o protótipo do veículo. As partes mais importantes do projeto são
o hardware e o módulo de controle do carro, responsáveis por sua direção, aceleração e frenagem. O sistema autônomo dirige e faz balizas de acordo com os obstáculos que reconhece ao longo do trajeto, sejam pedestres, postes, sarjetas ou outros carros. Alcançando uma velocidade de até 50 quilômetros por hora, o veículo tem autonomia por 100 quilômetros. Rodar essa quilometragem custa, em média, R $ 4 , 5 0 – d e z ve z e s mais econômico do que um carro tradicional com motor 1.0 e abastecido com gasolina, cujo custo é de cerca de R$ 45 para rodar essa mesma distância. Elétrico, ele pode ser recarregado em qualquer tomada com plugue de três pinos, seja de 110 V ou 220 V. A recarga é realizada em seis horas. Para chegar ao resultado nal, a equipe da Hitech Electric contou com a parceria do Lume Robotics, projeto de inteligência robótica autônoma do Laboratório de Computação de Alto Desempenho da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Celular dobrável da Samsung chega ao Brasil ©DIVULGAÇÃO
Nest a qu ar t a-feira (11), a Samsung iniciou as vendas o ciais do Galaxy Z Flip no Brasil. O segundo smartphone com tela dobrável lançado pela empresa está disponível em 12 lojas da marca nas cidades de São Paulo (SP), Campinas (SP), Curitiba (PR), Belo Horizonte
(MG) e Rio de Janeiro (RJ), além da loja online. O aparelho p o d e s e r encontrado nas v e r s õ e s ultravioleta e preto, e com preço sugerido de R$ 8.999.
Pousada e Buffet Il Conventino - Santa Teresa - ES (27) 3259-3638 / (27) 99880-7048
C om design compac to, quando fechado, o Galaxy Z Flip cabe na palma da mão, podendo facilmente ser guardado no bolso. Desdobrado, ele se adapta a diferentes ângulos, criando oportunidades para sel es e chamadas de vídeo sem que o u su ár i o pre c i s e s e g u r ar o dispositivo em suas mãos. Por m, quando totalmente aberto, o display de 6,7 polegadas é revelado, possibilitando mais espaço de tela para as funções do dia a dia.
A General Motors desenvolveu uma luva biônica para aumentar a força e reduzir a fadiga de seus funcionários, principalmente os da lin ha de mont agem. O me c anismo é chamado de Ironhand. A novidade é similar a uma luva de mecânico, na e elástica, com alguns motores, uma bateria e uma espécie de "tendão", que percorre cada dedo com um conduíte exível e sensores de pressão nas pontas. Os componentes eletrônicos cam alojados em uma pequena bolsa nas costas ou presa à cintura do usuário. O dispositivo funciona da s eguinte for ma: quando o usuário pega um objeto, como uma chave inglesa ou um motor, os sensores de pressão determinam quanta força foi aplicada. Então, o Ironhand automaticamente puxa os cabos apropriados para cada dedo, ajudando a fechar a mão. Quanto mais forte for a pegada, mais força a luva aplica. Além disso, os usuários podem criar per s customizados pelo aplicativo para Android, IronConnect.
A ideia por trás do Ironhand é permitir que os funcionários movam objetos pesados ou martelem pregos o dia inteiro, sem sofrerem com a fadiga. Com o uso das luvas, uma pessoa pode fazer um esforço mínimo para segurar algo, porque a tecnologia fará o trabalho pesado. Um dos objetivos do Ironhand é reduzir a probabilidade de lesões causadas por esforço repetitivo. "Atualmente, estamos fazendo testes de durabilidade das luvas na Orion Assembly", a rmou Andrew Bigelow, ergonomista do grupo sênior da GM. A Orion Assembly é a fábrica onde são produzidos os modelos Chevrolet Sonic, Cruise AV e Bolt EV. "Até agora, a Orion é a única instalação a usar as luvas a longo prazo". No entanto, as opiniões dos funcionários acerca das luvas são muito divergentes. De acordo com Bigelow, trabalhadores com condições preexistentes, como artrite e outros distúrbios de trauma cumulativo, são mais propensos a aceitar essa tecnologia, que ajuda a
compensar a capacidade reduzida. Os mais jovens, no entanto, são mais relutantes, porque não têm problemas nas mãos e não querem carregar o peso extra nas costas ou na cintura, o dia todo. Pa r a d e s e nv o l v e r a lu v a biônica, a GM trabalhou com a empresa sueca Bioservo. Ambas as companhias estavam produzindo tecnologias relacionadas, que se uniram nessa parceria. Antes disso, a montadora trabalhou com a Nasa na criação do RoboGlove, um produto essencialmente igual ao Ironhand. Como o e quip amento pre cis ava de ajustes, foi aí que a Bioservo entrou na jogada. A Bioservo fabrica produtos semelhantes, mas o Ironhand é o primeiro sistema robótico de fortalecimento muscular destinado a pro ssionais e projetado para uso industrial. Os testes na GM começaram em 2018, e o programa foi aprimorado com o feedback dos funcionários. A GM não é a única a pesquisar esse tipo de tecnologia. Outras montadoras também trabalham em sistemas biônicos. É o caso do dispositivo da Honda, que ajuda a levantar os braços, e do E x o e s q u e l e t o Ve s t í v e l d a Hyundai, por exemplo. Além da GM, a Bioservo colabora com outras empresas, como General Electric e Airbus.
Tesla Model 3 vence o tempo de uma McLaren F1 no Japão Carro recebeu kit de alto desempenho da Unplugged Performance, mas sem modicações especiais para corridas UNPLUGGED PERFORMANCE
Se você ainda tem dúvidas de que os carros elétricos, mais especi camente os modelos da Te s l a , t ê m d e s e m p e n h o su ciente para se equiparar aos esportivos mais caros do mundo, talvez um vídeo lhe faça mudar de ideia. Um Te s l a Mo d e l 3 Performance modi cado pela Un p l u g g e d Pe r f o r m a n c e , e mpre s a e s p e c i a l i z a d a n o “upgrade” de veículos da Tesla, bateu o melhor tempo de uma McLaren F1 em uma volta no circuito de Tsukuba, no Japão. Produzida entre 1992 e 1998, a F1 é equipada com um motor de 618 hp, que vai de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos, e tem velocidade máxima de 350 km/h. O Model 3 usado no teste tem o interior completo, além de parachoques frontal e pneus originais de fábrica e é “street spec”. Ou seja, está con gurado para circular nas ruas, sem nada especí co para corridas. Entretanto, ele recebeu acessórios como novas molas,
d i s c o s d e f re i o, d i f u s ore s traseiros, assentos, rodas e outros itens. A Unplugged Performance chama o carro modi cado de “Unplugged Performance Model 3 Ascension-R”. O carro completou uma volta no circuito de Tsukuba em 01:03.38, contra 01:04.62 da McLaren. Ou seja, 1,2 segundo mais rápido. S egundo a Unplugged Performance, é possível melhorar ainda mais o resultado correndo com tempo melhor (01:02.5), com pneus semi-slick (1:01) ou com pneus slick de corrida e interior “pelado” para reduzir o peso
(0:59). Vale mencionar que um Tesla Model 3 custa muito menos que uma McLaren F1. Na con guração Performance, o carro sai por US$ 57.000 e o kit de upgrade para o modelo Ascension-R custa a partir de US$ 35.000. Quando lançada, a McLaren F1 custava US$ 1 milhão, e apenas 106 unidades foram produzidas. Atualmente, carros são vendidos por preços entre US$ 8 milhões e 13,5 milhões, com alguns modelos especí cos chegando a US$ 25 milhões em vendas privadas entre colecionadores.
CIÊNCIA 7
13 A 20 DE MARÇO DE 2020
Nossos ancestrais já Chove ferro todas as trocavam presentes há noites neste planeta 33 mil anos na África da constelação de Peixes BRIAN STEWART/PNAS
FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL
Não é só você: há 33 mil anos as pessoas também gostavam de ganhar e dar presentes para os amigos e familiares queridos — pelo menos é isso que indica um estudo publicado no Atas da Academia Nacional de Ciências (PNAS). Segundo a pesquisa, na pré-histór i a d a Áf r ic a era comum que membros de diferentes grupos presenteassem os outros com pingentes feitos de casca de ovo de avestruz. Os especialistas já sabiam que caçadores-coletores que viviam no deserto de Kalahari, no sul africano, mantinham a prática de dar "souvenires" para pessoas de outros grupos que estavam passando por situações difíceis. A ideia, como explicam os historiadores, era cimentar esses laços, transmitindo objetos simbólicos para assegurar que poderiam con ar uns nos outros quando fosse necessário. O que os pesquisadores não sabiam era o quão antiga e ampla era essa prática. Graças a alguns pingentes encont rados em Lesoto, os estudiosos puderam concluir que a ideia de presentear o próximo era amplamente aceita no sul da África há pelos menos 33 mil anos. Para Brian Stewart, professor assistente da Universidade de Michigan e coautor do estudo, a descoberta é a prova de que os seres humanos são animais extremamente sociais — algo que se re ete até nas atitudes dos caçadores-coletores há milhares de anos. "As contas de casca de ovo de avestruz e as joias feitas a
partir delas agiram basicamente como versões da Idade da Pedra das 'curtidas' no Facebook ou no Tw i t t e r, s i m u l t a n e a m e nt e rea rmando as conexões entre pessoas e mostrando aos outros o status desses relacionamentos", a rmou o pesquisador, em comunicado. Como explicaram os arqueólogos, a prática já era conhecida, mas, quando eles encontraram ornamentos feitos de casca de ovo de avestruz em Lesoto, perceberam que a troca de presentes era muito mais comum do que se imaginava. Isso porque avestruzes não são comuns daquela região, e os arqueólogos não encontraram
a
(27) 99233-3990
evidências de que esses ornamentos eram feitos por lá. Isso levou a equipe a suspeitar que as pessoas que moravam em Lesoto recebiam esses objetos de outros indivíduos que, por sua vez, teriam ganhado de um terceiro e assim em diante, formando uma "rede de presentes". Para testar a hipótese
Grupos pré-históricos davam pingentes feitos de casca de ovo de avestruz para fortalecer relacionamentos e gerar confiança entre as comunidades
os especialistas resolveram analisar a composição química das cascas de ovos em busca de evidências da origem desse material. De acordo com os pesquisadores, rochas mais antigas, como granito e gnaisse, têm mais estrôncio do que rochas mais jovens, como basalto. Além disso, quando animais como avestruzes se alimentam, parte desses detritos são ingeridos com a comida e se tornam parte de seus ovos. Sendo assim, quando a equipe analisou os pingentes feitos das cascas de ovos, foi possível descobrir qual isótopo do estrôncio era mais abundante nos artefatos, e, então, relacionálo ao solo de diferentes regiões. Após as análises, os estudiosos descobriram que quase 80% dos souvenires encontrados em Lesoto não poderiam ter se originado de avestruzes que viveram nos arredores da região. "E ss es or namentos v ieram consistentemente de longas distâncias", observou Stewart. Ainda segundo o estudo, alguns isótopos de estrôncio só são encontrados a mil quilômetros de distância do local, o que é notável para os cientistas. "O cordão mais antigo da nossa amostra tinha o terceiro maior valor de isótopo de estrôncio, por isso também é um dos mais exóticos", lembrou o especialista. Suas descobertas também estabelecem que esses pingentes foram trocados durante um período de turbulência climática, cerca de 59 a 25 mil anos atrás — época em que fortalecer relacionamentos entre grupos de caçadores-coletores poderia ser essencial para a sobrevivência das sociedades. "Essas redes de intercâmbio poderiam ser usadas para obter informações sobre recursos, condições de paisagens, animais, alimentos vegetais, outras pessoas e talvez parceiros no casamento", a rmou Stewart.
Astrônomos descobriram que no exoplaneta WASP-76b, a 390 anos-luz da Terra, as temperaturas chegam a 2400ºC — quente o suficiente para fazer alguns metais evaporarem ESO/M. KORNMESSER
Uma equipe da Organização Europeia de Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO) descobriu um exoplaneta um tanto peculiar na constelação de Peixes, a 390 anos-luz da Terra: chove ferro todas as noites por lá. A descoberta do WASP76b, como foi batizado, ocorreu graças ao Very Large Telescope (VLT), situado no deserto do Atacama, no Chile. Em um artigo sobre a descoberta que será publicado na revista Nature, os especialistas explicam que esse fenômeno ocorre porque apenas uma face do planeta ca apontada para sua estrela, o que indica que ele está "travado" — leva muito tempo tanto para girar em torno do próprio eixo quanto para contornar a estrela. Isso faz com que em um lado do WASP-76b seja sempre dia e, no outro, seja sempre noite, tal como ocorre com a Lua. O resultado disso é que a face iluminada recebe milhares de vezes mais radiação de sua estrela-mãe do que a Terra recebe do Sol, por exemplo, e isso
faz com que as temperaturas por lá ultrapassem os 2400ºC, resultando na evaporação de várias substâncias, como o ferro. E nt re t ant o, o m e t a l n ã o permanece em sua forma gasosa: por conta da diferença de temperatura entre as faces do planet a, ventos for tes s ão gerados e as nuvens carregadas com as substâncias são levadas para o lado escuro do WASP76b. Por lá, a temperatura é de 1500ºC, o que leva essa nuvem u l t r a q u e n t e a c o n d e n s a r, resultando em chuva. "As observações mostram que o vapor de ferro é abundante na atmosfera do lado do dia do WASP-76b", a rmou María Rosa
Z apatero Osorio, uma das pesquisadoras, em comunicado. "Uma fração desse ferro é 'injetada' no lado noturno devido à rotação do planeta e aos ventos atmosféricos. Lá, o ferro encontra ambientes muito mais frios, condensa e chove". De acordo com os astrônomos, a descoberta só foi possível g r a ç a s a o E SP R E S S O, u m instrumento do VLT que ajuda os especialistas a monitorar a atmosfera de exoplanetas. "O que temos agora é uma maneira totalmente nova de rastrear o clima dos exoplanetas mais extremos", declarou David Ehrenreich, líder do estudo.
Oxigênio da Terra é diferente do da Lua De acordo com especialistas, descoberta desafia teoria atual sobre a formação do nosso satélite natural Um novo artigo publicado na revista Nature Geoscience sugere que a composição do oxigênio presente na Terra é diferente daquele encontrado na Lua, o que pode desa ar nosso entendimento atual de como se deu a formação do satélite. Para realizar a descoberta, os pesquisadores responsáveis pelo estudo avaliaram os isótopos da substância presentes em amostras lunares e as c o mp a r a r a m c o m a s terrestres. A teoria da formação da Lua mais corrente é a Hipótese do Impacto Gigante, que sugere que nosso satélite foi formado a partir de detritos resultantes da colisão entre a Terra primitiva e um protoplaneta chamado eia. É por isso que, segundo os cientistas, nosso planeta e a Lua são geoquimicamente semelhantes — e as amostras lunares recolhidas durante as missões Apollo, de fato, têm uma composição quase idêntica aos isótopos de oxigênio daqui. Entretanto, embora a hipótese explique as semelhanças
geoquímicas entre a Terra e a Lua, ela ainda não deixa claro como isso aconteceu. Para os esp e cia list as, existem duas alternativas: ou os dois corpos que colidiram tinham composição idêntica (o que é muito improvável), ou seus isótopos de oxigênio foram tot a lmente
misturados após o impacto. No novo estudo, a equipe avaliou isótopos de oxigênio presentes em diversos tipos de rochas lunares presentes em diferentes profundidades dentro do manto do astro. Foi assim que, após as análises, os pesquisadores descobriram que a composição da substância de fato variava de acordo com a parte da Lua da qual era proveniente. "Nossas descobertas sugerem que o manto lunar profundo pode
ter experimentado menos mistura e é mais representativo do impactado da eia", pontuou Erick Cano, um dos pesquisadores, em comunicado. " Os d a d o s su ge re m qu e as composições distintas de isótopos de oxigênio de eia e da Terra n ã o f o r a m c o mp l e t a m e nt e homogeneizadas pelo impacto que formou a Lua e fornecem evidências quantitativas de que eia poderia ter se formado mais longe do Sol do que o nosso planeta". De acordo com os pesquisadores, o artigo é NASA importante porque elimina a necessidade de modelos de impacto gigante que incluem uma homogeneização completa de isótopos de oxigênio entre a Terra e a Lua. "Com base nos resultados de nossa análise isotópica, eia teria uma origem mais distante do Sol em relação à Terra e mostra que a composição distinta de isótopo de oxigênio de eia não foi completamente perdida pela homogeneização durante o impacto", observou Zach Sharp, coautor do estudo.
8 BEM-ESTAR
13 A 20 DE MARÇO DE 2020
DAVI MOURRAHY Professor, palestrante, coach, escritor e hipnoterapeuta
GABRIELA MESSNER ARESI OLIVEIRA Nutricionista - CRN:14100665
Carrossel holandês REPRODUÇÃO INTERNET
Salada de legumes cozidos COZINHA TRAVESSA
Ingredientes 2 cenouras grandes 6 batatas inglesas médias 1 /2 bandejinha de vagem Azeitona preta a gosto Salsinha fresca Orégano desidratado Sal, azeite e limão para temperar Pimenta moída na hora a gosto
N
a Copa do Mundo de 1974, a seleção holandesa, até então desconhecida e sem tradição no futebol, surpreendeu o mundo com uma maneira diferenciada de se jogar futebol. O time era conhecido como car ross el holandês, pela sua forma de jogar, a qual os jogadores não tinham uma posição xa em campo. O criador do esquema foi o técnico Rinus Michels. Esse esquema simbolizava um próprio carrossel, onde todos circulavam em campo di cultando a vida dos adversários. Era uma equipe extremamente tática, fazia a bola rolar de pé em pé, em jogadas ensaiadas com admirável talento coletivo. Essa seleção, apesar de não ter vencido o mundial de 74, mudou muitas das concepções do jogo até aquela data e abriu novos caminhos para o espetáculo do futebol. Essa seleção quebrou paradigmas, regras e esquemas obsoletos. Por que isso não pode acontecer nas nossas empresas? Quando falamos em marketing, precisamos não só satisfazer nosso cliente, mas encantá-lo. Essa seleção encantava com algo novo. Edward Deming, o cara da qualidade disse: “Se você não
tem um concorrente, reze para ter um. Se você tem um, reze para ter dois”. Isso é a busca pela qualidade total, pela excelência em produtos e serviços. Hoje, as organizações que não inovam têm menos chances de s obre viver no mercado. A inovação é o grande diferencial nas organizações. Você ainda deve estar se perguntando o que tem a ver o futebol com uma empresa. Tudo. O trabalho é coletivo, a bola p ass a de p é em p é, to dos participam. Não existe sucesso sem comprometimento e participação de todos na empresa. Imagine uma empresa que quando o cliente chega é bem recebido, tratado de forma diferenciada, o vendedor atendeo bem, como rei, tentando suprir suas necessidades e encantá-lo. O cliente fecha a venda, agenda a entrega, se programa para isso e se surpreende com o atraso no serviço. O que ele deve pensar da empresa? Todo o trabalho tem que ser bem-feito. Do atendimento ao pós-venda. Isso é satisfação total do cliente. Quantas empresas hoje, ainda não conseguem chegar à excelência por um detalhe. Então, esteja atento a eles.
Imagine a situação: você liga para uma pizzaria e pede uma pizza portuguesa sem cebola. Porém, o pizzaiolo prepara a sua pizza e esquece o detalhe da “cebola”. Então, ele começa a negociar com o chefe. “O cliente pediu sem cebola, mas esqueci e coloquei cebola”. O chefe é igualzinho e diz: “Mas onde já se viu não gostar de cebola? Eu adoro. Como até cebola crua”. “Eu também”, diz o pizzaiolo. No nal, vem a famos a pergunta: “Vai assim mesmo chefe?”. “Vai. Vai assim mesmo. A pizza vai assim mesmo, só que vai uma única vez”. Isso é
Hoje, no mundo, apenas 5% das empresas investem em inovação. E a inovação não é só em produtos e serviços, mas em uma gest ão fo cada no s er humano como o centro do processo nas organizações, ou seja, inovação só vem de gente, pessoas. São as pessoas que fazem o sucesso das organizações.
Livro: As 7 Virtudes de um Profissional Campeão Profº Davi Mourrahy
ASCOM SEDU
Educação, Vítor de Ângelo, e dividida por assuntos de acordo com as quatro subsecretarias da Sedu:
preciso que continuem com uma certa crocância. Escorra tudo muito bem e junte numa saladeira bonita. Junte a as folhas de salsinha fresca, sem picar e os demais ingredientes
a g o s t o p a r a t e mp e r a r : orégano, sal, limão, azeite e pimenta-do-reino. Misture bem e sirva. É legal deixar que os legumes esfriem antes de temperar.
Alimentos podem ajudar a combater o estresse Alguns alimentos contêm substâncias que ajudam na produção de neurotransmissores ligados ao humor e bem-estar REPRODUÇÃO/TWITTER
atenção aos detalhes. A pizza vai, mas só uma vez. O trabalho tem que ser bem-feito. Lembre-se: você tem concorrentes. Um detalhe pode afastar o cliente de você.
Sedu inicia 'Encontro de Diretores da Rede Estadual' de 2020 na próxima segunda-feira (16) A Secretaria da Educação (Sedu) inicia, na próxima semana, o primeiro ciclo de 2020 do “Encontro de Diretores da Rede Estadual”, que é realizado duas vezes no ano, nas regiões Norte, Sul e Região Metropolitana. Segunda-feira (16) a reunião será realizada em Linhares; quarta-feira (18), em Cachoeiro de Itapemirim e sexta-feira (20), em Vitória. A pauta desse primeiro encontro é “Compromisso com as metas”. A dinâmica de trabalho será ministrada pelo secretário de Estado da
Preparo Descasque a cenoura e as batatas e pique em pedaços pequenos. Tire as pontinhas das vagens e corte em tiras médias. Em água abundante cozinhe separadamente os legumes, sem deixar que quem moles demais, é
Educação Básica e Pro ssional; Planejamento e Avaliação; Administração e Finanças; e Suporte à Educação.
O nível de exigência pro ssional, metas pro ssionais e pessoais, a vida em grandes centros, com trânsito, preocupações e quase nenhum tempo para recuperar as energias. Infelizmente, esta é a realidade de muita gente nos dias atuais. O estresse se torna parte do cotidiano e provoca uma série de desequilíbrios no corpo, na mente e nas emoções. Uma das maneiras de ajudar a combater este mal dos tempos modernos é a alimentação equilibrada. Alguns alimentos contribuem para diminuir a produção de radicais livres por possuírem antioxidantes, fundamentais no combate ao e st re ss e. E x iste m t amb é m alimentos ricos em substâncias p r e c u r s o r a s d e neurotransmissores como a serotonina, responsável pelo bom humor e sensação de prazer. É importante salientar também, que os maus hábitos alimentares, como ingestão excessiva de cafeína e alimentos muito estimulantes, além de açúcar, sal, e produtos re nados pode agravar o estresse no organismo. Veja alguns alimentos que podem nos ajudar no combate ao estresse: castanha-do-
Pará e amêndoa: ricas em magnésio e selênio, minerais importantes no combate ao estresse. Banana: rica em magnésio e vitamina B6, minerais que ajudam na produção de neurotransmissores que diminuem a ansiedade. Também contém triptofano, que estimula a produção de serotonina. Feijão e lentilha: possuem magnésio e cálcio, além de serem ricos em triptofano, promovem a produção de serotonina. Aipo: Quatro talos ao dia ajudam a reduzir a liberação do hormônio que causa o estresse. O Aipo também possui niacinamida que promove o relaxamento. Abacate: contém ácido fólico, ferro, magnésio, potássio e vitaminas B3, B6, C e E, auxilia no controle da ansiedade. Maracujá: o chá de maracujá e as folhas da fruta são ricos em v it am i n a C e t amb é m e m
compostos químicos chamados avonoides, que ajudam a acalmar o sistema ner voso central. Alface: possui uma substância chamada lactucina, que tem propriedades calmantes, usada às vezes até como sedativos. Brócolis: ajuda no combate à depressão e é rico em ácido fólico, muito importante para ajudar no bom funcionamento das células. Peixes e frutos do mar: os a limentos contêm zinco e selênio, principais componentes para diminuir a ansiedade. É importante ressaltar que, a l é m d e u ma a l i me nt a ç ã o equilibrada, é necessário identi car quais são as fontes de estresse e pensar em soluções para a causa do problema. Atividades físicas, meditação e momentos de lazer também podem fazer a diferença para uma vida mais saudável e equilibrada.
SAÚDE 9
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Cientistas desenvolvem Saúde da Família contribui para reduzir mortalidade vacina que derrete na infantil boca Pesquisa mostra ainda resultados na diminuição da evasão escolar
Ela vem na forma de um papelzinho solúvel, capaz de imunizar o paciente para o vírus da gripe, ebola, hepatite, sarampo e outras doenças
TV BRASIL
DIVULGAÇÃO/REPRODUÇÃO
Se você é do tipo que morre de medo de agulhas, temos uma boa notícia. Um grupo de cientistas da Universidade do Texas, nos EUA, desenvolveu um méto do simples (e menos doloroso) de imunização a diversos vírus. Em vez da clássica injeção, a vacina vem na forma de um papelzinho transparente que dissolve na boca. Os pesquisadores conseguiram estabilizar vírus, bactérias, enzimas e anticorpos em uma folha ninha que não precisa de refrigeração. O paciente coloca o papel de um centímetro na língua e ele derrete rapidamente, como se fosse uma bala. O novo mecanismo é composto por uma camada
destacável (como um adesivo) e outra camada solúvel na boca. A vacina em si ca entre as duas partes, podendo ter antígenos para o vírus da gripe, ebola, hepatite, sarampo e outras doenças. Segundo Maria Croyle, pesquisadora que desenvolveu o novo método, os materiais para a confecção da vacina são baratos e compactos, o que facilita sua distribuição. “O foco agora é encontrar a vacina para o novo coronavírus. Quando ela for desenvolvida, o próximo desa o será produzir e distribuir a imunização para todo mundo”, disse. A tecnologia que aposenta as temidas agulhas começou a ser pensada em 2007. A inspiração veio de um documentário sobre
como o DNA de insetos e outros seres vivos podem ser preservados em âmbar por milhões de anos. Se você assistiu Jurassic Park, vai lembrar que o âmbar parece um doce alaranjado. Daí veio a ideia de uma bala que dissolve na boca. A partir daí começou a busca por ingredientes que fossem ingeríveis (como açúcares e sais) e formulações que mantivessem os organismos vivos durante um longo período de tempo. A fórmula nal só chegou depois de 450 tentativas. Além de ser fácil de transportar, a vacina em forma de papel tem a vantagem de não precisar de refrigeração. As vacinas tradicionais perdem a e cácia com o tempo, dependendo da temperatura a que são estocadas. Elas devem permanecer refrigeradas o tempo todo, o que torna o armazenamento mais difícil e caro. Já o novo papelzinho pode ser distribuído por o ciais de saúde por meio de um envelope contendo a vacina. Os pesquisadores estão em contato com uma startup para bancar o d e s e nvolv i me nto d o novo método, e esperam que ele chegue ao mercado em até dois anos.
Segundo paciente curado do HIV segue sem sinais do vírus Novo estudo publicado no 'The Lancet' indica que homem conhecido como "paciente de Londres" continua sem sinais da infecção após tratamento com células-tronco FLICKR/NIH IMAGE GALLERY/CREATIVE COMMONS
Em 2019, um homem conhecido como “paciente de Londres” se tornou a segunda pessoa do mundo curada da infecção pelo vírus HIV. Agora, um novo estudo mostrou que, mesmo após 30 meses do m de seu tratamento viral, ele permanece livre da doença. Para quem não sabe ou não se lembra, o paciente de Londres tinha HIV até ter leucemia e precisar ser submetido a um transplante de células-tronco. Acontece que o procedimento ocorreu entre ele e um doador cujo DNA é resistente ao vírus. R e s u l t a d o ? Po u c o a p ó s o transplante, ele estava curado. “Propomos que esses r e s u l t a d o s r e p r e s e nt e m o segundo caso de um paciente a ser curado do HIV. Nossas descobertas mostram que o sucess o do t ransplante de células-tronco como uma cura
p ara o HIV, relat ado p ela primeira vez há nove anos no 'paciente de Berlim', pode ser replicado”, diss e R avindra Kumar Gupta, principal autor do novo estudo, publicado no e Lancet, em comunicado. Segundo os especialistas, embora não haja infecção viral ativa no corpo do paciente, restos de DNA integrado do
H I V- 1 p e r m a n e c e r a m e m amostras de seus tecidos, que também foram encontradas no primeiro paciente curado da infecção. Os autores sugerem que eles podem ser considerados "fósseis", pois é improvável que sejam capazes de reproduzir o vírus. “É importante observar que esse tratamento curativo é de alto
A Estratégia Saúde da Família (ESF) tem contribuído s i g n i c at i v a m e nt e p a r a a redução da mortalidade infantil e da evasão escolar no Brasil. A conclusão consta do estudo Impactos da Estratégia Saúde da Famí lia e D es a os p ara o Des envolvimento Infantil, lançado na terça-feira (10), pelo Núcleo Ciência pela Infância, que é integrado pela Fundação Bernard van Leer, Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Insper, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Harvard. Organizada pelo economista Naércio Menezes Filho, vinculado à USP e ao Insper, a pesquisa identi cou que a presença de uma equipe de ESF nos municípios é capaz de produzir uma queda gradual na taxa de mortalidade infantil. Os resultados já podem ser observados a partir do segundo ano de atuação dos pro ssionais, variando de 3% a 9%. No terceiro ano de atendimento, a diminuição ca entre 6,7% e 14%, sendo ampliada para uma média que varia entre 20% e 34% no oitavo ano. Conforme cita o p e s q u i s a d o r, p o d e - s e dimensionar o decréscimo ao se considerar a redução de 49,2% na taxa de mortalidade, atingida ao longo de 25 anos, no mundo. A estratégia foi implementada no Brasil há três décadas. Ainda de acordo com a pesquisa, o sucesso na queda da mortalidade infantil é proporcional à cobertura da ESF e é mais evidente nas regiões Norte e Nordeste do País. A adesão dos estados do Sudeste, por sua vez, é menor, sendo que em São Paulo chega a 40% de abrangência. Atualmente, o programa está em 5.480 dos
5.570 municípios brasileiros (98,4%). Ao todo, para redigir o estudo, Menezes Filho apreciou aproximadamente 50 artigos cientí cos, todos publicados em periódicos de excelência. O economista a rmou que o d o c u m e nt o f oi f e it o p a r a sinalizar aos governantes que a prioridade deve ser propiciar as mesmas oportunidades a todas as crianças. "Senão, elas não conseguem realizar seus projetos", disse, acrescentando que a atual geração "nem-nem" (que não trabalha nem estuda) é fruto da negligência do Estado no passado. Ao todo, de acordo com os pesquisadores, 61% das 18,4 milhões de crianças de zero a seis anos de idade vivem sob alguma situação de pobreza ou de s ane amento e moradi a precários. "Essa situação era muito pior n o s an o s 1 9 8 0 . Me l h orou bastante, mas, mesmo assim, imagine as crianças que estão nessa situação que estão sem coleta de esgoto ou com várias pessoas dividindo quarto. Essas crianças vão ter mais di culdade de se desenvolver, não têm espaço para andar", a rmou. "Outro dia, uma pedagoga falou isso: Ela [essa criança] não tem espaço para andar. Não consegue aprender a andar, porque, para isso, ela tem que ter espaço. Sem andar, ela não consegue aprender a identi car objetos, livros, televisão, cores", emendou, acrescentando que as crianças de baixa renda devem ser priorizadas com políticas públicas. Menezes Filho também destacou que, antes da promulgação da Constituição Federal, o cuidado integral do cidadão não existia, o que se tornou possível com a estruturação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Até 1988, apenas metade da população brasileira tinha acesso a atendimento. Com o advento do SUS, explicou o pesquisador, promoveu-se a universalização dos serviços, com ênfase na atenção primária focada em famílias e comunidades. Foi assim que se disseminaram as ações preventivas, como a detecção precoce de doenças graves, campanhas de imunização, consultas pré-natais e a recomendação de mudanças de hábitos que podem evitar a transmissão de doenças, como as infectocontagiosas. "As pessoas, antigamente, não tinham acesso a um médico, a um hospital", a rmou. "Como era o sistema de saúde anterior? Era de hospitais públicos, em áreas urbanas, grande desigualdade. Só quem tinha carteira de trabalho tinha acesso ao sistema de saúde. Então, quem não tinha, trabalhador informal, não tinha acesso a nada, basicamente. O que acontecia? Só [tinha acesso] quem estava no mercado de trabalho formal, que era 50% da população, ligado a categorias pro ssionais e sindicatos, e quem não era só era atendido em situação extrema e de forma inadequada", destacou. O estudo também aborda o impacto da ESF no refreamento da evasão e de atraso escolares. Em locais onde as ações chegam, a permanência na sala de aula melhorou principalmente entre crianças com idade entre sete e nove anos e com 12 anos. O serviço ainda provocou avanços no contexto do atraso escolar. Nesse caso, quem mais se bene ciou pela ESF foram alunos com idade entre sete e 10 anos.
risco e usado apenas como último recurso para pacientes com HIV que também têm neoplasias hematológicas com risco de vida”, ressaltou Gupta. “Portanto, esse não é um tratamento que seria oferecido amplamente a pacientes com HIV que estejam em tratamento antirretroviral bem-sucedido”. O p a c i e nte d e L on d re s permaneceu anônimo até recentemente, quanto revelou
sua identidade para o periódico britânico e Daily Mail. Adam Castillejo tem 40 anos e nasceu
na Venezuela e vivia com o HIV desde 2003. Em 2012, ele foi diagnosticado com leucemia e passou pelo t rat amento que ac ab ou curando-o tanto do câncer no sangue quanto da infecção por HIV. Segundo Castillejo, ele decidiu permanecer anônimo até recentemente, qu and o su a h istór i a s e popularizou e ele optou por se tornar um "embaixador da esperança".
10 Criança hoje, Criança amanhã
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ANA MARIA IENCARELLI Psicanalista http://www.anamariaiencarelli.blogspot.com Psicanalista Clínica, especializada no atendimento a Crianças e Adolescentes Associada ao Instituto de Direito de Família (IBDFAM) Agente de Cidadania pelo Instituto de Cultura e Cidadania A Voz do Cidadão Presidente da ONG Vozes de Anjos
A
linguagem oral e escrita é uma forma complexa de comunicação privilegiada p e c u l i a r d o s e r hu m a n o. Encontramos “línguas” em algumas categorias de animais, com sons ou comportamentos que indicam perigo ou alegria. Mas, a primeira comunicação sempre em todos os grupos de animais, se estabelece entre o lhote e sua mãe, buscando o alimento e o cuidado maternos. Parece que as baleias emitem cerca de 300 sons em sua comunicação de ameaças de vários tipos. Cachorro doméstico rosna e late o limite para o outro para estabelecer o limite, e se comporta com sons e “festinhas” evidenciando a alegria ao reencontrar seu dono. As baleias “falam” entre elas, o animal doméstico, parece que precisam satisfazer os humanos e a comunicação se estende a eles também. Entre nós humanos também a linguagem surge, de maneira muito rudimentar, logo nos primeiros momentos da vida. O choro é a protolinguagem do bebê. Sabe-se que, por volta da quarta ou quinta semana do bebê, a mãe já consegue d i s t i n g u i r q u at r o c h o r o s diferentes: o choro de fome, o choro de sono, o choro de cólica,
YOUTUBE
Como se dá o desenvolvimento da linguagem
o choro de frio/calor. Isto porque o bebê vai ajustando seu choro para que a mãe o atenda naquilo que está lhe causando desconforto. E, por sua vez, a mãe, sem prestar atenção para este processo, também vai ajustando o ouvido para acertar mais no atendimento a ele. A maturação neurológica vai permitindo a maturação do aparelho fonador. A respiração que nos primeiros dias ainda é irregular, irá se regularizando para dar lugar ao ritmo de emitir sons diferenciados. Aliás, um equívoco que é popularizado, deixar o bebê chorar no berço até cansar para não car manhoso, subtrai dele
a possibilidade de ser levantado mais vezes por baixo dos braços, esticando o tórax e alongando os pulmões imaturos. Desta maneira, estimula-se o desenvolvimento pulmonar, trazendo benefício respiratório. Bebê “manhoso”, às vezes, é o lho de uma mãe insegura ou carente. A díade mãe-bebê, pela dupla dependência afetiva. Busca uma sintonia que garantirá ao bebê a sua sobrevida. Veremos melhor esta área, em breve, quando do tema do desenvolvimento afetivo. O bebê que só chorava, em torno dos quatro meses, começa a balbuciar alguns sons aleatórios. S eu aparelho
fonador vai lhe fornecendo outras opções, os fonemas são formados em quantidades quase diárias. Por volta dos 8 meses, o bebê que já sabe brincar de esconder atrás de uma fralda, numa comunicação não verbal, emite todos os fonemas de todas as línguas existentes. Neste momento, começa a acontecer uma seleção pelos fonemas de sua língua materna até que todos os outros caem em desuso porque a repetição do fonema que mais se aproxima da palavra “mamãe” é recebida com festejos, que sinalizam para ele que este é um “caminho” de bons retornos, abraços e beijos. Em todas as
PELO MUNDO
línguas há um diminutivo da palavra mãe, de repetição que facilita a “descoberta” da alegria da primeira palavra. E, a partir desta primeira palavra ele ganha uma “professora” de palavras, que vai lhe guiando na articulação de outras palavras, sempre afetivas e familiares. A palavra-frase vem logo, comunicando um desejo. “Aua” signi ca eu quero água. A compreensão pelos adultos é fundamental nesta fase, mesmo que a pronúncia ainda esteja longe da correta, a criança vai ajustando pelo que ela escuta e vai se autocorrigindo. O “não” logo aparece porque a criança está também na fase afetiva da contestação, combinada com a aquisição de certa autonomia por conta da marcha, e, portanto, está recebendo muitos nãos ao mexer onde não pode. As primeiras f rases tem apenas sujeito e objeto direto, e são sempre permeadas pelo verbo querer. As frases são preenchidas, gradualmente, por palavras de ligação, os pronomes possessivos vêm na sequência, e quando surgem os advérbios temporais eles não correspondem ainda ao tempo cer to: “aman hã eu f ui ao parquinho”. O “eu” deve surgir antes dos três anos de idade. Quando a criança passa desta
idade e continua a se referir a ela mesma na terceira pessoa ou pelo nome dela, isto é indicador de um problema na aquisição de sua identidade. Entre três e quatro anos a aquisição do vocabulário é mu lt iplicada p or 10. Nós adultos usamos ordinariamente em torno de 80% a 90% das palavras que aprendemos neste p er ío do. A linguagem é aprendida pelo raciocínio concreto, única possibilidade de pensamento na infância. Mas a riqueza do ambiente linguístico in uenciará muito o raciocínio verbal e, sobretudo, a uência verbal a ser desenvolvida. A aprendizagem da linguagem escrita só será possível quando a hipótese linguística neurológica estiver pronta. É preciso que a maturação neuronal permita que a criança reconheça nos signos arbitrários, letras e a l g a r i s m o s u m a correspondência com o som falado, para que consiga formar códigos com os fonemas de duas letras, por exemplo. A regência dest a orquest ra de d ados p e r m it i r á a a qu i s i ç ã o d a linguagem escrita. Do erro de contiguidade, na articulação ou no signi cado, a criança busca, incessantemente, a exatidão da comunicação.
Por Haroldo Cordeiro Filho Michel Brugnoli, direto de Lugano Suíça
MICHEL BRUGNOLI
DANIELA MARTINS FERNANDES
HAROLDO CORDEIRO FILHO
Foroglio — Esta é uma pequena aldeia montanhosa localizada em Val Bavona Ticino, muito bonita e típica das altas montanhas (Suíça)
Catedral Santiago Palácio Real — de Compostela Madri (Espanha) (Portugal)
Interação do inseto com a or
COMPORTAMENTO 11
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Seu cachorro é ansioso? Comportamento pode ter a ver com a raça dele Novas pesquisas sugerem que a sensibilidade ao ruído é a forma mais comum de ansiedade em cães de estimação RYAN STONE/UNSPLASH
S eu c achor ro c a ner vos o sempre que ouve algum barulho ou quando alguma situação o tira de sua zona de conforto? Um novo estudo – o maior já feito sobre o temperamento canino – descobriu que algumas raças são m a i s p r o p e n s a s a comportamentos como agressão, ansiedade e medo. Para re a lizar a p es quis a, cientistas da Universidade de Helsinque, na Finlândia, entraram em contato com clubes de criação de cães ao redor do mundo e pediram aos donos dos animais que classi cassem o comportamento de seus pets de acordo com sete características diferentes relacionadas à ansiedade: sensibilidade ao ruído, medo geral, medo de altura e superfície (como peças re etivas), desatenção, comportamentos compulsivos (como mastigação ou p ers eguição implacável da
cauda), agressão e ansiedade de separação. Os pesquisadores receberam m ai s d e 1 3 . 7 0 0 re s p o s t a s , representando 264 raças. Para fazer comparações con áveis, os especialistas se limitaram a analisar 14 raças que tinham como representantes no mínimo 2 0 0 c ã e s . Os re su lt a d o s – divulgados no periódico cientí co Scienti c Reports – indicam que 72,5% de todos os cachorros apresentam pelo menos um comportamento relacionado à ansiedade. A sensibilidade ao ruído é a mais comum em todas as raças, afetando 32% dos cães – e quanto mais velho o animal, mais sensível ao barulho. Cerca de 17% dos cachorros apresentam medo de outros cães, 15% se sentem inseguros quando estão com estranhos e 11% temem novas situações. Os pesquisadores também
notaram que certas raças são mais propensas a ser ansiosas. Segundo um artigo publicado na revista Science, as raças mais medrosas em geral são o cão
d'água espanhol, o pastor-deshetland e os vira-latas. A sensibilidade ao barulho se mostrou mais acentuada nos lagotto romagnolos, wheaten
terrier e também em vira-latas. Outro dado que chama atenção é que quase um décimo dos s c h n au z e r s m i n i at u r a s ã o agressivos e temerosos em
relação a estranhos. De acordo com os autores do estudo, é provável que a genética explique esses comportamentos – assim como acontece com os humanos. Pesquisas anteriores também apontam uma conexão entre genética e comportamentos ansiosos em cães. O geneticista canino Hannes Lohi, que liderou o estudo, acredita que, ao selecionar cães mais sociais, os humanos podem ter escolhido acidentalmente animais mais sensíveis ao ruído. Se você está pensando em ter um cachorrinho de raça, o especialista recomenda levar em conta o contexto em que ele vai viver: se for em uma cidade movimentada, por exemplo, melhor escolher uma raça menos sensível a barulhos; já cães que têm medo de estranhos podem se sair melhor em casas rurais, mais isoladas.
Luxemburgo é 1°país a liberar transporte público gratuito Implementada em todo território nacional, medida visa reduzir o congestionamento DJEDJ/PIXABAY
Prometida em 2018, a implementação do transporte público gratuito era prevista para o primeiro trimestre de 2020 e, em tempo, virou realidade. Em fevereiro último, Luxemburgo se tornou o cialmente o primeiro país do mundo a adotar o passe livre. A gratuidade foi inicialmente liberada aos sábados para quem anda de ônibus, trens e bondes – em Luxemburgo não há metrô, agora passa a valer em todo território nacional como medida para reduzir o congestionamento. A exceção será para viagens de primeira classe nos trens (o que é bem comum na Europa), cujos bilhetes poderão ser comprados nas estações. O pequeno Estado soberano de Luxemburgo possui cerca de 560 mil habitantes. O número de carros, no entanto, não acompanha seu tamanho: 662 para cada mil pessoas, segundo o New York Times. É a maior quantidade de carros em relação à população de toda a União Europeia. Entre os fatores que contribuem para o caos está o deslocamento dos mais de
200 mil trabalhadores que cruzam a f ront e i r a d a B é l g i c a , Fr an ç a e
Roupa Bonita Rua Italina Motta, 294 - Jd. Camburi Vitória - ES - Tel.: (27) 3026-8545/98837-8545 roupabonitajardimcamburi
Alemanha rumo a Luxemburgo. Ao NY Times, o pesquisador do Instituto de Pesquisa Socioeconômica de Luxemburgo, Olivier Klein, a rmou que “é basicamente como uma cidade que tem subúrbios no exterior”. Nos últimos 20 anos, os passageiros que realizam a travessia já são o dobro e isso está afetando comunidades rurais próximas à fronteira de Luxemburgo, cujas ruas, antes tranquilas, viraram rota alternativa para a fuga do trânsito. Mesmo a gratuidade valendo apenas dentro do país, espera-se que a circulação de carros dos estrangeiros também seja reduzida. Isso porque o governo também promete aumentar o
número de estacionamentos nas fronteiras, o número de bondes, aumentar a malha ferroviária e instalar 1.600 pontos de carregamento para veíc u los elét r icos. Além diss o, pretende criar uma “rede coesa” de ciclovias. Outro ponto que indica que a medida terá impacto é que o carro particular é o transporte mais usado mesmo entre os residentes. Um estudo de 2018 do instituto de pesquisa local TNS Ilres revelou que 47% dos deslocamentos são para negócios e 71% para viagens de lazer. Se os modais públicos forem de qualidade, a população certamente i r á pre fe r i r p oup ar o b o l s o e ,
consequentemente, o meio ambiente. “A introdução do transporte público gratuito é uma importante medida social. Você poderia descrevê-lo como a cereja no topo da estratégia global para uma revolução multimodal. Além disso, queremos reconhecer todos àqueles que já zeram a escolha em favor do transporte público”, diz o ministro da Mobilidade, François Bausch. Sempre que a discussão é transporte público gratuito o debate que se levanta é: quem paga a conta? O governo de Luxemburgo divulgou que arrecada 41 milhões de euros por ano (o que equivale a mais de 200 milhões de reais) com a venda de bilhetes. Pode parecer muito, mas para o país representa cerca de 8% dos custos anuais. “Considerando o dinheiro investido em outras áreas, como infraestrutura, esse valor é bastante mínimo e torna mais fácil para Luxemburgo aplicar a medida do que outros países. A perda de receita foi levada em consideração no orçamento nacional e, como todos os outros ser viços, será nanciado por impostos”, divulgou o governo em nota. Transporte coletivo gratuito já é re a l i d a d e e m a l g u m a s c i d a d e s brasileiras, além de ser uma possibilidade testada em capitais mundo afora. Apesar de todos os entraves que enfrenta, é uma luta constante de organizações que buscam tornar o transporte coletivo acessível a todos e também daquelas que veem na alternativa uma solução para a mobilidade urbana das grandes cidades.
12 OLHAR DE UMA LENTE
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HAROLDO CORDEIRO FILHO Haroldo Cordeiro Filho - Jornalista DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer
Delegado federal diz “não” a grupo político de Audifax Barcelos E informação, Márcio Greik disse que foi realmente procurado por assessores diretos do prefeito Audifax e que, na reunião, foi convidado a fazer parte do grupo. “Disse não, e o disse porque tenho um projeto que não coaduna com o do
p ar t i d o, o PRT B, é o d o v i c e presidente, general Mourão, apoio o Bolsonaro, então, não tem nada a ver com o grupo do Audifax e, por isso, nesse momento, disse não”, explicou Greik. Para ele não se pode confundir
HAROLDO CORDEIRO FILHO
m entrevista exclusiva concedida ao Fatos & Notícias, o pré-candidato a prefeito pelo município da Serra, delegado federal Márcio Greik (PRTB), falou sobre a tentativa frustrada do atual prefeito Audifax Barcelos de convidá-lo a
compor seu grupo político para as eleições de outubro. Informada sobre a reunião, que aconteceu em Morada de Laranjeiras, a coluna Olhar de uma Lente, não podia deixar de buscar mais informações e marcou um bate-papo com o delegado. Perguntado sobre a veracidade da
prefeito Audifax. Ser parte do grupo do atual prefeito é fazer parte do Rede Sustentabilidade, da esquerda. O Rede tem dois senadores que são Fabiano Contarato e Randolfe Rodrigues, que são de esquerda radical, de oposição ao governo B olsonaro. C omo précandidato da direita, onde o meu
aliança e apoio. “Na minha visão, aliança é diferente de apoio. Se o Audifax ver que sou a melhor opção para administrar a prefeitura da Serra e der a mim o apoio dele, eu recebo, não só dele como de qualquer um que identi car no meu projeto o mais viável e o mais completo para o
município. Agora, simplesmente fazer parte do grupo, hoje não me interessa. Sou a renovação e um discurso de renovação não combina com um discurso de continuidade. Entre ser a continuidade da política que a gente vem tendo com Audifax e Vidigal, e ser a renovação, continuo com o meu discurso renovador”, enfatiza. “Veja como se desenha o cenário político da Serra. Nós temos o Audifax, com aproximadamente seis partidos em baixo do braço, temos o Vidigal com outros seis partidos de baixo do braço e o governador Casagrande com três partidos entregues ao Bruno Lamas. Então, na minha visão, esse é o domínio territorial da política na Serra”, critica. Para o delegado Márcio Geik, a política é como um projeto de construção. “Quando vamos construir uma casa, precisamos de um projeto que tenha início, meio e m. Você não pode começar uma construção com lajota e decidir no meio dela que vai terminar com madeira”, exempli ca. Sobre o futuro da sua carreira política, Márcio explica que é o de romper com esse ciclo VidigalAudifax. “O meu projeto para essa eleição é ser prefeito, e isso está ligado a Bolsonaro e ao general Mourão e, mudar essa rota, seria mudar a estrutura que eu implementei. A minha visão de administração para a S erra, choca com o modelo de administração imposto nesses últimos 24 anos, com a dobradinha Audifax e Vidigal”. “Não acredito que alguém da área da
Saúde consiga gerir uma pasta como a
“Não posso receber um passivo do Audifax para administrar, tenho que implementar as minhas ideias, com total independência. Foi isso que me fez recusar a proposta de fazer parte do grupo doprefeito”, delegado federal Márcio Greik
da Habitação, por exemplo. No modelo de gestão do atual prefeito, o secretário está na Saúde hoje e amanhã, pode estar na de Obras. Não acredito que um profe s s or t e n h a c on h e c i m e nt o necessário para geração de emprego, produzir renda. Professor teria que ser secretário de Educação. O secretariado de município precisa ter um corpo técnico, gente com a mais alta quali cação”, critica. “Não posso receber um passivo do Audifax para administrar, tenho que implementar as minhas ideias, com total independência. Foi isso que me fez recusar a proposta de fazer parte do grupo do prefeito”, nalizou. TATI BELING
Animais abandonados em Fundão “No Brasil vigora uma Constituição que veda expressamente a submissão de animais de atos cruéis. Essa lei, todavia, é vilipendiada e rasgada a todo instante. A maioria das leis brasileiras que se propõe a proteger os animais sucumbe diante da indiferença humana ou da crueldade institucionalizada pelo poder público”, Laerte F. Levai, promotor público FOTOS: LEITORES ENSEADA DAS GARÇAS
Nossa redação há dias vem recebendo denúncias de moradores da Enseda das Garças, litoral do município, de Fundão, de que há uma grande quantidade de animais abandonados e/ou maltratados na comunidade. Passando pelo local, nossa reportagem pôde obser var que realmente é grande o número de animais soltos nas ruas do balneário. São cães, gatos, cavalos, que vagueiam soltos nas ruas e na BR que corta o litoral. A Constituição Federal é clara no Art.225, Parágrafo 1º, Inciso VII – proteger a fauna e a ora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco e provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade. O Decreto-Lei n° 24.645 de 1934 – Estabelece medidas de Proteção aos Animais Art. 1 – Todos os animais existentes no País são tutelados
doméstico ou selvagem, exceto os daninhos. Como denunciar maus-tratos
do Estado. Art. 3 – Consideram-se maustratos: I – Praticar ato de abuso ou crueldade em qualquer a n i m a l . II – Manter animais em lugares anti-higiênicos ou que lhes
i mp e ç am a re s pi r a ç ã o, o movimento ou o descanso, ou os privem de ar ou luz […] Art. 16 – As autoridades federais, estaduais e municipais prestarão aos membros das s o c i e d a d e s prote tor as d e
animais a cooperação necessária para fazer cumprir a presente Lei. Art. 17 – A palavra animal, da presente Lei, compreende todo ser irracional, quadrúpede, ou bípede,
animais: Agência de Notícias de Direitos Animais (And a) http://www.anda.jor.br
BRASIL 13
13 A 20 DE MARÇO DE 2020
A semana em Brasília S e no E
Haroldo Cordeiro Filho Luzimara Fernandes
jornalfatosenoticias.es@gmail.com
Sérgio Vidigal (PDT-ES)
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
JANE HÉLIO FILHO/SECOM
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Sérgio Vidigal diz que é injusta denúncia por desapropriação de terreno O deputado federal Sérgio Vidigal a rmou, nesta quarta-feira (11), que a ação de improbidade administrativa por suposta desapropriação irregular de terreno é injusta e que se trata de perseguição política. “O recebimento da ação de improbidade pela Justiça não se aprofundou na análise das Contarato participa de seminário sobre provas apresentadas na defesa prévia”, disse Sérgio Vidigal. O Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCES), já se debruçou sobre o assunto Nova Lei Geral do Licenciamento por meio de uma auditoria. Além de não veri car qualquer irregularidade, não vislumbrou qualquer incompatibilidade entre o preço de mercado e o valor pago Ambiental no ES pela desapropriação. Em Vitória, na segunda-feira (09), o senador Fabiano “Repudiamos quaisquer tipos de acusações, uma vez que não houve irregularidade e também não vislumbrou qualquer incompatibilidade entre o Contarato, participou do Seminário Nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental, no Palácio Anchieta. Essa nova preço de mercado e o valor pago pela desapropriação”, comentou Vidigal. legislação, atualmente, está em tramitação no Senado Federal. O senador Sérgio Petecão veio ao Estado para falar sobre seu trabalho à frente da relatoria do PLS 168/2018. A Lei Geral do Licenciamento Ambiental cria normas gerais para o licenciamento de atividades ou empreendimentos que usam recursos ambientais que poluem, podem poluir ou podem degradar o local onde Crimes ambientais na Baía de forem instalados. Vitória Contarato, que é presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), no Senado Federal, reforçou que “esse Majeski ingressou com ação no Ministério momento é de cautela. Devemos ter uma nova lei de licenciamento ambiental, mas temos que garantir o meio Público Federal (MPF) por conta dos sucessivos ambiente ecologicamente equilibrado, que é direito de crimes ambientais registrados na Baía de todos, como expresso na Constituição Federal. Nós temos Vitória. A representação do parlamentar é para que debater muito, principalmente em um momento tão que a Prefeitura Municipal, o Governo do delicado pelo qual o Brasil está passando com os desmontes Estado, a Capitania dos Portos e o Instituto na área ambiental”.
Fabiano Contarato (Rede-ES)
LEONARDO TONONI
Sérgio Majeski (PSB-ES)
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) adotem as medidas necessárias para garantir monitoramento e scalização diária, sobretudo no período noturno e nas primeiras horas da manhã, e a instalação de um posto xo da Polícia Ambiental na região. “A pesca ilegal acontece rotineiramente dentro de uma área de preservação permanente, afrontando às autoridades e causando comoção por conta dos animais encontrados mortos, presos às redes ou na praia. Existem leis, campanhas de conscientização, trabalho de instituições independentes e outras iniciativas, mas, mesmo assim, os crimes ambientais seguem acontecendo”, destaca Majeski. Uma das situações mais impactantes foi vivenciada em dezembro de 2019. Na abrangência da APA, integrantes do Projeto Pegada identi caram redes ilegais, animais feridos e outros já sem vida, como tartarugas, arraias e peixes. A cena na areia da Praia de Camburi, dos animais mortos, provocou revolta. De acordo com o fundador do Projeto Pegada, Rafael Braga, a maioria das mortes das tartarugas ocorre por afogamento, por estarem presas em redes de pesca. PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO
Santa Leopoldina recebe ambulância e van para transporte de pacientes O município de Santa Leopoldina recebeu, nesta quarta (11), uma ambulância para atender ocorrências na Unidade Básica de Saúde da cidade e uma van para transporte de pacientes que fazem tratamento de hemodiálise. Os veículos são resultado de emenda parlamentar da senadora Rose de Freitas, no valor total de R$ 270 mil – R$ 80 mil para a ambulância e R$ 190 mil para a van. “Gostaria de agradecer à senadora Rose, que está fazendo mais uma entrega para Santa Leopoldina. São emendas que nos ajudam muito, uma van com acessibilidade e uma ambulância equipada. São dois carros de muita importância e de muita valia para nosso município”, comemorou o prefeito Vavá. SITE DO PARLAMENTAR
Felipe Rigoni (PSB-ES) ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Evair de Melo (PP-ES) Combate ao coronavírus no ES
Mercado de trabalho
Felipe Rigoni se reuniu, na terça-feira (10), com a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Durante o encontro, o parlamentar capixaba falou sobre a importância da inserção das pessoas com de ciência no mercado de trabalho. Damares elogiou a atuação Crianças desaparecidas de Rigoni e demonstrou apoio às propostas A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) apresentadas. aprovou, nesta quarta-feira (11), projeto para “Abrimos um canal muito interessante com a ampliar a divulgação de informações sobre ministra, que se mostrou bastante solícita à nossa crianças e adolescentes desaparecidos. O PL demanda. Saímos com esperança para que as 2.099/2019 torna obrigatória a inclusão das propostas comecem a ser executadas. Hoje, informações sobre o desaparecimento no Cadastro Nacional de Crianças mesmo com 45 milhões de Pessoas com e Adolescentes Desaparecidos e no Cadastro Nacional de Pessoas De ciência – PCDs, no Brasil, apenas 0,9% das Desaparecidas. O projeto ainda precisa ser aprovado em Plenário. vagas no mercado de trabalho é preenchida por “Quanto ao mérito, o projeto é valioso, pois busca soluções para o essas pessoas. Precisamos proporcionar enfrentamento do grave problema do desaparecimento de crianças e oportunidades para que mais cidadãos tenham adolescentes, que tantos desgostos causam ao nosso povo”, a rmou o senador. acesso”, disse o deputado.
Veneziano Vital do Rego (PSB-PB)
Rose de Freitas (Podemos-ES)
Evair de Melo entrou em contato com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta-feira (12), informando que seu m a n d at o e 1 0 0 % d e s u a s e m e n d a s parlamentares estão à disposição do Governo Federal para o enfrentamento da pandemia causada pelo coronavírus no Brasil. “Em 2017, quando tivemos uma grave crise de febre amarela no Espírito Santo, ofereci todos os recursos que eram cabíveis ao meu mandato de deputado federal para nanciar a compra de vacinas e instrumentos hospitalares para imunizar toda a população capixaba”, ressalta o parlamentar.
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LAÉRCIO FRAGA “LAU” Professor de Educação Física fracaodesegundo@gmail.com (27) 99968-1545
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atural do Rio de Janeiro, casado com Sueli Benittez, pai de três lhas e avô de sete netos, Guilherme Benittez escolheu o Espírito Santo como o seu lar. Atuando há 31 anos na área de organização de eventos, é formado em organização técnica de eventos, oratória e gestão de pessoal. Cursos de árbitro de vôlei, futevôlei, futsal e futebol society, também fazem parte da sua extensa formação. Trabalhou em eventos de futsal, futeb ol, fut 7, handeb ol indo or, handebol de areia, basquete indoor,
basquete 3X3, basquete 4X4, basquete 3X3 cadeirante, vôlei indoor, vôlei de praia, futevôlei, surf, bodyboard, canoagem em ondas, frescobol, asadelta, windsur ng, parapente, paraglider, paraquedismo, corrida rústica, pesca de arremesso, mountain bike, natação em mar aberto, natação em piscina, KM de arrancada, kart, barródromo, siculturismo, altinha, furingo, boliche e futebol de mesa, dentre outros. Ufa! Participante em jogos estudantis, jogos de sindicatos, jogos de servidores públicos e de empresas privadas, Olimpíadas da Cesan e vários campeonatos e torneios pelo Brasil afora. Ainda hoje continua na organização de eventos em geral, sendo mais atuante no futsal e no futevôlei. Participou, como árbitro, em duas Copas do Mundo de Futevôlei: uma edição na França (2007) e outra em Dubai (2011) e em vários brasileiros, mundialitos e Sul-Americanos. No futsal, tem experiência como delegado da CBFS na Liga Nacional Adulto. Hoje é atleta de vôlei adaptado (+ 60 anos), esporte que cresce a cada dia e que já faz parte do calendário de eventos competitivos
proponho a fazer. O esporte está na minha vida há muito tempo e a minha família respira esporte. Filhas, esposa e inclusive genros que são árbitros e um, Rodrigo Lacraia, que é tetracampeão mundial de futevôlei”, orgulha-se. Atualmente, Guilherme trabalha na Secretaria de Esportes de Vila Velha/ES como assessor técnico. DIVULGAÇÃO
em todo o Brasil. “Acredito que minha empresa foi pioneira em eventos exclusivos de esportes no Brasil e com certeza pioneira
no Estado do Espírito Santo. Trabalhei com 80% das federações esportivas e, por esse motivo, tenho vários amigos e a credibilidade de todos pelo que me
Se você busca sucesso no seu evento esportivo entre em contato: (027) 997037417 – Guilherme Benittez.
Abertas inscrições para Estudo conclui que poluição concurso de desenho da diminui expectativa de vida Bandeira Nacional em em três anos livros didáticos Estão abertas as inscrições para o 1º Concurso Sua Arte no Livro Didático. Para participar, alunos de escolas públicas do ensino médio devem produzir um desenho com temática relacionada à Bandeira Nacional. As inscrições devem ser feitas p o r m e i o d o l i n k http://pddeinterativo.mec.gov.b r/. Só é permitida a inscrição de dois alunos por escola e de uma arte por estudante. Os diretores precisam preencher os dados dos alunos e enviar os desenhos em formato JPEG ou PNG, com tamanho máximo de 2 megabytes. Mais informações no edital do concurso. As melhores ilustrações serão impressas na quarta capa dos livros didáticos do Ensino Médio
de 2021, que fazem parte do Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD), responsável pela distribuição de obras didáticas, literárias e pedagógicas para alunos e professores das escolas públicas de educação básica. Os c i n c o pr i m e i ro s colocados — um de cada região do País — vão ganhar um computador, uma viagem à cidade de São Paulo para participar da cerimônia de premiação do concurso e ainda a impressão da ilustração nos livros didático de 2021. Já os cinco segundos colocados — também um de cada região do País — serão premiados com
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tablet e viagem para a capital paulista. Os diretores e escolas dos estudantes vencedores recebem uma placa de
participação. O concurso terá os resultados divulgados em 3 de agosto. A cerimônia de premiação será realizada na Bienal do Internacional do Livro, em São Paulo. A Comissão de Avaliação será composta por um aluno da rede pública maior de 12 anos que não esteja participando do concurso, um ilustrador pro ssional e três representantes do FNDE. Entre os critérios que serão considerados estão: criatividade, contemporaneidade, harmonia estética, autenticidade e expressividade. O 1º Concurso Sua Arte no Livro Didático é uma ação organizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
A poluição atmosférica é um dos maiores riscos à saúde mundial, como mostra um novo estudo do Instituto de Química Max Planck e do Centro Médico Universitário de Mainz, ambos na Alemanha. Com o objetivo de entender como a poluição afeta a saúde humana, os cientistas descobriram que, em média, perdemos 2,9 anos da nossa expectativa de vida per capita por causa do ar poluído. O número representa um risco maior de mortes pela poluição do que por cigarro ou doenças. Só em 2015, cerca de 8,8 milhões de mortes prematuras foram causadas pela poluição atmosférica. Em comparação, o hábito de fumar cigarro esteve relacionado a 7,2 milhões de mortes e reduziu a expectativa de vida em 2,2 anos; o HIV causou um milhão de mortes e diminuiu o tempo de vida em 0,7 ano; d o e n ç a s t r ans m it i d a s p or vetores ou parasitas, como a malária, reduziram a expectativa de vida em 0,6 ano, causando 600 mil mortes. "Dado o enorme impacto na saúde pública e na população global, pode-se dizer que nossos resultados indicam uma pandemia de poluição do ar”, disse Jos Lelieveld, diretor do
Instituto de Química Max Planck e principal autor do estudo, em comunicado. Em estudo inédito, os pesquisadores procuraram identi car qual era a conexão entre a exposição aos agentes poluentes e o surgimento de
Américas do Norte e do Sul (6%). O índice mais baixo é o da Austrália, com 1,5%. “Entendemos cada vez mais que partículas nas favorecem principalmente os danos vasculares e, portanto, doenças como ataque cardíaco, derrame, arritmia cardíaca e insu ciência cardíaca", explica omas Münzel, diretor do Centro de Cardiologia do Centro Médico Universitário de Mainz e coautor do artigo. "É de extrema importância que a poluição do ar seja adotada como fator de risco cardiovascular e que seja mencionada de maneira distinta nas diretrizes da ESC/AHA [Sociedade Europeia de C a rd i o l o g i a e As s o c i a ç ã o Americana do Coração] para prevenção de síndromes agudas e coronárias e insu ciência cardíaca". Ainda de acordo com o estudo, quase dois terços das mortes causadas pela poluição at m o s fé r i c a ( c e rc a d e 5 , 5 milhões) poderiam ser evitadas. A l é m d i s s o, a m ai or i a d a poluição vem de combustíveis fósseis. Se essas emissões fossem eliminadas, os cientistas estimam que a expectativa de vida mundial aumentaria em um ano.
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do enç as. Para iss o, foram cruzados uma série de dados epidemiológicos e sobre a emissão de poluentes ao redor do mundo, categorizados entre naturais (queimadas e poeira eólica, por exemplo) e antropogênicos, ou seja, produzidos pelo ser humano, como a queima de combustível fóssil. Assim, eles puderem determinar quantas mortes estavam relacionadas com a poluição atmosférica em cada país. A região com mais mortes relacionada a essa causa é a Ásia Oriental, com 35% dos casos, seguida pelo Sul Asiático (32%), África (11%), Europa (9%) e
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Terra tinha dias meia hora mais curtos há 70 milhões de anos Concha de molusco ajudou especialistas a comprovar teoria de que dias eram mais curtos durante o Cretáceo, período em que ocorreu a extinção dos dinossauros WIKIMEDIA COMMONS
indicou que a composição da concha mudou mais ao longo do dia do que ao longo das estações, ou com os ciclos das marés do oceano. Além disso, a resolução em escala na das camadas mostra que a concha cresceu muito mais rapidamente durante o dia do que à noite. "Esse bivalve tinha uma dependência muito forte desse ciclo diário, o que sugere que ele tinha fotossimbiontes", disse Niels de Winter, um dos pesquisadores, em comunicado. "Você tem o ritmo diurno da luz sendo gravado na concha". A alta resolução obtida no novo estudo combinada com a rápida taxa de crescimento dos bivalves antigos revelou detalhes sem precedentes sobre como o animal vivia e as condições da água em que crescia diariamente. “Temos cerca de quatro a cinco pontos de dados por dia, e isso é algo que
você quase nunca obtém na história geológica. Basicamente, podemos olhar para um dia 70 milhões de anos atrás. É incrível”, a rmou de Winter. A análise química da concha também permitiu aos especialistas inferirem que as temperaturas do oceano estavam mais quentes no nal do Cretáceo do que o que se pensava anteriormente, atingindo 40ºC no verão e 30ºC no inverno. "A alta delidade desse conjunto de dados permitiu que os autores extraíssem duas inferências particularmente interessantes que ajudam a aprimorar nossa compreensão da astrocronologia cretácea e da paleobiologia rudista", disse Peter Skelton, paleobiólogo que não participou do estudo, em declaração à imprensa. De acordo com o estudo, o número de camadas diárias
Como as plantas se protegem do sol? Entenda como as plantas dissipam a energia extra em forma de calor e como o mecanismo pode aumentar o rendimento das plantações, segundo pesquisadores do MIT PIXABAY
acelera um pouco o nosso satélite em sua órbita, e, à medida que isso acontece, o giro da Terra diminui e a Lua se afasta de nós. Contudo, o problema é que, levando em consideração o ritmo de afastamento da Lua hoje, os especialistas concluíram que essa velocidade está mudando com o tempo — e pesquisas como essa, envolvendo o molusco, podem ajudar os especialistas a recriarem o passado. “Até agora, todos os argumentos publicados para fotossimbiose em rudistas eram essencialmente especulativos, baseados em características morfológicas meramente sugestivas e, em alguns casos, eram comprovadamente errôneos", observou Skelton. "Esse artigo é o primeiro a fornecer evidências convincentes a favor da hipótese".
porque a órbita da Terra ao redor d o S o l n ã o mu d o u c om a passagem do tempo, mas a velocidade da rotação do planeta está diminuindo, o que está aumentando a duração dos dias. Esse crescimento é resultado do atrito das marés do oceano, causado pela gravidade da Lua, que diminui a rotação da Terra. Isso porque a atração das marés
Planos de saúde terão de cobrir exames para novo coronavírus A decisão foi anunciada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar REUTERS/YVES HERMAN
(27) 3241-5997/3241-6081/99238-2020
realizada com representantes de planos de saúde e de e n t i d a d e s representativas do setor de saúde s u p l e m e n t a r. A agência informou que ainda está disciplinando quais serão os tipos de teste, os protocolos e o prazo para as operadoras se adequarem à determinação. Ainda de acordo com a ANS, o tratamento para a do ença já é garantido aos pacientes com casos con rmados de i n f e c ç ã o. M a s a cobertura depende da segmentação dos planos do paciente.
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Os planos de saúde terão de cobrir os exames para avaliar a infecção do novo coronavírus (Covid19). A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluirá o procedimento no rol dos obr igatór ios para custeio pelas operadoras. A informação foi adiantada na terçafeira (10) em entrevista coletiva do Ministério da Saúde. No início da noite, a ANS divulgou nota con rmando a decisão em caráter extraordinário. A diretoria do órgão optou pela medida em reunião
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disponível em açúcar, enquanto o restante é liberado como calor. Se esse excesso de energia é c ons e g u e p e r m an e c e r n a s células da planta, ele cria moléculas prejudiciais chamadas radicais livres que podem dani car proteínas e outras moléculas celulares importantes. D e ss a for m a , a h ip óte s e descoberta propõe que, uma vez que o complexo de captação de luz absorve os fótons extras, as cloro las os repassam para as moléculas próximas, chamadas carotenoides. Os carotenoides, que incluem licopeno e betacaroteno, são muito bons em se livrar do excesso de energia por meio de vibrações rápidas. Eles também são hábeis captadores de radicais livres, o que ajuda a evitar danos às células. Segundo os cientistas, uma melhor compreensão do sistema de fotoprote ção natural das plantas pode ajudá-los a desenvolver novas maneiras de melhorar o rendimento de culturas. "Se entendermos esse mecanismo, ao invés de apenas regular positivamente as c ulturas, p o der íamos realmente otimizar o sistema e atingir 30% a mais de rendimento nas plantações", estima Schlau-Cohen.
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aparentemente contraditórios. Eles absorvem energia para impulsionar a divisão da água e a fotossíntese, mas, ao mesmo tempo, quando há muita energia, eles também precisam se livrar dela”, dizem os cientistas. Quando a luz solar atinge uma planta, proteínas especializadas conhecidas como complexos de captação de luz absorvem a energia da luz na forma de fótons, com a ajuda de pigmentos como a cloro la. Esses fótons impulsionam a produção de moléculas de açúcar, que armazenam energia para uso posterior. No entanto, em condições de muito sol, eles convertem apenas cerca de 30% da luz solar
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As plantas precisam da luz solar para realizar a fotossíntese, processo que lhes permite armazenar moléculas de açúcar para continuarem crescendo. No ent anto, muito s ol p o de desidratá-las e dani car suas folhas. Em um novo estudo, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriram uma estratégia que os vegetais usam para se proteger desse dano e dissipar a luz extra como calor. Para isso, a equipe usou um tipo de radiação eletromagnética e concluiu que o excesso de energia é transferido da cloro la, o pigmento que deixa a cor verde, para outros pigmentos chamados carotenoides, que podem liberar a energia como calor. "Esta é a primeira observação direta da transferência de energia da cloro la para o carotenoide no complexo de colheita de luz das plantas verdes", diz Gabriela SchlauCohen, autora sênior do estudo e professora assistente do Departamento de Química do MIT. “Durante a fotossíntese, os complexos de captação de luz des emp enham dois pap éis
encontradas por ano é de 372, o que sugere a duração de dias mais curtos durante o Cretáceo, há 70 milhões de anos. Isso, contudo, não foi uma surpresa, porque os cientistas já descon avam que os d i a s e r am m ai s c u r to s n o passado. Enquanto a duração de um ano terrestre é constante, a duração dos dias não são. Isso acontece
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Há 70 milhões de anos, um dia na Terra durava menos tempo: cerca de 23 horas e 30 minutos, segundo um estudo publicado no Paleoceanography and Paleoclimatology. A pesquisa foi conduzida com base no fóssil de um amêijo rudista, molusco da espécie Torreites sanchezi, encontrado em Omã. Esse animal se desenvolve muito rapidamente e estabelece anéis que indicam seu crescimento todos os dias. Po r t a n t o, p a r a a n a l i s a r o espécime, a equipe utilizou lasers em pequenas amostras, o que revelou informações sobre a temperatura e a química da água no momento em que a concha do molusco se formou. A análise, então, forneceu medidas precisas da largura e o número de anéis de crescimento diário, b em como padrõ es sazonais. O novo estudo também
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Santa Teresa
Falta de energia na zona rural HAROLDO CORDEIRO FILHO
acionado. Em 2019, pedimos à concessionária EDP Escelsa para trocar postes e estender a rede elétrica para ligar as comunidades rurais vizinhas, mas, até o momento, não foi feito como deveria.
A precariedade das estradas também é outro di cultador para a economia. “Compromete o escoamento da produção agrícola da região e ocasiona prejuízos aos nossos produtores”, diz Sônia. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
A vereadora Sônia Steins, denuncia falta de energia, três vezes ao dia, na zona rural do m u n i c í p i o, a p e s a r d e t e r diminuído a interrupção do fornecimento desde que o Ministério Público (MP) foi
Marataízes
Campanha digital para negócios de beleza A Prefeitura Municipal de Marataízes, através da Sala do Empreendedor, promove, na próxima segunda-feira (16), a segunda edição do Projeto Café com BelezaEdição 2020, com a palestra: Campanha Digital para Negócios de Beleza. Você quer alavancar seus ne gó c i o s , c r i ar relacionamentos e desenvolver a identidade da sua marca? Esta palestra é direcionada para todos os empreendedores da área da beleza que desejam conhecer as estratégias relacionadas ao marketing digital.
Processo Seletivo - Processo Seletivo Simplicado A Secretaria Municipal de Educação de Santa Teresa/ES, no uso de suas atribuições legais, torna público, por meio d o E D I TA L / S M E D / N . º 001/2020, o Processo Seletivo
Simpli cado para preenchimento de vagas e formação de CADASTRO DE RESERVA para o cargo de Auxiliar de Professor, no âmbito da Secretaria Municipal de
Educação de Santa Teresa/ES, mediante as condições especiais estabelecidas neste Edital e seus Anexos. As inscrições vão de 23 a 27 deste mês.