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UBS′s de Maringá recebem Selo Prata de Qualidade A 15ª Regional de Saúde foi a única que teve cidades que conquistaram o Selo Prata Pág. 3

Maringá, quarta-feira 21 de janeiro de 2017 Ano XVIII - Edição 4442

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GOVERNO ESTADUAL ANUNCIA R$ 17,7 MILHÕES EM PESQUISAS E PROGRAMAS SOCIAIS

“Quando iniciamos o ajuste fiscal, já havia dito que o Paraná seria o primeiro estado a sair da crise”, disse Richa. Pág. 7


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OPINIÃO

HOJE NOTÍCIAS - MARINGÁ

QUARTA-FEIRA 21-12-2016

LUIZ FABRETTI

Para refletir

“Muita gente estraga a vida com um doentio e exagerado altruísmo” (Oscar Wilde)

luizfabretti@hot�ail.com i@hot�ail.com luizfabrett

Fábio Campana Temer e Barros anunciam R$ 1,2 bi para municípios O presidente Michel Temer e o ministro da Saúde Ricardo Barros anunciaram o reforço de R$ 1,2 bilhão para o custeio da saúde nos municípios. A notícia foi divulgada por vídeo nas redes sociais do presidente. Segundo Temer, os recursos serão destinados para “despesa de custeio dos municípios”. O presidente destacou ainda a recente liberação de R$ 180 milhões para as UPA’s e R$ 350 milhões para as Santas Casas. Plano de metas Renan Calheiros não tem ambições de assumir o comando da Comissão de Constituição e Justiça do Senado quando voltar à planície, como foi ventilado. Seu objetivo é liderar a bancada do PMDB na Casa — cargo que o manterá no controle de todas as articulações relevantes. Revolucionário em ação Esquecido em uma cela de Curitiba, na qual paga pena por corrupção da grossa, José Dirceu tem mandado cartas a conhecidos seus na esperança de recuperar algo da mística do “guerreiro do povo brasileiro”, perdida em alguma esquina entre o mensalão, o petrolão e o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com o PT inteiramente devotado a salvar o pescoço do chefão Lula da Silva, nenhum petista parece se incomodar mais com a prisão de Dirceu. Mas o disciplinado ex-guerrilheiro não perde a pose de revolucionário e, por meio dessas mensagens, pretende incitar a militância a “ir às ruas”, pois “é hora de ação”. Governo Temer piora previsão para o PIB O ano termina com uma expectativa pior do que quando se iniciou. Nem o governo Temer, com uma agenda pró-mercado, teve o condão de mudar o rumo das coisas — ao contrário. Quem comparar o Boletim Focus do Banco Central, na primeira semana de janeiro de 2016 com o de ontem, ou seja, penúltima semana do ano, observará o desânimo. Aos números: * em janeiro, a previsão para o PIB para 2016 era de –2,95% e para 2017, 1,00%. *agora, o prognóstico para o PIB de 2016 passou para –3,48%, e a previsão para 2017 para 0,58%. Pelo visto, nem a aprovação da PEC 241 não foi suficiente para animar o mercado. ‘Enquanto a saúde correr riscos, não haverá música’, diz Greca O prefeito eleito de Curitiba Rafael Greca (PMN) recebeu, na tarde desta segunda-feira no Teatro Positivo, o diploma que certifica os votos das eleições de outubro. No evento, onde compareceram também os vereadores que assumem o cargo no próximo ano, o futuro gestor da capital afirmou que “enquanto a saúde correr riscos, não haverá música”. A declaração faz alusão à polêmica que envolve a 35º Oficina de Música do município. No dia 1º de dezembro, Greca pediu a suspensão do evento, que estava marcado para ocorrer entre 7 e 29 de janeiro de 2017.

ANO TERRÍVEL Se fizermos uma rápida retrospectiva vamos deparar com um dos piores anos da história do país. Começou com inflação e escândalos, até a queda da ex-presidente Dilma Rousseff. Atos pacíficos contra a corrupção. Que mudaram de vez a política brasileira. Houveram os atos de violência dos socialistas de pregam as ideias estapafúrdias de Karl Marx, sem saber ao certo o que são elas. Enquanto isso os países vizinhos que adoram a ditadura, como a Venezuela, disfarçada em socialismo, vê seu povo passando fome. Essa ideia não colou no Brasil graças aos procuradores do Ministério Público que botou na cadeia os mesmos baderneiros e ladrões de 1964. Uma coisa só deu certo, o roubo sistematizado do PT com seus aliados, que saquearam a pátria e muitos deles, os patrocinadores, estão por aí soltos. A Inflação voltou e os trabalhadores foram aos poucos perdendo seus empregos. Um caos sócio econômico em cima dos lombos do PT, e um novo presidente envolvido até o pescoço com dinheiro de caixa dois. A saúde está um caos por pura ingerência e desvios; a educação tenta achar um rumo que deixa o aluno com menos conteúdo e a segurança não dá conta de tantos bandidos. O terrorismo voltou no mundo com força total, e os islâmicos tentam uma guerra santa, em nome de Maomé, acreditem. Assim fechamos 2016, um ano para esquecer. PINHEIRO O primeiro vice-presidente da ACIM, Wilson de Matos Silva Filho, que é vice-reitor da Unicesumar, foi um dos homenageados na cerimônia de outorga da Ordem Estadual do Pinheiro. CURITIBA O ministro Ricardo Barros também recebeu a honraria, a maior do estado do paraná. Ambos, Silva Filho e Ricardo Barros, recebeu o título das mãos do governador Beto Richa. RODOVIAS Nas festas deste fim de ano a Viapar tem previsão de aumento de pelo menos 15% nas estradas paranaenses.

Chik Jeitoso e Marcelo Araújo são presos em operação do DIEP Policiais civis e militares do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) cumprem nesta terça-feira dois mandados de prisão contra o ‘bruxo’ Chik Jeitoso e o advogado Marcelo Araújo, que já ocupou o cargo de secretário municipal de Trânsito de Curitiba na gestão de Luciano Ducci (PSB). Os dois foram candidatos a vereador na capital. Há, ainda, um de condução coercitiva – quando a pessoa é levada para prestar depoimento – e nove mandados de busca e apreensão. AV. LAGUNA, 527 - ZONA 03 MARINGÁ - PARANÁ CNPJ 00.783.707/0001-11 WWW.HNEWS.COM.BR

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QUARTA-FEIRA 21-12-2016

UBS′s de Maringá recebem Selo Prata de Qualidade

Secom

As Unidades Básicas de Saúde São Silvestre, Universo e Céu Azul receberam ontem o Selo Prata de Qualidade em Atenção Primária à Saúde, projeto desenvolvido pela Secretaria do Estado de Saúde. A solenidade de entrega da certificação foi promovida pela 15ª Regional de Saúde, única regional que teve cidades que conquistaram o Selo Prata. Participaram do evento o prefeito em exercício, Claudio Ferdinandi, o secretário de Saúde, Enio Molina, o diretor da 15ª Regional de Maringá, Jales Cardoso, a chefe do Departamento de Atenção Primária da Secretaria estadual da Saúde, Monique Costa, o presidente do Conselho Regional dos Secretários de Saúde e secretário de Saúde de Munhoz de Melo, Sérgio de Araújo, prefeitos das cidades que receberam

certificados, servidores da saúde e demais autoridades. O prefeito em exercício Claudio Ferdinandi parabenizou o governo do Estado pela realização do prêmio, um incentivo aos servidores. “A Saúde é o nosso maior patrimônio e em Maringá tratamos com prioridade. É com muito orgulho que recebemos esse prêmio, que demonstra a dedicação dos nossos servidores. Parabéns aos demais municípios e que todos mantenham o bom atendimento”. O diretor da 15ª Regional de Saúde, Jales Cardoso, relatou que estava orgulhoso por entregar os únicos Selos Pratas. “Tenho a certeza que no próximo ano vamos entregar o certificado ouro para as unidades da 15ª Regional. O envolvimento dos gestores é fundamental no bom atendimento na atenção primária e para alcançar resultados positivos. Penso que o proje-

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to promove a reflexão em todos os envolvidos”. Para o presidente do Conselho Regional dos Secretários de Saúde e secretário de Saúde de Munhoz de Melo, Sérgio de Araújo, através do projeto é possível fazer atividades cotidianas de forma diferente e melhor. “Esse é um momento ímpar e fico feliz por participar da entrega dos certificados”. O secretário de Saúde de Maringá, Enio Molina, ressaltou que estava satisfeito pelos resultados positivos alcançados pelas Unidades. “Agradeço o prefeito Pupin e o vice Ferdinandi pelos investimentos na saúde e que possibilitou que chegássemos até aqui. Temos uma ótima estrutura e em nossa cidade incentivamos o trabalho humanizado. Parabenizo os nossos servidores que não mediram esforços para conquistar mais um selo de qualidade, dessa vez o prata”.

POR UM 2017 CHEIO DE ESPERANÇA E RENOVAÇÃO

O Brasil terá que usar de grande criatividade e capacidade de renovação e inovação para superar os obstáculos e voltar a crescer

O ano de 2016 vai literalmente ficar para história, foi um ano que marcou definitivamente as mudanças que o Brasil passou e as transformações que ainda terá que enfrentar. Neste ano tivemos o impeachment da Presidente Dilma, a cassação do expresidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, e a condenação de vários políticos e empresários relacionados a crimes de corrupção, improbidade administrativa e crimes de responsabilidade fiscal. Todas estas alterações foram possíveis porque parlamentares, juízes e a população trabalharam em conjunto para mudar a situação em que o país se encontrava, os gastos superavam as receitas e a corrupção corroeu vários setores essenciais. Se não fosse o trabalho em conjunto e a grande mobilização social estas transformações não seriam possíveis. Uma grande prova deste clamor por mudança foi evidenciada nas urnas, nas eleições de 2016. Em algumas cidades houve uma grande alternância na escolha de prefeitos e vereadores, muitos foram eleitos pela primeira vez. Este também foi o ano de transformações em nossa infraestrutura, tive-

mos muitos investimentos em nossos aeroportos, na rede hoteleira e no transporte público, no entanto ainda há muito que se fazer, principalmente no transporte ferroviário e a situação de nossos portos ainda requer atenção, precisamos agilizar os processos para que a demanda logística seja efetivamente atendida. Em busca de novos investimentos para o Brasil chefiei mais uma vez a Missão Econômica, Empresarial e de Amizade entre o Brasil e o Japão, este ano em sua 43ª Edição. Em conjunto com empresários de vários setores econômicos, dentre eles portuários e de logística, tivemos a oportunidade de conhecer toda a estrutura portuária e de indústrias das principais cidades econômicas do Japão como Tóquio e Hyogo. Verificamos a eficiência e organização dos portos do Japão, trouxemos muitos modelos aplicáveis e muitas parcerias possíveis. Como Presidente do Grupo Parlamentar Brasil Japão fui convidado pelo Presidente Michel Temer para participar da Missão Oficial no Japão, para a apresentação do Projeto Crescer. A visita foi de extrema importância, para estreitar ainda mais os laços

diplomáticos entre os dois países, fazia 11 anos que nenhum Presidente do Brasil visitava a Terra do Sol Nascente, o Presidente Michel Temer se demonstrou muito preocupado e disposto a ouvir as propostas das autoridades do Japão e debater possíveis soluções para recuperar a confiança e atrair mais investimentos para o Brasil. Preocupado com a questão econômica que assolou nosso país este ano, também solicitei e presidi junto a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comercio e Serviços – CDEICS, uma audiência pública com a presença de autoridades e empresários brasileiros e japoneses, com o objetivo de atrair novos investimentos para o Brasil, e celebrar os 108 anos da imigração japonesa no Brasil. Na audiência a Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil apresentou o plano AGIR para intensificar o intercâmbio comercial econômico entre os dois países. Como agricultor conheço muito bem nossa agricultura, e posso afirmar que o Brasil possui uma agricultura brilhante, com muitos investimentos em tecnologia e inovação, e que mesmo diante de tantas dificuldades enfrentadas este ano, ainda é o setor que menos sofreu impacto com a crise econômica que se instalou em nosso País. A agricultura se mantém firme e continua com projeções de crescimento para 2017, segundo informações divulgadas pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) a estimativa da produção de grãos para 2016/2017 é de 213,1 milhões de toneladas, com crescimento de 14,20%. Como relator da Comissão Especial dos Defensivos Fitossanitários, solicitei mais de 20 requerimentos para a realização de audiências públicas, viabilizando assim o debate em todos os segmentos agrícolas envolvidos. A intenção é avaliarmos todos os benefícios e concluirmos uma regulamentação que tente satisfazer as necessidades e preocupações de todos

os segmentos. Ao todo já realizamos seis audiências públicas que trouxeram grande debate e importantes resultados já são colhidos. Apenas dois dias após a audiência pública sobre Gerenciamento de Risco Alimentar, a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) publicou nota sobre a avaliação de risco agudo a saúde por agrotóxicos e o resultado foi que 99% das amostras de frutas, verduras, legumes e hortaliças testadas entre 2013 e 2015 não apresentavam resíduos de agrotóxicos que causam risco agudo à saúde. O momento que estamos passando é um período para reflexão e de reestruturação. Devemos nos adequar a situação, buscar novos investimentos, controlar gastos e tentar aumentar as receitas. À medida que as incertezas políticas se dissipam, o Brasil recupera confiança e podemos colocar o Brasil novamente nos trilhos, as propostas para amenizar os problemas econômicos podem não agradar a todos, mas serão necessárias para equilibrar a situação. O ano chega ao fim, mas com uma sensação de grande recomeço e um desejo muito forte de paz, união e a esperança de um futuro melhor. Ainda temos muitos problemas para resolver, mas tenho a certeza de que o Brasil tem a capacidade para enfrentar cada obstáculo e voltar a crescer, mas mudanças e reformas são necessárias. Confio muito na capacidade de superação do povo brasileiro e em breve toda esta crise que assolou o país será uma mera lembrança. Podem contar com todo meu empenho junto a Câmara Federal, tenho trabalhado, e vou continuar trabalhando em prol do crescimento e desenvolvimento do Brasil. Vamos construir juntos, um novo Brasil, um país politicamente eficiente e economicamente estável. Deputado Federal Luiz Nishimori


Secom

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QUARTA-FEIRA 21-12-2016

Famílias do Jardim Europa recebem Horta Comunitária

A comunidade do Jardim Europa receberam ontem a 34ª Horta Comunitária, sendo esta mais uma ferramenta de incentivo para uma alimentação saudável. A Horta fica localizada na Rua Mario de Souza, s/n. Até o final da semana serão entregues mais duas unidades, que vão atender a

população do entorno. As Hortas foram viabilizadas com recursos do governo Federal, Ministério do Trabalho e Emprego, através da Secretaria Nacional de Economia Solidária Implantadas dentro do programa Maringá Saudável como forma de melhorar a qualidade da alimentação das pessoas, as Hortas Comunitárias envolvem

diretamente mais de mil famílias, alcançando uma produção de quase 300 toneladas ao ano. Toda produção é orgânica e, além de servir as famílias de produtores, são comercializadas, gerando renda e melhorando a alimentação de milhares de pessoas por toda a cidade. As Hortas Comunitárias são implantadas pela Prefeitura, em

parceria com o Centro de Referência em Agricultura Urbana e Periurbana da Universidade Estadual de Maringá (Ceraup/UEM) e apoio da Eletrosul e Copel. O programa conquistou vários prêmios, que viabilizaram a implantação de novas hortas e investimentos na implantação de poços artesianos e compra de equipamentos.

Feira de produtos orgânicos tem data alterada nos feriados

A Feira de Produtos Orgânicos do Norte do Paraná realizada semanalmente aos domingos de manhã, em frente ao Colégio Instituto de Educação (Rua Martin Afonso, com a Rua

Nhá Chica), terá a data alterada devido os feriados de Natal e Ano Novo. A feira que ocorreria nos próximos domingos (25 de dezembro e 1º de janeiro) será antecipada para os últimos sába-

dos deste mês, dias 24 e 31, no mesmo local, das 7 às 11 horas. Maringá conta com a primeira feira exclusiva de produtos orgânicos desde o dia 4 de dezembro. As

barracas oferecem aos consumidores produtos como hortaliças e legumes produzidos sem agrotóxicos. A ação é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Maringá com a

participação da Associação dos Produtores Orgânicos de Maringá (Pomar) e auxílio da Emater, com apoio de instituições que incentivam o consumo de produtos orgânicos.


CIDADE

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QUARTA-FEIRA 21-12-2016

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Prefeitura confirma recursos para obras de mobilidade urbana Secom A Prefeitura recebeu ontem da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o parecer positivo para o aditivo de prazo que garante a prorrogação do contrato para execução das obras do programa de mobilidade urbana para Maringá, que incluem a conclusão das intervenções no Contorno da UEM, financiadas com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os US$ 7 milhões residuais poderão ser aplicados até 22 de setembro de 2018. Segundo o coordenador do Programa Pró-cidades do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Leopoldo Fiewski todo o trâmite para efetivação do aditivo foi cumprido, viabilizando a efetivação das obras de complementação do contorno. “Estávamos em negociações a mais de seis meses em busca desta prorrogação. Agora as demais obras no tre-

cho como a prolongamento da avenida Campolina e da rua Cristal, estão com orçamentos, projetos e toda a documentação prontas para serem licitadas pela próxima administração já a partir dos primeiros dias de janeiro”, afirmou. Há cerca de 20 dias, o coordenador do BID se reuniu com a equipe de transição do prefeito eleito, Ulisses Maia, com a presença do procurador-geral do município, Daniel Romaniuk, do chefe de gabinete, Luiz Carlos Manzato, do secretário de Planejamento e Obras Públicas, Roberto Petrucci Junior, e dos futuros secretários Gilberto Purpur e Laércio Fondazi. Fiewski informa que ainda esta semana encaminhará ao arquiteto Gilberto Purpur, nomeado por Ulisses Maia encarregado deste processo de transição, toda a documentação necessária para abertura da licitação.

DR. Batista deseja Boas Festas Natal é a ternura do passado, o valor do presente e a esperança de um futuro melhor. É comungar com as pessoas que amamos a fartura e o amor que nos foi dado pelo sacrifício de um homem que nasceu menino e subiu aos céus para sentar-se ao lado do criador. É o desejo mais sincero de que cada coração se encha com bênçãos ricas e eternas e que cada caminho nos leve à paz. Feliz Natal e Feliz Ano Novo.


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QUARTA-FEIRA 21-12-2016

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Fatos da economia brasileira em 2016

Agência Brasil Em 2016, a economia brasileira viveu mais um ano de recessão. Junto com a crise política, o cenário teve impactos diretos na queda da arrecadação, no aumento da previsão de déficit, na crise nas contas dos estados, no aumento dos juros para financiamento e na queda na confiança dos investidores, entre outros. Contas públicas Em fevereiro de 2016, Nelson Barbosa, ministro da Fazenda recém-empossado pela então presidente Dilma Rousseff para substituir Joaquim Levy, informou que o resultado primário das contas públicas seria um déficit de R$ 60,2 bilhões em lugar do superávit de R$ 30,5 bilhões aprovado em 2015. Um mês depois, Barbosa ampliou a previsão de déficit para R$ 96,7 bilhões. Em maio, com a abertura do processo de impeachment pelo Senado, Dilma Rousseff foi afastada por 180 dias e o então vice-presidente, Michel Temer, assumiu a Presidência da República interinamente e nomeou para o Ministério da Fazenda Henrique Meirelles, que anunciou a revisão da meta de déficit em 2016 para R$ 170,5 bilhões. O Congresso aprovou a mudança cinco dias depois. Nos 12 meses terminados em outubro, União, estados, municípios e estatais acumulavam déficit primário de R$ 137,2 bilhões. PIB Pelo segundo ano seguido, o Brasil registrou contração na economia. Apenas nos nove primeiros meses do ano, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) acumula queda de 4% em relação ao mesmo período de 2015. A economia não reagiu na velocidade esperada. No início do ano, as instituições financeiras projetavam queda de 2,99% na atividade econômica em 2016. Em dezembro, a estimativa de retração aumentou para

3,43%. Dólar Depois de um início de ano tenso, o dólar reverteu a tendência e passou a cair nos meses seguintes. Em janeiro, a cotação da moeda norte-americana fechou em R$ 4,16, no maior nível desde a criação do real, em meio ao agravamento da crise política e à queda nos preços internacionais do petróleo. A troca de governo no Brasil e a recuperação das commodities (bens primários com cotação internacional) acalmaram o mercado. Em outubro, o dólar aproximou-se de R$ 3,10, mas subiu cerca de R$ 0,30 após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos e o aumento de juros do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano. Arrecadação A arrecadação de impostos e contribuições federais foi fortemente impactada pelo cenário econômico em 2016. De janeiro a outubro, chegou a R$ 1,059 trilhão, com queda real de 3,47% em relação ao mesmo período de 2015. Ao longo do ano, os técnicos da Receita Federal confirmaram os efeitos provocados pela recessão, com todos os indicadores macroeconômicos desfavoráveis. Repatriação de recursos O resultado da arrecadação de impostos e contribuições só não foi pior por causa da Lei da Repatriação, que autorizou a regularização de recursos no exterior mediante pagamento de 15% de Imposto de Renda e 15% de multa. A arrecadação com a medida chegou a R$ 45,7 bilhões. Desse total, a União repassou R$ 9,4 bilhões de Imposto de Renda a estados e municípios, que recorreram à Justiça para receberem a repartição da multa. No fim de novembro, o governo fechou um acordo para os estados receberem R$ 5,3 bilhões da multa mediante medidas de ajuste fiscal. No início de dezembro, o presidente Michel Temer anunciou o repasse da parcela das mul-

tas também aos municípios. Crise fiscal nos estados A crise econômica deteriorou não apenas as contas do governo federal. Com a arrecadação em queda, os estados tiveram dificuldade em honrar compromissos, o que se refletiu em atrasos no pagamento de salários a servidores públicos e na prestação de serviços básicos, como saúde e segurança. A situação foi pior em estados afetados pela queda do preço do petróleo, como o Rio de Janeiro. O estado decretou estado de calamidade financeira em junho e recebeu ajuda de R$ 2,9 bilhões do governo federal. Em dezembro, foi a vez de Minas Gerais decretar emergência nas contas públicas. Renegociação de dívidas com a União Com as contas públicas pressionadas, os governadores pressionaram a equipe econômica a renegociar os débitos dos estados com a União. Beneficiados com a troca de indexadores da dívida dos governos locais, no início de 2016, os estados pediram alongamento no prazo e redução do valor das parcelas mensais. Em abril, 15 estados e o Distrito Federal conseguiram liminares no Supremo Tribunal Federal para mudar a correção da dívida de juros compostos para juros simples. As dívidas só voltaram a ser corrigidas por juros compostos em julho, após assinatura de acordo entre a União e os estados. A dívida foi alongada por 20 anos, com pagamento das parcelas suspenso de julho a dezembro. Medidas de ajuste fiscal que teriam de ser tomadas pelos estados foram derrubadas durante a tramitação do projeto de lei com a renegociação, que tramita no Senado. Inflação A inflação iniciou 2016 em aceleração e com projeções do mercado financeiro bem acima do teto da meta, de 6,5%. Em janeiro, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços

ECONOMIA

ao Consumidor Amplo (IPCA), teve variação de 1,27%, com aceleração em relação a dezembro (0,96%). Em 12 meses, a inflação ficou muito acima do teto da meta, chegando a 10,71%, superior aos 10,67% registrados em 2015. As projeções das instituições financeiras indicavam inflação em torno de 7% para este ano. Em fevereiro, a estimativa do mercado financeiro chegou a 7,62%. Ao longo do ano, a inflação desacelerou, chegando a 6,99% nos 12 meses encerrados em outubro. Com isso, as projeções do mercado se aproximaram do teto da meta, ficando em 6,52%, no início de dezembro. Nesta semana, o mercado já passou a projetar inflação dentro da meta, em 6,49%. O Banco Central (BC) classificou a redução da inflação de surpresa positiva. A recessão econômica, o aumento do desemprego e a política monetária (definição da taxa básica de juros como instrumento de controle da inflação) contribuíram para o processo de desinflação. Taxa de juros Com a desaceleração das expectativas para a inflação e a recessão econômica, o Banco Central iniciou, em outubro deste ano, o ciclo de queda de juros, que não eram reduzidos desde julho de 2015. O BC baixou a Selic de 14,25% para 14% em outubro e reduziu mais 0,25 ponto percentual na última reunião do ano, em novembro, levando a taxa a encerrar 2016 em 13,75% ao ano, com perspectiva de novas reduções em 2017. Sob a gestão de Ilan Goldfajn, que assumiu o BC em junho, a autarquia recebeu críticas por não ter feito um corte mais agressivo dos juros, diante da crise econômica. Goldfajn sustenta que a redução da taxa básica deve ocorrer de forma responsável para ser sustentável e não precisar se revertida no futuro. Crédito O estoque de crédito do país caiu e houve aumento de taxas de juros para acessar os recursos. Em outubro deste ano, o saldo de todas as operações de crédito estava em R$ 3,095 trilhões, com queda de 2% em 12 meses. Um dos motivos para a redução foi a queda da demanda por empréstimos, devido à retração da economia. Em um ano de recessão econômica, houve aumento de desemprego, com postergação de consumo. E as empresas postergaram investimentos diante das incertezas sobre o futuro. Por outro lado, os bancos também ficaram mais seletivos na oferta de crédito devido à expectativa de aumento da inadimplência. Em outubro deste ano, a taxa média de juros para as famílias ficou em 42,7% ao ano, alta de quatro pontos percentuais em 12 meses. A taxa cobrada das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 21,7% ao ano nesse período. A taxa de inadimplência ficou em 4,2% para as famílias e em 3,6% para as empresas.


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QUARTA-FEIRA 21-12-2016

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Governo Estadual anuncia R$ 17,7 milhões em pesquisas e programas sociais Agência Estadual

O Governador Beto Richa autorizou ontem o repasse de R$ 17,7 milhões, dos quais R$ 11,7 milhões com recursos do Estado, para programas voltados ao combate à violência contra a mulher, à capacitação de micro e pequenos empresários, pesquisa para o desenvolvimento da agropecuária e para o Programa Integrado de Conservação do Solo e Água do Paraná. Os projetos e pesquisas resultam da parceria entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Fundação Araucária, Secretaria da Agricultura e Abastecimento e a Federação da Agri-

cultura do Estado do Paraná (FAEP). “Nós nos preparamos para não reduzir investimentos no Paraná. Adotamos medidas amargas, impopulares, mas que hoje fazem do Paraná reconhecido nacionalmente como o Estado com a melhor situação fiscal e financeira do País. Lá, em 2014, quando iniciamos o ajuste fiscal, já havia dito que o Paraná seria o primeiro Estado a sair da crise”, disse Richa. O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, explicou que os recursos vão para quatro programas. “Os repasses vão para o programa Maria da Penha, para apoiar mulheres que sofrem agressão dentro da

própria família. Temos, também, temos o programa Bom Negócio Paraná, que dá apoio ao pequeno e microempreendedor em todo Estado, e uma parceria com o Instituto Agronômico do Paraná na pesquisa, principalmente na área de sementes, e o programa de manejo de solos, em parceria com o setor produtivo”, diz. PARCERIAS - O governador Beto Richa ressaltou a importância das parcerias com entidades representativas. “Um exemplo são os investimentos área de pesquisa e melhorias na agricultura, setor que é tão importante para o Estado. A terra é de onde vem nossas riquezas, que é a base da nossa economia, responsável por

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manter o equilíbrio da balança comercial brasileira, através do agronegócio. Temos uma forte parceria com as entidades do setor, com programa integrado de programa de solo e água e reduzir as perdas no manejo do cultivo no Paraná”, disse. SOLO - Serão investidos R$ 6 milhões pela Secretaria da Ciência e Tecnologia e pela Fundação Araucária no Programa Integrado de Conservação do Solo e Água do Paraná, vinculado às ações da Rede Paranaense de Agro Pesquisa e Formação Aplicada, que tem por objetivo a implantação da rede de pesquisa sobre o uso, manejo e conservação do solo e água no Estado do Paraná.


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ESPORTE

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QUARTA-FEIRA 21-12-2016

Se os profissionais decepcionaram, a base do São Paulo deu show em 2016 Gazeta Esportiva

O São Paulo passou o quarto ano seguido sem conquistar um título com sua equipe principal e ainda brigou contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro desse ano. Mas, se os famosos e bem remunerados profissionais decepcionaram em 2016, as jovens promessas das categorias de base do clube compensaram e se tornaram no grande motivo de orgulho e alegria para dirigentes e torcedores nessa temporada. Ao todo, foram 12 títulos conquistados. O Sub-20 foi quem mais se destacou. Foi campeão Paulista, da Copa do Brasil, da Copa Libertadores, da Copa Ouro e fechou o ano levantando o troféu da Copa RS. Os dois últimos, com um elenco mesclado com jogadores de

categorias inferiores, o que valoriza ainda mais os títulos. “Estamos buscando padronizar os trabalhos, apesar de idades diferentes, a meta é fazerem todos jogarem o mesmo estilo de jogo. É nisso que acreditamos e buscamos, a alta competitividade e jogadores técnicos. Estamos tendo mérito de conseguir. Apesar de pegar garotos de três categorias diferentes, com três técnicos diferentes durante o ano, todos entendiam o estilo de jogo que eu pedia. Estamos no caminho certo em Cotia e a tendência é melhorar”, explicou o técnico Rafael Paiva, que é responsável pelo Sub-16 do Tricolor, mas comandou o time Sub20 nos últimos jogos. E não para por ai. No Sub-17, o São Paulo conseguiu o título da Taça Belo

Horizonte, do Campeonato Paulista e da Copa Ouro, esse com garotos do sub16, que também venceram a Salvador Cup. O time infantil foi campeão da Copa Brasil Sub-15, enquanto o Sub-13 venceu duas competições internacionais: A Peace Cup e a Gothia Cup. Diante dessa fartura de promessas, os dirigentes do São Paulo garantem que não vão perder a oportunidade de apostar nas revelações de Cotia. Um exemplo disso é que o clube decidiu que vai buscar espaço para todos seus atletas da geração nascida em 1996, a mais promissora dos últimos anos. Esse grupo não pode mais atuar nas categorias de base a partir de 2017, mas todos terão chance de mostrar serviço entre os profissionais, seja no próprio São Paulo ou em outra equipe,

por meio de empréstimo. O plano de aproveitar mais a base está vinculado à necessidade em função da crise financeira, mas também por um novo planejamento ideológico e de aproveitamento dos jovens da sede de Cotia. Rogério Ceni sabe e é a favor dessa política. Até por isso, o novo técnico do Tricolor acompanhou alguns jogos dos times de baixo in loco. Entre os destaques mais

Que as conquistas do Palmeiras em 2016 tenham sido um presente para cada torcedor.

Feliz Natal e Boas Festas!

visados da base são-paulina estão o lateral Foguete e o zagueiro Júlio, além daqueles que já conquistaram até vaga entre os titulares do time de cima, como Luiz Araújo, Pedro, Auro e Lucão. Fora isso, existem os atletas que se destacam no Su-20, mas são ainda mais novos. Casos do goleiro Lucas Perri, que é de 1998, do meia Shaylon, de 1997, e do zagueiro Militão, também nascido em 1998.


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